#O que é inteligência?
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adriano-ferreira · 2 days ago
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Inteligência Artificial
Inteligência Artificial (IA) é um sistema ou programa de computador que pode realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como aprender, raciocinar e resolver problemas. Ela pode perceber o ambiente, entender informações, aprender com experiências, raciocinar e agir para atingir objetivos, emulando a inteligência humana. A Inteligência Artificial (IA) pode também ser definida…
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raizesestoicas · 5 months ago
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5 Hábitos de Journaling para Crescimento Pessoal Aprenda com a Filosofia Estoica Neste vídeo, exploramos o poder transformador do journaling, uma prática que vai além de simplesmente escrever. Inspirados pelos princípios da filosofia estoica, apresentamos cinco hábitos de journaling que podem enriquecer sua vida e aprofundar seu autoconhecimento.
Se você busca uma maneira de refletir sobre seus sentimentos, cultivar a claridade mental e promover o crescimento pessoal, este vídeo é para você! Você vai aprender: Apenas comece: descubra como iniciar a prática de journaling sem pressão, mesmo que seja apenas uma frase por dia. Use um diário físico: entenda a importância de escrever à mão e como isso pode fortalecer sua conexão com suas reflexões.
Escreva para si mesmo: aprenda a utilizar o journaling como uma ferramenta de diálogo interno, seguindo os ensinamentos de grandes filósofos como Epicuro e Marco Aurélio. Coloque para fora da sua cabeça: descubra como liberar suas preocupações e pensamentos no papel pode aliviar a ansiedade e o estresse.
Tenha um diálogo consigo mesmo: explore a prática de escrever como um meio de entender e processar suas emoções e pensamentos mais profundos.
Se você está pronto para embarcar em uma jornada de autodescoberta e reflexão, não perca este vídeo! Inscreva-se no canal, ative as notificações e deixe seu comentário sobre suas experiências com o journaling. Vamos juntos nessa caminhada estoica rumo ao crescimento pessoal!
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rtrevisan · 10 months ago
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O que é GovTech?
Algumas soluções tecnológicas e de processos têm surgido nos últimos anos com o objetivo de melhorar a eficiência e a transparência dos serviços públicos, e de facilitar a interação entre o governo e a população. Estas soluções estão sendo chamadas de GovTechs, em analogia a outras “techs” atuais que estão revolucionando diversos setores. Trago hoje alguns exemplos do que tem se enquadrado nesta…
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edsonjnovaes · 1 year ago
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Lei do Esforço Inverso
“Quando a imaginação e a força de vontade estão em conflito, são antagônicas, é sempre a imaginação que vence, sem exceção.” Dalia Ventura – BBC News Mundo. 2 dezembro 2023 O psicólogo francês Émile Coué explicou o que o intelectual e escritor Aldous Huxley chamou de Lei do Esforço Inverso. Se a bela frase de Coué te confundiu, pense na areia movediça. É uma superfície que parece sólida, mas…
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octopette-blog · 1 year ago
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Inteligência Emocional
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Inteligência Emocional 10 Características Emocionais Para aprender
O que é Inteligência Emocional? 
A inteligência emocional, ou IE, é a capacidade de monitorar, identificar, entender e gerenciar suas emoções, bem como as das pessoas ao seu redor, de acordo com o National Center for Biotechnology Information (NCBI) .
Pessoas com baixo IE geralmente não entendem o que estão sentindo ou o que significam suas emoções.
Saiba Mais, acesse AGORA >> https://mindstuff.org/inteligencia-emocional
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jennysants · 2 years ago
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"Descubra os Segredos da Inteligência Emocional para uma Vida mais Equilibrada"
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miss-annapworld · 1 month ago
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Nós precisamos falar como é difícil ser gordo, além de ser feio.
Se vc é gordo, todo o resto do seu corpo é anulado, vc pode ter um olho azul, ser loira, um nariz perfeito, TUDO é inválido, pq ninguém te enxerga como alguém bonito, vc só é gorda. A gordura chega antes do seu rosto, da sua personalidade, da sua Inteligência, e até mesmo da sua capacidade como pessoa, pq todo mundo enxerga o gordo como bobo, incapaz, sujo, e até mesmo nojento, eu tenho um exemplo, tem uma menina de 20 poucos anos que é prima da minha madrasta, a garota é inteligente pra caralho, passou em sei lá quantos concursos, leu milhares de livros, e adivinhem com oq meu pai me compara com ela? A menina é simplesmente IMENSA, e parece um pouco comigo, cor de pele, cabelo, ela usa óculos e tals. Então oq aprendemos com isso? A garota poderia ser a maior genia do Brasil, mas ,por ser gorda, essa vira a única característica dela. E nós também precisamos falar sobre o privilégio de ser bonito, na minha escola tem um bando de menina chata pra kct, mas são as únicas que arrumam um namorado, só pq elas tem um corpo bonito e uma cara agradável, enquanto as meninas gordas ou que simplesmente não chamam a atenção dos meninos são chamadas de feias, chatas,burras, sendo que a menina que era do grupinho dessas que ficavam se exibindo pros meninos ,LITERALMENTE, reprovou o 7 ano, só que como vc vai ser bonita se tu é enorme? Quantas pessoas existem que são bonitas só por serem magras? Eu respondo, MILHARES.
Oq nós aprendemos com esse texto? Simples, que querer emagrecer não é algo simplesmente estético, é algo social, então antes de vc comer algo "sujo" lembre-se disso:
Vc quer mesmo abrir mão de ser bonita,legal,engraçada, pra comer algo que vc tá com "vontade"?
Auto-críticas :)))
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sunshyni · 3 months ago
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— my oh my. Johnny Suh
uma mensagem vazada falando o óbvio sobre Johnny foi o suficiente para você finalmente tê-lo.
johnny × reader | fluff porém sugestivo 🤭 | w.c: 1k
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— Ai, meu Deus, aquele jeans é de matar — Jaehyun começou quase se contorcendo no sofá da sala da república onde ele, Johnny, Doyoung e mais alguns garotos moravam. Era incrível como sua presença era magnética, todos os olhares no ambiente se voltavam para você quando chegava, era automático. — Qual é a dela, hein?
— Ih, tá assim porque foi dispensado? — Johnny questionou, enquanto bebia uma long neck e te observava, sem parecer um tarado, apenas admirando. Você realmente era uma beldade, não só na beleza, mas também na inteligência. Trabalhava meio período numa loja de itens de luxo no aeroporto e estava sempre impecável, mas Johnny achava que você estaria impecável até descabelada.
— Vai logo, tá? Todo mundo já sabe que ela gosta de você, garanhão — Jaehyun disse com uma carinha emburrada, que fez Johnny sorrir e apertar uma de suas bochechas como se ele fosse uma criança; com aquela expressão, ele realmente parecia um bebê.
— Não se faz de coitado. Não vai faltar garota pra você — ele revirou os olhos, e Johnny deu dois tapinhas gentis no ombro dele e caminhou na sua direção, tocando sua cintura suavemente ao te alcançar, tocando sua pele macia que aparecia devido à blusinha curta. — Oi.
— Oi — foi quase um engasgo. Johnny sorriu, te deixando meio sem palavras. Seu cabelo ao natural, junto com a calça jeans de cintura baixa, te deixavam perfeita, sem dúvida, mas o rubor no seu rosto e o fato de que você nem tinha bebido ainda te davam um ar angelical que Johnny percebia estar obcecado.
— Você foi ótima no seminário hoje — ele precisava puxar assunto de alguma forma. Você sabia que agora todo mundo sabia do seu interesse especial por ele, tudo por causa de uma mensagem acidentalmente vazada pra toda a escola. Não dizia nada sexual, mas o colocava como se ele fosse a reencarnação de algum deus grego, algo que Johnny achava engraçado e fofo, mesmo ele já tendo confiança em si mesmo. Era a primeira vez que alguém o elogiava daquele jeito.
— Ah, tive que virar um shot minutos antes pra conseguir falar sem gaguejar — você admitiu, de repente sem saber onde colocar as mãos. Qual era a distância que duas pessoas precisavam manter quando não eram nada uma da outra? Porque, no momento, você se sentia incrivelmente próxima dele e queria rir descontroladamente de nervosismo. — John... Sobre aquelas mensagens, eu não quis...
— Aninhar seu rosto no meu peitoral? Você pode fazer isso — dessa vez você não conseguiu se aguentar e riu, escondendo o rosto com as mãos feito uma menininha. Tinha desabafado com a pessoa errada, isso era fato, senão suas mensagens não teriam vazado daquele jeito, mas todos concordavam com suas palavras, incluindo o próprio Johnny. Ele te segurou, fazendo você ceder os passos e encostar com as costas na parede. — O que mais você quer fazer que não descreveu nas mensagens?
— Será que eu posso dizer? — você sorriu brincalhona, e Johnny sorriu junto, enganchando um dos dedos no passador do cinto da sua calça jeans e te puxando mais perto. Talvez fosse pela bebida, talvez fosse pela sua bandeira verde de que ele poderia te tocar, mas ele te puxou um pouco mais perto pela calça jeans e se inclinou pra beijar seu pescoço, lambendo a região, chupando e roçando os dentes suavemente.
Um suspiro deixou seus lábios sem que você percebesse. Definitivamente, você amava flertes, toques e amassos; nunca tinha chegado na parte principal da coisa e se sentia nervosa com a experiência que Johnny parecia ter com a boca, com as mãos, com o corpo todo, pra falar a verdade.
— Fiquei um tempão querendo chegar em você, mas sempre te achei meio intocável — Johnny admitiu contra sua pele, e você quase soltou fogos com a confissão. Tinha um jeito confiante, de quem não liga pra opinião alheia, mas tudo que queria era que Johnny te retribuísse.
— Talvez para outros caras... Pra você, não — você disse com um sorriso, e Johnny se aproximou um pouco mais, beijando sua bochecha, o cantinho dos seus lábios, mas nunca chegando onde você queria. Ele te provocava, e você sabia disso pelo sorrisinho de canto que ele esboçava entre um aperto firme no seu corpo e um encostar de lábios na sua pele. — Ai, pelo amor de Deus, John.
Você o segurou pela correntinha prata que só vislumbrava no pescoço dele, a tirou de dentro da camiseta e o beijou, firme, carregada de desejo, como se estivessem se devorando contra a parede próxima à porta da república. Johnny enrolou seus dedos nos seus cabelos e afastou seus lábios gentilmente, fazendo você finalmente respirar, ofegante.
— Vem cá — ele disse, segurando sua mão e te guiando escada acima. Você o seguiu, passando pelas pessoas com copos nas mãos e esbarrando em algumas. Johnny abriu a porta do quarto dele, que deveria dividir com algum dos garotos, considerando a outra cama do lado direito.
Era um quarto típico de um garoto do ensino médio, o que era fofo. Johnny tinha uma estante repleta de HQs, e o quarto era uma suíte; na porta, havia uma barra fixa que você provavelmente admirou por um certo tempo, imaginando a visão de um Johnny sem camisa a usando. Sentia-se uma menininha, e talvez, diante dele, você realmente fosse isso.
— Astroboy? — você perguntou, brincando com um bonequinho na estante.
— É a minha cara, né?
— Realmente, você é um astro.
Você sorriu, observando-o sentado na cama de solteiro, fez o mesmo caminho que ele, sentando-se em frente a ele, e o beijou devagar, as mãos passeando pelo torso masculino com a mesma calma. De alguma forma, Johnny te fez entrelaçar as pernas ao redor do quadril dele, e você teve que ser ágil para tirar os tênis no processo, o que o fez rir contra sua boca. Johnny acariciou suas costas, enquanto sua língua explorava seu pescoço, e ele beijava sua pele com tanta delicadeza que parecia que seus lábios eram de veludo.
— Johnny... — você começou, e ele imediatamente encontrou seus olhos. — Calma, tá tudo bem. É que... Eu nunca...
— Nunca? — ele sabia exatamente.
— Só uma vez, quase... Mas eu me desesperei, e... — Johnny deixou um beijinho gentil na sua testa.
— Tá tudo bem, a gente não precisa fazer isso hoje.
— Mas eu gosto dos amassos — você disse, unindo os corpos ainda mais, e Johnny sorriu, te achando perfeita demais pra existir.
— Eu também. Pra caralho.
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alemdomais · 3 months ago
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de repente eu tava pensando em como o natal, os aniversários passam de uma data mágica na infância pra uma data onde a gente se sente um pouco paralisado agora. por inúmeras razões eu sempre me sinto anestesiada quando se aproximam essas datas. alguma força maior consegue me manter presa em mim por alguns dias enquanto me obriga a refletir sobre coisas que eu já reflito o tempo todo, mas que nesses dias em especial, me fazem pensar que é como se essas coisas todas ficassem muito maiores, muito mais pesadas, muito mais intensas, muito mais urgentes e significativas. eu acho que essas coisas que a gente pensa nessas datas, e na verdade em todo o resto da vida mas que ficam maiores nesses dias, são as coisas que a gente aprende a observar mas que sempre estiveram no mesmo lugar. quer dizer, não a vida toda, todinha... algumas coisas vão sim chegando de mansinho, mas também depois que se instalam, elas ficam ali.. e enraizam e acho que essas raízes, se crescem (e elas sempre crescem), quando crescem, vão assumindo tamanhos e formatos que a gente nem sempre tem o controle disso. algumas invadem o espaço das outras, outras se espremem ali dentro da gente pra caber e nessa dança meio malabarista é que acho que nascem os nossos incômodos já que a gente nunca sabe qual dessas raízes é a que organiza a bagunça toda e precisa de mais espaço. quais das outras raízes cresceram ali mas só por crescer e hoje já nem faz mais sentido que estejam ali, mas que pra continuar do jeito que estão, elas precisam de nutrientes que enfraquecem algumas outras. tá, eu sei que pode ser meio doido fazer comparações feito essas sobre um assunto que já é complicado e que a essa altura do campeonato, eu até já me perdi daquele estopim de dizer que certas datas nos pressionam a pensar sobre tudo isso. mas se você parar pra ver, a verdade é assim mesmo, toda confusa. é uma confusão enorme que na imensa maioria das vezes a gente nunca sabe como começar a resolver. e aí procrastina. e aí quando essas datas chegam, é quase como se a vida te obrigasse a se sentar numa poltrona só pra pensar em tudo o que você deixou pra lá. uma vez num ano novo, lembro de ter ouvido alguém dizer que não entendia a razão da data se tudo continua igual no dia seguinte. não tenho julgamentos mas sinceramente eu achei de uma inteligência abissal que alguém tenha considerado separar os anos em blocos. certamente esse alguém sentia essa pressão de ter que parar pra refletir sobre a própria vida e separou os dias em blocos como esses, pra poder não adiar ainda mais esses pensamentos. ouso dizer que esse alguém ou até outro, certamente se empolgou com a ideia dividindo um bloco menor de dias em meses e depois os dias em 24h. no fim das contas, a gente tá sempre tirando um tempo do dia pra pensar sobre essas coisas só que em intensidades diferentes e isso é genial, se parar pra ver. imagina se tudo fosse um tempo só, sem divisão nenhuma.. imagina se a vida só corresse sem destino e marcação. e imagina ainda que, sei lá, no meio dessa contagem gigante de anos que não se dividiriam, a vida decidisse num belo dia que você deveria parar e refletir sobre tudo que foi vivido, sem divisão, sem passagem dos anos, sem a marcação das temporadas, sem nada... me causa até um pouco de ansiedade pensar nisso..
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prettynerd01 · 5 months ago
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Seja inteligente por si mesma!
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🖋️ ₊⠀·⠀𓈒⠀⁺ +⠀꙳ 🎀
Oii Girl's! Como seis tão?
Hoje eu trouxe um tópico que gosto muito de dialogar e tenho certeza que vocês vão adorar.
Seja inteligente por si mesma! Não seja inteligente para a escola, não seja inteligente para as provas, não seja inteligente para seu namorado, não seja inteligente para sua família, não seja inteligente para pessoas que não estão fazendo nada na vida, não seja inteligente para aqueles que só te põem para baixo, não seja inteligente para os seus amigos, não seja inteligente para os outros ou para provar o seu raciocínio.
Seja inteligente para você mesma se orgulhar do seu eu interior, seja inteligente para você ir a um lugar turístico e saber a história por trás dele, seja inteligente para você conseguir conversar qualquer tipo de assunto, seja inteligente para você viajar para outro país e fingir que é outra pessoa enquanto fala outro idioma, seja inteligente para você poder falar que já leu todos os livros do seu autor predileto, seja inteligente para você poder gabaritar de primeira as provas sobre o assunto que você estudou, seja inteligente para ter o conhecimento de como sair de qualquer situação, seja inteligente para amar a vida e viver melhor a cada dia, seja inteligente para colecionar experiências que lhe trarão enorme alegria no futuro, seja inteligente para voar alto independente de onde você queira voar.
Trago aqui uma reflexão, você está sendo inteligente por si mesma ou está sendo escrava de um sistema que lhe faz engolir informações inúteis todos os dias para que você as use nas mais impossiveis situações?
Uma coisa que aprendi com a vida é que não adianta aprender sobre coisas que não nos tornam inteligentes para nós mesmos, para mim ao menos, inteligencia vai muito além de fazer cálculos de cabeça e escrever uma boa redação, inteligencia é a riqueza do intelecto, cultivado e cuidado dia após dia com as maiores variedades imagináveis de todo tipo de conhecimento.
Meninas estudem, estudem muito, mas não estudem apenas para a escola, para passar em provas, estudem para ir a qualquer lugar que vocês queiram, estudem tudo, os mais diversos tipos de assuntos mas principalmente os que lhe levarão à ser quem vocês são. Por exemplo, você quer ir fazer faculdade fora do país, no exterior o que mais é levado em conta é a personalidade e as habilidades do indivíduo, então naturalmente, se você for uma pessoa interessada em muitos assuntos, com extracurriculares, com vontade de conhecer e aprender coisas novas você será interessante, claro que o conhecimento básico escolar conta, mas ele é o de menos nesse quesito, agora uma pessoa que nunca fez nada, não lê, não exercita seu corpo, não tem nenhum hobby, não faz nenhum extracurricular, não tem vontade de sair da zona de conforto, não vai ser tão bem avaliada para estar naquela instituição visto que eles procuram personalidades, não um corpo ambulânte que não vive e apenas estimula uma parte do cérebro.
Espero que compreendam que o que eu quero dizer é, se você não for interessante para aquela instituições você tem menas chances de ser aceita, você não está sendo inteligente em não estimular essas outras áreas da sua vida , que são "essenciais" para ir estudar no exterior, para voar até esse desejo. Obviamente eu usei palavras radicais, usei um exemplo raso e isso não se aplica a todas as metodologias de ensino, aqui no Brasil mesmo por exemplo é totalmente diferente.
Ficou claro? Procure ser inteligente por você, naquilo que vai lhe fazer ir longe e principalmente lhe fazer bem, lhe fazer feliz, lhe fazer saudável. Tenha hobbys, dos mais diversos, aprenda instrumentos, faça cursos em áreas que você gosta, leia, estude, aprenda um idioma novo, pratique sua linguagem corporal e etc.
Seja inteligente para ser feliz, ter boas lembranças e conseguir o que quer.
Seja inteligente por você e para você.
Se você não for inteligente para você viverá em razão da inteligência exigida dos outros e nunca encontrará o real prazer de ser inteligente por si mesma.
🎀𝆬⃝𝆬⃝♡ 𝆹 〫· ꒱
Demorei para trazer um novo POST mas finalmente deu certo, espero muito que entendam o meu ponto de visa, fazia bastante tempo que eu queria compartilhar isso com vocês só que não tinha coragem para escrever e tornar isso público, enfim trouxe.
Um super beijo da Kitty para minhas gatinhas que praticam a lei da suposição e para as gatinhas que precisam conhecê-la 💋💋
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diariodeumdesistente · 3 months ago
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lembre-se de Van Gogh, lembre-se de Fernando Pessoa, lembre-se de Edgar Allan Poe, lembre-se de todos esses gênios das artes condenados ao ostracismo e à morte pobre, anônima e trágica. lembre-se de cada homem e mulher que lutou dia-a-dia pela arte, que manteve a cabeça erguida mesmo que não houvesse talento ou sorte ou tino comercial o suficiente. lembre-se de Júlio César, o conquistador da Gália traído e esfaqueado pelo seu maldito filho. lembre-se de Jesus Cristo. lembre-se de Angenor de Oliveira, o mestre Cartola. lembre-se de cada um desses grandes nomes que sucumbiram ao corpo e mantiveram vivos os seus legados. lembre-se de escovar os dentes. lembre-se que sua arte é medíocre, que sua inteligência é limitada e que seu comprometimento é quase nulo. lembre-se que você não é um gênio, não é um líder revolucionário proponente de um Deus misericordioso e você, com certeza, não vai transformar a República Romana numa ditadura e num futuro império. se lembre que você é só mais um e não precisa de ênclise, que sua história será esquecida e que cada dia mal vivido é um desperdício pra quem não se tornará imortal. lembre-se de escrever mais, de beber mais, de transar mais e, se possível, de trabalhar menos. lembre-se de ler Fernando Pessoa, Machado de Assis e Platão. lembre-se de ouvir Bach, Mozart, Tchaikovsky, Vivaldi e talvez até Wagner - só não fale em voz alta sobre o último. faça o que tem que ser feito, leia poesia, escreva poesia e transe com sua mulher. e dê tempo ao tempo. o tempo cura dores, ensina e revoluciona. não há mágoa que resista ao passar do tempo. então, se algo te parece difícil, talvez esperar sem fazer nada possa ser a solução. há tempo. e se não houver, bom, quem se importa com isso?
02/10/2023
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cherryblogss · 6 months ago
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tirei um 9 em física (milagre 🙏🎉🎉) e acho que mereço migalhas de kuku sendo timido e safado e tarado em peitos ein ein ein 🫦🫦
parabéns mor👏🏻 realmente física é um bagulho doido (mas eu gosto mt)😔 a minha física no ensino médio era biologia pqp sempre tirava nota baixa msm me matando de estudar
aqui vou deixar migalhas de um tópico que eu tô pensando muito esses dias: esteban novinho👏🏻
Esteban!nerd que desde que começaram a estudar juntos no ensino médio ele nutre uma paixonite enorme por ti. No início, era mais uma fantasia e uma atração por ti, só que com o tempo passou a se sentir arrepios quando te via ou escutava sua voz, só de pensar na sua pessoa já ficava nervoso com o coração palpitando erroneamente.
Esteban!nerd que passa 4 anos em silêncio, te observando de longe, guardando cada momentinho raro que você interagiu com ele. As vezes você ria do que ele falava ou ficava admirada com a inteligência do loirinho na hora de falar na frente da turma, já que apesar de ser extremamente tímido era super eloquente quando falava de um assunto que entendia. Tudo muda quando ambos começam a estudar no mesmo bloco na universidade, Kuku ficou todo vermelhinho quando vc o reconheceu e ficou ainda mais afobado quando vc insinuou que queria conversar mais ainda com ele. Podia jurar que seus olhos tinham um duplo sentido na parte que falou sobre manter mais contato.
Esteban!nerd que chegou em casa nesse dia quase gozando na cueca por causa da sua roupa e cheiro do seu perfume. Punhetava o pau rosado e comprido enquanto lembrava dos seus peitos quase saltando da regata e as suas pernas expostas pelo short que ia até a metade das suas coxas. Coxas que ele sonhava em se enfiar no meio e chupar sua bucetinha até a boca ficar dormente. Morria de vergonha, mas as vezes assistia pornô pra aprender e fantasiar como seria te mamar gostoso. Na hora que ele goza só se lembra do seu decote e imagina suja-los de porra para depois te pedir para engolir e esfregar o esperma quentinho.
Esteban!nerd que quando vc o pede ajuda com aulas de uma matéria e professor em comum, fica ansioso depois de aceitar, ainda mais quando vc o convida para ir na sua casa estudar. É torturante ficar do seu lado enquanto vc ficava toda bonitinha e fofa estudando e conversando com ele como se fossem amigos há anos, sendo que até uns meses atrás vc só tinha falado com ele umas 5 vezes. Era apaixonante como vc era linda, inteligente, gentil. engraçada e até esquentadinha. As vezes ter todas essas qualidades o fazia te odiar por faze-lo sentir tantos sentimentos intensos desde a primeira vez que te viu.
Esteban!nerd que congela na hora que sua mãozinha descansa na coxa magrela dele, acariciando de cima para baixo enquanto falava com um biquinho que já estava cansadinha depois de uma tarde inteira estudando. Por mais que fique sem reação com seus avanços óbvios, ele só coloca o moletom por cima da ereção que crescia cada vez mais nos jeans. Um sorriso malicioso cresce em seus lábios, chegando mais perto dele para deixar beijinhos no pescoço pálido do garoto que se tremia só de sentir seus lábios na pele dele. "que foi, kuku? não quer se divertir um pouco comigo?" pergunta dengosa na hora que chupa o lóbulo da orelha dele. "eu sei que vc fica todo desesperado quando eu toco em ti." fala pegando uma das mãos grandes e colocando na sua cintura. Você nem fazia nada demais e ele já gemia ofegante com os olhos fechados, apertando sua cintura tentando se controlar na medida que seus beijos viravam chupões. "Pode me tocar, Esteban, quero sentir suas mãos em mim." Você mal termina a frase e as mãos do esteban sobem para apalpar seus peitos com vontade. Ele aperta e massageia de todas as maneiras, grunhindo ao sentir a carne macia msm por cima da roupa. Depois de um tempo, você afasta ele que choraminga tristonho e abaixa a parte da frente do seu vestido, movendo uma mão para segurar os cabelos loiros e direcionar o rostinho ao seu busto. "Aqui, bebê." Fala em um tom de voz convecido na hora que a boca dele chega perto dos seus biquinhos tesos, Kuku não perde tempo, logo começando a sugar e mordiscar toda a pele sensível. Ele gemia e massageava o próprio pau por cima da roupa com a sensação deliciosa dos seus peitinhos na boca dele. Você não aguentava mais o pulsar no seu pontinho, logo puxando-o agora para beijar os lábios finos ferosmente, ambos emitiam suspiros enquanto inclinavam a cabeça para se beijarem mais profundamente.
Impaciente, você se levanta ainda beijando o mais alto, encaminhando vocês dois para a sua cama com os lençóis rosa e lilás, tudo era tão pecaminoso e erótico com a imagem daquele homem alto e forte deitadinho de lado contigo na medida que se beijava calorosamente. Esteban ousava mais, tocando sua bunda e puxando seus cabelos toda vez que sua língua massageava a dele. "E-eu não vou aguentar mais, amor." Ele fala com o rosto vermelho e as pupilas dilatadas, te admirando e com medo de talvez vc não o querer mais. "Tudo bem, gatinho, a gente pode fazer isso devagarinho." Fala se deitando e ele te seguia hipnotizado, se deitando em cima de ti voltando a te beijar. Esteban nunca tinha beijado alguém e sabia que sempre seria só vc, era viciante seu gosto e a forma gostosa que sua boca acariciava a dele, o nariz grande ficava pressionado na sua bochecha enquanto ele imitava tudo o que vc fazia com os lábios. Mesmo sem experiência, Kuku aprendia rápido e sabia seguir os próprios instintos, te deixando afetadinha com o pouco que estavam fazendo.
No momento que ele sente o seu peito esmagado no peitoral dele junto com seus biquinhos duros, Esteban abaixa as calças e lavanta mais sua saia, gemendo sofrido quando vê a sua calcinha minúscula toda encharcada no meio. Satisfazendo o desejo de te tocar que ele tinha há anos, Esteban massageia sua intimidade por cima do tecido rendado, grunhindo ao sentir o calor e a sensação melecada. Volta a descer beijos para dar mais atenção ao seu peito que subia e descia com a respiração entrecortada por conta da massagem dos dedos grandes na sua bucetinha carente. Pedia por mais, queria os dedos grandes brincando com a sua bct, oq kuku obedece na hora, afastando a calcinha pro lado e revirando os olhos ao dedilhar a pele macia e molhadinha, o pau pulsava nas calças ao comparar o tamanho pequenino da sua entradinha com os dedos gigantes dele. Por isso, leva os dedos até os próprios lábios, chupando-os e voltando a tocar sua fendinha. Os dedos longos te pentraram lentamente, saboreando o interior quentinho e estreito. Esteban nem conseguia focar em mais nada, só babava no seu peito enquanto gemia como sua buceta era apertada e gostosinha, toda esticadinha nos dedos dele.
Depois de te dar o primeiro orgasmo, Kuku se torna insaciável, abaixa rapidamente as calças junto com a cueca, em seguida, pincela a glande na sua intimidade, dando batidinhas no seu pontinho inchado. Você arregala os olhos quando vê o tamanho avantajado do membro, com certeza te deixaria toda arromadinha oq vc não podia esperar. Esteban abre suas pernas ao máximo que sua flexibilidade e a força dele permitia, mantém os olhos fixos na sua buceta engolindo cada centímetros do pau comprido e grossinho, seu buraquinho piscava enquanto miados manhosos saiam da sua garganta. Quando enfia tudinho, esteban lentamente começa a estocar encontrsndo um ritmo bom para os dois. Conforme ele acelerava e atingia seu ponto g com a pica grandinha, você descia uma mão para apertar a bunda dele e empurra-lo mais para dentro msm com ele te preenchendo por inteiro, quando sua mão o tocava esteban ria baixinho te chamando de princesinha gulosa e safada. O meio das suas pernas já estava totalmente melecado com pré-gozo e sua lubrificação. Tudo era super estimulante, mas nada fazia as bolas dele se contraírem mais do que os seus peitos saltando junto com os impulsos dos quadris dele. Esteban não se segura e deita por completo em cima de ti, te esmagando com o corpo alto e maior. Os lábios dele se fecham ao redor de um dos seus mamilos, sugando e gemendo a cada aperto da sua buceta no pau dele.
off ele assim a qualquer momento do dia 👇🏻
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hansolsticio · 8 months ago
Note
Já pensou um blind date com o mingyu?????
anonnie, pra falar a verdade... não???? kkkkkkkk é definitivamente um conceito interessante, mas nunca me passou pela cabeça...
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n/a: Foi muito trabalhoso escolher somente um set de fotos quando o feed inteiro desse homem é o puro suco do boyfriend core.
Acho que o único jeito desse evento fantástico acontecer (seria necessário um distúrbio muito grande no universo) é se você e o Gyu tiverem algum amigo(a) em comum. Provavelmente um dos motivos que levaria essa pessoa a te arrumar um date aleatório com o Gyu seria o fato dela achar que vocês dois combinam. E tá todo mundo vendo eu me segurar para não colocar o Seungkwan de cupido novamente, só que na minha cabeça somente o Kwannie teria o nível necessário de inteligência e organização para pensar em algo assim. Então vamos de Seungkwan!
Pensa comigo: o Kwannie é quase um vereador — esse homem tem amizade de tudo que é tipo e em vários círculos diferentes. Não é incomum o fato dele ser próximo de você e do Gyu ao mesmo tempo sem que vocês dois nunca tenham se encontrado. Então quando ele aparece com um papo super esquisito de te arrumar um encontro às cegas com um dos amigos dele é natural que você:
1. Se questione se o Kwannie te acha tão encalhada assim ao ponto dele mesmo ter que servir de auxílio emergencial para a sua vida amorosa.
2. Eventualmente acabe aceitando depois de muita insistência e uma ótima propaganda que pregava o fato de Kim Mingyu, aparentemente, ser perfeito para você.
Ele vai levar a parte do "às cegas" ao pé da letra. Só vai te dar uma data, um local, um horário e um jeito de saber quem é Mingyu em meio as outras pessoas. E você confia muito no Boo, ele é uma pessoa excelente e nunca te colocaria em uma roubada. Porém nada te impede de ficar super nervosa quando o dia finalmente chega, afinal qualquer pessoa em sã consciência ficaria. Não sabe o que esperar de Mingyu e também não sabe o que Mingyu esperava de você — isso se ignorasse todos os elogios que Boo Seungkwan dramaticamente fez ao homem.
Quando você entra no restaurante, rezando para não perder a habilidade de andar normalmente e cair de cara no chão na frente de todo mundo, os olhos de Gyu já vão te achar — era como se ele já soubesse o que esperar. O caminho até a mesa vai ser a coisa mais excruciante de toda a sua vida (mas confia que vai valer a pena). Seu estômago vai estar revirando demais para você ser capaz de conseguir ficar chocada com o quão bonito esse homem é, então um senso de "relaxamento" muito grande vai te acompanhar. Porém isso não rola por muito tempo, já que quando essa criatura de quase 1,90 se levantar para te cumprimentar o nervosismo vai voltar em dobro.
O Gyu é um doce, então não é novidade que ele vai ser super cavalheiro contigo e vai tentar te deixar o mais confortável possível com ele. Além disso, ele é o nosso divo super extrovertido, por isso, mesmo se você for meio tímida ele vai arrumar um jeito de ir te "quebrando" até conseguir interagir confortavelmente com você. Então, entre as piadinhas sem graça, alguns comentários engraçados sobre o Kwannie e a linguinha meio presa fofinha que era impossível de não notar (sim, eu sou obcecada por esse detalhe), Mingyu vai começar a te conquistar dali mesmo. Ele aproxima e transita entre os assuntos com muita naturalidade, então vai ser muito fácil falar sobre os interesses que vocês tem em comum — você fica até surpresa com o fato de descobrir tanta coisa sobre ele em uma só noite.
O jantar vai passar voando e Gyu vai fazer questão de te levar em casa — já que ele não teve a oportunidade de te buscar. Novamente, super cavalheiro contigo, faz de tudo... carrega a sua bolsa, abre a porta do carro (igualzinho a letra da música que você acabou de pensar, mas sem a última parte kkkkkk), só que agora ele se sente mais seguro em ser brincalhão contigo e te elogiar na cara dura — essa última parte ainda deixa ele meio acanhadinho em fazer. Vocês vão conversar por uns bons minutos dentro do carro antes de você resolver ir embora, estava bem claro para ambos que ninguém queria que a noite acabasse.
Quando finalmente (e infelizmente) chega a hora de dizer adeus — já sob a promessa de marcar um segundo encontro —, Gyu faz questão de te levar até a porta da sua casa. Ainda vão conversando animadinhos, até o papo morrer assim que você estivesse prestes a entrar. Se despedir parecia algo esquisito e nenhum dos dois tinha muita ideia de como fazer isso. Ele vai ser o primeiro a iniciar o "ritual" abrindo os braços de um jeitinho meio hesitante para te pedir um abraço. É claro que você retribui, mesmo que esteja tão acanhada quanto ele. O corpo grande e quentinho vai te fazer segurar um suspiro dentro da garganta — tinha que agradecer muito aos céus e a Boo Seungkwan.
Ele vai chamar sua atenção ainda dentro do abraço, só para confirmar contigo que o segundo date de vocês dois está de pé. Gyu estava tímido, mas não era santo. Vai aproveitar a chance para te pedir um beijinho, aproximando o rosto do seu. E estava claro que você não iria recusar. Deixou ele completar o movimento e te dar um selinho super comportado e carinhoso, sorrindo contra os seus lábios antes de se despedir e finalmente ir embora.
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poe-sia-todo-dia · 1 year ago
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Às vezes está tudo lá, e você só não está conectando as coisas. A intuição grita, mas não temos o entendimento necessário para processar as informações. É preciso buscar informações, entender os desafios para poder de fato diagnosticar os problemas.
Há pessoas que passam décadas ao lado de pessoas tóxicas e não percebem. Tudo porque falta a devida inteligência para entender o que está ocorrendo. Quando se entende, o abuso começa a ficar mais claro e a pessoa começa a impor limites.
É importante saber jogar o jogo do relacionamento e entender quando se está tentando criar um controle, seja por meio da vitimização ou da humilhação, sutil ou exagerada, da agressividade passiva ou até mesmo do tratamento de gelo.
É preciso notar se, quando confrontada, a pessoa reage de forma violenta, ameaçadora, ou até mesmo querendo colocar a culpa dos comportamentos dela em você. Essas são características clássicas de pessoas que devem ser evitadas.
Ter o devido entendimento de como isso funciona é importante. Um relacionamento deveria ser entre duas pessoas de mesmo nível. Sempre que há alguém querendo se sobressair de alguma maneira, isso significa que essa pessoa não poderá abandonar o ego para cumprir com suas responsabilidades.
Se há alguém na relação que tem todas as responsabilidades, enquanto o outro parece só ter direitos, então essa pessoa está querendo ser colocada em um pedestal à custa da sanidade de sua vítima.
Não aceite ser vítima de pessoas manipuladoras, rasas, com um ego maior do que o mundo, que parecem amar mais a si mesma do que a Deus.
Essas são as pessoas mais infelizes do planeta. E vão dragar você para a mesma infelicidade em que elas rastejam.
Liberte-se.
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maodedefunto · 5 days ago
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O homem cinza
Fanfic com Hozier x reader
Alertas: nenhum, é só o primeiro encontro da reader com o Hozier
Número de palavras: 6949
Como pode a química amorosa surgir de repente, em qualquer instante da sua rotina patética? É o que todos os livros da Jane Austen, os filmes romcom, ou novelas da Glória Perez fizeram todos os seres humanos acreditarem. E você odeia admitir, mas é verdade. Os sentimentos não marcam hora e nem possuem um planner como você, entende? No entanto, a sociedade cobra de todos, homens, mulheres, não - binários, trans, que definam seus pares por volta dos 25 anos a 35 anos. É uma sensação, é uma convenção social, é uma prisão? Se você pudesse, perguntaria a Martha Medeiros cara a cara: “Como foi passar pela idade de casar estando só?”.
E, assim... você passou toda a sua adolescência imaginando o Grande Amor chegando entre os 15 e os 18 anos. Mas tudo que ganhou foi um bloqueio emocional, depois de se apaixonar intensamente por um garoto de 17 anos, padrão, que competia em natação na sua cidade. Só que... essa é quase uma situação digna de "Quadrilha", de Carlos Drummond. Fase traiçoeira, a adolescência. Não é independente, não pode vender suas coisas e entrar no primeiro ônibus para Caratinga (Minas Gerais), porque recomeçar sua vida numa cidade de 90 mil habitantes não é a resposta. Também não pode querer uma vida ativa e movimentada na Universidade de São Paulo (USP), porque o custo de vida paulistano é mais alto do que cursar medicina na sua própria cidade.
Sabe… na verdade, na verdade, você fica irritada para caramba quando vem aquelas “sábias” pessoas dizendo que seu príncipe, princesa, sabe lá o que… está esperando você. Contudo, você não quer esse conselho estupido! Não quer alguém esperando você em algum lugar. Quer alguém que ande com você, no mesmo passo, no mesmo ritmo — ou, pelo menos, que tente.
A questão é que a espera cansa. É como se a vida fosse uma fila interminável, onde o “grande encontro” estivesse marcado para o número 483, mas você está no 202033… Entre um passo e outro, dizem para você se distrair, para focar nos estudos, no trabalho, na terapia (ah, sim, sempre tem a terapia). Mas nunca dizem que a fila às vezes parece não andar. E, no fundo, você se pergunta: e se nem for uma fila? E se você estiver esperando algo que não vai chegar?
E é por isso que você odeia essa ideia de "alguém esperando você". Porque ela te prende num ciclo ridículo de expectativas que ninguém nunca prometeu cumprir. E sabe o que é mais doido? Você já começou a se questionar se o problema está mesmo em encontrar alguém ou se está no fato de que, talvez, você esteja tentando se encontrar primeiro. Mas como é que se faz isso? Como é que se encontra alguém que nunca esteve perdido, ou, pior, que está tão perdido quanto você?
O que está perdido para você no amor? Não tem resposta, mas talvez a permissão de se sentir sem medo, de perder o controle. Seu dia a dia mostra uma tendência a manter os sentimentos protegidos, testando antes de se entregar, como se o amor fosse um jogo estratégico. Mas amor não é algo que se planeja até a perfeição — é uma experiência que exige vulnerabilidade, por mais desconfortável que pareça. É tudo desconfortável! Até mesmo a solitude.
E… Você se atrai por mentes brilhantes e conversas que desafiem sua inteligência, e isso é essencial para que o interesse se mantenha. Mas não deixa de ser apenas a compatibilidade mental defina seus relacionamentos. O amor também vive no inexplicável, na química, no toque, no riso sem motivo. E sua tendência retraída, não necessariamente seja introversão, mas indicam que, por um lado, você deseja um amor sólido e confiável, mas, por outro, tem uma abordagem sutil e até misteriosa no romance. Buscar equilibrar essas duas energias pode ser um desafio — você quer alguém que seja estável, mas ao mesmo tempo inspirador. Onde está o segredo? Está em encontrar alguém que respeite seu tempo, mas que também saiba como desarmar suas defesas com carinho e inteligência?
Talvez o segredo não esteja em encontrar alguém que encaixe perfeitamente no seu molde de expectativas, mas sim alguém que faça você questionar por que esse molde existia em primeiro lugar. Alguém que não tenha pressa, mas que também não fique parado esperando você se decidir. Porque, no fundo, você sabe: não quer alguém que espere, quer alguém que chegue.
Mas e se ninguém chegar? E se o amor não for esse evento espetacular que interrompe sua rotina patética, mas sim algo que se constrói silenciosamente, no intervalo entre um dia ruim e um café morno? Algo que talvez já esteja ali, disfarçado de amizade, de conversa fiada, de um toque despretensioso? é aí que vem o medo. Porque admitir isso significa aceitar que o amor pode não ser um raio que parte o céu ao meio, mas sim uma chuva cinza quase imperceptível que só se nota quando já mudou tudo de lugar. Significa entender que não há garantias, que abrir espaço para o amor é também abrir espaço para o erro, para a rejeição, para o desconforto. E você, que sempre quis controlar tudo, está disposta a abrir mão desse controle? Está disposta a deixar que o amor — se ele vier — seja algo que você não pode prever, planejar ou antecipar?
Ou será que, no fundo, você ainda acredita que pode encontrá-lo como quem resolve uma equação?
Você não acredita em nada é esta a verdade, incrédula, totalmente incrédula. Tão incrédula que apenas está parada num poste azul no meio da rua esperado algo, uma fina chuva cai… esperando… todos de guarda chuva… e você sem guarda-chuva… quando você vê um homem alto de cabelos ondulados, quase ruivos, caindo sobre o rosto, carregando uma mochila como se fosse o próprio Sísifo, e usava uma blusa listrada horizontal, azul marinho desbotado quase cinza, e branco. Sem guarda-chuva. Ele parecia essa transição do cinza nublado para um tom azulado. E, de alguma forma, ele reflete como você está descobrindo mais nuances e profundidade nessa pessoa. O cinza. Talvez foi nesse processo de contemplá- lo que coloriu essa conexão de uma forma mais vibrante e significativa.
Ao contemplar esse homem cinza em sua totalidade, você se percebe fora e diante de si mesma. Existem horizontes concretos, efetivamente vivenciáveis, que nunca coincidem por completo. Porque, independentemente da proximidade entre vocês, sempre haverá algo que você enxerga e que ele, da sua posição, não pode ver: as partes inacessíveis do próprio corpo — a cabeça, o rosto, a expressão —, o mundo atrás dele, os objetos e relações que, nesse momento, são visíveis apenas para você. E, num outro nível, quando seus olhares se encontram, duas almas distintas se refletem na pupila uma da outra. É possível reduzir ao mínimo essa diferença de perspectivas, mas eliminá-la por completo exigiria uma fusão absoluta, tornar-se um só.
Esse excedente do seu olhar, do seu conhecimento, do seu toque — ele sempre existirá, porque cada indivíduo é único, insubstituível em sua própria existência. Agora, neste instante e neste lugar, apenas você ocupa essa posição singular diante desse homem cinza. Todos os outros estão do lado de fora dessa bolha que se formou entre vocês dois. Essa distância concreta entre você e o resto do mundo, esse pequeno universo onde apenas vocês existem, e o que sobra disso tudo — o excedente da sua visão — é ele. O homem cinza.
E ele percebe. De algum modo, percebe. Talvez não com a nitidez que você gostaria, mas há um instante, um lapso breve, onde os olhos dele captam a sua presença como se, por um momento, ele também estivesse fora e diante de si mesmo. Uma hesitação sutil no passo, um franzir de sobrancelha quase imperceptível, um desvio de olhar que não é desinteresse, mas um reconhecimento silencioso. Vocês não dizem nada. A cidade continua a se mover ao redor, indiferente ao fato de que, por um segundo, algo foi criado ali, tênue como um traço de giz prestes a ser apagado pela chuva. A blusa listrada dele se mistura ao cinza do dia, ao reflexo molhado do asfalto, às nuvens carregadas que desbotam a tarde. Você pensa em palavras que nunca serão ditas. Em diálogos que só existem dentro de você.
E, no entanto, há uma presença, uma certeza absurda de que esse homem cinza agora existe na sua narrativa pessoal. Não como um destino, nem como um enigma a ser zelado, mas como um detalhe que se recusa a ser esquecido. Ele passa por você, a mochila ainda pesada nos ombros, ainda carregando o próprio fardo invisível. E você se pergunta se ele notou a maneira como seus olhares se tocaram brevemente, se ele percebeu o peso daquele instante. Ou se, para ele, foi apenas mais um passo no meio da chuva, um caminho a ser seguido, o mundo que segue indiferente.
Mas, para você, não. Para você, há o Agora e o homem cinza. E isso, de alguma forma, significa alguma coisa?
Os dias passam, e Saturno é seu aliado. Bom… se alguém matou uma outra pessoa e consegue escapar da polícia, mantendo-se fora do alcance da lei por um período. Você é a melhor amiga de Saturno. E, no seu caso, você não está fugindo de nada — ou talvez esteja. De sentimentos, de expectativas, de tudo que te disseram que deveria acontecer e nunca aconteceu. Você não se sente perseguida por sirenes ou investigações, mas sim pela sensação persistente de que algo deveria ter acontecido e não aconteceu.
E se Saturno castiga os impacientes, e ele premia você. Você espera. Você sempre esperou. Espera tanto que se tornou a melhor amiga do Tempo. E Saturno te observa com seus anéis distantes, com sua paciência cósmica, sussurrando que certas respostas só vêm com a erosão dos dias. Talvez seja por isso que, em dias nublados, você ainda pensa no homem cinza.
“Será que ele cortou o cabelo?”, você se questiona despretensiosamente. Não tem nada mais aleatório do que se perguntar sobre um estranho cinza, você sabe. Amor à parte, essas narrativas inventadas são generalizadas, e às vezes servem como uma cura para frustrações infantis que continuam a te perturbar até a idade adulta. “Será que ele era casado?” É quase um crime brincar com essas ideias, mas a verdade é que, para seguir em frente, é preciso criar realidades reais. Talvez daqui a vinte anos você não possa mais se permitir imaginar situações com o homem cinza. Cresça e perdoe.
Sabe como você jurou que nunca mais falaria com aquele amigo que te dedurou no colégio. Dane-se! Enquanto isso, você toma seu café da manhã nublado, com chuva morna. “Se ele é casado, como será a esposa dele?” Pare… Talvez seja falta de caráter continuar com essas divagações. Mas quanto tempo faz isso? Será que agora ele joga futebol? Será que é um artista desconhecido?
Será que ele é um músico desconhecido, tocando um violão de tons de azul desbotado e cinza, os mesmos que você ainda associa a ele? Talvez esteja em um estúdio improvisado, com móveis gastos, criando letras que ninguém entende, mas que significam o mundo para ele. Ou será que ele é apenas mais um rosto perdido no meio da multidão, como tantos outros que você cruzou e esqueceu?
Essas perguntas continuam surgindo, mas você sabe que não há respostas. Há apenas o vazio do desconhecido e o impulso incômodo de preenchê-lo com suposições. Isso diz mais sobre você do que sobre ele, não é? No fundo, você está tentando montar uma narrativa que nunca existiu, talvez porque seja mais fácil romantizar um desconhecido do que encarar a realidade de que, por vezes, os dias seguem sem grandes acontecimentos.
A chuva do lado de fora engrossa. Você encosta a testa na vidraça e observa as gotas se acumularem, deslizando lentamente como se fossem traçar um caminho definido. Mas nenhuma gota segue uma linha reta — assim como você, elas oscilam, desviam, colidem. O mesmo acontece com os pensamentos. “E se eu o encontrasse de novo? Será que ele me reconheceria?” Você ri baixinho, como se a ideia fosse absurda. Afinal, ele provavelmente já esqueceu de você.
Mas, ainda assim, você espera. Não por ele, exatamente. Espera por algo que nem você consegue nomear. Talvez seja um reencontro consigo mesma, uma chance de sair do ciclo de expectativas e aceitar que nem tudo precisa de respostas ou finais fechados. Saturno, com seus anéis de tempo, continua ali, lembrando que tudo se resolve — ou não — no ritmo do universo.
E, enquanto isso, o homem cinza permanece no fundo da sua mente, como um personagem secundário de um livro que você nunca terminou de escrever.
Numa noite qualquer, às 19:19, você decide ir ao posto de gasolina sozinha para garantir que seu tanque não estará vazio de manhã. Sai do carro, tranca as portas e guarda as chaves no bolso antes de entrar na loja de conveniência.
E lá está ele. O homem cinza. A mesma blusa listrada, branco e azul desbotado. Como se o tempo tivesse se recusado a tocá-lo. Ele está parado diante da geladeira de bebidas, indeciso entre Coca-Cola e cerveja.
Algo dentro da sua caixa torácica se agita — um turbilhão de sentimentos avassaladores que parecem consumir cada centímetro do seu ser. Um desejo quase obsessivo se arrasta sob sua pele, sufocante, incontrolável. Você se pergunta se essa situação já escapou das suas mãos, se a repetição do pensamento “O que eu devo fazer?” não passa de um pedido silencioso por confirmação ou permissão.
Seus passos avançam, hesitantes, mas inevitáveis. Há algo na cena que sugere sacrifício e entrega, como se aproximar fosse um ato de cumplicidade e não apenas um gesto banal. Você se oferece para ajudar — uma oferta que talvez signifique mais do que o simples ato de escolher uma bebida. No fundo, é um convite para compartilhar fardos, para dividir pesos invisíveis, para permanecer ali, mesmo nas profundezas do desconhecido.
O homem cinza continua imóvel, os olhos fixos nas prateleiras frias. Será que ele percebe sua presença? Será que, em algum nível, ele sente o mesmo? A sua beleza não é uma coisa, é uma febre. Ela atravessa você como uma lâmina invisível, fere sem dor, mas deixa marcas que não cicatrizam. Não pode capturá-la porque, ao tentar nomeá-la, ela já se desfez no ar como um perfume inalcançável. A beleza não é para ser vista, mas para ser sentida em um arrepio, em uma vertigem súbita, no instante exato antes da compreensão. Quando pensa tê-lo entre os dedos, percebe que só agarrou o vento. E então, em desespero, continua a observar seu homem cinza.
Ele finalmente se move. Os dedos longos deslizam hesitantes pelo vidro gelado antes de escolher uma latinha de cerveja. Você acompanha o gesto com os olhos, como se aquilo fosse um acontecimento cósmico, um detalhe essencial na narrativa secreta que só vocês dois compartilham — mesmo que ele não saiba. Ele vira o rosto ligeiramente para o lado. Não olha diretamente para você, mas o suficiente para que sua presença seja registrada em algum canto da consciência dele. Seu coração aperta. Um segundo a mais e talvez ele diga algo. Talvez ele ignore. Talvez ele vá embora.
A sua boca se abre antes que você tenha controle sobre ela.
— Eu teria escolhido a Coca.
O som da sua própria voz te assusta. Sai rouca, quase frágil, e você não se reconhece. Ele, por sua vez, levanta a lata, observa-a como se estivesse vendo-a pela primeira vez e dá de ombros.
— Tem dias que pedem cerveja.
A simplicidade da resposta te atinge de forma quase cruel. Você esperava algo mais? Uma revelação? Uma constatação mútua da estranheza desse encontro? Mas ele apenas existe ali, sem peso, sem profecias, sem destino. Apenas um homem cinza em uma loja de conveniência. E, ainda assim, seu peito queima.
Ele caminha até o caixa e você não sabe se o segue, se mantém onde está, se compra algo que nem quer apenas para prolongar aquele momento. Você desvia o olhar para a sess��o de biscoitos, fica se segurando para não encará-lo. Suas mãos deslizam sobre as prateleiras procurando uma expressão suave e envolvente dos sentimentos que acompanha o ato de se apaixonar profundamente. Sua mente te apresenta imagens de intimidade e um futuro compartilhado, sugerindo uma conexão emocional que transcende o físico. Quando uma leve brisa passa pelo seus ombros como um oceano, um lugar de paz e estabilidade, um sonho de um lar construído sobre a fundação do amor. Você o observa pagar, pegar o troco, sair pela porta automática que se abre e fecha sem pressa, como se ele fosse apenas mais uma sombra no mundo.
E mais uma vez você espera. Escolhe uma coca-cola e um pacote de biscoito doce para aceitar um destino predeterminado e balança a cabeça na tentativa de imaginar um amor e a sensação de aceitação. É a sensação de estar presa a um destino infeliz, essa 'profecia' que nunca se cumpre. Será que Deus vai tirar de você o seu lugar para dar para outra? Talvez… sim… talvez você faça um pedido quase religioso por intervenção divina para alterar seu caminho na vida. Você paga suas compras, e vai diretamente para o seu carro.
Ao enfiar a mão no bolso para pegar as chaves, seus dedos roçam algo rígido. Não era o toque metálico familiar, mas um pedaço de papel mais espesso, desgastado nas bordas.Com um leve arrepio subindo pela nuca, você o retira e o desdobra, a caligrafia é apressada, levemente inclinada, como se tivesse sido rabiscada sem muito planejamento, mas com intenção.
"Beauty - sweet. Call me. 9xxx-69xx — A. Hozier"
O mundo ao seu redor parece desacelerar. O barulho do posto de gasolina — o zumbido dos letreiros de neon, o som abafado da chuva fina batendo no asfalto, o bip distante do caixa registrando outra compra — tudo se dissolve na frase curta diante dos seus olhos. Seu coração martela contra a caixa torácica. As pontas dos seus dedos deslizam sobre o papel, como se o toque pudesse extrair algum significado oculto.
“A. Hozier.”O nome provoca algo em você, um eco familiar que se recusa a se revelar completamente. Você tenta imaginar, tenta encaixar as peças, mas a única coisa que consegue pensar é no homem cinza saindo pela porta automática, a cerveja na mão, os passos pesados demais para alguém no mundo nos ombros. Ele deixou isso? Ou foi Saturno brincando mais uma vez com o tempo?
Quando você chega em casa, se senta na cozinha, abre o pacote de biscoitos e a coca-cola. Com uma mão só adiciona na sua lista de contatos o número do papel. Nesta noite você possui uma sensação de tranquilidade e certeza, refletindo a confiança que Saturno fez você esperar tanto tempo. Parece a você algo. Há uma simplicidade da letra, combinada com a atmosfera sonhadora quase etérea, você sentada em sua cozinha cria um cenário perfeito para a contemplação de algo verdadeiro e da entrega emocional.
Você acorda no sofá da sala. A luz que preenche o ambiente é lilás, mas não exatamente lilás — um tom acinzentado, celestial, como um reflexo de algo que não pertence inteiramente a este mundo. Você pega o celular e confere o horário: 4:50. Desbloqueia a tela, e lá está ele. O novo contato. "A. Hozier." Como se pronuncia esse nome? Rozier? Ozer? Nada parece fazer sentido. Talvez nada realmente faça. Você fecha os olhos por um segundo, tentando organizar os pensamentos. Como acreditar que o homem cinza deixou seu número no seu bolso? E se for outro maluco? Você ainda não consegue aceitar que seja o mesmo homem que viu outro dia.
O destino parece rir na sua cara agora. E, por essa razão, entra na brincadeira. “ Vou ligar agora. Caso seja o mesmo homem daquele dia vai me atender, se não for… não vai me atender…”. Com isso, você aperta em ligar. Sem pensar muito, antes que o bom senso possa interferir, você aperta o botão de chamada. O telefone toca. Uma vez. Duas. Três. Seu coração martela contra a sua caixa torácica. Na quarta chamada, um clique. A linha é atendida.
Silêncio.
Respiração.
E então, uma voz — grave, arrastada pelo sono, mas inconfundível:
– Alô?
– Parece que deixaram seu número no bolso do meu casaco… na loja de conveniência. - Você responde com muita timidez, e no fim diz seu nome de forma meio solta.
Você poderia perguntar se ele está bem. Mas talvez ele desvie, talvez diga que sim, que está tudo certo, porque alguns fardos são carregados em silêncio. Então, quem sabe, você possa apenas estar ali. Uma ligação em silêncio. Um riso que quebra o gelo. Uma frase solta no ar que o lembre de que a vida ainda tem leveza. Do outro lado da linha, um riso baixo e rouco escapa, quase sem querer.
— Então você achou, Beauty sweet…
O timbre dele tem algo de familiar e, ao mesmo tempo, distante. Como uma música antiga que você não lembra de onde conhece, mas que, de alguma forma, sempre esteve ali.
— Eu achei. — você responde, e a frase parece carregar mais do que um simples significado.
A vida tem dessas ironias. Pequenos acasos que não são tão acasos assim. Você ouve o barulho sutil de lençóis se movendo, o som abafado da cidade ao fundo, como se ele estivesse perto de uma janela aberta.
— E agora? — ele pergunta, sem pressa, sem expectativa.
— “E agora?” Você que me deu seu número… Senhor… Hozier?
Ele ri do outro lado da linha:
— Sweet… podemos nos encontrar hoje? A gente deve morar no mesmo bairro…
Ele diz o endereço dele, e você se surpreende pois a sua casa está a duas quadras. Talvez essa seja a pergunta que você mesma não sabe responder.
Você repete mentalmente o endereço dele, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Duas quadras. Tão perto que parece impossível.
— Sweet? — ele chama, como se testasse o apelido pela terceira vez, deixando-o escorregar pela língua.
Você poderia recusar. Poderia dizer, que não faz sentido encontrar um estranho. Mas algo dentro de você, algo inquieto e pulsante, já tomou a decisão antes mesmo de sua mente formular um argumento contra.
— Tudo bem. — Sua voz soa mais firme do que você esperava. — Mas só porque eu preciso entender quem colocou esse número no meu bolso.
— Então venha entender. — A resposta vem sem hesitação, carregada de algo indecifrável. Você quase pode ouvir o sorriso escondido na entonação. — Jardim de Inverno, rua XXX, às 16h. Tudo bem para você?
— Sim! É claro!
Hozier encerra a ligação com um riso gentil e algo que parecia um "Até logo", antes que você possa pensar demais.
O celular continua quente na sua mão, como se guardasse resquícios daquela conversa. Você permanece parada por um instante, sentindo o silêncio pesar ao seu redor. Há algo inquietante na forma como as coisas estão acontecendo — rápido demais, estranho demais, mas, ao mesmo tempo, certo de um jeito que você não consegue explicar. Você se levanta. Não sabe exatamente o que está fazendo, mas tem certeza de uma coisa: não vai voltar a dormir.
Sua rotina foi normal. Mas, quando o relógio marca 15h34, você ajeita os cabelos diante do espelho, tentando ignorar a inquietação que cresce dentro de você. Queria ter a certeza de que esse homem cinza fosse um amor estável, divertido e fácil. Talvez ele seja o objeto desse amor. Talvez, se for uma pessoa bacana, que te adore e seja parceiro, já seja mais do que suficiente. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesta.
O problema é que você imagina demais. Constrói um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Analisa o currículo do candidato, estabelece critérios inegociáveis. Por exemplo, seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja para assistir Netflix. E seria bom que gostasse dos seus pais. Mas o amor nem sempre vem com manual de instruções. E você está prestes a descobrir isso.
Você suspira, pega as chaves e tranca a porta atrás de si. Decide ir a pé. O ar da tarde tem um frescor que acalma e inquieta ao mesmo tempo, como se algo estivesse prestes a acontecer. E então, você o vê. A beleza dele não é óbvia, não é comum. Não é um rosto para ser esquecido, porque não é só um rosto—é quase um presságio. Ele tem a beleza da terra molhada depois da tempestade, das árvores que sussurram segredos antigos. Seus olhos não olham, desvelam. O cabelo cai sobre o rosto como hera que cresce sem medo de engolir ruínas. Há algo de paganismo em sua presença, algo de homem que pertence mais ao vento do que ao concreto. Lembra daquela voz a qual é uma febre, um chamado de alguma divindade esquecida que canta não para ser ouvido, mas para ser sentido. Ele não é belo como um quadro na parede, mas como um fogo ao longe, chamando para perto e prometendo consumir.
Hozier se aproxima, e a sombra esguia dele engole a sua. Ele sorri de um jeito contido, quase como se temesse quebrar o instante, e você retribui. Nenhum de vocês sabe muito bem como preencher o espaço entre um “oi” e o que vem depois, então desviam o olhar e começam a andar lado a lado, passos ritmados pelo acaso. Hoje, você compreenderá que o amor se veste de muitas formas, algumas silenciosas e outras ruidosas, algumas como sussurros entre sombras e outras como explosões de luz sobre um palco. O encontro de vocês é como contraste entre a tensão e o delicado. Aqui, a estrutura se encontra com a expressão, a reserva com a exuberância, a discrição com o desejo ardente de ser visto.
— Você sempre anda assim, sem destino? — você pergunta, com um meio sorriso.
— Acho que sim. — Hozier dá de ombros. — E você sempre colocando números nos bolsos das pessoas que me interessam.
A resposta paira no ar por um momento, uma provocação suave, um convite sem pressa. Ele olha para você de lado, como se estivesse tentando decifrar algo que escapa à compreensão comum.
O jardim de inverno surge à frente, envolto em uma luz acinzentada que se dissolve no final da tarde. A cidade segue com sua pressa habitual, mas ali dentro, no pequeno refúgio de vidro e folhas, o tempo parece desacelerar. Você entra primeiro, sentindo o cheiro de terra úmida, a presença de plantas que respiram em silêncio. Ele para ao seu lado, observa o ambiente e solta um suspiro leve, quase imperceptível.
— Você já veio aqui antes? — você pergunta.
Ele passa os dedos pelos galhos de uma trepadeira próxima, como quem cumprimenta uma velha conhecida.
— Já. Algumas vezes. Mas hoje parece diferente.
Você não pergunta o que exatamente mudou. Talvez seja a luz filtrada pelo vidro, talvez sejam as folhas que cresceram desde a última visita. Ou talvez seja você. Sua fala soava numa afetividade que se desenvolve em silêncio, muitas vezes envolta em um certo ar de mistério ou em experiências que demandam discrição. Você, ainda está impaciente, com o amor é um compromisso interno, um pacto selado mais pelo tempo do que pelo instante, mais pela constância do que pela declaração. Existe uma dificuldade em expressar sentimentos de maneira direta, pois você não fala a língua do mundo externo: é sua morada do inconsciente, do que se esconde, do que se revela apenas em símbolos e gestos sutis.
Você, por sua vez, rege o amor com seriedade. Não se encanta por promessas vãs, mas pela segurança que se constrói com o tempo. O afeto é algo sagrado, algo que se fortalece na dedicação discreta e nos gestos que nem sempre são percebidos pelo outro de imediato.
Hozier observa as folhas entre os dedos por um instante antes de soltar a trepadeira, como se estivesse liberando um pensamento sem pressa. O silêncio entre vocês não é incômodo—é denso, carregado de significados que ainda não foram ditos. Ele finalmente olha para você, e há algo ali que escapa da definição, algo entre a contemplação e a curiosidade.
— E você? — ele pergunta, quase num sussurro. — Vem aqui com frequência?
A pergunta é um reflexo da sua, mas a maneira como ele a diz carrega um peso diferente. Você sente que ele não quer saber apenas sobre este jardim de inverno, mas sobre os lugares onde você se refugia, os espaços que você escolhe para existir quando ninguém está olhando. Você inspira devagar.
— Não tanto quanto eu gostaria.
Ele sorri de lado, como se entendesse mais do que você disse. Como se já soubesse.
Vocês continuam andando, os passos ecoando no chão de pedra úmida. Hozier tem um jeito de preencher o espaço sem precisar de palavras, e isso te confunde. O amor, para você, sempre veio embalado em declarações explícitas, em certezas concretas. Mas ele parece ser feito de outra matéria—algo que se insinua ao invés de se afirmar, algo que se constrói no intervalo entre um olhar e outro. E então, ele para.
— Você acredita em sorte? — A pergunta chega como uma nota solta no ar.
Você franze a testa, sem saber se ele fala do destino ou de algo mais mundano.
— Acredito… às vezes. Por quê?
Ele ergue a mão e mostra algo entre os dedos. Um trevo de quatro folhas.
— Porque acho que hoje é um dia de sorte.
Você o encara, e há um brilho diferente nos olhos dele, algo que não é só brincadeira.E, sem perceber, você sorri.
Quando você percebe seu sorriso, se auto-repreende, afinal, prefere amar na sombra. Contudo, Hozier, parece pedir pelo reconhecimento. O afeto aqui é generoso, quente, teatral. A paixão está começando a se manifestar em gestos, em demonstrações claras de admiração e orgulho pelo outro. Amar, é um ato de criação e celebração, onde cada relação precisa de um brilho especial.
— Você pensa demais — ele diz, sem pressa, sem julgamento.
Você pisca, surpresa.
— Como assim?
— Você se fecha dentro da própria cabeça. Quase posso ouvir as engrenagens girando.
Ele brinca, mas há verdade ali. Você desvia o olhar, mas ele não se apressa em preencher o silêncio. Em vez disso, caminha à sua frente, para um banco sob a estrutura de vidro. O céu lá fora está pesado, um azul de tempestade se formando no horizonte.
— Se chover, ficamos aqui presos — você comenta, mais para si mesma.
Hozier sorri de lado, dando de ombros.
— Existem lugares piores para se ficar preso.
Você solta um riso curto, sem perceber. Mas ele percebe. E, pela primeira vez, você se pergunta se, talvez, não seja tão ruim assim ser vista. Vocês sentam em um banco de mármore. Enquanto, Hozier se inclina um pouco para frente, como quem procura uma brecha, uma entrada para o seu mundo interno. Ele não força, apenas espera, paciente, deixando o espaço entre vocês se tornar uma ponte em vez de um abismo. Você ri baixinho, um som quase involuntário.
— Oh… A. no cartão é…?
Ele levanta os olhos para você, com um brilho que mistura curiosidade e diversão.
— Andrew — responde, pausadamente.
Seu olhar desliza para os seus pés, e a pergunta seguinte vem com um tom tão despretensioso que te desarma completamente:
— Desculpa, Beauty Sweet… mas qual é o número do seu sapato?
Você pisca, sem entender direito.
— Hã?
Ele ergue os olhos novamente, a sombra de um sorriso brincando no canto dos lábios.
— Curiosidade — diz apenas, como se isso explicasse tudo. E, de algum jeito, explica.
Você hesita por um instante, franzindo a testa em leve desconfiança. Você responde, por fim, sem saber ao certo por que está entrando no jogo dele. Hozier assente, como se essa fosse uma informação importante, como se isso dissesse algo essencial sobre você. Ele não ri, não provoca, apenas arquiva o dado em algum canto da mente, como quem coleciona detalhes preciosos. A chuva se aproxima. O cheiro dela fica mais forte, e a primeira gota pousa suavemente na lateral do telhado de vidro. Você a observa deslizar pela superfície fria, e por um momento sente que tudo ao seu redor se move na mesma lentidão.
— Você sempre faz perguntas assim? — você arrisca, quebrando o silêncio.
Ele inclina a cabeça, pensativo.
— Assim como?
— Como se estivesse tentando montar um quebra-cabeça.
Hozier solta um riso curto, olhando para frente, para além do vidro embaçado pelo começo da garoa.
— Talvez eu esteja.
Você não sabe dizer se ele fala de você ou do mundo.
A chuva engrossa. As gotas caem ritmadas, tamborilando no telhado de vidro do jardim de inverno. Você cruza os braços, sentindo o frescor da umidade subir pelo ar. Hozier se recosta no banco, relaxado, como se estivesse exatamente onde deveria estar.
— Legal… — ele sussurra, e há algo na forma como ele diz isso que faz você prender a respiração por um instante. Você não tem resposta. E, de algum jeito, ele parece gostar disso.Você hesita por um instante, franzindo a testa em leve desconfiança.
A interação entre vocês está numa dinâmica desafiadora, mas também profundamente enriquecedora. Você pode olhar para Hozier com certo estranhamento: por que tanto? Por que essa necessidade tão latente de ser visto? Andrew Hozier, por sua vez, pode se perguntar onde está a sua correspondência, pois sua linguagem de afeto exige confirmação pública, enquanto você se expressa de maneira mais contida e privada. Contudo, existe compreensão mútua, portanto, o encontro pode se tornar um espaço de aprendizado e expansão para ambos. Hozier está ensinando a você a beleza de arriscar no amor, a coragem de se expressar sem medo. Por outro lado, você está oferecendo a ele a segurança de um amor sólido e confiável, que não se abala com as tempestades da vida.
A chuva agora cai de verdade, desenhando trilhas líquidas no vidro acima de vocês. O som da água preenche o espaço, criando um casulo à parte do mundo. Hozier observa as gotas deslizarem, a luz difusa transformando tudo em um reflexo meio etéreo.
— Então, Beauty Sweet… — Ele volta o olhar para você, e há um tom de provocação suave, mas sem pressa. — Você sempre se esconde assim?
Você inclina a cabeça, cruzando os braços como um escudo natural.
— Eu não me escondo.
— Não? — Ele sorri, um sorriso que carrega mais compreensão do que desafio. — Tem certeza?
Você suspira, desviando o olhar para a chuva. Há algo desconcertante na maneira como ele enxerga além das suas palavras, como se estivesse lendo algo que nem você soubesse que escreveu.
— Eu só… não vejo necessidade de ser tão explícita sobre algumas coisas.
— E se eu precisar que seja?
A pergunta paira no ar entre vocês.
Seu primeiro instinto é dizer que ninguém precisa de nada. Que as pessoas devem se adaptar umas às outras, que o amor se prova no silêncio tanto quanto nas palavras. Mas há algo na forma como ele diz aquilo, algo sincero e desarmado, que faz você reconsiderar. Ele se inclina para perto de você, como se fosse roubar um beijo:
— Sweet, por que você sempre aparece quando estou tendo um dia ruim?
Hozier não se move, mas a proximidade entre vocês carrega um peso. O tipo de peso que não sufoca, mas que exige uma resposta, um gesto, qualquer coisa. A chuva continua caindo, criando um ritmo tranquilo, quase compassando a batida dos seus próprios pensamentos.
— Talvez… — sua voz sai mais baixa do que o esperado. — Talvez eu apareça porque você precisa.
Ele sorri, mas é um sorriso pequeno, sem brincadeira. Algo nele parece derreter um pouco, como se sua resposta tocasse um fio invisível dentro dele.
— Isso quer dizer que você acredita no destino?
Você pondera a pergunta. Em outros momentos, talvez tivesse negado, rindo de lado, afastando a ideia. Mas algo naquela tarde chuvosa, no jeito como Hozier olha para você, faz com que a palavra destino pareça menos uma fantasia e mais uma possibilidade tangível.
— Não sei — você admite. — Mas sei que algumas coisas acontecem de um jeito difícil de ignorar.
Ele observa você por um instante mais longo do que o necessário. Depois assente, como se aceitasse sua resposta sem necessidade de mais nada. O silêncio que se instala não é desconfortável. Pelo contrário. É um silêncio de entendimento, de um espaço sendo compartilhado sem pressa de ser preenchido. Vocês, sem dizer uma palavra, até lembram daquele filme, Pulp Fiction, onde a ausência de palavras diz um pouco mais.
Então, a tela do seu celular se acende com uma notificação de propaganda. Os olhos dele vão diretamente para a tela, tentando captar cada detalhe, cada sutileza que seu celular poderia dizer sobre você. O mais rápido, você tira o celular do campo de visão dele, que medo dele entrar no seu mundo.
Mas o que te assusta mais? A possibilidade de que ele se apaixone por você? Ou a de viver eternamente com você e Saturno, apenas…?
— Andrew, você é cinza… mas um cinza puxado para uma intersecção com azul e lilás.
Ele se inclina levemente a cabeça, como se saboreasse suas palavras antes de respondê-las. Há um brilho curioso em seus olhos, algo entre a diversão e o fascínio.
— Isso é bom ou ruim? — ele pergunta, com a voz baixa, arrastada.
Você hesita. Como explicar que a cor dele não é apenas uma percepção, mas um sentimento? Cinza, sim, mas não um cinza de ausência. Um cinza que se mistura com tons azulados com nuances de lilás, algo que oscila entre a melancolia e encantamento, entre o mistério e conforto.
Ele sorri pequeno, desviando o olhar por um instante. Quase parece tímido, e isso o torna ainda mais intrigante.
— E você? — ele pergunta, voltando a encará-la. — Se eu sou cinza, qual é a sua cor?
Você não sabe. Ou talvez saiba, mas não esteja pronta para colocar em palavras.
— Bem… se você não sabe, Beauty Sweet, eu vejo laranja em você…
Afinal, você não sabe,mas para ele sua presença é como a terra no fim do verão, quando o Sol começa a se despedir lá fora; e a chuva diminui, tornando-se um sussurro fino contra uma promessa de calor no meio do frio, um toque de ferrugem na pele do outono. Aos olhos dele você é a luz que escapa pelas frestas de um celeiro esquecido, a cor do amanhecer que chega devagar, como se não quisesse ir embora. Naquele jardim de inverno, o tempo ali dentro parece suspenso, como se o mundo lá fora tivesse ficado para trás.
— Você gosta de música? — ele pergunta de repente.
A mudança de assunto é abrupta, mas bem-vinda. Você assente, e ele se anima um pouco.
— Se você fosse uma música, qual seria?
Dessa vez, você sorri. Porque essa pergunta, sim, você pode responder.
— Disorder — você diz sem hesitação.
Hozier fecha os olhos por um breve momento, como se deixasse a melodia tocar em sua mente. Quando os abre novamente, há algo mais suave ali, algo próximo de entendimento.
— Joy Division? — ele murmura, e assente, como se sua resposta fizesse todo o sentido do mundo. — Você tem bom gosto.
A conversa flui como uma canção que ainda não terminou de ser composta. Talvez vocês sejam apenas notas soltas, ainda tentando encontrar harmonia. Ou talvez já sejam uma melodia em formação, esperando o momento certo para se tornar algo maior. Passado um tempo, vocês decidem caminhar até sua casa acontece em silêncio, mas não um silêncio vazio—é um intervalo entre notas, um espaço onde a melodia respira. O cheiro de terra molhada ainda paira no ar, misturando-se ao perfume discreto que vem dele.
Você tenta ignorar a leve tensão que cresce a cada passo, mas ela está ali, pairando entre vocês como eletricidade antes da tempestade. Hozier caminha ao seu lado com as mãos nos bolsos, os olhos fixos na calçada, como se estivesse ponderando algo.
Quando finalmente chegam à porta da sua casa, ele para. Você sente que esse é um momento que poderia se desfazer no ar se não fosse segurado com firmeza.
— Sweet… — Ele murmura, e há algo em seu tom que te faz prender a respiração.
Você levanta o olhar, e ele está ali, tão próximo que você pode contar os pequenos detalhes—o traço desordenado das sobrancelhas, a curva suave dos lábios, a respiração que se mistura com a sua.
Ele ergue uma das mãos, devagar, como se esperasse um sinal para continuar. Seus dedos tocam de leve seu rosto, um gesto quase hesitante. Mas você não recua. Talvez o amor seja mesmo uma interseção de cores—cinza e laranja, sombra e promessa. Talvez seja o choque entre o frio e o calor, o encontro entre aquilo que se esconde e aquilo que insiste em brilhar.
E então ele se inclina.
O beijo acontece com a mesma naturalidade de uma folha caindo no outono, de uma onda encontrando a areia. Não há pressa, não há urgência, apenas a certeza de que aquele instante precisava existir. O toque dos lábios dele nos seus carrega a intensidade de alguém que sente profundamente, mas que não quer quebrar o momento com o peso de palavras.
Quando ele se afasta, por um breve segundo, você ainda sente o gosto dele nos seus lábios— tem gosto de algo maduro e cheiro de resina que se desprende das árvores cortadas. É efêmero, mas inesquecível., como a lembrança de uma música que você não sabia que precisava ouvir. Hozier solta um suspiro quase imperceptível, mantendo os olhos nos seus por mais um instante. Depois, dá um passo para trás.
— Boa noite, Sweet.
E então, ele se vai, deixando para trás o rastro de algo que você ainda não sabe nomear.
Mas que, de alguma forma, já sente saudade.
Deus, me deixe ter o cinza da minha visão.
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devaneios-efemeros · 1 month ago
Text
Se alguém diz que gosta de você por sua beleza, não é amor, é desejo. A beleza atrai olhares e encanta, mas por si só não é capaz de sustentar um sentimento profundo. Se alguém gosta de você pela sua inteligência, não é amor, é admiração. A inteligência desperta respeito e fascínio, mas admiração não é o mesmo que amar. Se alguém gosta de você pelo seu status financeiro, não é amor, é interesse. O dinheiro pode impressionar e abrir portas, mas não compra afeto genuíno. No entanto, se alguém gosta de você sem saber exatamente o motivo, sem conseguir apontar uma razão específica, isso transcende todas as explicações e interesses superficiais. Isso é amor verdadeiro, que se conecta à essência do outro, sem exigir justificativas ou condições.
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