#cidades inteligentes
Explore tagged Tumblr posts
allaswarec · 3 months ago
Text
6 Inovações da Internet das Coisas
  A Internet das Coisas está transformando o nosso mundo a uma velocidade surpreendente, e você pode se beneficiar disso imediatamente. Imagine um futuro onde sua casa se adapta às suas necessidades, seu carro se dirige sozinho e sua saúde é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana, tudo isso de forma integrada e eficiente. Essa é a promessa da IoT, e este artigo irá revelar seis inovações…
0 notes
revista-amazonia · 8 months ago
Text
Tecnologia e Sustentabilidade: Como a Inovação Está Revolucionando o Futuro do ESG e Transformando Empresas"
Nos últimos anos, as discussões sobre Tecnologia e Sustentabilidade ganharam relevância em todas as esferas da sociedade. Com o mundo enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos sem precedentes, as empresas e os investidores passaram a adotar práticas de ESG (sigla em inglês para “Environmental, Social, and Governance” – Ambiental, Social e Governança) como parte fundamental de suas…
0 notes
rtrevisan · 1 year ago
Text
O que é GovTech?
Algumas soluções tecnológicas e de processos têm surgido nos últimos anos com o objetivo de melhorar a eficiência e a transparência dos serviços públicos, e de facilitar a interação entre o governo e a população. Estas soluções estão sendo chamadas de GovTechs, em analogia a outras “techs” atuais que estão revolucionando diversos setores. Trago hoje alguns exemplos do que tem se enquadrado nesta…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
adriano-ferreira · 12 days ago
Text
Cidade Inteligente (Smart City)
A expressão “Cidade Inteligente“, ou “Smart City“, é um termo amplamente utilizado para descrever ambientes urbanos que aproveitam tecnologias avançadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e aprimorar os serviços públicos. O conceito emergiu durante a década de 1990 e se consolidou globalmente, especialmente após o Fórum Mundial de Cidades Inteligentes em 1997, que…
0 notes
ocombatenterondonia · 10 months ago
Text
Prefeituras do Estado de Rondônia compartilham inovações inteligentes no Webinar das Cidades Digitais
  Porto Velho, Nova Mamoré e Ariquemes destacaram modernização dos serviços públicos em encontro virtual com o Governo do Estado. Estrategista em Comunicação, Reputação e Gestão de Crise explicou o impacto das redes sociais nas eleições municipais deste ano O investimento em cidades inteligentes no Estado de Rondônia foi tema de encontro virtual nesta terça-feira (02) promovido pela Rede Cidade…
0 notes
cherryblogss · 10 months ago
Text
HE SAYS: YOU'RE MY BEST FRIEND
+18!!!!! avisinhos: friends to lovers, conte��do sexual, dirty talk, dacryphilia, penetração vaginal, oral sex (f), squirt, rough sex ???, reader meio inexperiente, mts pet names, size kink, reader menor que o pipão, body worship, nipple play, sexo desprotegido (NÃO FAÇAM! o bicho papão vai puxar o pé de vocês), um pouquinho de breeding kink, reader fogosa demais, consumo de bebida alcoólica, reader é uns 3-4 anos mais nova que ele, espanhol fajuto pq não estudo faz tempo, Felipe skin lady in the streets freak in the sheets.
notinha: primeira vez que eu escrevo algo, pfvr não me joguem tomates. eu sou estudante de exatas, logo usarei essa desculpa caso tenha muitas palavras repetidas e erros bobos🤐😛 esse one shot era algo que eu só queria tirar da cabeça mesmo. also, descrevi a reader com cabelo cacheado (eu quando faço um self insert) e se você não tem, é só uma partizinha msm, tá?
apesar do título ser da taylor, escrevi isso escutando a ministra mundial do tesão: tove lo.
Tumblr media
Sinopse: Você e Felipe são melhores amigos até que uma brincadeira faz ele revelar tudo que sente por você. ☆
Felipe Otaño x leitora
Tumblr media
Era o quarto shot de tequila que você virava naquela noite. Desde que você foi selecionada para finalizar sua graduação em uma universidade renomada em Buenos Aires a sua vida social tinha mudado de forma drástica. Sendo colega de apartamento de um ator ampliou muito seu círculo social. Antes as suas noites de sábado eram repletas de seriados medíocres ou ficar jogando até lagrimar de tanto tempo de tela. Não que você tenha largado totalmente a rotina mais reservada, mas agora, quase todo fim de semana seus novos amigos tentavam te levar pra conhecer algum lugar badalado da cidade ou experimentar coisas novas, todos sempre falavam como devia aproveitar mais sua juventude e buscar novas experiências.
Todos tinham um lugar no seu coração, porém tinha um garoto especial que fazia questão de você sempre estar confortável e bem cuidada. Lembra como conheceu ele em barzinho perto do apartamento que você compartilhava com valentino e teve a impressão que ele era meio chatinho, sempre fazendo piadinhas de tudo com os outros meninos do grupo.
Quando vocês tiveram a oportunidade de realmente se conhecer nunca esteve tão feliz de estar enganada, ele era gentil, inteligente, atencioso, extremamente dedicado a sua arte, ótimo amigo e terrivelmente amável. Era muito fácil se encantar com aquele jeitinho. A aparência de príncipe não ajudava nem um pouco. ficava imaginando se na cama ele era tão gentil e tímido ou escondia o jogo. Ambos cenários sempre faziam seu corpo arrepiar e sentir um pouco de umidade entre suas pernas.
felipe otaño guardava com carinho a primeira vez que te viu. ele silenciosamente orava e suplicava em sua mente que a bebida estivesse distorcendo a visão daquela mulher. Não era normal uma pessoa ser tão... ele nem sabia se linda era um elogio suficente para defini-la, parecia um eufemismo, não se encaixava. era como se ele não conseguisse parar de olhar para o rosto delicado e suas pequenas expressões a cada palavra que entoava ou escutava. E aquele corpo era capaz de fazer um homem cometer loucuras. ele sentia o membro pulsar só de pensar em saborear o gosto do gloss rosinha que ela usava.
Ainda conseguia sentir o constrangimento de não saber agir ao redor dela, então fazia piadas sem graça com tudo que o cercava tentando pelo menos fazer ela olhar pra ele com o mínimo interesse. Ele sempre buscava qualquer migalha de informação sua, a fim de descobrir seus gostos e ter sobre o que falar com você sem parecer um idiota. Até que um dia ele foi atrás de você decidido a conversar sobre coisas que ele sabia que eram do seu interesse, a partir daí não pararam mais de se falar, sempre trocando mensagens sobre o como tinha sido o dia e se encontrando quase toda semana pra pelo menos tomar um café rapidinho.
Agora mesmo, encontrava-se na cozinha de uma casa alugada pelos amigos pra festa de aniversário de um deles.
"Quero mais um!"
"Calma aí, nena. você acabou de tomar o quarto misturado com outros drinks, acho que é hora de tomar uma água pra você não ficar mal depois." Felipe te repreendia enquanto tirava a garrafa e o copo da sua mão colocando sobre a bancada onde as outras bebidas estavam dispostas.
"Mas você tomou mais que eu" você disse dengosa se inclinando em direção a ele que ficou momentaneamente distraído com seu decote evidenciado ainda mais pela posição.
"Só que eu aguento, amorcito. Não vou nem te lembrar o que aconteceu da última vez que deixei você ter mais do que deveria"
Ah, como você se lembrava. sentia até hoje a vergonha de ter tirado sua camisa no meio de uma festa com os amigos porque estava muito "calor" e acabou perdendo ela depois que matias decidiu que a peça de roupa seria uma boa bandana. E como sempre, suas trapalhadas sobravam pra Pipe que acabou tendo que te dar a camisa inédita do river plate dele e ficar andando só de shorts durante o resto do rolê.
Enquanto desviava o olhar daquele azul aquarela hipnotizante que otaño tinha no lugar de olhos, viu sua aparência refletida no micro-ondas localizado em um dos balcões.
Bufou tentando organizar os fios desalinhados por conta da movimentação constante. Sentia que estava igual uma louca descabelada depois de ver sua aparência após tantas horas.
"que foi, princesa?" Te perguntou divertido com sua frustração.
"Esse meu cabelo! Sinto que tá igual um ninho de pássaro"
"Calma, calma. E não fale assim dele" falou enquanto fazia uma careta puxando uma ponta da franja vendo o fio retornar ao lugar encolhidinho perto dos seus olhos. Em seguida, colocou as mãos grandes na suas bochechas fazendo você sentir o frio do anel que ele usava no mindinho. "Deixa que eu ajeito pra você."
As vezes, sentia que Felipe queria algo mais com você, mas sempre desviava do assunto com medo de perder seu amigo mais querido. entretanto, sua mente intoxicada pelo álcool só coseguia pensar em todas as vezes que imaginou como seria estar com ele, em como aquela camisa branca ressaltava o peitoral definido e aqueles olhos te encaravam com carinho.
Felipe sempre foi alguém muito físico com você. Sempre te abraçava, segurava sua mão, tocava seu rosto, seu cabelo e as vezes até segurava sua cintura quando iam pra um lugar muito movimentado. Achava que era algo dele, mas percebeu que talvez era algo com você. Hoje especificamente, sentir aquelas mãos em qualquer parte do seu corpo estava sendo capaz de te causar febre. Só de imaginar essas mãos em outro lugar já lhe causava uma vontade descontrolada de esfregar suas coxas pra alivar a pulsação do seu pontinho mais sensível.
Enquanto isso, como ele era bastante alto, conseguia mexer na sua cabeça com a vista privilegiada de cima. organizou a parte de trás que tinha algumas mechas emboladas e ajeitou as partes laterais que estavam enroscadas na parte da frente. Depois que terminou o trabalho, voltou a por as mãos no seu rosto com um sorriso satisfeito. não conseguindo se conter, você coloca as mãos significativamente menores nos pulsos dele. Por alguns segundos que parecem uma eternidade vocês ficam se olhando com os olhos brilhantes cheios de declarações não ditas da boca pra fora.
O silêncio confortável de vocês dois foi interrompido bruscamente pela chegada de Francisco na cozinha chamando os dois pra voltarem pra sala que estava tendo a brincadeira de girar garrafa. bem, se não vou saciar minha vontade de beijar meu amigo, pelo menos podia beijar outro alguém fingindo ser ele.
Quando os dois voltaram para onde a maioria das pessoas se concentravam, viram que tinha parte dos convidados havia se organizado em um círculo no chão. Voce e e felipe sentaram juntos no meio do grupo grande. a cada giro da garrafa viam as pessoas aleatórias e seu amigos se beijando, até que fran virou a garrafa que parou com a ponta mirando em você. soltando um risinho, foi engatinhando até onde Romero estava e deu um selinho demorado nele. Algumas pessoas aplaudiram e comemoram. Voltou a se sentar e, sem nem antes sentir sua bunda encostar no chão, sentiu o braço de felipe se enroscar na sua cintura apertando um pouco a carne concentrada ali, te puxando mais pro lado dele.
Quando você girou a garrafa de novo a boca dela apontou pra sua direção, mas um pouco inclinada pra direita... como você e felipe se encontravam igual imãs colados um no outro era óbvio pra quem a ponta dela indicava. Bom, era agora ou nunca.
Soltando-se dos braços de cobra de felipe, voltou o corpo pro garoto. apoiando seus joelhos no chão, continuou a encarar seu melhor amigo, analisando inquieta as feições atrantes. admirou os olhos lindos cercados por cílios escuros e sobrancelhas grossas, a mechinha ondulada que caia na testa, o bigodinho ralo e finalmente contemplou os lábios vermelhos carnudos, ansiando intensamente diminuir a distância.
as expressões dele alternavam entre ansioso e desacreditado. primeiro, não conseguia evitar o nervosismo ao estar prestes a provar o beijo que ele mais sonhou em conseguir. segundo, não acreditava que a primeira vez que vocês se beijariam seria na frente dos amigos em uma brincadeira estúpida. sentia suas bochechas esquentando de vergonha.
percebendo que Felipe mantinha-se parado perdido em pensamentos, se aproximou e grudou os lábios nos dele, soltando um suspiro quieto ao sentir a maciez daquela boca. Assustado, o maior levou as mãos a sua cintura apertando e aprofundando o beijo. o calor crescente em seu ventre era alimentado pelo álcool correndo em suas veias fazendo você soltar um gemidinho na boca dele que aproveitou pra enfiar a língua, acariciando a sua numa dança lenta e sensual.
se afastaram um pouco pra recuperar o ar. insaciável, você se aproxima mais ainda, pressionando seus seios contra o torso do maior buscando mais beijos pra saciar seu fogo. o segundo beijo continua por um tempo, trocando carícias e gemidinhos, até alguém limpar a garganta de forma exagerada e vocês se afastam envergonhados.
Após se distanciarem você se sentia hipnotizada pelos lábios carnudos dele direcionando seu olhar para os mesmos novamente, vendo que grande parte do batom vermelho que usava manchou os cantos da boca dele. levou um dedo pra limpar as partes manchadas, entretanto foi interrompida pelo argentino se levantando abruptamente e resmungando.
"preciso ir ao banheiro. continuem sem mim" Disse saindo andando em direção a um dos corredores da casa enquanto ajeitava sua roupa.
"¿que, boludo? queimou a largada, pipon?" disse matías com um sorriso perverso olhando entre você e o caminho que pipe seguiu.
"deixa ele em paz, pendejo" símon repreendeu o garoto com um tapa na cabeça.
Você também se levanta sem dar a mínima pro jogo, a mente repleta de pensamentos sobre como ficaria amizade de vocês. Como queria que ele voltasse e te beijasse só um pouquinho mais. sacudindo a cabeça, foi atrás do argentino pra ver se estava tudo bem.
Encontrou pipe em um dos banheiros mais distantes da casa, enquanto ele lavava as mãos com a porta semiaberta. A expressão no rosto do rapaz era exasperada. As bochechas vermelhas e o cenho franzido criando ruguinhas na testa. deu duas batidas hesitando se deveria entrar. Pipe dá um pulinho assustado antes de olhar na direção da porta.
"Tá tudo bem? eu te deixei desconfortável?" disse cautelosa, pensando se havia passado dos limites ao se esfregar e implorar pra ele te beijar mais.
"N-n-não!" Felipe respondeu, logo em seguida soltando um suspiro e jogando um pouco de água no rosto. "Claro que não"
"Você nem deixou eu te tocar depois... daquilo" disse hesitando na escolha de palavras. sentia que havia estragado uma amizade preciosa só por uma "brincadeirinha". Sabia que Felipe era extremamente sensível a certas coisas.
Soltando mais um suspiro profundo, pipe se virou pra você olhando fixamente nos seus olhos de uma forma intensa.
"sabe, eu gosto muito de você"
"tá?? eu também gosto muito de você" disse nervosa colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ele soltou um risinho sem graça saindo do banheiro.
"não, eu gosto de você de uma forma que o beijo que nós demos não foi só uma brincadeira pra mim" disse colocando a mão nos bolsos. mais um vez após seu silêncio, ele suspira cansado e complementa: "He estado enamorado de ti durante tanto tiempo"
As palavras do argentino te deixaram atônita e sem reação. Não sabia como responder isso e se conseguiria convencê-lo que a muito tempo também sentia uma paixão crescendo por ele.
"Não precisa responder, princesa. Se você não sente o mesmo podemos fingir que nada aconteceu" tocou seus ombros como se quem precisasse de conforto fosse você após achar que não era correspondido.
Incapacitada de retribuir em palavras, puxa o garoto até ele ficar da sua altura e deixa um beijo digno de cinema na biquinho que ele tinha. Pipe relaxa no seus abraço e por mais que fosse maior, deixava você controlar ele.
"Também sou apaixonada por você, seu boludo" disse sorrindo acariciando as bochechas macias do garoto. Olhando-o como se fosse o responsável por colocar as estrelas no céu.
"Ah, é? sempre achei que você só me aturava" disse agora enroscando os braços na sua cintura retomando o beijo.
No restante da festa vocês continuaram grudados um no outro, sempre abraçados ou de mãos dadas, trocando selinhos aqui e ali, sabendo que não havia outra forma dessa noite acabar, senão com ele dentro de você te fazendo ver estrelas, e pelo o que sentiu, sabia que ele daria conta do recado.
"Vamo pra sua casa, pipe" disse sentada no colo dele em meio aos beijos trocados e ocasionalmente trocando carícias mais ousadas em outras partes do corpo. Sentia que a qualquer momento ia explodir de tesão se o garoto não te levasse pra um lugar mais privado.
Felipe, que já não tinha tanto sangue no seu cérebro, só concordou cegamente com o que você dizia. Só de escutar o apelido na sua voz já fazia ele querer se jogar aos seus pés e te endeusar.
Durante a espera pelo uber, você tinha os braços em volta do pescoço do mais alto ao trocarem beijos molhados, ele passava as mãos desde os quadris e descendo até ficar por baixo da sainha curta apertando os glúteos ocasionalmente. Só se separaram quando o carro chegou.
Ao chegarem no apartamento de felipe, vocês já estavam agarrados novamente enquanto compartilhavam um beijo cheio de língua e saliva que fazia um estalinho toda vez que se afastavam um pouco. O mais velho apalpava seus peitos por dentro do cropped de vez em quando pressionando os dois juntos pra depois agarrar com mais força ainda fazendo você arfar desesperada.
"Me fode logo, pipe, por favor" suplicou passando a mão pela ereção marcada na calça escura dele enquanto olhava pra ele implorando por qualquer migalha de pica.
"Vamo pro quarto, bebita. quero fazer isso direito" Ele diz soltando seus seios e puxando sua mão como se você nunca tivesse pisado na casa dele antes.
Ao entrarem no quarto, felipe acendo o abajur com uma luz amarela fraquinha pra deixar um clima mais agradável e poder te enxergar sem deixar tão exposta. Nisso, você tira seu cropped, sutiã e saia jogando em qualquer canto do quarto.
Felipe deita você calmamente na cama enquanto olha totalmente encantado fixamente pro seu rosto. Depois de acomodar você no travesseiro, ajeita algumas mechas do seu cabelo pra não acabar te causando desconforto. pipe coloca a mão no seu pescoço te dando uma sequência de selinhos rápidos, descendo os beijos pelo seu colo até chegar nos seus peitinhos onde ele só falta babar quando vê seus pontinhos tesos apontados pra ele, não finge costume e fica só admirando aquelas duas beldades que ele já sonhou em deixar chupões quando te via de biquíni ou qualquer outra peça que destacasse demais a carne voluptosa e macia.
"Pipe... amor, quero você me beijando aqui" você pega a mão dele e coloca sobre o seio esquerdo apertando um pouco pra ver se despertava-o do transe. Desesperado, felipe começa a beijar ao redor dos biquinhos, juntando a outra mão para continuar com as carícias.
Sem demora, colocou um dos peitos na boca e começou a chupar tentando colocar tudo na boca soltando sonzinhos de satisfação, logo após retribuiu a atenção para o outro lado. Continuou assim por alguns segundos até juntar os dois peitos e começar a alternar lambidas rápidas nos dois mamilos. Você soltava choramingos manhosos agarrando os cabelos castanhos com força.
Sentindo que ele mesmo iria gozar na cueca se continuasse assim, se afastou da região, seguindo os beijos em direção ao seu órgão que pulsava ardentemente por ele.
De repente, tomada por uma onda de vergonha tentou interromper o caminho que ele fazia, mas o mesmo só pegou sua mão e deixou um beijinho na palma tentando te tranquilizar.
"Deixa eu te chupar, mi amor" Disse ele beijando seu monte de vênus por cima da calcinha de renda branca que já se encontrava encharcada, grudando nos seus lábios vaginais. "Tenho sonhado com o gosto dessa bucetinha na minha língua, gatita"
Assim que você balançou a cabeça afirmando, direcionou novamente as mãos pequenas pros cabelos sedosos do garoto que deixou um beijinho na parte que estava a mancha molhada na calcinha e depois retirou ela. Em seguida, colocou suas pernas sobre os ombros fortes, observando sua intimidade como se fosse uma obra de arte feita especialmente pra ele. A buceta totalmente encharcada e palpitando na frente dele o fez se questionar se tinha morrido e ido pro céu. Passou os dedos onde a maioria da umidade estava concentrada espalhando ainda mais pelo resto da intimidade deixando toda a buceta lubrificada, voltou a passar os dedos agora abrindo o buraquinho querendo apreciar todas as partes.
"Que linda, meu amor" Disse encarando fixamente a buceta na frente de seus olhos azuis enquanto as mãos continuavam a acariciar tudo que alcançavam e, por fim, começou a lamber toda a extensão e deixar beijos molhados nos lábios menores.
Ele era totalmente sem vergonha na hora de te chupar. Usava e abusava da boca grande para engolir e lamber o máximo que podia, sentia o bigodinho queimando um pouco a pele da região. enroscava os braços nas suas coxas, acariciando seu quadril e barriga com as mãos gigantes. Felipe ficava alternando entre enfiar a língua até onde coseguia e esfregar o rosto inteiro na buceta, sempre acariciando o clitóris com o músculo molinho. Quando ele sentiu que você estava perto, se distanciou um pouquinho e enfiou dois dedos até a base curvando-os pra cima acertando aquele ponto dentro de você que fazia a visão ficar turva e lágrimas de estimulação brotarem nos seus olhinhos. Prontamente, ele retornou pra chupar o clitóris e mexer a língua contra o ponto sensível, tentando causar o máximo de prazer.
" vai gozar pra mim, gatinha, hm? aperta meus dedos, dale"
Sente sua visão apagar por alguns minutos, quando volta a abrir os olhos vê que o rosto de Felipe e a gola de sua camisa encontram-se molhados demais enquanto ele exibe um sorriso totalmente convencido no rosto.
"Porra, gatita, fiz sua bucetinha chorar logo na primeira vez" Pipe não conseguia conter o sorriso enorme que queria crescer ainda mais no seu rosto por conseguir dar tanto prazer a garota que ele era extremamente apaixonado.
Queria poder ter sua câmera no quarto pra tirar foto da imagem deslumbrante na frente dele, uma evidência pra lembrar daquele momento surreal que ele viu tantas vezes em sonhos molhados. Os cabelos encaracolados espalhados pela fronha do travesseiro, os lábios inchados de tantos beijos, o rostinho vermelho e os olhos brilhantes de lágrimas.
Distraído, não percebeu que você estava falando com ele. Se desculpou, saindo do meio das suas pernas e dando um selinho nos seus lábios com o bigode cheirando a você. "O que você quer, hm?"
"Quero sentar no seu pau" disse manhosa, descendo a mão pra enfiá-la dentro da cueca do mais velho punhentando o pau que já se encontrava babadinho.
"vai aguentar, amor? Eu sei que meu tamanho pode ser meio desconfortável pra uma garotinha como você" esfregava o rosto úmido no seu pescoço igual um gato invertendo as posições mesmo depois de te provocar. Revirou os olhos com a ousadia do garoto e deu um tapinha no seu braço.
"Vou sentar tão forte em você que vou te deixar caladinho"
"¿lo prometes, eh?" disse se acomodando na cama com as costas apoiadas na cabeceira, retirando a camisa e o restante da roupa com sua ajuda.
Ficou um pouco desnorteada quando viu os peitorais grandes do argentino, não se segurando e deixando beijinhos pela área. começou a descer os beijos assim como ele fez, dando lambidinhas conforme chegava mais perto do pau inchado.
"Chega, chega" falou ofegante segurando um punhado do seu cabelo "quero encher essa bucetinha chorona, bebita"
Sacudiu a cabeça sem acreditar no cara que tinha vergonha de dizer que o pedido dele estava errado no McDonald's, era um boca suja. Posicionou o membro pulsante na sua entrada apertada, descendo devagar e sentindo o seu corpo resistir a penetração. Felipe começou a te beijar de novo levando dois dedos pra realizar círculos no seu clitóris, consequentemente fazendo o seu buraquinho soltar mais lubrificação, gemidinhos desesperados saiam da sua boca direto pra dele que retribuia com grunhidos ao sentir seu pau ser apertado.
Depois de uns minutos de muita estimulação pra caber tudo, era preenchida em todos os cantos como ninguém antes tinha feito. Começou a se remexer esfregando o clitóris na pélvis do maior, depois subindo e descendo até achar um ritmo confortável e poder acelerar. O argentino se encontrava de olhos semicerrados não querendo perder nem um movimento seu, de vez quando murmurando alguns palavrões. as mãos do garoto apertavam fortemente sua cintura, com certeza deixaria marcas por dias. Sorria satisfeita de finalmente ter conseguido calar a boca dele. agora que estavam "quites", jogou a cabeça pra trás e começou a quicar com mais velocidade.
Felipe sentia que sua alma havia saindo do corpo admirando a visão diretamente do paraíso. os peitos que você apertava com uma uma mão enquanto apoiava a outra um pouco atrás do corpo no joelho do garoto na medida que acelerava e sentava com mais força, a bucetinha gulosa que engolia todo o comprimento fazendo com que a pontinha tocasse seu cervix toda vez que descia. Rebolava uma vez ou outra no momento que sentia o pau grande inteiro dentro de ti.
Com o orgasmo se aproximando mais uma vez, apoiou as mãos pequenas no peitoral grande contraindo as paredes internas ao redor do membro avantajado, fazendo-o revirar os olhos e abrir a boca ainda mais pra soltar suspiros pesados. depois de um tempo, começou a ficar cansada devido a moleza dos resquícios de álcool no sistema e o constante esforço pra subir e descer. Pipe percebe o tremor nas suas coxas, então para seus movimentos, segurando seus quadris e apertando as duas nádegas com força, depois separando as bandas, logo em seguida dando uma sequência de tapas não tão fracos, mas também não tão fortes.
"Fica paradinha, tá? que eu vou meter gostoso nessa bucetinha gostosa." Te segurando um pouco elevada no colo dele, deixando só a ponta do pau dentro da sua intimidade, apoiou os pés na cama, começando a impulsionar os quadris pra cima de forma rápida. Cada vez que ele se enfiava todinho, sentia seu canal estreito se esticando pra abrigar todo o comprimento, apertando ele involuntariamente.
"Iih, mor, tá cheinha com o meu pau dentro dessa bucetinha apertada, né?" Ele pressionava a área no seu baixo ventre que fica mais estufada a cada investida fazendo você soltar um gritinho e escorrer um pouquinho de saliva pelo canto dos lábios. Suas mãos não conseguiam mais ficar contidas necessitando tocar o máximo de pele e cabelo que alcançava.
Felipe aproxima o rosto de você, que fecha os olhos achando que ele quer um beijo, mas solta um gemido surpreso quando sente ele lamber o filete de saliva que escorrendo pelo canto dos seus lábios até o queixo, depois enfiando a língua na sua boca em um beijo molhado com as línguas se acariciando e batalhando por dominância. O beijo gostoso só te fazia puxar ainda mais o fios onduladinhos na nuca dele.
Com o ritmo acelerando em busca de fazer vocês dois gozarem, seus gemidos ficavam cada vez mais altos. Tentando silenciar seus gritos, ele coloca dois dedos dentro da sua boca, mas não surte tanto efeito já que ele solta um gemido grave quando sente você chupar os dígitos dele como se fosse seu pau. O orgasmo de ambos se torna iminente, consequentemente fazendo o argentino aumentar o ritmo dos quadris, socando mais rápido buscando um clímax.
Felipe coloca o polegar no seu clitóris estimulando o pontinho e agarrando seus cabelos com força te aproximando mais ainda do rosto dele pra gemer na sua boca. Não estava nem um pouco mais lúcida que ele e gemia loucamente ao redor dos dígitos na sua boca. Viu você balbuciando algo e retirou os dedos grandesda sua cavidade.
"Papi, goza dentro de mim, porfi"
"Eres muy buena, bebita, voy llenar esa conchita apretada" Felipe apertava mais ainda seu corpo no dele, segurando-o pra conter o impulso dos seus quadris. "te fazer guardar todos os meus bebezinhos dentro de você, dale"
Felipe começou a gemer baixinho seu nome repetidamente com o orgasmo chegando de repente, fazendo seu buraquinho transbordar com o líquido viscoso e acelerou dois dedos no seu pontinho, quando ele belisca seus clitóris, seus músculos ficam tensionados e você solta um gemido digno de atriz pornô apertando mais ainda o pau dentro de você que te enchia de leitinho após tanta estimulação.
Vocês dois respiravam fundo lutando pra recuperar o ritmo normal da respiração, atracados em um abraço suado envoltos pelo cheiro de sexo.
Felipe levantou pra ir buscar uma toalha umida limpando a bagunça que vocês fizeram, depois te oferendo um copo de água, cuidando da sua garota favorita delicadamente. Após confirmar que você não precisava de mais nada, colocou um short antigo do river. prontamente, deitou com a cabeça nos seus peitos abraçando sua cintura e entrelaçando as pernas longas com as suas. Fechando os olhos, você relaxa totalmente começando a pentear com os dedos delicadamente o cabelo lindo do argentino.
"Eu te amo, viu" sussurrou no seu peito em uma voz tímida. você podia jurar que estava alucinando a frase, no entanto, pipe estava com as bochechas ruborizadas e os olhos azuis te olhavam fixamente esperando alguma reação.
"Agora você tá com vergonha né, boludo" disse dando um tapinha nas costas dele e depois acariciando os músculos fortes, ficando alguns segundos em silêncio apreciando a atmosfera tranquilizante. Ele ainda te olhava como um cachorro perdido, decidindo que era tortura demais com o coração do argentino respondeu: "Também te amo muito, gatinho"
No dia seguinte, Felipe pegou seu celular que não parava de vibrar com novas mensagens, mas só tinha uma que se destacava de todas as atualizações no chat do grupo de amigos.
matí: finalmente 😈😈😈🍆🍆💦💦💦
Com uma foto anexada de vocês dois se agarrando no quintal da casa.
Tumblr media
divider by @aqualogia
185 notes · View notes
luvyoonsvt · 3 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
mine, only mine
yoon jeonghan x leitora
esperava que uma noite reencontrando antigos colegas de escola pudesse ser bastante agradável, mas não imaginou que ter a oportunidade de trazer a tona pelo menos parte daquele lado de jeonghan. que sabia bem como virar aqueles joguinhos para você.
gênero: fluff + smut (mais do que planejei)
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, jeonghan com ciúme (mas é um homem inegavelmente apaixonado), leitora que provoca ele, há um ex-namorado envolvido
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut [sub!reader, dom!jeonghan (é mais na dinâmica, nada muito pesado, mas aviso caso sintam-se desconfortáveis com o tema), oral (ambos recebem), dedilhado, tapas, puxão de cabelo, cum eating, dirty talk, um tiquinho de degradação (pp sendo chamada de putinha e afins), sexo com penetração (e sem proteção, mas não façam como na ficção e se cuidem, por favor), um pouco de cuidados posteriores]. sobre os demais avisos jeonghan com ciúme provocado pela pp², uso de apelidos (meu bem, meu amor, princesa, princesinha, etc etc)
contagem: ± 5600 palavras (socorro)
notas: olaaaa! sinto que essa ask vai pra sempre morar na minha cabeça. maior aviso que já escrevi, talvez a mais longa que postei aqui também por motivos de *contextualização* (ou podem chamar de euzinha me enrolando toda pra conseguir escrever). eu fiquei com um pouquinho de receio de deixar muito tóxico, acho que encontrei um tema que me deixa perdidinha dando voltas e que tbm comprou um prédio pra habitar minha mente. fiquei feliz com esse, mas fiquem à vontade para dar feedbacks! desculpem os errinhos e boa leitura <3
Tumblr media
dentre as coisas favoritas de jeonghan, conhecer lugares com você estava no topo. e sempre aproveitavam as oportunidades que surgiam pra desbravar algum dos locais de uma pequena listinha que vocês organizaram juntos, um compilado dos destinos mais variados. desde os descomplicados, como uma cafeteria temática fofa aos grandes sonhos de explorar um continente distante lado a lado. 
com a chegada do curto recesso no começo do ano, não podiam pensar em nada tão distante, porém o yoon queria ver aquele sorrisinho admirado no rosto da namorada, então pensou em sugerir algo mais significativo do que complicado. e funcionou perfeitamente. você quase entrou em combustão quando a ideia foi trazida à tona. — ir pra minha cidade? 
— eu já tava devendo uma visita aos seus pais, então, por que não? 
tudo havia sido previamente organizado, com uma mãozinha da sua família. não foi preciso convencê-los, acolheram a sugestão dele com entusiasmo. era o esperado, afinal jeonghan havia se tornado uma das pessoas favoritas deles. não só de seus pais, que eram mais e mais cativados pelo jeitinho de yoon sempre que apareciam pra te ver, como de seu irmão e cunhada, que se pegaram rindo das gracinhas dele em minutos compartilhando uma mesa de jantar pela primeira vez. te enchia de satisfação e tranquilizava tanto estar com alguém que não somente era ótimo, te amava, inteligente, responsável, mas também muito carinhoso e com uma personalidade única, como também era querido pelas pessoas próximas a ti. você mesma tinha planos pra levá-lo até lá no verão ou em algum feriado, mas ele ter tomado a iniciativa tornou aquilo ainda melhor. jeonghan sequer precisou falar muito sobre o que gostaria de fazer enquanto estivessem por lá, você aceitou num piscar de olhos. seu namorado estava longe de se arrepender enquanto era tão bem recebido pela sua família, com direito a um jantar preparado unicamente para a chegada de vocês. qualquer mísero temor quanto ao que ele pensavam sobre si foi dissipado pela forma que foi acolhido, como se fizesse parte do cotidiano tê-lo por perto. 
a última preocupação de jeonghan foi resolvida dias antes, quando seu irmão cedeu o antigo apartamento dele para que não sofressem em algum hotel duvidoso das redondezas.
jeonghan foi tomado por aquela felicidade calorosa de fazer parte da sua vida e ter contato com mais das coisas que tinham tanta importância pra você, sorrindo para cada história que contou animadamente durante os pequenos passeios que deram animada, apontando pra alguma pracinha que costumava frequentar depois das aulas. ele se acomodou tendo o melhor dos dois mundos: se aproximando ainda mais de quem era tão importante pra você e com uma boa dose de privacidade contigo.
logo, jeonghan não tinha uma reclamação sequer. nem mesmo quando sua mãe e suas antigas colegas te arrastaram pra alguma programação improvisada e ele se viu num campo de golfe com seu pai. porém ele devia ter previsto que sua pequena saída iria desencadear um tanto de acontecimentos. ok, nem tantos, mas o bastante para que, de alguma forma, vocês dois tivessem uma festa pra ir naquela sexta-feira. depois de horas de compras, memórias e sorvete, seu sorriso parecia ainda maior ao atravessar a porta do apartamento emprestado. jeonghan havia chegado a pouco tempo, gastando os minutos após o banho sentado no sofá tentando decidir o que poderia fazer ou pedir pro jantar mais tarde. despejando as sacolas de qualquer jeito perto do sofá, você se jogou em seu namorado, inspirando aquele cheirinho gostoso das loções e o que mais ele usava pra te deixar toda hipnotizada grudada no pescoço dele. — oi, bebê! — bem-vinda, amor. se divertiu? — aquela foi a deixa que você precisava pra narrar cada pequeno detalhe da sua tarde. se aconchegando mais nele, falou sobre cada pessoa que te reconheceu e cada uma que preferia não ter visto, sobre como muitas coisas pareciam iguais e outras tão mudadas, mesmo que sua última vinda tivesse sido há apenas dois anos. não deixou de fora o fato que suas amigas iam tão bem quanto falavam sempre que trocavam mensagem ou faziam ligações. finalmente chegando às suas aquisições do dia: um look completo com vestido longo, sapatos e acessórios combinando. você capturou a expressão questionadora de jeonghan no minuto que ela surgiu no rosto dele. — antes que você formule a pergunta, meio que marcaram uma reuniãozinha entre alguns colegas e estamos convidados — jeonghan sabia que você usou aquele seu tom de voz docinho pra convencê-lo com mais facilidade. ele não rejeitaria, mesmo que o lado um tantinho introvertido pudesse existir, jeonghan acreditava que poderia se adaptar muito bem ao novo ambiente.
— reuniãozinha, é? — admirando a peça que você colocava em frente ao seu corpo enquanto observava o próprio reflexo no espelho da sala, a mente do yoon vagou imaginando como o tecido abraçaria seu corpo. — uhum. — acho que com esse vestido chique a gente não tá indo tomar cerveja barata no quintal de alguém, né? — você tirou os olhos da sua imagem refletida rindo antes de explicar com mais detalhes. — muitos deles fazem parte de um desses clubes que tem espaços pra festas, então vai ser lá. nada muito sofisticado, mas eu e as outras concordamosq que irmos mais arrumadinhas é o melhor. — acha que aquele blazer que eu trouxe é o suficiente? você tinha total certeza que jeonghan tiraria um conjunto completo da mala — com direito a um par de sapatos ysl bem lustrados —, mas se dispôs a acompanhá-lo pra arranjar algo, se precisasse. o breve aceno dispensando a ajuda confirmou sua suspeita de que seu namorado se preparava pra tudo. 
os dias seguintes foram tão pacíficos, jeonghan pôde aproveitar como idealizou que fariam, tendo encontros e refeições em família. passaram calmamente, o suficiente para que ele quase se esquecesse do pequeno evento que teriam até o dito dia dele, quando você o lembrou. — você quase sempre se dá bem com as pessoas, mas tem um pessoal que nem mesmo eu sou capaz de suportar. tenho quase certeza que não mudaram em nada. — mais alguém além da garota da poça e a dupla dela? e, com paciência, jeonghan ouviu suas divagações sobre os colegas esquisitos que poderiam encontrar naquela noite. ele sabia que você seria toda educada caso os visse, porém estaria atento se uma fuga rápida fosse necessária. contudo, meia dúzia das coisas que foram ditas a ele podem ter sido esquecidas no segundo que te viu arrumada. estavam juntos a tempo o bastante para que tivesse te visto em todo o tipo de roupa, dando um jeito pra te elogiar mesmo que o outfit do dia fosse uma das blusas dele. porém quando o via calado por longos segundos enquanto te fitava meticulosamente da cabeça aos pés, sabia que havia alcançado aquele nível de beleza que o atordoava. correndo os dedos pelo blazer escuro até chegar aos ombros de jeonghan, você se permitiu apreciar o olhar de adoração que ele te dava. — to bonita? — estar calado até agora não responde isso? — te vendo negar com um beicinho enfeitando os lábios, jeonghan não se conteve ao te bajular. — você tá linda e deliciosa, amo esse perfume na sua pele… você quase se arrependeu de ter se aproximado tanto dele. jeonghan não era do tipo que desperdiçava oportunidades pra te tocar e, ao descobrir a abertura nas suas costas, a mão voou para lá enquanto a boca macia tentava se conter pra não encher seu pescoço de marquinhas. a peça com certeza se tornaria uma daquelas que jeonghan pediria pra você colocar de novo e de novo. apenas com a intenção de, nos eventos mais entediantes, sentir sua pele quente se arrepiando sob os dedos dele, como agora. jeonghan se enganou ao pensar que sua complacência diante dos toques e selares significavam que algo mais aconteceria naquele momento. assim que se aproximou dos seus lábios, foi parado. os olhinhos frustrados de seu namorado quase te convenceram a desistir de sair de casa naquela noite, porém, quanto mais cedo fossem, mais cedo voltariam. foi o argumento que você usou com jeonghan que, apesar de um tanto amuado, concordou.  a noite passaria rápido e provavelmente seria divertido, ele pensou dentro do uber, sentindo você apertar um pouco os dedos que estavam entrelaçados aos seus. o menor indício de desconforto bastou para chamar a atenção de jeonghan, que segurou seu rosto para que olhasse pra ele. — ei, linda, tá tudo bem? — acho que sim… só um pouquinho nervosa, nem sei o porquê. 
— qualquer coisa fora do normal, me dá um sinal que a gente vai embora, ok? a preocupação pareceu se dissipar assim que você foi ao encontro de suas amigas, que os esperavam na entrada do local. embora não conhecesse todos ali, jeonghan ficou feliz em ficar ali ao seu lado dando sorrisos educados a quem quer que os cumprimentasse, com você o incluindo nos assuntos quando o percebia quietinho demais. apesar do fluxo constante dos seus antigos colegas, jeonghan ainda conseguiu aproveitar um pouquinho da sua presença só pra si. tentava ser sutil, no entanto. um dedo “despretensioso” deslizando por suas costas nuas te faziam se endireitar na cadeira acolchoada, mantendo o sorriso cortês para que aquele casal da sua turma de história não notassem os ataques do homem ao seu lado. 
— jeonghannie! — você exclamou num fio de voz, apenas para que o homem ao seu lado pudesse escutar. 
— que foi, meu bem? tá com frio? — deixando de lado a sutileza, o yoon espalmou a mão quente contra a sua pele, tentando conter o sorrisinho.
— por que tá fazendo isso comigo, hein? 
— é tão ruim assim eu ser um namorado carinhoso? — apelar para aquele par de olhinhos grandes e brilhantes foi um ato covarde de jeonghan, porém efetivo. 
aproveitou a oportunidade pra chegar pertinho de ti, a boca mal encostando na sua no beijinho mais suave de todos, seguindo com os selares pela seu maxilar antes de falar no seu ouvido sobre como ter se atrasado um pouco teria valido à pena. se afastou a tempo para que você cumprimentasse a centésima pessoa que passava por ali. 
quase chegava a ser irritante o quão despreocupado jeonghan parecia sentado ali, sorrindo para as pessoas como se o que ele sussurrasse pra você ocasionalmente fossem banalidades e não que gostaria de ver seu reflexo no espelho do banheiro enquanto te fodia. a polidez imutável no rosto dele e você lutando pra não parecer afetada pelas insinuações de jeonghan, fingindo não estar tentada a pôr alguma delas em prática. 
te vendo mal conseguindo se concentrar na conversa que se desenrolava na mesa, jeonghan resolveu te dar um pouco de sossego. 
— vou ver se eles têm algum vinho que você gosta, todos que vieram pra mesa você me fez beber. 
e você não pôde refutar, pois era a absoluta verdade. tinha um paladar muito específico para bebidas, que jeonghan conhecia bem, mas não deixou de achar graça ao te ver torcendo o nariz quando nenhuma te agradou. bastou usar um pouco de sua lábia quase infalível para convencer o barman e jeonghan já estava retornando à mesa com duas taças. o entusiasmo pela pequena conquista foi findado assim que avistou, ainda à distância, a intrusão que acontecia na sua mesa. 
perturbar a paz de jeonghan era uma tarefa um pouco complexa, já que poucas coisas conseguem tirá-lo do sério e, se acontece, costuma lidar com com o estresse causado. porém não era algo impossível, sobretudo se as situações envolvem pessoas específicas, com dom ímpar para importuná-lo. havia o conhecido uma única e infeliz vez, o bastante para que adquirisse uma aversão à jinyoung, seu ex-namorado. o real problema é que jeonghan não esperava vê-lo ali — muito menos ocupando a outra cadeira vazia ao seu lado. 
não se considerava alguém inseguro, jeonghan era confiante de cada característica sua, quer fosse física ou em sua personalidade. não era isso que o incomodava, sim como seu ex parecia desconhecer o significado de espaço pessoal. infelizmente, percebeu que aquele hábito se mantinha. dedicava-se a tentar ficar o mais perto que conseguisse, se aproximando para contar algo que te fazia dar aquela gargalhada espontânea. 
o yoon poderia jurar que a cadeira ao seu lado estava um bom palmo a mais de distância do que estava agora, mas é claro que você não notaria a diferença, entretida em meio à conversas e risadas. 
mas você notou o olhar de jeonghan. embora mantivesse o sorriso descontraído e tenha levantado uma taça pra ti quando sentiu seus olhos em si, você sabia que o par castanho carregava algo que as demais pessoas provavelmente sequer distinguiriam. ele pareceu tão doce como sempre ao te entrega o cristal preenchido pelo líquido rubro, dando aquele beijinho casto em seu rosto antes de puxar seu assento para mais perto dele. 
— ah, jeonghan! não sabia que tava por aqui também! — também não tinha ideia que estaria aqui, jinyoung. nem mesmo você entendeu. jinyoung não estudou naquela turma, apesar de ter feito uma amizade ou outra, surgiu inesperadamente no local. — fiquei sabendo da festa e que a _____ tava na cidade, pensei em dar uma passada. a explicação fez seu corpo retesar contra a cadeira, esperando pelo clima estranho. foi surpreendida, no entanto, pelo braço de jeonghan ao redor dos seus ombros. — minha princesa é sempre muito querida pelas pessoas… deve ter sentido saudade, né? a última vez que se falaram foi quando, no verão do ano passado? — o yoon não precisou se esforçar tanto quanto imaginou para fazer o homem recuar. aquela foi a última vez que você o respondeu, pois as tentativas perduraram até o final do último ano. apesar do término tranquilo com jinyoung, ele não fazia mais parte da sua vida há tempos, apenas fazia questão de aparecer quando você postava algo nos stories. e havia aquilo. aquela tensão palpável que jinyoung parecia adorar provocar. assim que descobriu sobre seu relacionamento, questionou sobre jeonghan nas poucas vezes que você o viu e, quando foi apresentado a ele, fez de tudo para incitar alguma reação negativa do yoon. 
algo que, pelo visto, não conseguiria hoje também. enquanto jinyoung se recuperava mencionando todas as “espetaculares” atividades que faz, você virou para seu namorado. jeonghan, que dava curtos goles na bebida, não te olhou até que tocasse na franja dele, arrumando alguns fios. quase distraída demais pensando no quão lindo ficava com as madeixas presas e os fios emoldurando o rosto bonito, por pouco não percebeu a mão dele mais uma vez na abertura do vestido. — oi, meu bem — a proximidade permitiu que escutasse o tom baixo que jeonghan usou. — oi, hannie. — acho que devia prestar atenção na história, ele parece muito empenhado — a acidez pingava de cada palavra. — to mais interessada no seu cabelo. — você parecia bem interessada nas piadas dele antes, não? — assim confirmou que o que notou em jeonghan antes foi realmente ciúme. — por que o sorrisinho, princesa? — você sabe o porquê, jeonghannie — manteve a expressão divertida mesmo após se virar, ciente do que estava fazendo a cada passo seguinte. e jeonghan não era estúpido. nada que fez posteriormente foi de maneira forçada, qualquer um diria que você estava naturalmente envolvida na conversa, que cada vez que direcionava seu olhar a jeonghan estavam compartilhando momentos apaixonados e não intensificando uma atmosfera que somente vocês dois compreendiam. seu namorado sabia que o conhecia bem, estava numa posição privilegiada em podia provocá-lo até o limite, ciente das consequências e, talvez, esperando por elas. teve certeza disso quando, numa das suas tentativas, deslizou a mão sorrateiramente pela perna dele, fingindo chamá-lo para ouvir sobre a interessantíssima vez que seu ex foi esquiar. foda-se as montanhas nevadas quando você o olhava sob os cílios, irritantemente usando aquele tom melódico. obteve toda a atenção de jeonghan para se virar pra jinyoung fingindo estar interessada em que tipo de prancha ele usou. tudo o que você sabia sobre o esporte foi jeonghan quem explicou enquanto te ensinava a esquiar na suíça.
aquilo perdurou até que ficasse entediada. cansada, na verdade. não só de ouvir as pessoas se vangloriando por feitos somente no intuito de competirem, de fingir se importar com jinyoung, como cansada de ansiar pelo que quer que jeonghan planejasse. era hora de ir e descobrir, mas não antes de uma última coisinha. 
o erro de jeonghan foi baixar a guarda quando você, toda amuadinha e aparentemente sonolenta, disse que queria ir embora. a breve despedida se tornou mais uma ceninha sua, ele deveria ter esperado por isso. — não esquece de me avisar se forem marcar algo mesmo, vou amar fazer algo antes de voltar pra casa — toda calorosa e sorridente diante de jinyoung, ainda que o braço de jeonghan estivesse ao redor de você. — amanhã mesmo a gente se vê, se quiser! — claro, jinnie!
você admirou a frieza de jeonghan, mantendo-se tão educado desde o caminho para saírem do salão até pisarem no saguão do prédio em que ficava o apartamento, sereno até no percurso de carro, durante o qual você agiu toda melosinha pro lado dele, como se não tivesse gastado parte daquela noite assídua em suas tentativas de estressá-lo. — se divertiu, princesa? — questionou ao entrar no elevador, os dedos geladinhos nunca deixando de traçar qualquer pedaço de pele exposta, amando ver como os pelinhos ficavam eriçados ao mínimo toque. — uhum, obrigada por ter ido comigo. — pensei que fosse ficar triste de não ter mais toda aquela atenção, meu bem. — prefiro ter só a sua, jeonghannie — mal pôde passar a mão pela lapela do paletó antes que seu namorado a segurasse. 
não para impedir de tocá-lo, mas para trazê-la ainda mais perto, o nariz esbarrando no seu enquanto falava. — agora que não tem mais ninguém por perto você resolveu parar com as brincadeirinhas? foram interrompidos pelas portas se abrindo no andar que desceriam. a porta estar no final do corredor pareceu um castigo, a caminhada pareceu não ter fim, e de nada adiantou acelerar o passo já que o tilintar atrás de você denunciou que as chaves estavam com jeonghan, desfilando despreocupadamente até onde o esperava. — que foi, meu bem? tá com pressa? quer dormir logo pra ver o jinnie amanhã? — jeonghan fingia verificar cada uma das três chaves como se não soubesse qual era a certa. — abre logo, amor — você choramingou, fazendo-o rir enquanto finalmente destrancava a porta.
adentrou e rumou ao quarto, sabendo que jeonghan te seguiria. ele não foi tão longe quanto você, no entanto, parando no batente da porta, te observando se desfazer dos acessórios e sapatos, apenas se pronunciou quando suas mãos alcançaram o vestido. — eu não disse que você podia tirar, linda. seus movimentos pararam reflexamente, o tom usado por jeonghan fazendo-a virar para ele com um olhar apologético. 
permaneceu parada, atenta a toda vagarosa ação dele. soltou e arrumou o cabelo, desabotoou o terno e deixou-o cuidadosamente dobrado na cômoda, removeu os sapatos e sumiu em direção ao banheiro. pôde ouvir a torneira sendo aberta, depois fechada, capturando de soslaio o momento em que ele retornou. 
jeonghan normalmente tinha aquela energia cálida e reconfortante que te puxava para ele, sabendo que seria aconchegada. que estava ali em algum lugar, por hora escondida sob a aura tão magnética quanto. o que te atraía, contudo, era como ele parecia se sobrepôr a você. mesmo quando se sentou na beiradinha da cama, te olhando de baixo, a sensação não mudou. sabia que, a partir de ali, havia regras a seguir e era jeonghan quem as ditava. desobedecer até poderia ser divertido, mas não tão cedo. — que fofa, tá me esperando mandar? — assentiu, vendo o sorriso de jeonghan se alargar. — tudo bem, vem aqui depois de tirar o vestido — você estranharia o tom brando se não o conhecesse, embora não estivesse certa do que viria a seguir, obedeceu. — agora, de joelhos. a esperada mudança veio assim que chegou ao chão. o polegar passou por seus lábios, forçando-os a se abrir antes de empurrar o indicador e médio ali, prendendo a sua língua numa exigência silenciosa que você não tardou em acatar, sugando-os afoita o tanto que foi permitido. o jeitinho que tentou perseguí-lo depois de tirar os dígitos da sua boca fazendo jeonghan rir. — como você precisa ser sempre lembrada que é minha putinha, eu vou foder sua garganta e é só isso que vai ter agora, ok? 
apenas aguardou sua curta resposta verbal antes de ficar de pé, o cós da calça bem na frente do seu rosto enquanto ele a desabotoava, descendo-a junto da cueca de uma vez só, chutando as peças para fora do corpo. lambeu os lábios ao ver o pau meio duro, a ponta avermelhada te fazendo salivar. porém esperou, não o tocou até que jeonghan terminasse de se acomodar, mantendo as mãos para si à medida que as dele se enganchavam no seu cabelo. 
recebeu-o com a boca aberta, preparada para a primeira investida, batendo bem no fundo da sua boca. jeonghan fez como disse e te fodeu, indo o mais fundo que conseguiu, mas mal havia passado da metade do comprimento quando o cantinho dos seus olhos se encheram de lágrimas. não queria que ele saísse, mesmo que estivesse tão perto de engasgar, segurou-o e afundou mais do pau dele dentro de si. 
dar prazer a jeonghan te estimulava tanto quanto os toques dele, te fazia pingar e o tecido irritante da calcinha te frustrar com a sensação. não pretendia fazer muito além de se livrar do incômodo, mas pressionou os dedos melados contra o seu pontinho latejante, torcendo para que os olhos de jeonghan não percebessem. 
o sorriso de hannie era quase orgulhoso, tinham códigos e uma palavra de segurança que você não parecia precisar, os gemidos reverberando contra a pele dele enquanto o engolia. entendeu num segundo que não vinham apenas do quão bem o tomava, vendo seus dedos se movendo lentamente sob a última peça que permaneceu no seu corpo. 
— porra, você não consegue ficar quieta, né? — os olhos arregalados ao ser pega não passaram despercebidos, jeonghan segurou seu rosto, estalando a língua contra o céu da boca. — e ainda me olha com essa carinha, tava tão lindinha babando no pau do seu hannie, mas tinha que ser gananciosa. olhou ao redor, como se lembrasse de algo. você choramingou arrependida quando ele se afastou, devia ter ficado quietinha como jeonghan sempre ensinou. perdida em suas lamúrias, quase se desequilibrou quando hannie puxou seus dois braços para trás, rindo enquanto te estabilizava. sentiu um tecido macio ser enrolado em seus pulsos, forte o bastante para restringir seus movimentos sem machucar. — você trouxe-
— não, até porque achei que você ia se comportar durante a viagem. é só uma gravata — é claro, não tinha como ele se preparar pra tudo, mas era ótimo em achar soluções rápidas. — será que assim minha princesa consegue manter as mãos paradas? — eu vou, prometo. 
a maneira que jeonghan te puxou ao se colocar em frente a ti de novo te excitou ainda mais do que antes. seu couro cabeludo queimava, o tapete felpudo mais incomodava do que aliviava seus joelhos, porém nada disso importava agora. apenas manter a boquinha aberta e a respiração estável para que hannie conseguisse colocar o membro na sua boca de novo, feliz em deixar ele te usar como queria. 
o pau pulsava e vazava na sua boca, escapando pelos cantinhos com a saliva. jeonghan te olhava todo prepotente, nem um pouco disposto a parar, nem mesmo quando começou a gemer seu nome, todo sensível. 
— minha putinha é tão, tão gulosa. vai engolir tudo quando eu gozar, não vai? — não pôde assentir, mas jeonghan sabia que sim, então não se conteve. em meio aos movimentos já desleixados, só a pontinha estava na sua boca quando ele gozou, mas você o chupou e lambeu com vontade, se esforçando pra não desperdiçar nenhuma gotinha. continuou passando a língua pela própria boca quando ele saiu, se sentando na cama à sua frente. linda, mesmo que ele tivesse te deixado descabelada e com os lábios inchados, era uma visão da qual não se cansava. mas ainda não havia acabado. se abaixou para desfazer o nó que te prendia antes de pegar uma garrafa de água para você, fazendo-a beber em pequenos goles, ainda que tenha tentado insinuar que não precisava. — ainda não terminei, você vai deitar na cama e eu vou prender essas suas mãozinhas abusadas de novo, só pra garantir — fez beicinho mais uma vez, porém não contestou, fazendo exatamente como foi pedido. — vamos ver se você entende bem que só quem pode e é capaz de te fazer sentir bem assim, sou eu. sentia-se exposta, mas era ele atrás de ti, seu jeonghan. te colocando como queria na cama, abrindo sua buceta com os dedos e zombando de como apertava, escorrendo melzinho. colocou três dedos sem aviso, suas paredes espasmando tentando recebê-los. — não te ouvi respondendo, princesa. quem fazer sua buceta escorrer prontinha pra ser fodida, hein? 
— só você, hannie — falou fraquinho, muito mais concentrada no vai e vem gostosinho, que foi cessado de repente. o som úmido do tapa estalado em seu íntimo foi tão obsceno quanto os sons arquejantes que saíram de seus lábios, gemendo patética contra o travesseiro. — toda carente, tenho certeza que já tá quase chorando querendo pau — ele tirou as mechas que cobriam seu rosto, rindo um pouquinho ao ver o novo rastro das lágrimas. — acha que merece? depois de toda aquela ceninha, acha que já se redimiu? — que outra coisa faria senão assentir? acenando toda desesperadinha pra ganhar o que queria. — mereço sim, por favor. eu to sendo boazinha, hannie. jeonghan era completamente fraco, mas tinha alguma convicção em si, pelo menos um pouco. — vamos fazer assim, eu te dou o que você quer, mas só pode gozar quando eu falar — viu todo seu corpo relaxar enquanto concordava. — eu consigo, juro que consigo — quase comovido, hannie deu beijinhos nas suas costas, te fazendo relaxar ainda mais contra o colchão. 
um acalento antes de preencher você, forçando o pau na sua entrada sem pressa, não refreando os barulhinhos que fazia à medida que você contraía ao redor dele, seu buraquinho tentando expulsá-lo enquanto ele ia mais longe. não foi tão fundo, aproveitou a inclinação pra acertar aquele cantinho gostoso, fazendo de tudo pra te dar prazer ao máximo. afinal, era o que um bom namorado faria, certo? nem se deu ao trabalho de ficar muito tempo afundado em você, tirou tudo, deixando só a pontinha inchada, empurrando tudo de novo tão devagar quanto antes. sabia que se era torturante pra você, também era pra jeonghan. ele gostava de foder devagar e dengosinho assim de vez em quando, mas podia sentir que estava precisando de um baita esforço para se manter sob controle ali. sua situação já era penosa, quão pior poderia ficar? com isso em mente, empurrou-se em direção a jeonghan, ouvindo-o quase grunhir antes de pressionar seu rosto contra o travesseiro. — agora quer fazer essas brincadeirinhas? eu já gozei, meu amor. posso te deixar aqui assim e vou continuar satisfeito — mentiu, mas, pelo seu desespero, soube que você não percebeu. — desculpa, hannie. mas me dá mais, por favor. — lembra do que eu falei, né? só vai gozar quando eu disser — se queria mais, ele te deu. só teve o tempo de jeonghan te ajeitar empinadinha na cama antes dele ir mais rápido, mais fundo, seu corpo só não sendo impulsionado todo para frente porque ele te segurava pelos pulsos amarrados. a mão livre de hannie foi de encontro com a sua bunda, a vermelhidão tomando a carne macia à cada repetição. você não sabia mais o que balbuciar, clamando por jeonghan como se ele não estivesse todo dentro de você. — ficou com toda aquela putaria e agora tá aí. você tava tão gostosa hoje, sabia? pensei em te comer quando chegasse, mas você tinha que agir assim — só não se arrependeu pois agora jeonghan te fodia puto, o aperto firme e estocadas profundas não te deixavam pensar numa única reclamação. — tá tão obediente e quietinha, princesa. não tem nada pra falar? 
sua falta de resposta o fez desacelerar, quase parando por completo pra colar o corpo ao seu, te ouvindo negar. 
— só quero você — falou manhosinha, mas controlou a vontade de se mexer. 
teve que admitir pra si mesmo, mais uma vez, que fraqueja muito por ti. suspirou, saindo de dentro de você antes de desatar o nó nos seus pulsos. jeonghan te virou com cuidado, a suavidade contrastante com o quão pecaminoso parecia. não sabia se ficava alegre por ter as mãos livres e permissão pra tocá-lo ou por poder vê-lo. 
no entanto, ambos perdiam para os selinhos que deu em sua boca, descendo-os por todo seu tronco antes de prender seu pontinho inchado entre os lábios. poderia ter ficado ali lambendo e sugando seu núcleo, apreciando como sua voz soava e como seus dedos não se decidiam entre puxar ou acariciar os fios de jeonghan. porém se afastou, a língua recolhendo seus resquícios na boca dele enquanto se colocava mais uma vez entre suas pernas, pondo uma delas sobre o ombro. 
seu corpo se arrepiou todinho com o olhar faminto de hannie, seu buraco impossivelmente mais melado ao vê-lo bombear o pau da base à glande, arfando necessitada com as gotinhas peroladas escapando na ponta. jeonghan sorriu ladino, seu rostinho contorcido de prazer mesmo quando ele nem estava te tocando o divertia. 
— meus olhos estão aqui em cima, meu bem — os milésimos de distração ao encará-lo bastaram para que ele empurrasse o comprimento em você de novo. 
beijou sua perna enquanto se aproximava, roçando o nariz no seu antes de deslizar a língua pela sua boca, que o aceitou sem ressalvas. a brandura e movimentos metódicos foram deixados de lado, falando contra os seus lábios que poderia gozar quando quisesse. 
agradecer a jeonghannie entre as lamúrias o fez derreter, te dando o último empurrão que precisava pra chegar ao ápice, o polegar circulando o nervo encharcado até que sua entradinha estivesse o prendendo dentro de ti. hannie socou até te dar tudo, deixando a buceta cheinha do gozo quente, se afastando pra ver seus olhinhos cruzados no rosto tonto de tesão. 
nem se lembrava mais de como haviam chegado àquilo. só conseguia pensar em como você era a coisinha mais linda do mundo agora embaixo dele, não resistindo àquele impulso de te encher de carinho.
os beijinhos de leve pela tez suada contrastaram com o quando fundo jeonghan estava dentro de você, esperando que seu corpinho parasse de tremular para conseguir sair, mas não negligenciando o quão dengosinha você ficava. 
— tá bem, minha princesinha? 
— agora eu sou princesinha de novo? — falou num fio de voz, o lábio inferior projetado pra frente. 
— sempre vai ser, mesmo que fique toda mal-criada. 
com um último selar no biquinho amuado, finalmente saiu, quase correndo em busca de algo pra te limpar. presa naquela névoa de cansaço, se assustou um pouquinho com o tecido úmido no seu íntimo, os olhos meio fechadinhos avistando jeonghannie todo concentrado cuidando de você. brincou com a franjinha dele caída sobre os olhos, recebendo mais dos beijinhos doces no interior das coxas. 
limpou como pôde, sabia que estava mal acostumada e não levantaria da cama pra um banho agora, então te acomodou nos braços dele após deixar as toalhas de lado. 
— vou te deixar descansar um pouquinho, mas já te chamo pro banho, tá? 
— só vou se você me der banho, hannie — riu com o “ai” que sucedeu o belisquinho que ele deu em sua cintura. 
— mimada. 
— não pode me culpar quando foi você que me deixou assim, amor.
— se é assim, levanta e vamos logo — o olhou descrente, se movendo somente quando jeonghan te puxou. — para de moleza, vem. 
resmungou do começo ao fim, fazendo charminho pra ganhar mais das carícias atenciosas de hannie, que, apesar de continuar implicando contigo, não negou nada. 
a tranquilidade perdurou até arrumarem a bagunça feita, sendo lembrados dos respectivos celulares vibrando com as notificações. hannie ignorou o próprio, achando muito mais entretivo observar o seu. olhando por cima do seu ombro, jeonghan ergueu uma sobrancelha para uma em específico, a tela iluminada piscando algumas vezes com a sucessão de perguntas daquele cara. 
— será que eu preciso te explicar de novo que é só minha ou pretende responder ele? — a confiança entre vocês seguia a mesma, sabia disso. mas não deixava de achar meio fofo como o ciúme caía bem em jeonghan daquela forma.
soava mais como mais uma afirmação de posse, como fez desde que chegaram em casa, do que uma dúvida. era impossível que hannie já não estivesse ciente de que não pretendia mudar nada no cronograma do dia ou da semana para ter mais um desgaste extra tendo que ouvir mais ladainha sem fim.
— eu não ia reclamar se você explicasse mais um pouquinho — recebeu uma mordidinha no ombro. — não sei se só deixo lá ou falo que não quero ver ele. 
— ah, então foi tudo só pra me provocar? — era adorável te ter o olhando toda bonitinha sob os cílios ao tentar formular uma justificativa. — você é tão previsível, meu bem. 
— ficou puto por que então? — deu de ombros, selando seus lábios antes de responder. 
— percebi que precisava pôr nessa cabecinha linda que você é minha, e só minha. 
o assunto não foi citado mais, nem no dia seguinte. os celulares, abandonados em qualquer canto do quarto foram totalmente esquecidos junto das mensagens irrelevantes. afinal, todo o resto perdia a importância diante dos muitos meios que você ainda usaria para provar a jeonghan como sabia e amava ser unicamente dele e tê-lo só pra si. cada gesto, gentil ou intenso, eram uma afirmação daquele amor exclusivo, compartilhado e conhecido a fundo somente por vocês dois. algo tão banal quanto o acontecido servia apenas para enfatizar aquela conexão
88 notes · View notes
diariodeumdesistente · 13 days ago
Text
sou invariavelmente livre. e faço da minha liberdade a minha força primordial. leões caçam. macacos pensam. camaleões se camuflam. eu não sou um bom caçador, não sou inteligente e não sei me camuflar, por isso uso minha liberdade. quer dizer, todo mundo acaba se camuflando em uma cidade com onze milhões de pessoas, mas é mais uma questão de não ser percebido do que se camuflar de maneira literal. mas esse não é o meu ponto. vou seguir. ontem eu saí do escritório às 19:40. meu horário é às 19:00, mas eu sempre preciso ficar mais. vida que segue. o bar me chamava pelo nome com uma voz sensual de uma mulher de quarenta e poucos que sabe que é muito melhor que qualquer garotinha de dezenove, mas eu resisti e fui pra casa. resistir à tentação é liberdade. um homem só é verdadeiramente livre quando reconhece seus instintos e consegue agir racionalmente sem ceder. liberdade é racionalidade. quando faltavam dois pontos pra eu descer, ir pra casa e dormir sóbrio e sozinho, meu telefone toca. eram 20:20 e eu achei que fosse a Marcela. meu coração acelerou, esquentou, parou e esfriou e tudo isso em uma fração de segundo. mas não era a Marcela, era meu chefe me mandando voltar pro escritório. minha vontade era mandar tudo pra casa do caralho, mas, novamente, resisti ao impulso e simplesmente voltei e fiquei lá até 22:30. quando saí, não tinha mais jeito, agora o bar me chamava com a voz de duas mulheres sensuais que diziam que queriam algo diferente, e nenhum homem na face da terra resistiria a isso. sinto que minha vida é um ciclo eterno: entusiasmo, embriaguez, conversa vazia, sexo degradante, inventar uma desculpa pra ir embora. depois, vem a dor, a tristeza, a solidão, a autodestruição. pelo menos eu consegui parar de cheirar. apesar de estar fumando cada vez mais. depois chega o final de semana e começa tudo de novo. aceitar que esse é meu destino é rejeitar o instinto de autodefesa. é ser livre pra não viver de acordo com o que se espera de mim. a liberdade é meu último refúgio em uma guerra espiritual contra um mundo cada vez mais conservador e obcecado por trabalho. uma batalha fadada ao fracasso. uma luta heroica como Leônidas contra Xerxes nas Termópilas. sou heroicamente livre. e quero o fluxo. e me cansei de me odiar por quem sou. preciso aceitar o fardo de ser quem sou. porque, sinceramente, eu gosto de quem eu sou. e fingir que gostaria de ser um homem diferente só porque é o que meu pai ou a porra da ex que casou com um cara calvo esperam seria abrir mão da minha liberdade. e eu me recuso a ceder um único centímetro da minha liberdade. monotemático, mal humorado, egóico, controlador e com cheiro de cigarro. mas livre. e de um jeito que eu sei que você vai gostar.
03/04/25 – 10:37
29 notes · View notes
interlagosgrl · 6 months ago
Text
🎃 kinktober - day sixteen: fear kink com rafael federman.
Tumblr media Tumblr media
— aviso: dark romance. relacionamento tóxico (?), sexo desprotegido, penetração vaginal e creampie.
— word count: 2,3k.
— notas: foi muito engraçado e desafiador escrever o Rafa num dark romance e em um fear play, mas eu gostei MUITO da versão final. foi um dos meus smuts favoritos do kinktober! espero que vocês também apreciem.
Tumblr media
você odiava amar tanto Rafael.
sentia-se presa naquele relacionamento infrutífero e, por mais que tentasse, não se via longe dele. estava infeliz com ele, mas longe era muito pior. a dependência a comia viva quando estava sozinha.
tinha conhecido Federman através da sua melhor amiga. o namorado dela era melhor amigo de Rafael e os seus amigos bancaram os cupidos, juntando vocês dois. no início ele era inteligente, perspicaz e muito gentil. te levava para jantar em restaurantes únicos e sensuais, te presenteava com flores e vinhos e era sempre divertido e bem humorado. conforme o tempo caminhava, ele tinha se tornado irritadiço e distante. parecia completamente diferente do homem que você tinha se apaixonado.
era uma sexta-feira de verão quando ambos foram convidados para o jantar de casamento dos amigos que os haviam juntado. sua melhor amiga estava extasiada com a ideia de finalmente se unir em matrimônio e a sua presença e a de Rafael era indispensável. como padrinhos, deveriam estar no jantar de casamento para celebrar com os noivos.
no entanto, aquela sexta tinha sido especialmente amarga. você e o seu namorado tinham discutido na quinta-feira justamente sobre questões matrimoniais. você, depois de cinco anos de relacionamento, achava que deveriam discutir quando deveriam ficar noivos. Rafael, pelo contrário, não gostava de discutir nada que envolvesse o futuro. não gostava de planejar nada, apenas de viver a vida e deixar que as coisas acontecessem naturalmente. e é claro que ele sabia que aquilo a matava por dentro, mas não se importava.
ultimamente, ele não se importava com nada. o homem carinhoso que passava horas do dia ao telefone com você lhe fazendo juras de amor tinha sido substituído por uma pessoa atípica, que não sabia exatamente o que estava fazendo ali. e que não parecia ter vontade nenhuma de seguir naquele relacionamento.
planejava deixar Rafael. talvez depois do casamento para que a cerimônia não fosse tão difícil. estava tão certa de que ele não se importaria com o término que era doloroso pensar naquela possibilidade. apertava o coração imaginar que não era mais importante para ele, que o infame amor eterno tinha chegado ao fim.
"você está ótimo." você elogiou quando o viu sair do quarto, trajando o terno que você tinha escolhido para ele. Rafael sorriu de canto, agradecendo em silêncio pelo elogio. perguntou se você estava pronta e deixaram o apartamento no centro da cidade.
a viagem até o restaurante escolhido por seus amigos tinha sido quieta. a música antiga que tocava na rádio disfarçava o clima terrivelmente insosso que pairava sobre suas cabeças. você brincava com a barra do vestido nervosamente, enquanto ele não ousava retirar os olhos do trânsito. se falassem demais, acabariam por discutir novamente.
o jantar começara agradável. diversos convidados sentados em uma só mesa, compartilhando memórias do casal e propondo brindes. a sua amiga estava reluzente, toda sorrisos. você estava feliz, de coração quentinho pela conquista dela, embora sentisse um pouquinho de inveja. era o seu sonho casar e formar uma família. sentia-se tão longe daquele objetivo que era quase ridículo.
ao longo do jantar, diversos drinques foram consumidos tanto por você quanto por Rafael. estavam tontos na metade do evento. ele ria com o noivo e conversava com a família do mesmo. você, se emocionava com cada história contada pela noiva e pela família dela.
foi quando tudo começou a desandar.
"eu espero que você seja a próxima, amiga." sua amiga comentou, apontando para você despretensiosamente. você abriu um sorriso gentil, embora insatisfeito.
"quem me deras." você se contentou em dizer.
Rafael tensionou imediatamente ao seu lado, fixando os olhos em você. nem mesmo tinha percebido que ele estava ouvindo a conversa, por isso não deu grande atenção quando ele se calou de imediato. foi só quando se levantou para ir ao lavabo e ele a seguiu, que conseguiu compreender.
"você precisa trazer as nossas brigas para um evento que deveria ser dos nossos amigos?" a voz grosseira a fez se encolher.
"eu não fiz nada disso. duvido que alguém além de você saiba disso."
"você sempre faz esses comentários ácidos e depois me culpa por reagir." as palavras foram cuspidas, sem maiores gentilezas. "chega de gracinha por hoje, ouviu?"
não ousou chorar e borrar a maquiagem que tinha feito tão carinhosamente para o jantar. controlou a respiração no cubículo do banheiro e se retirou, fingindo sentir-se melhor do que nunca. por dentro do peito, o coração parecia ser dilacerado à cada segundo. gostaria de voltar para casa e dormir até esquecer tudo aquilo.
o jantar seguiu cada vez mais animado e feliz. afogou a mágoa na bebida e estampou um sorriso no rosto em prol da sua amiga, interessada em qualquer assunto trivial que surgia na roda. nunca tinha conversado tanto em toda a sua vida.
de volta ao carro, Rafael ainda estava silencioso. provavelmente, com raiva também. sua mandíbula doía de tanto ocluir os dentes para segurar o choro durante toda noite. suas mãos estavam frias e a cabeça latejava.
"eu não entendo você, nene. você quer por prazo em todas as coisas da nossa vida." ele começou assim que vocês arrancaram do meio-fio. "é uma coisa ridícula. você procura motivos para que a gente brigue, não procura?"
"você acha que se preocupar com nosso futuro é ridículo? nós namoramos por cinco anos e eu nem sei se temos os mesmos objetivos de vida." você se justificou com lágrimas nos olhos. era uma chorona apesar de convicta.
"a gente tem o mesmo objetivo: ser feliz. os pormenores a gente pode decidir lá na frente." ele revirou os olhos como se não acreditasse que aquela discussão fosse real. "você é muito neurada, é de foder."
"neurada? Rafael, pra te entender eu tenho que ler a porra da tua mente. tu nunca diz nada do que sente ou pensa. eu te namoro por telepatia." suas mãos procuraram o vestido, descontando toda a frustação na barra do tecido. não conseguia encarar a feição de gozação dele nem por mais um minuto. "essa porra de relacionamento me causa mais insegurança do que felicidade. claramente, a gente foi um erro."
"ah, claro. quando as coisas não são do seu jeito tudo acaba sendo um erro, né? talvez você devesse parar de olhar pra porra do teu umbigo e admitir que você não consegue se relacionar com alguém que seja diferente de ti." as palavras foram rasgadas de modo violento, sem consideração. Rafael olhava para os carros da rua sem vontade de continuar aquele prelúdio.
"eu não faço ideia se você é diferente de mim ou não, Rafael. parece que eu não te conheço de verdade." você deu de ombros, um pouco derrotada de que aquele era o fim. "só conheço as facetas de você, aquelas que você me permite ver. é fácil falar dos meus defeitos quando eu 'tô aqui mostrando tudo sobre mim e você só mostra o que quer."
ele se calou. não disse mais nada enquanto dirigia em alta velocidade, fazendo você suspirar com cada curva. você odiava quando ele corria, mas não reclamou. deixou que ele descontasse a raiva ali, pois sabia que não aguentaria mais um round das brigas incessáveis que vocês tinham.
no apartamento, você se trancou no banheiro para que pudesse tomar um banho e tirar aquele vestido ridículo que a apertava desde que chegara no restaurante. deixou que a água quente curasse a dor que o namorado a causava e limpasse a sua mente de todo o remorso. debaixo de toda os empecilhos, estava o amor que sentia por Federman. e era suficiente para que pudesse aguentar aquilo por mais um dia, até que a coragem de deixá-lo surgisse.
enfiou-se em uma camisola e pegou a carteira de cigarros guardada na gaveta de calcinhas. há muito era um hábito abandonado, mas vez ou outra a garganta apertava com saudades da nicotina. sentia que só a substância seria capaz de acalmá-la naquele momento.
deixou o apartamento, subindo para o terraço do prédio para que pudesse fumar em paz, sem incomodar os vizinhos com o cheiro da fumaça. acendeu o primeiro, tragando enquanto algumas lágrimas se formavam no cantinho do olho. no segundo, já estava mais calma e não tinha tanta vontade de chorar. os olhos vagavam pela imensidão iluminada da cidade e o coração mergulhava em apatia.
"você não acha que está frio para ficar aqui essa hora da noite?" a voz masculina a retirou dos seus devaneios. seu coração saltitou dentro do peito, feliz por ele estar se preocupando consigo.
"não 'tô com frio." deu de ombros, apagando o cigarro e o jogando pelo beiral. Rafael se colocou ao seu lado, olhando a cidade enquanto respirava fundo.
"só não quero que hoje se repita."
"porra, você ainda tá cismado com o ocorrido do jantar? que inferno. já disse que não fiz de propósito." você estourou, pronta para voltar para o apartamento. Rafael te agarrou pelo braço, te pressionando contra o beiral antes de colocar o corpo dele sobre o seu.
"desde quando você me trata assim?" os olhos clarinhos a fuzilaram com ódio. na sua opinião, cada sentimento era ainda mais pronunciando nos olhos de Rafael. eram tão límpidos que podiam refletir qualquer coisa.
"desde quando você 'tá sendo um babaca durante a noite toda." Federman segurava os seus dois braços àquela altura, a empurrando cada vez mais contra o beiral. seu coração palpitava, o medo se enrolando na raiva, a fazendo suar frio.
"você que 'tá sendo uma cachorra insolente." as palavras duras fizeram com que você empurrasse o corpo dele para longe, mas ele nem mesmo se moveu.
"me larga." ordenou, empurrando o quadril contra o dele. estranhamente, tinha sentido um calor correr por todo o seu corpo, incluso o meio das pernas. sentir Rafael sob o short do pijama só aumentava aquele calor.
"não até que você peça desculpas."
"vai se foder, Rafael." você riu com escárnio, movimentando os braços com fulgor para que ele a largasse.
ao contrário do que você imaginava, ele não a largou. apertou seus braços com mais força e se inclinou para perto, colidindo os lábios dele aos seus. você, em um primeiro momento, não retribuiu. ainda se debatia e o empurrava, mas com a insistência do loiro, passou a se render enquanto a língua dele lutava para dominar a sua boca. sentiu o corpo amolecer e a força ir se esvaindo. não tinha um contato daqueles com Federman há muito tempo.
o beijo era firme e Rafael aplicava uma forte pressão em cada movimento. as mãos ainda a seguravam, apertando a pele dos seus pulsos, causando uma estranha ardência prazerosa. seu corpo ainda estava inclinado sobre o beiral e você estava na ponta dos pés, lutando para se manter firme, o que a aterrorizava a cada segundo.
"vamos sair daqui, esse beiral me dá medo." você pediu assim que ele separou os lábios dos seus.
"não. vamos fazer aqui." ele a virou de costas, a empurrando sobre o beiral novamente. agora, você estava de bruços e conseguia ver a imensidão que era a distância do terraço até o chão. seu corpo se arrepiou e você tentou se levantar, mas ele a segurava com força para que você permanecesse ali. "você 'tá precisando de um pouco de medo."
"Rafael, para de gracinha." você demandou, embora ele já estivesse invadindo a sua calcinha com a mão livre. você estremeceu com os dedos gelados tocando a sua intimidade quente. ele riu baixinho atrás de si, entretido com o quão molhada você já estava.
"você quer, nene. e eu não vou te deixar cair." ele assegurou. você sentiu a gratidão ocupando cada canto do seu coração, feliz por ele estar se importando novamente consigo.
Rafael puxou sua calcinha para baixo lentamente, a mantendo segura enquanto a apertava. sua cabeça latejava, a visão aterradora do chão consumindo seus pensamentos. o corpo gritava em excitação e necessidade e o peito se confundia entre amor e medo. a respiração estava acelerada, mas não conseguia se manifestar contra a situação. queria que ele desse continuidade.
ele não a chupou ou a masturbou, simplesmente posicionou o membro na entrada lubrificada e se empurrou para dentro bem lentamente. tinha medo que, se fizesse qualquer movimento brusco, você cairia dali de cima. era o prazer e a tortura de transar em um lugar tão inóspito. Federman se movia bem devagar, focado na profundidade e na força com que te comia, ao invés da velocidade.
demorou alguns minutos para que você gemesse, embora estivesse sentindo prazer como nunca. estava tão amedrontada que não conseguia vocalizar as sensações que percorriam o seu corpo. o prazer a arrebatava à cada investida do namorado, o corpo emitindo sinais do quão sensibilizada estava devido a falta daquele tipo de contato.
ele também não ficava para trás. Rafael sempre fora muito vocal e naquele momento a voz dele parecia música, rouca e necessitada, xingando e elogiando você cada vez que ele mergulhava nas suas paredes apertadas. ele também estava sensível, embora não gostasse de admitir. sabia que não duraria tanto quanto gostaria.
"diz que me ama." ele mandou, a mão ocupando a sua nuca, pressionando o seu corpo ainda mais para fora do beiral. a outra mão segurava a sua cintura para que você não acabasse caindo. ainda sim, o seu coração ia até a garganta e voltava.
“eu te amo, Rafael.” reuniu forças para verbalizar o pedido alheio. as mãos trêmulas estavam apoiadas no parapeito, tentando empurrar o corpo para longe dali.
“e eu amo você.” ele a largou, deixando que você ficasse de pé e se afastasse da borda do prédio. você colou as costas no peito dele e Rafael a abraçou carinhosamente. gostava do quão vulnerável você estava e se sentia honrado por você confiar tão profundamente nele à ponto de deixá-lo fazer aquilo.
as investidas finais foram mais velozes, desesperadas. você gemia alto e o seu namorado também, tornando o ato muito mais sinérgico. quando você finalmente atingiu o seu ápice, sua voz falha anunciou. não demorou para que ele também terminasse dentro de você, beijando seu pescoço com devoção no processo.
“se você acha que eu casaria com qualquer outra pessoa que não seja você… você é completamente maluca."
Tumblr media Tumblr media
51 notes · View notes
amethvysts · 11 months ago
Text
BRASIL PANDEIRO — E. KUKURICZKA & M. RECALT.
Tumblr media Tumblr media
𖥻 sumário: alguns headcanons sobre kuku e matí turistas. 𖥻 par: esteban x leitora; matías x leitora. 𖥻 avisos: um pouco curtinho. talvez tenham alguns errinhos pq eu nunca reviso (kkkry). menção a vômito e bebida alcoólica.
💭 nota da autora: hoje to me sentindo bem merda, então resolvi focar as minhas (inexistentes) forças em terminar esse aqui que já tava de molho faz tempooo nos rascunhos. espero que gostem! ♡
Tumblr media
ESTEBAN
✮ㆍVocê nem precisa se incomodar em fazer um itinerário porque ele já fez isso no momento em que comprou a passagem para te visitar. Dá mais atenção para os pontos turísticos clássicos, então vai ter muita praia, mas também quer conhecer a parte histórica.
✮ㆍAcho que eu já falei sobre nos headcanons do Kuku!mineirinho, mas também se aplica aqui: é super tiozão quando se trata de passeios. 
✮ㆍAma fazer passeios guiados pelos lugares, e mesmo sabendo que você conhece o lugar como a palma da sua mão, vai te pedir para vocês se inscreverem em um roteiro com um guia turístico. 
✮ㆍPresta atenção em tudo e retém até os mínimos detalhes. Depois do passeio, vai lançar um fato histórico muito específico que te deixa com o olho Deste Tamanho porque como ele se atreve a saber mais sobre história do Brasil do que você? Não tem nem como ficar irritada por muito tempo, até porque homem inteligente é um tesão.
✮ㆍAcho que ele fica obcecado pela história do Brasil Império? Tenho certeza que depois de um passeio pelo centro histórico da cidade, com as construções e a história, vai imediatamente abrir o Google para pesquisar mais sobre a vida de Dom Pedro II assim que chegar em casa. 
✮ㆍObcecado por tirar fotos de tudo, desde a comida que vocês dividem durante o café da manhã – mesmo que seja só um pão com mortadela – até dos letreiros de todas as atrações turísticas que vocês visitam.
✮ㆍGosta de passeios em museus, óbvio. E também ama tirar fotos suas andando pelos andares enquanto observa os itens expostos. Vai sair com o celular queimando de tantas fotos suas, distraída. E mesmo com você fazendo drama, pedindo para ele apagar, Esteban finge que apagou, mas deixa tudo guardadinho <3 
✮ㆍGosta das praias mais tranquilas, onde vocês possam deitar na areia e só curtir do dia – também prefere os dias bem ensolarados, o que sempre termina com ele reclamando dos ombros ardidos mesmo depois de se besuntar de protetor solar.
✮ㆍNão gosta de usar sunga, prefere mil vezes os shortinhos. E fica com as coxas marcadas de sol, também. Volta para casa parecendo aqueles biscoitos de dois sabores, morango e baunilha.
✮ㆍSe você não tiver paciência de levar bolsa para a praia, pode deixar que o Esteban vai preparar a ecobag mais recheada possível. Livro, porque ele ama ler na praia, canga, toalhas, uma troca de roupa para cada um, lanchinhos, garrafa d'água, protetor solar… é até surpreendente a quantidade de coisas que ele consegue colocar ali dentro. É tipo aquela bolsa da Hermione em que sai de tudo. 
✮ㆍVai comprar lembrancinha para todo mundo que conhece, até mesmo pra sua família. Inclusive, imagino dois cenários: o primeiro, onde vocês dividem um quarto de hotel, aproveitando os dias de férias juntos e curtindo um ao outro; segundo, onde vocês ficam na sua casa de infância, com a sua família que ele tá conhecendo pela primeira vez. 
✮ㆍPessoalmente, prefiro o segundo cenário porque o Kuku ficaria maluquinho das ideias. Primeiro porque a bateria social dele iria embora rapidinho, e ele não saberia onde enfiar a cara caso a sua mãe ligasse para as suas tias, convidando-as para um cafézinho – tudo uma desculpa esfarrapada para elas conhecerem o seu namorado gringo. 
✮ㆍSegundo que, depois de alguns dias, ele ia ficar, sim, muito frustrado por não conseguir te dar mais do que alguns beijos, precisando se abster de te tocar. O que, obviamente, termina com ele te fodendo enquanto tampa a sua boca com aquela mãozona, tentando abafar seus gemidos (que você prometeu que não ia soltar, mas é impossível quando ele te come tão lentinho, o pau te alargando tão gostoso que te faz ter vontade de chorar). Isso tudo bem ali, na sua cama de adolescência e debaixo do seu pôster da One Direction. 
✮ㆍClaro que, mesmo sabendo que sua família não ouviu nada do que vocês fizeram na noite passada – ou, pelo menos, estão fingindo não saber de nada –, Esteban não vai saber como agir na manhã seguinte quando vocês sentam na mesa para tomar café. E se sente péssimo, muito, mas muito sujo, porque sua mãe tá ali oferecendo um cafézinho recém-coado, quentinho, com um sorriso extremamente simpático no rosto, mal sabendo as atrocidades que ele fez com a filha dela na madrugada. Imagino que ele fique com o maior sorriso amarelo do mundo, nem tendo coragem de encarar seus familiares direito enquanto aquele áudio do "me perdoa, meu Deus, me perdoa" da Carminha tá em repeat na mente dele. 
MATÍAS
✮ㆍSe faz muito necessário trazer o nosso taz mania argentino para passar as férias aqui durante o Carnaval. Acho que quando você sugeriu isso, ele só faltou soltar um rojão pelo rabo de tanta felicidade. É a junção das duas coisas preferidas dele: você e furdunço. Não tem como dar errado. 
✮ㆍApesar dele se interessar, sim, pelos centros históricos e por aqueles pontos turísticos clássicos, ele já visitou o Brasil algumas vezes e teve a oportunidade de conhecer. Agora, é hora de aproveitar outras atrações ao seu lado.
✮ㆍRei dos perrengues. Imagino ele sendo o tipo azarado e sem noção que, durante o momento mais periclitante do rolê, vai falar que precisa ir ao banheiro e te obriga a passar alguns bons minutos na fila do banheiro químico na rua. 
✮ㆍIsso sem falar de que, com certeza, em algum momento da viagem ele vai passar o dia se contorcendo no chão do banheiro porque caiu no conto do vigário da promoção de caipirinha duvidosa de um dos ambulantes do bloco. E o pior é que você tentou avisar e Matías não te deu ouvidos, e vai ser só quando ele coloca os bofes para fora que vai te dizer, "você tinha razão, amor," com a voz mais fraquinha que você já ouviu. 
✮ㆍAcorda cedo todos os dias (por vontade própria!) para se arrumar para os blocos do dia. E ainda fica chateado se você não despertar na mesma hora para se emperiquitar também, tá? Se você atrasar os planos dele, então… 
✮ㆍÉ a primeira (e provavelmente, a única) vez que você presenciou o Matías acordando tão cedo assim. Mas ele ficou muito animado com toda a programação do Carnaval, principalmente se você for de cidade grande e tiver aquelas planilhas com os horários e local de cada bloquinho. 
✮ㆍSem meme, mas é a cara dele te obrigar a ficar debaixo do sol de quarenta graus esperando o Fervo da Lud ou o Bloco da Anitta. 
✮ㆍNão é adepto a fantasias, mas gosta quando você passa glitter ou empresta um dos seus arquinhos para ele. Vai querer sair com plaquinha combinando, se você estiver afim. E bem brega mesmo, tá? Porque ele ama. Daquelas tipo, "só gosto de problema" e a outra plaquinha dizendo "problema", "era sol que me faltava" enquanto você tá fantasiada de sol, "dono da porra toda" e você com arquinho de "porra toda". E aquelas engraçadinhas onde você usa uma escrito "no Instagram" e ele usa outra com "pessoalmente". Enfim, you get the drill. 
✮ㆍMas o uniforme dele mesmo é bermudinha, camisa regata (que ele nunca usa por muito tempo porque ela sempre acaba amarrada no cós da bermuda; isso se ele não acabar perdendo no meio do caminho) e a pochete. 
✮ㆍEle é bem econômico com o que leva na pochete, na real. Uns trocados, a identidade, camisinha (importantíssimo até porque tem vezes que o pau dele quase estoura quando te vê dançando funk com aquelas sainhas bonitinhas) e maço de cigarro – que, na verdade, ele acaba nem fumando porque consegue arranjar várias amizades de bloco em bloco e desenrola uns baseados pelo caminho.
✮ㆍDo tipo que só volta para casa quando já tá de noite e vocês estão exaustos. Aí é só tomar um banho, juntos, de preferência, fazer um miojinho e deitar no sofá agarradinhos para assistir às escolas de samba – que vocês não conseguem ver até o final porque acabam dormindo logo no meio do desfile da primeira. 
✮ㆍDepois que passa o frenesi do Carnaval, imagino que ele queira passar alguns dias num lugar mais quietinho, onde vocês possam aproveitar a companhia um do outro na paz. 
✮ㆍEntão, a segunda parada de vocês seria um sítio, ou alguma casinha de praia bem legal em uma cidade mais litorânea. É um momento de descanso, para vocês se curtirem à vontade sem ter que ligar para horário, tumulto e gente de fora. 
✮ㆍAí, os dias seriam preguiçosos, com vocês acordando na hora que bem-quiserem e fazendo o que der na telha. Tá com vontade de ir pra praia e ficar de molho? Vocês passam o dia inteiro lá. Encheu o saco de areia? Partiu piscina. Ai, não aguentam mais ficar na água? Hora de descansar na rede.
✮ㆍÉ bem doméstico, também, como se vocês vivessem uma vida de casados sem aliança no dedo. Fase lua de mel total! Cozinham juntos, e você acaba queimando algumas coisas por estar ocupada demais rindo das besteiras que o Matías fala; tomam banho juntos, e sempre tem que tomar outro banho porque acabam fodendo debaixo do chuveiro; assistem televisão juntos, se arrumam, faxinam… ficam colados um no outro durante o resto das férias. 
✮ㆍImagino muito aquela cena (de um filme que eu não tô lembrando) em que vocês estão parados na frente da pia do banheiro, se encarando pelo espelho enquanto escovam os dentes. Matías fica de importunando, te dando umas cotoveladas e tentando fazer com que a escova escape da sua boca, enquanto você só sabe rir e devolver os empurrões <3
95 notes · View notes
adrlore · 25 days ago
Text
Tumblr media
let them whisper: i am still the one they bow down to.
NOME: Seamus Amun Essaex II APELIDO: Seamus, O Tolo IDADE: 57 anos TRAÇOS: imprevisível, astuto, ardiloso, evasivo, resiliente, volúvel, imprudente, extrovertido, inovador
Seamus Essaex não nasceu para governar, apesar do ter sido nomeado em homenagem a um famoso antepassado. Era filho de um segundo filho, uma criança enfermiça que viera tarde demais em um casamento fracassado, o consolo da mãe e o orgulho do pai. Ninguém acreditava que ele viveria muito, visto o histórico de morte precoce de seus irmãos já falecidos, e também não havia muita importância se o faria ou não já que era o terceiro na linha de sucessão. Tinha um primo mais velho e então seu próprio pai; teve a sorte de viver, pelo menos por alguns anos, a vida tranquila de poucas expectativas e exigências. Seamus se aproveitou disso para se lançar nos estudos de história e arte, geografia e geologia. Gostava de viajar e de estudar tudo o que se movia e não se movia, de animais a pedras. E claro, sempre também os corpos quentes que esquentavam sua cama. Era um jovem inteligente e espirituoso, porém dado a ataques de raiva e doença. Seamus sumia com frequência e voltava irritado e frustrado com a própria existência. Então retornava ao modo agradável de jovem e curioso estudante. Dono de grandes coleções de livros e roupas, Seamus era tido como um espírito livre e caótico, porém carismático e esperto na medida certa. Não se importou muito quando o pai morreu, sempre mais próximo da mãe.
Um acontecimento inesperado mudou para sempre a vida de Seamus: o primo herdeiro, Sean, faleceu em um trágico acidente de cavalo. Tudo então mudou. Seamus, que jamais tivera que prestar grande atenção a etiqueta ou ao futuro, precisou ser confinado entre paredes para aprender os ofícios que acompanhavam a coroa. Mais do que isso, tinha ganhado também um noivado! Sean já tinha firmado um compromisso com uma família poderosa, de maneira que não poderia deixar escapar o precioso enlace. Isso também o irritou, mas Meritaten era bonita o suficiente pra prender sua atenção. Era facilmente cativado por um rostinho bonito, mesmo que ela não sorrisse muito. Se casar e assumir o papel de herdeiro foi um golpe difícil em seu estilo de vida, de forma que vez ou outra desaparecida e então voltava para o palácio. Certa vez retornou rebocando consigo uma outra mulher, uma khajol que assumiu como sua concubina. O concubinato era uma prática antiga dentre os nobres — não muito popular, mas existente. Seamus não se importou em confrontar os mais conservadores para manter Tiye ao seu lado. Ele a queria consigo. E conseguiu firmar-se no palácio apenas depois que seus filhos e filhas começaram a nascer, sua razão para parmanecer e dedicar-se ao futuro.
Quando o avô morreu e Seamus subiu ao trono — mal tinha alcançado seus 30 anos —, enfrentou muitos desafios. Todos os membros do conselho eram velhos e conservadores, firmes em suas cadeiras douradas e que torciam o nariz para qualquer ideia do novo imperador. Achavam que ele era jovem e inconsequente demais. A princípio tentou se conciliar com os demais, mas nenhuma de seus gestos apaziguadores deu bom resultado. Parecia inútil tentar argumentar e tentar convencê-los de qualquer coisa. Aos poucos então os membros do conselho começaram a cair. Um adoeceu e definhou até a morte. Outro mudou-se para uma área distante. Outro foi envenenado. Ninguém ousou atribuir a culpa ao imperador, claro, mas as suspeitas repousavam silenciosamente em sua imperatriz; uma mulher astuta e poderosa, ansiosa por governar ao lado do marido. Por algum tempo então Seamus governou sozinho até que algumas de suas medidas econômicas se tornaram impopulares entre nobres e aldeões, provocando reclamações e insatisfações. Sob toda a pressão, ele decidiu que precisava inspecionar e visitar as maiores cidades do Aldanrae e partiu para uma longa viagem com sua concubina. Quando retornou, a imperatriz já tinha rearranjado um novo conselho, escolhendo membros poderosos de grandes casas.
O imperador Seamus através do tempo ganhou fama de figura complexa. Às vezes governava bem, instruindo leis e medidas benéficas para a proteção do povo; por vezes causava revolta geral com comentários estúpidos e decisões repentinas. Ora sumia por meses e deixava sua esposa na regência, ora ficava doente e então se recuperava e trabalhava até a exaustão. Até hoje é uma figura controversa, porém respeitada. Sussurros o seguem para onde vá, mas ninguém nunca diz nada diretamente. O humor do imperador é sempre um mistério, assim como sua ausência ou presença.
16 notes · View notes
revista-amazonia · 8 months ago
Text
Descubra a Revolucionária Tecnologia Impulsionando Cidades Inteligentes e Conectadas no Brasil
A transformação digital está reconfigurando o modo como vivemos, trabalhamos e interagimos nas cidades. No Brasil, o conceito de cidades inteligentes e conectadas tem ganhado força, impulsionado por inovações tecnológicas que prometem tornar as áreas urbanas mais eficientes, seguras e sustentáveis. Este artigo explora as tecnologias que estão na vanguarda dessa revolução urbana e como elas estão…
0 notes
rtrevisan · 1 year ago
Text
Por que Medellín virou cidade exemplar para o mundo?
A segunda maior cidade da Colômbia enfrenta os mesmos impactos da crise climática que aflige a todas as grandes concentrações urbanas do planeta: temperaturas em elevação, elevação das cotas (níveis em altura) de alagamentos, deslizamentos de terra, poluição do ar e seus reflexos nos sistemas públicos de saúde, habitação, mobilidade etc. Mas Medellín, ao contrário de muitas outras grandes…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
imninahchan · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media
𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pós, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensão sexual, lugar público, bebida alcóolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenário na minha ask. a música que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ Ꮺ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porém, claro, não foi exatamente isso que você vê quando coloca os pés nesse bar. Ao todo, vocês ocupam as cinco mesas do deck, fechando a área num L espaçoso e, relativamente, barulhento. Não é somente a turma de intercambistas que está aqui. Você cumprimenta as carinhas também estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francês, são tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que você se perde entre vocabulários.
As conversas paralelas se multiplicam. Na região em que você está sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantém os ouvidos ocupados. Conta causos, experiências no mercado de trabalho, e é tão expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressões enquanto esmiuça as circunstâncias das histórias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguém, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinâmico. Você se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mão.
O nome é Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura até hoje, e ela não perde a oportunidade de vender o seu peixe por você. Rasga elogios à ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para além do álcool que consome. Você é do Brasil?, a simpatia dele é perceptível, eu já estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, você e o seu país natal se tornam o novo tópico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar à conversa sobre o Brasil, da política à culinária. Tem gente que já caiu no carnaval, que pergunta sobre a Amazônia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bêbado. Você se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, você não nega o convite.
Ninguém se move feito está acostumada a ver nas festas que viveu até então em casa. Se não tocam uma eletrônica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mãos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual está acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tímida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti é o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre você e o diálogo que mantém com um conhecido.
Embora mais velho, não pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses são um perigo, não são? Vai rindo, ri demais, até se encontrar totalmente sobre os encantos deles. Também é impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, político. Porra, você acabou de chegar, não pode se apegar a um gringo tão fácil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, você dá uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boêmio parisiense. O vê encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saída debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, até desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, você comenta, bem humorada ao completar tá meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando você se aproxima o suficiente para se encostar na parede também, que não é recusado. A sua cabeça se inclina, os lábios tomam o filtro entre si para que os músculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio só fumar, então?”, você quer saber, embora já esteja mais do que implícito na atmosfera o propósito daquele encontro ali. Não, ele murmura, paciente com o seu jogo. “Não?”, e o vê acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lábios. Fixos. Desejosos. “Então, pra quê?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “você me diz, veio atrás de mim.”
Você cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “Você ʽtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francês devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, é, você. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexão que os músculos do seu rosto fazem. “E como eu ʽtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, você diz, num sussurro. Está com as costas na parede, o francês te cercando pela frente, com a palma da mão livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele até se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centímetro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, você também repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos óculos de grau, pendurando na gola do suéter masculino. “Pra não te atrapalhar quando você me beijar”, sopra, bem resolvida, as mãos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os lábios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmões, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
Você desvia o olhar, lutando contra a própria vontade de rir junto. Tem que encará-lo de novo, porém, quando é pega pelo pescoço, uma ação rápida, meio áspera, meio carinhosa. Você até perde o fôlego.
Dessa vez, os lábios estão próximos demais para errar, a língua até beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lábios nos seus, a pontinha da sua língua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, você o puxa pelo cachecol, prende não só através da proximidade, mas também com o ósculo fundo, intenso. Os lábios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do último copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e você não hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rústico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitóris dói, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das próprias mãos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele também falta ar, amaldiçoando num murmuro. Você sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados até não senti-lo colado mais. Se encaram. “É até idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder você.”
Você tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, então me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mãos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxúria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estômago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, já sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cálida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cócegas ao se apossar até na sua espinha. Você morde o lábio pra conter o riso, aperta as pálpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pé do seu ouvido, você é tão puta. O termo difamatório não te impede de continuar se esfregando. O francês segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com você”, é o que o responde, sem vergonha alguma, porém com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, é?, ao que você faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lábios se espichando quase que em câmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas não é para acarinhar, porque o encaixe é perfeito para o polegar pairar sobre o seu lábio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o próprio dedo se esgueira por entre os seus lábios até alcançar a sua língua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, só pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “Você ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e você entende que a presença do polegar é para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse não é um homem que se preocupa com o quão melado vai ficar. “É tão linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“Não quero dizer que vou comer você”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra não faz jus ao meu desejo”, a sua língua até estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar você”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a têmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa região que vai te colocar na ponta dos pés quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensão, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, está embriagado para além dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de você que quando eu sair, você vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lábios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo até a garganta. “Você fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e você sorri também, “mas eu não vou gozar só com palavras.” Você o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhã até as oito porque eu tenho estágio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delírio, tesão. A mão corre pelos fios grisalhos, “Não posso”, dando um passo pra trás, fugindo do seu alento, o que até te rouba o bom humor, faz os ombros caírem.
“Por quê?”, você pergunta, só que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, “é casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“Também não.”
“Mora com a sua mãe, né?”
“Não, moro sozinho no segundo andar de um prédio antigo no Le Marais.”
Você ri, soprado. Levanta a mão com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “então me leva pra ficar sozinha com você no seu apartamento de segundo andar num prédio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mão, olha nos seus olhos. Não só olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da área em que estão pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “Tá, vai lá se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E você obedece, não cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trás. Nem se explica muito, mesmo quando são as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vê montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mãos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o número limitado de dias previsto.
146 notes · View notes
adriano-ferreira · 25 days ago
Text
Reconhecimento facial nas cidades viola a privacidade?
0 notes
cherryblogss · 8 months ago
Note
imagina vc sai com o enzo a noite pra assistir uma apresentação de teatro/ballet/opera em um lugar super chique pq é a cara dele, ele comprou um camarote entâo ta vcs dois lá sozinhos e ele super sério de terno bem gostoso, quando acaba a apresentação ele te leva pro restaurante do lugar e no caminho tem um museu no estabelecimento
ele começa a falar sobre a história do uruguai pq ele é muito patriota e começa a dar uma de homem inteligente (ele é), começa a filosofar e vc prestando super atenção pq nós mulheres que sentimos tesao em homem melancolico
chegando em casa ele abre um bom vinho (ja é 2 da manha) e liga a rádio (ta tocando jazz)
(plot: você foi a sobremesa dele no tapete do ap mesmo e ele te engravidou nessa noite)
viajei amiga perdao
vc casualmente as 18h me mandando isso😭😭😭 parabens fodeu com a minha cabeça 👍
nao ironicamente acho que o enzo é o melhor pra planejar encontros e etc pq ele pensa em tudo😭😭😭 e sempre leva em um lugar bem sofisticado e que demonstra como ele não quer só algo passageiro e sim te impressionar e conquistar. eu adoro opera e teatro (minha cidade é um lixo pra isso nunca tem nada) sempre que tenho oportunidades pra ir quando viajo fico encantada e penso como seria compartilhar isso com alguém ☠️☠️☠️☠️☠️ (eu sei me divertir sozinha galera ta? é só algo momentâneo)
e esse final😶😶😶😶😶😶😶😶😶😶😶😶 realmente me fez pensar em uma coisa bem enzo!amante fazendo babytrap e manipulando a realidade hehe😈😈😈😈
Tumblr media
30 notes · View notes