#cae:lore
Explore tagged Tumblr posts
Text
el·dritch | ˈel-drich. : estranho ou não natural, especialmente de uma forma que inspire medo; sinistro. (escute ao ler)
O texto a seguir, adaptado do idioma feérico, só existe em registro na língua comum. O manuscrito original, de autoria desconhecida e anterior à fundação de Aldanrae, se perdeu no incêndio de Wülfhere. Todas as versões disponíveis em livros foram editadas por khajols. Como costume entre changelings, a história segue sendo contada junto às fogueiras em tradição oral, com cada narrador mudando um ou outro detalhe ao repassá-la.
(...) Em sua graça, Erianhood presenteou o mundo: quatro ovos de dragões, feitos de seu sangue e forjados de chamas, deram origem a quatro diferentes espécies. Escolhendo cuidadosamente o lugar de cada ninho e sobre eles derramando uma lágrima em adeus, a deusa os imbuiu com o glamour elementar.
Água. Fogo. Terra. Ar.
Eldritch foi o primeiro a chocar. Saído do solo como uma semente, sua coloração o rico marrom do tronco de um carvalho envelhecido, nada mais que um broto com uma vida inteira por desabrochar. Seus olhos, de um laranja vivo como o do pôr-do-sol, pareciam guardar todos os segredos antigos do Universo.
Como se fosse viva, a terra parecia responder ao seu chamado, e todos os dragões que vieram depois o reconheceram como hahren*. Diferente dos demais, nunca se vinculou a um montador: escolheu a própria raça como a única companhia, e transformou a caverna em que nasceu em seu lar. Sua consorte lhe deu seis filhos, e sua linhagem dracônea estabeleceu um coronado** no vale que veio a se tornar a cidade de Powys, onde terradores prevalecem como a espécie dominante até hoje. [trecho censurado]
Cresceu mais rápido que os demais dragões, tornando-se o maior entre os Quatro Primordiais, e o único dos quais os feéricos e seus descendentes parecem lembrar até hoje.
Ao redor de fogueiras e como história para dormir, pais e mães contam aos filhos a história do dragão gigante que se alimentava apenas de crianças, e que foi responsável pela destruição do vilarejo de Vhen'alas. [trecho censurado] Integrado ao folklore, é usado como ameaça para os pequenos, com a promessa de que os maus comportados serão entregues como oferenda para o apaziguar. Eldritch foi eternizado como um guerreiro que nunca caiu em combate–seu corpo nunca foi encontrado, o que o elevou ao status de imortal pela lenda, o concedendo a alcunha de Eldritch The Undead.
Seis séculos após o seu tempo, ainda há relatos inebriados em tavernas de que foi avistado à distância, por muito que ninguém nunca tenha sido capaz de o provar.
NOTAS DE NARRAÇÃO:
*Hahren: Palavra do idioma feérico, cujo significado foi perdido com o tempo.
**Coronado: Um tipo de organização política dos dragões, sobre a qual nada se sabe.
Eldritch foi o primeiro dos terradores, e todos os dragões de terra até hoje são seus descendentes. Sua consorte era a primordial amphiptere, cujo nome supostamente se perdeu para o tempo–é possível que os descendentes de Eldritch sejam também dragões de ar.
Eldritch realmente existiu e está morto há séculos. Como uma lenda urbana, há quem jure de pés juntos que o viu recentemente, e quem sequer acredite que tenha sido real.
As ruínas de Vhen'alas existem até hoje, e são um ponto de interesse para os arqueólogos do Império; o antigo vilarejo fica ao sul de Mercia, no estreito que a separa de Powys, e só o que resta de pé é o esqueleto das construções de pedra, com runas em alto relevo esculpidas após terem queimado.
Os dragões não esqueceram a verdadeira história–entre eles, o primeiro terrador é conhecido como Eldritch the Kinslayer. É uma pena que dragões não possam falar.
O Museu de História Aldareana, localizado na capital de Ânglia, atribui um de suas peças centrais a Eldritch: a casca fossilizada de um ovo de dragão, rotulada como O Primeiro.
Os trechos censurados do manuscrito existem na íntegra em uma outra versão do texto, guardado sob os cuidados da Curadoria na seção restrita do Acervo Imperial.
24 notes
·
View notes
Text
É conhecido por entre as gerações os feitos e importância das irmãs de Ardan, a maneira como influenciaram a história e os primeiros anos da construção do império de Aldanrae, utilizando magia sagrada e ancestral para garantir a soberania daquele que acreditavam ser o escolhido dos deuses para guiar uma nova nação.
Não é conhecida, tendo sido apagada dos registros da família real, a história de Seraphina Essaex, a prima de Ardan. Sua história é sabida apenas através da tradição oral, por cânticos que atravessam os séculos.
Sera, como era conhecida entre os familiares, se junto ao resto da dinastia pouco após os Essaex terem se estabelecido como líderes, tendo conseguido fugir de uma Northumbria dominada por Uthdon. Khajol, sendo hospedeira de Marduk, ela sabia que encontraria seu final em Aldanrae. Só não sabia quando, porque suas visões proféticas proporcionadas pelo deus não eram muito específicas. Embora sabendo que estava velejando para a sua morte, Sera não se importou. Ainda era jovem e cheia de vida, com vontade de existir e se aventurar.
Foi isso o que fez quando primeiro pisou nas areias escuras do porto de Ânglia. Haviam ali seres que nunca tinha conhecido, lugares para explorar, coisas para ver, comer e beber. Era abraçada pela genuína curiosidade e sede de adrenalina, logo percorrendo pelas ruelas e estabelecimentos que tudo tinham a oferecer para uma jovem nascida e criada com uma colher de ouro na boca.
O novo império também tinha algo novo a presentear para Sera Essaex: amor. O sentimento veio na forma de uma féerica charmosa que conquistou Sera na primeira dança. Ao tocá-la, soube que ela era a concretização de suas visões mais antigas e que o fim estaria nos braços dela. Não se importou. Seraphina, apaixonada a primeira vista, só desejava a companhia de sua amada e nem céu ou terra, estrelas ou terremotos poderiam afastar ambas.
Um casamento logo fora arranjado, mas não havia força capaz de afastar Sera de sua feerica. Um conto tão antigo pelo tempo, a família real descobriu sobre o caso de amor e se intrometeu para impedir que as fofocas se espalhassem. Não poderiam permitir em hipótese alguma que Seraphina fizesse um escândalo ou sujasse o nome da família. Relacionamentos entre feéricos e humanos, principalmente khajols, não eram aceitos em nenhuma hipótese.
A feérica, cujo nome se perdeu no tempo, pereceu em uma ruela qualquer envolvida pelo veneno. Os olhos outrora brilhante perderam o brilho assim como a vida de Seraphina perdeu a cor. Devastada, partiu para a ilha de Ardosia, buscando se afastar da capital, levando consigo o mesmo veneno que tinha consumido sua amada. Ali, Sera provou do doce líquido que levaria sua vida, desejando poder se reencontrar com a sua amada... o que não aconteceu, nem mesmo no pós vida. Jamais retornariam a se encontrar.
Erianhood, toca pela tristeza com a história do amor trágico, transformou Sera em uma árvore, que atualmente fica em um dos pátios de Hexwood. A árvore que chora é conhecida por entre os khajols, pela seiva que derrama toda vez que alguém se aproxima. Não apenas isso, todos são invadidos por uma profunda tristeza assim que perto, por isso a árvore é evitada pro muitos, apesar de ser grande e oferecer boa sombra.
A família real até hoje não toca no assunto, muitos sequer conhecendo o nome de Seraphina. Outros acreditam ser apenas um conto popular mentiroso, uma propaganda maligna para estragar o nome da família real. Seja o que for, a árvore existe em Hexwood e chora, proclamando tristeza para todos aqueles que ousam se aproximar.
21 notes
·
View notes
Text
𝐎 𝐁𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐄𝐧𝐜𝐚𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨, a história de Jester
A canção original foi escrita por Jester, o bobo da corte do Império, intitulada O Homem de Noite e Cobre.
Entre as flores da noite Os servos e a corte Concebido entre a música Diziam, "é um deus que fabrica"
Nascido em um prostíbulo, o menino de cara fechada abria um sorriso mais largo que os próprios dentes quando pouco agradado. Não era comum o nascimento de crianças nesse meio tão infame, mas o nomeado Jagger chamava atenção pelo carisma e por falar um pouco antes da hora. A noite de seu nascimento era regada de música alta devido a uma festividade local e poucos ouviram os gritos do parto, e a mãe de Jagger, Melia, não sabia ao certo se ele era fruto da relação com um dos nobres que muito a procuravam pela beleza excêntrica ou dos viajantes que passavam para relaxar por uma noite.
Além de ser uma criança faladeira, era facilmente notado os barulhos que fazia: batucava em panelas e madeiras trazendo ritmos que aos poucos se transformaram em algum som de verdade e não podia-se deixar flautas ou qualquer instrumento de corda. As mãozinhas gorduchas iam diretamente para eles com os olhos brilhando como se aquela fosse a maior maravilha do mundo. Os olhares tortos começaram aos poucos. Sabiam que khajols nasciam de uma mulher, mas nem mesmo Melia sabia de sua origem e tampouco achava possível que a magia fosse vir para um filho não nobre.
Ainda assim, os rumores aumentava conforme a voz afinada antes e após da puberdade sobressaíam: só pode ser obra de um deus! Como alguém esquecido no meio da parte mais baixa de Aldanrae teria tantos caprichos e esmeros para serem admirados? Teve uma noite que fez mais dinheiro que a mais bela moça da casa e logo se tornou uma arma poderosa para a cafetina Elvina, mulher ríspida que, apesar de ter a dureza no olhar, era a única salvação para aqueles que não queriam viver da rua em um misto de miséria e abuso.
As cordas de som O perfeito e tênue tom Revelaram um grande segredo: Este é mais que um cavaleiro
Conforme crescia, Jagger foi vítima de apostas dos clientes mais fieis. Muitos acreditavam que seria a primeira vez que o império passaria a audácia de ter qualquer um anunciado em Hexwood e até mesmo alguns nobres mais desavergonhados tinham interesse em pagar algumas moedas de ouro pelo garoto, acreditando no potencial de ter um herdeiro ligado ao império e colocar os genes mágicos na família por pelo menos uma geração.
Outros desacreditavam. Tinham a certeza de que, a qualquer instante, Wülfhere bateria na porta do lugar para levar o garoto embora e servir ao exército como acontecia com qualquer um, era o que diziam. Para Melia, qualquer destino era menos cruel que viver explorado e submetido ao trabalho, tendo uma certa ignorância sobre a formação de ambos os lugares acadêmicos. Cogitou várias vezes vender o próprio filho escondido de Elvina, sempre falhando no último momento, a culpa a irradiando por puro merecimento.
Jagger, entretanto, não era bobo. Sabia que era muito admirado com boas e péssimas intenções e tinha uma certa aversão por aquilo que estavam pretendendo. Escreveu com raiva diversas canções que trouxeram à tona a ira dos visitantes do cabaré, causando terríveis brigas entre os bêbados e violentos. Ouvia as histórias durante a noite e, durante o dia, transformava em canções que os ridicularizava e trazia até mesmo mortes.
Era absurdo! Como pode? Um filho da noite e do cobre Ter tanta magia nos dedos Sem ter dos nobres o medo?
O pior dos dias foi quando Jagger se viu com tanta raiva de um nobre que insistia em provocá-lo que decidiu humilhá-lo da pior forma possível. As batidas rápidas de seus instrumentos conduziam a letra que expunha a traição de sua esposa, as dívidas incontáveis e os golpes que dava em amigos em um noite repleta dos mesmos. Para Jagger, era um desabafo; para a nobreza, era a revelação de diversos crimes que envolviam mais pessoas do que imaginava.
O que poucos sabiam, inclusive ele, é que não era um nobre qualquer. Aquele era um membro da corte que foi destruído pela reputação de uma única música e se tornava algo vil, imundo. Os rumores aumentaram por um instante de que Jagger não era apenas um músico qualquer que alegrava a noite dos infelizes, mas um verdadeiro poeta e profeta. É khajol, diziam na esperança de que ele fosse o esperado para quebrar a nobreza. Loki, Hynnin, Marte, Set... Os deuses nomeados eram vários! Qual restaria para Jagger, afinal? Nada aconteceu, no fim das contas.
Após aquela noite, a clientela de Elvina reduziu e até mesmo os demais membros dos prostíbulo se viram incomodados. É culpa dele, esse garoto sarnento!, diziam nos corredores em alto e bom som enquanto Jagger se colocava debaixo da cama gasta de Melia com o resto de lápis e folhas usadas. Demorou para que a mulher o encontrasse, mas no auge de seus dez anos, não era tão pequeno assim. O puxou pelos pés para fora e disse com uma seriedade sombria: Você precisa ir embora.
Oh lei, oh lai, oh lei, oh deuses Feliz ele se encontrou Oh lei, oh lai, oh deuses
E ele foi. De muito bom gosto.
A sabedoria imensa A revelação em palavras Criou discórdia entre as tavernas Ruiu entre jornadas
Jagger não parou. Não pensou antes de levar seus instrumentos consigo, ainda que fossem propriedade de Elvina, e caiu na estrada, pegando carona com carroceiros e andando em bandos como se fizesse parte deles muito antes de chegar na capital. Sempre parava em tavernas, e o mundo era belo fora do que conhecia. As pessoas o apreciavam, dançavam em suas músicas e o elogiavam por demais. Não se apresentava com um nome, mas como seu favorito bardo.
Os rumores sobre sua descendêcia morreram consigo e teve uma única oportunidade de se reconstruir. Ouvia tanto sobre um grupo específico e um membro perdido chamado Jester. Muitos diziam que ele sequer existia e que criaram o nome para chamar o público para os shows do grupo, que francamente, era menos que mediano. A mente do Jagger de quinze anos ferveu de uma só vez: Jester será o meu nome. Fácil de lembrar, fácil de se adaptar.
Se tornou o famoso Jester, querido das tavernas, e até mesmo para festas de aniversário de famílias mais ricas era convidado por sempre ter boas histórias em canções que faziam os ignorantes se admirarem sobre o que acontecia no Baixo Império. Ele se tornou uma estrela encarecida, e conforme ficava mais velho, ficava mais cansado e insustentável para si mesmo. Precisava de estabilidade.
Durante as noites frias Com amores atravessados Damas e cavaleiros Curavam seus medos
Se tornou não apenas o desejo dos ouvidos, mas dos lábios e lençóis de muitos. Jester cativava corações com canções melancólicas e quebrava todos eles logo em seguida. Quem tivesse a sorte de dormir com ele, daria a ele a sorte de nunca mais vê-los outra vez. Era apenas diversão, dizia para si mesmo embora a insegurança o deixasse aflito quando ouvia sobre os comentários atrás.
Em algumas ocasiões, escreveu canções sobre filhos perdidos que não encontravam o pai, e parecia uma crítica de duas vias: a dele, que crescera com comentários maldosos pela forma que fora concebido e a das crianças, que juravam que eram suas. Se desapegou daquelas ameaças para seguir em frente até conquistar o seu verdadeiro lugar: a capital e o palácio.
Caminhando na estrada de prata Chegou nos portões da alvorada Bastava um único dia Para que fizesse dali a sua morada
Causou estranhismo quando chegou ao seu destino. Pegou suas últimas moedas de ouro para implorar a uma costureira um par de vestes que o deixariam à altura da capital. Cativada e, claro, apaixonada pelo jovem, os fez de graça desde que ele escrevesse canções sobre ela. Mesmo sem afeto, Jester era um ótimo escritor e um ótimo mentiroso. Saberia reciclar músicas antigas para satisfazer uma mulher sem perspectiva de casamento e se aquilo bastasse para ela, ele estava bem.
Esperou quieto pela noite do festival de verão para se apresentar pela primeira vez. Todos eram cultos, serviam aos nobres com canções que enalteciam aos deuses e ao império, mas não Jester. Deixou a multidão espantada quando cantou sobre dragões e cavaleiros, prostíbulos e guerreiros e até mesmo lançou algumas de suas canções de escárnio para a nobreza. E eles amaram. Amaram tanto que o convidaram para todos os eventos possíveis, enchendo seus bolsos de dinheiro: casamentos, aniversários, jantares simples, bailes incontáveis.
Se tornou O Grande Bardo Jester, e ele estava deslumbrado. Tão deslumbrando que não conseguiu se importar muito com as notícias que ouvia sobre o famoso prostíbulo de Elvina nos extremos. Uma onda de tuberculose avassalou a casa e levou muitos à morte, e haviam boatos que ele nem mesmo funcionava mais. Pensou na mãe com tristeza pela primeira vez, depois de tantos anos com raiva. Ao mesmo tempo em que lhe partia o coração imaginar sua morte, preferia que tivesse morrido para encerrar o ciclo de uma vida indigna. No fim, preferiu não saber. Suas emoções se afloraram e fez a mais bela apresentação romântica e melancólica em um casamento, com a presença ilustre do imperador e imperatriz em pessoa. Mal sabia ele que estava diante do homem que comandava sua vida.
Dizem que não há trono para ele Dizem ainda que é um estorvo! Como pode, um filho da noite e do cobre Ter também cheiro de ouro?
Jester foi chamado para o castelo após alguns dias para se apresentar em um jantar para amigos e conhecidos. Aceitou imediatamente, mas ao chegar no grande salão, o sangue gelou. O nobre que havia insultado estava lá, irreconhecível, e para sua sorte, o mesmo também não o reconheceu. Jester havia mudado até o nome, além dos modos! Como poderia ser acusado de algo? Cativou o público e deixou a noite mais mágica, e alguns diziam que as palavras de Jester causavam até ilusões quando combinadas com um bom vinho.
Ao fim da noite, o representante do imperador e sua imperatriz comunicou o músico que ele tinha um trabalho no castelo e teria um lar por perto, junto de outros funcionários escolhidos a dedo pela família por quererem sempre por perto. O convite não parecia um convite e sim uma ordem. No fim das contas, era tudo o que queria. Estabilidade, uma família. Não conseguiu tudo de primeira, mas se adaptou rapidamente aos termos com uma condição: seria permitido que continuasse fazendo seus shows fora do castelo.
A condição fora aceita e Jester se tornou a grande estrela. Era admirado por vários e sua fama passou a avassalar o país, ainda que tivesse um título ridicularizado dentro do castelo. As grandes fofocas sobre si surgiram novamente: um ótimo homem de cama, provavelmente tem vários filhos por aí, sabe todos os segredos de todo mundo... E ele não ligava, porque sabia que ninguém tinha a mesma coragem que ele, e tampoco o principal: o talento.
Oh lei, oh lai, oh lei, oh deuses Feliz ele se encontrou Oh lei, oh lai, oh deuses
Os maiores dez sucessos musicais de Jester:
Flor de Giz
O Homem de Noite e Cobre
O Corvo e a Rosa
O Prazer é Meu!
Deus do milagre
A Feiticeira e O Cavaleiro (controvérsias, e possui versões trocando os gêneros conforme descobre fofocas)
Chão de Pedra
Couro e Fogo
Melina
Aves de Rapina
18 notes
·
View notes
Text
Pela primeira vez em Hexwood, uma nova tradição será inaugurada: com a presença dos alunos no campus devido a nevasca, o show de fogos tradicional na capital de Ânglia terá uma versão menor na ilha de Ardosia, e poderá ser observado do Pátio Principal em uma celebração organizada pela diretoria.
O espetáculo mágico de luzes é apenas uma das comemorações observadas por humanos e meio-feéricos no reino. Conheça mais da cultura aldareana durante a virada do ano.
O dourado é a cor usada para a passagem do ano por representar a prosperidade, e tanto humanos quanto feéricos e meio-feéricos tem o hábito de usar no mínimo um adorno na cor para atrair boa sorte.
Ninguém sabe ao certo a origem, mas há uma superstição a respeito de pular ondas durante a virada que é respeitada por ambos os lados; em Ardosia, a melhor opção para observar a tradição é a Praia Calis, onde alguns dos presentes já planejam se reunir para socializar.
Khajols tem o hábito de acender lanternas mágicas e fazer votos e pedidos para o ano seguinte em nome de suas dividades; em Hexwood, as oferendas são deixadas no Lantern Waterfield na manhã do dia primeiro.
Changelings levam a sério a ideia de começar o novo ano com uma página em branco–é um hábito da cultura feérica escrever todos os desejos para os próximos doze meses em um pedaço de pergaminho, que é queimado no nome da deusa Erianhood.
Em várias vilas e cidades, as pessoas se reúnem em torno de grandes árvores que simbolizam o ciclo do tempo, e dançam em celebração à chegada de um novo começo. Cada região de Aldanrae tem uma dança popular própria, e é possível saber de onde alguém vei apenas observando como a pessoa dança a virada.
Algumas famílias preparam pequenos pacotes com comida ou lembranças e os deixam em praças ou mercados, para que quem precisar os encontre.
Khajols acreditam que os espelhos se tornam janelas para o futuro durante a virada, e os mais versados em Profecias & Presságios utilizam a oportunidade para fazer pequenas previsões sobre o que podem esperar no ano que se inicia.
Na manhã do primeiro dia do ano, o imperador tinha o hábito de fazer um juramento público sobre as chamas sagradas da Pira, renovando seu compromisso com o povo; este é o primeiro ano na história de Aldanrae em que a tradição não será observada, mas a família real ainda visitará Hexwood.
Changelings acreditam que qualquer semente plantada no último dia do ano dará frutos a serem colhidos no ano seguinte, e associam diferentes plantas com aquilo que querem atrair. O carvalho simboliza força e proteção; a camomila, paz e tranquilidade; a videira, fartura e conexões; e o alecrim-do-campo, perseverança e renovação. Para estabilidade financeira, planta-se trigo, enquanto o alecrim fortalece a memória e a espiritualidade. As rosas atraem amor, e o manjericão traz proteção e equilíbrio.
É comum as pessoas comerem romãs na virada do ano e guardarem as sementes, que estão associadas à prosperidade e à abundância. Para atrair riqueza e boa sorte, deve-se chupar três sementes de romã, embrulhá-las em papel e guardá-las na carteira ao longo do ano, como um amuleto.
Em dezembro, os changelings preparam uma bebida artesanal feita com flores, frutas silvestres e mel, tomada à meia-noite como uma única dose para reforçar sua conexão com a terra, e consumida apenas nesta ocasião especial. Chamam esta bebida apenas de néctar.
Os khajols mais devotos fazem jejum no dia 31 em nome de suas divindades, o quebrando a meia-noite com um pão que simboliza a simplicidade e pureza de suas intenções.
Na virada, é costume amarrar uma pulseira de tecido no braço enquanto se faz um desejo. A pulseira deve ser colocada por alguém especial, e só pode ser cortada quando o desejo se concretiza. Muitas pessoas guardam os pedaços como um gesto de gratidão pelo desejo realizado.
Os dragões do reino alçam voo pontualmente a meia-noite em todos os anos, em direção ao norte, sem a companhia de seus montadores. Ninguém sabe para onde vão, ou o que a tradição representa na cultura dracônea – apenas se sabe que retornarão na noite seguinte.
18 notes
·
View notes
Text
THOSE WHO DON'T KNOW HISTORY ARE DOOMED TO REPEAT IT.
Para um khajol, a única história que importa é a escrita pelos vencedores. Para um changeling, a história é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo.
Boas-vindas aos Acervos Imperiais.
1 note
·
View note