#gestão de resíduos sólidos urbanos
Explore tagged Tumblr posts
rtrevisan · 8 months ago
Text
Por que Medellín virou cidade exemplar para o mundo?
A segunda maior cidade da Colômbia enfrenta os mesmos impactos da crise climática que aflige a todas as grandes concentrações urbanas do planeta: temperaturas em elevação, elevação das cotas (níveis em altura) de alagamentos, deslizamentos de terra, poluição do ar e seus reflexos nos sistemas públicos de saúde, habitação, mobilidade etc. Mas Medellín, ao contrário de muitas outras grandes…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
keliv1 · 8 months ago
Text
1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos
Tumblr media
Em mais um trabalho como ghostwriter remoto, cobri três palestras, sendo Painel 1 – Recuperação de Resíduos; Painel 5 – Cidades Inteligentes e a Palestra Magna, que deixo a íntegra sem edição aqui (na imagem ilustrativa, é o primeiro print).
Rumos da PNRS e incentivo à reciclagem norteiam Palestra Magna do 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos
Em formato híbrido e com transmissão em plataforma exclusiva, evento reúne especialistas para traçar estratégias na gestão de resíduos sólidos no Brasil e no mundo
“Sabemos das dificuldades em implantar a agenda de gerenciamento de resíduos. Entender a realidade de estados e municípios, fortalecendo as pessoas por meio da qualificação, calculando a remuneração justa por esses resíduos, além da implantação de correta taxas e tarifas, são os desafios que temos de superar desde já”.Com essas palavras, Eduardo Rocha Dias Santos,  diretor do departamento de gestão de resíduos da Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), iniciou a Palestra Magna do 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos, na manhã de 7 de maio.
Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) em formato híbrido, na sede da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), em São Paulo, e em plataforma exclusiva, o evento é uma parceria da ABES e a FESPSP, reunindo o 16º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos e o IV Simpósio Internacional de Resíduos de Saúde, e segue até 09/05.
A Palestra Magna teve como tema “A Política Nacional De Resíduos Sólidos e seus pilares – Economia Circular, Reciclagem e Logística Reversa, incluindo a Lei de Incentivo à Reciclagem”, com moderação feita por Elcires Pimenta Freire, coordenador do Congresso (FESPSP). Ele enfatizou as agendas de governos e poder público sejam voltadas para o fim dos lixões: “Deveria ser uma meta do governo federal, inclusive. Não é possível pensar em Economia Circular, nas próprias leis que estão sendo implantadas e nesse cenário de crise climática tão pujante sem pensar no fim dos lixões”, frisou Pimenta Freire. 
Captações
A Lei 12.305/2010, que delimita a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), tem em seu escopo as diretrizes para gestão dos resíduos sólidos, como o fim dos lixões. Eduardo Santos destacou a comissão criada pelo MMA para regulamentar a Lei de Incentivo à Reciclagem (14.260/21), que garante a dedução do Imposto de Renda de até 1% às empresas ou pessoas físicas comprometidas em projetos de reciclagem.
Mesmo após 14 anos de PNRS, o gestor apontou que no país há 1,572 lixões, 598 aterros controlados e 626 aterros sanitários em funcionamento, segundo índices do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicados em 2023. “O resíduo não é de apenas uma parte; transita por vários lugares, por isso é importante trabalhar em conjunto entre estados e municípios para melhor gestão nesse processo. Estamos fazendo consultas públicas, discutindo portarias e diretrizes para monitorar e melhorar essa demanda. Aliás, a nossa meta é dobrar a capacidade logística ainda em 2024”, reforçou em sua fala.
O compromisso global do metano, novos sistemas e tecnologias de Logística Reversa, além da já mencionada interação com os estados e regulação regional são outros pontos de discussão do MMA, que Santos trouxe para a conversa. “Nossos números apontam que somente 30% das empresas são aderentes à Logística Reversa. Ou seja, 70% não está aderente e precisamos investir em fiscalização e incentivos para adesão de 100% da cadeia. Ambicionamos também a promoção de uma Política Nacional de Economia Circular e estamos buscando cooperações técnicas fora do Brasil para tornar ainda mais pertinente no Brasil o tema. Também queremos trabalhar com os resíduos orgânicos, para que esse resíduo volte ao ciclo”, concluiu, reforçando que a pasta também está em diálogo para a qualificação de cooperativas para a compostagem, bem como o fomento de um pagamento por serviços ambientais na área de resíduos.
2 notes · View notes
renatoferreiradasilva · 18 days ago
Text
Saneamento Básico na América Latina: Um Desafio Estrutural e a Oportunidade de Políticas de Estado
O saneamento básico continua sendo um dos maiores desafios estruturais enfrentados pelos países da América Latina. Apesar de alguns progressos nas últimas décadas, milhões de pessoas na região ainda não têm acesso a serviços adequados de abastecimento de água, sistemas de esgoto e gestão de resíduos sólidos. A desigualdade no acesso ao saneamento básico não é apenas uma questão técnica, mas também um reflexo das desigualdades históricas e estruturais, muitas vezes exacerbadas por políticas fragmentadas e falta de continuidade administrativa.
Transformar o saneamento básico em uma política de Estado, e não apenas uma iniciativa governamental, é essencial para enfrentar esse desafio. Este artigo examina o estado do saneamento básico na América Latina, destacando seus desafios, exemplos de sucesso, o papel de tecnologias emergentes como blockchain em soluções sustentáveis e a importância da gestão integrada dos recursos hídricos.
O Contexto Atual na América Latina
1. Desigualdade no Acesso
De acordo com dados de 2022 da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 34 milhões de pessoas na América Latina ainda não têm acesso à água potável e mais de 100 milhões não possuem sistemas adequados de esgoto. A desigualdade regional é gritante:
Áreas Urbanas: Embora as cidades concentrem a maior parte da população com acesso ao saneamento, o crescimento urbano desordenado criou bolsões de exclusão em favelas e periferias, onde as deficiências nos serviços são proeminentes.
Áreas Rurais: As comunidades rurais, especialmente na Amazônia e nas regiões andinas, enfrentam acesso limitado devido ao isolamento geográfico, déficits de infraestrutura e terrenos desafiadores.
2. Impactos na Saúde e no Desenvolvimento
A falta de saneamento básico está diretamente associada a doenças como diarreia, cólera, hepatite A e infecções parasitárias, afetando desproporcionalmente crianças e populações vulneráveis e perpetuando os ciclos de pobreza. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar investido em saneamento economiza quatro dólares em custos de saúde. Relatórios recentes da OPAS confirmam que políticas eficazes nesse setor são essenciais para quebrar os ciclos de pobreza e desigualdade.
3. Políticas Fragmentadas
Muitos países latino-americanos enfrentam descontinuidade nas políticas de saneamento, exacerbada por ciclos políticos e instabilidade institucional. Projetos iniciados em uma administração são frequentemente abandonados ou alterados em administrações subsequentes, prejudicando o planejamento de longo prazo e os resultados.
Exemplos de Sucesso na Região
1. Uruguai
O Uruguai é um excelente exemplo de progresso no saneamento básico. Por meio da Administração Nacional de Obras Sanitárias do Estado (OSE), o país universalizou o acesso à água potável, atingindo taxas superiores a 99%. Esse sucesso é atribuído a políticas públicas consistentes, priorização do setor no planejamento nacional e investimentos sustentados em infraestrutura. No entanto, ainda existem desafios na gestão de esgoto em áreas densamente povoadas.
2. Chile
O Chile fez avanços significativos ao adotar um modelo misto, combinando investimentos públicos com Parcerias Público-Privadas (PPPs). As concessionárias são obrigadas a cumprir metas de cobertura e qualidade sob estrita supervisão governamental. Esse modelo permitiu a expansão dos serviços, embora persistam desafios em regiões isoladas com baixa densidade populacional e condições geográficas complexas.
3. Brasil
Apesar de dificuldades significativas, o Brasil aprovou o Novo Marco Legal do Saneamento Básico (2020), com o objetivo de atrair investimentos e alcançar a universalização até 2033. A lei estabelece metas claras, incentiva a participação do setor privado e busca modernizar a gestão do setor. No entanto, a implementação enfrenta obstáculos como disputas judiciais, barreiras burocráticas e dificuldades em alcançar áreas remotas como a Amazônia.
Propostas para Consolidar o Saneamento Básico como Política de Estado
1. Estabelecimento de Marcos Legais e Constitucionais
Os países devem reconhecer o saneamento básico como um direito humano fundamental em suas constituições. Leis específicas devem garantir a continuidade das políticas de saneamento, protegendo os projetos de descontinuidades políticas e garantindo investimentos de longo prazo.
2. Planejamento Nacional e Regional
Desenvolver planos nacionais de saneamento com metas claras, indicadores precisos e cronogramas definidos. Esses planos devem abordar as especificidades regionais, integrando aspectos sociais, econômicos e ambientais para reduzir as desigualdades no acesso.
3. Financiamento Estável e Sustentável
Estabelecer fundos nacionais e regionais de saneamento, protegidos de cortes orçamentários.
Promover PPPs com mecanismos regulatórios eficientes que atraiam capital privado e garantam a qualidade dos serviços.
Obter financiamento internacional de instituições como o Banco Mundial e o BID em termos favoráveis.
4. Uso de Tecnologias Emergentes
A tecnologia Blockchain pode transformar a gestão do saneamento básico na América Latina:
Transparência: O monitoramento em tempo real de recursos e projetos aumenta a confiança dos investidores e reduz a fraude.
Contratos Inteligentes: Automatizar pagamentos vinculados a métricas de desempenho e marcos.
Participação Pública: Plataformas digitais para monitoramento público de projetos e investimentos promovem a responsabilidade social.
5. Gestão Integrada dos Recursos Hídricos
Proteger as fontes de água, combater o desperdício e implementar políticas de reutilização da água são estratégias essenciais para garantir a sustentabilidade do saneamento básico, especialmente em regiões vulneráveis às mudanças climáticas.
6. Educação e Conscientização
Campanhas de educação ambiental e programas de conscientização em escolas são fundamentais para promover práticas sanitárias sustentáveis e reduzir a resistência à mudança.
Conclusão
O saneamento básico é um direito humano essencial e um motor do desenvolvimento sustentável. Transformá-lo em política de Estado na América Latina é crucial para reduzir as desigualdades, proteger o meio ambiente e melhorar a saúde pública.
Com liderança política, planejamento integrado, tecnologias inovadoras e participação cidadã, a América Latina pode dar passos significativos nesse setor, garantindo um futuro mais justo, saudável e sustentável para todos.
0 notes
internexumbr · 24 days ago
Text
Inteligência Artificial, Urbanização e Cidades
Tumblr media
Este artigo examina como a inteligência artificial está transformando as cidades em espaços mais inteligentes e sustentáveis. A forte onda de urbanização criou uma demanda global por melhorias na qualidade de vida nas cidades, resultando em grandes avanços nas áreas de planejamento urbano, geografia social e tecnologias da informação e comunicação. A inteligência artificial desempenha um papel crucial na redefinição do planejamento urbano e na criação de cidades mais inteligentes, sustentáveis e adaptadas às necessidades dos seus habitantes.
Os benefícios da IA ética e responsável já são observados no desenvolvimento de infraestrutura urbana e tecnológica sustentável, proporcionando uma melhor qualidade de vida para a população. O artigo aborda a importância de uma definição universal de "cidade inteligente e sustentável" e propõe indicadores globais para medir essa qualidade. Com exemplos práticos de cidades que adotaram essas tecnologias, o artigo ilustra como a IA pode melhorar a mobilidade urbana, a segurança pública, a saúde e a gestão de resíduos sólidos.
Além disso, o artigo destaca a importância de políticas públicas e regulamentações para garantir o uso seguro e ético da IA nas cidades, e como a participação cidadã e a governança colaborativa são essenciais para criar cidades inclusivas e sustentáveis. A implementação de redes de internet das coisas (IoT) também é abordada, mostrando como a digitalização das cidades pode levar a uma extração de informações personalizadas e a construção de sistemas de governança que tornem a cidade inteligente e proveedora de qualidade de vida para a população.
0 notes
Text
Porto Alegre Verde: Iniciativas Sustentáveis e Projetos Ambientais Locais
 Porto Alegre, conhecida por suas belezas naturais e pela preocupação com a sustentabilidade, vem se destacando em projetos e iniciativas que incentivam a preservação ambiental e a qualidade de vida urbana. A cidade investe em uma série de práticas sustentáveis que vão desde a reciclagem e a conservação de áreas verdes até o incentivo a transportes ecológicos. Para quem deseja conhecer a face verde da cidade, Porto Alegre oferece diversos pontos de visitação e projetos que representam seu compromisso com a sustentabilidade.
1. O Programa de Reciclagem de Porto Alegre
A gestão de resíduos é um dos pontos centrais da política ambiental de Porto Alegre. A cidade implementa um programa robusto de coleta seletiva e reciclagem que incentiva os moradores a separar o lixo orgânico do reciclável, promovendo uma consciência ambiental na população. A Central de Triagem de Resíduos Sólidos, localizada na região metropolitana, é uma peça essencial do programa. Os visitantes interessados podem conhecer mais sobre o funcionamento desse centro e como ele contribui para a economia circular da cidade, ajudando a reduzir o desperdício e a destinação inadequada de resíduos.
2. Parques e Áreas Verdes: Preservação e Lazer
Porto Alegre possui uma extensa rede de parques urbanos que funcionam como refúgios naturais para a população e visitantes, além de desempenharem um papel crucial na preservação ambiental. O Parque Farroupilha (Redenção) e o Parque Moinhos de Vento (Parcão) são exemplos de áreas verdes onde se encontram iniciativas de conservação da biodiversidade, compostagem e eventos ecológicos voltados à educação ambiental.
Esses parques contam com projetos de arborização e jardinagem que visam manter a diversidade de espécies nativas, além de áreas designadas para o lazer e a prática de atividades ao ar livre. Para quem busca um passeio sustentável e ecológico, caminhar por esses parques e participar das atividades propostas é uma excelente maneira de interagir com a natureza e apoiar a preservação do verde na cidade.
3. Energia Renovável: Iniciativas de Autossuficiência Energética
Porto Alegre vem investindo em fontes de energia limpa e renovável, com projetos de energia solar que são implementados em espaços públicos e edifícios municipais. Um dos exemplos mais significativos é a instalação de painéis solares em escolas e unidades de saúde, que buscam reduzir o consumo de energia elétrica e promover a sustentabilidade no setor público.
Os turistas interessados podem visitar alguns desses locais e entender mais sobre o impacto positivo que a geração de energia renovável traz para a comunidade. Essa iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para transformar a cidade em um exemplo de autossuficiência energética e redução de emissões de carbono.
4. Ciclomobilidade: Incentivo ao Uso de Bicicletas
Com uma extensa rede de ciclovias e ciclofaixas, Porto Alegre se destaca pelo incentivo ao uso de bicicletas como meio de transporte sustentável. A cidade investiu na expansão de sua infraestrutura para ciclistas, incluindo locais de aluguel de bicicletas e estacionamento seguro para quem opta por esse meio de transporte.
O uso da bicicleta é promovido como uma alternativa ecológica que contribui para a redução da emissão de poluentes e melhora a mobilidade urbana. Os visitantes podem explorar a cidade de bicicleta, conhecendo seus principais pontos turísticos e áreas verdes enquanto colaboram com a redução de poluentes. Esse é um convite para uma experiência de turismo consciente e em sintonia com a preservação do meio ambiente.
5. Projetos de Preservação do Guaíba
O Lago Guaíba é um dos maiores símbolos naturais de Porto Alegre e, ao longo dos anos, tem sido alvo de diversas ações de preservação. Um dos projetos mais importantes é o Programa Integrado Socioambiental (PISA), que visa a despoluição das águas do lago e a recuperação de suas margens. Além de preservar a fauna e a flora aquáticas, o projeto contribui para a qualidade da água e para a criação de espaços de lazer para a população.
Passeios de barco e visitas guiadas permitem que os visitantes conheçam de perto os esforços de conservação e aprendam sobre a importância do Guaíba para a cidade. A preservação do lago é fundamental para a manutenção do ecossistema local e também para o lazer dos moradores e turistas.
6. O Impacto dos Mercados de Produtos Orgânicos
Os mercados de produtos orgânicos são um exemplo da tendência sustentável em Porto Alegre, promovendo uma alimentação saudável e ecologicamente correta. O Mercado Público de Porto Alegre conta com seções de produtos orgânicos e locais, onde os consumidores podem adquirir itens frescos e livres de agrotóxicos, contribuindo para a economia local e para o consumo consciente.
A valorização de produtos locais e sustentáveis nos mercados da cidade incentiva a agricultura familiar e reduz o impacto ambiental causado pelo transporte de alimentos. Para quem valoriza a sustentabilidade, visitar esses mercados é uma maneira de conhecer a produção regional e apoiar práticas de cultivo responsáveis.
7. Ecofeiras e Eventos de Conscientização
Porto Alegre organiza regularmente eventos e ecofeiras voltados para a sustentabilidade, com o objetivo de conscientizar a população e promover práticas ecológicas. A Ecofeira do Parque Farroupilha, por exemplo, oferece produtos sustentáveis e orgânicos, além de workshops sobre temas como reciclagem, compostagem e práticas de jardinagem.
Participar dessas feiras é uma forma de aprender sobre sustentabilidade de maneira prática e interativa, além de adquirir produtos ecológicos de pequenos produtores locais. Esses eventos incentivam a troca de conhecimentos e a adoção de práticas mais sustentáveis no cotidiano, aproximando a população e os visitantes das questões ambientais.
Conclusão
Porto Alegre é um exemplo de cidade que valoriza a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Suas iniciativas vão desde a reciclagem e preservação de áreas verdes até a promoção de energias renováveis e o incentivo ao transporte ecológico. Essas ações transformam Porto Alegre em um destino atrativo para o turismo sustentável, permitindo que visitantes conheçam e valorizem o compromisso da cidade com o meio ambiente.
Para uma hospedagem confortável e bem localizada durante a estadia em Porto Alegre, o Hotel Nacional Inn Porto Alegre é uma excelente opção. Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-nacional-inn-porto-alegre
Para saber mais sobre roteiros e passeios sustentáveis na cidade, visite o blog Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br
0 notes
Text
Porto Alegre Verde: Iniciativas Sustentáveis e Projetos Ambientais Locais
 Porto Alegre, conhecida por suas belezas naturais e pela preocupação com a sustentabilidade, vem se destacando em projetos e iniciativas que incentivam a preservação ambiental e a qualidade de vida urbana. A cidade investe em uma série de práticas sustentáveis que vão desde a reciclagem e a conservação de áreas verdes até o incentivo a transportes ecológicos. Para quem deseja conhecer a face verde da cidade, Porto Alegre oferece diversos pontos de visitação e projetos que representam seu compromisso com a sustentabilidade.
1. O Programa de Reciclagem de Porto Alegre
A gestão de resíduos é um dos pontos centrais da política ambiental de Porto Alegre. A cidade implementa um programa robusto de coleta seletiva e reciclagem que incentiva os moradores a separar o lixo orgânico do reciclável, promovendo uma consciência ambiental na população. A Central de Triagem de Resíduos Sólidos, localizada na região metropolitana, é uma peça essencial do programa. Os visitantes interessados podem conhecer mais sobre o funcionamento desse centro e como ele contribui para a economia circular da cidade, ajudando a reduzir o desperdício e a destinação inadequada de resíduos.
2. Parques e Áreas Verdes: Preservação e Lazer
Porto Alegre possui uma extensa rede de parques urbanos que funcionam como refúgios naturais para a população e visitantes, além de desempenharem um papel crucial na preservação ambiental. O Parque Farroupilha (Redenção) e o Parque Moinhos de Vento (Parcão) são exemplos de áreas verdes onde se encontram iniciativas de conservação da biodiversidade, compostagem e eventos ecológicos voltados à educação ambiental.
Esses parques contam com projetos de arborização e jardinagem que visam manter a diversidade de espécies nativas, além de áreas designadas para o lazer e a prática de atividades ao ar livre. Para quem busca um passeio sustentável e ecológico, caminhar por esses parques e participar das atividades propostas é uma excelente maneira de interagir com a natureza e apoiar a preservação do verde na cidade.
3. Energia Renovável: Iniciativas de Autossuficiência Energética
Porto Alegre vem investindo em fontes de energia limpa e renovável, com projetos de energia solar que são implementados em espaços públicos e edifícios municipais. Um dos exemplos mais significativos é a instalação de painéis solares em escolas e unidades de saúde, que buscam reduzir o consumo de energia elétrica e promover a sustentabilidade no setor público.
Os turistas interessados podem visitar alguns desses locais e entender mais sobre o impacto positivo que a geração de energia renovável traz para a comunidade. Essa iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para transformar a cidade em um exemplo de autossuficiência energética e redução de emissões de carbono.
4. Ciclomobilidade: Incentivo ao Uso de Bicicletas
Com uma extensa rede de ciclovias e ciclofaixas, Porto Alegre se destaca pelo incentivo ao uso de bicicletas como meio de transporte sustentável. A cidade investiu na expansão de sua infraestrutura para ciclistas, incluindo locais de aluguel de bicicletas e estacionamento seguro para quem opta por esse meio de transporte.
O uso da bicicleta é promovido como uma alternativa ecológica que contribui para a redução da emissão de poluentes e melhora a mobilidade urbana. Os visitantes podem explorar a cidade de bicicleta, conhecendo seus principais pontos turísticos e áreas verdes enquanto colaboram com a redução de poluentes. Esse é um convite para uma experiência de turismo consciente e em sintonia com a preservação do meio ambiente.
5. Projetos de Preservação do Guaíba
O Lago Guaíba é um dos maiores símbolos naturais de Porto Alegre e, ao longo dos anos, tem sido alvo de diversas ações de preservação. Um dos projetos mais importantes é o Programa Integrado Socioambiental (PISA), que visa a despoluição das águas do lago e a recuperação de suas margens. Além de preservar a fauna e a flora aquáticas, o projeto contribui para a qualidade da água e para a criação de espaços de lazer para a população.
Passeios de barco e visitas guiadas permitem que os visitantes conheçam de perto os esforços de conservação e aprendam sobre a importância do Guaíba para a cidade. A preservação do lago é fundamental para a manutenção do ecossistema local e também para o lazer dos moradores e turistas.
6. O Impacto dos Mercados de Produtos Orgânicos
Os mercados de produtos orgânicos são um exemplo da tendência sustentável em Porto Alegre, promovendo uma alimentação saudável e ecologicamente correta. O Mercado Público de Porto Alegre conta com seções de produtos orgânicos e locais, onde os consumidores podem adquirir itens frescos e livres de agrotóxicos, contribuindo para a economia local e para o consumo consciente.
A valorização de produtos locais e sustentáveis nos mercados da cidade incentiva a agricultura familiar e reduz o impacto ambiental causado pelo transporte de alimentos. Para quem valoriza a sustentabilidade, visitar esses mercados é uma maneira de conhecer a produção regional e apoiar práticas de cultivo responsáveis.
7. Ecofeiras e Eventos de Conscientização
Porto Alegre organiza regularmente eventos e ecofeiras voltados para a sustentabilidade, com o objetivo de conscientizar a população e promover práticas ecológicas. A Ecofeira do Parque Farroupilha, por exemplo, oferece produtos sustentáveis e orgânicos, além de workshops sobre temas como reciclagem, compostagem e práticas de jardinagem.
Participar dessas feiras é uma forma de aprender sobre sustentabilidade de maneira prática e interativa, além de adquirir produtos ecológicos de pequenos produtores locais. Esses eventos incentivam a troca de conhecimentos e a adoção de práticas mais sustentáveis no cotidiano, aproximando a população e os visitantes das questões ambientais.
Conclusão
Porto Alegre é um exemplo de cidade que valoriza a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Suas iniciativas vão desde a reciclagem e preservação de áreas verdes até a promoção de energias renováveis e o incentivo ao transporte ecológico. Essas ações transformam Porto Alegre em um destino atrativo para o turismo sustentável, permitindo que visitantes conheçam e valorizem o compromisso da cidade com o meio ambiente.
Para uma hospedagem confortável e bem localizada durante a estadia em Porto Alegre, o Hotel Nacional Inn Porto Alegre é uma excelente opção. Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-nacional-inn-porto-alegre
Para saber mais sobre roteiros e passeios sustentáveis na cidade, visite o blog Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br
0 notes
revista-amazonia · 2 months ago
Text
BioForce Apresenta: Como o Biogás Pode Transformar a Gestão de Resíduos Urbanos na Amazônia
A gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) é um desafio crescente em todo o mundo, e na Amazônia, onde a infraestrutura para tratamento de resíduos é limitada, o problema é ainda mais complexo. Grande parte do lixo produzido na região acaba sendo descartado em lixões a céu aberto, causando poluição, contaminação do solo e do ar, além de contribuir para as emissões de gases de efeito estufa. O…
0 notes
radioshiga · 3 months ago
Text
Empresa japonesa transforma lixo em adubo na Indonésia
Bali, Indonésia, 23 de outubro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – Uma empresa japonesa instalou uma planta de tratamento de resíduos na ilha de Bali, na Indonésia, com o objetivo de enfrentar o grave problema de gestão de resíduos do país. A iniciativa surge em um momento crítico, com a Indonésia ocupando o quinto lugar mundial em volume de resíduos sólidos urbanos, segundo o Banco Mundial. A…
0 notes
ambientalmercantil · 3 months ago
Link
1 note · View note
rodininetto · 5 months ago
Text
Prazo para municípios e empresas regularizarem gestão de resíduos é prorrogado
Municípios terão até 31 de agosto para preencherem os questionários de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), e de Gestão de Associações e Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis. Para a mesma data, os setores empresariais deverão encaminhar o Plano de Logística Reversa (PLR). O prazo para que os municípios e setores empresariais do Paraná encaminhem à Secretaria de Estado do…
0 notes
schoje · 5 months ago
Text
Foto: Will Nieckarz Nesta segunda-feira, 11, foi dado mais um importante passo para ampliar a gestão de resíduos sólidos no Estado. O Instituto do Meio Ambiente (IMA), a Secretaria de Estado da Agricultura (SAR), a Cidasc, a Epagri e a Ceasa/SC firmaram um termo de cooperação para o Programa Penso, Logo Destino (PLD). A adesão reforça o esforço conjunto de educação ambiental e destinação final de resíduos de forma ambientalmente adequada, especialmente nos espaços rurais e pesqueiros. O PLD foi idealizado pelo IMA com o apoio do Governo do Estado e já conta com a adesão de 168 municípios catarinenses. Tem como foco o envolvimento e a conscientização das pessoas sobre a correta disposição dos resíduos sólidos, com o objetivo de tornar Santa Catarina o estado brasileiro que mais recicla, reutiliza e produz menos resíduos sólidos urbanos. O Programa é dividido em três etapas: logística reversa (etapa atual), coleta seletiva e compostagem dos resíduos orgânicos. Na primeira etapa está sendo promovida a capacitação e mobilização de multiplicadores. A fase inclui a coleta das embalagens de agrotóxicos, pneus inservíveis, lâmpadas, pilhas e eletroeletrônicos. “Nós queremos cooperar com mais esta ação de sustentabilidade no meio rural e assim aprimorar a gestão dos resíduos sólidos, principalmente em municípios com vocação agropecuária, que tem maiores dificuldades na logística reversa. A Secretaria de Estado da Agricultura junto com a Cidasc, Epagri e Ceasa estão em todo Estado e podem contribuir nesse processo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto. “As cooperações são fundamentais para desenvolver o PLD no estado e consolidar a gestão ambiental urbana e rural focada na mudança de comportamentos e hábitos da população para o aumento da reutilização e da reciclagem, entre outras práticas que aliem a preservação ambiental ao progresso socioeconômico das cidades e estados”, reforça o coordenador estadual do PLD, Cícero Brasil. O PLD tem a meta de conquistar até 2024 a adesão de 224 municípios com até 20 mil habitantes. Já em 2025, o cronograma do PLD prevê a inclusão dos municípios de médio porte, com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, e em 2026, o objetivo é garantir a adesão das grandes cidades com mais de 50 mil habitantes. Somente neste ano, as ações do Programa Penso, Logo Destino somaram o recolhimento e destinação correta de mais de 66 mil quilos de pilhas e eletroeletrônicos; quase 190 mil unidades de lâmpadas e mais de 39 mil pneus. O programa capacitou mais 1.400 agentes multiplicadores, incluindo mais de 300 professores do ensino fundamental. Informações adicionais para a imprensa: Andréia Cristina OliveiraAssessoria de ComunicaçãoSecretaria de Estado da [email protected] Fone: (48) 3664-4393/(49) 99938 6966 Carolina CarvalhoAscom/IMAE-mail: [email protected] – Telefone: 48 3665-4177 Fonte: Governo SC
0 notes
kaubypescador · 7 months ago
Text
Tocantins dos Lixões a Céu aberto
Vamos dividir a resposta em duas partes: primeiro, uma discussão sobre o problema dos lixões a céu aberto nos municípios de Tocantins e suas possíveis soluções, e segundo, um projeto de implantação de um novo sistema de gerenciamento de resíduos sólidos nos Municípios Tocantinenses. Mapa do Lixo
Tumblr media
Parte 1: Problema dos Lixões a Céu Aberto e Soluções
Problemas dos Lixões a Céu Aberto: Foto Paraiso do Tocantins.
Tumblr media
Impacto Ambiental: Os lixões a céu aberto causam poluição do solo, água e ar. Os resíduos tóxicos podem infiltrar-se no solo, contaminando lençóis freáticos e corpos d'água próximos. A decomposição de resíduos orgânicos emite gases de efeito estufa como metano.
Saúde Pública: A presença de lixões a céu aberto atrai vetores de doenças como ratos, moscas e mosquitos, aumentando a incidência de doenças como dengue, leptospirose e outras doenças infecciosas.
Impacto Visual e Odor: Os lixões a céu aberto causam poluição visual e odor desagradável, impactando negativamente a qualidade de vida das comunidades locais.
Desperdício de Recursos: A ausência de segregação e reciclagem de resíduos leva ao desperdício de materiais que poderiam ser reaproveitados ou reciclados.
Soluções Propostas
Tumblr media
Implantação de Aterros Sanitários: Substituir os lixões a céu aberto por aterros sanitários adequados, com infraestrutura para prevenir a contaminação do solo e da água, além de sistemas de captura e tratamento de gases.
Programas de Reciclagem e Compostagem: Implementar programas municipais de reciclagem e compostagem, incentivando a segregação de resíduos na fonte e o reaproveitamento de materiais orgânicos e recicláveis.
Educação Ambiental: Realizar campanhas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da gestão adequada dos resíduos e promover práticas sustentáveis.
Coleta Seletiva: Estabelecer um sistema de coleta seletiva eficiente, que permita a separação e o encaminhamento adequado dos diferentes tipos de resíduos.
Parcerias Público-Privadas: estabelecer parcerias com empresas privadas para a implementação e gestão de soluções de resíduos, utilizando tecnologia e expertise do setor privado.
Parte 2: Projeto de Implantação de Novo Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Tumblr media
Objetivos do Projeto
Eliminar os Lixões a Céu Aberto: Substituir todos os lixões a céu aberto por sistemas de gestão de resíduos ambientalmente adequados.
Reduzir a Poluição: Minimizar a poluição do solo, água e ar através de práticas de gerenciamento de resíduos sustentáveis.
Promover a Reciclagem e Compostagem: Aumentar a taxa de reciclagem e compostagem dos resíduos sólidos urbanos.
Educar e Conscientizar: Informar e educar a população sobre a importância da gestão adequada dos resíduos.
Etapas do Projeto
Diagnóstico Inicial: Realizar um levantamento detalhado da situação atual dos lixões a céu aberto nos municípios de Tocantins, identificando as principais fontes de resíduos e os impactos ambientais e sociais.
Planejamento e Licenciamento: Desenvolver um plano de ação detalhado, incluindo a escolha de locais para novos aterros sanitários e centrais de reciclagem. Obter todas as licenças ambientais necessárias.
Infraestrutura: Construir novos aterros sanitários com tecnologia de ponta para tratamento de chorume e captura de gases, além de centrais de reciclagem e compostagem.
Sistema de Coleta Seletiva: Implementar um sistema de coleta seletiva porta a porta, com rotas específicas para diferentes tipos de resíduos (orgânicos, recicláveis, rejeitos).
Campanhas de Educação Ambiental: Desenvolver campanhas educativas para a população, utilizando mídia local, escolas e centros comunitários para disseminar informações sobre reciclagem, compostagem e a importância da gestão adequada dos resíduos.
Parcerias e Financiamento: Buscar parcerias com o setor privado e organismos internacionais para financiar o projeto e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Monitoramento e Avaliação: Estabelecer um sistema de monitoramento contínuo para avaliar a eficácia do novo sistema de gestão de resíduos e realizar ajustes conforme necessário.
Cronograma
Ano 1: Diagnóstico inicial, planejamento e licenciamento.
Ano 2-3: Construção de infraestrutura e implementação do sistema de coleta seletiva.
Ano 4: Lançamento de campanhas educativas e início das operações dos novos sistemas.
Ano 5 em diante: Monitoramento contínuo e ajustes conforme necessário.
Orçamento Estimado
Diagnóstico Inicial e Planejamento: R$ 500.000
Infraestrutura (Aterros, Centrais de Reciclagem/Compostagem): R$ 20.000.000
Sistema de Coleta Seletiva: R$ 5.000.000
Campanhas Educativas: R$ 1.000.000
Monitoramento e Avaliação: R$ 500.000/ano
Considerações Finais
A implementação de um sistema eficiente de gerenciamento de resíduos sólidos nos municípios de Tocantins requer um esforço conjunto entre governos, setor privado e a comunidade. A transição dos lixões a céu aberto para soluções sustentáveis não apenas beneficiará o meio ambiente, mas também a saúde pública e a qualidade de vida da população local.
0 notes
pacosemnoticias · 7 months ago
Text
Preço da água deve aumentar 25% até 2030 para manter consumos urbanos
O preço da água deverá aumentar 25,7% até 2030 para manter o consumo urbano aos níveis de 2022, segundo um estudo no qual pela primeira vez se faz uma análise do valor económico da água em Portugal.
Tumblr media
O estudo “O valor económico da água em Portugal” que foi apresentado na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, tendo sido coordenado pelo economista e professor da Universidade “Católica-Lisbon” Miguel Gouveia. As duas instituições patrocinaram a investigação que, dizem, pretende contribuir para a procura de soluções sustentáveis para a gestão da água.
Segundo o documento, em 2015 os agregados familiares gastaram em média 1,3% do orçamento em despesas com a água e serviços conexos (resíduos sólidos e águas residuais), um valor mais baixo se comparando com outros países. Aumentar as tarifas não será incomportável para a maioria das famílias, diz o documento.
A análise conjugada dos dados indica que o consumo urbano de água deverá aumentar cerca de 5,7% até 2030. “Para manter o consumo ao nível de 2022, o preço da água terá de subir 25,7% até 2030, para uma média de 3,2 euros o metro cúbico, o que pode ser visto como o valor económico da água em consumo urbano”, diz o documento.
Miguel Gouveia, em declarações à agência Lusa, disse que para a redução de consumos são necessárias muitas campanhas de informação e sensibilização, esforços que terão de ser acompanhados por aumentos de preços, que não sendo “algo simpático” não terão grande impacto “na esmagadora maioria dos agregados”.
“Também percebo que se peça mais aos que têm mais”, disse, referindo-se ao que alguns municípios já fazem, que é aumentar os preços nos escalões superiores de consumo.
A agricultura, o setor que mais consome, também terá de fazer um uso mais racional da água. “Tem de haver um esforço em todas as frentes”.
Miguel Gouveia lembrou que o progresso tecnológico levou a melhorias no consumo de água, que as máquinas de lavar consomem hoje muito menos água, ou que na agricultura o percurso é o mesmo. “Há 30 ou 40 anos o regadio gastava 14 mil metros cúbicos por hectare, hoje gasta quatro mil metros cúbicos”.
Na agricultura, salientou, o valor da água é muito superior ao custo na maior parte das vezes, explicando que o estudo serviu para estabelecer um valor da água, algo que estava a faltar em Portugal.
Segundo o estudo, o valor económico médio da água usada na agricultura em todo o país e todas as culturas, a preços de 2022, foi estimado em 0,585 euros.
Os valores dependem da região do país e do tipo de cultura. Por exemplo a estimativa para o valor da água usada no arroz apontava para 0,08 euros, um valor positivo apenas devido às ajudas da Política Agricultura Comum (PAC), enquanto no abacate o valor da água era de 2,65 euros o metro cúbico.
Na base do trabalho, referiu o responsável, está o facto de em Portugal a precipitação anual média ter diminuído 20% nos últimos 20 anos, prevendo-se que diminua mais 10 a 25% até final do século.
Além de outros, a escassez hídrica terá impacto direto no potencial de geração de hidroeletricidade, tornando a eletricidade mais cara, e “terá impactos macroeconómicos significativos, nomeadamente no PIB (num cenário de efeitos climáticos mais severos, o PIB poderá cair 3,2%), em aumentos das taxas de desemprego e inflação, e numa deterioração da balança comercial.”.
“Vamos ter menos água, vai ser um processo gradual, apesar de em Portugal haver mais chuva do que em vários países da Europa”, notou o responsável, salientando que caso se invista em formas de não perder a água (mais albufeiras) poderá haver uma maior oferta. Sem investimento será o deserto a avançar pelo sul do país, alertou.
“Nem todos os investimentos são rentáveis e isso pode ver-se com este valor da água”,disse, salientando a importância de haver uma “boa análise custo benefício” das políticas publicas em discussão, para impedir riscos de desperdício.
Nas palavras de Miguel Gouveia, que cita a opinião de peritos, a reutilização de águas residuais tratadas faz sentido no Algarve mas menos em outras regiões, porque a elevação dessas águas (as estações de tratamento, ETAR, ficam perto do nível do mar) tem um custo.
Da mesma forma as melhorias nas redes para evitar fugas também ficarão muito caras. “Não significa que não vale a pena investir, significa que não vamos ter grande retorno”, explicou.
Os transvases podem ser uma solução, e a construção de dessalinizadoras pode ser também uma opção, apesar de cara, especialmente por ser um seguro em casos de falta extrema, “mas não pode ser uma estratégia cega”.
Miguel Gouveia insiste numa “análise sistemática do que é que das várias opções vale a pena”. E reforça : “Essa é a mensagem principal, respostas o mais racionais possíveis”.
0 notes
ubatubanews · 7 months ago
Text
Tumblr media
Ubatuba arrecadou R$ 19,5 milhões com taxa de preservação ambiental no 1º quadrimestre de 2024 
A Prefeitura de Ubatuba arrecadou R$ 19.5 milhões com a Taxa de Preservação Ambiental(TPA) nos primeiros quatro meses do ano. O relatório foi divulgado pela prefeitura no último dia 23, na prestação de contas feita pela administração durante audiência pública no teatro da cidade. 
Segundo a Secretaria da Fazenda e Planejamento a receita oriunda da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que somados os quatro primeiros meses deste ano ficou em R$ 19.568.567,57. 
O secretário adjunto da Fazenda e Planejamento, Benedito Altair dos Santos, lembrou que o recurso da TPA é repassado ao Fundo de Meio Ambiente que faz a gestão coletiva com o Conselho Municipal de Meio Ambiente e juntos definem a aplicação da verba.
A TPA começou a ser cobrada em fevereiro de 2023 pela empresa EcoUbatuba. A base de cálculo da TPA é estimada pela circulação de veículos no município. A cobrança é realizada durante às 24h horas do dia, por meio de terminais instalados nas Rodovias Oswaldo Cruz e Rio-Santos.
Para registar os veículos foram instalados equipamentos que monitoram as placas nas entradas e saídas da cidade e informam o tempo de permanência. O valor da taxa varia de acordo com esse tempo e o tipo do veículo. 
A taxa é obrigatória para todos, exceto os veículos que têm isenção de acordo com regras da Prefeitura, entre eles, de moradores da cidade e dos municípios de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Paraty, Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra. Veículos que adentram ao Município com o objetivo de passagem rápida, com período inferior a quatro horas e de serviços também não são taxados.
Valores cobrados: 
Segundo a Lei, os valores por diária da TPA variam de acordo com o tipo de veículo.Motocicleta e motonetaR$ 3,50Veículos de pequeno porteR$ 13,00Veículos utilitáriosR$ 19,50Veículos de excursãoR$ 39,00Micro-ônibus e caminhõesR$ 59,00ÔnibusR$ 92,00
Receita
Durante a prestação de contas, a prefeitura informou ainda que fechou o primeiro quadrimestre de 2024 com uma arrecadação de R$ 264.175.747,16, um acréscimo de R$ 42,8 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, o que corresponde a um aumento de 19,30%. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Fazenda e Planejamento durante a audiência pública realizada na quinta-feira (23) para a prestação de contas de janeiro a abril, realizada no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto e transmitido ao vivo pelas redes sociais da prefeitura.
O relatório detalhou as receitas e as despesas municipais, apresentando um comparativo com as informações dos últimos quatro anos. O destaque foi para o aumento nas arrecadações do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que alcançou o valor de R$ 64.050.987,26; seguido pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que somou 12.569.134,77; e pelo Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) com R$ 7.919.164,17. 
A participação do Estado nas receitas municipais no primeiro quadrimestre ficou em R$ 70.491.682,06 com valores recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Da União, foram recebidos R$ 40.342.341,18, com verbas do Sistema Único de Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Sobre as despesas, o valor empenhado ficou em R$ 388.099.715,07, sendo os maiores investimentos em Saúde, com R$ 97.463.632,77; Educação R$ 81.132.787,57; Infraestrutura R$ 77.843.739,42; e Obras R$ 38.908.789,28. Outro gasto considerável são os valores pagos pela coleta e transbordo de resíduos sólidos que somaram R$ 13.402.161,76. 
A apresentação também abordou um resumo das principais atividades fazendárias do quadrimestre, que registrou 121 dias de fiscalização; 124 notificações realizadas; 17 interdições; 50 apreensões; abertura de 381 novas empresas; cadastro de 790 novos imóveis; e 2.199 atendimentos presenciais.
FONTE  :   https://noticiasdaspraias.com/2024/06/02/ubatuba-faturou-r-195-milhoes-com-taxa-de-preservacao-ambiental-no-1o-quadrimestre-de-2024/
0 notes
amazoniaonline · 8 months ago
Text
Investimentos de R$ 1,3 Bilhões Preparam Belém para a COP30
Tumblr media
O Governador do Pará, Helder Barbalho, e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, assinaram nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, três convênios com o Governo Federal, somando investimentos de R$ 1,3 bilhões. Esses recursos visam preparar a infraestrutura da capital paraense para sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), prevista para novembro de 2025. Origem e Destino dos FundosO maior aporte, oriundo da Itaipu Binacional, destaca-se como o mais expressivo investimento da empresa fora de sua área habitual de operação. Presentes no evento, estavam o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o diretor da Itaipu, Enio Verri, além das autoridades locais. Detalhamento dos ProjetosO principal convênio, no valor de R$ 1 bilhão, será administrado pelo Governo do Pará e destina-se ao aprimoramento da infraestrutura viária e à implantação do Parque Linear da Doca em Belém. Este projeto inclui a pavimentação e requalificação de vias, além da implantação de um sistema de esgotamento sanitário significativo. Outros projetos financiados incluem a reforma de prédios históricos e a criação do Parque Urbano Igarapé São Joaquim, com fundos de R$ 323,5 milhões. Um terceiro convênio, de R$ 41,8 milhões, focará no avanço da gestão de resíduos sólidos, educação ambiental e inovação em bioeconomia. Rui Costa, representando o Governo Federal, destacou a importância estratégica de realizar a COP na Amazônia, proporcionando aos participantes uma imersão direta nos desafios e realidades do bioma.Os convênios assinados são um marco no preparo de Belém para um dos eventos mais significativos sobre mudanças climáticas no mundo, posicionando a cidade e o estado do Pará como centros de discussão e ação ambiental global. Read the full article
0 notes
capitalflutuante · 11 months ago
Text
Caso não haja mudança nos padrões de produção, consumo e descarte de materiais, a geração de resíduos sólidos domiciliar no mundo deve crescer 80% entre 2020 e 2050, passando de 2,1 bilhões de toneladas ao ano para 3,8 bilhões. Cenário considerado promissor é manter a produção de resíduos em 2 toneladas por ano, neste mesmo prazo, apesar do aumento populacional e melhora do poder aquisitivo mundial. Os dados são do relatório Global Waste Management Outlook 2024 (GWMO 2024), lançado hoje (28) durante a Assembleia das Nações Unidas para o Ambiente, em Nairóbi, capital do Quênia. O documento foi desenvolvido pela International Solid Waste Association (ISWA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Relatório O presidente da ISWA, Carlos Silva Filho, um dos autores do relatório, ressaltou que o mundo continua em uma tendência de aumento da produção de resíduos sólidos. “Ainda temos cerca de 40% desses resíduos vão parar em locais inadequados, tipo lixão e queima a céu aberto. Essa é uma tendência muito preocupante”, avaliou. Se tal quadro não for revertido, ele explica que pode haver impactos negativos no clima, com mais emissões de gases de efeito estufa, principalmente metano; na biodiversidade, com maior exploração de recursos naturais e prejuízos para flora e fauna; e na saúde humana, com maior poluição e impactos direto na qualidade do ar, água e solo. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos 2022, foram gerados no Brasil cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos domiciliares, das quais 76 milhões de toneladas foram coletadas, totalizando uma cobertura de coleta de 93%, mesma média apontada para a América do Sul no relatório. No entanto, 40% dos resíduos coletados no país, cerca de 29,7 milhões de toneladas, ainda seguem para destinos inadequados - lixões e aterros controlados.  Segundo o Atlas Global, no mundo, 38% dos resíduos acabam em destinos inadequados. Na América do Sul, esse percentual é de 34%, o que, segundo o ISWA, permite constatar que o Brasil está em situação deficitária em relação à média global e à média do continente. Silva Filho apontou ainda que os índices de aproveitamento dos resíduos são bastante limitados no país e no mundo. Segundo o relatório, enquanto a média global é de 19% e a do continente Sul-americano de 6%, o índice de reciclagem de resíduos sólidos urbanos no Brasil varia em torno de 3 a 4% e está estagnado há mais de uma década. Brasil No Brasil, o levantamento revelou que, até 2050, a produção de resíduos deve crescer mais de 50% e poderá alcançar 120 milhões de toneladas por ano. Segundo o instituto, o número demonstra que o país carece de ações urgentes.  “O relatório mostra que o país ainda está bastante deficiente na gestão de resíduos. Em termos de aumento e de crescimento da geração, o Brasil está seguindo a mesma linha do mundo, com esse crescimento acelerado. Mas em termos de aproveitamento do resíduo, nós estamos muito atrasados”, avaliou Silva Filho. A publicação aponta ainda que cerca de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso aos serviços básicos de limpeza urbana, como coleta de lixo. No Brasil uma em cada 11 pessoas não dispõe desse serviço. Com isso, mais de 5 milhões de toneladas de resíduos sólidos deixam de ser coletadas anualmente e acabam descartadas no meio ambiente, com impactos negativos no solo, rios e na saúde da população. Recomendações Análise das entidades mostrou que o maior impacto no aumento da geração de resíduos sólidos é decorrente do crescimento econômico, sendo 75% em função de aumento de poder aquisitivo, e 25% em função do crescimento populacional. “O relatório traz a recomendação no sentido de que precisa dissociar o crescimento econômico da maior geração de resíduos sólidos. Nós precisamos de um novo modelo de design, produção, venda, distribuição de materiais e de uma nova consciência no descarte e geração de resíduos.” Segundo o presidente do instituto, daqui até 2050, a perspectiva
é de desenvolvimento econômico no mundo, revertendo essa rota de recessão e entrando numa rota de crescimento. Um exemplo prático para minimizar impactos é o sistema de responsabilidade estendida dos produtores, ou seja, quem fabrica um produto e o coloca no mercado passa a ser responsável pelo retorno deste produto. “Com isso, você traz um compromisso para que essa indústria faça produções mais amigáveis, mais fáceis de serem retornadas”, disse Silva Filho. Ele cita ainda o combate ao desperdício de alimentos e modos de ampliar o mercado de reciclagem, fazendo com que o resíduo se torne uma matéria-prima. O cenário considerado possível de ser implementado seria alcançar 60% de reciclagem no mundo, que atualmente é de 19%, e reduzir a geração per capita de resíduos sólidos para 600 gramas em média - atualmente a quantidade é 800 gramas por pessoa. O total de resíduos sólidos domiciliares gerados no mundo ficaria em torno de 2 bilhões de toneladas, em 2050, em um cenário considerado promissor e também factível. Além disso, tal cenário prevê que não haja mais destino inadequado no planeta já a partir de 2030. Com informações da Agência Brasil
0 notes