diariodeumdesistente

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tava esquentando minha comida e um colega entrou na copa falando que trouxe uma coquinha zero pra mim

irmão, SE VOCÊ QUER DAR VOCÊ FALA!

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tropa dos nunca dorme

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indo embora do trabalho antes das sete da noite depois de sei lá quanto tempo

tem dia que as coisas funcionam

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Início, meio, início

equilíbrio, essa é a palavra.

uma criança brincava em um parque, em paz, com todas as outras crianças.

em um momento de desatenção de sua mãe, a criança encheu a boca de terra. ao cuspir, criou todo o universo. ao sorrir, encerrou toda a guerra.

no caos, o mundo se fez. engolido, e destruído, cuspido e reconstruído. em meditação e plena lucidez, a criança não tem inimigos.

o caos não é um inimigo. companheiro antigo de tempos remotos. vejo meu passado como velho amigo. com coragem de seguir em frente, na autoconsciência, faço meu novo abrigo.

equilíbrio, essa é a palavra. recito seu mantra com a mente e o coração. a paz, enfim, faz, aqui, sua morada. e o universo continua – em ciclo eterno.

07/08/2025 – 11:51

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banana com mel na copa inóspita desse setor foda-se 👍👍

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Krishna on the battlefield of Kurukshetra

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eu preciso mesmo parar de fumar acho que eu nem gosto mais virou mania, escudo, desculpa pra matar trabalho que merda, nunca comecem com essa mania é mais difícil de sair do que imaginam

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Início, meio, início

equilíbrio, essa é a palavra.

uma criança brincava em um parque, em paz, com todas as outras crianças.

em um momento de desatenção de sua mãe, a criança encheu a boca de terra. ao cuspir, criou todo o universo. ao sorrir, encerrou toda a guerra.

no caos, o mundo se fez. engolido, e destruído, cuspido e reconstruído. em meditação e plena lucidez, a criança não tem inimigos.

o caos não é um inimigo. companheiro antigo de tempos remotos. vejo meu passado como velho amigo. com coragem de seguir em frente, na autoconsciência, faço meu novo abrigo.

equilíbrio, essa é a palavra. recito seu mantra com a mente e o coração. a paz, enfim, faz, aqui, sua morada. e o universo continua – em ciclo eterno.

07/08/2025 – 11:51

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como pode esse porquinho ser tão pequeno né

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Sydney Sweeney

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🤺

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Carnaval por Di Cavalcanti, 1928. 

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abrir mão da montanha

dharma. uma palavra do sânscrito sem tradução direta pro português ou pra qualquer idioma ocidental. talvez o próprio conceito de dharma seja difícil de ser entendido por um ocidental.

dharma é ofício, caminho, dever, natureza essencial. dharma é propósito.

eu sempre quis ser o melhor. desde pequeno a minha motivação era me sobrepor às outras pessoas. aos doze, quando passei meu irmão mais velho em altura, eu me senti forte. aos catorze, quando ganhei um concurso de poesia, eu me senti um artista. aos dezesseis, quando comi a menina mais gostosa da escola, eu me senti mais homem.

ser mais inteligente que as pessoas ao meu redor não é natureza, é esforço. eu li e estudei muito mais assuntos depois da escola do que antes, e meu único propósito era despejar conhecimento na cara das pessoas e depois dizer ‘ah, mas isso é um conhecimento básico’.

o constante esforço pra ficar mais bonito. malhar mais, cuidar da pele, cuidar do cabelo. falso.

tudo era falso, mas eu acreditava que era minha essência.

até eu conhecer o conceito de dharma. eu só queria uma atividade física pra ganhar alongamento e algum fortalecimento de core, mas na minha loucura por ser o melhor acabei encontrando os Sutras do Yoga. encontrei o mestre Patanjali.

o conceito de dharma me atingiu como a flecha de um arqueiro inglês que odiava franceses mais do que os ingleses odeiam hoje em dia. certeira. brutal. no centro do peito.

e eu entendi que ser o melhor não me completa. tentando ser o melhor eu me afundei nas trevas. mas eu não sou treva. posso até não ser luz, mas certamente não sou treva.

sou eu, invariavelmente eu. e eu reconheço a luz que habita em mim, entendo meus padrões de comportamento. sinceramente, eu tenho conseguido conviver pacificamente com o eu. e a lucidez está bem melhor dessa vez.

eu sempre enxerguei o mundo como uma montanha a ser escalada. uma cujo cume nunca foi alcançado e que inevitavelmente seria conquistado por mim. enxergava o mundo como uma conquista, as pessoas como metas, números.

mas esse não é meu dharma. eu não quero ser o melhor, só quero ser melhor. melhor do que ontem. melhor pra mim mesmo, pras pessoas ao meu redor e pro mundo.

abro mão dessa escalada e me concentro na estrada da vida. a vida é uma estrada. ora bem asfaltada, ora tortuosa e esburacada. às vezes vira trilha pesada morro acima, e nessa hora a gente quase se confunde com a montanha a ser conquistada. mas essa estrada não tem fim, e não precisa ter.

basta respirar o ar puro, prestar atenção na paisagem. as árvores, as plantações, os jardins bem cuidados que me apetecem menos do que chácaras quase cobertas por vegetação.

apenas seguir em frente. um novo tempo, uma nova forma de enxergar o mundo.

e dessa vez eu nem sei se vai ser de um jeito que você vai gostar.

06/08/2025 – 10:56

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meu lanche da tarde foi só o queijo quente tradicional. sem fruta porque esqueci de ir à feira no sábado. que refeição triste.

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Sexy

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Me and who?