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Além do Mais
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A vontade de ultrapassar os limites é o que nos permite ver além. �� o que abre os nossos olhos para o que há do outro lado do ponto de vista. Amplia a visão, realça o foco e põe sentimento em nossa interpretação de mundo. Nos permite ver além do óbvio, e do máximo. Além do menor e do maior. Além do menos, além do mais.
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alemdomais · 3 days ago
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alemdomais · 7 days ago
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alemdomais · 10 days ago
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meu coração acelerado é uma bomba relógio. ele tiquetaqueia uma emergência ruim de necessidade de se resolver coisas que não estão nas minhas mãos ou nem sempre só nas minhas e isso me frustra profundamente. me acelera os batimentos, sinto que o mundo vai desabar bem acima de mim. adquiri um formigamento esquisito nas mãos essa semana e penso que isso pode ter a ver com esse meu desespero em resolver todas essas coisas sozinha num grau que perfeição do qual ninguém precisa pra viver. eu não gosto que esse lado também seja uma parte de mim, sabe. eu gostaria de saber entender as coisas como elas são, talvez só às vezes já seria bom.
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alemdomais · 18 days ago
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eu sempre fui um pouco desconcertada. sempre me pareceu que a vida de agora não era muito minha, e isso durou muito tempo. eu sempre achei que meu lugar não era o lugar onde eu nasci, nem onde cresci apesar do meu carinho pelos dois. eu sempre, sempre, sempre achei que alguma coisa muito melhor estava me esperando em algum lugar e que eu iria encontrar o caminho que me levaria até essa coisa. uma coisa que eu nunca soube o nome, nunca fiz ideia do que era exatamente e nem muito menos onde eu deveria procurar. eu só sabia inexplicavelmente da sua existência em algum portal até então invisível e eu também sempre soube que eu só poderia ver esse trajeto quando eu estivesse um pouco preparada. é quase sobre como aquela história do "abre-te sézamo" sabe? é como se eu tivesse passado a minha vida toda tentando aprender as palavras mágicas que abririam um portal que sempre me esperou chegar. e eu sempre senti essa sensação desde muito cedo. sempre soube também que eu deveria chegar a esse lugar por minha própria conta. que eu poderia levar comigo aqueles que amo mas que percorrer esse caminho, era coisa muito minha. e por isso todas as decisões que eu fiz e também (às vezes, principalmente) as que eu não fiz, eram todas pensando nesta coisa, nesse mundo, nesse caminho que me levaria até a terra prometida. eu nunca soube como explicar tudo isso a quem que fosse e também sempre me senti uma grande interrogação se sentava pra conversar com alguém. as pessoas tem planos muito fixos e enraizados sobre a vida, o que eu também acho bonito, mas nunca pra mim. eu sempre acreditei que minha vida estava fora, nunca dentro. ou dependendo da perspectiva, ele talvez sempre estivesse dentro, nunca fora. a questão é que sempre foi desafiador encontrar com quem conversar. isso porque toda a minha vida, cada pequeno detalhe dela, sempre me pareceu extremamente vinculado a esse desejo de me encontrar por aí em algum lugar. já me perguntaram várias vezes porque eu não simplesmente juntei as minhas coisas e fui embora, mas o que não entendem é que isso não é sobre imediatismo. não é sobre uma urgência, embora seja a coisa mais importante da minha vida. eu acho que justamente por ser a coisa mais importante da minha vida e o maior desejo que mais me movimentou é que eu deveria ter tido a paciência de esperar o tempo certo. quando se tem certeza de que essa sensação é sobre apontar direto no seu eu, no seu futuro, naquilo que você vai se tornar, não se pode ter pressa. e a gente inconscientemente sabe que o caminho não é um lugar. ele muda. não adianta chegar antes da hora se a porta não vai estar lá antes. e você também magicamente sabe de tudo isso embora sofra com a emergência de querer se achar em tudo quanto é lugar. você se procura em todos os cantos e nunca acha, e você sabe o porquê. você chega ao ponto de não se explicar mais sobre as tantas perdas de si mesma, afinal, ninguém entenderia a sua certeza de que alguma coisa lá fora te chama. é inútil tentar explicar. assim como também é inútil tentar não associar absolutamente qualquer parte da vida com esse sentimento. às vezes é um alívio, outras vezes, um martírio. mas só o que se sabe é que nada pode atropelar essa voz que fala cada vez mais alto ao seu ouvido que cada vez mais perto você tá chegando de onde tanto quer. cada dia você parece saber mais, mesmo não tendo certeza de nada. nenhuma outra certeza, a não ser a de que certamente, em algum lugar e daqui a algum tempo, a sua vida não será essa aqui, mas será enfim, a sua.
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alemdomais · 18 days ago
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alemdomais · 1 month ago
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uma sensação incrível de morte em vida. já sentiu? conversei há pouco com um amigo definindo essa coisa de se sentir a beira de uma nova vida que você não faz ideia de como, nem de quando exatamente, mas que sabe que haverá uma outra vida pra virar há qualquer momento. é difícil explicar como você nunca se sente plenamente tranquilo nestes momentos e o estômago chega a borbulhar sempre à espreita de algo que não tem forma nem previsão. simplesmente você sabe. em algum momento, em alguma virada de esquina. e você se consome dessa, que se torna uma expectativa angustiante que se faz presente nos seus sonhos, nos seus dias, na sua concentração do trabalho. é tão maluco saber que a vida vai mudar. você se sente um vidente mas sem benefícios. tudo é angústia, tudo é insônia. tudo é um não saber lidar mas saber que precisa. uma vontade de pular mil passos a frente misturada com a vontade de só ficar no mesmo lugar em posição fetal.
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alemdomais · 1 month ago
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eu sinto medo do futuro constantemente. não há um dia em que eu não acorde pensando em como vou dar conta de chegar onde quero e me tornar quem sempre tive vontade de ser. hoje em dia descobri que quero coisas muito mais simples e fluidas da vida e me tornar alguém que tenho vontade de ser se tornou uma tarefa um pouco mais simples aos meus próprios olhos porque passei a sonhar diferente. ainda assim o medo me persegue e talvez precise confessar, que algumas vezes o medo parece maior porque penso que se simplifiquei tanto as coisas como posso ainda assim não dar conta de uma responsabilidade assim tão simples? por outro lado, estou percebendo que acho que nasci pra ser adulta, mesmo com a saudade dos tempos antigos. nasci pra ser adulta porque tenho aprendido a dádiva de me submeter só ao que eu realmente me sinto disposta a me entregar. não cogito em exigir mais a presença de quem eu tenha qualquer parcela de dúvida sobre se esse alguém também gostaria de estar comigo. não mendigo mais afeto mas também aprendi a sair da zona de quem se recolhe esperando que as pessoas queridas a procurem. estou sinalizando mais os meus sentimentos por essas pessoas, voltando a fazer questão e a me demonstrar pelo menos preocupada. entendi que a tentativa de fazer uma relação durar não é nenhum pecado nem razão nenhuma para se envergonhar. tenho gostado mais de mim do jeito que eu sou e até suporto agora olhar pras minhas fotos atuais sem querer desesperadamente desvê-las. a melhor parte foi ter encontrado esse alívio sem precisar recorrer a nenhuma solução estética milagrosa, foi algo realmente repentino ou talvez não tão divina assim, é só porque agora sinto que estou trilhando meu caminho finalmente pelas minhas próprias pernas. ainda que devagar, estar caminhando me eleva um pouco e isso tranquiliza algumas coisas. entretanto, ainda sinto medo. tenho ansiedade muitas e muitas vezes e a noite pra mim é sufocante. é impressionante como é possível que a falta de luz de sol possa fazer parecer que uma avalanche está caindo bem acima de mim. eu preciso aprender a lidar com as coisas que não dependem de mim assim como o cair da noite.
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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alemdomais · 2 months ago
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estou podre de cansaço mas hoje tive um compromisso e precisei sair cedo. tinha me esquecido do quanto a vida de manhã faz a gente se dar conta da inutilidade de uma porção de demandas que a gente se impõe a viver, e do quão desnecessárias são algumas urgências que a gente cria. perante a vida de manhã, o medo da noite é um delírio. em dias quentes como o de hoje, o céu acorda insuportavelmente azul e se você repara que ele está lá, isto é, se você perde seus olhos nele só por alguns instantes, é praticamente impossível não pensar em como é poderoso estar vivo. quando se chega a essa conclusão, tudo parece muito pequeno e irrelevante. os sonhos ganham tamanho. proporções maiores. a ansiedade se aquieta aos pouquinhos, vai diminuindo até caber finalmente naquele cubículo de nós de onde ela nunca deveria sair. a vida calma de manhã me faz pensar que preciso regular o meu sono pra poder me dar o luxo de às vezes olhar mais para as minhas manhãs sem estar exausta, refletindo sobre as poucas horas que consegui dormir, até voltei a me lembrar de como a vida era quando meu sonho maior era só tentar levar a vida escrevendo cartas de amor. de manhã, os cachorros saem pra passear de coleira e é tão bonitinho observar naturalidade com que seus tutores os levam numa rotina preguiçosa de quem, na maioria das vezes, já está numa idade avançada. idade onde se já não precisa mais GANHAR a vida, pelo menos não no mesmo ritmo acelerado que engole a gente dia a dia, doa a quem doer. e por falar em dor, eu acho que as dores doem muito menos pela manhã também. acredito eu que seja a tal da Vitamina D que pedem pra que a gente tome quando pega sol e sei disso muito mais hoje porque ontem, algo me doeu muito pela noite e eu achei que seria impossível estar de pé hoje cedo. mas que bom que me levantei e fui. eu não teria assistido esses espetáculos se não fosse o meu compromisso que, justamente ele ontem, me fez perder o fôlego de tanta ansiedade, e hoje justamente ele foi o que me surpreendeu. na semana retrasada alguém me mandou um comentário meio confuso sobre voltar a me encontrar na espiritualidade. vou te falar, eu não levei isso muito na boa não, porque a gente reconhece as intenções das pessoas por trás de conselhos confusos, mas transcrevendo a situação toda, de lá da semana retrasada pra hoje, eu posso dizer que se encontrar na espiritualidade pra mim, se parece com o exercício de voltar a ter olhos pra um mundo que a gente deixa de ver pela cegueira de um mundo com o qual a gente se acostuma e não devia. espiritualidade pra mim é voltar a ver graça num céu azul de terça-feira de manhã.
DE MANHÃ
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