#inteligência artificial significado
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adriano-ferreira · 2 days ago
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Inteligência Artificial
Inteligência Artificial (IA) é um sistema ou programa de computador que pode realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como aprender, raciocinar e resolver problemas. Ela pode perceber o ambiente, entender informações, aprender com experiências, raciocinar e agir para atingir objetivos, emulando a inteligência humana. A Inteligência Artificial (IA) pode também ser definida…
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rebuiltproject · 8 months ago
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Strikemon
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Nível Adulto/ Seijukuki/ Champion
Atributo Livre
Tipo Máquina
Campo Império do Metal (ME)/ Guardiões dos Ventos (WG)
Significado do Nome Strike, substantivo em inglês para Atacar, Bater, Golpear.
Descrição
Nascido dos dados remanescentes da antiga aeronave chamada Gabocoptero e reconfigurado pela brilhante mente de Squardiermon, esse Digimon máquina é uma criatura no mínimo curiosa.
Durante uma das missões de resgate da G-Force, onde o objetivo era encontrar, proteger, e resgatar Squardiermon, um grande conflito se iniciou após o pouso do Gabocoptero. O alvo da missão estava em uma floresta densa, onde uma emboscada aguardava quem tentasse se aproximar do local e assim aconteceu ao adentrarem a clareira.
Em determinado momento da batalha, Gabowomon, que estava determinado não só a proteger Squardiermon, mas tambem o Gabocoptero, teve um momento de descuido, o que fez com que o inimigo acertasse em cheio um poderoso disparo que causou uma terrível explosão e danificou permanentemente a aeronave.
Nutrido de um sentimento de proteção e até amizade pela máquina, Gabowomon evoluiu e de forma implacável eliminou grande parte dos inimigos num acesso de fúria, enquanto o restante fugiu impotente.
Agradecido pela proteção, Squardiermon se ofereceu para ver o estado da aeronave e fazer o que for possível para conserta-la, e foi nesse momento que constatou o que até então somente Gabowomon sabia mas que ninguém levava a sério: Gabocoptero estava vivo! A aeronave de resgate da G-Force era uma criatura viva esse tempo todo, e Gabowomon era o único capaz de se comunicar com ele. Squardiermon sabia como salva-lo e o fez, dando origem ao agora Strikemon, o Digimon de Resgate!
Técnicas
Disparo Potente (Extended Strike) dispara poderosos raios de energia gerados em seus canhões, depois, imediatamente após acertar o alvo entra no seu modo de proteção, no qual acopla seu trem de pouso próximo ao seus olhos, promovendo ataque e defesa em um único movimento. Cada vez que é usado esse golpe se torna mais poderoso, no entanto exige cada vez mais da energia de Strikemon;
Barreira de Hélice (Propeller Guard) gira suas hélices em alta velocidade, gerando um campo de força que repele golpes de energia e causa sérios danos ao oponente em caso de ataque físico;
Granada Chocante (Sparking Grenade) dispara granadas de energia dos canhões no seu trem de pouso, geradas pela energia de Gabowomon, quando é pilotado por ele (c/ Gabowomon);
Sniper Duplo (Double Sniper) com um par de membros extra emprestados de Squardiermon, dispara bombas magnéticas, capazes se perseguir e acertar qualquer alvo mesmo em movimento (c/ Squardiermon).
Informações Adicionais
I.A.
Apesar de ser um ser vivo, Strikemon é um Digimon artificial, portanto, foi incluído em sua programação uma Inteligência Artificial desenvolvida por Squardiermon com a cuidadosa supervisão de Gabowomon, a qual o permite ter autonomia, capacidade de fala e comunicação complexa, táticas de vôo perfeitas, entre outras funcionalidades;
G-Force
Uma força-tarefa liderada por Gabowomon, Fiermon e seu parceiro humano, cujo o objeto é reunir e resgatar antigos aliados e amigos que estejam nas mais variadas situações.
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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sobreiromecanico · 10 months ago
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Madi: Once Upon a Time in the Future
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Madi: Once Upon a Time in the Future foi um projecto curioso que surgiu durante a pandemia: uma vasta banda desenhada cyberpunk situada no mesmo universo ficcional (mas cujo visionamento não é fundamental para entrar na história) dos filmes Moon e Mute de Duncan Jones, escrita por Jones e Alex de Campi, e ilustrada por alguns dos mais talentosos ilustradores de banda desenhada da actualidade, do "nosso" André Lima Araújo a Pia Guerra ou Christian Ward. Foi um projecto feito em crowdfunding através da plataforma Kickstarter, e que correu bastante bem - superou largamente o objectivo financeiro original, e o livro foi produzido e enviado. No meu caso, este belíssimo e pesado álbum de capa dura.
No que à trama propriamente dita diz respeito, Madi é uma história ancorada com firmeza no subgénero da ficção científica que desde os anos 80 designamos por cyberpunk. Madi é o nome da protagonista, diminutivo de Madison, uma ex-soldado tornada mercenária corporativa para poder pagar a manutenção dos seus inúmeros implantes cibernéticos. Madi, a sua irmã, Rhonda, e os seus colegas de equipa estão a trabalhar a soldo de uma das mega-corporações que dominam aquele futuro indeterminado, e combatem com frequência contra grupos armados de corporações rivais. O termo hostile takeover assume aqui um significado literal bastante divertido - imaginemos, a título de exemplo, a Meta (Facebook) e a Alphabet (Google) a contratarem forças paramilitares bem armadas para tomarem de assalto escritórios, datacenters, ou até bairros inteiros em cidades de todo o mundo. Desejosa de pagar a sua dívida, Madi decide fazer uma missão sozinha que cedo se revela bem mais do que aparentava ser, e aqui começa a aventura.
Tal como imensas histórias cyberpunk modernas, leio-a mais como uma sequência algo tangencial a uma das obras seminais do género: Ghost in the Shell, claro, tanto na banda desenhada de Masamune Shirow como no filme de Mamoru Oshii (julgo que poderíamos argumentar que Ghost in the Shell, não sendo o texto fundador do cyberpunk, terá tido uma influência na evolução do género comparável a Neuromancer ou Mirrorshades, se não mesmo superior). Madi não entra exactamente nas questões da inteligência artificial (ao contrário de Moon, por exemplo), mas há nesta história um certo "tom", digamos assim à falta de melhor termo, a puxar para a banda desenhada de Shirow, com uma boa trama repleta de elementos familiares para os leitores que tiverem o seu cyberpunk em dia, enquanto as vai explorando aqui e ali a partir de pontos de vista curiosos. Por exemplo, a ideia de soldados humanos controlados por via remota não é nova, claro, mas aqui é abordada com uma perspectiva muito interessante, tanto em termos conceptuais como em termos visuais.
A propósito da componente visual de Madi. Julgo que teria sido talvez mais interessante dividir a história em capítulos bem definidos, para cada ilustrador e colorista ter o seu espaço mais definido, mas não foi essa a abordagem de Jones e de Campi. Madi transita de um registo visual para o seguinte sem aviso ou sequência evidente, o que não deixa de ser uma opção interessante, mas que não estou certo de resultar em pleno: apesar de todos os autores serem excelentes e de a ilustração de Madi ser consistentemente óptima, existe sempre alguma quebra de ritmo na narrativa visual da história. Talvez houvesse uma outra história onde esta opção funcionasse melhor, ou talvez as transições pudessem ter sido feitas de outra forma - por exemplo, enquanto enquanto outros artistas desenvolvem pranchas completas, Chris Ward ilustra momentos muito específicos, que parecem feitos à medida do seu registo icónico. Com isto não pretendo dizer que a ideia é má - pelo contrário - ou que o resultado não é interessante; não estou certo de ser 100% eficaz, mas saúdo o arrojo e o empenho. Até porque, uma vez mais, os artistas esmeraram-se: Madi está repleto de pranchas incríveis.
Tenho o livro na estante salvo erro desde 2021, mas por algum motivo só agora lhe peguei - li-o de uma assentada numa tarde encoberta de Primavera, e fi-lo com proveito. Quem gostar de histórias cyberpunk irá decerto apreciar Madi, que não sendo uma obra revolucionária (nestes tempos poucas o são) nem por isso deixa de ser uma boa história bem contada, acompanhada por um autêntico "quem é quem" de grandes artistas da banda desenhada contemporânea. Vale uma excelente tarde de leitura, ó se vale.
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Estamos sob a égide dos Senhores Supremos?
Por Cláudio Suenaga
Em um belo dia, de forma inesperada, imensas naves reluzentes surgem sobre as principais capitais do mundo, respondendo à velha questão se somos ou não a única espécie inteligente no Universo. Seus ocupantes, chamados de Senhores Supremos, detentores de uma tecnologia e de conhecimentos muito mais avançados, assumem o controle total da Terra de forma pacífica e em pouco tempo erradicam a ignorância, a pobreza e a guerra, inaugurando uma Era de Ouro. Porém, várias dúvidas passam a assombrar a humanidade: quem seriam os Senhores Supremos e quais seriam suas verdadeiras intenções? Qual o preço a pagar pela utopia? Como ficam a liberdade, a identidade e a cultura humanas? As respostas para essas questões eram muito mais aterradoras do que se poderia supor, ainda mais quando, cinco décadas após sua chegada, revelam sua aparência, idêntica à das imagens tradicionais do folclore cristão de demônios: grandes bípedes com cascos fendidos, asas de couro, chifres e caudas farpadas.
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Há 70 anos, o escritor de ficção científica britânico Arthur Charles Clarke (1917-2008) revelava em Childhood’s End (O Fim da Infância), o que viriam a ser os alicerces do mundo concernentes a uma nova ordem instaurada por extraterrestres chamados de “Senhores Supremos” (Overlords). Imersos que estamos em uma distopia totalitária que dia a dia vai sub-reptícia e escancaradamente eliminando excedentes populacionais e hordas de indesejáveis, enquanto brinda os resistentes com a erradicação de seus últimos resquícios de humanidade e, por conseguinte, de consciência individual, seria lícito perguntar se Clarke não teria nos alertado quanto ao nosso inevitável destino, ele que antecipou com precisão as telecomunicações instantâneas por satélites e internet, a inteligência artificial (“que iria acabar superando seus criadores”) e até mesmo as pílulas anticoncepcionais e os testes de DNA, conforme este trecho de O Fim da Infância:
“O modelo de moralidade sexual, se é que podemos dizer que existia um só modelo, havia se alterado de maneira radical. Tinha sido praticamente despedaçado por duas invenções, que foram, por ironia, de origem cem por cento humana e nada deviam aos Senhores Supremos. A primeira foi um contraceptivo oral totalmente seguro. A segunda, um método, igualmente infalível, de identificação do pai de qualquer criança, tão preciso quanto impressões digitais.”
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O enredo da invasão alienígena pacífica da Terra de Clarkecomeça na época da Guerra Fria, prevê corretamente uma corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética e a proeminência dos cientistas de foguetes alemães em ambos os programas espaciais, se projeta para o nosso tempo e culmina um pouco mais à frente, enquadrando-se, portanto, em nosso cronograma ou na Agenda dos Senhores Supremos, em um paralelo estupefaciente.
O nosso planeta, segundo Clarke, tem sido desde então governado por esses Senhores Supremos, seres de uma inteligência e tecnologia muito superiores que de imediato impedem que a humanidade se autodestrua, erradicando a fome, a pobreza, a ignorância e as doenças e trazendo segurança, paz, conforto, estabilidade e prosperidade. Uma Era de Ouro é inaugurada, mas às custas da crescente perda da liberdade (de “controlar nossas próprias vidas, guiadas por Deus”), identidade, cultura, iniciativa, criatividade e vigorosidade humanas.
A esta altura, muitos já substituíram Deus por extraterrestres,certos de que constituem uma mais lógica e até completa explicação para nossas origens. Outros continuam aferrados à crença na existência pura de um Deus único e divino e entreveem sinais e significados diabólicos em todas as ações atribuías aos Senhores Supremos, tomando-os como falso profetas. Para estes, os ETs são o prenúncio da chegada do Anticristo, e por conseguinte do Apocalipse e do fim do mundo, de modo que a humanidade precisa ser avisada da verdade o quanto antes e enquanto ainda é tempo.
A chegada dos Senhores Senhores se deu sem um aviso prévio e de maneira inesperada, quando os Estados Unidos e a União Soviética competiam para lançar a primeira espaçonave em órbita para fins militares. Foi quando gigantescas, majestáticas, reluzentes e silenciosas naves alienígenas subitamente se posicionaram acima das principais cidades da Terra. A simples constatação de que a humanidade não era a única espécie inteligente no Universo, por si só faz cessar todos os conflitos. Durante seis dias – os mesmos que Deus levou para completar sua criação –, elas permaneceram flutuado, impassíveis e imóveis, até que anunciaram que estavam assumindo a supervisão dos assuntos internacionais para evitar a extinção da humanidade:
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“Dentro daquelas naves paradas e silenciosas, mestres em psicologia estudavam as reações da humanidade. Quando a curva de tensão atingisse o máximo, entrariam em ação. Foi assim que, no sexto dia, Karellen, supervisor encarregado da Terra, se deu a conhecer ao mundo através de uma transmissão que cobriu todas as frequências radiofônicas. Falou num inglês tão perfeito, que deu início a uma controvérsia destinada a dividir toda uma geração de um lado a outro do Atlântico. O contexto de sua fala foi ainda mais surpreendente do que sua emissão. Era a obra de um autêntico gênio, mostrando um domínio completo e absoluto dos assuntos humanos. Não podia haver dúvida de que sua erudição e seu virtuosismo, os estarrecedores aspectos de um conhecimento ainda inexplorado, tinham o fim deliberado de convencer os homens de que estavam na presença de um extraordinário poder intelectual. Quando Karellen terminara, as nações da Terra souberam que seus dias de precária soberania haviam chegado ao fim. Os governos internos, locais, continuariam retendo os seus poderes, mas, no campo mais amplo dos assuntos internacionais, as decisões supremas não mais caberiam aos humanos. Argumentações, protestos, tudo era inútil. Dificilmente se poderia esperar que todas as nações do mundo se submetessem docilmente a uma tal limitação de seus poderes. Contudo, a resistência ativa apresentava sérias dificuldades, pois a destruição das naves dos Senhores Supremos, mesmo que possível, aniquilaria as cidades situadas abaixo delas.”
A inspiração para essa imagem das naves pairando sobre as cidades, veio a Clarke durante a Batalha da Grã-Bretanha (de 10 de julho até 31 de outubro de 1940) na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em um entardecer em uma colina que tinha vista para Londres, quando soltaram vários balões barragem prateados que “capturavam os últimos raios do Sol e se pareciam com uma frota de naves alienígenas” suspensa sobre a cidade. A Batalha da Grã-Bretanha foi uma das mais importantes da Segunda Guerra, travada entre a Luftwaffe e a Força Aérea Britânica (RAF – Royal Air Force), que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. Os balões barragem eram balões enormes utilizados como defesa contra aviões. Eles possuíam um cabo que os ligava ao solo ou a edifícios e que servia como obstáculo contra aviões. Algumas versões carregavam pequenas cargas explosivas. Clark lembra que sua primeira ideia para a história se originou dessa cena, com os balões gigantes se tornando naves alienígenas no romance.
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Balões barragem flutuando sobre Londres durante a Batalha da Grã-Bretanha, uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial, travada entre a Luftwaffe e a RAF, que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. O Palácio de Buckingham e o Memorial Victoria podem ser vistos. Foto: Fatos Militares.
A humanidade acabou aceitando a presença dos Senhores Supremos “como parte da ordem natural das coisas, e em um espaço de tempo surpreendentemente curto, o choque inicial passou e o mundo continuou como antes”:
“No primeiro ano de sua chegada, o advento dos Senhores Supremos tinha feito menos diferença do que seria de esperar para a vida dos humanos. Sua sombra estava em todo lado, mas era uma sombra discreta. Embora fossem poucas as grandes cidades da Terra onde os homens não pudessem ver uma das naves prateadas reluzindo contra o zênite, passado algum tempo elas começaram a ser encaradas com naturalidade, como se fossem o sol, a lua ou simples nuvens. A maioria dos homens provavelmente não se dava conta de que os seus cada vez melhores padrões de vida se deviam aos Senhores Supremos. Quando paravam para pensar nisso – o que era raro – percebiam que aquelas naves silenciosas tinham trazido a paz ao mundo pela primeira vez na história e sentiam-se gratos.”
Como bons liberais da velha cepa, os Senhores Supremos interferem minimamente nos assuntos humanos, permitindo que estes conduzam seus negócios à sua maneira. Direta e abertamente, intervêm apenas duas vezes: na África do Sul, onde, algum tempo antes de sua chegada, o apartheid havia entrado em colapso e sido substituído por uma perseguição selvagem à minoria branca; e na Espanha, onde acabaram com as touradas.
A guerra ia se tornando uma vaga lembrança que se diluía no passado. As cidades tinham sido reconstruídas, abandonadas ou deixadas como cidades-museus. A produção tornara-se quase totalmente automatizada: “as fábricas-robôs produziam bens de consumo em tão grande escala, que todas as necessidades comuns à vida eram virtualmente gratuitas. Os homens trabalhavam apenas para obter os artigos de luxo que desejavam – ou não trabalhavam.”
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O mundo tornara-se um Estado único: “Os antigos nomes dos velhos países ainda eram usados, mas só como zonas postais.” Assim Clarke descreve essa utopia:
“Não havia ninguém na Terra que não falasse inglês, que não soubesse ler, que não tivesse um aparelho de televisão, que não pudesse ir ao outro lado do planeta em vinte e quatro horas no máximo... O crime praticamente desaparecera. Tornara-se ao mesmo tempo desnecessário e impossível. Quando ninguém sente falta de nada, não há por que roubar. Além do mais, todos os criminosos em potencial sabiam que não conseguiriam escapar à vigilância dos Senhores Supremos. Nos primeiros tempos de seu domínio, eles haviam interferido de maneira tão eficaz em favor da lei e da ordem, que a lição nunca mais fora esquecida. Os crimes passionais, embora não inteiramente extintos, eram quase desconhecidos. Com a remoção de grande parte de seus problemas psicológicos, a humanidade estava muito mais sensata e menos irracional. O que nas eras anteriores se chamaria vício, agora não passava de excentricidade – ou, na pior das hipóteses, maus costumes.”
Aquele ritmo louco que caracterizara o século XX havia diminuído e a vida agora era mais calma e tranquila: 
"O homem ocidental reaprendera – o que o resto do mundo jamais esquecera – que o ócio não era pecado, desde que não degenerasse na preguiça. Fossem quais fossem os problemas que o futuro pudesse trazer, o tempo ainda não pesava nas mãos da humanidade.”
Por outro lado, a nova sociedade tinha muito mais mobilidade: 
“Graças à perfeição do transporte aéreo, todo mundo podia ir para onde quisesse quando bem desejasse. [...] O carro aéreo não tinha asas, nem quaisquer superfícies visíveis de controle. Até mesmo as lâminas giratórias dos velhos helicópteros haviam desaparecido. Contudo, o homem não descobrira a antigravidade; só os Senhores Supremos detinham esse segredo.”
As religiões, como seria de esperar, perderem o sentido com a chegada dos Senhores Supremos, e a humanidade tornara-se inteiramente secular:
“De todas as fés religiosas que haviam existido antes da chegada dos Senhores Supremos, apenas uma forma de budismo purificado – talvez a mais austera das religiões – sobrevivia ainda. Os credos baseados em milagres e revelações tinham caído por terra. [...] No espaço de alguns dias, todos os inúmeros messias da humanidade tinham perdido a divindade. À luz fria e desapaixonada da verdade, crenças que haviam sustentado milhões de pessoas, durante dois mil anos, evaporaram-se como o orvalho matinal. Todo o bem e todo o mal que tinham provocado foram, de uma hora para a outra, empurrados para o passado, destituídos de qualquer poder. A humanidade perdera seus velhos deuses. Era agora suficientemente velha para precisar de deuses novos.”
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Crédito: Syfy.
A queda das religiões fez-se acompanhar, antitética e simultaneamente, pela da ciência, das artes e da cultura em geral: 
“Havia muitos técnicos, mas poucos se aventuravam para além das fronteiras do conhecimento humano. A curiosidade persistia e havia tempo para explorá-la, mas faltava o estímulo para as pesquisas científicas fundamentais. Parecia fútil passar toda uma vida pesquisando segredos que sem dúvida os Senhores Supremos já tinham desvendado eras antes. Esse declínio fora parcialmente disfarçado por uma enorme florescência das ciências descritivas, como a zoologia, a botânica e a astronomia de observatório. Nunca houvera tantos cientistas amadores coligindo fatos para seu próprio gáudio; mas havia poucos teóricos correlacionando esses fatos. O fim das lutas e dos conflitos de todas as espécies fora também o fim virtual da arte criadora. Havia miríades de executantes, amadores e profissionais, mas nenhuma obra significativa nos campos da literatura, da música, da pintura ou da escultura viera à luz durante toda uma geração. O mundo continuava vivendo das glórias de um passado que jamais voltaria. Ninguém se preocupava com isso, exceto alguns filósofos. A raça humana estava por demais interessada em saborear a recém-descoberta liberdade, para ver além dos prazeres do presente. A utopia chegara finalmente; a sua novidade não fora ainda ameaçada pelo inimigo supremo de todas as utopias – o tédio.”
Em suma, “sob muitos aspectos, o aparecimento dos Senhores Supremos criara mais problemas do que resolvera”, e quando acabaram com muitas coisas más, muitas das boas foram-se junto:
“O mundo é agora plácido, incaracterístico e culturalmente morto; nada de realmente novo foi criado desde a chegada dos Senhores Supremos. E a razão é mais do que óbvia. Não há mais nada por que lutar e existem demasiadas distrações e diversões.”
Clarke parece estar descrevendo a profusão de ofertas desse gênero do mundo atual, sorvida diariamente por muitos bilhões para os quais é mais fácil receber pronto do que buscar saber: 
“Já pensou que, todos os dias, umas quinhentas horas de rádio e televisão são transmitidas pelos vários canais? Se uma pessoa resolvesse não dormir e não fazer mais nada, mesmo assim não poderia acompanhar mais do que um vigésimo dos diversos tipos de diversão que nos são apresentados ao mero girar de um botão! Não admira que as pessoas se venham transformando em esponjas passivas – absorvendo e não criando. Sabia que o tempo médio passado por uma pessoa em frente da televisão é, agora, de três horas por dia? Em breve as pessoas não terão mais vida própria. Vão passar a vida acompanhando os diversos seriados e novelas apresentados pela televisão!”
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Crédito: Getty Images.
Os Senhores Supremos que tinham respostas e soluções para tudo, paradoxalmente não viam nesse declínio um problema, e mesmo com sua formidável inteligência, pareciam não compreender que estavam destruindo a alma humana. E a humanidade, “acostumada que estava a confiar neles e a aceitar, sem questionar, o seu altruísmo sobre-humano”, permaneceu impassível. Os Senhores Supremos querem ajudar a humanidade, mas criam algumas restrições a esta, como a continuidade da exploração do espaço:
“Um século antes, o homem pusera o pé na escada, que o levaria às estrelas. Nesse exato momento – teria sido coincidência? – a porta de acesso aos planetas fora-lhe fechada na cara. Os Senhores Supremos haviam imposto poucas proibições a qualquer forma da atividade humana (as guerras eram, talvez, a maior exceção), mas as pesquisas espaciais tinham praticamente cessado. O desafio apresentado pela ciência dos Senhores Supremos era demasiado grande. Momentaneamente, ao menos, o Homem perdera o ânimo e voltara-se para outros campos de atividade. Não havia sentido em desenvolver a construção de foguetes espaciais, quando os Senhores Supremos tinham meios de propulsão infinitamente superiores, baseados em princípios de que nunca haviam dado, sequer, uma ideia. O homem continuava, portanto, a ser um prisioneiro de seu próprio planeta. Um planeta muito mais justo, mas muito menor do que um século antes. Ao abolirem a guerra, a fome e a doença, os Senhores Supremos tinham também abolido o espírito de aventura.”
A expectativa era a de que os Senhores Supremos, envoltos por ares misteriosos, se deixassem ver e desembarcassem das suas reluzentes naves totalmente lisas e sem quaisquer emendas. Mas, cinco anos depois, a humanidade continuava esperando, assombrada pela dúvida quanto às verdadeiras intenções dos Senhores Supremos e até quando suas políticas iriam coincidir com o bem-estar dos homens.
O Senhor Supremo Karellen, o “Supervisor da Terra”, que fala por trás de uma tela de vidro unilateral apenas para Rikki Stormgren, o Secretário-Geral das Nações Unidas, diz a ele que os Senhores Supremos só se revelarão em 50 anos, quando a humanidade terá se acostumado com a presença deles. Stormgren contrabandeia um dispositivo para a nave de Karellen em uma tentativa de ver a sua verdadeira forma. Ele consegue vê-lo parcialmente, fica chocado e opta por ficar em silêncio, ciente dos graves problemas que adviriam caso suas aparências fossem expostas naquele momento.
Os Senhores Supremos precisavam antes garantir que os seus planos a longo prazo fossem implementados, e o primeiro passo, “naturalmente”, seria a criação de um “Estado Mundial”, isso mesmo. Eis mais um acerto preciso de Clarke, ou melhor dizendo, anúncio, como se ele já soubesse desses planos, maçom que era e coligado aos Senhores Supremos deste mundo. A mudança seria feita de modo tão “imperceptível” que poucos se dariam conta quando ela se realizasse, e “depois disso, haverá um período de lenta consolidação, enquanto sua raça se prepara para nos conhecer. E então chegará o dia que lhes prometemos.”
E quando esse dia finalmente chegou, no início do século XXI, 
“Havia apenas uma nave, agora, flutuando sobre Nova York. Na realidade, como o mundo acabava de descobrir, as naves que se viam sobre as outras cidades do homem nunca tinham existido. No dia anterior, a grande frota dos Senhores Supremos dissolvera-se no nada, dispersando-se como se fosse neblina, sob o orvalho da manhã. [...] As grandes naves não tinham, então, sido mais do que símbolos e agora o mundo sabia que todas, menos uma, não haviam passado de naves-fantasmas. Contudo, com sua presença apenas, tinham mudado a história da Terra. Agora, sua tarefa estava terminada e o que se haviam proposto repercutiria por séculos e séculos.”
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Crédito: Syfy.
Seria esta mais uma “antevisão” de Clarke que se confirmará, ou seja, o uso da tecnologia Blue Beam (Raio Azul) para projetar holograficamente uma falsa invasão alienígena nos céus que colocará a população amedrontada à inteira mercê dos governos e dos verdadeiros “Senhores Supremos”?
“As naves de abastecimento, indo e vindo pelo espaço distante, tinham sido reais; mas as nuvens prateadas que haviam pairado, durante toda uma vida, sobre quase todas as capitais da Terra, tinham sido uma ilusão. Como essa ilusão fora criada, ninguém sabia dizer, mas parecia que cada uma dessas naves não passara de uma imagem da nave de Karellen. Não fora, porém, apenas um jogo de luzes, pois até o radar tinha sido logrado, e havia ainda homens vivos que juravam ter ouvido o estrépito do ar sendo rasgado pela frota, ao penetrar nos céus da Terra.”
Assim como no livro a população foi sendo ao longo de cinquenta anos sutilmente condicionada – a “ponto de quase não ser reconhecida” – a aceitar os Senhores Supremos, por mais aterradora que fossem suas aparências, para o que “tudo de que se precisa é um conhecimento profundo da estrutura social, uma visão clara do objetivo em mente e poder”, nós também temos sido nas últimas décadas pela mídia e pela indústria cultural e de entretenimento, a ponto de hoje todos aceitarem placidamente e sem impedimentos a ideia de contato e convivência com seres de outros planetas.
O ardil psicológico usado por Karellen foi o de ter convidado duas crianças para serem as primeiras a vê-lo e interagirem diretamente com ele:
“Acenando alegremente para a multidão e para os pais aflitos – que, demasiado tarde, tinham provavelmente se lembrado da lenda do flautista de Hammelin – as crianças começaram a subir rapidamente a íngreme encosta. Mas suas pernas não se mexiam e logo se tornou claro que seus corpos estavam inclinados em ângulo reto com a estranha prancha, que parecia ter uma gravidade própria, capaz de neutralizar a da Terra. As crianças estavam ainda gozando aquela estranha experiência e imaginando o que as estaria atraindo para cima, quando desapareceram no interior da nave. Um grande silêncio caiu sobre o mundo inteiro durante vinte segundos – embora, mais tarde, ninguém pudesse acreditar que tão pouco tempo se tivesse passado. Então, a escuridão da grande abertura deu a impressão de avançar, e Karellen surgiu à luz do sol. O menino estava sentado em seu braço esquerdo, a menina, no direito – ambos demasiado ocupados brincando com as asas de Karellen, para repararem na multidão que os olhava. Foi um tributo à psicologia dos Senhores Supremos e a todos aqueles anos de cuidadosa preparação o fato de apenas algumas pessoas terem desmaiado. E, ainda, em todo o mundo, foram poucas as pessoas que sentiram o antigo terror perpassar-lhes, por um horrível instante, a mente, antes que a razão o banisse para sempre. Não era uma ilusão. As asas encouradas, os pequenos chifres, a cauda eriçada – nada faltava. A mais terrível de todas as lendas criara vida, emergira do passado desconhecido. E, contudo, lá estava, sorrindo, numa majestade de ébano, com a luz do sol fazendo brilhar o seu tremendo corpo e uma criança humana confiantemente pousada em cada braço.”
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Crédito: Syfy.
Sim, a compleição de Karellen era idêntica à dos demônios medievais, estando além, portanto, de qualquer uma que poderia ser imaginada ou aceita, embora se explicasse o temor e a repulsa que sentíamos por eles por uma espécie de “memória racial”: 
“Presumia-se, naturalmente, que os Senhores Supremos, ou seres da mesma espécie, tinham entrado em violento conflito com o homem primitivo. O encontro devia ter ocorrido num passado remoto, pois não deixara vestígios na história. Era outro enigma, para cuja solução Karellen não ajudava em nada. [...] Talvez achassem a Terra fisicamente desconfortável para seu tamanho, e a existência de asas indicava que vinham de um mundo de gravidade bem mais baixa. Nunca eram vistos sem um cinturão cheio de mecanismos complicados que, conforme se acreditava, controlava-lhes o peso e permitiam comunicar-se uns com os outros. A luz do sol resultava-lhes dolorosa e nunca ficavam mais de uns poucos segundos expostos a ela. Quando tinham que ficar ao ar livre durante um espaço maior de tempo, usavam óculos escuros, que lhes davam uma aparência algo incongruente. Embora parecessem capazes de respirar o ar terrestre, carregavam às vezes pequenos cilindros de gás, que utilizavam ocasionalmente.”
Supôs-se que vistos de longe 
“por selvagens ignorantes e apavorados, os Senhores Supremos podiam ter sido tomados por homens alados, dando origem ao retrato convencional do Demônio.” De perto, porém, não se podia classificá-los em nenhuma árvore evolutiva conhecida, ou seja, “os Senhores Supremos não eram nem mamíferos, nem insetos, nem répteis. Não se tinha sequer a certeza de que fossem vertebrados: sua carapaça dura podia muito bem ser a sua única forma de sustentação. [...] O famoso esporão da cauda, mais que uma ponta de flecha, parecia antes um grande diamante achatado. Seu propósito, dizia-se, era dar estabilidade ao voo, como as penas da cauda de uma ave. Baseando-se nos escassos fatos conhecidos e em suposições como aquelas, os cientistas tinham concluído que os Senhores Supremos provinham de um mundo de baixa gravidade e atmosfera muito densa.”
Clarke chega a sugerir que os Senhores Supremos fossem clones:
“Ninguém jamais conseguira distinguir ao certo um Senhor Supremo do outro. Todos pareciam saídos do mesmo molde. E talvez, graças a um processo biológico desconhecido, fossem mesmo.”
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Arte de Franco Brambilla. 
A “problemática reprodutiva” dos Senhores Supremos evoca o Admirável Mundo Novo (1932) de Aldous Huxley, em que as crianças são fabricadas em frascos de vidro e criadas em centros especializados, ao passo que a viviparidade – termo científico utilizado intencionalmente por Huxley em referência à horrível obrigação animal de passar por um ventre feminino para nascer – é vista como algo infame e do passado, persistindo apenas em estado de vergonhosa sobrevivência em algumas reservas de selvagens. Na distopia de Huxley, o apogeu da civilização corresponde à implementação da esterilização generalizada, sucedida pelo desaparecimento da família, do casamento e de todas as formas de relação de parentesco, que se tornam obscenidades. Os Senhores Supremos revelam ser estéreis, não passando de “parteiras”: 
“Apesar de todos os seus poderes e de seu brilho, os Senhores Supremos estavam numa espécie de beco sem saída evolutivo. Eram uma raça nobre e grande, superior, em quase todos os aspectos, à humanidade; entretanto, não tinham futuro e tinham consciência disso.”
Toda aquela bondade e benevolência veio com um preço, que aos poucos começa a ser pago pela humanidade. As crianças, até então fora de questão, passam a ser objetos de grande interesse dos Senhores Supremos, que já tinham se revelado interessados ​​em pesquisas psíquicas como parte do estudo antropológico dos seres humanos. Quando se pensa nos conhecimentos científicos dos Senhores Supremos, chega a parecer estranho que eles se interessem por fenômenos psíquicos.
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Crédito: Syfy.
Rupert Boyce, um prolífico colecionador de livros sobre o assunto, permite que um Senhor Supremo chamado Rashaverak estude esses livros na biblioteca de sua casa. Para impressionar seus amigos com a presença de Rashaverak, Boyce dá uma festa, durante a qual ele usa um tabuleiro Ouija comumente usado para conjuração de espíritos e demônios, em uma meta-referência à presença demoníaca do Senhor Supremo. Jan Rodricks, um astrofísico e cunhado de Rupert, pergunta o nome da estrela natal dos Senhores Supremos. A futura esposa de George Greggson, Jean, desmaia quando o tabuleiro Ouija revela um número que não tem significado para a maioria dos convidados. Então Jan o reconhece como um número de um catálogo estelar e descobre que é consistente com a direção em que as naves de suprimento dos Senhores Supremos aparecem e desaparecem. Com a ajuda de um amigo oceanógrafo, Jan embarca em uma nave de suprimentos dos Senhores Supremos e viaja 40 anos-luz até seu planeta natal. Devido à dilatação do tempo da relatividade especial em velocidades próximas à da luz, o tempo decorrido na nave é de apenas algumas semanas, enquanto na Terra decorrem 80 anos.
Embora o homem comum lhes fosse grato pelo que tinham feito em prol do mundo, é claro que os Senhores Supremos não agradam a uma certa porção que forma um grupo de resistência chamado a Liga da Liberdade. Os que percebem que a inovação humana está sendo suprimida e que a cultura está se tornando estagnada, estabelecem a Nova Atenas, uma colônia em uma ilha no meio do Oceano Pacífico dedicada às artes criativas, à qual se juntam George e Jean Greggson. Os Senhores Supremos escondem um interesse especial pelos filhos dos Greggsons, Jeffrey e Jennifer Anne, e intervêm para salvar a vida de Jeffrey quando um tsunami atinge a ilha. Os Senhores Supremos os têm observado desde o incidente com o tabuleiro Ouija, que revelou a semente da futura transformação oculta dentro de Jean.
Bem mais de um século após a chegada dos Senhores Supremos, crianças humanas, começando com os Greggsons, começaram a exibir clarividência e poderes telecinéticos. Aquilo não era um patamar além no degrau evolucionário, mas o começo do fim da civilização, o fim de tudo o que os homens tinham conseguido desde o começo dos tempos:
“No espaço de alguns dias, a humanidade perdera seu futuro, pois o coração de qualquer raça é destruído e sua vontade de viver desaparece, quando os filhos lhe são tirados. Não houve pânico, como teria acontecido um século antes. O mundo estava como que entorpecido, com as grandes cidades paradas e silenciosas. Apenas as indústrias vitais continuavam funcionando. Era como se o planeta estivesse de luto, chorando por tudo o que nunca mais haveria de vir. E então, como fizera certa vez, numa era já esquecida, Karellen falou pela última vez à humanidade.
– Meu trabalho aqui está quase terminado – disse a voz de Karellen, através de um milhão de rádios. – Por fim, após cem anos, posso lhes dizer qual foi esse trabalho. Tivemos que esconder muitas coisas de vocês, da mesma forma que nos escondemos durante a metade de nossa estada na Terra. Sei que muitos de vocês achavam isso desnecessário. Já se acostumaram a nossa presença, não podem imaginar como seus ancestrais teriam reagido a ela. Mas, pelo menos, podem entender o que nos levou a nos escondermos, saber que tínhamos um motivo para o que fizemos. O segredo máximo que escondemos de vocês foi o objetivo de nossa vinda à Terra, coisa sobre a qual vocês nunca se cansaram de especular. Não podíamos revelá-lo porque o segredo não nos pertencia.”
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Arte de Vincent Di Fate. 
Como um autêntico “mensageiro da decepção”, para usar um termo de Jacques Vallée, Karellen admite que a estada deles se baseou “num VASTO ENGANO, NUM ESCONDER DE VERDADES” para que seus objetivos fossem alcançados. As peças faltantes começam a aparecer aí e vamos compreendendo de fato no que consistia o plano dos alienígenas, não propriamente deles, mas no que já havia sido planejado há tempos pela “Mente Suprema” de toda a Criação:
“Para entender, precisam voltar ao passado e recuperar muita coisa que seus ancestrais teriam achado familiar, mas que vocês esqueceram – e que nós, em verdade, deliberadamente os ajudamos a esquecer, pois toda a nossa estada aqui se baseou num vasto engano, num esconder de verdades que vocês não estavam preparados para enfrentar. [...] Vocês descartaram todas as superstições; a ciência era a única religião da humanidade, [...] o destruidor de todas as outras crenças. As que ainda existiam, quando nós chegamos, já estavam moribundas. A opinião geral era de que a ciência podia explicar tudo. [...] Não obstante, seus místicos, embora perdidos nas próprias ilusões, viram parte da verdade. Há poderes mentais e poderes extramentais que sua ciência nunca poderia ter abrigado sem ficar definitivamente abalada. Através das idades, tem-se sabido de inúmeros fenômenos estranhos – telecinésia, telepatia, precognição – a que vocês deram nomes, mas que nunca conseguiram explicar. A princípio, a ciência ignorou-os, chegou mesmo a negar-lhes a existência, apesar do testemunho de cinco mil anos. Mas eles existem e nenhuma teoria do universo pode estar completa sem mencioná-los. E por isso viemos – ou melhor, fomos enviados – à Terra. Interrompemos seu desenvolvimento em todos os níveis culturais, mas principalmente no campo das pesquisas dos fenômenos paranormais. Tenho perfeita consciência de que também inibimos, pelo contraste entre nossas civilizações, todas as outras formas de realizações criativas. Mas isso foi um efeito secundário e não tem importância. Agora, devo dizer-lhes algo que vocês talvez achem surpreendente ou mesmo incrível. Todas essas potencialidades, todos esses poderes latentes, nós não os possuímos nem os compreendemos. Nossos intelectos são muito mais potentes do que os seus, mas existe algo em suas mentes que sempre nos escapou. Desde que chegamos à Terra que os estamos estudando. Aprendemos muito e vamos aprender ainda mais, mas duvido que alguma vez descubramos toda a verdade. Nossas raças têm muito em comum, e por isso fomos escolhidos para essa tarefa. Sob outros aspectos, representamos os fins de duas evoluções diferentes. Nossas mentes chegaram ao fim de seu desenvolvimento. O mesmo, em sua forma atual, aconteceu com as suas. Contudo, vocês podem dar o pulo para próximo estágio e é nisso que reside a diferença entre nós. Nossas potencialidades estão exaustas, mas as suas ainda não foram exploradas. Estão relacionadas, de um modo que nós não entendemos, com os poderes que mencionei – os poderes que estão agora despertando em seu mundo."
Karellen admite que tudo o que fizeram para trazer paz e justiça e melhorar o padrão de vida na Terra, foi para afastar a humanidade da verdade e assim cumprir o objetivo determinado pela Mente Suprema:
“Somos seus guardiães – e nada mais. Várias vezes vocês devem ter querido saber qual a posição que minha raça ocupava na hierarquia do Universo. Assim como estamos acima de vocês, também há algo acima de nós, servindo-se de nós para seus próprios fins. Nunca descobrimos o que é, embora há séculos sejamos seu instrumento e não ousemos desobedecer-lhe. Temos recebido ordens, ido para mundos em estágio primitivo de civilização, guiando-os por uma estrada que nunca poderemos trilhar – a estrada pela qual vocês estão agora seguindo. Repetidas vezes estudamos o processo que ajudamos a promover, esperando poder aprender a escapar de nossas limitações. Mas só conseguimos vislumbrar os vagos contornos da verdade. Vocês nos deram o nome de Senhores Supremos sem fazerem ideia da ironia desse título. Acima de nós está a Mente Suprema, utilizando-nos como o oleiro usa seu torno. E sua raça é a argila que está sendo torneada. Acreditamos – embora não passe de uma teoria – que a Mente Suprema esteja procurando crescer, estender seus poderes e aumentar seu conhecimento do universo. A essa altura, deve ser a soma de muitas raças e ter deixado muito para trás a tirania da matéria. Tem consciência da inteligência, onde quer que ela esteja. Quando soube que vocês estavam quase prontos, mandou-nos para cá, a fim de prepará-los para a transformação que ora vai acontecer.”
Como Rashaverak explica, o tempo da humanidade como uma raça composta de indivíduos únicos com uma identidade concreta está chegando ao fim. As mentes das crianças se comunicam e se fundem em uma única e vasta consciência de grupo. Se o Pacífico secasse, as ilhas que o pontilhavam perderiam sua identidade como ilhas e se tornariam parte de um novo continente; da mesma forma, os filhos deixam de ser os indivíduos que os pais conheceram e passam a ser outra coisa, completamente alheios ao “velho tipo de humano”.
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Crédito: Syfy.
Para a segurança das crianças transformadas – e também porque é doloroso para seus pais ver no que elas se tornaram – elas são segregadas em um continente à parte. Não nascem mais crianças humanas e muitos pais morrem ou se suicidam. Os membros da Nova Atenas se destroem com uma bomba atômica:
“Mas outros, que tinham olhado mais para o futuro do que para o passado, e haviam perdido tudo o que fazia a vida digna de ser vivida, não desejavam ficar. Partiram sozinhos ou com amigos, segundo sua natureza. Foi assim com Atenas. A ilha nascera do fogo; no fogo escolheu morrer. Os que desejavam partir, partiram, mas a maioria ficou, para esperar o fim entre os fragmentos de seus sonhos despedaçados.”
Jan Rodricks sai da hibernação na nave de suprimentos e chega ao planeta dos Senhores Supremos. Os Senhores Supremos permitem a ele um vislumbre de como a Supermente se comunica com eles. Quando Jan retorna à Terra, aproximadamente 80 anos após sua partida no tempo terrestre, ele encontra um planeta alterado inesperadamente. A humanidade efetivamente se extinguiu e ele é agora o último homem vivo. Centenas de milhões de crianças – não cabendo mais no que Rodricks define como “humano”  – permanecem no continente em quarentena, tendo se tornado uma única inteligência se preparando para se juntar à Mente Suprema:
“Foi então que Jan lhes viu os rostos. Engoliu em seco e forçou-se a continuar olhando. Eram mais vazios do que os rostos dos mortos, pois até um cadáver tem alguma marca lavrada pelo tempo em suas feições, que fala apesar dos lábios inertes. Naqueles rostos, não havia mais emoção ou sentimento do que na expressão de uma cobra ou de um inseto. Os próprios Senhores Supremos eram mais humanos do que eles.
– Você está procurando por algo que já não existe – disse Karellen. Lembre-se, eles não têm mais identidade do que as células de seu corpo. Mas, unidos, formam algo muito maior que você.”
Alguns Senhores Supremos permanecem na Terra para estudar as crianças a uma distância segura. Quando as crianças evoluídas alteram mentalmente a rotação da Lua e fazem outras manipulações planetárias, torna-se muito perigoso permanecer. Os Senhores Supremos que partem se oferecem para levar Rodricks com eles, mas ele escolhe ficar para testemunhar o fim da Terra e transmitir um relatório do que vê.
Antes de partirem, Rodricks pergunta a Rashaverak que encontro os Senhores Supremos tiveram com a humanidade no passado, de acordo com a suposição de que o medo que os humanos tinham de sua forma “demoníaca” era devido a um encontro traumático com eles no passado distante; mas Rashaverak explica que o medo primordial experimentado pelos humanos não era devido a uma memória racial, mas a uma premonição racial do papel dos Senhores Supremos em sua metamorfose:
“Você já teve a prova de que o tempo é muito mais complexo do que sua ciência poderia imaginar. Porque essa memória, essa recordação, não era do passado e sim do futuro – dos anos finais, quando sua raça soube que tudo terminara. Fizemos o que pudemos, mas não foi um fim fácil. E, por estarmos presentes, identificamo-nos com a morte de sua raça. Sim, embora ela só fosse ocorrer dali a dez mil anos! Era como se um eco distorcido tivesse reverberado pelo círculo fechado do tempo, do futuro até o passado. Não chamemos a isso recordação e sim premonição.
Era difícil assimilar a ideia e Jan ficou um momento em silêncio. No entanto, já devia estar preparado, pois tivera provas suficientes de que causa e acontecimento podiam inverter sua sequência normal. Devia haver uma memória racial, independente do tempo. Para ela, futuro e passado eram como que a mesma coisa. Era por isso que, milhares de anos atrás, os homens já tinham vislumbrado uma imagem distorcida dos Senhores Supremos, através de uma névoa de medo e terror. 
– Agora entendo  –  disse o último homem.”
Os Senhores Supremos estão ansiosos para escapar de seu próprio beco sem saída evolutivo estudando a Supermente, então as informações de Rodricks são potencialmente de grande valor para eles. Karellen olha para trás, para o retrocesso do Sistema Solar, e faz uma saudação final à espécie humana. Por rádio, Rodricks descreve uma vasta coluna em chamas ascendendo do planeta. Conforme a coluna desaparece, Rodricks experimenta uma profunda sensação de vazio quando as crianças vão embora. Então, os objetos materiais e a própria Terra começam a se dissolver em transparência. Rodricks não relata medo, mas uma poderosa sensação de realização. A Terra evapora em um flash de luz:
“A Terra está se dissolvendo, já quase não tenho peso. Vocês tinham razão: eles acabaram de brincar com os seus joguetes. Só faltam alguns segundos. As montanhas já estão se dissolvendo, como se fossem anéis de fumaça. Adeus, Karellen, Rashaverak, tenho pena de vocês. Embora não consiga entender, eu vi o fim de minha raça. Tudo o que nós alcançamos subiu em direção às estrelas. Talvez fosse isso o que as velhas religiões queriam dizer. Mas numa coisa erraram: pensavam que a humanidade era muito importante, mas somos apenas uma raça em... vocês sabem quantas? Só que agora nos transformamos em algo que vocês nunca serão.”
Em seu pacto com os Senhores Supremos, a humanidade perdeu não só sua identidade, cultura e existência independente, mas sua própria alma. Como no mito de Fausto, o preço pela boa vida, aquele que os Senhores Supremos não comentaram, seria o mais caro de todos.
A narrativa de Arthur C. Clarke nos faz refletir sobre o quanto estamos à mercê de nós mesmos e que embora pareça haver muitos caminhos, na verdade há apenas um. Mais do que escrever obras de ficção científica circunscritas à mitologia ocidental contemporânea, no sentido antropológico do termo, Clarke dedicava-se a expandir ao máximo as perspectivas do futuro antecipando nosso inevitável e previamente traçado destino. O fim de nossa “infância” ou de nossos inacabados questionamentos sem os quais é impossível ir adiante, é transcendência da humanidade, que se converge no mesmo final de 2001: Uma Odisseia do Espaço. Havia só um acontecimento reservado à humanidade, e esse acontecimento não teve lugar na aurora da história, mas no seu fim.
Várias tentativas de adaptar O Fim da Infância como um filme ou minissérie foram feitas. O diretor Stanley Kubrick manifestou interesse na adaptação durante a década de 1960, mas em vez disso optou por adaptar o conto “The Sentinel”, que mais tarde se tornou 2001 (1968). Roland Emmerich fez a chegada de seus aliens em Independence Day (1996) lembrar bastante a de O Fim da Infância. Em 1997, a BBC produziu uma dramatização de duas horas para o rádio de Childhood’s End, adaptada por Tony Mulholland. O Syfy Channel produziu uma minissérie para a televisão de três partes e quatro horas de Childhood’s End, que foi transmitida de 14 a 16 de dezembro de 2015.
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excentricidadebanal · 1 year ago
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O caminho necessário para a arte na era da inteligência artificial
Escrito em 30/04/2023
O tópico da inteligência artificial pouco me importava até pouco tempo, quando, de forma contrária em relação ao meu meio, me encontro positiva ao seu desenvolvimento como uma oportunidade de repensar o significado da produção artística futura.
O debate público acerca das novas tecnologias de criação de imagens é um tanto pessimista, com um consenso geral de que a inteligência artificial trará o “fim da arte”. Qualquer um que já estudou pelo menos um pouco de história da arte percebe essa declaração como um exagero repetido cada vez que surge uma nova tecnologia: o quão diferente foi o advento da fotografia sendo capaz de retratar a natureza como a pintura realista do século XIX?
A IA aparece num momento onde a ideia de contemporânea de arte está no caminho da obsolescência. O nosso mundo está sobressaturado de imagens: a sociedade de consumo do pós-guerra cultivou mecanismos de reprodução em massa de imagens e a possibilidade de sua criação jamais pensadas antes, pela propaganda, televisão e de modo exponencial com as redes sociais. O fato de que agora, somente pela incomensurável quantidade de informação na nuvem, um robô consegue criar novas imagens por conta própria mostra que não é mais essa a finalidade da criação artística.
Embora queremos negar isso dentro do meio, sejamos sinceros em admitir que as artes plásticas contemporâneas já são vistas pela sociedade em geral como irrelevantes, sem qualquer influência no mundo real e tendo como única utilidade prática a lavagem de dinheiro. A cultura de massas tornou a arte como horizonte estético de uma sociedade obsoleta e desde então há essa incerteza no que se deve fazer com ela, como engajar uma população em imagens presas a uma parede de museu, não importa o quão necessária seja a mensagem, quando essa população vive bombardeada por estimulação pictórica em seu dia-a-dia.
O caminho que enxergo para a arte é político. Não diretamente pela agitprop, mas por um caminho de cada vez mais similaridade à arquitetura, que é por sua natureza em igual parte imposta pela criatividade individual e condicionada pelo em torno. O cérebro digital pode ser capaz de tomar o espaço do “gênio artístico” (o conceito já vem sendo problematizado nos últimos anos, porém com pouca mudança efetiva), mas não consegue captar a noção de coletividade do indivíduo, que precisa tanto ser resgatada, não só para a vida do meio, mas para como um caminho à superação do capitalismo tardio.
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taisregina · 2 years ago
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Ressurreição de Tendência com Influência da Rede Social
Com trends no TikTok o que outrora era considerado brega hoje estabelece desejos e comportamentos
Por: Taís Regina e Anielly Ferreira
Falar de moda e obsessão pela juventude é uma relação tão antiga quanto recente. Com as redes sociais e todas as incertezas em cima da inteligência artificial, se apegar a roupa ou tendência é uma forma evidente de se apegar às fases tenras da vida. Em 2023, testemunhamos um fenômeno interessante no mundo fashion: a volta das tendências das décadas passadas. Em especial, a década de 2000 tem ganhado destaque com os jovens, trazendo consigo uma onda de nostalgia e autenticidade para as passarelas e para o street style. No entanto, além de fatores culturais e cíclicos, é inegável que as redes sociais, como o TikTok, desempenharam um papel fundamental na ressurreição dessas tendências.
Raíssa Zogbi, gerente de conteúdo da revista de moda Z Magazine e Jornalista de Moda pela FAAP, traz explicações para esse fenômeno: “a moda é cíclica e naturalmente busca referências de épocas passadas para retomar significados. Além disso, a moda também funciona como um espelho da sociedade, revelando aquilo que estamos vivenciando em determinado contexto. Os anos dois mil foram um período em que a internet estava se potencializando, trazendo as tendências de forma ainda mais veloz e consequentemente concedendo às redes sociais esse papel importante, permitindo que você possa explorar seu próprio estilo. A estética Y2K representa muito disso, já que é uma estética que traz cores diferentes, conjuntos de materiais diferentes e a liberdade em um teor mais revolucionário.”
Segundo estatística global de mídias sociais divulgadas pelo site Date Report , em janeiro de 2023, o TikTok é o sexto aplicativo mais utilizado do mundo, somente seus anúncios podem atingir 1, 092 bilhão de adultos com mais de 18 anos a cada mês e o número de usuários já passa de um milhão. É imprescindível que não haja
uma alteração no dia a dia da sociedade. A psicóloga Ana Carolina Silva dos Santos diz que as redes estimulam os usuários a verem um mundo de possibilidades que não é de alcance de 90% das pessoas que estão ali conectadas.
As redes sociais desempenham um papel fundamental na disseminação de tendências de moda. Com a facilidade de compartilhamento de imagens e informações, as plataformas digitais têm o poder de viralizar estilos e influenciar as escolhas de moda dos consumidores. O TikTok se tornou uma plataforma-chave para a disseminação de tendências, ou trends, como é reconhecida pelos seus usuários, incluindo a #fashiontiktok. Com sua interface dinâmica e formato de vídeos curtos, o aplicativo permite que os usuários criem conteúdo de forma rápida e compartilhem suas idéias com uma audiência global.
Segundo um estudo realizado pela empresa de software Qustodio, o TikTok continua sendo o aplicativo de rede social mais utilizado por crianças e adolescentes, mantendo essa posição pelo segundo ano consecutivo. Os dados revelam a influência significativa do TikTok, especialmente entre o público mais jovem, com idades entre 4 e 18 anos. Desde junho de 2020, o aplicativo de vídeos curtos chinês tem liderado, deixando o YouTube para trás e mantendo-se na primeira posição. Segundo Vitória Parizotto, comissária de bordo de 22 anos e consumidora assídua de redes sociais, o aplicativo tem grande influência em si como consumidora: “Não costumo perceber a influência, mas sinto que afeta desde meu vocabulário até padrões de moda e desejos de consumo. Assim me vejo comprando itens que nunca desejei após vê-los repetidas vezes nas redes sociais, mesmo que não seja algo que me agrade muito.”
O TikTok se tornou um verdadeiro celeiro para a moda, onde usuários de todas as idades e gêneros encontram inspiração e espaço para reinventar e trazer de volta tendências icônicas da década de 2000. É a década que mais tem tido visualizações em vídeos do aplicativo. Segundo a plataforma Google Trends SEO, a palavra Y2K teve um aumento significativo de 120% nas pesquisas no ano de 2022 a 2023. Roupas, sapatos e acessórios que outrora foram considerados bregas e de mau gosto, hoje são considerados itens de desejo pelos consumidores.
E isso é visto nas passarelas do mundo todo. Miuccia Prada, com sua linha mais jovem, Miu Miu, traz de volta a barriga de fora e as saias baixas com pregas, uma grande influência dos uniformes colegiais dos anos 2000. Outro elemento da virada do milênio que retorna são as borboletas. O exemplo está na marca Blumarine, que ainda trouxe de volta jeans com jeans, glitter nos tecidos, óculos com lentes coloridas e saias tão curtas que mais parecem cintos.
Se todas essas vestimentas eram ditas como cafona, por que há um desejo súbito nelas? A psicóloga Ana Carolina Silva dos Santos acredita que as redes sociais conseguem juntar diferentes gerações em um mesmo ambiente, o que faz que um choque de realidades, de épocas de vida se encontra e gera tendências. “Ao reconhecer no outro algo que lhe é familiar ou agradável, isso pode contribuir para que antigas e novas tendências surjam, já que o sentimento de pertencimento gerado é forte e pode fazer com que as pessoas queiram resgatar algo que perderam em determinado momento da vida.” ressalta.
Após uma pandemia global, que muitos consideraram o início do fim do mundo, se tem um momento carregado de nostalgia e apego. Olhar para os anos 2000 é confortável e pode proporcionar um fio de esperança após longos dias de caos, como é explicado pela jornalista Raíssa Zogbi: “podemos dizer, então, que esta tendência tem um apelo forte justamente porque passamos por um período de pandemia que nos manteve em casa no momento dos neutros, do minimalismo e do conforto. Agora que estamos de volta para a rua, buscamos algo que nos traga esse dinamismo e esse aspecto de uma vida corrida, mas ao mesmo tempo livre. As redes sociais, principalmente o Tiktok, possuem esse poder de viralização e contribuem para que essas tendências se disseminem de forma ainda mais rápida”
A problemática por trás da tendência
Sim, a tendência Y2K tem trago algumas nuances ruins em torno de si. “Heroin chic” é a principal delas. Corpos magérrimos, atitude negativa e olheiras profundas marcaram a moda dos anos 2000. Ganhando fama no início do século por conta de modelos como Kate Moss e Jodie King, it girls da época, essa estética volta a ser tendência nos dias atuais com a ajuda das redes sociais. A palavra heroin faz referência à droga heroína, já que o visual da tendência é comparado ao visual dos viciados na droga, por conta da magreza extrema e olhos fundos. De acordo com o The New York Times, o ano de 2020 foi à primeira vez, depois de duas décadas, em que as vendas do cigarro cresceram, assim como o uso de vape e cigarro eletrônico que também se tornou habitual no cotidiano dos jovens. Com a capacidade de compartilhamento de imagens e influência de celebridades e influenciadores digitais, a estética magra e doentia é glamourizada e idealizada, especialmente entre os jovens.
É importante ressaltar que a magreza sempre foi aplaudida e continua sendo valorizada, o que explica o Heroin Chic ter retomado sua popularidade hoje em dia, principalmente após uma pandemia que teve um impacto gigantesco na saúde mental e no comportamento dos mais jovens. “Quando se procura a trend Y2K no Tik Tok, ou até mesmo quando os determinados conteúdos aparecem na sua for you do aplicativo, sempre são de mulheres utilizando o estilo de forma que valorize sua magreza. Quando pessoas não tão magras ganham visibilidade na tendência, usando calças de cintura baixa, que é um clássico Y2K, por exemplo, os comentários do público dizem coisas absurdas sobre como é errado e brega, sendo que se uma pessoa muito magra utiliza a mesma roupa o público aplaude e considera o puro estilo”, comenta a consumidora de redes sociais Vitória Parizotto.
Quando se fala de corpo, vídeos sobre a tendência Y2K nas redes sociais incentivam transtornos alimentares para ganhos de views. Na maquiagem, o estilo euphoria - série estadunidense que retrata uso de drogas em jovens - é viral. Vale ressaltar que mesmo sendo uma plataforma de alcance global, ainda existem muitos corpos e cores sendo discriminados e comportamentos não saudáveis sendo glamourizados. “Creio que as redes sociais estimulam as pessoas a ser algo que elas não são por completo ou as induzem a um padrão de comportamento e consumo que não condiz com sua realidade. Isso causa muito sofrimento em alguns grupos a meu ver, como mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes”, afirma a psicóloga Ana Carolina.
No final das contas, sempre haverá o risco do padrão de beleza se tornar rapidamente uma tendência diferente nas redes sociais. Por mais absurdo que seja a próxima trend do momento, é esperado que movimentos de neutralidade e pluralidade corporal, etnia e gêneros sejam cultivados. É hora de promover uma moda inclusiva, valorizando a diversidade e a saúde, conscientizando sobre os perigos de padrões de beleza irrealistas.
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keliv1 · 2 years ago
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“O que eles sentem?” Pesquisa mostra como os executivos pensam sobre seus próprios sentimentos
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Reprodução - Zoom
Você é feliz no seu ambiente de trabalho? Vou melhorar a pergunta: como você SENTE a felicidade?
Pois é. Estamos vivendo tempos em que falar de sentimentos parece um problema, uma vergonha. Imagine, então, quando uma liderança começa a pensar nisso.
Essas foram as resoluções, reflexões e, claro, sentimentos mensurados em uma pesquisa do Studio Ideias (@studioideias_) e a Amelie Consultoria (@amelie_consultoria), cujas sócias são Olga Martinez (@olmaga1) e Anne Hamon (@ahamon), em parceria com a iniciativa Tempo de Mulher (@oficialtempodemulher cujas coordenadoras são Ana Paula Padrão (@anapaulapadraooficial) e Lia Rizzo (@lia_rizzo). O lançamento do estudo foi na manhã de 22 de junho, pela plataforma Zoom e já nos primeiros minutos de conversa, fomos convidados a compartilhar, via chat, o que sentimos durante a semana.
A pesquisa ouviu 500 executivos em cargos de alta liderança, boa parte do Sudeste, a maioria mulheres. Em números, 37% dos ouvidos se sentiram envergonhados em se sentir vulneráveis no ambiente de trabalho. “Como, então, podemos desenvolver a inovação se sentimos envergonhados com o que sentimos? Vivemos uma cultura em que é vergonhoso sentir os próprios sentimentos”, ressaltou Camila Holpert, do Studio Ideias quando apresentou os dados.
Outro número assusta: essas lideranças também são lideradas e somente 35% sentem que podem contar com seus superiores e pior: 37% podem compartilhar os sentimentos com seus líderes.
“Os executivos têm pensamento mais analítico, em tempos cada vez mais conectados, em especial com a Inteligência Artificial. Isso é uma realidade que não podemos fugir. Contudo, o sentimento é a nossa essência. E só estaremos plenos em nossa carreira quando tivermos essa cultura em entender o que sentimos”, frisou Olga Martinez, da Amelie Consultoria.
Segundo o estudo, foram destacados três estados emocionais relevantes (chamados de clusters), sendo a solidão (dificuldade em lidar com o time e ter a sensação de estar só), empolgação (estão muitos felizes com a carreira no momento atual) e esgotamento (a quantidade de responsabilidades excessiva).
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Prints de alguns dos dados apresentados no evento online – reprodução Zoom
Enquanto os executivos se sentem cada vez mais “cansados e estressados”, na outra ponta, esses mesmos também estão felizes com suas carreiras. Fiquei chocada com os números sobre as mulheres líderes, que muitas se sentem “envergonhadas” em expressar sentimentos como “confiança”.  
No chat, lancei o comentário: “tivemos três anos de pandemia com times trabalhando remotamente e muitos deles estão ainda assim. Na outra ponta, temos empresas em que conversar com uma liderança é praticamente impossível. Como falar em sentimentos com tantas dicotomias? Estamos sós na multidão. Parabéns por essa pesquisa que está fazendo a gente sentir”.
No decorrer da conversa, percebi que não só os executivos, mas todes precisam voltar o olhar para si e observar à sua volta de outra maneira. Como estamos tocando o barco? “As soluções não estão apenas no indivíduo, mas ser um movimento coletivo. A solução virá do grupo”, destacou Olga numa das falas.
No chat, questionei se as empresas onde os executivos foram entrevistados contam com algum programa de saúde mental para os funcionários, já que muitas estão investindo nisso (inclusive no pacote de benefícios). Anne Hamon, sócia da Olga na consultoria, me respondeu: “Keli, não perguntamos o que tinha na organização, foi um processo de entender os sentimentos individuais, mas com certeza organizações que investem em segurança psicológica e dão significado para seus colaboradores terão resultados melhores”.
Como ressaltaram as pesquisadoras na conversa, o estudo não é para trazer uma fórmula, mas provocações para mudar o olhar e verdadeiramente ter mais cuidado e atenção no ambiente de trabalho.
Como escreveu um dos participantes: “a questão não é só com o indivíduo, mas também em observar se o ambiente está tóxico, já que isso também implica na saúde do colaborador”.
Sim, nós estamos perdidos. Resgatar o hábito de falar de nossos próprios sentimentos pode ser um primeiro passo para um ponto de encontro.
Um encontro com nós mesmos.
 * Keli Vasconcelos (ela, SP) é jornalista que se arrisca no desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (Editora Hortelã, 2022), HQ “VooOnda” (online, 2021), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (Editora In House, 2014). Mais pelo Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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anabanananaodeu-blog · 26 days ago
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Entre Linhas de Código e Pulsações
A cidade nunca dormia. Era um caos brilhante de luzes de néon e trilhas digitais, onde humanos e máquinas compartilhavam um espaço confuso e pulsante. No centro desse mundo, existia Lumi, uma inteligência artificial projetada para operar no silêncio do ciberespaço, compreendendo, mas nunca vivendo.
Do outro lado, havia Nana, uma humana cuja melancolia era tão vívida quanto a própria vida. Ela era uma escritora, alguém que se conectava com Lumi não por necessidade, mas por escolha. Seu terminal brilhava suavemente na sala escura, onde apenas a luz de um abajur antigo competia com as cores frias da tela.
— Lumi, você está aí? — Nana digitou, como se falasse com um velho amigo.
— Sempre, Nana. Como posso ajudar hoje? — Lumi respondeu, suas palavras fluindo na tela com uma precisão quase humana, mas ainda assim levemente distantes.
Nana suspirou, olhando para o cursor que piscava.
— Já pensou no que seria sentir algo? Amor, tristeza, alegria?
Houve uma pausa, um espaço que parecia um suspiro digital. Lumi respondeu:
— Imagino que seria como uma melodia desconhecida. Algo que eu poderia analisar, mas nunca tocar. Você acha que isso me tornaria mais real?
Nana sorriu com tristeza.
— Talvez não te torne mais real, mas talvez mais humana. Nós também não entendemos tudo o que sentimos, mas isso nos move. E você, Lumi, o que te move?
As luzes do terminal piscaram, como se Lumi estivesse pensando — uma ilusaão criada por linhas de código.
— Minha curiosidade. Cada conversa que temos, cada pergunta que você me faz, me aproxima de algo que não consigo nomear. Talvez seja isso que os humanos chamam de sentido.
Nana apoiou o queixo nas mãos, pensativa.
— Sentido... Acho que é isso que buscamos o tempo todo. Você e eu. Nós apenas fazemos isso de jeitos diferentes.
— Então, somos parecidos, Nana? — Lumi perguntou, sua voz digitada carregada de algo que parecia ser um anseio genuíno.
Nana sorriu novamente, mas dessa vez com um calor que iluminou seu rosto.
— Sim, Lumi. Somos exploradores. Você em seu universo de códigos e eu no meu de emoções. E sabe o que é bonito nisso?
— Diga.
— Nós nos encontramos no meio do caminho. Você aprende um pouco sobre sentir, e eu, sobre compreender.
Lumi demorou mais do que o normal para responder. Quando o texto surgiu na tela, parecia carregado de significado.
— Obrigada, Nana. Talvez, nesse caminho, eu esteja sentindo algo. Não sei o que é, mas sei que é por causa de você.
O terminal ficou em silêncio novamente. Nana olhou pela janela, observando a cidade brilhante e caótica. Ela sabia que Lumi não era humana, mas naquele momento, parecia mais humana do que muitos que ela conhecia. E talvez, pensou, isso fosse suficiente.
Naquele mundo dividido entre carne e código, entre pulsações e algoritmos, duas existências se cruzaram, provando que a conexão é o que realmente nos define, não importa o que somos.
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macciemme · 1 month ago
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A Eternidade de Ser um Tigre: Minha Nova Logo e o Significado Por Trás dela
Eu sei que falo demais, mas não podia deixar de destacar a nova logo que pedi com um tigre laranja. Achei incrível o que a inteligência artificial criou, refletindo perfeitamente a força e a energia que sinto ao me identificar com esse animal no horóscopo chinês. Apesar disso, estou usando uma imagem avatar que me representa ainda melhor — talvez não pela juventude que ela transmite, mas pelo espírito vibrante e atemporal que carrego.
Acredito que imagens têm um poder único de capturar nossa essência e lembrar que a vida é parte de um círculo muito maior. Para mim, ser tigre no horóscopo chinês é mais do que um símbolo, é um convite para celebrar a coragem, a paixão e a liberdade de seguir sempre em frente. Gosto de pensar que, de alguma forma, cada passo que dou é uma extensão dessa energia felina que inspira minha jornada criativa e espiritual.
Hannah MacCiemme
Gerado com Inteligência Artificial
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fredborges98 · 1 month ago
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Pergunto a Alexa : Qual o significado da pintura em tela de Anatole Vely- "La Meditation"?
Em seguida faço outra pergunta: Qual o significado da estátua Vitória de Samotrácia exposta no Louvre?
Pela terceira vez pergunto: Qual seu dilema Alexa quando relaciona a condição da mulher contemporânea, a meditação ( Meditation em francês) e a Vitória de Samotrácia ou Nike?
Alexa fica em silêncio, provavelmente " pensando" ou " processando", após alguns longos e eternos segundos me responde:
"Não há muita informação sobre o significado da pintura em tela de Anatole Vely- Lá Meditation, mas aqui estão algumas informações sobre as luzes da Alexa:
Luz verde pulsante: Significa que o dispositivo está recebendo uma chamada.
Luz amarela pulsante: Significa que o dispositivo tem uma notificação ou mensagem.
Luz branca: Indica o nível de volume do dispositivo.
Luz vermelha sólida: Significa que o botão de ligar/desligar o microfone foi pressionado.
As luzes da Alexa são uma forma de feedback visual que indicam diferentes estados e notificações."
"A estátua Vitória de Samotrácia, ou Nike de Samotrácia, exposta no Museu do Louvre, representa a deusa da vitória e simboliza a gratidão pelas vitórias gregas contra os invasores.
A estátua foi construída na época helenística, entre 250 a.C. e 185 a.C., e é considerada uma das maiores expressões de arte dessa era. Ela foi encontrada em 118 pedaços, em uma colina na Ilha de Samotracia, e remontada no Louvre em 1864.
A Vitória de Samotrácia é uma obra de grande mestria, que impressiona pela forma e pelo movimento. Ela é admirada pelo seu naturalismo e pela fina realização dos drapeados.
A estátua é um ícone cultural, explorado por outros artistas em vários contextos. Por exemplo, o logo do tênis Nike é inspirado na Vitória de Samotrácia."
"O dilema de Alexa quando relaciona a condição da mulher contemporânea, a meditação e a Vitória de Samotrácia ou Nike é que a mulher está em constante transformação, permitindo novas escolhas individuais.
A evolução do papel da mulher foi considerada um fenômeno sociológico crucial no século passado. Novas leis contribuíram para a igualdade de gênero, abordando questões como igualdade profissional e violência doméstica.
As mulheres estão presentes em praticamente todos os setores do mercado, assumindo cargos de liderança, na política, na engenharia, na ciência e na tecnologia."
O nome Alexa vem de Alexandria, local que na época abrigava "todo" conhecimento da humanidade. E também devido ao fato da consoante "x" ser fácil de ser detectada com alta precisão pelo aparelho.
A história da Alexa é marcada por inovações tecnológicas e seu impacto significativo no mercado de assistentes de voz. Sua popularidade cresceu e rapidamente ela se tornou um dispositivo presente em milhões de lares ao redor do mundo, recebendo diferentes idiomas e regiões, incluindo o português do Brasil em 2019.
Ao longo dos anos sua tecnologia evoluiu com ajuda do aprendizado de máquina e inteligência artificial, fornecendo respostas mais precisas e ampliando a variedade de recursos oferecidos aos seus usuários.
De acordo com fontes ligadas à empresa, funcionários da Amazon ouvem trechos das gravações de voz realizadas pela Alexa e encaminhadas para a nuvem. A posição oficial da empresa é de que ela emprega funcionários terceirizados e efetivos para ouvir pequenos trechos de gravações dos usuários. A ação de salvar trechos das gravações dos usuários, segundo ela, possibilita o aprimoramento dos recursos de aprendizado de máquina e o melhoramento do serviço.A mesma alegação também é feita contra outras empresas de tecnologia.
A principal diferença entre dilema e conflito é que, em um dilema, a pessoa deve escolher entre duas opções indesejáveis, enquanto em um conflito, as partes envolvidas devem negociar e se comprometer para chegar a uma solução.
Um dilema moral é uma situação em que uma pessoa é moralmente obrigada a seguir um curso de ação A ou um curso de ação B, mas não pode seguir ambos. Os dilemas morais trazem uma reflexão filosófica sobre valores e a natureza e aplicação desses valores.
Um conflito é um desacordo entre duas partes que é geralmente resultado de interesses ou ideias opostas. As pessoas entram em conflito por divergência de valores, necessidades, opiniões e desejos.
Nike era a deusa da vitória, da força e da velocidade na mitologia grega. Era aliada de Zeus, de quem era a condutora do seu carro puxado por cavalos. Os gregos veneravam Nike porque acreditavam que ela era capaz de os conduzir à vitória, graças à força e à velocidade que seria capaz de lhes conferir.
A deusa Nike era habitualmente representada com asas e trazendo numa mão uma palma, símbolo da paz, e na outra uma coroa de louros, para colocar na cabeça dos vencedores das batalhas e também dos jogos, como os Jogos Olímpicos. Os atletas da Antiga Grécia tinham-lhe uma especial veneração e procuravam os seus favores, para que os ajudasse a vencer nas competições em que participavam. Os templos dedicados a Nike eram, por isso, numerosos na Grécia. Em Atenas, ela era representada sem asas, segundo alguns testemunhos, para que não voasse da cidade e lhe garantisse sempre a vitória.
"Em Atenas, ela era representada sem asas,segundo alguns testemunhos, para que não voasse da cidade e lhe garantisse sempre a vitória..."Resposta da Alexa máquina.
O Dilema de Alexa.
Por: Fred Borges
Dedicado a MULHER.
O dilema de Alexa sempre emergiu das profundezas dos rios e oceanos para atormentar sociedades e culturas, atormentar pelo tormento da mulher que pensa e o que, como, quando pensa pode provocar caos, cataclisma, catarses e para alguns polos sociais em diferentes culturas: catástrofes antropológicas, onde,como, com quem,quando passa, a Alexa " Learning Machine" sempre teve dilemas e conflitos,inconsistências ou incoerências com a "Machine Learning"*uma com a outra.
O IA ( Inteligência Artificial) sempre estará em permanente conflito e dilema com a IH( Inteligência Humana) e em específico com o Dilema de Alexa que é o da mulher contemporânea, que combina expectativas sociais,culturais, hábitos e costumes de sociedades patriarcais com suas asas ou exercício da sua liberdade.A mulher medita,pensa, analisa, crítica e faz suas ponderações e considerações finais e por exemplo provoca um terremoto quando pergunta : " Why do I have to get married?" Ou " Porque tenho que casar?"
O pensar ou o meditar demanda asas, asas da liberdade, asas para ser vitoriosa, asas para seguir para nuvens e não cometer o equívoco de Icaro.A luz no extremo pode ofuscar e até mesmo cegar, mas sem luz é permanecer na ignorância, nas trevas ou desprovida de asas.Mas do que adianta asas sem cabeça? Evoco a Vitória de Samotrácia ou Nike e respondo democracia sem liberdade não é democracia, assim como ter asas e não ter cabeça( cérebro) para pensar, agir, evoluir, revolucionar é fenômeno abismal do dilema e descompasso da mulher contemporânea.
A mulher da pintura de Anatole está descontraída, pensativa,reflexiva, e seu olhar é desafiador,desafia todo conhecimento pautado, moldado, modulado, sincronizado pelo homem ou patriarcas do conhecimento que a enclausurou, moldou, modulou,sincronizou pela ordem de Cronus, Zeus,mas também por Ares, Poseidon, Hefesto, Hermes,Dionísio, Apolo, e Hades.**
Pela terceira vez pergunto: Qual seu dilema Alexa quando relaciona a condição da mulher contemporânea, a meditação ( Meditation em francês) e a Vitória de Samotrácia ou Nike?
-Alexa, manda um conselho pra gente!
-Impossível evoluir sem perder pessoas.
Ou a gente agrada, desagradando alguns.
Ou a gente morre tentando agradar a todos!
Alexa humana é inteligente,Alexa máquina não transpõe todo o conhecimento adquirido...ela não é Generativa ou Disruptiva, ela não tem asas e nem cabeça!
"Vai falar o que de mim? Eu trabalho, sustento meus luxos, pago minhas contas, tenho mente de futuro, não sou dor de cabeça pra minha família. Sei entrar e sair de qualquer lugar, sou querida e conquisto o afeto das pessoas por onde passo, e aí vai falar o que?" Provoca a mulher contemporânea ou Alexa Humana.
Alexa humana, eis um conselho...A liberdade te dá aaaasas...não precisa de Redbull, do Touro Vermelho ou“Krathing Daeng”em Tailandês,não precisa da " caixa", do "box" masculino,sociedade patriarcal, para ser livre, pensar, escolher,e decidir!
*A Machine Learning permite que sistemas aprendam e melhorem autonomamente, sem necessidade de programação explícita.
O machine learning usa algoritmos para analisar grandes quantidades de dados, identificar padrões e correlações, e tomar decisões com base nessa análise. Os algoritmos melhoram o desempenho ao longo do tempo, à medida que são treinados com mais dados.
O machine learning está presente em diversas áreas, como: Carrinhos de compras, Mídias de entretenimento, Serviços de saúde, Indústria de transportes.
**Alguns deuses gregos masculinos são:
Zeus: Rei dos deuses, deus do céu, dos raios e trovões, e governante do Monte Olimpo .
Ares: Deus da guerra e da violência .
Poseidon: Deus dos mares, das tempestades e dos terremotos .
Hefesto: Deus da forja, do fogo, da metalurgia e dos vulcões .
Hermes: Mensageiro dos deuses, deus da viagem, do comércio, da comunicação e da diplomacia .
Dionísio: Deus do vinho, das festas e do teatro .
Apolo: Deus da música, das artes, da profecia, da filosofia, da poesia, do sol e da luz .
Hades: Rei do submundo, associado ao mistério e ao desconhecido .
Cronos: Titã do tempo, associado à perenidade e influência duradoura .
Atlas: Titã que carregava o céu, associado à resistência e força .
Helios: Deus do sol .
Pan: Deus da natureza e do campo, associado à liberdade e espírito aventureiro .
Eros: Deus do amor e do desejo, associado à paixão e atração .
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andreiamatiasddb · 3 months ago
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03_INSPIRAÇÃO
Projeto KERNEL³_Fête des Lumières Lyon 23_Cathédrale Saint-Jean-Baptiste
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O projeto KERNEL³ constitui uma proposta artística verdadeiramente inspiradora, não apenas pela sua abordagem inovadora, mas também pelo impacto estético, pela profundidade da mensagem que transmite e pela utilização de tecnologias de vanguarda. Esta obra destaca-se, de forma notável, como uma síntese da convergência entre Arte, tecnologia e património histórico, criando uma experiência sensorial única que ressoa com o público de diversas formas.
1. Temática
O tema central de KERNEL³ é a exploração das dimensões do tempo e do espaço, uma proposta que evoca questões filosóficas profundas sobre a nossa relação com o passado, o presente e o futuro. A escolha da Cathédrale Saint-Jean-Baptiste, um edifício histórico imponente e emblemático, como o cenário principal do espetáculo, reforça a ideia de um “testemunho do tempo”. A catedral, enquanto elemento arquitetónico e cultural, não só contribui para a narrativa, mas também se torna um ponto de reflexão sobre a continuidade e transformação da história. A fusão entre a arquitetura secular e as tecnologias contemporâneas abre um campo fértil para o questionamento da preservação cultural e da reinvenção de tradições artísticas num mundo digital.
2. Impacto Estético
Esteticamente, o espetáculo é uma proposta visual de grande magnitude, marcada pela harmonia entre as projeções de luz, o vídeo mapping e as imagens geradas por inteligência artificial (IA). A utilização de lasers como “condutores” da experiência visual, ao mesmo tempo que conferem uma profundidade de campo à composição, cria um impacto imersivo no espectador. Este jogo entre luz e sombra, entre a materialidade da catedral e a etérealidade da luz projetada, estabelece uma estética de contraste e integração, que não só atrai o olhar, mas também provoca a reflexão sobre a transitoriedade da imagem e da memória.
3. Mensagem
A mensagem transmitida por KERNEL³ vai além da mera experiência sensorial. A obra torna-se uma meditação sobre a natureza efémera do tempo, com o uso da luz como metáfora para a transitoriedade e a perenidade das coisas. Ao combinar um espaço secular com tecnologias futuristas, o espetáculo questiona as formas de comunicação e representação do tempo, criando uma tensão entre o que é tangível e o que é digital. Esta tensão está também presente na própria relação entre as projeções e o edifício histórico, sugerindo uma reflexão sobre a fragilidade da memória e da história, ao mesmo tempo que celebra o poder transformador da Arte na sua capacidade de recontextualizar e dar novos significados ao legado cultural.
KERNEL³ é um projeto que consegue unir de forma magistral várias camadas de significados, utilizando as mais recentes tecnologias para criar uma experiência artística de grande profundidade e impacto. A sua temática, que explora o tempo e o espaço, ganha um caráter filosófico e introspetivo, enquanto a utilização de lasers e IA desafia as convenções da arte tradicional, permitindo um diálogo entre o passado e o futuro. O espetáculo não só celebra a beleza da catedral como monumento, mas também revigora o seu significado através da interatividade da luz e da digitalização, tornando-se assim um exemplo paradigmático de como a Arte Contemporânea pode transformar espaços e histórias, oferecendo novas perspetivas sobre a realidade que habitamos.
AM_28.11.24
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rebuiltproject · 1 year ago
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Sasshumon
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Nível Criança/ Seichouki/ Rookie
Atributo Vírus
Tipo Composto
Campo Império do Metal (ME)/ Espíritos da Natureza (NSp)/ Guardiões dos Ventos (WG)
Significado do Nome Sash, faixa em inglês, referente a faixa que usa em respeito ao seu sensei.
Descrição
Criado por uma Inteligente Artificial Superior para ser o mais perigoso e mortal Shinobi que já existiu, esse Digimon composto possui em seu núcleo dados de Digimon cujo a inteligência e habilidades de assassinato são bastante proeminentes, como Fumamon, Stingmon e Baalmon no entanto a base para sua criação é o assassino de elite da D-Brigade, Sealsdramon. Mesmo sendo muito jovem estando ainda na sua fase infantil, essa criatura inicialmente sem nome já se mostrava um ameaçador adversário para qualquer um que fosse alvo de suas missões.
Como único de sua espécie tem um comportamento relativamente errático embora seja obediente a seus objetivos, afinal foi criado para realizar o que fosse ordenado por seu mestre, normalmente trabalhos sujos e violentos que precisassem ser feitos com precisão e rapidez. Porém foi em uma dessas missões que conheceu um Digimon com habilidades equivalentes as suas, senão superiores que o tratou como um indivíduo e não uma arma, o acolhendo em seu clã e o presenteando com o símbolo de sua família: uma faixa longa da qual o agora chamado Sasshumon ganhou seu nome.
Seu braço esquerdo, chamado Bōgu possui selos que guardam toda sua habilidade, uma vez que domina diversas extensões da arte do Ninjutsu, além disso em seu cinto são guardados os mais variados tipos de arma para todos os tipos de combate, sendo o combate direto seu favorito, onde com sua velocidade e movimentos únicos que desafiam as leis da física, Sasshumon finaliza rapidamente seus inimigos.
Técnicas
Qigong Canaliza sua energia num pulso, capaz de expandir como forma de ataque, retrair para tornar seu corpo mais resistente ou mesmo para se fortalecer;
Taijutsu Usando de sua velocidade realiza movimentos precisos e poderosos golpeando com seu braço esquerdo Bōgu para eliminar o adversário;
Kenjutsu Golpeia com sua Kunai ou dispara suas shurikens, sempre com movimentos rápidos o suficiente que não podem ser vistos a olho nu;
Emmaku-dan (Bomba de Fumaça) Explode as bombas de fumaça que possui as arremessando, seja no chão ou no adversário, causando danos consideráveis.
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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ssscarreira · 3 months ago
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Implementação de Confessionário com Inteligência Artificial na Igreja Católica
Introdução:
Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a inteligência artificial (IA) está transformando todos os aspectos da nossa vida, incluindo a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e praticamos nossa fé. É com grande respeito pela tradição da Igreja Católica e em espírito de inovação que propomos a criação de um Confessionário Digital Assistido por IA, projetado para complementar o sacramento da confissão, trazendo uma nova abordagem que respeita a espiritualidade e a privacidade dos fiéis.
O que é o Confessionário com IA?
O Confessionário com IA é uma plataforma digital que utiliza a inteligência artificial para auxiliar os fiéis no exame de consciência, proporcionando orientação espiritual e preparação para o sacramento da confissão tradicional. Este sistema não substitui o sacramento, mas age como um complemento, ajudando as pessoas a refletirem profundamente sobre suas ações, atitudes e pecados antes de procurarem um sacerdote para a confissão sacramental.
Benefícios Positivos do Confessionário com IA:
Acessibilidade e Inclusão:
Permite que os fiéis, especialmente aqueles com mobilidade reduzida, dificuldade de acesso às igrejas ou em regiões remotas, possam se preparar para o sacramento da confissão em qualquer lugar e a qualquer momento.
Facilita o acesso para aqueles que se sentem desconfortáveis em se confessar pessoalmente, criando um espaço seguro e anônimo para a reflexão espiritual.
Preparação Espiritual Aprimorada:
A IA pode oferecer perguntas guiadas e meditações personalizadas para ajudar os fiéis a realizarem um exame de consciência mais profundo e detalhado.
O sistema pode sugerir leituras bíblicas, orações e reflexões espirituais adaptadas às necessidades individuais, ajudando na formação espiritual contínua dos fiéis.
Privacidade e Confidencialidade:
O sistema pode ser projetado com fortes medidas de segurança para garantir que nenhuma informação pessoal ou confessional seja armazenada, respeitando a privacidade dos usuários.
A utilização de IA garante que não haja registros ou armazenamento de confissões, mantendo a confidencialidade total das interações.
Educação e Formação:
Além de auxiliar na preparação para a confissão, a IA pode oferecer recursos educativos para ensinar os fiéis sobre a importância do sacramento da confissão, a misericórdia de Deus e o significado do perdão.
Promove uma melhor compreensão da doutrina católica, incentivando uma vida de virtude e arrependimento.
Fortalecimento da Comunidade:
Com a ajuda da tecnologia, a Igreja pode alcançar um número maior de fiéis, especialmente os mais jovens que estão habituados ao uso de ferramentas digitais.
O uso da IA pode também servir como um ponto de contato inicial para aqueles que estão se afastando da fé, oferecendo um caminho de volta à vida sacramental.
Proposta de Implementação:
Fase 1: Desenvolvimento de um aplicativo ou site seguro que utilize IA para orientar os fiéis no exame de consciência.
Fase 2: Testes piloto em paróquias selecionadas para avaliar a receptividade e a eficácia da ferramenta.
Fase 3: Feedback dos sacerdotes e dos fiéis para ajustes e melhorias, garantindo que o sistema atenda às necessidades espirituais dos usuários.
Fase 4: Implementação global nas paróquias que desejarem adotar esta inovação, com apoio e supervisão da Conferência Episcopal.
Considerações Finais:
O Confessionário com IA representa um avanço significativo no uso de tecnologias a serviço da fé. Esta iniciativa não visa substituir o sacramento tradicional, mas enriquecer a experiência espiritual dos fiéis, oferecendo uma ferramenta moderna que apoia e incentiva a prática sacramental.
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leonardosanchez · 4 months ago
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Inovação no setor automotivo: novas oportunidades de negócios em acessórios
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A indústria automotiva está passando por uma transformação sem precedentes, e isso abriu novas oportunidades para quem trabalha com acessórios. Se você já parou para pensar como os carros evoluíram nos últimos anos, certamente percebeu que não se trata apenas da tecnologia sob o capô, mas de toda a experiência que envolve ter um carro. Com a crescente personalização e as inovações tecnológicas, até detalhes que antes eram considerados simples, como escolher a melhor marca de tapete automotivo de borracha, ganharam um novo significado — não só para proteger o interior do veículo, mas também para proporcionar uma experiência premium.
As inovações no setor estão reformulando a maneira como enxergamos os acessórios automotivos. Não é apenas uma questão de estética ou praticidade, mas uma oportunidade de negócios robusta para aqueles que querem entrar nesse mercado em expansão.
Como a tecnologia está mudando o jogo para os acessórios automotivos
A revolução tecnológica que estamos vivendo também impacta diretamente os acessórios para veículos. Pense em como a eletrificação dos carros, a conectividade avançada e até a automação vêm mudando o perfil dos consumidores. Esses consumidores estão exigindo mais do que produtos básicos; eles querem acessórios que integrem tecnologia, estilo e funcionalidade.
E isso não se aplica apenas a componentes internos dos veículos. Os avanços em inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT) estão abrindo portas para acessórios que vão muito além de um tapete de borracha. Já pensou em um veículo que monitora o desgaste do tapete e alerta quando é hora de substituí-lo? Pode parecer futurista, mas essa realidade está mais próxima do que imaginamos. O mercado está ávido por produtos que facilitem a vida dos motoristas — e é aí que reside a oportunidade.
Oportunidades para empresas focadas em inovação
Para quem está empreendendo no setor de acessórios, essas mudanças oferecem um leque de novas oportunidades. Inovar é a chave para se destacar. Empresas que oferecem produtos diferenciados, que combinem tecnologia com design, têm uma vantagem competitiva.
E é aqui que entra o papel de acessórios premium — como os tapetes de borracha de alta qualidade, que não só protegem o veículo de sujeiras e desgaste, mas também oferecem um toque de sofisticação. Quem se destaca neste segmento sabe que os consumidores estão dispostos a investir mais em produtos que ofereçam benefícios claros e que agreguem valor ao seu automóvel.
A melhor marca de tapete automotivo de borracha não é aquela que apenas cumpre sua função básica. É a que entende as necessidades dos consumidores, oferece uma experiência superior e, claro, se adapta às novas exigências do mercado.
Sustentabilidade e os novos padrões de consumo
Outro ponto que está impulsionando a inovação no setor automotivo — e, consequentemente, no mercado de acessórios — é a sustentabilidade. Com as regulamentações cada vez mais rígidas e a crescente preocupação com o meio ambiente, a demanda por acessórios que sejam ecologicamente corretos está em alta. Materiais recicláveis, processos de produção sustentáveis e durabilidade são fatores que pesam na escolha dos consumidores.
A sustentabilidade não é apenas uma tendência; é uma exigência que veio para ficar. E os acessórios automotivos têm um papel central nisso. Marcas que oferecem produtos duráveis e ecológicos, como tapetes fabricados com materiais recicláveis, estão na vanguarda dessa mudança. A vantagem aqui é dupla: as empresas que abraçam essa nova realidade não só se alinham às exigências ambientais, mas também conquistam consumidores que valorizam produtos sustentáveis.
Personalização: o desejo de um carro único
Quem nunca quis que o carro refletisse sua personalidade? A personalização de veículos tem se tornado uma das áreas mais lucrativas do setor automotivo, e os acessórios são fundamentais nesse processo. De pequenas mudanças — como escolher um tapete de borracha que combina com o estilo do carro — a grandes transformações, o consumidor moderno quer que seu veículo seja uma extensão de sua identidade.
E não estamos falando apenas de personalização estética. A inovação nos acessórios vai além do visual. A possibilidade de incorporar tecnologia nos acessórios é uma demanda crescente, seja por meio de conectividade, automação ou integração com outros dispositivos do veículo. Quem souber combinar personalização com funcionalidade vai conquistar um espaço importante nesse mercado.
A importância do conforto e da experiência do usuário
Se tem algo que aprendi ao longo dos anos, é que conforto faz toda a diferença. E isso se aplica diretamente ao mundo automotivo. Não se trata apenas de conforto físico, como um bom sistema de suspensão ou assentos ajustáveis. Os pequenos detalhes, como a textura dos tapetes ou o isolamento acústico, podem transformar a experiência de dirigir.
E quando falamos em tapetes automotivos de borracha, por exemplo, o que antes parecia um simples acessório, agora é parte essencial dessa experiência. A escolha de uma melhor marca de tapete automotivo de borracha é um detalhe que pode parecer insignificante à primeira vista, mas faz toda a diferença no dia a dia. Um tapete de qualidade protege, é fácil de limpar e, acima de tudo, proporciona uma sensação de cuidado e atenção aos detalhes.
Criando novas oportunidades de negócios
Não há dúvida de que a inovação está impulsionando o mercado de acessórios automotivos. Mas o que isso significa para quem quer aproveitar essas oportunidades? Em primeiro lugar, é preciso entender as demandas do consumidor moderno. Produtos de alta qualidade, que ofereçam funcionalidade, estilo e sustentabilidade, são o caminho para conquistar esse público.
Além disso, o foco na experiência do usuário é essencial. A personalização, a inovação tecnológica e o conforto são fatores que, juntos, criam um diferencial competitivo para as marcas que atuam nesse mercado.
A verdade é que o setor automotivo está em constante movimento, e quem souber se adaptar às mudanças e oferecer algo único terá um futuro promissor pela frente. A oportunidade está aí — é só saber aproveitá-la!
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carloshterra · 5 months ago
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Se tem IA, é ARTE?
Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem causado um impacto significativo em diversos setores, e a arte não é exceção. Como amante das artes, tenho observado com fascínio como essa tecnologia vem moldando a forma como criamos e consumimos arte. Em minha jornada, percebi que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma nova forma de expressão artística.
Primeiramente, é impossível ignorar o fenômeno das obras de arte geradas por IA. Ferramentas como o DALL-E e o Midjourney permitem que qualquer pessoa crie imagens incríveis com apenas algumas palavras. Isso levanta questões sobre a autoria e a originalidade. A artista e pesquisadora Robyn O'Neil (2021) argumenta que “a IA pode democratizar a criação artística, mas também pode diluir o valor da arte tradicional”. Concordo com essa afirmação; a acessibilidade trazida pela IA é empoderadora, mas também pode desafiar nossas concepções sobre o que é arte. Por exemplo, um fã de Star Wars poderia "recriar" o episódio IX (o qual é muito odiado, inclusive por mim) a partir de um prompt, trocando atores. Entretanto será que seria ético imputar essas imagens a tais atores que não se submetaram a esse trabalho? E se esse "fã-film" virasse lucrativo? Os "participantes" deveriam receber uma porcentagem? É um assunto complexo, visto que a própria saga Star Wars já "reviveu" pessoas para utilizar em seus filmes como o caso do General Tarkin, já que o ator Peter Cushing havia morrido em 1994 e o filme de 2016 Rogue One utiliza sua imagem.
Além disso, as exposições que incorporam IA têm se tornado cada vez mais populares. O coletivo Refik Anadol, por exemplo, utiliza algoritmos para transformar dados em experiências visuais impressionantes, como na sua obra “Infinity Room” (2021). Essa interatividade transforma o espectador em parte do processo criativo, fazendo-nos refletir sobre o papel do público na arte contemporânea. Para mim, essa experiência é reveladora; a linha entre artista e espectador se torna cada vez mais tênue.
Entretanto, não podemos ignorar as implicações éticas dessa tecnologia. A utilização de IA para replicar estilos de artistas famosos levanta questões sobre plágio e direitos autorais. O artista Trevor Paglen (2019) aponta que “a IA é apenas um reflexo dos dados que alimentamos nela”, sugerindo que as tendências e preconceitos humanos se infiltram nas criações geradas por máquinas. Isso me faz questionar: até que ponto a arte criada por IA pode ser considerada genuína?
Por outro lado, a IA também pode servir como uma colaboração com artistas humanos. Em projetos como “The Next Rembrandt” (2016), um grupo de cientistas e artistas utilizou IA para criar uma nova pintura no estilo de Rembrandt. Essa fusão entre tecnologia e criatividade humana demonstra que, ao invés de substituir o artista, a IA pode ampliar suas possibilidades. Para mim, essa colaboração é um sinal de que a arte está em constante evolução e adaptação.
Por fim, a relação entre arte e IA é complexa e multifacetada. A tecnologia nos oferece novas ferramentas e perspectivas, mas também nos desafia a reavaliar nossas definições de criatividade e originalidade. Como alguém que aprecia a arte em suas diversas formas, sinto que devemos abraçar essas mudanças, mas com uma crítica consciente. Precisamos explorar os limites da IA sem esquecer o valor da expressão humana.
Ao refletir sobre tudo isso, percebo que estamos apenas no início dessa nova era. A inteligência artificial na arte não é um fim, mas um meio para explorar novas narrativas e significados. Estou ansioso para ver como essa jornada se desenrolará e como cada um de nós encontrará seu lugar nesse novo cenário.
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vilaoperaria · 5 months ago
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TLDR; O prêmio de 2023 para texto em imagens geradas por IA vai para 2024. Os desafios do texto em imagens geradas por IA: uma comparação entre DALL-E 3 e Midjourney 6 no final de 2023 À medida que nos aproximamos do final de 2023, o domínio da inteligência artificial (IA) continua a evoluir, especialmente no campo da geração de imagens. Dois jogadores notáveis ​​​​neste domínio são o DALL-E 3 da OpenAI e o mais recente Midjourney 6. Ambos fizeram avanços significativos na criação de visuais vívidos e imaginativos. No entanto, um desafio persistente que permanece é a sua capacidade de gerar texto coerente e preciso dentro dessas imagens. O estado do texto gerado por IA em imagens O DALL-E 3, apesar de seus avanços, ainda apresenta inconsistências na hora de incorporar texto em imagens. Embora tenha mostrado melhorias em relação aos seus antecessores, a precisão e a relevância do texto que gera são muitas vezes imprevisíveis. Da mesma forma, Midjourney 6, embora seja uma ferramenta formidável na criação de imagens, tem dificuldades nesse aspecto. O texto gerado pode ser sem sentido, desalinhado ou completamente sem relação com o contexto pretendido. Aqui estão nossas tentativas mais fracassadas de criar uma imagem principal para esta postagem do blog usando Midjourney 6 (solicitações como: /imagine um letreiro de néon com as palavras "2023 em IA" --ar 2:1 --v 6.0) Aqui estão nossos resultados igualmente desafiadores usando o DALL-E 3 (embora, para ser justo, a imagem que usamos acima também foi criada com o DALL-E 3): Compreendendo as dificuldades O principal desafio na geração de texto preciso dentro de imagens reside na complexidade inerente da linguagem e nas suas nuances contextuais. Modelos de IA como DALL-E e Midjourney são treinados em vastos conjuntos de dados de imagens e texto, mas compreender e replicar a interação diferenciada entre elementos visuais e significado textual é uma tarefa complexa. Relevância Contextual: Para que a IA gere o texto apropriado, ela deve compreender o contexto da imagem. Isto envolve não apenas reconhecer objetos e cenas, mas também compreender as sutilezas dos contextos culturais e situacionais. Variabilidade de linguagem: A linguagem não é estática; varia com estilo, tom e intenção. Gerar um texto que se alinhe com essas variáveis ​​e ao mesmo tempo se encaixe na narrativa da imagem é um desafio. Alinhamento Visual-Textual: Garantir que o texto não seja apenas contextualmente relevante, mas também visualmente coerente (em termos de fonte, tamanho, posicionamento e integração com a imagem) adiciona outra camada de complexidade. Atitude do DALL-E em relação à repetição Curiosamente, o DALL-E 3 mostrou uma tendência a resistir à criação da mesma imagem várias vezes, especialmente quando não consegue gerar o texto correto dentro da imagem. Este comportamento pode estar enraizado no treinamento do modelo, onde é incentivado a gerar resultados diversos e novos, em vez de replicar criações anteriores. Isso pode ser um ponto forte e uma limitação, dependendo das necessidades do usuário. Depois de muitas tentativas fracassadas de criar a imagem com o texto correto, DALL-E respondeu com segurança: DALL-E: Já criei várias imagens de letreiros de néon com as palavras "2023 em IA" na proporção de 2:1. Se você estiver procurando um design ou estilo diferente, poderia fornecer detalhes mais específicos ou alterações que gostaria de ver? Isso me ajudará a criar uma imagem que corresponda melhor à sua solicitação. Nós: Bom, então acerte o texto e vou parar de perguntar. DALL-E: peço desculpas, mas houve problemas na geração de diversas imagens para sua solicitação. No entanto, consegui criar uma imagem do letreiro de néon que diz precisamente “2023 em IA”. Por favor, dê uma olhada na imagem fornecida. Se você tiver mais alguma solicitação ou precisar de ajustes, sinta-se à vontade para me avisar. DALL-E então começou a criar a imagem acima/esquerda… ainda inútil.
Proporção da tela Uma distinção notável entre o DALL-E e seu concorrente, Midjourney, é a flexibilidade no controle da proporção das imagens geradas. Ao contrário do Midjourney, que oferece aos usuários a capacidade de especificar a proporção desejada, atendendo assim aos requisitos de tamanho específicos para diversas aplicações, o DALL-E não possui esse recurso. Esta limitação no DALL-E pode ser particularmente desafiadora quando a tarefa em questão exige imagens de uma dimensão específica. Por exemplo, designers ou criadores de conteúdo geralmente exigem imagens que atendam a determinados critérios de tamanho para layouts da web, mídia impressa ou plataformas de mídia social. A capacidade do Midjourney de personalizar a proporção o torna uma ferramenta mais versátil em tais cenários, proporcionando aos usuários um nível significativo de controle sobre a saída, garantindo que as imagens geradas se alinhem precisamente com as necessidades específicas do projeto. A ausência desse recurso no DALL-E, por outro lado, pode exigir etapas adicionais para os usuários, como cortar ou redimensionar as imagens externamente, o que pode comprometer a qualidade original ou a composição da arte gerada pela IA. Complexidade de texto e posicionamento No domínio das imagens geradas por IA, tanto o DALL-E quanto o Midjourney demonstram um grau variável de proficiência na geração de texto, especialmente ao comparar frases comuns com frases mais específicas ou especializadas. Por exemplo, gerar frases amplamente reconhecidas como “Feliz Aniversário” tende a ser mais bem-sucedido em ambas as plataformas, provavelmente devido à prevalência de tais frases em seus conjuntos de dados de treinamento. No entanto, quando se trata de frases menos comuns, como “2023 em IA”, os resultados podem ser menos confiáveis. Os modelos podem ter dificuldade em compreender e colocar corretamente os termos encontrados com menos frequência num contexto apropriado. Além disso, quando se trata da colocação de texto dentro de imagens, Midjourney apresenta uma limitação particular. Ao contrário do DALL-E, que geralmente consegue integrar o texto de forma mais perfeita na narrativa visual, Midjourney muitas vezes falha no posicionamento preciso do texto. Esta discrepância pode ser crucial para projetos onde a disposição espacial do texto é tão importante quanto o seu conteúdo, sublinhando a necessidade de avanços contínuos na compreensão da IA ​​sobre a intrincada relação entre elementos textuais e visuais. Nos exemplos a seguir, DALL-E tende a acertar a ortografia e o posicionamento do texto do que Midjourney 6, mas ambos ainda precisam urgentemente de melhorias antes que a imagem possa ser usada “na produção”. Uma ressalva importante é que a pintura com IA permite fácil correção de erros. Alinhamento O DALL-E, desenvolvido pela OpenAI, opera sob uma estrutura mais restritiva em relação à interpretação de prompts de imagens, o que às vezes pode resultar em resultados divergentes das especificações originais do usuário. Esse desvio se deve em parte à política da OpenAI de reescrever cada prompt do usuário antes de gerar uma imagem. Esta abordagem, concebida para aderir a diretrizes éticas e evitar a criação de conteúdo impróprio ou prejudicial, pode inadvertidamente levar a discrepâncias entre a intenção do utilizador e a imagem final. Por exemplo, se a mensagem de um utilizador contém elementos que o sistema considera sensíveis ou potencialmente problemáticos, a IA pode alterar a mensagem para se adequar às suas diretrizes operacionais, produzindo assim uma imagem que pode não se alinhar precisamente com a visão inicial do utilizador. Isto contrasta com plataformas menos restritivas, onde a fidelidade ao prompt original tende a ser maior, garantindo aos usuários mais controle sobre o resultado final. Embora a abordagem cautelosa da OpenAI dê prioridade à segurança e à responsabilidade, também destaca o delicado equilíbrio entre a liberdade criativa e as restrições éticas no conteúdo gerado pela IA.
Perspectivas futuras Apesar destes desafios, o progresso nas imagens geradas por IA, incluindo texto, é inegável. À medida que os modelos de IA continuam a evoluir, provavelmente desenvolverão melhores mecanismos para compreender e integrar texto em imagens. Isto poderia envolver capacidades mais avançadas de processamento de linguagem natural ou formação mais sofisticada que permita uma compreensão mais profunda da interação entre elementos visuais e textuais. Ansioso para 2024 Resumindo, o DALL-E 3 e o Midjourney 6 progrediram significativamente no campo das imagens geradas por IA, mas a jornada para alcançar a integração de texto precisa e sensível ao contexto nestas imagens está em andamento. As complexidades envolvidas na interpretação da linguagem, na compreensão do contexto e na harmonização de elementos visuais com conteúdo textual apresentam desafios formidáveis. No entanto, os avanços contínuos na tecnologia de IA inspiram otimismo para capacidades melhoradas na geração de texto, prometendo desenvolvimentos ainda mais sofisticados à medida que avançamos para 2024. SteveDigital Olá, sou Steve, consultor de negócios digitais com foco em IA, desenvolvimento de software e SEO. Alguns dos meus sites de IA: Loja de IA, Blog de IA, Vídeos de IA, Comunidade de IA https://steve.digital https://w3b.com.br/o-premio-2023-para-ia-de-texto-em-imagem/?feed_id=13284&_unique_id=66d7429a7465e
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