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Riapertura del Centro HPL ad Alessandria: Un Supporto Innovativo per i Bambini con Bisogni Educativi Speciali
Un approccio educativo mirato per il potenziamento cognitivo e l'inclusione scolastica
Un approccio educativo mirato per il potenziamento cognitivo e l’inclusione scolastica Il Centro HPL (High Performance Learning) di Alessandria riapre le sue attività per l’anno scolastico 2024/2025, offrendo un sostegno innovativo ai bambini dai 6 ai 10 anni con fragilità cognitive legate al Funzionamento Intellettivo Limite (FIL). Questo progetto, nato grazie alla Consulta per le Persone in…
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26/06/2023 - Noticias sobre Educação
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#educação inclusiva#aprendizagem ativa#tecnologia educação#pedagogia#metodologia de ensino#ensino híbrido#gamificação#ensino remoto#formação continuada#avaliação educacional#monografia#abnt#coach#social#brazil#curso#kids#inovação#escola#bncc#pedagogo#educador#paulo freire#sociedade#freire#igualdade#cidade#empatia#alfabetização#saúde
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Como Organizar o Ministério Infantil
Como Organizar o Ministério Infantil:Estratégias e Práticas Eficientes para o Sucesso
O Ministério Infantil desempenha um papel crucial na formação espiritual e desenvolvimento moral das crianças. Organizá-lo de maneira eficiente é essencial para garantir um ambiente acolhedor, educativo e seguro para os pequenos. Neste artigo, exploraremos estratégias práticas e fundamentais para a organização eficaz do Ministério Infantil, utilizando a palavra-chave "Como organizar o Ministério Infantil" e outras palavras-chave relevantes, como "estrutura", "voluntários" e "programação".
1. Estrutura do Ministério Infantil
Para organizar com sucesso o Ministério Infantil,é crucial estabelecer uma estrutura clara e abrangente. Isso inclui a definição de metas, objetivos e valores fundamentais do ministério. A palavra-chave "estrutura" desempenha um papel vital nesse contexto, pois representa a base sobre a qual o ministério é construído.
Ao desenvolver a estrutura, considere a criação de diferentes grupos etários para atender às necessidades específicas das crianças em diferentes estágios de desenvolvimento. Um planejamento estratégico, com metas a curto e longo prazo, também contribui para a eficácia do Ministério Infantil.
2. Envolvimento dos Voluntários
Os voluntários são a espinha dorsal de qualquer Ministério Infantil bem-sucedido. A palavra-chave "voluntários" destaca a importância de recrutar, treinar e reter indivíduos dedicados ao serviço com as crianças. Estabelecer um processo claro de recrutamento, com verificações de antecedentes apropriadas, garante um ambiente seguro para todos.
Além disso, fornecer treinamento contínuo aos voluntários sobre pedagogia, primeiros socorros e abordagens inclusivas é essencial. A distribuição equitativa de responsabilidades, levando em consideração as habilidades individuais, promove um ambiente colaborativo e eficiente.
3. Programação Atrativa e Educativa
Uma programação bem planejada é vital para manter o interesse das crianças no Ministério Infantil. A palavra-chave "programação" destaca a necessidade de oferecer atividades diversificadas que estimulem o aprendizado e o desenvolvimento espiritual. Isso pode incluir aulas bíblicas interativas, atividades artísticas, música e eventos especiais.
Integrar temas relevantes e aplicar métodos de ensino envolventes são aspectos cruciais da programação. Além disso, a flexibilidade na programação permite adaptar-se às necessidades em constante evolução das crianças e suas famílias.
4. Comunicação Transparente
A comunicação é a chave para o sucesso de qualquer organização, incluindo o Ministério Infantil. Estabelecer canais claros de comunicação, tanto internos quanto externos, é essencial para manter os pais informados sobre as atividades e progresso de seus filhos. A palavra-chave "comunicação" destaca a necessidade de transparência e colaboração.
Utilize boletins informativos, reuniões regulares e plataformas online para manter os pais envolvidos. Além disso, colete feedback regularmente para ajustar e melhorar as práticas do ministério, garantindo que ele atenda às necessidades da comunidade.
Conclusão
Organizar o Ministério Infantil é um empreendimento complexo, mas essencial para o crescimento espiritual e moral das crianças. Ao focar em uma estrutura sólida, envolvimento eficaz dos voluntários, programação atrativa e comunicação transparente, é possível criar um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento. Ao implementar essas estratégias, o Ministério Infantil pode se tornar não apenas uma parte integral da comunidade, mas também um farol de inspiração para as futuras gerações.
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CERON, G. G. Educação inclusiva: dos elementos constituintes às dificuldades. Revista Pedagogia – UFMT, 4, n. 2, p. 37-51, 2017.
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Foto: Divulgação / Udesc A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) confirmou a oferta de 1.580 vagas para quatro cursos de graduação e três de pós-graduação lato sensu (especialização), na modalidade de educação a distância (EAD), com turmas iniciando aulas em 2025 e 2026, em vinte municípios catarinenses. As novas turmas anunciadas terão fomento federal, com recursos do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação (MEC). As inscrições para as novas turmas serão divulgadas no Vestibular de Verão 2025 e em processos seletivos que serão lançados em editais neste segundo semestre. Os cursos e semestres de ingresso variam conforme o município, abrangendo, ao todo, 18 polos de apoio presencial: Araranguá, Balneário Barra do Sul, Braço do Norte, Canoinhas, Criciúma, Canelinha, Itapema, Joinville, Lages, Laguna, Otacílio Costa, Palhoça, Praia Grande, Ponte Serrada, Pouso Redondo, São José, Treze Tílias e Videira (veja mais abaixo). Cursos de graduação EAD da Udesc que abrirão vagas pela UAB em 2025 e 2026: Tecnólogo em Gestão de Processos Gerenciais: 180 vagas (oferta única em 2025/1) Bacharelado em Administração Pública: 300 vagas (150 em 2025/1 e 150 em 2026/2) Licenciatura em Pedagogia: 300 vagas (150 em 2025/1 e 150 em 2026/1) Cursos de pós-graduação lato sensu EAD da Udesc que abrirão vagas pela UAB em 2025 e 2026: Especialização em Gestão Municipal: 300 vagas (150 em 2025/1 e 150 em 2026/2) Especialização Educação Inclusiva: 300 vagas (150 em 2025/2 e 150 em 2026/2) Especialização em Gestão Escolar: 200 vagas (oferta única em 2025/2) A Udesc também abrirá vagas em cursos EAD com fomento institucional, aplicando recursos da própria universidade. Para o Vestibular de Verão 2025, está confirmada a oferta de 80 vagas para a Licenciatura em Pedagogia nos polos de Balneário Camboriú e Ibirama. Dos cursos ofertados pela UAB, a Licenciatura em Pedagogia, o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e as especializações em Educação Inclusiva e Gestão Escolar serão ministrados pelo Centro de Educação a Distância (Cead). O Bacharelado em Administração Pública e a Especialização em Gestão Municipal serão desenvolvidos pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag); e o curso tecnólogo em Gestão de Processos Gerenciais, pelo Centro de Educação Superior do Meio-Oeste (Cesmo), todos em parceria com a Udesc Cead. Cursos por município Para a Licenciatura em Pedagogia, as 300 vagas da UAB serão ofertadas em seis municípios, sendo três a cada ano. O Vestibular de Verão 2025 abrirá turmas em Balneário Barra do Sul, Joinville e Praia Grande, com início no primeiro semestre do ano que vem; e a edição de 2026 abrirá turmas em Canelinha, Criciúma e Palhoça. Para a Especialização em Educação Inclusiva, o total de 300 vagas será destinado a 10 municípios, sendo cinco por ano. Em 2025.2, serão abertas turmas em Balneário Barra do Sul, Itapema, Lages, Ponte Serrada e São José. Em 2026.2, será a vez de Araranguá, Canoinhas, Criciúma, Laguna e Otacílio Costa. As 200 vagas para a Especialização em Gestão Escolar, com ingresso único no segundo semestre de 2025, serão distribuídas entre Balneário Barra do Sul, Braço do Norte, Joinville, Laguna e Treze Tílias. As 180 vagas para o curso Tecnólogo em Gestão de Processos Gerenciais, também com ingresso único, em 2025.1, serão distribuídas entre seis municípios: Criciúma, Otacílio Costa, Ponte Serrada, Pouso Redondo, São José e Videira. As 300 vagas para o Bacharelado em Administração Pública serão ofertadas em cinco polos de apoio presencial: Balneário Barra do Sul, Canoinhas, Otacílio Costa, Praia Grande e Treze Tílias. E as 300 vagas para a Especialização em Gestão Municipal serão abertas em cinco municípios: Criciúma, Joinville, Palhoça, Pouso Redondo e Videira. Servidores públicos Servidores municipais, estaduais e federais terão prioridade nas vagas para o Bacharelado em Administração Pública e para a Especialização em Gestão Municipal (50% do total oferecido).
Os dois cursos integram o Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP) da UAB, com foco na qualificação dos servidores. O bacharelado terá oito semestres e a especialização, três semestres de duração. Já o curso tecnólogo de Gestão de Processos Gerenciais terá cinco semestres de duração. A Udesc também articulou a oferta de 200 vagas para o curso de Especialização Ciência é 10!, que será ofertado pelo Centro de Educação Superior da Região Sul (Ceres), com sede em Laguna. O projeto está em tramitação para aprovação. Edital do MEC A definição de vagas com recursos do governo federal foi definida por meio de edital, lançado em 2023, que recebeu projetos de cinco universidades públicas catarinenses. Os municípios com demandas foram apontados pelo fórum de coordenadores dos polos UAB. Os projetos foram desenvolvidos de forma coordenada entre as instituições, de acordo com a capacidade de oferta nos polos e a expertise de cada uma. Além da Udesc, o grupo inclui as instituições federais: a Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), o Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc) e o Instituto Federal Catarinense (IFC). Assessoria de Comunicação da Udesc CeadJornalista Gustavo Cabral VazE-mail: [email protected]: (48) 3664-8454 Fonte: Governo SC
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✦ Nome do personagem: Choi Shiwoo. ✦ Faceclaim e função: Kai - EXO. ✦ Data de nascimento: 23/10/1994. ✦ Idade: 29 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Prestativo, generoso e simpático. ✦ Defeitos: Precipitado, ciumento e teimoso. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Coordenador Pedagógico na Divine Children’s Academy. ✦ Twitter: @MO94CS ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE. ✦ Char como condômino: O pedagogo é totalmente integrado no condomínio, participativo e sempre preza pela boa convivência dos demais.
TW's na bio: menção de morte. Biografia:
Shiwoo é abençoado pela criação divina, confortado em boas condições e ter acesso aos privilégios. Apesar que a rotina da família era tão intensa que mal recebia a visita da mãe, o sorriso expandiu pelo contato dos passeios ao redor no país. Brincava as ideias de ser um cardiologista pelo seu pai, utilizando os instrumentos — com a autorização do profissional, garantindo seu relaxamento e compreender os princípios hospitalares — e desenhava os aviões, com o desejo da mãe retornar para casa. No dia que completou dez anos; todavia, ela jamais retornaria pro aniversário do seu filho, vitimizada pelo acidente aéreo.
O garoto cresceu próximo da principal figura, abraçando o sonho de exercer a função de médico. No entanto, por mais adorasse o ambiente escolar, Shiwoo apresentava dificuldades em comunicação social, alterações comportamentais e dificuldade na socialização. Por mais que eram aparentes, ele compensava em ser um estudante apaixonado pela educação, não tendo a urgência em pesquisar motivos enraizados e tampouco o paterno desconfiava a saúde do filho, concluindo que a fase da timidez é passageira. O menino cresceu, conviveu o balé e outras modalidades de dança, viveu pelo teatro, tornou-se fluente em Suhwa — mas a adversidade apresentada desde no início não sumiu, o que faz surgir uma preocupação do pai.
Enquanto já aprendia a lidar com as memórias de sua mãe, Shiwoo permanecia desajeitado e os relacionamentos interpessoais não eram duradouras. Passando por várias especialistas em diferentes áreas, todos os prognósticos dificilmente traziam coerência até encontrar um neurologista, no qual era pesquisador pela educação inclusiva e auxiliou a resposta do futuro pedagogo: em geral, pelos relatos curiosos que já eram observados antes de entrar no estágio da alfabetização, ele é autista. A partir da descoberta, aprofundou-se nos estudos de pessoas com deficiência, tendo o apoio do seu responsável e concluiu suas ambições.
Ele ingressou em Sungkyunkwan University, cursando pedagogia ao mesmo tempo que criava projetos sociais nos bairros mais carentes, apresentando a arte e gerando novas histórias, principalmente pela garantia das crianças e adolescentes ter um contato das artes. Shiwoo avançou na terapia e obteve a integração no ambiente universitário, prometendo a si mesmo que iria revolucionar o futuro da profissão e pontuar o direito à educação pelos PCDs. Tendo pós-graduação em psicopedagogia, a fama do profissional gerou curiosidades e atenção para uma parte da população que é esquecida pelos autoridades. Fez palestras nas escolas, universidades e participou na criação de programas sociais.
Por fim, o profissional passou a morar no condomínio de Acropolis, principalmente pelo convite em ser coordenador pedagógico em Divine Children’s Academy. Já estabelecido como excelente na área especializada, seu nome é notável pela trajetória e sempre consultado em outros futuros projetos.
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Orgulhosamente Só
Há qualquer coisa de absurdo em pretender tornar uma sociedade mais inclusiva, mostrando realidades cada vez mais sectárias e apelando ao orgulho das minorias.
Incluir significa integrar, conviver com a diferença, banalizar o que antes se afigurava estranho, discriminativo.
Quando vejo séries televisivas, confesso que me irrita o politicamente correto omnipresente, que toda a série tenha de incluir um elemento de cada minoria étnica, de cada orientação sexual, dos múltiplos géneros (alguns únicos), os deficientes, os obesos, os deprimidos, os ansiosos, os alcoólicos e toxicodependentes, os jogadores compulsivos e todas as minorias tendencialmente populares no momento.
Irrita-me por se pretender ser inclusivo, evidenciando a diferença, o que me parece um contra senso.
É caso para perguntar se a série, querendo ser mesmo inclusiva, não deveria incluir também outras minorias, que apesar de reprimidas, não deixam de ser reais e populares, tais como os racistas, os pedófilos, os criminosos violentos, os praticantes de violência doméstica, os abusadores verbais, os membros do NRA, os predadores sexuais e praticantes de assédio e tantas outras realidades, não tão inocentes é certo, mas nem por isso menos reais, nas sociedades contemporâneas.
Se queremos incluir temos que apresentar o quadro completo, para apontar o mal e realçar o bem. Se uma série televisiva pretende exercer uma pedagogia social, mostrando os bons exemplos, não pode dar-se ao luxo de esconder os maus, até porque, da comparação, resulta o triunfo dos valores positivos e agregadores da sociedade.
Mas não. Há comédias de inclusão social, com as minorias boas, e dramas de exclusão social, onde se perseguem as minorias más, geralmente através de brigadas especializadas na caça aos elementos disfuncionais da sociedade, que se opõem às tendências dominantes e politicamente corretas.
É uma visão social distorcida, uma vez que todos temos defeitos e virtudes, vícios e qualidades e nenhum ambiente social existe sem este todo, o bom e o mau, o amor e o ódio, a aceitação e a intolerância. Seria mais educativo mostrar a realidade complexa e daí extrair bons exemplos, do que ficcionar ambientes perfeitos, onde tudo ocorre de acordo com as tendências do momento.
É uma estratégia irritante que visa convencer pelo cansaço. De tanto ver transexuais e bissexuais na televisão somos obrigados a acreditar que aquilo representa a normalidade na sociedade em que vivemos, o que é manifestamente falso. Aquilo representa uma minoria e o saudável seria educar as maiorias para serem tolerantes e inclusivas com as minorias e não tentar convencê-las que aquilo são tendências crescentes, quase modas, que substituem, inevitavelmente, os valores sociais até aqui dominantes.
Mas o mais ridículo é quando se pretende integrar mostrando apenas a parte da parte. A fragmentação das minorias é tal e a tendência para a afirmação dos seus direitos, mais do que isso, a manifestação do orgulho na diferença, é tão militante, que já não chega mostrar ambientes diversificados e inclusivos. É preciso ser específico e pugnar pelo orgulho das minorias, dentro das próprias minorias.
Um exemplo disto são as series norte americanas de negros ou de indianos, ou de coreanos, ou de italo-americanos. Nós sabemos que o melting pot norte americano é uma farsa e que as minorias vivem em bairros separados umas das outras, frequentam as suas lojas e restaurantes e locais de culto, têm as suas associações, arranjam empregos para os membros da minoria, angariam bolsas de estudo para os mais dotados do grupo, fazem lobby pela comunidade junto das autoridades e instituições governamentais, enfim fazem exatamente o oposto da integração. Vivem separados em guetos onde é possível viver décadas sem nunca aprender a falar inglês.
Não seria mais positivo fomentar a integração destas múltiplas comunidades, após séculos de segregação?
Aparentemente não. O que interessa é chamar a atenção para as tendências politicamente corretas do momento, esquecendo a verdadeira integração racial, cultural e até linguística que permanece por fazer, sobretudo nos membros mais idosos das comunidades e nos imigrantes mais recentes, cujo apoio à integração é totalmente inexistente, fora do círculo fechado da sua comunidade nacional ou religiosa.
Hoje assistimos a séries televisivas onde os personagens pertencem todos a uma minoria (por exemplo são todos afro-americanos) e onde se pretende denunciar a descriminação contra as mulheres obesas dessa comunidade. A mensagem já não é black is beautiful mas sim black and big is beautiful.
Onde ficará este planeta, composto exclusivamente por mulheres afro-americanas com excesso de peso? Esta gente não convive diariamente com pessoas de outros grupos sociais e características físicas? Aparentemente não.
A América alegadamente integracionista e tolerante vive cada vez mais compartimentada, em grupos sociais mais pequenos e mais específicos, ciosos dos seus direitos e orgulhosos das suas diferenças e cuja principal missão na vida é mostrar ao mundo a sua superioridade.
Esta mentalidade, do orgulho minoritário, desintegra ainda mais a sociedade e transmite ao mundo, através da televisão e do cinema, os novos valores segregacionistas.
Se antes a descriminação era negativa agora é positiva, mas continua a ser descriminação.
Chamem-me utópico, mas eu preferia viver num mundo onde os gordos e os magros, os brancos e os negros e os outros, os cristãos e os muçulmanos e os hindus e de outros credos, os heterossexuais e os homossexuais e todas as suas variantes, os republicanos e os democratas e os ecologistas, os defensores do aborto voluntário e os seus opositores, os homens, as mulheres e os não binários, e todos os outros ciosos dos seus direitos minoritários, conseguissem ter a tolerância suficiente para conviver numa única sociedade, sem terem que esfregar as suas diferenças, permanentemente, na cara uns dos outros e sem a necessidade de manifestar o seu orgulho minoritário, que mais não é do que o desprezo pelas diferenças dos outros.
Mas isto sou eu, um retrógado defensor da integração no todo, pela aceitação das diferenças entre as partes.
Mas o todo não parece interessar a ninguém, hoje em dia. O tempo é do individualismo orgulhosamente diferente. Nem que seja só.
28 de Abril de 2024
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Inclusão: um processo além das leis.
Leis, Escola, Projeto Político Pedagógico, Regimento Interno
INTRODUÇÃO Este artigo trata da “Educação Inclusiva” particularmente no Brasil, realizando uma pesquisa das leis que tratam do assunto e como a escola vem atuando neste processo. Procura identificar dificuldades em sua implementação na Escola atual e sugere uma mudança de atitude para alcançar o objetivo. “Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas criança”s. Mandela A “Educação Inclusiva”, no sentido de abranger todos os indivíduos no mesmo programa de educação, não é um processo que possa ser resolvido tão somente com leis. Está muito além disso. No caso do Brasil, muitas leis já foram discutidas e implantadas, mas não chegaram de fato a mudar o desempenho das salas de aula. Na era da pós- modernidade, é preciso buscar um novo modelo de escola que considere a diversidade de manifestações da sociedade. É mister compreender o projeto de indivíduos com os olhos voltados para os paradigmas de uma sociedade plural (GOMES, 2014). Caso contrário “Inclusão” continuará a ser vista somente como uma transição. É lícito que se possa esperar que as leis sejam obedecidas pois devem ter sido amplamente debatidas com a total análise dos cenários possíveis, ouvidos todos os atores envolvidos, tornando-se assim o desejo da maioria. No Brasil, a partir da Constituição de 1988, esperava-se que nenhuma criança ficasse fora da educação. Em seu Art.205 estabelece: “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Ao utilizar a expressão “direito de todos” cria um contraste com a realidade atual pois, como nação democrática, ainda está longe de se concretizar, apesar dos 25 anos de vigência. O conceito de “Educação Inclusiva” é reforçado no
2 Art. 206 que dispõe: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Mas é preciso considerar todos os fatores que tornam uma escola inclusiva. A Conferência Mundial de Educação Especial (Declaração de Salamanca, de 1994) teve um papel marcante, ao definir políticas, princípios e práticas da Educação Especial. Propôs como direito da criança “o acesso à escola regular e a acomodação dentro de uma Pedagogia centrada na criança e capaz de satisfazê-la”. Sendo o Brasil uma nação signatária, a partir daí começa-se a escrever, também aqui, a história da “inclusão” e já dois anos após a Declaração de Salamanca é outorgada a Lei de Diretrizes e Base de Educação nº 9394, em 20 de dezembro de 1996. Dessa Lei que estabelece as “Diretrizes e Bases da Educação Nacional” são notórios alguns artigos que procuram contemplar a “Educação Inclusiva”, tais como: Art 3º, com destaque para os incisos “I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;(…) III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; VII - valorização do profissional da educação escolar; (…) XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas” e “com deficiência auditiva” a qual foi Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021. Porém o que confirma a adesão do Brasil à “Educação Inclusiva” é a Lei 9394/96 que traz no Cap V dentre outros, os artigos 58 a 60 “que atribuem às redes o dever de assegurar o currículo, métodos, recursos e organização para atender às necessidades dos alunos”. As leis não param aí, pois ampliando o arcabouço legal e normativo tem-se em 1999, os “Parâmetros Curriculares Nacionais” que admitem que “toda pessoa tem direito à educação, independentemente de gênero, etnia, classe social ou qualquer outra condição”. Pontua os PCNs que “a população escolar é entrelaçada por grandes diversidades; o acesso à Escola vai além da matrícula, implicando a apropriação do saber e a formação do cidadão crítico e a Escola assume o compromisso de respeitar e atender a essa
3 diversidade, adequando a ação educativa escolar às maneiras peculiares de alunos aprenderem (BRASIL, 1999)”. Em 2001 surge a Resolução 2 que descreve, no seu Art. 1º: “A presente Resolução institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades.” Parágrafo único. “O atendimento escolar desses alunos terá início na educação infantil, assegurando-lhes os serviços de educação especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional especializado”. Assim sendo “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando condições necessárias para uma Educação de qualidade para todos” As Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (DNEEEB/2001, p.41) afirma que “A Educação Inclusiva deve ocorrer nas escolas públicas e privadas da rede regular de Ensino, com base nos princípios da escola inclusiva””. […] Para a definição das ações pedagógicas, a escola deve prever e prover, em suas prioridades, os recursos materiais e humanos necessários à educação na diversidade.” Mais uma razão para que o PPI e o regimento interno de cada escola descreva o seu “modus operandi” tornando claro para a sociedade sua dinâmica de trabalho dentro de uma educação para todos. Nesses dois instrumentos que regem uma escola, devem estar definido o papel do especialista em inclusão a assim como o do mediador particular, caso a criança tenha, como sendo de responsabilidade da família, pois este terá dedicação exclusiva a criança que assiste, ficando bem claro que ele não substituirá a ação do pedagógica do professor regente. Em 2004, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) lança o “Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.” Surge a Portaria E/SAPP nº 48/2004 que “estabelece normas para a avaliação do desempenho escolar. Ela deve levar em conta as potencialidades e possibilidades de cada indivíduo”.
4 O MEC em 2008 torna a “Política Nacional de Educação Especial” na Perspectiva da Educação Inclusiva e põe fim a segregação. O Brasil ratifica a “Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências” na ONU. Portanto, dá- se de forma mais efetiva a inclusão nas escolas regulares de ensino. Em 03 de dezembro de 2012, a Deliberação E/CME Nº24 que “fixa normas para atendimento na Educação Especial em instituições de Educação Infantil, e dá outras providências”. Art.2º Parágrafo Único. “É recomendável o atendimento a 5% (cinco por cento) do número total de alunos existentes no estabelecimento, não excedendo 2 (duas) crianças por grupamento, respeitando-se a mesma área de deficiência, ficando a critério da Direção da Instituição a ampliação de cada um destes quantitativos”. Nesse mesmo ano, em 27 de dezembro, a Lei 12.764 que Institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” e estabelece diretrizes para sua consecução, traz, no Art. 3o - IV - o Parágrafo único. “Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito ao acompanhante especializado”. A Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, assegura o direito de atendimento prioritário da pessoa com deficiência. Esta lei ocasionou mudanças importantes no âmbito do Direito Civil, separando os conceitos de “deficiente” de “incapaz”, partindo do pressuposto de que a deficiência não retira a plena capacidade dos indivíduos. “Escolas regulares, públicas ou privadas, são obrigadas a matricular estudantes com deficiência, como estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”. Para assegurar esse direito, já existia a Lei 7853 de 1989, que dispunha “ sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, instituindo a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou
5 difusos dessas pessoas e disciplina a atuação do Ministério Público, definindo crimes, e dá outras providências”. Essa tutela jurisdicional trouxe para a Escola a responsabilidade de atualizar seu “Projeto Político Institucional” bem como seu “Regimento Interno” sob a luz das Leis de Inclusão. Como se pode constatar, não é por falta de leis que a “Educação Inclusiva” ainda não é uma realidade. Dentro desse conjunto de leis se pode destacar, no “Estatuto do Deficiente”, o Art 3º -VI que declara sobre as – “adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais”. No Art.3º -XIII, essa Lei aborda sobre o “profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas”. E no mesmo Art-XIV trata sobre o “acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal”. Apesar dessa Lei ser mais abrangente, não é clara e nem normativa abrindo espaço para algumas interpretações. Em seu Cap IV Art 28 III estabelece que as escolas terão um “projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia”; VII – “planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado (PEI), de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de
6 tecnologia assistiva”; X – “adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado”; XVII – “oferta de profissionais de apoio escolar”; Existem várias formas de se interpretar esses destaques da Lei 13.146/2015. Mas é fato que as escolas deverão construir seu PPI fazendo alusão clara à sua proposta de trabalho sob o guarda-chuva da Educação Inclusiva; descrevendo sua forma de atendimento, os recursos disponibilizados, os serviços de acessibilidade física e cognitiva, tecnologia assistiva e o cuidado com a formação continuada de toda equipe técnico-pedagógica. Note-se que isso implicará também na mudança de seu Regimento Interno (RI) organizando as formas de acesso dos alunos típicos e atípicos, delineando número de vagas para cada um. Com isso, a escola se resguarda perante a sociedade de seu manejo de trabalho tornando público sua forma de Educação Inclusiva. Para tornar o documento mais fiel à sua normatização interna, o PPI e o RI devem pautar-se num suporte de base científica para justificar seus procedimentos. Por exemplo, quando delimitar a inclusão de dois autistas por cada série, pode apoiar-se nos avanços da Neurociência que revelaram a complexidade da relação cérebro e comportamento, possibilitando a compreensão de interações sociais mais complexas como processo de aprendizagem por imitação”. 1 (CECCONELLO,2017) “A criança aprende comportamentos sociais por via de observação e imitação social, interagindo com outras pessoas com as quais convivem, graças ao “Neurônio Espelho” que permite o aprendizado por imitação, já que é acionado quando necessita observar ou reproduzir o comportamento de outros seres (neurotípicos) da mesma espécie” (CECCONELLO, 2017). Pelo processamento dessas informações captadas através das interações sociais, são criadas prováveis opções de respostas. Assim o autista passa a construir seu
1 Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.23 no.1 Belo Horizonte jan./abr. 2017 (acesso em 10/06/2023)
7 repertório de habilidades sociais se integrando aos poucos ao meio circundante. Com base nessa premissa de base científica não é conveniente ter mais de dois autistas por turma, para que possam se modelar com menos dificuldades em seus pares. De acordo com o neurocientista Stevens Rehen da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 , “Um neurônio-espelho pode ser usado para analisar cenas ou intenções de outros indivíduos” e “podem ter papel na interpretação da ação alheia”. (CECCONELLO, 2017). Ao proporcionar interações à criança atípica com um maior número de crianças neurotípicas, maior será a gama de comportamentos observados para copiar e maior o número de Neurônios-Espelho (NE) ativados. Portanto, é plausível afirmar que “os NE se relacionam com os processos de aprendizagem pela imitação, no sentido de participar no processo de compreender e predizer o comportamento dos outros”(…), pois capturam a dimensão intencional das ações e fornecem uma base biológica para o comportamento social ao permitir a compreensão da intencionalidade do comportamento do outro” (CECCONELLO,2017) Durante o processo de desenvolvimento, a modelação social dos comportamentos da criança vai permitir que tenha no futuro um comportamento ajustado ao meio, pois podem agir como interface para esse aprendizado. “Atos humanos de observação que envolvem imitação e intenção têm importância nos processos de cognição social, intersubjetividade social, empatia, na consolidação da teoria da mente e até no contágio de comportamentos como o bocejo e o riso” (Idem) Do ponto de vista do desenvolvimento do ser humano, “as crianças elegem como modelo pessoas cujos vínculos afetivos são mais estreitos”, residindo nesse aspecto a importância da afetividade. Apesar de não se ter até o momento estudos mais profundos sobre a relação entre os NE e as Habilidades Sociais (HS), as evidências descritas por vários pesquisadores nos permitem atribuir a relação entre os NE e a modelação
2 https://revistapesquisa.fapesp edição 193 março de 2012 acesso em 20/062023
8 comportamental, mesmo sabendo que o repertório de comportamento humano é muito amplo e complexo. Para fazer um contraponto podemos apontar (Ramachandran & Oberman, 2006) 3 que atribuem à gênese do autismo uma disfunção no Neurônio Espelho; porém isso ainda não é suficiente para eliminar esse paradigma, pois é possível que os Neurônios Espelhos venham suprir uma lacuna na Neurociência a respeito do conceito de modelação à aprendizagem social. A epigenética ganha espaço na ciência mostrando que o gene não tem mais a última palavra e que diagnóstico não é destino, e sim ponto de partida. (GOMES,2014) Outro embasamento teórico pode ser obtido dos estudos de Marthe E. Snell 4 que afirma “Educar indivíduos em segregadas salas de educação especial significa negar-lhes o acesso a formas ricas e estimulantes de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular, devido a diversidade presente neste ambiente.”- “Que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças, com as mesmas necessidades de serviços especiais, educadas em salas de aula segregadas. Com isso “[…] A inclusão mostrou ser benéfica para educação de todos os alunos, independente de suas habilidades ou dificuldades”. Outro teórico não menos ilustre a sedimentar o projeto da inclusão é o pesquisador russo VIGOTSKY, com sua crença sobre a importância dos signos e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). Segundo ele, o professor deve atuar na ZDP, ou seja, no espaço entre “a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes”. (Vigotsky, 2009, p.97) 5 .
3 Ramachandran, V. S., & Oberman, L. M. (2006). Espelhos quebrados. Scientific American, 55, 53-59. <https://www.scielo.br/j/pusp/a/LDNz5B6sgj84PT5PfhJJtmx/ >acesso 20/06/2023
4 Snell, M.E. (1993). Instruction of Students with Severe Disabilities. New Jersey, Merril Prentice-Hall < http://www.inclusive.org.br/arquivos/52> acesso em 12/03/2023
9 Portanto, o professor deve atuar no “entre” o que o aluno já consegue fazer e o que está proposto no Programa de Estudo Individualizado (PEI) apropriado ao aluno com necessidade especial. Seu PEI será construído pela equipe técnico pedagógica com as contribuições dos especialistas que o atende, para incluir os múltiplos saberes. Caso o autista possua um mediador individualizado, este também deverá ter acesso ao PEI, ao planejamento pedagógico do ano escolar da criança que assiste e também atuar na ZDP agindo como um reforço na ação didática do professor titular. Nesse sentido, fica evidente a complexidade e o custo para organizar uma Escola Inclusiva. E não será por falta de leis, como se pôde verificar, mas sim por necessárias mudanças na concepção de “Sujeito” que a escola precisa formatar a fim de se adequar à sociedade cada vez mais plural. Também será necessário ter-se uma outra concepção de “Educador”, porque não se muda a ação didática só com leis, mas com formação permanente e concepção humanística. As escolas não têm mais aprendentes ideais, previsíveis e explicáveis, mas sim sujeitos reais carregados de seus contextos sociais, estruturas biológicas diferenciadas sendo inseridos numa mesma “caixinha”, chamada sala de aula. Para acompanhar esse fato ainda temos profissionais formados e formatados no modelo antigo de paradigma de “ensinagem”, que ainda não buscaram qualificação. Portanto, as escolas precisarão se rever completamente, tanto em sua estrutura arquitetônica quanto pedagógica, construindo um novo Projeto Pedagógico Institucional e atualizando seu Regimento quanto a sua dinâmica de trabalho, dentro da Educação Inclusiva. Marise Miranda Gomes Mestre em Ciências Pedagógicas Orientadora Educacional, Psicopedagoga e Psicomotricista Referencial bibliográfico:
5 VIGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente, Ed. Martins Fontes, 2009.
10 GOMES, Marise Miranda. O Orientador Educacional, o Mediador Escolar e a Inclusão -um caminho em construção, Ed.WAK, 2014 Leis disponíveis em www.planalto.gov.br através de seus respectivos números e datas. LAMEIRA, Allan Pablo e outros. Neurônio Espelho. Revista Psicologia, USP 17(4) 2006
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Ao longo do desenvolvimento deste portfólio me deparei com inúmeros questionamentos referente a UMEI na qual estou realizando o Estágio da disciplina de Pesquisa e Prática II, alguns desfavoráveis e outros favoráveis sobre o espaço estrutural e a arquitetura da creche, a prática docente e a os materiais utilizados para o desdobramento da educação intanfil. É imprescindível ressaltar que nos ensejos da observação, me atentei em como as vivências que estou tendo no estágio obrigatório são parecidas com as que estou tendo no projeto de Iniciação a Docência "Formação de professores para uma escola inclusiva: ações dialógicas e colaborativas entre a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental". Ao ter essa percepção da semelhança pressuponho que essas vivências estão correlacionadas com o propósito de aprimorar o meu crescimento enquanto estudante de Pedagogia e futura Pedagoga com o olhar mais crítico, cauteloso e sensível, enxergando a criança como sujeito histórico e de direitos. As creches de horário integral precisam estar aptas para proporcionar o bem estar das crianças, dos professores e funcionários, já que é um ambiente que é frequentado diariamente e o tempo que fica neste espaço é em torno de nove horas seguidas, portanto é necessário que a estrutura seja propícia para o momento da refeição, do sono, das brincadeiras e o momento do banho das crianças. Na Umei Alberto de Oliveira é possível observar que o espaço não foi pensado para ser uma instituição pois a sua construção é antiga, o refeitório é localizado logo na entrada, as salas são pequenas e abafadas, o banheiro é inacessível para o banho, ou seja, as crianças passam o dia inteiro na creche mas não podem tomar banho, o parquinho é grande e dá chance das crianças brincarem, além de terem a oportunidade de observarem a rua pois possui muitas árvores, fortalecendo o contato visual das crianças com a natureza já que a creche é cercada de grades abertas em formato de redes de proteção prediais, apesar das grades serem benéficas para este fim, elas são baixas, o que é de grande preocupação já que os assaltos são frequentes na região. Pensando nas práticas pedagógicas exercida pela creche é necessário pontuar que possui um projeto de literatura infantil, chamado “Ciranda Literária” onde uma vez por semana as crianças levam um livro diferente para casa para serem lidas por seus familiares/responsáveis e ao retornar para a creche no final da semana, a criança compartilha informações do livro. Preciso ressaltar que este projeto literário é fundamental para estimular o desenvolvimento cognitivo e social da criança uma vez que trabalha a memória, a imaginação e a comunicação. Além desse projeto literário, a professora Paula possui uma caixa de música onde as crianças tiram uma figura e precisam cantar uma música relacionada com o desenho que sair, essa atividade estimula a memória e afetividade da criança, já que ela olha para o desenho e recorda de uma música que já ouviu ou que ela gosta. Além de ser pedagógico por trabalhar o desenvolvimento já mencionado acima, trabalha também a ludicidade e as expressividades da criança.
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Alessandria Promuove l'Educazione alla Legalità all'Istituto "Umberto Eco"
Un ciclo di incontri per sensibilizzare i giovani su legalità e parità di genere, con storie di rinascita dopo la violenza
Un ciclo di incontri per sensibilizzare i giovani su legalità e parità di genere, con storie di rinascita dopo la violenza. Il Comune di Alessandria ha inaugurato un ciclo di incontri presso l’Istituto d’Istruzione Superiore “Umberto Eco” dedicato all’educazione alla legalità e alla sensibilizzazione sulla violenza di genere. Il primo appuntamento si è tenuto ieri, 28 ottobre, e ha visto la…
#25 novembre#Alessandria eventi#Approccio Multidisciplinare#CICLO DI INCONTRI#comune di Alessandria#coscienza critica#costruzione di una società inclusiva#cultura delle differenze#Diritti delle donne#diritto alla parità#diversità come valore#Educazione alla Legalità#educazione alla parità#Educazione civica#formazione scolastica#Giornata contro la violenza sulle donne#giovani e legalità#impegno scolastico#impegno sociale#incontro con assessora#Istituto Umberto Eco#Pari Opportunità#Parità di genere#pedagogia delle differenze#prevenzione della violenza#promozione dei diritti#rinascita dopo la violenza#rispetto delle differenze#rispetto e dialogo#Roberta Cazzulo
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23/06/2023 - Noticias sobre Educação
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𝐎𝐬 𝐚𝐥𝐮𝐧𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐚𝐥𝐡𝐚𝐬 𝐧𝐚 𝐬𝐮𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐠𝐮𝐥𝐚𝐫: 𝐔𝐦 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫 𝐩𝐬𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐨.
A obra destina-se a todos que se preocupam com a educação de qualidade dos discentes com autismo e psicose infantil. A proposta é proporcionar aos docentes e à equipe escolar uma reflexão sobre a inclusão destes alunos no ensino regular, sem ter a pretensão de ser um manual de instruções ou uma receita pronta. Com uma visão psicanalítica lacaniana, busca-se focar nas habilidades e competências destes educandos, e não nos aspectos de seus quadros. Deseja-se contribuir para diminuir o preconceito e a discriminação.
Canal de venda: 𝐅𝐢𝐥𝐨𝐬 𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚.
Sobre os autores: Gabriela Garcia Ceron: Psicóloga pela UNORP; Especialista em Educação Especial e Inclusiva pela UNIRP; Psicopedagogia Institucional e Clínica, Neuropsicologia e Psicanálise pelo IBRA; Mestra em Psicologia e Saúde pela FAMERP. José Nathan Fernandes Rocha: Fisioterapeuta pela UNORP; Especialista em Fisioterapia Musculoesquelética pela FAMERP e em Ortopedia e Traumatologia pela FAMERP; Mestre em Psicologia e Saúde pela FAMERP.
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PERFIL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Conhecimento teórico e prático: Um bom professor de Educação Física deve ter um amplo conhecimento sobre anatomia, fisiologia, biomecânica, psicologia do esporte, pedagogia e outros aspectos relacionados à área. Além disso, ele deve ter habilidades práticas em diferentes modalidades esportivas e atividades físicas.
Paixão pelo esporte e pela atividade física: É essencial que um professor de Educação Física tenha um amor genuíno pelo esporte e pela atividade física. Essa paixão é contagiosa e pode inspirar os alunos a adotar um estilo de vida ativo e saudável.
Habilidades de comunicação: Um bom professor de Educação Física deve ser capaz de se comunicar de forma clara e eficaz com os alunos, explicando instruções e demonstrando técnicas corretas. Além disso, ele deve ter habilidades interpessoais para construir relacionamentos positivos com os alunos e incentivar a participação e o engajamento.
Adaptabilidade com os alunos: Cada aluno é único, com habilidades, interesses e necessidades diferentes. Um professor de Educação Física deve ser capaz de adaptar suas aulas e atividades para atender às necessidades e capacidades individuais dos alunos, proporcionando uma experiência inclusiva para todos.
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MOMENTO DO ENSINO NACIONAL
Parecer apresentado e incluído no relatório final da Comissão de Educação do Senado Federal para o PNE (2014/24)
Levando em consideração que históricamente o ensino sempre foi a mola mestra para o desenvolvimento da sociedade, primeiro pelos escribas da antiguidade, mestres artesãos medievais, escolas e universidades católicas na transição do feudalismo para o capitalismo, observamos à partir do século XIX, a ilustre arte de ensinar e aprender, formando pessoas e desenvolvendo a humanidade, por intermédio da ciência e tecnologia.
No que diz respeito à secular disputa entre o capitalismo e o socialismo, observamos que o ensino se adequa conforme a ideologia vigente, podendo trazer benefícios ou malefícios à sociedade.
Dentro de um sistema capitalista/liberal temos como premissas a liberdade e o esforço individual do cidadão em alcançar seus objetivos, pautado no empenho e meritocracia nos seus estudos para desenvolver sua capacidade intelectual e empreendedora. Porém, vejamos um pouco mais atrás no tempo e afirmo que a humanidade sempre foi dividida em dois grupos: "os que mandam e os que obedecem", segundo Aristóteles. Não quero com esta afirmativa simplemente dizer que os que obedecem não tenham capacidade ou direito(?) de melhorar sua condição intelectual e avançar, alçando vôos maiores, mas o que seria da sociedade se todos fizessem parte só um ou outro grupo?
No modelo socialista temos a utopia de reconstruir, refundar, trabalhar para uma sociedade ideal e perfeita, por intermédio de inclusões, nivelamentos sociais, derrubada do modelo anterior e implantação do novo modelo, o socialista, pela mão invisível do Estado que planeja, promove e executa.
Tem no seu projeto de ensino, a proposta de emancipação do conhecimento, pautado na construção individual do aluno através da sua realidade, o conhecimento necessário para sua evolução e desenvolvimento como cidadão, isso, algo tão utópico e absurdo quanto a própria teoria marxista que sustenta o projeto igualitário e inclusivo do socialismo.
Incluir significa criar um grupo mediante parâmetros pré estabelecidos por alguém, aqui temos a primeira atuação forte da mão estatal, que através de seus parâmetros socialistas, descabidamente nivela para limitar a ascensão e para mais facilmente dominar, já que dentro do seu discurso de promoção da educação inclusiva, observa-se um tom romântico e humanista que é de muito preocupante. Afinal, igualar crianças e jovens independentemente se há ou não grandes diferenças entre eles é sinônimo de que todos avançarão para a mesma direção ou que poderá haver uma estagnação intelectual de ambos? Não é dificil de responder esta questão, basta usar a lógica.
Quero deixar claro, que o Estado, que prática o ensino ideologizante, não quer ter cidadãos, mentes pensantes e inovadoras, mas pessoas limitadas e aprisionadas nas garras do Estado, que as priva do verdadeiro ensino, que forma e capacita e que de forma publicitária exibe meia dúzia de modelos de ensino de sucesso como se em todo o território nacional fosse assim, o que é uma grande mentira.
Até meados dos anos 80, prevaleceu no país o modelo de ensino promovido pelo regime militar, baseado na pedagogia de Skinner, pedagogo norte americano, que tinha como pressuposto que o treinamento, disciplina e a meritocracia eram as melhores ferramentas para o ensino.
No entanto, os governos posteriores adotaram uma visão marxista de ensino, afirmando que o modelo Skinneriano não formava pessoas, mas apenas criava "massa de manobra" sem autonomia de pensar e criticar.
Pois bem, o modelo Paulo Freire, à principio criado para jovens e adultos, hoje é aplicado abolindo certas ferramentas necessárias para a boa formação, a avaliação dos estudantes acabou por ser um pró forma de sala de aula e os resultados todos nós sabemos nos índices apresentados periódicamente.
Muito curioso é vermos o ensino nacional em queda livre, criando uma massa de aculturados com certificados na mão e sem capacidade intelectual para exercer seu papel na sociedade, se limitando a formar o exército de reserva(desempregados) ou a pleitear trabalhos de baixo nivel, sem contar a dependência de projetos sociais.
O ensino básico dividido é duas fases: Educação Infantil e Fundamental.
A educação infantil, antiga pré escola, se tornou uma espécie de escolinhas privadas/creches mantidas pelo Estado com a finalidade de dar condições dos pais poderem trabalhar.
O ensino fundamental, antigo ginasial, se tornou outro modelo de creche, onde alunos desestimulados pela metodologia, falta de meritocracia e tutelados pelo ECA, fazem da escola um refúgio sem o menor interesse aos estudos. Citei o ECA, não obstante ser a ferramenta que o Estado usa para desvirtuar os valores familiares e porque não escolares no que tange a autoridade e a disciplina que ambos tentam exigir e o ECA neutraliza, blindando menores contra as ações que irão valorá-lo no futuro.
O Ensino Profissionalizante ou Médio, antigo científico/segundo grau, repete a realidade do ensino fundamental, com um diferencial, que de alguma forma, tenta sem sucesso preparar/corrigir em parte o desastre do ensino fundamental em algumas disciplinas e tendo como fator de estímulo aos estudantes a entrada para a universidade. Sem sucesso. O grande caos educacional se encontra no policiamento da classe dos pedagogos que retiraram do professor sua autonomia e autoridade em sala de aula, acrescendo de tarefas burocráticas que não corroboram para o docente. Sem contar que pedagogos. formados para atuar na alfabetização e na burocracia escolar, atuam sem preparo em salas de aula do ensino fundamental e médio.
Tirante esses fatos e exemplos da realidade do ensino básico que fundamenta e prepara o jovem para a universidade, é unânime dentro da docência a incapacidade metodológica aplicada e os parâmetros de função da pedagogia não corroboram para um ensino de qualidade.
As faculdades e universidades nos últimos 20 anos vêm progressivamente recebendo jovens mal preparados e orientados para a vida acadêmica, onde o simples exercício de leitura, escrita e interpretação, literalmente não é possível ser ministrado, afinal tanto foi desconstruído o ensino através destas ferramentas básicas, que ao chegarem no ensino superior simplesmente não sabem ou conseguem pratica-la.
A pedagogia construtivista aplicada no ensino fundamental e médio, literalmente, atrofia a capacidade de aprender, através do seu mundo lúdico de ensinar e crer que o aluno, seja criança ou jovem, tem a capacidade de construir seu conhecimento.
Nada disso. A única construção do construtivismo freiriano são jovens irresponsáveis, desestimulados e utópicos que acham que tudo ou quase tudo acontece sem esforço e dedicação.
A proliferação de escolas e faculdades públicas/privadas no período dos governos social democrata e socialista(PSDB/PT) foram importantes no que tange à visão de concorrência e oportunidades, mas quando observamos o MEC ditando as regras através do PCN e PNE para os três níveis de ensino, incluindo o EAD, podemos ter de forma velada a chamada ditadura do ensino, através do discurso de inclusão, onde rede pública e privada do ensino básico usam os mesmos livros didáticos, metodologia e policiamento pedagógico aos docentes, ou seja, o Estado promove o modelo de ensino que acredita ser ideal, não mais tendo a opção privada, pois este ou segue o modelo estatal ou pode perder o seu registro de funcionamento.
Com relação ao modelo EAD de ensino, observamos ser o formato que contempla apenas tão somente aos jovens que acreditam que apenas um diploma mudará sua vida.
É de longa data e de ciência de boa parte dos docentes e acadêmicos, que a pesquisa e a inovação tecnológica no ensino estão literalmente sucateadas e os poucos centros, que ainda produzem algum produto inovador nos ambientes acadêmicos, são apenas para serem usados na propaganda do Estado, onde não há um ensino de qualidade desde a base, nenhuma universidade entre as melhores do mundo, nenhum trabalho científico relevante divulgado e a maior prova do descaso e da falência do ensino nacional são os brasileiros atuando em acadêmias estrangeiras, desenvolvendo o que poderiam fazer aqui, mas sem incentivo, acabam por se mudar para outros países e deixando projetos relevantes vinculados a universidades estrangeiras.
O problema: ensino nacional, se resolve facilmente: desvinculando o ECA do ensino, mudando a metodologia (construtivismo) por uma que realmente ensine e produza bons estudantes e futuros cidadãos, acabando com a ditadura do MEC ideologizador sobre as instituições de ensino, tratar os estudantes com o respeito que precisam para se desenvolverem como cidadãos, acabando com essa inclusão que não inclui ninguém, mas cria uma massa de jovens "imbecilizados" e nivelados por baixo.
Estruturalmente o ensino está literalmente sucateado e na prática, os ditames de Gramsci se fazem cada dia mais presentes e atuantes para o cenário revolucionário que vive o país.
As observações acima citadas estão balisadas no texto constitucional:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
IX - educação, cultura, ensino e desporto.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nesse artigo e inciso, podemos observar que existe claramente uma diferença entre educação e ensino. No caso da educação, ela é dever da família, ficando o Estado como um salva-guarda em casos extraordinários onde a família não tem a capacidade para tanto, pois o Estado não tem a primazia de substituir a família.
O ensino é dever do Estado no que tange a organização e as diretrizes, porém é salvo guardada na constituição que o Estado proteja a pluralidade do ensino e do pensamento, algo que há muito tempo é descumprido, como podemos observar nos livros didáticos da FNLD, distribuídos para as redes de ensino, onde a doutrinação e a falta de conteúdo necessário ao ensino é gritantemente visível.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica...
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado...
Pautado nos três artigos, deixo as seguintes considerações:
A confusão epistemológica criada propositadamente pelo Estado entre os termos educação e ensino é explicita, no momento em que o legislador constituinte originário esclarece as diferenças entre as denominações e suas funções legais, não obstante o ensino ser um direito do cidadão a sua permanencia no estabelecimento escolar é uma opção dentro da liberdade que o cidadão tem por força constitucional.
O inciso I expõe, "Igualdade de condições para o acesso...", esta afirmação do texto constitucional deixa claro que qualquer tipo de cota ou privilégio ao acesso ao ensino está fora do contexto legal.
O inciso II, "pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas"... Esta afirmação tem no seu teor o bom senso democrático e o respeito às liberdades de um estado democrático de direito, no entanto na práxis o que observamos nos últimos dez anos é a implementação de um sistema de ensino engessado em uma cartilha pedagógica única (construtivismo) e um alinhamento ideológico explicíto, observado nos teores e informações dos livros didáticos das redes públicas e privada.
O art. 207. "As universidades gozam de autonomia didático-científica"...se analisarmos a realidade universitária encontraremos uma tomada da politíca ideológica e confimando a constatação do padrão marxista/gramiscista, inclusive no ensino superior, onde incluiria uma politização exacerbada do ambiente acadêmico através dos DCE's, explicitando a atuação partidária no ambiente onde a ciência e o conhecimento deveriam imperar, que o diga os alunos da USP, UNICAMP, UFF, USFC...
O art. 208. "O dever do Estado com a educação será efetivado"...novamente observamos a tentativa do Estado em ser o mantenedor e promotor da educação(?) mantendo a interpretação erronêa do termo educação. Este dever estatal se limita quando houver ausência da atuação familiar, mas se o termo educação se refere à ensino, esta atuação é na efetivação estrutural e organizacional, respeitando as liberdades dos cidadãos e das instituições de optar, gerir e praticar as metodologias/didáticas que acharem mais eficazes para o ensino de seus dicentes.
Concluo, acreditando que as observações e exemplos reais citados e comentados possam contribuir para a reflexão e elaboração do PNE que irá direcionar os rumos do ensino nacional nos próximos dez anos.
Brasília, 20/11/13
Prof. Marlon Adami - Graduado em História, Pós graduado em Filosofia Política
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✦ Nome do personagem: Kim Taeri. ✦ Faceclaim e função: Jungkook - BTS. ✦ Data de nascimento: 07/02/2000. ✦ Idade: 23 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Estudioso, prestativo e amigável. ✦ Defeitos: Teimoso, irredutível e excessivamente distraído. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Estagiário de Pedagogia na Divine Children’s Academy. ✦ Bluesky: @MO00KT ✦ Preferência de plot: CRACK, FLUFFY, ROMANCE. ✦ Char como condômino: Ele é um rapaz educado que trata todos com gentileza, mesmo quando está mal-humorado. No geral, é um vizinho que as senhoras gostam, mas que não consegue se comunicar tão bem devido à timidez. Ama lecionar e brincar com crianças e animais.
TW's na bio: morte de pet. Biografia:
Taeri já era um rosto conhecido no condomínio. Mas diferente de antes, agora ele tinha uma nova mentalidade e jeito de agir. Quer dizer, não era como se o rapaz tivesse mudado muito, só que havia enfrentado algumas perdas, como a morte do seu cachorro, o Lulu, um intercâmbio forçado e o término de vínculos que muito apreciava.
Quando chegou no condomínio pela primeira vez, ele era como um menino, um adolescente em fase amadurecimento. Aprendeu muito com os amigos e com os tios, que lhe deram um lar e carinho fraterno que sempre sonhou em ter. Foi com lágrimas nos olhos e muito pesar que pegou o avião e foi para os Estados Unidos passar uns meses em um intercâmbio sobre sua pesquisa de educação inclusiva.
Ele sequer tinha interesse nessa vertente, seus pais impuseram sem o perguntar se queria. No entanto, foi abraçado por um universo novo e único de educar ao ser apresentado a um novo mundo de crianças com deficiência que podiam ser alfabetizadas com técnicas inclusivas e adaptadas para a realidade de cada uma delas.
Sem saber muito o que esperar ou como seria seu regresso ao condomínio, tinha grandes expectativas no estágio na Divine Children’s Academy, pois foi informado que tinham crianças que possuíam limitações em que ele poderia auxiliar na superação das barreiras comunicativas, e, quem sabe, diminuir a barreira do preconceito muito presente entre as famílias coreanas.
Não estava infeliz, embora estivesse sempre suspirando e pensativo. Passou todo o tempo do intercâmbio fora das redes sociais, tendo deletado todas por impulso. Focou no que era importante e aprendeu o que tinha que aprender, tudo regado pela disciplina que adquiriu no decorrer de sua vida acadêmica.
Ainda era um rapaz tímido, afinal, certas coisas eram difíceis de mudar, só que aprendeu a se comunicar com mais fluidez e não levar tudo tão ao pé da letra. Sentia falta dos amigos e tinha comprado presente para todos. Esperava que eles o recebesse de braços abertos e que suas ideias prosperassem no estágio.
No mais, queria kimchi, sua tia reclamando das toalhas que ele sempre deixava cair no chão, ver os amigos e embarcar em novas aventuras irresponsáveis.
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