#Prática constante
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Como criar uma ilustração de moda: técnicas e dicas essenciais.
Aprenda as técnicas essenciais para criar ilustrações de moda impactantes e desenvolva seu estilo pessoal.
Se você está interessado em criar ilustrações de moda, mas não sabe por onde começar, este guia pode ajudá-lo a desenvolver suas habilidades e aprimorar sua técnica. A seguir, apresentamos algumas técnicas e dicas essenciais para criar ilustrações de moda atraentes e impactantes. Entenda as proporções do corpo humano Para criar uma ilustração de moda realista, é importante entender as proporções…
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Diferenças entre
NF e JEJUM
Antes de tudo, é necessário dizer que existem três tipos e formas de ficar longos períodos sem comer: NF (natural fasting), NF (no food) e JEJUM INTERMITENTE. Agora, como funciona cada um e por quê eles são diferentes?
JEJUM:
Envolve períodos controlados e, geralmente, menores quando se comparado aos outros. Dentro do jejum temos uma abordagem mais disciplinada, sempre com horários específicos para comer e jejuar já que o jejum é uma prática constante e deve ser seguido em um padrão, ou seja: assim que seu período de alimentação terminar, você deve iniciar um novo jejum e vice-versa. Normalmente o jejum é realizado com um intuito específico, como perda de peso ou melhora e controle da saúde.
Dentro do jejum é permitido o consumo de líquidos não-calóricos, como água, café sem açúcar, chá e refrigerantes 0 e isso acontece porque o maior intuito do jejum é entrar em período de CETOSE, que é um estado metabólico no qual seu corpo começa a usar a gordura como fonte principal de energia em vez de carboidrato. Ela costuma ocorrer a partir das 12 horas de jejum.
NATURAL FASTING:
Refere-se a ficar sem comer de modo intuitivo, ou seja, baseando-se nos sinais de fome e saciedade naturais do corpo. Esse NF não possui horários rígidos, o intuito dele é unicamente focar em ouvir quando seu corpo está realmente com fome e comer quando há realmente necessidade, criando assim uma espécie de barreira que se limita cada vez mais e te ensina a ficar cada vez mais tempo sem comer, utilizando aquele mesmo nutriente por mais tempo dentro do seu corpo. É uma prática menos estruturada e mais flexível, o que é excelente para novatos que querem começar a praticar o JEJUM ou o NO FOOD.
NO FOOD:
O no food, também conhecido como dry fasting, se refere a quando uma pessoa não consome nenhum tipo de alimento ou líquido durante um longo período de tempo. Esse NF é considerado o mais extremo da lista pois, além do praticante não poder se alimentar, também não pode se hidratar. Durante o período de NF, o corpo não recebe hidratação externa e depende apenas de suas reservas internas, o que pode ser arriscado caso praticado por um período muito longo.
Essa escassez extrema de recursos obriga cada vez mais nosso corpo a se adaptar e obter modificações fisiológicas e, embora possa parecer assustador, os resultados são evidentes. O NF é muitas das vezes usado por atletas que precisam perder peso rápido, já que quando feito em longos períodos pode auxiliar no aceleramento da cetose, na autofagia e na desintoxicação. Uma duração segura desse NF é de 24 a 48 horas, embora muitas pessoas consigam períodos mais longos treinando constantemente.
RECUPERAÇÃO:
Após finalizar qualquer uma dessas práticas, é importante se hidratar bem e ingerir uma porção focada principalmente no consumo de proteínas, que são a base do desenvolvimento e funcionamento do nosso corpo. Eu me preocupo com todos vocês, então tratem de se cuidar bem para obter resultados significativos ❤️🩹.
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﹒ ✴︎ ﹒ 𝑯 𝐎 𝐔 𝐒 𝐄 𝐒 𝐔 𝐑 𝐘 𝐀 𝐕 𝐀 𝐍 𝐒 𝐇 𝐈 : encurvável é o sol, diziam os antigos, e nós somos seus filhos.
𝐀 Casa Suryanvashi é uma antiga linhagem nobre situada no limite sul do Império, nas cercanias de desertos de areia vermelha e branca, em Powys, no território da Costa do Sal. Erguendo-se imponente junto ao oceano, sob o calor de um clima ensolarado que define a região, está sua sede, o castelo de Arcosol, refletido em construções com cúpulas majestosas, pátios internos repletos de mosaicos e jardins perfumados. A arquitetura é ornamentada, porém prática, utilizando cores terrosas e formas geométricas, resplandecendo sob o brilho constante do pôr do sol. Os seus senhores são comumente alcunhados como as "Víboras das Dunas Rubras", e seus filhos ou filhas, como “descendentes de beira-mar” e "serpentes de areia".
É prestigiosa na produção de perfumes delicados e tecidos leves e finos, de maciez tão acentuada que rivaliza com os de Luguya, ideais para o clima quente e agradáveis ao toque. Tingem a maior parte de suas sedas com matizes vibrantes, e em vez de adorná-las com brasões tradicionais, costumam pintá-las a mão.
Apesar de leais aos Essaex, no começo da fundação de Aldanrae demoraram a curvar suas cabeças, e a aliança somente veio após o crescimento de khajols e posteriormente de dragões em suas posses. Ainda assim, cultivam uma postura de dignidade distante e mais fechada em seus próprios vínculos familiares, evitando embalar-se em intrigas e conflitos políticos de terceiros, pois se há de haver perdas aos seus, que mantenham-se nas tocas arenosas; se houver vislumbre de ganhos no horizonte, que seja com cuidado devido antes de erguer as presas nos pescoços de seus inimigos.
Em relação aos changelings, com exceção da esposa do Marquês e alguns de seus filhos, adotam quase sempre uma postura pragmática e indiferente, não havendo hostilidade fervorosa, mas tampouco simpatia. Enxergam-nos como peças na estrutura social, úteis, diria que possível clientela e aparato no jogo político do Império, porém indignas de vínculo mais profundo com um de seus membros. Essa convicção reflete o valor que atribuem à pureza de sua linhagem com nada além do que lhes acrescenta.
𝑻 𝑯 𝑬 𝑳 𝑰 𝑵 𝑬 𝑨 𝑮 𝑬
𝐎 marquês, homem de temperamento reservado e palavras cuidadosamente calculadas, vela pelo nome da família com rigor e é notoriamente mais afeiçoado às filhas que aos filhos, delegando boa parte das responsabilidades destes para Yunet, que é uma khajol oriunda de Luguya. Trouxe consigo costumes estrangeiros, sutilmente fundidos aos hábitos locais, conferindo à linhagem familiar um traço de distinção frente às gerações passadas.
O primogênito, Tariq, o Benfeitor, é tido como a mente lúcida destinada a guiar a família, tão calmo quanto a superfície serena da água de um oásis. O segundo filho, Sete, o Infame, é conhecido pela inclinação para crueldade, com rumores de que, em ocasiões obscuras, usou de sua posição para forçar criados a se autoflagelarem enquanto escandalosamente ria. Fora a avó, falecida há alguns anos e única a repreendê-lo, nem o pai nem a mãe demonstram interesse em conter suas ações. Kanope, a Calamidade, possui um temperamento volúvel e é intenso como o sol a pino, sendo a força vital da casa. Guerreiro letal e devotado às irmãs, nutre especial afeto pela quarta filha, Aishwarya. Esta, chamada pelo povo de sua região de Coração Solar de Powys, é reverenciada por sua bondade e beleza, admirada em suas raras aparições públicas na juventude. Mais tarde, seus dons no canto e na dança lhe valeram o título de Rouxinol do Império. A última filha, Ankita, carrega o espírito da matriarca em sua determinação e uma autossuficiência que flerta com a ambição, embora compartilhe dos valores familiares em proteger e honrar seu sangue.
À exceção das filhas que frequentam Hexwood, os demais encontram-se casados ou noivos.
Todos ao atingirem a idade de maturidade foram agraciados com uma joia singular, adornada com serpentes. Tariq ostenta um anel de prata antiga, onde duas cobras se entrelaçam, formando um nó que circunda o dedo; seus olhos incrustados de ônix parecem observá-lo atentamente. Sete carrega um colar em ouro envelhecido, cujo pingente de serpente exibe escamas minuciosamente esculpidas, realçadas por pequenas safiras que cintilam sob a luz. Kanope possui uma pulseira de bronze polido, com duas cobras que se encontram em um aperto firme, as cabeças voltadas para fora, adornadas com pedras de jade verde, simbolizando o olhar vigilante sobre o caminho. Ankita, a mais jovem, usa um bracelete de prata com entalhes de serpentes espiraladas, cujas caudas se entrelaçam até formar o fecho, e suas escamas foram finamente cravejadas com minúsculos rubis. Aishwarya, por sua vez, traz uma tornozeleira de ouro brilhante, onde uma serpente única envolve a corrente, cada escama finamente detalhada e polida; ao pisar com força, a joia emite um som seco e delicado, como o sibilo discreto de uma serpente à espreita.
𝑻 𝑯 𝑬 𝑪 𝑼 𝑹 𝑺 𝑬, 𝑻 𝑯 𝑬 𝑷 𝑹 𝑶 𝑷 𝑯 𝑬 𝑪 𝒀
𝐍as terras de areia há uma regra instaurada pela Lady Suryavanshi e punível com pagamento de sangue: nunca comentar a respeito dos acontecimentos que cercaram o nascimento de Aishwarya. Contudo, embora a boca se torça e feche, as lembranças nítidas que os guardas, a parteira e algumas servas guardam daquela noite abundante de tormenta não explicitada nunca se apaga;
A ardência da primeira respiração queimou por dentro, logo avisando: a vida não é fácil; e todo o castelo vibrou e reverberou com o eco do choro da vida. Uma bênção, exprime uma criada emocionada. A graça dos deuses finalmente tocou seu ventre, diz a parteira, é uma menina saudável e perfeita como a Senhora.
Louvados sejam, louvados sejam.
A mãe, contudo, não sorriu. Talvez o árduo parto a tivesse exaurido, mas seus braços e pernas, ainda débeis, pareciam hesitantes, como se temessem envolver o bebê embrulhado no manto dourado que lhe fora entregue. Ainda assim, tomou-o nos braços e pediu à criada que trouxesse a caixa que, durante anos, repousara inerte sobre seu altar sagrado. O objeto, de uma leveza curiosa, trazia inscrições indecifráveis para os olhos atentos ao redor, e de seu interior a mãe retirou uma ampulheta, cujos grãos de areia bastavam para não mais que uma ou duas horas.
Em seguida, recostou-se no leito, oferecendo o seio à criança recém-nascida, sem, porém, afastar o olhar da areia que lentamente escapava, uma partícula de cada vez.
Quando o último grão repousou no fundo, a criada foi mais uma vez convocada aos aposentos. Yunet, que habitualmente mantinha uma postura imperturbável, agora exibia uma inquietude incomum, com dedos trêmulos roçando os lábios, enquanto observava a criança como se ela representasse algo que escapava à sua compreensão. Seria culpa sua? Por que nada se concretizara até então? Deveria ela mesma intervir? Não — acolhera de peito aberto aquele destino no exato momento em que encontrou o olhar da menina. Não fora assim? Não tinha sido exatamente assim?
“Leve-a daqui, entregue à ama de leite”, murmurou finalmente. Assim que a criança deixou o quarto, Yunet ajoelhou-se sob o brilho intransigente das velas e a claridade fria de seu próprio seon, buscando respostas em um silêncio que pesava mais que qualquer palavra.
Como se escapa do próprio destino? Como se esquiva do que está cravado na alma?
Como?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Como?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Como?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Pagando o preço. . .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝖠 𝗀𝗋𝖾𝖺𝗍𝖾𝗋 𝗐𝗈𝗆𝖺𝗇 𝗐𝗈𝗎𝗅𝖽𝗇'𝗍 𝖻𝖾𝗀,
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝖻𝗎𝗍 𝖨 𝗅𝗈𝗈𝗄𝖾𝖽 𝗍𝗈 𝗍𝗁𝖾 𝗌𝗄𝗒 𝖺𝗇𝖽 𝗌𝖺𝗂𝖽
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗉𝗅𝖾𝖺𝗌𝖾, 𝖨'𝗏𝖾 𝖻𝖾𝖾𝗇 𝗈𝗇 𝗆𝗒 𝗄𝗇𝖾𝖾𝗌
⠀⠀⠀𝖼 𝗁 𝖺 𝗇 𝗀 𝖾 𝗍 𝗁 𝖾 𝗉 𝗋 𝗈 𝗉 𝗁 𝖾 𝖼 𝗒
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Olá, minhas ninfas! Este é o meu refúgio. Utilizo este blog para compartilhar sobre o meu dia, minhas questões psicológicas, textos autorais e progressos.
Atualmente tenho vinte e sete anos e estou pesando 44kg. Meu IMC dos sonhos é 17 (estou em 19). Fui diagnosticada com o transtorno alimentar bem cedo, no início da adolescência, e venho lidando com idas e vindas e superações e recaídas nos últimos dez anos. Nunca fui muito ativa em redes sociais ou comunidades voltadas a essa questão, então confesso que ainda estou me habituando às expressões e também ao público jovem (percebo que bastante menores de idade seguem este perfil e eu não quero, de maneira alguma, soar como uma influenciadora. tudo que compartilho aqui não passa de experiência pessoal).
Como alguns dos meus seguidores já sabem, não sou adepta ao NF (mas não tenho problemas com quem faz). Trabalho oito horas por dia, faço faculdade, caminho todos os dias e tenho problemas de saúde que tornam inviável a não-alimentação. Minha pilha basicamente é direcionada a quantidade de calorias, quantidade de comida e também à prática de exercícios físicos; não suporto ver um prato cheio e não consigo não me pesar mais de uma vez por dia para estar em acompanhamento constante do meu avanço (ou retrocesso). Me considero uma pessoa muito cuidadosa com alimentação e definitivamente não faz parte dos meus planos vacilar com isso uma única vez que seja.
Não odeio como meu corpo está agora, porque já estive pior, mas também não estou completamente satisfeita.
Gosto de escrever textos fictícios com temática de transtorno alimentar, então se gostam de fanfics ou imagines neste tema... Esse é o lugar certo. Me deixem saber caso precisem de alguma coisa. Mais de dez anos lidando com essa questão me fez entender bastante sobre seu funcionamento.
Lembrando que eu faço acompanhamento médico. Psicólogos, psiquiatras, medicamentos todo santo dia que não posso deixar de tomar... Então, a minha realidade pode ser um pouco diferente de alguns, mas não quer dizer que eu não compreenda e não esteja disposta a ouvir (ou a falar).
Não posto BC por motivos de: tenho tatuagens e não quero correr o risco de ser reconhecida. Mas eventualmente vou dar meus pulos para postar algo sem que fique tão estampado.
Enfim, muito bem vindos!
Apertem os cintos e tenham uma boa viagem.
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( Aslihan Malbora ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Narin Malik, filha de Perséfone, com seus vinte e quatro anos, será a nova luz ao nosso lado.
personalidade
Narin sempre foi impetuosa e questionadora, de olhar intenso e mente ligeira. Apesar de ter recebido pouca educação formal, sempre foi esperta e inteligente a seu próprio modo, com ótima memória e pensamentos articulados. É leal, fiel e atenciosa com aqueles em quem confia, além de muito protetora. Odeia mudanças e nutre um medo constante de perder as pessoas que lhe são queridas, o que a faz lutar intensamente para mantê-las seguras e a torna bastante controladora.
Também tem um lado provocador e desobediente, gosta de tirar sua própria conclusão sobre as coisas e detesta que lhe dêem ordens — estas costumam provocar nela o efeito contrário ao desejado.
Com uma personalidade marcada pela dualidade, o humor de Narin parece ser de lua: se num dia a filha de Perséfone é gentil, terna, vibrante e calorosa, noutro se mostra introspectiva, soturna, melancólica e até um tanto fria.
É ciumenta, tem dificuldade de expressar seus sentimentos e seus relacionamentos geralmente são marcados por uma entrega exagerada de si mesma ou, em contrapartida, por um afastamento silencioso. Crescer cercada por semideuses, mitos e lendas fez com que Narin se tornasse corajosa e quisesse merecer seu lugar ao lado dos grandes herois do acampamento Meio-Sangue. Constantemente sendo subestimada por sua aparência frágil e com uma terrível tendência a se autocriticar, é exigente e está sempre insatisfeita com seu desempenho, por isso nunca mediu esforços para ser uma boa guerreira, ter êxito nas tarefas e ganhar novas habilidades, o que torna bastante incomum vê-la pouco atarefada.
passado
tw: morte
O pai de Narin costumava dizer que o melhor perfume que ele já tinha criado tinha o cheiro da primavera. Embora ele a tivesse treinado desde pequena para reconhecer e criar fragrâncias, Narin nunca entendia exatamente o que ele queria dizer com isso. Para ela, a primavera tinha muitos aromas diferentes. Em Ancara, sua cidade natal, o ar estava repleto do perfume de anêmonas, tulipas e pêssegos. Já em Chicago, onde passou a maior parte de sua infância, o cheiro era de lilases, flores de cerejeira e grama recém-cortada.
Tinha sido o tal perfume de primavera o responsável por impulsionar a carreira de seu pai como perfumista. Foi o sucesso dessa criação que os levou a trocar a Turquia pela América do Norte, onde a maior parte dos negócios comerciais ocorria.
Foi nesse novo cenário que Narin e sua irmã gêmea, Aylin, cresceram, inseparáveis. Nascida poucos minutos antes de Aylin, Narin sempre sentiu uma responsabilidade enorme pela irmã. Embora ambas compartilhassem o mesmo sangue e muitos dos mesmos traços, as personalidades eram claramente distintas. Aylin, sempre sonhadora, via beleza em tudo ao seu redor, enquanto Narin, mais prática e protetora, encarava o mundo de forma mais ameaçadora, tomando para si a responsabilidade de cuidar da irmã mais nova.
A casa em que Narin e Aylin cresceram era um lugar vibrante, repleto de cores, aromas e histórias. Elas passavam horas nas estufas do pai, cercadas pela vida que pulsava ao redor. Aylin adorava a beleza delicada das flores, enquanto Narin apreciava o desafio de criar fragrâncias complexas. Para Aylin, cada flor era uma nova possibilidade de descoberta; para Narin, cada aroma tinha uma função específica, um propósito. Juntas, complementavam-se.
Narin gostava de ajudar o pai, sentindo uma conexão com as flores que, segundo ele, pareciam ganhar vida sob seus cuidados. A irmã ria, dizendo que Narin era mágica. Talvez ela fosse, pensava Narin, mas a magia não a deixava mais leve. Ao contrário, parecia pesar sobre seus ombros com um fantasma inquieto e sempre presente.
À medida que cresciam, o maior mistério em suas vidas se tornava cada vez mais perturbador: a ausência da mãe. O pai, embora amoroso e sempre disposto a contar histórias, evitava o assunto. Ele dizia que a mãe havia partido quando ambas eram muito pequenas, mas a resposta vaga não satisfazia Narin. Ela percebia o sofrimento no rosto do pai sempre que trazia o assunto à tona, e embora tentasse não pressioná-lo, sua inquietação era forte demais para simplesmente aceitar aquela explicação.
Aylin, por outro lado, era mais conformada. Preferia acreditar nas palavras do pai e aceitar a ausência da mãe como parte da vida, mas isso só tornava Narin ainda mais determinada a descobrir a verdade, sentindo que precisava encontrar respostas para ambas. Narin vasculhou as coisas do pai em segredo, procurou nos álbuns de fotografias e até tentou buscar informações no arquivo online do cartório turco onde elas foram registradas. No entanto, tudo o que conseguiu foi acumular uma série de perguntas sem respostas.
O que o pai dizia mesmo? A mãe tinha partido, não morrido. Aylin sempre tentava confortá-la, dizendo que talvez um dia elas soubessem a verdade, mas Narin sabia que não poderia esperar por um acaso do destino.
E, de tanto desejar encontrar respostas, as respostas vieram até Narin.
Aos treze anos, seus poderes divinos começaram a se manifestar, atraindo monstros e cada vez mais confusões. O pai, finalmente vendo que não podia mais protegê-las apenas com seu amor e cuidados, decidiu revelar a verdade sobre sua origem. Explicou que havia mantido o segredo para preservá-las de um mundo perigoso e desconhecido. A decisão de mandá-las ao Acampamento Meio-Sangue não foi fácil, mas necessária para mantê-las a salvo.
Mas não houve tempo. No caminho para o Acampamento Meio-Sangue, Aylin foi picada por um escorpião das profundezas, seu corpo sendo rapidamente intoxicado pelo veneno mortal. Elas estavam perto o suficiente do acampamento para que Narin acreditasse que ainda havia tempo de salvá-la. Com uma esperança desesperada, ela correu, carregando a irmã gêmea nos ombros. Mas não foi o suficiente. Ao atravessar a barreira mágica, sentiu metade de sua alma partir: Aylin já estava morta.
A perda de sua irmã foi um golpe devastador. Se antes Narin já era prática e fechada, após a morte de Aylin, ela se tornou ainda mais distante. A responsabilidade que sempre sentira se transformou em culpa. Tinha falhado em proteger a pessoa que mais amava no mundo.
A partir daquele momento, o Acampamento Meio-Sangue se tornou seu novo lar. No início, Narin era apenas uma campista de férias, insistindo em voltar para casa durante o ano letivo para fazer companhia ao pai, que se tornara ainda mais solitário após a perda de Aylin. No entanto, a presença constante das memórias de sua irmã e a visão de seu pai afundando cada vez mais na depressão eram insuportáveis. Eventualmente, Narin decidiu se tornar uma residente permanente do acampamento.
Anos depois, o pai de Narin também sucumbiu. Consumido pela mesma culpa que a atormentava, sua morte foi uma tragédia que, de certa forma, já havia sido anunciada há muito tempo.
A memória de Aylin, doce e sonhadora, continua viva em Narin, mas também serve como um lembrete constante do que ela perdeu. Foi inevitável que desenvolvesse uma obsessão por cura, venenos e antídotos, motivada por seu desejo de salvar os outros e seu medo de falhar.
Narin raramente fala sobre sua vida antes do acampamento — é doloroso demais reviver as lembranças de uma época em que a felicidade ainda era parte de sua rotina. No entanto, ela acha curioso quando alguém menciona os perfumes do pai. Suas fragrâncias se tornaram mundialmente renomadas, especialmente após sua morte.
Hoje, Narin finalmente compreende o verdadeiro significado do "perfume de primavera", e, apesar da dor, sente-se orgulhosa da herança que carrega.
arsenal
[ Ankáthi ] É um chicote longo e flexível, com lâminas de ferro estígio distribuídas ao longo de seu comprimento. Sua aparência remonta às vinhas espinhosas e daí vem seu nome.
Sempre que em repouso, o chicote se enrola no pulso de Narin, na forma de um bracelete do mesmo metal.
poderes e atributos
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WOLFGANG NOVOGRATZ? não! é apenas MONTANNA FINLEY WEST, ele é filho de DEMETER do chalé IV e tem 27. a tv hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL I por estar no acampamento há TRÊS ANOS, sabia? e se lá estiver certo, MONTY é bastante OTIMISTA mas também dizem que ele é DESATENCIOSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
A avó de Monty, Marlee West, teve um encontro inesperado com Asclépio, o deus da cura, que salvou sua vida. Deste encontro nasceu Sebastian West, um jovem prodígio que cedo mostrou um talento excepcional tanto nas artes da cura quanto nas habilidades de combate. Sebastian foi levado ao Acampamento Meio-Sangue ainda criança, onde aperfeiçoou suas habilidades e desenvolveu o inovador "Método West" — uma prática de medicina holística que utiliza o extrato de plantas para tratar diversas enfermidades.
Durante uma de suas missões, Sebastian conheceu Démeter, a deusa da agricultura, que ficou encantada com a sua sabedoria e seu método. A paixão entre eles floresceu, e não demorou muito para que Sebastian abandonasse sua vida no acampamento e se mudasse para uma pequena cidade no Arkansas, onde iniciou uma fazenda e dedicou-se a ajudar os necessitados. Com o toque de Démeter, a terra prosperava, produzindo as flores mais cheirosas, o mel mais doce e plantas extremamente frutíferas.
Nove meses após o primeiro encontro, Démeter retornou para entregar em seus braços um presente precioso: seu filho, Montana Finley West. Sebastian, que sempre sonhara em ser um pai presente e amoroso, decidiu criar Monty longe das guerras e perigos que ele próprio havia enfrentado. Ele ensinou ao filho tudo sobre ervas medicinais e como utilizá-las, acreditando que a sabedoria da cura era um legado valioso. No entanto, Monty tinha sonhos próprios, mais aventureiros e desafiadores.
Desde cedo, Monty se interessou pelo rodeio, uma paixão que ele alimentava secretamente. Na calada da noite, ele pulava a cerca da fazenda para treinar, alimentando seu sonho de se tornar um grande cowboy. Embora tentasse esconder essa vida dupla de seu pai não demorou muito para que o mesmo descobrisse, e as habilidades curativas de Sebastian se mostraram úteis para tratar as frequentes contusões de Monty.
À medida que Monty crescia, ele descobriu uma habilidade extraordinária: a capacidade de se comunicar com animais. Esta habilidade era especialmente útil em suas aventuras no rodeio, onde ele conseguia, de forma sutil, sugerir aos animais que cooperassem com ele. Esse dom também se revelou vital quando um monstro, atraído pela presença dos semideuses, atacou a fazenda.
Durante o ataque, Sebastian ficou gravemente ferido. Monty, usando sua habilidade, conseguiu convencer os animais da fazenda a ajudarem na defesa e a salvarem seu pai. Diante da ameaça constante, Sebastian tomou a difícil decisão de enviar Monty ao Acampamento Meio-Sangue, acreditando que lá ele estaria seguro e poderia desenvolver plenamente suas habilidades.
PODERES:
comunicação com animais(mamíferos): sebastian consegue se comunicar telepaticamente com animais e de alguma forma parece ser extremamente convincente visto que muitas vezes os animais lhe ouvem e lhe ajudam de bom grado.
habilidades: força e vigor sobre-humano.
ARMA:
Pétunia: Montana é conhecido por seu acessório peculiar e versátil: Petúnia, um chapéu de cowboy que nunca sai de sua cabeça. Mas Petúnia é mais do que apenas um chapéu; é a arma secreta de Monty. Em suas mãos, o chapéu se transforma em um chicote de ouro imperial, um instrumento perfeito para um semideus acostumado a laçar animais no campo. Petúnia é de fácil manuseio e tem a capacidade de se estender e contrair conforme necessário, tornando-a ideal para capturar inimigos ou se defender de ataques. O chicote reflete a destreza e a agilidade de Monty, combinando a tradição do rodeio com a majestade do ouro imperial, um metal raro e poderoso no mundo dos semideuses.
EXTRAS:
corrida de pegasos.
clube de artesanato.
aprendiz de curandeiro.
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's relatory ;
Esse é um relatório oficial escrito por Yasemin a respeito de seus novos poderes de umbracinese, registrando tudo o que considera pertinente para apresentar a Quíron como solicitado na conversa que teve com o centauro.
Deserto? Sério? Quase senti a falta do sol até perceber que ele iria ser um grande problema pra mim no quesito criação das sombras e a manipulação delas. Sem um mínimo de sombra para trabalhar, parecia que tudo estava contra mim. A primeira reação foi de pura irritação, claro. Todo mundo que me conhece sabe... Ainda assim, foi um desafio a altura e acredito que consegui me dar bem. Golpe de sorte? Talvez. A criatividade é o que conta nessas horas e felizmente as meditações me ajudaram a ficar sob controle, sem contar as ideias que tive. Mas certamente seria um problema caso eu já não soubesse usar a criatividade graças ao meu outro poder. Quando a tempestade de areia começou, quase perdi o controle. Foi um caos total. Então eu percebi que poderia usar a tempestade a meu favor, ajustando as sombras com o fluxo do vento, porém logo a Quimera veio e tudo se tornou um caos novamente. Naquele momento, sabia que iria precisar ser tudo ou nada. Infelizmente não treinei muito bem a defesa com as sombras, o que não foi ruim... Quer dizer, foi, mas... Poderia ser pior. Com o vento, comecei a orientar as sombras em vez de tentar controlá-las contra o fluxo. A pressão foi maior quando percebi que precisava usar as sombras de forma mais estratégica. Quando criei a réplica do meu próprio machado, esperei que fosse resolver a situação, mas não pareceu o suficiente. Então soube que precisava arranjar uma solução definitiva. Pensei na situação com o leão de Nemeia em Paris meses antes e, bem, acho que a raiva serviu bem nessa situação. Pensei numa lança e com foco, a criação da arma com as sombras foi minha tentativa, e felizmente funcionou.
Quanto aos meus poderes, bem... Aprendi a não ficar tão frustrada com a falta de condições ideais/esperadas e assim encontrar maneiras criativas de usar o que eu tenho. Acredito que a chave é manter a calma, ajustar a estratégia conforme o ambiente muda, e sempre estar pronta para improvisar quando as coisas não saem como planejado. Isso é a vida de um semideus, certo? Enfrentar dificuldades é quase uma constante. No inicio, as sombras eram imprevisíveis e pareciam ter vida própria, e eu mal conseguia controlá-las. Sentia uma frustração, mas acredito que seja porque sentia como se estivesse lutando contra algo que não entendia completamente. A solução começou a aparecer quando passei a focar em entender melhor a conexão entre minhas emoções e o controle das sombras. A ajuda de Nico, Damon e Remzi facilitaram muito e sou muito grata a eles. Desenvolver uma técnica mais eficaz foi importante em todo o processo. Não deixar me consumir por emoções negativas foi difícil demais e despertou um certo desamparado. Para alguém que sempre quer tudo sempre no controle, foi complicado aceitar que que não podia controlar tudo de uma vez. Aprender a ceder vez ou outra até que faz bem. Hehe.
Se eu enfrentar problemas semelhantes no futuro, acho que a chave será manter a calma e não sucumbir à pressão de tentar resolver tudo de imediato. A pressão sempre vai existir e por mais que em outras situações resolver no impulso deu certo, sei que para situações de um poder de controle físico vai bastar um segundo para mandar tudo para o espaço sem querer... Então a prática leva a perfeição. Vou continuar com treinos constantes e com uma guerra a caminho... Bem, a adaptação às situações adversas irão acontecer naturalmente e acredito que fundamentais para conseguir aperfeiçoar melhor meus poderes.
@silencehq.
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Guia Wonyoungism 🌸✨
Incorpore o estilo Wonyoungism na sua vida e descubra um equilíbrio perfeito entre elegância, autocuidado e crescimento pessoal! 💫
1. Estilo e Aparência ✧
Elegância e Delicadeza:
Roupas: Opte por peças femininas e sofisticadas, como vestidos fluidos, saias midi e blusas com detalhes delicados. Cores suaves e estampas sutis são ideais.
Acessórios: Escolha acessórios discretos, como brincos pequenos, colares finos e tiaras elegantes. Eles devem complementar seu visual sem sobrecarregá-lo.
Beleza e Cuidados:
Maquiagem: Mantenha uma maquiagem leve e natural, com foco em realçar seus traços sem exageros. Tons neutros e um toque de brilho são perfeitos.
Cabelo: Prefira penteados simples e bem cuidados. Coques baixos, tranças e cabelos soltos com ondas suaves são ótimas escolhas.
2. Comportamento e Atitudes ♡
Confiança Tranquila:
Postura: Mantenha uma postura ereta e relaxada. A confiança vem de como você se apresenta e como se sente por dentro.
Gestos: Use gestos sutis e graciosos. Pequenos toques e movimentos suaves transmitem uma aura de elegância.
Comunicação:
Tom de Voz: Fale com clareza e suavidade. Um tom de voz sereno e bem modulado é mais eficaz e transmite segurança.
Sorrisos e Olhar: Sorria com naturalidade e mantenha contato visual. Isso demonstra abertura e confiança.
3. Cuidado Pessoal 🛁
Rotinas de Autocuidado:
Cuidados com a Pele: Desenvolva uma rotina de cuidados com a pele, incluindo limpeza, tonificação e hidratação. Use produtos que realcem sua beleza natural.
Exercícios e Bem-Estar: Pratique atividades que promovam o bem-estar, como yoga, meditação ou caminhadas ao ar livre. Isso ajudará a manter um equilíbrio físico e mental.
Rituais de Beleza:
Relaxamento: Reserve momentos para relaxar e cuidar de si mesma, como banhos de espuma ou sessões de spa em casa. Esses momentos ajudam a renovar suas energias.
4. Cultura e Estilo de Vida 📚
Interesse Intelectual:
Leitura e Conhecimento: Explore livros, artigos e estudos sobre diversos temas. O conhecimento contínuo é essencial para um crescimento pessoal constante.
Experiências Culturais: Participe de eventos culturais, como exposições de arte, peças de teatro ou filmes independentes. Isso enriquece sua visão de mundo e estimula sua criatividade.
Desenvolvimento Pessoal:
Hobbies e Paixões: Dedique tempo aos seus hobbies e paixões. Seja a pintura, a música ou qualquer outra atividade que te inspire, isso contribui para um estilo de vida mais pleno e satisfatório.
O Wonyoungism é sobre equilibrar elegância, autocuidado e enriquecimento pessoal, criando uma vida cheia de beleza e propósito. Adote essas práticas e sinta a diferença em sua vida! 🌟
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Espiritismo: A Religião que Une Ciência, Filosofia e Fé
O espiritismo, uma doutrina que combina elementos religiosos, filosóficos e científicos, surgiu na França no século XIX e rapidamente se expandiu pelo mundo, tornando-se particularmente influente em países como o Brasil. Fundado por Allan Kardec, pseudônimo do pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, o espiritismo oferece uma visão única sobre a vida após a morte, a reencarnação e o desenvolvimento espiritual dos seres humanos.
As Origens do Espiritismo
O espiritismo nasceu em um contexto de grandes transformações intelectuais e sociais. No século XIX, o mundo estava fascinado pelos avanços científicos e pelo surgimento de novos movimentos espirituais. O espiritualismo, que se popularizou na Europa e nos Estados Unidos através das práticas mediúnicas (como a comunicação com os mortos), já ganhava notoriedade quando Allan Kardec começou suas investigações sobre fenômenos espirituais.
Kardec, que era um educador e estudioso das ciências, foi atraído por relatos de mesas girantes e outros fenômenos paranormais que estavam ocorrendo na França e em outras partes da Europa. Inicialmente cético, ele decidiu aplicar um método racional e sistemático ao estudo desses fenômenos. Foi assim que Kardec começou a compilar comunicações mediúnicas com espíritos, que seriam a base para suas principais obras e para a codificação do espiritismo.
Em 1857, Kardec publicou "O Livro dos Espíritos", a primeira e mais importante obra da doutrina espírita, composta de perguntas e respostas sobre temas como a natureza dos espíritos, a reencarnação, o mundo espiritual e as leis morais que regem o universo.
Os Fundamentos do Espiritismo
O espiritismo é construído sobre três pilares fundamentais: ciência, filosofia e religião. Esses elementos estão interligados para oferecer uma explicação abrangente sobre o propósito da vida, a evolução espiritual e as relações entre o mundo material e o espiritual.
1. A Reencarnação
Um dos princípios centrais do espiritismo é a crença na reencarnação, a ideia de que os espíritos passam por múltiplas existências em diferentes corpos, com o objetivo de progredirem moral e intelectualmente. Cada vida oferece ao espírito a oportunidade de corrigir erros passados, aprender lições e evoluir em direção à perfeição. A reencarnação também é vista como uma explicação para as desigualdades na vida terrena, já que as condições de cada encarnação são influenciadas pelas ações e escolhas do espírito em vidas anteriores.
2. A Imortalidade da Alma
Para os espíritas, a vida não termina com a morte do corpo físico. O espírito é imortal e continua sua jornada após a morte, ingressando no mundo espiritual. No espiritismo, esse mundo não é uma realidade distante e inalcançável, mas sim um plano que coexiste com o mundo material. Os espíritos dos mortos podem se comunicar com os vivos através de médiuns, transmitindo mensagens e ensinamentos que visam à evolução moral e ao esclarecimento espiritual da humanidade.
3. A Comunicação com os Espíritos
A comunicação com os espíritos, ou mediunidade, é um aspecto central da prática espírita. Kardec acreditava que a comunicação com os espíritos não era sobrenatural, mas um fenômeno natural que poderia ser estudado cientificamente. Os espíritas realizam sessões mediúnicas para receber orientações e conselhos dos espíritos desencarnados, que, em sua maioria, buscam ajudar os vivos em seu processo de crescimento espiritual. Essas comunicações, porém, devem ser cuidadosamente analisadas, uma vez que espíritos em diferentes graus de evolução podem influenciar de maneiras variadas.
4. A Lei do Progresso
O espiritismo ensina que todos os seres estão em constante progresso. Esse progresso não se dá apenas em termos materiais, mas sobretudo espirituais. O sofrimento, os desafios e as dificuldades da vida são entendidos como oportunidades de aprendizado e crescimento. Assim, o espiritismo oferece uma visão positiva da existência humana, em que o mal e a dor têm um propósito pedagógico e temporário, sendo sempre superados pelo avanço moral e intelectual do espírito.
5. A Caridade como Princípio Central
Outro pilar da doutrina espírita é a caridade, que é considerada a mais alta das virtudes. Para os espíritas, o amor ao próximo, a benevolência e o perdão são essenciais para o progresso espiritual. Kardec frequentemente enfatizava a frase "Fora da caridade, não há salvação", destacando que não é a adesão a dogmas religiosos, mas sim a prática do bem que leva ao crescimento espiritual e à harmonia com as leis divinas.
O Espiritismo no Brasil
Embora o espiritismo tenha nascido na França, foi no Brasil que ele encontrou seu maior número de adeptos e se desenvolveu de maneira mais significativa. O Brasil é hoje o país com a maior população espírita do mundo, com milhões de seguidores e milhares de centros espíritas espalhados por todo o território.
O sucesso do espiritismo no Brasil está ligado a várias figuras importantes, como Chico Xavier, um dos médiuns mais famosos e influentes do país. Ao longo de sua vida, Chico Xavier psicografou centenas de livros, muitos deles ditados por espíritos, abordando temas como vida após a morte, caridade e amor ao próximo. Seus livros venderam milhões de cópias e ajudaram a popularizar ainda mais a doutrina no país.
Outro fator importante para o crescimento do espiritismo no Brasil é a forma como ele dialoga com tradições religiosas locais, como o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. O sincretismo religioso no Brasil facilitou a aceitação do espiritismo, que não se opõe a outras crenças, mas as complementa.
O Espiritismo Hoje
Atualmente, o espiritismo continua a ser uma doutrina que atrai milhões de seguidores ao redor do mundo, em especial na América Latina, Europa e partes da África. Ao contrário de muitas religiões dogmáticas, o espiritismo mantém uma atitude aberta em relação à ciência, encorajando o estudo contínuo dos fenômenos espirituais e a aplicação do pensamento racional ao entendimento do mundo e da existência.
O espiritismo também promove a ideia de que a evolução espiritual é uma jornada pessoal e que cada indivíduo tem a responsabilidade de trabalhar por seu próprio progresso e pela melhora da sociedade. Essa visão tem atraído pessoas que buscam respostas mais abrangentes para as questões da vida e um caminho espiritual baseado em princípios de amor, justiça e responsabilidade.
Em um mundo cada vez mais dividido por tensões sociais e religiosas, o espiritismo oferece uma perspectiva conciliadora, unindo fé, razão e compaixão. A doutrina espírita, com sua ênfase na evolução contínua do espírito e no papel central da caridade, continua a proporcionar conforto e inspiração a milhões, ao mesmo tempo em que desafia seus seguidores a buscarem o progresso moral e a prática do bem.
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Já imaginou um lugar onde suas palavras encontram espaço para dançar livremente, onde cada frase que você escreve é acolhida com entusiasmo e apoio? O Clube de Escrita Criativa é esse espaço! Aqui, nós não só valorizamos a escrita criativa, mas também nutrimos cada voz, cada história e cada ideia com carinho e atenção.
Nosso clube é uma comunidade acolhedora que se reúne quinzenalmente para mergulhar no vasto oceano da escrita criativa. Aqui, você terá a chance de explorar diversos gêneros e formatos, expandindo suas habilidades e desafiando sua imaginação. Não importa se você é uma poeta emergente, um dramaturgo em formação, ou uma contadora de histórias nata, nossos encontros são projetados para impulsionar sua criatividade e te ajudar a escrever com regularidade.
Além da prática constante, oferecemos um ambiente onde o feedback é uma ferramenta de crescimento. Durante nossos encontros, você pode apresentar suas obras e receber sugestões construtivas, tanto dos seus colegas quanto do mediador das oficinas. Esse retorno é essencial para o refinamento da sua escrita. E se desejar um olhar mais detalhado sobre seu trabalho, o mediador está disponível para avaliações por e-mail, garantindo que você tenha todo o suporte necessário para florescer na escrita.
Junte-se ao Clube de Escrita Criativa e faça parte de uma comunidade que celebra a diversidade de vozes e a riqueza da expressão literária. Aqui, cada membro contribui para o crescimento mútuo, em um ambiente onde cada palavra conta e cada voz é valorizada. Venha escrever, aprender e crescer juntes!
Encontros: quinzenais, no fim de semana
Duração: 1h cada encontro
Vagas: 10 p/ membros pagantes e 5 p/ bolsistas
As bolsas serão oferecidas como uma forma de ampliar o acesso à literatura e à escrita para pessoas pretas, indígenas, pessoas sexo-gênero dissidentes e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Caso um dos bolsistas não compareça em, no mínimo, um encontro por mês, a bolsa será ofertada para outra pessoa que já tenham feito cadastro.
Temas do 1º mês
Encontro 1: escrevendo o ordinário
Encontro 2: escrevendo o extraordinário
INSCRIÇÕES: https://forms.gle/3ehgiHZtKdMYnAGT8
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tem um talento secreto para a música. ela toca piano e muitas vezes se refugia na sala de música do castelo para expressar suas emoções através das teclas.
aprendeu com sua avó os segredos das ervas e poções ━ ela tem uma pequena horta onde cultiva plantas medicinais e muitas vezes auxilia na preparação de remédios para os doentes do reino.
a pressão constante de governar e proteger seu país pode levar snow a momentos de estresse intenso, afetando sua saúde física e emocional.
nome completo: apenas ela, seu marido e seu pai sabiam seu nome, sendo ele impronunciável para os demais, ela portanto adotando snow white como seu nome.
apelido(s): snow.
significado do nome: seu nome original significa "aquela que rivaliza" ou "a que se esforça".
idade: vinte e três anos.
data de nascimento: 25 de novembro.
gênero: cisgênero feminino.
pronomes: ela + dela.
orientação sexual: demisexual.
orientação romântica: panromantica.
religião: agnóstica.
ocupação: rainha de red rose, professora e enfermeira de crianças carentes de seu reino.
status financeiro: ryca, muito ryca.
APARÊNCIA FÍSICA.
faceclaim: florence pugh.
cor do cabelo: loiros e longos, lisos até a cintura.
cor dos olhos: azuis
visão: tem astigmatismo, mas utiliza lentes corretivas.
tatuagens: nenhuma.
piercings: nenhum.
estilo de roupa: a rainha opta por conjuntos mais simplificados, como ternos bem cortados ou cardigãs, demonstrando uma abordagem prática e funcional em seu vestuário diário. utiliza vestidos longos e tradicionais apenas em ocasiões formais.
características diferenciadoras: são o seu carisma magnético, a sua compaixão genuína e a sua inteligência aguçada. ela possui a habilidade de cativar a atenção das pessoas ao seu redor com sua presença calorosa e autenticidade. além disso, a sua capacidade de se conectar em um nível humano profundo a torna uma líder respeitada e amada por seu povo ━ sua capacidade de empatia, sua visão de futuro e seu compromisso com o bem-estar de seu povo são características que a destacam como uma líder notável e inspiradora. Esses atributos a tornam uma figura verdadeiramente diferenciada no cenário político e social de seu reino.
perfume característico: baunilha de red rose, emanando uma doçura envolvente e calorosa.
SAÚDE MENTAL E FÍSICA:
transtornos mentais: síndrome do pânico, síndrome do estresse pós traumático, transtorno de ansiedade generalizada, depressão.
deficiências físicas: nenhuma, mas possuí astigmatismo.
hábitos noturnos: dorme cedo, gosta de ler antes de dormir.
hábitos alimentares: provável que a rainha siga uma dieta equilibrada, incluindo uma variedade de alimentos dos diferentes grupos alimentares, como frutas, vegetais, proteínas, grãos e laticínios. não come maçãs.
sociabilidade: tímida, porém possuí muitos amigos.
relacionamentos amorosos: teve apenas um namorado durante sua vida.
temperatura corporal: normalmente baixa.
uso de drogas ou álcool: nenhum.
PERSONALIDADE & PREFERÊNCIAS.
label: lady lazarus.
pontos positivos: empatia e compaixão, sabedoria e discernimento, determinação e resiliência, integridade e ética Inteligência estratégica
pontos negativos: passividade, inocência excessiva, dependência emocional.
gostos: aprecia obras de arte e música clássica, valoriza momentos de introspecção e meditação, gosta de caminhar nos jardins do palácio, desfruta de conversas intelectuais e debates construtivos, tem uma predileção por pratos da culinária local e saudável
desgosta: sua madrasta, não aprecia atitudes desonestas ou traiçoeiras, não é fã de ambientes excessivamente agitados ou tumultuados.
medos: receia não ser capaz de proteger seu reino e seu povo, teme a possibilidade de traição de pessoas próximas, preocupa-se com o impacto de suas decisões no futuro do reino, receia não estar à altura das expectativas de liderança.
habitos: roer as unhas, mantém uma rotina de leitura diária para se manter atualizada.
objetivos e ambições: deseja ser lembrada como uma líder justa e visionária, que deixou um legado duradouro para seu reino.
signo: sagitário.
tipo de personalidade: infp, o mediador.
alinhamento moral: neutral good.
elemento: ar.
casa de hogwarts: corvinal.
vício principal: rancor.
virtude primária: compaixão.
clima preferido: clima temperado e ameno.
cor favorita: azul profundo e sereno
filme favorito: "O Jardim Secreto". Ela aprecia a mensagem de renovação e transformação que o filme transmite, além da beleza das paisagens e da trilha sonora encantadora
música favorita: love will tear us apart, mas o cover de susanna and the magical orchestra
livro favorito: as crônicas de gelo e fogo, sim, ela gosta de sofrer.
anime/manga favorito: evangelion, eu quero comer seu pancreas, your name.
esporte favorito: futebol.
bebida favorita: licor de rosas, uma bebida delicada e perfumada, feita a partir de pétalas de rosas selecionadas à mão.
comida favorita: predileção por pratos de inspiração mediterrânea, especialmente um risoto de limão e manjericão com frutos do mar frescos.
animal favorito: tem uma afeição especial por cisnes, admirando a graciosidade e a elegância dessas criaturas.
estação favorita: outono é a estação que mais encanta a rainha ━ ela aprecia a melancolia suave que permeia o ar, assim como a explosão de cores quentes que pintam as folhas das árvores. além disso, é uma época que traz uma certa serenidade ao seu reino.
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HEADCANNOS;
Esperanza "Espie" Gonzalez é uma bruxa vibrante e conectada profundamente com a natureza. Sua paixão pelo ar livre é evidente em cada aspecto de sua vida, desde sua escolha de caminhar descalça nas estações quentes para sentir a terra sob seus pés até a forma como cuida de animais e plantas com devoção. O amor de Espie pela natureza não se restringe apenas à sua magia, mas está intrinsecamente ligado a quem ela é como pessoa. Ela se fascina com a beleza do sol, o vento entre as árvores, e a firmeza da terra que a sustenta.
Nascida em uma pequena aldeia cigana no México, Espie cresceu em constante movimento, mudando de cidade em cidade com seu clã, sempre desapegados e em busca de novas terras. Essa vida nômade, porém, foi tragicamente interrompida aos doze anos, quando seu coven foi vítima de uma terrível chacina no Texas, um massacre que é até hoje lembrado como um dos piores da história do estado. Perseguida e desamparada, Espie perdeu tudo que conhecia e amava.
Com apenas quinze anos, ela encontrou seu caminho para Arcanum, uma cidade que a acolheu de braços abertos. Lá, Espie se uniu ao Coven of Whispering Woods, um grupo que ela agora considera sua nova família. Seu coven é sua prioridade absoluta, e ela se dedica a eles com todo seu coração, encontrando neles a segurança e o amor que perdeu. Desde então, Espie vive uma vida plena em Arcanum, onde construiu uma casa única, em total sinergia com a natureza ao redor.
A casa de Espie é impossível de não notar. Construída construída afastada da cidade e ao redor de uma árvore imensa, a casa abraça o tronco robusto. Seu jardim é vasto e repleto de vida, refletindo seu amor pela terra. No fundo de sua propriedade, Espie construiu um celeiro onde reabilita animais feridos, oferecendo-lhes abrigo e cura. É também lá que ela mantém seu altar de magia, onde seus rituais e práticas são realizados em comunhão com a natureza e os espíritos ao seu redor.
Espie é uma pessoa de cores, tanto em espírito quanto em estilo. Ela adora roupas vibrantes e estampas chamativas, orgulhosamente ignorando os padrões da moda e abraçando um estilo que reflete sua liberdade e personalidade única(em outras palavras inimiga da moda). Para ela, a moda é uma expressão de sua criatividade, e não algo que deva ser ditado por normas externas. Ela também adora adornar-se com ouro e joias preciosas, enfeitando-se com acessórios que refletem sua herança cigana e sua conexão com a riqueza simbólica da terra.
Além de ser uma bruxa e curandeira, Espie também é incrivelmente criativa. Ela é uma artista nata, criando obras de arte com materiais recicláveis, transformando lixo em beleza(rainha da sucata more).
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Diálogo
Uma das coisas de que tenho saudades na blogosfera é do diálogo constante que havia entre blogues, com citações frequentes, concordâncias e discordâncias, e polémicas q.b.. Bom, as polémicas talvez dispensasse, mas o diálogo mais alargado entre blogues faz falta. Está toda a gente absorvida pelas redes sociais e pela armadilha da conveniência: sim, são práticas para colocar pessoas a conversar, sobretudo à distãncia, mas são péssimas para a preservação dessas conversas, e não convidam ao desenvolvimento de algo mais elaborado (a menos que se tenha a paciência do Cory Doctorow e dos ensaios repartidos por dezenas ou centenas de tweets que publica). É tudo mais imediato, mais superficial, mais perecível. Mas ainda restam alguns blogues, e vale a pena ir deixando algumas referência e agradecimentos em forma de artigo (até porque as caixas de comentários caíram em desuso, e de certa forma ainda bem).
No Intergalactic Robot, o Artur referiu dois artigos que publiquei aqui há algumas semanas - referência que agradeço. E já agora: sim, é possível que haja alguma bizarria no Tumblr, e não só nos feeds RSS; por exemplo, neste momento sempre que faço um link para algum artigo do blogue na BlueSky, não consigo fazer com que seja feita uma pré-visualização, como conseguia até ao início de Agosto. Enfim, adiante. Um dos textos que o Artur cita é este, sobre a falta de ficção científica em Portugal, e acrescenta duas observações muitíssimo pertinentes: a falta de literacia generalizada e de hábitos de leitura da população portuguesa, mesmo da mais escolarizada e à partida mais "culta"; e a valorização quase exclusiva da cultura dita erudita. Seria uma conversa que daria para um longo debate, sem dúvida.
No Efeitos Secundários, o Luís - que, insisto, devia escrever mais, e mais vezes - deixou há uns dias um artigo de fim de Verão onde fez aqui ao sobreiro uma referência simpática. Obrigado, Luís. Escreve mais, que a gente lê.
(entretanto, e só para ilustrar o texto, deixo aqui a foto de um gato madeirense que fotografei há dois anos e meio no Funchal)
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Lendo Maranhão... pt. 2
Se você é um pouco habituado a História do Brasil, você sabe que grande parte das análises dos nossos 500 anos em sua maioria são econômicas. Uma tendência das escolas históricas que ainda estamos tentando rever nos materiais didáticos, mas sempre que o assunto é Brasil Colônia, ou o período Imperial, a nossa divisão histórica é feita em ciclos de produção. A escrita maranhense não ia ser a contramão dessa prática.
História econômica é uma constante dos escritores do sertão maranhense, sempre numa perspectiva de como nos explorarem economicamente e nos fazer produzir. Iniciada com os relatos de viagem de Francisco de Paula Ribeiro, você não encontra documentos que quebrem esse padrão, e nesse caminho temos o livro de Adalberto Franklin, com uma proposta de fazer uma história econômica de Imperatriz, sem muito sucesso. Numa sessão antes da introdução, chamada de “explicação prévia”, o autor do livro faz uma ressalva, que apesar do título, a obra não se trata de uma análise aprofundada de história econômica, usa apenas os ciclos de produção econômicos da cidade para dividir e melhor estruturá-la.
Só é história regional, pois tem seu recorte geográfico bem colocado, mas não chega a usar a teoria para a produção. O livro funciona como uma grande revisão bibliográfica, não deixa de cumprir com a intenção de reunir “fontes”, seja produção historiográfica ou documentos sobre sul maranhense, tem uma consistência e um peso substancial, de fato, funciona como um convite ao pesquisador para um aprofundamento dos estudos. Não cabe aqui fazer uma critica sobre a escrita das monografias do curso de história em Itz, nem dos jornalistas metidos com seus resgates, mas é necessário que aja um cuidado na elaboração de um projeto de pesquisa em história que não costuma ser levado em conta na maioria das produções. *escrevi e sai correndo*
O livro conta com dois mapas no início, um deles inclusive é o mesmo da segunda edição de “O Sertão” da Carlota Carvalho, como os livros são da mesma editora, acho que aproveitaram a produção da APEM. Os três primeiros capítulos falam da expansão da cidade durante a segunda metade do século XIX, e início do século XX. O primeiro sendo o ciclo econômico do gado e abertura de estrada no sertão maranhense (estradas que não vão vingar, mais detalhes no quarto capítulo), o segundo é o ciclo da extração da borracha na Amazônia, e o terceiro fica com o ciclo das castanhas.
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Se o desejo nos escraviza, e o querer se impõe, só a soberania de uma razão prática poderia nos devolver alguma liberdade. Prerrogativa deliberativa decidida por uma operação da razão, ao alcance de qualquer um, que permite identificar sempre o devido, o justo, o honesto, em suma, o de maior valor. E você ainda reluta. Afinal, sistematicamente fazer o que não se deseja, por mais devido que seja, só para ter a insossa certeza de alguma liberdade parece um pouco demais. Nada corresponde à satisfação ininterrupta de desejos ou o prazer do querer. Afinal, um bem-estar específico vinculado à vida digna, à existência alteada, regida por um discernimento propriamente humano, que permite transcender as simples inclinações da carne. Nesta vida, escolher buscar e usufruir do recurso constante a uma razão prática universal que permite superar a avidez cega pelo preenchimento impossível deste vazio. Você escolhe o Ego escravizado pelo querer, o ressentimento imposto pelo desejo, e se submete a uma capa vazia...
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[2/10] Fortalecendo Seu Casamento
ORAÇÃO
No cerne da vida cristã está a prática da oração, descrita por Paulo em Efésios 6:18 como vital para a armadura espiritual de todo crente:
“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; fiquem alertas e sejam persistentes na oração por todos os santos”.
A oração é a linha de comunicação que nos conecta não apenas com o Senhor Jesus, mas também uns com os outros, especialmente entre marido e mulher.
No contexto do matrimônio, a oração conjunta torna-se um alicerce para manter e restaurar a relação. Quando um casal se une em oração diária, acompanhada pela leitura da Palavra, eles criam um espaço sagrado de comunhão e vulnerabilidade diante de Deus e um do outro. É aqui que barreiras são quebradas e onde a unidade é forjada no fogo do Espírito Santo.
A leitura da Bíblia, por sua vez, ilumina o caminho, oferece sabedoria e convicção, e corrige o curso. Hebreus 4:12 nos lembra que “a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes”. Ela penetra até a divisão da alma e do espírito, e julga os pensamentos e intenções do coração. Quando marido e mulher se entregam a essa prática, eles permitem que a Palavra os molde, os corrija e os una.
A oração no casamento é também uma ferramenta de restauração. Onde há feridas, ela traz cura; onde há divisão, ela promove reconciliação. Como em Tiago 5:16, somos encorajados a confessar nossos pecados uns aos outros e orar uns pelos outros para que sejamos curados. A oração eficaz do justo pode muito em seus efeitos.
Orar juntos é, assim, uma declaração de dependência de Deus e de compromisso um com o outro. É uma admissão de que, sem a presença constante de Deus em seu relacionamento, o casal está à deriva. Mas com Deus no centro, através da oração e da Palavra, há esperança, há futuro, há uma promessa de “até que a morte nos separe” que pode realmente ser cumprida.
Encerro com a exortação do apóstolo: orar em todas as ocasiões é mais do que um mandamento; é a nossa vitalidade, é o nosso pulso espiritual e a manifestação do amor de Cristo em nosso casamento. Que os casais possam se ajoelhar juntos, fortalecendo o cordão de três dobras que não se rompe facilmente (Eclesiastes 4:12). | Rev. Augustus Nicodemus.
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