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A história ignorada do Brasil
🇧🇷🇵🇹 Durante três séculos, a Inquisição portuguesa teve uma presença marcante no Brasil, apesar de não ter um tribunal fixo no país. Os suspeitos de heresia, muitos deles cristãos-novos, eram presos por agentes do Tribunal do Santo Ofício e levados acorrentados a Portugal, onde eram julgados. Esses julgamentos muitas vezes resultavam em sentenças severas, como cárcere perpétuo, trabalho forçado nas galeras ou morte na fogueira. O arquivo da Inquisição permaneceu secreto até a década de 1960, e grande parte de sua documentação ainda precisa ser estudada. Entre as vítimas da Inquisição estão brasileiros ilustres, como o poeta Antônio José da Silva e o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. Com a recente abertura dos arquivos, uma nova luz é lançada sobre essa parte ignorada da história do Brasil, revelando que muitos brasileiros, especialmente no Nordeste, têm origens judaicas, e alguns ainda mantêm tradições culturais judaicas.
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🇺🇸 For three centuries, the Portuguese Inquisition had a significant presence in Brazil, despite not having a fixed tribunal in the country. Suspected heretics, many of them New Christians, were arrested by agents of the Holy Office Tribunal and taken in chains to Portugal, where they were judged. These trials often resulted in severe sentences, such as life imprisonment, forced labor on royal galleys, or execution by burning. The Inquisition's archive remained secret until the 1960s, and much of its documentation still needs to be studied. Among the Inquisition's victims were notable Brazilians, such as the poet Antônio José da Silva and José Bonifácio de Andrada e Silva, the patriarch of Brazil's independence. With the recent opening of the archives, new light is shed on this forgotten chapter of Brazil's history, revealing that many Brazilians, especially in the Northeast, have Jewish ancestry, with some still maintaining Jewish cultural traditions.
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Bluntblackjew vía Instagram: "La historia judía jamaicana es tan extensa que esta publicación, en lugar de 7 diapositivas, probablemente se extendería a 30 o más. Eso es lo que amo de la historia de Jamaica, y el hecho de que esta historia es historia viva. Esta versión condensada es cómo los judíos jamaicanos llegaron como refugiados y se convirtieron en uno de los muchos grupos en la isla que influenciaron directamente la historia.
"Los judíos en el Caribe, especialmente los judíos sefardíes, nunca desaparecieron. Seguimos existiendo, y espero que esta publicación eduque y elimine el borrado de nuestra historia que seguimos viendo."
Bluntblackjew via Instagram: "Jamaican Jewish history is so extensive that this post would, instead of 7 slides, probably extend to 30 or more. That is what I love about the history of Jamaica, and the fact this is history is living history. This condensed version is how Jamaican Jews came as refugees and became one of the many people on the island to directly influence history "Jews in the Caribbean, especially Safardi Jews, never disappeared. We continue to exist, and I hope this post educates and removes the erasure of our history that we continue to see."
#bluntblackjew#jamaican jews#jamaica#black jews#jews#judaism#jamaicanhistory#jamaican history#caribbean#jewish history#Jamaica#Historia Judaica#Refugiados#Influencia#Caribe#Sefardíes#Educación#Cultura#Borrado#Historia Viva#Instagram#Jamaican Jews#Sephardi Jews#Influencia Histórica#Comunidad Judía#Identidad#Herencia#Divulgación#Conciencia Histórica#Experiencia Judaica
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TEMA: FOLCLORE
SUBTEMA: MITOS E MITOLOGIA
O QUE SÃO MITOS E MITOLOGIA?
AVISO: NÃO PRETENDO INJURIAR, DIFAMAR, AGREDIAR OU DETURPAR A CRENÇA DE NENHUM INDIVÍDUO OU GRUPO EM ESPECIAL.
ETIMOLOGIA DE MITOS
A palavra "mito" vem do grego antigo μῦθος ( mȳthos ), que significa 'discurso, narrativa, ficção, mito, enredo'.
ETIMOLOGIA DE MITOLOGIA
A palavra mitologia no grego antigo μυθολογία ( mitología , 'história', 'sabedoria', 'lendas' ou 'contar histórias') combina a palavra mȳthos com o sufixo - λογία ( -logia , 'estudo') para significar 'novela, ficção, narrativa'.
O QUE É MITO?
Um mito é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas (do mundo; dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina entre outros; do amor; do ódio; da mentira e das relações, seja entre homens e homens, homens e mulheres e mulheres e mulheres, humanos e animais etc.). Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.
O QUE É MITOLOGIA?
No uso atual, mitologia geralmente se refere à coleção de mitos de um grupo de pessoas. Por exemplo, a mitologia cristã, a mitologia arábica, a mitologia judaica, a mitologia grega, a mitologia brasileira, e a mitologia romana, e etc., que são conjunto de mitos contados e recontados entre essas culturas.
No uso acadêmico, mitologia se refere ao estudo de mitos e mitologias.
OS CINCO TIPOS DE MITO
Aqui faço uso da divisão do autor latino Caio Salústio Crispo, resumo sua divisão em:
Teológico: são de crença e culto
Material: são palpáveis
Filosófico: são de reflexão e introspecção
Imaterial: são impalpáveis
Misto: são uma mescla dos outros, de um com outro, ou um com vários acima.
RELIGIÃO OU FOLCLORE?
Depende de que âmbito estamos falando. Para o senso comum, mitologia deve ser algo distante de religião, pois aos mesmos mitologia é sinônimo de folclore, e a ideia de folclore como invecionice ou ficção, e para os mais fervorosos, diga-se de passagem, pode ser ofensivo e pejorativo. Mas para o acadêmico, a religião se propõe a interligar o humano ao divino; ou seja, a prática, que é o rito, e a teoria, que é o mito.
CURIOSIDADES
Acontecimentos históricos podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades.
Acontecimentos históricos, algumas vezes, podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
Mitos/Mitologias são palavras distintas, mas usadas como sinônimos embora não sejam, mas é correto que, se quiser, use amhos os termos.
Mitos/Mitologias são subgêneros do folclore
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Stefania Bril desobediência pelo afeto
Stefania Bril desobediência pelo afeto (IMS, 2024) é o livro que acompanha a mostra homônima na sede paulista do Instituto Moreira Salles a partir de 27 de agosto até 26 de janeiro de 2025. De família judaica polonesa, Stefania Bril (1922-1992), imigrou para o Brasil em 1950. A exposição e livro apresentam ao público a obra fotográfica, sua produção crítica e a atuação no campo institucional. Radicada em São Paulo, já em 1970 consolidou-se como fotógrafa e, a partir dos anos 1980, como crítica e curadora. Em suas fotografias vemos cenas cotidianas onde prevalece a irreverência, com perspectivas que propõem sutis deslocamentos na forma de olhar para uma metrópole que crescia em meio ao chamado "milagre brasileiro" - de pensamento ufanista, durante os primeiros anos da ditadura militar.
O alentado catálogo da mostra com mais de 300 páginas, traz também uma série de fotografias inéditas. É a primeira exposição individual com 160 imagens dedicada à obra da fotógrafa e crítica nos últimos 30 anos com curadoria da colombiana Ileana Pradilla Ceron, pesquisadora sênior no Instituto Moreira Salles e do carioca Miguel Del Castillo, com assistência da também carioca Pâmela de Oliveira, o primeiro coordenador da biblioteca do instituto e a segunda pesquisadora do acervo de fotografia do IMS.
Stefania Bril nasceu em Gdansk e viveu até a adolescência em Varsóvia. Ao lado de seus pais sobreviveu ao Holocausto. Mudou-se para a Bélgica ao término da Segunda Guerra já casada, onde graduou-se em Química em 1950, ano este em que imigra para o Brasil estabelecendo-se em São Paulo trabalhando a princípio com pesquisas nas áreas de bioquímica e química nuclear. Começou a dedicar-se a fotografia aos aos 47 anos, quando matriculou-se na icônica Enfoco, escola de fotografia criada por Cláudio "Clode" Kubrusly, que funcionou entre 1968 e 1976, por onde passaram consagrados fotógrafos como Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Antonio Saggese, Dulce Soares, Ella Durst, Mazda Perez, Nair Benedicto e Rosa Gauditano entre seus professores e alunos.
Ao final dos anos 1970 Stefania Bril, segundo pesquisadores do IMS, inaugurou a crítica fotográfica na imprensa brasileira escrevendo e assinando seus textos por mais de uma década no jornal O Estado de S. Paulo e na pioneira revista Iris Foto (1947-1999). Em suas colunas, analisou boa parte da produção fotográfica brasileira e internacional apresentada em São Paulo nos anos 1980, além de ter organizado festivais de fotografia. De suma importância para a cultura fotográfica criou a Casa da Fotografia Fuji, primeiro centro cultural em São Paulo voltado exclusivamente para o ensino e a divulgação da fotografia, que coordenou de 1990 a 1992. Seu acervo, que inclui sua obra fotográfica, crítica e sua biblioteca, está sob a guarda do IMS.
A coleção da fotógrafa foi adquirida pelo IMS em duas etapas: a primeira em 2001 e a segunda em 2012. O arquivo possui aproximadamente 15.000 imagens, entre ampliações de época, negativos e cromos (diapositivos) além de farta documentação textual. Como parte das iniciativas de difusão do acervo, o IMS destinou, em 2019, a segunda edição da Bolsa de Pesquisa em Fotografia ao estudo de sua obra. A pesquisadora contemplada foi a professora carioca Alessandra Vannucci, que assina um dos textos do livro, juntamente com Ileana Pradilla Ceron (que além do texto principal também assina a Cronologia comentada), Miguel Del Castillo e do paulistano Alexandre Araujo Bispo, antropólogo, curador, crítico e educador independente, doutor e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Além destas preciosas análises, a publicação conta com uma pequena fortuna crítica com matérias selecionadas de Stefania Bril.
Segundo a curadoria, ao não focar em temáticas como o campo da política ou dos retratos de personalidades, a obra de Stefania “questiona certos critérios tradicionais de valoração da fotografia. Sua produção mostra sobretudo o fluxo da vida, observando as sutilezas, as ironias e contradições do dia a dia, com registros de momentos lúdicos e de afeto, como pontuam os curadores: “O cotidiano, considerado um tema sem importância, é afirmado por Stefania como espaço de resistência, inclusive em meio a um contexto totalitário como os anos de chumbo no Brasil quando fotografava. [...] Pouco a pouco, revela-se, por exemplo, a posição crítica de Stefania, que enxerga a falência da cidade moderna em meio às metrópoles que fotografou, e que aposta no afeto como antídoto à violência estrutural vigente.”
O conteúdo são imagens principalmente de São Paulo, mas também de outras grandes cidades, como Nova York, Paris, Amsterdã, Jerusalém e Cidade do México. As pessoas “anônimas” que habitam essas urbes contraditórias são as protagonistas das imagens (“Eu gosto de gente, não de carros.”, escreveu a artista em 1975). Embora signos das metrópoles, como edifícios e construções, também estejam presentes, nas fotos de Stefania eles são atravessados por intervenções lúdicas, evidenciando a posição crítica da fotógrafa em relação à padronização e desumanização impostas pela razão moderna. Já na série Descanso, registra homens cochilando em seus locais de trabalho, resistindo à lógica produtivista ou simplesmente esgotados por ela, e, em outro conjunto, retrata trabalhadores que mantêm vínculos com o fazer artesanal, como pintores e músicos de rua.
Para os editores, o humor e a ironia também transparecem nas fotografias. Algumas delas trazem cenas que beiram o surreal, como a imagem de uma vaca no meio de Amsterdã; a de uma mulher carregando uma nuvem de balões no meio da Quinta Avenida, em Nova York; ou ainda a de um menino que lê um gibi deitado dentro de um carrinho de supermercado em São Paulo. Ainda na chave do humor, Stefania também mira seu olhar para as escritas das cidades, capturando cartazes, outdoors e pichações. Sobre esse caráter de sua obra, a artista escreveu: “Insisto em ter uma visão poética e levemente zombeteira de um mundo que às vezes se leva a sério demais.”
De fato podemos notar em seus registros dois segmentos importantes que nos remetem a grandes fotógrafos, como os americanos Paul Strand (1890-1976) e Walker Evans (1903-1975), seja no seguimento mais antropológico, no caso do primeiro, a afinidade vem dos retratos que revelavam seu tempo distante das chamadas celebridades, e tipológico quando pensamos neste último cujas imagens traduziam uma concepção tipológica das cidades, quando Bril fotografa uma profusão de placas, outdoors e inscrições espalhadas por diferentes lugares.
O livro apresenta diversos retratos feitos por Stefania Bril, que segundo os editores, sinalizam outra característica marcante de sua produção. Grande parte das imagens mostram crianças brincando e pessoas idosas, fotografadas nas ruas ou no ambiente doméstico. Há também figuras populares em seus contextos locais, como o casal Eduardo e Egidia Salles, quituteiros famosos em Campos do Jordão, cidade da Serra da Mantiqueira, onde é comum a arquitetura de estilo suíço, que acolhe milhares de turistas no inverno paulista, onde a fotógrafa possuía uma residência, e Maria da Conceição Dias de Almeida, conhecida como Maria Miné, então importante personalidade da cidade.
Ileana Ceron escreve que Stefania Bril adentrou na fotografia pelas mãos de sua amiga, a fotógrafa e artista plástica alemã Alice Brill (1920-2013) que transitava com desenvoltura no circuito moderno das artes visuais. Segundo a curadora, ela "fez parte dos autores que, na década de 1950, construíram no país a linguagem moderna da fotografia e que tinham na cidade — entendida como o locus da modernidade — o seu objeto de investigação por excelência."
A entrada de Stefania Bril na Enfoco foi ideia de Alice Brill. Um lugar em que, conta a curadora, "Os alunos formavam um grupo heterogêneo. Apesar de a escola oferecer bolsas de estudo a quem não tinha recursos, o seu custo era elevado, pois a fotografia permanecia uma atividade elitista, devido aos altos valores de equipamentos e insumos para seu desenvolvimento." A presença feminina era majoritária, destacando-se a paraibana Anna Mariani (1932-2022) , a belga Lily Sverner (1934-2016) e a própria Stefania Bril, "entre outras, integravam o segmento de mulheres já não tão jovens que, após terem cumprido os rituais atribuídos socialmente à mulher, como o casamento e a maternidade, buscavam dar resposta a suas inquietações culturais e intelectuais. Para as três, a passagem pela Enfoco representou um ponto de inflexão, a partir do qual adotaram a fotografia como profissão" explica Ileana Ceron.
"Como boa observadora-ouvinte que era, Stefania Bril tem olhos e ouvidos para perceber o que a cidade está falando, mapeando a dor e o insólito da vida moderna, mas também a resistência e o humor." escreve Miguel Del Castillo. "Numa imagem conhecida, que foi capa de seu primeiro livro fotográfico, um pequeno letreiro nos convida, avistado por trás de alguns tubos de concreto: “Entre”. Suas fotografias possuem camadas assim. E, no caso dessa e de muitas outras escritas urbanas, enquadradas pela fotógrafa, parecem expressar em voz alta as ambiguidades das cidades."
Alexandre Araújo Bispo, aprofunda a parte antropológica da obra da fotógrafa: "Entre mostrar-se e esconder-se, olhar e ser olhada, as pessoas negras memorizadas nos negativos de Stefania Bril indicam a multiplicidade de ser negro: a personalidade pública Maria Miné, individualizada em um ensaio, mas pertencente a uma família extensa, a velha negra Ermília em família, a mãe negra com um ou vários filhos, o homem negro de “escritório”, o jovem negro com ares de hippie e olhar idealista, os artistas negros em seu fazer poético, os trabalhadores braçais, as crianças negras de ambos os sexos. Do modo como fotógrafa algumas pessoas, Stefania sugere ter estado com elas antes, durante e depois do instante fotográfico. Suas imagens evocam um sentido de conversa com e menos um dizer sobre ou pelas pessoas. Não parece haver uma autoridade sobre o que está mostrando, mas um desejo genuíno de convivência e interação social. Em outras fotos, como as dos trabalhadores braçais registrados na ação de trabalhar, o contato social não parece ter se prolongado."
Imagens © Stefania Bril. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
OrganizaçãoIleana Pradilla Ceron Miguel Del Castillo
Produção editorial Núcleo Editorial IMS
Projeto gráfico Beatriz Costa
Tratamento de imagens Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora, tiragem de 1.500 exemplares nos papéis Offset, Pólen bold e Supremo
Serviço
Exposição Stefania Bril: desobediência pelo afeto
Abertura: 27 de agosto, às 18h
Visitação: até 26 de janeiro de 2025
6º andar | IMS Paulista
Entrada gratuita
Conversa de abertura da exposição, com os curadores Ileana Pradilla Ceron e Miguel Del Castillo e as convidadas Cremilda Medina, Maureen Bisilliat e Nair Benedicto27 de agosto, às 19h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita, com distribuição de senhas 1 hora antes do evento e limite de 1 senha por pessoa.
Evento com interpretação em Libras
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo, SP.
Tel.: (11) 2842-9120
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Cristianismo: Da Palestina Antiga ao Mundo Moderno – A Ascensão de uma Fé Global
O Cristianismo, a maior religião do mundo, com mais de dois bilhões de seguidores, tem raízes profundas na Palestina do século I d.C. Fundado nas lições, na vida e na morte de Jesus de Nazaré, o Cristianismo não apenas moldou a história ocidental, mas também influenciou culturas, governos e milhões de vidas ao redor do planeta. Este artigo explora as origens do Cristianismo, suas principais crenças e doutrinas, a expansão global e o impacto duradouro na sociedade moderna.
Origens do Cristianismo: Jesus de Nazaré e o Novo Testamento
O Cristianismo nasceu dentro do Judaísmo, durante uma época de intensa agitação política e social na antiga Palestina, então sob o domínio do Império Romano. Jesus de Nazaré, uma figura carismática e controversa, começou sua pregação em torno dos 30 anos, atraindo seguidores com suas mensagens sobre amor, perdão e a chegada do "Reino de Deus". Suas ações desafiavam as normas religiosas e sociais da época, e ele foi rapidamente visto como uma ameaça tanto pelas autoridades religiosas judaicas quanto pelo governo romano.
Os Evangelhos, os quatro primeiros livros do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João), são as principais fontes sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Esses textos narram seus milagres, parábolas e seu profundo compromisso em reformar o espiritualismo judaico da época. A crucificação de Jesus em Jerusalém, por ordem do governador romano Pôncio Pilatos, foi um ponto de virada que deu origem à crença central do Cristianismo: a ressurreição de Jesus três dias após sua morte, um evento que simboliza a vitória sobre o pecado e a morte.
A Expansão do Cristianismo: De Seita Judaica a Religião Universal
Após a morte de Jesus, seus seguidores, liderados pelos apóstolos Pedro, João e Paulo, começaram a espalhar suas mensagens pelo Mediterrâneo. Inicialmente visto como uma seita judaica, o Cristianismo começou a atrair não-judeus (gentios) graças aos esforços missionários de Paulo de Tarso. Paulo viajou extensivamente, fundando igrejas em cidades como Corinto, Éfeso e Roma, e escreveu cartas que hoje compõem grande parte do Novo Testamento.
No início, os cristãos enfrentaram intensa perseguição do Império Romano, que via essa nova fé como uma ameaça à ordem pública. No entanto, o Cristianismo se expandiu rapidamente, atraindo um número crescente de convertidos, em parte devido à sua mensagem inclusiva de esperança, vida eterna e salvação para todos, independentemente de classe social ou etnia.
O ponto de virada veio no século IV, quando o imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo e, posteriormente, em 313 d.C., promulgou o Édito de Milão, que legalizou a prática da fé cristã em todo o império. Em 380 d.C., o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, e a Igreja começou a se estabelecer como uma poderosa instituição política e espiritual.
Doutrinas e Crenças Fundamentais do Cristianismo
O Cristianismo é centrado em torno da crença em um único Deus, a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), e a figura de Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador da humanidade. As principais doutrinas do Cristianismo incluem:
A Trindade: A doutrina da Trindade afirma que Deus é um só, mas existe em três pessoas distintas: o Pai (criador do universo), o Filho (Jesus Cristo, o salvador) e o Espírito Santo (a presença de Deus no mundo).
Salvação pela Fé em Cristo: A salvação, ou seja, a redenção do pecado e a promessa da vida eterna, é alcançada através da fé em Jesus Cristo. Essa crença é central para todas as denominações cristãs, embora existam diferenças sobre como a salvação é entendida e alcançada.
A Ressurreição de Cristo: A ressurreição de Jesus é o evento mais significativo do Cristianismo, simbolizando a vitória sobre a morte e o pecado. Ela é celebrada anualmente na Páscoa, a principal festividade cristã.
O Amor ao Próximo: Jesus ensinou que o amor a Deus e ao próximo são os maiores mandamentos. A ética cristã é, portanto, profundamente enraizada na compaixão, no perdão e na busca pela justiça social.
O Novo Testamento e as Escrituras Sagradas: A Bíblia, composta pelo Antigo Testamento (textos judaicos) e pelo Novo Testamento (escritos cristãos), é considerada a palavra inspirada de Deus. As Escrituras orientam a fé e as práticas cristãs.
O Papel da Igreja: Divisões e Expansão
Ao longo dos séculos, o Cristianismo passou por divisões que levaram ao surgimento de várias denominações. Em 1054, o Grande Cisma dividiu a Igreja entre o Oriente (Ortodoxa) e o Ocidente (Católica Romana). No século XVI, a Reforma Protestante, liderada por figuras como Martinho Lutero e João Calvino, desafiou a autoridade da Igreja Católica, resultando na criação de novas tradições cristãs, como o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo.
O Cristianismo também se expandiu para o Novo Mundo através das missões e do colonialismo europeu. Missionários católicos e protestantes desempenharam um papel fundamental na disseminação da fé na América Latina, África e Ásia, deixando um legado de igrejas, escolas e hospitais que ainda influenciam essas sociedades hoje.
Cristianismo na Era Moderna: Desafios e Relevância
Na era contemporânea, o Cristianismo enfrenta desafios como o secularismo, a crescente diversidade religiosa e questões internas sobre a moralidade moderna, incluindo o papel da mulher, a sexualidade e os direitos humanos. Apesar disso, o Cristianismo continua a ser uma força vital na vida de muitos, inspirando ações de caridade, movimentos de justiça social e diálogos inter-religiosos.
Muitas igrejas se adaptaram aos tempos modernos através do uso de tecnologia, redes sociais e formas inovadoras de adoração que atraem novas gerações. A espiritualidade cristã também se diversificou, com movimentos evangélicos, pentecostais e carismáticos crescendo rapidamente, especialmente em regiões da África, América Latina e Ásia.
O Legado Duradouro do Cristianismo
O impacto do Cristianismo na história mundial é imenso. Desde a arte renascentista inspirada por temas bíblicos até a fundação de instituições de caridade e hospitais, a influência cristã moldou a civilização ocidental de maneiras profundas e indeléveis. O Cristianismo, com suas múltiplas tradições e interpretações, continua a ser uma fonte de conforto espiritual, ética e propósito para milhões de pessoas.
Além disso, a mensagem cristã de amor, perdão e redenção continua a ressoar em um mundo muitas vezes dividido e conturbado. Embora a fé cristã tenha passado por inúmeras transformações ao longo dos séculos, sua essência permanece a mesma: a busca por um relacionamento pessoal com Deus e a esperança de um mundo redimido.
O Cristianismo, com suas raízes na Palestina do século I, cresceu de uma pequena seita judaica para uma fé global que transcende fronteiras, culturas e épocas. Em sua capacidade de se adaptar, inspirar e transformar vidas, o Cristianismo mantém um lugar único na tapeçaria espiritual da humanidade.
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Você não pode perder a matéria de capa Aliens ou Demônios, de minha autoria, publicada na edição 27, de março de 2023, da Revista Enigmas, editada por André de Pierre.
Aqui 📷 https://www.lojaenigmas.com.br/revista-enigmas
Alienígenas querem que pensemos que eles são demônios, ou são demônios e querem que pensemos que eles são aliens?
Nos últimos anos, ex-membros de sociedades secretas conectadas ao satanismo, têm denunciado que o mito dos aliens é um acobertamento de práticas demoníacas e demonológicas, e que os aliens não passam, na verdade, de demônios. A maioria dos ufólogos, no entanto, preferem continuar acreditando que eles são aliens, e ao procurarem manter contato com eles, não estão fazendo mais do que conjurar ou invocar demônios, como faziam (e ainda fazem) médiuns, magos, bruxas, ocultistas e satanistas em geral.
LANÇAMENTO DA REVISTA ENIGMAS NÚMERO 26
NAS VERSÕES: IMPRESSA, DIGITAL E AGORA TAMBÉM EM AUDIOBOOK 😁
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VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER O LIVRO EDITADO PELA REVISTA ENIGMAS QUE DESVENDA O JAPÃO E SUA CULTURA:
AS RAÍZES HEBRAICAS DA TERRA DO SOL NASCENTE: O POVO JAPONÊS SERIA UMA DAS DEZ TRIBOS DE ISRAEL?
Algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com hebreus. Não só os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os costumes são semelhantes, como a estrutura dos santuários xintoístas é equivalente ao Templo de Jerusalém, e o Mikoshi (santuário xintoísta portátil transportado em festas) é assaz parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma. Arca que muitos garantem estar escondida no Monte Tsurugi, na ilha de Shikoku, província de Tokushima. Além disso, na língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado. Mas haveria algum fundamento na teoria da ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo de muitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes do Japão? Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais ao refazer conosco o percurso milenar de judeus que ajudaram a forjar tanto o Japão antigo como o de hoje.
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AS RAÍZES HEBRAICAS DA TERRA DO SOL NASCENTE: O POVO JAPONÊS SERIA UMA DAS DEZ TRIBOS DE ISRAEL?
Algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com hebreus. Não só os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os costumes são semelhantes, como a estrutura dos santuários xintoístas é equivalente ao Templo de Jerusalém, e o Mikoshi (santuário xintoísta portátil transportado em festas) é assaz parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma. Arca que muitos garantem estar escondida no Monte Tsurugi, na ilha de Shikoku, província de Tokushima. Além disso, na língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado. Mas haveria algum fundamento na teoria da ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo de muitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes do Japão? Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais ao refazer conosco o percurso milenar de judeus que ajudaram a forjar tanto o Japão antigo como o de hoje.
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“Dez grandes mentiras” sobre Israel
“Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.”
Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma
Michel Collon, um jornalista e autor belga, criticou a mídia europeia em seu livro “Israel, let’stalk about it”, de estar “mentindo” há décadas para as pessoas com o intuito de fornecer suporte a Israel.
Collon, em seu livro, relacionou “10 grandes mentiras” disseminadas pela mídia ocidental com objetivo de “justificar a existência e ações de Israel”, as quais são apresentadas concisamente abaixo:
1. A primeira mentira é que o Estado de Israel foi estabelecido em reação ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Esta noção é completamente errônea. Israel é, de fato, um projeto dominador que foi aprovado no Primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, Suíça, 1897, quando judeus nacionalistas decidiram ocupar a Palestina.
2. A segunda justificativa para estabelecer e legitimar Israel é que os judeus estão retornando para a terra de seus antepassados, de onde foram expulsos no ano 70 DC.
Isto é uma lenda. Eu tenho conversado com o famoso historiador israelense Shlomo Sand e outros historiadores, e eles todos acreditam que não aconteceu nenhum “êxodo”, portanto, não tem sentido falar em “retorno”. As pessoas que moram na Palestina não deixaram suas terras na antiguidade.
De fato, os descendentes de judeus residindo na Palestina são as pessoas que sempre moraram na Palestina. Aqueles que reclamam querer retornar a sua terra são originários da Europa ocidental e oriental e do norte da África.
Sand diz que não existe nação judaica. Os judeus não têm uma história, língua ou cultura em comum. Eles têm somente coisas em comum em sua religião, e religião não faz uma nação.
Segundo um artigo publicado pela revista alemã Der Spiegel, Shlomo Sand afirma que “nós não somos um povo, nós não temos direito a estas terras. Se isso for ensinado nas escolas israelitas haverá paz.” – NR.
3. A terceira mentira é que imigrantes judeus ocuparam a Palestina; ela era um país vazio e desocupado.
Entretanto, existem documentos e evidências que provam que no século XIX, produtos agrícolas da Palestina eram exportados a diferentes países, incluindo a França.
4. Quarta, algumas pessoas dizem que os palestinos deixaram seu país por vontade própria.
Isto é mais uma mentira, na qual muitas pessoas acreditaram, incluindo eu mesmo. Durou até quando os próprios historiadores israelenses, como Benny Morris e Ilan Pappe, disseram que os palestinos foram expulsos e banidos de suas terras pelo uso da força e do terror.
5. É dito que Israel de hoje é a única democracia no Oriente Médio e deve ser protegida; é o “governo da lei”.
Mas em minha opinião, não é somente o não-governo da lei, mas é o único regime onde a lei não define seu território e fronteiras. Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.
6. É triste que os EUA tentam proteger a democracia no Oriente Médio protegendo Israel. E nós sabemos que a ajuda financeira anual dos EUA a Israel é de 3 bilhões de dólares. Este dinheiro é usado para bombardeamento dos países vizinhos.
Mas a América não está atrás de estabelecer democracia no Oriente Médio; ela quer o fluxo livre de petróleo.
7. Eles fingem que os EUA (a UE – NR) buscam um acordo entre Israel e Palestina
Isso está completamente errado e é uma mentira. O ex-representante da política externa da União Europeia, Javier Solana, disse a Israel que “vocês são os 21º país da União Europeia”. As indústrias bélicas europeias cooperam com as indústrias militares israelenses e as suportam financeiramente. Mas quando os palestinos elegem seu governo, a Europa não o reconhece e dão luz verde para Israel atacar a Faixa de Gaza.
8. Quando alguém conversa sobre estes fatos e a história de Israel e da Palestina, quando alguém revela os interesses dos EUA nesta situação, eles te chamam de antissemita para te manter em silêncio.
Mas nós devemos dizer que quando criticamos Israel, isso não é racismo ou antissemitismo. Nós criticamos um governo que não acredita na igualdade entre judeus, cristãos e muçulmanos, e desta forma destrói a paz entre os seguidores destas diferentes religiões.
9. A mídia de massa diz que os palestinos provocam a violência e o terrorismo. Nós dizemos que o exército de ocupação de Israel é violento, a política que tem roubado as terras e os lares dos palestinos é violenta.
10. Uma questão que é levantada é que não há nenhuma maneira para resolver esta situação, e não há solução para o ódio e rancor causados por Israel e seus cúmplices.
Mas há uma solução. A única coisa que pode parar este processo é a pressão pública sobre os cúmplices de Israel nos EUA e na Europa e outras partes do mundo; pressão pública sobre a mídia de massa que se abstém de nos dizer a verdade sobre Israel; e usando a internet e outras mídias para divulgar as reais notícias sobre a Palestina.
presstv.ir
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Ⅴ-História da Magia
O intuito deste post é introduzir brevemente a história da magia no ocidente, visto que por agora os posts são voltados para os iniciantes. No futuro trarei posts mais aprofundados sobre o assunto.
É muito importante que você siga a ordem de estudo para que compreenda os assuntos mais básicos enquanto eu aumento a complexidade do conteúdo, portanto tenha certeza que leu os posts anteriores - que estão devidamente numerados.
Como sempre, minha DM está aberta para sanar qualquer dúvida.
Egito: 2700-50 a.C.
A sociedade do Egito Antigo era baseada na religião politeísta, tendo os sacerdotes grande importância. Entre esses estavam os vizires, ou magos da corte, como Imhotep. Fora do grupo altamente treinado, com posição política na nação estão os magos locais, curandeiros e feiticeiros, que serviam a comunidade.
O Deus egípcio da magia é Thoth ou Tehuti, representado com uma cabeça de íbis ou babuíno.
Veio da magia egípcia o conceito do poder dos nomes sagrados, que influenciou a magia europeia medieval e renascentista.
Hebreus: 1630-587 a.C.
Mesmo que a lei judaica condenasse todas as práticas de bruxaria, é conhecida a crença que Moisés criou uma escola secreta de Magia, chamada de Mistérios do Tabernáculo. Seus membros acreditavam que a Torá traz simbolismos e parábolas, e a chave para entende-los constituiu a Cabala.
Babilônia: 612-538 a.C.
Os babilônios, além de serem especialistas em matemática, astronomia e astrologia, criaram sigilos, amuletos e encantamentos que continuam a ser usados até hoje.
Pérsia: 539-331 a.C.
Famosos pela cura e adivinhação (especialmente astrologia), os persas acreditava que o cosmos era vivo e divino, adorando os planetas e outros corpos celestes. Também adoravam os elementos – água, terra, fogo e ar.
Na religião zoroatrista, Ahura Mazda era o deus da bondade e verdade, enquanto Ahriman era o seu oposto. O seu dualismo e suas ideias de vida após a morte impactaram o judaísmo, que por sua vez transmitiu ideias ao cristianismo.
Grécia: 480-323 a.C.
A magia grega sofreu grande influência do Egito, Oriente Médio e Ásia. Sua religião era politeísta, e suas forças mais influentes eram os Oráculos, sacerdotes treinados que serviam como as vozes dos deuses. Também nessa era surgiram diversas formas de adivinhação, como ler as entranhas de animais abatidos para demarcar o desejo das divindades.
Druídas: 600 a.C.-500 d.C.
Os druidas eram a classe sacerdotal dos povos celtas, e consideravam a natureza sagrada. Comemoravam os festivais de Beltaine, Lugnasadah, Samhain e Imbolg, que depois foram apropriadas pela Wicca. Sua cultura se fundiu com a Europa Oriental e se expandiu por quase todo o continente.
Roma: 735 a.C.-455 d.C.
A Lei Corneliana proclamava que todos aqueles que faziam uso da feitiçaria seriam punidos com a morte, mas a sua prática era popular com o povo. A mesma visão do Estado foi preservada pela Igreja Católica.
Europa Medieval: 455-1400 d.C.
O uso da magia pelo povo foi proibido pela Igreja Católica, mas a grande maioria das vilas na Europa Ocidental possuíam curandeiros. De maioria feminina, os praticantes da magia foram alvos da perseguição do Ofício da Santa Inquisição.
Entre os séc. VII e XVII, a Alquimia prosperou na Europa. Já entre os séc. VIII e XVI, várias formas de magia medieval surgiram a partir das doutrinas neoplatônicas, cabalistas e orientais revividas pelas Cruzadas.
Nessa época, a filosofia de Aristóteles superou a de Platão em popularidade, disseminando a ideia de que a magia não é natural do mundo, portanto só pode ser divina ou demoníaca.
Renascença: 1400-1600 d.C.
Filosofia Oculta de Cornélio Agrippa incluía nomes divínos, magia naturl e cosmologia. Paracelso reforçou o pensamento hermético de "como acima, também abaixo", que afirma que o microcosmo terrestre reforça o macrocosmo universal. Robert Fludd reconciliou filosofias platônicas e aristotélicas e as relacionou à cabala. Edward Kelly e John Dee desenvolveram a Magia Enochiana, que compreende chamamentos de espíritos e viagens aos planos astrais.
A Idade da Razão: 1605-1900 d.C.
Na metade do séc. XVII, a popularidade da feitiçaria declina nos centros urbanos e, com a criação da Academia Real de Ciências a magia e a ciência foram divididas (por exemplo, astronomia e astrologia foram separadas).
Entre os séc. XVII e XVIII houve um crescimento das ordens mágicas secretas, como a Maçonaria e Rosacruz. Os rituais eram baseados na astrologia, cabala, tarô e escolas herméticas. Nessa época se deu o início da magia cerimonial moderna.
Tempos Modernos: depois de 1900.
Existe uma grande possibilidade da Magia Cerimonial Ocidental ter sido desenvolvida pela ordem Golden Dawn, organização fundada por membros da Rosacruz. Esse grupo, que expandiu os escritos de Levi, teve uma grande influência sobre Aleister Crowley. Sua principal contribuição à magia foi a popularização da Lei de Thelema: "faz o que tu queres, há de ser tudo da lei".
Outros grupos famosos são Ordo Templi Orientis (O.T.O, ordem to templo do oriente), devotados à magia sexual tântrica; e a Wicca, fundada na década de 1950 por Gerald Garner.
Última edição: 12/12/22
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Pedro II, tradutor de mais de 3000 Livros e Poemas.
Durante toda sua vida, o Imperador voltou-se especialmente para o aprendizado de idiomas; estudou grego, latim, inglês, francês, italiano, provençal, alemão, tupi, guarani, hebraico, sânscrito, árabe ...
Seu talento para tradução foi descoberto por seus netos Dom Luiz e Dom Pedro em 1889, que publicaram um livro de traduções e poesias de Dom Pedro II;
encontra-se, além de suas poesias, as traduções de poemas de Victor Hugo, Leconte de Lisle, Félix Anvers, Henry Longfellow, John Whittier, Alessandro Manzoni, entre outros,
num total de 2176 poemas; traduções de duas canções, dois cantos do Inferno da Divina Comédia e sete cantos religiosos.
Como a maioria dos intelectuais brasileiros do período, Pedro II tinha o francês como a língua de literatura e cultura. Isso se expressa na quantidade de poemas cuja tradução se deu a partir do francês.
Foi também o primeiro a traduzir “Mil e uma noites” diretamente do Árabe para o Português. Também se dedicou por 4 anos a tradução da Obra “Odisséia” de Homero do Grego para o Francês e Português.
Dom Pedro não traduzia com o objetivo de fama literária, nem mesmo com a ambição de publicar livros. Traduzia por prazer, para treinar o conhecimento e a fluência nos vários idiomas que cultivava.
Embora sua atividade tradutória esteja inserida em um contexto mais pessoal do que político, as traduções que D. Pedro realizou a partir do hebraico adquiriram relevância perante historiadores da cultura judaica que reverenciam a atuação do imperador na preservação da memória do povo judeu.
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Contamos com a sua ajuda!
Qualquer valor!
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★★★☆
Em um colégio israelita na cidade de Porto Alegre, o narrador nos relata uma passagem que o marcou: quando João, um bolsista “goi”, foi alvo de bullying pelos amigos judeus em sua própria festa de 15 anos. Em uma brincadeira característica de Bar Mitzva, João é jogado 13 vezes ao alto por colegas, todos eles judeus, mas na última vez, combinam de não ampará-lo. João cai e se machuca de maneira humilhante na frente de seu pai, um viúvo que prepara a festa com as dificuldades de uma pessoa humilde.
A meio da sua vida, o narrador projeta-se num momento-chave das memórias de adolescente, a queda do seu amigo João, excluído entre os excluídos, e acha-se igualmente desamparado. Serve-lhe o diário para forjar uma ideia de si mesmo, mas também para apaziguar e às vezes incendiar a memória de família.
'Diário da Queda' conta a vida de três homens: um avô sobrevivente do Holocausto; um pai entrincheirado no passado familiar; um narrador hesitante entre a reverência às suas origens e o impulso para se libertar delas. Sobre o pano de fundo da comunidade judaica, a narrativa avança e recua ao ritmo de uma trama pessoal. O livro é muito mais profundo do que se parece, essas gerações deixam seus rastros narcisistas conforme avançam.
No romance, o avô, por ter vivido o trauma do campo de concentração, quer passar para as novas gerações esse mesmo sentimento traumático, sobretudo, de uma forma repressiva que será vivida pelo filho e neto. É como se estes fossem obrigados a carregar o peso do judaísmo, negá-lo seria uma traição à cultura e ao sofrimento de todos os judeus de Auschwitz.
O que poderia ser um “processo de cura” acaba virando um fardo narcisista passado geração após geração. O avô transmite o trauma para o filho, que o vivencia de maneira mais branda que a do próprio pai. O neto, por sua vez, sentirá o trauma, ao negá-lo, buscará uma autodestruição mais tênue do que a do avô. Além do narcisismo nota-se temas como luto e melancolia.
Em poucos romances o leitor pode se sentir tão íntimo e próximo de uma história como acontece aqui, por mais que a realidade que ele viva seja tão diferente da apresentada por Michel Laub. O autor coloca muito bem nas páginas toda a carga emocional das suas personagens e faz isso passar para o leitor.
Sobre a narrativa do livro, não há ordem, não há lógica organizada dessas lembranças, elas surgem como se fossem o seu fluxo de pensamento, indo e vindo no tempo, recortando e colando momentos. O estilo do autor é muito arrastado, a partir de um certo momento a leitura fica cansativa. Se você não tiver uma compreensão maior da história contada, o livro pode não arrebatar, dificilmente ele desperta o interesse em continuar a leitura.
Michel Laub, com muito talento, fala de um ciclo familiar marcado pela história, por lembranças que não marcam só uma, duas pessoas, uma família, mas também uma cultura inteira. O autor expõe uma aguda reflexão sobre perdas, falta de afeto e a questão identitária. 'Diário da Queda' se desenvolve por capítulos curtos e o autor possui uma linguagem acessível e enxuta. Entretanto, eu confesso que fiquei um pouco desapontado com a leitura, o livro é bom e eu recomendo, porém a leitura é difícil e cansativa.
#Diário da Queda#resenha#crítica#literatura#leitor#leitores#livros#leitura#Michel Laub#romance#holocausto#ficção histórica#contemporâneo#literatura brasileira#blog#microblog#tumblog
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Decifrando o Calendário Judaico e Suas Festividades
Decifrando o Calendário Judaico e Suas Festividades: Curso Completo e Exclusivo. O curso oferece uma imersão única e completa na rica cultura judaica. Ideal para o público evangélico, estudantes de teologia e interessados em história e religião, esse curso foi desenvolvido em Israel por profissionais especializados, sendo acessível tanto para iniciantes quanto para quem já possui conhecimento…
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7 de outubro de 2023: homenagem da comunidade judaica de Grenoble #ÚltimasNotícias #França
Hot News Foi sob estreita vigilância policial que entre 400 e 500 pessoas reunidas no Centro de Culturas Judaicas de Grenoble prestaram homenagem, segunda-feira, 7 de outubro de 2024, às 19 horas, às vítimas dos ataques terroristas do Hamas ocorridos um ano antes.Uma iniciativa da secção Isère do Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França (Crif) que reuniu numerosas…
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JDate: Há espíritos afins escondidos entre perfis focados na cultura judaica?
A busca pelo amor é uma jornada que cada um empreende à sua maneira. Na era digital, surgiram muitas plataformas de namoro, oferecendo oportunidades únicas para encontrar uma alma gêmea. Entre essas plataformas, Data J destaca-se pela sua abordagem única, focada na cultura judaica. Mas será que as almas gêmeas estão realmente escondidas entre os perfis desta plataforma? Vamos dar uma olhada nisso…
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e-book grátis JUDAÍSMO, Israel Abrahams
Israel Abrahams foi um proeminente estudioso e autor judeu que fez contribuições significativas para o estudo e a compreensão do judaísmo. Nascido em 1858 em Londres, Abrahams esteve profundamente envolvido na erudição judaica ao longo de sua vida, tornando-se uma figura muito respeitada no estudo acadêmico do judaísmo, particularmente no mundo de língua inglesa.
Israel Abrahams é mais conhecido por seu papel como estudioso e educador no campo dos estudos judaicos. Ele atuou como leitor de literatura talmúdica e rabínica na Universidade de Cambridge de 1902 até sua morte em 1925. Seu trabalho em Cambridge foi fundamental para estabelecer os estudos judaicos como uma disciplina acadêmica respeitada no Reino Unido.
Uma das obras mais famosas de Abrahams é seu livro "Jewish Life in the Middle Ages", publicado em 1896. Este livro é uma exploração abrangente da vida cotidiana, costumes e práticas religiosas das comunidades judaicas na Europa medieval. O livro continua sendo um recurso importante para a compreensão dos aspectos sociais e culturais da vida judaica durante este período. Abrahams usou uma ampla gama de fontes históricas para pintar um quadro vívido de como os judeus viviam, trabalhavam e adoravam durante a era medieval.
Abrahams coeditou o Jewish Quarterly Review, um dos periódicos acadêmicos mais influentes no campo dos estudos judaicos. Esta publicação forneceu uma plataforma para artigos acadêmicos sobre uma ampla gama de tópicos relacionados ao judaísmo, história judaica e literatura hebraica. Seu trabalho no periódico ajudou a elevar os padrões da erudição judaica e a disseminar pesquisas importantes para um público mais amplo.
Engajamento com o público em geral: embora Abrahams fosse um acadêmico rigoroso, ele também acreditava em tornar o conhecimento judaico acessível ao público em geral. Ele escreveu muitos ensaios e deu palestras com o objetivo de educar judeus e não judeus sobre tradições, história e pensamento judaicos. Sua capacidade de comunicar ideias complexas de forma acessível ajudou a promover maior compreensão e apreciação do judaísmo entre públicos diversos.
Abrahams também se envolveu em diálogos inter-religiosos, particularmente entre judeus e cristãos. Ele buscou promover a compreensão e o respeito mútuos por meio de seu trabalho e interações com acadêmicos de outras tradições religiosas. Seus esforços nessa área foram parte de um movimento mais amplo no final do século XIX e início do século XX para melhorar as relações entre diferentes comunidades religiosas.
Legado: Israel Abrahams deixou um legado duradouro no campo dos estudos judaicos. Sua bolsa de estudos continua a ser respeitada e referenciada por historiadores e estudiosos do judaísmo. Seu trabalho lançou as bases para futuras gerações de estudiosos judeus e ajudou a estabelecer o estudo acadêmico do judaísmo como uma disciplina séria e respeitada nas universidades.
As contribuições de Israel Abrahams para o estudo do judaísmo, particularmente seu trabalho sobre história e cultura judaicas, tiveram um impacto duradouro. Sua bolsa de estudos não apenas enriqueceu a compreensão da vida judaica em contextos históricos, mas também desempenhou um papel fundamental na redução de divisões culturais e religiosas. Por meio de suas realizações acadêmicas e engajamento público, Abrahams continua sendo uma figura significativa no estudo do judaísmo e da história judaica.
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Raízes judaicas de Lênin são expostas em Moscou
Muitos judeus se juntaram aos bolcheviques para combater o desenfreado antissemitismo na Rússia czarista e alguns estavam entre os líderes do Partido Comunista, quando assumiu o poder após a Revolução de 1917. O mais proeminente entre eles foi Leon Trotsky, cujo nome verdadeiro era Bronstein. Mas Lênin, que nasceu Vladimir Ilich Ulianov, em 1870, se identificou apenas como Russo…
Museu de Moscou coloca raízes judaicas de Lênin em exposição
MOSCOU – Pelo primeira vez, os russos podem agora ver os documentos que parecem confirmar os boatos, de longa data, de que Vladimir Lênin tinha origem judaica.
Em um país duramente castigado pelo antissemitismo, esse patrimônio familiar pode ser uma mancha significativa, especialmente para o fundador da União Soviética, que ainda hoje é reverenciado por muitos russos idosos.
Entre dezenas de documentos recém-liberados, em exibição no Museu da História do Estado, está uma carta escrita pela irmã mais velha de Lênin, Anna Ulyanova, dizendo que seu avô materno era um judeu ucraniano que se converteu ao cristianismo para escapar da perseguição antissemita.
“Ele veio de uma família pobre judaica e foi, segundo a sua certidão de batismo, o filho de Moisés Blank, natural da cidade da Ucrânia ocidental, Zhitomir,”, Ulyanova escreveu em uma carta de 1932 para Josef Stálin, que sucedeu a Lênin depois sua morte, em 1924.
“Vladimir Ilich tinha sempre pensado muito sobre judeus”, escreveu ela. “Lamento muito que o fato de nossa origem – o que eu suspeitava antes, não foi conhecida durante a sua vida”.
Sob o regime czarista, a maioria dos judeus foram autorizados a residência permanente apenas em uma área restrita, que incluía grande parte da Lituânia de hoje, a Bielorrússia, Polônia, Moldávia, Ucrânia e partes do oeste da Rússia.
Muitos judeus se juntaram aos bolcheviques para combater o desenfreado antissemitismo na Rússia czarista e alguns estavam entre os líderes do Partido Comunista, quando assumiu o poder após a Revolução de 1917. O mais proeminente entre eles foi Leon Trotsky, cujo nome verdadeiro era Bronstein.
Mas Lênin, que nasceu Vladimir Ilich Ulianov, em 1870, se identificou apenas como Russo. Lênin era o seu nome de guerra, em 1901, enquanto vivia no exílio na Sibéria, perto do rio Lena.
Um breve período de promoção da cultura judaica, que começou sob Lênin, terminou no início dos anos 1930, quando Stálin orquestrou expurgos antissemitas entre os comunistas e traçou um plano para transferir todos os judeus soviéticos para uma região na fronteira com a China.
Ulyanova perguntou a Stálin se poderia fazer a herança judaica de Lenin conhecida, para tentar conter o avanço do anti-semitismo da época. “Ouvi dizer que nos últimos anos o antissemitismo tem sido cada vez mais forte, mesmo entre os comunistas,” ela escreveu. “Seria errado esconder este fato das massas.”
Stálin ignorou o apelo e pediu a ela para “manter um silêncio absoluto” sobre a carta, de acordo com a curadora da exposição, Tatyana Koloskova.
A biógrafa oficial de Lênin, sua sobrinha Olga Ulyanova, tinha escrito que sua família só tinha raízes russas, alemãs e suecas.
A carta da irmã de Lênin tornou-se disponível aos historiadores russos no início de 1990, mas sua autenticidade foi ferozmente disputada. A decisão para inclusão na exposição foi de Koloskova, que como diretora da sucursal do Museu de História do Estado dedicado a Lênin, é uma das estudiosas mais importantes sobre sua vida.
A exposição no museu, na Praça Vermelha, perto do mausoléu de Lênin, também revela que ele estava em tal miséria, depois de sofrer um derrame em 1922, que pediu a Stálin para trazer-lhe veneno.
“Ele não esperava, aliás, que Stálin atendesse a este pedido”, escreveu a irmã caçula de Lênin, Maria Ulyanova, em 1922 no seu diário. “Ele sabia que o camarada Stálin, como um bolchevique leal, simples e desprovido de qualquer sentimentalismo, não ousaria pôr fim à vida de Lênin”.
Inicialmente, Stálin prometeu ajudar Lênin, mas outros membros do Politburo decidiram rejeitar o seu pedido, diz a carta. Trotsky, que Stálin tinha forçado a sair da União Soviética, afirmou em suas memórias que Stálin tinha envenenado Lênin.
Os 111 documentos em exibição, muitos deles só recentemente classificados e liberados, e todos eles abertos ao público pela primeira vez, deu informações surpreendentes sobre figuras de topo da antiga União Soviética. Homens geralmente retratados como austeros e destemidos, por vezes, são vistos como lunáticos, medrosos e até desesperados.
Um dos documentos contém um apelo desesperado que Stálin recebeu, em 1934, de um líder comunista preso, Lev Kamenev, cujo nome verdadeiro era Rosenfeld.
“Num momento em que minha alma está cheia de nada além de amor para o partido e a sua liderança, por ter vivido hesitações e dúvidas, eu posso corajosamente dizer que aprendi a confiar no Comitê Central, a cada passo e a cada decisão que você, camarada Stálin, fizer”, escreveu Kamenev. “Eu fui preso por meus laços com pessoas que são estranhas e repugnantes para mim.”
Stálin ignorou esta carta, também, e Kamenev foi executado em 1936.
Um pouco mais cômica – mas não menos macabra ” é o aspecto da exposição onde estão as caricaturas desenhadas por membros do Politburo.
O proeminente economista Valery Mezhlauk ridiculariza Trotsky como um judeu errante e retrata um ministro das Finanças pendurado em uma posição desconfortável. Em uma nota manuscrita por este último caricaturista, Stálin recomenda que o ministro seja enforcado pelos seus testículos. O ministro e os cartunistas foram presos e executados em 1938.
A exposição, que foi inaugurada na semana passada, ficará aberta até 3 de julho.
Mansur Mirolav, Associated Press.
Parece que aqueles que viam judeus em toda a liderança comunista soviética não estavam tão equivocados assim, como quer nos fazer crer o politicamente correto. Esta marcante presença de alguns “eleitos” na liderança soviética deu origem ao termo “bolchevismo judaico” – NR.
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