#preciso ler o final
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bat-the-misfit · 2 years ago
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tô esperando a edição 16 de TMJ chegar nas bancas perto da minha casa desde o começo de dezembro
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marrziy · 18 days ago
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eu te imploro, faça uma fanfic do capitão america plmds
ESSE HOMEM É LINDO E EU NÃO AGUENTO MAIS 😭😭
Steve Rogers x Male Reader
"Dura matina"
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M . C . U
★. Sinopse: Steve acorda de manhãzinha com a barraca armada. A ereção grossa do herói pulsa dentro da cueca e ele faz manha por alívio, pressionando-se contra você na cama, mordiscando sua nuca e esfregando os quadris contra os seus até que você desperte, grogue, e o ajude a gozar.
★. Gênero: hot (smut)
★. Palavras: 2.1k
*Eu não sei se você queria um hot, mas esse plot tava enraizado na minha cabeça, então mesclei e voilà! O final é meio abrupto, mas espero que goste <3
E a propósito, mencionem os tipos de enredos que vcs querem ler quando forem fazer pedidos (hot, fluff, terror etc) pra me deixar mais situado, pq se depender de mim, esse perfil vira um cabaré.
2° pessoa - presente
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Entre o apagão e a consciência, seus sentidos o puxam para o lado mais excitado, salientando o peso esmagando suas costas e o choque estalando em sua nuca. Um arrepio prazeroso sobe da virilha até o ventre, levando-o a estremecer e abrir os olhos. O quarto está escuro, mas, ao seu lado na cama, os números luminosos do despertador sobre a mesa de cabeceira suavizam a escuridão. Você pisca freneticamente e tensiona os músculos, estralando os dedos dos pés ao contraí-los, quase gemendo com o gostoso espreguiçar.
Seus movimentos permitem que sinta mais do corpo forte pressionado contra o seu. Você sabe que é Steve; o calor dele é inconfundível.
Com o cérebro totalmente ativo, você sente tudo e reage ao que lhe é dado. De bruços, sua nuca vulnerável é vítima de mordidas pouco contidas que te fazem encolher, e, mais abaixo, seu herói te fode vestido, batendo a virilha com força contra sua bunda. A cada investida, você afunda mais os quadris no colchão, mas é sempre puxado de volta pelo braço musculoso ao redor da sua cintura.
Steve não usa nada na parte de cima, mas está contido por uma cueca e uma calça moletom no sul do corpo. Mesmo assim, é monstruosa a forma como ele vaza e escurece o tecido cinza-claro da calça, não se retendo à primeira camada. O pré-sêmen do seu namorado alaga tanto que parece que ele está tendo um orgasmo, e nem você escapa da umidade, tendo a parte traseira da sua cueca inundada pela porra abundante de Steve, enquanto ele roça freneticamente em você.
Ele abandona sua nuca com uma lambida extensa nas marcas que deixou. — Solzinho, acorda. Eu preciso de você. — todo molhadinho e agitado, Steve sussurra rouco no pé do seu ouvido, esquentando seu pescoço com arfadas quentes. — Preciso mesmo…
— Tô acordado. — você responde baixinho, sua voz quase imperceptível. — Mas amor… — segue uma pausa para coçar os olhos e desembaçar a vista cansada. Você se estica o quanto pode para ver as horas no despertador e geme fatigado com a marcação exata piscando na tela digital. — São cinco da manhã! E é sábado! — falar em voz alta parece solidificar ainda mais o raiar. — A gente transa depois… — você derrete no colchão, afundando o rosto no travesseiro, o que abafa suas palavras. — E para de esfregar a pica em mim! Tá certo que você é meu goldenzinho, mas agir que nem um cachorro no cio é encarnar demais no papel.
Quando Steve agarra seus ombros e te vira, pondo você de barriga para cima, você sorri e revira os olhos, já esperando por aquilo.
Ele te prende em uma prisão corpulenta: as mãos, esparramadas no travesseiro, uma de cada lado da sua cabeça, e os braços, cercando à esquerda e à direita, são como grades. O torso erguido, que te cobre, serve de teto, e o pau te cutucando representa um guarda frustrado e impertinente.
Seu crime?
Ser absurdamente desejável, mesmo estático na maior das monotonias.
— Tá tão duro. Você sente? — fincado entre suas pernas, Steve pressiona suas virilhas. Ele estremece com o próprio movimento, jogando a cabeça para trás, destacando a saliência das veias no pescoço. O vingador morde o lábio inferior e você faz o mesmo, contendo a conclusão dos nervos agitados. — Acordei assim. Faz um tempo que não acontece. — encarar aquela face ébria de tesão faz você desejá-lo enraizando dentro do seu corpo. O sono já não cabe mais. — Querido, eu quero muito goz… gozar! Sinto que vou explodir se não esvaziar dentro de você. Por favor… você pode me a-ajudar com isso? Vai ser tão gostoso… e depois eu faço qualquer coisa que você pedir! Eu juro!
— Você já me acordou mesmo, ent... — antes que sua frase fosse digna de ponto final, Steve engatinha sobre você, sentando no seu colo, prendendo seu quadril entre as coxas e fazendo pressão contra sua ereção. Você aperta a cintura firme de Steve, e ao sentir o encaixe do seu inchaço entre o vão das nádegas do loiro, a gagueira é instantânea. — E-então vá em fren-frente. — você sente que pode gozar na cueca a qualquer momento.
Ainda montado em você, Steve ergue a pélvis e aperta o volume que enche a calça, manchando ainda mais o moletom com o pré-gozo que vaza da ponta inchada. Ele abaixa o mínimo da peça, o suficiente para expor a cueca preta, que, mesmo diluída no escurinho do quarto, em nada reduz o volume grosso que cobre. Steve brinca com o elástico, fazendo o cós chicotear a pele, atraindo sua atenção para o V que leva ao abdômen cheio de gominhos saltados, gostosos de morder.
Steve jura ver corações nos seus olhos quando finalmente bota o pau para fora. Ele sorri, corado. 'Adoravelmente vagabunda' é como ele te define.
A glande vazando te hipnotiza; é de se refletir como coisas em formato de cogumelo podem ser atordoantes.
Salivando, você leva a mão para apertar, esfregar e acariciar.
Entretanto, Steve agarra seus pulsos e os prende ao lado da sua cabeça. Você choraminga, resistindo inutilmente ao aperto do loiro. Também sentindo falta da bunda esmagando sua excitação, você eleva os quadris, buscando estímulo, já mais eufórico que Steve. Ele ri baixinho, e isso multiplica sua agitação.
— Calma… — a voz do herói vem rouca e suave, acarretando em você pulsando e molhando a frente da cueca com porra quente e espessa. Steve te encara, curioso com a forma como você respira rápido, se contorce e treme embaixo dele. Ele junta os pontinhos e sorri largo, curvando-se e esfregando a bochecha na sua. — Awwn, eu nem enfiei e você já gozou? Que fofo! — Steve solta seus pulsos agora que seu corpo está fraco e sensível.
Você tem espasmos enquanto, ocasionalmente, mais sêmen vaza e encharca sua cueca a cada contração. Você quer retaliar, dizer que é constrangedor, não fofo. Mas a satisfação física é tanta que você apenas aceita relaxar e assume que é completamente rendido e reativo ao seu namorado, a ponto de ele conseguir extrair seus orgasmos com o mínimo de esforço.
Steve estabiliza a palma suavemente sobre a sua virilha, deslizando-a para frente, agarrando a barra da sua camiseta larga e a erguendo até o peitoral. Ele envolve seu dorso com um braço, apoiando suas costas no antebraço e afundando os dedos na lateral da sua cintura. Steve te puxa contra si, unindo seus corpos acalorados. Com as pernas separadas paralelamente no colchão, o loiro arrasta o quadril para frente até montar na sua cintura e descansar o pau pesado sobre seu estômago.
Sob pressão, a pele ferve, e o suor que escorre da testa ao tronco de Steve mistura-se com seus fluidos e vira sal temperado, combinando a essência que transpira de cada corpo.
As sobrancelhas se juntam, os cílios umedecem, e Steve passa a suspirar no limite entre rosnados e gemidos conforme esfrega o cacete grosso na pele suave da sua barriga, mantendo-o contido abaixo dele, refém do abraço que te cerca e das coxas grossas que prendem sua cintura no lugar.
Steve empurra uma vez e choraminga.
Empurra novamente e estremece.
O terceiro impulso é lento. Steve quase funde seus corpos com a pressão que faz para prolongar a sensação gostosa.
O quarto movimento é desajeitado e trêmulo.
A partir do quinto, a contagem se perde.
O vai e vem é errático; é quase raivosa a forma como o loiro corre atrás do ápice. As investidas são rápidas, o pau babão vaza, e estalos molhados são produzidos com o atrito entre a rigidez agressora e a maciez acomodada. Você estremece sempre que a cabecinha vermelha é jogada para frente; aquele pau é tão grande que te faz perder a noção da distância e jurar que a glande roçando em seu abdômen vai, em algum momento, parar na sua boca. Isso resulta em estômago frio e calor por toda a face.
As bolas pesadas de Steve, esparramadas abaixo do seu umbigo, acumulam parte do pré-sêmen que escorre da ponta e, quando o herói decide triplicar a potência e realmente afundar o cacete rijo, ajudam a espalhar porra por todo o seu abdômen. — Caralho, amor... — Steve grunhe, a voz áspera embargada pela saliva que se acumula na boca. Ele amassa o lençol com a mão livre e se pressiona com mais força contra você, tensionando as fibras. O corpo vigoroso, de constituição maciça, agora trêmulo e sem estruturas, deita completamente sobre sua forma menor, afundando você no colchão enquanto te afoga em suor e porra. — Su-sua barriguinha é... é tão gostosa... tã-tão boa de me esfregar... — sussurra abafado, com o rosto perdido no vão do seu pescoço e a boca ocupada mordendo o travesseiro.
Steve trava na posição, estremecendo da cabeça aos pés. Ele mantém os quadris jogados para frente e ofega alto. Para a insatisfação dos seus ouvidos - felizes com a respiração errática que os aquece -, o loiro geme tão profundamente que o som se perde no interior da garganta, sem alcançar o exterior.
Tudo isso enquanto o pau inchado do felizardo se agita, pressionado contra sua barriga, latejando tão forte que você sente cada veia pulsar. Já era quentinha a sensação daquele pau grande roçando na sua pele, mas quando Steve entra em erupção, gozando, aquilo ferve.
As bolas cheias contraem, esvaziando, impulsionando toda a carga para a cabecinha irritada. Um jato grosso esquenta seu abdômen e o de Steve, melando seus corpos de branco. O esguicho é tão potente que atinge seu peitoral e queixo. Seu namorado não hesita em se responsabilizar. — O plano era gozar dentro... — o loiro choraminga, sensível, te limpando e sujando ao mesmo tempo, lambendo a própria porra em seus peitos enquanto mais porra vaza do pau choroso.
Torrentes lentas e abundantes ainda são liberadas da fenda, lambuzando seu estômago e escorrendo pelas curvas. O aperto de Steve afrouxa, mas ele não desgruda de você. O loiro raspa a colher no manjar, aproveitando os últimos resquícios do ápice, tendo espasmos até a derradeira gota vazar.
Steve sorri com a boca no seu mamilo, deleitando-se da forma como você estremece enquanto ele morde e lambe a trilha de esperma que inaugurou em seu corpo e que já está interditando. O herói salta até seu queixo, abocanhando a região ossuda, eliminando as evidências da luxúria.
Você está confortável. É gostosinho como Steve te devora; seu estômago formiga, as juntas estalam e relaxam em seguida. Tão próximos, palpitando audíveis, peito a peito acelerado, respirando vida face a face. Em paz e eriçado, suas pálpebras pesam e você se aconchega, prestes a retornar para a inconsciência de momentos atrás.
Mas você arregala os mirantes ao ter seu corpo molenga agarrado pela cintura e erguido, sendo colocado sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Você percebe que está sem camiseta e que não faz a mínima ideia de quando ela foi tirada.
Steve, com os joelhos afundando o colchão nas laterais da sua cintura, te olha de cima, elevando-se sobre você. — Mas o plano ainda está de pé, — ele acaricia suas bochechas, encarando sua expressão atordoada com paixão corada. — Então abre a boquinha e chupa, príncipe. Deixa ele bem molhado pra eu meter gostoso na sua bunda.
Focado demais no mistério da camiseta, você só nota Steve ajoelhado na sua frente, com o quadril dele rente ao seu rosto, quando a voz mansa soa.
O movimento de erguer a cabeça leva seus lábios diretamente à glande do pau de Steve, mais macia agora, porém impressionantemente grossa para alguém que gozou mares de porra há pouco.
O herói estremece com o contato dos seus lábios na cabecinha sensível e leva uma das mãos aos seus fios, entrelaçando-os entre os dedos. Você se assusta inicialmente, mas logo está sorrindo diante do revirar de olhos que seu namorado lhe proporciona.
A carne grossa segue úmida da última ejaculação e renova com pré-sêmen fresco. — Pode deixar… — você exibe a ponta da língua, passando-a vagarosamente por toda a glande molhada, sentindo o gostinho salgado enquanto, na mesma lentidão, arrasta a ponta dos dedos pelos centímetros restantes, propositalmente dando o mínimo com o máximo de mansidão.
Você provoca, como se nunca tivesse engasgado até o talo naquela pica.
Como se não tivesse sido a sua boca o primeiro buraco em que Steve se enfiou.
Ver você sorrir com o pau dele preso entre os lábios foi demais. Ele choraminga, curvando a coluna e gaguejando os quadris para frente e para trás, fodendo apenas com metade da ponta. Steve agarra os dois lados da sua cabeça, mantendo-o parado. Você responde entreabrindo a boca, e do loiro escapa um risinho soprado.
Ele precisa de bem mais do que isso para caber.
E prova, te fazendo arreganhar ao enfiar tudo de uma só vez.
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hadesdaughtwr · 2 months ago
Note
Oii, vi que você escreve pro Capitão Nascimento então decidi pedir porque preciso ler algo dele kajakakak. Pode fazer um que ele chega estressado em casa e começa a gritar, mas ai a leitora faz o melhor possivel pra acalmar ele. Eu tava pensando em algo como só segurar ele e fazer carinho, parece que ele precisa muito.
oi meu amor! faço sim!! te entendo, tô sobrevivendo a base de pov dele no tiktok hahahaha talvez eu tenha me empolgado um tiquinho kkkkk mas espero que você goste!! ele tava mesmo precisando de um abraço/carinho
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# cw: capitão nascimento x leitora. discussão, gritos, palavrão, menção de morte (nada gráfico), um pouco de angst, mas com final feliz entre os dois!! basicamente um hurt/comfort
# wc: 741 palavras
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depois de uma operação que levou um de seus colegas de trabalho e amigos morto, roberto chegou irritado e estressado em casa. naquela mesma semana vocês haviam discutido por roberto ser muito agressivo no trabalho e isso estar afetando o comportamento dele dentro e fora das operações.
na cabeça dele, ele estava normal e você que não entendia o que o bope cobra, que você era, de alguma forma, descolada da realidade por pedir que ele agisse com mais cautela e calma.
você, que estava sentada no sofá de casa, assistindo tv, só o observou chegando em casa, tirando os sapatos, indo ao banheiro, muito calado. não esperava que ele fosse se descontrolar tanto com o fraga falando sobre o bope – pra ser mais específica, sobre a operação que o beto havia comandado naquela tarde – a ponto de gritar com você.
"o que esse merda tá falando? ele não sabe de porra nenhuma que aconteceu hoje!", a voz dele já começava a mudar, o seu tom agressivo, trêmulo e mais alto.
"mas em um ponto ele tem razão, beto. você é, de fato, bruto até demais nas operações, você sabe disso, a gente já falou sobre isso.", não foi uma boa ideia ter retrucado a fala dele.
"mas que caralho?! você é outra que fala as coisas sem saber do que aconteceu. se eu sou agressivo, bruto é porquê é PRECISO, COMO EU VOU PROTEGER A PORRA DESSE ESTADO DE MERDA SE EU NÃO MATAR ESSES BANDIDOS?", a essa hora o volume da televisão já não estava tão alto.
"beto, não foi isso que eu quis diz-", ele logo interrompe, "E VOCÊ QUIS DIZER O QUÊ? HÃ? vai proteger vagabundo na casa do caralho, porra. eu chego em casa depois de uma operação desgraçada que matou um dos meus homens, achando que eu ia me acalmar, que eu só ia tomar banho e deitar com a minha mulher, mas não. meu deus, que dia de merda.", você ficou perplexa, sem reação até. não sabia que isso havia acontecido, você só tinha visto as críticas do fraga, não fazia muito tempo que você tinha chegado em casa pra ter pego a informação completa, nem tinha passado pela sua cabeça perguntar o que tinha acontecido pro seu marido.
"beto... eu... eu sinto muito, eu não sabia disso...", você diz com a voz quebrando. "claro que não sabia, mal falam disso e você não perguntou...", responde ele já olhando pro chão, sem jeito e com um nó na garganta.
"vem aqui, vem. me desculpa, amor, de verdade. eu deveria ter perguntado primeiro antes de julgar.", você se levantou, puxando ele para um abraço apertado.
beto, com o rosto enterrado no seu pescoço, mãos e braços circulando o seu corpo com força, começou a chorar e soluçar, seu corpo tremendo de desespero e dando solavancos.
"shh, shh, pode chorar, vai passar...", disse você enquanto fazia um cafuné no cabelo e carinho nas costas dele para tentar acalmá-lo. "eu só queria mudar esse sistema de merda, não queria mais ter que ficar nessa insegurança de perder homens, pensar se eu volto pra casa vivo ou não, se as pessoas vão conseguir ter uma vida boa, se você tá segura... me perdoa, me perdoa por não conseguir mudar essa merda.", a cada palavra solta, um soluço saia junto, até o choro se intensificar no final da frase dele.
"não pensa assim, beto, por favor. não foi você que criou esse sistema, você sabe que você sozinho não muda tudo, o problema tá enraizado, vida... você me protege, você é forte, eu sei que eu posso confiar a minha vida às suas mãos, você me provou isso. eu te amo e muito, isso não vai mudar".
os minutos se passam, vocês acabam indo pro quarto, ainda abraçados. beto demorou pra se acalmar, ainda soltava uns soluços avulsos, mas já havia parado de chorar. você murmurava o ritmo de uma canção pra mudar o foco da atenção dele, estava dando certo.
"eu sou muito sortudo por ter você do meu lado. muito obrigado, de verdade. eu te amo muito, meu amor.", ele murmurou tão baixo que quase saiu como um sussurro, logo pegando no sono.
ainda fazendo um cafuné leve, você respondeu um "não mais do que eu." baixinho para não acordá-lo, dando um beijo na testa, se aninhando mais a ele e se entregando ao cansaço do dia e do conforto do abraço do seu marido.
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meuemvoce · 7 months ago
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Cartas não enviadas
Querido Sol, estou sentada no sofá com uma folha de carta, borrifei aquele perfume que você tanto amava em mim e quando você ler se sentira mais perto de mim. Você deve estar se perguntando o porquê desse apelido, mas eu vou te explicar. Lembra quando nos conhecemos? A gente brigava todos os dias, mas no final a gente se reconciliava, o nosso sentimento era tão recíproco naqueles primeiros meses que conversávamos, quando você me ligou naquela manhã o dia estava bonito, o sol estava brilhando junto ao céu azul, então eu te fiz o meu sol, porque você era o ser que me iluminava. Eu nunca pensei que chegaríamos ao ponto que a nossa história se desenrolou, a gente era louco um pelo outro, nós falávamos todos os dias, você me ligava quando tinha um tempinho e eu ficava ansiosa para esse momento chegar, lembro que conversamos coisas triviais, mas que nos fazia sorrir juntos. Ah, a sua risada eu tinha que ter gravado para poder amenizar um pouco da distância, para ter você mais perto de mim. Deixa-me te contar, aquela música que você me mandou aquele dia tocou no restaurante que eu e uma amiga fomos, nossa eu me lembrei de você na hora, teve um moço que parecia com você, eu me assuntei e meu coração quase falhou, mais era um engano passageiro. Tenho que te contar outra novidade, eu estou escrevendo, quando eu elaboro os textos me sinto mais perto de ti, é como se você estivesse conversando comigo e me julgando sobre eu ficar tempo demais no notebook. Irei continuar escrevendo sobre os meus dias aqui no Brasil e espero um retorno seu e quero uma enorme carta porque eu preciso saber como está indo a sua viagem a trabalho porque você que era louco para conhecer a Grécia, você tinha me informado que ia ver alguns vinhos importados para vender na sua vinícola e quero fotos, muitas fotos, quero saber de tudo. Amor, espero que você leia essa carta com carinho e que em breve iremos nos encontrar e a distância irá acabar.
Até breve, beijos do seu amor.  
PS: Essa carta não será enviada, ele não receberá, ele não saberá sobre mim. A distância continuará existindo e não será um até breve, será um adeus. Ah, e por ironia estou com a taça de tomando o vinho e não, não veio da vinícola dele.
Verso e Frente
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notdiabolika · 4 months ago
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Laito sendo CAFAJESTE!
(Na rota do Ayato em MB)
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[English]
▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Aqui está um lindo momento em que ele conforta Yui, que está abalada pelo comportamento horrível de Ayato desde o aparecimento dos Mukamis.
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E é isso que ele diz para Ayato quando o irmão dele é quem fica incomodado com o comportamento de Yui 💀
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Ah, ainda não se convenceu?
Bem, podemos apontar a lealdade dele em contar para o Ayato assim que avistou Yui prestes a traí-lo com Ruki:
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Que bom!
Porém, em um final alternativo onde seu irmão está em coma, podemos ver a abordagem dele mudar um pouco.
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Conclusão: 1) Laito não é confiável 2) Ele é definitivamente a dose de entretenimento que preciso para ler a rota More Blood de Ayato (é um inferno) 😭
Créditos da tradução vão para @dialovers-translations & Sakamakilândia, eu só adaptei.
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harrrystyles-writing · 9 months ago
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vou aproveitar e fazer o meu aaaaaaa, chegou o meu momento! Quero um com os números 8 e 20, que eles são amigos que se pegam mas o H não quer nada serio, só que quando vê ela com alguém fica se moendo de ciumes. O final você decide aaaaaa -Lari
Frases: "Eu acho que essa é a parte em que você me beija."Você não vai a lugar nenhum com ele."
NotaAutora: Muito obrigada meu amor pelo seu pedido, demorou um pouquinho mas saiu.
🌼 MASTERLIST CONCEPT 🌼
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HARRY CONCEPT #19
— Ótimo show, Harry. — Você comentou assim que seu chefe saiu do palco. — Aqui está sua água.
— Você nem ao menos viu.— Resmungou, franzindo as sobrancelhas. 
— Oi?! Eu vi sim. 
— Sei! — Revirou os olhos. 
— Nossa, que mal-humorado que está hoje. — Deu um tapinha em seu ombro. — Relaxa.
Como ele poderia dizer que todo seu mau-humor naquela noite era por sua causa?
Ele não estava com ciúmes.
 Não.
Nenhum pouco.
Mas ver sua assistente nem se quer olhar em sua direção enquanto cantava, porque estava muito ocupada flertando com o Loyd, o deixou muito irritado.
— Vai querer ajuda com sua roupa? Ou seu mau-humor vai continuar? — Cruzou os braços parando na frente da porta do camarim.
— Sim. 
Enquanto você abaixava o zíper das costas dele, Harry mal conseguia respirar, odiava como seu corpo sempre reagia aos seus toques.
— Vem para meu quarto hoje à noite? — casualmente perguntou, como se seu coração não estivesse batendo forte, almejando sua resposta.
— Hm! Não sei, mas eu peço seu jantar no quarto se estiver muito cansado, não se preocupe.
— Não quero o jantar, eu quero você. 
 
— Se o que estamos fazendo é algo casual, você tem que parar de me chamar para dormir com você todas as noites. — O virou para olhá-lo. — Essas não são as regras. — Chegou mais perto, dando um pequeno selinho. 
— Nós fazemos as regras.
— Já faz 3 dias que durmo com você, Harry, desta vez vai ter que dormir sozinho.
— Não seja assim, por favor? — Aquele biquinho quase convenceu você a voltar atrás.
— Não, eu não posso, amanhã tenho que acordar bem cedo, eu quero explorar a cidade, tem uma cafeteria linda não muito longe daqui e eu chamei o Loyd pra ir comigo.
— Você e o Loyd vão sair? Tipo um encontro? 
— Não diria que é um encontro, mas sim.
— Você não vai a lugar nenhum com ele. 
— Como assim?! Eu vou. — Afirmou convicta.
— Não! 
— E, por que não? 
Harry de repente percebeu que ele não conseguia mais tirar você de sua mente, você se tornou uma espécie de vício para ele, um que ele não pretendia largar.
— Só não vá, por favor.
— Harry, não somos exclusivos, você mesmo disse que não quer nada sério agora. 
— Eu sei.
— Então, assunto encerrado. — Cantarolou. — Precisa de ajuda com mais alguma coisa?
— Não. — Ele disse cabisbaixo. — S/n! — Você já estava meio caminho da porta quando ouviu seu nome.
— Sim! 
— Nada.
Com um sorriso nos lábios você caminhou na direção dele, se aproximando o suficiente para sussurrar em seu ouvido. 
— Sabe, se você gosta de mim, pode simplesmente me convidar para sair como um cara normal.
— Eu... S/n... — Ele se atrapalhava todo em suas palavras.
— Eu errei? Você não gosta de mim?
— Eu gosto, eu gosto muito.
— Então é só perguntar bobinho.
— Você... Você quer sair comigo?
— É claro que eu quero.
— Ótimo, ótimo, eu não sei bem o que fazer agora.
— Eu acho que essa é a parte em que você me beija.
Harry não perdeu tempo a puxá-la pela cintura com delicadeza, segurando seu rosto com as duas mãos, seu olhar foi ao encontro dos seus, antes dos lábios encontrarem os seus em um beijo apaixonado.
— E o Loyd?
— O que tem ele?
— Vai dizer a ele? Que não vai mais sair com ele?
— Não preciso.
— Por quê?
— Porque eu inventei tudo, só para te ver com ciúmes.
— Sua danadinha. — Harry apertou suas bochechas, voltando a beijar seus doces lábios mais uma vez.
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Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
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arimakeys · 19 days ago
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Como Romantizar a Vida
. ݁˖ . para quem busca viver com mais significado e beleza no cotidiano...
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Romantizar a vida é transformar os pequenos momentos do dia a dia em algo especial, apreciando a simplicidade e a beleza que eles oferecem. É viver como se sua vida fosse um filme ou um livro, onde cada detalhe tem seu próprio encanto.
1. Encontre Beleza nas Pequenas Coisas ꣑ৎ
A romantização da vida começa ao valorizar os detalhes que normalmente passam despercebidos. Observe o pôr do sol, o cheiro de café pela manhã, o som da chuva, ou o toque suave de uma brisa. Esses momentos são oportunidades para desacelerar e apreciar a vida.
Dica: Tire um tempo para observar a natureza, os objetos ao seu redor e até seus próprios gestos. Tudo pode ter um toque de beleza se for visto com outros olhos.
2. Crie Rituais Diários ꣑ৎ
Transforme suas tarefas diárias em pequenos rituais de autocuidado. Faça seu café com calma, arrume seu espaço com capricho, e escolha uma roupa que te faça sentir bem. Tratar essas atividades como momentos especiais torna a rotina mais leve e significativa.
Dica: Adicione um pouco de música suave ou acenda uma vela enquanto faz algo simples, como cozinhar ou organizar o quarto.
3. Escreva a Sua Própria História ꣑ৎ
Veja sua vida como uma história que você está escrevendo. Cada decisão é uma página nova, e cada momento é parte do enredo. Qual é o tipo de protagonista que você quer ser? Que aventuras você quer viver? Reflita sobre como você pode tornar seus dias mais alinhados com a vida que deseja.
Dica: Mantenha um diário onde você anote suas reflexões e pequenos momentos especiais do dia, como uma memória viva da sua história.
4. Vista-se para Sentir-se Bem ꣑ৎ
Romantizar a vida inclui sentir-se bem consigo mesmo. Vista-se de uma forma que reflita quem você é e como você quer se sentir, mesmo em casa. A roupa pode ser uma forma de expressão e ajuda a elevar o seu estado de espírito.
Dica: Use roupas confortáveis, mas que façam você se sentir bonita ou confiante, mesmo sem ocasião especial.
5. Incorpore Pequenos Prazeres ꣑ৎ
Permita-se pequenas indulgências ao longo do dia, seja uma xícara de chá no meio da tarde, um banho relaxante, ou alguns minutos para ouvir sua música favorita. Esses momentos de prazer podem transformar um dia comum em algo mais doce.
Dica: Experimente reservar um momento do dia para algo que você ama, como saborear lentamente um doce ou ler um capítulo de um livro inspirador.
6. Desacelere ꣑ৎ
Na correria do dia a dia, é fácil viver no automático. Para romantizar a vida, é preciso desacelerar e viver o momento presente. Dê atenção plena a cada ação que realiza, aproveitando cada segundo sem pressa.
Dica: Pratique mindfulness em atividades simples, como lavar louça ou caminhar. Concentre-se nas sensações e nos detalhes ao seu redor.
7. Seja Grato pelos Pequenos Momentos ꣑ৎ
A gratidão transforma a maneira como vemos a vida. Ao apreciar os pequenos momentos, como uma conversa agradável ou uma refeição saborosa, você começa a perceber que há mais beleza ao seu redor do que imagina.
Dica: No final do dia, faça uma lista mental ou escrita de três coisas pelas quais você é grato. Isso te ajudará a valorizar mais cada instante.
8. Crie um Espaço Aconchegante ꣑ৎ
O ambiente ao seu redor tem um grande impacto no seu bem-estar. Transforme seu espaço em um refúgio aconchegante e agradável, decorando-o com objetos que te tragam alegria, como plantas, quadros, livros, ou qualquer outro item que tenha um significado especial.
Dica: Mantenha seu espaço limpo e organizado, e adicione elementos que te façam sentir confortável, como uma manta macia ou luzes suaves.
9. Viva Sua Própria Aventura ꣑ৎ
Viver de forma romântica também significa sair da zona de conforto e explorar novas experiências. Faça algo diferente, como visitar um lugar novo na sua cidade, tentar um hobby ou simplesmente caminhar por uma rota diferente.
Dica: Trate os pequenos imprevistos e surpresas da vida como parte da sua aventura pessoal. Isso ajuda a encarar a vida com mais leveza.
☆ Romantizar a vida é sobre viver de forma consciente, com mais presença e carinho por cada momento, por mais simples que ele seja. Ao fazer isso, você transforma sua própria existência em uma história bela e significativa, onde cada detalhe importa. . ݁˖ .⋆𐙚
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itacoisa · 10 days ago
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27 de outubro de 2024. Domingo.
Terminei a 8ª leitura do ano: Ninfeias Negras de Michel Bussi, mais uma aposta para o Suspense do Ano.
É difícil fazer um resumo dessa história, mas, basicamente, é sobre a investigação de um assassinato que aconteceu em Giverny, a cidade em que o pintor Monet criou as suas mais famosas obras.
O livro se divide em acompanhar três personagens femininas que rodeiam o assassino e a investigação em si.
O legal da história é descobrir um pouco sobre a história de Monet (que está intimamente ligado com o assassinato de uma forma bem legal). Por outro lado, o que mais me incomodou foi a falta de exploração das relações dos personagens... Tudo apareceu que aconteceu DO NADA, sabe?
Eu achei o começa bem OK, só que as últimas cem páginas são muito boas!!! O livro foi feito para enganar a gente!! E vamos combinar, é mais legal cair na armadilha do autor do que adivinhar o final.
Vale a leitura.
/// #embuscadosuspensedoano2024
Esse é o último forte candidato ao suspense do ano que pretendo ler esse ano e, sinceramente, ainda preciso de um tempo para decidir entre ele e ex/mulher (apesar de, no momento em que escrevo isso, eu estiver pendendo para escolher esse...)
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loversonthegrid · 9 months ago
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sólo lo que te pido | cs⁵⁵
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╰┈➤ ✦...Carlos Sainz...✦ ╰┈➤ gênero: hot | smut ╰┈➤ + 18 | NSFW | conteúdo adulto | menores de idade, por favor, não leiam ╰┈➤ A/N: resolvi postar essa fic aqui, pois não achei muita coisa em portuguesa qui no tumblr e nas outras redes sociais não achei nada que me agradasse. eu escrevi essa fic anos atrás com outro atleta, mas decidi adaptar para o mundo da F1 para saber se tem gente interessada nesse conteúdo além de mim. se alguém curtir e quiser mais conteúdo é só me avisar na ask, aceito pedidos, só informem o piloto desejado e o tipo de história que querem espero de verdade que gostem 🤍 ✩ dividers = @saradika ✩
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Carlos sempre foi uma pessoa muito competitiva.
Qualquer resultado que não fosse o pódio não era o suficiente para ele. E tudo piorava quando isso tinha sido causado por um dos outros pilotos. Checo havia pressionado Sainz na penúltima volta, e o contato entre os dois carros foi inevitável, fazendo com que Carlos rodasse na pista e caindo da terceira para a quinta colocação. O espanhol estava lutando por cada ponto em todas as corridas na tentativa de levar a Ferrari ao terceiro lugar no campeonato de construtores. Mas a perda de posição fez com que a equipe italiana continuasse na quarta colocação, atrás de Red Bull, Mercedes e McLaren.
Ela sabia que o namorado provavelmente estava com a cabeça inunda de pensamentos e se arrependia de ter recusado o convite dele para assistir à corrida na garagem devido a uma reunião urgente do trabalho que apareceu do nada, ficando no hotel que o piloto estava hospedado.
Enquanto isso, no drivers room, Sainz não conseguia colocar seus pensamentos em ordem, queria encontrar Perez no paddock e perguntar se ele não era capaz de ultrapassá-lo sem fazê-lo rodar. Ele tinha um compromisso com sua equipe de conseguir a maior quantidade de pontos possíveis e isso foi tirado dele no final da corrida. 
S/N, sabendo como Carlos estava se sentindo, saiu do sofá em que estava sentada no grande quarto de hotel e foi atrás de seu celular afim de mandar uma mensagem para o namorado e mostrá-lo que ela estava ao seu lado e se surpreendeu quando viu que o mesmo já tinha mandado uma mensagem para ela:
"¡Hola cariño!  Confesso que a coisa que mais quero no momento é socar a cara do Checo, mas sei que não posso. Queria que estivesse aqui comigo, talvez assim toda essa situação fosse mais fácil. Estou indo dar as entrevistas pós-corrida agora, mas juro que vou fazer de tudo para terminar com tudo isso o mais rápido possível. Eu preciso muito de ver, talvez assim eu consiga relaxar um pouco. Te vejo daqui a pouco. Te quiero mucho mi amor ❤"
S/N sorriu ao terminar de ler a mensagem e não via a hora de seu namorado chegar no hotel para que ela pudesse lhe dar um beijo e fazer com que ele esquecesse tudo o que tinha acontecido na corrida.
Ela decidiu, então, tomar um banho e esperar por Carlos usando somente uma calcinha de renda preta que sempre recebia elogios de seu namorado quando era utilizada e uma camiseta dele, que cobria somente metade de suas coxas e deitou na enorme cama de casal de sua suíte esperando Sainz chegar.
S/N acordou com o barulho da porta do quarto sendo aberta, ela dormiu esperando que ele chegasse, mas felizmente ele já estava no mesmo local que ela. Ouviu o barulho da mochila dele sendo jogada no chão e o cheiro de seu perfume forme começar a invadir o ambiente e aguardou que ele se aproximasse da cama em alguns segundos.
Mas isso não aconteceu.
Preocupada, S/N levantou da cama e seguiu pelo quarto completamente escuro a sua frente. A meia-luz que iluminava um canto da sala de estar a era a única claridade em todo o ambiente.  Ao se aproximar do ponto iluminado, ela se deparou com seu namorado próximo a um carrinho de bebidas terminando de tomar o whisky do copo que estava em sua mão e o enchendo novamente. Ela detestava vê-lo assim. Ele só bebia quando realmente estava se sentindo mal e S/N faria o que fosse preciso para ajuda-lo.
— Cariño - ela disse se aproximando dele e o abraçando por trás, passando suas mãos no abdômen sarado do rapaz - ¿Como esta?
— Estou me sentindo péssimo. Eu rodei na pista e não tive tempo de tentar recuperar minha posição - ele bebeu novamente o líquido escuro que continha o copo - Eu queria ter ajudado minha equipe.
— Carlos Sainz Vázquez de Castro, você fez tudo que pode para ajudar sua equipe - ela disse movendo-se e parando em frente ao namorado, ficando no pequeno espaço entre ele e o carrinho de bebidas - você sabe, tanto quando eu, que a Ferrari tem muitas chances de ficar entre os três primeiros colocados no campeonato de construtores, pare de se culpar por algo que não é só sua culpa. Relaxa. Ainda tem algumas corridas pela frente e eu tenho certeza que vocês vão conseguir.
— Eu entendo que você quer fazer com que eu me sinta melhor, mas eu não consigo me sentir bem depois do que aconteceu - ele disse frustrado - eu estou com raiva e preciso descontá-la em alguma coisa e por isso eu escolhi a bebida.
Carlos ia levar o copo novamente aos lábios, mas foi impedido pela namorada que tirou o copo de sua mão e afastou a garrafa de whisky.
— Mi amor, você sabe que não precisa beber 'pra aliviar sua raiva.
— S/N, eu preciso de algo para descontar toda a raiva que es...
— Desconta em mim.
-Nena - ele disse de olhos fechados tentando manter o mínimo de autocontrole que tinha - você sabe que eu não posso.
— Por favor - ela disse depositando beijos no pescoço e maxilar travado do rapaz e sentindo a respiração dele ficar pesada -  es sólo lo que te pido.
Essa frase foi o suficiente para o espanhol perder toda sua compostura e atacar os lábios da namorada em um beijo que continha amor, desejo, luxúria e raiva. Muita raiva.
S/N arranhava a nuca do pilotp com suas unhas e logo procurou a barra da camiseta que ele usava para tira-la e ter total acesso às costas do rapaz. Sainz encerrou o beijo para recuperar o fôlego e se maravilhou com o sorriso estampado no rosto da garota.
— Quer mesmo que eu desconte em você, mi amor? - ele perguntou enquanto enroscava uma de suas mãos nos cabelos negros da mulher e os puxava com força, fazendo com que ela jogasse a cabeça para trás, dando total acesso de seu pescoço para ele.
— Sim, eu quero - ela respondeu de olhos fechados, adorando a forma de como a energia do ambiente estava mudando de tensa e pesada para uma cheia de tesão e prazer.
Carlos depositou mais um beijo nos lábios de S/N e só então parou para admirá-la. Ela ficava extremamente sexy usando as roupas dele.
— Você não tem noção do quanto fica gostosa usando essa camiseta - e com uma delicadeza nada compatível com o clima do ambiente, ele tirou a camiseta que cobria o corpo dela e sorriu ao perceber que a mesma não usava sutiã. O piloto beijou o colo de S/N subindo para seu pescoço e mordiscou o lóbulo da orelha da garota e sussurrou em seu ouvido - mas eu prefiro você sem ela.
— Eu sabia que você ia gostar e por... - sua fala foi interrompida pelo polegar de Sainz indo ao encontro dos seus lábios.
— Silêncio - ele ordenou e colocou lentamente seu polegar dentro da boca da garota que o lambeu e chupou como uma amostra do que faria com o volume que começava a crescer dentro da calça do piloto - eu não quero que você fale sem que eu mande, tudo bem?
Ela apenas concordou com a cabeça.
Se tinha algo que ela amava no relacionamento dos dois era como eles variavam sempre no quesito sexo, indo desde uma foda digna de aplausos a um sexo amorzinho. E amava ainda mais quando o lado dominador de Carlos vinha a tona.
Sainz virou a garota de costas, colando seus corpos. Ela gemeu ao sentir os lábios dele em seu pescoço querendo mais do que nunca ser preenchida por Carlos, enquanto ele passeava suas mãos pelo corpo dela levando uma das mãos a um dos seios descobertos da garota, fazendo-a soltar um gemido alto ao aperta um de seus mamilos já enrijecidos de excitação e, a outra mão, adentrando lentamente a calcinha mínima que ela usava e encontrando sua intimidade completamente úmida, deixando, como sinal de aprovação, uma mordida no pescoço de S/N que gemia alto ao sentir os dedos de seu namorado deslizarem em sua entrada. Carlos, delicadamente, fez com que S/N se debruçar-se sobre a grande janela de vidro, fazendo-a gritar ao sentir seu corpo quente entrar em contado com a superfície gelada. Sainz debruçou-se levemente sobre ela beijando e mordendo seus ombros.
— Como eu já te disse - ele moveu os cabelos dela, os afastando de seu pescoço e nuca e os puxando de leve - não quero ouvir a tua voz sem que eu mande - o piloto começou a descer os beijos por toda a espinha de sua mulher que só sabia gemer em sinal de aprovação - e também só irá gozar quando eu deixar.
Uma vez ajoelhado e com os olhos presos na bunda de S/N, Carlos a admirava como se o corpo da garota fizesse parte de uma das Sete Maravilhas do Mundo.
— Tão gostosa... - Sainz murmurou enquanto apertava a bunda da esposa com força e dava um chupão dolorido fazendo com que ela soltasse um gritinho que mostrava excitação e surpresa ao ato feito pelo rapaz.
Carlos virou a garota rapidamente, fazendo ela encostar as costas no vidro dessa vez. O piloto, ainda ajoelhado, retirou a calcinha da mulher e passou sua língua pela entrada de S/N fazendo-a arfar e morder os próprios lábios para conter seus gritos. Ele acelerou os movimentos de sua língua no intuito de dar todo o prazer do mundo para aquela mulher que se encontrava totalmente entregue a ele naquele momento e ela, a cada movimento que o namorado fazia acertando-a no local certo sentia o seu primeiro orgasmo da noite chegando. Ela queria gritar de prazer. Ela queria gozar. Mas não podia.
— Carlos, eu posso... - ela interrompeu sua frase para soltar um gemido alto quando Sainz começou a apertar seu clitóris com os dedos - posso gozar? Por favor - ela suplicou.
— Goza 'pra mim, gostosa.
E S/N o obedeceu ao sentir a voz dele indo de encontro a sua intimidade. A garota tentava encontrar algo para se segurar e manter o equilíbrio enquanto uma onda de prazer percorria seu corpo e Sainz continuava a passar sua língua sobre ela, prolongando, assim, a sensação prazerosa sentida pela garota. 
S/N estava inebriada. Queria, de alguma forma, dar a Carlos o mesmo prazer que recebia. Ela puxou o piloto, colocando-o de pé e o beijando de maneira feroz, sentindo resquícios de seu sabor. S/N, querendo ficar o mínimo possível no controle, trocou de lugar com ele, deixando-o apoiado na janela e começou a descer seus beijos molhados pelo pescoço e tronco do rapaz.
Finalmente, ela ajoelhou-se na frente de Carlos, se livrando rapidamente da calça e cueca que ele usava e encarando de forma excitada o membro duro de Sainz a sua frente.
— Você quer? - ela perguntou delicadamente enquanto mantinha seus olhos fixos nos olhos do namorado e passava a língua por toda sua extensão. Carlos agarrou os cabelos da morena formando um rabo de cavalo que deixava claro o que ele queria que ela fizesse - Manda, vai... - ela pediu, mantendo seus olhos cravados nos de Sainz e encostava o membro dele em seus lábios semi-cerrados.
— Me chupa... - Essa palavras foram suficientes para que ela soltasse um sorriso sacana antes de colocá-lo por inteiro em sua boca. Ela deixava o rapaz ditar o ritmo, olhando-o nos olhos o tempo todo e passando sua língua sobre todo a extensão, demorando uma pouco mais na cabecinha, fazendo com que Sainz jogasse sua própria cabeça para trás. Ele tentava controlar a velocidade, mas a forma como ela o chupava com vontade e desejo, olhando-o de uma forma quase angelical, fazia com que o mesmo estivesse pronto para gozar em poucos segundos - Ainda não, mi amor... - Carlos disse colocando-a de pé e a beijando de uma forma um pouco mais suave - O que você acha de irmos para a cama? - perguntou, fazendo S/N apenas concordar com a cabeça e voltar a beija-lo, Sainz então, pegou-a pelas coxas grossas, fazendo-a enlaçar suas pernas pela cintura do rapaz e caminhou até a cama de casal.
Carlos colocou a namorada na cama, admirando por alguns segundos aquela mulher que o queria tanto quanto ele queria ela.
Ela puxou Sainz para um beijo selvagem, desejando sentir o êxtase como nunca antes e com uma das mãos tentou levar o membro do espanhol para sua entrada, mostrando-o quanto ela o queria.
— Você está louca para que eu te coma, não é, cariño? - perguntou com um sorriso sacana nos lábios recebendo um aceno de cabeça da mulher como resposta - mas eu vou te fazer esperar mais um pouco, amor.
S/N gemeu novamente em sinal de reprovação, ela queria que Carlos a preenchesse. Sainz prendeu os dois punhos da garota sobre a cabeça da mesma e começou a beijar os seios fartos dela fazendo-a arquear as costas a cada mordida que o piloto a dava. Carlos amava vê-la completamente sedenta a ele, ouvi-la gemer quando ele a tocava em algum ponto mais sensível, a forma como cada movimento dela era extremamente excitante ao seus olhos e a maneira como ela pedia, mesmo que não verbalmente, para ele leva-la ao seu extremo fazia com que o piloto quisesse mostra-la todos os prazeres da vida.
— Sainz... - S/N sussurrou já impaciente, não aguentando mais a tortura.
— O que foi, meu amor? - Carlos perguntou, mesmo já sabendo o que ela queria, abrindo um sorriso afim de provocá-la mais um pouco.
— Por favor... - a mulher pediu.
— Me fala o que você que, cariño - disse o piloto enquanto mordiscava um dos mamilos da garota e tomava-o por inteiro com sua boca, fazendo-a arquear as costas.
— Me come... - ela suplicou.
A voz da mulher, carregada de desejo, fez com que Sainz finalmente desse a ela o que tanto queria.
Carlos soltou os punhos da mulher e a penetrou sem nenhum aviso prévio, fazendo com que os dois soltassem gemidos altos de prazer. A garota puxou Sainz para um beijo afim de controlar seus gemidos. O espanhol começou as estocadas de forma lenta, aproveitando cada segundo, tirando todo seu membro de dentro dela e o recolocando em uma lentidão inigualável, se deliciando com a imagem de seu pau entrando e saindo da mulher que tanto amava. S/N também estava se deliciando que o prazer causado por Sainz, mas ela precisava de mais, naquela noite ela não queria um sexo amorzinho...
— Carlos - S/N disse interrompendo o beijo dos dois, olhando-o nos fundos dos olhos, fazendo com que ele parasse com as estocadas - eu preciso que você me foda com força.
Um sorriso predatório surgiu no rosto do piloto. Ele não a faria pedir novamente.
Em um movimento rápido, ele colocou o corpo da mulher de bruços.
— Fica de quatro - Carlos mandou e a garota obedeceu se movimentando devagar na intenção de provocar o rapaz que assistia à cena atentamente - Eu quero te ouvir gritando o meu nome - disse dando um tapa forte na bunda de S/N fazendo-a soltar um grito de dor.
Sainz começou a penetrar S/N  fazendo com que ambos suspirarem de prazer. Ele deixou com que ela se acostumasse, por alguns segundos, com o volume e então começou com estocadas lentas, porém fortes, tirando todo seu pau de dentro da mulher e a penetrando novamente com força. Quando a mulher começou a rebolar em seu membro e dar suas próprias investidas, foi o sinal verde que ele precisava: começou a dar investidas rápidas e fortes na mulher que gemia incontrolavelmente agarrando-se nos lençóis.
— Você gosta quando eu te como assim com força? - perguntou se debruçando sobre o corpo da mulher, puxando com firmeza os cabelos negros dela e beijando seu pescoço.
— Sim, eu adoro - ela respondeu com dificuldade por causa do prazer extremo que sentia.
— Que bom, porque eu quero te comer assim a noite inteira.
Carlos, com uma das mãos, começou a tocar a intimidade de S/N aumentando o prazer sentido pela mulher, e se excitando cada vez mais com o rosto dela que se contorcia de prazer.
— Goza 'pra mim, Carlos- S/N pediu, rebolando na cabecinha afim de torturar o marido.
— Puta merda, cariño - disse dando um tapa dolorido na bunda da garota deixando uma marca vermelha.
— Goza 'pra mim, Carlos. Goza em mim.
Essa frase levou o espanhol a loucura, fazendo ele aumenta o ritmo e a força das investidas e acelerar também, os movimentos de seus dedos que agora apertavam o clitóris da mulher. E bastou somente mais algumas estocadas para que ambos, em perfeita sincronia, chegassem ao seus respectivos orgasmos juntos, soltando gemidos altos e sentindo um prazer totalmente indescritível.
S/N, afim de controlar sua respiração descompassada, deitou-se sobre o peito de Sainz, que já estava deitando tentando se recuperar do melhor orgasmo que já atingira na vida.F
— Eu sei que já te disse isso milhares de vezes, mas eu te amo - Carlos disse baixo, puxando a mulher para um beijo lento e suave.
-Yo también te quiero mucho, mi amor.
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aaaaaaaaaaa senti uma nostalgia muito grande revisando essa fic para postar!
e só lembrei da música da flora mattos enquanto lia essa
queria um piloto desse pra me pilotar :(
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booklovershouse · 4 months ago
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Oiiii, booklovers!
Será que a adm aprendeu a fazer capas bonitas novamente?
Aproveitando a onda do sucesso de Divertidamente - ainda não consegui assistir, porém sei mais ou menos o que aconteceu - resolvi responder uma booktag que vi na rede vizinha.
Eu sei que vcs já devem estar cansados de booktags mas,
1 - Minhas leituras têm sido HORROROSAS.
2 - Mal tenho tempo pra fazer capas e vou escrevendo os posts de pouquinho em pouquinho (normalmente entre as aulas). Vou ver se consigo fazer várias capas agr nas férias pra escrever ao longo do ano.
3 - Peguei uma ressaca literária terrível - não consegui terminar UM livro desde maio - e só estou voltando ao ritmo agora.
Enfim, vamos à booktag!
💙| Tristeza: renderam um bom choro
Confesso que, pra mim, é mais fácil chorar de emoção por algum momento fofo do casal do que de tristeza (sou um pouquinho emocionada demais kkkkkkk). Maaaas, tem alguns livros que me deixam triste só de pensar:
• A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak (o livro é sobre a Segunda Guerra Mundial. Preciso dizer mais alguma coisa?)
• Sem Coração - Marissa Meyer (como a Rainha de Copas se tornou a vilã do País das Maravilhas)
• Rilla de Ingleside - Lucy M. Montgomery (meu personagem favorito foi promovido a defunto)
Em resumo, se quiser se afogar em lágrimas, leia 🙃
💛| Alegria: só trouxeram felicidade e boas risadas
Livros alegres têm meu coração todinho 😌❤️
• Confissões de uma Terapeuta - Renata Lustosa (isso aqui é pura comédia kkkkkkk)
• Amor & Gelato - Jenna Evans Welch (se você é um "tio do pavê" disfarçado, vai gostar dos trocadilhos da Lina e do romance fofinho)
• Crônicas Lunares - Marissa Meyer (Thorne claramente é o palhaço da turma)
• Me leve para casa para o Natal - Thaís Dourado (comédia romântica natalina estilo hallmark)
💚| Nojinho: me deram ranço
Como ainda tem o "raiva" ali embaixo, aqui estão os que começaram bem e depois desandaram...
• Saga Anne - Lucy M. Montgomery (não é que começou bem beeem, mas terminei a saga jurando nunca mais ler nada dessa autora 🙃)
• Um de Nós está Mentindo - Karen M. McManus (n tenho raiva mas tbm não pretendo ler mais nada dela)
• Princesa das Águas - Paula Pimenta (amo a Paulinha, mas detestei esse livro 🤡)
Os outros que conseguiram classificações abaixo de duas estrelas - tradução: me dão raiva só de pensar - ficam para os próximos "capítulos" kkkkk
💜| Medo: me deu arrepios ao longo da história
Essa categoria é a mais escassa, pq como sou medrosa demais (ao ponto de não conseguir dormir), evito qualquer coisa que possa me assustar.
• A Volta da Chave - Ruth Ware (apesar de passar 95% do livro crendo que tudo era causado por alguém de carne e osso, às vezes ficava com medo de ser um livro de terror disfarçado e do nada descobrir que era tipo A Casa Monstro)
🧡| Ansiedade: me deixou ansiosa
Eu fico extremamente ansiosa com fantasias/distopias, o que me faz evitar um pouco o gênero, pq tem horas que esqueço de respirar. Sério.
• Renegados/Sem Coração/Crônicas Lunares- Marissa Meyer (apesar de ser uma das minhas autoras preferidas, essa daqui tem potencial pra me matar do coração algum dia)
• Confusão é meu nome do meio - Stephanie Tromly (surtei praticamente o livro inteiro)
• O Beijo Traiçoeiro - Erin Beaty (no final, nem era tudo oq eu esperava, fiquei nervosa à toa)
❤️| Raiva: só passei raiva
Top livros que eu gostaria de "desler":
• Na Porta ao Lado - Luíza Trigo (eu shippei o casal errado. O título deixa totalmente na cara e, com o passar do tempo, a gente desenvolve o dom de ler o nome e saber que a protagonista vai ficar com ele, MAS EU QUERIA QUE ELA FICASSE COM O OUTROOOOO 😭😭😭)
• Shine - Jessica Jung (é tipo O Diário de uma Garota Nada Popular versão K-Pop. A briga entre a protagonista e a antagonista é muito sem fundamento)
• A Coroa - Kiera Cass (que quase ngm gosta da Eadlyn, nós já sabemos. E o pior foi que eu tava shippando ela com outra pessoa e do nada ela resolve se apaixonar por esse cara. Eu me senti uma palhaça)
• Sonata em Punk Rock - Babi Dewet (parece com Go! - Viva a Vida do Seu Jeito e eu tbm odiei essa série 🙂)
🩵| Inveja: uma série de livros que queria viver
Primeiro, eu diria Minha Vida Fora de Série, mas sou total e completamente apaixonada pelo Rodrigo Rochette e ele é apaixonado pela namorada dele, ent seria sofrimento na certa.
Dadas as circunstâncias, escolho me mudar para o 221b da Baker Street a fim de investigar casos com o Sherlock e o caro Watson. Ngm suspeitaria de uma menina ajudando Sherlock Holmes nas investigações, né? 😌
🖤| Tédio: achei entediante
Aqui sou obrigada a pegar uns livros que abandonei, pois raramente continuo algo que não tô gostando.
• Anne de Windy Polars - Lucy M. Montgomery (mds do céu, que livro chato)
• O Misterioso Sr. Quin - Agatha Christie (nada contra ela, por enquanto, mas esse é bem chatinho)
• Moby Dick - Herman Melville (juro que tentei)
🩷| Vergonha: me fez sentir vergonha
• Fazendo Meu Filme 1 - Paula Pimenta (quem leu não necessita de explicações. Aquela fala do intercâmbio dá mta vergonha alheia kkkkkk)
• Geekerela - Ashley Poston (se eu tivesse no meio daquela treta, teria vontade de enfiar a cabeça num buraco)
• Cecília Vargas em Mistério na Casa-grande - Kézia Garcia (a edição não existe mais, - agr é Cidades Pequenas não Guardam Segredos - mas a vergonha das maluquices da Ceci é eterna kkkkkk)
Enfim galera, é isso, estamos de volta aos posts quilométricos 🧚🏻‍♀️
Bjs e boas leiturassss <3333
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aquedadoanjo · 1 year ago
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Capítulo 2. Crueldade
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O mundo está ao contrário e ninguém reparou,
Ainda dói pensar que irão me culpar por me abrir,
Eles buscam pela verdade mas não querem encontrar,
Eu tentei me conformar, eu nunca concordei com nada disso, meu silêncio foi pra sobreviver,
Para uma criança solitária, o que pode significar amar?
Tentaram exorcizar meu jeito feminino,
Encontrei desde cedo um refúgio nos livros, desabafos e desejo de criar,
Mas pode uma mentira ser tão bela e colorida a ponto de se acreditar?
Eu era novo demais,
coração ingênuo por sonhar,
Nunca diga nunca, tentaram me avisar,
Mas eu neguei e tentei fugir, 
Minha vida se tornou um filme de horror,
Sozinho e com dezesseis anos,
Eu nunca tive um lugar pra voltar,
Em casa tinham vergonha de quem eu era,
Quando viram que não poderiam me consertar, me jogaram pro fim,
Meus livros, meus textos, minha alma, 
Fecho os olhos, mas ao abrir estou preso na mesma memória de dor,
Ainda ouço ecos da sua voz no corredor da minha mente tentando me calar.
Eu fui o herói enquanto tentavam me matar.
Os seus olhos podem me ler desde os treze anos, um eterno conflito,
viver da arte ou morrer pelo holofote, 
As paredes dessa cidade foram construídas com lágrimas de sangue e crueldade. 
Vivendo num limiar, sem saber onde vai dar, tentando me manter sozinho,
Ao virar a rua existe um anjo caído, oferecendo seu pacto de mentiras.
Desde que eu nasci eles dizem que eu sou um pecado,
Como pode o amor ser algo errado?
A primeira vez que eu vi aquele garoto,
Algo tão belo se fez queimar no peito,
Mas agora todos estão decepcionados comigo.
Eles transformaram meu amor em um experimento,
Meus sentimentos suas piadas internas,
Eu nunca tive alguém em que eu pudesse confiar,
Ela era minha melhor amiga, e no final, eu fui o sacrifício, 
A vida pode violentar, mas não mais que um amigo,
Você disse que eu deveria superar,
Que sou fraco demais, que eu não tenho maturidade,
Dormindo com o inimigo e lendo mensagens que pedem para que eu morra,
O que eles não sabem é que ando procurando por razões e motivos.
Expor sua depressão para o mundo é atestar insanidade,
Ultimamente venho sendo tão insano comigo,
Esconder toda essa dor me tornou o vilão de mim mesmo,
No fundo do peito, no silêncio do meu quarto à noite,
Num reino perdido do medo,
Essas palavras expelem como veneno,
Eu preciso expor toda essa crueldade,
Preciso dizer a verdade,
Algumas cicatrizes carrego desde cedo,
Que esse sangue escorra em arte,
Decisões profundas para pouca idade,
Toda crueldade que existe nessa cidade,
Que eu consiga curar esses sentimentos,
Não serei o culpado dos teus erros,
ou então serei assassino de mim mesmo.
Chega de crueldade. Esse é apenas o começo. 
Esse é um trecho de meu próximo livro ‘’A Queda do Anjo’’, ao longo dos meses irei soltando trechos de capítulos para vocês se sentirem mais próximos de mim neste momento mais vulnerável de processo criativo, obrigado por independente do momento e da fase, estarem sempre comigo.
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bat-the-misfit · 10 months ago
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a estátua da jumenta voadora me dá esperanças que algum dos próximos filmes vai ser baseado no arco Umbra
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stand1ngn3xtou · 2 months ago
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| and it was, enchanting to meet you
— player! ran takahashi × OC
— gênero: fluff, amor à primeira vista.
— conteúdo/avisos: os diálogos que aparecem em itálico são em inglês.
— word count: 10,2K
— nota da autora: meu primeiro one shot do ran (e espero que não o último), foi super gostoso de escrever e espero que vocês curtam ler também!
Melissa P.O.V
Faltavam cerca de 2 horas pra estar no aeroporto e estava aqui rodando meu apartamento atrás dos meus fones. Quero acreditar que Milo, meu gatinho, não tem nada a ver com o sumiço dos meus belos companheiros de viagem. Sei que é um tempo grande porém preciso chegar com antecedência pois acredito que esteja cheio.
Consegui alguns dias off do meu trabalho na FUNAI de Cuiabá e aproveitei pra colocar minha lista de afazeres do fim de semana em prática. E estes em questão seria, vôlei. A VNL (Liga das Nações de Vôlei) estará passando por terras brasileiras nessa semana, e como grande fã do esporte, e agora, com condições de presenciar, resolvi me presentear com isso. Com dois ingressos para partidas na sexta e no sábado, para ver respectivamente, Brasil e Japão jogarem (contra Cuba e Canadá), passarei 6 dias longe de casa.
Esse ano novamente a sede será no Rio de Janeiro, onde tenho um pouco de receio de ir, porém vou fazer o melhor pra me acalmar. Só verei dessa vez a primeira parada das seleções em solo brasileiro, se pudesse iria vários jogos, mas preferi reduzir ao máximo. Os jogos serão no Maracanãzinho, o qual sempre tive vontade de conhecer, e a casa da medalha de ouro dos jogos do Rio 2016.
Com passagens de ida e volta, e hospedagem prontas, achei meu fone e peguei tudo que precisava. Milo estará sobre os cuidados de uma babá de animais e com meu coração morrendo de saudade do meu filhote. Vou estar saindo da minha cidade numa quarta e voltando em um domingo de madrugada, pensando em deixar um espaço razoável para tudo. Chegarei ainda de tarde no Rio e vou aproveitar pra andar e comer algo por lá.
Além é claro de estar ansiosa para ver os jogos, estou ainda mais pra reencontrar uma amiga que não via à anos pela mudança de moradia, Amanda. Vou me encontrar com ela na quinta, um dia antes do jogo do Brasil para matarmos a saudade, já que ela vai ver se consegue um ingresso para o jogo do Japão, que sinceramente, peguei porque estava no pacote. Só não pensei de ter uma sorte tão grande e ser sorteada, ou selecionada como preferir, pra assistir um jogo/treino deles privado. Obviamente iriam outras pessoas, mas ainda me choca algo assim acontecer comigo.
Esse treino seria no fim da tarde, umas 16:00hs, então daria tempo pra mim e Amanda saírmos para comer alguma coisa por perto, já que esse treino seria no Maracanãzinho. Foi uma seleção feita pela própria VNL, todo ano eles selecionam algumas pessoas pra assisterem treinos das seleções que vão participar, e todas as seleções estão nesse pacote, e a escolhida para mim, foi a japonesa. Por ser treino privado não pode filmar ou fotografar, o que não será problema pra mim, mas acredito que eles liberem no final de tudo.
Como esperado o Rio estava pegando fogo. A cidade inteira movimentada e super viva, um clima gostoso e pessoas calorosas se espalhavam por todo canto. A vista do pão de açúcar e do Cristo é realmente algo que parece existir somente nos filmes, e que honra como brasileira que não é. Alugar um carro foi minha melhor decisão, se locomover sozinha é muito melhor e mais rápido. O hotel ficava perto do aeroporto, porém um pouco longe do ginásio, mas nada que me incomodasse.
Assim que cheguei fui ao mercado que tinha ao lado do hotel, comprei algumas coisas pra passar os dias, já que o hotel servia café, só almoçaria e jantaria fora, mas como tem frigobar e microondas no quarto, já ajuda. Avisei à Amanda que já me encontrava na cidade maravilhosa e nós marcamos de nos encontrar amanhã em um restaurante que fica à poucos minutos do ginásio. Passei o dia apenas descansando e deitada no quarto depois de almoçar e ir para orla de Copacabana, que é de longe uma das coisas mais lindas e que já vi. Voltei para o quarto de hotel para retocar minha chapinha e escova e descansar para os próximos dias.
* - - ☆ - - *
Acordei depois de uma boa noite de sono, já me preparando pra um dia cheio e agitado. Desci pra tomar um café leve no buffet do hotel, uma comida deliciosa. Voltei para o quarto para arrumar um look pro dia, confortável e estiloso, já que passaria o dia com ele e uma bolsa grande. O belo Rio de Janeiro parecia ter acordado de bom humor e resolveu mandar um dia ameno, até frio, o que me permetia usar um blazer, mas com uma regata de seda por baixo. Resolvo por uma calça social caqui e um cinto preto, combinando com a blusa, enquanto o blazer era um tom de cinza para complementar a calça. Coloquei meus bons e fiéis mocassim no pé para aguentar a andada do dia de hoje e terminei de fazer uma maquiagem leve e pentear meu cabelo, mesmo sabendo que vou prender ele depois. Me perfumei e peguei o que precisava pra sair.
Dirigir até o local foi com o trajeto mais pacífico possivel, e o mais belo também, já que a sombra do Cristo me seguia por boa parte do caminho. Liguei pra Amanda pra avisar que já estava chegando ao local, o caminho sendo mais rápido do que pensei, e a mesma me informou que já estava dentro do restaurante ao meu aguardo. Era um local a la carte, bem frequentado e bem ameno. Foi a comida mais deliciosa que comi em algum tempo. Pedi um fettuccine alfredo que vinha com iscas de carne, e de sobremesa a minha favorita, um petit gateau no ponto perfeito. Ficamos por ali, matando tempo até dar a hora de ir para o treino da seleção japonesa. Rever ela depois de tanto tempo é um afago no meu coração, por saber que sustentamos essa amizade por tanto tempo mesmo com a distância. Depois de nos despedir faltando meia hora pra começar tudo, fui atrás de um milkshake para saborear enquanto me acomodava dentro da arena e aproveitei pra comprar alguns chocolates.
Aos poucos, outras pessoas selecionadas iam chegando, quando adentrei a área de treinamento alguns staff's da seleção japonesa e alguns fãs já estavam por ali, tudo bem organizado, onde os fãs podiam ver o que estava acontecendo e os rapazes poderiam interagir com os fãs. Tinha uma espécie de guia com a gente, que falou como tudo iria acontecer, explicou sobre como teve a iniciativa para esses projetos de assistir o treinamento e todo o desenrolar da história. Ele era bem simpático, e novamente reforçou que devemos manter os celulares ou qualquer captor de imagem desligados, que eles seriam usados apenas no fim do treino para caso quiséssemos tirar foto com os jogadores. Esses que por sua vez, acabavam de entrar na quadra.
Ao todo devia ter cerca de 20 à 30 pessoas no local, me sentei afastada de algumas que tinham acompanhante para também manter minha privacidade. Em sua maioria eram mulheres e algumas crianças, que estavam acompanhadas dos responsáveis. Algumas ali disseram que não iriam ver o jogo da seleção no sábado, portanto tentaram vir assistir o treino, já que resolveram trocar. A primeira fileira, na qual eu estava, da arquibancada, era protegida por uma rede, acredito que para evitar as bolas de chegarem ao público, afinal, é uma força e velocidade muito grande, e pode machucar alguém.
Os meninos eram um amor, cumprimentaram todo mundo no seu campo de visão, o capitão, Yuki Ishikawa, agradeceu a presença de todos e pediu para que aproveitassem o treino junto deles. Deveria durar cerca de 2 à 3 horas. Longo e extenso, mas aparentemente necessário. Enquanto o treino rolava, tinha som ambiente com algumas músicas e todas bem animadas, pra deixar o ritmo lá em cima, o que fazia inclusive alguns dos meninos dançarem, o que tornava tudo ainda mais engraçado. Eles estavam à todo momento fazendo o pessoal rir e interagiam muito com todo mundo, até mesmo os mais tímidos como Miyaura. Os extrovertidos como Yamamoto ou Sekita nem se fala, estavam numa festa só. Era um deleite ver eles, mesmo que seja treinando. Tinham uma energia maravilhosa e muita determinação. Não estava vendo o tempo passar.
Ran P.O.V
O clima do Brasil estava quente, como sempre foi, mas agora já �� mais fácil pra nós como time, nos acostumarmos ao local e a temperatura provida por ele. Nossas instalações e agora, até o ginásio, contam com ar-condicionados de última geração pra manter o clima estável e agradável. Estar no Rio é sempre uma delícia, a vista, as praias, as pessoas, tudo aqui é tão acolhedor que sinto vontade de nunca ir embora, e quero jogar o melhor que posso para deixar nossos apoiadores felizes. E falando neles, vamos conhecer alguns hoje.
A VNL está com uma nova jogada, de selecionar alguns fãs para verem um treino de cada uma das seleções presentes na competição. Eu achei a ideia incrível, criar laços com nossos admiradores sempre me deixa mais confiante pra jogar, pois sei que independente do resultado, eles vão apoiar a gente e nos motivar de volta. E a troca com o público brasileiro é sempre tão incrível que parece que eles são japoneses e estão super por dentro da partida. Quando o público de um jogo é caloroso, a nossa energia aumenta em 120%, e não importa qual seja o final, saímos sentido que demos tudo que tínhamos.
A partida-treino seria às 16Hs da tarde, um pouco antes disso o local estava sendo preparado para todo mundo. Não seria permitido filmar, nem fotagrafar enquanto estivesse ocorrendo o treino, mas depois poderiamos tirar foto e falar com todo mundo. Como seria no fim da tarde resolvemos levantar um pouco mais tarde, por volta das 11hs para comermos um café da manhã leve e se preparar pro almoço. Bom, todos menos Yuki, que seguia uma rotina fechada à anos, mesmo que não se importasse de sair dela vez ou outra. Ishikawa já estava de pé quando meu corredor de dormitório desceu. Dividia o quarto do Yamamoto, nosso líbero titular, e na mesma faixa tinha Otsuka e Onodera dividindo quarto.
"Eu não posso dizer o alívio que é não dividir o quarto com Yuki dessa vez...", Onodera começa, com um tom de brincadeira na voz fazendo questão que Yuki escute, "é tão bom não ter um despertador que ronca perto de você."
"Você fala como se fosse um poço de silêncio Taishi..." Otsuka comenta.
"Espero que queira continuar tendo cabelo Tatsunori, e se quiser é bom ter cuidado com essa língua." sabia que a intenção de Taishi era a mais ameaçadora possível, mas fazer isso com uma colher de chá, não dava.
Só conseguia assistir aquela cena toda e rir, até sentir meu celular vibrar no bolso. Tirei minha atenção dos dois trocando provocações e fui ver a mensagem que minha mãe tinha mandado.
"Oi RanRan, como você está meu amor? Mamãe vai chegar amanhã junto de seus irmãos, vamos tirar o dia pra descansar pra ver o seu jogo no sábado. Assim que chegarmos no aeroporto em Dubai mando mensagem novamente. Por favor, se alimente bem e descanse bastante. Te amo uma vida. Até mais!"
Sorri ao ver a mensagem. Minha mãe era a mulher mais incrível do mundo, e seria sortudo de encontrar alguém tão maravilhosa como ela. Ter o apoio dela e da minha família era essencial, e apreciava muito o esforço que ela fazia pra estar sempre perto, quando podia. E eu a amava demais por isso.
"Ih olha só, o que foi cara de coelho? Mensagem de alguma pretendente?" Yamamoto começou, já me fazendo revirar os olhos.
"Quem dera, esse coitado tá numa seca maior que o do deserto. Tenho até pena dele." Otsuka, de todas as pessoas, comentou.
"Olha só quem fala, o cara que tá encalhado à mais de 4 anos desde que terminou um rolinho com uma menina lá no Japão." devolvi afiado, cerrando meus olhos. "Não era nenhuma pretendente, apenas minha mãe, falando sobre vir para o jogo aqui. Vou aproveitar e preparar algo para fazermos depois do jogo."
"Faz tempo que não vemos Sayuri mesmo. Estou com saudades dos abraços dela." Yuki tinha falado pela primeira vez no dia, e junto com seu comentário, nosso almoço chegou.
"Ela está bem ocupada com a loja de departamentos lá em Tóquio, o que é ótimo já que ela queria tanto isso à muito tempo. Mas confesso que ter a presença dela pra esse jogo me deixa mais aliviado. Gosto quando ela comparece."
"Ela disse quando vai chegar?"
"Aparentemente na sexta, vai descansar pelo dia e nos encontraremos no sábado." senti meu telefone vibrar novamente enquanto eles continuavam falando da saudade que estavam da minha mãe. Um número desconhecido agora se fazia presente.
"Oi meu docinho. Estava com saudades de mim? Eu estava morrendo de saudades suas meu benzinho. Estou louca pra te encontrar de novo. Até logo lindinho, da sua amada Homohori! <3 "
Senti um choque e um gelo passar pela minha espinha, me arrepiando por inteiro, tanto que deixei o celular e o garfo caírem na mesa. A minha surpresa não se colocava em palavras, principalmente porque me rescusava à acreditar na cara de pau daquela garota que jurei ter me livrado. Os meninos viram pela minha expressão que devia estar carrancuda, que havia algo de errado, e ao invés de perguntarem foram logo ao indício do problema, meu celular.
"Ah nem vem, essa garota de novo? Meu Deus, ela não tem mais o que fazer não?" Otsuka perguntava tão irado quanto eu. Era muito próximo de todos do time e tínhamos uma relação ótima, mas eu e Tatsunori éramos amigos desde o colegial, crescemos juntos. E ele estava lá comigo quando tudo entre mim e Homohori desmoronou, por culpa dela.
"O que aconteceu?"
"Aquela sem noção da Homohori ta infernizando a vida do Ran de novo. Jurei que essa coisa tinha sumido de vez, mas ela sempre dá um jeito de voltar que nem um espírito obsessor. Ela errou e ainda se dá ao direito de querer estar certa. Uma cretina!"
"Ela teve coragem de te mandar mensagem Takahashi? Mas você não tinha bloqueado o número dela?" Yuki pergunta preocupado.
"Apaguei, bloqueei, fiz de tudo pra sumir com tudo dela da minha vida, mas ela sempre tenta reaparecer, como uma praga que me persegue. Sinto que nunca consigo ficar livre de vez dela, e não sei mais o que fazer." já podia sentir aquela história mexendo comigo de novo, depois de tudo que passei pra superar tudo que houve, e de como isso quase afetou minha carreira.
"Olha, não se preocupa com isso agora, tenta ignorar ela por enquanto, bloqueia ou silencia o número que ela te mandou mensagem e vamos focar em outras coisas. Temos um treino aberto à público hoje e vamos poder interagir com várias pessoas pra nos animar e você principalmente. Qualquer coisa a gente arruma até uma gatinha pra te desafogar dessa fossa." Yamamoto brincou, mas sabia que ele falava sério se pudesse.
"Eu vou passar a parte de arrumar uma 'gatinha' Tomo, não to nas melhores pra ficar com alguém com essa coisa na cabeça, mas agradeço a oferta." bati em seu ombro como gesto de agradecimento, "E tenho que lembrar que minha família está vindo pra me apoiar, e tenho vocês aqui, logo logo essa mensagem dela vai passar como um vulto por mim."
"É isso ai, esse é meu amigo, num dá palco nem atenção pra essa maluca não. Temos muito o que fazer pra ficar pensando nessa fracassada." ri do comentário que Tatsu fez, mas tinha verdade ali. Deixei meu término com ela me afetar demais, e não ia deixar ela fazer o mesmo depois de 2 anos que tudo acabou.
Terminamos de comer e fomos dar uma caminhada em volta do hotel que estávamos. O pessoal do Brasil é caloroso, mas ao mesmo tempo super respeitoso. Vêem a gente e mesmo ficando animados não surtam ou algo assim, gosto muito disso neles. Ficamos descando no hotel até dar a hora de irmos para o ginásio começar o treino. Nosso novo treinador era super divertido. Era americano, se chamava Michael Dessner. Treinou várias seleções por anos e em todas elas conseguiu títulos, olímpicos ou não, mas mantinhamos contato com Blain, já que era quase um pai pra gente.
Quando chegamos ao ginásio tudo estava equipado e pronto pra nos receber, e basicamente todos os fãs selecionados já estavam lá. Iríamos fazer nossa rotina de treinos de sempre, o que servia pra descontrair o clima. Dentro da quadra estava um clima agradável, meio gelado por conta dos ar-condicionados e todos os equipamentos estavam em ordem. Entramos e o público presente cumprimentou a gente. Yuki fez a introdução junto com o treinador de todos nós e nos dirigimos à começar o alongamento.
Tinha música ambiente e uma iluminação legal, um clima maravilhoso e me senti extremamente bem enquanto conversava com meus companheiros de time e falávamos com os fãs que conseguíamos ver uma vez ou outra. Fizemos uma rodinha para um alongamento em grupo, separando 6 para cada lado, para iniciarmos uma pequena partida de 3 sets. Do outro lado da rede enquanto trocava bola com Kento, vi o sorrisinho de Otsuka adentrar meu campo de visão, e lhe lancei um olhar confuso. Pedi licença para Miyaura e fui falar com ele, enquanto o moreno se revezava com Kai para os passes.
"O que foi? Que cara é essa?" perguntei enquanto limpava um pouco do meu suor na blusa.
"Do que você ta falando? Minha cara ta normal..." ele não conseguia nem mentir.
"Desembucha logo Tatsunori, a gente não tem o dia todo aqui." me apoiei na rede segurando entre os furos.
"Olha, não vem me matar por favor, nem querer falar nada, eu só to comentando contigo porque somos amigos e somente." meu olhar impaciente já devia ter sido uma deixa pra ele continuar, "Mas Ran... Tem uma gatinha aqui assistindo ao treino, que meu colega..." ele falava enquanto brincava de deslizar na rede, como se tivesse derretendo. Idiota.
"Ah fala sério né Otsuka, você tava com essa cara de pamonha por causa disso? Sempre tem garotas bonitas em treinos e jogos cara, você nunca percebeu? Faça-me o favor." falei já me virando pra voltar aos trabalhos.
"Eu sei disso seu imbecil, mas essa daqui ta de sacanagem. Inclusive deve ter muita menina por ai que a gente já pegou ou já viu que deve ser bem mais bonita que essa aqui, mas cara, to falando sério, tem uma coisa nela, que meu irmão..."
"É só mais uma garota bonita que veio assistir nossos jogos/treinos Tatsu." tentei dispensar ele de novo.
"Vai pensando isso, mas quando você olhar pra ela, você vai entender o que eu to falando." ele bateu o verso da mão no meu peito, pra chamar atenção.
"Então ta sabichão como ela é? Já que aqui tem várias pessoas juntas." ele estava na intenção de apontar a direção que ela estava, mas o técnico chamou a gente pra começar saque e recepção, e Tatsu só me deixou claro uma coisa.
"Ela está de óculos e cabelo solto. Com uma tatuagem no braço. Você vai saber." e foi embora pro seu lado da rede.
Até pensei em olhar em volta pra conferir o que Otsuka tinha dito, mas todo mundo já estava se posicionando para começar a primeira parte do treino, então resolvi ignorar. Por enquanto.
* - - ☆ - - *
A rodada de saques e recepções foi muito divertida, como sempre é quando jogamos juntos. Apesar de não estarem mais na seleção, jogadores como Kentaro, Yamauchi e Yuji, que está de férias enquanto aproveita o casamento com Sarina, sempre tentam comparecer quando dá, e hoje foi um desses dias. Ter eles por perto é tão bom e revigorante, sempre aumenta nossa energia. Nessa primeira parte do treinamento fizemos uma espécie de jogo, de um set apenas, para aumentar a produtividade do time. Mas assim que começamos a nos alongar pra começar uma partida mesmo, o organizador da VNL no Brasil e nossa comissão técnica entraram em quadra, aparentemente para dar um aviso.
"Olá pessoal, muito boa tarde para todos aqui presentes, é uma honra está dividindo esse momento com vocês, que são nossas primeiras experiências desse novo projeto que iremos levar pro mundo todo!" o público presente aplaudiu e alguns assoviaram.
"Bom, os meninos podem continuar se alongando que aqui a gente vai dar inicio à nossa segunda parte da dinâmica. E pra isso, eu gostaria de saber de vocês, quem aqui entende um pouco de vôlei?" Michael perguntou, enquanto continuávamos o alongamento, e algumas pessoas levantaram a mão. E fiquei intrigado pela pergunta, onde ele queria chegar?
Troquei olhares com o pessoal que estava do outro lado da rede, ambos tentando entender do que se tratava, mas aparentemente ninguém sabia.
"Bom, vamos fazer o seguinte, para não comprometer ninguém do time e deixar todos eles participarem da dinâmica do treino, a gente vai chamar alguns de vocês para fazerem a parte 'jurídica' do nosso jogo, que tal?" o misto de surpresa e confusão foi completo. Tantos os jogadores quanto os espectadores não sabiam reagir aquela informação, mas estávamos igualmente animados.
"Rapazes, terminem o alongamento, com calma, e nós dois vamos selecionar as 6 pessoas que vão participar da nossa dinâmica." concordamos e voltamos ao passos finais do alongamento.
Estava tão absorto com a notícia, falando com meus companheiros de time que mal consegui reparar quando Otsuka terminou de falar com nosso técnico, e assim que eles cessaram o assunto, seu olhar se voltou pra mim. Com um sorriso ladino e um piscar de olhos com as sobrancelhas arqueadas, se virou e me deixou indagando, o que ele tinha aprontado?
Melissa P.O.V
Eu queria fingir que o que acabei de escutar era mentira. Chamar pessoas, pra descer lá, e interagir de perto? Era mentira, invenção da minha cabeça. Só podia ser! Desde que eles entraram em quadra a atmosfera estava radiante, e ver eles jogando e se divertindo era um acalento no coração. Achei muito fofo que Otsuka estava sempre interagindo com o local que eu estava, e o pessoal que estava perto de mim adorava, e eu também. Ele era muito simpático, e mesmo de longe, tentava falar com a gente. E isso para todos do time, que desde que chegaram era uma atenção super dividida para todo mundo se sentir incluído. Mas isso?! Isso era mais do que qualquer coisa que já pensei que fosse ocorrer hoje. E não digo isso no sentido de que sei que vou ser escolhida ou qualquer coisa, mas pra qualquer um aqui presente, e caso seja verdade o que o diretor da VNL falou, que isso irá acontecer em todo treino com público, é uma oportunidade única.
Era um turbilhão de coisas que passava pela minha mente, tanto que minha cabeça ja começava a doer. Estava tão absorta dentro de mim que mal senti quando estavam me cutucando e chamando minha atenção.
"O que houve?" perguntei tanto me situar novamente no que estava acontecendo.
"Olha lá, estão apontando pra você e te chamando! Acho que é pra você acompanhar quem vai participar do treino! Vai lá!" uma moça de cabelos ruivos e cacheados ao meu lado comentou.
Comentou e eu não acreditei, porque me esforcei pra não entender, pois não podia ser verdade.
Mas quando olhei para mais baixo de onde eu me encontrava, vi o técnico da seleção japonesa, e o diretor da VNL, com mais 5 pessoas ao seu redor, 3 homens e 2 mulheres, e aparentemente, faltava a sexta, que seria eu. Tentei acalmar meu coração enquanto colocava meu blazer e subia um pouco a manga e prendia meu cabelo em um rabo alto de cavalo. E comecei a aspirar dentro da minha mente, não estava com roupa apropriada pra fazer nenhum tipo de exercício, e mesmo que estivesse, eu não sei dar um passo em direção à bola! Tudo que sei de vôlei é tecnicamente falando!
Um calor desconhecido se dissipava em mim, se espalhando por todo meu corpo, tentei manter a compostura o máximo possível quando cheguei perto dos homens de alto escalão na minha frente. Fui o mais educada possível com todos, inclusive o pessoal que estava lá, que era mais fácil de se comunicar pois todo mundo falava português. Eles nos guiaram para dentro da quadra e o ar parecia mudar drasticamente. O cheiro de gelol e salompas invadia tudo, era um pouco mais quente por conta dos corpos suados que estavam por ali. E olha, não querendo ser essa pessoa mas que corpos... Era bem óbvio que eles eram mais altos que eu, mesmo não sendo tão baixa com meus 1,75cm, mas ali era bem mais diferente.
Eles pareciam maiores, mais altos, mais largos, mais fortes, e bem mais bonitos e simpáticos de perto. Por engrenagem do destino ou não, Otsuka foi o primeiro a me cumprimentar com um tchauzinho, não conseguia acreditar que ele me reconheceu, e devolvi com um sorriso singelo. Passando meus olhos por todos os jogadores via o quão irreal era estar ali. Até os chefes voltarem a falar.
"Bom pessoal, primeira pergunta, todos aqui entendem inglês? Acredito que seja a língua mais fácil de comunicar com todos aqui." eu e dois rapazes assentimos, os outros três ficaram receosos mas disseram que o básico entendiam.
"Bom, qualquer coisa a gente pode ajudar. Eu sei um pouco de japonês, então posso tentar intermediar um todo." um rapaz comentou e todos concordamos.
"Bom, se apresentem todos pra gente explicar como vai funcionar tudo. Digam nome e idade por favor!" da esquerda pra direita, onde eu estava, começou.
"Olá pessoal, me chamo Fernando e tenho 26 anos!" um rapaz moreno, de estatura média, se apresentou primeiro.
"Oi! Me chamo Alice, tenho 17 anos!" uma garota de óculos, baixinha e de cabelos crespos presos falou agora.
"Oi gente, prazer, meu nome é Marcos e eu tenho 30 anos!" ele tinha barba, com olhos claros e também usava óculos.
"Olá! Eu sou a Vanessa, tenho 27 anos de idade!" uma morena, alta, de cabelo curto falou dessa vez.
"Oi gente, tudo bem? Me chamo Nicolas e tenho 25 anos!" o rapaz do meu lado falou, tinha cabelos castanhos claros e era um pouco mais alto que eu, tinha olhos verdes, bem bonitos. E ai chegou minha vez.
"Olá meninos, boa tarde! Me chamo Melissa e eu tenho 23 anos. É um prazer conhecer vocês." minhas mãos suavam enquanto eu falava, mas me aliviei por conseguir dizer o que queria. Todos nos cumprimentaram se curvando um pouco e o diretor da VNL voltou à falar.
"Bom, a dinâmica vai funcionar da seguinte forma: os meninos vão se dividir em dois times de seis com um reserva para entrar, jogaremos 3 sets, mas se algum fizer 2x0 primeiro, acaba. Vou precisar de duas pessoas para ficar no placar, para mudar os pontos de cada um dos times, dois para ficarem em um lado da quadra com as bandeiras pra conferir a trajetória da bola, assim como nos jogos profissionais. E mais dois para serem os juízes que vão apitar a partida. Um no chão perto da rede, e outro acima da antena. Tudo bem?" era bastante informação, mas dava certo para se organizar.
Eu e Nicolas iríamos ser os juízes (depois de muita discussão), Alice e Vanessa iriam ficar no placar e Marcos e Fernando com as bandeiras. Agora seria ver quem iria ficar na antena, e na rede. Yuki se aproximou de onde a gente estava para saber como estava o andamento, e como capitão e um dos melhores ponteiros do mundo, ele tinha uma presença exuberante e muito marcante. Me senti um pouco intimidada com o tamanho dele, ele era ainda maior pessoalmente, e bem bonito também. E percebi atrás dele, outra presença também vindo em nossa direção. Ran. Senti minha respiração falhar. Minhas mãos voltarem a suar. Um calor passa pelo meu corpo. E meu Deus... Como ele era bonito.
"Olá pessoal como estão? É um prazer conhecer vocês, eu sou o Yuki, capitão do time, e esse aqui é o Ran, nosso ponteiro. Estamos por aqui pra saber sobre os juízes, quem ficará em cada posição." ele tinha uma voz solene, mas firme. Exalava confiança ao falar. Típico de um capitão.
"Olá Ishikawa, bom, nesse caso eu gostaria de falar com vocês sobre isso. Mesmo que isso não interfira em nada, quem dos dois sabe mais de vôlei, num contexto geral?" Eu e Nicolas nos entreolhamos
"Eu sei basicamente o que vejo na TV, acompanho em Olimpíadas e coisas assim. Nunca tive contato muito próximo com o esporte, apesar de gostar muito. Sei o básico das regras." ele admitiu, e eu assenti da mesma forma.
"Aqui é do mesmo jeito. Assisto vôlei desde muito nova, sempre fui influenciada pela minha mãe, mas sou péssima jogando, a bola simplesmente me odeia. E assim como Nicolas, eu sei o básico, mas até que entendo bem as regras. Sobre toques, conduções, etc."
"Bom, não será um jogo sério nem uma final pra vocês apitarem, então podem ficar tranquilos." rimos um pouco pelo tom de voz de Yuki. "O que teremos aqui mesmo é só pro básico do vôlei, toques não permitidos, toque na rede, toque de bloqueio. A parte de invasão de linha ou de quadra, até mesmo toque na antena vocês não tem que se preocupar. Aqui é o puro suco mesmo, apenas um treino! Então fiquem à vontade." ele falou enquanto tocava em nossos ombros, como uma forma de assegurar que não precisava de tanta formalidade e regras, e Nicolas completou.
"Bom então sendo assim, fazendo meu papel de cavalheiro, deixarei com que Melissa seja a primeira árbitra para o jogo." disse sorrindo pra mim. Yuki concordou e o diretor também, então tudo foi se aprontando.
Me entregaram os cartões e o apito, informaram apenas do tempo para saque e como funcionava a parte de gesticular com os braços. Ouvia tudo com muita atenção, pois não queria passar muita vergonha. Enquanto organizava tudo que precisava e repassava o que tinha que fazer ao decorrer da partida, e esperava pra subir na pequena cabine, senti uma mão encostar no meu ombro. Assim como senti o ar ser roubado dos meus pulmões quando virei. Ran estava ali. Na minha frente.
"Oi! Sou o Ran, muito prazer!" me apresentei novamente, só por educação, mesmo querendo dizer que obviamente sabia quem ele era. "Olha, só queria te dizer que não precisa ficar muito tensa pra apitar o jogo, qualquer coisa pode pedir ajuda aos nossos técnicos ou coisa parecida, até mesmo a gente! Vamos estar aqui pra o que você precisar." ele falava com um sorriso encantador adornando sua voz doce e melodiosa. Tinha um tom grave no fundo, e seu inglês era muito bem pronunciado, mesmo com o sotaque tão forte, o que deixava ainda mais fofo.
"Ai muito obrigada Ran. Já estou pensando aqui nas mil formas em que vou apitar esse apito forte demais, ou tão fraco que vai sair só o vento! Então caso eu atrase o jogo mais do que o normal, e me distraia muito vendo a partida, já peço mil desculpas de antemão!" por mais que a cor da minha pele não permitisse tanto, eu conseguia sentir minhas bochechas ficarem vermelhas, pelo nervosismo e pela forma que ele olhava pra mim enquanto eu falava.
"Te prometo que o que aconteça vai passar rápido que muita gente nem vai notar. Eu mesmo já fiquei tão nervoso na primeira vez que participei de um torneio que meus saques iam todos pra fora ou na rede. Chegava minha hora de sacar e eu pensava que era só mais uma vergonha pra passar. Então não precisa sentir esse tipo de pressão aqui. É só uma partida divertida pra nós, e queremos que seja pra vocês também." sua mão deslizava em meu braço, subindo e descendo de uma forma suave pra me acalmar, o que ajudou bastante, mesmo que meu nervosismo agora seja somente por ele estar tão perto.
"Muito obrigada senhor 'erra saques por estar nervoso', vou guardar sua experiência no coração pra não deixar nada me abalar daqui pra frente!" ele riu um pouco do apelido e me aliviei, pensei ter passado do ponto.
"Muito bem, isso mesmo! Bom Melissa, eu tenho que voltar pra gente dar início à partida. Fica calma e se divirta! Espero te ver de novo." senti que meu mundo ia parar quando ele piscou leve pra mim e saiu andando. O chamei uma última vez antes de começar a partida e cada um ir pros seus postos.
"Ran! Obrigada novamente, e se divirta também, pra não errar nenhum saque pelo meu nervosismo." ri um pouco ao ver ele sorrir do comentário e me virei, pronta para começar a apitar.
A cabine do juíz que fica perto de uma das antenas, onde eu iria me localizar, era bem mais alta do que eu achei, e bem menor, mas ao menos tem como ficar sentada. Só de pensar ver aquela bola voando pra lá e pra cá na minha cara, só ia facilitar minha tontura, que já se fazia presente. Era realmente bem mais alto do que achei. Perguntei se poderia ficar sentada, pois a altura estava me assustando um pouco e tive o aval positivo, Nicolas iria me ajudar nessa parte. Todo mundo estava em seus devidos lugares, posicionados de forma espalhada e visível. Confirmei com o pessoal, e comecei à apitar pela primeira vez, um jogo que tinha tudo pra ser o momento da minha vida.
* - - ☆ - - *
Ran P.O.V
Eu sentia que estavam pregando uma peça em mim, uma que o Otsuka tinha mão, mas não tinha como confirmar. Sentia meu corpo vibrar, meus pelos estavam em pé e meus sentidos aguçados. Queria ser cético o bastante pra acreditar que não era por causa da presença dela, mas eu estaria mentindo. Quando os participantes estavam sendo escolhidos e vi ela levantar, percebi a mão de Tatsunori acenar pra mim e ai percebi, era dela que ele estava falando. E meu Deus... Ele tinha muita razão. Ela era linda, a pele dela com uma cor de chocolate ao leite, um estilo bonito, cabelos brilhosos, e por favor, que sorriso ela tinha. Mas era mais que isso, pode parecer uma bobagem enorme, mas eu conseguia ver claramente, tinha uma aura nela que parecia transbordar, brilhante e aconchegante, me senti puxado pra ela assim que adentrou a quadra, e foi quando dei a desculpa de seguir Yuki depois da apresentação de cada um.
Ela seria a primeira árbitra do nosso jogo, apenas de forma figurativa por assim dizer, já que era apenas um treino e não precisava de mil regras, só as básicas de toques. Enquanto ela aprendia um pouco mais do que fazer, senti Tatsu se aproximar de mim, com um sorriso ladino no rosto.
"Você acredita em mim agora? Já que viu tão de perto como assistente do capitão não é?" se apoiou com o braço no meu ombro enquanto eu tentava, discretamente, olhar pra ela que estava de costas.
"Você é um idiota Tatsunori, por favor. Eu fui dar as boas vindas à eles, só isso." mas eu também não conseguia nem mentir né?
"Ah por favor Takahashi, não se faça. Você nem falou com nenhum deles e vem com essa pra cima de mim."
"E você pode falar o que? O que você falou pro diretor da VNL antes de chamarem o pessoal? Isso tem dedo seu, que eu sei!"
"Eu fui avisar à ele sobre ela, qual o problema? É crime agora? Disse que ela era uma fã que a gente já conhecia antes e queríamos dar essa experiência pra ela." a cara de inocente dele era um deleite.
"Mas você é um mentiroso né?" cruzei os braços como se fosse dar uma bronca.
"Ah por favor, fala isso como se não tivesse me agradecendo por dentro. Ou você acha que eu não vi a cara que você botou depois que ela chegou? Caidinho você tá. Só tem que ter coragem agora pra falar com ela, e sugiro que faça logo e aproveite que ela ta sozinha." ele me deu um último tapinha no ombro e eu fui, afinal, não tinha nada à perder.
Sua presença era ainda mais quente e brilhante quando estava perto, me sentia atraído por ela, de todos os modos possíveis. Quanto mais me aproximava, mais eu queria ficar por perto, perto dela, junto ali. E quando falamos um com o outro, ela falava tão bem, uma voz tao bonita, diferente das que eu já tinha escutado. Os olhos escuros tinham estrelas dentro deles. Me sentia hipnotizado, por eles, pela risada, pelo sorriso, por ela. E quanto tempo eu não me sentia assim.
Não consigo crer que estava passando por isso nessa altura do campeonato. Eu tendo um monte de coisa pra focar, acabei de me livrar de um relacionamento ruim que tive, não posso ver isso acontecendo de novo. E aí sou só eu sendo emocionado mesmo, problema meu. Mas não vou negar que dei 120% do meu melhor hoje, mesmo sendo treino, pra impressionar ela. E vou checar se funcionou depois. Ela parecia estar tendo o momento da vida dela, se divertindo horrores, e marcava muito bem, sempre muito atenta ao jogo, quando precisava pedia ajuda ao outro árbitro que estava na rede, e assim o jogo seguia. Todo mundo estava aproveitando muito, o que só melhorava ainda mais o clima. Depois de uma vitória apertada de 2x1 pro meu time (comigo sendo o maior pontuador, pura sorte), fomos fazer o alongamento final e terminar o treino.
Todos os participantes foram se desfazer dos objetos que portavam, ela estava com um pouco de medo de descer da cabine e quase fui lá ajudar, mas fui puxado e não tive como. O tempo todo o meu olhar voltava pra ela, era inevitável, não conseguia impedir (e sendo bem sincero, não queria). Enquanto terminávamos de nos alongar, os 6 participantes e o resto do pessoal permanecia no local, para podermos falar com todo mundo e tirar foto com quem quisesse. Fui secar um pouco do suor e tomar água, percebi ela um pouco afastada de todo mundo, apenas olhando em volta, e me senti tentado à ir falar com ela novamente. Não ia perder essa chance.
"Tá se escondendo por aqui?" cheguei ainda com a toalha nos ombros e a garrafa que prontamente ofereci à ela, que recusou mas agradeceu.
"Acho que não consegui não é? Conseguiram me achar..." sua risadinha quase me desmontou, mas continuei firme.
"Sendo bem sincero, é difícil te perder de vista viu? E ai juíza, como está se sentindo depois de apitar uma partida super intensa?" tentei brincar pra descontrair mais o clima e puxar mais assunto com ela.
"Olha, foi uma honra! Nunca pensei que veria atletas de nível mundial jogarem na frente dos meus olhos assim, e que iria apitar pra eles errarem tantos saques. Surpresas da vida sabe?" entendi a piadinha e não pude evitar rir. Sinto que seria algo interno entre a gente agora.
"Mas de verdade Takahashi, vocês jogaram super bem, mesmo pra um treino. Uma qualidade absurda em todos os passes e toques. E você senhor maior pontuador da partida, jogou muito bem!" senti minhas bochechas esquentarem pelo elogio, mas fingi ser pelo calor da partida.
"Nossa, é uma honra receber um elogio desse da melhor juíza que já apitou alguma partida minha. De verdade não sei nem o que dizer!" me encostei na parede perto dela, pra mostrar o quão confortável estava com a nossa conversa. "Mas brincadeiras à parte, obrigada. Espero que eu tenha atingido suas expectativas e que você tenha se divertido muito hoje."
"Você não faz ideia Ran. Isso tudo aqui é muito irreal pra mim. Primeiro o fato de ter sido selecionada pra estar aqui no treino, e depois ser chamada pra estar dentro da quadra com vocês? Isso é incrível em vários níveis, vou lembrar disso aqui pro resto da vida, da melhor forma possível." à cada palavra dada o olho dela brilhava mais, e meu coração batia na mesma intensidade.
"Isso é tão bom de ouvir, você não faz ideia. Nosso maior objetivo é fazer esse esporte ser acessível e amado por muitas pessoas, não importa a razão, pelo visto aqui, ele só vai ser ainda mais amado por você, com várias lembranças boas certo?"
"Certíssimo. Nem nos meus sonhos mais loucos eu poderia imaginar o que aconteceu aqui hoje. Não acho que nada vá ser capaz de apagar da minha mente." sentia como se fôssemos cúmplices um do outro. Eu por ter ajudado isso acontecer, e ela por me sentir como se um vulcão estivesse pronto pra explodir em mim.
Nossa conversa continuou por mais um pouco, ela falando sobre como teve o vôlei na vida dela, e eu me mostrava o mais interessado possível, pois estava mesmo. A gente fluía tão bem junto que o tempo parecia parado somente com nós naquele momento. Fomos interrompidos apenas por Sekita, que veio informar que tínhamos que terminar de preparar tudo pra falar com todo mundo.
"Bom, acho que tenho que te liberar agora bom senhor. Foi um prazer falar com você!" o senso de humor dela era realmente algo que me encantava sem esforço. Ela se virou pra ir e senti que precisava falar mais com ela, ter algo pra guardar. Pensaria nisso antes dela ir embora.
Quando voltei pra perto de todo mundo foi uma chuva de perguntas pra mim, infelizmente não fui tão discreto como pensei, mas não que me importasse, não costumo esconder nada deles de qualquer forma, então segui a vida. Todo mundo se enxugou, pra não falar com o pessoal molhado com o suor, e passamos um pouco de desodorante e tudo mais, além de trocar de blusa, e saímos pra falar com todo mundo. Os primeiros foram os 6 que estavam dentro da quadra ainda, o que já me alegrou, e fui direto pra ela.
"Uau quanto tempo! Achei que não fosse mais te ver." decidi voltar brincando um pouco com ela, ja que dessa vez nosso encontro seria menor.
"Você é sempre dramático assim ou fez curso? Já está com abstinência de mim? Olha lá hein Takahashi..." rimos em conjunto, a leveza era certa quando estávamos próximos.
"Como poderei sobreviver nesse mundo frio e vazio sem a melhor juíza desse mundo, avaliando as partidas que jogo com seus olhos ultra treinados? Não posso!"
"Bom pra sua sorte eu estarei sempre de olho no seu nervosismo para evitar o erro de saques o máximo que puder senhor!" fez uma brincadeira de continência com a mão e soltei uma gargalhada.
"Por falar em assistir, vai nos ver no sábado?"
"Mas é claro! Não perderia esse jogo por nada no mundo. E pode ficar tranquilo que estarei com minha torcida interna pronta pra vocês." bom, depois de ouvir isso e me dar certeza, resolvi agir de maneira sutil, após perceber que estava na hora de falar com o resto do pessoal.
"Bom, que ótimo então, sei que com uma espectadora fiel e competente a gente pode contar. E pra testar nossa sorte, você me devolve isso no final da partida, depois da nossa vitória está bem?" coloquei meu colar discretamente dentro de sua mão, dei um leve apertão e sai, com as bochechas queimando, para falar com quem faltava.
De canto de olho vi ela abrir a mão e arregalar os olhos surpresas, mas depois de um tempo pensando um pouco, resolveu guardar no bolso interno do blazer, me aliviei. Pelo menos é uma certeza de que verei ela de novo, e se não, ela me terá consigo por muito tempo. Nos juntamos todos, time, comissão técnica, participantes e diretores para tirar uma foto em conjunto, e depois, iriamos para individuais e autógrafos com o público geral, porém antes de sair senti uma mão deslizar da metade das minhas costas até meu ombro, e arrepiei. Quando me virei, a vi na minha frente, enquanto ela se posicionava pra sair do ginásio. Mas não antes de me dizer.
"Vou fazer questão de usá-lo sábado, pra testar a sorte desse amuleto mesmo. E devolverei ele para o dono com mais uma vitória conquistada. Tenha um bom jogo no sábado Ran, aproveita. Até mais." e assim como chegou ela foi embora.
Vi todo o percurso que ela fez até sua carteira para pegar a bolsa e colocar o colar em volta do pescoço, e automaticamente senti um arrepio no meu. Ainda tentava processar tudo que aconteceu no dia de hoje, esse encontro repentino, todas as nossas conversas, nossos olhares. Quero vê-la de novo. O mais rápido possível.
* - - ☆ No sábado ☆ - - *
P.O.V
Depois de tantas emoções nos último dias, sábado finalmente tinha chegado para Melissa e Ran. Depois de voltar para seu quarto de hotel na quinta feira, a garota ficou repassando todos os acontecidos na mente, com um sorriso incrédulo no rosto, contando os segundos para rever o jogador. E nos dormitórios isso acontecia também com o rapaz, que falava por horas à fio sobre isso como Yamamoto e Nishida, que havia acabado de pousar na cidade maravilhosa com sua esposa Sarina. Ambos estão tirando um tempo dos esportes para dar início à sua família, e sempre que podem, mostram apoio à seleção de vôlei. Yuji escutava encantado sobre o encontro repentino que Takahashi teve com a moça, feliz por ver seu irmão mais novo desse jeito mais uma vez. O relacionamento dele com Kiumi não acabou da melhor forma, e deixou uma marca grande no rapaz, então realmente era ótimo ver os olhos brilhantes dele.
A conversa dos três perdurou por mais algum tempo, e ajudou o tempo passar até chegar sábado. Na sexta de manhã, Melissa e Amanda se reencontraram pra refazer o mesmo percurso da quinta antes de irem pro jogo da seleção brasileira, que diga-se de passagem, foi um jogo e tanto. Brasil venceu a seleção cubana por 3x1, um jogo com sets apertados e muito vibrantes, e ao sair do ginásio, veio novamente os batimentos fortes no peito pela ansiedade do dia seguinte. Quando sábado chegou, ela tentou fazer as coisas de modo mais leve possível. Dormiu bem, levantou cedo pra tomar um banho completo. Resolveu lavar o cabelo e deixar ele ao natural, com seu cachos bem soltos. Se perfumou bem e foi se aprontar. Com uma maquiagem simples, fez questão da primeira peça ser o colar que o garoto tinha oferecido como um amuleto. De forma descontraída, colocou uma blusa de 'Haikyuu!' um anime de vôlei japonês, uma saia jeans que batia na metade de suas coxas e uma bota média preta. Terminou de colocar tudo que precisava e saiu para comer algo leve. Falou com Amanda no telefone pra saber se ela conseguiria assistir o jogo também, mas a resposta foi negativa, seria só ela dentro do Maracanãzinho.
Já se encontrava uma movimentação relativamente grande por perto do estádio, comprou algumas guloseimas e sucos dentro do local e se dirigiu à sua cadeira. Ficava na primeira fileira da parte superior da quadra, onde ficava por trás da rede. Ao chegar e se posicionar no seu acento, os jogadores de ambas as seleções já estavam se aquecendo, com música e luzes ambientes pra preparar o clima. Tinha algumas pessoas atrás e poucas outras espalhadas ao seu redor, mas entre sua cadeira e mais duas ao seu lado, estava sozinha, o que achou ótimo. Assim que se acomodou de forma confortável na cadeira, passou o olhar pela quadra, tentando localizar um certo rapaz de cabelos castanhos avermelhados e com o número 12 nas costas. Onde se localizava tinha total visão das duas partes da quadra e dos jogadores. À sua frente a seleção japonesa se localizava e interagia com alguns fãs vez ou outra. Takahashi chegava perto de onde ele conseguiria ver ela mas ainda tentava procurar a mesma de forma discreta. Infelizmente esqueceu de pedir algum tipo de contato móvel com a jovem antes de se despedirem e não sabia por onde ela estaria no jogo.
Mas a sua intuição não falhava, enquanto falava com Kai e os dois alongavam em sintonia, sentiu sua nuca queimar, e levou seu olhar pra trás de forma ágil. Varreu todas as cadeiras com seu olhar, até que seus olhos pararam nos dela, de forma certeira. Sentiu um pouco confuso pela repentina mudança visual que o cabelo cacheado proporcionava à ela, mas conseguiu ficar ainda mais linda na sua visão. Enquanto tentava não chamar atenção dos espectadores, mantinha o olhar preso nela e passando pela área que estava, acenando para o pessoal. Melissa para confirmar que estava mesmo ali, pegou o pingente comprido do colar e colocou pra fora da blusa, balançando um pouco a barrinha prateada. Ao perceber o movimento, Ran abriu um dos sorrisos mais lindos que a moça já tinha visto em muito tempo, mas como não podia dar muita pinta de nada, resolvou desviar o olhar dele e se concentrar em outra coisa no momento, já que não queria levantar suspeita. E agora que ele sabe que ela realmente está lá, com seu colar, como prometido, o alívio percorreu seu corpo. É, seria um bom jogo.
Ran P.O.V
Jogar contra o Canadá era sempre eletrizante. São oponentes fortes e teimosos, era sempre bom ficar atento e focado 100% no jogo contra eles. Mas admito que meu foco hoje estava com 5% à menos do que o esperado, afinal, uma bela moça de olhos castanhos me encarava ferozmente. Minha mãe e meus irmãos haviam me encontrado antes de sair do nosso dormitório, falaram com todo mundo do time, e me disseram onde estariam vendo o jogo. O que me surpreendeu foi ver que eles estavam perto de Melissa, o que ela aparentemente não notou. Mas eu sim notei, o quão linda ela estava. O cabelo cacheado dava um ar despojado e mais jovial para ela, e seus olhos pareciam brilhar como holofotes. Quando vi ela levantar o colar, senti o ar prender nos meus pulmões e não consegui esconder meu sorriso, ela realmente estava ali.
Enquanto eu e Kai revezamos entres os passes no aquecimento, tentei pensar num jeito pra avisar alguém da comissão técnica pra chamar ela logo após o fim da partida para o vestiário, afirmando que ela estava comigo. Sempre que falava com alguém da minha família, ou com os fãs que estavam por ali, tirava uma casquinha pra olhar pra ela, e falar também. Me sentia fascinado, num transe, emaranhado nela. Foi chegando a hora da partida começar e resolvemos nos posicionar, com uma última olhada pra ela, vi que sua mão se encontrava sobre meu colar, como se estivesse me mandando forças, e foi o que fiz. Entrei com tudo na partida, determinado à acertar todos os saques, ataques, bloqueios e recepções. Meu sentido de jogo estava aguçado, conseguia perceber tudo ao meu redor com maestria, e meus colegas de time também perceberam isso.
Me senti voar durante a partida, dando meu melhor, colocava todas as minhas cartas na mesa, vibrava a cada ataque que a bola caia no chão. Tinha uma força surreal me envolvendo, e iria aproveitar cada momento dela. Sentia meu corpo queimar, tremer, o vulcão que estava em mim, chacoalhando pra entrar em erupção, e eu queria soltar tudo que podia. E foi nesse ritmo, que batemos o Canadá por 3x0, com uma pontuação bem grande de diferença entre os sets. Mais do que nunca me senti invencível hoje. Comemoramos um pouco por ali, acenei pra minha família mas me preocupei pois não vi Melissa onde originalmente ela estaria, mas não tive tempo de pensar sobre isso pois fui puxado pelo resto do pessoal pra voltar as comemorações.
Elas seguiram até chegar no vestiário, já havia descido os manguitos que estavam grudados no meu corpo, já que estava molhado com o suor, e lá encontramos Yuji e Sarina prontos para nos felicitar pelo jogo. Minutos depois, minha família apareceu e a festa recomeçou. Todos sentiam muita falta da minha mãe, e ela adorava todos eles. No meio de tanta celebração, acabei voltando minha atenção para uma certa pessoa que gostaria de ver, e como se o universo tivesse me ouvido, batidas foram desferidas na porta e um dos nossos técnicos abriu a porta.
"Oi galera, perdão interromper a festa mas Ran, tem alguém aqui querendo falar com você." Narita deu espaço para Melissa entrar no meu campo de visão.
"Oi campeão." foi a primeira coisa que ela disse antes de eu correr em sua direção e a envolver em meus braços. Não me importava com quem estava assistindo aquele momento entre nós dois, pela primeira vez eu abracei ela, e não queria soltar de forma alguma. O encaixe era perfeito, único, certo. Me senti acolhido ali, e queria aproveitar cada momento.
"Você veio gatinha. Não sabe o alívio que foi te ver na arquibancada."
"Bom, eu tinha algo comigo que precisava voltar pro dono não é? E falando nisso, deixe-me devolver." ela foi abrir o fecho do colar, mas uma voz atrás interrompeu.
"E aí Takahashi, não vai apresentar pra gente?" Yuji comentou.
"Nós conhecemos ela já, mas é bom vê-la novamente." Yuki afirmou, e eu concordei. Ela estava meio perdida pois parecia não entender o que estava sendo falado, mas cumprimentou todos mesmo assim.
"Olá meninos, parabéns pela partida! Foi um jogo incrível, vocês estavam ótimos! É um prazer rever vocês." ela se apresentou novamente para todos e falou com os que não tinha visto na quinta, e enquanto ela fazia, senti uma mão tocar minhas costas.
"Que surpresa boa filho, é amiga sua?" minha mãe perguntava cordialmente.
"Não mãe, bom, ainda não acredito eu."
"Essa é a garota que você falou comigo esses dias?" Rui era meu confidente principal, éramos carne e unha, e quando todo aquele turbilhão de coisas aconteceu, ele foi a primeira pessoa que eu pensei em dividir.
"É ela mesma. Achei que não ia conseguir ver ela hoje mas ainda bem que deu tudo certo no fim."
"Ela parece ser uma garota muito doce filho, e é muito bonita também."
"Você não faz ideia mãe, eu vou te contar tudo mais tarde, eu prometo, mas eu queria tentar falar com ela, à sós." tentei fazer minha melhor cara de coitado pra ter a ajuda deles, e minha mãe entendeu o recado.
"Rapazes, com licença interromper vocês aqui, olá minha querida, muito prazer. Me chamo Sayuri e sou a mãe do Ran." Melissa acenou com a cabeça, devolvendo a cortesia da minha mãe. "Vamos todo mundo se organizar, que eu vou levar todos pra comerem algo bem gostoso como recompensa pelo jogo. Vamos, vamos. Deixem a pobre moça respirar." enquanto minha mãe ia pra cima do pessoal para deixar Melissa livre, encontrei o pulso dela e a puxei pra um local mais livre, pra enfim conseguir ter um momento à sós.
"Ran calma, eu não pude me despedir deles!"
"Não precisa de despedir, você não vai embora ainda. Só queria falar com você à sós." nos posicionei em uma sacada que tinha saindo do vestiário, com uma vista espetacular.
"Bom, aqui estamos, o que deseja?" você. Pensei de imediato mas não pude dizer, só com o pensamento fiquei vermelho com aquilo.
"Só aproveitar um pouco de tempo com você. Saber o que achou do jogo, se estava torcendo pra gente. Esse tipo de coisa." seu tom era leve, brincalhão, e senti meu peito aquecer.
"Olha, o jogo mesmo foi impressionante, agora torcer por vocês..." sua mão foi de encontro com o colar, com um sorriso ladino enquanto olhava pra baixo. Ela queria me provocar? Se era a intenção, conseguiu. Olhei incrédulo pra ela que riu da situação e continuou. "É óbvio que eu estava torcendo por vocês seu bobo. Vocês jogaram como nunca vi antes. E você hein? Maior pontuador do jogo. Estava inspirado pelo visto."
"Você não faz ideia..." acho que ela notou pelo meu tom de voz a minha intenção, e apenas desviou o olhar com vergonha.
"Espero que essa inspiração perdure até o fim do campeonato pra ter mais uma medalha no pescoço. Mas já que a medalha ainda não veio, bota esse aqui que tem mais uma vitória acumulada." ela abriu o colar e foi em direção ao meu pescoço.
Abaixei um pouco pra ficar mais fácil dela achar o encaixe, nesse meio tempo a respiração quente dela batia no meu ouvido e me fazia arrepiar. Quanto terminou, ajeitou o pingente no meu peito e olhou pra mim. "Prontinho, de volta à seu verdadeiro dono."
"Apesar de que ficou ótimo em você. Poderia ficar com ele se quiser, me devolveria numa próxima." me aproximei dela da forma mais sutil que pude, colocando minha mão em seu braço.
"Não venha com ideias mirabolantes senhor Takahashi. Isso vai ficar com você somente. Não preciso de um colar pra me lembrar de você. Te ver jogar já é o suficiente pra me lembrar, não se preocupe."
"Seria tão ruim eu querer te dar algo pra se lembrar de mim e das vezes que a gente se viu?"
"Jamais! Mas algo simbólico também serve. Esse momento por exemplo, e todos que tivemos até aqui, vão ficar na minha cabeça pra sempre."
"Então tenho outra proposta, para ajudar esses momentos a ficarem frescos na sua memória, vamos nos manter em contato. Você me passa seu número ou alguma rede social sua e sempre que precisar refrescar sua memória dos momentos que a gente teve, é só mandar mensagem, que tal?" estendi meu celular pra ela que prontamente colocou seu número e uma rede sua, guardei novamente já esperando o momento de contatá-la.
"Feito, agora você já tem algo à mais pra se recordar quando estiver longe. Algo mais?"
"Na verdade, sim. Tem algo mais." respirei fundo antes de dar os próximos passos.
Pela proximidade que estávamos não era difícil por minha mão em sua nuca, e a puxar para mais perto de mim. Quase que instintivamente, suas mãos foram pros meus ombros. Estávamos dançando mesmo sem a música começar, ela sabia de cada passo que eu ia dar, e eu sabia como guiá-la no ritmo perfeito. Quanto mais perto colocava ela de mim, mais o ar ia ficando rarefeito. A vontade ia se dissipando pelos poros, e ia nublando minha cabeça. E ai, meu corpo finalmente entrou em erupção.
E eu a beijei. E nos combalimos um no outro. Explodimos juntos. Tinha vontade, desejo, necessidade. Nos desfizemos e fomos refeitos pelo calor que tinha no beijo. Suas mãos visitavam minhas costas e as minhas exploravam seu corpo, até onde eu conseguia ir. Até onde o senso me deixava chegar. A boca dela fazia parecer que meu corpo era algodão doce, me derretia inteiro por entrar em contato com água. Nos moldamos um ao incêndio do outro, fizemos nossas faíscas se tornarem labaredas quando nos tocamos em meio ao fogo vivo do nosso desejo. Não queria deixar ela sair de mim, daqui, desse momento. Mas assim como veio ardente, nosso fôlego se esvaiu de nós, antes de pedir permissão pra nos deixar.
Enquanto nos separavamos, nossos olhos se fundiam assim como nossas bocas fizeram segundos atrás. Deixei nossas testas ficarem coladas enquanto saboreávamos aquele momento. Tivemos que nos separar por completo, pois precisávamos voltar para nossos respectivos hotéis. E com muito custo deixei com que ela saísse dos meus braços. Me despedi com um beijo no canto de sua bochecha e um afago em seu cabelo, jurando que assim que chegasse no dormitório mandaria mensagem pra ela. E foi o que fiz.
Mal esperei tomar meu banho ou coisa parecida, assim que entrei no quarto, mandei uma mensagem pra ela, falando sobre tudo. Deixei meu telefone na escrivaninha que tinha no quarto e fui tomar banho. Queria ter cuidado pra água não levar o cheiro dela de mim, mas o gosto do seu beijo já estava impregnado e não havia o que fazer. Fechava os olhos e quando passava o sabonete pensanva nas mãos dela passeando pelo meu corpo. Ansiava tê-la de novo, ao menos mais uma vez. Terminei meu banho com um sorriso que não cabia no rosto, estava sozinho no quarto então levei meu tempo pra me preparar para descer e comer, até que escutei o telefone tocar. Sinalizava que uma nova mensagem havia chegado, e fui correndo ver. Infelizmente, não era o que eu estava esperando.
"Olá meu jogador favorito, como vai? Tenho que dizer que fiquei muito orgulhosa da sua performance hoje docinho, parecia até que sabia que eu estava te vendo e queria me impressionar! Uau, de verdade, fiquei sem fôlego te vendo jogar. Mas acabei ficando mais sem fôlego ainda quando te vi olhar para alguém que não era eu, e beijar ela também. Me diz que não é verdade benzinho... Não quero acabar com sua felicidade pra ter a minha de novo. Sugiro que essa garotinha suma amorzinho, ou essa fotinha vai aparecer, e as notícias não serão boas. Até mais lindinho, estou morrendo de saudade! Da sua amada Homohori <3" 
Estava ferrado...
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Bom gente é isso! Perdão por qualquer erro gramatical, levei um bom tempo pra escrever mas apreciei cada segundo. Vou liberar aqui embaixo de como eu visualizo a imagem de Melissa, no treino e no jogo da seleção japonesa, mas fiquem à vontade para verem ela como preferirem! Obrigada pela atenção e até uma próxima quem sabe!
Os visuais:
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cabelaodohuck · 7 months ago
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atenção,  atenção,  quem  vem  lá ?  ah,  é  RAPUNZEL  ,  da  história  TANGLED  !  todo  mundo  te  conhece  …  como  não  conhecer  ?!  se  gostam  ,  aí  é  outra  coisa  !  vamos  meter  um  papo  reto  aqui  :  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você  ,  né  ?  você  estava  vivendo  tranquilamente   (  eu  acho…  )   depois  do  seu  felizes  para  sempre  ,  você  tinha  até  começado  a  ser  EMBAIXADORA  DOS  PORTAIS  DO  REINO  E  INGRESSADO  NA  ACADEMIA  DE  MAGIA  …  e  aí  ,  do  nada  ,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida  !  olha  ,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça  ,  porque  por  mais  que  você  seja  CURIOSA  ,  você  é  CABEÇA  DURA  ,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí  :  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história  !  pelo  menos  ,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta  :  PINTAR  E  SER  DIPLOMATA  DE  CORONA  .
  𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒎 é 𝒅𝒐𝒏𝒐 𝒐𝒖 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒎 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒏𝒐 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ? não de um lugar em si , mas rapunzel é dona da maior marca de cuidados aos cabelos , a punzie hair beauty , que possui todos os produtos inimagináveis vendidos em todas as melhores lojas !
  𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒂 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄𝒂𝒐 𝒅𝒆𝒍𝒆 𝒆𝒎 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒂𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 ? 𝒐𝒅𝒊𝒐𝒖 𝒐𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒖 ? rapunzel se autodenomina neutra no meio dessa loucura , até porque sua história não mudaria de maneira muito significativa … bem , tirando o possivel chifre  ——  quem é essa tal de fora da lei ai , hein , papai ? veja bem , ela não quer se colocar contra pessoas que foram tomadas de sua normalidade e colocadas nessa sinuca mágica , afinal , quem melhor do que ela para entender o que eles passam ? contudo , não é cega para os perigos que tantas realidades novas podem trazer , e por isso é um pouco receosa sobre como sua nova vida pode ser afetada .
  𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
por ter passado a vida trancada , uma coisa que teve de sobra foi tempo para se dedicar a hobbies . é praticamente pau para toda obra , conhece de tudo um pouco . xadrez , croche , cozinhar , cantar , origami , ventriloquismo , coste e costura , e etc .
outro deles foi a literatura . desse modo , além de ser uma leitora ávida , sabe também ler diferentes idiomas . sua pronunciação , contudo , é péssima .
um de seus maiores conhecimentos , obviamente , é sobre cuidados com cabelo . sim , a flor mágica lhe deu sim poderes , mas não uma hidratação perfeita ! sua empresa acabou sendo criada por sugestão de alguns comerciantes com quem ela conversou .
sua primeira empresa magic hair foi criada em parceria com seus pais , porém não demorou para que um escândalo alcançasse os jornais . preocupados com as viagens da filha que tinha acabado de voltar , eles tentaram usar os negócios para forçar a princesa a ficar , até mesmo segurando os lucros . foi preciso uma luta em frente a merlin e no final , rapunzel acabou abrindo sua própria empresa sozinha . seus produtos possuem preços acessíveis , mas como uma maneira de financiar as viagens que quer fazer sem ferir os cofres do reino .
por ser uma das maiores utilizadoras dos portais , não é surpresa que tenha sido chamada para ser a embaixadora deles . além de sua imagem em anúncios , eles também são decorados por pinturas próprias dela .
seu pior pesadelo é ser obrigada a retornar a sua torre . literalmente . não são poucas as vezes que acorda assustada , com os cabelos revoltosos , porque sonhou que gothel veio atrás dela .
é carismática e encantadora , mas seu tato social ainda é algo que precisa ser trabalhado . é muito franca e , por vezes , ingênua . 
gosta de cozinhar para os outros , mas tenha cuidado quando for aceitar algo . rapunzel adora comidas apimentadas e por vezes esquece que não é todo mundo que tem uma tolerancia alta como a sua .
dedidiu entrar na academia de magia para poder descobrir sobre a magia de seus cabelos .
𝐢𝐧𝐬𝐩𝐨𝐬 larissa manoela  ,  giselle  ( encantada )
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journaldemarina · 6 months ago
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Domingo, 28 de abril de 2024
Agora é 10h56 de uma manhã de domingo. Logo que peguei o celular vi os stories no Instagram e achei graça de ver registrado momentos em algum culto, acho que católico ortodoxo. Não sou religiosa mas tenho certo fascínio com religião quando é vista de outras formas que não a crença per se. Essa menina compartilhou as fotos de cruzes aesthetic, os raios meio art decó atrás da figura crucificada. Outro dia a cliente mais assídua da cafeteria estava falando as orações que funcionavam como mantra que os familiares dela falavam quando era jovem. A arquitetura, as roupas. O vermelho e o dourado, o gótico. Os ritos. O controle da libido, a autoflagelação, o BDSM— *cof*
* * *
No mercado eu gosto de ler a embalagem da manteiga para me certificar que estou levando apenas leite e sal e nada além mas tem dias como hoje que saio de pijama de casa, vou até a loja de conveniência do posto de gasolina que tem aqui do lado e volto com um pacotão de Cheetos requeijão, uma Passatempo recheada sabor chocolate, um Cupnoodles sabor galinha caipira e um pastel que sabe-se lá quando foi frito.
* * *
Preciso tomar banho rápido e ir comprar a ecobag do festival de cinema que encerra hoje. Essencial para o disfarce, amo fingir ser cool.
* * *
Oh shit, here we go again. Estou montando as caixas para colocar as minhas coisas. Mais uma mudança. Quanta coisa tenho! Ainda preciso entrar em contato com o senhor que faz frete. Pela primeira vez vou morar num apartamento com estrutura de verdade, com portaria, elevador, zelador, essas coisas. Tem até acesso a um terraço! Acho que vai ser bom. Tem uns janelões já telados, ótimos para minha gata. Pega o sol da manhã na sala e o pôr-do-sol, cartão postal daqui, é visto pela janela do quarto. Décimo primeiro andar. Espero que os novos ventos sejam bons.
* * *
Sexta-feira encontrei um cara, transamos. Acordei com ele me enchendo de beijos, emocionadíssimo. Ele para, me olha todo bobo e diz "nossos filhos seriam tão lindos, né?", no que respondi "larga de ser maluco, te conheci ontem".
* * *
Olha as coincidências de assunto. Depois de MUITO tempo sem pisar em uma igreja, hoje fui em uma assistir meu amigo de mais longa data cantar. Não entendo absolutamente nada de música clássica, nunca parei para ouvir, mas presenciar a orquestra e o coral acontecendo sempre arrepia e é lindo. No final o namorado dele me emprestou um livro que tinha em mãos. Vou ler rapidinho para conseguir entregar na quinta, num dos ensaios.
Agora estou comendo meu Cupnoodles sabor galinha caipira. Amanhã como salada.
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twistedcrumbs · 7 months ago
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Aí meu deus blog BR the twisted wonderland eu tô passando mal
Vi que tava aberto os pedidos então que tal headcannos da leitora/yuu(femn) que se apaixona instantâneamente com o ruggie pq, qual lê, garoto bonito com orelha de animal? Que otaku não ia se apaixonar? ela mima o ruggie de todos os jeitos, carinho, comida e o que mais ela conseguir pensar. No começo ruggie tem bastante medo dela, pq se sabe, na sociedade das hyenas as fêmeas são maiores, mais dominantes e agressivas, então ruggie morre de medo dela, o que deixa a yuu triste pq ela só que fazer carinho no menino bonito com orelhas de animal🥺. Mas quando o ruggie percebe que a yuu tá disposta á até gastar dinheiro nele, well, it's free real estate😏 e o plano do ruggie era so usar a yuu pra conseguir o comida e atenção sem fazer nada, mas no final ele acaba se apaixonando por ela, e quando ele percebe já e tarde demais, ele não pode fazer mais nada a não ser se render ao amor e o carinho da yuu
Entendo se for muito complicado ou se os pedidos não estiverem aberto, fico feliz só de poder ler o seu blog!
kudos! 😘~♥️
Eu li o nome do Ruggie e já vim na velocidade da luz! Ele é meu preferido, de verdade. Até larguei a fanfic que tava finalizando dele só pra vir aqui discorrer horrores sobre esses headcanons. Anjo, você tava olhando meu bloco de notas e catou meu rascunho pro ask? Eu literalmente escrevi um conceito praticamente idêntico a esse para tornar em uma fanfic.
Eu preciso concordar muito com você das orelhas, como não cair de amores? Na hora que eu vi ele pela primeira no jogo tudo o que passou na minha cabeça foi isso o que você disse, QUEM IRIA RESISTIR a querer passar a mãos nas orelhas dele??? Parece ser tão redondinha e fofa. Eu literalmente pagaria por isso, caro. Até venderia minha alma pro azul se fosse necessário 😭😭😭😭
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Céus, a pobre da Yuu havia acabado de chegar (sabe-se lá como) em outro mundo, passado por mais uma situação de quase morte por causa de um lustre e seus dois novos melhores amigos, um gato que cospe fogo e um ditador de 1,60 de altura que por algum motivo andava muito melhor do que ela de salto alto.
Mas como não existe nada tão ruim no mundo que não tenha potencial de piorar, ela teve o prazer de esbarrar com alguém peculiar pelos corredores da escola que a fez duvidar da própria sanidade.
Ela nem viu o que estava a atingindo, só registrou um par de orelhas fofas e cabelos loiros bagunçados e fartos.
O pobre coração da coitada quase pulou para fora da boca e desistiu ali mesmo quando o menino deu um risinho folgado e olhou para ela com curiosidade enquanto rapidamente se desculpava e voltava a correr.
Bom, ela já havia visto diversos outros garotos pela escola com essas… características peculiares meio animais, o que acabou a deixando bem embasbacada com a possibilidade, tudo devido a todo seu histórico de quedas por personagens de anime meio gatinhos que eram simplesmente fofos demais para serem reais.
Mas sinceramente, nenhum deles parecia ter orelhas que davam a impressão de serem tão fofas, redondas e macias com as daquele garoto.
Na verdade, literalmente não havia ninguém como ele ali naquela escola mágica e tudo o que ela sabia era que ele era do dormitório Savanaclaw.
Obviamente, graças a esse encontro, observar esse garoto pela escola se tornou o seu novo passatempo preferido, ainda mais depois de descobrir que ele andava por aí com o leão ranzinza líder de dormitório das feras.
Ela simplesmente não podia evitar, afinal, Ruggie era simplesmente muito bonito para que o coração dela aguentasse.
Bucchi sempre parecia extremamente adorável quando fazia uma careta de desgosto e suas orelhas se curvavam contra o topo da cabeça ao discitir com Leona ou quando esporadicamente uma delas tremia de um lado sem que ele nem percebesse…
O principal passatempo da Yuu era o observar pelos corredores e na hora do almoço.
E não, Ace não a deixou em paz sobre isso, afinal, ela nunca foi tão discreta como achava que era quando encarava a mesa de Ruggie no refeitório.
Falando um pouco sobre os acontecidos do livro 2, Yuu mentiria se dissesse que não foi muito emocionante correr atrás dele pela escola em busca das canetas mágicas dos amigos no meio da investigação dos acidentes de spell drive e todo o resto, ele ria uma risada tão gostosa e bonita.
E ela o perdoava por ter surrupiado as coisas de seus amigos, já que Ruggie era simplesmente muito lindo e carismático.
Talvez a coitada tenha sonhado com a possibilidade de pegar Ruggie nos braços aquela noite. Infelizmente, havia se apaixonado de vista rápido demais para o próprio gosto.
E Ruggie, bom, o pobre ficou bem assustado de início para falar a verdade.
Ele sabia bem sobre a garota que simplesmente apareceu no meio da cerimônia de entrada no início do ano de um lugar que simplesmente não existia em nenhum canto conhecido no mundo.
Ela e seu monstro felino cuspidor de fogo eram uma dupla pra lá de memorável, além de parecer amar se meter em confusão.
Mas ele não conseguia entender bem por que ela parecia sempre o seguir pelos cantos ou encarar na cafeteira.
Ele até mesmo chegou a comentar com Leoma sobre, mas seu líder de dormitório apenas deu uma risada seca, devolvendo a pergunta para ele com um: “por que você acha que o Herbívoro está te secando por aí?” Como se soubesse de alguma coisa.
Ruggie sinceramente ficou assustado com a ideia de ter feito algo para a líder do dormitório em ruínas.
Se havia uma coisa que sua avó e a vida nas favelas cercado por hienas por todos os lados tinham o ensinado era que ele podia fazer qualquer coisa no mundo, tudo menos entrar no caminho de uma mulher.
Ele perdeu o sono algumas noites pensando que tinha ofendido ela ou algo assim e que deveria tomar cuidado com seus passos pela escola, pois a qualquer momento ela iria vingar o que quer que tenha acontecido.
O que foi muito triste para a coitada da Yuu, já que Ruggie estava literalmente se esforçando para fugir dela, enquanto tudo o que ela mais queria era poder fazer ele deitar a cabeça no colo dela e fazer carinho nas orelhas dele por horas fio.
Infelizmente, cruzar com ele foi se tornando algo cada vez mais e mais impossível, ainda mais com todo o plano para pegar Leona no campeonato de Spell Drive.
E ai, depois de toda a confusão e dos esforços para evitar durante os preparativos para o inter de Spelldrive, Ruggie simplesmente fica muito confuso com como ela parecia preocupada com ele depois de Leona por pouco tê-lo transformado em areia de gato.
Ele ficou muito desconfiado para dizer o mínimo.
Obviamente, seus sentimentos não o impediram de aceitar de bom grado todo o cuidado, ajuda e preocupação que ela o oferecia.
Doces do Monstro Lounge no meio do dia? Pode mandar.
Sanduíches deliciosos da cafeteira sem que ele tivesse que enfrentar uma fila gigantesca apenas para que ele os comprasse para Leona e sentisse o cheiro? Ruggie não iria negar nada daquilo, apesar de não entender bem o motivo de Yuu fazer isso e ainda o fazer questão de o ajudar com suas tarefas.
Durante o livro 3, apesar de toda a correria com que quase perca de direitos sob o próprio dormitório, as noites na companhia da líder do dormitório em ruínas o seguindo por Savanaclaw, ajudando com as tarefas e torcendo por ele nos treinos matinais era muito refrescante e aquecia o coração.
Ele até chegou a comentar a situação com a vizinha dele.
Isso tudo, sem mencionar os diversos convites para jantar no dormitório em ruínas com mensagens aleatórias da Yuu falando que pediu pizza com os amigos e acabou sobrando muitos pedaços (ela comprou apenas para ela, Ruggie e Grim)
Apesar de tudo, ele ainda está sempre com as orelhas em pé, em estado de alerta e barriga cheia.
Mas para Ruggie está tudo bem, ele não vê muito o que reclamar desde que esteja comendo bem e recebendo ✨️mimos✨️ é um empreendimento que vale a pena o risco.
A ajuda que Yuu dava pra ele dia após dia com as tarefas era ma-ra-vi-lho-sa.
A coitada só queria estar perto dele, mas as coisas pro lado dela acabam sendo meio frustrantes, já que apesar de Ruggie ter toda aquela energia brincalhona e mesquinha que aparenta ser divertida, ele ao mesmo tempo também se mostrou uma pessoa muito difícil de se aproximar e principalmente, quase impossível de fazer com que confiasse nas pessoas, ainda mais com tantas boas ações vindas do aparente nada.
É complicado já que Yuu pode demorar perceber ou simplesmente não conseguir se segurar.
Então estava realmente sendo um desafio e tanto chegar perto do coração dele.
Mas não ache que Ruggie é insensível. (Só um pouquinho, mas não tanto assim) ele se compadece com toda essa atenção que Yuu direciona a ele e, em um certo ponto, começa a se sentir mal, afinal, toda essa ajuda e lanches não saem de graça.
(Aparentemente ela também estava pegando a vaga dele de free-lancer no Monstro, então ele tinha que resolver isso se quisesse receber o salário de Azul e todas as gorgetas mesmo sem saber bem como iria fqzer isso).
Então Ruggie se compadece e passa a lavar toda a louça quando Yuu o convidava para jantar no dormitório em ruínas, além disso, ele também se oferece para ajudar com outras tarefas, afinal, sempre devolver o favor é uma coisa de hiena.
Logo, logo, Yuu começa a perceber uma bala em seu armário ou notar as roupas de cama limpas e estendidas na lavanderia de seu dormitório e a receber testes antigos do primeiro ano, marcados com respostas de provas anteriores e questionários.
Alias, outro ponto que demora um pouco, mas depois que essa linha invisível que Ruggie estabeleceu entre os dois começar a ser ultrapassada, Yuu finalmente consegue colocar a mão naquelas orelhas macias e redondas.
Acontece de brincadeira, com Ruggie a provocando sobre ela sempre parecer muito interessada nas orelhas incomuns dele, o que é um fato incontroverso que simplesmente não dava mais para negar.
Se aproveitando disso, nosso querido fominha oferece ser a cobaia de carinho pela quantidade de Thaumarks necessária.
Para a surpresa de 0 pessoas, a não ser de Ruggie, ela aceita sem nem pensar duas vezes.
Bem como Ruggie também acieta o dinheiro, pois não é bobo nem nada.
Leona diz que é prostituição, mas não é como de Ruggie se importasse com a estranha moralidade da atividade. Apenas a pobre da Yuu que ainda tenta justificar alguma coisa, mas o príncipe sinceramente não está muito interessada em saber desde que não atrapalhe as sonecas dele no jardim.
Isso acontece por um bom tempo, Ruggie não admite, mas no fundo começa a gostar um pouco demais do carinho e chega até a passar por cima da própria política e fazer algumas promoções muito frequentes pelo carinho.
✨️O dobro de tempo pelo preço comum ou então uma hora pelo preço simbólico de APENAS 2 thaumarks.✨️
Quando ele menos percebe, já está caindo de amores pela estudante que veio de outro mundo devido a toda doçura que ela tem. Ruggie é áspero, mas já ouviu aquele ditado que água mole em pedra dura tanto bate até que fura?
É por aí.
Agora, ele ser capaz de admitir isso são outros quinhentos é um assunto para outra postagem.
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