#Preocupação gravidez
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blogpopular · 11 days ago
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Sintomas de Ansiedade na Gravidez: Entendendo e Superando esse Desafio
A gravidez é um momento de transformação na vida de qualquer pessoa. Além das mudanças físicas, há também alterações emocionais e psicológicas que podem surgir durante essa fase. Entre essas mudanças, a ansiedade na gravidez é uma das condições mais comuns. Entender os sintomas de ansiedade na gravidez e como lidar com eles é essencial para o bem-estar da gestante e do bebê. Neste artigo,…
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artmiabynana · 3 months ago
Note
oii amor vc pode fazer um pipe papai de um menino muito ciumentinho com a mamãe dele, que fica todo 😠😑 quando o pipe encosta e da beijinho nela pq é a mamãe dele e só dele 😭🥺
PIPE PAI DE MENINOO☝🏻🤒
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Segundo as vozes da minha...
Pipe tinha chegado de um ensaio no fim da tarde, e foi em busca de você e da versão de Otãno🤏 chegou no banheiro e viu a cena de ti banhando o pequeno, que brincava na banheira com alguns brinquedos de água.
Ravier tinha 5 anos, era a cópia de Pipe mas com a sua personalidade. Os cabelos eram cacheados iguais aos do pai e a paixão pelo River (🤒🤒) era idêntica também, nível do argentino levar o pequeno para jogos em estádios, junto com os tios de consideração (incluam Fernando nisso aqui)
Nesse dia, o homem se encostou no batente e observou a cena com um sorriso no rosto, todo bobo ouvindo o pequeno rir de uma brincadeira sua. Se sentia tão bem, como se o mundo fechasse somente naquela cena de vocês.
Ravi viu o pai parado ali e esticou os bracinhos para ele, o que levou você a olhar para Felipe também. Riu sem graça ao ser pega no flagra, secando as mãos na toalha para poder abraçar o marido.
— Eu nem vi que você 'tava aí, amor. – Comentou ao ficar em pé e selar os lábios nos dele, o abraçando rapidamente.
Pipe abaixou-se após te beijar, indo abraçar o pequeno, que se afastou e cruzou os bracinhos, formando um bico nos lábios.
— ¿Hm? Que pasó? – Perguntou tocando os cabelos molhados, encarando o pequeno com preocupação.
— Não pode beijar a mamãe, papa! – Comentou baixinho, observando pipe de canto de olho. – Só eu posso beijar ela.
A cena te arranca uma risada, enquanto pega a toalha para tirar Ravi de dentro da água. Pipe observa a cena abismado 🧐😧 porque claramente esse é o seu gene de ciúmes.
— Mas campeão, o papai estava com saudade da mamãe. Lembra que te explicamos sobre o beijinho de oi e de tchau? – Perguntou enquanto envolvia Ravi na toalha, secando os cabelinhos molhados.
— Mas a mamãe é minha, papa! – Comentou com um bico nos lábios, fazendo você rir ainda mais.
— A mamãe tem espaço suficiente no coração pra você e pro papai, mocinho. – Diz o vestindo com o pijama de carrinhos. – Não pode brigar com o seu pai por isso, Ravi.
Pipe se segura para não acabar te repreendendo, porque o pequeno lhe olha com o rosto triste quase que um 🥺🥺 mas concorda com a cabeça.
— Desculpa mama... – Pede ao subir em seu colo, se acomodando em seu ombro para poder ser levado até o quarto. – Desculpa papa! Você também é da mamãe. – Comentou sonolento.
— Tudo bem, filho. – O argentino sela a testa dele com os lábios, andando com vocês até o quarto – Obrigado por dividir a mamãe comigo, hm?
Ravi sorri de maneira sapeca, se deitando na cama em seguida. Vocês dois ficam com o pequeno na cama até ele dormir, abraçado de frente pra ti e de costas para Pipe, com ambos circulando o corpo do garotinho.
Pipe te encara pela curte distância, chamando sua atenção com um sussurrar.
— Eu acho que esse ciúmes de você com ele, neña, é sinal pra gente ter mais um... ou mais uma. – Lançou e se segurou para não rir ao ver você revirar os olhos, mandando ele ir tomar banho para que pudessem ir jantar.
Meses depois, você descobre mais uma gravidez, pois na mesma noite do ciúmes de Ravi, Pipe ficou te atentando ao máximo com a ideia do segundo bebê e acabou que você doi concordou em tentar. Agora quase no quarto mês, Felipe dorme com a cabeça em sua barriga e sussurra não puxe o ciúmes da sua mãe e nem do seu irmão, tá? Puxa o do papai que é bem mais tranquilo.
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Espero que tenha gostado!!
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geniousbh · 8 months ago
Note
amo hc dos meninos como pais :((, lau, poderia elaborar sobre a reação deles no primeiro ultrassom, como anunciaram pros amigos e e como lidariam com o trabalho de parto?
demorei, mas cheguei meu bemzinho!💋👋🏻 e ó vou dar uma generalizada no pedido por motivos de (n sei mt bem de detalhes dessa parte da maternidade/paternidade td q eu sei é de filmes e séries🙅🙅 esqueça tudo)
vou começar falando do esteban e do pardella. esses dois aqui não só ficam imensamente felizes, como estiveram tentando te engravidar por vários meses - 😈lê-se: vocês chegaram até a foder no banheiro da casa de um amigo, porque desde que decidiram que teriam uma família aproveitavam muito qualquer mínimo sinal de tesão - e quando chegassem em casa te encontrando no banheiro, chocada e atônita com o teste positivo na pia íam soprar um "no creo, mi amorr??"🥺 bem baixinho enquanto o sorriso no rosto vai abrindo e eles te puxando pro colo, enchendo de beijos e "a gente conseguiu", "meu deus, vamos ter um bebê", te sustentando já q vc tá toda chorosa e emocionada abraçando eles de volta. já teriam tudo esquematizado, convênio, médico que faria pré-natal, e se bobear até teriam deixado um bercinho e um armário no carrinho de compras do ebay pra poder pedir quando finalmente viesse🙏🏻🙏🏻 além do mais, fariam um jantar, chamando os seus pais, os deles e alguns dos melhores amigos a fim de anunciar a gravidez. pro fimzinho dela, - no sétimo, oitavo mês, quando sua barriga tá bem redondinha - eles fazem tudo por você, nunca que vc precisa levantar pra pegar água ou suco, ficou doida? eles vão e te trazem na bandejinha. banho? todos os dias tomam banho juntos (o que é perfeito pq enquanto a maioria dos homens perde o tesão na esposa, esses aqui ficam mais apaixonados, acham a sensação de passar a mão ensaboada sobre a barriga maciazinha a melhor coisa do mundo real terapêutico, e te besuntam em creminho hidratante depois tb se deliciando em passar as mãozonas pelo corpinho roliço). por fim, pais de meninas, se derreteriam ao ver a menininha no hospital, não tem - e eles podem afirmar - não tem nada mais precioso neste universo e n tão nem ai pra papinho furado de ai homen não chora. choraram o tempo inteiro em que gravaram o parto - vcs combinaram de gravar tipo blogs pra bebêzinha pr q ela assistisse quando crescesse, e nesse momento em específico, antes de vc começar a empurrar eles colariam o rosto no seu, mt emocionados enquanto a câmera enquadra vcs e dizem "filha, você já tá chegando! o papai e a mamãe mal podem esperar pra te ver" -, e choram ao segurar o serzinho miudinho a primeira vez tb. 😩💗💗💫
agora o matías e o pipe, papais na adolescência vibe. quem diria que gozar dentro e ficar brincando de empurrar a porra de volta pr sua bucetinha te deixaria grávida omggg😝😱😱  você comunicaria pelo pelo zap bem poucas ideias, tão assustada quanto eles ficariam em seguida, dps de vir da consulta do médico geral - achando que tava com refluxo atacado🤣 - perguntando se é verdade mesmo, "para de graça, com isso não se brinca". e entram em síncope quando você liga bravinha falando que é verdade sim porra. primeiro de tudo, contam pras famílias e tenho a sensação de que ambas reagiriam normal (eles já estavam prevendo) "que venha com saúde" - num misto de alegria e preocupação porque vcs dois são novos neah -. e até o terceiro mês, é meio difícil de acreditar que é real, principalmente porque sua barriga não aparece tanto, mas quando ela começa a crescer eles começam a pensar krl, é isso mesmo e aos poucos vão adotando umas posturas mais sérias e responsáveis (o matías aqui passa a fumar só de fim de semana, e o pipe dá um breque na obsessão pelo river plate, vê só os jogos pela tv mesmo, e os importantes ainda). 🥵😧 outro ponto que vale ressaltar é que pra eles, o corpo mais rechonchudinho de grávida é tipo o ápice da sua beleza, é inexplicável, te acham ainda mais gostosa, em todos os sentidos; não conseguem ficar um dia sem te chupar, te percebem mais doce, se divertem apertando seus peitos inchados e afundando os dígitos no corpo que tá todo cheinho retendo líquido lmao, e até brincam quando começam a desaparecer atrás do "montinho". depois que o menininho nasce, novas versões deles nascem junto, se pegam totalmente desprevinidos pelo amor incondicional quando a enfermeira deixa eles ajudarem no primeiro banho "moça, fui eu que ajudei a fazer, acredita? olha isso como é pequenininho", arrancando um riso sincero da mulher que já está careca de presenciar meninos virando homens she just saw it again😌💫 não é novidade que o pipe usaria roupas combinando com o filho e que ensinaria futebol, e o matías seria time dos pais que incentivam os filhos a fazer esportes radicais🤘🏻, "como assim matías ele tem 5 anos e vc colocou ele pra descer da rampa de dois metros???!", "o que não te mata te faz mais forte, nunca ouviu essa da kelly key?"
e agr com toda licença que vc há de me dar irei me matar pq fiquei mt triste escrevendo querendo ter um bebê com eles😔🔫
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miniminiujb · 1 year ago
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Headcanon Ômega Alucard
Ômega Alucard descobrindo a gravidez x Alpha leitor masculino (male reader)
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° Como ômega, Alucard nunca havia pensado na possibilidade de conceber um filho. Mas, como quis o destino, ele se viu carregando o precioso presente da vida.
• Tudo começou com um misto de confusão e preocupação. Alucard notou mudanças sutis em seu corpo, todos os indicadores apontando para uma realização inesperada. Depois de consultar livros após livros, conhecimentos sobre conhecimentos, a verdade tornou-se difícil de ignorar. Alucard estava grávido.
° Alucard decidiu confiar em você, seu companheiro Alpha.
• Aproximando-se de você com cautela, Alucard sentou-se com você para discutir algo de extrema importância. Com o coração acelerado, Alucard compartilhou sua notícia inesperada. Ele observou a gama de emoções atravessar o seu rosto, da curiosidade à preocupação, todas combinando em alegria genuína.
° À medida que os dias se transformavam em semanas. Você fez tudo o que pôde para deixar Alucard confortável, desde ajustar suas roupas até cuidar das tarefas diárias que se tornavam cada vez mais difíceis para Alucard administrar.
• À medida que a gravidez de Alucard avançava, também avançava sua conexão com a pequena vida que crescia dentro dele. Ele muitas vezes se pegava colocando a mão suavemente em seu abdômen, sentindo os chutes e movimentos reconfortantes do feto. Você se juntaria a eles, sua mão encontrando a de Alucard em um abraço terno, sentindo a energia de seu filho também.
° Vocês fizeram questão de criar um ambiente seguro para o filhote, transformando o seu alojamento em um berçário aconchegante e reconfortante.
• Enquanto você pintava as paredes com criaturas caprichosas, Alucard sentava-se por perto, imaginando a alegria que seu filho experimentaria ao entrar no mundo.
° Ao longo da gravidez, Alucard enfrentou desafios não apenas físicos, mas também emocionais. Como ômega, ele temia que sua linhagem vampírica pudesse complicar o nascimento. No entanto, com você as preocupações de Alucard diminuíram gradualmente.
• O apoio inabalável deles o lembrou de que enfrentariam qualquer obstáculo juntos. Finalmente chegou o dia em que Alucard entrou em trabalho de parto.
° Você, leu toda literatura disponível, fez o possível para apoiar Alucard e manter a calma. O processo foi desafiador, doloroso e demorado, mas Alucard encontrou forças sabendo que seu Alfa estava ali, segurando sua mão, sussurrando palavras amorosas e oferecendo incentivo.
• E então, depois do que pareceu uma eternidade, chegou o momento. Alucard trouxe seu filhote ao mundo e, ao segurar o pequeno pacote em seus braços pela primeira vez, lágrimas encheram seus olhos.
° O filho de vocês, símbolo do amor e do futuro com que sonharam, trouxe uma alegria imensurável nas suas vidas. Daquele momento em diante, o mundo se tornou um lugar ainda mais bonito para Alucard e você.
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amethvysts · 8 months ago
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liv diva como tu tá????? nois aki estamos todas felizes q nossa prima voltou a aceitar pedidos entao n podemos deixar de pedir mais mafia!enzo 😚
desculpa liv mas quando vc escreveu essa canetada vc deu asa pra cobras (nois primas obcecadas por cenários assim) Lembro q tive um treco quando cheguei na facul e me deparei com enzo querendo me engravidar ai liv pq vc escreveu isso??????????? 😭😭😭😭😭 nao consigo mais dormir sem pensar nessas possibilidades 😥 fora a nossa prima anon q pensou na lobinha sendo o cão com o enzo INCLUSIVE penso aki q rolou até segurança pra barrar as graça da loba pois a querida só dava perdido no enzo. ele ficava todo louco pq chegava em casa e a mulher dele simplesmente NÃO tava lá, mas já chegava no mesmo instante uma notificação no celular dele com a loc da lobinha num rolê com as manas 😝😝😝 o homi ficava puto né 😝😝😝😝😝
oooh my goodness i loveeee this questiooon i think... 🤓☝️ temas dark viu divas
a gente sabe que o máfia!enzo fica totalmente obcecado por você, né? e mesmo depois do casamento, o sentimento não vai passar, na verdade, fica ainda pior. é como se ele precisasse sempre estar no controle de todo e qualquer mínimo aspecto da vida dele, e naturalmente, você é um deles. e quando ele te percebe um pouco mais rebelde, vai fazer de tudo pra que você comece a ficar mais em casa com ele.
inclusive, nesse cenário, é por isso que o enzo fica tão obcecado por te engravidar: quer alguma coisa que ligue vocês dois para sempre, além de ver a gravidez como uma maneira de te obrigar a ficar em casa, do lado dele. então, pode ter certeza que ele vai furar camisinha, trocar o seu anticoncepcional por aquelas pílulas placebo... até conseguir o que ele tanto quer. e dá certo. você engravida e vocês vivem nove meses de muita expectativa e calmaria (da parte dele, porque não precisa mais se preocupar em te pedir pra mandar localização, ou te mandando trocar de roupa toda vez que você cisma em sair de casa). e esse sentimento de completude dura por bastante tempo, até o dia que você decide começar tudo de novo, para o terror do teu marido.
veja bem, você é uma lobinha nova, com muita vontade de viver e pouquíssimo desejo de passar o resto dos seus dias trancafiada em casa. então, é claro que você vai arranjar passatempos pra fazer! yoga em horário de madame, um cursinho de línguas, aquelas aulas da autoescola que você nunca conseguiu terminar, e até aulinhas de natação para o bebê de vocês. e até aí tudo bem, o enzo não pode reclamar muito porque te fazer prisioneira da própria casa já é demais... até você começar a pegar amizade com algumas pessoas de fora do círculo de vocês e iniciar aquele círculo vicioso de noitadas. aí só falta ele virar do avesso.
vai contratar um chauffeur só para você, que te leva para onde você quiser e tem a obrigação de te esperar para te trazer de volta para casa. enzo fica até altas horas de madrugada te esperando sentado no sofá, se for preciso, só para levantar e verificar se você tá bem e se bebeu muito, sempre terminando as inspeções com um "amanhã a gente conversa". óbvio que não tem conversa nenhuma porque o que ele quer mesmo é te fazer aprender uma lição que só pode ser ensinada com ele te fodendo ao ponto de te levar as lágrimas, descontando toda a raiva e preocupação que passou na noite anterior no seu corpo. entre os apertões nas suas coxas, com os dedos se afundando na carne, e o pau dele te alargando todinha, enzo vai ser muito vocal. os grunhidos dão espaço a reclamações dele, "porra, eu te dou tudo, e como você me paga? se vestindo que nem uma puta e saindo de casa sem mim", o quadril se choca com o seu em um ritmo intenso, desnorteante. "tem noção de como isso me deixa?", uma risada amarga sai dos lábios do mafioso, "não, não sabe. porque se soubesse não estaria levando pau que nem uma cadela na nossa cama".
é um contraste imenso ao jeito que ele te trata normalmente, como se você fosse a bonequinha mais preciosa do mundo. nesses momentos, enzo quer te fazer sentir exatamente como você o deixou: machucada. mesmo quando você não dá mais conta de se sustentar, pode ter certeza que ele vai te segurar bem forte entre os braços dele e continuar te fodendo até o momento em que ele não aguentar mais imagino que em um primeiro momento ele esteja tão acabado (e ainda se mordendo de raiva) que nem vai conseguir te ajudar a se limpar, ou a te levantar para te levar até o banheiro, então, o aftercare é inexistente. mas na manhã seguinte, depois de um soninho revigorante e a certeza que é inútil ficar sacrificando a felicidade de vocês por uma sainha curta, enzo volta a programação normal; te acorda com café da manhã na cama para vocês dividirem, uma massagem gostosinha nas pernas e beijos passionais em meio a pedidos de desculpas por ter sido tão bruto na noite anterior, "mas é que você me deixa louco, nena". aí, vai fazer questão de passar o dia inteirinho com você. te leva para o escritório, deixa você ficar sentadinha lendo um livro ou uma revista no sofá que ele colocou especialmente para as suas visitas, ou te pede para ficar no colo dele enquanto trabalha.
e vocês ficam assim até o momento que você decide acabar com o juízo dele de novo <3
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klimtjardin · 1 year ago
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Tentando Engravidar
Parte 4
OT23
{isso é ficção!; romance; fluffy; cenário doméstico; casamento; gravidez}
Jeno
Jeno sempre foi um homem tão gentil com você, que sabia desde o início do namoro, que só poderiam acabar se casando. Ele te pede em casamento de forma discreta, assim como é a cerimônia, depois de um ano e alguns meses de namoro - embora morassem juntos há um tempinho. Jeno não é uma pessoa difícil de conviver, o que facilitou sua afeição pelo rapaz e confiança de que futuramente seria um bom marido e pai. Logo após o casamento, ele sugere que tentem ter um filho. Isto é, como já moravam juntos, ele entende que podem dar esse passo de uma vez:
— Amor, acontece que já cansei de ser só nós dois... — Ele faz um beicinho e alisa seu braço com o polegar como para te convencer. A famosa carinha de cachorro que caiu da mudança, típica de Jeno. E ele sabe exatamente que palavras usar. — Tô pronto pra trocar fraldas, criança correndo pela casa, aprontando...
É lógico que você também se sente pronta, caso contrário não cederia. Porém, gosta de brincar com o rapaz e se fazer de difícil. Cada vez ele tenta mais: compra uma roupinha de bebê, te traz flores, champanhe, prepara um jantar. Não há demora, no entanto, e logo logo você anda por aí exibindo uma barriguinha, que ele também faz questão de exibir, acariciando e apontando:
— Aqui tá o meninão do papai!
Haechan
Seu relacionamento foi mais longo do que imaginava, o que te deixou ansiosa para começarem a tentar rápido, como meses após a lua de mel. Só não contava que os seus planos não fechassem tanto com os de Haechan...
— Mas, mas- a gente acabou de casar... — Gagueja ele, sentindo-se colocado contra a parede. — Eu sei que a gente fala disso, mas- eu queria aproveitar mais a vida com você...
— Haechan, a gente namorou por cinco anos! Se conhece a mais tempo que isso!
A verdade que ele não quer admitir é o medo de sentir ciúmes do bebê. Haechan ouviu tantas histórias - seus amigos fizeram questão de encher a cabeça dele com estas - que está em dúvida. Mais tarde ele percebe que nunca estará de fato pronto, mas mesmo assim, se sente ansioso e preocupado. É um conflito para ele, pois ao mesmo tempo que quer ter os seus filhos, se questiona de todas as mudanças pelas quais terá de passar. Vocês chegam a um acordo de esperarem por mais um ano, assim ele pode se preparar mentalmente.
Jaemin
Vocês conversaram sobre casamento e filhos nos primeiros meses de namoro e estavam certos da decisão. Nem completaram um ano juntos e decidiram se casar "como manda o figurino", mas decidiram começar a tentar realmente dois anos depois. Você sabia que, por mais que não aparentasse, Jaemin seria um pai rígido. Ele também acredita em algumas superstições que você julga engraçadas, do tipo sonhos ou melhores meses do ano para tentarem. No início, tudo parece cena ensaiada; é cômico e ele fica um pouco irritado com suas risadas.
— Jaemin, relaxa! — Você precisa dizer.
Ele tem medo de que não consigam, isso é algo que o atormenta mais do que tudo. Sente um misto de alívio com felicidade que não cabe no rosto quando têm a notícia de que seu bebê está a caminho. Mal sabe ele que as preocupações nunca acabam e a cada dia ele se sente mais e mais medroso com tudo o que pode acontecer. Compra muitas bugigangas para colocar na casa e proteger o bebê, como babá eletrônica e artefatos para evitar acidentes. A preocupação com você, então, nem se fale!
Yangyang
Você namorava com Yangyang havia três anos. A aliança que simbolizava seu noivado reluzia em seu dedo, quando deparou-se com um exame rotineiro apontando uma gravidez. Foi um acidente? Um descuido? Não importava, exatamente. Não estava nos planos que fosse tão cedo ou dessa forma, mas aconteceu. De tão ansiosa não conseguiu guardar para si e jogou a notícia no colo de Yangyang, como, em breve, tinha certeza de que estaria o próprio bebê. Ao contrário do que imaginava, menos emocionado e muito mais maravilhado do que você, Yangyang ficou mesmerizado. Saiu dali já dizendo que ligaria para a família e todos os seus amigos e que precisava ter o prazer de comprar a primeira roupinha do bebê e, oh, o quão magnificamente esplêndida você ficaria grávida no altar.
Shotaro
Assim como Taeil, ele não esperava se casar - nem mesmo sonhava com isso. Porém, seu relacionamento se mostrou duradouro, um compromisso de cinco anos. Você é a melhor amiga dele, e é parceira para suas melhores aventuras - coisa cuja qual ele prioriza muito. Vocês se casaram em uma cerimônia pouco tradicional, apesar de morarem juntos desde o segundo ano de namoro. Planejaram uma lua de mel extensa com mais espaço para grandes emoções. De início, não eram muito convencidos com a ideia de terem filhos - afinal, é um compromisso eterno. Mas aos poucos acabaram amolecendo o coração. Toda a vez que seus amigos comentavam sobre os seus, vocês caiam em uma sensação de despertencer, aliada a vontade crescente de terem uma família. E foi assim que, após seis anos de casados, vocês decidiram tentar. E tentaram durante três meses seguidos, até conseguirem engravidar.
Sungchan
Sempre muito cuidadoso com você e especialmente com estes assuntos, Sungchan sabia que surtaria caso algo acontecesse fora de seus planos. Por isso, vocês casaram, e logo depois começaram a conversar e discutir sobre quando seria a melhor época para terem filhos. Ele estava certo de que não seria tão cedo, porque precisava se acostumar com a ideia de morarem juntos, entre outras situações. Ele sonhava em ter uma casa maior para poderem ter filhos e tudo mais. Um filho num ano e outro dali mais dois ou três anos. Mas, você sempre colocou para Sungchan que às vezes não adianta fazer milhões de planejamentos já que as coisas nunca saem exatamente daquela forma como imaginaram. Ele não deu tantos ouvidos assim, mas como planejaram, dois anos depois começaram a tentar. Bem como você previu, Sungchan não havia pensado tanto; demorou pouco mais que seis meses para que você engravidasse de gêmeos.
Chenle
Namorar com Chenle foi um dos trabalhos mais difíceis da sua vida, rs. Passaram anos sendo amigos e você tentando fazer com que ele te percebesse para além disso. Depois que começaram a namorar, então, entravam em desacordo fácil. Tiveram muito o que amadurecer juntos, o que foi bom, pois construíram uma sólida relação de nove anos. É lógico que quando decidiram se casar - ou melhor, quando ele te pediu em casamento - foi rápido. Em questão de meses estavam casados e com tudo decidido: onde morariam, quando e como teriam filhos, inclusive seus nomes. Ele estava pronto para tentar em seguida, mas levou um ano ainda para que você engravidasse. Chenle é o homem mais feliz do mundo ao ouvir que será pai, e sai comprando presentes para a criança a torto e a direito - e ele detesta que toquem na sua barriga.
Jisung
Quando vocês começaram a tentar engravidar não imaginavam que seria tão rápido - Jisung especialmente. Jisung tinha medo, mas foi com medo mesmo. Vocês já estavam casados há cinco anos. Ele entra em outra dimensão quando ouve a notícia. Nunca imaginou que se sentiria tão cheio de medo e coragem ao mesmo tempo. Quando os amigos batem em seus ombros para lembrá-lo de que todas as responsabilidades e dificuldades dobrarão de tamanho, ele sorri acanhado. Parece que a ficha ainda não caiu. Ele vê sua barriga crescer aos poucos, mas além de ter que preparar a casa para a chegada do bebê, parece que não é real para ele.
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helsonfire · 6 months ago
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ALBA BAPTISTA? Não! É apenas HELENA LEONOR MOURA, ela é filha de HEFESTO do chalé 9 e tem 26 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL II por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Hel é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é COMPETITIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
connections. pinterest.
BIOGRAFIA:
Pode-se dizer que Helena coleciona infortúnios e acidentes por onde passava. A família materna, extremamente religiosa, tinha certeza de que sua mãe havia sido castigada pelo divorcio "repentino" que pouco tempo depois trouxe uma gravidez também inesperada. Fato é que, desde que nasceu, seu mundo era tomado por mudanças recorrentes, podendo facilmente dar check em grande parte das cidades portuguesas e algumas espanholas antes dos seus 12 anos. Mais tarde, percebeu que, além de não ser a única rodeada por infortúnios, as mudanças aconteciam sempre após seus principais rompantes emocionais, todos eles acabavam com fogo, de forma imediata ou tardia.
Quando as coisas realmente saíram do controle, após uma expulsão e acusações infundadas sobre um atentado e piromania. A mudança de Portugal para os Estados Unidos foi feita às pressas em três dias, junto com a oportunidade incrível de intercambio para terminar os estudos na América do Norte para morar na casa da amiga de uma amiga de uma madrinha que ela nunca havia falar. Helena, aventureira desde seus primeiros anos, decidiu aproveitar o momento e, por quase dois anos as coisas pareceram realmente se acalmar. Até que foi surpreendida por um incêndio fora de controle na lanchonete em que trabalhava durante o verão. Um sátiro, que conheceu em uma de suas fugas de casa, foi designado para guiá-la ao acampamento. Mais tarde, soube que aquele incêndio foi causado por uma Quimera e que todas as suas tentativas de controlar as chamas só a faziam crescer.
Não ficou para ver o desfecho da situação, na verdade, Helena lembra muito pouco daquela noite. Acordou ainda chamuscada, com certa falta de ar, já no acampamento e foi diretamente levada para o chalé 9, enquanto seu sátiro foi carregado até a enfermaria para se recuperar das queimaduras do caminho. Estava claro que seu poder era a maior preocupação ao seu respeito e uma segunda certeza era de que ele estava diretamente ligada às suas emoções.
Pouco a pouco, os irmãos se revezavam para ajudá-la nas tarefas mais fáceis, deixando-a principalmente nas forjas, já que mesmo fora de controle, suas chamas eram úteis. Suas peças ainda que mais chamuscadas que o necessário, tinham utilidade e beleza, como se representassem o mais íntimo de seus sentimentos.
Foi com a ajuda dos Filhos da Magia que aos 14 anos, Helena conseguiu criar seu primeiro protótipo mágico, uma braçadeira de ouro que, com a magia, a ajudava a conter seus poderes, controlando as chamas ao seu favor. A partir desse momento pôde ser uma campista normal (mesmo que normal fosse a última coisa que qualquer um ali pudesse ser) e começar seu treinamento. A canoagem e outras atividades na água poderia ser contraintuitiva, afinal talvez aquela fosse a atividade que a deixasse mais vulnerável e foi exatamente isso que a atraiu. A parede de escaladas se tornou um desafio pessoal, já que passou anos até conseguir usar as faíscas da lava como suporte para chegar ao topo.
Helena saiu do acampamento poucas vezes, durante ou após o seu treinamento ser concluído, indo em três missões. A primeira, aos 16 anos, foi certamente a mais difícil. A filha de Hefesto buscava mostrar ao pai a grandeza de seus poderes, o que ao confronta a Quimera, agora preparada, parecia promissor. O excesso de confiança na braçadeira mágica lhe trouxe consequências irrecuperáveis: no momento em que tentara manipular as chamas do monstro, essas se tornaram ainda mais intensas, como se o poder de Helena tivesse apenas as amplificado, assim como na noite em que fora levada ao acampamento. A falta de controle resultou na morte de um dos integrantes do seu trio e, até pouco tempo Helena evitava ao máximo usar seus poderes fora das forjas.
A entrada para a equipe de Ferreiros era esperada e não podia ser mais desejada pela filha de Hefesto, após alguns anos se dedicando a tarefas do lugar, tudo o que Helena queria era ficar próxima dos irmãos e ajudar a manter o acampamento seguro, sendo esse o único lugar que lhe trazia uma maior sensação de segurança e controle... Até ouvir a profecia de Rachel.
PODERES: Pirocinese, capacidade de gerar e manipular o fogo.
HABILIDADES: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
ARMA: machado de ponta dupla feito de bronze celestial
ATIVIDADES: Faz parte dos Ferreiros, co-capitã corrida com obstáculos, parede de escalada (individual).
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little-big-fan · 6 months ago
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Dean Winchester Imagine
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Título: Never Meant To Break Your Heart
Par: Dean Winchester x S/n
Pedido: Quero um com o Dean do Supernatural onde ela está chateada com ele por conta dele ter esquecido uma data comemorativa e ele pede desculpas com um jantar
Palavras: 997
N/a: espero que gostem desse imaginem, comentarios são sempre bem vindos.
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Suspirei fundo olhando para o celular novamente, sem nenhuma nova notificação, era a terceira vez que fazia isso que em menos de 5 minutos, frustrada joguei meu celular na mesa, fazendo com que Castiel desviasse a atenção do livro para mim e perguntando se estava tudo bem, apenas fiz sinal de sim com a cabeça, mesmo não sendo verdade, eu estava chateada e frustrada com meu marido afinal ele havia esquecido nosso aniversário de casamento, eu compreendia o fato dele não estar aqui no momento, mas eu estava chateada com o fato de que não ter recebido nenhuma ligação ou mensagens dele até o dia inteiro.
– Claramente tem algo te incomodando – Castiel falou olhando seriamente pra mim
– Não é nada importante Cas, só estou cansada .
– Não entendo vocês humanos – Cas falou balançando a cabeça em sinal de negação – Mesmo quando algo não está bem, vocês nunca falam a verdade.
– Só estou cansada, a gravidez tem me deixado assim. – Tentei parecer o mais sincera possível – Eu vou deitar, pode avisar Dean a hora que ele chega por favor?
Sai da biblioteca antes que Castiel pudesse falar alguma coisa e fui em direção ao meu quarto e de Dean. Deitei na cama tentando dormir, mas a única coisa que consegui foi ficar virando de um lado para o outro, com muito custo comecei a pegar no sono mas fui acordada pela porta abrindo, apenas dei uma olhada para ver Dean me encarando preocupado, entrou no quarto apenas quando percebeu que eu estava acordada.
– Fiquei preocupado quando Cas disse que você não estava bem – Dean falou sentando-se aos pés da cama e colocando meus pés em seu colo – Aconteceu alguma coisa, você está bem, o bebê está bem?
– Estamos bem, só estou cansada, falei isso para Cas – Disse me ajeitando na cama para sentar.
– S/n conheço você, sei que tem algo te incomodando, por favor me diga o que está acontecendo – falou com tom de preocupação.
– Dean só me diga uma coisa: que dia é hoje, ou melhor que dia foi ontem – falei olhando para o relógio na parede que marcaram 3 horas da manhã.
– 16 de março – falou sem entender onde eu estava querendo chegar.
– Certo, agora me diga, três anos atrás, em 16 de março, o que aconteceu?
– Nosso casamento – falou me encarando – Droga, eu esqueci. S/n eu sinto muito, não foi minha intenção, eu entendo o motivo de você estar brava.
– Não estou brava, estou chateada, não por você não estar aqui, mas sim pelo fato de você não ter me ligado ou mandado uma mensagem, talvez eu esteja exagerando ou talvez sejam os hormônios da gravidez.
– S/n o que eu posso fazer para me desculpar?
– Dean no momento tudo o que eu quero é dormir, está tarde e eu realmente estou cansada, você deveria descansar também, já está tarde
Dean assentiu com a cabeça e foi em direção ao banheiro tomar banho, mas não antes de dar um beijo em minha cabeça, quando ele saiu do banheiro eu ainda estava acordada porém já estava de pijama deitada debaixo das cobertas, ele deitou do meu lado e falou que conversaríamos melhor amanhã quando ambos estivessemos descansados concordei. Dean apagou o abajur e ajeitou-se na cama me puxando para perto dele, fazendo com que eu me sentisse um pouco menos chateada com a situação, e assim adormecemos.
Na manhã seguinte acordei e estava sozinha na cama, mas não demorei muito para descobrir onde Dean estava, pois o mesmo entrou no quarto segurando uma bandeja de café da manhã, não resisti e acabei sorrindo e me sentando na cama mesmo estando um pouco chateada com a situação de ontem. 
– Resolvi preparar algo especial para você, fiz algumas coisas que você gosta de comer – Falou entregando-me a bandeja.
– Dean não precisava fazer nada disso, mas obrigada.
– Precisava sim, sei que não consigo voltar no tempo e reparar meu erro de ontem, mas posso me reparar e fazer com que você tenha o melhor dia hoje.
Dean não mentiu quando falou que faria esse dia ser especial, começou com café da manhã na cama, depois passamos o resto da manhã assistindo  minha série favorita, mesmo ele não gostando, seguindo por um almoço que ele mesmo fez e não deixou que eu ajudasse, quando perguntei sobre Sam e Castiel, Dean disse que eles saíram para resolver um caso e estariam de volta amanhã antes que eu pudesse perguntar por que ele não foi junto, o mesmo disse que resolveu ficar em casa e comprir a promessa que fez para mim hoje cedo. Perto do horário ele pediu que eu não fosse para a cozinha  até que ele me chamasse e me disse para me arrumar, mas ficar confortável. E foi o que fiz, tomei um banho me arrumei e resolvi ler um pouco até que meu marido resolvesse me chamar.
Eu estava tão entretida com o livro que nem percebi que Dean estava na porta do quarto me observando e acabei me assustando quando ele falou comigo, fazendo com que ele desse risada.
Dean  foi me guiando até a cozinha com as mãos em meus olhos, me deixando um pouco ansiosa. 
– Dean pra que tudo isso – falei de forma curiosa.
– Prometi que você teria um dia especial não prometi – falou tirando as mãos dos meus olhos.
Fiquei alguns minutos sem palavras apenas admirando o que Dean havia feito, a cozinha estava iluminada com luz de velas, minha comida preferida estava na mesa, não me segurei e comecei a chorar fazendo com que Dean olhasse me preocupado.
– Está tudo bem? – Consegui sentir o tom de preocupação em sua voz.
– Está sim, só acho que estou sensível demais ultimamente – Falei enxugando as lágrimas – Dean obrigada por tudo, eu amei
– S/n era o mínimo que eu poderia ter feito, depois de ter esquecido nosso aniversário de casamento.
– Dean, está tudo bem, sei que você não fez de propósito, eu te amo muito sabia.
– Eu também amo você S/n – falou beijando-me
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haileybieberbrs · 5 months ago
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Hailey Bieber discute gravidez, maternidade e como enfrenta seus medos em entrevista à W Magazine.
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Após uma carreira bem-sucedida como modelo e empreendedora, enquanto protege ferozmente sua privacidade, Bieber se prepara para um novo papel transformador sob os holofotes.
Quando Hailey Bieber começa uma declaração com “a internet é um lugar assustador para uma mulher grávida”, você não pode ter certeza do que virá a seguir. Será que ela detalhará a dissonância cognitiva criada quando a rolagem apocalíptica se colide com a gravidez? Ou revelará os medos que tem sobre trazer uma criança para o intenso brilho da fama, como fez a modelo e empreendedora de 27 anos há apenas um ano, quando brincou dizendo que esse prospecto a fazia chorar “o tempo todo”?
Acontece que não é uma preocupação global nem hiper-pessoal que faz Bieber hesitar quando está tentada a ir online. É um problema da era digital que acaba sendo profundamente identificável: cibernocondria, também conhecida como a ansiedade ou “resultado negativo da busca por informações de saúde online”, de acordo com um periódico científico.
“Você vê tantas histórias—histórias traumáticas de parto, experiências traumáticas—e eu sei que isso é muito real”, ela diz, descansando suas mãos com as unhas pintadas de rosa gentilmente sobre a barriga. “Mas eu não quero me assustar.”
Quando nos encontramos, já se passou um mês desde o anúncio da gravidez de Hailey e Justin Bieber, e ela parece o oposto de apreensiva. Enrolada em um extremo de um sofá de couro no estúdio em Hollywood onde filma sua série no YouTube (“Who Is In My Bathroom?” e “What Is In My Kitchen?”), Bieber está vestida com uma camiseta branca cropped e jeans Helsa pretos de cintura baixa que abraçam seu ventre exposto como se fossem projetados exclusivamente para vestuário de gestantes. (A cultuada marca de Los Angeles não é na verdade destinada a futuras mamães, mas Bieber tem o dom de fazer qualquer tendência parecer invenção dela.) Seu rosto está quase sem maquiagem, revelando uma leve cobertura de sardas ao longo do nariz e das bochechas, que estão coradas pelo blush da sua marca de skincare, Rhode.
Após um primeiro trimestre marcado por náuseas matinais agudas—“Eu não sei por que chamam assim, porque dura o dia todo; precisamos mudar o nome”, ela diz, com um sorriso irritado—Bieber chegou à reta final se sentindo bem, graças a treinos de força e uma dieta rica em proteínas composta por “muitos ovos, frango e bife.” Seu publicitário trouxe várias sacolas de alimentos preparados de Erewhon e uma seleção de água e kombucha. Mas a principal orientação alimentar de Bieber durante a gravidez? “Eu apenas ouço o que o bebê quer. Se o bebê quiser pizza um dia, vamos comer pizza.”
Uma autoproclamada amante da comida, ela permitiu-se um luxo durante a gravidez: contratar um chef particular para preparar os jantares em casa, algo que ela admite prontamente, quase timidamente, ser um “grande luxo.” Bieber adota um comportamento semelhante quando pergunto sobre o novo anel de diamantes desenhado por Lorraine Schwartz que ela está usando no dedo do anel de noivado, e ela é rápida em dissipar rumores de tabloides de que o novo anel é mais de dez quilates maior que o antigo anel de noivado.
“Na verdade, esse é apenas um quilate maior. É só alongado.”, ela diz, antes de puxar as mãos de volta e dobrar os dedos sobre o colo para escondê-los. “Eles estão inventando suas próprias histórias sobre isso. Eu não gosto. Eu não queria falar sobre isso.”, ela diz, mantendo a polidez, mas com reserva.
Não querer falar, explicar ou se desculpar por cada detalhe de sua vida privada foi uma das motivações para esconder sua gravidez por seis meses. A outra foi um produto do acaso. “Eu consegui manter em segredo porque fiquei pequena por um longo tempo”, ela diz. “Eu não tinha barriga, na verdade, até eu estar com seis meses de gravidez, quando eu anunciei. Eu consegui usar casacos grandes e coisas assim.”
Ainda assim, buscar privacidade pode cobrar seu preço. “Eu provavelmente poderia ter escondido até o final”, ela diz. “Mas eu não gostei do estresse de não poder desfrutar minha gravidez externamente. Eu sentia como se estivesse escondendo um grande segredo, e não era bom. Eu queria a liberdade de sair e viver minha vida.”
O desejo de viver sua vida aparece várias vezes ao longo da nossa entrevista, um sinal claro de quão difícil tem sido fazer isso desde que ela se tornou Sra. Bieber há seis anos. Embora tenha trabalhado com um terapeuta para, em suas próprias palavras, “compartimentalizar” a escrutínio negativo que recebe diariamente, há certos aspectos de sua experiência com a mega-fama que são mais difíceis de esconder.
“As pessoas me fizeram sentir tão mal sobre meu relacionamento desde o primeiro dia. ‘Oh, eles estão se separando. Eles se odeiam. Eles estão se divorciando.’ É como se as pessoas não quisessem acreditar que estamos felizes” ela diz. “Eu costumava tentar agir como se doesse cada vez menos. Eu tentei pensar que você se acostuma com isso em algum momento, que é isso que vai ser dito e é assim que as pessoas vão ser. Mas eu percebo que na verdade nunca dói menos.”
Pessoalmente, Bieber parece mais jovem, com traços mais delicados e menor do que suas aparições no tapete vermelho ou sua mais recente campanha da Saint Laurent fariam você acreditar. A Hailey que o público conhece projeta a confiança de uma girlboss original, uma mulher de carreira poderosa que acabou de sair de um pôster de Patrick Nagel. Isso a tornou a embaixadora ideal para Tiffany & Co., Jimmy Choo, Calvin Klein e Versace, marcas onde a força feminina e o luxo fazem uma combinação excelente. Mas esse estereótipo—dura, com um certo desapego emocional—tende a eclipsar a pessoa que vive além dessas imagens brilhantes. A verdadeira Hailey sorri facilmente, fala com as mãos (frequentemente adornadas com algum tipo de arte nas unhas), enruga o nariz quando ri, faz desafios engraçados como arranjar flores rapidamente com convidados em seus shows no YouTube e é, no final das contas, uma jovem na casa dos 20 anos, ainda tentando entender tudo.
Nascida em Tucson, Arizona, filha do ator Stephen Baldwin e sua esposa, a designer gráfica Kennya Deodato Baldwin, e criada em Nyack, Nova York, Bieber descreve seus primeiros anos como felizes. “Eu tive uma infância bastante normal. Obviamente, venho da família de onde venho, e sempre reconheci que isso era diferente”, a filha mais nova de duas filhas reconhece. “Não estou super próxima da minha família neste ponto da minha vida porque sinto que sou muito independente. Sou uma pessoa individual agora, e construí minha própria família. Mas quando olho para trás na minha infância e como cresci, tenho memórias muito queridas e bonitas.”
Bieber assinou com a Ford Models aos 17 anos e se mudou para Nova York, onde, ela diz, um tanto obliquamente, que se viu de repente cercada por “muitas pessoas adultas fazendo coisas muito adultas.”
“Eu comecei a viajar pelo mundo, ganhando meu próprio dinheiro”, ela se lembra. “Consegui meu próprio apartamento e tive que aprender a viver sozinha e pagar contas. Isso me empurrou para a vida adulta meio que rapidamente, quando a maioria dos meus amigos estava apenas saindo para a faculdade.”
A surfista profissional e nativa do Havai Kelia Moniz, uma amiga próxima daqueles dias formativos em Nova York, confirma que a melhor amiga com quem ela tem mantido contato quase uma década sempre teve um espírito aventureiro. “Nós costumávamos ir a Montauk com frequência porque a família do meu marido tem uma casa lá”, diz Moniz, referindo-se ao fotógrafo Joe Termini, que a apresentou a Hailey e Justin. “A primeira vez que levei Hailey para surfar com a prancha, foi uma ideia realmente estúpida, honestamente. Ela sempre teve um pouco de medo da água. Mas eu disse, ‘Hailey, eu prometo que faremos isso juntas.’ Estamos ambas na mesma prancha de surfe. Ela está deitada na frente de mim, e eu estou segurando a corda. Quando Joe arranca com o barco, eu me levanto primeiro, e depois puxo ela de volta do traje de neoprene e”—Moniz interrompe sua própria história, rindo—“ela tinha essas perninhas longas e tentava se levantar na prancha de surfe, e parecia um cervo depois de nascer, tentando encontrar seus pés. Foi a pior ideia, porque foi a maneira mais difícil para ela aprender a surfar. Mas nos divertimos muito.” Apesar das condições subótimas naquele dia em Montauk, Bieber não hesitou em subir em uma prancha novamente com Moniz. “Nós fizemos isso certo da segunda vez e surfamos juntas em Waikiki. É o melhor lugar do mundo para aprender", diz Moniz, uma duas vezes campeã mundial de longboard feminino da ASP cuja família possui uma escola de surfe em Honolulu e é considerada realeza do surfe. “Acho que as pessoas não esperariam que ela fosse surfar, mas ela sempre está disposta.”
Entrar corajosamente no desconhecido pode ser a marca de uma mulher moderna, mas também é a qualidade que levou Bieber a tomar a decisão decididamente antiquada de se casar aos 21 anos, que era a norma para as mulheres há cerca de 50 anos. Embora ela mantenha que se casar jovem foi a decisão certa para ela, Bieber aponta um dedo rosa para uma cadeira vazia oposta ao sofá em que estamos sentados e diz, “Eu não diria a uma jovem de 21 anos sentada ali, ‘Acho que você deveria se casar.’ É realmente a experiência de cada indivíduo.” À medida que ela e Justin se aproximam da realidade de uma família ampliada, Bieber está aproveitando ao máximo o tempo que os dois têm restantes como um casal sem filhos.
“No começo [da gravidez], foi super emocional para mim. Tipo, ‘Eu amo tanto esse ser humano [Justin]. Como posso trazer outra pessoa para isso?’ ” ela diz. “Estou tentando absorver esses dias de ser apenas eu e Justin, apenas nós dois.”
Outro marco que Bieber alcançou antes de muitos de seus pares é construir sua própria empresa, a linha de skincare Rhode, que ela lançou em 2022. “Eu sabia que não ia ficar no mundo da moda para sempre, e sempre quis transformar isso em algo mais. Por um tempo, não sabia o que era, até eu começar a Rhode, e então eu pensei, ‘Oh, isso é o que eu devo estar fazendo. É aqui que eu me sinto confiante e autêntica.’ ”
Sua autoconsciência entra em cena assim que ela termina esse pensamento, como se estivesse antecipando um revirar de olhos. “Eu sabia que era um espaço realmente saturado e que todo mundo estava cansado das marcas de celebridades”, ela diz. “Então eu queria entrar com um ponto de vista diferente. O mais importante é a eficácia do produto, o que está dentro do frasco. Mas não só isso, eu queria que fosse chique. Eu queria que fosse legal.”
A filosofia da Rhode é centrada em trazer o brilho úmido e o polimento minimalista característicos da fundadora para as massas, sem que nenhum produto exceda o limite de $30.
“Eu olhei para isso do meu ponto de vista de estilo. Tipo, quais são os itens essenciais que você precisa ter no seu guarda-roupa? A jaqueta de couro perfeita, o par de jeans perfeito, a camiseta branca perfeita. Então, caiu na pergunta: Quais são os seus itens indispensáveis que compõem o seu guarda-roupa de skincare? Você não precisa ter uma rotina de nove etapas para ter uma pele ótima. Não precisa ser complicado.”
Embora seus críticos mais duros tenham há muito descartado as conquistas de Bieber como produto de nepotismo—algo que ela mostrou senso de humor ao usar uma camiseta de “nepo baby” quando foi fotografada pelos paparazzi—o sucesso que sua empresa alcançou em dois curtos anos é inegável.
O primeiro lançamento da Rhode consistiu em três produtos de skincare, e um deles, o Peptide Glazing Fluid, esgotou imediatamente e gerou uma lista de espera de 100.000 pessoas. Um cleanser de abacaxi e dois produtos de beleza—um tratamento labial disponível em versões sem cor e com cor, e o Pocket Blush—seguiram e foram recebidos com igual fervor. Logo após o lançamento da marca, Bieber foi aclamada na capa da edição 30 Under 30 da Forbes como uma “modelo que virou magnata”; no ano seguinte, foi homenageada como membro da “próxima geração de liderança” na revista Time.
Em fevereiro passado, a Rhode anunciou um novo CEO, Nick Vlahos, o executivo que levou a Honest Company de Jessica Alba a uma avaliação de IPO de $1,44 bilhões, sugerindo que Bieber tem movimentos maiores em mente para sua pequena marca de beleza. Mas não espere que a influenciadora da Geração Z se torne uma executiva corporativa tão cedo. Um dos produtos mais esperados da Rhode é sua capa de silicone para iPhone, projetada com um slot para segurar seu popular Lip Tint. É ao mesmo tempo um produto divertido e prático. Quando pergunto como isso surgiu, ela diz, “Estávamos em uma reunião um dia, e eu tinha um daqueles adesivos na parte de trás do meu telefone”, ela diz, pegando seu iPhone, que está envolto na cor ‘shortcake’ da Rhode. “Estávamos conversando, e eu estava colando a tintura labial na parte de trás do telefone. E coletivamente, todos ficaram tipo, ‘hã?’ Então eu disse, ‘Espera. Podemos fazer isso? Podemos criar algo que possa segurar isso no seu telefone? Alguém pode pesquisar se isso existe?’ ” ela diz, com a voz crescendo em excitação. “E não existia.”
A lendária maquiadora Pat McGrath, que comanda sua própria marca de beleza bilionária e que conhece Bieber desde que ela era uma modelo iniciante, credita o sucesso da Rhode ao envolvimento íntimo da fundadora em seu desenvolvimento. “O que sempre vai diferenciar a Rhode é que é verdadeiramente uma extensão de Hailey e seu compromisso em criar produtos que reflitam sua própria filosofia de beleza—simples, eficaz e divertida”, diz McGrath. “Ela tem uma compreensão profunda do que os consumidores de hoje querem, e está entregando isso com autenticidade e paixão.”
Até a revista Wired, cujo público leitor é predominantemente masculino e de meia-idade, deu à Lip Case o devido reconhecimento, escrevendo, “Esta simples e curva capa para hidratante labial destacou o fato de que existe um universo inteiro de acessórios que ainda não existe—especialmente para mulheres.”
Tanto a Porsche quanto a Heinz ketchup capitalizaram o apelo viral da capa de telefone lançando anúncios que promovem designs semelhantes para segurar chaves de carro e um pacote de ketchup. (Nenhuma das empresas produziu esses estojos. O anúncio da Porsche foi uma piada de 1º de abril, e o da Heinz foi destinado a uma promoção de sorteio.) Um comentário no reel do Instagram da Porsche resumiu sucintamente o que já estava claro: “De ketchup a carros de luxo, o que Hailey Bieber faz, todos seguem.”
Apesar de ter mais de 52 milhões de seguidores no Instagram, Bieber ainda se surpreende com a vastidão de seu alcance. “O maior elogio para mim é se eu estiver em algum lugar e alguém acenar com seu Lip Treatment para mim. É a sensação mais surreal”, ela diz. “Eu não consigo acreditar que essa pessoa foi lá e comprou.”
A assessora de Bieber põe a cabeça na sala para avisar que ela está em risco de perder seu voo e ajuda a embalar as sobras do Erewhon. Eu pergunto para onde ela está indo. Idaho, me diz Bieber, onde ela e Justin têm uma casa. E será que será apenas os dois para uma última lua de mel? Ela acena com a cabeça. “Ele já está lá,” ela diz, “esperando por mim.”
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blogpopular · 28 days ago
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Como Lidar com a Ansiedade na Gravidez: Técnicas de Relaxamento e Apoio Emocional
A gravidez é uma fase de grandes transformações na vida de uma mulher, envolvendo alterações físicas, emocionais e sociais. Apesar de ser um momento de alegria e expectativa, muitas gestantes enfrentam a ansiedade, um sentimento comum e compreensível, considerando a magnitude das mudanças e responsabilidades envolvidas. Este artigo abordará como lidar com a ansiedade na gravidez, destacando…
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harrrystyles-writing · 1 day ago
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Yes Sir! Capítulo 35
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista somente de Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
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Harry
Assim que entramos na sala, Dr. Payne nos cumprimentou com seu habitual sorriso,
eu cruzei os braços e me sentando na cadeira de couro a sua frente, meu corpo inteiro estava tenso e minha mente ainda estava presa ao que havia acontecido minutos atrás na recepção.
Aquele maldito exame.
Aurora...
Bryan...
Ela trouxe Aurora aqui.
Ela fez aquele teste.
Como ela pôde me trair mais uma vez?
Eu estava segurando a última gota de controle que me restava, apenas esperando o momento certo para desabar.
— Harry, Violeta, é bom vê-los novamente. Como estão?
— Bem — respondi automaticamente.
— Estamos indo... bem. — Violeta forçou um sorriso.
— Bom, vamos lá — Dr. Payne começou, com sua voz calma de sempre. — Então, Violeta, você está se aproximando das 32 semanas, o que significa que estamos na reta final, fizemos um ultrassom na consulta anterior e tudo parecia ótimo, o bebê está crescendo bem e o risco de complicações agora é mínimo, vocês estão fazendo um ótimo trabalho cuidando da saúde dele.
— É ótimo ouvir isso, doutor. — Violeta sorriu ainda com a cabeça baixa, ela estava sentada ao meu lado, as mãos cruzadas sobre o colo, parecendo mais culpada do que nunca.
— Há algo mais que gostariam de discutir hoje? Alguma preocupação ou dúvida?
Eu abri a boca, pronto para dizer que não, mas Violeta foi mais rápida.
— Na verdade, sim.
Meu olhar se voltou para ela tão rápido que senti o pescoço estalar.
Ela não se atreveria.
Não agora.
— Considerando que o bebê está estável, queria saber se podemos retomar... Bem, nossa vida íntima?
O quê?
Era isso o que importava para ela agora?
Depois de me apunhalar pelas costas, ela queria saber sobre sexo?
Ela só podia estar louca em pensar que eu encostaria nela depois do que ela fez.
— Com base nos resultados, tudo parece estar em ordem, a gravidez está estável, mas, claro, recomendo que comecem com cuidado, Senhor Styles coloque o prazer da sua esposa em primeiro lugar antes de pensar em você.— Dr. Payne respondeu, com a mesma neutralidade de sempre.
Antes mesmo de chegar ao hospital, eu estava ansiando por essa resposta, a ideia de fazer amor com Violeta estava impregnada em minha mente, só de pensar em tentar resgatar tudo entre nós era o que me mantinha minimamente esperançoso em tudo isso.
Mas agora?
Agora eu estava segurando os pedaços de mais uma traição e ela teve a coragem de perguntar como se nada tivesse acontecido.
Apertei os braços da cadeira, tentando não me sentir enojado, eu mantive o olhar fixo no médico, porque sabia que, se olhasse para ela, perderia o controle ali mesmo.
— Obrigado, Dr. — Ela assentiu.
— Mais alguma coisa? — Dr. Payne perguntou, olhando para mim dessa vez.
— Não. — Minha voz saiu baixa, quase um grunhido.
Ele nos deu instruções rápidas sobre os cuidados para o restante da gravidez e nos dispensou com um sorriso.
Levantei-me, sentindo meus músculos rígidos como pedra, me virei para sair, sem esperar por Violeta, sem nem olhar para ela, eu precisava sair daquela sala antes que minha raiva me dominasse completamente.
O caminho para casa foi um inferno silencioso, dirigir nunca exigiu tanto autocontrole, minhas mãos apertavam o volante com tanta força que os nós dos meus dedos estavam brancos.
— Harry — ela começou, a voz hesitante.
— Não — cortei, ainda olhando para a estrada. — Fica quieta.
— Por favor, me deixe explicar...
— Falei para calar a boca, Violeta!
— Harry... Por favor...
— Se você abrir falar de novo, eu vou acabar batendo esse carro, então cala a porra dessa boca agora. — Soquei o volante, sentindo meu rosto queimar.
Ela recuou, finalmente ficando quieta.
Assim que chegamos em casa, encontrei a babá esperando na sala, forcei um sorriso enquanto agradecia por ter cuidado das meninas, tentando parecer o mais tranquilo possível, dei uma boa gorjeta, esperando que ela não percebesse a tensão no ar, e a acompanhei até a porta.
Quando a porta se fechou, respirei fundo e comecei a subir as escadas, tirando a gravata com movimentos rápidos. Violeta me seguiu logo atrás, assim que a porta do quarto se fechou atrás de nós, eu finalmente explodi.
— Que merda você pensou que estava fazendo com a nossa filha?  — Ela não respondeu, então segurei seus braços— Me diga Violeta.
— O que você quer que eu diga, Harry? — Ela parecia tão frágil agora, talvez até com medo.
— A verdade seria um bom começo.
— Eu fiz o teste, Harry, eu menti porque sabia que você reagiria assim! Olha para você, Harry, você está gritando comigo antes mesmo de me ouvir.
— Não me venha com essa desculpa, Violeta! — Dei um passo atrás, a soltando. 
— E o que você queria que eu fizesse? Mais duas intimações chegaram para mim, Bryan está fazendo de tudo para ser uma ameaça, eu estava ficando desesperada.
— Você deveria ter falado comigo! Eu sou seu marido! — Sentia minhas veias da testa pulsando.
— Eu fiz o que achei que era certo.
— E nunca passou pela sua cabeça que o certo era me contar o que estava acontecendo? Nós poderíamos resolver isso juntos.
— Me desculpe, mas Harry, por mais que você não acredite em mim, eu fiz isso por nós!
— Por nós? Você tem coragem de dizer que foi por nós? — Sem hesitar, aumentei o tom da minha voz. — Você não vê o quanto eu tenho me esforçado pela nossa família?  Eu perdoei você, perdoei sua traição, eu voltei para casa quando você pediu, fiquei com você, apesar de tudo, e o que você faz? Continua me apunhalado pelas costas!
— Se esforçando pela nossa família? — Ela soltou uma risada sarcástica. — Eu tive que te buscar no hospital Harry porque estava bêbado e fora de si, você some sem dar explicações, você diz que me perdoou, mas joga isso na minha cara todo santo dia, eu tenho que andar em ovos para agradar você, porque, do contrário, parece que não sou grata o suficiente por você ter me perdoado! Você nos abandonou em Cambridge para ter uma vidinha aqui em Boston, você mal liga para nós, Harry, ainda acha que tem feito muito por essa família?  — Seu dedo estava contra meu peito, me empurrando. — E você acha que é perfeito, não é?
— Não mude o assunto, Violeta, não ouse tentar desviar a conversa do que realmente importa.
— Não estou mudando o assunto! — ela gritou, batendo o pé no chão. — Mas você está tão obcecado em Aurora ser dele que não acredita em mim, está tão obcecado na traição que não consegue esquecer, você me olha todos os dias como se eu fosse culpada de tudo, como se eu fosse um monstro!
— TALVEZ, PORQUE VOCÊ SEJA!!!— Me arrependi no instante em que as palavras saíram da minha boca. — Você é a porra de um mostro que nunca deveria esquecer o que fez. — Eu pude ver os olhos dela encherem de lágrimas.
— Eu sei que o que fiz foi imperdoável, mas você não pode fingir que é inocente.  — Violeta sentou na ponta da cama exausta, escondendo o rosto com as mãos. — Você não é nenhum santo, Harry! Você também me traiu, se eu sou uma traidora nojenta, então você é igual a mim.
— Não acredito que você realmente pense que somos iguais.
— Não somos? — O tom da sua voz mudou e começou a me assustar. — Você acha que eu não sei? — Ela riu amargamente, enxugando as lágrimas.
— Do que você está falando? — Minha voz vacilou.
Ela não...
Não...
Impossível...
— Não se faça de idiota, Harry! Você achou mesmo que eu não sabia que você estava vivendo com outra mulher naquela maldita casa? — Eu fiquei imóvel, o ar parecia ter sido arrancado dos meus pulmões. — O que foi, Harry? Vai me dizer que não é verdade? Que não passou meses me traindo, mentindo para mim, brincando de casinha com outra mulher enquanto tinha uma família, enquanto dizia que estava sozinho, que tudo era pelo trabalho?
— Como... Como você descobriu? — A pergunta escapou dos meus lábios, quase num sussurro.
— Isso importa? — ela disparou, fria. — Eu engoli isso, Harry, engoli o fato de você estar com outra por muito mais tempo que estive com Bryan, eu fingi que não estava me destruindo, fingi que não sabia e não fiz nada!  Perdoei você! Então, não ouse fingir que é melhor do que eu.
— Não é a mesma coisa, Violeta! — Eu praticamente gritei, tentando me convencer do que dizia.
— Não ouse dizer que não foi a mesma coisa! Você também me traiu! Você também quebrou essa família!
No fundo, ela estava certa, nós éramos exatamente iguais, no fundo, talvez eu fosse ainda pior, Violeta destruiu essa família com suas escolhas, mas eu fiz o mesmo e ainda pior, eu me apaixonei por Aurora, abracei o que fiz como se fosse justificável.
Eu era tão monstruoso quanto ela.
Eu não aguentei mais, com as mãos tremendo, me joguei no chão, me sentei ali, sem forças, e coloquei o rosto entre os joelhos. O choro veio com uma força que eu não esperava, me esmagando por dentro, eu sentia o peito apertado, meu corpo tremendo, no silêncio que consumia o quarto, percebi que ela também estava chorando, era como se o som da dor dela se misturasse com a minha, uma espécie de ecos de tudo o que destruímos.
— Vou dormir no quarto de hóspedes. — Nem esperei pela resposta dela.
Sa�� do quarto, o som dos meus passos ecoando pelo corredor vazio, então, como se o universo decidisse me punir ainda mais, lá estava Isadora, encostada na parede, os braços cruzados, o rosto fechado.
— Brigando de novo?
— Vai para seu quarto, Isadora, isso não é da sua conta.
Eu não queria brigar com ela também.
— Claro que é da minha conta! — Ela ergueu a voz. — Vocês dois transformaram essa casa num inferno e eu e a Aurora estamos no meio!
— Isadora, já disse para não se meter. — Minha paciência estava se esvaindo.
— E como não se meter? — Ela riu. — Vocês estavam gritando aí nesse quarto, acordaram a Aurora, vocês nem ligam para a gente. — Seus olhos estavam marejados, me fazendo sentir ainda pior. — Pai, você nem percebe que essa casa desmoronou porque você está nela! Você acha que está salvando alguma coisa ficando aqui? Que está fazendo um sacrifício? Não, você está matando a gente!
— Já chega, Isadora, vai para seu quarto.
— Não! — Ela gritou. — Porque eu preciso dizer isso ou vou explodir! Eu me arrependo de tudo, eu me arrependo de ter pedido para você ficar quando você queria ir embora, porque você ficou, mas destruiu tudo! Você destruiu a gente!
— Isadora... — Minha voz fraquejou.
Eu queria mandá-la parar, mas não consegui.
— Você nos trata como lixo! — As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela. — Você nos olha como se fôssemos o motivo de tudo que deu errado na sua vida! Eu sou só sua filha! Eu sou só uma garota que queria ter um pai de verdade, não isso. — Violeta apareceu na porta, mas ela não se importou. — Eu tenho vergonha de ser sua filha!  Você ouviu isso? Vergonha! Todo dia eu queria que você tivesse ido embora, que você nunca tivesse sido meu pai, porque qualquer um seria melhor do que você! Eu te odeio.
— Já chega Isadora. — Violeta se colocou na minha frente. — Vá dormir, agora.
Meu coração parecia que ia parar.
Isadora se virou, indo para o quarto antes de entrar no quarto. O olhar que me lançou era pior do que qualquer coisa que já vi vindo dela.
Eu fechei os olhos com força, tentando empurrar a dor para longe, eu sempre soube que me tornei um pai ruim, sempre soube que estava falhando, mas ouvir isso da boca dela era mais do que eu podia suportar.
Pensei em Bryan.
Talvez ele fosse um pai melhor do que eu.
Pensei em Aurora e na ideia insuportável de ela também me odiar um dia.
Ela não...
Era o único amor que ainda tinha.
                       ...
A chuva caía com força contra as janelas do café, pequenas gotas escorriam pela vidraça, distorcendo a visão da rua movimentada lá fora. Eu sempre odiei esperar, mas a sensação de estar sentado ali, olhando para o relógio a cada dois minutos, era quase insuportável, meu joelho balançava incessantemente por debaixo da mesa, o detetive Stelfeld havia marcado esse encontro era exatamente o que eu precisava depois do que Violeta fez, precisava de algo concreto para fazê-lo recuar.
Eu olhei para o café esfriando na xícara à minha frente, dois goles, já não tinha gosto, o som da porta abrindo me despertou, o detetive entrou sem cerimônia, balançando um guarda-chuva encharcado e carregando uma pasta de couro, sua aparência era impecável, ele era um pouco mais velho que eu, barba grisalha perfeitamente alinhada, realmente parecia ser amigo do Anderson, ele caminhou diretamente até a mesa e se sentou.
— Olá, Styles. — Deixou sua pasta ao lado, tirando alguns papéis de dentro, colocando em cima da mesa.
— Prazer em conhecê-lo.
— Bem, foi difícil investigar Bryan Lewis, o homem sabe como esconder seus pobres, mas eu sou bom no que faço.
— Então, você encontrou algo?
— Bryan Lewis tem uma reputação impecável. — Ele puxou uma folha da pasta e colocou diante de mim, era um artigo de um jornal médico, uma foto de Bryan sorrindo, apertando a mão de um colega em algum evento luxuoso. A manchete elogiava sua "dedicação e brilhantismo" — Ele é admirado, respeitado e praticamente intocável.
— Por favor, Stelfeld diga que encontrou algo bom o bastante para afastá-lo da minha família.
— Sim, essa imagem pública que ele tem foi o escudo perfeito para esconder o que realmente aconteceu no último hospital em que trabalhou antes de vir para Boston. — O detetive pegou outra folha e a colocou ao lado do artigo. Era um depoimento transcrito, datado de 8 meses atrás. — Isso é de uma das mulheres que trabalharam com ele, ela o acusou de comportamento inapropriado no ambiente de trabalho.
Eu comecei a ler, sentindo meus dedos tremerem.
"O Dr. Bryan sempre foi muito gentil no início, elogiando meu trabalho, dizendo que eu tinha um grande futuro na medicina, ele era charmoso, um mentor que todos admiravam, mas aos poucos, ele começou a mudar, ele falava sobre minha aparência, me convidava para jantar em horários estranhos, dizendo que era 'para discutir meu progresso', quando eu comecei a recusar seus convites, ele começou a me isolar, minhas ideias eram ignoradas em reuniões, ele começou a fazer comentários depreciativos sobre minha competência na frente de outros colegas, eu fiquei realmente com medo de perder meu emprego."
Puta merda!!
Isso era bem pior do que eu tinha imaginado.
Olhei para o detetive, sentindo a raiva borbulhar.
O que Bryan se tornou?
— Aqui, ele responde às acusações diretamente para a administração do hospital, leia isso. — Ele pegou outro documento.
"Eu lamento profundamente que minhas palavras ou ações tenham sido mal interpretadas por ela, mas eu sempre mantive uma postura profissional com todos os meus colegas, principalmente com as mulheres, acredito que essas acusações infundadas podem ser resultado de má compreensão ou mesmo de intenções pessoais por parte da funcionária em questão, ela mesmo já confessou as colegas seu interesse por mim algumas vezes. "
— Ele culpou a mulher e fez parecer que ela estava inventando tudo? — Soltei uma risada sarcástica. — Que filho da puta!
— Exatamente.
— E isso não veio a público?
— Não, o hospital abafou o caso, ele se demitiu antes que as coisas chegassem a um ponto que pudesse prejudicá-lo.
— Então ele simplesmente saiu de lá e começou de novo aqui?
— Sim. — respondeu o detetive. — Não foi só uma denúncia, Harry, ele já havia enfrentado algo semelhante em um hospital anterior, há 2 anos, mas o caso também foi silenciado, duas enfermeiras o denunciaram, alegando que ele as assediou. O padrão é o mesmo: ele começa como um mentor amigável, cria uma dinâmica de poder e, quando suas insinuações são rejeitadas, começa a minar a credibilidade da vítima.
— E elas também foram silenciadas? — perguntei, a voz pesada.
— Ambas foram demitidas.
— Isso é suficiente para um tribunal?
— É um começo, mas, para garantir que Bryan não se aproxime de Aurora, você precisará de mais, algo que mostre que ele continua sendo um risco ativo.
Eu assenti, mas minha mente já estava, além disso, não se tratava apenas de proteger Aurora, Bryan realmente merecia ser preso.
— Vou levar isso ao meu advogado, muito obrigado pela ajuda, o depósito já foi feito em sua conta.
— Se precisar de mais alguma coisa, sabe onde me encontrar. — O detetive me observou por um momento antes de fechar a pasta e se levantar.
— Boa sorte, Harry, você vai precisar.
Enquanto eu olhava para os papéis espalhados diante de mim, uma sensação de náusea tomou conta, Bryan era um perigo real.
Como eu poderia permitir que alguém como ele se aproximasse dela?
Mesmo que o DNA provasse que ele era o pai biológico, não havia como ele merecer estar na vida dela, eu faria de tudo para Bryan não sair impune.
                     ...
O dia finalmente chegou.
Os últimos sete dias foram um inferno.
Cada manhã eu me arrastava para o trabalho, tentando me concentrar em qualquer coisa que pudesse me distrair, mas era impossível, eu tentava agir como se tudo estivesse normal, fingindo que a distância entre mim e Violeta não era como uma rachadura que ameaçava engolir tudo ao nosso redor.
Mas era uma mentira.
Cada segundo era uma tortura, a incerteza me corroía por dentro, eu só conseguia pensar no maldito teste.
E agora, aqui estava eu, depois de um longo dia de trabalho, parado na recepção do hospital, a atendente me reconheceu imediatamente, ela abriu um sorriso educado, o tipo de simpatia que me irritava profundamente naquele momento.
— Boa noite, senhor Styles, aqui está o seu resultado — disse ela, colocando o envelope na bancada.
Minhas mãos hesitaram antes de pegá-lo, meu coração estava descompassado, eu não sabia se queria abrir aquilo ou jogá-lo no lixo e fingir que nunca existiu.
— Ah, e o outro senhor, Lewis, já esteve aqui mais cedo, ele também pegou uma cópia do resultado.
Minha visão ficou turva por um instante.
— O quê?
— Sim, o genitor, ele esteve aqui pela manhã — respondeu casualmente, como se não tivesse acabado de jogar gasolina na fogueira que ardia dentro de mim.
Minha mão apertou o envelope com tanta força que o papel começou a amassar.
— Então ele já sabe? — perguntei, tentando conter a explosão iminente.
— Sim, ele não esperou e abriu aqui mesmo.
Me segurei para não perguntar se ela já sabia o resultado, apenas agradeci e saí rapidamente de lá. Nunca corri tanto para chegar em casa; tudo o que eu queria era que aquilo terminasse logo, parte de mim ainda nutria esperança—afinal, o último teste havia confirmado que eu era o pai, talvez este também confirmasse e eu finalmente poderia admitir que Violeta tinha razão, talvez eu estivesse apenas obcecado com tudo isso.
Quando cheguei em casa, fui direto para o quarto, o envelope estava em minha mão, amassado, quase rasgado pelos meus dedos, fechei a porta atrás de mim, Violeta estava deitada, mas logo que me viu sentou-se, mas eu não disse nada, me sentei na beirada da cama e olhei para aquele envelope lacrado.
Por favor, que eu seja o pai.
Por favor!
Por favor!
Minhas mãos tremiam enquanto rasgava o envelope, um lado, depois o outro, retirei finalmente o documento.
Meus olhos passaram rapidamente pelas palavras técnicas até encontrar a linha que importava.
Resultado: Positivo.
Bryan era o pai biológico.
O mundo ao meu redor desabou.
Eu reli.
Uma.
Duas.
Três vezes.
O resultado permanecia o mesmo, cada palavra parecia um golpe direto no peito.
Não, não, não...
Isso não podia ser verdade.
Aurora.
Minha Aurora.
Ela era minha filha.
Ela tinha que ser.
Minha visão ficou borrada pelas lágrimas que começaram a cair, eu encarei Violeta, que estava imóvel, com o rosto pálido.
— O que diz, Harry?
— Bryan é o pai. — Doía demais dizer aquilo. — Isso não pode estar certo. — Murmurei, levantando-me. — Eles erraram, esses testes erram às vezes, não erram? Violeta, me diz que eles erraram.
— Harry...— Ela começou a chorar, mas suas lágrimas só aumentaram minha raiva.
— Diz que é mentira! — Gritei, apontando o papel para ela. — Diz que eles erraram, Violeta! Por favor!
— Harry... Eu acreditava que Aurora era sua...
— Sua mentirosa do caralho! — Meu grito ecoou pelo quarto. — Você sabia, não sabia? — Dei deu um passo em direção a ela. — Você sabia esse tempo todo que ela não era minha!
— Eu não sabia...
Sem pensar, peguei o abajur da mesa de cabeceira e o joguei contra a parede com toda a força que consegui reunir.
— Como você teve coragem, Violeta?
Ela recuou, assustada, eu vi quando seus olhos se encheram de medo, mas naquele momento o que ela sentia não significava nada para mim.
— Você mentiu para mim! — varri tudo da cômoda com um movimento brusco, perfumes, joias caíram no chão, explodindo em pedaços. — Você olhou nos meus olhos e me deixou acreditar nessa merda toda!
— Harry, por favor, pare! — A voz dela tremeu, mas não fez diferença, meu punho, que não estava quebrado, acertou o guarda-roupa com tanta força que senti a dor irradiar pelos ossos.
— Harry... — Violeta tentou se aproximar, mas eu ergui a mão, afastando-a.
— Não se atreva. — Rosnei — Eu não consigo nem olhar para você!
A dor no meu peito parecia insuportável e o único pensamento que restava na minha mente era que nada, absolutamente nada, seria capaz de consertar isso, eu precisava sair dali, me virei para ir, mas Violeta correu para mim, segurando meu braço.
— Harry, por favor, não vá.
— Eu preciso ficar longe de você antes que eu faça algo que me arrependa. — No mesmo instante, ela me soltou.
Saí pela porta do quarto sentindo o peso de tudo esmagar meu peito, Aurora era tudo que havia de bom e puro na minha vida, como poderia viver sabendo a verdade?
Meus joelhos vacilaram quando alcancei a maçaneta da porta da minha casa, era como se alguém tivesse arrancado meu coração e deixado apenas um buraco vazio e sangrando.
Eu precisava sentir outra coisa e sabia exatamente onde encontrar, quando parei o carro em frente ao bar, fiquei sentado por alguns minutos, encarando a entrada, uma parte de mim sabia que eu não deveria estar ali de novo, como se beber fosse a única resposta, eu deveria voltar para casa e encarar minha realidade.
Mas eu não conseguia.
Saí do carro, o letreiro do bar universitário iluminava a rua, empurrei a porta com mais força, reconheci um ou dois rostos de alunos da faculdade, mas sinceramente eu não dava a mínima, fui até o balcão, ignorando tudo a minha volta, puxei um banco e me sentei.
— Uísque duplo — pedi, sem olhar para o barman.
O copo foi colocado à minha frente, eu o peguei imediatamente, virando o conteúdo de uma só vez.
— Outro.
Por um momento, senti um olhar fixo em mim, levantei a cabeça e vi Claire, a professora substituta, ela estava sentada a alguns bancos de distância e, quando nossos olhos se encontraram, ela se aproximou.
— Harry, não pensei que te encontraria aqui.
— Oi, Claire.
— Vejo que está com uma aliança agora. — Disse, se sentando na banqueta do lado.
— É. — Respondi sem ânimo, girando o anel no dedo sem pensar.
— Posso te pegar uma bebida?
— Já estou bebendo. — Apontei o copo de whisky quase vazio.
— Me vê dois duplos, por favor. — Ela ignorou o que eu disse e pediu ao barman.— Então, como vai a vida de casado?
— Não sei se dá para chamar assim. — Acabei o resto do whisky em um único gole.
— Então, Harry, quer me contar o que aconteceu? Eu sou uma boa ouvinte.
— Não estou a fim de falar.
— E está a fim de fazer o quê? — Sua mão subiu pela minha coxa.
Podia ter afastado, mandado-a embora, mas não me mexi.
— Estou a fim de beber e esquecer. — Peguei o copo que ela me ofereceu.
— Também sou boa nisso. Quer companhia? — Sua mão foi subindo, até não restar dúvida de suas intenções.
E eu deixei.
— Tanto faz.
Não sei em qual momento da conversa nós paramos trancados no banheiro daquele bar, nos beijando, eu certamente não estava pensando muito nisso, eu só queria esquecer aquela noite e os lábios dela estavam fazendo o trabalho.
Não havia nada em Claire que me atraísse, mas mesmo assim eu estava ali, tocando, beijando, tirando sua camisa, erguendo sua saia, enfiando meus dedos nela, fazendo o que ela queria como se realmente importasse.
— Você tem camisinha? — Perguntei com uma ponta de esperança de que ela dissesse não.
Talvez aquilo fosse a desculpa perfeita para eu não cometer mais um erro.
— Tenho, na bolsa.
Claro que tem.
Eu abri a maldita bolsa, peguei o preservativo, abaixei as calças e por incrível que pareça estava duro, talvez por estar tanto tempo sem sexo me fez baixar meus padrões, coloquei a camisinha e Claire já estava sentada em cima da pia, assim que me posicionei entre as pernas dela, ela me puxou enrolando suas pernas em mim, não havia como voltar atrás agora, eu já estava dentro dela.
Os gemidos dela eram exagerados, mas continuei a foder ela mais rápido a fim de sentir alguma coisa, meu corpo obedecia, mas meu cérebro, não.
Eu queria que acabasse, mas, ao mesmo tempo, queria mais, aquele prazer momentâneo se tornou minha obsessão, eu precisava sentir algo, qualquer coisa e aumentei o ritmo, como se isso resolvesse.
— Harry... mais rápido, assim!
Que voz irritante...
Eu tapei a sua boca, ela sorriu como se aquilo fosse sexy ou talvez achou que fiz só para que ninguém ouvisse, mas, na verdade, eu não ligava se tinha alguém ouvindo, eu só queria que ela calasse a boca.
Me forcei a pensar em algo que ajudasse, meu cérebro me levou direto a Violeta e por todas as lembranças sexuais que tive com ela, isso aumentou meu tesão, de repente aquilo já não pareceu tão ruim, me fez aquentar aquilo por mais tempo, logo pensei em todas às vezes que estive dentro de Aurora, de como sua voz angelical gemia para mim, como seu rosto se contorcia de prazer e isso me fez gozar.
Aquele êxtase que tanto procurava me atingiu, era bom, era muito bom, eu gemi pela primeira vez naquela transa ridícula, mas infelizmente durou pouco.
A realidade voltou.
Tudo voltou.
E agora eu só sentia nojo.
Eu saí de dentro dela, joguei a camisinha no lixo, se ela gozou ou não, não fazia menor diferença.
— Uau! Isso foi...
— Bom. — Menti.
— É, nós podemos repetir isso mais vezes, sabe, talvez na minha casa?  — Claire se ajeitava no espelho, esperançosa.
— Acho melhor nós saímos daqui, pode sair primeiro. — Sugeri com o melhor sorriso que consegui.
— Tudo bem.
Ela só podia ser burra para não perceber que isso nunca mais se repetiria, mas ainda assim ela insistiu em me beijar antes de abrir a porta, eu me forcei a retribuir.
Quando a porta se fechou atrás de mim, eu quis vomitar, aquele cheiro enjoativo dela estava impregnado em mim, me virei para o espelho e mal consegui me olhar, cabelo bagunçado, boca borrada de batom, a camisa suja de marcas que eu não queria lembrar.
Que tipo de homem eu me tornei?
Meu celular vibrou pela milésima vez no meu bolso, eu sabia que era Violeta, desta vez resolvi olhar a tela.
23 ligações.
47 mensagens.
A última me fez gelar.
Esposa: Harry, por favor, me liga! As meninas sumiram!!!!
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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imgrazidurand · 10 months ago
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Hoje vou relatar sobre a perda, não é nada fácil falar sobre este momento, mas contarei uma última vez...
Não sei as outras mulheres grávidas, mas enquanto eu estava gravida da Nina, eu vivia os meus dias sob minha ótica emocional, ou seja, tudo era muito intenso porque eu me envolvia somente e exclusivamente, emocionalmente. Então eu sempre estava estressada fisicamente também. E para aliviar essa tensão, fizemos uma viagem para marau (tem algumas fotos voltando 1 post). Foi a melhor viagem da minha vida, não sei se era porque a Nina estava em mim e comigo ou se foi o vibe do lugar ou se foi o conjunto todo (eu, Nina, Marcos e marau), mas foi muito gostosa a viagem. Eu consegui deixar todo o stress de lado, além de toda e qualquer preocupação. Foi o ápice da conexão com a Nina, com o Marcos (meu marido) e nós 3, foi o melhor momento da gestação. Eu, nós, estávamos, exageradamente feliz. Até que... faltando 2 dias para voltar pra São Paulo, mais especificamente, sábado de manhã, não senti a Nina chutar, sendo que ela chutava todos os dias pela manhã, noite e as vezes de madrugada, ela era relóginho. Então eu ja comecei a me preocupar, chorei de preocupação. Comi um pouco de nutella (chocolate sempre deixava ela mais agitada) e nada de ela se mexer. Fizemos um passeio em outra praia para eu me distrair e nada de de ela chutar ou se mexer. Sábado a noite ela se mexeu um pouco, mas ainda era anormal pra mim, então tentamos encontrar um voo mas sem sucesso. Domingo ja era dia de ir embora, e tudo na mesma. Nosso voo atrasou, no avião comecei a sentir dor de estomago de preocupação. Chegamos em casa, jantei e logo fui para o pronto socorro e tudo foi ladeira a baixo.
Começaram os exames, até que na ultrassom descobriu que a Nina tinha um tamanho que não coincidia com a semana 23 de gestação; descobriu que a Nina não estava recebendo oxigênio e nutrientes, talvez porque, naquele momento ela estava totalmente virada e não conseguia se alimentar pelo cordão umbilical, por isso ela não estava crescendo. Então decidiram me internar. Dia seguinte (segunda) eu tive a convulsão da pré eclampsia (complicação potencialmente perigosa da gravidez, caracterizada por pressão arterial elevada. A pré-eclâmpsia começa geralmente após 20 semanas de gestação em mulheres com pressão arterial normal. Pode acarretar complicações graves, até mesmo fatais, para a mãe e o bebê. Às vezes, não há sintomas. Pressão arterial elevada e proteína na urina são as principais características. Também pode haver inchaço nas pernas e retenção de líquido, mas pode ser difícil de distinguir de uma gestação normal) e síndrome de help (complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez. A síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas) se desenvolve normalmente antes da 37ª semana de gravidez, mas pode ocorrer logo após o parto. Muitas mulheres são diagnosticadas com pré-eclâmpsia anteriormente. Os sintomas incluem náuseas, dor de cabeça, dor de barriga e inchaço. O tratamento geralmente requer o parto, mesmo que o bebê seja prematuro), foi horrível. Na terça o coração dela parou e o nosso quase parou também, de tanto sofrimento e dor.
Minha pressão aumentou e meu mundo caiu, os médicos disseram que eu estava em estado grave, correndo risco de vida. Mas minha única preocupação era a Nina, não eu, mas não era possível salvar ela, segundo os médicos... somente eu. Então tive que passar por um parto normal para tira-la. Foi sobretudo, a pior coisa da minha vida, a Nina sair de mim, morta. A experiência toda em sí, de parir ela morta, é uma lembrança que me dói muito e eu quero muito ser capaz de esquecer este dia! Não consegui ir até o final "lúcida, então pedi para me sedar, eu estava sofrendo muito, eu só chorava, tudo doía, tudo era horrível, eu só queria que aquilo não estivesse acontecendo. Me sedaram, e eu apaguei. Quando acordei me avisaram que ela estava no banheiro dentro do quarto, mas eu não tive coragem de dar adeus, de ver seu estado. Eu quero lembrar somente da conexão que eu tive com ela, dos chutinhos, da gente em Marau. Então, só tive coragem de receber uma caixinha com os pezinhos e mãozinhas carimbados, além de uma touca com seu nome.
Sempre valorizei muito a vida, sempre fui muito grata a Deus pela oportunidade de viver. Mas a vida perdeu o sentido para mim por um momento.
Já experenciei muita coisa ruim nesta vida, mas perder a Nina, com certeza, foi a pior. Foi a que mais doeu, me destruiu de dentro pra fora. Foi doloroso ver meu marido sofrer e não poder ser forte para consolar ele também, que mesmo sofrendo muito, se vazia forte para me proteger e acolher.
Eu nunca quis de fato morrer, nunca! Mas foi quando viver não fazia sentido. Nunca pensei que uma perda gestacional me faria questionar se eu devia ou merecia viver.
Precisei de um tempo comigo e com Deus para processar tudo isso, para lembrar, relatar e sentir essa perda, da forma mais saudável possível, de forma que eu não sofra. E apesar de ter passado somente 5 meses, hoje, depois de muuuuuuita oração, eu posso dizer, que estou bem. Me sinto bem para uma nova gestação, não para suprir vazio ou coisa assim, e sim para ser mãe mais uma vez.
Nina, fez morada de sentimentos bons
Nina, fez morada da mais pura e gostosa conexão
Ela, eu e o Marcos
Para sempre!
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lucuslavigne · 1 year ago
Note
vc poderia escrever algo do dabin (dpr live)?
a sua escolha
Dabin × Leitora – primeira gravidez.
SFW depois do corte.
Ficou bem curtinho anôn 💔 perdoa eu
Você e Dabin estavam esperando o primeiro filho de vocês. Foram meses tentando e agora você estava no quinto mês da gestação.
— Amor! — chamou sua atenção. — Já te falei p'ra não fazer esforço! — pegou sua mão e te sentou no sofá.
— Eu só 'tava pegando o papel que eu deixei cair vida. — riu com a preocupação excessiva do noivo.
— Esforço. — respondeu enquanto te repreendia com o olhar.
— Da próxima vez eu te chamo. — sorriu.
— Acho bom.
— O Chris vai vir aqui? — o perguntou.
— Acho que sim. — olhou o celular. — Na verdade, ele 'tá chegando já.
— A gente vai pedir alguma coisa? — pegou o seu celular. — Ele deve estar com fome.
— Deixa que eu cuido de tudo isso. — beijou sua testa. — Você só descansa.
— Dabin, eu 'tô grávida, não aleijada. — deu risada.
— Independente. — riu junto. — Não te quero fazendo esforço.
A campainha toca, fazendo você e Dabin olharem para a porta.
— Vai atender o Chris. — falou.
— 'Tô indo! — e correu até a porta.
— Se não é a minha gravidinha preferida! — o Yu correu até você.
— Tudo bem Chris? — o deu um sorriso, feliz por ver o amigo.
— Eu trouxe isso daqui p'ro meu menino. — te mostrou a roupinha que comprou para o bebê. — Se vocês não usarem eu caço vocês! — ameaçou, fazendo todos rirem.
É, sua vida estaria mais completa ainda quando seu querido bebê viesse.
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celwstia · 1 year ago
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੭       ˙ ˖ ⠀     𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍𝐋𝐘  !     alto ,  quem  vem  lá ?  oh ,  só  podia  ser  celestia artiñán ,  a  dama  de  companhia  da  princesa  alba  de  vinte  e  seis  anos  que  veio  da  espanha .  você  quase  se  atrasou  hoje ,  hein ?  eu  sei  que  você  é  normalmente  confiante  e  comunicativa ,  mas  também  sei  bem  que  é  egocêntrica  e  dissimulada ,  então  nem  tente  me  enganar .  ande ,  estão  te  esperando ;  entre  pela  porta  de  trás  !    ꒰   valentina  zenere ,  ela /  dela   ꒱
* 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 . * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 .   * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬 .  
Desde criança, Celestia fora sufocada por rosas que ninguém mais via e submetida a ser um reflexo do que sua mãe predestinou para a primogênita desde seu nascimento. Existem duas histórias que cercam a família Artiñán: a que Celestia tem conhecimento, e a verdade; a última, no entanto, escondida a sete chaves. Victoria, uma artesã de alta costura de notável habilidade, passou inúmeros anos de sua vida dedicada ao serviço no majestoso palácio real da Espanha. Apesar de sua proficiência e devoção inabalável à arte da costura, seu coração ansiava por uma existência além das fronteiras de sua modesta posição. Seu espírito se inflamava com a cobiça por uma vida repleta de opulência e esplendor, digna da mais alta nobreza. Um ponto de virada na vida de Victoria surgiu quando ela se envolveu romanticamente com um nobre influente que frequentava o palácio. Cegada pelos encantos do nobre e pelas promessas efêmeras que ele sussurrava, Victoria depositou suas esperanças nele, acreditando que ele reconheceria e acolheria a paternidade de seu futuro filho. Entretanto, a realidade revelou-se de forma implacável quando, após a divulgação da gravidez de Celestia, o nobre demonstrou sua verdadeira natureza. Em vez de assumir a paternidade, ele expressou preocupação com a possibilidade de prejudicar sua própria reputação ao reconhecer uma filha ilegítima. Assim, ele persuadiu Victoria a manter sigilo sobre a situação e, como garantia, providenciou uma soma considerável em dinheiro.
Mãe solteira, Victoria teve total liberdade para moldar o caráter de sua filha à sua maneira. Não é surpresa, portanto, que Celestia tenha crescido com um complexo de superioridade, uma sede de poder e uma busca constante por atenção, levando-a a priorizar seus próprios interesses em suas ações. Celestia, possuidora de uma beleza notável, apresentava um corpo esguio, cabelos loiros longos e exuberantes, uma pele pálida e um olhar expressivo que acrescentava um toque de mistério ao seu rosto. A beleza de Celestia não se limitava à mera estonteante magnificência, tampouco estava envolta em sombras profundas, o que a tornava ainda mais atrativa e intrigante. Devido à sua residência no palácio, Victoria garantiu que a educação de Celestia fosse de altíssimo nível, preparando-a meticulosamente para um futuro que ecoaria a nobreza. Isso implicou na instrução em etiqueta, história e línguas estrangeiras, além de uma profunda apreciação pelas artes e cultura. Foi nesse contexto que ela estabeleceu uma conexão profunda com a princesa da Espanha, Alba, que, ao partilhar a mesma idade, iniciou uma jornada de amizade que se estenderia por anos. As experiências compartilhadas e as aventuras conjuntas das duas jovens foram fundamentais na forja de laços que transcediam os limites de uma amizade convencional. Elas tornaram-se confidentes, companheiras de jornada e aliadas inquebrantáveis à medida que cresciam no ambiente majestoso do palácio real.
A proximidade que Celestia compartilhava com a princesa Alba ao longo dos anos culminou na distinção notável de Celestia como dama de companhia de Alba, um título conferido a ela quando ainda era uma adolescente. A sinergia entre as personalidades das duas jovens tornou a transição de Celestia para essa posição de honra uma adaptação suave. A Artiñán acompanhou cada passo de Alba em suas explorações e travessias pelo mundo, uma jornada que culminaria não apenas em uma riqueza de experiências, mas também na ampliação substancial de seu círculo social. No entanto, uma das experiências mais emocionantes aguardava Celestia quando Alba foi convidada a comparecer à corte francesa em uma ocasião de grande relevância como a Seleção. Nesse momento, Celestia não pôde deixar de se animar com a perspectiva de conhecer pretendentes em potencial, de preferência entre a alta nobreza, uma oportunidade que lhe prometia novos horizontes na busca de um futuro que se alinhasse com seus anseios.
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biatricci · 5 months ago
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lembra da primeira vez que nos vimos depois que começamos a namorar? eu lembro, lembro porque tenho milhares de textos escritos no aplicativo "tumblr" sobre você, nesse dia que nos vimos eu escrevi que nao tinha motivos para ser insegura quando se tratava de nós, pois desde sempre eu noto muito em como as pessoas reagem a mim, e em como voce parecia feliz em ta me vendo, como se importava com cada história maluca que eu dizia, me fazia me sentir amada e feliz de ta tendo meu primeiro relacionamento com um homem.
eu nunca soube me portar dentro de um relacionamento, (oque dizer, oque nao dizer, se deveria me importar com tal coisa, se era necessário passar tanto tempo juntos e etc) mas eu aprendi a amar com você, aprendi a demonstrar carinho com voce, que eu não precisava ser tao insegura em relação ao meu corpo pq voce nao iria "rir" dele.
eu me pergunto em que momento das nossas vidas as coisas "desandaram" se foi as mentiras, as brigas ou o jeito que começamos a tratar um ao outro, voce sabe muito sobre meus sentimentos, sobre minha relação com meu pai, meu irmao, de como eu me sinto sozinha e sem amigos e eu sempre dizia que gostaria que fosse aberto comigo porque por mais que a relação seja amorosamente eu queria ser sua melhor amiga também, soube da sua infância difícil, da sua família, dos seus relacionamentos antigos e etc.
antes de ter engravidado e aceitado o yuri eu nao desejava me casar ou te filhos com ninguém, nunca tive isso como uma meta de vida mas depois que nutrir carinho por ele, eu queria que nós fôssemos uma família, que tivéssemos nossa própria casa e que sempre iriamos nos amar, eu amo muito essa criança, o amo mais a cada chute que ele da na minha barriga mas minha gravidez ta sendo a mais solitária possível, foi aí que as coisas desandaram? eu sou uma pessoa muito expressiva, sempre choro quando to magoada e sempre quero que voce veja o meu lado, eu mencionei que noto como as pessoas reagem a mim, eu vejo muito isso em você, mesmo dizendo que é besteira ou brincadeira e que eu procuro motivo pra brigar, você não me olha mais como antes, nao me elogia como antes e nem me faz me sentir amada como antes.
e por fim a maldita traição, pensei que superaria isso estando com você, pensei que por você ter chorado na minha frente isso demonstrava que estava arrependido e que me amava mas quando se amamos alguém não é isso que geralmente fariamos, não é? eu perdoei, assim como voce ja me perdoou, perdoei porque eu amo muito você, e que por mais que seja humilhante eu preferiria estar ao seu lado do que nao te ter mais na minha vida. mas porque nao vejo mudanças? por mais que diga que é brincadeira, nao gosto e nunca gostei de ser tratada na ignorância, nunca gostei de escutar voce elogiando outras mulheres quando no fim só queria ser elogiada por você.
"se nao me ama entao porque me prende? voce ainda fala com outras garotas? como eu vou saber se posso confiar em você? pensa em outra menina quando está comigo?" eu nao sei oque é ter a mente silenciosa depois do que você fez, se eu ja tinha minhas inseguranças você conseguiu elevar elas nao pensando em mim quando foi se encontrar com outra pessoa, acho que entre tudo oque mais doi é ter o pensamento de que eu estava em casa sem nenhuma preocupação enquanto voce dizia ir "jogar bola" mas foi ver ela, doi pensar que se ela passar do nosso lado eu nunca vou saber que foi com ela que tu me traiu, doi querer chorar por pensar que to sendo enganada e que você nem liga pro que eu to sentindo, que beijou outra boca e passou o resto dos dias sem me dizer nada, que nao pensou no nosso filho, não pensou em mim, nao pensou em porra nenhuma.
você não ver minha tristeza, você não me entende, você não me acolhe em diversas situações e eu pensei que conseguiria juro que tentei, mas não estou conseguindo. você é difícil, eu também sou mas eu queria que demonstra-se mais. O gostar não basta. relacionamento é muito mais que isso, nao deveriamos ficar juntos pois nem voce e nem eu somos mais como antes, e eu queria que fôssemos, queria que essa traição nunca tivesse existido, queria te amar pra sempre, me doar 100% pra você mas acho que esse foi meu erro. apesar de tudo, caramba, eu gosto tanto de você, penso em como o matteo vai ser bonito só por ter os seus olhos, e tudo oque monta você, eu amo quando me faz rir demais ao ponto de chorar, amo estar ao seu lado, amo dormir com você e me pergunto se eu deveria mesmo largar tudo isso, ja passamos por tanta coisa juntos, mas não amo estar me sentindo insegura.
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macznhcz · 7 months ago
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Hades Meadows Kovalevsky nasceu em um ambiente de violência e desespero. Sua mãe, uma mulher emocionalmente instável, tentou interromper a gravidez de Hades utilizando um cabide de arame. Esse ato desesperado deixou uma cicatriz permanente em sua boca e parte do pescoço, um lembrete constante da rejeição e do perigo que o cercava desde antes de nascer.
Seu pai, um homem cruel e corrupto, estava profundamente envolvido na máfia. Ele mantinha controle absoluto sobre a família através do medo e da violência. A casa de Hades estava constantemente envolta em um manto de terror, agravado pelos vícios do pai em nicotina, álcool e maconha. Esses vícios eventualmente passaram para Hades quando ele tinha apenas 12 anos, à medida que procurava uma forma de escapar da realidade opressiva em que vivia.
Aos 8 anos, Hades testemunhou o suicídio de sua mãe. Era uma tarde nublada de novembro de 1990, por volta das 17h. Ele estava brincando com sua irmã mais nova, de apenas 1 ano, no quarto ao lado. De repente, ouviu um barulho surdo e correu para a sala de estar. Lá, encontrou sua mãe caída no chão, com um frasco vazio de pílulas ao lado e os olhos fechados para sempre. A cena ficou gravada em sua mente: a expressão de desespero final em seu rosto e a sensação de impotência e perda que o dominou naquele momento. Esse evento marcou profundamente a psique de Hades, resultando em Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Ele começou a ter pesadelos recorrentes e flashbacks, revivendo constantemente o momento da morte de sua mãe.
Os anos seguintes foram marcados pela escalada da violência de seu pai. Hades acumulou cicatrizes físicas decorrentes dos espancamentos e torturas que suportou em silêncio para proteger sua irmã. Essas cicatrizes, espalhadas pelo corpo, são testemunhos das surras que recebeu ao tentar intervir ou quando seu pai estava sob o efeito de drogas e álcool.
A vida de Hades foi marcada por uma crescente ansiedade. Cada dia era uma luta contra o medo constante de seu pai e a pressão de proteger sua irmã. Ele desenvolveu Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), que se manifestava através de uma preocupação constante e incapacitante com o futuro e a segurança de sua família. Hades vivia em um estado de alerta perpétuo, sempre esperando o próximo ataque de seu pai.
Além disso, ele desenvolveu Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) como uma forma de tentar exercer algum controle sobre sua vida caótica. Ele criou rituais rigorosos e compulsões que acreditava serem necessários para manter sua irmã segura. Cada tarefa diária, desde trancar as portas até organizar objetos pessoais, tinha que ser executada de maneira exata e repetitiva, ou ele acreditava que algo terrível aconteceria.
Aos 13 anos, a tensão atingiu seu ápice. Em uma noite fria de dezembro de 1995, após uma briga particularmente violenta em que seu pai quase matou sua irmã, Hades tomou a decisão de pôr fim ao ciclo de violência. Ele esperou até que seu pai estivesse bêbado e inconsciente e, com uma faca que pegou da cozinha, o matou. Esse ato foi um ponto de virada em sua vida, levando-o mais profundamente ao mundo do crime e selando seu destino dentro da máfia Meadows. Embora o assassinato de seu pai tenha aliviado o terror imediato, ele também deixou Hades com um sentimento esmagador de culpa e vergonha, exacerbando seus problemas de saúde mental.
Durante sua adolescência, Hades continuou a viver uma vida caótica. Aos 14 anos, ele se tornou pai de seu primeiro filho, Ethan, que hoje tem 28 anos. Três anos depois, teve sua filha Dandara, que agora tem 25 anos. Logo após, nasceu Melissa, que tem 23 anos. A responsabilidade precoce de ser pai em meio a um ambiente turbulento adicionou mais pressão à sua já frágil saúde mental.
Aos 17 anos, em 1999, Hades se alistou no exército falsificando documentos para aparentar ser mais velho. A vida militar lhe forneceu um disfarce perfeito para suas atividades criminosas, além de um novo conjunto de habilidades que ele usaria tanto para o bem quanto para o mal. Enquanto estava no exército, Hades manteve seu envolvimento com a máfia em segredo, usando sua posição para operar de forma clandestina e proteger sua irmã a qualquer custo. A dualidade de sua vida, marcada pela disciplina militar durante o dia e pelas operações mafiosas à noite, moldou Hades em um homem complexo e perigoso, sempre à beira do controle e do caos.
Durante seu tempo no exército, Hades continuou a lutar contra seus demônios internos. O ambiente altamente estruturado e disciplinado da vida militar proporcionou algum alívio temporário para seus transtornos, mas também trouxe novos desafios. A exposição ao combate intensificou seu TEPT, e ele começou a sofrer de insônia severa e ataques de pânico. O estresse constante do combate e a necessidade de manter sua fachada impecável enquanto conduzia atividades clandestinas exacerbaram seu TAG e TOC.
Para lidar com a pressão crescente, Hades começou a recorrer a substâncias para aliviar sua ansiedade e insônia. Ele passou a usar álcool e maconha de maneira mais frequente, na tentativa de silenciar os gritos de sua mente e os pesadelos que o assombravam. Embora essas substâncias oferecessem um alívio temporário, elas também criaram um ciclo vicioso de dependência, aumentando sua vulnerabilidade emocional e física.
Apesar de suas lutas internas, Hades manteve um exterior implacável e eficiente, tanto no exército quanto nas operações mafiosas. Sua habilidade de navegar em ambos os mundos sem levantar suspeitas fez dele um ativo valioso para a máfia, mas também o isolou ainda mais emocionalmente. A dualidade de sua existência, dividida entre a disciplina militar e a criminalidade, criou um conflito interno constante, fazendo-o questionar sua identidade e moralidade.
Aos 22 anos, em 2004, Hades deixou o exército e voltou para o mundo do crime, trazendo consigo as habilidades e o treinamento que adquirira. Nesse período, ele estava noivo e profundamente apaixonado. Contudo, dois anos depois, em 2006, sua noiva foi assassinada por engano em um acerto de contas da máfia, deixando Hades viúvo e devastado. A perda de sua noiva adicionou mais uma camada de dor e solidão à sua vida.
A tragédia não cessou. Em um relacionamento posterior, Hades teve sua filha mais nova, Seraphine, que hoje tem 3 anos. A responsabilidade de criar quatro filhos em um ambiente de constante perigo e incerteza pressionava Hades ainda mais..
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