#família disfuncional
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Eu faço essas coisas mas eu quando estou apaixonado eu sou exatamente assim:
“Aí, mas eu não sabia que você estava interessada em mim.”
Não? Então eu escutei atentamente quando você fala, escrevi cartas de amor sinceras, deixei bilhetes de amor inesperados, cozinhei sua comida favorita, ofereci apoio quando você se sentiu sobrecarregado, te chamei (ou aceitei) assistir a filmes juntos em casa, planejei um dia divertido juntos, deixei me abraçar, te dei espaço quando precisava, fiquei fazendo elogios genuínos, me interessei por atividades que você gosta, fui paciente com seu ritmo, enviei mensagens de texto carinhosas, planejei um fim de semana romântico, apoiei seus projetos pessoais, sai pra andar, planejei viagens juntos, enviei mensagens de voz carinhosas, compartilhei histórias pessoais e sentimentos, celebrei com você seus sucessos, grandes ou pequenos, te ouvi atento que você precisou, fiz perguntas para mostrar interesse, apoiei seus esforços de autodesenvolvimento, criei um ambiente de confiança, respeitei suas necessidades de privacidade por 309 dias pra você me dizer que eu não demonstrei nada? Nunca dei uma pista? Pense melhor! Eu fiz e até mais se pensar com calma. 🩷
Eu só irei desistir de você se você me disser que tá namorando. Eu não desisto fácil.
#Love Quinn#Segunda temporada de “You”#Fixação doentia em relacionamentos#Atos extremos em nome do amor#Proteção do relacionamento e da família#Comportamento obsessivo em “You”#Violência em relacionamentos#Assassinato em “You”#Personagens complexos em séries#Relacionamentos disfuncionais em “You”#Amor obsessivo#Comportamento perigoso#Obsessão no relacionamento#Fixação doentia#Relacionamentos extremos#Personagens complexos#Distúrbio psicológico#Amor distorcido#Consequências extremas do amor#Joe Goldberg#You (a série de TV)#Assassinato por amor#Família disfuncional#Obsessive love#Dangerous behavior#Relationship obsession#Unhealthy fixation#Extreme relationships#Complex characters#Psychological disorder
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Como no arder cuando crecí viendolo convertir todo en cenizas en nombre del amor.
#citas#frases#notas#pensamientos#textos#notas tristes#noche#soledad#noches de desvelo#família#familia disfuncional#padres#trsiteza#trauma
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Musings of life by Mats Ibelin
The Journey has Come to an End Our beloved son, brother and best friend left us this night. Mia, Trude and Robert – Musings of life. Mats “Ibelin” – 19 nov 2014 A Extraordinária Vida de Ibelin (2024) – Documentário. Netflix December 23rd I was home again! My sister gave me a hug and we had the most beautiful Christmas tree in the living room. All this was worth fighting for, death would have…
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#100% lucros organização CureDuchenne#Azeroth# Pacote Reven World of Warcraft Classic#boy garoto cheio sonhos desejos típicos#campanha arrecadação fundos#condição física norueguês#corpo disfuncional limitações#detetive particular sedutor#diretor Benjamin Ree animador Rasmus Tukia#Distrofia Muscular de Duchenne DMD doença genética progressiva músculos#doença muscular degenerativa#Dori Prata meiobit#empático problemas mundo real#family FAMÍLIA#fuga para mundos#guilda Starlight Warcraft#honrarias Sundance Film Festival 2024#Ibelin Redmoore nobre nascença#Izabella Nicolau Observatório do Cinema#lápide virtual na Floresta Elwynn#limitações#Mats Ibelin Steen#Mats Steen#Mats Steen jogadores#Máiron Vieira mmorpgbr#mundo virtual#Nomine#Oslo Noruega#pequenos delitos#prêmios audiência Tromsø International Film Festival
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⠀⠀⠀𝐛𝐞𝐜𝐚𝐮𝐬𝐞 𝒃𝒆𝒂𝒔𝒕𝒔 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐠𝐞𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝒃𝒆𝒂𝒖𝒕𝒚.
A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está ELORA O'DEORAIN, uma cavaleira de VINTE E OITO ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é ASTUTA, mas também RANCOROSA. Podemos confirmar quando ela descer, não é?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀connections⠀⠀·⠀⠀pinterest⠀⠀·⠀⠀tasks
𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄 𝒅𝒆𝒕𝒂𝒊𝒍𝒔 …
nome: elora isla o'deorain
apelidos: lora, elo
idade: vinte e oito anos
altura: 1,70m
orientação sexual: bissexual
dragão: nylathra, flamion
traços positivos: astuta, adaptável, obstinada, ambiciosa
traços negativos: rancorosa, trambiqueira, teimosa, temperamental
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 …
O futuro de Elora sempre foi incerto. Sua história começava antes mesmo que pudesse dar seus primeiros passos e dizer as primeiras palavras, sequer havendo a possibilidade de construir um bom relacionamento com seus genitores. O pouco que sabia era algo que desejaria para sempre esquecer. Não havia uma conexão com seu pai; não sabia seu nome, mas sabia que ele era um nobre que vivenciara uma relação proibida com uma moça proveniente de uma família mais pobre. Uma cavaleira, que havia encontrado seu lugar em um mundo tão injusto e desigual. Um dia, tão encantado pela beleza da mulher, acreditara que de nada aconteceria em uma única noite. Um encontro proibido, pelas costas de sua futura esposa, que acreditara tão veemente que se casaria por amor e não por um contrato baseado em linhas miúdas.
Dessa forma, Elora O’Deorain nasceu. Tão bela como sua mãe e com os cabelos tão escuros como a noite, vindos de seu pai. As semelhanças eram inegáveis, e quem conhecia o homem se questionara de sua possível paternidade. Carregando o sobrenome de sua mãe, a pequena garota sempre questionara por onde estivera o que deveria chamar de figura paterna. Boa parte dos Changelings viviam no que poderia ser descrito como uma família disfuncional; outros, sequer a tinham. Eram órfãos ou bastardos, como ela, que sofrera desde a tenra idade com o abandono daquele que deveria ser seu porto seguro. Um ombro amigo que estaria disposto a dar-lhe sempre os melhores conselhos. E a única que tinha era a mulher que a criou. Ao menos, até certo ponto.
Conforme Elora crescia, em seus primeiros anos de vida, aumentaram os burburinhos acerca da paternidade de tal nobre, que se via em uma saia justa. Uma paixão passageira e, por muitos Khajols, motivo de vergonha, não deveria tornar-se fofoca em festas de chá de belas damas, ou nos corredores do exército por aqueles que tentavam subir na vida da única maneira que podiam. Ele estava desesperado, e tal sentimento acalorado viera como uma enxurrada de acontecimentos que mudariam o destino de Elora.
Em uma noite, sua mãe a colocara para dormir, dizendo-lhe pequenas histórias sobre dragões que enchiam seus olhos; em outro, Elora se tornara uma simples órfã. O paradeiro de sua mãe era desconhecido após a visita de seu genitor, embora muitos soubessem o que de fato havia acontecido. Jamais haviam dito para ela sobre o suposto assassinato de sua mãe, sequer sobre sua bastardia e o fato de seu pai se tornar um homem com alguns títulos e riquezas ameaçados, mas ela sabia. No fundo, Elora sempre soube do destino cruel de sua mãe nas mãos de um homem que se importava mais com o poder que tinha em mãos que a própria filha. E que, naquele momento, tornou-se mais uma pobre alma solitária no mundo.
De certa maneira, as coisas não estavam perdidas. Após seus quatro anos, ela passou a ser cuidada pelos amigos que sua mãe criara no exército. Um homem, Alaric, um cavaleiro tão habilidoso como sua mãe havia sido, tomou para si a missão de cuidar da criança, não permitindo que ela vivesse desamparada nas ruas e passasse qual fosse a dificuldade, fome ou toda a miséria. Ele, portanto, se tornara o que ela tinha como figura paterna. Seu pai, seu mentor.
A decisão de se alistar ao exército era sua, e Alaric não desejava interferir em suas vontades, ainda que ela fosse apenas uma garota que não sabia nada sobre o mundo. Tão fascinada por dragões como sua mãe um dia também foi, sempre determinada em contar-lhe histórias de inúmeras aventuras, Elora decidiu que gostaria de ser como ela. A decisão foi tão fácil como brincar de bonecas, e estando tão decidida a percorrer por esse caminho, gostaria de honrar o que um dia sua mãe havia sido. Desejava continuar seu legado como cavaleira, muito mais que uma alternativa para subir de vida.
Assim como sua mãe, Elora era determinada. Sempre disposta a tentar mais uma vez até que acertasse, e passou por todos os desafios de cabeça erguida e, sobretudo, com honra. Embora tão empenhada, de nada valia no Dia da Colheita do Ovo. Uma tarefa tão perigosa, que ela temia não conseguir por incompetência. Se não conseguisse um ovo de dragão, de que valera seu esforço? Como poderia honrar as poucas memórias que ainda tinha de sua mãe, sem passar por aquela tarefa com sucesso? Entretanto, mesmo com todo o nervosismo que assolava seu ser dos pés a cabeça, Elora foi guiada, quase como um instinto e uma voz que a chamava, floresta adentro até que chegasse aos vulcões, para encontrar seu ovo de dragão. Ao contrário do Dia da Colheita, onde estivera com um nervosismo em que quase a atrapalhou, Elora sentia-se confiante ao adentrar o Sonhār quando completara dezoito anos, domando seu dragão com tamanha facilidade que a surpreendeu.
A aproximação com o dragão não havia sido fácil, e quem os visse, acreditaria que eram espelhos idênticos um do outro. Nylathra era impulsiva, assim como Elora, sempre tão inconsequente para pensar nas consequências de suas ações. E ainda assim, não havia desistido até que fosse estabelecida uma conexão tão profunda que não havia chances de substituições. Se pertenceriam até que ela já não estivesse mais em vida. Agora, prestes a se formar, possuía apenas um único objetivo em mente. Dedicava-se em tudo aquilo que lhe seria útil para se tornar uma excelente cavaleira, para um dia deixar de ser uma simples garota bastarda para se tornar uma mulher digna. Contanto que ainda pudesse ter sua grandeza no caminho que havia escolhido seguir, nada mais importava.
𝒏𝒚𝒍𝒂𝒕𝒉𝒓𝒂, 𝒕𝒉𝒆 𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏 …
Nylathra é uma Flamion com escamas em um tom avermelhado, podendo, por vezes, ser associada à lava dos vulcões onde seu ovo foi encontrado. Durante a noite, os espinhos na extensão de sua cauda, juntamente da ponta de suas asas, assumem uma coloração dourada brilhante. Seu pescoço é alongado, e possui uma crista tão brilhante quanto cobre. Possui olhos tão intensos e que transmitem muito bem sua personalidade, sempre muito arredia e impaciente com aqueles que não são sua montadora. Mas, também, costuma ser muito impulsiva quando não controlada. A conexão com sua montadora não foi algo de imediato, e levou certo tempo até firmarem uma relação que, agora, se tornou inquebrável.
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ㅤ━╋ POINT OF VIEW : a profecia dos escolhidos.
a white blank page and a swelling rage : you did not think when you sent me to the brink .
⚠ TRIGGER WARNING: crise de ansiedade.
⚲ Casa Grande, Acampamento Meio-Sangue.
Não sabia o porquê de esperar algo diferente daquela vez, mas havia caído em uma armadilha tão antiga quanto o tempo: entre a queda de suas amigas e o impulso quase animal de as resgatar, havia se permitido acreditar que o escolheriam para a missão de resgate, porque a alternativa seria aceitar ficar de braços cruzados. Ainda não o sabia, mas toda e qualquer esperança estava prestes a ser esmagada pela voz do oráculo, falando através de Rachel Elizabeth Dare.
Cruzava a distância entre o lago e o escritório de Dionísio quando foi interrompido pelo som familiar e distante, a humana que adereçava cada um dos campistas presentes frente à Casa Grande tendo o poder de decidir a vida e a morte de todos ali na fração de segundo entre o romper do silêncio e a compreensão do que ela tinha a dizer. Santiago pausou imediatamente, atento a cada uma das palavras ofertadas como profecia, sabendo que o diabo estava nos detalhes quando o assunto era prever o futuro.
Nas sombras do reino, dois descerão, Para salvar os cinco Caídos na escuridão.
Dos cinco caídos, dois nomes lhe importavam mais, duas amigas que não poderiam ser mais opostas: Katrina e seu jeito niilista de encarar a vida, Melis e os sorrisos fáceis que sempre tinha a ofertar. Um terceiro nome lhe ocorreu: Aurora, não por preocupação com a própria, mas por saber o que a perda faria com Kerim. Queria salvar a todos, mesmo os a quem pouco conhecia. Aquele era seu dever, o Acampamento era seu lar, e os semideuses o mais próximo de uma família disfuncional que havia conhecido desde que sua própria o havia decidido abandonar.
Amuleto. Lete. O que de Hermes é sangue.
Seu coração pareceu se contrair no peito: não pela maldição de Afrodite, mas pela preocupação com o que o sangue de Hermes poderia significar. Melis. Sentia, na boca de seu estômago, que seria ela a ter um papel decisivo, e era impossível não ter medo do peso e da responsabilidade que a ela caberia carregar.
O véu entre a vida e a morte será rasgado, e o preço do roubo nunca será pago.
Pensou então nas tantas mortalhas que haviam queimado recentemente, rostos familiares que já não pontuavam as fileiras de guerreiros com quem aprendera e a quem ensinara a lutar. De maneira egoísta, ergueu os olhos para o céu–pensou no pai e no tio, no Deus com D maiúsculo de quem se ressentia, e enviou uma prece pelo ar: pediu que mais ninguém fosse levado, pois já não sabia o quanto mais poderia aguentar.
Em silêncio, Rachel ergueu o indicador em riste e, em meio à pequena multidão que ali se havia reunido para a escutar, a profeta apontou para Maya e então para Remzi. De dentro para fora, sentiu como se estivesse congelando, com o abraço familiar do frio de bater os dentes o vindo cumprimentar. As instruções dadas a seguir nada mais foram do que ruído de fundo, pois Santiago já não as estava ouvindo–havia um zumbido ensurdecedor em seu ouvido, como se tivesse pego desprevenido no raio de explosão de uma bomba. Uma vez baixada a poeira e assentados os escombros, só restava o ataque aos seus tímpanos para lhe assombrar.
O fato de que apenas dois semideuses tinham sido escolhidos foi como um tapa na cara, o rompimento com a tradição deixando claro que havia, sim, espaço para ele na equipe–o destino só não o considerava necessário.
Fechou ambas as mãos em punhos com força suficiente para que as unhas marcassem suas palmas, e mesmo a tentativa de respirar profundamente pouco fez para o acalmar. Do seu lado esquerdo, sentiu a aproximação de uma figura familiar. Antonia parecia estar tentando lhe dizer algo, mas Santiago sequer ergueu o olhar para seu rosto, absorto em tentar conter as próprias emoções antes que essas saíssem do controle. O esforço de conter sua raiva o fazia tremer, e na tentativa de o consolar, Tony pousou a mão em seu ombro, somente para ser afastada por uma rajada de vento que a fez se desequilibrar.
Mas que porra..?, ele a ouviu exclamar. Antes que a melhor amiga tivesse a chance de fazer algo estúpido como tentar o tomar em seus braços, Santi desatou a correr para longe dali, sem rumo traçado, para qualquer outro lugar. As passadas apressadas seguiram o caminho mais familiar, e acabou por encontrar refúgio em seu quarto, onde o diário o encarava aberto sobre a escrivaninha. Ao tentar tomar uma caneta em suas mãos para despejar as emoções na escrita, se surpreendeu ao sentir mais do que ver o objeto estilhaçar sob o seu toque. No caderno aberto diante de si, a página em branco o encarava, mas as palavras lhe falharam.
Todo o treinamento e a política que havia tentado fazer para se colocar como o candidato ideal para o resgate não haviam valido de nada, e teria que colocar a vida de quem amava nas mãos de duas pessoas em quem não sabia se podia confiar. Seu ranking como um dos melhores combatentes de monstros do Acampamento, sua experiência como líder em missões, o potencial defensivo e ofensivo de seus poderes–nada daquilo pareceu importar na escolha. Fora preterido–pelos deuses, pelas parcas, por Rachel, por Dionísio e Quíron. Com a mente anuviada pela ansiedade, não lhe faltavam opções para culpar.
Fraco. Descartado. Impotente. O zumbido em seus ouvidos foi substituído por uma voz familiar, convocada direto do submundo para onde não iria, conjurada pela mente sádica e masoquista para o castigar. Seus pensamentos foram tomados pelas ofensas que há muito havia ouvido de sua avó, e sentiu o ar escapar de seus pulmões–estava hiperventilando, percebeu, sem ideia alguma do que fazer para se acalmar. Cada uma de suas respirações erguia uma nuvem de vapor, como se a temperatura ao seu redor houvesse caído em resposta ao seu desespero.
Sete dias. Em sete dias saberia se as amigas voltariam sãs e salvas, ou se teria sete novas mortalhas para queimar.
↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin, @stcnecoldd, @kerimboz.
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O prefeito de Khadel se sente honrado em ter DOMENICO SANTINI como morador de sua excêntrica cidadezinha. 29 anos, ele é bastante conhecido pelos vizinhos como O CROSSFITEIRO. Dizem que ele se parece com TAYLOR ZAKHAR PEREZ, mas é apenas um INSTRUTOR DE ACADEMIA. A ausência do amor em sua vida, deixou DOM/SANTO um pouco TEIMOSO e ESTÚPIDO, mas não lhe atormentou o suficiente para deixar de ser PROTETOR e ESFORÇADO. Esperamos que ele encontre a sua alma gêmea, quebre a maldição da cidade e consiga ser feliz!
MEET HIM AMONG THEM
nunca bom o suficiente. é o tipo de sentença que rodeia a cabeça de domenico desde que se conhece por gente, consciente ou inconscientemente. é um homem perdido entre conceito e pertencimento, desde que nunca conseguira encaixar-se realmente em algum lugar de sua própria vida.
quando marcello e fillipa saíram de dentro daquele orfanato segurando as pequenas mãos de domenico, imaginaram que aquele ato de amor salvaria o casamento que, fadado a desmoronar, ainda mantinham por apego e esperança. pelo que se deu após isso, a ideia mostrou-se indubitavelmente ineficaz, já que a raiva, o rancor e o orgulho não se dissiparam nem mesmo com a presença da criança inocente que fora tragada para dentro de um lar disfuncional. aos poucos, domenico sentiu que a família com a qual tanto sonhara lentamente se desmantelaria devido aos interesses individuais: marcello, obcecado pelo mercado de ações e por mulheres promíscuas, e fillipa, por seus eventos sociais e seus shakes batizados logo de manhã cedo.
claro, a adoção de domenico não tinha apenas esse objetivo específico – o qual já era egoísta e irresponsável o suficiente vindo de dois adultos imaturos. a ideia de adotar, por si só, elevava o rico casal a um status santificado em seu círculo social, ainda mais quando se tratava de uma criança de cor e traços diferentes da linhagem de pele clara e cabelos dourados que marcello e fillipa carregavam junto ao brasão da tradicional família. por um tempo, domenico tornou-se a atração principal do circo que seus pais montaram no intuito de exaltar sua benevolência, mas quando a notícia perdeu força, o jovem – e novo – santini precisou desenvolver novas formas de receber atenção e tentar mostrar que fazia parte de algo maior do que uma exposição de vitrine. todavia, jamais se sentira parte da família, e achava que nunca conseguiria também. ele era diferente, em todos os aspectos.
a escola era difícil, e por ela, deixara de se interessar no momento em que percebera que jamais conseguiria orgulhar seus pais através de uma posição acadêmica traduzida em um número. nunca em sua vida estivera no top dez em qualquer escola particular em que estudara – e não importava, também, quantas mudanças de instituição seus pais fizessem. dom nunca fora uma criança excepcional. esforçado? sim, com certeza. mas a carência de afeto e a falta de um estímulo maior do que “você não consegue, domenico?” vindo de seus pais ocupados fizeram com que dom crescesse imaginando que nada que fizesse seria suficiente – muito embora fosse seu dever tentar até conseguir.
dom também não era a pessoa mais carismática na escola: por culpa do timidez e da falta de jeito (enfim uma herança dos tempos difíceis no orfanato!) frequentemente era tomado por rude devido à incompetência em se expressar com as palavras certas e a sinceridade ao raramente expor sua opinião. um pouco disso perdura até hoje, na realidade. fez com que santo criasse uma casca de sarcasmo e sorrisos sacanas acompanhados de um humor estúpido que mascaram a introspecção e as ressalvas que a falta de confiança trouxe, e que nunca o abandonaram. eram – e ainda são – poucos que entendem o quão devoto e carinhoso pode ser com aqueles que gosta. e apesar de um pouco avoado e lento, não se enganem: certamente é inteligente, mesmo que de um modo não convencional.
tentando achar algo que pudesse fazer e que não fosse medíocre nisso, encontrou nos esportes uma forma de se destacar, e pela primeira vez na vida, em meio às discussões acaloradas e o faz-de-conta familiar dos sonhos de um casal que jamais se amou, recebeu o mínimo de aprovação: seu pai lhe deu um carro por vencer um campeonato de jiu-jitsu aos quinze. não foi o carro que lhe deixou deslumbrado; apesar do vácuo emocional em sua família, o jovem era mimado e, financeiramente, tinha tudo o que pedia. ele ficou obcecado foi com os primeiros elogios. sobre a técnica, sobre a disciplina, sobre o corpo. sobre a aparência. domenico tinha físico, tinha jeito, tinha habilidade. e aquilo, finalmente, era algo dele. obviamente manteve os treinos de jiu-jitsu mas, não satisfeito, iniciou sua jornada dentro da academia, ambiente sagrado para o homem até hoje.
ele viu na perfeição da aparência um modo de ser aceito pelo meio em que sempre viveu. apesar da solidão, estar dentro da vitrine era confortável, e mesmo querendo desesperadamente sentir algo mais do que a necessidade pela aprovação, o vidro ao redor o protegia de qualquer dor vinda da decepção de um coração rejeitado. quando domenico se olha no espelho, não vê a melhor coisa em que já pôs os olhos – afinal, é difícil ver beleza no que não é amado e querido, nem mesmo por ele. e santo sabe. que não é bonito o suficiente, forte o suficiente, ou incrível o suficiente. sobra a ele buscar eternamente por isso.
e domenico ainda tenta. mesmo nesse momento, onde sua família anda em maus lençóis. marcello perdeu muito dinheiro, sendo obrigado a vender mais da metade de suas ações, e isso obviamente afetou a vida financeira da família. o convívio com os pais tornou-se quase insuportável, ainda mais por tentarem desesperadamente manter as aparências, como se nada houvesse mudado. mas o que já era quebrado se despedaçou ainda mais, a ponto de fazer com que dom, pela primeira vez, desse um passo pra fora do narrativa de quem sempre necessitou surpreender. o jovem santini saiu de casa pra tentar fazer a própria vida, mesmo que dela não soubesse muita coisa. pelo menos percebeu que o melhor a fazer era usar o corpo. e é por isso que é instrutor júnior de uma academia nova na cidade. acaba aceitando vários freelances também, claro, desde modelo até segurança. obviamente, a função de meio período não lhe paga o suficiente para sustentar sua – agora simples – vida, mas pelo menos paga a mensalidade no box de crossfit que religiosamente frequenta.
OF ALL THE PEOPLE, I MET YOU
apesar de parecer o tipo de cara que só se alimenta de suplementos e proteína, tem uma habilidade secreta para cozinhar. mas ele quase nunca conta pra alguém o quão bem amassa uma focaccia na forma ou quão perfeitamente moldados são seus arancinis.
tem um caderno onde escreve piadas, respostas sagazes e coisinhas interessantes que identifica em filmes, livros ou nas conversas do dia a dia. usa como uma espécie de escudo verbal quando se sente intelectualmente vulnerável, ou quando quer tentar impressionar uma pessoa. embora pareça adorável pra muitos pensar que ele é cuidadoso assim, ele próprio sente muita vergonha disso.
sente falta do carinho que nunca recebeu de seus pais adotivos, mas não sabe como expressar isso. às vezes, tenta conquistar pessoas por meio de gestos e ações, mas nunca consegue falar sobre seus sentimentos diretamente. também tem certa dificuldade em aceitar carinho, sentindo-se um pouco desconfortável ao lado de pessoas fisica e emocionalmente extrovertidas.
tem uma coleção de perfumes que cuida como um tesouro. acredita que um bom cheiro pode "encobrir" suas inseguranças e fazer as pessoas prestarem atenção nele de uma forma mais positiva. sempre tem um perfume específico para cada situação — um para a academia, outro para encontros sociais e até um "especial" para quando quer se sentir confiante. e ele leva isso muito a sério.
quando ninguém está por perto, ele assiste a filmes de drama e romance em segredo, sentado no sofá, de preferência com uma taça de suco de uva. sim, suco de uva integral. esse é o momento em que se permite sentir um pouco mais vulnerável.
tem uma cicatriz discreta no braço esquerdo, que tenta esconder com roupas mais largas ou com o uso constante de suplementos de bronzeamento. a cicatriz vem de um acidente da infância, quando ele estava tentando impressionar alguém e acabou se machucando. não gosta de falar sobre isso, pois isso o lembra da sua infância solitária e das tentativas de obter aprovação.
quando recebe uma mensagem, especialmente de alguém que ele gosta ou de um amigo próximo, tem o hábito de ler e reler a mensagem várias vezes antes de responder. tenta encontrar as palavras certas para não parecer idiota ou vulnerável, mas acaba enrolando, enviando uma resposta curta e muitas vezes sarcástica. até coloca o celular na frente do rosto para se esconder enquanto escreve. coitado.
TRIVIA
leo | esfp | neutral good | + determined, caring, loyal, protective, responsible | - insecure, egocentric, impulsive, distrustful | mel-col.
#jesus finalmente terminei as curiosidades 💀#por que é que eu continuo fazendo isso comigo mesma kkkkkkkkkkkkkkk#tem mais de onde saiu enfim#aberta pra plotsss
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( Chloe Rose Robertson ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Theodora Harvelle, filha de Afrodite, com seus vinte e dois anos, será a nova luz ao nosso lado.
❥ informações básicas
nome: Theodora [ Thea ] Harvelle idade: 23 parentesco: Afrodite signo: libra alinhamento: caótico bom mbti: ESFJ características positivas: comunicativa, espirituosa, criativa, confiante, prestativa, leal características negativas: arrogante, dramática, presunçosa, precipitada, ciumenta, tempestiva
❥ personalidade
Thea é uma pessoa gentil, sociável e amorosa que geralmente é fácil de adorar. Em contrapartida, é tempestiva quando se irrita e perde a paciência, tornando-se teimosa e sarcástica.
Na maior parte do tempo, é bem-humorada e preza por acreditar nas coisas boas acima das ruins, mas tem temperamento volúvel, a personalidade mutável e dominadora. É prestativa e muito dedicada, sempre disposta a ajudar. Por seus amigos e família, Thea está sempre disposta a ir ao extremo, às vezes imprudentemente colocando-se em perigo e, consequentemente, deixando as pessoas que se importam com ela extremamente preocupadas e exasperadas. E, embora muitos a julguem apenas pela aparência e pela forma leviana com que se comporta, Theodora é inteligente, corajosa e muito obstinada.
Extremamente curiosa, está sempre envolvida em confusão por se meter onde não foi chamada, e mesmo que precise de ajuda para se livrar dos problemas, seu primeiro instinto é se virar sozinha, afinal seu orgulho fala sempre mais alto.
❥ backstory
William Harvelle podia até não ser um homem muito organizado em qualquer outro aspecto de sua vida — convenhamos que aos vinte e dois, não era muito organizado em coisa alguma — mas certamente tinha alguns planos para sua carreira: queria uma guitarra melhor, queria encher um estádio, queria sua música estourando nas rádios, estampar uma Rolling Stones e uma prateleira cheia de prêmios com seu nome gravado. Definitivamente ter um bebê não estava entre eles.
Ser um astro do rock (ou quase) tinha suas vantagens e William sabia muito bem como aproveitar cada uma delas. Dono de um sorriso bonito e carregando a banda nas costas, os encontros nos bastidores escuros eram quase inevitáveis, mas na maioria das vezes, acabavam antes do final da noite. Exceto por aquela única vez, com aquela única mulher.
Só soube que seria pai quando a mulher bateu à porta de seu trailer, meses depois, após uma noite intensa e um show memorável. Primeiro, ele atribuiu a visão a mais um dos efeitos de se misturar entorpecentes, mas quanto mais ajustava os olhos à claridade do dia, mas aquele bebê gorducho e risonho se tornava real. Enroscando os pequenos dedos nos adornos dourados de Afrodite, estava Thea. Primeiro, William quis acreditar que toda a ladainha sobre deuses e monstros não passava de uma mistura de uma poderosa ressaca com uma dose de “quero me livrar da responsabilidade de ser mãe”. Mas bastava um olhar mais cuidadoso que se tornava fácil acreditar que ele tinha escapado da religião conservadora dos pais, para cair direto nas graças de uma deusa.
Thea cresceu no ambiente de trabalho do pai, envolvida nas turnês, dramas de bastidores e assuntos de mídia. Apesar dos esforços, William não sabia muito bem o que fazer para ser um bom pai, e o possível para ele não parecia ser o suficiente para Thea. Então, enquanto crescia, a equipe do pai se tornou para ela uma família disfuncional e instável.
Carente, adorável e manipuladora, nunca foi preciso muito esforço para que Thea fosse amada pelas pessoas que a cercavam, mas todos sempre partiam em algum momento e ela voltava a se sentir sozinha. As promessas de que manteriam contato eram a única constante, além de compartilharem a característica de serem uma mentira. Foi apenas com o tempo que ela entendeu que aquelas pessoas não eram sua família de verdade, que pessoas não pertenciam a ninguém. Tem um sério problema de confiança por conta disso, e o fato de que o pai se tornava evasivo sempre que ela perguntava a respeito da mãe, apenas reforçava suas inseguranças.
Estavam em Los Angeles para um show da banda quando sofreu seu primeiro ataque. Aos treze anos, ela tinha passado o dia flertando com o garoto da venda dos bilhetes e, quando o sol se pôs, finalmente tinha conseguido fugir da vista do pai para se encontrar com ele. Depois de um terrível primeiro beijo com sabor de tutti-frutti, um monstro a atacou, deixando uma ferida em sua costela que, mais tarde, viraria uma cicatriz fininha e esbranquiçada.
Talvez por sua natureza bagunceira, ou pela impaciência e irritabilidade, muito se pensou que talvez ela fosse filha do deus da guerra. Passou um mês inteiro morando no chalé de Hermes antes de Afrodite reclamá-la como sua filha. A confusão de sentimentos nada mais era do que uma sorte de poderes descontrolados, que diante dos acontecimentos, estavam plenamente desequilibrados.
Apesar de meio impaciente, Thea ainda adora se envolver nos assuntos do acampamento. É instrutora de arco para os mais novos, mas é comumente vista ajudando nas aulas de equitação, escalada, colhendo morangos e organizando a captura à bandeira. Extremamente competitiva, odeia perder neste último. Por não ter tido uma casa de fato, o acampamento é o mais próximo do que ela imagina como uma e, mesmo tendo mais contas do que seu colar possa de fato sustentar, a ideia de viver sozinha no mundo mortal a aterroriza.
Hoje em dia, mantém uma boa relação com o pai, que agora que ela é adulta parece saber lidar melhor com o fato de ter uma filha. William parece ter parado no tempo, embora tenha conquistado tudo aquilo que almejava e um pouco mais. Agora ele e Thea têm mais em comum do que em qualquer outra época de suas vidas. Ele vive em Los Angeles e ela o visita sempre que pode.
❥ arsenal
[Grace] Um longo arco adornado com arabescos, feito a base de jade reluzente. Ao ter seu fio puxado, o arco conjura flechas de uma aljava de estoque infinito. Na maior parte do tempo, o arco e a aljava permanecem em repouso junto à semideusa na forma de um delicado body chain.
❥ conexões
Aqui estão algumas opções de relacionamentos que gostaria de desenvolver com a Thea, mas se você achar que seu personagem não se encaixa em nenhuma, podemos combinar uma totalmente nova! E se você achar que a Thea se encaixaria em alguma do seu personagem, eu também vou adorar!
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LEE DO HYUN? não! é apenas Haneul “Patrick” Cha, ele é filho de HIPNOS do chalé 20 e tem 28 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há 7 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Patrick/Pat é bastante SIMPÁTICO mas também dizem que ele é INSEGURO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
A vida de um órfão nascido nos Estados Unidos não deveria ser diferente de qualquer outra parte do mundo. Pra falar a verdade, Haneul mal podia se lembrar se um dia já teve alguma família além da casa de caridade, bancada por uma igreja protestante, onde foi abandonado. Quem seriam seus pais? Onde estariam? Por quê o abandonar em um lugar como aquele? Não poderia responder, não quando a falta de tais figuras não fizeram falta em seu crescimento, somente o nome e a data de aniversário, no dia de São Patrício, indicando a sua presença naquele mundo. O furacão, apelidado carinhosamente pelas cuidadoras, sempre foi o último nas aulas (último a chegar, a aprender a ler, a terminar as atividades) e o primeiro a arranjar confusão, mesmo com a personalidade gentil.
Porém, tudo dá uma reviravolta quando, em um passeio pelas Cataratas de Niágara, o guia turístico tentou jogá-lo nas quedas d’água. O grupo dos órgãos estava longe de ser visto – mas um sátiro, que estava a sua procura, conseguiu salvá-lo. Não houve tempo para despedidas, apenas correr e se infiltrar em um trem com destino a Long Island, do outro lado do estado. E foi assim que, com apenas doze anos, Pat chegou ao Acampamento Meio-Sangue, fazendo dele sua moradia integral. Tudo era novidade, olhinhos brilhando para cada apresentação e nem por um instante chateado com a demora da reclamação de seu parente olímpico. Na verdade, nem mesmo uma semana depois e o símbolo de Hipnos surgiu sobre sua cabeça quando induziu as harpias do acampamento para poder chegar à cozinha sem ser pego após o toque de recolher. Ops.
Patrick fez do acampamento sua nova família e seu chalé era seu refúgio, onde poderia encontrar-se com pessoas que compartilhavam do mesmo parente olímpico, numa família disfuncional, da qual cuidava com muito zelo. Mas a vida ainda lhe pregaria muitas peças, insatisfeita com a pacificidade: numa missão com os melhores amigos, tudo pareceu fugir do controle e a última visão que teve, além dos gritos do filho de Tânatos, foi a boca da quimera vindo em direção ao seu rosto. Como num estado de sono eterno, Haneul se viu repetindo, eternamente, a vida que teve até ali, preso numa realidade feliz que achava bastar – enquanto seu corpo, aos 16 anos, permanecia em coma no hospital. Um homem de aparência particular visitava-o, quebrando a lógica das visões, mas sua presença era efêmera e quase nunca notada. E foi somente quando percebeu o ciclo sem fim que finalmente pôde escapar, um milagre relatado onde um paciente quebrou o efeito da morfina e acordou de um coma induzido após três anos.
Seu corpo estava livre dos graves ferimentos (de um ataque de cães, dizia o boletim médico) mas viver tanto tempo acamado fez com que precisasse de amparo e fisioterapia, encontrando refúgio, mais uma vez, no orfanato onde foi criado. O antes energético agora estava silencioso, passando dias a fio observando as crianças e sua mente no mundo semideus, na última missão que realizou, nos amigos e… Porque nenhum deles foi à sua procura. Era difícil conciliar uma mente de 16 anos no corpo de 19, mas pouco a pouco Patrick voltou a se integrar. Os perigos ainda eram constantes mas, após anos de treinamento, não bastaria mais que alguns minutos para se ver livre de possíveis ameaças.
Aos vinte e cinco, finalmente se viu restaurado para ir à procura mais uma vez do lugar que chamou de lar. Incentivado pelas mulheres do orfanato a procurar seu caminho e não mais ficar preso emocionalmente a tal lugar, voltou ao CHB de cabeça em pé e riso nos lábios ao descobrir que haviam queimado sua mortalha nove anos atrás. Ainda é um mistério para si o motivo de ter permanecido tanto tempo em coma, com visitas esparsas de Hipnos em seus sonhos. E a sensação gélida que sentiu em seu estômago ao acordar foi a mesma que teve ao ver Rachel proferir a profecia no meio do refeitório, três anos depois, como se algo inevitável estivesse pairando sobre suas cabeças. O silêncio dos deuses, a inquietação com o oráculo, a volta dos semideuses… Pat mentiria se dissesse não estar com medo.
PODERES:
Hipnose, capacidade de induzir e controlar o subconsciente de uma pessoa.
HABILIDADES:
Sentidos aguçados e agilidade sobre-humana
ARMA:
Arco e flecha: arco e flecha comuns, de bronze celestial. Em algumas delas, especiais, são banhadas com gotas do Lete, do chalé de Hipnos, para causar sonolência no oponente.
Pat participa da equipe de arco e flecha, a única atividade que se empenha nos dias livres.
WANTED CONNECTIONS:
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Beauty in Black
2024 ‧ NETFLIX ‧ 1 temporada
"Beauty in Black": Um banho de drama com pouca espuma narrativa, uma série dramática comandada por Tyler Perry que chega cheia de promessas, mas entrega um samba meio atravessado.
A protagonista, Kimmie (vivida por Taylor Polidore Williams), é uma stripper em busca de um novo rumo que, do nada, cai no olho do furacão da influente família Bellaire. Eles comandam um império de cosméticos que brilha por fora, mas está completamente podre por dentro.
De cara, o roteiro é tão raso quanto uma piscina infantil. A história aposta no básico do básico: uma família rica disfuncional, segredos obscuros e um pezinho no submundo. Tudo isso poderia render um novelão explosivo digno de "Vale Tudo", mas o texto tropeça feio. Os diálogos parecem escritos às pressas, sem profundidade ou ritmo.
E não para por aí: a direção de Perry é mais apressada que trio elétrico em avenida estreita. Você percebe que os cenários são limitados, os figurantes estão em extinção e a produção parece ter economizado onde não devia. Tem hora que você se pega mais atento ao quanto a falta de imersão incomoda do que à trama em si.
O que pesa mesmo é a perpetuação de estereótipos negativos sobre a comunidade negra. É o tipo de narrativa que, ao invés de elevar e desafiar clichês, acaba reforçando padrões ultrapassados e reducionistas. E aí, vem a decepção: Tyler Perry, com todo o seu alcance e influência, poderia ter criado uma história revolucionária, mas entrega algo previsível e superficial. Os temas de poder e corrupção estão lá, mas são tratados com a profundidade de uma poça d'água.
No final das contas, "Beauty in Black" tenta ser "Dynasty" com consciência social, mas acaba sendo um "remake" genérico mal ajustado. Se fosse um axé, seria daqueles que você ouve no ensaio do bloco e logo esquece. Vale pela curiosidade, mas talvez você se pegue questionando se não teria sido melhor assistir a uma reprise de "O Clone".
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Sabe aquele ditado: o que os olhos não veem, o coração não sente. Pois é, no meu caso, sente, sempre tive uma família disfuncional, pai alcoólatra e viciado em drogas, minha mãe teve um monte de filhos e não dava conta de dar atenção para todos, então fomos criados como dava, se vingar, que bom. A única pessoa que me dava atenção era meu avô, pai do meu pai. Infelizmente, essa atenção era mais que um carinho de avó para neta. Aos 13 anos, fui morar com ele e minha avó, onde os abusos se tornaram mais frequentes. Mas não queria voltar para o inferno que era minha casa, então ficava morando lá na casa deles, sendo molestada e ainda mais humilhada pela minha avó, pela filha dela (irmã do meu pai) e pelas filhas dela também (minhas primas). Até hoje eu as odeio , odeio todos que me maltrataram e me fizeram me tornar uma pessoa que se acha inferior a qualquer pessoa. A única pessoa de quem eu amo e sinto falta é do meu avô, eu perdoo-o de tudo que ele me fez, não sinto raiva dele, pois era o único que acreditava em mim e me colocava para cima. Comecei a entrar na adolescência, e ele queria me privar de sair, de ter amigos, e a relação com minha avó também se tornou insustentável, eram muitas humilhações e eu não aguentava mais, então voltei para a casa dos meus pais, com 14 anos. Nessa época, tive uma boa relação com minha mãe, ela já não estava mais tão submissa ao meu pai, e também estava já grandinha e vendo as coisas com outras percepções. E também eles me davam bastante liberdade, a sorte é que eu era bem quieta. Nessa época, comecei a namorar um guri que morava perto da minha casa, ele era muito bonito, e todas as gurias queriam ficar com ele, era famosinho na época, meados de 2008. Eu pensava: meu Deus, o que esse guri viu em mim? (Esqueci de comentar do bullying incessante que sofria no fundamento que se arrastou para o médio, conto em outro texto) Mesmo com a gurizada falando para ele que eu era feia, que eu era pobre, essas coisas, ele não dava bola, me tratava bem , conheceu meus pais, não se importava de como era minha casa, conheci os pais dele, porém éramos muito jovens, ambos com 14 anos e ele poderia ter a garota que ele quisesse. E a pressão que ele sofria dos amigos por namorar uma pessoa como eu era massante, até que uma hora ele cedeu e acabou comigo. Foi quando perdi meu avô, entrei em depressão, e no mesmo ano conheci meu atual marido.
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Boa Noite Punpun
Existencialismo
Como o mangá “Boa Noite Punpun” de Inio Asano incorpora a corrente filosófica do Existencialismo.
Boa Noite Punpun, Capítulo 16 — Punpun em um diálogo interno com “Deus”.
“Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.” — Jean-Paul Sartre
contém spoilers!
Boa Noite Punpun - Contextualização
Existencialismo
Boa Noite Punpun, Capítulo 16 — Punpun lembrando do passado.
O mangá segue Punpun ao longo de seu crescimento, dividindo a história em cerca de 4 fases de sua vida: escola primária, escola secundária, colégio e sua vida adulta.
Punyama Punpun é filho único de uma família disfuncional, com um pai alcoólatra e violento e uma mãe suicida. Punpun é majoritariamente representado pela caricatura de um pássaro branco sem asas, mas essa representação muda frequentemente ao longo da história para expressar seu estado de espírito, e assim como Punpun, seus familiares também são representados da mesma forma.
Apesar de no início Punpun aparentar ser um garoto inocente, não demora para que ele cresça e descubra os prazeres mundanos, distorcendo tanto suas ações como sua mentalidade.
Boa Noite Punpun - Contextualização
Existencialismo
A vida de Punpun muda completamente quando, aos 11 anos, uma nova garota chamada Aiko muda-se para a escola em que Punpun estuda. Foi amor à primeira vista, mas Punpun não consegue manter uma promessa que os dois fizeram de ir à outra cidade juntos, por consequência, a relação entre os dois se desfaz.
O primeiro caso de "violência doméstica" acontece e os pais de Punpun se separam. Ao decorrer da obra, fica claro que tudo não passou de um surto que sua mãe teve, e seu pai apenas tentou impedi-la de machucar a si mesma ou a Punpun, mas acabou levando a culpa pelo ocorrido.
O tio materno de Punpun – Yuuichi Onodera – muda-se para cuidar dele, já que sua mãe foi hospitalizada graças ao “ataque” de seu pai, e o mesmo decidiu ir embora. Yuuichi tornou-se uma pessoa importante em sua vida, pois sempre esteve lá para o ajudar, coisa que seus pais não conseguiram fazer muito bem. Yuuichi ensinou para Punpun um “encantamento” para chamar Deus, algo que Punpun faz durante toda a obra, um “Afro Deus” aparece para ensinar Punpun a como agir para ter uma vida normal. Gradualmente, esse “Afro Deus” é revelado como a manifestação dos pensamentos mais obscuros de Punpun, já que sempre aparece falando coisas sem sentido e perturbadoras.
Boa Noite Punpun, Capítulo 28 — Monólogo do Afro Deus.
À medida que Punpun vai crescendo, ele resolve tornar-se independente, e o mesmo nutre um ódio pela mãe, mesmo com a morte da mesma, Punpun ainda não consegue sentir afeto por ela, e acaba recusando uma enorme quantia de dinheiro que ela havia guardado no banco, deixando esse dinheiro com o seu tio e sua esposa.
Mesmo alcançando a maioridade, Punpun não consegue sentir-se completo e vive em uma monotonia procurando por algo: Aiko. A garota por quem apaixonou-se aos 11 anos, e por ironia do destino, consegue encontrá-la e os dois permanecem juntos por algum tempo.
Boa Noite Punpun - Associação
Existencialismo
Boa Noite Punpun retrata – de forma agonizante – o existencialismo e nos faz questionar qual o sentido de estarmos aqui. Punpun é um personagem passivo, e sofre passivamente tudo o que o destino lhe impõe, a dificuldade que Punpun tem em entregar-se às suas emoções o impediu de desenvolver-se e viver “corretamente”, mas é justamente a angústia e ansiedade que Punpun mostra estar passando que o encaixa no existencialismo.
Angústia existencial, fugas temporárias do sofrimento diário por meio de relações rasas e a vontade de encaixar-se em um mundo que parece estranho, um mundo que aparenta não ter sido feito para você. Punpun não teve uma vida satisfatória, as consequências de ter sido negligenciado pelos seus pais iriam aparecer mais cedo ou mais tarde.
Na vida adulta, Punpun afunda em uma depressão que parece não ter fim, mesmo após ter reencontrado seu primeiro amor, mesmo depois de tê-la salvado de sua mãe abusiva, mesmo depois de vê-la morta em sua frente, Punpun não consegue dar um fim à sua existência. Ele vive cada dia miseravelmente, desorientado.
Se Punpun era gentil e cuidadoso quando criança, por não pensar em si nem por um momento – apenas nos outros – ele tornou-se um adulto egocêntrico e inconsequente. Por não criar um caminho para seguir na vida adulta, continuou apenas a existir de forma irresponsável, desfrutando uma vida egoísta de prazeres fúteis, como se fosse o ápice de sua liberdade. A liberdade que Punpun tanto sonhou em ter acabou por torná-lo um adulto miserável.
Nós damos significados para nossas vidas e nós as construímos, somos livres para escolher mergulhar no sofrimento ou buscar a felicidade com as nossas próprias mãos. Foi justamente isso que Punpun não conseguiu fazer. Culpando terceiros e distanciando-se do mundo, Punpun agora vive tranquilamente na intranquilidade.
Boa Noite Punpun, Capítulo 102 — Punpun culpa Aiko por ter virado um fracassado.
“O inferno são os outros!” — Jean-Paul Sartre
(material de estudo/referências: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07)
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DESAFIO DAS 1000 PALAVRAS!
Semana: 02/04.
Tema: Sentimentos - Ciúmes
Contador de Palavras: 1410
POV: Ulrich Jäger
TW: Álcool, Raiva, Violência, Ciúmes excessivos.
Ulrich já estava na quinta ou sexta taça de vinho a aquela altura da madrugada, ouvindo a música da maldita caixa de som de Sancho tocar as mesmas músicas que já tinha ouvido em outras festas exatamente como aquela, em um outro fim de ano frio e solitário, quando boa parte dos rostos naquela festa eram diferentes. Ulrich tomou outro gole com aquela constatação. Americanos são estranhos. Santiago sempre lhe assegurava que ação de graças era para família, e natal para bebedeira. Mas a realidade é que Ulrich não sabia se era coisa de ter uma família disfuncional, como a maioria ali tinha, que os fazia dar aquelas festas e evitar encarar duas vezes o amontoado de falhas que colecionam ao longo da vida, ou se realmente Santiago estava sendo honesto e era meramente uma questão de cultura. De todo modo, quase todo ano tinha festa de natal na mansão de um dos dois.
Um dia, Arif havia ido de seu acompanhante, e naquela noite em específico sua falta parecia latente, não só em seu peito, mas nos espaços vazios da festa, onde anteriormente seu ex-noivo a tornava as coisas um pouco mais animadas, os entretendo com longas histórias carregadas das mais belas mentiras, vez ou outra com uma música ou duas no piano e quase sempre com a presença agradável dos dois filhos. Agora o noivo estava morto, e o filho mais velho, se tudo corresse bem, certamente o acompanharia para cova em breve, sobrando apenas a mais nova que lhe parecia tão deslocada quanto o próprio Ulrich se sentia. Cruzou os olhos com os dela, movendo a boca silenciosamente “Conversamos mais tarde?” e recebendo um breve sim com a cabeça mas não mais que aquilo.
Sua nova noiva, Defne, por outro lado, não parecia nada deslocada, mesmo ainda estando as sombras de um homem que nunca tivera a chance de conhecer. Ulrich se pegou comparando ela a Arif durante toda a noite, e para além de suas semelhanças mais óbvias como o sotaque, os olhos e cabelos terem a mesma cor e o gosto absurdamente espalhafatoso de ambos, ela também havia se mostrado mais do que capaz de ser o centro da festa como ele. Havia contado uma d��zia de histórias com mais do que duas dúzias de mentiras, e feito Sancho rir. Ulrich precisou tomar mais um gole de seu vinho por aquilo.
Os dois estavam na mira de seu olho, conversando na ante sala em um sofá virado para uma das mais belas vistas que aquela mansão poderia proporcionar. As músicas seguiam tocando pelo ambiente, com ela próxima a ele de uma forma que não ficava perto de si a meses, parecendo que estavam em um mundo próprio, onde só eles dois poderiam entrar. Dali, parecia que os olhos de Sancho sob o decote do vestido vermelho que ela usava e uma das mãos dela segurava a taça, mas daquela posição não conseguia ver exatamente onde a outra estava posicionada, apenas que estava tampada pelas costas de seu velho amigo.
Arif e ele haviam tido uma briga feia no caminho da mansão da montanha, e por conta disso, Arif havia trocado poucas palavras consigo, e o evitado por uma boa parte daquela noite. Ulrich sabia que não dormiram no mesmo quarto aquela noite, talvez nem mesmo na mesma casa, entretanto, pior do que isso, ele havia ido sentar na mesa em frente a si e ao lado de Sancho. Ulrich sabia o que isso significava muito bem. Arif não havia sido tão discreto sobre o caso extraconjugal com o chefe dos dois, e Ulrich tentava se fazer de cego o suficiente para que aquilo não se tornasse uma questão entre os dragões, entretanto também não achava que seu noivo seria desrespeitoso o suficiente para faze-lo em sua frente. Mas Sancho estava quieto demais para seu gosto, e ele podia jurar que via o braço dele se mover suavemente debaixo da mesa.
“Eu acredito que a nova remessa deve chegar em breve ao porto.” Os lábios de Arif se moviam, mas os olhos de Ulrich seguiam sua mão
“Não acha que podemos ter problema com os Genovese?” Santiago olhava para ele com uma certa raiva, que queimava nos olhos dele, Sancho permanência quieto, com a taça de vinho na mão, tentando abafar os gemidos
“Não vão, eu botei um rato na casa de Emiliano, um rato que ele não vai pegar tão cedo.” A mão dele pareceu afundar, e naquele momento Ulrich não teve coragem de olhar a cara de Sancho, e nem de ouvir se ele tinha algo a dizer sobre aquele assunto, afinal a conversa continuaria
“Se vocês me dão licença” Se levantou rapidamente, atravessando as portas até uma das varandas para fumar.
Quando se pegou, Ulrich já estava indo na direção deles dois. Ele tá me traindo de novo. Os olhos queimaram sob a nuca de Sancho. Ela tá me traindo também. Eles tão me traindo de novo. Os passos se apressaram e quando se percebeu já estava jogando o líquido em sua taça sobre a cabeça de Defne. Foram questões de segundos até ela virar para ele, os olhos castanhos iguais aos de Arif arregalados por um instante, mas onde viria a raiva do ex noivo, veio dúvida e tristeza.
“O que está fazendo? Agora vai me humilhar também?” Ulrich tentou procurar com os olhos onde as mãos dela estavam posicionadas. Mas se antes estavam sobre Sancho, ela havia tirado rápido o suficiente para que ele não percebesse.
“É uma boa pergunta” Os olhos de Sancho encontraram os seus. “O que diabos está fazendo? Ela não fez nada.”
“Mas você está seu merda….eu sei o que ta fazendo! VOCÊ TA FAZENDO A MESMA COISA QUE DAQUELA VEZ!” Seu tom de voz começou a aumentar gradativamente e Ulrich tacou a taça conta o chão. O som do grito foi suficiente para que Santiago viesse correndo “EU NÃO VOU DEIXAR, VOCÊ TÁ ME ENTENDENDO?!”
Sentiu a mão de Santiago contra seu ombro, o segurando. “Eu acho que você bebeu demais, Ulrich” A força sobre o ombro dele cresceu mas Ulrich o empurrou de volta com toda força que podia, a ponto de Santiago cair sobre o chão.
“NÃO BEBI PORRA NENHUMA! ELES TÃO ME TRAINDO DE NOVO, SANTIAGO!” A voz saiu meio confusa enquanto as lágrimas de raiva. “ARIF E SANCHO TÃO ME TRAINDO DE NOVO”
Ouviu um longo suspiro de Sancho, que tocava no ombro de Defne. “Eu vou te chamar um carro, ta bem?”
“NÃO TOCA NELE, SEU DESGRAÇADO.” Ulrich tentou avançar para cima de Sancho com um soco, e em seguida deu outro e mais outro sem parar, os segundos que se seguiram foram completamente confusos, sentiu Defne tentando o empurrar para longe de Sancho, e depois um puxão da gola de trás de Santiago, que o segurou pelo pescoço
“Merda do caralho!” Santiago o xingou o puxando para longe dali, de Sancho e de Defne. “Se controla porra! Ele não tá mais aqui.”
Ulrich acendeu mais um cigarro. Um dos muitos que havia acendido desde o momento em que se retirou do jantar. Havia ficado na varanda caminhando de um lado para o outro perguntando se Arif realmente havia tocado Sancho. Talvez estivesse ficando louco. Ele já era louco. Era o que Renée sempre havia dito, e o que muitas vezes Arif havia confirmado. Que ele era um homem louco, que imaginava e via coisas. Mas Ulrich tinha mais que certeza que os dois estavam tendo um caso.
Tragou outra vez o cigarro em suas mãos, caminhando mais pra frente na varanda. Ela cobria a mansão quase toda, e certamente todas os quartos que tinham janela ao menos. E foi ali, que teve uma visão ainda mais pior que a anterior. Estava tudo escuro, mas, aquele cômodo era com certeza o escritório de Sancho. E duas figuras masculinas naquela escuridão pareciam se tocar com gosto. Ulrich sentiu o peito afundar e doer ainda mais, tanto que sentiu que podia explodir. Titubeou, jogou o cigarro para fora do encosto da varanda e começou a se aproximar calmamente, querendo ver melhor as figuras naquele quarto. Isso até sentir uma mão em seu ombro.
“Não faz isso” A voz de Santiago aconselhou, e Ulrich olhou para ele, lágrimas de raiva cobrindo o olho.
“Eu sei o que esses dois merdas estão fazendo”
“Mas não é por isso que precisa ver e se ferir ainda mais.” E Ulrich ouviu. Uma única vez ele ouviu.
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Eligen mal a sus parejas y luego los hijos pagan los platos rotos.
-Camlex
#familia disfuncional#citas#frases#notas#pensamientos#citas de amor#frases de amor#notas de amor#notas tristes#desamor#padres#textos#família#Error#cosas de la vida
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Impressões sobre o filme Wolf (2021)
Tipo: Análise cinematográfica, opiniões e interpretações pessoais sobre "Wolf" (2021)
Contagem de palavras: 2800+
Tempo de leitura estimado: 10-15 minutos
⚠️ Essa review inteira possui spoilers do filme (alguns mais reveladores do que outros, e todos estão marcados de acordo). Recomendo fortemente que você considere checar ele por conta própria antes de ler, porém se atente a classificação (16+) e aos alertas de conteúdo da obra.
⚠️ alertas de conteúdo PARA A REVIEW: disforia de espécie, transfobia, e menção à abusos (físicos e mentais)
Análise completa depois do "ler mais"!
1. Premissa
"Wolf" conta a história de Jacob, um jovem que é internado por sua família em um hospital psiquiátrico especializado em casos de "transtorno de identidade de espécie", por acreditar ser um lobo. Ele e os outros pacientes estão lá para se livrarem do seu lado animal, e se tornarem "humanos normais", aptos para a convivência em sociedade.
2. Sobre o que é o "transtorno" tratado no filme?
O "transtorno de identidade de espécie", como a condição dos pacientes é chamada em Wolf, descreve aqueles que estão lá porque acreditam que são animais não humanos, frequentemente agindo como eles. Pode ser feito o argumento de que a condição realmente se trata de um transtorno, pois causa grande infelicidade nos pacientes (principalmente por conta da distância dos seus corpos "humanos" em relação às suas formas "reais"), e em alguns casos, descontrole, causando ataques ou crises. É mencionado que o próprio protagonista do filme, Jacob, está no hospital justamente porque já atacou alguém. Outro personagem do filme, Rufus (pastor alemão), passa por um episódio que o torna disfuncional. De acordo com sua mãe "ele não conseguia se mexer", até ser colocado em uma coleira, e ganhar permissão para andar exclusivamente com as mãos no chão, para dar alguns exemplos.
O "transtorno de identidade de espécie" é um tipo de licantropia? Eu adoraria ouvir o que vocês acham sobre isso (genuinamente!), mas eu pessoalmente acredito que não, por alguns motivos. Primeiramente, enquanto isso não é impensável, não há nenhuma indicação no filme que deixe a entender que os personagens acreditam mudar de forma, ou terem o corpo idêntico ao de um exemplar ortoser das suas respectivas espécies. Na verdade, a sensação de descontentamento causada pela forma física dos pacientes é um ponto importantíssimo do filme. Eles são conscientes de suas formas "humanas" e odeiam isso. Em uma cena do filme, Dr. Mann lê passagens dos diários de Jacob (lobo) e Annalisa (panda), onde eles compartilham sua infelicidade com seus corpos, apontando várias características que são diferentes de como deveriam, ou então estão faltando. Por essa razão, considero o "transtorno de identidade de espécie" como muito mais próximo da theriantropia moderna do que zooantropia, se ela já não for um caso (mesmo que mais extremo) de theriantropia. Ainda nesse assunto, é interessante destacar que é deixado implícito que Annalisa possui uma identificação não física com seu eu animal. De acordo com ela, "ser o animal espiritualmente já basta", o que é uma perspectiva muito interessante de encontrar nessa obra. Além disso, algumas das experiências dos personagens podem ser comparadas com experiências alterhumanas comuns, como: disforia de espécie (obviamente), o uso de "gears" para aliviar sua disforia, formas de comunicação animalescas, como vocais e a ocorrência de shifts. Os impulsos que tornam os personagens mais animelscos em momentos específicos podem ser comparados com shifts, como os mentais. Além disso, o relato de Jacob sobre não reconhecer seu pai humano propriamente pode ser interpretado como um shift de percepção.
Outro ponto que o filme levanta sobre o "transtorno de identidade de espécie" é que ele é supostamente causado por algum grande trauma. Mesmo que vários dos pacientes realmente tenham passado por algum evento traumático, como abuso domiciliar (gata), ou até a queda de um avião, como aconteceu com outro personagem, creio que não seja o caso por dois motivos:
Jacob afirma que sabia que era um lobo desde a infância, e ele não menciona passar por nenhum trauma antes disso (ser internado foi argumentavelmente o maior trauma da vida dele);
Pela ótica de que o "transtorno" seja um caso de theriantropia (tanto acompanhado de disforia pesada, quanto exacerbada pelo fime), e sabendo que a mesma não é necessariamente causada por traumas, esse não pode ser o caso de todos os pacientes.
3. Como essa condição é "tratada"?
O tratamento desenvolvido e aplicado pela instituição possui três características cruciais:
A performance de atividades "humanas", como dança e jogos virtuais, com o pretexto de se conectar com a sua humanidade;
Momentos em que os pacientes recebem a ordem de agirem como suas versões animais, porém com a intenção de que não haja sucesso. Por exemplo: Escalar uma árvore na vertical, usando as unhas (esquilo) ou voar através de uma janela (arara). Essas tentativas servem para obrigar os pacientes a assumirem que "não são aninais de verdade", além de frequentemente resultarem em lesões e/ou emoções negativas;
Instâncias de coesão verbal e física, (spoilers) ||que escalonam até para tortura||, em casos de "mal comportamento" (humilhados, repreendidos, colocados em jaulas, amordaçados, atacados com bastões de choque, entre outros tipos de abuso).
Quando há sucesso no tratamento, os pacientes podem ser levados embora por suas famílias, porém há um tempo mínimo em que eles devem permanecer na instituição antes disso, e caso eles "desandem", serão mandados de volta para o hospital.
De tempos em tempos, é feita uma cerimônia de "aniversário", em que os pacientes queimam imagens dos animais que eles se identificam como, simbolicamente rejeitando sua identidade.
"O transtorno de identidade de espécie", que é uma condição real, e ao que tudo indica, simplesmente um termo técnico para a disforia de espécie*, é a condição responsável pelo comportamento animalesco dos pacientes, assim como o descontentamento com seus corpos. O "transtorno" também é o que os reúne naquela instituição, que promete curá-los dela.
*Eu tentei pesquisar mais a fundo sobre isso, mas tem pouquíssima informação. Algumas fontes dizem que é só disforia, enquanto outras dizem que envolvem desilusões como na zooantropia, mas todas as que eu acessei foram super vagas, então não tenho como ter certeza. Por motivos de consistência e interpretação pessoal, estarei considerando a primeira explicação pelo restante dessa análise.
3.1 No sentido literal
A disforia de espécie é extremamente frustrante para quem sofre com ela, e o filme deixa isso claro múltiplas vezes. Desde passagens em diários, a incapacidade de funcionar como um humano, ou a necessidade de uivar do fundo do coração. E por mais que se livrar dela seja uma ótima ideia para melhorar a qualidade de vida do paciente, a repressão desses instintos não é o jeito certo. Sempre que um personagem é repreendido por agir como seu eu animal, isso resulta nos seus comportamentos retornando ainda mais fortes. Jacob não foi violento com Dr. Mann até ser maltratado e obrigado a reprimir seu lado lobo por ele, avançando no "médico" em uma crise resultante de muito tempo de comportamento "normal" e abuso. Após receber alta, e passar alguns dias se comportando como humano, Rufus se tornou disfuncional, não conseguindo abrir mão do seu lado pastor alemão por muito tempo.
Com isso em mente, é perfeitamente possível concluir que suas identidades devem ser afirmadas, e idealmente conciliadas com as responsabilidades e limitações oferecidas por sua espécie de nascença, de modo a manter os pacientes felizes, seguros e confortáveis em seus corpos.
3.2 No sentido alegórico
Uma das leituras, além da theriantrópica, que faço do filme é como uma analogia para a experiência trans e campos de conversão focados na eliminação dessa identidade. O ponto que mais corrobora com essa leitura seria o enfoque nas capacidades e características biológicas, e desconsideração dos sentimentos de idenficação mais profundos dos pacientes. Essa conduta pode ser observada nos diversos momentos em que Dr. Mann exigiu que eles se comportassem como seus eus animais, e os humilhou quando falharam em tarefas que seriam obviamente impedidas por sua fisionomia. Muitas vezes, eles são obrigados a afirmarem "eu sou um garoto (humano)/uma garota (humana)", com as próprias palavras, por mais que seja claramente desconfortável para eles. Mann e os demais profissionais do hospital levam em consideração apenas os aspectos observáveis dos corpos dos pacientes, e obrigam a aceitar essa suposta (palavra chave: suposta) "realidade imutável", conduta comum em pessoas transfóbicas.
Como membro das duas comunidades, o filme me afetou através de ambas as interpretações. As exigências de Dr. Mann, e os constantes lembretes das limitações físicas dos pacientes são um gatilho enorme para a disforia, e a sensação de que "eu não sou animal o suficiente" me assombrou durante o filme inteiro. O desconforto, as falhas, a humilhação, todos fizeram com que eu me sentisse impotente, domesticado, como se eu não fosse o bastante e, por isso, a minha identidade como um animal não humano não seria válida. Eu nunca conseguiria viver como um, não tenho as mesmas capacidades de um, e não sou nem parecido com um. O filme me fez, a todo o momento, me sentir reduzido ao meu corpo, e como se nada importasse além dele. Ser algo "por dentro" não bastava, porque eu não sou apto para externalizar essas sensações, então eu não sou um animal, ou um homem "de verdade". Na realidade, as coisas não são mesmo assim, visto que as expectativas de Dr. Mann são obviamente inalcançáveis, e seus argumentos são fracos. Ele representa a arrogância humana e a mente fechada, e por isso não deveria ser ouvido, mas até agora esse sentimento é difícil de afastar. O filme me desestabilizou muito nesse sentido.
⚠️ SPOILERS CRUCIAIS CONTIDOS NOS PRÓXIMOS TÓPICOS!
(inclui menções às cenas finais do filme!)
Eu teria colocado outro "ler mais", mas infelizmente o tumblr não me permite :(
Pense bem se quer terminar de ler essa análise agora, ou se quer fazer uma pausa para assistir ao filme antes. Eu vou estar esperando :)
E pra quem for ficar, boa leitura!
4. O leão
O personagem do leão é uma figura muito impactante do filme. Aparecendo apenas por alguns minutos, trancado em uma jaula suja, Mann o descreve como alguém que "não pode ser mais salvo". O doutor conta que, após uma queda de um avião, o leão foi o único sobrevivente. Ele foi encontrado rugindo e "aterrorizando os locais", vivendo como um leão "de verdade".
4.1 No sentido literal
Pensando nas informações dadas sobre o personagem de maneira objetiva, sabemos que ele é o único sobrevivente de um acidente de avião, e que após esse evento, passou a se comportar exclusivamente como um leão. Não há "tratamento" que o convença do contrário, e o destino dele será ficar trancado naquela jaula pelo resto da vida. Não há nenhum resquício de humanidade nele e, por isso, ele é considerado o ponto mais extremo do "transtorno de identidade de espécie". A maneira que esse fato é apresentado é muito interessante, pois ele é pintado como muito negativo, mas e se, antes de ser enjaulado, ele fosse feliz? Foi considerada apenas a impressão exterior da figura do leão no momento de determinar seu estado. "Um homem desiludido, doente e sujo, que pensava ser um leão e atormentava as pessoas". Porém, parando pra pensar, é difícil dizer se realmente era o caso, já que a opinião de Dr. Mann sobre ele é obviamente enviesada. Por alguns motivos que discutirei mais pra frente, estou inclinado a acreditar que o leão estava bem onde estava, e que ele não deveria ter sido internado. Não naquela jaula suja e apertada, pelo menos.
4.2 No sentido alegórico
Pensando novamente na experiência do "transtorno de identidade de espécie" como uma analogia trans, podemos pensar no leão como a representação de alguém que passou por uma transição, pois ele ocupa o papel de um leão integralmente. O que pode ter sido o sonho de alguns dos pacientes, foi visto como "um caso perdido", alguém que atingiu um "ponto sem retorno". Ele é preso, demonizado, e usado como um exemplo negativo por causa disso.
Viver como um animal não deveria ser "saudável" ou "natural", e essa é a nossa concepção óbvia. A vida na natureza é suja, e exige força, resistência, agilidade, e outras coisas que normalmente não temos. Mas será que não deveríamos questionar isso? Pensamos por muitos tempo que a transição de gênero também não era natural. Que alguém de um sexo não poderia desempenhar o papel do outro, que os procedimentos utilizados para aliviar a disforia seriam "maliciosos" ou que, por nossos corpos não poderem se alinhar completamente com nossas identidades reais, seria impossível ser um homem ou uma mulher "de verdade", ou ser algo diferente dessas duas opções. "Transicionar" de uma espécie para outra parece completamente absurdo, mas eu penso que talvez esse seja o ponto do filme. Ele é exagerado e excêntrico na maneira em que entrega sua mensagem, mas é isso que te estimula a refletir sobre ela. Por que os pacientes precisam tanto se tornarem "humanos normais"? O que te faz um humano? O que te faz um animal? Por que eles não podem ser quem eles querem?
Na cena seguinte, quando Jacob vê os leões na TV, ele os contempla, muito provavelmente pensando na figura do leão. Nós, como expectadores, estamos inclinados a pensar nele também. Isso implica que Jacob não apenas simpatiza com a figura, como o via como sua espécie real, o que torna essa cena extremamente poderosa pensando no tema principal de Wolf.
5. Os destinos de Jacob e Cecile
Jacob, o lobo, e Cecile, a gata selvagem são dois personagens centrais do filme. Inicialmente, eles aparentavam ser muitos parecidos um com o outro, mas em um momento decisivo, mostraram um grande contraste em suas experiências e opiniões relacionadas à instituição.
No final do filme, Cecile liberta Jacob da jaula onde ele foi aprisionado, e destranca os portões do hospital para ele. Enquanto Jacob foge sem pensar duas vezes, Cecile recusa, mesmo sendo chamada. De acordo com ela própria, "ela não é uma gata selvagem", mas o que isso significa?
Cecile, sem dúvidas, não era humana, e sabia disso. Isso fica claro na maneira em que ela se comporta e se vê como uma gata, e se sente disfórica por não conseguir expressar isso completamente. Ela sai durante a noite para se libertar seu lado animal, se comunica através de vocalizações, pinta bigodes no próprio rosto para tentar aliviar sua disforia, e chora toda vez que há uma cerimônia.
Cecile está internada desde muito jovem, enquanto Jacob é um paciente bem mais novo. Ele foi torturado, e não levou aquele tratamento como "normal", diferentemente de Cecile, que presenciou esse tipo de ocorrência durante a vida toda. Ela mesma menciona que já foi trancada em uma jaula, como se fosse uma experiência comum e esperada. O hospital é tudo que Cecile conhecia, enquanto Jacob já tinha sido exposto ao mundo lá fora. Ele tinha sua família, as florestas, e outros ambientes que o faziam se sentir seguro, enquanto a única família de Cecile era justamente uma funcionária desse hospital. A instituição é tudo que ela conhece, e pode-se dizer até que ela estava no caminho de ser (entre muitas aspas) "curada", e talvez ela se "cure" por completo eventualmente. Jacob tinha não tinha nada a perder fugindo, mas Cecile tinha.
(Esse filme provavelmente nunca ganhará uma continuação, mas um "Wolf 2" sobre uma Cecile convertida que reencontra um Jacob, ainda selvagem, seria extremamente interessante)
É possível até mesmo especular que ela não quer se curar, ou até finge se identificar como uma gata, para não se separar de sua mãe adotiva. Em uma cerimônia, ela mesma diz "você quer se livrar de mim", e é possível interpretar isso de duas maneiras: como se quisessem se livrar do lado animal dela, ou dela como um todo, caso ela recebesse alta. Estou muito mais inclinado a acreditar que ela realmente não seja humana, e que tenha escolhido ficar por outros motivos, como a familiaridade com o ambiente, noção do risco (por já ter presenciado a violência sofrida por outros fugitivos no passado) e/ou pelo tratamento ter surtido algum efeito nela, mas ainda é um cenário interessante de se explorar. Talvez Cecile não seja mais tão selvagem, mas com certeza ainda é uma gata. Pelo menos na minha interpretação.
6. Considerações finais
"Wolf" é um filme que promove reflexões sobre identidade, utilizando figuras pouco convencionais e até "absurdas" para provocar o espectador. Pode não ser para todos, considerando as avaliações relativamente baixas, mas com certeza foi pra mim.
Nunca imaginei que veria um "filme therian", mas aqui estamos, e eu me sinto sinceramente muito feliz apenas pelo fato desse filme existir. Assistir ele no abrigo* foi uma experiência incrível, que me fez sentir e pensar em muitas coisas, ultimamente me motivando a escrever esse texto.
*servidor alterhumano (convite)
Espero que, apesar de extensa, a leitura dessa review tenha sido proveitosa.
Muito, muito obrigado por ler até o final, e se quiser, te encorajo a compartilhar as suas impressões, interpretações, e opiniões sobre "Wolf" aqui. Eu adoraria ouvi-las, de coração <:)
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✦ Nome do personagem: Kim Dongha. ✦ Faceclaim e função: Jongho - ATEEZ. ✦ Data de nascimento: 12/10/2000. ✦ Idade: 24 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Trabalhador, leal e determinado. ✦ Defeitos: Cabeça-dura, convencido e trapaceiro. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Guarda noturno e segurança particular. ✦ Bluesky: @TT00KD ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Quieto, não é muito de puxar conversa pessoalmente, mas pode acabar ajudando os vizinhos, seja pelos motivos certos ou para tirar vantagem.
TW's na bio: Negligência parental, abandono emocional, culpa intensa, desaparecimento. Biografia:
Disfuncional era um termo muito simples para definir a família de Dongsun. Sua mãe só ligava para o marido, o marido só ligava para o trabalho, e assim, os três filhos ficavam a mercê das brigas e de seus próprios desentendimentos.
Sendo o mais velho, o rapaz frequentemente tinha que cuidar dos dois mais novos, coisa que ele odiava tanto que uma vez deixou seu irmão sozinho esperando na pizzaria em que deveria buscá-lo. O plano era ir na manhã do dia seguinte, mas o jovenzinho nunca mais foi visto. A partir de então, o que não era bom começou a ruir por completo.
A culpa preencheu o coração do restante da família, acusações caiam em massa sob Dongsun, que tinha a consciência cada vez mais pesada. Quando não suportou mais, foi embora, assim como sua irmã do meio, mas ambos seguiram caminhos diferentes.
Anos depois, estava de volta a Seul após receber pistas do possível paradeiro de seu irmão graças ao seu trabalho como segurança de grandes figuras, além de sua conexão com policiais e detetives. Buscando conforto e espaço na esperança de reunir os três irmãos novamente, sua primeira opção de morada foi o Mount Olympus da Acropolis Complex.
Tentou o modo mais fácil, suborno na hora da aquisição da mansão para que seu aluguel fosse bem menor que os outros, mas o efeito foi contrário e, além de expulso do Monte dos deuses, não pôde entrar no condomínio por muito tempo. Tempos depois, após muita conversa e persuasão com o próprio Nikos, conseguiu voltar, mas iria morar num local totalmente diferente de onde queria: o tártaro.
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Sabe, me dói não saber o que é ter um pai, mas as vezes me dói mais ainda estar na família que eu estou.
Sei lá, crescer naquela casa disfuncional foi o que fudeu minha cabeça e é a maior fraqueza que eu tenho, que ainda me machuca diariamente.
Pouco me importa o "você é quem você é por causa do que você passou".
Eu não queria ser a pessoa que eu me tornei, eu não tinha que ser essa pessoa...
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