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Se saia e me deixe aqui
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Quer ser minha namorada?
Depois daquele dia em que nos beijamos pela primeira vez, eu não sabia como iriam ficar as coisas. Será que ele tinha gostado? Será que ia ficar apenas naquele momento ali e nunca mais nos falaríamos?
Acordo na manhã seguinte e, quando ligo meu computador, ele tinha me enviado solicitação de amizade na minha página de amigos. Percebi que ele tinha um perfil novo. Aquele que, há um ano, eu havia solicitado amizade, ele não tinha mais, por isso nunca havia me retornado.
Trocamos mensagens por volta de três dias seguidos, conversávamos sobre tudo, ele me contou que tinha um sonho de se tornar skatista profissional, e que participava de diversos campeonatos, nos quais os pais deles levavam, e ele tinha total apoio dos pais. Me contou também que tinha um irmão caçula e que esse irmão andava de skate muito melhor que ele.
Em certo momento de nossas conversas, ele me convidou para ir em um torneio de skate, que aconteceria no domingo, próximo de onde morávamos. Falei para ele que primeiramente teria que ver com minha mãe. Nesse momento, passavam mil coisas na minha cabeça, mas não poderia demonstrar que estava extasiada com aquele convite.
Seguimos conversando e nos conhecendo cada vez mais, até que chegou o dia de nos encontrarmos. Confesso que eu estava com um frio na barriga indescritível, depois do dia em que nos beijamos, só havíamos nos falado por computador, então seria praticamente um primeiro encontro.
Combinamos de nos encontrar próximo à casa dele, e seguiríamos dali em direção ao local do torneio. Como era próximo,seguiríamos caminhando mesmo.
Lembro dele vindo em minha direção, ele usava boné, tinha o cabelo ondulado e como estava grandinho, ficava para fora do boné, camiseta e bermuda larga, e com skate embaixo do braço. Ele deu um sorriso, esse sorriso que jamais eu irei esquecer, ele tinha um sorriso lindo. Apertou minha mão, beijou meu rosto e me abraçou. Eu era muito tímida, devido a tanto bullying que sofria na minha escola, então era muito difícil para mim retribuir de forma natural aos gestos de carinho dele. Eu ficava o tempo todo me policiando e me sentindo inferior a ele, pensava o tempo todo como aquele menino lindo e descolado estava se sentindo atraído por mim, mas ele era extremamente galanteador e me tratava muito bem.
Enquanto seguíamos em direção ao torneio, ele me contou que o irmão dele e os amigos já haviam ido e se encontrariam lá. Certo momento, enquanto caminhávamos, ele segurou minha mão e me puxou para perto dele, ficou com um pé em cima do skate e o outro no chão, colocou a mão entre meus cabelos, aproximou seu rosto do meu e me beijou. Eu era muito baixinha e ele muito alto, dei uma leve levantadinha nos pés para tentar ficar um pouco mais alta. Depois daquele momento, seguimos caminhando de mãos dadas.
Quando chegamos, fomos até o local onde estava o irmão e amigos dele. O pessoal do torneio havia instalado uma pista de skate móvel, como nossa cidade naquela época não havia pista de skate ainda. Então, para haver os torneios, eles colocavam essas pistas que eram feitas de madeiras, bem improvisado mesmo. O local estava cheio de gente, ele conhecia praticamente todo mundo, eu fiquei o tempo todo ali perto dele e dos amigos dele. Como não conhecia ninguém e eram poucas meninas, eu ficava mais ali no meio dos meninos.
Ele me deu um selinho rápido e me disse que iria para a pista andar. Eu me sentei próximo à pista e fiquei ali cuidando das coisas da turma deles, enquanto observava ele na pista. Pude ver que ele levava jeito, caiu alguns tombos, batia com o skate nas canelas, levantava e ia de novo. O irmão dele andava muito bem, os amigos ali comentavam que o pequeno tinha futuro. Via o quanto ele estava completo ali, o amor que ele tinha pelo skate, que aquelas diversas cicatrizes nas canelas não importavam para ele se estavam feias ou não, ele tinha as canelas bem finas, então cada batida que dava com o skate pegava direto no osso e gerava alguns cortes. Naquele dia, ele me apresentará o seu verdadeiro eu fazendo o que ele mais amava na vida, que era andar de skate.
Naquela época, tinha celular para fazer ligações e mensagens, mas não era todo mundo que tinha. Para eu receber ou fazer ligações, era apenas pelo telefone fixo que tinha na minha casa. No mesmo dia, à noite, ele me ligou, puxei o fio da linha telefônica para meu quarto, pois meus pais dormiam cedo e iriam implicar comigo se eu ficasse no telefone na sala, que ficava ao lado do quarto deles, então no meu quarto teria como conversar sem eles ficarem ouvindo.
Conversamos até a madrugada, como ele tinha celular, ele colocava o telefone dele apoiado em algum lugar, e fazia as coisas na casa dele conversando comigo, pois a família dele dormia mais tarde, então ele estava sempre fazendo algo, ele era bem hiperativo, digamos. Eu não sei se ele era assim com outras meninas, mas eu sentia que comigo ele conseguia ser ele mesmo. Nossa conexão foi muito rápida e muito forte.
Durante a semana, segui com meus compromissos, escola, ajudar minha mãe com a casa, e à tarde nos encontrávamos na praça, nem eu, nem ele oficializamos uma relação, mas éramos vistos sempre juntos pelos amigos dele, ele me buscava na escola, estávamos muito próximos.
Certo dia, estávamos em frente à escola dele, que ficava bem na esquina onde ele morava. Eu nunca tinha ido à casa dele, sempre ficávamos por ali. Então vem um amigo dele e fala: - João, tua mãe está te chamando para ti entrar. Ele vem até mim e me convida para ir com ele para casa, pois ele havia combinado de ir comigo até uma parte, e como a mãe dele o chamou , não iria dar para ir, e como ele não queria que eu fosse sozinha, me convidou para ir lá tomar café com eles, depois o pai dele me levaria.
Eu estava morrendo de vergonha, estava o pai, a mãe dele lá, com a mesa posta e me convidaram para sentar , foram muito receptivos comigo quando me apresentei a eles. Ficamos um pouco na mesa, e depois ele me levou ao quarto dele, que ficava junto com o do irmão. Quando entrei no quarto dele, não acreditava no que estava vendo, para mim era uma novidade. O quarto deles era todo pichado, com desenhos que ele fazia. Confesso que, até aquele momento, esse era um dom que eu não conhecia. Ainda fiz uma brincadeira com ele: - Como skatista, tu és um ótimo desenhista.
Ele me mostrou algumas fotos no computador, colocou algumas músicas de que ele gostava, o irmão dele estava ali conosco, e os pais dele na sala. A gatinha dele havia dado à luz a 4 filhotes, o nome dela era Maria. Ficamos ali vendo os filhotinhos e brincando com eles. Estávamos tão entretidos que nem vimos a hora passar. Quando olhei pela janela, já estava perto de anoitecer. Então, disse para ele que precisava ir embora. Imediatamente, o pai dele se ofereceu para me levar. O pai dele tinha uma Parati mil novecentos e noventa e três vermelha, ele sentou no banco da frente e eu sentei atrás. Expliquei o caminho para ele, e me deixaram em casa.
Como estava próximo ao fim do ano, eu me preparava para minha formatura da oitava série, e já havíamos combinado que ele iria. Como eu e Claudia estudávamos juntas, passamos o dia todo nos preparando juntas para a noite de nossa formatura. Eu nunca tinha usado salto na minha vida, mas como aquela era uma ocasião especial, eu estava à procura de uma sandália. Procurei por todo o centro da cidade, até que encontrei uma exatamente como eu queria, e que iria combinar com o vestido que eu havia escolhido.
Cheguei em casa e fui pintar os cabelos, eu nunca tinha pintado, mas aquele dia era especial e eu decidi que queria pintar, mas infelizmente não deu muito certo, meu cabelo perdeu os cachos e ficou armado, então achei que fazer uma chapinha resolveria, ledo engano. Lembro da minha mãe pendurada de um lado tentando diminuir o volume, e eu do outro tentando alisar. Mas no fim deu tudo certo, minha mãe sabia fazer todo tipo de trança, então ela fez um tipo de trança que vinha da raiz, ela fez várias trancinhas como se fosse uma tiara e atrás ficaram os cachos que ela fez um por um com o cabo da escova.
O local da formatura iria ser em um clube de festas conhecido na cidade, tinha o palco, as cadeiras da frente separadas para os alunos formandos e as cadeiras atrás para os familiares. Quando chegamos, não o vimos lá, mas o combinado era ele ir, então fiquei tranquila, pois sabia que ele iria. Certo momento, ao olhar para trás, ele estava sentado ao lado da minha irmã mais nova. Ele geralmente se vestia no estilo skatista, roupas largas, porém naquele dia ele estava com roupa toda social, porém com boné e tênis. Nos olhamos e ele piscou para mim.Ele havia me apresentado algumas músicas e artistas de reggae, então acabei gostando também, e decidi escolher como minha música de entrada ''No Woman No Cry Dub" Bob Marley, eu amava a tradução dessa música, então decidi que seria minha música de entrada.
Logo após a formatura, caminhamos até a parte externa do salão, minha mãe carregara uma máquina fotográfica, tiramos algumas fotos. Infelizmente, essas fotos se perderam, e eu daria tudo para revelá-las. Mas, ao fechar meus olhos,vejo como se fosse hoje, nos encostamos no muro,eu fiquei na frente dele, ele colocou seus braços por volta da minha cintura, onde cruzamos nossas mãos. Ali naquele momento o tempo parou para nós.
Mas eu nem imaginava o que viria pela frente.
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Às vezes, eu crio umas paranoias na minha cabeça, não sei se o que vejo é real. Mas o sentimento que eu tenho é que estão sempre conspirando contra mim, estão sempre tentando me prejudicar, só que para mim é tão real.
Eu queria ser aquele tipo de pessoa desligada, que não nota as intenções de alguém, mas sou uma pessoa que, com qualquer pessoa com quem eu converse, que eu conheça, parece que vejo as intenções das pessoas, não consigo ter uma conversa sem desconfiança.
Não consigo me enturmar com ninguém no trabalho, minhas conversas são todas rasas. Se vejo que alguém está querendo ser mais próximo, já me afasto. Prefiro ficar sozinha!
Mas não vejo isso como defeito, eu gosto de ser assim sozinha, gosto de ser diferente.
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Meu primeiro amor.
TEM PESSOAS QUE PASSAM NA NOSSA VIDA COMO UM METEORO, DEIXAM MARCAS ETERNAS. EU CONHECI UM SER HUMANO ASSIM, NESSAS LINHAS VOU CONTAR DESDE O DIA QUE O CONHECI, ATÉ O DIA DA SUA PARTIDA. Era meados de 2007, eu tinha treze anos, nessa época eu era uma menina muito bobinha, e estava começando a entrar na adolescência. Eu estudava na mesma escola desde os seis anos, e confesso que eu odiava aquele lugar, não me encaixava com quase ninguém lá.Sofria um bullying incessante, começou na quarta série pelo que eu me recordo, mas a baixa autoestima já existia. Notava que os garotos nunca tinham olhos para mim, sempre escolhiam uma colega, uma amiga, mas nunca eu. Então fui guardando aquilo, e já me sentindo inferior, porém nunca tinha sofrido nenhuma ofensa referente à minha aparência.Quando passei para a quarta série, além dos colegas que me acompanhavam desde a pré-escola, vieram alguns outros que haviam rodado, então eram mais velhos que eu.Foram eles que começaram a instigar o bullying na nossa turma, não eram com todos, mas os escolhidos eram massacrados. Tudo era motivo para gozação, meu cabelo, meus olhos, minhas roupas, mas guardem o que vou falar, pois lá na frente vocês vão entender: as ofensas se referiam a meu modo de ser, não se estendiam à minha família.Nesse inferno em que eu vivia nessa escola, eu tinha uma única amiga, vou utilizar nomes fictícios a partir daqui , éramos inseparáveis. Ela era o que chamamos hoje em dia de padrão.Nessa época estávamos na sétimasérie, e estudávamos de manhã, então à tarde ficávamos livres, e eu ia para casa dela. Nessas idas, a Claudia me apresentou a Leticia. Ela também tinha nossa idade, mas estudava em outra escola e ela era muito mais à nossa frente. Eu e Claudia éramos muito ingênuas. Então a Leticia começou a se juntar conosco, e logo nos tornamos um trio, ficávamos sempre na frente da casa ou da Claudia ou da Leticia. Certo dia, ela disse: - Lá perto da minha escola tem uma praça, vamos lá caminhar? A Claudia avisou à mãe dela, eu não avisei, pois morava longe dali e tinha pedido à minha mãe para ir à casa da Claudia, e além do mais ela não ligava muito, pois confiava nos pais da Claudia, então minha mãe pensava como aquele ditado sobre eu estar na casa dela: "Tá com ela, tá com Deus".Pois então fomos caminhar, eu e Claudia tão bobinhas, quando chegamos lá, a Leticia tinha marcado um encontro com um menino, deixou nós lá e foi ficar aos beijos com ele. Nessa hora, eu e Claudia sentimos um frio na barriga, nunca tínhamos beijado ninguém, e nem sequer feito algo desse tipo, só íamos da escola para casa, e ficávamos ali na frente da casa dela. Então, aquilo ali era uma aventura para nós. Enquanto estávamos ali, chegaram mais alguns amigos dele, então conversávamos, dávamos risadas e eu me sentia bem. Ninguém estava debochando de mim, ou me deixando de lado, eu podia me sentir agradável naquele grupo de amigos. Nos próximos dias, ficar lá na frente da casa da Claudia já havia se tornado sem graça, queríamos ir para a praça, e íamos, e era tão bom. Enquanto escrevo e me lembro, a saudade que sinto dessa parte da minha adolescência. Então, numa dessas idas, a Leticia falou que ia ter uma festa junina no CTG que ficava ao lado da escola dela, e que seria aberta para alunos de outras escolas, e convidou eu e Claudia. Sem pensar duas vezes, nós dizemos que íamos com certeza, nem havíamos falado com nossos pais. Cheguei em casa e, para puxar o saco da minha mãe, limpei toda a casa, lavei loiça, eu já ajudava ela, mas naquele dia eu ajudei ainda mais. Minha mãe era bem liberal, até porque ela sabia a filha que tinha, sempre fui muito comportada, nunca dei problemas na escola ou em qualquer outro lugar, então não seria tão difícil ela deixar.Estávamos muito ansiosas, seria a primeira vez que sairíamos para uma festa, mesmo sendo apenas uma festa junina, ia ser algo novo para nós, lembrando que tínhamos apenas 13 anos.
Continua…
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Sabe aquele ditado: o que os olhos não veem, o coração não sente. Pois é, no meu caso, sente, sempre tive uma família disfuncional, pai alcoólatra e viciado em drogas, minha mãe teve um monte de filhos e não dava conta de dar atenção para todos, então fomos criados como dava, se vingar, que bom. A única pessoa que me dava atenção era meu avô, pai do meu pai. Infelizmente, essa atenção era mais que um carinho de avó para neta. Aos 13 anos, fui morar com ele e minha avó, onde os abusos se tornaram mais frequentes. Mas não queria voltar para o inferno que era minha casa, então ficava morando lá na casa deles, sendo molestada e ainda mais humilhada pela minha avó, pela filha dela (irmã do meu pai) e pelas filhas dela também (minhas primas). Até hoje eu as odeio , odeio todos que me maltrataram e me fizeram me tornar uma pessoa que se acha inferior a qualquer pessoa. A única pessoa de quem eu amo e sinto falta é do meu avô, eu perdoo-o de tudo que ele me fez, não sinto raiva dele, pois era o único que acreditava em mim e me colocava para cima. Comecei a entrar na adolescência, e ele queria me privar de sair, de ter amigos, e a relação com minha avó também se tornou insustentável, eram muitas humilhações e eu não aguentava mais, então voltei para a casa dos meus pais, com 14 anos. Nessa época, tive uma boa relação com minha mãe, ela já não estava mais tão submissa ao meu pai, e também estava já grandinha e vendo as coisas com outras percepções. E também eles me davam bastante liberdade, a sorte é que eu era bem quieta. Nessa época, comecei a namorar um guri que morava perto da minha casa, ele era muito bonito, e todas as gurias queriam ficar com ele, era famosinho na época, meados de 2008. Eu pensava: meu Deus, o que esse guri viu em mim? (Esqueci de comentar do bullying incessante que sofria no fundamento que se arrastou para o médio, conto em outro texto) Mesmo com a gurizada falando para ele que eu era feia, que eu era pobre, essas coisas, ele não dava bola, me tratava bem , conheceu meus pais, não se importava de como era minha casa, conheci os pais dele, porém éramos muito jovens, ambos com 14 anos e ele poderia ter a garota que ele quisesse. E a pressão que ele sofria dos amigos por namorar uma pessoa como eu era massante, até que uma hora ele cedeu e acabou comigo. Foi quando perdi meu avô, entrei em depressão, e no mesmo ano conheci meu atual marido.
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Eu sei que não tinha que ter essa tristeza em mim, 2 filhos saudáveis uma casa boa, tenho saúde. Mais ela não me deixa não importa onde eu vá
#desabafo
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Sabe aquele ditado: o que os olhos não veem, o coração não sente. Pois é, no meu caso, sente, sempre tive uma família disfuncional, pai alcoólatra e viciado em drogas, minha mãe teve um monte de filhos e não dava conta de dar atenção para todos, então fomos criados como dava, se vingar, que bom. A única pessoa que me dava atenção era meu avô, pai do meu pai. Infelizmente, essa atenção era mais que um carinho de avó para neta. Aos 13 anos, fui morar com ele e minha avó, onde os abusos se tornaram mais frequentes. Mas não queria voltar para o inferno que era minha casa, então ficava morando lá na casa deles, sendo molestada e ainda mais humilhada pela minha avó, pela filha dela (irmã do meu pai) e pelas filhas dela também (minhas primas). Até hoje eu as odeio , odeio todos que me maltrataram e me fizeram me tornar uma pessoa que se acha inferior a qualquer pessoa. A única pessoa de quem eu amo e sinto falta é do meu avô, eu perdoo-o de tudo que ele me fez, não sinto raiva dele, pois era o único que acreditava em mim e me colocava para cima. Comecei a entrar na adolescência, e ele queria me privar de sair, de ter amigos, e a relação com minha avó também se tornou insustentável, eram muitas humilhações e eu não aguentava mais, então voltei para a casa dos meus pais, com 14 anos. Nessa época, tive uma boa relação com minha mãe, ela já não estava mais tão submissa ao meu pai, e também estava já grandinha e vendo as coisas com outras percepções. E também eles me davam bastante liberdade, a sorte é que eu era bem quieta. Nessa época, comecei a namorar um guri que morava perto da minha casa, ele era muito bonito, e todas as gurias queriam ficar com ele, era famosinho na época, meados de 2008. Eu pensava: meu Deus, o que esse guri viu em mim? (Esqueci de comentar do bullying incessante que sofria no fundamento que se arrastou para o médio, conto em outro texto) Mesmo com a gurizada falando para ele que eu era feia, que eu era pobre, essas coisas, ele não dava bola, me tratava bem , conheceu meus pais, não se importava de como era minha casa, conheci os pais dele, porém éramos muito jovens, ambos com 14 anos e ele poderia ter a garota que ele quisesse. E a pressão que ele sofria dos amigos por namorar uma pessoa como eu era massante, até que uma hora ele cedeu e acabou comigo. Foi quando perdi meu avô, entrei em depressão, e no mesmo ano conheci meu atual marido.
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Quem sou: Tenho 30 anos, sou casada a 15 anos, tenho 2 filhos. Vivo uma vida normal, trabalho, saio de vez enquanto. Tenho depressão, sou nostálgica. Fiz esse perfil no intuito de compartilhar ocorridos, dores que passei e que me levaram a depressão que tenho hoje.
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