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oi, gente ! passando pra avisar que eu pedi unfollow por falta de muse, e pra dizer que curti muito nosso tempo jogando juntos e as amizades que formei aqui. ♡ para quem quiser manter contato, podem me encontrar no discord com o usuário hellish7. eu dei uma sumidinha ultimamente, mas tô morrendo de saudades de vocês !
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Ele te disse alguma coisa...?
Em meio ao tagarelar incessante de Alina, aquelas foram as palavras que prenderam sua atenção. Ele. Uma risada sem humor lhe escapou, porque era óbvio e explicava tudo. Havia outro alguém. Aquilo não o deveria incomodar–eram amigos. Amigos que haviam compartilhado um beijo que permeava seus devaneios mais sórdidos desde então, mas que talvez nada tivesse significado para ela. Não era surpreendente dado o seu azar mas, conforme as peças do quebra-cabeças que era o sumiço da filha de Nyx se encaixavam, só reforçou a conclusão de que ela o havia evitado porque não sabia como o rejeitar. Enfiou ambas as mãos nos bolsos da jaqueta para esconder que as havia cerrado em punhos, os olhos vagando para qualquer outro lugar que não o rosto que o encarava em expectativa de resposta. O calor da fogueira pouco fez para derreter o gelo que corria em suas veias, e ao voltar sua atenção para o céu, o pontilhar das estrelas o lembrou de que o simples gesto de tocá-la da maneira como queria a havia feito cintilar. Ao sentir os dedos fechados ao redor de seu pulso, cedeu e voltou a encará-la, sua expressão livre de resguardos, uma mistura de cansaço e tristeza que só a solidão podia causar.
ʿ We don't have to do the song and dance. ʾ A garantiu, porque questionar quem era ele seria admitir derrota. ʿ O beijo foi um erro, nós somos melhores só como amigos, blah blah blah. Pode considerar todo o discurso entregue. ʾ Adicionou com um dar de ombros, sabendo que era mais fácil para ambos que o deixassem como inferência se tinham alguma esperança de que as coisas voltassem ao normal. ʿ Eu não estou puto porque você não está interessada, Alina. Estou puto porque sua maneira de lidar com isso foi me ignorar. ʾ A explicação foi ofertada em um tom exausto, como se a conversa por si só o estivesse exaurindo, porque se sentia diante de um predador e mostrando a jugular. Odiava a vulnerabilidade que sentia porque por muito que as ações e palavras da semideusa contassem uma versão diferente da história, não sentia arrependimento algum de seu lado da cerca.
Não era possível que houvesse interpretado os sinais errados, não daquela vez. Ela o queria. Sabia disso com a mesma certeza que tinha a respeito da direção dos ventos, como um instinto ao qual fazia pouco sentido questionar. Talvez não o quisesse tanto quanto o outro alguém, e esta era uma verdade que teria que enfrentar se fosse o caso, mas a tensão que havia entre os dois não era fruto de sua imaginação: existia desde que se lembrava, estava nos olhares trocados e nas pequenas provocações, na maneira como pareciam dançar ao redor um do outro como em coreografia, na força de atração que os parecia unir como a gravidade de um corpo celeste.
(AVISO DE CONTEÚDO: Linguagem ligeiramente inapropriada.)
O aperto em seu braço pareceu apertar conforme ela prosseguia e cada uma de suas palavras registravam. A escutou falar sobre vontades e influência, como se tivesse de alguma maneira o controlado, e seus olhos se estreitaram como se percebesse o buraco em sua história–ali faltava algo que explicasse ou desse sentido, e a teria que questionar. ʿ Let me see if I get this straight–you think you mind controlled me into wanting to fuck your brains out ? ʾ A pergunta veio carregada de humor e acompanhada de uma gargalhada, porque a ideia era ridícula–havia um motivo para todos os rumores que os pintavam como um casal no Acampamento, e este sempre havia sido a maneira como a olhava, como se mal pudesse esperar para que estivessem a sós. Todo o restante do monólogo, carregado de nervosismo e de explicações, tornou possível entender onde haviam se desencontrado. Entendia que a situação de Remzi a houvesse consumido e, agora que ela por fim tinha desembuchado as caraminholas de sua cabeça, entendia também o tamanho de sua loucura, pois seria necessário algum tipo de desajuste nos parafusos para ignorar os sinais que ela sempre havia tido diante de si. ʿ Eu não faço ideia do que aconteceu enquanto você fingia que eu não existo, mas o que quer que tenha sido nada tem a ver com isso aqui. ʾ A frase foi acompanhada com um gesto de mão, indicando o espaço que havia entre os dois.
Para a própria surpresa, o nervosismo que enrijecia sua postura foi carregado pela brisa–seu instinto inicial estava certo afinal, e era a leitura sobre a rejeição que estava equivocada. Agora que Katrina e Melis estavam sãs e salvas, já não tinha a culpa a restringi-lo e, depois de semanas se sentindo anestesiado, sentiu todo o seu corpo despertar. Deu um passo e então outro na direção de Alina, se aproveitando da diferença de altura que os separava, sabendo que ela teria que erguer o rosto para o fitar. ʿ You're a fucking moron, you know that ? ʾ A informou em observação factual, sacudindo a cabeça como se a mera sugestão de que as vontades com os quais agira não eram suas fosse ridícula. O loop hole de sua maldição naquele momento era um presente: era incapaz de falar sobre a palavra com A, mas nada o censurava quando o assunto era desejo. ʿ You've made me want you for as long as I can remember, just not in the way you think. ʾ
Ela não precisava olhar para ele para saber que ele a observava, já estava mais do que familiarizada com o peso daquele olhar. Lentamente ela desviou o olhar na direção alheia, vendo por fim o olhar vazio que ele direcionava a si, fazendo que o peso que ela carregava se tornasse ainda mais difícil de sustentar. Das poucas vezes que havia presenciado um olhar como aquele em Santiago, ela havia feito tudo ao seu alcansse para devolver toda sua energia e vitalidade, mas agora, sabendo que muito provavelmente ela era uma das causas, sentia como se um abismo se abrisse aos seus pés. Talvez ele soubesse o que seus poderes ainda não dominados haviam feito e a culpasse da mesma forma que ela culpava a si mesma, talvez aquele seria o tipo de olhar que passaria a receber dele, já que muito provavelmente a confiança que ele outrora depositara nela, havia se esvaído após tamanha violação.
Novamente o silêncio havia tomado conta enquanto os dois se encaravam. Por um momento breve, ao ver o olhar que ele direcionou aos seus lábios, ela se esqueceu de todo remorso que carregava e deixou que a mente vagasse novamente para o dia em que haviam se beijado. No calor do corpo dele contra o dela e na sensação de formigamente que seu toque lhe causava, ainda que fosse por cima das roupas, entretanto, rapidamente foi arrancada de seus devaneios pelo sopro gélido da indiferença na voz dele. Os lábios se abriram devagar, como se ela estivesse em busca de palavras. "Mensagem? Que mensagem?" Questionou em completa confusão. "Ele te disse alguma coisa...?" Rapidamente o rosto do campista cujo ela havia influenciado a quase decepar a própria língua veio a mente. Os deuses eram testemunhas de que se ele houvesse dito algo para Santiago, ela faria algo bem pior do que manda-lo cortar a própria língua da próxima vez que o visse.
Aos poucos a raiva pelo desconhecido crescia dentro dela, tão abrasiva quanto a última vez, até que uma idéia lhe ocorreu: como ele teria dito algo para Santiago sendo que os dois sequer se conheciam? Ao menos Alina nunca tinha visto os dois juntos. Ela piscou algumas vezes, bloqueando ao máximo aquele sentimento e quaisquer outros que parecessem tão fortes quanto e, em um movimento que só poderia ser descrito como ousado para aquela ocasião, ela agarrou o pulso de Santiago e o forçou a olhar para ela novamente. "Escuta." Ela engoliu seco e respirou fundo, como se tomasse coragem para prosseguir. "Eu não sei o que diabos de mensagem você recebeu pra te deixar dessa forma comigo, mas não foi como você deve estar pensando." Ela parecia ficar cada vez mais inquieta conforme as palavras saíam de sua boca e percebia o quão sem sentido soavam. "Eu não sabia que as minhas vontades ou seja lá o que for podiam influenciar as pessoas dessa forma, eu queria que acontecesse, e quando aconteceu eu só... Aproveitei. Mas eu não sabia e depois que eu descobri eu só... surtei." Não por arrependimento, mas por pura culpa moral, pensou, mas optou por guardar o pensamento para si.
Alina percebeu que o segurava com uma força além do necessário e logo tratou de soltar o braço alheio. "Eu sei que não devia ter sumido da forma que eu sumi, mas eu não sabia o que dizer. Eu não podia mentir pra você que não tinha nada porquê simplesmente é impossível mentir pra você, e então veio a notícia de que o Remzi perdeu a perna, depois ele simplesmente desceu pro submundo e então aconteceu o acidente na floresta com aquele imbecil que até agora eu não sei porquê ele estava com uma faca na mão..." Soltou a respiração de forma pesada ao perceber que o nervosismo estava fazendo com que ela tagarelasse descontroladamente. Como ela detestava ser tão facilmente dominada por suas emoções. "O que eu quero dizer é que eu fui uma covarde, medrosa e você tem todo direito de me odiar, só que ao menos me deixa te mostrar os motivos certos."
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O encaixar da mão de Anastasia na sua foi quente e familiar. Mesmo com toda a mágoa e a animosidade que vinha alimentando, não podia mentir a si mesmo: tinha poucos confortos em sua vida, e aquele era o único que persistia até então. A pele delgada na sua, tão perto e tão longe–em outra situação, o toque por si só o teria feito relaxar, mas naquela em particular seus ombros se enrijeceram em resposta. Talvez fosse por isso que o dilacerasse tanto sentir a distância que se abria entre os dois como um abismo, quando as meras migalhas de afeto que coletava em momentos furtivos como aquele eram mais que suficientes. Nunca havia se permitido pedir por mais, e o pouco que tomava para si ainda era mais do que ela estava disposta a ofertar. Entendia, pois nada tinha a oferecer em retorno, mas não sabia como o aceitar.
Seria tão fácil a puxar para si. Tão fácil calar suas mil e uma dúvidas com um beijo–mas então viriam as perguntas e a incerteza, e o silencioso amaldiçoado lhe roubaria até mesmo o pouco que agora era nada, pois nunca seria capaz de dizer as três palavrinhas usadas desde que o mundo era mundo para explicar o que sentia por ela.
Afastou os dígitos dos dela como se estivessem em chamas, pois não podia se dar ao luxo de a querer com tanto afinco quando a sentia prestes a descartá-lo. Como em resposta ao que sentia, a brisa gelada do Norte soprou por entre a janela entreaberta, um sinal que ela saberia ler porque o o conhecia como ninguém: estava tentando e falhando em se controlar. ʿ Agora você quer conversar ? ʾ Questionou, o tom afiado como uma lâmina ao se permitir estacar onde estava. Seria fácil interpretá-lo de maneira errada, escolher rotular o destempero como raiva e o colocar na mesma caixa de sempre, mas o gelo em seus olhos pareceu derreter quando por fim se permitiu a encarar. ʿ No. You don't get to do that. ʾ A informou quase em uma acusação, pronto para deixar claro o quão insignificante ela o havia feito sentir ao ignorar sua existência mesmo com todas as tentativas de se reaproximar. ʿ 'Confusão' não é justificativa para me jogar no lixo como um brinquedo quebrado. ʾ Prosseguiu, dando um passo e outro na sua direção, se inclinando para diminuir a diferença de altura até que seus narizes estavam a centímetros de se tocar. ʿ O que caralhos tem de tão confuso afinal ? ʾ A amargura na pergunta era palpável, pois lhe doía a ver permitir que a incerteza a respeito do que quer que fosse afetasse a única constância com a qual sempre haviam contado: um com o outro. ʿ You're not the only one who's suffering. You don't get to torture me for sport when you know... ʾ Pareceu tropeçar nas próprias palavras, interrompido pela dor lancinante que vinha toda vez que sentia seu coração empedrar–censurado pela deusa do amor, que se divertia ao castigá-lo. Anastasia não sabia, não realmente–não fazia ideia de como ele se sentia, e Santiago nunca lhe poderia contar. Levou a mão ao peito como se atingido por um golpe invisível, e recuou até se apoiar sobre o braço da poltrona vazia, parecendo quase impossível se manter de pé sempre que a maldição decidia lhe visitar.
Aceitou sua derrota e se acomodou de volta no assento, a respiração acelerada pouco fazendo para ajudar a encher seus pulmões de oxigênio quando mal parecia capaz de fazer o próprio peito subir e descer. Mesmo com a dor lhe partindo, tentou lhe dizer com o olhar tudo o que não podia o fazer com palavras. Se ela estava confusa, só o que tinha a oferecer em resposta era a certeza de quem sabia, desde a primeira risada que lhe roubara, que sua presença se havia tornado uma necessidade tão básica quanto o ar. ʿ You don't get to ask how I'm doing after you've shown me how little you care. ʾ Foi o melhor que conseguiu dizer, o mais próximo da verdade que era capaz de chegar. A voz foi quase um sussurro, como se envergonhado ao pronunciá-lo pois significava admitir, de maneira incontestável, que tudo o que queria era saber que ela se importava.
Estava exatamente como ela o havia deixado na última vez que estiveram juntos: Sozinho e ferido. Já não tinha como o ocultar.
Os olhos de Anastasia desceram até o objeto que ele segurava, levemente curiosa, mas não comentou nada. Ainda sim, ficou se perguntando o que era. Assim que escutou as palavras, curtas e grossas, sabia que estava chateado com ela. Não que o culpasse, mas Anastasia não sabia como falar sobre o que tinha feito com que comentasse sobre a decisão que tinha feito. Mesmo que fosse difícil para ela, se afastar tinha sido o certo para que não ansiasse ter mais qualquer envolvimento com o semideus (pelo menos, era o que falava para si mesma). Colocou o livro sobre a poltrona, segurando o pulso alheio impedindo que ele fosse embora. Sabia que o mais seguro era deixá-lo ir naquela situação, ainda mais com tantos fatores envolvidos. Ele fazia parte, no entanto, dos poucos que conseguiam ultrapassar as barreiras impostas pela Lee e que frequentemente colocava para cima novamente, evitando qualquer sentimento que poderia ser relacionado à mágoa. "Come on, Santi." A voz continha até mesmo pesar. Não era o tipo de pessoa que se desculpava com facilidade, mesmo quando sabia que a culpa tinha sido sua. Para ela, era um sinal de fraqueza e estava, há tanto tempo, não ser fraca mais. A mão deslizou até a dele, obrigando que ficasse. A outra facilmente encontrou a parte de cima, garantindo que ele ficasse o suficiente para escutá-la a respeito do que tinham para conversar. "Vamos conversar, por favor." Havia tanto que gostaria de falar, mas temia que talvez entrasse em um limbo que não desejava estar. Agora que tinha Melis novamente, parte da angústia dela tinha sumido, mesmo que não completamente. Para ela, sempre haveria aquela dor, aqueles pesadelos. Toda vez que fechava os olhos, estava novamente sendo atacada pelas pelúcias, perdendo o pai ou no sonho com a cobra. Sabia que dormia muito melhor com Santiago ao seu lado, mas era orgulhosa demais para permitir ser a primeira pessoa a falar a respeito daquilo. Quando estavam juntos, havia sempre o silêncio ensurdecedor. Agora, no entanto, parecia apático, o que definitivamente não era o que ansiava.
Não perderia tempo dando justificativas vazias ou falando o quanto se arrependia, porque, no final, não era o que sentia verdadeiramente. Mentir jamais fez parte dela e não seria agora que começaria. "Eu tive que tirar um tempo para pensar." A mordida no lábio veio naturalmente enquanto pensava como traria o tópico. Era ridículo, como escritora e filha de Afrodite, não encontrar as palavras corretas, ainda mais quando encontrava os olhos frios e irritados de Santiago. O outro jamais tinha olhado para ela daquela forma, o que com certeza fazia com que ansiasse pedir por perdão, mas seria contra a própria vontade. Queria ser mais verdadeira do que nunca, mas a verdade teria um preço no qual não estava disposta a pagar. Ter Santiago em sua vida era algo necessário, afinal ele fazia parte da sua pequena família imperfeita. Ela queria tê-lo por perto. "As… Coisas estavam começando a ficar confusas na minha cabeça." Esse era um dos motivos que não tinha feito oferendas para a mãe mais. Não precisava de qualquer sentimento interferindo os pensamentos, mesmo que fosse a natureza inerte de Anastasia. Eram sempre as próprias emoções interferindo na capacidade de pensar logicamente.
Havia a hesitação presente em seus atos e na sua expressão. Talvez o melhor que pudesse fazer por Santiago era deixá-lo ir e que a amizade deles fosse uma memória para ambos, mesmo que permanecesse com aquela incerteza do que poderia ter sido se tivesse ficado. Anastasia não era uma desistente, no entanto. Naquele momento, tudo que restavam eram dúvidas e, mesmo conversando com ele e tentando mentir para si mesma, elas permaneciam fortalecidas "Não estava conseguindo pensar claramente mais. Foi isso que aconteceu." Não estava procurando redenção de alguma forma. Mesmo que se tratasse de Santiago, Anastasia não mudaria a si mesma para caber nos padrões de outra pessoa. Quando ousou olhar para ele, no entanto, soube que talvez houvesse mais. A preocupação tomou conta da própria expressão, mesmo que soubesse que poderia ser injusto da parte dela quando havia se afastado por motivos egoístas. "Como você está?" As palavras continuavam baixas por conta do lugar onde estavam.
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Por muito que os semideuses caídos houvessem retornado, os ventos da mudança se recusavam a soprar. Não era ingênuo, e entendia a pequena vitória como um breve resfôlego antes que as maquinações do destino os voltassem a açoitar. Duas das pessoas que mais amava no planeta lhe haviam sido retornadas em segurança, mas uma outra vida inocente tinha sido o preço a pagar. Uma vez assentadas a emoção de ter Katrina e Melis outra vez em seu abraço, só o que lhe restava era oscilar entre o entorpecer da própria apatia, e a raiva por ter muitos nomes a quem culpar.
Recitava seus nomes mentalmente, alimentando a faísca de seu rancor até que se convertesse em chama. Era aquele o seu poder afinal–invés de conter o furacão de suas emoções, mais se sentia tentado a se entregar.
Invés de acatar ao próprio monólogo interno, procurou um canto que pudesse fazer de refúgio, os sons de celebração uma cacofonia da qual queria se distanciar. Com a chegada do outono, o farfalhar das folhas secas sob suas botas entregou sua presença ao se aproximar da figura familiar de Hypatia, que parecia tido uma ideia semelhante e pareceu se empertigar tão logo o notou. Não estava procurando companhia mas, dada sua personalidade, seria estranho que não a cumprimentasse e externalizasse a extroversão pelo qual era conhecido. Se sentando do lado da filha de Zeus, colocou a máscara de normalidade de volta em seu lugar. Antes que tivesse a chance de romper o silêncio, o comentário por ela feito foi a deixa para que oferecesse uma tentativa de risada. ʿ Acho que estamos todos tentando nos enganar. ʾ Admitiu, surpreso com a sinceridade da própria declaração. ʿ Fingir que somos pessoas normais levando vidas normais, como se o mundo não estivesse prestes a acabar. ʾ Prosseguiu conforme abria o zíper de sua jaqueta, pescando o pequeno cantil prateado que trazia no bolso interno. Deu um gole da bebida antes de oferecer o frasco à recém-adquirida companhia. ʿ Vodka. Ajuda a anestesiar. ʾ
WHERE : luau. WHEN : desenrolar do luau. WHO : closed + @aguillar.
callisto viu-se consumida por cizânia . a prole de zeus era uma tempestade alarmante formando-se ao horizonte , uma faixa negregosa e densa , florescendo para cair e trazer consigo apenas a destruição . não conseguia impelir-se a introspecção a fim de acarear o que havia engatilhado-a em meio ao regresso de sua família . eventualmente , quando recolhesse-se ao chalé , despisse-se das vestes de couro pesarosas e saísse para vagar ao sepulcro crepuscular , compreenderia que não desprezava quíron , tampouco aqueles que pareciam gratos e felizes . quando os pés fossem enterrados na água gélida do riacho , callisto compreenderia que o amargor era pela desolação ao saber que outro havia perecido e , de novo , ela não pode fazer nada , que a irá era direcionada as moiras por tecerem destinos cruéis com um bando de crianças que deveriam estar , sim , felizes e seguras em seu lar . mas o acampamento não era mais isso , certo ?
para hypatia , há muito parecia apenas um coliseu . onde os deuses financiavam seus campeões e o destino operava para trazer toda a atrocidade brutal e carnificina . era um massacre , no entanto . e , ainda , sim , ela compreendia que havia alguém vislumbrando isso , entorpecido com todo o sangue derramado , com as feridas abertas e pútridas deixadas nos semideuses .
recolheu-se para um dos cantos adjacentes do luau improvisado , sentando-se sobre um tronco caído . os palmos mosqueavam a face enquanto o cume dos dígitos roçavam a derme e celhas para cima-e-baixo , quase um mover ritualístico para acalmar . os carnais dançavam em um cântico sem som , implorando aos deuses anciões que impedissem-na de ruir e estilhaçar , ao menos , naquele momento . quando os reflexos indicaram a proximidade d'outrem , os ombros empurraram-se para trás , alinhando a postura e trazendo ao semblante uma máscara incólume de austeridade . os mirantes turvos de tempestade pareciam esmiuçar ao redor , antes de permitir-se entoar para sant . ❝ o ambiente é uma mistura inebriante de tragédia iminente e sonhos desfeitos . ❞
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Uma vez registrados os detalhes imediatos, a distância também o permitiu inspecionar a principal mudança na aparência de Katrina desde sua partida. Havia ouvido comentários a respeito antes mesmo de a ver, e os havia considerado só mais um rumor absurdo até então–não sabia como a amiga se sentia a respeito mas, se pedisse sua opinião eventualmente, a diria que as asas eram um upgrade e tanto. Usou as costas das mão para as limpar do próprio rosto conforme se permitia a encarar. ʿ You couldn't let me have this one, huh ? ʾ Questionou com uma risada ao indicar a novidade com o queixo, se referindo à habilidade de voar. Sua voz saiu entrecortada–era um milagre por si só que ainda fosse capaz de falar quando não tinha palavras para expressar o alívio que era a ter de volta, segura consigo, onde nunca mais a deixaria escapar. Naquele momento compartilhado, se sentiu mais vivo do que o havia feito em semanas, e se Kat seguia odiando contato físico, estava prestes a passar maus bocados: Santiago estava longe de se sentir satisfeito com a demonstração de afeto comedida comparada ao que era seu padrão. Tomou o rosto da filha de Éris em ambas as suas mãos, limpando quaisquer sinais do choro compartilhado de suas bochechas com os polegares. Mesmo com o transbordar de emoções, sentia como se fosse incapaz de parar de sorrir, e pousou um beijo em sua testa antes que ela tivesse a chance de o afastar. ʿ Life was really, really shitty without you. ʾ A informou, tendo a maldição em mente como um empecilho para usar a palavra com A. De súbito, sua expressão tornou-se mais sóbria. ʿ I don't think I could've... ʾ A frase foi interrompida, mas o silêncio muito disse em seu lugar. Não sabia como viver em um mundo sem o conforto de sua amizade, e estava grato por não precisar aprender. Queria saber sobre tudo o que ela havia passado, mas não sabia por onde começar a perguntar. ʿ Tell me. ʾ Foi tudo o que pediu, a dando o espaço para falar.
nos momentos em que pensou em desistir, que pensou que não sairia do buraco, pensar nos amigos havia lhe dado um pouco mais de combustível para seguir em frente; havia chorado no submundo mais do que a sua vida toda e agora, havia descoberto que três semanas haviam se passado, no que acreditava ser apenas três dias. sentia falta do que outrora, nem prestava atenção; e santiago era uma dessas pessoas, a que sentia falta e que havia lhe ajudado, mesmo que ele não soubesse. katrina percebeu enquanto o abraçava que ele tremia, que havia algo parecido com um choro se acumulando no amigo, porque o mesmo acontecia com ela. os olhos encheram-se de lágrimas e cansada demais de se fingir de forte, deixou que elas caíssem livremente pelo seu corpo; as asas que ainda estavam presas as costas mexeram-se, talvez pela forma como soluçava contra o peito de outrem, talvez apenas respondendo a um estímulo inconsciente dela, não saberia pontuar. o ouviu, a voz familiar a desejando boas vindas, contudo, sabia que lar nunca seria o acampamento; seria está perto dele, de luis, de pessoas que faziam parte da sua existência e que possivelmente, eram as únicas coisas boas que os deuses poderiam ter dado a ela. ، não, continuo odiando. o respondeu enquanto tentava se regular, escondendo o rosto dele; odiava chorar, odiava mais ainda que o fizesse na frente de outras pessoas, mesmo que tivesse conhecimento que para aqueles que faziam parte da sua vida, sua humanidade era visível, ainda que não gostasse de admitir. ، i missed you, airhead. admitiu enquanto o fitava, reconhecendo um pouco do que a percorria em santiago. katrina nunca o diria, mas o amava, ainda que isso a desse a ideia de fraqueza, nunca o seria.
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Por muito que detestasse admitir, o alívio que o havia permeado ao ter Katrina e Melis em seu abraço havia evaporado com a mesma rapidez que surgira. A euforia de as ter consigo e em segurança foi uma descarga de hormônios que o acalentou momentaneamente, e que prontamente foi substituída pelo abismo de sentimentos negativos que carregava consigo tão logo estava a sós novamente. Se fosse honesto consigo mesmo, muito do que vinha sentindo tinha a ver com a solidão, e a cruel realidade de sua situação o havia atingido como um raio: por muito que cada uma de suas ações fossem calculadas para cuidar a quem queria bem, acabaria sozinho um dia, sem companhia que não o vazio familiar em seu peito. Tentar enganar a si mesmo a respeito de um final feliz no horizonte nada faria além de prolongar seu sofrimento, e Santiago estava exausto de o tentar. O otimismo lhe custava em vitalidade, e sentia ter gastado cada gota da sua, nada lhe restando para transacionar além de moedas falsas: sorrisos e piadas disfarçavam o vazio que o devorava por dentro como uma doença, e assim protegia quem o cercava de se contagiar.
Era injusto, bem sabia, mas parte de si culpava a quem o havia escolhido deixar em seu momento de maior vulnerabilidade, como se esperasse que fossem capaz de adivinhar como se sentia sob a máscara. Culpava Alina por o ter abandonado a ver navios por causa da merda de um beijo quando tudo o que queria era alguém com quem conversar. Para toda a preocupação que demonstrava com quem amava, que demonstrava com ela, o seu desejo mais íntimo era que fosse recíproco para variar.
O luau improvisado não lhe dava escolha que não atuar. Precisava estar presente pois sua ausência seria questionada, e precisava oferecer uma performance digna de Oscar para não estragar a celebração. Havia rido em cada uma das deixas, trocado conversas vazias com quem quer que se aproximasse, e foi junto à fogueira que procurou por um refúgio para poder respirar. Sua presença foi suficiente para erguer uma coluna de chamas, o vento que trazia consigo quando as emoções lhe escapavam só servindo para as alimentar. A notou com o canto dos olhos a alguns passos de distância, e por um segundo a faísca da esperança o aqueceu, antes de a decidir abafar. Quando ela se aproximou o suficiente para quebrar o silêncio que havia erguido como muralha, as palavras ofertadas pouco fizeram para apaziguar os seus ânimos. Depois de tanto fingir ao longo da noite, escolheu decidir que ela o visse por quem era naquele momento, e o olhar que encontrou o dela foi vazio, esvaído da pulsão de vida da qual tanto costumava se orgulhar.
Odiava admiti-lo mas, conforme a encarava, a ver foi suficiente para o fazer despertar do estupor que o vinha anestesiando, e sentiu sua resolução derreter ao se flagrar encarando os lábios que havia provado, como se seu corpo respondesse à sua presença de uma maneira que não era capaz de explicar. Depois da reação recebida ao se mostrar vulnerável da última vez, estava determinado a não lhe dar a satisfação de perceber o efeito que tinha sobre si. Mesmo diante da fonte de calor, só o que se permitiu canalizar foi o frio, e transformou o gelo de sua indiferença em escudo para se preservar. ʿ It doesn't matter. I got the message loud and clear. ʾ Foi só o que disse em resposta, a voz quase robótica, antes de voltar a atenção ao fogo. Não precisava de todo o discurso sobre como era melhor que continuassem apenas amigos, sobre como ela o admirava ou qualquer outro sentimento igualmente platônico, sobre como ela só não o via daquela maneira. Na lateral de seu corpo, ambas as mãos tremiam no esforço de conter tudo o que sentia, como se as emoções estivessem prestes a transbordar.
Starter fechado com @aguillar, no luau.
Os caídos haviam conseguido retornar, assim como aqueles que haviam sido enviados para buscá-los e pareciam relativamente bem, apesar da morte de Brooke. Era um bom sinal, talvez as coisas fossem menos caóticas por um tempo e poderiam relaxar, afinal, eles mereciam ao menos um período de ócio. Ao menos era isso que ela dizia para si mesma enquanto lutava para que a ansiedade não a tomasse novamente quando lembrava do campista que quase havia cortado fora a língua devido a algo que ela ainda nem entendia direito e ao fato que até aquele momento não havia falado novamente com Santiago. Os olhos percorreram todo o espaço até pararem sobre ele do outro lado, sentiu um nó trancar sua garganta quando percebeceu que pela primeira vez desde quando se conheceram, Alina não conseguia compreender os sentimentos que sua expressão trazia.
A ausência dele durante aqueles dias havia sido terrível. Não era apenas o vazio deixado pelas piadas de gosto duvidoso que trocavam sem pensar entre si, mas também a maneira como seu riso fluía sem esforço quando ele estava por perto. Ele tinha o dom de transformar o peso constante da sua vida em algo suportável, quase leve. Sentia falta do jeito despreocupado com que ele navegava pelas suas preocupações, da sensação de segurança e alívio que sua presença trazia. Sentia falta dele.
Conforme andava em sua direção, os passos um tanto quanto vacilantes, a lembrança da última noite em que haviam se visto a atingiu em cheio. As respirações pesadas, os flertes escancarados, a urgência que os lábios buscavam um ao outro e até mesmo a pressão que o corpo dele exercia sobre o seu normalmente seriam lembranças boas, que facilmente a teriam feito procura-lo no dia seguinte para que pudessem terminar suas pendência. No entanto, suas memórias não estavam atreladas apenas a vontade que tinha de dar continuidade de onde pararam aquele dia, elas traziam consigo uma culpa gigantesca que havia impedido até mesmo que ela lhe dirigisse as palavras nos dias seguintes, uma vez que Alina não conseguia afastar a idéia de que assim como o campista que ela havia feito quase cortar a língua, ele podia ter sido influenciado apenas pelas vontades dela naquela noite.
"É a primeira vez em anos que eu não sei o que falar pra inciar uma conversa com você." Falou devagar, quebrando por fim o silêncio em que estavam desde quando ela havia chegado ao lado dele. Ela soltou o ar devagar, tentando acalmar o nervosismo crescente. "Eu... Acho que eu te devo algumas desculpas." Assim que a frase foi dita, Alina se sentiu completamente patética. Ela sabia perfeitamente o que devia falar, mas estava tão nervosa que sequer conseguia olha-lo nos olhos, quem dirá ir direto ao ponto.
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FLASHBACK.
O riacho era um de seus lugares mais visitados no Acampamento, em segundo lugar depois do sicômoro queimado ao qual voltava para se ancorar nos erros do passado. O corpo d'água nomeado em homenagem ao seu tio era como um lembrete de que sua herança divina ainda tinha valor, por muito que fosse diminuída no Acampamento. Já havia trazido a filha de Hermes ali antes em muitas das tardes casuais em que planejavam aprontar, mas a árvore que era sua contraparte ainda era um segredo, e era difícil pensar na calmaria que um dos lugares o trazia sem lembrar da culpa que o permeava no outro. Ergueu uma das mãos levemente, como se em um comando para que a brisa viesse até si, o ar ondulando entre seus dedos antes de partir na direção da amiga, como se acariciasse seus cabelos. O gesto era um hábito recorrente, e um que também costumava compartilhar com Melis. Sentados lado a lado como estavam, Sienna era uma constância em sua vida pela qual era grato não só quando compartilhavam aventuras, mas também quando os ventos do destino pareciam mudar. Nada disse a respeito da ameaça implícita ao deus do submundo, deixando que o sorriso que ergueu os cantos de seus lábios falasse por si só. O silêncio seguinte o fez desviar o olhar, como se a dando espaço para expressar o que sentia sem escrutínio, e a resposta ofertada o fez aquiescer em compreensão. Sentia o mesmo. ʿ Acho que a única coisa que não podemos fazer é desistir. ʾ Foi o mais próximo de sabedoria que encontrou para oferecer, estendendo-lhe a mão em um gesto de conforto. Se sentia tão impotente quanto ela soava, mas no momento só o que queria era a consolar. Por ora, teria que bastar.
☤.* flashback
Havia algo sobre o lugar que Sienna não sabia explicar; algo na brisa, no soar da água correndo contra as pedras que parecia passar através dela e desacelerá-la. Calmaria. Talvez fosse o fato de estar ali, sentando-se à beira do riacho novamente acompanhada por Santiago que apaziguava a inquietude de seu coração, que tinha se tornado uma constante desde que a fenda fora fechada e Melis sugada para a escuridão do mundo inferior. Era engraçado - irônico até - que a companhia alheia lhe trouxesse calma. Eram parceiros de crime, mestres das pegadinhas e brincadeiras dentro do acampamento e, portanto, se haviam emoções específicas que Sienna devia associar a ele, estas seriam adrenalina e euforia. Atribuiu, por fim, a nova associação ao fato de que Santi se recuperava e que ficaria novo em folha muito em breve, antes de limitar-se a respondê-lo com um leve assentir. "Ela tem que voltar. Ou eu mesma apareço no mundo inferior para buscá-la." Falou, em tons de ameaça, como se sua presença fosse intimidadora o suficiente para que o próprio Hades reconsiderasse e trouxesse Melis e os outros de volta. Era patético, ela sabia e, por isso, se permitiu uma risada fraca e sem humor. O silêncio que se seguiu não foi desagradável. Eles nunca eram, com Santiago, mas quando ele tornou a falar, ela suspirou. "Me sinto perdida. Encurralada, até, sem saber o que fazer para ajudar."
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Romântico incurável que era, filmes do gênero eram um de seus maiores gatilhos graças à maldição que a santa mãezinha de Gigi o havia concedido, e sobre a qual sequer era capaz de falar. Finais felizes sempre o deixavam desiludido com a impossibilidade de encontrar o seu próprio, mas Santi não o podia desabafar sem que a dor no coração o atingisse, de modo que deu de ombros. ʿ Ah, pera lá, você só assiste romance ? Que clichê, Gi. ʾ Implicou com um sacudir de cabeça em reprovação, como se indicasse que era típico de uma filha de Afrodite. ʿ Vamos ter que dar um jeito nisso. Maratona de filmes lá no Chalé essa sexta, você leva a pipoca. ʾ A intimou em tom absoluto, sem oferecer espaço para contestações. A reclamação indignada de Grace sobre as mídias com personagens que gritavam o fez rir, porque havia lido quadrinhos o suficiente para conhecer a maior figura que representava seus poderes. ʿ Eu tenho quase certeza de que a Black Canary foi criada antes de você nascer. A sua existência que é um plágio. ʾ A informou com um tapinha sobre o ombro, deixando de lado o fato de que Dinah era uma de suas personagens favoritas na adolescência. A ouvir anunciar que shippava Stydia foi uma decepção, mas não uma surpresa. ʿ Pff, todo o mundo sabe que Sterek devia ter sido endgame. ʾ
꒰ ♡ ꒱ se antes a sua expressão era obviamente manchada pelo seu estado confuso, a resposta de santiago a colocou no eixo. fazia sentido, afinal, e aprender coisas em um filme de hollywood constantemente se mostrava como uma excelente forma para se adquirir conhecimento. “ nunca gostei de ver nada além dos romances, então terei que confiar na sua palavra! ” foi a sua resposta sincera, uma vez que não tinha nenhum interesse em aprender ou buscar sobre outras mitologias se já precisava lidar com uma com tanta frequência. “ acho que não... ” tinha certeza, mas ainda parecia ponderar a respeito do assunto. “ eu escolho quando gritar, mas de qualquer forma, achei uma palhaçada existir filmes e séries com pessoas que gritam! isso não é tipo plágio? ” dramatizou com um revirar de olhos,, e nem mesmo a acusação alheia sobre ser uma poser a incomodou. “ claro que não, eu pegava os cortes de stydia e xingava no twitter, só assistia pensando no casal e em como eu casaria com o stiles... é um crush superado, mas na época pensei que me casaria com ele! ”
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Mesmo com todas as vozes animadas exclamando que Katrina e Melis haviam retornado, só acreditaria vendo. Só acreditaria quando as tivesse em seus braços, quando as pudesse inspecionar e garantir que, na medida do possível, estavam bem. Havia ouvido rumores desencontrados sobre seus ferimentos e, antes que toda a especulação rasgasse o último fio de sanidade que lhe restava, soube que precisava as ver com seus próprios olhos. A notícia de que a missão de resgate havia sido um sucesso foi como o girar de uma faca há muito cravada em seu coração mas, se quisesse ser otimista, pelo menos podia comemorar o fato de que, momentaneamente que fosse, voltava a sentir emoções boas–em meio à culpa e ao medo, o alívio parecia brotar como uma semente, e o tentaria cultivar antes que fosse arrancado pela raiz. Seus passos apressados eram suficientes para disfarçar que mesmo enquanto corria, suas mãos tremiam, e o caminho até o Chalé de Eris e ao quarto da conselheira lhe era segunda natureza. Quando irrompeu no cômodo em que Kat repousava, a encontrou de pé e prestes a se armar, e o olhar que a ofereceu foi primeiro um de compreensão. Entendia aquela reação. Antes que sequer tivesse a chance de quebrar o silêncio, porém, sentiu o envolver de um abraço que o pegou de surpresa, e que prontamente retribuiu como se seus corpos colidissem, o queixo apoiado no topo de sua cabeça. Sabia que ela o sentiria tremer sob o toque, e escolheu não se envergonhar. Antes que tivesse a chance de se conter, os olhos se encheram de lágrimas, e Santiago deixou que transbordassem. Nada que pudesse dizer naquele momento faria jus ao que sentia, mas ofereceu o melhor que pode. ʿ Welcome home. ʾ Sussurrou contra seus cabelos, a voz entre o riso e o choro, antes de a afastar gentilmente para a poder olhar. Tomou nota mental dos ferimentos e curativos, da postura que indicava o fisgar de uma das pernas, e então se concentrou em seu rosto–familiar, reconfortante e inteiro. O sorriso que ofereceu foi o primeiro genuíno em dias. ʿ Quer dizer que o submundo consertou sua alergia a abraços ? ʾ
! no chalé de éris com @ SANTIAGO.
@aguillar
ouvia a movimentação ao redor do chalé, a correria de alguns semideuses para deixar tudo pronto para a hora do jantar, para o que viria depois e nada sentia. nada que pudesse ser descrito como bom, agradável; empolgação, alegria, nada. fazia alguns minutos que retornara ao chalé, que ocupava novamente o quarto de conselheiro depois de três semanas, o que estava longe de parecer real. o tempo no submundo havia passado diferente, foram apenas três dias em que estiveram lá e bem, agora precisava lidar com um lapso de três semanas de informações e acontecimentos. ainda pensava em remzi sem uma das pernas, no retorno de semideuses que estavam dados como desaparecidos, além do seu novo poder e aquele sentimento de estranheza que a despertava. o espelho na parede era ignorado enquanto caminhava pelo próprio quarto, forçando a perna machucada a reagir, forçando a entender que estava tudo bem. o som além do quarto a fez entrar em alerta, o braço esquerdo pronto para acionar uma das correntes, a outra mão em ponto de ativar o martelo, o senso de urgência a percorrendo até que santiago entrou em seu campo de visão. o medo passou, mas com isso, outro sentimento a percorreu: saudade. respirou fundo e arrastou-se até outrem, o envolvendo em um abraço. ، porra! disse ainda presa a ele, com a diferença de altura, seu nariz alcançava o tórax do amigo, o rosto sufocando na camisa porque a ideia de se afastar, por mais que odiasse demonstrações de afeto, lhe era uma blasfêmia. o submundo despertara em katrina, a necessidade de demonstrar afeto aos que amava, não poderia negar.
#with kretina.#num tinha como num aumentar um pouquinho pq carga emocional#mas num precisa manter nesse tamanho!
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ㅤ ㅤ━╋ POINT OF VIEW : despertar dos poderes.
feeling so faithless , lost under the surface .
⚠ TRIGGER WARNINGS: ideações suicidas, ansiedade, afogamento.
⚲ Após o retorno dos caídos, Acampamento Meio-Sangue.
Era uma piada cruel do Universo que o tivessem deixado para trás. Desde a partida da equipe de resgate enviada ao submundo, sua vida parecia desandar, e não havia uma manhã sequer em que não acordasse com a sensação de algo pesado sobre seu peito, a garganta apertada, a respiração arrancada de seus lábios entreabertos como se um grito tivesse sido interrompido. A criatividade de seus pesadelos não tinha fim, fruto de uma mente particularmente talentosa na autopunição, e por vezes se flagrava sentindo falta da insônia. Todas as noites procurava pela cafeína como antídoto ao tormento, mas Morfeu não demonstrava piedade por quem nada tinha a ofertar. Por mais familiar que fosse, a companhia da ansiedade cotidiana o atormentava de maneiras que não se sentia preparado para contornar. Estava acostumado a temer pela própria vida, acostumado às ameaças tradicionais impostas a cada semideus a quem considerava amigo ou família, mas o domínio de Hades tinha sido território novo, e seu repertório de inteligência emocional não tinha as ferramentas necessárias para o manter funcional em meio ao turbilhão de emoções que tentava e falhava ao processar. Mesmo com o retorno dos caídos, seu corpo parecia preso em modo de sobrevivência, e a presença dos rostos familiares de Katrina e de Melis pouco havia feito para o arrancar do estupor que o fazia reagir mais do que o fazia pensar. O alívio de as receber com abraços havia se esvaído tão rápido quanto chegara, deixando em seu lugar apenas o medo do que viria a seguir.
As meditações matinais traziam poucos resultados, e não importava quantas vezes contasse até cinco ao inalar e exalar: não havia oxigênio suficiente no mundo para acalmar a sensação de que algo parecia prestes a dar errado, e não havia nada que Santiago pudesse fazer para ajudar. A exaustão tornava seus ombros pesados, o sono perturbado não oferecendo descanso algum, e tampouco tinha apetite para fazer mais do que mordiscar uma fruta ou bebericar um ou outro gole d'água. Viver parecia a tarefa mais exaustiva que já havia enfrentado, e por vezes quase considerava simplesmente parar.
Os nomes de cada uma das pessoas a quem queria bem há muito já haviam virado o mantra que repetia como uma âncora. Com Kat e Mel de volta, precisava se manter são por elas e por tantos outros, e se recusava a se tornar o peso que os faria afundar. Fingia todos os dias, não pelo próprio bem, mas pelo benefício de quem o cercava. Sorria como se as deixas fossem indicadas por um script, fazia piadas e arrancava risadas, e olhos menos atentos sequer notariam que era não mais que uma sombra da pulsão de vida que dele costumava transbordar. Parecia bem o suficiente para enganar e aquilo lhe bastava, pois assim não tinha mais um motivo para se culpar. Não queria que ninguém se preocupasse, e temia que pedir por ajuda fosse só o que lhe faltava para o fazer desmoronar.
Naquele raiar do dia, havia acordado como se na intenção de assistir o nascer do sol. Com a ausência de Apolo, sequer tinha a presença reconfortante da estrela tingindo o azul-marinho de laranja para o motivar. Não sabia se era segunda ou terça-feira, ou qual o número que encontraria se olhasse um calendário. A realidade parecia estar se dissolvendo pelas beiradas, tornando difícil acompanhar o passar do tempo, como se estivesse suspenso em um estado de perpétua espera pelo inevitável fim. As mãos tremiam sempre que tentava empunhar uma espada, a brisa suave que tocava a pele de cada campista se tornava vendaval em sua presença, e mesmo a tentativa de oferenda no nome do pai e do tio pouco fez para o apaziguar.
Só havia uma estratégia que ainda não havia testado e, mesmo com o outono engolindo as temperaturas amenas do mês anterior, decidiu que naquela manhã iria nadar. Na mochila trazia uma toalha e uma muda de roupa seca, e a lançou sobre o ombro antes de dar as costas ao Chalé 36, o caminho até o lago ainda deserto graças ao adiantar da hora. Para quem o conhecia bem, o descuido com o próprio bem-estar ficava evidente em detalhes simples, como a falta de agasalho frente ao sopro dos ventos do Norte. Mesmo com a previsão do tempo marcando 10ºC, Santiago sequer parecia perceber que fazia frio.
Tampouco notava que a cada passo seu, a grama sob seus pés parecia crepitar, as gotas de orvalho do sereno transformadas em gelo sob seus pés descalços. Cada respiração sua se transformava em vapor, mas estava absorto demais em sua própria agonia para o notar. Por sorte ou azar, não havia um par de olhos sequer a observá-lo, uma viva alma que o pudesse oferecer um alerta. Imerso no furacão de suas próprias emoções, cada sinal lhe passou despercebido.
Invés de deixar os pertences sobre a grama e entrar na água passo a passo, os trouxe consigo até o píer, de onde planejava pular. A mochila foi deixada sobre as tábuas de madeira surradas, o vento o vindo cumprimentar e fazendo seus cabelos ricochetearem contra o rosto conforme parava diante do espelho d'água. Se tivesse esperado um ou dois segundos, teria notado que não era só o ar que tinha despertado com sua presença. Um mísero olhar mais atento teria sido suficiente para o fazer parar.
Não o fez. Invés disso, saltou de cabeça antes que pudesse mudar de ideia.
O lago o envolveu em seu abraço como um velho amigo, oferecendo um acalento que em nada correspondia às águas geladas que esperava encontrar. Confortado pelo silêncio absoluto, se permitiu afundar até que os pés haviam tocado o solo arenoso, e então o usou para se impulsionar. Ao seu redor, o inverno parecia tomar forma, ignorando a soberania da estação presente como se convocado por uma força divina–a sua força divina, fruto da herança que corria em suas veias. Quando por fim notou que fazia frio, percebeu que este vinha de dentro para fora, e que era a sua causa.
Ao tentar nadar de volta à superfície, descobriu que o espelho d'água até então imperturbado havia se transformado em seu rastro, o aprisionando sob uma camada de gelo grossa o suficiente para se tornar opaca. Já não podia ver o céu, e não importava em qual direção nadasse, não havia uma brecha sequer que o permitisse emergir. Quanto mais o pânico o atingia, mais espesso o gelo parecia se tornar. Não sabia como o desfazer e, atingido pela realidade de que estava prestes a morrer afogado, o golpeou com ambos os punhos. Desarmado como estava, eram ínfimas as chances de o quebrar. A barreira gelada parecia se enrijecer mais a cada segundo, sua mera presença e falta de controle sendo suficiente para a reforçar.
Quando tinha quinze anos, sonhava com aquele dia, e havia certa ironia em perceber que o custo do poder que tanto havia desejado seria sua vida. Como se sua despedida daquele mundo fosse motivo para comemoração, a realização foi suficiente para o fazer gargalhar–a primeira risada genuína dada em dias, silenciada pela água e expressada como bolhas de oxigênio.
Seus pulmões pareciam prestes a se romper, e tampouco lhe passava despercebido que o semideus conhecido por controlar o ar morreria quando este o faltasse. Quando deixou escapar seu último resfôlego, sentiu a vibração de passos apressados correndo sobre o gelo que havia conjurado para se encarcerar.
Pouco podia ver através das pálpebras cada vez mais pesadas pesadas, mas sentiu como se a água despertasse frente à nova companhia, e escutou um e outro golpe contra o gelo até que este cedeu sob a fúria. Um par de mãos apareceu em meio à abertura para o agarrar, tateando às cegas até que todo o torso de seu salva-vidas estivesse submergido, e Santiago reconheceu com gratidão o rosto familiar. Joe o agarrou pelos braços, o puxando consigo para fora do lago, quase o arremessando sobre a superfície congelada tamanha a força necessária para o resgatar. O tridente que era assinatura do filho de Poseidon estava caído ao seu lado, e no meio segundo entre a consciência e o sonho, cada gota de água que havia engolido pareceu ser chamada à sua garganta, o fazendo vomitar.
Com o seu corpo ainda atirado sobre o de Joseph, não sabia se ele estava prestes a oferecer um abraço ou um sermão, e perdeu a consciência antes de ter a oportunidade de descobrir.
↳ para @silencehq. personagens citados: @d4rkwater.
#༄ . ° a safe spot wıthın every tornado. › povs | santıago aguıllar.#o pique desse pov eh aqueles vídeos de naruto no youtube c música do linkin park#saiu tão absurdamente gigante que eu tô até envergonhada#num marquei a melis e a kat pq as duas já devem estar saturadas de tanta mention minha#surra de pov na dash agr chega
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ㅤ━╋ POINT OF VIEW : a profecia dos escolhidos.
a white blank page and a swelling rage : you did not think when you sent me to the brink .
⚠ TRIGGER WARNING: crise de ansiedade.
⚲ Casa Grande, Acampamento Meio-Sangue.
Não sabia o porquê de esperar algo diferente daquela vez, mas havia caído em uma armadilha tão antiga quanto o tempo: entre a queda de suas amigas e o impulso quase animal de as resgatar, havia se permitido acreditar que o escolheriam para a missão de resgate, porque a alternativa seria aceitar ficar de braços cruzados. Ainda não o sabia, mas toda e qualquer esperança estava prestes a ser esmagada pela voz do oráculo, falando através de Rachel Elizabeth Dare.
Cruzava a distância entre o lago e o escritório de Dionísio quando foi interrompido pelo som familiar e distante, a humana que adereçava cada um dos campistas presentes frente à Casa Grande tendo o poder de decidir a vida e a morte de todos ali na fração de segundo entre o romper do silêncio e a compreensão do que ela tinha a dizer. Santiago pausou imediatamente, atento a cada uma das palavras ofertadas como profecia, sabendo que o diabo estava nos detalhes quando o assunto era prever o futuro.
Nas sombras do reino, dois descerão, Para salvar os cinco Caídos na escuridão.
Dos cinco caídos, dois nomes lhe importavam mais, duas amigas que não poderiam ser mais opostas: Katrina e seu jeito niilista de encarar a vida, Melis e os sorrisos fáceis que sempre tinha a ofertar. Um terceiro nome lhe ocorreu: Aurora, não por preocupação com a própria, mas por saber o que a perda faria com Kerim. Queria salvar a todos, mesmo os a quem pouco conhecia. Aquele era seu dever, o Acampamento era seu lar, e os semideuses o mais próximo de uma família disfuncional que havia conhecido desde que sua própria o havia decidido abandonar.
Amuleto. Lete. O que de Hermes é sangue.
Seu coração pareceu se contrair no peito: não pela maldição de Afrodite, mas pela preocupação com o que o sangue de Hermes poderia significar. Melis. Sentia, na boca de seu estômago, que seria ela a ter um papel decisivo, e era impossível não ter medo do peso e da responsabilidade que a ela caberia carregar.
O véu entre a vida e a morte será rasgado, e o preço do roubo nunca será pago.
Pensou então nas tantas mortalhas que haviam queimado recentemente, rostos familiares que já não pontuavam as fileiras de guerreiros com quem aprendera e a quem ensinara a lutar. De maneira egoísta, ergueu os olhos para o céu–pensou no pai e no tio, no Deus com D maiúsculo de quem se ressentia, e enviou uma prece pelo ar: pediu que mais ninguém fosse levado, pois já não sabia o quanto mais poderia aguentar.
Em silêncio, Rachel ergueu o indicador em riste e, em meio à pequena multidão que ali se havia reunido para a escutar, a profeta apontou para Maya e então para Remzi. De dentro para fora, sentiu como se estivesse congelando, com o abraço familiar do frio de bater os dentes o vindo cumprimentar. As instruções dadas a seguir nada mais foram do que ruído de fundo, pois Santiago já não as estava ouvindo–havia um zumbido ensurdecedor em seu ouvido, como se tivesse pego desprevenido no raio de explosão de uma bomba. Uma vez baixada a poeira e assentados os escombros, só restava o ataque aos seus tímpanos para lhe assombrar.
O fato de que apenas dois semideuses tinham sido escolhidos foi como um tapa na cara, o rompimento com a tradição deixando claro que havia, sim, espaço para ele na equipe–o destino só não o considerava necessário.
Fechou ambas as mãos em punhos com força suficiente para que as unhas marcassem suas palmas, e mesmo a tentativa de respirar profundamente pouco fez para o acalmar. Do seu lado esquerdo, sentiu a aproximação de uma figura familiar. Antonia parecia estar tentando lhe dizer algo, mas Santiago sequer ergueu o olhar para seu rosto, absorto em tentar conter as próprias emoções antes que essas saíssem do controle. O esforço de conter sua raiva o fazia tremer, e na tentativa de o consolar, Tony pousou a mão em seu ombro, somente para ser afastada por uma rajada de vento que a fez se desequilibrar.
Mas que porra..?, ele a ouviu exclamar. Antes que a melhor amiga tivesse a chance de fazer algo estúpido como tentar o tomar em seus braços, Santi desatou a correr para longe dali, sem rumo traçado, para qualquer outro lugar. As passadas apressadas seguiram o caminho mais familiar, e acabou por encontrar refúgio em seu quarto, onde o diário o encarava aberto sobre a escrivaninha. Ao tentar tomar uma caneta em suas mãos para despejar as emoções na escrita, se surpreendeu ao sentir mais do que ver o objeto estilhaçar sob o seu toque. No caderno aberto diante de si, a página em branco o encarava, mas as palavras lhe falharam.
Todo o treinamento e a política que havia tentado fazer para se colocar como o candidato ideal para o resgate não haviam valido de nada, e teria que colocar a vida de quem amava nas mãos de duas pessoas em quem não sabia se podia confiar. Seu ranking como um dos melhores combatentes de monstros do Acampamento, sua experiência como líder em missões, o potencial defensivo e ofensivo de seus poderes–nada daquilo pareceu importar na escolha. Fora preterido–pelos deuses, pelas parcas, por Rachel, por Dionísio e Quíron. Com a mente anuviada pela ansiedade, não lhe faltavam opções para culpar.
Fraco. Descartado. Impotente. O zumbido em seus ouvidos foi substituído por uma voz familiar, convocada direto do submundo para onde não iria, conjurada pela mente sádica e masoquista para o castigar. Seus pensamentos foram tomados pelas ofensas que há muito havia ouvido de sua avó, e sentiu o ar escapar de seus pulmões–estava hiperventilando, percebeu, sem ideia alguma do que fazer para se acalmar. Cada uma de suas respirações erguia uma nuvem de vapor, como se a temperatura ao seu redor houvesse caído em resposta ao seu desespero.
Sete dias. Em sete dias saberia se as amigas voltariam sãs e salvas, ou se teria sete novas mortalhas para queimar.
↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin, @stcnecoldd, @kerimboz.
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Ao ouvir a menção da gravidez, inclinou a cabeça e fingiu analisar a barriga de Seth como se em busca de evidências físicas. ʿ Who says you aren't ? Your shirt's too baggy for me to tell, so there's no way to know for sure. ʾ Foi sua conclusão científica, o tom calculadamente sério só servindo para acrescentar ao tipo de humor esquisito que costumavam compartilhar. Se recusava a quebrar em momentos como aquele, mantendo todo e qualquer sinal de risada longe de sua expressão e o encarando como se o que acabara de dizer fosse uma observação tão factual quanto dizer que o céu é azul. O puxasaquismo exagerado do filho de Poseidon o fez deixar a guitarra de lado por um segundo, pendurada pela alça, liberando suas mãos para se armar de um de um travesseiro e o arremessar na direção do amigo. ʿ Shut the fuck up, will you ? ʾ Ordenou sem seriedade alguma, observando conforme ele se acomodava em sua cama–havia pelo menos mostrado respeito suficiente para tirar os sapatos. Com a suspeita confirmada a respeito da ignorância musical do outro semideus, sacudiu a cabeça em reprovação, voltando a se concentrar no instrumento que tinha consigo e formando o primeiro acorde que compunha a canção a qual fazia referência. ʿ I met her in a club down in old Soho, where you drink champagne and it tastes just like cherry cola, C-O-L-A, cola... ʾ Cantarolou os primeiros versos, na esperança de que ele por fim lembrasse de um dos maiores hits da década de 70. Interrompeu sua tentativa em busca de alguma luz de reconhecimento nos olhos alheios. ʿ C'mon, you have to know this one, we're both LGBTQ+. ʾ
a risada de escárnio que soltou ao ouvir a piada fora quase de imediato. pensou que a brincadeira havia surgido no time de rugby, mas como santiago tinha tanto prazer em fazê-la toda vez, já o considerava autor da mesma e até mesmo a ignorava algumas vezes. ⠀⠀"⠀⠀dessa vez você errou. é outro, para a minha sorte. imagina só! se fosse, eu estaria carregando alguns milhares de filhotes agora.⠀⠀"⠀⠀não que não esteja — a piada prosseguiu apenas em sua cabeça, mas a única coisa que fez foi dar uma risada baixa e negar-se e continuar com aquela brincadeira infame. agradecia pelo senso de humor de aguillar ser semelhante ao seu, na maioria das vezes. levantou as mãos, em direção ao céu, como se estivesse agradecendo por se livrar de cantar.⠀⠀"⠀⠀but it’s like asking someone to do their job. how can i see my favorite artist’s performance and not clap for their exclusive show?⠀⠀"⠀⠀jogou-se na cama do amigo, mas não sem antes retirar seus tênis e cruzar os tornozelos, esticando as pernas. entrelaçou os dedos e colocou as mãos atrás da cabeça, as usando como apoio.⠀⠀"⠀⠀you named your guitar after your ex? that’s so cliché.⠀⠀"⠀⠀brincou, dando uma risadinha baixa. seus olhos percorreram a imagem de santiago, abrindo um sorriso de canto. ele ficava bem com um instrumento, pensou, e aquilo o fez balançar a cabeça de leve, afastando o mesmo.
#with psarakizs.#ele escolhendo uma das primeiras músicas interpretadas como transpositive SANTIAGO TB É CULTURA
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A resposta séria à seu comentário irreverente o fez revirar os olhos. ʿ You wouldn't know a joke if it hit you in the face, huh ? ʾ Implicou, por muito que não houvesse real irritação em sua postura ou tom. A semideusa não era a primeira mulher a declarar intenções de exterminar o gênero masculino em sua presença e certamente não seria a última, mas era engraçado que naquela vez em particular a declaração não viesse exatamente em resposta a um de seus vacilos colossais. ʿ Don't look at me hoping I'll disagree, I'd be happy to be put out of my misery. ʾ Foi o que ofereceu em retorno, dando de ombros de maneira bem-humorada. Não tinha grandes ilusões quando o assunto era achar que o seu lado do espectro de gênero fosse inocente–também se relacionava com homens, e também escolheria o urso no lugar da maioria. A promessa de um combate de lâminas foi registrada com um aquiescer de cabeça, grato pela oportunidade de praticar com alguém que talvez tivesse truques novos a lhe mostrar. ʿ Eu te procuro no seu Chalé ainda essa semana. ʾ Selou o compromisso antes de voltar sua atenção ao feedback que recebera e como o poderia empregar. ʿ A justiça é meio superestimada no nosso campo de atuação. ʾ Retrucou, deixando claro que não era o tipo de pessoa que via problema em trapacear na maioria das situações. A ouviu atentamente enquanto encaixava uma nova flecha e, refletindo as indicações feitas em sua postura, tratou de relaxar seus ombros, afrouxando o aperto que tinha no arco e tentando fazer com que se a mão se moldasse à arma de maneira orgânica. A proximidade com a filha de Eros o pegou de surpresa, mas nada comentou ao permitir que ela apoiasse o queixo em seu ombro e corrigisse cada um dos detalhes que havia percebido. Pôde sentir a respiração alheia em seu pescoço, e prontamente o escolheu ignorar. Puxou o máximo de ar que conseguiu até preencher seus pulmões e, com o novo ângulo de mira e um dos olhos abertos, atirou no momento em que exalou. De longe, estimaria que seu tiro estava a seis ou sete centímetros do centro desta vez, uma melhora considerável. Não era exatamente Katniss Everdeen mas, em um campo de batalha, seria letal o suficiente. Meneou a cabeça em aprovação. ʿ Not bad, Lovegood. Not bad at all. ʾ Concedeu como elogio ao se voltar para encará-la, apreciando que a breve lição o tivesse ajudado. ʿ I appreciate it, even if you're a pain in the ass. ʾ
O profundo respeito pela caçada a tinha colocado naquela posição de reconhecimento pela deusa Ártemis, bem numa época complicada de sua vida. As escolhas não atendendo o que tinha planejado, a parte imortal aumentando em apelo. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Sorte a sua não ter conhecido Calista. Ela é filha de Afrodite e uma das Caçadoras mais ferozes que já conheci. E eu não seria diferente. , Candace ainda meneou a cabeça, o olhar dando uma volta na área ao redor antes de voltar, incisivos, para o rosto do semideus. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Ter permissão total e completa para realizar o expurgo de certos espécimens da raça masculina... É bem convidativo, até para mim. , Protecionista, irritada, a filha de Eros se mostrava um pouco menos charmosa do que estava acostumada. E Santiago apertava os botões corretos para erguê-la à aquele patamar que sentia falta de trafegar. Ah, uma implicância divertida. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Marque o dia e a hora, estarei lá para fazer algumas lâminas faiscarem. , Candy acionaria Diego ainda hoje, para adiantar suas lições na espada. Para melhorar a força e agilidade, porque era uma excelente esgrimista. Diferente, as armas leves e os golpes precisos, precisando de uma lapidada de intenções. Ela precisava aprender a usar para machucar, sem hesitar. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Obrigada por fazer o mínimo, Aguillar. Ganhou uma estrela por ser justo. , O polegar foi para o meio da testa, num fingimento de grudar um adesivo ali. Brincadeiras à parte, não era tão ruim assim. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Está segurando o arco com muita força. A mão principal não precisa segurar como se fosse um cabo de espada. Deixe que ele encaixe , Ela deu a volta e foi para trás do outro, a cabeça encaixando-se sobre o ombro enquanto as mãos faziam o resto. Uma tocou os dedos que precisavam relaxar, a outra mexia no ângulo da dobradura que segurava o fio. ⸤ 🩷 ⸣ ⸻ Não feche os dois olhos. Encoste a ponta da unha no canto do lábio. , Forçou mais um pouco, ajustando a mira.
#with eroscandy.#acho que podemos encaminhar pra encerrar e partir pra uma sessão de espada com bickering !!
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FLASHBACK.
Ficou surpreso por não ouvir comentários a respeito de sua letra de garrancho no caderno, mas optou por nada dizer a respeito por medo de a fazer prestar atenção em sua caligrafia desfigurada. Talvez Yas estivesse dessensibilizar de tanto tentar decifrar suas letras de música quando compunham juntos. A menção de uma possível briga com Ronnie o fez erguer as sobrancelhas em curiosidade. ʿ Agora você vai precisar me contar qual a treta. ʾ Indicou em referência óbvia à Veronica, a curiosidade assumindo a frente. Sabia que levaria o segredo de Love para o túmulo pois a alternativa seria a morte precoce, mas se importava com Yasemin o suficiente para a tentar alertar como podia. ʿ Digamos que a pomba da paz não é tão pacífica assim. Não me entenda errado, ela parece gente fina, mas eu sugiro cautela. Prefiro não a envolver a menos que não tenhamos escolha. ʾ Foi o que optou por dizer, sabendo que não era exatamente um posicionamento justo, mas optando por manter as pessoas a quem queria bem longe de alguém com uma ficha criminal secreta. Se coubesse à ele, esgotaria todas as alternativas antes de envolver qualquer um em quem não confiasse plenamente. ʿ Pode deixar a Kitty comigo, e vê se para de se estranhar com a minha irmã. ʾ A repreendeu, revirando os olhos, não se surpreendendo com o fato de que Yas parecia estar brigada com metade dos residentes do Acampamento. Sua proximidade com a filha de Hades não era novidade para ninguém, e preferia não ser colocado na posição de ter que escolher um lado naquele conflito em particular. ʿ Pelo que ela me falou, a intenção com a necromancia era mais a de interrogar algum morto-vivo pra extrair informação, mas eu nem sei se zumbis são capazes de falar. Eu te mantenho informada. ʾ Ofereceu dando de ombros, sabendo não caber a ele entender ou questionar os métodos de quem tinha mais conhecimento que ele sobre o submundo. ʿ Vamos fazer uma lista de semideuses a quem questionar ? ʾ Sugeriu conforme aceitava de volta o caderno, uma tentativa desesperada de se sentir útil frente à situação em que estavam.
O caderno estendido para si a fez segurar o objeto com certa desconfiança, e abaixou o olhar para iniciar a leitura do que o amigo havia escrito e acumulado até então. ❝ ― Não estou em bons termos com Veronica, quer dizer, mais ou menos, mas... Qual foi a da garota? Você tem algum preconceito com asas? ❞ — Perguntou num riso contido meio indecisa se zoava aquele fato de Santiago ou se realmente havia algum motivo por detrás daquelas palavras e que ele decidiu que não iria compartilhar assim tão abertamente. ❝ ― Enfim, talvez você devesse tentar falar com ela, então... Elas. Não sei, podemos nos dividir também. ❞ — Deu de ombros porque se fosse preciso deixar sua birra com Ronnie de lado, o faria tranquilamente, até porque o relacionamento entre ambas estava parecendo melhorar aos poucos. Com a outra garota também o faria sem pensar duas vezes, mesmo sem conhece-la, especialmente se fosse para ajudar seus amigos. ❝ ― Necromancia? Não vejo como isso pode nos ajudar exatamente, mas... Crias do submundo no geral podem ajudar. Não só de Hades. Alguns de Perséfone, Macaria, Thanatos... Podemos tentar todos eles, alguém deve saber de algo. ❞ — Deu uma ideia, entregando de volta o caderno após terminar a leitura rápida que fez por cima. ❝ ― Enfim, também não estou em bons termos com Kitty, então talvez você também devesse falar com ela. ❞ — Acabou olhando para ele com um certo riso porque o semideus bem sabia como era seu temperamento e personalidade. ❝ ― Vou fazer algumas buscas na biblioteca também, tem uma sessão só sobre o submundo. ❞
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FLASHBACK.
O ar fresco da floresta e a brisa do riacho de Zéfiro fizeram mais para o revigorar do que toda a estadia na enfermaria. Tão logo alcançaram a água corrente, tirou os sapatos e se sentou com cuidado no chão, cauteloso para não colocar a cicatriz recém-formada em uma posição desconfortável conforme mergulhava os pés no riacho. A água mal chegava à altura de seu tornozelo, mas o fez relaxar instantaneamente. Deu um tapinha em uma das pedras ao seu lado, indicando para que ela fizesse o mesmo. Queria ter a mesma certeza sobra a segurança de Melis no submundo, mas ansioso era seu estado natural, e era impossível nas criaturas diferentes que a tentariam matar no reino de Hades. Não sabia como Sienna conseguia se manter tão calma, e queria roubar um pouco de seu autocontrole para si. Mesmo a tristeza em sua confissão lhe soou contida, muito mais ponderada do que as expressões de emoção de Santiago. A admirava de maneira geral, mas também naquele quesito em particular. ʿ Estávamos no meio do combate, você não tinha como adivinhar que ela precisava de você. ʾ Ofereceu em vias de consolo, sabendo que faria pouco para realmente a apaziguar. Também se sentia responsável em sua própria maneira, e não sabia como a dissuadir quando sequer era capaz de convencer a si mesmo. ʿ Ela vai voltar. Vai ficar tudo bem. E nós três vamos tomar um porre para comemorar. ʾ Prometeu, tentando projetar cada gota de positividade de confiança que lhe restavam em seu tom, porque a alternativa lhe parecia impensável. ʿ Como você está, Si ? ʾ Perguntou por fim após um breve silêncio, deixando que a preocupação ocupasse seu devido lugar. Com o seu ferimento, todos haviam ciscado ao seu redor como galinhas, e se perguntava se haviam demonstrado a mesma preocupação com ela. Se ele próprio sentia que estava perdendo o juízo, não conseguia imaginar como a irmã de Mel estava se sentindo. Não sabia como a ajudar a processar o acontecido, mas faria o que quer que estivesse a seu alcance.
Em circunstâncias normais, o ritmo lento da caminhada a teria feito resmungar e reclamar; acostumara-se com passos apressados ou a simplesmente não levar mais que um segundo para estar onde queria, o que era justificativa o suficiente para sua impaciência (ou assim ela achava). Contudo, aquela não era uma circunstância normal, tampouco sua companhia era alguém por quem tinha pouco apreço e, portanto, ela não se incomodou. Teria dito algo sobre, numa outra de suas provocações amigáveis, mas a pergunta de Santiago a pegou desprevenida - o que não fazia sentido, pois, à luz dos acontecimentos recentes, aquele era um assunto inevitável. "Tenho certeza de que está." E não mentia ao dizê-lo. Era um fato que Melis não era a melhor das combatentes do acampamento, mas sabia que a irmã conseguiria se virar. A situação de certo pedia por atenção e ela confiava que a mais velha daria conta do que quer que entrasse em seu caminho - e, bem como Santi pontuava, ela estava acompanhada de outros semideuses; saber que ela não estava sozinha trazia certo alívio ao coração de Sienna., mas ainda assim, preferiria estar lá com ela. "Eu também." Baixou os olhos ao concordar. "Não consegui chegar a ela a tempo quando tudo aconteceu." Confessou, seguindo o caminho do mais velho sem questionar. Imaginava que um pouco de ar fresco antes de voltar ao Chalé lhe faria bem depois de tanto tempo confinado à Enfermaria.
#with siennazhou.#preocupadinho da estrella#marquei como flashback pq já rolou água embaixo da ponte desde então
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Não havia nascido ontem, e a oferta seletiva da verdade pouco fez para dissuadir sua desconfiança. Por muito que seus olhos permanecessem estreitos ao encarar Kitty, porém, decidiu não a pressionar naquela ocasião em particular, não quando sabia o tanto que a amiga vinha tendo que suportar por meses a fio sem sinal algum de trégua. Deixando as técnicas de interrogação de lado, fez a escolha consciente de tentar relaxar sua expressão e postura, descruzando os braços e os permitindo relaxar na lateral de seu corpo. Se aproximou da filha de Hades com cautela, optando por pousar uma mão em seu ombro como oferta silenciosa de consolo. ʿ Bom, seria esquisito se você não estivesse apreensiva. ʾ Tentou apontar que aquela era a reação lógica dado o contexto, oferecendo um pequeno sorriso para a validar: a vida que levavam era o mais distante possível da normalidade mas, nas circunstâncias em que estavam, aquele era o novo normal. O nó no estômago que a parecia assolar era universal, e tinha vindo para ficar. A revelação sobre o que mais permeava seus pensamentos o pegou de surpresa, e Santiago se manteve em silêncio conforme a ouvia despejar a informação que vinha guardando para si. Sabia que os poderes de Kitty sempre haviam sido mais físicos do que espirituais, mas o fato de que algo havia mudado na ocasião em que mais precisavam era, de certa maneira, um consolo. Dependendo de como a mudança se manifestasse, poderiam a transformar em arma. ʿ E você vê isso como algo ruim ? ʾ Questionou de maneira neutra, cauteloso para não a pressionar com suas expectativas. ʿ O que está mudando exatamente ? ʾ Acrescentou, a curiosidade falando mais alto. Não a poderia ajudar sem entender realmente o problema.
Deveria saber que Santiago reconheceria qualquer mínima mudança em suas feições, claro. Era mais do que amigos eram friends, eram quase irmãos. Na realidade, o rapaz fazia parte do grupo que Kitty tonava como família, já que não ninguém a aguardar do lado de fora da barreira do acampamento. A princípio, fingiu não perceber a encarada tão característica que facilmente reconhecia. E então o gesticular de mãos. Por alguns segundos que pareceram se arrastar demais, apenas permitiu que as mãos virassem as folhas amareladas em silêncio, as bochechas esquentando sob o escrutínio familiar até que suspirou. "O que foi?" Perguntou, embora soubesse bem. Claro que sabia. Não era de seu feitio omitir; pelo contrário, as vezes fala até demais. "Estou apreensiva, Santi." Confessou, porque era verdade, ainda que não toda. "Muito preocupada. Além de tudo, coisas estranhas estão acontecendo comigo." Disse mais baixo, deixando o livro de lado por um momento para se concentrar no amigo. "Estou... sentindo coisas estranhas, que nunca senti isso." Respirou fundo, buscando formas de se explicar enquanto buscava pelos olhos dele. "Sou filha de Hades, mas nunca tive tanto apego a questões como morte ou esse domínio. Sou diferente, funciono diferente." Estabeleceu, iniciando seu pequeno discurso. "Acho que as coisas mudaram e tenho me aproximado mais do que é esperado de uma criança de Hades." Como falar para ele que estava sentindo a morte das pessoas? Que tinha virado uma antena de tragédias? Sequer sabia por onde começar sem sobrecarregá-lo com tal fardo.
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Naked in Manhattan by Chappell Roan
#༄ . ° a new breeze ıs blowıng. › musıngs | santıago aguıllar.#respondi uma mísera inter e já vou ter que correr pau no meu CU#não desistam de mim ou eu vou chorar espernear e fazer bico
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