#Obsessão no relacionamento
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Eu faço essas coisas mas eu quando estou apaixonado eu sou exatamente assim:
“Aí, mas eu não sabia que você estava interessada em mim.”
Não? Então eu escutei atentamente quando você fala, escrevi cartas de amor sinceras, deixei bilhetes de amor inesperados, cozinhei sua comida favorita, ofereci apoio quando você se sentiu sobrecarregado, te chamei (ou aceitei) assistir a filmes juntos em casa, planejei um dia divertido juntos, deixei me abraçar, te dei espaço quando precisava, fiquei fazendo elogios genuínos, me interessei por atividades que você gosta, fui paciente com seu ritmo, enviei mensagens de texto carinhosas, planejei um fim de semana romântico, apoiei seus projetos pessoais, sai pra andar, planejei viagens juntos, enviei mensagens de voz carinhosas, compartilhei histórias pessoais e sentimentos, celebrei com você seus sucessos, grandes ou pequenos, te ouvi atento que você precisou, fiz perguntas para mostrar interesse, apoiei seus esforços de autodesenvolvimento, criei um ambiente de confiança, respeitei suas necessidades de privacidade por 309 dias pra você me dizer que eu não demonstrei nada? Nunca dei uma pista? Pense melhor! Eu fiz e até mais se pensar com calma. 🩷
Eu só irei desistir de você se você me disser que tá namorando. Eu não desisto fácil.
#Love Quinn#Segunda temporada de “You”#Fixação doentia em relacionamentos#Atos extremos em nome do amor#Proteção do relacionamento e da família#Comportamento obsessivo em “You”#Violência em relacionamentos#Assassinato em “You”#Personagens complexos em séries#Relacionamentos disfuncionais em “You”#Amor obsessivo#Comportamento perigoso#Obsessão no relacionamento#Fixação doentia#Relacionamentos extremos#Personagens complexos#Distúrbio psicológico#Amor distorcido#Consequências extremas do amor#Joe Goldberg#You (a série de TV)#Assassinato por amor#Família disfuncional#Obsessive love#Dangerous behavior#Relationship obsession#Unhealthy fixation#Extreme relationships#Complex characters#Psychological disorder
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Atração
Talvez fosse sua energia, Serenidade em vibração, Seu sorriso sarcástico, Que prendia minha atenção. Falava com encantamento De tudo que lhe interessava, Inteligência admirável, Personalidade que desarmava. Seu corpo, pálido como neve, Com pintas que lhe adornavam, Olhar irônico e cansado, Lábios rosados que me cativavam. A baixa estatura, frágil força, Pouco me importava, enfim, Seu conjunto me deslumbrava, Era perfeito, de certa forma, para mim. Seus olhos, castanhos, Assim como seus fios de cabelo sedosos, Me seduziam, me prendia em um limbo, Um limbo de amores milagrosos. Falava outros idiomas, Tinha morado fora, Desgostado por alguns, E a mim, isso não apavora. Talvez o que eu sentisse Fosse mais que admiração, Queria ser notado, Mesmo que com rejeição.
— malcolm
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Amor ou obsessão: Podcast "Poemas Uivantes para Seres Falantes" chega ao episódio 23 da quarta temporada
Os alunos da 3ªC do Novo Ensino Médio da Escola Estadual Zita de Godoy, em Rio Claro/SP, exploram o tema do amor no episódio mais recente do podcast “Poemas Uivantes para Seres Falantes.” Com roteiro e argumento elaborados por Flavia Bonde e Beatriz Silva, a produção do episódio contou com a participação ativa dos alunos, desde a escolha do tema até a edição final, realizada por Victor Bueno. No…
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#Alunos#amor#Amor de Mãe#consciência#Edição#educação#Ensino Médio#Escola Estadual Zita de Godoy#Escolha#Obsessão#Paixão#podcast#Poemas Uivantes para Seres Falantes#Reflexões#Relacionamentos#Rio Claro#Roteiro#São Paulo#Sentimentos
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✦ — "crescidinha". ᯓ johnny suh.
— namorado ! johnny × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3464. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: mini age gap (entre maiores de idade!), size kink, pp insegura, paranoica e terrível em comunicação, john dom, sexo desprotegido, fingering & "papai". — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: incrível como a maioria das fics que eu escrevo são com a pp desesperada pra dar (me inspiro em vocês
Ter transado com seu namorado foi a pior coisa que você fez em todo o relacionamento. Sim, sim. A pior de todas. Estava convicta. Era um tipo de arrependimento estranho e que você nunca havia experimentado antes. Pois ele não vinha acompanhado do sentimento de rejeição das memórias, mas sim de obsessão em revivê-las. Obsessão em lembrar do jeito que Johnny te tocou, em como a boca quente te chupou inteirinha e no jeito que ele te deixou toda abertinha quando... Argh! Havia entrado nessa merda de espiral novamente, já estava melada outra vez e mal havia saído do banho.
Queria chorar de frustração. Sentia-se uma maluca pervertida, parecia até mesmo uma adolescente inexperiente e completamente obcecada. Droga, Johnny devia pensar a mesma coisa. O pior é que você sabia muito bem onde estava se enfiando quando resolveu se envolver com um homem mais velho, claro que sabia. Sempre teve consciência das próprias preferências, sabia que gostava de homem, homem de verdade. Os da sua idade sequer entravam no seu radar, arrependia-se de todos os namorinhos que teve antes de John, eram tão imaturos, tão... cacete, sequer tinha mais parâmetros depois de Johnny, ele te estragou para todo mundo. Era o único. Ele. Só ele.
Não foi à toa que quando decidiu que o queria para si, não sossegou até conseguir. Johnny te deixou meio confusa no começo, a personalidade brincalhona e super extrovertida te fez enxergá-lo só como mais um sócio do seu pai. Mas, de repente, a característica começou a contrastar tão bem com a masculinidade que ele carregava. Ele é tão responsável, tão cuidadoso, tão... homem — não sabe como não percebeu isso mais cedo. Talvez por ter sido tratada como criança desde o primeiro momento em que ele bateu os olhos em você. Detestou-o por isso, queria que Johnny te enxergasse com maturidade.
Entretanto, duvidava se conseguiria ser vista assim por muito tempo. Mal havia perdido a virgindade e já não conseguia mais ser normal sobre toda essa situação — tinha um ideal específico que considerava ser o que Johnny buscava numa parceira. Havia ouvido algumas histórias sobre antigas namoradas e elas pareciam tão distantes de você. Temia que Johnny acabasse te vendo como um erro, um passatempo. Queria que ele te visse como mulher, mas agir como uma maluca desesperada por sexo com certeza não ajudaria a manter essa visão.
Seu namorado não estava te ajudando nem por um segundo. No começo, você nem quis fazer alarde com isso de ser virgem, Johnny que insistiu. Mesmo nervosa já tinha noção de que seria gostoso, ele não deixou brecha para dúvidas, sempre te fazia ficar ensopada quando vocês ficavam de amasso no sofá. Mas, inferno, não tinha previsto que seria tão bom assim. Foi patético, não conseguiu parar de gozar e de gemer igual vagabunda — perdeu totalmente o controle. Johnny sequer pareceu se importar, sorrindo amoroso toda vez que limpava as lágrimas perdidas nos cantinhos dos seu olhos.
Desde então, algo mudou em você. Não sabia pensar em outra coisa, mesmo se esforçando muito. Quando conseguia ficar sozinha, se tocava com certa vergonha, porém só acabava se frustrando — não era capaz de replicar o que o homem fez contigo. Além disso, recusava-se a ir atrás, havia imposto um limite muito besta na própria cabeça: daria um tempinho até a próxima vez. Morria de medo de parecer desesperada ou, pior ainda, fazer parecer que você só o queria para aquilo. Mas não foi capaz de ficar presa aos próprios pensamentos por muito tempo:
"Amor! Já se vestiu? Tô só te esperando.", a voz abafada veio da parte de baixo da casa. Você bufou estressada sentindo o incômodo pegajoso no meio das pernas, não daria tempo de se lavar novamente — já havia enrolado demais.
[...]
"Droga.", largou impaciente consigo mesma. A cabeça estava uma bagunça, sempre se esquecia de coisas importantes ultimamente. "Amor, me diz que você tem um processador... não lembrei de perguntar se aqui tinha."
"Hm...", Johnny olhou em volta, encarando o cômodo como se estivesse ali pela primeira vez. "Eu não sei.", soltou um risinho. "Olha em uma dessas portas aí de cima.", indicou com o queixo, a taça de vinho adornando a mão bonita.
Você até tentou, mas elas abriam para cima e claramente haviam sido ajustadas de acordo com a altura do seu namorado. Virou-se com uma expressão entediada, estava claro que ele sabia que você não iria alcançar. John já te olhava segurando o riso, um rostinho de quem havia feito de propósito. Levantou-se sinuoso, o corpo grande dando a volta na bancada e parando bem na sua frente. Te olhava de cima, abrindo uma das portas e pegando o aparelho sem parar de te encarar. Colocou-o em uma das extremidades da pia, aproveitando a posição para te encurralar contra o móvel.
"Como que se diz?", questionou, inclinando-se para roçar o narizinho no seu. Você virou o rosto, queria brincar um pouquinho também. Johnny sequer deixou a provocação durar, a mão grande envolveu seu maxilar te virando de volta para ele. "Fala olhando 'pra mim."
"Obrigada.", murmurou numa marra que já havia sido quebrada antes mesmo que você tivesse a oportunidade de começar.
"Isso.", selou os cantinhos da sua boca, te arrancando um sorrisinho molenga.
"Me pergunto o porquê de você ter uma cozinha tão completa se mal usa ela.", vociferou o pensamento. As mãozinhas delineavam os traços bonitos das tatuagens dele que ornavam tão bem — era mais uma das mil características atraentes do seu namorado.
"Pro meu amor usar quando quiser, ué.", disse como se fosse óbvio.
"Ah, foi pensando em mim?", soltou em tom de deboche, Johnny aparecia com cada uma.
"Uhum.", concordou com a cabeça. "Eu já sabia que você ia ser minha muito antes de te conhecer.", galanteador, sempre era. Sugou seu lábio inferior, selando a carne molhadinha. "Foi tudo planejado.", repetiu o contato, serpenteando a língua áspera nos seus lábios.
E não era novidade que você era fraca, se tornava totalmente maleável nos braços de Johnny — as palavras doces só piorando sua situação. Suspirava molinha, as mãos correndo pelo corpo forte por conta própria. Mal notou e já passava as unhas pelo abdômen marcado, se perdia em todas as texturas e na diferença que havia de um gominho pro outro. A cabeça escolhia os pensamentos por conta própria, pensava no quão gostoso seria lamber ou até mesmo esfregar a su- Porra, assim não dá.
Afastou as mãos de solavanco, apoiando-as na pia atrás de você — foi o único lugar "não arriscado" que conseguiu pensar. Johnny se distanciou um pouquinho, franzindo a testa num sorriso confuso, como quem não entendeu o afastamento repentino.
"Uhm... eu preciso processar os cogumelos, amor.", justificou, tentando mover-se.
"Agora não...", o aperto na sua cintura ficou mais firme.
"É que precisa ir 'pra geladeira por pelo menos uns trinta minutos."
"Depois de assado?!", o nariz franzidinho era uma gracinha.
"Selado, amor.", corrigiu. "Só depois que coloca 'pra assar.", a explicação não pareceu ter significado nada, mas só concordou, finalmente te soltando.
Montou a peça sob o olhar intenso do homem que te encarava sem dar uma palavra sequer, levando a taça cintilante até os lábios vez ou outra. Você achava que nunca iria se acostumar com a energia que ele exalava, as perninhas se apertavam dentro da saia tentando dar carinho ao íntimo sensível. Poxa, não é porque vocês fizeram isso uma vez que precisavam fazer todas as vezes agora... você tinha que tirar isso da cabeça. Sabia que Johnny era caseiro, queria muito curtir uma noite tranquila com ele, sem agitação — igual casais maduros fazem.
"Como foi seu dia, meu bem?", foi interrompida dos próprios devaneios.
"Chato. Fui 'pra faculdade à toa, porque a professora esqueceu de avisar que faltaria. O resto foi bobagem. E o seu?", a bobagem foi ter passado o dia inteiro pensando no seu namorado, mas ele não precisava saber disso. Virou-se para separar os ingredientes para da massa folheada.
"Bem cheio. Tive algumas reuniões e resolvi um monte de papelada.", era a resposta que ele geralmente dava na maior parte dos casos, o contraste entre as rotinas de vocês era sempre bem explícito. "Provavelmente vou ter que viajar a trabalho na próxima semana.", disse com cautela, já esperando uma reação que logo veio. Você se virou abrupta, o biquinho já enfeitando a boca bonita. "São só três dias, amor. Prometo que volto rapidinho.", abriu os braços fortes, te chamando em silêncio.
"Eu quero ir junto...", você ignorou o chamado, assim como também fingiu não ver o rostinho confuso dele.
"Não quer, não.", soltou num riso contido. "Seu pai vai também. Vamos ficar no mesmo hotel."
"E daí?"
"E daí?!", repetiu incrédulo. "E daí que ele não vai gostar da ideia de ter a filhinha dele enfiada num quarto comigo."
"Eu fico enfiada na sua casa quase toda noite.", o biquinho dengoso não cessava de jeito algum — Johnny precisava se segurar muito para não te agarrar. Já você não via sentido algum naquilo e não queria ficar longe do seu John.
"É bem diferente."
"Diferente como?", viu-o hesitar por alguns segundos. O rosto masculino formando uma expressão meio sapeca.
"Os quartos vão ser próximos, amor. E agora que eu sei que você é escandalosa, eu- ai!", a reação veio de imediato, jogou o pano de prato mais próximo no rosto do homem, vendo-o desviar milagrosamente. "Eu prefiro não arriscar.", completou.
E então você era escandalosa também? Excelente. Ajudava muito na sua situação. Bastante mesmo. Ao passo que tudo ia se tornaria celibatária. Queria se enterrar de tanta vergonha. Precisou de um malabarismo enorme para fingir que não ficou mexida com o comentário.
Virou-se de costas novamente, escondendo o rostinho constrangido. Johnny provavelmente nem deveria ter feito de propósito, gostava de brincar contigo sobre tudo e qualquer coisa. Mas que inferno! Você tinha mesmo que ser tão paranoica? A cabecinha já girava com mil pensamentos. Sim. É fato: ele com certeza te achava uma desesperada.
"_____, vem aqui.", o timbre imperativo te deixou em alerta.
"Espera só um pouquinho.", ainda não queria se virar, brincando com a massa por mais tempo do que era necessário.
"Eu 'tô pedindo com educação, _____. Vem aqui.", o uso contínuo do seu nome estava fazendo seu corpo inteiro tremer. Sentia-se uma criança prestes a levar bronca. Moveu-se contra a própria vontade, dando a volta no balcão só para ser colocada de pé entre as pernas do homem. Não sabia como Johnny te olhava — se recusava a encarar o rosto dele. "Você 'tá hesitando, amor...", observou, era menos autoritário agora.
"Hesitando?", você questionou, brincando com os pingentes que adoravam seu pulso.
"Tá toda esquisitinha pro meu lado hoje. Aconteceu alguma coisa?", e você definitivamente não queria ter aquela conversa. Tentou sair do cerco no qual ele te prendia, só para ser impedida pela mão nas suas coxas. "Sem sair de perto. Fala comigo assim.", você quis bufar impaciente, mas impediu a si própria. "Foi algo que eu fiz ou falei?", bom, tecnicamente era. Mas não era exatamente, por isso negou num aceno de cabeça. "Então o que foi?", mais silêncio. "Diz 'pra mim, vai... Não gosto de ter que ficar te bajulando 'pra falar, amor, você sabe disso também.", John era muito paciente, mas você se questionava até onde toda aquela paciência ia. "É por causa de semana passada?", bingo.
"É...", você finalmente abriu a boca.
"Você não queria, meu amor? Ou eu te machuquei?", soava preocupado, quase arrependido. Estava entendendo tudo errado. "Me perdoa, princesa. A gente não precisa fazer outra vez."
"Não é isso. Eu queria, John. Foi bom, muito bom...", corrigiu de imediato, a mera menção de não transar mais com ele te deixou em alerta.
"Então qual o problema?"
"É que...", pausou, não sabia prosseguir. "Que inferno!", foi inevitável praguejar. "Eu quero. Ainda quero, sabe? Quero o tempo todo. E isso é humilhante."
"Por que é humilhante, amor?,", ele parecia genuinamente confuso.
"Porque a gente não precisa fazer isso toda hora, John! Eu 'tô agindo igual uma adolescente na puberdade e isso é ridículo. Parece que eu não sei me controlar, parece...", as palavras saíam umas por cima das outras, mas ele se esforçava ao máximo para te entender. "Parece que eu não sou uma mulher de verdade."
"Isso não te faz 'menos mulher', meu amor.", ele refutou imediatamente, o jeitinho calmo e comedido contrastava com a sua afobação anterior. "Você é mulher 'pra caralho...", levantou-se sorrateiro, te colocando sentada em cima da ilha atrás de você. "A minha mulher.", enfatizou. As mãos grandes fingindo arrumar seu cabelo. Perto, perto demais. "E se minha mulher gosta de dar a bucetinha 'pra mim... não tem nada errado nisso, tem?", o tom lascivo por trás de cada uma das palavras fez seu corpo inteiro esquentar. Discordou com a cabeça, completamente estúpida. Não. Não havia nada de errado. "Usa a voz. Você já é crescidinha, lembra? Me responde direito."
"Não tem nada de errado, John.", acanhada, desviou o olhar. Se sentia minúscula em todos os aspectos perto de John, ele sempre te intimidava quando agia assim — te enchia de tesão também.
"Olha 'pra mim quando eu falar com você, amor. É falta de respeito.", alertou e a princesinha obediente dele não poderia desapontar. Olhou-o tímida, o rosto queimando tanto quanto o corpinho que espasmava em luxúria. Cacete, você o queria tanto...
"O que 'cê vai fazer?", questionou ao que assistiu ele se livrar da própria camisa, jogando-a em qualquer canto. Estava óbvio, mas se sentia pulsar ao agir como um brinquedinho estúpido para John.
"Tô dando o que você quer, amor.", pontuou, desafivelando o cinto. "Mostra os peitinhos 'pra mim.", você obedeceu meio acanhada, enrolando o tecido da camiseta acima dos seios — era uma peça apertadinha, sequer viu a necessidade de usar sutiã. "São tão lindos, meu amor.", era doce, você queimou da cabeça aos pés. A temperatura elevada sofrendo um choque ao que a boca geladinha mamou cada um dos seus biquinhos. As mãos grandes apertavam seu corpo todo, beliscavam suas coxas, massageavam tudo que vinha pela frente — John te clamava como dele, tinha posse, poderia arruinar o corpinho pequeno o quanto quisesse. "Você é toda linda."
Alcançou sua calcinha sem cerimônia alguma, arfando uma risadinha baixa ao sentir o quão encharcado o tecido estava. Você é tão fácil 'pra ele, se molha tanto, é perfeita. O carinho no clitóris dolorido fez seu corpo retesar, pulsava carentinho, enviando choques pelo seu corpo a cada toque. Era difícil não se sentir sobrecarregada, tanto que puxou seu John para um beijinho gostoso, esperando que isso pudesse te trazer de volta para o chão. Suspirava a cada apertãozinho que sentia no seu pontinho, mamando a língua grossa para conseguir descontar.
Arrepiou ao que o tecido foi colocado de ladinho, o ar gelado da cozinha maltratando sua pele. Dois dedos abriram passagem, se espaçando, esticando o buraquinho. John sorria, parecia se deleitar com os estalinhos barulhentos. Ele lambia seus lábios de um jeito obsceno, você sentia a saliva quase escorrendo pelo cantinho da boca. Forçou-se mais contra os dedos grandes e o homem entendeu como um sinal para enfiar mais um.
A entradinha doía, apertava, se molhava inteira... inferno, praticamente chorava por Johnny. Queria tanto, tanto. Os arrepios faziam o corpinho sensível se contrair dentro do abraço dele. Era inacreditável ainda se sentir tão necessitada com três dedos socados na sua buceta, mas não dava para evitar. Esse não era o jeito certo, não era. Queria seu Johnny, seu amor, seu... seu papai... queria de verdade. Inteirinho dentro de você, te usando e te fazendo chorar igual ele fez antes.
"Papai?", murmurou, não sabe porque o fez, mas foi inevitável chamá-lo assim. O apelidinho sujo pareceu não incomodar, pelo contrário, ouviu o homem soltar uma risadinha gostosa contra o seu pescoço.
"Sou seu papai, é?", questionou com certa zombaria. "Você não se decide, amor. Se já quer ser grandinha desse jeito, não precisa mais de papai...", explicou e sua garganta coçou para contestar. "Ou será que precisa?"
"Preciso. Preciso do papai.", resmungou. Estava tão dengosinha, se agarrava às costas fortes como se estivesse prestes a cair a qualquer momento. "Coloca dentro, amor.", manhou, a cinturinha se forçava contra a mão dele — como se o pau fosse magicamente aparecer ali.
"Acha que consegue agora, princesa? Ou quer minha boquinha antes?"
"Quero você... eu consigo.", acenou a rapidinho. O rostinho era tão bonito, John até se sentia mal... como poderia estar sujando a princesinha linda dele desse jeito? Você é tão doce, merece todo o amorzinho do mundo, mas ele só conseguia pensar em esvaziar tudinho dentro de você. Os dedos saíram devagarinho, dando lugar ao falo pesado. John era grande em todos os sentidos da palavra. A glande avermelhada se babava inteira, deixando as veias ainda mais evidentes — não era difícil perceber que ele tinha muita coisa para te dar.
"Tudo, John."
"Tudo? Tem certeza?", soltou um risinho, entretido com a sua coragem. "Que gulosa, meu amor. Só fodi uma vez e já acha que aguenta tudinho...", a pontinha do polegar esticou o buraquinho miúdo, você claramente pedia por muito mais do que era capaz de aguentar. "Só que sem chorar dessa vez, me ouviu?", alertou, te assistindo concordar sem a mínima certeza do que estava aceitando. Até abriu mais as perninhas, era a menina corajosa de John — feitinha para aguentar ele todo, afinal aquilo tudo era seu.
Ele mal entrou e seus olhinhos já se apertaram em resposta. A bucetinha espasmava sensível, tentando expulsá-lo dali. Te deixaria aberta de novo, toda ardidinha igual da primeira vez. Mas você iria aguentar, precisava aguentar. Era a menininha crescidinha de John. Mulher. A mulher dele. Que aguentava tudinho sem chorar. O buraquinho de foda dele. Sim. 'Pra Johnny usar quando quiser... Droga, quando que havia começado a pensar dessa maneira? Ele realmente só precisou de uma foda 'pra te corromper? Patético.
"Amor?", já se perdia nas estocadas lentinhas quando a voz doce invadiu sua audição. "Você 'tá chorando.", foi quando tomou consciência das gotinhas tímidas que vazavam dos seu olhos. "Eu vou tirar um pouquinho, tá bom?"
"Não, não, não... fica, amor. Eu aguento.", soou desesperadinha — e era, se fosse por Johnny talvez fosse mesmo.
"Vai te machucar.", insistia em te tratar igual boneca. Mas, poxa, ele mesmo falou que você tinha que agir como uma mulher crescidinha... não poderia decepcioná-lo.
"Não machuca, prometo!", porra, machucava, claro que machucava. Mas era tão, tão gostoso — você não conseguia rejeitar a dorzinha. "Por favor..."
"Relaxa 'pra mim, então. Tá bom?", suspirou exasperado, movendo a cintura com receio. Selou sua testa, como quem tentava te acalmar. As sobrancelhas franzidas davam um ar de concentração tão sexy ao homem. O corpo grande por si só era uma imposição, não havia nada que você pudesse fazer: era todinha de Johnny, só dele.
O prazer te deixava tontinha, mais dengosa, mais carente. Porra, não tinha como não ficar obcecada por isso. Agarrou-se ao homem outra vez, o corpinho mole balançando a cada estocada. Enfiou o rosto pescoço cheirosinho, John tinha um cheiro forte, difícil de descrever. Tudo nele te fazia sedenta, tanto que chupou a pele quente, o gostinho salgado do suor pintando o seu paladar. Se molhou mais ainda, gemeu, se apertou... Johnny parecia uma droga, estava tomando todos os seus sentidos.
O ventre se apertou. Choramingou o nome dele mais vezes do que era capaz de raciocinar, sem nunca pedir por algo de fato. A cintura ganhou vida própria. Queria mais, mais forte, bem fundo, tudo bem se machucasse um pouquinho — você aguentava, aguentava qualquer coisa para tê-lo desse jeitinho. Não se sentia mais uma pervertida e mesmo que fosse, Johnny disse que estava tudo bem, não disse? Você é a mulher dele, pode pedir tudo, quantas vezes quiser.
"Eu quero mais rápido, Johnny...", arfou baixinho, mas sabia que dava para escutar.
"Finalmente aprendeu a pedir, amorzinho?", o tom era áspero, a garganta provavelmente arranhava pelos grunhidos que soavam ao pé do seu ouvido. Você produziu um som esganiçado, repreendendo a provocação.
"Shhhhh. Tem que aprender a fazer com calma primeiro."
"Nãoooo..."
"Vai mesmo estressar o papai agora? Sem birra, amor.", os chorinhos e comentários insolentes ficaram presos na sua garganta ao ouvi-lo usar o apelido. "Olha 'pra mim.", não era um pedido, tanto que te puxou pelo cabelo para conseguir o que queria. Ele estava uma delícia, os rosto vermelho e suadinho se apertava — tão afetado pelo prazer quanto você, ainda que fosse muito mais controlado. "É 'pra gozar assim. Devagarinho, sem fazer escândalo, porra.", cuspiu as palavras e você concordou, a bucetinha molhando ao ver o rostinho meio estressado. "Aprende a gozar quietinha que eu te levo 'pra viagem junto comigo."
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
#ꫝ ' solie writes.#nct smut#nct 127 smut#nct 127 x reader#nct x reader#nct fanfic#johnny suh x reader#johnny x reader#johnny suh smut#johnny smut
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★ Paparazzi ©03/11/24 | status: adotada.
insp: @mcflymax e alguns edits do pinterest.
recursos: pinterest.
psd: polarr & colour-source.
Abra para uma melhor visualização.
☆ Oi, @imdepacse (eu apaguei sua ask sem querer, foi mal) 🥺 desculpa a demora para responder, estava muito ocupada com os estudos para o Enem e o concurso dos Correios e acabei esquecendo de sua sugestão (e de outras). Sem falar que essa capa me deu uma dor de cabeça danada já que não estava conseguindo fazer como eu tinha planejado anteriormente.
☆ Agora, sobre o resultado final... Bem, não era exatamente o que eu tinha planejado. Eu esperava uma vibe mais próxima do filme, mas como não estava conseguindo alcançar esse estilo, acabei decidindo trazer algo mais contemporâneo, com um toque dos dias atuais e blah blah blah, por isso o estilo é colagem.
☆ Eu sei que não se parece em nada com a obra original, seja o livro ou o filme, mas pensa comigo: todos que já leram ou assistiram (seja filme ou série) sabem da obsessão intensa e quase doentia que Lestat tem por Louis. Então, me inspirei nisso para criar uma capa de fanfic que capture exatamente esse tipo de relacionamento, e aí que entra a música da minha diva Lady Gaga: Paparazzi!
☆ No começo, a ideia era que Felix fosse o Lestat da relação; adoro fazer com que ele seja o doido apaixonado e obcecado pelo Hyunjin nas fanfics. Entretanto, mudei de última hora, e agora ele é o Louis.
☆ Espero que goste da capa, embora seja meio bleh, e desculpe mais uma vez pela demora e por ter apagado sua ask 🥺❤️
P.S: fiz isso tudo (capa e post) de madrugada, então se conter algum erro, ignorem.
#capa para fanfic#medinniu#design simples#capa spirit#capa clean#capa com desenho#capa minimalista#capa colorida#capa de fanfic#capa mesclada#capa para fic#capa dark#capa colagem#interview with the vampire#capa para spirit#stray kids#hyunlix#hyunjin#lee felix#Spotify
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sunsun, já que você tem um grande hiperfoco em casamentos [🧐☝🏽]... me diz quais tipos de pedidos você acha que os neos fariam?
tipo, quem gostaria de fazer algo bem bonito e privado (só você e ele), quem pediria num momento super aleatório, quem chutaria o pau da barraca e faria algo SUPER chamativo...
Papai Noel, me dá ele de presente?
ღNotinha da Sun - Acho que eu viajei legal nessa KKKKKK Mas eu amo casamentos, Solie, e o melhor feriado do ano tá chegando, vulgo natal. Então resolvi unir as duas coisas KKKKKK Acho que todos os pedidos que descrevi foram simples (menos o do Chenle e do Jaemin KKKKKK) mas eu imaginei certinho, obviamente enfeitei mais do que o necessário, mas é ficção então permitem a minha cabeça de inventar coisas extremamente românticas KKKKKKK
ღw.c - 1.7k
Chenle
— Chenle, você me trouxe pra ver os fogos de artifício e tá me beijando já faz uns vinte minutos — você disse, mas não tinha forças pra afastá-lo. Dizia por dizer mesmo, porque estava adorando todo o carinho com um sorriso no rosto. Chenle finalmente se afastou, o rostinho vermelho por literalmente estar enterrado no seu pescoço por no mínimo uns cinco minutos.
— Tô ganhando tempo — ele disse, te olhando nos olhos agora. Quando ia te beijar de novo, o primeiro fogo estourou grandioso no céu estrelado, e ele te abraçou por trás, incapaz de ficar longe de você. Ele achou que você tinha se esquecido da frase que emitira, já que você foi entretida pelos fogos, mas você virou um bocado o rosto e o questionou:
— Ganhando tempo pra quê, camarada? — Chenle riu com o apelido e, quando você iria virar-se para continuar os beijinhos e amassos de vocês, ele segurou seus ombros, fazendo com que você ficasse imóvel.
— Ei, que que você tá fazendo, bobo?
Você leu o “casa comigo, coelhinha”, em que duas línguas se misturavam: a língua que você de fato compreendia no “casa comigo” e o “coelhinha” em mandarim, que Chenle sempre te corrigia na pronúncia. Era muito genérico, mas, quando Chenle te perguntou de zoeira por qual apelido carinhoso você gostaria de ser chamada, você também procurou na esportiva os melhores apelidos femininos em mandarim. Quando o pronunciou na frente do seu namorado, quase faltou ele te jogar no lago mais próximo.
— Isso foi extremamente brega — você sorriu, e ele sorriu também. Fazia parte do relacionamento de vocês fazer coisas bregas um com o outro. Não era à toa que no último aniversário dele você o presenteou com uma camiseta do coraçãozinho do “my girlfriend” com uma foto sua no centro.
— Ah, para. Você amou — ele te virou pra si, e você o beijou na pontinha do nariz.
— Não sei não... Casar com você é meio pedir pra ser humilhada todos os dias.
— Fala de novo “coelhinha” em mandarim — ele pediu, sorrindo provocativo.
— Nem a pau.
— Nem se for o meu?
Você bateu suavemente no peitoral dele, e Chenle sorriu.
— É claro que eu me caso com você, chatinho.
Haechan
— Tá calor, amor. Me larga um pouco — você pediu com a bochecha praticamente esmagada na dele, enquanto dividiam uma única poltrona. Obviamente, você estava no colo dele. Haechan nem ousava mexer um músculo; parecia que, se movesse um único músculo que fosse, derreteria instantaneamente. Os cabelos levemente longos que enrolavam nas pontas faziam a nuca dele suar, mas você afastava qualquer tesoura daqueles fios escuros. Ele estava uma fofura daquele jeitinho.
— Coloca aquele vinil que a gente comprou em Viena — você olhou para ele confusa, mas mesmo assim se levantou, prendeu os cabelos sem o auxílio de uma presilha e colocou o vinil pra tocar. Haechan sabia da sua obsessão por Before Sunrise e te levou pra Viena como um presente de aniversário. Foi a melhor viagem da sua vida.
— O que é isso? — você questionou quando se virou pra ele e o encontrou com uma caixinha aveludada branca, meio azul. Um sorriso nervoso cresceu nos seus lábios. — É o que eu tô pensando?
— Queria fazer o pedido com Mariah Carey tocando baixinho de fundo — você sorriu, nem deixou-o se ajoelhar nem nada, beijou-o mais animada do que nunca, fazendo Haechan envolver sua cintura meio desengonçado. Ele se afastou devagar, deixando um beijinho casto na sua bochecha corada, não só pelo blush. — É agora que a gente começa a pensar em bebês?
Você sorriu, empurrando-o em direção ao sofá. Nem se importava mais com a aliança. Era só a forma material de oficializar o que vocês tinham, que era muito superior a qualquer aro.
— Ah, com certeza. Pensar em ser mãe dos seus filhos me dá muita tesão.
Jaehyun
— Quanto tempo vai demorar? Eu não aguento mais esperar, tô morrendo de fome — você disse, cruzando os braços. Jaehyun disse que iria te levar pra um restaurante todo chiquetoso, mas pra chegar nele estava demorando mais do que você imaginava. Você desenhava corações aleatórios no vidro da janela do carro fechada e depois brincava com o tecido do casaco que cobria seu corpo. — Jaehyunnnn, pelo amor de Deus, eu vou morrer de fome.
— Espera mais um pouco, a gente já tá chegando — ele respondeu, olhando para a estrada na frente de vocês. Você se inclinou pra olhá-lo. Ele estava muito misterioso para o seu gosto. Queria arrancar algum spoiler dele. Além disso, ele não parava de sorrir, tentando esconder o sorrisão, evitando olhar pra você diretamente.
— O que você tá aprontando, hein? — você questionou, estreitando os olhos, e ele sorriu mais ainda, lindo naquela blusa cacharrel que o deixava tão gostoso. — Ai, Jaehyun, você tá sorrindo que nem idiota. Me fala logo.
— Vou te pedir em casamento, caramba — ele disse sorrindo, mas parou de sorrir no momento exato que você ficou em silêncio por alguns instantes, processando a fala dele.
— Você o quê?
— Finge que não ouviu! Era pra ser surpresa.
— Jaehyun, para no acostamento. — Ele te olhou por meio milésimo de segundo e fez o que você pediu. Você sorriu, envolvendo o rosto dele com as mãos meio geladas e o beijando suavemente.
— É o melhor presente de Natal que eu poderia receber. — Ele riu contra os seus lábios, e você amava o som da risada dele. Era música para os seus ouvidos. — É por isso que você tá sorrindo que nem um idiota, porque em breve vai ser meu maridinho.
— Tava louco pra isso.
Jaemin
— Você saiu de um livro, né? — você questionou para Jaemin. Estavam nos assentos superiores de um teatro extremamente chique. O espetáculo da sua princesa favorita acontecia no palco, e a coisa era tão espetacular que você até tinha um binóculo daqueles antigos para teatro nas mãos, revestido por uma camada de tinta, ou sei lá o quê, dourada que dava a impressão de ser feito de ouro.
Jaemin se virou pra você antes que você se afastasse da orelha dele. A mão tocou seu rosto, e ele te beijou de leve, se afastando devagar, olhando nos seus olhos iluminados por estrelas.
— Tá gostando?
— Se eu tô gostando? Eu tô amando! Nunca pensei que poderia viver isso no século XII. — Ele sorriu pra você, tomando a sua mão para ajeitá-la na própria coxa. Colocou a palma para cima e acariciou o centro devagar, fazendo você sentir arrepios gostosinhos.
De repente, as luzes se voltaram para vocês dois no camarote, e você quase ficou cega. Jaemin colocou a mão acima dos seus olhos, te ajudando a se acostumar com a luz aos pouquinhos. Quando os personagens da peça começaram a falar com você, quase desmaiou ali mesmo.
Sentiu seus olhos lacrimejarem com a frase: “Esse belo cavalheiro ao seu lado deseja te ter pelo resto de suas vidas.” Você olhou para Jaemin, que te mostrou uma aliança, intercalando entre o seu olhar e a aliança. Sua mão tremia um bocado, o que você achou adorável.
— Ai, meu Deus, sim. Óbvio que sim.
— Eu nem falei nada — ele disse, um bocado tímido, tão vermelho quanto o vestido que você usava.
— Você sabe que nem precisa dizer nada, meu príncipe encantado.
Mark
— Filha, você pode pegar a sobremesa que fez, por favor? — você concordou com um gesto pra sua mãe e parou instantaneamente de cutucar Mark debaixo da mesa. Estava tentando convencê-lo de dormir na sua casa, mas ele não estava exatamente cedendo.
Aquele era o quarto Natal que Mark passava com a sua família e com você. Era sempre a mesma história desde que vocês dormiram juntos pela primeira vez, que coincidentemente tinha sido no aniversário de Jesus também. Você era uma atentada. Não queria exatamente sexo, mas uma mão levava a outra, e no final vocês estavam sempre embolados um no outro e ofegantes. Mark sempre tentava ir contra a ideia, mas você sempre conseguia convencê-lo. O quarto dos seus pais não ficava exatamente ao lado do seu, e vocês poderiam fazer no chão se a cama não estivesse contribuindo.
Bom, o quarto dos seus pais não era ao lado do seu, mas o da sua irmã pentelha de 14 anos, sim.
— Não era exatamente isso que eu ia revelar — Mark disse, envergonhado, massageando a nuca e sem ousar olhar para sua mãe ou muito menos para o seu pai, mesmo que sua mãe estivesse quase explodindo numa risada depois de ouvir a caçula confessar que você e o namorado eram feito dois coelhinhos.
Você estava retornando o caminho com a tigela do doce favorito de Mark, quando ele te impediu, se levantando rapidamente. Colocou o utensílio sobre a mesa e cobriu suas bochechas com as mãos.
— Quero me casar com a filha de vocês — ele sorriu, e você arregalou os olhos.
— Você não tá fazendo isso na emoção, né? Só porque meus pais descobriram que a gente transa ocasionalmente... com alguma frequência quando você tá aqui. — Ele riu, escondendo o rosto no seu ombro, estava levemente vermelhinho pelo vinho ingerido. Você o afastou do esconderijo, precisava saber se aquilo era verdade mesmo. — Tá mesmo me pedindo em casamento?
— Você duvida? — Ele colocou de repente uma aliança entre vocês, tomou sua mão e a colocou no dedo correto que ele treinou algumas vezes com os amigos pra não fazer errado. Estava tão nervoso que podia facilmente se confundir e colocar o anel no seu polegar.
— É real mesmo. Você... Você não tá fazendo porque tá se sentindo culpado por transar comigo em todo aniversário de Jesus. — Mark fechou os olhos, e você sorriu. Amava deixá-lo envergonhado. Provavelmente, aquele era um dos seus melhores e mais prazerosos hobbies, depois de fazer amor com ele, obviamente.
— Se você falar de transa mais uma vez, acho que vou explodir de vergonha — ele disse, olhando pra você, enquanto você apertava as bochechas dele como se ele fosse uma criança.
— Não ajudou muito o fato de você ter usado a palavra explodir. Me faz lembrar de orgasmo.
Mark quase se deixou levar, se aproximando pra te dar um daqueles beijos que te deixavam completamente sem fôlego, mas quando ouviu o pigarrear invasivo do seu pai, ele beijou seu dedo adornado pela aliança e sussurrou, esperando que só você o ouvisse:
— Depois disso, você definitivamente vai ser minha esposa.
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Pilantra. (Simón Hempe)
Notas: estarei me escondendo depois dessa, porque é uma das coisas mais eróticas que eu já escrevi 😁
Avisos: Power play (bem de levinho) praise kink, size kink, no protection (já sabem que não pode 🖕), dubcon, um tiquinho de exibicionismo 🫸🏻, manipulação, creampie, Simón!traficante (uh lala🤓) Manipulação, drogas lícitas e ilícitas, possessividade, ciúmes, oral, penetração vaginal, linguagem imprópria. Minha inspiração foi a oneshot da @interlagosgrl sobre Gaucho. Créditos totais de minha inspiração para ela, além de Nahír.
Notas²: apreciem com moderação e tenham consciência de que é +18, então se você for de menor e insistir a ler, a consequência é sua.
Carinha de pilantra, com os amigos do seu bairro, você dança sem olhar pra mim
Eu te odeio, 'cê me odeia e aqui todo mundo sabe
Você nem bebeu tanto assim
Eu já tive muito medo de te encontrar no baile
E se me vê, vira de costas, vai até o chão e chora, mas levanta sorrindo pra mim.
(...)
Mas senta ni mim, deita ni mim
Finge que 'cê 'tava louca
Mente pra mim, foge de mim
A gente jura que não conta
Desse nosso jeito, mas não é porque eu te odeio
Que eu não posso mais beijar tua boca
12 chamadas perdidas
Número desconhecido - provável spam
Desliga o celular assim que o tal número para de te ligar. Se fosse uma alternativa plausível, você já teria bloqueado mais esse, mas Simón sempre dava um jeito de conseguir outro para falar contigo. E se não era por ligações, mensagens ou sms, era através dos seus pais, das suas amigas, e até mesmo do seu irmão mais novo.
Maldito dia que cedeu a tentação e se envolveu com Hempe. Certo, você já sabia da índole do homem e do que ele era capaz de fazer, graças ao poder que tinha em mãos por ser um traficante de uma das maiores redes da pequena cidade em que viviam. Ninguém nunca desconfiava daquela cara de bom moço, e isso ajudava ele a manipular os mais próximos de ti. Seus pais chegaram até a brigar contigo quando contou que o relacionamento - que nunca foi um namoro - havia acabado.
— Você nunca vai achar moço melhor que ele, minha filha. - Sua mãe disse negando com a cabeça, enquanto segurava os óculos na mão. - Vou ligar pra ele, o coitadinho deve estar arrasado.
Ah, mamãe, se você soubesse o que o coitadinho estava fazendo para ter sua filha de volta, não o defenderia tanto assim. Mas não poderia contar, ia ser demais para que eles pudessem assimilar e você não queria parar com aquele jogo.
Não podia negar, seu ego inflava quando via Simón te seguindo com os olhos, observando cada movimento como se o mundo ao redor não existisse. Havia algo atraente naquela obsessão silenciosa, um poder que você sentia em controlar as emoções dele, mesmo sem dizer uma palavra. Ele sempre fazia de tudo para se aproximar, para tentar falar contigo, e isso te dava uma sensação de controle sobre a situação. A intensidade com que ele te olhava, o jeito possessivo de marcar presença onde você estivesse, como se ele não fosse capaz de te deixar ir.
Simón era obcecado, necessitado de ti. Não aceitava que vocês tinham terminado - algumas vezes - e muito menos suportava a ideia de te deixar ir. Tentava se controlar, superar, mas assim que te via interagindo com outro homem, não tinha alto controle de ignorar e partir pra outra. O ambiente que viviam não facilitava. Os amigos em comuns não facilitavam. Seus pais e os pais dele não facilitavam. A obsessão de um pelo outro não facilitava.
Esse jogo, essa caça um pelo outro era perigoso. Sempre era o mesmo roteiro. Se evitavam, ficavam longe, fingiam que não existiam por quase duas semanas, e quando se viam em qualquer lugar que fosse, davam um jeito de ficar sozinhos e matar a saudade um do outro. Mas o que nunca acontecia, eram as promessas. Nunca prometiam um pelo outro que iam mudar, que iam se esforçar para ter algo melhor, porque não queriam. Assim era gostoso, então pra que mudar?
00:30 - PM.
As luzes piscavam em sincronia com as batidas eletrônicas, enquanto corpos suados se moviam freneticamente pelo espaço apertado. A música alta reverberava no seu peito, no meio da pista de dança, ria e se divertia ao lado das amigas.
Usava um vestido sem vergonha, como sua mãe comentou antes de sair de casa, que marcava suas curvas e revelava mais do que talvez fosse adequado para um ambiente tão lotado. Cravejado de pedrinhas brilhantes, aberto nas costas até o início da sua lombar, protegiam somente a polpa da sua bunda e deixavam suas coxas de fora. O recorte ao lado esquerdo, com somente duas tiras de pedras, evidenciava que não usava calcinha. As alças finas prendiam de seus ombros e seguravam seu colo, formando um decote até o meio dos seios.
Enquanto dançava, rindo com as amigas, não podia deixar de sentir os olhos dele queimando em você, quase como um toque invisível. Era aquilo que te deixava confiante de estar tão exposta, porque mesmo fingindo que não tinha o visto ali, sabia que te observava desde que entrou.
Nanda, sua amiga mais próxima, dançava colada com você. Ria no seu ouvido toda vez que você a rodava, e ela fazia o mesmo. O ritmo da música era contagiante, você tenta se concentrar nisso, fingindo que não tinha percebido o olhar insistente de Simón vindo de sabe-se lá onde.
— Amiga, olha só quem não tira o olho de você... – Nanda sussurrou no seu ouvido, rindo enquanto continuava a rodar com você.
Você tentou ignorar, mas não conseguiu evitar olhar de soslaio para o mesmo sentido que Fernanda observava. Encostado na grade, cerveja na mão e aquele sorriso presunçoso no rosto.
— Ah, qual é... – Você murmurou, revirando os olhos.
— Ele nunca muda, né? – Nanda riu, empurrando levemente seu ombro. – Não sei por que vocês não assumem logo de uma vez. Todo mundo já sabe como vocês são um com o outro.
— Porque ele é impossível, só por isso. – Você respondeu tentando manter a expressão neutra, enquanto caminhava com Nanda para o bar.
Ela sorriu, sacudindo a cabeça. — Não sei quem gosta mais dessa perseguição, ele ou você.
— Não é uma perseguição, Nanda. Ele só é maluco. - Se senta no banquinho alto, observando a opção de bebidas disponíveis. - E eu não quero alguém desse jeito na minha vida.
— É, diz isso e liga pra ele quando tá com saudade. - Reverba enquanto se senta ao seu lado, retocando o batom nos lábios. - Vocês vão ficar nessa pra sempre, amor. Acorda! Só vão parar quando um de vocês dois vazarem daqui.
Você bufou, desviando o olhar para a prateleira de bebidas atrás do balcão, tentando ignorar o desconforto que as palavras de Nanda provocaram.
— Não vou ligar pra ele. Nem hoje, nem nunca mais.
Nanda soltou um riso sarcástico, passando o dedo pelos lábios recém-retocados. — Claro, amor. Não tô aqui pra julgar, só tô dizendo que todo mundo vê o que tá rolando.
Você mordeu o lábio, frustrada. Queria poder simplesmente ignorar Simón e fingir que ele não mexia tanto assim com você. Olha para a direção do camarote de novo e o vê conversando com um amigo de vocês, rindo e bebericando sua cerveja.
— Ele não vai parar, Nanda. — Você admitiu em um suspiro, como se finalmente estivesse reconhecendo o óbvio.
— E você também não. — Nanda completou, pedindo uma bebida para si e te lançando um olhar cúmplice. — Não tem como escapar desse jogo se vocês dois estão no tabuleiro.
01:12 - PM.
A festa tinha perdido o brilho para você, especialmente com a presença incômoda de Simón pairando no ar. Nanda estava lá fora, ajudando um amigo de vocês com o uber e na espera do garoto que iria buscá-la.
Você aproveitou o momento de distração para ir ao banheiro, já sentindo o cansaço da noite se acumular. Depois de lavar as mãos e tentar se recompor no espelho, decidiu que já era hora de ir embora.
Pegou sua bolsa, verificou se tinha tudo consigo e saiu, pronta para chamar um táxi.
Ao atravessar o corredor que levava ao salão principal, seus passos desaceleraram assim que notou a figura familiar no canto mais escuro. Estava ali, os braços cruzados, observando você com aquela mistura de intensidade e calma, te esperado a noite inteira.
Você tentou ignorar, continuar andando, mas antes que pudesse passar direto, ele deu um passo para frente, bloqueando sua passagem com o corpo.
— Vai embora sem nem falar comigo, neña? — A voz dele soou baixa, abafada pela música distante.
Você suspirou, já esperando por isso, mas não pôde evitar a tensão que subiu pelo seu corpo. — Simón, já é tarde. Eu só quero ir pra casa.
Ele arqueou uma sobrancelha, dando aquele sorriso enviesado — E eu só quero conversar. Nada mais. — O tom dele era calmo, quase persuasivo, mas havia algo nos olhos que fazia você hesitar, como sempre.
— Não tem o que conversar — você respondeu, sem muita firmeza, sentindo a proximidade desconcertante dele. — Isso já tá decidido faz tempo.
— Decidido por quem? Por você? — Ele se inclinou ligeiramente para mais perto, não de um jeito ameaçador, mas o suficiente para te deixar sem escapatória. — Porque eu não concordei com nada disso.
— Simón… — Você tentou respirar fundo, mas ele continuava ali, te cercando, não de forma física, mas emocional. A presença dele sempre mexia com suas certezas. — Não dá mais. Eu tô cansada.
Ele riu baixo, sem humor, inclinando a cabeça para te observar. — Cansada de quê? De mim? Porque pelo jeito que você dançava ali, não parecia tão cansada assim. — As palavras saíram provocativas, mas não agressivas. Ele estava testando seus limites, como sempre fazia.
— Cansada desse jogo — você rebateu, sem recuar. — Você me cerca, me observa, mas não faz nada de verdade, Simón. Eu não aguento mais isso.
Simón soltou os braços, erguendo as mãos como quem se rende, mas sem perder aquele olhar penetrante. — Não é um jogo pra mim. Nunca foi.
Você o encarou por um momento, os olhos se encontrando, uma tensão elétrica pairando no ar. Ele deu um passo para trás, te dando espaço, mas você ainda sentia o peso da proximidade.
— Só quero cinco minutos, neña — ele disse, mais suave agora. — Me ouve, se não gostar, eu te levo pra casa. Sem perguntas. Só cinco minutos.
Simón não precisou insistir. Quando você olhou de volta para ele, o silêncio falou mais alto que qualquer palavra. Ele entendeu. Deu um pequeno sorriso de lado,
o tipo de sorriso que sempre te fazia estremecer, e se aproximou de novo, dessa vez mais devagar com a intenção clara.
- Sabia que você ia me ouvir ‐ murmurou, as palavras quase um sussurro enquanto ele se inclinava mais perto.
Antes que você pudesse dizer qualquer coisa, Simón já estava ali, próximo demais. Seus lábios roçaram sua bochecha de leve,
deixando um beijo suave que fez você fechar os olhos por instinto. Odiava como gostava da sensação da barba ele no seu corpo. As mãos dele tocaram sua cintura, desceram até a sua mão e pegou seu celular. Colocou o dispositivo no bolso traseiro de sua calça, escuta você resmungar, mas te cala com um selar nos lábios.
— Eu sinto falta de você - ele
sussurrou contra sua pele, os lábios descendo até o pescoço onde ele depositou um beijo longo que fez seu corpo inteiro arrepiar.
Você mordeu o lábio, tentando segurar a resposta física que seu corpo dava ao toque dele, mas era impossível ignorar o quanto sua pele queimava onde os lábios
dele passavam.
- Não faz isso, Simón..- você tentou, mas sua voz saiu mais fraca do que planejava - Você disse que ia falar e não me beijar...
— Não vou parar - ele respondeu - Não vou, porque sei que você também sente a minha falta.
Ele beijou sua bochecha de novo, subindo até o canto dos seus lábios, deixando você à beira do que sabia que viria. Sua mão, que estava firme na sua cintura começou a te puxar para mais perto, colando o corpo dele no seu. Você podia sentir a força contida nele, mas também o carinho que ele tentava passar.
— Vamos fazer dar certo dessa
vez - sussurrou entre beijos agora próximos o suficiente dos seus lábios para que você sentisse o hálito quente dele. —Eu prometo, neña. A gente vai ficar bem.
Você sentiu o coração disparar e,
antes de pensar, suas mãos já estavam na nuca dele, puxando-o para mais perto.
Simón aproveitou a abertura e finalmente
capturou seus lábios nos dele, em um beijo intenso, que trazia toda a saudade, o desejo, e até a raiva acumulada. Tudo em um só gesto. As mãos dele apertaram sua
cintura, como se ele temesse que você pudesse mudar de ideia a qualquer segundo, mas você não recuou. Não dessa vez.
Deu alguns passos para trás e te chocou contra a parede. Tomou a pequena bolsa da sua mão e a deixou no chão, libertando suas mãos, estas que seguem até as costas dele. Finca as unhas por cima do tecido da camisa que ele usa, não se importa se vai estragar o tecido.
As mãos dele circulam a barra do seu vestido, levantam e espremem a sua bunda com as mesmas. Mata seu gemido durante o beijo, apalpa sem medo, você não vai pedir para ele parar. Colocou a roupa justamente para provocá-lo. Ele grunhe quando sente o meio de suas coxas úmido, provoca com um sorriso nos lábios.
— Molhada só com um beijo? Tá carente, bebita? - Amansa o tom para te perguntar.
— Duro só por me ver dançar? Ah, você já foi mais resistente, Hempe. - Soa viperina, tentando tirar as mãos dele de seu vestido e voltar a ficar coberta - Simón, tá cheio de gente!
— Relaxa, neña, ninguém tá prestando atenção na gente — Simón murmurou com um sorriso, sem soltar sua cintura, as mãos ainda insistentes em seu vestido. O olhar dele brilhava com aquela confiança irritante.
Você tentou empurrá-lo levemente, rindo nervosa. — Simón, sério, aqui não... — Falou tentando afastar as mãos dele de novo, mas era como se ele nem ouvisse.
— Você tá linda demais pra eu ignorar — ele continuou, agora inclinando-se para beijar seu pescoço mais uma vez, a voz baixa e grave, enviando calafrios pela sua pele. — Só um pouquinho, vai.
— Simón, para. — você pediu novamente, se afastando o suficiente para ajeitar o vestido.
Suspirando, ele finalmente soltou sua cintura, passando a mão pelos próprios cabelos, tentando se controlar.
— Ninguém ia reclamar se visse a gente, bebita. - Arruma seu cabelo bagunçado, colocando os fios para trás e sussurra no seu ouvido. - Ninguém pode mexer com a minha mulher.
— Sua mulher? - Pergunta enquanto solta uma risadinha, encara a própria mão - Engraçado, não tô vendo nenhum aliança no meu dedo.
Geme dolorida ao sentir o chupão em seu pescoço, estapeia o braço de Hempe e o afasta de seu corpo. Analisa a marca com a ponta dos dedos, encarando o argentino de cara feia.
— Não brinca comigo, garota. É isso que você quer? - Pergunta enquanto analisa a sua face, assiste você conter um sorriso e nega com a cabeça. - Ser mulher de traficante?
— Se for pra ser sua e você ser meu, não vejo problema. - Da de ombros, se sente retraída por ter confessado.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, analisando sua expressão com cuidado. Soltou uma risada nasal, se aproximando novamente.
— Você é mais corajosa do que eu pensava. Mas eu gosto disso. - Simón passou o polegar pelo seu queixo, inclinando-se para beijar sua bochecha e, depois, sua mandíbula, enquanto você sentia as mãos dele voltarem a segurar sua cintura, te puxando mais para perto.
Simón removeu o anel de prata do próprio dedo com um gesto, os olhos fixos nos seus enquanto fazia isso. O metal brilhou suavemente sob as luzes da balada, um contraste sutil com a intensidade do momento. Sem dizer uma palavra, ele ergueu sua mão e deslizou o anel no seu dedo, o metal frio contra sua pele quente.
O anel ficou um pouco largo, balançando levemente no seu dedo, mas o significado por trás dele não deixou dúvidas. Era uma promessa silenciosa entre vocês.
— Agora você sabe que é minha, e eu sou seu. — Ele murmurou, abraçando seu corpo novamente. - Te compro outro amanhã cedo, tá?
Você olhou para o anel por um segundo, sorriu sozinha e selou a bochecha do argentino. Ele segurou sua mão e a puxou suavemente, conduzindo você para fora da balada, o som ensurdecedor ficando para trás enquanto vocês cruzavam as portas em direção ao estacionamento.
Do lado de fora, o ar estava mais fresco, quase aliviando a tensão crescente que pairava entre vocês. Ao chegar no carro, ele abriu a porta do passageiro para você entrar. Seus dedos ainda estavam entrelaçados quando você se acomodou no banco de couro macio.
Ele deu a volta no carro e se sentou ao volante, ligando o motor com um ronco suave. Vocês dois se encararam por um momento, o silêncio preenchido pela promessa não dita, mas sentida. O casaco quente circulou seu corpo, uma garantia de que você ficaria confortável.
Antes de dar partida no carro, Simón se inclinou e, sem dizer nada, começou a tirar os saltos dos seus pés com cuidado. Sem dizer uma palavra, ele pousou seus pés em seu colo, enquanto ligava o carro.
A sensação de estranhamento permaneceu enquanto ele guiava pelas ruas da cidade. Até então, vocês sempre se encontravam em lugares discretos, longe de olhares curiosos, e nunca tinham cruzado a linha de irem para a casa um do outro. Sempre era algo rápido, apenas o suficiente para matar a saudade, sem se aprofundarem demais.
— Simón... — Você começou, a voz hesitante, tentando entender o que estava acontecendo. — A gente nunca... você nunca me levou pra sua casa antes.
Ele lançou um olhar rápido para você, mas sem perder o foco da estrada. Um sorriso pequeno apareceu no canto de seus lábios, como se soubesse exatamente o que estava passando pela sua cabeça.
— Hoje é diferente. — Ele disse simplesmente, os dedos agora acariciando seus pés em seu colo. — Não quero mais ser rápido. Nem quero esconder.
O silêncio voltou a preencher o carro enquanto as luzes da cidade passavam pelas janelas. Aquele gesto de te tirar os saltos e te deixar confortável, do anel em seu dedo, este que você não parava de mexer, te deixava nas nuvens.
Ao chegarem, ele saiu do carro primeiro, andando até sua porta e a abrindo para você, como sempre fazia, o que te arrancou um sorriso discreto. Assim que colocou os pés no chão, após voltar a calçar os sapatos, sentiu a brisa suave da noite bater no seu rosto.
Ele abriu a porta com a chave que sempre trazia no bolso, te dando espaço para entrar primeiro. Por sorte, os pais de Simón estão fora da cidade. Odiaria ver os seus sogros vestida desse jeito, apesar de já conhecê-los, tendo os conhecido em uma festa de bairro, aonde Simón te apresentou como uma amiga.
Não tem tempo de admirar a decoração ou o ambiente ao redor. Distraída com as luzes baixas da residência, Simón circula sua cintura com as mãos e te pega no colo, carrega até o próprio quarto. Escuta você rir com o susto, te colocando deitada na cama dele quando chegam no cômodo.
Volta a tirar seus saltos, coloca sobre o chão. Abre a própria camisa, exibe o peito bem malhado, as finas correntes de ouro que ficam ali e se mostram depois que a camisa é jogada no chão, algumas tatuagens espalhadas pelos ombros, braços e clavícula te fazendo suspirar com a cena. Quando pensa que ele vai se desfazer da calça, reclama ao vê-lo abrir somente a braguilha e não tirar a peça.
Morde o lábio inferior, incapaz de quebrar o contato visual que estabelece com o argentino.
O corpo grande fica por cima do seu, guia seu vestido pra cima, mas não o tira. Deixa-o preso na sua cintura, o suficiente para expor sua parte inferior. Guia as suas pernas para que fiquem abertas e apoiadas no colchão, mostrando suas entradas para lá de necessitadas. Abaixa o próprio tronco, deixa uma lambida de cima a baixo em sua buceta. Suga, dança e passa o músculo babado sobre seu clitóris sensível. Simón, você geme, pega desprovida.
Fecha os olhos e tenta se esfregar contra o argentino, este que põe a mão no seu quadril ao lado direito, e o trava contra o colchão. Lambe mais uma vez e cospe seu líquido junto de mais saliva contra seu íntimo, espalhando com a ajuda dos dedos da mão livre. Estapeia a região, mas não dá tempo de você ter uma reação correta.
Vira seu corpo na cama, retira a roupa do seu corpo e volta a ficar por cima de ti. Junta seu cabelo em um rabo de cavalo mal feito, beija a sua nuca, esfrega a barba rala em seu pescoço, nuca e desce até as suas costas. Morde aonde consegue, só pra deixar uma lambida onde ficariam as possíveis marcas. Prende a sua cabeça contra o colchão, a mão livre o liberta do aperto da calça e da box babada.
Solta um gemido quando sente o pau liberto, envolve o próprio pau em uma masturbação lenta. Espalha o pré gozo pelo comprimento - nada pequeno - enquanto assiste você pulsar contra o nada. Se Simón estava excitado desde a festa que estavam, só por te ver dançar, agora ele sentia que podia gozar só com aquela visão de você rendida por ele.
— Quem tá desesperada agora? - Sussurra em seu ouvido, ao passo que te invade aos poucos. Deixa uma lambida em sua orelha, morde o lóbulo a medida que entra por inteiro em seu íntimo.
Fica parado por alguns instantes até que tu se acowtume. É tão bom, geme chorosa, sentir ele sem nada pela primeira vez é algo indescritível. O sente pulsar, seu íntimo alagar a medida que tenta relaxar e quando ele guia sua mão até seu baixo ventre, te faz sentir a pressão que causa ali e o suficiente para que você empine ainda mais em direção ao namorado.
Simón puxa seu cabelo para trás, o suficiente para que sua cabeça encoste no ombro dele. Desce as mãos até sua buceta lotada, acaricia a pressão que tem ali enquanto passa a tocar seu clitóris com os dedos.
Inicia as estocadas sem muito cuidado, não se importa em segurar nos seus braços e te manter reta. Joga seu corpo para cima, finge não escutar os seus gritos e até mesmo o seu choro. É cru, dolorido mas é prazeroso, gostoso.
— Não importa o quanto eu te coma, você continua apertada pra caralho, amor. - A voz abafada no seu pescoço faz seus pelos arrepiarem, se sente como uma presa.
Os sons que ecoavam no quarto naquela madrugada, das peles se chocandos, dos gemidos e dos pedidos proibidos, os cercava. As respirações pesadas não eram um problema, continuavam se beijando sem parar, babando na boca um do outro e enchendo os lábios de mordidas. Seu corpo ficaria todo marcado pelas mordidas, os tapas, a marca de unhas em suas costas e lombar.
Quando está quase lá, sente o baixo ventre contorcer e está pronta para gozar, Simón trocou de posição novamente. Encaixou você no colo dele, grunhiu quando você passou a cavalgar contra ele.
Suas mãos tiraram as dele de sua bunda, as pressionando contra o travesseiro. Sorriu com a cena, devasso demais. Por mais que pareça, quem comandava o namoro não era ele. Simón era seu servo, se sentia como um mero humano na presença de uma deusa, e se esse era seu destino, que fosse. Iria agradar você pra sempre e sempre.
Era gostoso pra cacete ver a sua cara de acabada depois de gozar, com os olhos marejados, a boca aberta enquanto soltava grunhidos doloridos. Poderia gozar só com isso tranquilamente, mas agradeceu internamente a ti quando saiu de cima e o colocou na boca.
Tomou a sua nuca com a mão e empurrava o quadril na direção da sua boca, fodia sua boca sem o mínimo de cuidado, como se fosse sua buceta no lugar. Admirava o rostinho cansado, mas não demorou para que ele virasse uma bagunça também.
Esporrou contra a sua boca, o suficiente para melar o canto de sua boca e escorrer para seu queixo. Se afastou para conter a sensibilidade, nem notou que apertava o lençol com tanta força. Fecha os olhos, geme sozinho ao se sentir quase vazio.
Observa a cena, lambe os próprios dedos enquanto assiste Simón se encolher sobre a cama. Sempre gostou de vê-lo sensível, mas agora parece mais gostoso, sente o ego inflar.
Beija desde a coxa exposta, o abdômen e por fim deixa um selar sobre os lábios inchadinhos. Sorri cansada, se deita ao lado do argentino e o abraça, encaixando a cabeça dele em seu peito.
Acaricia os fios suados, sente ele te abraçar a medida que se recupera. A meia luz que ultrapassa o vidro da janela, acalma os ânimos e Simón acaba adormecendo entre os seus seios. Analisa o corpo do argentino contra seu corpo, admira a face agora calma, pensa em como ele pode ser tão diferente quando acordado, e que agora não tinha mais escapatória.
Seu celular acende e o número de sua mãe aparece na tela. É rápida em atender e se lembra de que não avisou onde está.
— Mãe, eu...
— Eu sei onde você tá, filha. A Nanda me avisou que o Simon tinha falado com ela, eu já sei de tudo tá?
— "De tudo" o que?
— Ué, dá ideia deles. De ele conseguir falar com você hoje naquela festinha de vocês. Ai! Tô tão empolgada pra apresentar ele como genro oficial agora.
Seus olhos descem até a figura desacordada em seu colo, tem vontade de acordá-lo e fazer perguntas, mas se controla, respira e decide fazer isso amanhã. Se despede de sua mãe, decide tentar dormir mas não consegue parar de sorrir.
Filho da mãe.
— Que fique claro... - A voz dele soa baixinho, encara você com os olhos pesados de sono - Minha sogra que me deu a ideia.
#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#fernando contigiani#felipe otaño#books & libraries#art#history#illustration#fashion#simon×reader#simon hempe#Nahír
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drew starkey
avisos: drew filho do padrasto da reader, relacionamento proibido, p in v, oral f recieving, sexo desprotegido.
notas: nem sei como consegui terminar essa one pq to com tanta coisa pra fazer que nem sei de onde tirei tempo 💀 mas ta ai, espero muito que vocês gostem!
você sabia que era errado, sabia que desejar o filho do seu padrasto era um grande erro mas quanto mais tentava parar mais o desejo aumentava.
drew era um bom rapaz, sua mãe e sua irmãzinha haviam o amado desde que o conheceram e honestamente você também não estava reclamando, até porque apesar de todos os defeitos, drew starkey era uma vista muito boa para se ter logo ao acordar.
quando foram oficialmente apresentados pelos seus respectivos pais não estavam se vendo pela primeira vez, assim como todos achavam. a verdade era que drew era bem conhecido na cidade, já haviam se encontrado algumas vezes em algumas festas ou em resenhas na casa de amigos em comum e há alguns bons anos atrás acabaram se beijando em uma balada aleatória em que se esbarraram.
apesar de ter sido apenas um beijo você não havia esquecido nem um mísero detalhe. tinha sido um dos melhores beijos de sua vida e ao começar a morar com o drew e o pai gente boa dele sua mente parecia se sentir determinada a te lembrar daquele momento cada vez que olhava para ele.
você esperava que com o tempo aquela obsessão e desejo sumissem mas morar com ele e vê-lo constantemente sem camisa, ou apenas de toalha, ou cozinhando, ou brincando com a sua irmãzinha eram sem duvidas uma tortura. afinal, como poderia esquecer alguém que mora com você?
apesar de parecer, morar com drew não era lá a melhor coisa do mundo. embora tivesse suas qualidades, starkey era um verdadeiro vagabundo que vivia as custas do pai. ele não estudava e nem trabalhava, vivia apenas vadiando por aí enquanto aproveitava toda a grana do pai. o estilo de vida do loiro só se tornou um problema na madrugada que você resolveu ficar acordada para estudar para a prova que teria no dia seguinte, drew havia chego três horas da manhã daquela noite. ele achou que seria uma boa ideia levar alguns amigos para a casa e estender a festa por lá mesmo.
o resultado foi caótico. você estava com raiva e até tentou pedir a drew que falassem mais baixo porém o mais velho resolveu te ignorar completamente e quando você tentou pedir novamente ele simplesmente lhe disse: “essa faculdade ta te deixando amargurada.” e saiu, indo em direção aos amigos. você se lembra de contar até dez para tentar se acalmar mas não conseguiu, quando escutou a música que eles haviam colocado na caixinha de som você surtou.
gritou com drew e expulsou os amigos idiotas dele de casa. na hora da raiva ambos proferiram ofensas sem pensar direito, na manhã seguinte tudo parecia bem novamente e envergonhados com o ocorrido, pediram desculpas pela noite desastrosa e pelos xingamentos ditos.
além de meio folgado drew era um verdadeiro cafajeste. já havia escutado diversas vezes ele brigando com alguma menina pelo telefone, já havia visto também ele chegando tarde acompanhado por alguma garota qualquer, além de ter presenciado ele dando em cima de várias amigas suas quando as chamava para passar o dia com você.
apesar de tudo, drew nunca foi hostil com você e com sua família. ele te recebeu muito bem em sua casa e vivia dizendo que amava te-la cheia e com o cheirinho gostoso do café que sua mãe fazia todas as manhãs. os problemas de convivência eram inevitáveis mas a alegria e educação de starkey compensavam qualquer complicação.
quando já não aguentava mais o desejo ardente que sentia por drew resolveu desabafar com suas amigas na esperança de alguma ajuda. o resultado foi unânime, todas desaprovaram seus sentimentos. diziam que era loucura e que além dele teoricamente ser seu “irmão” (coisa que você nunca levou a sério) ele era super babaca. no fim percebeu que foi um erro ter contado, havia ficado ainda mais confusa.
mas poxa, era difícil não olhar para cada detalhe dele, sejam os olhos extremamente azuis, o cabelo loiro raspado, a boca rosada e convidativa, o braço enorme ou a barriga tão bem definida. se sentia uma pervertida enquanto secava ele, assim como acontecia agora. drew estava parado na porta do seu quarto, usando apenas uma bermuda e uma toalha jogada nas costas enquanto falava alguma coisa que parecia não ter importância nenhuma.
foi descendo o olhar até os pelinhos ralos que começavam abaixo do umbigo e desciam até o cós da bermuda e levavam pra o que ultimamente lhe fazia perder o sono.
“ta me ouvindo?” ele estalou os dedos, chamando sua atenção “não prestei atenção na última parte, repete por favor.” respondeu ainda meio perdida. “eu perguntei se você viu aquela minha jaqueta preta que eu usei ontem.”
“ué, claro que não.” respondeu como se aquela fosse a pergunta mais idiota do mundo “nossa.” ele revirou os olhos “to saindo, quer ir comigo? vou naquele bar perto da sua faculdade.” perguntou animado “agradeço o convite mas eu passo. já sai ontem.” sorriu educada “e dai?” perguntou confuso “e dai drew que eu não tenho dinheiro. fora que hoje to afim de ficar em casa.” respondeu devagar, como se estivesse falando com uma criança.
“tá, ce que sabe. tchau.” fechou a porta e saiu. naquele dia sua mãe e seu padrasto tiveram que viajar para o casamento de uma amiga e sua irmãzinha resolveu ir dormir na casa de uma amiguinha. apesar de drew ter ficado em casa, você sabia que ele chegaria tarde então teria bastante tempo para si mesma.
assim que ouviu drew sair de casa se levantou da cama e desceu até a sala, fez uma pipoca de microondas, pegou uma garrafa de vinho que havia comprado e foi até o sofá. a casa que morava agora com a família starkey era muito maior que a sua antiga, não estava acostumada em ter uma televisão enorme como aquela. colocou um filme que havia viralizado em algumas redes sociais e desligou o celular para se concentrar.
quando se deu conta o filme já havia acabado junto com praticamente todo o vinho da garrafa, você já se encontrava meio alterada quando os créditos apareceram na tv. ligou seu celular e respondeu algumas mensagens, escrevendo várias palavras erradas sem querer.
estava quase caindo no sono naquele sofá enorme e macio quando escutou a porta ser destrancada, indicando que drew havia chego. revirou os olhos ao imaginar que ou ele estaria com os amigos ou novamente com alguma garota e praticamente te obrigaria a subir até seu quarto mas o que aconteceu foi diferente, apenas starkey havia aparecido. se sentou ao seu lado enquanto você o observava curiosa, tirou os sapatos em silêncio e logo se esparramou pelo sofá, relaxado.
“voltou cedo e sozinho.” você pontuou “o que houve? não foi bom?” perguntou tirando o sarro mas no fundo estava curiosa, “na verdade não muito. mas com certeza foi melhor que ficar vendo um filme e bebendo vinho sozinha.” ele disse com o intuito de te irritar, era quase como um hobbie para ele. “pelo menos eu não torrei dinheiro atoa, idiota.” revirou os olhos e cruzou os braços, arrancando uma risada sincera de drew.
“como se isso fosse um problema.” disse arrogante, querendo te levar ao limite. “meu deus. você é ridículo.” se levantou do sofá para ir embora mas parou quando ouviu drew chamando seu nome em meio a risadas, “to te zuando, bobona. volta aqui.” ele disse, batendo no lugar do sofá ao lado dele. relutantemente você se sentou ao seu lado.
“sabe do que eu tava lembrando?” perguntou e você ficou quieta esperando que ele respondesse a própria pergunta “de quando a gente ficou.” suas bochechas esquentaram ao ouvi-lo mencionar aquele acontecimento, começou a sentir uma vergonha enorme e a vontade de se levantar e ir embora aumentava. “p-por que você lembrou disso do nada?” gaguejou nervosa, não sabia ao certo o por que se sentia daquela maneira, pensava ser porque pensava nesse dia quase sempre e jamais imaginou que aquela memória também rondava a cabeça de drew.
“eu não sei, foi de repente.” respondeu calmo, o oposto de você, “na verdade desde que aconteceu eu nunca esqueci” ele confessou, sua pele esquentou em vergonha. gaguejou tentando falar alguma coisa mas nada saia, a risadinha de drew como quem estava achando aquilo tudo fofo te encorajou a dizer alguma coisa, “para de brincar com isso, drew.” você disse, na tentativa de ter certeza que aquilo estava realmente acontecendo. “por que você acha que eu to brincando?” respondeu baixinho enquanto tinha o olhar direcionado a sua boca, ele se aproximava tão aos poucos que você quase nao percebia.
“d-drew…” você gaguejou conforme ele se aproximava de você, estavam tão próximos que os narizes se tocavam levemente. quando estava prestes a tentar falar mais alguma coisa starkey apenas sussurrou shh antes de unir seus lábios em um beijo calmo, não tentou aprofunda-lo em nenhum momento, primeiro queria que você se acostumasse. ainda assustada com aquele momento você colocou as mãos nos ombros do mais velho e o empurrou para trás devagar, sentindo os lábios formigarem ao se desgrudarem dos dele. “drew, nós não podemos. você sabe.” tentou usar o restinho de moralidade que existia dentro de você.
“não finge não, princesa. eu sei que você quer isso tanto quanto eu.” disse abaixando para deixar alguns beijos molhados no seu pescoço, sugando a pele em alguns momentos. “ou você acha que eu não percebo?” se levantou novamente, olhando nos seus olhos “acha que eu não percebo como você fica quando eu me aproximo? eu não sou idiota, já sei o que você quer a mais tempo que imagina. e sorte sua porque eu quero exatamente a mesma coisa.” sem aguentar por mais um segundo você o beijou, ouvi-lo falar aquelas coisas na sua frente e não o beija-lo era impossível.
drew lhe beijou de volta sem hesitar, dessa vez já se sentindo confortável em enfiar a língua na sua boca devagarinho, massageando a sua ao mesmo tempo. você agarrou a nuca do loiro, a arranhando enquanto se inclinava em sua direção, querendo cada vez mais beija-lo como se aquele fosse o último beijo de sua vida. drew se agarrou em você também, prendendo sua cintura em suas mãos grandes enquanto se deitava em cima de você no sofá espaçoso. prendeu os quadris dele com as pernas, gemendo baixinho quando o sentiu arranhar suas coxas descobertas.
uma pequena parte de você se condenava por estar fazendo isso com o filho do seu padrasto, mas essa parte parecia perder totalmente a força quando drew te fazia sentir a ereção presa dentro de sua calça. estava perdida demais naquele beijo quando de repente sentiu os dedos de starkey massageando seu pontinho por cima do short do pijama, te fazendo revirar os olhos por baixo das pálpebras. os beijos lentos foram descendo por sua mandíbula, pescoço e colo até chegarem em seu quadril e drew se afastar para tirar seu short e sua calcinha, jogando as peças de roupa em qualquer lugar.
quando ele voltou a se abaixar novamente, indo em direção a sua intimidade descoberta e totalmente entregue a ele você já sabia o que iria acontecer, apesar de ainda parecer completamente inacreditável. drew deixou alguns beijinhos na sua virilha antes de finalmente ir até sua buceta encharcada. a beijou devagar, a abrindo com os dedos para ter um melhor ângulo do seu pontinho. chupou, mordiscou e massageou seu clitóris com os lábios macios enquanto você gemia alto e arqueava as costas de prazer. foi naquele momento que você percebeu que beijar não era a única coisa que drew sabia fazer.
starkey não queria te fazer gozar - apesar de conseguir sem fazer muito esforço - ele queria apenas te deixar o mais molhada possível para que pudesse meter em você sem muito cuidado. quando sentiu suas pernas tremerem e sua buceta se contrair com força ele se levantou. te beijou uma última vez antes de tirar a própria roupa e sua blusa, quase babando aos ver seus peitos. estava a beira de um delírio enquanto entrava em você, revirando os olhos ao sentir o quanto era apertada.
começou a meter devagar, tentando ao máximo não sair do controle. só começou a aumentar a velocidade quando você o certificou de que estava tudo bem. o objetivo do mais velho era ir aumentando a velocidade aos poucos mas não conseguiu, quando se deu conta estava entrando e saindo de você cada vez mais rápido. ondulava os quadris apenas para ouvir você gemendo baixinho. se arrepiava cada vez que você arranhava as costas dele com as unhas afiadas.
sem ao menos perceber você fechou seus olhos, mas não durou muito tempo assim visto que logo já estava escutando drew chamando seu nome, “abre o olho. quero que você me veja metendo nessa bucetinha gostosa.” sorriu enquanto metia com força “porra. ce ta me apertando tanto, não vou durar muito tempo.” disse em meio a gemidos. querendo te fazer gozar ao mesmo tempo que ele, drew desceu a mão que estava apertando um de seus peitos até o meio de suas pernas, começando a massagear seu clitóris.
suas pernas tremeram com a nova sensação, era demais para você ter o pau de starkey acertando exatamente o lugar certo e seus dedos lhe massageando daquele jeito gostoso. tentou avisa-lo que estava quase gozando mas não conseguiu, tudo o que saia de sua boca eram gemidos altos e agudos. mas nem precisava avisa-lo, drew sabia que você estava quase lá apenas pela maneira delirante que apertava o pau dele.
revirou os olhos e meteu mais algumas vezes antes de derramar todo o líquido espesso dentro de você, te arrastando para um orgasmo logo depois. quando você abriu os olhos se deu conta de que havia acabado de transar com o filho do seu padrasto, mas não conseguia se sentir mal, muito pelo contrário, havia sido tão bom que sabia que na primeira oportunidade que tivesse repetiria aquilo.
#drew starkey#drew starkey x you#drew starkey x female reader#drew starkey x reader#drew starkey smut#rafe cameron#rafe obx#outer banks#one shot#oneshot
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Amg, vc pode fazer um Hector Fort X reader em que eles estão em um relacionamento sério e mesmo depois de anos ele continua obcecado nela, aí quando ela tá fazendo qualquer coisinha ele fica observando e simplesmente puxa ela e da um beijão até ela ficar sem ar (aí ela fica toda vermelha de vergonha e ele fica mais vidrado ainda e começa a distribuir beijinhos no rosto dela)
Oi amor! Aqui está ;)
Doce obsessão - Hector Fort
Avisos: nenhum
One shot curtinho apenas para ver Hector apaixonadinho.
Muitas pessoas podem, e devem, pensar que namorar um atleta era dar um tiro no próprio pé. Obviamente a maior parte dessas pessoas tinham razão em ter desesperança de um bom relacionamento com uma figura pública no meio esportivo, ainda mais se tratando de jogadores de futebol, com rumores de traição circulando pela mídia e constantes absurdos os envolvendo.
Mas não você, quer dizer, não mais você pensava assim.
Depois de três anos saudáveis de relacionamento com Hector Fort você acabou percebendo que tudo não passava de perspetiva. Todo mundo pode trair todo mundo, mas normalmente essas pessoas não olhavam para seus parceiros como ele te olhava. Você pode se lembrar dos momentos que tiveram antes de namorarem, quando a amizade reinava predominantemente e ambos eram dois bobos apaixonados com medo demais de perder um ao outro para revelar isso. Hector costumava mesmo nessa época ser um cavalheiro com você, te buscando em sua sala na escola mesmo estudando em uma sala diferente, ficando em silêncio enquanto você passava horas tagarelando a respeito de algo que amava, ou mesmo quando iam embora juntos compartilhando um único fone de ouvido e uma playlist que ele fez pra vocês em segredo.
Tudo naquele garoto gritava paixão por você, desde os mínimos detalhes. E isso não mudou depois de anos de relacionamento, muito pelo contrário, aparentemente você se tornava mais apaixonante a cada dia que se passava.
Por isso ele te olhava como fazia nesse exato momento. Era sexta-feira, um dia de pós jogo vitorioso contra o Mallorca, o que significava Hector e alguns de seus companheiros de equipe saindo para um encontro em comemoração. Flick os tinha liberado mais cedo do treinamento e seu namorado invadiu seu apartamento para se aprontar contigo, o que não era nenhum problema já que quase todo o guarda-roupa dele tinha feito morada no seu.
— Ñena, você viu meu brinco? Eu o deixei por aqui, mas agora não encontro — a voz dele soou confusa enquanto você terminava sua maquiagem.
Um sorriso escapou dos seus lábios quando a figura masculina apareceu na porta do banheiro, mãos na cintura e cenho franzido. As esferas castanhas dele imediatamente percorreram seu corpo coberto por um vestido preto que ele se lembra de ter te dado de presente no final de semana passado, sua postura relaxando instantaneamente diante da esplêndida visão de você.
— Está dentro da minha caixa de jóias, sabe, aquela que está em cima da penteadeira e você sabe que guardo todos os meus brincos — a zombaria escapou de você com um sorrisinho, o delineador escorregando delicadamente pela sua pálpebra.
Fort assentiu, muito ocupado se esgueirando por detrás de você para observá-la. Os braços firmes logo percorreram o caminho de sua cintura enquanto ele apoiava a cabeça em seu ombro, um suspiro contente lhe escapando.
— Gosto desse vestido em você — sussurrou admirado — Te deixa ainda mais perfeita.
A cor carmesim coloriu suas bochechas e você se apressou em terminar os últimos retoques, prevendo que a conversa dele te faria derreter a qualquer momento.
— Pare de ser um galã e vá buscar seus brincos.
A risada de Hector fez seu coração dar cambalhotas ao mesmo tempo que seu sorriso obrigava as borboletas do estômago dele a se revirarem.
Girando-a, seu namorado encontrou seu olhar tímido. A satisfaça o preencheu notando que mesmo depois de tanto tempo ele ainda possuía o mesmo efeito em você de quando começaram a namorar.
A mão masculina acariciou seu rosto antes dele se inclinar em sua direção, os lábios roçando os seus suavemente.
— Você é sempre tão fofa, não me julgue por amá-la demais — murmurou deixando um selinho em você, suas mãos cobriram os ombros dele para te manter firme.
— Os meninos estão nos esperando, ainda preciso calçar os saltos.
Hector apenas negou com a cabeça, se abaixando para capturar seus lábios em um beijo apaixonado. Imediatamente você correspondeu, o corpo esquentando de afeição pela delicadeza com a qual ele a segurava, as palmas quentes cobrindo tanto sua bochecha como a cintura. A língua macia e calorosa se enredou na sua, movendo-se com um cuidado que somente seu namorado possuía para contigo, uma adoração em cada detalhe da interação que Hector só permitia se aflorar por ti.
O beijo foi quebrado com um estalo baixo, mas ele não se afastou, deixando carinhos e beijos rápidos e macios pelo seu rosto maquiado e pescoço perfumado com o aroma de baunilha favorito dele. Hector suspirou, apaixonado, contente, como um verdadeiro molenga e se afastou o bastante para te dar outro beijo.
Um celular começou a tocar, mas se dependesse do homem nenhum de vocês saberia de quem era ou mesmo o remetente da ligação. Então com uma risadinha tímida você se afastou levemente, espalmando as mãos no peito tonificado dele, o queixo indicando a porta.
— Deve ser Lamine, vá verificar enquanto pego o que falta.
Hector protestou mas desistiu rapidamente ao ver seu olhar repreensivo.
Com um suspiro resignado ele te soltou, sentindo as mãos congelarem pela falta do seu calor corporal. O corpo alto e desolado escorrendo para fora do banheiro iluminado, até que ele parou, a cabeça virando em sua direção por cima do ombro apenas para olhá-la uma última vez. A respiração profunda dele indicando tanto sua admiração quanto a vontade insana de capturar seu perfume por mais um tempo.
Você sorriu envergonhada, jogando uma escova em sua direção.
— Ande logo!
Ouvindo a risada travessa dele você negou com a cabeça, apenas aceitando o fato de que era a musa de Hector, aquela que ele sempre se disponibilizava a admirar e não aceitava se separar.
Sempre foi assim, e pelo andar da carruagem, sempre será.
#moa_lim#football x reader#futebol one shot#footballer x reader#hector fort imagine#hector fort x reader#hector fort#hector fort fluff
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mo acho q vc criou uma saga (universo do enzo amante) e eu simplesmente amei
eu fiquei imaginando depois da reader e ele já estarem estabilizados/assumidos e tudo e ela GRÁVIDA com um anel ✋️ ✋️ desse tamanho no dedo e eles simplesmente encontram o ex dela na rua
imagina o enzo todo possessivo marcando territorio tipo olha só seu loser oq vc nao deu valor e depois marcando territorio no quarto com ela🗣🗣🗣
ai eu viajo muito
Pior que essa saga foi criada por vcs kkkkkk toda vez que tem algo do Enzo aq no blog, vcs enchem minha ask de cenários saboroso (amo dms vey)
Atendendo ao seu pedido, vms ao nosso cãozinho latindo😛:
Vocês dois estavam comprando coisas para o quartinho da bebêzinha, com a gravidez inesperada (mas bem-vinda) decidiram adiar o casamento para você aproveitar a comemoração mais relaxada. Enzo queria antecipar quanto antes a união de vocês, mas respeitou sua decisão, por mais que tentasse te arrastar toda vez que via um cartório.
Ao fazerem outros exames, descobriram que você estava com 1 mês e poucos dias de gestação. Você poderia dizer com toda certeza que o mais animado com tudo era Enzo, ele planejava quase tudo e sempre satisfazia os seus desejos mais esquisitos, além disso, comprou uma casa nova com quintal e era presente em cada passo, mesmo que estivesse ocupado no escritório.
Ontem descobriram que era um menina e Enzo chorou ao ver o borrão com o formato da garotinha de vocês. Hoje, o moreno que já apresentava uns fios cinza, te acordou as 6 da manhã dizendo que deviam ir comprar coisas para a filhinha de vocês como se ela fosse chegar amanhã. Você só lançou uma carranca na direção dele e voltou a dormir, mas Enzo te despertou novamente mais tarde, todo arrumado e te agradando com sua comida favorita. Vocês já tinham comprado de tudo para ela, roupinhas, decorações, produtos de higiene e mais outras besteiras que Enzo jurou que ela amaria. Sua parte favorita foi definitivamente quando entraram em uma livraria e o mais velho comprou vários livros infantis junto com um álbum de fotos para guardar todas as memórias da gravidez.
Exausta, agora estavam em uma farmácia comprando vitaminas de pré-natal enquanto Enzo conversava com a farmacêutica, você escapou. Avistando a sessão de óleos e cremes corporais, foi olhar a sua nova obsessão após crescer a barriga e descobrir como ela ficava tão ressecada ao fim do dia, também tentando se distanciar do furacão chamado Enzo Vogrincic que estava quase te deixando louca com os planos para o quarto da filha.
"Arranjou um jeito de prender o dinheiro dele pra sempre, né? Não sei o que mais eu esperava sinceramente." Seus pelos do braço se arrepiam ao escutar uma voz que não ouvia há anos.
Quando você vira para encarar seu ex-namorado, seu coração errar batidas ao ver como ele decaiu tanto, parecia totalmente desgastado. Ele não era feio, lembra como quando gostava dele admirava muito a sua aparência, mas com o tempo sentiu a atração morrer por conta do relacionamento degastante e tedioso.
"Oi pra você também, idiota." Diz irritada com toda a situação. Mas decidiu que não se estressaria com ele, porque era apenas um covarde sem noção que não merecia seu tempo. Sabia seu valor e que circunstâncias criaram a brecha no relacionamento de vocês.
"Você me chama de idiota? Pelo o que eu me lembre quem acabou comigo foi você! Ainda vai lá e me humilha engravidando desse canalha do Vogrincic." Apontou um dedo acusatório na direção da sua barriga, que você cobre com as mãos ao ver a forma enojada que ele olhava para ela.
Quando você ia responder com todos os xingamentos do mundo, Sente uma mão grande segurar sua cintura e o perfume familiar invadir seus sentidos.
"Posso saber o que está acontecendo aqui?" Enzo agarrou sua outra mão deixando os anéis brilhantes a mostra, tanto o de namoro como o de noivado.
Na hora que seu ex-namorado vê a figura imponente de Enzo e o as joias na sua mão, se embola na hora de se explicar.
"Um inútil como sempre, né? Não é a toa que você foi demitido." Enzo diz com um tom rígido que você sabia que ele reservava para os tribunais. "Além de covarde ainda é incapaz de aceitar que ela se apaixonou de verdade dessa vez."
Enzo puxa sua mão, não querendo dar mais palco para o palhaço, que fazia o sangue dele ferver só de lembrar que já te tocou antes, soube seus segredos e era alvo do seu interesse. O caminho inteiro para casa, você tentava preencher o silêncio falando sobre como pela ultrassonografia já dava pra ver que a bebê seria a cara do pai.
Quando vocês chegaram em casa, você foi direto tomar um banho enquanto Enzo ficou sentado na beira da cama. Saiu do banheiro vestida e pronta pra dormir, mas ficou supresa ao encotrar ele na mesma posição.
Vendo a testa franzida em pensamentos distantes do seu noivo, decidiu abraçar ele por trás com a barriga meio grande dificultando um pouco.
"O que foi, amor?" Perguntou beijando as orelhas grandinhas dele e acariciando levemente os fios sedosos.
"Não sei quem ele pensa que é pra vir falar com você." Diz emburrado, com a coluna curvada e os braços cruzados.
"Ele ficou muito abalado com a nossa relação, eu acho. Talvez pensou que não iríamos durar." Você responde enquanto bocejava, querendo esquecer o encontro desagradável. Você dificilmente falava sobre o seu relacionamento passado, não era importante e muito menos algo memorável.
"O que você gostava nele?" Perguntou baixinho.
"Você tá parecendo uma garota de 18 anos perguntando isso." Soltou uma risadinha baixa pela súbita mudança de humor dele. Enzo continua calado fingindo interesse nos próprios pés.
Não queria esse dia feliz ficar deprimente, então decide falar algo que sabia deixar ele com vontade de te foder. Seus desejos sexuais estavam nas alturas nessa época da gestação, mas Enzo sempre queria ser calmo e só te chupava quando o que você mais queria era o pau dele enfiado em você.
"Ele nunca me fodeu como você faz, papi." Falou manhosa ao deixar beijinho molhados no pescoço dele e podia notar que seus carinho surtiam efeitos, vendo a frente da calça dele se elevar "Tô quase esquecendo como é ter você em mim, amor."
Enzo se levanta rapidamente e te encara com dúvidas nos olhos, mas no fundo você podia ver todo o desejo contido e os sentimentos possessivos crescendo.
"Deita no meio da cama." Diz com a mesma voz séria que ele usou na farmácia.
Se encolhendo nervosa e excitada, você se recosta nos travesseiros e abre as pernas, deixando evidente a sua ausência de roupa íntima. Enzo direciona o olhar para a sua intimidade exposta e morde os lábios.
Logo em seguida, sobe em cima do seu corpo, tomando cuidado para não apoiar o peso sobre você. O moreno une os lábios de vocês em um beijo desesperado e cheio de mordidas, parecia que ele queria te marcar de todas as formas (como se a estar grávida dele não fosse o suficiente neah). Depois baixou os beijos para o seu pescoço e retirou sua camisola de dormir, em seguida, fixou a atenção nos seus seios inchados. Antes ele já era meio obcecado por eles e agora toda noite dormia com as mãos na carne macia.
Começou a chupar um biquinho enquanto uma mão apertava o outro seio com força. Ele espremia entre dois dedos um mamilo e sugava quase a pele inteira para dentro da boca. Alternava entre chupar um e apertar o outro, deixando marcas de mordidas e sucção na sua pele. Quando se deu satisfeito pela bagunça que fez no seu busto, Enzo deixou um beijinho na sua barriga acariciando com as mãos a pele macia.
Impaciente, Enzo removeu a própria calça ao passo que você desabotoava a camisa social azul claro. Ele pega o pau duro começando a pincelar sua entradinha e enfia só a cabecinha, mexendo suavemente os quadris e esfregando seu clitóris com uma mão.
"Vou por só a metade, amor. Não quero te machucar." Enzo sussurra no seu ouvido em meio aos seus pedidos para ele meter logo. Enzo empurrou um pouco mais do membro rpa dentro de você, arrancando gemidos altos de vocês dois.
Enzo segurava o que restava do comprimento, punhetando rapidamente sabendo que não iria durar ao sentir sua bucetinha quente ao redor dele. Sentia também como suas paredes se contraiam na metade estava dentro, lubrificando ele mais ainda. Enzo te fodia lentinho e também apertava o próprio membro para prolongar o prazer.
"Mesmo cheia da minha porra você pede mais." Diz com a voz entrecortada pelas sensações prazerosas de te ver abertinha para ele e de ter sua buceta apertando-o perto de um orgasmo. "Fala pra mim que só eu posso colocar bebês na sua bucetinha, fala, princesa."
Você repete o que ele fala com uma voz afetada e repete juras de amor para o seu noivo, dizendo que só ele te fazia se sentir assim e como o pau dele era gostoso. Quando você solta um último gemido agudo, Enzo enfia o membro todo na sua buceta e jorra todo o leitinho dele no seu canalzinho estreito.
Recuperando o fôlego, Enzo apoia os antebraços na lateral da sua cabeça e deixa um selinho na sua testa.
"Mesmo que ele tenha te conhecido primeiro, sou eu que vai ficar pra sempre com você, amorcito."
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Rafe Cameron x Male Reader
"Assopre o pavio"
• Série: Outer Banks (2020)
• Personagem: Rafe Cameron
• Gêneros: drama /dark
• Sinopse: seu namorado, que há dias você cogita converter em ex, tem o péssimo hábito de simplesmente sumir sem dar explicação. Após três dias sem contato, ele bate na sua porta, confessa um crime e cobra conforto de você, como se fosse fácil ignorar que o seu parceiro tirou a vida de alguém a sangue frio.
⚠️ Avisos: relacionamento tóxico, relacionamento abusivo, violência, briga, discussão, obsessão, menção a drogas e insinuações sexuais. Final completamente pessimista!⚠️
• Palavras: 2.6k
3° pessoa - passado
Ter pais ausentes não era tão ruim assim. Você tinha um baita casarão só para si, e a companhia silenciosa dos empregados durante o dia era melhor do que a daqueles que te botaram neste mundo luxuoso e imperfeito. As viagens constantes, seja a negócios ou para trepar feito coelhos em um hotel à beira mar, te livravam de uma mãe que fazia escândalo sobre qualquer fiozinho fora do lugar em sua cabeça e de um pai que gritava com sua mãe por ela estar gritando.
Mas ter um namorado ausente não rolava. Você queria estar com Rafe naquela tardinha fria, aproveitar a mansão vazia com ele, ser criativo e testar lugares novos, como a bancada da cozinha, que na sua opinião, era espaçosa demais para ter uma única função.
Mas fazia três dias que ele andava te dando perdido. Rafe ignorava suas ligações e não respondia suas mensagens.
Buscar se situar através dos familiares dele era como tentar rechear um pastel de vento. Rafe teve a quem puxar, o pai tinha a mesma aura de gasparzinho e raramente dava o ar da graça. A madrasta do maldito distribuía migué, sabia tão pouco e o que sabia, não contava. Sarah, depois que começou a andar com os Pogues, afastou-se da bolha Kook, da qual você ainda estava preso, e Wheezie estava tão perdida quanto você.
Não era a primeira vez, era comum, mesmo não devendo ser, Rafe ficar algum tempo longe. Ele estava metido em muitas merdas e quando se isolava, fazia para não te envolver.
Mas nunca durou tanto…
Você sabia que algo estava acontecendo, pois desde ontem os portões da família Cameron estiveram fechados para todos.
E quem dera a ausência fosse o único obstáculo. Quando compartilhavam espaço, muitas vezes, as coisas terminavam de modo trágico entre você e Rafe.
Namorá-lo era como ter um lindo sapato no armário, mas de numeração errada: deslumbrante, de aparência perfeita, porém, quando calçado, mostrava-se defeituoso, por ser dois números menores que seu pé, esmagando os dedos e resultando em dolorosos e duradouros calos a cada passo teimoso.
Passava da hora de se livrar desse sapato.
Rafe era instável, você sabia que havia algo errado com ele, já sentiu na pele o quão agressivo ele podia ser e, como alguém que se importava, tentou ajudá-lo, e quando não podia, estava lá com ele, para enfrentar o que fosse.
Entretanto, você não era de ferro e nem sempre esteve disposto a passar a mão na cabeça da fera, ainda mais quando ela insistia em morder o mesmo local, perpetuando o erro.
As coisas passavam do limite com frequência e a última ida da vaca ao brejo ainda estava fresca na memória. Foi no início do verão, o dia que começou perfeito terminou caótico no momento em que você encontrou um pino no quarto de Rafe com aquele pó branco.
Ele havia prometido a você, jurou de pé junto que iria parar…
Sua reação foi imediata, você estava gritando, exigindo explicações e Rafe só lhe dava desculpas. No calor do momento você ameaçou terminar, disse que iria deixá-lo caso ele continuasse usando aquela merda. No seu imaginário, Rafe iria se retrair com a ameaça, mas não… O Cameron foi violento. Primeiro um tapa - sua bochecha ardia -, depois um empurrão - suas costas latejaram contra a parede - e por último os gritos no seu ouvido.
Enquanto Rafe exclamava que você não podia fazer aquilo, que você era dele e ele era seu, você tinha mais certeza que sua menção à término não era apenas uma falácia.
A cada dia que passava se tornava uma necessidade.
Esparramado no sofá, você encarou o bate-papo no celular, onde você conversava sozinho. Rafe sequer visualizou. Com um resmungo frustrado, você desligou o aparelho, o largou na mesinha de centro e repousou as duas mãos na barriga com os dedos entrelaçados, se acomodando melhor no sofá enquanto divagava olhando fixamente para o lustre no teto.
Vocês dois estavam superando a última divergência, tudo estava ocorrendo bem, as interações recentes foram super agradáveis, entretanto, no meio do mar de rosas, Rafe simplesmente nadou para longe.
Era tão, tão, tão estressante! As marcas no seu corpo estavam sumindo, você finalmente conseguia olhar para o espelho sem querer chorar e aí, sem mais nem menos, ele desapareceu.
Sumiu no instante em que você estava curado.
E retornou para te machucar novamente.
O som da campainha ecoou por toda a estrutura moderna. Em seguida, seu corpo contraiu em um espasmo involuntário devido à quebra abrupta da quietude. O susto lhe rendeu uma mordida na língua e, na sequência, a pessoa na porta teve o nome da mãe profanado.
Você deslocou-se até o hall de entrada, tenso e um pouco apreensivo; afinal, não esperava visitas. O olho mágico te permitiu visualizar o corpo do outro lado, e assim que identificou Rafe, imediatamente destrancou a porta.
Mas não foi você quem abriu.
Assim que a tranca girou, Rafe empurrou a madeira branca e você recuou alguns passos, evitando dar de cara com o grande retângulo. Os braços do Cameron rodearam sua cintura, impedindo-o de regredir muito. Ele colidiu seus corpos, te abraçou com força e afundou o rosto na curvatura do seu pescoço, inalando a colônia que costumava pedir para você trocar, pois a considerava amadeirada demais para alguém tão doce.
Rafe tateou suas costas, deslizou os dedos em sua coluna, desesperado para te sentir e se certificar de que não era uma miragem. — Porra… eu precisava tanto disso. Senti tanto sua falta!
— Eu tô aqui… Sempre estive. – você retribuiu o abraço, só notando a falta de harmonia quando seu carinho morno contrastou com a afobação dos braços de Rafe ao seu redor, te apertando contra ele, quase os tornando um. — Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – seu tom era preocupado inicialmente, mas seu interior não era resumido a isso, não era tão organizado ao ponto de canalizar um sentimento por vez. — Por que não me respondia? Iria morrer caso mandasse uma mensagem? – você tentou não transparecer o ressentimento que te corrompia. Com certa aspereza, você desfez o abraço.
Mas Rafe não permitiu seu distanciamento e pressionou as duas mãos em ambos os lados do seu rosto. — Quem se importa? Eu tô aqui agora, não tô? Deixa essa merda pra lá e vamos recompensar o tempo longe um do outro. – ele uniu os lábios aos seus desajeitadamente, e você tentou acompanhá-lo naquela união afoita.
A língua de Rafe invadiu a sua boca, puxando a sua língua para dançar sem antes convidar. Ele dava passos para frente, adentrando mais a mansão enquanto te fazia caminhar para trás. — Eu… eu… – sua fala era dificultada conforme o beijo aprofundava. Instintivamente, você levou as mãos aos pulsos de Rafe, que mantinha as palmas nas suas bochechas ao te guiar. — Eu me importo! – um pânico inofensivo dominou seus sentidos, resultado da pequena representação do seu relacionamento naquela simples ação.
O beijo rolava e você, de olhos fechados, caminhava de costas para o rumo ao qual era conduzido, e Rafe era quem conduzia, mas ele também estava de olhos fechados e não via o rumo.
O hall virou lembrança. Na sala, você pisou no freio, parando Rafe com as palmas esparramadas em seu peitoral. Você virou o rosto e Rafe migrou com os beijos para seu pescoço. — Me responde. – sua voz apenas o impulsionou a afundar os dentes na sua pele. — Amor, por favor… – a área avermelhada latejava. Você afastou o rosto do Cameron, buscando pelo olhar dele enquanto ele insistia em desviar. — Não me deixe no escuro outra vez... Fala comigo.
Após alinhar a cabeça de Rafe com a sua, você percebeu o porquê de ele evitar o contato visual. Você desbotou ao testemunhar as pupilas dilatadas e a leve vermelhidão nos arredores das orbes culpadas.
— E-eu fiz algo ruim, algo muito, muito ruim mesmo…
Não foi surpresa, pessoas ruins faziam coisas ruins. Mas você nunca testemunhou Rafe afetado após fazer algo ruim.
— Eu preciso que… que você me diga que tudo ficará bem… preciso de você ao meu lado… é só isso que eu quero! – A estrutura de Rafe estava tensa. As mãos trêmulas dele agarravam as laterais da sua camiseta, amassando o tecido entre os dedos, impondo o toque obsessivo com necessidade. — Antes que eu te conte, me promete que não vai virar as costas pra mim?
— Eu prometo. – um marejar suave alagou as íris azuis do seu namorado, isso te influenciou e a sua expressão suavizou. Gentilmente você aninhou as mãos do Cameron nas suas, acariciando os nós dos dedos. — Como eu disse, estou aqui, amor. Tá tudo bem… – você liberou uma mão e a levou até o rosto de Rafe, que de prontidão esfregou a bochecha na palma macia, fechou os olhos e aproveitou o toque.
Naquele instante, ao seu lado, Rafe se sentiu leve, livre de parte do tormento que o fazia apodrecer em pânico e agonia.
Era isso que ele buscara… Uma pausa na culpa que o assombrava por saber que fez o que fez e que faria de novo se precisasse.
— Eu matei a xerife Peterkin. – Rafe fitou seus previsíveis olhos arregalados com neutralidade, confessando aquele crime como se não passasse de fofoca. — Mas não foi por querer, eu… Quer dizer… Ela tava apontando uma arma para o meu pai! Eu só defendi a minha família, okay? – ele trocou as posições das mãos, sendo ele a agarrar as suas, apertando-as dolorosamente. — Não me olha assim! Foi legítima defesa, porra! Você faria diferente?
— Que merda, Rafe! – você sequer se perguntou sobre a veracidade do ocorrido. Na sua cabeça, a possibilidade, mesmo nunca vindo à tona, parecia possível. — Ela andava por aí com uma estrela no peito, caralho! Devia apontar uma arma pra alguém todos os dias! Você sequer procurou saber o motivo! E se-
— O que você tá insinuando? Que meu pai merecia o cano de uma arma na nuca? Pense bem na resposta, querido. – Rafe te puxou bruscamente para perto, sussurrando rouco no pé da sua orelha. — Cê tá chutando muito, não acha não? Eu sequer detalhei as coisas e você já tá supondo assim? – as palavras invadiram seus ouvidos e permaneceram na cabeça. O tom baixo de Rafe era assustador, você preferia tê-lo gritando consigo.
— Não, e-eu não quis dizer… – conforme a nuvem cinzenta se dissipou na mente lenta, mais inflado era o temor que fez seu peito inchar e murchar afoito. Sempre que você tentava aniquilar o contato, se retraindo para si, Rafe te puxava com brusquidão, impedindo você de se afastar. — Mas e ela? Ela merecia o cano na nuca?
— Eu disse que estava defendendo o meu pai, fiz o certo, então, naquela ocasião… sim.
No início do dia, você ansiava por um sinal, qualquer coisa vinda daquele que jogava pedrinhas pintadas de dourado no seu poço. Mas bastou tal sinal reluzir para que você sentisse saudade de estar só e clamasse por distância.
Você se exaltou e empurrou Rafe. Longe ao ponto de conseguir ser valente, você batalhou para se manter firme, pois se fraquejasse, o Cameron teria alguém para devorar. — É melhor você ir embora. – a voz, fácil de manipular, soou certeira, mas seus olhos espelharam o quão frágil era a fachada.
No instante em que Rafe deu um passo para frente e você deu um para trás, a raiva que traçava a expressão dura na face do Cameron foi substituída por um sorriso ladino e olhos interessados. - Que foi? Vai dizer que tá com medo de mim?
Pela primeira vez você parou para pensar que estava lidando com um assassino.
Seu namorado assassino.
A aura intimidante do Cameron te sufocava, e você, acostumado com o sufoco, adotou o papel de presa sem nem perceber. — Você não tá na sua casa, Rafe! Não pode fazer o que bem entender aqui! – você recuava sem desgrudar a atenção do outro, usando os braços esticados na frente do corpo para garantir o espaço que você tanto prezava naquele momento.
O loiro mordeu o interior da bochecha esquerda e uniu as sobrancelhas, cerrando a feição. — Vai mesmo usar essa merda pra tentar me afastar? Não seja tão patético, amorzinho. Lembro bem dos seus pais dizendo para eu me sentir em casa quando vim aqui pela primeira vez. – o sorriso estúpido de Rafe cresceu quando você não tinha mais caminho para retornar. — Parece que eu te encurralei, babe.
Entre ele e o braço do sofá, restava orar por um meteoro, por dias melhores com desastres maiores para que a magnitude do seu inferno se reduzisse a porra nenhuma.
Rafe empurrou seus ombros, sem sequer investir força. Foi o suficiente para te fazer cair, suas pernas em contato com o braço do sofá permitiram isso.
Você estava na beira do abismo. Se não houvesse interferência, o vento teria te derrubado.
Você reajustou rapidamente a posição desajeitada no sofá após a queda, ergueu o torço e arrastou o quadril no estofado, afastando-se da baita e ordinária presença do seu amor, razão do seu temor. — Não… – foi seu último chute no cachorro morto.
Rafe engatinhou em sua direção, afastando as almofadas conforme afundava as mãos e os joelhos no macio. — Tô pensando agora e… talvez eu queira que você tenha medo de mim. Ver essa sua carinha assustada só me faz ter mais certeza disso. – aquele belo rosto maníaco sorria lindamente enquanto amargava o ambiente com sua sinceridade cruel. — O medo é subestimado. É através dele que conseguimos qualquer coisa dos medrosos. Pra mim, é uma ferramenta.
A desistência finalmente te consumiu quando você teve Rafe sobre o seu corpo, com as palmas repousando nos lados da sua cabeça e a face rente a sua, respirando próximo a ti. Você só conseguia se retrair e afundar no sofá, almejando ser engolido pelas dobras do móvel.
Você nem se assustou ao ter a mão de Rafe no seu pescoço. Ele mantinha os dedos ao redor da sua garganta, sem apertar de fato. O loiro canalizou a fúria na mão esquerda, que apertava o seu pulso contra o material macio do acolchoado ao ponto dos ossos doerem e a pele avermelhar.
Sua primeira lágrima desceu, proveniente unicamente da dor física, visto que seu estoque emocional de lágrimas estava seco.
— Eu vim aqui pra você me confortar, mas aparentemente, os papéis se inverteram. É você que faria de tudo por conforto agora, né? – Rafe deitou contra o seu corpo trêmulo, colou o peitoral no seu, juntou seus abdomens e entrelaçou as pernas nas suas. — Relaxa amor, eu tô aqui pra isso. Eu e somente eu. – ele deslizou a ponta do nariz por sua clavícula, pescoço e bochecha até ter a cartilagem unida à sua, mas enterrou o improvável indício de carinho ao esfregar o quadril no seu, garantindo que você sentisse a ereção dele pulsando dentro da bermuda, esticando o tecido fino enquanto clamava por você, latejando contra o seu estado mole. — Mas você tem que ficar quietinho, não pode falar com ninguém sobre as coisas que conversamos aqui, entendeu? – você acenou, somente porque Rafe agarrou o seu queixo e forçou sua cabeça a balançar para cima e para baixo. — Bom garoto. – ele ronronou próximo aos seus lábios, quase gemendo devido a fricção cada vez mais intensa. — Agora, meu medrosinho… me beije se quiser que os seus miolos permaneçam dentro da sua cabeça.
Rafe foi o seu primeiro tudo.
Seu primeiro amigo, sua primeira briga, sua primeira paixão, seu primeiro soco, seu primeiro beijo, sua primeira foda e seu primeiro namorado.
E você tinha medo de que ele acabasse sendo o seu último tudo também.
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As paixões sobre cujas origens nos enganamos são as que mais nos tiranizam.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
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Lei da Atração
O inverno mais estranho pairava no ar, Minha cama, meu refúgio, minha prisão, Enquanto o colégio, um submundo a habitar. Mas havia algo diferente em ti, Um feitiço lançado, uma maldição. Eu, que sempre fugi das conexões, Agora preso em tua estranha perfeição. Te observava de longe, sem ser visto, O desejo corroendo minha paz, Teus olhos, teus gestos, tua essência, Minha obsessão, meu cais. Uma paixão sem nome, Algo mais do que eu jamais quis sentir, Tu eras tudo o que eu não era, E saber disso me fazia sucumbir. O vento soprava a chama, Queimando até restar apenas cinzas, Mas mesmo sabendo que jamais me notarias, Eu ansiava ser tua sina. E assim, sigo nessa ruína doce, Afogado na ideia de um amor sem fim, Esperando que um dia, talvez, Tu vejas o que é para mim. — malcolm
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O Amor Transcendental de Jayce e Viktor
Alerta de Gatilho: menções a tentativa de suicídio
(Contém spoilers das duas temporadas de Arcane)
Antes de mais nada, este texto não tem a intenção de “provar” que Jayce e Viktor são apaixonados um pelo outro. Afinal, eles são personagens fictícios e, como tal, não existem fora da narrativa de Arcane. O propósito aqui é destacar como a leitura da relação entre os dois como um casal pode enriquecer ainda mais a história e suas camadas emocionais. Além disso, gostar da ideia de Jayce e Viktor como um casal não precisa ser visto como mera “fetichização” — e, mesmo que seja, não há nada de errado nisso, considerando que estamos falando de personagens fictícios adultos em um relacionamento consensual. Na verdade, caso alguém inicialmente interprete essa relação de maneira fetichista e, a partir disso, passe a enxergar uma profundidade maior na dinâmica entre eles, isso só adiciona valor à experiência da obra, e de forma alguma diminui seu impacto.
Arcane é uma obra rica em camadas, e a relação entre Jayce e Viktor é uma das mais fascinantes. Não apenas pelo impacto que têm em Piltover e Zaun, mas pela profundidade emocional que compartilham. Interpretar a relação dos dois como um amor transcendental romântico não apenas expande a narrativa, mas adiciona nuances à sua jornada.
Viktor se torna melhor com Jayce em sua vida, e Jayce se torna melhor com Viktor
Desde o momento em que Jayce e Viktor se encontram, fica evidente que suas vidas mudam para sempre. Viktor, inicialmente um cientista recluso e reservado, encontra em Jayce uma fonte de inspiração e encorajamento. Jayce, por sua vez, é resgatado de sua queda — literal e figurativa — pelo apoio inabalável de Viktor.
Quando Jayce convida Viktor para o palco do “Dia do Progresso” como parceiro na criação da Hextech, vemos o desejo genuíno de Jayce em destacar o brilhantismo de Viktor, mesmo quando este reluta por conta de suas inseguranças e de sua condição física. Viktor, que ao encarar sua doença como um símbolo de imperfeição, começa a trilhar um caminho perigoso ao tentar "corrigir" sua fragilidade, passando a buscar uma perfeição artificial que o consome.
Essa busca de Viktor, no entanto, só é equilibrada pelo vínculo com Jayce, que, no ápice da série, o ajuda a entender que sua humanidade e genialidade estão em sua essência, e não em um ideal inalcançável. Viktor também molda Jayce, oferecendo uma visão pragmática e empática para contrabalancear os impulsos mais idealistas e às vezes egoístas de Jayce.
Nos momentos em que estão separados, ambos sucumbem ao que têm de pior: Jayce se torna impulsivo, manipulável e violento, enquanto Viktor se perde em sua obsessão pela "perfeição" e fere a si mesmo e a outras pessoas. É somente juntos que encontram equilíbrio, provando que são melhores como uma equipe — ou algo além.
"Mas por que eles não podem ser só amigos?"
A questão não é se eles podem ser amigos, porque isso é inegável. A amizade deles é sólida, construída em respeito, admiração e apoio mútuo. No entanto, interpretá-los como um casal não anula essa amizade, mas a enriquece.
Quando pensamos em amor, especialmente em histórias como a de Jayce e Viktor, o que engrandece a narrativa é o fato de que suas jornadas individuais só alcançam o clímax porque eles se completam. Como cientistas, amigos e casal, sua conexão é algo tão forte que transcende até mesmo os limites do ego e da mortalidade, como vemos em suas escolhas finais.
A decisão de se unirem contra os desafios desconhecidos do Arcano é um ato de amor em sua forma mais pura. Seja uma fusão literal de almas ou uma escolha de enfrentarem juntos o fim, o que importa é a compreensão de que estão melhor juntos — não apenas pelo impacto em Piltover e Zaun, mas porque reconhecem que um completa o outro.
A relação deles, ao ser interpretada como romântica, apresenta um amor baseado em respeito, admiração mútua e apoio incondicional. Eles são definidos por como suas vidas se transformam ao estarem juntos, criando uma narrativa rica e multifacetada. Exemplos assim são importantes porque mostram que relacionamentos românticos podem ser tão complexos e impactantes quanto amizades ou rivalidades. Além disso, expandir ainda mais o espectro de representações homoafetivas (além do ótimo exemplo de representação da relação de Cait e Vi na série) nos permitiria explorar outras facetas de vulnerabilidade, parceria e crescimento emocional além de alcançar diferentes públicos.
Amor que salva, amor que molda
Arcane é uma história sobre escolhas e sacrifícios, mas também sobre conexões humanas. Jayce e Viktor representam uma relação que salva, que cura, que desafia e que constrói. Enxergá-los como um casal não é meramente uma escolha de interpretação, mas um reconhecimento de que seu amor, molda o futuro de seu mundo e das pessoas ao seu redor.
Ao longo da série, vemos que o que realmente os une não é apenas a ciência, mas a capacidade de acreditar no melhor um do outro. E talvez seja essa crença mútua que nos permita imaginar um final onde, juntos, eles sejam capazes de superar até mesmo o impossível.
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ᝰ.ᐟ chwe hansol — "minha mulher".
— namorado sincerão! chwe hansol × leitora — gênero: fluff, sugestivo, angst. — conteúdo/avisos: vernon sem papas na língua, relacionamento estabelecido, linguagem imprópria, assédio!!! (se você tem gatilho, não leia, por favor.), menção a violência, choro, nonie com raiva, é o mesmo vernon de "calado" (mas pode ser lido sozinho), um tiquinho de comfort no final. — word count: 1381. — nota da autora: eu juro que tentei escrever um negócio engraçadinho e bonitinho igual o outro, mas o diabinho no meu ombro queria muito meter um angst nisso aqui, perdão.
"Vai Nonie, vem comigo, por favooor.", sua voz saiu abafada, o rosto amassadinho nas costas de seu namorado. Tentava convencê-lo a te acompanhar numa festa que seu chefe iria dar para o pessoal da empresa.
"Já disse que não 'tô com clima 'pra essas coisas, amor.", Hansol parecia desinteressado, preocupando-se em terminar de lavar a louça do jantar.
"Mas eu quero ir com você, Nonie. Eu até uso aquele vestido que você me comprou se quiser...", mudou sua estratégia, apelando para a obsessão que seu namorado tinha pelo seu corpo. Fez carinho no abdômen descoberto, para deixar claro qual era a intenção por trás da sua oferta.
"Tá tão desesperada assim?", você sentiu a vibração causada pela risada baixinha que o homem deu. "Por que você quer tanto que eu vá, meu bem? Algum motivo deve ter.", o homem se virou para você, apoiando as mãos molhadas na pia atrás dele.
"Porque você é meu namorado, ué. Não posso querer exibir meu homem?", você apoiou as palmas das mãos no peitoral de Hansol, levantando a cabeça para conseguir olhá-lo nos olhos.
"Seu homem?", te deu um sorriso bonito, aquele que fazia os olhos castanhos quase se fecharem.
"Aham. Meu homem.", você se ergueu nas pontinhas dos pés, dando um beijo na bochecha macia.
"Pois já que a 'minha mulher' — fez questão de enfatizar essa parte — quer tanto que eu vá, acho que não tenho escolha, não é?", segurou seu rosto entre as mãos grandes, selando sua testa ao terminar de falar.
"Só precisei te chamar de 'meu homem' pra te convencer?", você perguntou meio impressionada, não achava que ia conseguir tão fácil assim.
"Sim, me deu tesão.", na cabeça dele, era motivo suficiente.
"Você não tem jeito mesmo.", disse entre risadas, se levantando novamente para beijar os lábios rosinhas.
Você não mentiu para Hansol, realmente queria mostrar o quão bonito seu namorado era, mas não pelos motivos que ele deve ter pensado. A verdade é que tinha um cara te incomodando no trabalho, ele não havia feito nada muito absurdo, mas insistia em dar em cima de você sempre que podia. Você tentou deixar claro que tinha namorado — já que homens, infelizmente, só respeitam outros homens —, mas nem isso serviu. Não queria falar sobre isso com Hansol, sabia que ele não iria segurar a boca se visse o cara e, na pior das hipóteses, talvez não segurasse os punhos.
Sendo assim, seu plano magnífico era exibir seu lindo namorado a fim de que o cara finalmente te deixasse em paz. Fantástico, não é? Hansol com certeza discordaria.
𐙚 ————————— . ♡
Você dava os toques finais em sua maquiagem, usava o vestido que havia prometido a Hansol — aquele que, segundo ele, "deixava os seus peitos uma delícia". Observava o homem atrás de você pelo espelho, ele mantinha as mãos nos bolsos e te olhava estático.
"Com pressa?", você perguntou, terminando de passar o gloss na boca bonita.
"Não. Mas vou acabar ficando de joelhos no meio das suas pernas se a gente não sair logo dessa casa.", simples e direto, como sempre.
"Você sabe que um 'você tá linda' é suficiente, né?", diz com uma pitada de sarcasmo, sem conseguir segurar o sorriso.
"E que graça tem falar só isso?", a pergunta soa retórica. "Você já sabe que é a mulher mais linda desse mundo.", te diz com toda a sinceridade.
"Nonie...", você, que já era rendida pelo homem, fica mole na cadeira. Levanta a cabeça para o alto e faz biquinho, esperando ele te beijar.
"Se eu te beijar agora, só paro quando conseguir tirar esse vestido.", a voz soa perversa.
"Hansol!", você repreende.
"É brincadeira, amor.", dá uma risada gostosa, abaixando o torso para te beijar.
𐙚 ————————— . ♡
Vocês dois já haviam chegado há um tempinho. Você teve a oportunidade de apresentar Hansol para algumas pessoas, mas não viu nenhum sinal do seu parceiro de trabalho.
Passadas exatas uma hora da sua chegada, você estava convencida de que ele não viria. Aliviada, resolveu focar em curtir o resto da noite com seu namorado. Ficou pertinho de Hansol a noite inteira, dançaram juntinhos e vocês até cochicharam sobre algumas fofocas relacionadas aos seus colegas de trabalho. Vernon só se separava quando ia buscar bebida para vocês dois e, vendo seu copo vazio, o homem te deu um selinho se virando para ir buscar mais.
Você resolveu usar esse tempo para checar seu telefone, a cabeça abaixada não te deu chance para prestar atenção no ambiente a sua volta. Um cheiro forte de bebida aguçou seu olfato e, antes que fosse capaz de buscar a fonte do odor, você sentiu duas mãos em sua cintura e um corpo atrás do seu. Sabia que não era Hansol, pois conhecia muito bem o cheiro dele.
"Finalmente te achei, princesinha.", a voz soava meio grogue, era seu parceiro de trabalho. Seu corpo travou, não sabendo como reagir.
"Me solta.", sua voz saiu fraca, seu coração palpitava sem parar. Tentou se afastar, mas as mãos te seguraram com mais firmeza.
"Para de fazer charminho. Vem comigo ali no-", o homem não conseguiu finalizar a frase, você sentiu as mãos te soltando abruptamente. Seu alívio durou menos que meio segundo, pois ouviu uma pancada abafada, como se algo houvesse caído no chão. Você se virou depressa, dando de cara com um Hansol enfurecido e o seu parceiro de trabalho jogado no chão.
"Qual a porra do seu problema?", a voz soou grave, Hansol encarava o homem claramente bêbado no chão. "Me responde, filho da puta!", a cena começava a atrair olhares, Hansol apertava os punhos ao lado do corpo, as bebidas que havia ido buscar já se encontravam no chão.
"Nonie...", você disse com a voz trêmula. Hansol finalmente te olhou, seu namorado entrou em estado de alerta assim que viu sua carinha de choro. Vernon sabia que você ficava extremamente desconfortável com confusões desse tipo. Seu namorado agarrou sua mão, deu uma última olhada para o homem no chão e te levou para fora do ambiente.
𐙚 ————————— . ♡
Do lado de fora, Hansol esfregava as mãos pelo rosto impacientemente, tentando se acalmar. Foram poucas as vezes que você o viu com raiva, mas essa parecia ser a pior de todas e você odiou ver seu namorado sob tanto estresse.
"Nonie, eu-", finalmente conseguiu coragem para falar, sendo interrompida logo que começou.
"Você tá bem, meu amor? Aquele filho da puta fez mais alguma coisa com você? Hm? Me diz. Eu juro que entro lá e quebro a cara dele.", o primeiro instinto de Hansol foi tentar te confortar. Segurando seu rostinho entre as mãos, te olhava como se você fosse a coisa mais frágil do mundo.
"Eu 'tô bem, Nonie. Me desculpa por-", foi atrapalhada novamente.
"Não, meu amor. Não me pede desculpa por nada. Eu que não devia ter te deixado sozinha, meu anjo. Me perdoa, por favor.", selou sua testa inúmeras vezes. As desculpas soando genuínas, como se ele realmente tivesse culpa de algo.
"Não foi sua culpa, Nonie. Eu não achava que ele ia tentar algo de novo...", sua voz tremulou novamente.
"Ele já fez isso antes, amor?", levantou seu rosto para te olhar nos olhos.
"Não desse jeito, Nonie. Ele só falava. Mas achei que ele finalmente me deixaria em paz quando visse você.", você explicou, deixando algumas lágrimas caírem no processo.
Hansol te apertou contra o peito dele, fechou os olhos com força enquanto apoiava o queixo no topo da sua cabeça. Porra, agora, mais do que nunca, ele queria voltar lá e dar uma surra no homem. Mas sabia que você não iria ficar nada feliz com algo assim, então se conteve.
"Amor, deixa eu te levar 'pra casa antes que eu entre lá de novo e quebre o nariz daquele merda.", suspirou exasperado, tentando afastar o pensamento da cabeça. "Amanhã a gente vê como resolve isso, tá bom?", deu um beijinho no topo da sua cabeça. "Eu te amo tanto, meu amor. Você sabe disso, não sabe?", te olhou nos olhos, limpando as últimas lágrimas que caiam.
"Sei sim, Nonie. Eu também te amo muito.", você acariciou o rosto do homem, que ainda estava meio vermelho. Hansol se esforçou para te dar um sorriso singelo, sentindo a raiva se dissipar.
"Vamos 'pra casa então. Preciso cuidar da minha mulher.", te deu um selinho demorado.
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Amor pirata.
Haechan × Leitora.
๑: um neo + uma música br, haechan!stalker/hacker, obsessão, angst, terror psicológico?
Espero que gostem.
Sempre teve a sensação de que era observada. Desde novinha, entre seus doze e quatorze anos que começou a ter esse tipo de impressão. Mas como nada nunca lhe ocorreu, apenas ignorava esse sentimento.
Estava no seu quarto ano da faculdade de arquitetura, tinha um bom relacionamento com seus colegas, notas boas, tudo que um universitário quer. Mas não é isso que ele quer. Ele quer você.
As voltas para casa, por volta das onze horas da noite, eram esquisitas. Podia jurar que escutava passos atrás de você enquanto passava pela pequena viela que levava para a rua de sua casa, mas sempre que se virava para trás, nada além das luzes dos postes podiam ser vistas.
— Que coisa mais estranha... — murmurou, continuando a caminhar.
Chegando a porta de sua casa, abriu a fechadura com sua chave, entrando e trancando a porta novamente. Seu bairro normalmente é bem calmo, não tem motivos para trancar a porta, mas é um costume que você tem desde criança, então para que mudar agora?
Subindo para seu quarto para poder trocar sua roupa e colocar um pijama, percebeu a porta do seu quarto de visitas aberta.
— Eu deixei isso aqui aberto? — se perguntou enquanto fechava a porta.
Quando finalmente trocou de roupa, decidiu ligar seu computador para poder navegar um pouco por alguns sites antes de dormir, achando um bem bonitinho, com bordas rosa bebê e alguns desenhos em branco. O site em questão tinha algumas perguntas para serem respondidas com: concordo parcialmente, concordo, concordo totalmente, neutro, discordo, discordo parcialmente, discordo totalmente e variantes. O que poderia acontecer de tão ruim?
"Você se sente seguro(a) em sua residência?" Concordo totalmente foi respondido, afinal, nada nunca aconteceu para que fizesse você sentir o contrário.
"Você tem o costume de fechar suas portas e janelas?" Sim.
Quando clicou para responder a próxima pergunta, uma mensagem passou rapidamente pela tela.
"OLHE PARA TRÁS" E você olhou, não vendo nada na janela atrás de si. Ignorando a tensão que começou a sentir, continuou a responder as perguntas.
"Você sente falta de alguém?" Sim. Até porque quem não sente?
"Você sente a minha falta?" Mas somente a opção sim poderia ser selecionada. Sem ter o que fazer, apenas selecionou a opção e seguiu com as perguntas.
"Me fale que sente minha falta." E uma barra apareceu para você digitar sua resposta, mas independente da tecla que você apertava no teclado, a resposta já estava lá, e não podia ser apagada. "Sinto sua falta. Eu amo você, entre aqui." E então escutou passos atrás de si, congelando no lugar em que estava, sem coragem de olhar para trás.
— Você não sabe quanto tempo eu esperei você falar isso. — escutou uma voz conhecida.
Lee Donghyuck.
— Por que? — foi a única coisa que perguntou.
— Porque eu amo você. — girou sua cadeira para você o encarar. — Eu vou te amar para sempre. — sorriu adoravelmente, te enviando arrepios pelo corpo.
Seu coração estava acelerando. Sua cabeça já estava doendo.
— Por que eu? — segurava suas lágrimas.
— Porque fomos feitos um para o outro. — pegou suas mãos geladas. — Somos como piratas não acha? Não queremos que outros insetos se aproximem de nosso tesouro. — depositou um beijo em sua testa.
Mas você só sabia chorar. Você não era paranóica, você realmente foi perseguida durante todos esses anos. E agora sabe-se lá o que iria acontecer com você.
— O que vai fazer comigo? — perguntou.
— Eu não vou fazer nada além de te proteger meu amor. — acariciou suas mãos. — Vai ser como se eu nem estivesse aqui.
E você sabia que seria. Afinal, sempre foi assim. Continuar essa rotina não faria mal né?
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