#dormindo profundamente
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arpuromeditar · 1 month ago
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Durma profundamente e com serenidade - Meditação guiada.
Sem mais insônia, descansando num piscar de olhos.
Descanse com leveza, acordando de maneira renovada.
Uma chuva de bem-estar para você.
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wolvesland · 4 months ago
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─── 𝐆𝐘𝐌 𝐒𝐄𝐗 ֪
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 1.6K
→ Sinopse: Você confronta seu namorado sobre o motivo pelo qual ele parou de malhar contigo e ele leva você a um treino intenso.
AVISOS: Sunwoo é seu namorado, leitora!brat, sexo na academia, menção a ereção espontânea, tapas e mordidas, beijos, puxões de cabelo, uso inadequado de equipamentos da academia, elogios misturados com degradação, sexo em frente ao espelho, sexo desprotegido.
NOTAS: Caso alguém fique em dúvida, o "fluxo sanguíneo" que é citado é referente a ereção espontânea.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
© all rights reserved by @gothlcsan
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Sunwoo adorava malhar com você, mas o sangue que circula pelo corpo dele também causa problemas para ele mesmo. Isso faz com que ele mude a rotina para evitar ir à academia com você, indo muito cedo pela manhã, sabendo que você estaria dormindo profundamente. Você não sabia que seu namorado ficava envergonhado por sentir tesão ao se exercitar na academia com você, não que isso fosse motivo de vergonha para ele. Era natural devido ao fluxo de sangue.
Uma manhã, você se virou e ficou acordada querendo confrontar Sunwoo por que ele continuava a excluí-la dos treinos. Ele ficou ali parado, sem jeito, tentando encontrar a melhor maneira de se explicar, gemendo enquanto escondia o rosto com o braço.
— �� constrangedor.
— O que você quer dizer com isso? Estou lhe causando constrangimento? – Você perguntou confusa sobre o que ele queria dizer, mas também com uma pontada de mágoa em sua voz.
Ele foi rápido em responder para esclarecer o mal-entendido, explicando com um rubor no rosto que ficava com tesão na academia e que não queria estranhá-la com isso.
Sua voz suaviza e você não pode deixar de soltar uma gargalhada, se certificando de pedir desculpas rapidamente por ter rido ao explicar que não estava tirando sarro dele, mas agradecendo por não ter sido algo pior. Ao fazer com que ele se sentasse ao seu lado na cama, você pergunta se ele fica excitado por causa do fluxo sanguíneo ou de outra coisa, com um sorriso sugestivo nos lábios. Ele parou um pouco para respirar, explicando que era uma combinação de ambos, mas principalmente o fluxo sanguíneo, pois isso acontece mesmo quando você não está com ele. Vocês dois conversam para ter certeza de que não foi um grande problema para você e que você estava mais incomodada por ter sido excluída do que qualquer outra coisa. Sunwoo pede desculpas e lhe dá um beijo rápido nos lábios, em seguida você pergunta se ele se incomodaria com o fato de você ir à academia com ele, Sunwoo balança a cabeça dizendo que ficaria feliz em ter companhia, pois sentiu falta de você indo junto com ele.
Ao entrar na academia da empresa, Sunwoo a ajuda a montar seu tapete de ioga para que você possa fazer seus alongamentos e sua rotina confortavelmente enquanto ele trabalha no levantamento de peso. Vocês dois não se falam muito durante a primeira metade da sessão de exercícios, ambos imersos no aperfeiçoamento de sua técnica e na música que toca ao fundo. Foi só quando você se virou para olhar por cima do ombro para Sunwoo que percebeu que ele realmente estava com tesão. Não era muito fácil perceber devido ao fato de sua calça ser larga, mas quando ele foi se sentar ficando com as pernas uma em cada lado do banco, o tecido ficou apertado ao redor de seu colo. Ele está imerso em suas repetições, você se levanta lentamente e se move até ficar atrás do topo da cabeça dele. Sunwoo lhe dá atenção instantaneamente, colocando os pesos de volta no suporte antes de lhe dar um sorriso.
— Você precisa de alguma coisa?
Balançando a cabeça você aponta para o colo dele com a cabeça e olha de volta para o rosto dele, lhe dando um sorriso brincalhão.
— Eu não acredito, mas você certamente acredita.
— Eu, oh meu Deus, não olha. – O rosto de Sunwoo ficou rosado e ele tentou esconder o fato puxando a bainha da camisa para baixo.
No entanto, devido ao material apertado ele não consegue esconder absolutamente nada. Você se move de modo que suas pernas ficam posicionadas uma de cada lado da cabeça dele, você dá uma risadinha quando ele pergunta o que você está fazendo, você fala para ele parar de ser tão tímido e fazer o que ele realmente quer fazer. Sunwoo não demora a mover as mãos de modo a esfregar os dedos indicador e médio em sua buceta vestida. Plantando os pés firmemente no chão você tenta se segurar para não cair no rosto dele, você morde o lábio inferior e olha para ele.
— Não é à toa que você disse para não se preocupar com isso, você queria isso, não é? – Ele fala.
Sunwoo não tem pressa em mover os dedos de baixo para cima, sua buceta engolindo o tecido da calça legging e os dedos dele. Pequenos gemidos saem de seus lábios por causa das palavras dele, sem poder admitir ou negar suas afirmações, e os dedos dele fazem suas pernas tremerem de expectativa.
— Tire isso. – O tom assertivo dele faz com que seu coração salte no peito, você ofega quando ele levanta ficando de frente para você e abaixa a sua calça e a calcinha até a parte de trás dos joelhos, expondo sua buceta para ele.
Sunwoo é rápido em colocar os dedos de volta onde ele os colocou por último, os esfregando contra o seu clitóris, fazendo com que você aperte as coxas, prendendo a mão dele. Não permitindo que você permaneça nessa posição por muito tempo, Sunwoo afasta suas pernas, dizendo para você se segurar. Agora, isso só acendeu um fogo dentro de você dizendo para ser uma pirralha, a parte racional do seu cérebro sendo jogada na poeira. Contra o seu bom senso, você tenta fechar as pernas novamente e Sunwoo lhe dá um tapa de advertência na lateral da coxa. Mais uma vez, você ignorou o tapa e foi fechar as pernas em volta da mão dele, Sunwoo muda de posição rapidamente, de modo que agora você estava firmemente presa contra o banco.
— O que eu disse?– Sunwoo repetiu novamente, fazendo uma pausa entre cada palavra, sabendo que isso significava que ele estava ficando cansado de suas ações.
Entretanto, mais uma vez, você o ignorou. Ele agarra um punhado de seu cabelo, fazendo com que sua cabeça se incline para trás e olhe para os espelhos diretamente na frente de vocês dois.
— De novo. Uma última vez, o que eu disse?
— Para não fechar as minhas pernas?
Ele dá um tapa forte em sua bunda antes de soltar seu cabelo, e seu corpo cai de costas no banco.
— Boa menina.
O elogio faz com que arrepios percorram todo o seu corpo, fazendo com que você se arrepie. Você adorava os elogios dele, especialmente em momentos como esse, em que as ações dele eram rudes, mas as palavras eram tão doces. Você observa enquanto ele usa uma das mãos para abaixar a calça de moletom, o pau dele surgindo e batendo logo abaixo do umbigo, fazendo você engolir em antecipação. É claro que vocês já fizeram sexo antes, mas algo sobre fazer isso na academia a deixou nervosa e excitada. Ele faz com que você se mova para ter melhor acesso a ele, ofegando de surpresa quando ele a levanta um pouco para poder penetrá-la com mais facilidade. O alongamento nessa posição faz com que seus olhos se arregalem, olhando para frente, para o seu reflexo, com os músculos do estômago se contraindo, vendo Sunwoo segurando a sua metade inferior como se você não pesasse absolutamente nada.
— Você está tão bonita, amor.
Você cantarola com os elogios dele, o agradecendo quando ele começa a mover os quadris, gemendo quando as coxas dele batem contra as suas. A forma como seu peito roçava na almofada de couro do banco fazia com que você praguejasse baixinho, com os mamilos sensíveis e cada vez mais doloridos. Sunwoo não lhe deu muito tempo para pensar, pois o ritmo constante dele se acelerou e os gemidos eram arrancados de você a cada vez que vocês dois se reconectavam.
— Sunwoo, por favor.
— Shh, amor. – Disse Sunwoo zombeteiramente, enquanto não diminuía a velocidade das investidas, segurando seus quadris com mais força, sabendo que eles certamente estariam doloridos pela manhã.
Ele a levantou de modo que suas costas ficassem encostadas no peito dele, sem se importar com a sensação desconfortável de suor acumulado entre vocês dois, jogando sua cabeça para trás e a deitando no ombro dele enquanto beijava sua garganta exposta. Sua cabeça estava confusa em uma nuvem de prazer, completamente incoerente com Sunwoo, e tanto os elogios quanto as palavras degradantes dele se reduziam a gemidos e expressões de foda. Envolvendo os braços ao redor da sua cintura, ele se posicionou de modo a poder penetrá-la com facilidade, seu corpo praticamente mole no controle dele enquanto o nó quente na parte inferior do seu abdômen se desenrolava, fazendo com que você mordesse a garganta dele com força enquanto goza no pau dele. Você mal consegue ouvir os palavrões de Sunwoo por causa da dor, a garganta dele vibrando sob os seus dentes enquanto ele ri, as coxas tremendo à medida que ele se aproxima do próprio clímax.
Sunwoo tenta se retirar levantando os quadris, mas você aperta as pernas em volta dele, soltando a garganta dele enquanto balança a cabeça.
— Amor, eu não tô de camisinha. – Sunwoo diz sem fôlego, claramente se esforçando para não gozar em você sem proteção.
Você geme de irritação implorando para que ele goze dentro e o faz lembrar que está tomando pílula anticoncepcional, então você ignora a tentativa dele de racionalizar o fato de não gozar em você.
— Por favor, Sunnie, goze em mim, por favor. – Você implorou antes de fazer uma pausa, abrindo os olhos, olhando para ele com seus olhos enormes de corça molhados. — Quero ficar cheia do seu gozo.
Algo em Sunwoo estala, sua mandíbula se contrai e ele retoma o ritmo de alguns momentos atrás, o incentivando a gozar à medida que se aproxima da ejaculação. As coxas dele têm espasmos quando ele se inclina para a frente, o corpo dele prendendo você um pouco desconfortavelmente entre o banco e o peso dele, você cantarola alegremente enquanto ele goza dentro. Você estava adorando a sensação dele te enchendo, o pau dele se contorcendo a cada tremor. Sunwoo não se mexe até que os tremores dele se acalmem, ele se levanta penteando para trás o cabelo que estava coberto de suor na testa. Ele se retira lentamente, observando como você se estremece quando ele se arrasta pelas suas paredes, você sorri para ele toda boba enquanto ele deposita beijos da sua testa suada até os seus lábios, a chamando de linda. Você dá uma cabeçada fraca no peito dele, dizendo para ele não ser piegas, Sunwoo se desculpa e a ajuda a ir para o chuveiro, prometendo ajudá-la mais quando vocês dois chegarem aos dormitórios.
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lachaance · 5 months ago
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Necesitado | Rafael Federman x reader !smut
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✮ ─ rafael federman × leitora.
✮ ─ número de palavras: 496
✮ ─ avisos!! : sexo; oral (f! recebendo); sexo sonolento; (um pouquinho) mommy kink; spit kink; (um pouco) sub! rafa x dom! reader; (sou péssimo nisso
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Estava dormindo profundamente, ainda cansada dos eventos recentes, quando senti meu namorado colando seu corpo ao meu, me mexi para trás, encaixando seu corpo no meu. Um gemido baixo saiu dos lábios de Rafael.
- Mi vida...eu preciso de você.
Ele passou suas mãos por cima de mim, levando-as até meus seios, apertando suave, porém, firme. Sorri vendo o desespero do homem e mexi meu quadril, rebolando em seu membro que já estava ereto.
- Que garoto carente você é... acabamos de transar e você me acorda para pedir mais?- Virei-me em sua direção, passando a mão em seus cabelos macios, puxando sua cabeça em direção do meu peito desnudo. - O que você quer que eu faça? Eu não consigo entender...
Rafael gemeu, levando sua boca até meu seio direito, mamando-o enquanto sua mão tateava o outro. "Você,mami...Estoy necesitado!" sussurrou. Levei minha mão até seu pênis duro, masturbando-o algumas vezes. Levantei-me de minha posição e sentei em seu colo, ouvindo um resmungo de Rafael. Cuspi em seu pau e encaixei em minha buceta, começando a cavalga-lo de forma lenta. Federman desceu sua mão para meu clitóris, fazendo círculos suaves com seus dedos enquanto se ajeitava para voltar sua boca até meus seios.
- Obrigado... obrigado, mi amor.- Rafael gemia baixinho.
Segurei seu rosto pelas bochechas, trazendo-o bem perto de mim. Ele, instintivamente, abriu a boca, aproximando sua face da minha. Sorri e cuspi em sua boca, gemendo ao ver o jeito que ele fechou os olhos e engoliu.
O homem começou a gemer alto, segurando meu corpo de lado para meter mais rápido, o impacto de nossos quadris exalava o som de sexo que tanto excitava meu namorado. Sem ao menos avisar, Rafael mordeu meu seio, atingindo seu clímax e me enchendo com sua porra.
- Eu te amo tanto...- Gemeu, beijando-me com paixão. - Deixa eu te ajudar, cariño?
Afirmei com a cabeça e vi Federman levar seus dedos até minha entrada, colocando dois de uma vez enquanto se abaixava em sua direção. Ele encarou-a por alguns segundos, distribuindo beijos pela minha coxa que estava manchada pelos líquidos que escorriam de minha intimidade. Agarrei seus cabelos castanhos enquanto puxava sua boca para onde eu precisava dele, entendendo meu recado, Rafael mexeu sua língua molhada em círculos, comendo-me como se eu fosse sua última refeição.
- Não para, amor...eu tô quase lá.- Gemi.
Senti seus dedos invadirem-me novamente e não aguentei, gemendo alto sentindo o nó na minha barriga se desfazendo no rosto do meu futuro noivo. Ele bebeu meus líquidos, não descolando de minha buceta nem por um momento, me induzindo até um segundo orgasmo, mais desajeitado dessa vez.
Ao se dar por satisfeito, o homem levantou-se, vindo em minha direção e me puxando para um beijo apaixonado. Suas mãos foram até minhas bochechas, fazendo um carinho protetor.
- Eu te amo muito, Rafa...- Sussurrei perto de sua boca.
- Yo también te amo, mi vida.
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trinitybloodbr · 4 months ago
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FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE I
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FLIGHT NIGHT
フライト ナイト
Voo Noturno
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"Senhorita Comissária, por favor, poderia me servir uma xícara de chá com leite? Com açúcar, doze, não, treze cubos, por favor."
Do outro lado do balcão, com expressões joviais, Jessica olhou fixamente de volta. Deixando de lado os óculos redondos como a base de uma garrafa de leite, um casaco gasto sobre a roupa religiosa discreta ─ ─ a aparência típica de um padre itinerante não poderia ser nada além de deslocado neste cenário.
Mesmo com a mudança de data, o salão de observação estava maravilhosamente animado. Cavalheiros e damas sorrindo elegantemente, o ritmo leve de uma sonata interna sendo ministrada, excelente vinho para apreciação... Uma noite luxuosa e suntuosa sob um mar de nuvens.
“....Hum, desculpe, Senhorita Comissária?”
“Ah? S-sim!”
Balançando seus cabelos castanhos semi longos, Jessica voltou a si. Puxando a bainha do vestido de avental, ela deu ao seu jovem rosto com sardas aparentes um sorriso simpático adequado para uma comissária de bordo em um luxuoso dirigível.
“Bem, uísque, não foi?”
“Não, chá com leite. Com treze cubos de açúcar...”
“Bem, se você quiser algo doce, posso preparar um bolo ou torta dependendo da sua preferência, tudo bem?”
"Bolo! Torta! Isso soa bem, né? Mas ─ ─"
O padre olhou em sua carteira e murmurou profundamente.
"Afinal, há apenas quatro dinares... então só chá está bom."
Mesmo a criança que estava correndo há algum tempo pelo salão, provavelmente teria dez vezes mais no bolso. A propósito, o salário inicial de Jessica que saiu na semana passada foi de 2.000 dinares. Por que motivos, um homem tão pobre embarcou no Tristan, um dos dirigíveis mais luxuosos do mundo, que faz a rota entre Londinium e Roma?
“Sempre lamento por causa dos erros do escritório central, né? O que é isso? Essa história de cem dinares por uma refeição no refeitório deste navio não é um roubo? Esse dinheiro, não conseguiria mesmo ficando de ponta cabeça.”
“Por acaso, você ainda não comeu nada?”
"Ah, faz umas vinte horas, né... Eu estava tentando economizar calorias, então estava dormindo no quarto, mas aos poucos minha cabeça começou a girar. Pelo menos se eu aumentar um pouco o nível de glicose, me pergunto se consigo chegar até Roma..."
"Padre, parece ser difícil para você, não é?"
Aparentemente, ele interpretou errado o suspiro cansado de Jessica como simpatia. O padre assentiu solenemente, como se estivesse se comunicando com Deus.
“Sim, às vezes é uma questão de vida ou morte... então eu gostaria de treze cubos de açúcar, por favor.''
“Entendi... tudo bem, desculpe por tê-lo feito esperar.”
"Oh, realmente, o chá original é diferente. Este sabor suave é algo assim... huum!"
Assim que colocou a boca no chá, ou melhor, em algo que já era gelatinoso, o padre soltou um grande suspiro.
A criança que estava correndo a pouco tempo atrás pelo salão com um balão em mãos, acabou vindo na direção do padre e esbarrou em sua perna com muita força. Como resultado, o padre bateu o rosto no balcão, despejando todo o conteúdo da xícara em sua cabeça. Com a queda, a criança começou a chorar.
“Está tudo bem com você!? Não se machucou?”
Abandonando o padre, que pingava chá de seus cabelos prateados, Jessica correu até o menino. Felizmente, ele não parece ter se ferido. Ela, então, pegou o balão vermelho, que foi distribuído para comemorar o embarque e o ajudou a se levantar.
“O-obrigado, moça.”
“De nada, mas você deveria voltar para a sua mãe agora. Crianças devem ir para cama cedo.”
"Uh, sim... me desculpe, Senhor Padre."
O padre, que penteava o cabelo molhado, sorriu tranquilamente para o menino que olhava para seu rosto com preocupação.
"... Ha, haha. O que foi? Está tudo bem. É apenas uma xícara de chá. Não me importo nem um pouco. Sim, não me importo. Nem um pouquinho. De jeito nenhum. Haha..."
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"Que bom, não é? É tão gentil padre... então, boa noite. Volte direto para o seu quarto."
Curvando-se para a gentil moça, o menino saiu correndo novamente. Depois de confirmar que a pequena silhueta havia desaparecido do salão, Jessica chamou o padre, cujo rosto parecia prestes a estender a língua sobre o balcão.
"Senhor Padre, que tal um sanduíche? O pagamento é por conta da casa."
"Por conta da casa!? Ah, mesmo!? Ah, obrigado, Senhor... Senhorita Comissária, a propósito, você é um anjo, não é? Ah, sim, falando nisso, há um relevo no banheiro da nossa igreja que se parece muito com você..."
"...sou apenas uma comissária de bordo."
Assim que ela tossiu para aliviar a garganta, um tubo de fala interrompeu a conversa.
〈Aqui é a Ponte de Comando ─ ─ Jessica, solicitando entrega〉
"Entendido, Comandante Connelly... Hum, Senhor Padre, poderia esperar um momento? Logo retornarei."
"Vou esperar, vou esperar. Claro que irei esperar até que os céus desabem! É..."
"Me chamo Jessica. Jessica Lang."
“....Ah, Lang?”
Por um momento, o padre pareceu estar tentando se lembrar de alguma coisa.
"Por acaso, a Dra. Catherine Lang, a projetista de dirigíveis que faleceu no ano passado..."
"Ah, é minha mãe."
"Oh. Então, você estará no comando deste dirigível?"
"Ah, não, de jeito nenhum! Sou apenas uma comissária de bordo. Estou estudando, pelo menos um pouco, mas é difícil. Afinal, veja, sou uma mulher..."
"Não há lei que impeça as mulheres de pilotarem dirigíveis. Na verdade, tenho até uma conhecida que é... Ah, desculpe por não ter me apresentado antes. Meu nome é Abel."
O padre levantou os óculos redondos e se apresentou respeitosamente.
"Abel Nightroad - - sou um padre itinerante do Vaticano."
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
provando a inocência da Jessica, já que no anime fizeram ela derrubar a xícara hehe...
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annalegend · 4 months ago
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LEMBRE-SE DE MIM
"Através de um mundo de caos, barulho e pressa
Uma alma busca consolo em uma calmaria momentânea.
Pelas ruas movimentadas e caminhos lotados
Ecos de um sussurro de um apelo "Lembre-se de mim".
A cada rosto que passa uma história se desenrola
Camadas de emoções esperando para serem contadas.
Um sorriso, uma lágrima, uma saudade profunda
Uma existência frágil, um amor que já existiu.
No riso das crianças serei vibrante e livre
Nas lágrimas dos cansados buscando ser vistos
Nos passos do andarilho em busca de um lar
No centro de tudo isso, “Lembre-se de mim”, eles entoam.
Pois a vida pode ser passageira, escapando do nosso alcance
Como areia em uma ampulheta se movendo tão rápido.
Nós tecemos nossa tapeçaria, cada ponto com um fio precioso
Deixando pegadas para trás, à medida que a memória se espalha.
Lembre-se de mim, não por riqueza ou ganho mundano
Mas pelas risadas compartilhei o amor que restou.
Nos momentos em que mantivemos as mãos apertadas
Pela bondade que semeamos espalhando-se como a luz das estrelas.
Nos sussurros do vento e nas canções do mar
No pôr do sol brilhando com cores pintando memórias
Na calada da noite, quando o mundo está dormindo
Em cada respiração que respiramos, lembre-se de mim profundamente.
Então, quando minha hora chegar, como todos devem um dia
Que meu nome não seja esquecido enquanto as sombras balançam.
Deixe meu legado ser bondade, compaixão e graça
E em cada coração que bate um traço do meu abraço.
Lembre-se de mim, não com lágrimas de tristeza ou desespero
Mas com lembranças alegres como flores no ar.
Pois eu sou apenas uma alma neste plano terreno
Um mero lampejo de existência buscando permanecer.
Na tapeçaria da vida deixe minha presença brilhar
Um fio de amor e esperança entrelaçados para sempre.
Lembre-se de mim, querido mundo, muito depois de eu partir
Nos ecos das histórias e em seus corações continuam vivos."
Autor: Lourenço Muti Pseudônimo 7 Mares O Poeta
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fr-freaky · 3 months ago
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Entre Gatinhos e Carinhos - Lee Minho
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Leeknow x fem. reader
N/A: Essa fic foi inspirada em outra muito boa que li. Não achei a fic para pôr (a burra aqui esqueceu de curtir), mas quando encontrar, eu coloco para quem quiser ler.
N/A: O Leeknow é tão 🛐🛐🛐 que não pude deixar de escrever uma com ele.
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Era uma tarde tranquila na casa do Leeknow. O sol se filtrava suavemente pelas cortinas, criando um ambiente acolhedor e iluminado. Ele estava sentado no chão, cercado por seus gatinhos — um pequeno exército de pelagens e patinhas. Com um olhar sereno, acariciava as pequenas criaturas, a suavidade de suas mãos refletindo o carinho genuíno que sentia por elas.
Você observava a cena de longe. Seu namorado sempre teve um jeito especial com os animais; havia algo nele que trazia conforto e proteção. Mas, à medida que o tempo passava, um leve ciúme começou a borbulhar em seu coração.
— Lee Min Ho! — você chamou, tentando interromper a atmosfera suave. — Você não acha que é hora de parar um pouco de brincar com esses gatinhos?
Ele ergueu o olhar, seu sorriso irresistível iluminando o ambiente. — Eles precisam de carinho também, meu amor. Olha como estão adorando! — Ele se virou para os gatinhos, que ronronavam de felicidade.
Você fez uma expressão de descontentamento, cruzando os braços e fazendo um bico adorável. — Mas eu também quero carinho! — Se aproximou, tentando parecer mais fofa.
Ele riu, achando graça da sua manha.
— Então vem aqui, meu amor, venha para os meus braços.
Você se jogou em seu colo, empurrando os gatinhos para os lados e ocupando o espaço que desejava. Os gatinhos, um pouco surpresos, mudaram-se para mais perto de dele, que continuava a acariciar você com a mesma ternura que usava com os felinos.
— Viu? Agora você também tem sua dose de carinho — ele disse, olhando profundamente em seus olhos.
— Hum, mas eu quero mais! — você insistiu, piscando para ele enquanto começava a fazer cócegas em sua barriga, rindo enquanto ele tentava escapar.
Minho, que sempre foi brincalhão, decidiu revidar. Puxou você para mais perto, fazendo você cair no chão, cercada pelos gatinhos que agora pareciam observar a cena com curiosidade. — Ok, ok! Vamos fazer uma troca — ele disse, rindo. — Se você me ajudar a dar carinho para eles, prometo te dar toda a atenção que você quiser.
Você olhou para os gatinhos e depois para o maior, um brilho travesso surgiu em seus olhos. — Então vamos fazer uma festa de carinho! Eu prometo que não vou deixar os gatinhos me atrapalharem.
Ele sorriu, sabendo que aquele era apenas o começo de uma tarde cheia de risadas e amor. Vocês passaram o resto do dia entre brincadeiras, sorrisos e, claro, muito carinho — tanto para os gatinhos quanto um para o outro.
E quando a noite chegou, com as estrelas começando a brilhar lá fora, o Lee se virou para ficar de frente com você, puxando-te para mais perto. — Você sabe que sempre terá minha atenção, certo?
Você sorriu, seus olhos brilhando com o carinho que ele sempre lhe oferecia.
— Sim, mas quem sabe a gente não pode ter um pouco mais de carinho só nós dois agora?
Min ergueu uma sobrancelha, o sorriso se tornando mais sugestivo. — Hm, isso parece uma ótima ideia…
E assim, com um toque de malícia no ar, o clima da sala mudou, os gatinhos dormindo tranquilamente ao fundo, enquanto os dois se perdiam um no outro, a noite prometendo muitas surpresas.
A sala agora, preenchida com o calor momentâneo, prometia mais do que apenas um simples carinho; a conexão entre vocês estava prestes a se aprofundar ainda mais, enquanto a noite se desenrolava ao som dos suaves ronronos e do calor que os envolvia.
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luisdeaguilar · 6 months ago
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HENRY ZAGA? não! é apenas LUIS XAVIER DE AGUILAR, ele é filho de MORFEU do chalé QUARENTA e tem 31 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há 15 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LUIS é bastante CALMO mas também dizem que ele é CABEÇA DURA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Resumo - background:
As coisas foram até fáceis para Luis. Ele recebia visitas de Morfeu em seus sonhos quando mais novo. E foi assim que descobriu que era um semideus. Aos Aos onze anos, ele foi dormir e não despertou na manhã seguinte. Luis passou 5 anos adormecido, vivendo no mundo do pai, conhecendo-o e explorando. Até que a dor ficou insuportável para sua mãe, e o deus resolveu devolvê-lo para o mundo dos despertos (como ele gostava de chamar). Entretanto, mal voltou e já teve de partir para o acampamento. Ele não se adaptava mais, depois de ter conhecido tanto do mundo do deus, era melhor que ele ficasse entre os seus. E mais seguro também. O deus se encarregou de que ele chegasse ao acampamento em segurança.  Mesmo que o acampamento não fosse lá o lugar que o pai queria para ele, considerou que lá o garoto teria mais chances de aprender a se defender, fazer amigos como ele e ser um tanto mais livre. E ele esteva certo, em quase tudo. Luis viveu um forte amor no acampamento. Elus faziam tudo juntes, até que em uma missão a outra pessoa fora envenenada, e restou ao filho de Morfeu suplicar para que Hades tivesse misericórdia. Ele e o deus fecharam um “contrato em branco”. Hades salvou seu amor, e Luis lhe deveria algo. No futuro, quando solicitado, ele deveria obedecer sem contestar. Poucas semanas depois o relacionamento acabou sem mais e nem menos. Luis se viu devastado, e nesse dia ele despertou seu poder.
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poderes e habilidades:
PODERES:  Névoa Maldita: como o nome já diz, Luis consegue criar uma névoa ao redor de seu corpo, que se expande atualmente num raio de 5 metros (ela pode expandir um pouco além, mas esse foi o máximo que ele ousou tentar), e ao respirar a névoa, o adversário irá adormecer profundamente e ter pesadelos que se tornaram reais, pelo tempo em que estiver dormindo. O efeito da névoa dura ainda cinco minutos, depois que Luis para de a expelir. HABILIDADES: agilidade e durabilidade sobre-humana.
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ARMA:
Um bastão com ponta dupla, adornado em bronze celestial, podendo ser manuseado tanto para ataques quanto para defensivas. O bastão assume a forma de lança sempre que Luis se sente ameaçado. A lâmina da ponta em dois gumes e a da base, por ser menor, assemelha-se a uma adaga.
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EXTRAS:
Patrulheiro e Membro da equipe azul de escalada.
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amor-barato · 11 months ago
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(…) a esta hora na terra é um tanto carnaval, um tanto conspiração, um tanto medo. Metade fé, metade folia, metade desespero. E, provavelmente, a esta hora, uma metade do mundo está vencendo e a outra metade dormindo, há ainda outra metade limpando as armas, outra limpando o pó das flores. Mas, por causa do que me ensinou o místico, eu acredito que exista, agora, alguém profundamente acordado.
Matilde Campilho (Fevereiro)
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dafne-ellen · 11 months ago
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Duas da manhã e não consigo dormir com o calor insuportaval da cidade, mais sinto sua pele na minha. O quarto está escuro, só que há uma leve rachadura nas cortinas da janela do nosso quarto onde as luzes de variadas cores, vermelha, laranja, rosa e branca, é que na cidade tem muito disso, elas tentam pular na cama conosco, mas com a janela fechada, não há barulho ou chance delas fluirem, eu vou com as pontas dos dedos tão gentis te acariciar igual quando acariciamos a cabeça de um recém-nascido, traço levemente o contorno de seus ombros; cuidando para não deixar as lágrimas derramarem, porque de repente fico impressionada com o quão feliz você me faz apenas por dormir profundamente bem na minha frente. Dormindo profundamente com aqueles olhos castanhos que mais amo no descanso, você vai acordar de manhã e fazer café para mim e suco para você, só que você nunca saberá quanto tempo perdi naquela noite estudando seus detalhes e pensando que se existe alguma felicidade em este mundo, você é isso.
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fitei · 1 year ago
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e quando ele pensou que ela estava dormindo profundamente, ele a puxou para perto e sussurrou: "você está bagunçando meus lençóis e meu coração" e o coração dela nunca se recuperaria
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arpuromeditar · 1 month ago
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Dormir profundamente e com serenidade - Meditação guiada.
Sem mais insônia, descansando num piscar de olhos.
Descanse com leveza, acordando de maneira renovada.
Uma chuva de bem-estar para você.
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1dpreferencesbr · 2 years ago
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Please, don't do this bae
A gata aparece dps de mais de um ano como se nada tivesse acontecido kkkkkk. Então! Vamos fingir costume hsuahsua. Tive um surto de imaginação nos últimos dias, e além de escrever quase uma fanfic inteira, fiz vários oneshots 💕 esse aqui ficou gigante! Espero não ter perdido a mão, e que gostem! Por favor, me digam o que acharam, ok? Love ya
Contagem de palavras: 3.022
Inspirei profundamente, fechando meus olhos ao ouvir o nome do meu namorado ser citado mais uma vez pelo alto falante da televisão. E lá ia ele, todo feliz e sorridente receber o quarto prêmio da noite, após abraçar a irmã mais velha e os amigos à sua volta. 
Era sempre assim, eu sempre ficava em casa durante suas premiações, não podia comemorar suas vitórias com ele, não podia torcer segurando a sua mão. Tirando os poucos shows que Harry me levou, e que eu assisti praticamente escondida junto dos seguranças, nunca havíamos estado juntos com pessoas além de sua família e um grupo muito seleto de amigos. 
Dois anos. Quase três. Nessa maldita situação.
E eu me sentia horrível. 
Mas, também sabia que não era sua culpa. 
O empresário levava a carreira de Harry com mãos de ferro, não permitindo que nada "manchasse" sua imagem perante a grande legião de fãs que o acompanham há tantos anos. Por mais que houvessem escândalos aqui e ali sobre Harry com outras mulheres, em sua grande maioria plantados pelo próprio empresário, e que meu namorado insistia em odiar participar.
Thompson era uma péssima pessoa, na frente de Harry ele fingia simpatia por mim, mas quando ficávamos sozinhos ele fazia questão de soltar piadinhas irônicas sobre golpe do baú, alpinistas sociais e outras coisas. 
Uma vez ele até mesmo chegou a me obrigar a entrar em uma lata de lixo, durante uma coletiva de Harry. Nunca me senti tão humilhada. 
E por mais que Harry tivesse surtado quando me viu sair chorando e fedendo a lixo por causa do empresário, ele não tinha muito o que fazer.  Quebrar o contrato com Thompson não era uma opção, o valor de multa era exorbitante demais, e ele obtinha o direito de muitas das músicas de Harry. Por isso relevamos, empurramos toda a situação com a barriga. Mesmo sendo o inferno na terra.
Assim que o último prêmio foi entregue, e sabendo que não havia mais nenhuma indicação, desliguei a tv e me dirigi para o quarto. Já vestia o meu pijama, então apenas entrei para baixo dos cobertores, tentando me forçar a dormir. 
Sabia que Harry iria para o after da premiação, e provavelmente não voltaria tão cedo. 
Senti meus olhos marejarem, e por alguns minutos deixei que os soluços viessem, esperando que assim tivesse algum alívio no aperto que sentia no peito. 
Inútil.
Os soluços vinham cada vez mais frequentes, e então, eu estava em completo pranto. Agarrada no travesseiro com o cheiro do shampoo do meu moreno, que estava em uma festa se divertindo sabe-se lá com quem enquanto eu me acabo de chorar. 
Em algum momento, o cansaço me venceu, e eu apaguei.
Acordei quando senti a cama se afundar ao meu lado, e um corpo com cheiro de banho recente se abraçar ao meu.
Harry beijou meu pescoço, me apertando em seus braços e então deitando a cabeça no travesseiro. 
A sensação de aperto sumiu, ela sempre sumia quando ele estava por perto, quando me tratava com amor mesmo pensando que eu estava dormindo. 
Acordei com meu celular despertando para que eu levantasse, desliguei rápido ao ouvir Harry resmungar e virar o rosto para o lado. 
E então, meu coração parou.
Havia um chupão em seu pescoço.
Não fui eu quem deixou, sempre fui muito cuidadosa com marcas, nunca em lugares visíveis. 
Um nó se formou em minha garganta, minha cabeça começou a doer e o tão conhecido aperto no peito voltou.
Saí da cama em silêncio, vendo-o se esparramar. 
Fui até o banheiro, lavei o rosto e me arrumei para o trabalho.
Não podia lidar com aquilo agora. 
Assim que entrei no escritório, Linda sorriu para mim. Ela era a única em meu ambiente de trabalho que sabia sobre meu relacionamento com Harry, e devia estar feliz sobre as premiações da noite passada. Forcei um sorriso para ele e me dirigi até a minha sala. 
Eu não conseguia me concentrar, precisei ler um contrato pelo menos quatro vezes para entender o que havia ali. 
Após meu horário de almoço, que eu preferi passar trancada em minha sala, decidi que iria para casa. Trabalhar daquela forma só pioraria a minha situação, e eu não gostaria de receber nenhuma crítica depois. 
Assim que passei pela porta, senti cheiro de comida. Era possível enxergar a cozinha de onde eu estava, e um Harry sem camisa, de costas, provavelmente fazendo algo para comer depois de acordar. 
Assim que ouviu o barulho da porta, o moreno se virou, me dando um sorriso aberto e saiu praticamente correndo do cômodo até mim, descalço e vestindo apenas uma calça de moletom.
— Amor. — Ele disse me puxando, me apertando em seus braços. — Chegou cedo. — Selou meus lábios, como sempre fazia. — Ontem foi incrível! — Ele disse com animação, meu coração apertou mais uma vez.
— Imagino. — Falei sem animação, me soltando dos seus braços. Sua expressão mudou no mesmo segundo.
— O que houve? — Perguntou, segurando meu rosto, me obrigando a olhá-lo. — Andou chorando? 
— Dor de cabeça. — Menti. Tentei me livrar dos seus toques, mas Harry não deixou, ainda me encarando.
— Melhor ir a um médico, babe. — Ele tinha seus olhos fixos em meu rosto, e eu imaginava a confusão que devia estar. Passei a noite chorando, e boa parte da manhã também. 
— Não. Só preciso ficar sozinha. — Suspirei, finalmente conseguindo me soltar dele, e me dirigindo para o quarto. 
Tirei meu blazer e o sapato de salto baixo. Estava desabotoando a camisa social quando Harry entrou com um copo de água em uma mão e um comprimido na outra.
— Aqui, vai fazer você se sentir melhor. — Me estendeu, e eu neguei com a cabeça. — Amor, por favor. 
— Eu já disse que não quero, porra! — Falei bufando, e me afastando dele e me dirigindo ao banheiro. Harry largou as coisas no móvel onde estavam nossos livros e me seguiu ao cômodo.
Apoiei minhas mãos na pia, fechando meus olhos com força. Minha única vontade naquele momento era fugir. 
— O que aconteceu? — Ele perguntou, agora com a voz em tom grave. O encarei pelo espelho, um sorriso cínico se abriu em meus lábios.
— Me diz você. — Dei de ombros. — A noite foi boa? — Harry me olhou com confusão, e então eu me virei para ele, cutucando a marca no pescoço com a ponta do dedo. 
Sua expressão era de pura incredulidade. Ele se aproximou mais do espelho, esticando o pescoço para enxergar melhor o que havia ali. 
— Amor, eu não sei o que é isso! — Ele disse agarrando meus ombros. — Eu juro, juro que não fiz nada.
— Tá bom. — Ri com desdém, me soltando dele e voltando para o quarto. Tirei a camisa que parecia me sufocar, ficando apenas com a saia formal e o sutiã branco.
— Amor, eu juro. — Harry disse saindo do banheiro. — Por favor, acredita em mim. — Ele disse segurando minha mão. — Gemma estava lá o tempo todo, você pode perguntar a ela, sabe que ela não mentiria. — Ele tinha os olhos marejados, e sua expressão me fazia acreditar que era verdade. O puxei para a cama, fazendo-o sentar, e ficando em pé na sua frente.
— Eu não posso mais fazer isso, Harry. — Disse, em um sussurro. Ele fez menção de se levantar, mas eu coloquei as mãos nos ombros nus para que ficasse no lugar.
— s/n eu não te traí, eu juro. — Ele disse em tom desesperado.
— Tudo bem, acredito em você. — Falei passando a mão pelo rosto lindo. Já estava chorando de novo, estava doendo demais.
— Então… por que está fazendo isso com a gente? — Ele disse baixinho, seus olhos muito verdes deduravam que ele sentia tanta dor quanto eu. — Você não me ama mais? 
— Eu amo. — Solucei. — Amo pra cacete. Mas eu não posso mais, amor. — Harry levou uma das mãos grandes até o meu rosto, secando um pouco minhas lágrimas e fazendo uma carícia. — Eu não consigo mais. — Admiti.
— Não consegue o quê? Vamos resolver, amor. — Ele suplicou, fazendo doer ainda mais.
— Você não pode. — Sussurrei, passando meus dedos pelo cabelo levemente comprido. — Eu não posso mais esconder o que eu sinto, está me matando.
— Então me fala! 
— Eu não aguento mais. — Falei sentando em uma das suas pernas, os olhos de Harry estavam fixos nos meus, e eu agora acariciava sei rosto mais uma vez. — Eu não aguento mais ser a namorada escondida, não aguento mais não poder torcer e comemorar com você, Harry. — Sussurrei. — Não posso mais fazer isso.
— Amor… — Ele começou, mas eu coloquei meu indicador sobre os lábios rosados.
— Em algum momento isso teria que acontecer. Você nunca poderia me assumir, Harry, sabemos disso. — Fechei meus olhos para não ver a expressão melancólica que ele fazia, sabia que também estava prestes a chorar. — É melhor que aconteça antes que nos odiemos.
— Eu nunca vou odiar você. — Ele disse baixinho, e eu abri os olhos, sentindo a facada de ver a face molhada.
— Vamos odiar a nós mesmos por essa situação de merda. Eu já me odeio. — Admiti. — Me desculpa, amor. — Sussurrei.
— Não faz isso. — Harry suplicou, colando sua testa na minha. — Por favor, não faz isso. — Ele soluçou, me causando a mesma reação.
— Eu te amo tanto. — Sequei suas lágrimas com os polegares. — Vou te amar o resto da minha vida, Harry. — Toquei seu nariz com o meu. — Espero que você seja muito muito feliz. — Harry soltou um soluço de pura dor, e então escondeu o rosto em meu pescoço, me molhando com as suas lágrimas, e me apertando em seus braços.
Ele sabia que não tinha volta. 
Eu também sabia.
Ele sabia que eu o amava com todas as forças.
E eu sabia que era recíproco.
Mas não havia o que fazer. Continuar com aquele relacionamento escondido do mundo só iria nos destruir. Mais do que estávamos agora. 
E eu sabia que ele conseguiria juntar os cacos.
Só não tinha certeza sobre mim. Seria um longo caminho.
Dois meses depois. 
Me ajeitei no sofá pequeno, sentindo meu nariz doer de tanto fungar. Hoje, de todos os dias nos últimos dois longuíssimos meses, vinha sendo o mais difícil de todos. Hoje faríamos três anos juntos oficialmente. Três anos do pedido de namoro com direito a velas, pétalas de rosa e uma canção que só a voz rouca do meu amor poderia fazer. 
Peguei meu celular que vibrou na mesinha de centro.
Linda: o programa do James está per-fei-to hoje haha
Suspirei e decidi dar uma olhada, talvez me distraísse um pouco da fossa na qual eu me afundava profundamente.
Devia estar no meio do programa, passava um quadro clássico onde ele atrapalhava o trânsito. Junto com atores de algum filme musical que eu não conhecia eles faziam uma bagunça enorme, e ver James vestido de princesa me fez dar a primeira gargalhada em dias. 
A câmera passou pela plateia, pegando suas reações, e então parou no par de olhos verdes que fez meu coração pular. 
Eu sabia, devia ser alguma artimanha de Linda para que eu visse Harry, mesmo que pela televisão. Nos últimos meses evitei qualquer tipo de notícia dele. Não usava nenhuma rede social, nem entrava em nenhum site de notícias, até mesmo o jornal local estava evitando.
Pensei em trocar de canal, mas não consegui evitar em ficar mais um pouco, vê-lo mais um pouco. Era tão bom quanto torturante.
— Harry, hoje você apareceu de surpresa por aqui. — James disse, fazendo Harry sorrir olhando para baixo, e confirmar com um movimento de cabeça. — Imagino que não tenha sido só para me ver. — A plateia riu.
— Por mais que eu te adore, não foi esse o motivo. — O efeito que sua voz provocou em mim foi imediato. Meu corpo inteiro arrepiou, minha frequência cardíaca acelerou e meus olhos marejarem. — Hoje… eu estaria fazendo três anos sendo o cara mais feliz do planeta. — Ele disse olhando para James. Minha mente gritava para que eu desligasse a tv, mas meu coração gritava ainda mais alto pedindo que eu o ouvisse mais um pouco. — Mas eu fui um grande covarde, deixando meu amor se afastar. — A plateia fez um "own" e Harry sorriu sem mostrar os dentes, seu sorriso de quando não queria sorrir.
— Bom, você tinha me dito que trouxe uma música nova, não é mesmo? 
— Sim. — Harry confirmou, a plateia gritou. Ele se levantou e caminhou até o pequeno palco do auditório, sentando no banco alto que havia atrás de um tripé com um microfone. — Três anos atrás, eu quase não cabia em mim de alegria. — Ele começou. Olhando fixamente para a câmera, como se pudesse me ver. — Dois meses atrás, deixei que o amor da minha vida fosse pra longe de mim… — Suspirou. — Se eu pudesse voltar no tempo, gritaria para o mundo inteiro ouvir, gritaria para o universo o quanto eu te amo, o quanto você me faz bem. Mas como eu não posso, quero mostrar pro mundo inteiro o quanto meu mundo fica pequeno sem você. — Eu já chorava copiosamente, minha visão estava um pouco turva e eu mal o enxergava na tela. — s/n, você merece muito mais do que um cara cheio de medos, que se deixa levar pelos outros e que se esconde do mundo. Mas, se você deixar, quero te mostrar que eu posso ser esse cara que te merece. Porque eu vou te amar o resto da minha vida. — Harry citou a frase que eu disse durante o nosso término. Meu coração parecia que não aguentaria nem mais um minuto. A plateia gritava enquanto Harry pegava o violão, apoiando em seu colo. 
Ele ajeitou o microfone para a sua altura e suspirou antes de dedilhar os acordes.
— Things haven't been quite the same
There's a haze on the horizon, babe
It's only been a couple of days and I miss you
When nothing really goes to plan
You stub your toe, or break your camera
I'll do everything I can to help you through
(As coisas não têm sido exatamente as mesmas
Tem uma névoa no horizonte, amor
Faz apenas alguns dias e eu sinto sua falta, mmm, sim
Quando as coisas não acontecem como esperado
Você bate seu dedo ou quebra sua câmera
Eu vou fazer tudo o que puder para te ajudar)
If you're feeling down, I just wanna make you happier, baby
Wish I was around, I just wanna make you happier, baby
(Se você estiver se sentido mal, eu só quero te fazer mais feliz, amor
Queria estar com você, eu só quero te fazer mais feliz, amor)
We've been doing all this late night talking
About anything you want until the morning
Now you're in my life
I can't get you off my mind
(Temos tido todas essas conversas tarde da noite
Sobre qualquer coisa que você queira até a manhã
Agora você é parte da minha vida
Não consigo te tirar da minha cabeça)
I've never been a fan of change
But I'd follow you to any place
If it's Hollywood or Bishopsgate, I'm coming, too
(Eu nunca fui um fã de mudanças
Mas eu te seguiria para qualquer lugar
Se for Hollywood ou Bishopsgate, eu vou também)
Por mais que o ritmo da música fosse animado, a letra fazia meu coração apertar ainda mais, já não conseguia mais segurar o choro. Senti meu celular vibrar no colo, achando que devia ser alguma mensagem de linda, porém, era uma notificação do Instagram. 
"@Harrystyles mencionou você em uma publicação."
Eram três fotos. A primeira do começo do namoro, Harry me segurava em seu colo e eu beijava os seus lábios, não era possível ver meu rosto por conta do cabelo. Lembrava exatamente daquele dia, foi no primeiro show em que Harry me levou após o pedido de namoro. Na segunda estávamos jogados em uma cama de hotel, exaustos depois de um passeio por Madri para comemorar nosso primeiro ano de namoro, e também a primeira grande turnê solo de Harry. E a última era recente. Nossa última viagem. Havíamos ido a uma praia, nossos rostos colados e eu fazia uma careta. 
"Três anos inteiros de amor verdadeiro. Sinto sua falta" era a legenda. Em apenas alguns segundos milhões de notificações começaram a chegar, solicitações para seguir meu perfil privado. 
Desliguei meu telefone e decidi que faria uma provável loucura. 
Corri para o meu quarto, tomei um banho muito rápido e coloquei a primeira roupa que caiu do armário. Peguei meu carro e dirigi o caminho tão conhecido até onde um dia foi a nossa casa.
Me sentei nos degraus da pequena escada que dava acesso á varanda. O programa havia acabado há alguns minutos, então sabia que Harry não havia chegado.
Resmunguei sentindo minha pele arrepiar de frio. O dia inteiro foi chuvoso, e agora não era uma exceção. Estava completamente encharcada, sentada ali há mais de uma hora esperando. 
Foi uma péssima ideia, ele não vem pra casa. 
Suspirei uma última vez e me levantei para ir embora. Mas assim que cheguei até o meu carro, vi um par de faróis virar a esquina. 
O carro parou no meio da rua, Harry desceu do lugar do motorista, ficando tão molhado quanto eu. 
Ele se aproximou devagar, parando a minha frente. 
Meu coração batia descompensado. 
Não falamos nada, não era necessário. 
Ergui minhas mãos com receio, mas quando as coloquei em seus ombros, Harry me puxou pela cintura, me fechando em um abraço apertado. 
As lágrimas se juntavam à chuva, e eu não conseguia tirar meus olhos daquele rosto tão lindo.
— Desculpa. — Sussurrei. Harry negou com um movimento de cabeça, me puxando para ainda mais perto, colando sua testa na minha.
— Eu te amo. — Ele disse baixinho. — E se você ainda me amar, o resto todo não importa.
— É claro que eu te amo. — Murmurei. Harry abriu um sorriso lindo, o rosto completamente molhado pelo temporal, o cabelo grudado na testa. 
Fiquei na ponta dos pés e fiz o que sonhei por tantos dias. Beijei os lábios do meu amor.
Harry me apertou contra o corpo molhado, seus lábios se moviam vagarosamente, demonstrando toda a saudade acumulada.
— Feliz três anos, amor. — Ele disse, assim que separou a boca da minha.
— Feliz três anos, babe. — Sussurrei colando nossos lábios novamente.
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db-ltda · 10 months ago
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Dormindo com o demônio
Não consigo entender o porquê, mas mais uma vez eu preciso escrever sobre a minha prepotência e arrogância, que tanto me fazem machucar a mim mesmo e àqueles à minha volta.
Sabe, não tem a ver com bancar o bom cristão ou com uma esperança verdadeira em converter-me em um homem dócil, sensível e gentil; muito pelo contrário. No momento em que estou, a cada passo que dou em direção a estar mais consciente do quanto sou rude e atropelo a tudo e a todos, mais eu percebo o quão profunda é essa mancha negra que se encrustou no fundo de minha alma.
Em momentos breves e autuações pequenas, de alguma forma, como alguém que não consegue mais ignorar um antigo problema que irrompeu em sua mente com clareza, eu fico perplexo com a complexidade com que de alguma forma isso se impregnou em mim.
O mais esquisito em tudo isso é sentir-se aos poucos sendo liberto de uma série de grades que justamente impediam-me de ver o meu verdadeiro valor, justamente porque eu nunca me debrucei tão profundamente numa percepção verdadeira a respeito de quem sou, incluindo dentro disso os meus mais grosseiros defeitos.
É como se, há anos, eu viesse tentando forçosamente me convencer de que de alguma forma sou bom, seja porque existe algum brilho em mim por eu ser uma criatura do Senhor, ou porque há uma beleza em mim que, apesar de eu não ver, há olhos atentos que a percebem.
É como se eu tivesse lutado toda uma vida para não ficar me colocando numa posição de quem é menor, mais errado, impotente e tantas outras coisas mais e, com isso, me afastado justamente da minha verdadeira grandeza.
Sem essa de que sou maior porque me considero pequeno, ou então de que apenas os humilhados serão verdadeiramente exaltados.
Eu não faço questão de adotar uma postura semelhante àquela de quem acredita que é apenas com o sofrimento e uma verdadeira vivência das próprias vergonhas e dores que se é possível, de alguma forma, crescer.
Esse é meramente um dos lados da moeda e talvez seja o lado que eu esteja vivendo agora, mas definitivamente não é o único, apesar de eu estar aprendendo muito com ele.
A questão nisso tudo, pelo menos para mim, é como eu venho enfrentando cada pequena percepção a meu respeito de que eu diminuo o outro que não tem a mesma destreza ou competência que eu em certos aspectos, taxando as suas limitações como incompetência, enquanto só o que faço é machucar-me e machucar a todos tentando superar limites que eu não posso e não consigo.
É triste pensar em todas as coisas que, todos esses anos, eu vim fazendo a mim e a todos e perceber que só agora, por motivo seja lá qual, eu de repente comecei a ver a verdade sobre quem sou cair em meu colo de uma maneira tão repentina e tão intensa.
Se algo em mim ainda não mudou com tudo isso, deve ser porque ainda não cheguei ao fundo e não esgotei todas as coisas rudes que fiz para me pegar olhando para mim mesmo em minha versão mais tenebrosa e mais contundente.
Por algum motivo, alheio, é claro, à minha vontade, eu sigo olhando para isso como um processo natural pelo qual não se deve desesperar ao vivê-lo e do qual se pode, ainda que haja alguma dor envolvida, extrair alguma coisa bela, seja ela qual for.
É estranho porque não sei se com isso sigo sendo prepotente ou arrogante, ou se apenas me contento em seguir o traçado natural de um processo de crescimento essencial que, a certa altura, alcança a todos.
Sinto-me constrangido em admitir tanto a mim quanto a qualquer outro que tenho minhas vergonhas, minhas limitações e minhas incompetências, sobretudo quando tenho desejos de conquistar as coisas e os vejo sendo frustrados pelas dificuldades da vida que não consigo vencer.
Mas mesmo assim vejo nascer em mim um tato e uma gentileza para comigo, com a natureza e com o mundo que mais parece uma espécie de amor brando que pertence apenas a um verdadeiro cristão ou a qualquer outro tipo de pessoa cuja filosofia, religião e valores levam em consideração o quão difícil é a realidade em que vivemos e o quanto ela nos causa sofrimento e dor.
Longe de mim compactuar com um camaradismo e uma comunhão que só funcionam ao nível de aparência e na qual o amor ao próximo é algo que pode realmente ser aplicado através de uma repetição rasa e mecânica.
Talvez eu nem mesmo saiba o quão caro estou pagando por isso e quantas coisas mais estou perdendo por parar um pouco para captar, por entre as minhas tão inconscientes atitudes, justamente esses tra��os de rudeza compulsiva que, por muitos anos, me assombraram.
Na verdade, seria até mesmo sintomático da minha parte acreditar, por um momento sequer, que eu realmente e de fato tenho essa consciência toda a respeito do meu jeito de ser, que machuca a mim e a todos, principalmente porque isso seria incorrer no bom e velho erro de sempre.
Não sei bem o que fazer com isso e sinto-me profundamente perdido e incapaz de mover uma única palha para consertar todas essas coisas, principalmente porque não vejo de que forma consertá-las ou mesmo acreditar que isso seria possível, é ser diferente de quem eu era no passado, ainda mais quando me pego repetindo tudo isso tantas vezes no presente.
É como se eu esperasse que, chegando o momento de admitir minhas vergonhas, faltas e erros, devesse ter me tornado um ser neste mundo que emana um pouco mais de luz, mas como se a realidade tivesse me mostrado o contrário.
Pergunto-me se tudo isso que estou vivendo é um processo que finda e no qual posso continuar me aprofundando sem risco, ou se pode ser algo tão ilimitado quanto foi a minha busca pela luz, na qual acabei por afundar-me na mais descarada e irrefreável arrogância.
Quantas vezes mais permanecerei a olhar-me dessa forma até que retorne a mim uma atitude verdadeira de deixar que a luz que habita em mim emane sem ofuscar a luz dos demais?
Não sei, não entendo e não posso; só isso me ocorre...
É triste, mas conformo-me em estar aqui acabando por enquanto, e ainda é isso que me restou viver. Se amanhã será diferente, eu, apesar de querer, não posso afirmar, menos ainda confiar que um dia esgotarei esse processo.
Nada disso vem sendo fácil para mim, ainda mais porque só consigo enxergar dentro dos limites que minha mente alcança. Afinal, quantas vezes no passado já não alertaram-me a respeito de mim mesmo, e não pude enxergar?
Torço para que de alguma forma eu acabe saindo um pouco mais íntegro, simples, leve e carregado de paz, mas suspeito que crer que isso um dia ocorrerá apenas devolve-me àquele cara rude que, negligenciando o amor e a paciência, busca o tempo todo se superar.
Há tantas pessoas nesta vida a quem, se pudesse e tivesse coragem, pediria profundas desculpas. Mas ao mesmo tempo, vendo tudo isso, percebo que a desculpa tão pouco importa quanto a tentativa de emendar-se.
Ora, não é que com isso eu de alguma forma tente eximir-me de culpa, ou tão pouco decida parar de lutar. É só que, nesse jogo de luz e sombra, uma coisa não pode sobrepujar a outra, e continuar mantendo-se neutro, apesar de enormemente cansativo, parece ser o caminho.
Talvez a vida seja simplesmente assim, e talvez eu é que não tenha competência para saber ao mínimo sobre o que estou falando.
Canso-me das minhas promessas de melhora a mim mesmo e dos vazios pedidos de desculpa que em nada me fazem ser diferente.
Assumo por hora o posto de vigia de mim mesmo e dou mão à palmatória ao notar minhas imbecilidades e arrogâncias, de cabeça baixa e sem, como muitos, acreditar que isso me faz mais maduro ou mais humilde.
Não é assim...
É como se o demônio que habita em mim dormisse ao meu lado na cama quando, exausto, entrego-me ao cansaço e como se levantasse comigo pela manhã todos os dias para tomar um café.
Será que seremos três um dia, e Deus por fim enviará-me um anjo, ou serei eu mesmo um anjo cansado de uma guerra entre luz e sombra, que com o mal lançou-se num armistício?
Não sei, não entendo e não posso; só isso me ocorre...
Se essa paz simulada é justa ou correta, tão pouco eu poderia saber, mas ao menos sinto-me mais calmo por não ter que, mais um dia, empunhar a espada.
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trinitybloodbr · 19 days ago
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SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA - PARTE II
SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA - PARTE II
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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SWORD DANCER
ソード ダンサー
ESPADA DANÇARINA
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Quando abriu os olhos, Agnes viu acima de sua cabeça um teto familiar. Era seu quarto, onde ela vinha dormindo desde que fora deixada nesta igreja aos cinco anos.
"On... onde estou...? Ai, dói!"
Ao tentar se levantar de repente, Agnes gemeu baixinho. Uma dor intensa atravessou seu ombro. Ao estender a mão instintivamente, ela tocou em uma bandagem cuidadosamente enrolada.
"Isso é... um curativo?"
Perguntando a sí mesma, Agnes se levantou. Pelas frestas da cortina, a luz de um sol alto entrava no quarto. Parecia que ela havia dormido por bastante tempo. A última coisa de que se lembrava era ter sido capturada pelas garras de um vampiro; naquele momento, suas memórias já estavam bastante confusas. O que lhe vinha à mente era o sangue fresco jorrando em meio a uma névoa branca e uma sombra escura se erguendo além dela.
A expressão da garota, que estava inclinando a cabeça em dúvida, de repente mudou para outra que demonstrava atenção, como se ela estivesse ouvindo algo. Um som leve e distante alcançou seus ouvidos.
“?”
Agnes saiu para o corredor mal iluminado.
 O som, como se algo estivesse rangendo, vinha da capela. Ela espiou com cuidado por trás da porta, mas, além da cruz pendurada na parede da frente e do órgão de tubos encostado na parede, nada era visível... ou melhor, quase nada.
“A-aquela pessoa...!?’
Banhado pela luz que refletia dos vitrais, um homem loiro estava equilibrado de cabeça para baixo sobre uma mão em frente ao altar.
Ele era jovem. No máximo, devia ter uns vinte e poucos anos. A parte superior do corpo, completamente nua, estava fortalecida com músculos definidos como um chicote, e o braço esquerdo, esticado horizontalmente em direção ao chão, ele segurava aquela mesma barra de ferro que ela tinha visto antes. O braço direito se dobrava e esticava em um ritmo constante: ele dobrava o cotovelo até o queixo tocar o chão, depois erguia todo o peso do corpo novamente, usando apenas a força dos músculos do braço superior, enquanto continuava a repetir esses movimentos.
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"Novecentos e oitenta e oito, novecentos e oitenta e nove... Está acordada? Como está o seu ferimento?”
“Eh!?”
Agnes, instintivamente, se afastou, e suas costas bateram contra a parede. Um pequeno grito de dor escapou dela ao sentir uma dor aguda no ombro.
"Novecentos e noventa, novecentos e noventa e um... É melhor tomar cuidado. Ainda não é recomendável se mover tanto. A ferida pode abrir."
Enquanto dava o aviso à jovem de olhos marejados pela dor, o rapaz continuava com as flexões. Agnes finalmente notou que o corpo dele estava marcado por cicatrizes horríveis. Eram todas de cortes profundos e longos. Curiosamente, apenas os antebraços, a partir dos cotovelos, estavam intactos como a pele de um recém-nascido, sem nem mesmo um arranhão — até que, observando-o desse jeito, ela se deu conta de que estava encarando sem cerimônia o corpo de um homem.
Agnes gritou, desviando o olhar em pânico.
“Q-quem é você!?”
“...novecentos e noventa e nove, mil. Concluído.”
Por fim, o jovem abaixou o corpo profundamente e usou o impulso para se levantar. Com um movimento ágil, sem o menor sinal de cansaço. Agnes não pôde acreditar nos olhos ao ver a jaqueta preta deslizar suavemente sobre o corpo do homem coberto de suor.
"Uma batina!? Então, você é..."
"Sou Hugue, um padre itinerante."
Enquanto ajustava cuidadosamente a gola alta do hábito, o jovem se apresentou em um tom calmo.
"Sou a pessoa designada pelo Vaticano para investigar o caso de assassinatos da semana passada. Irmã Agnes, como a única sobrevivente do incidente, gostaria de lhe fazer duas ou três perguntas... Ah, sim. Preparei o café da manhã ali. Se quiser, que tal conversarmos um pouco enquanto come?"
A refeição feita no refeitório não era luxuosa, mas havia sido feita bem-preparada. Além disso, era uma comida caseira típica da região das Terras Baixas.
"Embora soubesse que era inconveniente, tomei a liberdade de usar a cozinha sem permissão. Se isso a incomodou, peço desculpas." 
"Ah, de forma alguma!"
Agnes balançou a cabeça com tanta força que quase parecia fazer barulho. Pensando bem, há quantos dias não fazia uma refeição decente? Desde aquele dia, quando todos foram mortos, ela simplesmente não conseguia se animar a preparar uma refeição só para si. E, para começo de conversa, ela nem sequer tinha apetite…
"O que houve, Irmã Agnes? Não vai comer?"
"Ah?"
Ao ver o olhar preocupado que ele lhe lançou, Agnes percebeu que, sem querer, suas lágrimas estavam prestes a escapar. Rapidamente, limpou os olhos.
"N-não, não é nada."
Enquanto limpava o nariz silenciosamente, Agnes balançou a cabeça.
"É só que... acabei lembrando de todos. Me desculpe, padre."
“............”
Ao olhar para o rosto da jovem, Hugue piscou levemente, como se estivesse um pouco desconcertado, mas, em seguida, pousou sua mão forte no ombro dela.
"Foi realmente lamentável o que aconteceu com aqueles que foram assassinados."
Sua voz era calorosa.
"Se bem me lembro, você foi deixada aos cuidados desta igreja quando tinha cinco anos e cresceu aqui desde então, não é?"
"Sim. Meu pai era um cavaleiro a serviço de uma certa família... O senhor já ouviu falar da família Watteau, padre?"
"... Um pouco."
Deixando um pequeno intervalo, como se explorasse o fundo das memórias, o padre respondeu.
A família Watteau é uma lendária família de nobres mercenários dos Países baixos. Por gerações, também serviram como comissários-chefes da Aliança das Quatro Cidades, e, na ausência de um exército nacional, representavam o maior poder militar e uma força policial rigorosa e excelente, exercendo grande habilidade na manutenção da ordem pública — mas agora são uma presença que deve ser mencionada no passado. Isso porque, cerca de nove anos atrás, seu castelo em Bruges foi atacado em larga escala por vampiros, e o chefe da família, bem como os principais membros da família e seguidores, foram todos massacrados. Os pais desta jovem irmã provavelmente também compartilharam o mesmo destino da casa principal naquela época.
"Naquela noite, eu, por acaso, fiquei resfriada e fui deixada aos cuidados da minha ama. Mas, quando ouvi a notícia, fiquei realmente triste. Não conseguia acreditar que meu pai, minha mãe e todas aquelas pessoas com quem estive até o dia anterior não estariam mais neste mundo... Naquele momento, pensei que essa seria a última vez que sentiria uma tristeza tão grande. Mas..."
Ela já não suportava mais. Sem sequer enxugar as lágrimas que molhavam suas bochechas, Agnes deixou escapar uma voz calorosa. 
"De novo, uma coisa dessas...!”
"A vingança será feita." 
A voz que respondeu não vacilou.
“Com certeza vou vingar as pessoas que eram queridas pra você. Quero que deixe isso comigo... Mas antes disso, deixe-me perguntar algumas coisas, Irmã Agnes. Na noite do incidente em questão, você voltou para casa logo após o ocorrido. Nesse intervalo de tempo, você viu alguma pessoa suspeita perto da igreja?”
Enquanto assoava o nariz no guardanapo oferecido pelo padre, a irmã balançou a cabeça, fungando.
“Eu não vi... já contei isso à polícia várias vezes."
"Ah, eu tive permissão para ler o relatório. Mas, se você realmente não viu o culpado, então a história não faz sentido… Então, por que eles a miraram na noite passada?"
"‘Eles’?"
Involuntariamente, Agnes ergueu o rosto, e Hugue estendeu-lhe uma fotografia.
Na foto de granulação bastante grosseira, um homem estava de pé. Era um grandalhão de nariz adunco com uma expressão maldosa no olhar.
"Karel van der Werf, Conde de Amsterdã ── um vampiro que domina o submundo de Amsterdã. O vampiro que a atacou na noite passada é o irmão mais novo dele. Em outras palavras, você agora é alvo deles."
“......!?”
Ainda olhando para a fotografia, o corpo inteiro da freira enrijeceu.
“P-Por quê? Por que eu estou sendo alvo dele?"
"Isso eu não sei. No início, pensei que fosse para eliminar uma testemunha. Mas, nesse caso, não haveria motivo para tentarem sequestrá-la deliberadamente. A partir daqui é só minha suposição... não, vamos parar por aqui."
Talvez pensando que não seria bom assustar ainda mais a garota pálida, Hugue balançou a cabeça.
“Deixe isso pra lá. Vamos falar sobre você. Qualquer coisa serve. Sobre o dia do incidente, há algo que possa lembrar? Qualquer coisa insignificante serve."
"Bem... isto, provavelmente, acho que é algo que não tem nada a ver com o caso, mas...”
Será que ela deveria mesmo dizer algo tão irrelevante? No entanto, já não havia mais nada além disso para contar.
“Naquela noite, quando eu voltei para a igreja, havia um homem por quem passei na rua na minha frente"
"Homem?"
"Sim, era um homem de aparência nobre, com cabelo castanho e olhos lilás, e vestia um casaco cinza... Ah, agora que lembro, ele tinha uma tatuagem de algo como uma flor no dorso da mão. Mas, se ele fosse realmente o culpado, acho que eu certamente teria sido morta."
“............”
Segurando a longa barra de ferro como de costume, o padre parecia absorto em pensamentos. No entanto, isso não durou muito. De repente, ele voltou seu olhar para o rosto de Agnes, que o observava com preocupação.
"Obrigado. Isso foi útil... Então, você terá que deixar a cidade."
"Eh?"
O padre fez o anúncio solenemente para a garota, que involuntariamente entreabriu a boca.
"Se formos agora para a estação juntos, conseguiremos pegar o expresso da tarde. Então, siga direto para Roma. Até o caso ser resolvido, o Vaticano protegerá você. Ah, quando chegar lá, faça um retrato falado exato e envie para cá."
"I-Isso não... Padre, por favor, deixe-me ajudar a derrotá-los! Eu não ficarei no seu caminho! Quero derrotá-los com estas mãos! Quero vingar a todos!"
"Não. Isso é impossível, Agnes."
Hugue balançou a cabeça com uma frieza tão severa que parecia até mesmo impiedosa, em resposta ao desejo desesperado da garota, como se ela estivesse expelindo sangue por isso.
"Você vai se esconder até que essa confusão seja resolvida. Isso é, acima de tudo, para o seu bem."
"Isso não! 'Para o meu bem'... eu..."
"Escute, Agnes."
Quando a freira tentou se afastar, um dedo ágil segurou a manga de seu hábito. No dorso daquela mão, estranhamente pálida e sem nenhum arranhão, havia uma pequena tatuagem, um símbolo que não se parecia nem com uma letra nem com uma imagem.
O tom do padre era mais uma súplica do que uma tentativa de persuasão.
"Qualquer que seja o sangue que se derrame, uma vez que você suje as mãos com ele, já não há volta. ‘Aquele que empunha a espada perece pela espada’ – não importa o motivo, nem quem seja o oponente, uma vez que o sangue é derramado, então você será o próximo alvo. E, quando isso acontecer, não lhe restará outra escolha senão continuar acumulando pecados com a espada, até que, um dia, você também caia pela espada. Essa é a lei absoluta para quem escolhe empunhá-la. Não quero que você se torne assim."
"Q-quanto egoísmo!"
Finalmente explodindo de raiva, Agnes empurrou a cadeira.
“Chega, não vou mais pedir ao padre… Eu não posso perdoá-los!"
"Espere, aonde está indo?"
"Isso não é da conta do senhor, Padre!"
No momento em que atirou essas palavras, Agnes já estava de costas.
“Se chegamos a esse ponto, vou me vingar sozinha! Me deixe em paz!"
"Não. Não posso permitir."
Diante do protesto da jovem, a expressão de Hugue não demonstrou nem a menor reação. Seus dedos, que seguravam o braço de Agnes por trás, tinham a força do aço—
De repente, seus dedos soltaram o braço de Agnes. Ou melhor, talvez seja mais preciso dizer que foram repelidos. Como se aquela parte de sua mão fosse uma criatura à parte, seus dedos se retraíram descontroladamente em espasmos.
"Droga, logo agora…!"
Hugues soltou um baixo estalo de língua enquanto olhava para a própria mão, que tremia incontrolavelmente.
"Fique quieta, sua…"
O jovem, que se mantivera tão calmo até mesmo diante de um vampiro, agora rangia os dentes. Mas isso não era problema de Agnes. Aproveitando a oportunidade, ela correu para fora da capela com a rapidez de um coelho em fuga.
"‘Espere, Agnes!”
 Ela correu pelo corredor, tentando escapar da voz que a perseguia.
 De repente, a parede explodiu.
“!”
Golpeada por um punho invisível, ela foi arremessada contra a parede oposta.
〈 Yo, irmã.〉
Diante da garota que mal conseguia respirar por ter sido golpeada com força pelas costas, no lado do coração, surgiu uma sombra através de um buraco na parede. Agnes gemeu ao perceber, em sua visão embaçada, o braço grosso que se estendia em sua direção.
" U-uma armadura móvel)!”
Aquilo, que puxou a garota incapaz de se mover para perto de seu peito, era uma enorme marionete de cerca de três metros de altura. Um bloco disforme de ferro que lembrava um corpo humano exageradamente inflado, como se estivesse inchado com fermento. Restaurada por meio de escavação, essa criação da ‘Lost Technology(Tecnologia Perdida)’ era uma armadura móvel — um exoesqueleto de combate reforçado.
“Agnes!”
〈 Bom dia, padre... Obrigado pela ajuda de ontem. 〉
No corredor, em direção ao padre que correu, os olhos da marionete se moveram bruscamente. Do alto-falante, o que ecoou foi, com certeza, a voz estridente também ouvida na noite anterior.
〈 Por sua culpa, eu levei uma bronca severa do Senhor Karel... Opa, jogue fora essa coisa perigosa. 〉
A armadura móvel, apontava para a barra de ferro na mão de Hugue, enquanto aplicava força no braço que segurava a freira.
〈 Depressa, largue isso. A garota será esmagada. 〉
"N-não, padre! Não... ugh!"
Da garganta de Agnes, escapou um gemido de dor como se estivesse sendo extraído com muito esforço. No seu rosto que estava em vermelho vivo, os lábios tremiam como um peixe em falta de ar.
“...Entendi.'"
Junto com uma voz baixa, ecoou um som claro.
“Não toque nessa garota." 
Agnes arregalou bem os olhos, fixando o olhar no bastão de ferro que rolou até seus pés.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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08273932833839 · 4 months ago
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fuck, don’t move. | rafe cameron x fem!reader
summary: rafe wakes up beside you after a deep sleep and fucks you while your asleep
tw/cw; +18, non-consensual touching, established relationship, somnophilia, unprotected sex and a little bit of a control kink.
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Rafe acordou no escuro, o corpo ainda pesado do sono, mas os instintos dele já estavam despertos, afiados. Ao lado dele, você dormia profundamente, o peito subindo e descendo num ritmo suave, completamente alheia ao que estava prestes a acontecer. Ele virou a cabeça na sua direção, os olhos ajustando-se à penumbra do quarto, e a primeira coisa que notou foi como a camisola fina se moldava ao seu corpo, delineando as curvas suaves, cada detalhe atraindo a atenção faminta dele.
Ele podia ver o contorno dos seios debaixo do tecido, os mamilos apontando, duros, mesmo em repouso. Aquilo já foi suficiente para acordar todo o tesão dele, mas o que realmente o deixou sem fôlego foi o pensamento do que estava escondido mais abaixo. Rafe sabia exatamente o que queria, e não tinha intenção de esperar.
Ele deslizou a mão com cuidado pela sua pele, do ombro até o quadril, tocando com a ponta dos dedos, apenas para sentir a suavidade e a temperatura quente do seu corpo adormecido. Você se mexeu levemente, mas não acordou, e isso apenas fez o desejo dele crescer. Rafe moveu-se devagar, puxando a sua camisola para cima, expondo a pele nua de suas coxas, o tecido subindo mais e mais, até que ele finalmente teve a visão da sua buceta.
A respiração dele ficou mais pesada ao ver como você estava completamente exposta a ele, a buceta ali, intocada e vulnerável, os lábios fechados e macios, guardando o que ele sabia ser o tesouro mais doce. Rafe passou a mão pelo interior da sua coxa, subindo devagar, o polegar roçando contra a pele sensível, aproximando-se perigosamente do centro do prazer da bucetinha. Ele podia sentir o calor que emanava dali, a suavidade da pele quase o levando à loucura.
Com uma mão, Rafe afastou os lábios vaginais, abrindo aquela buceta adormecida, expondo o interior rosa e úmido. O tesão que correu pelas veias dele foi como um soco na boca do estômago, a necessidade de possuir aquela buceta, mesmo sem o seu consentimento consciente, era o que o movia agora. Ele se inclinou, aproximando o rosto, respirando fundo o cheiro da bucetinha, a mistura doce e natural que fazia o pau dele endurecer ainda mais.
"Vou te usar, porra... você nem vai saber o que te atingiu," ele murmurou, a voz baixa, como uma promessa suja que ele sabia que seria cumprida.
Rafe passou a língua pelos lábios da bucetinha, num gesto lento e provocativo, saboreando o gosto da pele antes de finalmente afundar o rosto entre as pernas.
A língua dele se movia devagar, explorando cada parte da sua bucetinha, cada dobra, cada detalhe sensível. Rafe adorava a forma como você reagia mesmo dormindo, o corpo se movendo levemente, a respiração mudando sutilmente, como se a sua alma soubesse o que estava acontecendo, mesmo que o corpo ainda estivesse adormecido. Ele sugava o clitóris com cuidado, os lábios se fechando ao redor daquela pequena joia escondida, antes de passar a lingua por toda a extensão da buceta, de cima a baixo, lambendo, saboreando, preparando o terreno para o que ele realmente queria fazer.
Rafe não resistiu por muito tempo. Ele se ergueu um pouco, posicionando o corpo entre as suas pernas, uma mão segurando firme no seu quadril para manter você no lugar. O pau dele estava duro, pulsando com a antecipação do que estava prestes a fazer. Sem pressa, ele segurou a base do cacete, guiando a cabeça inchada até a entrada da bucetinha. Ele roçou devagar, sentindo a suavidade dos lábios vaginais contra a ponta do pau, o calor que emanava de dentro de você chamando-o, puxando-o para entrar.
Com um movimento lento e calculado, Rafe começou a afundar na sua buceta, cada centímetro do pau entrando devagar, sentindo a sua resistência natural, mesmo enquanto dormia. O aperto era perfeito, como sempre, uma sensação que o deixou quase louco, o prazer construindo-se dentro dele, mas ele não tinha pressa.
Você deu um pequeno gemido, ainda perdida no sono, e aquilo só serviu para incentivar Rafe a continuar. Ele se moveu devagar, entrando e saindo com cuidado, o cacete deslizando dentro da buceta molhada e quente, cada estocada mais lenta que a anterior, prolongando a tortura deliciosa. Rafe podia sentir o seu corpo se ajustando ao dele, o seu interior pulsando, o calor envolvendo-o, como se a sua buceta soubesse exatamente o que estava acontecendo.
Ele começou a aumentar o ritmo, cada estocada mais profunda, mais firme, sentindo a carne sensível ceder ao seu comando. Rafe abaixou o corpo sobre você, os lábios encontrando os seus, e sem hesitação, ele te beijou, a língua invadindo a boca adormecida com o mesmo fervor que ele metia o pau. O beijo era profundo, molhado, o som das línguas se entrelaçando misturando-se com os gemidos baixos que ele arrancava de você, mesmo enquanto você continuava a dormir.
"Você é minha, porra... essa buceta é minha," ele sussurrou contra os lábios, a voz baixa, cheia de uma posse doentia, enquanto continuava a meter, cada vez mais rápido, mais forte, o cacete entrando e saindo da tua buceta, sem piedade, sem pressa. O beijo continuava, a língua de Rafe explorando a sua boca, mordendo os lábios, sugando a língua, enquanto ele se perdia no prazer de possuir aquele corpo da maneira que sempre quis.
O prazer de te ver assim, subjugada, o fez buscar mais, querer mais. A necessidade de te foder de todas as maneiras possíveis crescia dentro dele, uma fome insaciável que não podia ser saciada apenas com seu cacete. Ele continuou a meter fundo, o ritmo aumentando, os quadris movendo-se com força, o pau esmagando os lábios da sua bucetinha, forçando cada centímetro daquela buceta pequena a abrir mais para recebê-lo.
O pau grosso e veiudo de Rafe estava forçando a tua entrada a ceder, a cada milímetro empurrando a bucetinha a novas alturas de esticamento. O melzinho escorria por tudo, cobrindo o pau, facilitando o caminho, mas o aperto era quase doloroso de tão apertado que estava.
Ele continuava a empurrar, sentindo o caralho afundar mais e mais, forçando o tamanho a caber naquela buceta pequena. "Caralho, você tá tão apertada, puta... aguenta mais um pouco," Rafe rosnou, a voz baixa e carregada de desejo doentio, enquanto continuava a empurrar, o pau grosso forçando a tua entrada a abrir mais do que ela jamais havia sido antes. Ele podia sentir a tensão nas paredes vaginais, a forma como a tua carne lutava para se ajustar ao tamanho, mas ao mesmo tempo, a forma como pulsava, como se estivesse se entregando ao que ele queria fazer.
O teu rosto começou a mudar, as sobrancelhas se franzindo, a respiração ficando mais rápida enquanto a tua mente tentava entender o que estava acontecendo com o próprio corpo. Rafe sabia que você estava acordando. Ele viu os teus olhos piscarem, tentando se ajustar à escuridão do quarto, a confusão nos traços do seu rosto, e então o choque quando finalmente você se deu conta da situação.
Você começou a se mexer mais, tentando processar o prazer intenso misturado à dor do estiramento excessivo, os lábios se abrindo para soltar um som, um gemido ou talvez uma palavra. Mas antes que qualquer coisa escapasse da sua boca, Rafe a segurou, a mão firme pressionando contra os lábios, abafando qualquer som que você pudesse tentar fazer. Os olhos dele estavam fixos nos seus, cheios de uma intensidade doentia, um brilho de pura posse e desejo que não podia ser contido. Ele manteve a mão sobre a sua boca, sentindo a sua respiração quente contra a palma, enquanto ele metia mais fundo, a cabeça do cacete pressionando dentro, esmagando os lábios vaginais inchados.
"Shhh, tô te usando..." Rafe sussurrou, a voz baixa, carregada de um prazer perverso, o tom mais uma ordem do que um consolo.
Você se debateu, as mãos empurrando contra o peito dele, mas Rafe sabia que era apenas uma resistência de brincadeira. Eles já tinham falado sobre isso antes, sobre como você gostava da ideia de ser surpreendida, de ser usada assim, mas mesmo sabendo disso, o tesão de vê-la se debater, fingindo uma luta, só deixava ele mais excitado.
"Porra, para de lutar, você sabe que gosta," Rafe murmurou, a voz rouca, enquanto forçava as estocadas mais fundo, o pau grosso arrombando a tua bucetinha pequena, sentindo cada espasmo, cada contração ao redor do cacete. Você gemia contra a boca dele, o som abafado, mas mesmo assim você continuava a se debater, as mãos empurrando contra os ombros dele, enquanto os quadris tentavam se afastar, sem sucesso.
"Rafe... para..." você gemia, a voz cheia de tesão e desespero, as palavras saindo entrecortadas pelas estocadas que ele continuava a meter, cada vez mais fundo, mais forte. Rafe segurou o seu rosto com uma mão, pressionando a palma contra a sua boca para calá-la, forçando-a a sentir o controle que ele tinha sobre você, enquanto a outra mão segurava firme em seu quadril, mantendo-a no lugar.
Mas a sua resistência estava cedendo, e ele sabia disso. Você mordeu a palma da mão dele, não com força suficiente para machucar, mas o bastante para exigir que ele tirasse de cima da sua boca. Rafe fez isso, mas não parou de foder, cada estocada mais firme, sentindo o teu corpo começar a relaxar e se abrir para ele, a resistência se transformando em entrega.
"Você gosta, né, putinha? Gosta de ser acordada assim, com meu pau enterrado dentro de você," ele rosnou, os lábios roçando contra a tua orelha, enquanto ele continuava a meter. Você gemia mais alto agora, os sons livres de qualquer barreira, a boca aberta, deixando escapar o prazer que estava sentindo.
Finalmente, você cedeu completamente, as pernas se abrindo mais, oferecendo a sua bucetinha totalmente para ele, enquanto levantava a camisola, expondo os peitos grandes e cheios.
Rafe não resistiu e abaixou a cabeça, abocanhando um dos mamilos duros, sugando com força, enquanto continuava a meter dentro. Você arqueou o corpo contra ele, gemendo alto, as mãos agora agarrando o cabelo dele, puxando com força, querendo mais, precisando de mais. Rafe alternava entre chupar os peitos e morder, deixando marcas vermelhas na pele branquinha, enquanto o pau grosso continuava a arrombar aquela buceta pequena, cada estocada profunda, esmagando os lábios inchados ao redor da base do cacete.
As estocadas eram brutais, cada investida arrancando gemidos altos de você, o som molhado e obsceno da bucetinha apertada sendo arrombada pelo pau grosso dele preenchendo o quarto. As tuas coxas tremiam a cada impacto, o som das palmas de pele contra pele era ruidoso, cada vez mais intenso, enquanto ele metia fundo, ignorando qualquer sinal de resistência, porque sabia que no fundo você queria exatamente isso.
Você estava em lágrimas agora, os olhos brilhando enquanto olhava para ele, a expressão misturando dor e prazer. As tuas pernas se abriram mais, como se quisesse oferecer ainda mais daquela bucetinha apertada para ele, apesar do tremor que te percorria, do jeito que você mal conseguia conter os soluços que escapavam entre os gemidos.
"Papai... por favor, tá machucando," você choramingou, a voz carregada de um desespero que só fez o lado sádico de Rafe acender ainda mais. Você dizia que estava machucando, mas ele sabia que isso fazia parte dormiu seu joguinho sujo, o jeito que você se contorcia, os olhos se fechando de dor e prazer, era tudo parte disso, parte do desejo que ambos compartilhavam.
Rafe inclinou-se sobre você, mordendo o lóbulo da tua orelha com força, enquanto a outra mão descia pelo teu corpo, os dedos cravando na carne da cintura. "Você gosta quando machuca, né? Gosta de sentir meu pau te arrombando," ele rosnou, o tom sombrio e cheio de malícia, enquanto aumentava o ritmo, metendo ainda mais fundo, esmagando os lábios vaginais inchados, sentindo a buceta apertar com força ao redor do cacete.
O teu corpo reagia instintivamente, os teus quadris subindo para encontrá-lo a cada estocada, mesmo quando você gemia alto, a cabeça virando de lado, os cabelos grudando na testa suada. As tuas unhas cravaram nos ombros dele, arranhando a pele com força, deixando trilhas vermelhas enquanto você tentava se segurar, o corpo se arqueando, tentando suportar o prazer intenso que beirava a dor.
"Porra, olha como essa buceta é apertada... tá me deixando louco," Rafe murmurou contra o teu pescoço, enquanto os quadris dele batiam com força, o som de palmas altas e secas, cada vez mais rápido, os teus gemidos transformando-se em gritos abafados.
Você gritava o nome dele, misturando pedidos para parar com súplicas para não parar nunca, o teu corpo traindo qualquer palavra de resistência que saía da boca.
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tachlys · 5 months ago
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@nikahar @alekseii
"Shhh! Deixa de ser estraga prazeres, Arnika," sussurrou Achlys, tentando conter o riso enquanto passava glitter nos olhos de Aleksei, que estava dormindo profundamente. Ele já tinha conseguido aplicar um blush hiperpigmentado e desenhar corações nas bochechas do amigo, criando uma obra de arte digna de risos. Quando Aleksei começou a se mexer, prestes a acordar, Achlys deu um salto para trás, tentando disfarçar a travessura. Fingindo estar ocupado, ele começou a tirar pó de uma prateleira próxima, assobiando casualmente."Bom dia, flor do dia! Hora de margaritas?" provocou com um sorriso travesso. "Ah, não me diga que você ainda tá no voto do AA."
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