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SWORD DANCER - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA
----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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SWORD DANCER
ソード ダンサー
ESPADA DANÇARINA
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PRÓLOGO
Para todas as portas envio a espada da matança.
Como um relâmpago, a espada que brilha é retirada da bainha para matar.
(Eszequiel 21:20) Versão Japonesa
"Quanto ao Tres-kun, que está em tratamento em Milão, não se observou nenhum problema na fase de exames. Hum! Também deu negativo para infecção viral nas partes biológicas... Ótimo. Nesse caso, ele deverá se recuperar em cerca de um mês."
Palácio das Espadas — Escritório do Chefe da Sede da Secretaria de Estado.
Jogando a pasta grossa sobre a mesa, o homem no sofá passou levemente a mão sobre seu rosto magro. Um sorriso confiante surgiu em seus lábios enquanto ele segurava um cachimbo Meerschaum apagado na boca.
"Quanto a mim, a universidade entrou em recesso de provas desde ontem. Deixei muitas tarefas para os estudantes, então posso voar para Milão até mesmo amanhã... O que acha, Sua Santidade?"
"Deixarei a recuperação do Padre Tres a seu cargo, Professor."
Com o cotovelo apoiado sobre a mesa de trabalho, a Cardeal Caterina Sforza, chefe do Ministério dos Assuntos Eclesiásticos, suspirou. Uma leve preocupação parecia formar-se, como que desenhada, entre suas finas sobrancelhas.
“Já temos uma falta de agentes executores séria. Espero que ele retorne ao campo o mais rápido possível.”
"Pode deixar comigo, Eminência. Vou terminar antes do início da universidade."
Se existisse algo nesse mundo como uma verdadeira personificação da autoconfiança, esse seria certamente o agente executor conhecido como 'Professor', Dr. William W. (Walter) Wordsworth. Ele sorriu de canto e, retirando um fósforo de sua batina, acendeu o cachimbo com gestos pomposos… Foi nesse momento, antes de o fósforo tocar o cachimbo, que o holograma de uma graciosa freira surgiu diante dele.
〈Boa noite, Dr. Wordsworth. Aqui é proibido fumar. Se quiser fumar, por favor, vá até o corredor ou a varanda. 〉
"Oh, que falta de educação minha... Ainda assim, você está tão linda como sempre, Irmã Kate."
〈Você é muito bom em elogios. Mas por favor, pare de fumar, sim?〉
A freira, olhando calmamente com seus olhos ligeiramente caídos, repreendeu o 'Professor' enquanto ele largava o cachimbo, e então voltou-se para sua senhora.
〈Acabei de retornar, Caterina-sama. Conforme instruído, uma unidade foi implantada em Amsterdã. Recebi o relatório de que as operações começarão durante esta noite. 〉
"Bom trabalho, Kate. Por favor, continue transmitindo os relatórios."
"Ora, quando menciona Amsterdã... ah, entendo, trata-se daquele incidente na antiga igreja Oude Kerk, não é?"
A voz levemente anasalada que interrompeu foi a do 'Professor'. Ele girava o dedo da mão direita perto da têmpora, com uma expressão de tédio, mordendo um cachimbo apagado.
"Assassinato e roubo de sangue de dez clérigos, incluindo o padre da paróquia... então, quem foi enviado?"
"A Aliança das Quatro Cidades, incluindo a cidade de Amsterdã, é uma região política extremamente delicada. Portanto, enviamos a pessoa com melhor conhecimento sobre o local."
"Então, o 'Sword Dancer'? ... Hum, será que é apropriado?"
〈 Algum problema, Professor?〉
O motivo de Kate ter perguntado foi porque o fino rosto do 'Professor' se tornou sombrio ligeiramente.
〈Ouvi dizer que ele nasceu em Bruges e conhece bem aquela região. Além disso, não parece haver nenhum problema em relação às suas capacidades, não é? 〉
"Exactly. No entanto, existem algumas circunstâncias a considerar."
Por um breve momento, o 'Professor' interrompeu as palavras como se estivesse refletindo, e virou-se para Caterina.
"Vossa Eminência deve estar ciente das circunstâncias que o levaram a se tornar um agente executor. Pessoalmente, não posso deixar de sentir que há um certo problema com a seleção."
Suspirando, Caterina se levantou.
'Não há o que fazer.'"
Ela se aproximou da janela, olhando para a cidade noturna abaixo. Nos últimos dias, um calor incomum para o inverno vinha persistindo, mas esta noite o frio parece ter voltado. Na rua silenciosa, nem mesmo a sombra de um cão vadio estava à vista.
"A mão de obra é insuficiente — esmagadoramente insuficiente. Portanto, caso ele perca o controle..."
Caterina sussurrou, como se estivesse falando para sua própria sombra refletida no vidro da janela.
"Será necessário poder para detê-lo, não é? Por isso, 'Professor', você poderia se apressar e ir o mais rápido possível para Milão?"
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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A novel que inspirou Meet You At the Blossom já está completa no Wattpad em português!!!!
Leia Aqui
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KUSURIYA NO HITORIGOTO NOVELS - ENG
The Apothecary Diaries
⚠️WE DO NOT OWN THE RIGHTS FOR THIS WORK, MAKE SURE TO PURCHASE AND HELP THE AUTHOR OF THE WORK TO GET MORE RECOGNITION.
MORE TO COME...
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Kagerou Daze VII — from the darkness — Children Record - side n° 5
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
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Quando entrei na indústria, meu gerente me ensinou muito sobre como um ídolo pop deveria agir. Não importa se a câmera esteja em mim ou não, ele disse que era totalmente importante que eu me comportasse como se alguém estivesse sempre observando.
"Eu ajo assim desde o ensino fundamental", respondi, um pouco mais atrevida do que deveria. Meu gerente sorriu: "Nossa, você tem se comportado como um ídolo por tanto tempo?" Ele disse.
Não que eu quisesse. Eu só tinha esse efeito estranho nas pessoas; eu constantemente atraía atenção, a um nível honestamente assustador.
De acordo com o que o meu irmão me disse ontem, essa habilidade de “olhos cativantes” era uma das habilidades sobrenaturais que vinham para as pessoas que faziam contato com o fenômeno sobrenatural “Kagerou Daze”. Coisas ocultas como essa normalmente me deixariam meio animada, mas essa coisa de “cativar”...era mais irritante do que qualquer outra coisa.
Aliás, eu nem era tão bonita assim. E ainda assim, só de andar pela rua, eu tinha estranhos me perseguindo e explodindo em aplausos se eu falasse uma palavra com eles. Câmeras disparavam ao meu redor, não importava onde eu estivesse. Isso acontecia desde que era criança, então ficar obcecada com a forma como as pessoas me viam era algo cotidiano há anos.
Então, quando se tratava de agir “como se alguém estivesse sempre observando”, eu estava confiante de que era muito mais sensível a isso do que uma estrela pop comum.
...Mas agora, comecei a pensar mais nas palavras do meu gerente. Ele disse para agir como se estivesse sendo observada. Ele não disse “Muitas pessoas estarão observando você, então esteja preparada”. Acho que o que ele estava tentando dizer era “Nunca se esqueça de que você é um ídolo em todos os momentos, em todos os lugares”.
Por essa definição, eu era um fracasso total. Comi duas porções de katsudon que nossa chefe preparou ontem à noite—é a especialidade dela—e depois de correr o dia inteiro, acabei dormindo no sofá pela segunda noite consecutiva. Hoje, nem acordei até depois do meio-dia. Acho que poucas pessoas, principalmente mulheres, são capazes de dormir no sofá de um estranho na sala de estar.
Não foi como se alguém tivesse tentado me acordar. Na verdade, Seto e Mary tiveram que tomar café da manhã encolhidos longe de mim, que estava esparramada no sofá. Eu me pergunto como eles conseguiram.
...No entanto, merda. Esse problema não tinha nada a ver com ser um ídolo em primeiro lugar. Eu poderia simplesmente morrer, juro.
Toda a porcaria boba que fiz hoje foi o suficiente para surpreender até mesmo Shintaro: “Você passou da esquisita para completar o círculo para o incrível,” disse. Essa pode ser a primeira vez que ele me elogia, acho. Heh-heh; eu quero morrer.
Então agora, essa estrela pop obcecada por katsudon está em uma situação difícil. Mais do que uma situação difícil, na verdade. Uma crise, talvez? Ou talvez um impasse de abalar o mundo. Sim. Era isso que eu estava enfrentando.
Eram 23:50, e um vento morno soprava em meu rosto. A lua estava escondida sob uma espessa cobertura de nuvens, as lâmpadas de rua nuas e os faróis de carros que passavam eram as únicas coisas que iluminavam as estradas pavimentadas.
Tínhamos caminhado por volta de meia hora desde que saímos do esconderijo. A conversa era escassa enquanto andávamos silenciosamente antes de chegar ao portão da frente do nosso ponto alvo: a base “inimiga”.
— ...Você tá brincando comigo? — Hibiya estremeceu. — Nós vamos invadir aquele prédio assustador?
Atrás dos muros altos havia uma estrutura gigantesca de estilo ocidental, uma cor preta brilhante na escuridão. Ela pairava acima do portão e, como Hibiya disse, era a definição de livro didático de “assustador”. Se esse realmente era o esconderijo do inimigo, a escuridão agourenta que ele exalava com certeza o fazia parecer a parte.
Mas ainda era um pouco difícil de engolir. Quero dizer, o prédio não foi feito para nenhum propósito inerentemente assustador.
*
Era o prédio principal da minha escola.
Dois anos atrás, logo antes de Shintaro ser admitido pela primeira vez, a escola passou por uma reforma em grande escala.
Você pensaria que “renovação” envolve apenas remendar as partes quebradas ou desgastadas do prédio, mas quando elas foram concluídas, não parecia uma reforma. Era mais como uma reconstrução completa.
O prédio em si foi totalmente refeito, é claro. Também havia um muro forte, durável construído ao redor do terreno, completo com um sistema de segurança eletrônico. Não sei se o “inimigo” de que meu irmão falou havia planejado tudo isso, mas certamente foi uma das razões pelas quais eu estava disposto a acreditar em sua história.
Eu ainda me lembrava de como era quando o trabalho começou, por exemplo. Eu passava por aquela velha escola destruída o tempo todo, então um dia, a construção começou, e num piscar de olhos, ela se transformou nisso. Olhando para trás, eles certamente concluíram o projeto na velocidade da luz.
Foi mais ou menos nessa época, de fato, que todos os tipos de novos edifícios começaram a ser construídos no bairro. Isso foi algo que eu pude experimentar por mim mesma, e eu não podia negar que a teoria do meu irmão, que é de quando nosso inimigo começou a tramar seu esquema, parecia terrivelmente correta.
— Nossa, — eu teimosamente retruquei, — com certeza te dá uma impressão diferente do que durante o dia, né...? você não tem medo de coisas assustadoras como essa, tem, Hibiya?
Hibiya me lançou um olhar exasperado.
— Ah, vamos lá. Só estou dizendo que é assustador porque não sabemos o que tem lá dentro. Não acredito em fantasmas e nem nada do gênero... mas e você, Momo?
— Mmm, não sou muito afetada por nada disso. Ah, Shintaro e a líder são totalmente molengas! Fomos a uma casa mal-assombrada há um tempo atrás e ela desmaiou de verdade.
— Uau! Como? — Os olhos de Hibiya brilharam enquanto sorria. — Isso é meio que uma surpresa. Ela age tão tranquila o tempo todo. Acho que não tanto na vida real, né?
Aliás, fui eu quem a fez desmaiar..., mas eu também não estava exatamente mentindo, e não fazia sentido entrar em detalhes. De qualquer forma, a líder parecia não se lembrar.
Esse foi o tipo de conversa inútil que tivemos enquanto esperávamos pela hora marcada. Não parecia haver ninguém lá, na escola, parado alegremente no meio da escuridão. Pensando bem, hoje deveria ser o primeiro dia das aulas de reforço após o feriado de Obon; acabei matando aula no final. Deveria haver pessoas entrando e saindo para as atividades no clube, mas não havia nada.
...Hmm. Ainda não tenho certeza se entendi completamente. O que esse nosso “inimigo” estava pensando, construindo seu covil do mal debaixo de um prédio público? Dei outra olhada ao redor, mas naturalmente não consegui encontrar nenhuma resposta no meu ponto de vista.
— Você acha que a escola é mesmo... o esconderijo e tal? Estou com dificuldade em acreditar.
— Não tenho muita certeza se esse “inimigo” nosso existe, por falar nisso, — Hibiya acrescentou. — Você estuda nessa escola, não é, Momo?
Eu balancei a cabeça. — Não percebi nada. Tipo, se eu tivesse notado, tenho certeza que todo mundo teria feito também, e aí seria um grande problema.
— Ooh, nunca se sabe, no entanto, — ele respondeu, ainda alerta. — Tipo, talvez essa organização do mal já tenha feito uma lavagem cerebral em você e tal.
Parecia algo saído de um programa infantil de super-heróis. Algo me disse que se alguma “organização do mal” existisse nessa cidade, provavelmente éramos nós. O “Mekakushi-dan” não era um nome que qualquer grupo decente e honesto daria a si mesmo.
— Nah, eu duvido. Eu acho que nenhum dos alunos daqui notou nada de errado com a escola em si. Quero dizer, eu não notei.
— É, mas do jeito que Shintaro colocou esse “inimigo” ...É seu professor, não é? Aquele que nos levou ao parque ontem?
Tive dificuldade em formar uma resposta. Como se notasse o silêncio, o vento escolheu aquele momento para começar a soprar.
Eu sabia disso na minha cabeça, e não queria lançar dúvidas sobre meu próprio irmão. Mas, para ser sincera, eu ainda não acreditava totalmente em tudo o que Shintaro disse. Que alguém está atrás de nós e de nossas habilidades dos “olhos”; que esta cidade inteira já foi tomada por alguma presença sinistra; e, acima de tudo, que o cérebro por trás de tudo isso era o Sr. Tateyama, meu professor de sala de aula.
Quando ouvi isso pela primeira vez hoje, fiquei praticamente sem palavras. Se Shintaro não tivesse sido o único a dizer isso, acho que não teria acreditado em nada. Mas foi exatamente isso que ele disse. Ele nunca foi uma presença totalmente confiável na minha vida, mas eu sabia que ele era mais inteligente do que praticamente qualquer um, e sabia que ele não iria falar um monte de besteiras durante uma crise como essa. Nunca.
Ele tinha me contado a verdade, e eu não tinha absolutamente nenhuma razão para pensar o contrário. Então eu não queria chamar isso de um monte de mentiras...Mas ainda assim, foi um choque enorme. Acho que eu teria me sentido um pouco melhor sobre isso se pudesse ter conversado mais com Shintaro. Mas ele agiu todo pensativo sobre algumas coisas, então não pude fazer isso.
Minha mente, indiferente aos meus sentimentos, começou a conjurar todos os tipos de cenários de pior caso. Fiquei ansiosa que todas essas coisas incríveis e insubstituíveis que eu tinha encontrado nos últimos dias voassem para longe, para nunca mais serem vistas. Isso fez meu peito parecer que estava prestes a ceder.
Sério, se há um Deus aí, ele poderia ser um verdadeiro rei da zoeira às vezes. Por que estávamos sendo solicitados a aturar tudo isso? Eu nunca pedi nada irracional, não que me lembre. Eu só queria uma vida normal. Uma onde eu pudesse estar com todos. Era isso.
— ...Momo?
A voz de Hibiya me jogou de volta à realidade, enquanto sua mão direita puxava a bainha do meu moletom. A ansiedade em seu rosto um momento atrás se foi, e suas bochechas estavam um pouco inchadas. Devo ter demorado muito para responder para o gosto dele.
— Hum..., — eu disse, tentando recompor minha mente.
— Olha, se você está preocupada com alguma coisa é só falar. Você realmente confia tão pouco em mim?
— Hããã? — Fiquei perplexa.
— Digo, eu também estou nervoso, mas...tipo, nós temos que fazer isso, não é? Nós todos conversamos juntos: recuperamos tudo e acabamos com isso. Se você vai ficar toda nervosa assim...você vai começar a me atrapalhar também, né?
Então ele se virou, um pouco envergonhado do que tinha acabado de dizer.
O vento, que fazia um barulho alto até agora, acalmou-se. Estávamos envoltos em silêncio.
— Uhm...obrigada. Eu...eu vou tentar o meu melhor.
Eu era bem simples às vezes. Ouvir Hibiya foi o suficiente para a ansiedade que enchia meu coração se encolher e esconder-se nas sombras.
O que é bom, eu acho. É bom, mas...não sei. A sensação assustadora que estava se expandindo em seu lugar não era menos confortável. As crianças de hoje em dia...realmente sabem como se manter unidas! Hum....Ha-ha-ha. Ah, cara.
— Tuuudo bem! — uma voz brusca gritou. — Desculpe interromper vocês quando as coisas estão esquentando, mas já está na hora de ir!
Eu segui a voz. Ela vinha do meu bolso. Tirando-o de lá, fui recebida com a imagem de uma garota de maria-chiquinha, encarando-me e parecendo extremamente irritada por algum motivo.
— Ah...Ene?! Desde quando você está aí?!
— Ah, desde o “Obrigada, eu vou tentar o meu melhor”, eu acho? — ela respondeu, um sorriso travesso no rosto. Reflexivamente, apliquei pressão em ambos os lados do celular. A tela começou a ranger.
— Aaagh! — Ene gritou em resposta. — O-o que você está fazendo?! Se você quebrar este celular, toda a operação vai desmoronar! Tudo!
Ela abriu bem as mãos para provar seu ponto. O mostrador de tempo acima dela marcava 23:55h.
— Bem, a culpa é sua por se aproximar de mim, Ene. Ugh...então Shintaro e o resto entraram?
— Pode apostar que sim! Ha! Aposto que eles não esperavam que eu invadisse a segurança nem em dez bilhões de anos! Eu derrubei tudo em segundos! Está aberto até os ossos!
Ene ficou de pé no celular, de braços cruzados. Fiquei surpresa que ela conseguiu manter essa tensão mesmo em um momento como esse. Era realmente como, como se ela...
— Bem, bom trabalho, Ene. Fico feliz que podemos contar com você.
Ene congelou por um segundo, sem esperar meu elogio, antes de sorrir de um lado para o outro da tela. — É, totalmente! Eu sou só, tipo, um demônio, não sou?!
Hibiya, olhando de lado, deu um longo suspiro, como se não houvesse mais nada para comentar. — Vamos, Momo, — ele disse. — Temos que começar. Você sabe o que deve fazer?
— Ummm, provavelmente! — Respondi com um sorriso. Hibiya nervosamente enrijeceu o rosto, como sempre fazia.
Eu estava tentando um pouco agir como uma palhaça para ele, mas é claro que eu sabia meu papel em tudo isso. Com as habilidades consumadas de Ene para quebrar a segurança, a escola inteira agora era nossa para explorar. Assumindo que tudo estava ocorrendo conforme o planejado, o outro grupo estava usando um mapa desenhado da habilidade de Hibiya de marchar direto para o núcleo central do esconderijo do nosso “inimigo”.
Mas, como Ene nos avisou, — Assim que eles perceberem que a segurança está off-line, não tem como dizer que tipo de caras eles vão mandar. — Tínhamos a fechadura aberta, em outras palavras, mas poderíamos ter alguma companhia em breve que não aprovasse isso. De jeito nenhum. Eles poderiam muito bem estar armados também, e dada a falta de treinamento de batalha sofisticado do Mekakushi-dan, não duraríamos muito tempo. E enquanto não soubéssemos o quanto desta cidade estava realmente nas mãos do nosso inimigo, não havia como contar com qualquer suporte externo.
...Mas é aí que eu entro.
Agora faltavam três minutos para a meia-noite. Minha missão estava prestes a começar.
Ene também devia saber. — Espalhei na rede que você está aqui agora, como planejamos, — ela me disse, mostrando uma seriedade rara para variar. — Vocês, ídolos pop, são demais. Vocês não acreditariam o quão malucas as pessoas estão agora.
Forçando um pouco os ouvidos, já conseguia ouvir os murmúrios de pessoas distantes entre os sons da noite. Eu me aposentei da indústria por motivos bem pessoais, mas à noite, talvez eu tenha uma chance de compensar isso.
— Obrigada, Ene, — disse.
Ene sorriu. — Ei, nós somos todos amigos aqui! Não precisa ser educada agora!
Respondi com meu sorriso típico. Então entreguei meu celular para Hibiya e me virei em direção ao portão da escola.
Olhando para trás, a última vez que pisei aqui foi... AH. Há só três dias, hein? Parece que foi uma eternidade.
Há três dias, eu estava vindo para cá totalmente desanimada, pronta para começar minhas aulas de recuperação. Nunca imaginei que a escola no verão acabaria assim: entrando para o Mekakushi-dan, encontrando essas pessoas, encontrando algo assim...
Estava começando a parecer, agora, que eu estava completamente desligada da realidade.
— ...Hein, Momo? Eu posso te pedir uma coisa?
Quando me virei, vi Hibiya me encarando, algo claro estava em sua mente. Então me ocorreu: esta poderia muito bem ser a última vez que estaríamos no mesmo lugar. Acenei de volta para ele.
— Você é, tipo, um ídolo incrível, certo, Momo? E-eu acho que é por isso que eu acabei vindo aqui em primeiro lugar. Você provavelmente era a celebridade que a Hiyori queria um autógrafo.
Hiyori. A garota com quem Hibiya veio para a cidade. Aquela que provavelmente estava sofrendo no Kagerou Daze agora. Alguém que Hibiya tinha que resgatar a todo custo.
— Então, hum, quando tudo isso acabar... eu posso pegar um autógrafo seu?
Eu tinha sentimentos um tanto confusos sobre esse pedido. Primeiro, supondo que tivéssemos sucesso, isso significaria que eu me aposentaria permanentemente da carreira de estrela pop. Um autógrafo de alguém como eu não a deixaria nem um pouco animada.
Dois...eu não faço ideia. Acho que fiquei com um pouco de inveja dela. Esse tipo de coisa.
— Então... jura que nós vamos nos encontrar de novo, está bem?! Prometa!
...Prometer, né? Justo.
— ...Claro. Prometo.
Passamos pelo portão. Uma visão familiar me cumprimentou enquanto caminhávamos rapidamente para o terreno da escola. Enquanto isso, pensei sobre as coisas mais uma vez. A última vez que estive lá, no meio da minha sessão épica de desânimo, me vi admirando adolescentes “normais” vivendo de fato seus anos dourados. Agora, porém, enquanto caminhava, senti como se estivesse lá. Que eu finalmente estava fazendo algo parecido.
Não havia nada da luz brilhante do sol que eu aproveitei naquele dia, mas ali, de pé no meio do terreno da escola, aposto que eu estava brilhando tão intensamente quanto podia.
Os sons de pessoas que eu mal ouvia no vento antes estavam agora perfeitamente claros no ar. Eu podia dizer que meu pulso estava acelerando com o barulho. Foi a primeira vez que Shintaro me deu uma tarefa tão importante. Eu tive que dar tudo o que tinha.
Respirando fundo, concentrei-me. Logo eu pude sentir o fundo dos meus olhos ficando mais quentes, como se estivessem queimando.
Toda essa cidade já estava infectada. Não tínhamos como saber quem era amigo e quem era inimigo.
...Então a solução estava clara. Vamos trazer todo mundo para cá.
Com tantos olhos reunidos em um ponto focal...qualquer possível vilão teria que ser muito mais cuidadoso com o que tentasse.
O barulho estava aumentando e se tornando uma multidão. Eu sabia que milhares, dezenas de milhares, mesmo, estavam avançando sobre a escola. Foi a primeira vez que usei meus “olhos cativantes”, a habilidade que eu tanto odiava esse tempo todo, com toda a minha força.
A próxima coisa que percebi foi que toda a área estava brilhando com um lindo tom dourado. A lua, antes escondida nas nuvens, agora estava enorme no céu, brilhando com tudo o que tinha. Uma iluminação bem chique para meu último show no palco. Agora eu não podia voltar.
Eu estava pronta para cativar esta cidade, esta nação, este mundo. Eu não permitiria que eles sequer piscassem. Respirei fundo e gritei alto para o céu:
— Momo Kisaragi, dezesseis anos! —E eu sou um ídolo pop!
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Completamente me esqueci de repostar as minhas coisas do Twitter, hora de corrigir isso
Magical girl raising project episodes em ptbr
#magical girl raising project#mgrp#mahoiku#fã tradução#light novel#mahou shoujo#minaelmgrp#yunaelmgrp#tamamgrp#Nemurinmgrp#Magicaloid44
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The Fantasie of a Stepmother
Títulos Alternativos: A Stepmother's Fairy Tale, A Stepmother's Märchen, A Fantasia de Uma Madrasta, Um conto de fadas da madrasta
A viúva de ferro, a viúva aranha, o caçador, a bruxa do castelo de Neuwanstein, o constrangimento das nobres damas….
Estas foram todas as palavras usadas para descrever a marquesa Shuri Van Neuwanstein. Apesar de receber tais críticas do mundo, ela criou seus 'filhos', que não tinham parentesco de sangue com ela e tinham idade suficiente para serem chamados de irmãos. E finalmente, no dia do casamento do primeiro filho, Jeremy, ela sentiu que todo o seu trabalho duro havia unido todas as pontas soltas.
Mas ela estava terrivelmente enganada. Após ouvir a mensagem solicitando que ela não comparecesse ao casamento, ela se envolveu em um acidente e morreu ao sair do castelo.
Ao abrir os olhos, acordou no dia do funeral do marido, há sete anos. Me recuso a sofrer mais. Não vou viver como vivi no passado pela segunda vez!
#novel#the fantasie of a stepmother#a stepmother's fairy tale#a stepmother's marchen#novel traduzida#tradução#blogger
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My Underachieving Seatmate Doesn't Need Any Comforting (PT-BR)
Autor(a): Long Qi (龙柒)
Gênero: Romance, School Life, Shounen Ai, BL
Capítulo em chinês: 113 Capítulos + 9 Extras (Completo)
Publico em: JJWXC
Ler online:
Opção 1: https://anyaryy.tumblr.com/musdnac
Opção 2: https://www.wattpad.com/story/359805096-my-underachieving-seatmate-doesn%27t-need-any
Sinopse:
Qiao Shao, que trabalhou duro para ficar acordado a noite toda estudando, foi o primeiro da classe... se você contar de baixo para cima.
He Shen - que conseguiu uma pontuação perfeita mesmo dormindo o dia todo -, em uma rara demonstração de gentileza, comprou uma bebida para confortar seu companheiro de mesa idiota.
Então ele viu as mensagens aparecendo no telefone de Qiao Shao:
【Pai: Não entre em pânico, está tudo bem se você não foi bem no teste. Papai acabou de encomendar um novo carro esportivo para você.】
【Avô: Neto, não há necessidade de pressa. Está tudo bem, mesmo que você não tenha se saído bem no teste. Vovô comprou um iate novo para você, venha descansar.】
【Vovô: Neto, não chore, tudo bem se você não foi bem na prova. As propriedades no valor de bilhões do vovô são todas suas.】
Com uma expressão vazia, He Shen jogou sua bebida no valor de 2,5 yuans no lixo.
Tenha calma! Para que serve conforto?
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[O Renascimento do Mudinho] Capítulo 4 — Autoajuda
Avisos: Nada me pertence, somente a tradução. É uma tradução de fã para fãs. Não utilize essa tradução para fins comerciais e nem republique em outra plataforma sem minha prévia autorização.
Novel original clique aqui.
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Mu Xiaoke correu todo o caminho para casa sem parar e lavou-se o mais rápido possível. Ele não queria recordar nenhuma memória relacionada àquele cachorro enorme e feroz. Tais memórias eram muito dolorosas e aterrorizantes. Ele desejou nunca ter estado neste mundo. Se ele nunca tivesse aparecido, não seria morto e nem seria insultado a ponto de não ter nem dignidade.
Mas quando ele abriu os olhos, a água quente ainda pingava sobre ele, suas mãos ainda se sentiam insuportáveis, como se estivessem manchadas de sangue, sujas, imundas.
Não, ele não pode permitir que essas tragédias dolorosas aconteçam novamente. Deus o deixou viver novamente. Não apenas para deixa-lo mudar seu destino, mas também para lhe dar liberdade. Ele quer impedir esses desastres. De qualquer forma, ele não pode continuar tão confuso. Ele tem que fazer alguma coisa, ele deve fazer alguma coisa.
Como se tivesse acordado de repente, Mu Xiaoke saiu apressadamente do banheiro. Ele não se importou que seu cabelo ainda estivesse encharcado de água e apressadamente foi vasculhar os compartimentos escondidos em seu armário.
Ele quer se salvar e a pessoa de bom coração que foi implicada por sua causa. O primeiro passo é ter a capacidade de sobreviver e de viver sozinho com dignidade.
Ele não tem a beleza de seu irmão. Nem o dinheiro e o poder dele. Ele é uma pessoa com deficiência que não consegue se comunicar normalmente com outras pessoas. Não é fácil para ele viver por conta, mas em qualquer caso, ele tem que tentar.
Seguindo suas já vagas lembranças, ele enfim encontrou as notas plastificadas.
Esta é a herança mais preciosa deixada por sua mãe.
Em algum momento, Mu Xiaoke foi acordado por alguém e, ao abrir os olhos, viu que era seu pai. Seu pai franziu as sobrancelhas enquanto olhava para ele e raramente demonstrava qualquer traço de preocupação: — Por que você adormeceu segurando um livro sem se cobrir?
Mu Xiaoke ficou surpreso, ele tinha sentimentos confusos em seu coração. Este não é um livro. São as anotações de trabalho mais importantes da sua mãe quando ela era viva, mas seu pai não conseguiu reconhecer. Ele realmente queria perguntar ao pai. O que você pensa sobre sua esposa morta? Qual é o valor da vida dela em seu coração?
Mas ele não podia perguntar e nem se atrevia a perguntar.
Ele colocou gentilmente as anotações debaixo do travesseiro e disse em linguagem de sinais ao pai de que estava bem.
Nesse momento, a porta do quarto se abriu novamente e foi Mu Kai que entrou... e Rong Yanzhe!
Mu Xiaoke sentiu seu sangue gelar. O olhar insensível de Rong Yanzhe o atingiu. Ele sentiu-se frio e em dor. Mais do que isso, Fu Jiayun também veio.
Os três ficaram juntos, o suficiente para deixar Mu Xiaoke assustado.
— Como está Xiao Ke? Durante o dia você assustou o irmão Yanzhe e os convidados. — Mu Kai olhou para ele com preocupação e sentou-se diretamente na cama para pegar sua mão.
Mu Xiaoke reagiu evitando-o imediatamente. Esse ato surpreendeu as pessoas ao seu redor, ou melhor, deixou-as muito zangadas.
Mu Xiaoke sabia o que sua esquiva traria, mas ainda tinha que se esconder. Ele não queria se aproximar de seu irmão. Ele estava com medo. Exceto Rong Yanzhe, aquele que ele mais temia era o seu irmão mais velho.
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Seu irmão é muito esperto. Ele sabia que Mu Xiaoke gostava de Fu Jiayun há muito tempo. Mu Xiaoke lembra que Fu Jiayun havia lhe dito que a razão pela qual ele vinha cuidar dele era por causa de Mu Kai. Aos olhos de quem está de fora, Mu Kai é um bom irmão mais velho: atencioso, ponderado e que aparentemente faz de tudo para servir de cupido para seu irmão mais novo e para a pessoa de quem seu irmão mais novo gosta.
Entretanto, esta superfície tem uma pré-condição. Fu Jiayun não deve ter sentimentos por Mu Kai. Aos olhos de Fu Jiayun, Mu Kai é magnânimo e gentl, tão generoso, que é capaz de desistir de seu amor e deixar a pessoa de quem gosta cuidar e mostrar ternura para com seu irmão mais novo deficiente. Mas esse irmão é um ingrato, desejoso e mente fechada. Quanto mais Mu Kai pedia a Fu Jiayun para ver seu irmão, mais ele odiava este ingrato ciumento e insensível.
Mu Xiaoke, que era uma criança, não conseguia ver isso. Ele só sabia que gostava de Fu Jiayun, mas este não estava disposto a olhar para ele. Ele só conseguia fazer coisas infantis desesperadamente para atrair a atenção dessa pessoa. Ele não tinha ideia de que as coisas que fazia eram simplesmente imperdoáveis aos olhos daqueles que estavam cansados dele.
Fu Jiayun o odiava cada vez mais, até que mais tarde ele foi para a faculdade e encontrou Fu Jiayun, que estava beijando seu irmão. Seu irmão mais velho falou para ele disso claramente.
Quando ele entendeu as intenções maliciosas de Mu Kai, ficou magoado e com raiva. Ele foi rapidamente para Fu Jiayun para explicar. Ele queria expor a maldade de seu irmão na frente de seu namorado, mas apenas conseguiu em troca o olhar de desprezo e nojo para consigo. Ele se lembra do que Fu Jiayun disse naquela época: “Como pode uma pessoa cheia de esquemas e desagradável como você ser digno da bondade dele?”
O que aconteceu depois... depois provavelmente foi que a pessoa desagradável foi exposta por todos. Rong Yanzhe estava disposto a aceita-lo, a criança má que foi rejeitada por seus parentes e amigos. Todos naquele círculo elogiaram Rong Yanzhe como um grande filantropo.
Mais tarde, mesmo quando morreu, seu irmão mais velho disse: “É culpa dele mesmo. Ninguém pode ser culpado.”
___________
— Xiao Ke... você está culpando seu irmão? — A voz de Mu Kai o trouxe de volta à realidade, despertando Mu Xiaoke, que estava preso em suas memórias.
Mu Xiaoke ficou assustado quando ouviu isso, aqui estava ele de novo, aqui estava, de novo... Ele se enrolou em pânico e não pôde fazer nada além de pedir desculpas em linguagem de sinais.
A única pessoa presente que conseguia entender sua linguagem de sinais era seu pai, mas este não cuidava dele há muito tempo.
— Já basta! — Rong Yanzhe sussurrou de repente.
O coração de Mu Xiaoke estava preste a sair pela boca, Rong Yanzhe estava com raiva...
— Ele está quase sem ar, você não vê? Desculpe, tio Mu, viemos em uma hora ruim, então vamos embora.
Mu Xiaoke ergueu a cabeça e olhou para Rong Yanzhe sem expressão. Vendo olhos com tanto desdém e nojo, Mu Xiaoke deu um inexplicável suspiro de alívio. Isso é ótimo. Rong Yanzhe o odeia abertamente. Isso é ótimo.
Quanto a Fu Jiayun, ele não se atreveu a olhar diretamente. Ele sabia que não era digno e não ousou ter mais nada a ver com Fu Jiayun.
Contudo, Mu Xiaoke parecia tão feliz que Rong Yanzhe, que ainda não havia partido, sentiu que a respiração dele estava mais viva. Rong Yanzhe ficou descontente e queria explodir na hora, mas estava preocupado com a presença de Mu Kai e seu pai. Ele olhou para Fu Jiayun antes de sair e Fu Jiayun tinha a mesma expressão inacreditável.
Depois que os estranhos foram embora, Mu Xiangyang olhou para seus dois filhos. Ele teve que admitir que a afasia do filho mais novo o fez sentir-se culpado por muito tempo. Seu filho mais velho substituiu o mais novo como herdeiro da família Mu. Ninguém no círculo de amigos da família Mu se preocupa mais com a origem do filho mais velho, mas tem muitas reclamações sobre o filho mais novo deficiente.
Ninguém está otimista quanto ao futuro de Mu Xiaoke. Já seria uma benção para o filho que não consegue nem falar com clareza poder se sustentar no futuro. Como ele pode esperar que ele possa trazer algum benefício para a empresa da família? Portanto, depois que Mu Xiaoke recuperou gradualmente a capacidade de falar, Mu Xiangyang também se cansou desse filho barulhento e agressivo.
Quando Mu Xiaoke sofreu outro acidente, foi inevitável que as memórias de Mu Xiangyang do acidente anterior não fossem trazidas de volta. Mu Xiaoke não nasceu mudo. Foi porque Mu Xiaoke foi sequestrado pelos rivais comerciais de Mu Xiangyang e causou sérios traumas psicológicos, que por sua vez o levaram a ficar mudo.
Agora que Mu Xiaoke teve uma recorrência de sua antiga doença, deve ser porque encontrou algo novamente. Ele é realmente negligente como pai.
— Xiao Kai, não perturbe o descanso de Xiao Ke. Você trabalhou duro hoje. Vá se lavar e descansar. — Um Xiangyang acenou com a mão. Mu Kai ficou surpreso, mas não desobedeceu ao pai: — Entendo, então estou saindo. Xiao Ke, descanse bem.
Depois que Mu Kai saiu, Mu Xiangyang tocou suavemente a cabeça de Mu Xiaoke: — Você... já jantou?
Mu Xiaoke olhou para a saída de seu pai. Sua visão ficou turva novamente; ele não sabia que seu pai também tinha cuidado dele, mas para ele, tal cuidado, era tão distante que era difícil de se lembrar. Se sua mãe ainda estivesse viva, sua vida seria completamente diferente?
Ele secretamente espremeu as anotações debaixo do travesseiro.
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Tensei shitara ken deshita
Títulos alternativos: Reencarnado como uma espada; Reincarnated as a sword
Tradução iniciada
a tradução dessa novel está em andamento, e conforme os capítulos ficarem prontos, estaremos postando aqui
Créditos
Autor: Yuu Tanaka
Ilustrador: Llo
Editora Japonesa: Micro Magazine
Editora Americana: Seven Seas Entertainment
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Festa do chá depois de terminar Umineko
E assim foi a minha jornada de ler umineko que começou 12 de Agosto de 2024 e terminou 26 de Outubro de 2024 (metade dela tá aqui no tumblr e a outra tá lá no twitter)
Eu não li tantas assim, mas provavelmente é uma das, ou se não a minha visual novel favorita até o momento.
Higurashi foi incrível, eu adorei tentar entender o que caralhos tava acontecendo naquela cidade do caralho (e ainda consegui pegar o plot twist que só foi confirmado no capítulo 6 logo no capítulo 2, viva Haruhi), mas Umineko? É outro nível. A quantidade de loucura e confusão aumenta aqui é inacreditável, chega num ponto que você não sabe o que é real ou ficção naquela história, mas ainda sim eu consegui pensar em algumas coisas que se confirmaram depois mais ou menos.
Os arcos de perguntas são muito bons (ápice atingido no episódio 3), mas os das respotas puta merda, quando tu acha que acabou TEM MAIS E MAIS reviravoltas.
Eu li na versão da Steam que é um ""remaster"" da versão original com uma tradução de fã embutida junto. Não é a melhor versão, mas é o mais perto do original tirando a própria versão original, então foi essa que eu escolhi mesmo que o Umineko Project (port pra PC por fã da versão de PS3) seja melhor em vários aspectos. (eu só queria ver os sprites e fundos originais com o texto aparecendo na tela inteira em 4:3, coisa que do que eu entendi, o Umineko Project não faz)
Se você leu Higurashi e gostou tu vai gostar de Umineko com certeza.
Ah é, do que eu ouvi falar o mangá tem coisa diferente e umas informações a mais, então a "thread" de Umineko ainda irá continuar comigo comentando algumas coisas sobre isso aí, mas tirando o mangá e >TALVEZ< o anime, acabou.
E para encerrar... um até mais, nos vemos novamente quando alguma outra coisa chorar...
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"It’s been so long since anyone listened to me talk."
Que livro maravilhoso, é o que eu tenho a dizer. Me emociono muito com esse momento entre o Xie Lian e o Hua Cheng. É um dos momentos mais lindos de todos os volumes. Fico sem chão nessa hora. Terminei de ler a história e ainda bem que tinha também uns capítulos extras muito fofinhos ou engraçados para aproveitar também. Agora é esperar, se for lançado no Brasil pra ler a tradução para português. Tenho que ler a outra novel da MXTX e também esperando os últimos volumes de MDZS serem lançados (em português pela NewPop).
“My beloved is a brave, noble, gracious special someone,” Hua Cheng continued. “He saved my life, and I’ve looked up to him ever since I was young. But I wanted to catch up to him and become even stronger for his sake. Although he might not remember me well—we never really talked—I want to protect him.”
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IX - FINAL
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE IX - FINAL
----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Ⅸ
"Área de combate assegurada ── Clear ── Reescrevendo o raciocínio tático do 'Genocide Mode' para 'Search & Destroy'."
Genocide Mode - Modo Genocida Search & Destroy - Buscar & Destruir
Entre os escombros desmoronados, não restava nem sombra nem vestígio do homem de cabelos longos. Ao que parece, ele foi literalmente desintegrado pelos mais de trezentos tiros de projéteis de 20 milímetros com impacto direto.
"Damage Report, Duquesa de Milão."
Damage Report - Relatório de Danos
"Estou bem... Bom trabalho, Padre Tres."
Diante do reconhecimento de sua mestra, Tres fez uma leve reverência, impassível. Em seguida, jogou no chão a metralhadora ‘Gatling’ totalmente descarregada.
Aparentemente foi apenas aquele homem quem atacou a barragem. Seria necessário examinar o corpo em detalhes e investigar as conexões por trás disso. No entanto, por agora, a prioridade era orientar a evacuação.
" 'Iron Maiden' está aguardando nos céus. Duquesa de Milão, recomendo que embarque o mais rápido possível."
"Deixe que as irmãs embarquem antes de mim, por favor... A propósito, como está Vossa Santidade?"
"Crusnik e a Viscondessa de Odessa estão em posição. Assim que o alvo aparecer, irão interceptá-lo e destruí-lo."
"Excelente. Uma execução magnífica."
“!”
Ao som de palmas exageradas, todos, exceto Tres, se viraram.
“Vo-você está...!”
Até a voz de Caterina foi abafada pelo medo. Sem voz, todos estavam paralisados, e seus olhares estavam fixos à frente.
"Realmente, é uma situação terrível não me deixar nem ao menos cumprimentá-lo... Meu terno acabou ficando sujo, não acha?"
Kämpfer deu um sorriso amargo e, elegantemente, passou a mão pelos seus cabelos negros. Em seu rosto de feição perspicaz, não havia sequer um único arranhão ou vestígio das trezentas balas disparadas.
"Ah, Padre Tres. Acrescente ao relatório. O Conde de Zagreb já foi preso. Neste momento, ele provavelmente está..."
O som da voz tranquila, foi sobreposta pelo som inquietante de um tiro.
Tres, que estava de costas para o grupo, subitamente disparou.
O cano de 13 mm da Jericho M - Dies Irae - estava apontado por baixo do braço do padre, diretamente para a testa do inimigo. A cabeça, atingida diretamente por dois projéteis, deveria ter se transformado em uma massa de carne despedaçada. No entanto...
“É um brinquedo grosseiro. Não tem um traço sequer de elegância."
Diante de seus olhos, como se estivessem colados no ar, flutuavam duas balas de chumbo, que Kämpfer olhava com desdém. Ao erguer sua mão enluvada com um gesto ágil, as balas caíram no chão com um pequeno som.
"Padre Tres, você é um homem capaz. Mas, infelizmente, ainda não compreende o verdadeiro significado de um massacre... Muito bem. Permita-me lhe ensinar um pouco."
O pentagrama bordado nas luvas do mago começou a gotejar, emitindo uma sinistra luz vermelha.
"À minha frente, Yunges. Atrás de mim, Teletalkae. Na mão direita, a espada. Na esquerda, o escudo. Ao meu redor o pentagrama brilha e dentro da pedra o hexagrama... Venha, 'Espada de Beelzebub'!"
Kämpfer apenas balançou as mãos levemente. Nelas, não haviam nada. No entanto, no momento seguinte, a cabeça da jovem freira, que tremia ao lado de Caterina, simplesmente desapareceu.
“Ir-irmã Anna!”
Um rosto, que ainda mantinha traços infantis, com os olhos arregalados em surpresa, agora repousava silenciosamente nas mãos de sua colega ao lado.
“NÃÃÃÃÃO!”
"Não se mova, Irmã Rachel."
A freira, jogou a cabeça decapitada de sua colega, e se virou rapidamente com um grito estridente e desesperado. Como se não ouvisse o pedido de restrição de Tres, ela saiu tropeçando enquanto corria em direção à porta...
"...Amém"
No momento em que Kämpfer, ainda de costas, levantou os lábios em um sorriso sarcástico, Irmã Rachel explodiu em pedaços ─ como um manequim quebrado, seus membros foram desmembrados, e os pedaços de carne e órgãos internos se espalharam pelo chão.
“!”
Com a morte sucessiva de suas colegas, as freiras sobreviventes já não conseguiam mais emitir sequer um grito. Elas apenas tremendo se agarram a Caterina, que como esperado, estava pálida devido a situação.
"‘O medo da morte é mais aterrorizante do que a própria morte’ — Schiller... Ah, não se mova, Padre Tres. Bonecos são entediantes. Afinal, você provavelmente nem possui uma emoção tão nobre como o medo, não é?"
Sem nem sequer se virar, Kämpfer deteve o padre que estava atrás dele
"Não é nada divertido destruir um boneco mecânico. Medo, horror, tristeza... Você não acha que também deveria, pelo menos, tentar imitar um pouco do encanto delas?"
"Negative... Não temos tempo."
O rosto de Tres permanecia inexpressivo como sempre, enquanto ele encarava os corpos caídos no chão. No entanto, no fundo daquela voz que soava sempre sem nenhuma entonação, algo oscilou levemente.
"Os reforços chegarão em cerca de trezentos segundos. Antes disso, devo deletar você — não temos tempo."
“....Hoo!”
Quando Kämpfer se virou, uma luz aparentemente divertida surgiu em seus olhos. Enquanto ajustava meticulosamente as luvas em ambas as mãos,
"Você disse... que iria me deletar?"
“Positive──”
Os olhos de Tres, que havia assentido, moveram-se rapidamente. Ele passou seu olhar de Caterina, para as freiras trêmulas e, em seguida, para o corpo horrivelmente caído no chão, continuando com uma voz monótona.
"Eu vou exterminar você ── não restarão nem os ossos."
"Vá em frente e tente."
A revanche começou abruptamente.
O dedo de Kämpfer levantou-se rapidamente. Quando esse dedo apontou para o oponente, a sombra de Tres já havia desaparecido. Em vez disso, o que apareceu no chão onde ele estava um instante antes foi uma fenda afiada. A 'espada' invisível perseguiu a sombra da presa que havia saltado para cima, e desta vez perfurou um profundo buraco no teto.
"Certamente é rápido. Mas, é só isso?"
Os dedos de Kämpfer se moviam como uma aranha. Ao ritmo dos movimentos que pareciam pressionar um teclado invisível, a fenda na parede se expandiu como uma criatura bizarra, estendendo seu domínio. Serpeando por longas distâncias, a rachadura avançou rapidamente e, no instante seguinte, capturou o padre correndo pela parede em suas mandíbulas.
"É o fim, Gunslinger."
"──0,03 segundos atrasados."
A mão direita de Tres, de repente se quebrou, assim que ele acabara de murmurar.
Para ser mais preciso, o pulso que segurava a pistola de repente se desprendeu. De lá, surgiu uma grossa e robusta boca de cano.
O bocal ─ de onde o lança-chamas expeliu uma chama de magnésio que atingia milhares de graus ─ desenhou um belo círculo. Dentro do anel de fogo azul-esbranquiçado, algo que parecia longos fios de cabelos brilharam em prata por um instante antes de desaparecer.
“Fios de fibra de carbono monomolecular!"
Caterina gritou com a voz reprimida.
A tecnologia perdida de antes da Grande Catástrofe, o Armageddon, o fio monomolecular – Fibra de Carbono Monomolecular, é a fibra de carbono mais fina e mais forte, feita de partículas de fulereno de carbono C com múltiplas estruturas gêmeas. Apesar de sua fraqueza em relação ao calor, este fio, capaz de cortar até mesmo diamantes com facilidade, pode se tornar uma arma verdadeiramente invencível, dependendo de como for usado.
"Oh, então... a 'Espada de Beelzebub' foi... Nada mal. Mas, no fim das contas, não passa de uma marionete."
Os lábios de Kämpfer se abriram em um formato de meia-lua.
A M13 de Tres estava apontada direto para ele. O cano da arma estava precisamente mirando em sua testa.
Mas, mesmo com o projétil 512 Máxima da M13, havia um 'escudo' que não seria penetrado. A bala atirada, ao contrário do que se esperava, seria refletida e atingiria a testa daquele que a disparou...
Diante do olhar sarcástico de Kämpfer, duas feras rugiram. Mandíbulas de aço exibiram suas presas de treze milímetros.
"É inútil, balas não me acertam."
” Acertei.”
As falas de ambos estavam corretas, respectivamente.
O 'Escudo de Asmodai' ── A bala, cujo vetor foi curvado pelo forte campo eletromagnético, fez uma inversão precisa de 180 graus. No entanto, Tres não estava no eixo do disparo. No momento do disparo, a bala atingiu de raspão a cabeça do padre que havia se abaixado, e então atingiu a parede corta-fogo de aço por trás em um ângulo raso. O projétil, agora transformado em uma bala de ricochete, então atingiu a lâmina da espada do guarda cravada no chão. E então, o próximo lugar para onde ricocheteou foi…
“!”
Quando Kämpfer recuou, com os cabelos negros balançando, ambas as suas mãos, juntamente com as luvas, haviam desaparecido. Enquanto olhava para elas, que haviam rolado sem uma única gota de sangue, ele disse:
‘'Realmente, você é um homem inacreditável.'’
Atônito ── ou melhor, profundamente espantado, Kämpfer balançou a cabeça.
Disparar calculando o reflexo e até o ricochete depois disso...
"O título de 'Gunslinger' não é apenas de fachada, então. Assim como o meu de 'Mago'."
"O que… o que é aquilo…!?"
Um grito sufocado de pânico se ergueu do meio das freiras.
O corpo do ‘mago’ pareceu ter encolhido de repente. Não, não era isso. Não havia encolhido. A parte inferior das pernas havia desaparecido.
“Seria uma pena perder tal habilidade... tive uma boa ideia.”
Enquanto era engolido pela própria sombra que caía no chão, a voz de Kämpfer continuava completamente calma. Ele olhava alternadamente entre o rosto inexpressivo de Tres e o rosto pálido de Caterina.
"Nos encontraremos novamente em breve, senhores. Quando o ciclo do destino se fechar. Vocês se tornarão sacrifícios excepcionais..."
Quando Caterina, que até então observava a situação atordoada, voltou a si, a figura de Kämpfer já estava submersa até o pescoço.
"O que está fazendo?! Atire, Gunslinger!"
“............”
Porém, Tres não reagiu. Lentamente, ele recuou um passo, e algo escorregou de seu corpo e caiu.
“Pa-Padre Tres!”
O que caiu no chão com um som pesado foram os dois braços amputados de seus ombros. A figura do subordinado ajoelhado, com o agente circulatório subcutâneo jorrando como uma cachoeira, fez Caterina arregalar os olhos.
"Com isso, estamos quites. Sem ressentimentos, Padre Tres... Bem, senhoras e senhores, com isso, Auf Wiedersehen."
Auf Wiedersehen - 'Com licença' em alemão
Agora, da sombra do 'mago' que completamente engoliu a imagem real, ecoou uma risada baixa.
"... Com isso encerro meu relatório. Além disso, o Conde de Zagreb está atualmente sob escolta. Acreditamos que ele chegará dentro de um ou dois dias."
〈"Bom trabalho."〉
Do trono flutuante, a Imperatriz ‘Augusta’ expressou seu reconhecimento à jovem ajoelhada do outro lado da cortina. Sua voz, convertida eletronicamente, caiu sobre a sala de audiências acompanhada por um baixo profundo e imponente.
〈A propósito, Viscondessa de Odessa... e quanto ao colaborador da outra parte mencionado em seu relatório? Como foi?"〉
"Q-quando me perguntas como foi, o que quer dizer?"
O rosto da viscondessa, do outro lado da cortina, estava oculto sob seus cabelos brancos caídos e não podia ser visto. No entanto, a Imperatriz ‘Augusta’ não deixou de perceber quando seus ombros, tão formais, se enrijeceram levemente.
〈Estou perguntando se era alguém útil, minha senhora. Afinal, você parece ter feito um relatório consideravelmente positivo, não é?〉
"Po-positivo nada! Apenas considerei que, para um terran de vida curta, ele era competente. Desejas que adicione mais detalhes ao relatório?"
〈…Não, isso não será necessário. Me pesaria impor mais esforços a você, minha senhora. Bom trabalho. Pode se retirar e descansar. 〉
"Ha! Com sua licença, estou me retirando."
〈Descanse calmamente... Hum, parece que ele está como sempre, não é?〉
Assim que a viscondessa de Odessa, com sua estatura alta, desapareceu da sala de audiência, a cortina de bambu foi erguida suavemente. Na sala, onde não havia mais ninguém, uma pequena figura sentada no trono foi iluminada por uma luz suave. Ela se alongou bastante e, com uma voz completamente diferente da que usara até pouco tempo atrás, murmurou em seu tom natural e claro.
"Ele ainda está do lado dos humanos... Mas, nesse caso, acho que é melhor não brigar com o Vaticano agora, né? Enfrentar os dois como inimigos ao mesmo tempo, não importa como, seria problemático demais."
No trono, quem fazia brilhar os olhos verde-claros de maneira travessa era uma garota que não aparentava ter passado mais do que a metade inicial da adolescência. Sob o cabelo preto e mal ajustado em estilo bob, o rosto era de uma beleza surpreendente. Embora seus braços e pernas longos e esguios fossem finos como fios de arame, sua expressão cheia de vitalidade lembrava, de alguma forma, uma fera felina não acostumada aos humanos.
A garota ─ a 'Imperatriz Augusta' Vladika ─ tirou o grande chapéu e deitou-se de lado de forma relaxada sobre o trono flutuante.
"Mesmo assim, o que há com ele? Ainda está sendo fiel à uma mulher do passado e ainda está se aliando aos terrans. Mesmo assim, ele é inexplicavelmente popular, então deveria logo procurar outra mulher... Astharoshe-kun, por exemplo, é uma excelente recomendação. Se eu fosse homem, definitivamente não a deixaria passar. Não deixaria mesmo."
O condicionado de ar da sala de audiência recriava a nostálgica floresta do início do verão do Canadá, de antes da 'Grande Catástrofe', o Armagedom. A brisa fresca, com o aroma de clorofila, e o canto dos tordos soltos eram indescritivelmente agradáveis.
"Ah, o que devo fazer a partir de agora? Desde sempre, todos os problemas acabam vindo para mim. Sério, não aguento mais."
A voz resmungona da garota ficou mais baixa no meio do caminho e desapareceu.
Em vez de prosseguir, o que escapou dos lábios levemente abertos foi uma respiração tranquila de sono. Sobre o peito que subia e descia suavemente, um tordo pousou delicadamente.
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"Vim buscá-lo, Graf)."
Graf - 'Conde', em alemão
"Oh, Kämpfer!"
O velho vampiro olhou suplicante para o homem que estava de pé do outro lado da porta de ferro. Onde teria ido o carcereiro? Nem sombra, nem figura dele estava à vista.
"V-você veio me salvar, não é? Bom trabalho!"
“É uma honra. Por favor, acompanhe-me até o convés. O dirigível está nos aguardando."
“Si-sim!”
Inclinando-se para trás ao estufar o peito, Endre saiu do porão do navio e olhou ao redor. Havia cerca de cinquenta tripulantes neste navio de escolta, mas o interior estava completamente silencioso.
"O que aconteceu com os tripulantes?"
“......”
Kämpfer apenas encolheu os ombros. A atitude presunçosa do Terran, que tomou a dianteira e começou a caminhar, o irritou um pouco.
(... Bem, tanto faz)
Endre se conteve.
Se fosse escoltado ao Império, teria passado por algo pior do que a morte. Vou considerar como bom o fato de ter sido salvo, ao menos.
“No entanto... estou um pouco enfraquecido..."
No momento em que sentiu alívio, a sede voltou. Não pedia luxo. Qualquer coisa servia, mesmo que fosse um marinheiro maltrapilho, mas não havia nenhum ser humano por aqui? Porém, exceto pelo homem de cabelos longos andando à sua frente, não há sinal de ninguém a bordo.
(...Será que devo me contentar com este sujeito?)
Com os olhos famintos fixos nas costas do homem, Endre esboçou um sorriso em segredo.
Pensando bem, já não preciso mais deste homem.
Por enquanto, terei que me esconder. Nesse caso, quanto menos pessoas souberem da minha existência, melhor. Ele me foi útil de várias formas, mas deixar um insignificante vivo e ter o palco perturbado seria problemático...
"A propósito, Excelência..."
Como se estivesse lendo a mente de Endre, a pessoa que caminhava à frente falou sem se voltar a ele.
"Parabéns por esta ocasião. Suas habilidades foram esplêndidas, não acha?"
"Do que está falando?"
Enquanto escondia suas presas, Endre forçou um sorriso — por dentro, estalou a língua em frustração, fingindo ignorância.
"Aconteceu alguma coisa digna de comemoração?"
"Não banque o desentendido. É claro que estou falando do incidente de Veneza... Aquilo foi um sucesso esplêndido."
"P-pare de me provocar!"
Esse sujeito está zombando de mim!?
Mas Kämpfer, ainda de costas para o vampiro, que erguia os lábios em um gesto de raiva, apenas balançou a cabeça calmamente.
"Provocar? De forma alguma. O plano foi um grande sucesso. Com isso, o Império e o Vaticano chegaram a formar uma relação de cooperação temporária. É um resultado com o qual devemos estar bastante satisfeitos, não acha?"
"Como é!? O que isso significa!?"
"Não se pode destruir coisas que não existem, mas coisas que existem podem ser quebradas... é nesse sentido. Este incidente será uma boa oportunidade para a cooperação deles. Mesmo um pervertido cuja única habilidade é atormentar os fracos, dependendo da forma como é usado, pode ser útil, não é?"
"Você... insolente!"
Seu belo rosto se distorceu de forma grotesca.
“Terran! Maldito, ousando desafiar a mim!"
Endre rugiu, mostrando as gengivas, e estendeu suas afiadas garras em direção às costas do insolente Terran de vida curta...
“...Ah?”
No entanto, as garras do velho vampiro cortaram o ar em vão. Algo fez a ponta de suas garras tropeçar... não, não era isso. Algo havia agarrado suas pernas.
"O que... o que é isso?"
Endre baixou os olhos para os pés e gemeu.
A longa sombra de Kämpfer se estendia pelo corredor ── e ali, seus pés estavam afundando.
"Mi-minhas pernas...!"
Era como se ele tivesse mergulhado em piche ou em um pântano sem fundo. O corpo do garoto, se debatendo desesperadamente, estava lentamente afundando no chão ── ou melhor, dentro da sombra do mago que ali se derramava.
Observando a cena por sobre os ombros, Kämpfer acendeu o pequeno cigarro e o segurou com a boca.
"É problemático, sabe? Ser perturbado por seres insignificantes além do que isso... Antes que o protagonista entre em cena, o palco precisa ser devidamente arrumado, não acha?”
“Quem.... Quem diabos é você?"
O corpo do garoto já estava imerso até o peito na sombra. Com todos os músculos do rosto contorcidos pelo terror, Endre soltou um grito ofegante.
"Kämpfer! Seu maldito, quem..."
Mas as perguntas não continuaram mais. O rosto, distorcido até não restar vestígios de sua forma original, foi engolido pela escuridão. Apenas uma pequena mão, estendida no chão, tentou fechar os dedos como se quisesse agarrar algo pela última vez, mas até isso foi rapidamente engolido pelas sombras.
"Mesmo assim, é uma bela lua... 'Nesta gentil noite, cercada pelos espíritos das estrelas, a rainha da lua há de aparecer em seu trono. Porém, não há luz na terra.' — Keats."
Como se nada tivesse acontecido, Kämpfer levantou os olhos para o céu. No céu do sul, uma grande lua cheia brilhava, e ao seu lado, ligeiramente menor e distorcida, a 'lua dos vampiros' brilhava ao seu lado.
Com certeza, na noite em que o mundo acabar, será uma bela noite de lua como esta. E isso não está muito distante.
"É uma bela noite... Realmente, uma bela noite."
O 'Mago' jogou sua cigarrilha no mar, e colocando as mãos nos bolsos, começou a caminhar novamente pela noite.
FROM THE EMPIRE(FIM)
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#rage against the moons#abel nightroad#krusnik#crusnik#novel#methuselah#caterina sforza#tres iqus#astharoshe asran#isaak fernand von kampfer#endre kourza#vaticano#tradução novel#tradução#pt br
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Oi, eu gostaria de saber como está indo o progresso da tradução de Corpse Party Book of Shadows.
Oi! Estamos no começo do Capítulo 2.
Como é uma visual novel, talvez ainda demore um tempinho, mais com a universidade e tudo mai,
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Ok eu vi tu falando de ORV em pt-br recomendando e tals,mas...Assim. Começa aonde ? Tipo qual opção é melhor,seria pela webnovel ou pela webtoon, vai de preferência ? Eu vi que a novel pelo visto tá ganhando tradução oficial em inglês mas pelo visto é daquelas tradução que o povo não curte umas decisões na hora de adaptar nome e tals :O
Então!!
A Novel é um dos melhores livros que eu já li na vida. Ponto. Eu recomendo ela de todas formas e maneiras e com o maior nível de prioridade, sempre. Ponto.
Maaaaas eu entendo que não é tão fácil pra todo mundo começar da novel - até porque nem eu comecei - e não acho que faz nenhum mal ler o manhwa primeiro. Então minha sugestão seria ler o manhwa até onde tiver e aí ler a novel. MAS é crucial ler a novel do começo, porque algumas coisas foram perdidas e tem nuances cruciais de caracterização.
Essa tradução oficial é foda porque eles vão mudar a ordem dos nomes das personagens, meio que ocidentalizar. Então o protagonista se chama Kim Dokja e agora o nome dele vai ser Dokja Kim. E é esquisito porque as pessoas chamam muito ele de Kim Dokja na novel, então imagina se, sei lá. Alguém pega um livro sobre o Felipe Neto e muda pra Neto Felipe. Não é extremamente esquisito?
E eles também aparentemente não vão utilizar os honoríficos coreanos. Que são sufixos que se usa pra se referir as pessoas etc. E é uma merda porque tem muita caracterização na forma como as pessoas se chamam, sabe? Então por exemplo, o Kim Dokja é um cara que tenta parece relativamente educado com os amigos dele e costuma usar honorífico respeitoso - mas chama uma personagem específica de um jeito um pouco mais rude por causa da natureza da relação deles. Coisas assim. É uma merda porque é uma profundidade que se perde nessa localização, ainda mais porque ORV é uma história com muita profundidade na escrita, na história, nas relações...Então é tudo muito relevante. É como se fossem pequenas peças de um grande quebra-cabeça.
Dito isso eu provavelmente vou comprar porque ORV me tem na palma da mão. Enfim.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
É melhor ler a novel. Tudo bem começar pelo manhwa (webtoon). Evite spoilers o máximo possível e fique longe de todas as tags até você acabar a novel (INCLUINDO A MINHA) . Boa sorte. Caso você leia, te vejo no fundo do poço. Adeus.
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Kagerou Daze VII — from the darkness — Shissou Word III
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
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Antes de eu nascer, minha mãe era o tipo de pessoa que você poderia construir uma relação instantânea. Ela tendia a cuidar melhor de sua aparência do que muitas pessoas, o que acho que ajudou, mas ela simplesmente tinha o sorriso mais caloroso que já se viu. Acho que isso atraiu mais pessoas para ela do que qualquer outra coisa.
Eu não conseguia nem imaginar como era difícil para ela manter uma família sozinha, mas, do meu ponto de vista, pelo menos, nunca a tinha visto brigar ou reclamar de nada que fizesse na vida. Ela era todos sorrisos, entusiasmando-se em viajar como uma criança: era muito animada, o tempo todo.
Tenho certeza que todos devem ter amado minha mãe. Muitos deles choravam lágrimas grandes e redondas quando passaram pelo caixão dela durante a cerimônia.
A tarde daquele dia marcou a primeira vez na vida que vi meu pai. Todos estavam chorando ao seu redor, mas ele não derramou uma única lágrima. Ele só se importava com o horário. Ainda me lembro de como foi uma visão bizarra.
De acordo com o que ouvi dos amigos da minha mãe, meu pai já tinha uma família quando a conheceu. Ele nem sabia que eu nasci até depois a morte da minha mãe. Como resultado, muitas pessoas foram contra ele me acolher, mas uma coisa de que ninguém podia reclamar era da quantia de dinheiro na conta bancária do meu pai, e então, eu me peguei dormindo neste quarto na noite do funeral, desabando na cama enquanto observava o lustre acima.
Eu não fazia ideia no que meu pai estava pensando ao me trazer aqui. Os criados que trabalhavam aqui ainda davam de ombros e a esposa do meu pai, acho que agora minha mãe, ainda tinha que conhecer ou conversar com ela.
Minha irm��, Rin, disse que ela sempre foi o tipo de mulher que fica no quarto a maior parte do dia, mas ela só estava sendo legal comigo. Não contei para ela, mas um dos criados me disse uma vez que “a saúde da dona da casa piorou, em grande parte por sua causa” e que eu deveria “cuidar da minha vida”.
Essa foi a resposta que eu tive quando fiz um pequeno pedido. Isso me surpreendeu. Não foi como se eu tivesse ido lá porque quis. E aquela linguagem estranhamente educada “dona da casa”. Fazia minha pele coçar toda vez. Por que toda a conversa tinha que ser um jogo de inteligência de alta pressão?
Estava claro que as pessoas da casa não estavam exatamente gostando de mim.
Era julho, já fazia mais de meio ano desde que me mudei. Minhas tarefas diárias envolviam principalmente a leitura dos livros que peguei emprestado da minha irmã, fora isso, era uma vida bastante ociosa. Nada para fazer, nenhuma responsabilidade. Disseram que eu poderia usar a TV da sala sempre que quisesse, mas a ideia de encontrar um criado ali acabou com essa ideia.
Então lá estava eu, descansando a cabeça em uma escrivaninha (uma peça de segunda mão do meu pai) perdendo tempo. O sol da tarde deve ter entrado em meus olhos, porque fui tomado por uma vontade repentina de mexer um pouco as pernas. Nunca gostei muito de brincar ao ar livre e dificilmente era ativa. Mas com todas essas horas enfurnada, eu precisava liberar minha energia extra de alguma forma.
Usei os joelhos para empurrar a pesada cadeira velha para trás e fui direto para a porta. Não que eu fosse sair correndo e jogar futebol no parque. Por um lado, eu realmente não conhecia a vizinhança local, e por outro, geralmente era proibido sair sem permissão, acho que as pessoas aqui não gostavam muito que eu saísse. Da mesma forma, eles me compravam praticamente tudo que eu pedia, e não era como se eu tivesse tarefas para fazer fora de casa, então não via isso como uma grande dificuldade.
Quero dizer, se eu perguntasse a eles, tenho certeza que teriam me deixado sair um pouco. Mas encontrar um criado, por si só, era uma experiência terrível e sombria. Eu nunca poderia contar com eles para levantar meu ânimo.
Além disso, em primeiro lugar, não havia nenhuma razão para ir ao parque. Não demorei muito para pensar em algum lugar aqui com bastante espaço para jogar futebol. O pátio da mansão Kido. Era assim que era de tão grande. Eu estava pronta para ir, meu coração acelerou quando troquei os chinelos pelos sapatos de atividades ao ar livre, e fui direto para o lugar, deixando meu quarto para trás.
O pátio à tarde estava, como sempre, tranquilo. A mansão cercava-o nos quatro lados, então para dizer no mínimo, era enorme. Eu conheço o layout geral agora, mas quando apareci pela primeira vez, meti-me em todo tipo de problema depois de ficar irremediavelmente perdida.
Como Rin disse, meu pai trabalhava para um “conglomerado”, algo muito antigo e honrado que funcionava desde a geração de nosso bisavô. “Meu avô construiu esta mansão há sessenta anos”, lembro-me dela contar com o nariz empinado. Era difícil imaginar quanto tempo eram sessenta anos, mas a julgar por todos os móveis que ladeavam os corredores pelos quais havia avançado, eu poderia dizer que era muito tempo, mais ou menos.
Correndo até a beira do corredor do andar de cima, instintivamente acenei com a cabeça para o retrato do meu avô pendurado na parede enquanto descia as escadas. No primeiro andar, fui recebida por um carpete vermelho vinho, vermelho o suficiente para me dar azia, estendendo-se por toda a extensão do corredor.
Percebi que comecei a ficar um pouco cansada. Eu estava indo para o pátio fazer algum exercício e já estava ficando sem fôlego?
Mas eu estava quase onde queria ir. Por que você não corre o resto do caminho, Tsubomi Kido?
Vamos correr, pensei, enquanto flexionava meu Aquiles. Então, do outro lado do corredor antes silencioso, uma melodia começou a ecoar. Não havia um ar natural. Era delicado e cuidadoso, mas algo na viscosidade de cada tom parecia familiar.
— ...Um violino?
Como se estivesse atraída, dei passo após passo cuidadosamente em direção ao som. Felizmente, para mim, parecia vir do pátio. Quando cheguei lá, a porta que dava para fora já estava aberta—não é de admirar que eu tivesse ouvido a música de tão longe.
De perto, era mais do que apenas agradável ao ouvido, era praticamente vívido. O som de um instrumento tocando ao vivo era mais do que apenas “bonito” ou “legal”; havia uma sensação única de vibração, de distorção, de notas estranhas ocasionais, tudo misturado para formar um verdadeiro timbre de áudio pela primeira vez. Nunca entendi a atração por coisas como músicas e vocais, mas a melodia de um instrumento sempre conquistou meu coração.
Quando eu estava prestes a enfiar a cabeça com curiosidade, de repente, me contive. Se eu aparecesse naquele momento, poderia interromper a apresentação. Não, não seria bom estragar as coisas. Vamos ouvir aqui mais um pouco, pensei comigo mesma.
Encostei as costas na parede e me abaixei com cuidado, tentando ficar em silêncio. Então fechei os olhos, voltei os ouvidos para a melodia e me vi imaginando o que aconteceria se eu adormecesse ali no chão, mas a brisa seca de verão vinda do pátio fez com que minha consciência se esvaísse sem lutar.
...Eu não tinha certeza de quanto tempo havia passado. Só senti que dormi por um breve momento, mas quando acordei tudo havia mudado.
O som do violino desapareceu; o vento soprando havia cessado. Estranho, pensei enquanto abria os olhos, apenas para descobrir que Rin me lançava um olhar taciturno.
— ...Isso não são bons modos, Tsubomi.
— Agh...!
Surpresa, tentei me levantar no mesmo lugar. Mas fui rápida demais: minha mão escorregou do chão, fazendo-me cair. Levantei-me sem sequer gemer e desta vez usei as duas mãos para me levantar. Enquanto me revistava, olhei para minha irmã. O olhar taciturno era agora de exasperação.
Não de novo. Eu não acredito que fiz de novo. Quando se trata de cometer erros descuidados por aqui, devo ser algum tipo de gênio.
Abri a boca para respirar. Num momento como este, eu sabia que precisava me acalmar e expressar exatamente o que queria dizer.
— E-eu acabei dormindo... Desculpe.
As palavras que surgiram tiveram um trabalho muito mais fácil de encontrar o caminho do que antes.
— Mmm. Bem, tente não fazer isso na próxima vez.
Minha irmã acenou com a cabeça. Ela não disse mais nada.
Nos últimos meses, acho que consegui falar muito mais do que antes. Ainda não parecia natural, mas em termos de comunicar como eu me sentia, eu poderia fazer isso com praticamente qualquer pessoa. Atribuí isso ao fato de minha irmã fazer um esforço heroico para falar comigo diariamente.
Claro, eu ainda cometi muitos erros. Dependendo da natureza dos meus erros, eu poderia ser repreendida muito severamente. Mas Rin nunca tirou vantagem disso para pegar no meu pé sem motivo, nunca. E isso me fez confiar nela mais do que em qualquer outra pessoa na mansão.
— Por que você estava dormindo em um lugar como esse, afinal? — Minha irmã levantou uma sobrancelha. — Sua cama provavelmente seria muito mais confortável.
Não era como se eu tivesse adormecido porque o chão do corredor era a epítome do conforto luxuoso. Abri a boca para me defender.
— E-eu estava ouvindo o violino tocar e eu... acabei...
— Violino? Eu não ouvi nada do meu quarto... Quem estava tocando?
Eu tive que me segurar para não me sobressaltar audivelmente. Pensei que fosse ela, não conseguia imaginar mais ninguém. Então não era? Fiquei tão envolvida pelo som que nem me dei ao trabalho de verificar.
— Eu só ouvi o som, então... hum, acho que não vi ninguém.
— Bem, não há motivo para se desculpar. Está tudo bem. Mas um violino de tudo... Eu acho que não tem ninguém que saiba tocar.
— ...Hã?
Eu não consegui me segurar dessa vez. Se fosse alguém cantando, isso já seria um nível baixo, mas um violino não era algo que qualquer um conseguisse. Claro, eu não saberia, mas Rin, uma membro dessa família, também estava no escuro?
— Hmm... Pode ser aquilo de novo.
Minha irmã cruzou os braços e me encarou, quase como se exigindo uma resposta.
— ...“Aquilo”? — Respondi.
— Aah, eu não te contei antes, Tsubomi?
Ela estava se achando outra vez, usando sua voz baixa. Comecei a ter um mau pressentimento, mas eu precisava saber para onde ele estava indo. Fiquei um pouco inquieta.
— Bem, eu já te falei sobre isso, não? — Agora ela fala como se estivesse atuando em uma peça. — Sobre a origem dessa mansão?
Isso eu sabia. Toda essa coisa de sessenta anos. Eu acenei afirmativamente para ela.
— Ah, bem, o Japão era um lugar bem instável para se viver naquela época, mas mesmo assim construímos uma mansão gigante aqui, então... digamos que meu avô se destacou bastante. Ladrões entraram aqui mais de uma vez, procurando por objetos de valor.
Imaginei o homem em minha mente. Eu só o tinha visto naquele retrato. Quanto aos ladrões, tudo que conseguia imaginar eram piratas de camisas listradas e máscaras pretas nos olhos como os que eu tinha visto em programas infantis.
— Esses roubos aconteciam com tanta frequência, que na verdade deixavam meu avô bem desesperado. Então, um dia, ele finalmente surtou. Alguns ladrões tentaram entrar aqui e ele os prendeu dentro de um porão, bem aqui nesta mansão, bem, na metade do caminho em que estamos, na verdade.
Rin bateu no chão com os dedos dos pés para provar seu ponto. Imaginei os piratas de rosto redondo berrando dentro de uma cela de masmorra medieval. Ela apontando o local, o que me fez dar alguns passos para trás.
— M-mas isso é tudo passado, né?
Era assustador até mesmo pensar em algo assim acontecendo aqui. Minha irmã mordeu a isca.
— Aah, eu não sei. Ouvi falar que ele prendeu aqueles ladrões lá dentro, mas nunca ouvi nada sobre ele deixá-los sair! E mesmo se eu quisesse descobrir, a chave do porão está desaparecida desde a época do meu avô.
Ela nunca ouviu nada de que eles foram soltos. O que significava que eles ainda estavam lá? Não havia como alguém sobreviver por mais de sessenta anos em uma cela sem comida. Eles teriam que estar...
*
... Espere aí. Isso não é só uma história de terror?
— Uh, umm...!
— Hmm? — Os lábios de Rin se curvaram um pouco.
— Hum, e-essa não—? Essa não é... uma boa história, né...?
— Ah, você não acha? Ah, está tudo bem agora e tal, não acha? Por que não te conto o resto?
— N-não, não, é quase hora do jantar, então nós provavelmente devíamos...
Fiquei desesperada. Eu nem mesmo tinha olhado um relógio e cá estava eu trazendo o jantar aqui no meio. Mas o que me importava? Eu tinha que pará-la, imediatamente.
— Ai ai, mas essa história me deixou tão empolgada! Está começando a ficar divertido também, então espero que você queira ouvir mais...
Meus lábios tremiam. Os dela, por outro lado, sorriam, mal contendo o riso. Alguém estava gostando disso. Tanto para me provocar sem motivo. E eu tinha acreditado nela.
Eu não consigo suportar isso. Histórias de terror era a única coisa que não conseguia tolerar. Não era uma questão de ficar acordada até tarde na noite—para alguém como eu, eu nem conseguiria dormir no dia seguinte.
Se eu ouvisse o fim desse conto, estaria tudo acabado para mim. Eu não queria ser atormentada por sonhos com criminosos esta noite e todas as noites posteriores. De jeito nenhum. Eu estava pronta para implorar por misericórdia.
Rin riu—gargalhou, na verdade—com esse ato da minha parte antes de acariciar minha cabeça. — Ai, você é uma menina tão fofa, — ela se maravilhou. — Desculpe. Eu só estava brincando. Mas com certeza ajudou você a acordar do seu cochilo, né?
Um pouquinho, sim. Na verdade, é bem provável que eu nunca mais durma pelo resto da minha vida. Muito obrigada, mana. E o pior de tudo é que, apesar da risada maliciosa dela, eu não via isso como uma falha de personalidade. Depois de uma piada dessas, ficaria tudo estranho se eu fizesse disso um grande problema. Mas eu falei uma coisa:
— Quando ouço uma história de terror, não consigo dormir sozinha à noite...
Se ela começasse a contar histórias como essa todos os dias, no fim, eu acabaria fugindo de casa logo. Fui recompensada com outro carinho na cabeça.
— ... Mas, falando sério, — disse minha irmã, — quem poderia ser? Acho que não seja um fantasma ou algo do tipo, mas...
— E-eu ouvi mesmo alguém tocando. Pode ter sido a TV ou algo assim, talvez...
Se minha irmã insistia que ninguém aqui sabia tocar, então era assim. Era difícil imaginar alguém invadindo o pátio de alguém só para praticar violino. Parecia natural supor que alguém estava tocando uma gravação ou algo assim, e eu confundi com a coisa real. Talvez o som estivesse ecoando no pátio vindo do quarto de alguém. Eu ainda sentia um gosto ruim na boca, mas contanto que eliminasse a teoria do “violinista fantasmagórico”, não me importei.
Minha irmã parecia igualmente não convencida, mas descruzou os braços, aparentemente não vendo sentido em discutir: — Bem, — ela raciocinou com um ar arrogante, — talvez um dos criados estivesse tocando. Enfim, está quase na hora do jantar, como você disse. Vou voltar para o meu quarto.
Torci o nariz. Havia um cheiro de algo levemente perfumado no corredor. Eu só estava tentando mudar de assunto, mas acho que meu relógio interno não tinha falhado comigo, afinal.
Então decidi voltar para o meu próprio quarto também. Eu tinha saído para fazer exercícios, para acabar só tirando um cochilo no chão. Soltei um suspiro no momento em que a porta se fechou atrás de mim. Toda vez que eu tentava fazer alguma coisa, nunca parecia dar certo. Eu não tinha ideia do porquê.
Minhas pernas me levaram para a cama. Deitei-me nela, seguindo os veios da madeira nas colunas que sustentavam o dossel enquanto eu considerava aquele violino.
Rindo disso como se meus ouvidos estivessem me enganando, pensei, provavelmente estava sendo muito precipitada. Era um som claro e vívido que flutuava em meus ouvidos. Eu realmente não achava que poderia ser nada além de uma apresentação ao vivo.
De repente, lembrei-me de uma época em que minha mãe me levou para ver uma banda de jazz. Ainda conseguia me lembrar do momento em que eles começaram a tocar, a energia ao vivo surgindo em forma de som, misturada ao barulho da multidão. Era um sentimento que envolvia o ambiente e todos nele, algo que nenhuma gravação poderia capturar. O que eu tinha acabado de ouvir tinha a mesma sensação.
Mas se Rin estivesse dizendo a verdade, não deveria haver ninguém nesta casa que soubesse tocar violino em primeiro lugar. Ela disse que era possível que um dos criados tivesse uma inclinação musical, mas mesmo que tivesse, ele ou ela estaria tocando no pátio da mansão no meio da tarde?
Talvez foi alguém de fora da mansão. Alguém que estava preso aqui, sessenta anos atrás...
— ...N- não! Não, isso não é verdade!
Pulei da cama e balancei a cabeça de um lado para o outro. Não tinha ideia do que meu cérebro estava fazendo. Por que eu estava tentando me forçar?
Eu estava errada sobre o que escutei. É só isso. Eu estava começando a me sentir impotente quando acendi a luz, embora o sol ainda não tivesse se posto completamente. Ainda assim, andei pelo quarto enquanto esperava pelo jantar.
Depois de um tempo, houve uma batida na porta. — Sim? — Eu disse.
Minha irmã espiou pela fresta: — Acho que estamos prontos para jantar... Nossa, você ainda está assustada? — Eu não tinha ideia de como ela sabia.
— N-não, n-na verdade não...
Tentei fingir. A maneira como eu mantive meu nariz apontado diretamente para o chão provou ser minha ruína.
A sala de jantar do segundo andar para onde minha irmã me levou já estava ocupada pelo meu pai, que estava sentado lendo o jornal. Ele disse um “Oi” em resposta à saudação abafada dela, mas o olhar em seu rosto não mudou nem um pouco. Ele nunca foi muito diplomático, na verdade, ele era totalmente hostil com as pessoas. Tudo bem, desde que ele tivesse algo a dizer para compensar, mas meu pai nem isso tinha. Basicamente, não havia como descobrir o que ele estava pensando.
Minha irmã e eu esperamos silenciosamente o jantar chegar enquanto os olhos do meu pai permaneciam nas manchetes dos jornais. Sempre foi uma das coisas mais difíceis de suportar ao viver aqui.
Depois de alguns minutos, a refeição chegou. O prato principal era uma espécie de carne grelhada; veio com brócolis cozido e cenouras cortadas em cubos em algum molho. Cenouras. Hmm...
Cenouras, né? Acho que vou ter que comê-las.
Assim que começamos a comer e de eu me preparar para travar uma batalha mortal com meus vegetais, minha irmã falou.
— Ei, a propósito, Tsubomi disse que ouviu alguém tocando violino no pátio. Mas ela não viu quem era... Você tem alguma ideia?
Eu congelei no lugar, um pedaço de cenoura ainda espetado no meu garfo levantado. Espera um pouco, mana. Você não precisava perguntar ao nosso pai sobre isso, precisa? Você sabe que ele só diria “Seus ouvidos devem ter te pregado uma peça, garota” ou algo assim. Na verdade, desde que cheguei lá, nunca vi meu pai ter qualquer tipo de reação palpável a nada.
— ...Você escuta música?
A pergunta repentina me surpreendeu. Acho que foi a primeira vez que ele me fez uma pergunta. Olhei para minha irmã pedindo ajuda, mas seu rosto estava tão inexpressivo quanto ela—deve ter sido uma visão rara e inédita de se testemunhar para ela também.
Eu tinha que responder, ou então quem sabia o que aconteceria. Eu reuni minha força mental.
— Eu, hum, só um pouquinho.
— Você escuta...? — Meu pai, disse, estreitando os olhos antes de se virar para a carne em seu prato. — ...Ela também ouvia muito, sempre que podia.
Antes que pudesse compreender o que ele queria dizer, ouvi um clack! agudo vindo do assento da minha irmã. Olhei para ela. A faca que ela usava estava agora na mesa; deve ter batido em um prato no caminho. Ela era muito rigorosa com etiqueta, então essa era naturalmente a primeira vez. Parecia que ela também não sabia o que tinha acontecido, mas assim que recobrou os sentidos, ela deixou escapar um “Desculpe por isso” e baixou os olhos.
Ele devia estar falando da minha mãe. Minha mãe biológica. Eu não conseguia imaginar o que mais poderia provocar essa reação perturbada. E por que não? Falar de uma mulher que traiu nós dois, de certa forma, é uma afronta muito séria.
Fiquei me perguntando por que ele tocou no assunto. Não consegui ler nada em seus olhos frios e indiferentes.
Mas... sim. Acho que foi esse o caso. Minha irmã ainda devia estar em estado de choque por minha mãe e por mim. Ela estava escondendo isso o tempo todo enquanto interagia comigo. Talvez ela não tenha nenhum sentimento bom em relação a mim. Não seria nem um pouco estranho se ela achasse que o mundo seria melhor sem mim.
Afinal, simplesmente me ter por perto significava que tudo, tudo mesmo, era verdade. Se eu não estivesse aqui, talvez ela pudesse ter se convencido de que era tudo mentira.
Pensar nisso fez minha mão começar a tremer. Eu me senti enjoada. Um pequeno gemido escapou dos meus lábios.
— Tsu-Tsubomi?
O tom preocupado da minha irmã fez algo explodir dentro de mim. Eu disparei e saí correndo dali. Pude ouvir algo quebrando com um som alto atrás de mim; devo ter derrubado alguns talheres. Mas não me virei. Corri pelo corredor, desci as escadas e fui em direção à porta da frente.
Empurrei a pesada porta e corri para fora, pude ver a sombra do portão da frente iluminada fracamente por um poste de luz próximo. Se eu fosse escapar desses terrenos murados da mansão, teria que ser por ali.
Corri e forcei a barra que atravessava as portas. Ela estava trancada no lugar, imóvel. Olhei para cima para ver se era possível escalar, mas a altura era algo que eu jamais conseguiria lidar.
Claro, mesmo que eu pudesse escalar, o que eu faria então? Se eu fosse embora nesse estado estranho, eles poderiam tentar me procurar. E como isso afetaria minha irmã...?
...Não. Eu não posso simplesmente fugir.
No momento em que esse pensamento passou pela minha cabeça, não consegui mais suportar a náusea. Caí no chão. Tentei me recompor, mas até respirar estava se mostrando um desafio. Minha visão começou a ficar turva, e o interior da minha cabeça queimava de dor.
O pavimento de pedra fria sob minhas palmas começou a roubar o calor do meu corpo. Parecia que eu estava sendo engolida pela escuridão da noite. E, ah, se isso pudesse realmente acontecer. Se eu não tivesse um lugar para morar, nenhum lugar para ir, eu não podia imaginar o quão fácil teria sido simplesmente desaparecer naquele momento.
Sim. Isso mesmo. Eu deveria simplesmente desaparecer. Então eu não seria um incômodo para ninguém.
Mesmo agora, no auge do verão, o vento leve não conseguiu aquecer minha pele. Eu sempre poderia culpar meu tremor por conta disso. Isso era fácil.
Mas se eu quisesse desaparecer... eu poderia fazer isso sozinha. Eu sabia o quão simples é. Na verdade, eu percebi isso tarde demais, se é que percebi alguma coisa. Eu só tenho que ficar assim, e...
De repente, senti algo pesado nas minhas costas. Percebi que eram as mãos da minha irmã, tentando me puxar para cima. Fiquei tensa.
— M-me solta.
— Não. Eu não vou te soltar. Onde você acha que vai a essa hora? ...Fala sério. Vamos voltar para o seu quarto.
Não havia a firmeza habitual em sua voz. Sua respiração estava irregular. Eu sabia que ela devia ter corrido atrás de mim. Mas eu simplesmente não consegui dar a resposta de sempre.
— N-não. Por que você não pode só me deixar em paz?
— Não posso fazer isso. Eu sou sua irmã. Por que eu não ficaria preocupada com você?
Sua irmã. Aos olhos da lei, de qualquer forma, ela estava certa. Mas a história por trás de nós era simples o suficiente para resumir em uma única palavra. O pai dela arruinou a confiança da filha quando me criou. Ele era realmente capaz de usar uma palavra como “irmã” tão despreocupadamente sobre mim?
Eu não sei. Eu estava tão assustada. Eu violentamente tirei as mãos de Rin e me virei para ela.
— Mas se...se eu estou aqui, então...é difícil para você, não é? Você vai continuar pensando em coisas! Eu...eu...eu sou a filha da minha mãe!
As palavras e lágrimas saíram como se eu estivesse tossindo cada uma delas. O rosto da minha irmã, borrado na minha visão, parecia meio assustado, meio inseguro sobre o que fazer em seguida.
Por que eu tive que me levantar e dizer coisas para fazê-la me odiar? Essa deveria ser a única coisa que mais me assustava.
...Mas talvez não.
Talvez eu estivesse com muito medo de ser traída por alguém em quem acreditava. É por isso que eu queria que me odiasse.
Era ridículo. Pisotear a gentileza da minha irmã por um motivo tão ridículo...eu era simplesmente horrível. Mas isso significava que ela não precisava mais se preocupar comigo. Não haveria nenhum carinho na cabeça se eu estivesse muito quente.
Era o que pensava, pelo menos. Do fundo do meu coração. Até que Rin me trouxe para mais perto.
— ...Quem se importa com quem te deu à luz? Você é a única irmã que eu tenho no mundo. Minha favorita.
Foi o que ouvi enquanto ela me apertava profundamente em seu peito. A ansiedade e o medo silenciosamente foram para longe, transformando minha cabeça em um branco vazio, nada mais flutuando nela.
Tentei abrir minha boca para expressar meus sentimentos. Queria dizer “estou muito feliz” ou algo assim, mas nenhuma das emoções apressadas se permitiu ser colocada em palavras. Tudo o que consegui foi um soluço fraco.
Eu continuei assim por um tempo. Então levantei a cabeça, percebendo que as lágrimas, ou meu nariz escorrendo ou o que quer que fosse, estavam começando a manchar a blusa de Rin.
— Eu... eu vou estragar suas roupas, — disse, embora fosse um pouco tarde demais para avisá-la. Minha irmã olhou fixamente para mim por um momento, então rapidamente recuperou seu sorriso suave e trouxe minha cabeça para seu peito.
— Ah, não importa.
O cheiro do cabelo dela entrou em minhas narinas. Cheirava a orquídeas, pensei. Pálido, bonito, digno. Combinava perfeitamente com ela.
*
Não pude deixar de me maravilhar com isso. Quão linda, quão forte e quão gentil minha irmã, Rin Kido, era. Será que algum dia serei assim? Alguém tão disposta a aceitar os outros e gentilmente trazê-los para mais perto de seu coração?
O vento frio da noite agora parecia agradável contra minhas bochechas coradas. Aproveitando o calor da minha irmã, mantive suas mãos perto até que as lágrimas parassem.
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Mais uma história da antologia magical girl raising project episodes traduzido
Em "Faroeste zumbi" temos a luta entre Hardgore Alice e Calamity Mary que foi incluída no anime então já devem conhecer essa história
Aqui o link com todas as outras histórias
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