1dpreferencesbr · 11 days ago
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É o uma coisa louca o luto, e sei que isso é um processo individual, estou a dias pensando em tudo que aconteceu e como me sinto em relação a isso, posso não ter conhecido o liam pessoalmente, mas suas músicas, lives, vídeos e shows me conheciam e me conhecem a muitos anos.
Espero de todo o coração que ele esteja em paz e que vocês estejam bem ❤️
“O perdão é quente. Como uma lágrima em uma bochecha. Pense nisso e em mim quando estiver na chuva. Eu te amei completamente, e você me amou da mesma forma. Isso é tudo. O resto é confete. - Nell Crain “
Laia
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1dpreferencesbr · 5 months ago
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Já pensaram em ser moderadora do SDUF, resolvemos abrir vagas e vocês podem nos mandar as fichas de inscrição para a gente 🫶🏻
Estaremos aceitando as fichas até 29/07
O que deve conter na ficha
Nome:
Assinatura:
Idade:
Escreve para algum lugar? (wattapad/ Tumblr/sprit):
Algum meio de comunicação (Twitter/ Tumblr/WhatsApp): . .
Tem facilidade para escrever com qualquer tema?
Escreva um imagine com qualquer tema de sua preferência:
Onde mandar sua ficha:
Aqui no nosso submit
Whatsapp: 41 987570218 (Juu) / 53 9950-1515 (Lari)
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1dpreferencesbr · 6 months ago
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Recaída
Situação: !Ex namorado! x Harry Styles x !Ex namorada! x Leitora
Eu a observo de longe. A forma como seus lábios repuxam para cima, como ela fecha os olhos para rir, a careta que faz ao beber do copo de uma das amigas.
O incômodo em meu estômago deixa claro o ciúmes que não deveria existir.
Fui eu quem colocou um ponto final nisso, quem acabou com tudo.
Então por quê me sinto tão incomodado quando o braço do cara ao seu lado paira do descanso de sua cadeira?
Ele sequer a toca. Mas é uma mensagem implícita de que a garota está acompanhada. 
Engulo o whisky em meu copo em um gole só.
Sem desviar meus olhos dela. 
— Vai mesmo passar a noite inteira assim? — Liam sussurra ao meu lado. 
— Hum? — Me faço de desentendido. 
— Você está encarando ela sem nem piscar. — Debocha. 
— Não sei do que está falando. — Minha voz sai áspera, e meu amigo apenas suspira em resposta.
Vejo quando o idiota se levanta, oferecendo uma mão a ela. Rio por dentro. S/N odeia dançar em público. 
Mas ela aceita. 
Com um sorriso estampado nos lábios ela põe a mão sobre a dele e se deixa levar para a pista de dança. 
Ele coloca as mãos em sua cintura, guiando seus movimentos. 
O ódio se acumula em minha boca.
Não há nada mais em meu copo, então apenas me levanto para ir ao bar e pedir mais uma dose dupla. 
— Está sozinho? — A voz aveludada de uma garota soa em meu ouvido. Quando ela se aproximou tanto? 
Virou meu rosto em sua direção. Ela é bonita. 
Os cabelos loiros estão soltos sobre os olhos, o tom vermelho em suas bochechas deixam claro que está bêbada e feliz. 
— Com os meus amigos. — Respondo simplesmente.
— Quer dançar? 
— Eu não danço. — A garota arregala os olhos por uma fração de segundo, mas eu perco minha atenção quando vejo a morena que sussurra algo no ouvido do homem e se afasta, desviando dos outros que dançam no salão. 
Deixo minha bebida em cima do balcão, ignorando a garota a minha frente e seguindo a única que me interessa. 
S/N não me nota. 
Ela entra no banheiro feminino e eu me sinto um idiota quando faço o mesmo.
— Harry? — Pergunta assustada, me olhando pelo reflexo do espelho. — O que está fazendo aqui? 
— É uma festa, não posso? 
— Você está no banheiro feminino. — Avisa. Quase rindo de mim.
— Quem é aquele cara? — Ela encara meu rosto ainda pela imagem refletida, e solta o ar pelo nariz. 
— Isso não é mais da sua conta. 
— Quem disse? — Ela vira. Encostada na pia e com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando os seios no vestido preto. 
— Você disse. — Falou com ironia. — Quando terminou. 
— Bem rápida você, hum?
— Esperava que eu fosse sofrer o resto da vida? — Ergueu uma sobrancelha, um desafio. Não consigo conter o sorriso. Sua língua afiada sempre me agradou. 
— Você não respondeu a minha pergunta. Quem era aquele cara? — Minha voz sai grossa quando eu me aproximo, encurralando-a entre os meus braços, agora apoiados no mármore da pia. 
— Um amigo. — Disse baixo. Posso ver quando ela engole seco e não consigo não sentir uma pontinha de orgulho. Está tão afetada com a proximidade quanto eu.
— Só amigo? 
— Por enquanto sim. — Um sorriso se abre em seus lábios vermelhos. Ela está me desafiando, de novo. 
— Por que não o dispensa? Posso cuidar de você. 
— Por que eu faria isso? — Devolve a pergunta. — Ele está lá, me esperando. 
— Ele não vai saber cuidar de você, love. — Joguei baixo, chamando-a pelo mesmo apelido que sussurrei em seu ouvido tantas vezes. 
— Como pode estar tão certo disso? 
— Só eu sei cuidar de você. — Aproximei mais o rosto, sentindo o cheiro do vinho de seu hálito se misturar com a fragrância familiar de orquídea do seu perfume. Viciante. — Só eu sei te tocar como você gosta. Só eu sei fazer você gozar direito, love. 
— Você não pode ter certeza. 
— Posso sim. — Sorri. — Se não fosse verdade, você não estaria aqui. — Ela ofega. — Eu sei que você quer. 
— Isso é errado. — Sussurrou. — Foi você quem quis assim.
— Nós nunca fizemos as coisas certas, querida. 
Um brilho diferente toma os olhos que me encaram. Ela passa a ponta da língua pelos lábios e pisca lentamente. 
— Você é um idiota. 
— E é por isso que você me adora. — Meu tom é arrogante. Se fosse qualquer outra garota, me daria um tapa na cara bem aqui e agora. 
Mas não ela.
Não a minha garota. 
S/N choca a boca contra a minha. E geme. 
Seguro sua cintura com força, limpando dela cada vestígio de um toque que não foi meu. 
Ela enfia os dedos entre o meu cabelo e puxa os fios. Me arrepia, me submete a ela. 
É um jogo. 
E nenhum de nós quer perder. 
Prenso seu corpo ainda mais contra o mármore, empurro a língua contra a sua, sorvendo o sabor doce de sua boca. 
Gosto dela. 
Gosto de lar.
Desço as mãos pelo tecido brilhoso e fino do vestido, aperto sua bunda e ouço como ela geme em minha boca. 
Minha. 
— Vamos sair daqui. — Ofego.
— Pra onde? — Sussurra de volta. 
Essa é a minha garota. 
— Meu carro. Estacionamento. 
Afasto meu corpo do seu, e a puxo pelo pulso para fora do banheiro. 
Ela sequer se importa de voltar para pegar suas coisas ou avisar alguém.
Não é algo novo.
Quantas vezes não fugimos de algum lugar por que o tesão falou mais alto? 
Desviamos dos bêbados. Da mesa, vejo Liam sorrir enquanto nega com a cabeça. 
Eu não me importo.
Preciso sair daqui. Com ela.
Preciso ter a minha garota, e agora. 
O estacionamento está morto. Não há ninguém aqui. 
Destravo carro com o controle e abro a porta de trás, me enfiando com rapidez. 
S/N não fala nada. Ela entra e sobe diretamente no meu colo, atacando a minha boca no mesmo segundo. 
Enfio os dedos na carne de suas coxas e ela ondula a cintura sobre mim. As pontas dos meus dedos se infiltram na barra do vestido curto e ela sorri no meio do beijo.
Quero tocá-la. Quero sentí-la. 
S/N quebra o beijo, erguendo o tronco e levando a mão até a barra do meu jeans preto. 
— Precisamos ser rápidos. — Murmura. A encaro como confusão. — É aniversário de Jane. — Sua melhor amiga. 
Empurro a calça e a cueca para as coxas. A garota se ergue, levanta o vestido e revela a calcinha minúscula. Ela puxa o tecido pro lado e suspira quando me posiciono em sua entrada. 
Mas então, seu corpo trava.
— Camisinha. — Sussurra. 
— Eu não tenho. — Admito. 
— Merda. — Ela xinga.
Deito a cabeça no banco, frustrado como o inferno. Sequer pensei em comprar camisinhas, faziam meses que eu não as usava. E nem pretendia fazer nada quando fui àquele bar com os meus amigos. 
— Foda-se. — Ela murmura, sentando de uma vez. 
Solto um rosnado ao me sentir mergulhar em seu calor. Encharcada, como sempre. S/N joga a cabeça para trás, sorrindo abertamente enquanto usa as pernas para subir e descer. 
Pego sua cintura com força e impulsiono contra ela, fazendo o som retumbar e o carro balançar. 
Qualquer um que passasse poderia nos ver agora. 
Mas eu não ligo, não me importo. 
A única coisa que me importa agora é ela. 
A forma como geme, igual a uma gata e me aperta com a boceta deliciosa. 
— Harry. — Ela sussurra, me fazendo sorrir. 
— Gema o meu nome, love. — Mando. 
Como uma provocação, ela fecha a boca, prendendo ambos os lábios entre os dentes. 
Dou um tapa forte em sua bunda e ela soluça. Um gemido esganiçado. 
Seu ritmo aumenta, e eu dou mais um tapa.
— Mandei gemer o nome do seu homem, querida. — Rosno.
— Harry. — Ela obedece, fazendo meu ego inflar. 
Passo o braço pela cintura delineada, ditando o ritmo de suas investidas. 
Minhas coxas estão úmidas, ela escorre em volta de mim, me levando para dentro com facilidade. 
Mudo a posição dentro do carro apertado, colocando um joelho sobre o banco e esticando a outra perna até o chão. 
— Coloque as mãos no vidro e empine a bunda. — Ordeno e a maldita sorri. 
Como a boa garota que é, ela me obedece. Mas minha visão fica turva quando vejo o pequeno rabisco sobre a banda direita. Passo o polegar, esperando que saia, mas ele permanece lá. 
“Good Girl” está estampado ao lado do que parece ser uma chama. Me abaixo, passando a língua no local.
— Você é uma boa garota, hum? — Sussurro, vendo seu sorriso se abrir ainda mais. — Quem mais viu isso aqui? — Aperto sua pele. 
— Só você e a tatuadora. — Ronronou. Estreito meus olhos em sua direção, e como resposta ela empina ainda mais, tomando minha visão com a boceta pingando. 
Não consigo me controlar, dando uma lambida longa que a faz gemer. 
Porra. 
Que saudade desse gosto. 
Meu pau sofre um espasmo. 
Me afundo nela de uma vez, vendo estrelas com o aperto. S/N joga a cabeça para a frente e geme alto.
Isso aqui é a porra do paraíso. 
Nunca fui do tipo fissurado em tatuagens, mas o simples desenho na bunda da minha mulher já é o suficiente para me enlouquecer ainda mais. 
Vejo tudo vermelho, tamanho o desejo que sinto por ela. 
Seguro sua cintura com as duas mãos, entrando e saindo rápido. Ela escorre por mim e geme meu nome com devoção.  
O vidro embaça e o calor dentro do carro apertado é quase insuportável. 
Sinto quando suas paredes começam a me apertar ainda mais. Tão perto…
A puxo pelos ombros, fazendo com que fique ajoelhada e rio quando ela resmunga. 
— Você só vai gozar quando eu deixar, love. — Sussurrei em seu ouvido. 
Prendo o pescoço alvo com uma das mãos, e ela revira os olhos, abrindo um sorriso sacana. 
— Você quer gozar, querida? — Pergunto indo fundo, mas devagar o suficiente para fazê-la resmungar. — Responda, S/N. 
— Quero. — Sopra. 
— Você vai voltar para essa festa, com a minha porra escorrendo entre as suas pernas, então vai inventar uma desculpa para ir embora e voltar aqui. Eu vou levar você para casa, e você vai gozar quantas vezes eu quiser na nossa cama, entendeu? 
— S-sim. — Assentiu rápido, tentando mover a cintura.
— Boa garota. Você pode gozar agora, love. — Deixei um beijo atrás de sua orelha. 
Meto sem dó. 
Arrancando gemidos e suspiros da boca bonita. Ela se move contra mim, me arrastando junto com ela para o ápice de nossos corpos. 
Aperto seu corpo com força contra o meu quando sua boceta me estrangula. Derramo dentro dela, mordendo seu ombro e revirando os olhos.
Porra… 
Ela deixa o corpo cair no banco, sorrindo cansada e respirando fora de ritmo. 
— Como vou voltar lá assim? — Perguntou.
— Como uma boa garota. — Provoquei. — Você tem cinco minutos, ou eu vou lá te buscar.
Ela arregala os olhos, mas assente. Saindo do carro tentando arrumar o tecido do vestido. Suas pernas estão trêmulas e ela tenta arrumar o cabelo com os dedos. 
O prazo sequer termina quando ela senta ao meu lado no banco do passageiro. 
Não digo nada, apenas dou partida. 
Não sei onde estava com a cabeça quando terminei tudo entre nós, mas hoje ela não sai da minha cama antes de voltar a ser minha. 
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1dpreferencesbr · 6 months ago
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Recaída
Situação: !Ex namorado! x Harry Styles x !Ex namorada! x Leitora
Eu a observo de longe. A forma como seus lábios repuxam para cima, como ela fecha os olhos para rir, a careta que faz ao beber do copo de uma das amigas.
O incômodo em meu estômago deixa claro o ciúmes que não deveria existir.
Fui eu quem colocou um ponto final nisso, quem acabou com tudo.
Então por quê me sinto tão incomodado quando o braço do cara ao seu lado paira do descanso de sua cadeira?
Ele sequer a toca. Mas é uma mensagem implícita de que a garota está acompanhada. 
Engulo o whisky em meu copo em um gole só.
Sem desviar meus olhos dela. 
— Vai mesmo passar a noite inteira assim? — Liam sussurra ao meu lado. 
— Hum? — Me faço de desentendido. 
— Você está encarando ela sem nem piscar. — Debocha. 
— Não sei do que está falando. — Minha voz sai áspera, e meu amigo apenas suspira em resposta.
Vejo quando o idiota se levanta, oferecendo uma mão a ela. Rio por dentro. S/N odeia dançar em público. 
Mas ela aceita. 
Com um sorriso estampado nos lábios ela põe a mão sobre a dele e se deixa levar para a pista de dança. 
Ele coloca as mãos em sua cintura, guiando seus movimentos. 
O ódio se acumula em minha boca.
Não há nada mais em meu copo, então apenas me levanto para ir ao bar e pedir mais uma dose dupla. 
— Está sozinho? — A voz aveludada de uma garota soa em meu ouvido. Quando ela se aproximou tanto? 
Virou meu rosto em sua direção. Ela é bonita. 
Os cabelos loiros estão soltos sobre os olhos, o tom vermelho em suas bochechas deixam claro que está bêbada e feliz. 
— Com os meus amigos. — Respondo simplesmente.
— Quer dançar? 
— Eu não danço. — A garota arregala os olhos por uma fração de segundo, mas eu perco minha atenção quando vejo a morena que sussurra algo no ouvido do homem e se afasta, desviando dos outros que dançam no salão. 
Deixo minha bebida em cima do balcão, ignorando a garota a minha frente e seguindo a única que me interessa. 
S/N não me nota. 
Ela entra no banheiro feminino e eu me sinto um idiota quando faço o mesmo.
— Harry? — Pergunta assustada, me olhando pelo reflexo do espelho. — O que está fazendo aqui? 
— É uma festa, não posso? 
— Você está no banheiro feminino. — Avisa. Quase rindo de mim.
— Quem é aquele cara? — Ela encara meu rosto ainda pela imagem refletida, e solta o ar pelo nariz. 
— Isso não é mais da sua conta. 
— Quem disse? — Ela vira. Encostada na pia e com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando os seios no vestido preto. 
— Você disse. — Falou com ironia. — Quando terminou. 
— Bem rápida você, hum?
— Esperava que eu fosse sofrer o resto da vida? — Ergueu uma sobrancelha, um desafio. Não consigo conter o sorriso. Sua língua afiada sempre me agradou. 
— Você não respondeu a minha pergunta. Quem era aquele cara? — Minha voz sai grossa quando eu me aproximo, encurralando-a entre os meus braços, agora apoiados no mármore da pia. 
— Um amigo. — Disse baixo. Posso ver quando ela engole seco e não consigo não sentir uma pontinha de orgulho. Está tão afetada com a proximidade quanto eu.
— Só amigo? 
— Por enquanto sim. — Um sorriso se abre em seus lábios vermelhos. Ela está me desafiando, de novo. 
— Por que não o dispensa? Posso cuidar de você. 
— Por que eu faria isso? — Devolve a pergunta. — Ele está lá, me esperando. 
— Ele não vai saber cuidar de você, love. — Joguei baixo, chamando-a pelo mesmo apelido que sussurrei em seu ouvido tantas vezes. 
— Como pode estar tão certo disso? 
— Só eu sei cuidar de você. — Aproximei mais o rosto, sentindo o cheiro do vinho de seu hálito se misturar com a fragrância familiar de orquídea do seu perfume. Viciante. — Só eu sei te tocar como você gosta. Só eu sei fazer você gozar direito, love. 
— Você não pode ter certeza. 
— Posso sim. — Sorri. — Se não fosse verdade, você não estaria aqui. — Ela ofega. — Eu sei que você quer. 
— Isso é errado. — Sussurrou. — Foi você quem quis assim.
— Nós nunca fizemos as coisas certas, querida. 
Um brilho diferente toma os olhos que me encaram. Ela passa a ponta da língua pelos lábios e pisca lentamente. 
— Você é um idiota. 
— E é por isso que você me adora. — Meu tom é arrogante. Se fosse qualquer outra garota, me daria um tapa na cara bem aqui e agora. 
Mas não ela.
Não a minha garota. 
S/N choca a boca contra a minha. E geme. 
Seguro sua cintura com força, limpando dela cada vestígio de um toque que não foi meu. 
Ela enfia os dedos entre o meu cabelo e puxa os fios. Me arrepia, me submete a ela. 
É um jogo. 
E nenhum de nós quer perder. 
Prenso seu corpo ainda mais contra o mármore, empurro a língua contra a sua, sorvendo o sabor doce de sua boca. 
Gosto dela. 
Gosto de lar.
Desço as mãos pelo tecido brilhoso e fino do vestido, aperto sua bunda e ouço como ela geme em minha boca. 
Minha. 
— Vamos sair daqui. — Ofego.
— Pra onde? — Sussurra de volta. 
Essa é a minha garota. 
— Meu carro. Estacionamento. 
Afasto meu corpo do seu, e a puxo pelo pulso para fora do banheiro. 
Ela sequer se importa de voltar para pegar suas coisas ou avisar alguém.
Não é algo novo.
Quantas vezes não fugimos de algum lugar por que o tesão falou mais alto? 
Desviamos dos bêbados. Da mesa, vejo Liam sorrir enquanto nega com a cabeça. 
Eu não me importo.
Preciso sair daqui. Com ela.
Preciso ter a minha garota, e agora. 
O estacionamento está morto. Não há ninguém aqui. 
Destravo carro com o controle e abro a porta de trás, me enfiando com rapidez. 
S/N não fala nada. Ela entra e sobe diretamente no meu colo, atacando a minha boca no mesmo segundo. 
Enfio os dedos na carne de suas coxas e ela ondula a cintura sobre mim. As pontas dos meus dedos se infiltram na barra do vestido curto e ela sorri no meio do beijo.
Quero tocá-la. Quero sentí-la. 
S/N quebra o beijo, erguendo o tronco e levando a mão até a barra do meu jeans preto. 
— Precisamos ser rápidos. — Murmura. A encaro como confusão. — É aniversário de Jane. — Sua melhor amiga. 
Empurro a calça e a cueca para as coxas. A garota se ergue, levanta o vestido e revela a calcinha minúscula. Ela puxa o tecido pro lado e suspira quando me posiciono em sua entrada. 
Mas então, seu corpo trava.
— Camisinha. — Sussurra. 
— Eu não tenho. — Admito. 
— Merda. — Ela xinga.
Deito a cabeça no banco, frustrado como o inferno. Sequer pensei em comprar camisinhas, faziam meses que eu não as usava. E nem pretendia fazer nada quando fui àquele bar com os meus amigos. 
— Foda-se. — Ela murmura, sentando de uma vez. 
Solto um rosnado ao me sentir mergulhar em seu calor. Encharcada, como sempre. S/N joga a cabeça para trás, sorrindo abertamente enquanto usa as pernas para subir e descer. 
Pego sua cintura com força e impulsiono contra ela, fazendo o som retumbar e o carro balançar. 
Qualquer um que passasse poderia nos ver agora. 
Mas eu não ligo, não me importo. 
A única coisa que me importa agora é ela. 
A forma como geme, igual a uma gata e me aperta com a boceta deliciosa. 
— Harry. — Ela sussurra, me fazendo sorrir. 
— Gema o meu nome, love. — Mando. 
Como uma provocação, ela fecha a boca, prendendo ambos os lábios entre os dentes. 
Dou um tapa forte em sua bunda e ela soluça. Um gemido esganiçado. 
Seu ritmo aumenta, e eu dou mais um tapa.
— Mandei gemer o nome do seu homem, querida. — Rosno.
— Harry. — Ela obedece, fazendo meu ego inflar. 
Passo o braço pela cintura delineada, ditando o ritmo de suas investidas. 
Minhas coxas estão úmidas, ela escorre em volta de mim, me levando para dentro com facilidade. 
Mudo a posição dentro do carro apertado, colocando um joelho sobre o banco e esticando a outra perna até o chão. 
— Coloque as mãos no vidro e empine a bunda. — Ordeno e a maldita sorri. 
Como a boa garota que é, ela me obedece. Mas minha visão fica turva quando vejo o pequeno rabisco sobre a banda direita. Passo o polegar, esperando que saia, mas ele permanece lá. 
“Good Girl” está estampado ao lado do que parece ser uma chama. Me abaixo, passando a língua no local.
— Você é uma boa garota, hum? — Sussurro, vendo seu sorriso se abrir ainda mais. — Quem mais viu isso aqui? — Aperto sua pele. 
— Só você e a tatuadora. — Ronronou. Estreito meus olhos em sua direção, e como resposta ela empina ainda mais, tomando minha visão com a boceta pingando. 
Não consigo me controlar, dando uma lambida longa que a faz gemer. 
Porra. 
Que saudade desse gosto. 
Meu pau sofre um espasmo. 
Me afundo nela de uma vez, vendo estrelas com o aperto. S/N joga a cabeça para a frente e geme alto.
Isso aqui é a porra do paraíso. 
Nunca fui do tipo fissurado em tatuagens, mas o simples desenho na bunda da minha mulher já é o suficiente para me enlouquecer ainda mais. 
Vejo tudo vermelho, tamanho o desejo que sinto por ela. 
Seguro sua cintura com as duas mãos, entrando e saindo rápido. Ela escorre por mim e geme meu nome com devoção.  
O vidro embaça e o calor dentro do carro apertado é quase insuportável. 
Sinto quando suas paredes começam a me apertar ainda mais. Tão perto…
A puxo pelos ombros, fazendo com que fique ajoelhada e rio quando ela resmunga. 
— Você só vai gozar quando eu deixar, love. — Sussurrei em seu ouvido. 
Prendo o pescoço alvo com uma das mãos, e ela revira os olhos, abrindo um sorriso sacana. 
— Você quer gozar, querida? — Pergunto indo fundo, mas devagar o suficiente para fazê-la resmungar. — Responda, S/N. 
— Quero. — Sopra. 
— Você vai voltar para essa festa, com a minha porra escorrendo entre as suas pernas, então vai inventar uma desculpa para ir embora e voltar aqui. Eu vou levar você para casa, e você vai gozar quantas vezes eu quiser na nossa cama, entendeu? 
— S-sim. — Assentiu rápido, tentando mover a cintura.
— Boa garota. Você pode gozar agora, love. — Deixei um beijo atrás de sua orelha. 
Meto sem dó. 
Arrancando gemidos e suspiros da boca bonita. Ela se move contra mim, me arrastando junto com ela para o ápice de nossos corpos. 
Aperto seu corpo com força contra o meu quando sua boceta me estrangula. Derramo dentro dela, mordendo seu ombro e revirando os olhos.
Porra… 
Ela deixa o corpo cair no banco, sorrindo cansada e respirando fora de ritmo. 
— Como vou voltar lá assim? — Perguntou.
— Como uma boa garota. — Provoquei. — Você tem cinco minutos, ou eu vou lá te buscar.
Ela arregala os olhos, mas assente. Saindo do carro tentando arrumar o tecido do vestido. Suas pernas estão trêmulas e ela tenta arrumar o cabelo com os dedos. 
O prazo sequer termina quando ela senta ao meu lado no banco do passageiro. 
Não digo nada, apenas dou partida. 
Não sei onde estava com a cabeça quando terminei tudo entre nós, mas hoje ela não sai da minha cama antes de voltar a ser minha. 
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Recaída
Situação: !Ex namorado! x Harry Styles x !Ex namorada! x Leitora
Eu a observo de longe. A forma como seus lábios repuxam para cima, como ela fecha os olhos para rir, a careta que faz ao beber do copo de uma das amigas.
O incômodo em meu estômago deixa claro o ciúmes que não deveria existir.
Fui eu quem colocou um ponto final nisso, quem acabou com tudo.
Então por quê me sinto tão incomodado quando o braço do cara ao seu lado paira do descanso de sua cadeira?
Ele sequer a toca. Mas é uma mensagem implícita de que a garota está acompanhada. 
Engulo o whisky em meu copo em um gole só.
Sem desviar meus olhos dela. 
— Vai mesmo passar a noite inteira assim? — Liam sussurra ao meu lado. 
— Hum? — Me faço de desentendido. 
— Você está encarando ela sem nem piscar. — Debocha. 
— Não sei do que está falando. — Minha voz sai áspera, e meu amigo apenas suspira em resposta.
Vejo quando o idiota se levanta, oferecendo uma mão a ela. Rio por dentro. S/N odeia dançar em público. 
Mas ela aceita. 
Com um sorriso estampado nos lábios ela põe a mão sobre a dele e se deixa levar para a pista de dança. 
Ele coloca as mãos em sua cintura, guiando seus movimentos. 
O ódio se acumula em minha boca.
Não há nada mais em meu copo, então apenas me levanto para ir ao bar e pedir mais uma dose dupla. 
— Está sozinho? — A voz aveludada de uma garota soa em meu ouvido. Quando ela se aproximou tanto? 
Virou meu rosto em sua direção. Ela é bonita. 
Os cabelos loiros estão soltos sobre os olhos, o tom vermelho em suas bochechas deixam claro que está bêbada e feliz. 
— Com os meus amigos. — Respondo simplesmente.
— Quer dançar? 
— Eu não danço. — A garota arregala os olhos por uma fração de segundo, mas eu perco minha atenção quando vejo a morena que sussurra algo no ouvido do homem e se afasta, desviando dos outros que dançam no salão. 
Deixo minha bebida em cima do balcão, ignorando a garota a minha frente e seguindo a única que me interessa. 
S/N não me nota. 
Ela entra no banheiro feminino e eu me sinto um idiota quando faço o mesmo.
— Harry? — Pergunta assustada, me olhando pelo reflexo do espelho. — O que está fazendo aqui? 
— É uma festa, não posso? 
— Você está no banheiro feminino. — Avisa. Quase rindo de mim.
— Quem é aquele cara? — Ela encara meu rosto ainda pela imagem refletida, e solta o ar pelo nariz. 
— Isso não é mais da sua conta. 
— Quem disse? — Ela vira. Encostada na pia e com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando os seios no vestido preto. 
— Você disse. — Falou com ironia. — Quando terminou. 
— Bem rápida você, hum?
— Esperava que eu fosse sofrer o resto da vida? — Ergueu uma sobrancelha, um desafio. Não consigo conter o sorriso. Sua língua afiada sempre me agradou. 
— Você não respondeu a minha pergunta. Quem era aquele cara? — Minha voz sai grossa quando eu me aproximo, encurralando-a entre os meus braços, agora apoiados no mármore da pia. 
— Um amigo. — Disse baixo. Posso ver quando ela engole seco e não consigo não sentir uma pontinha de orgulho. Está tão afetada com a proximidade quanto eu.
— Só amigo? 
— Por enquanto sim. — Um sorriso se abre em seus lábios vermelhos. Ela está me desafiando, de novo. 
— Por que não o dispensa? Posso cuidar de você. 
— Por que eu faria isso? — Devolve a pergunta. — Ele está lá, me esperando. 
— Ele não vai saber cuidar de você, love. — Joguei baixo, chamando-a pelo mesmo apelido que sussurrei em seu ouvido tantas vezes. 
— Como pode estar tão certo disso? 
— Só eu sei cuidar de você. — Aproximei mais o rosto, sentindo o cheiro do vinho de seu hálito se misturar com a fragrância familiar de orquídea do seu perfume. Viciante. — Só eu sei te tocar como você gosta. Só eu sei fazer você gozar direito, love. 
— Você não pode ter certeza. 
— Posso sim. — Sorri. — Se não fosse verdade, você não estaria aqui. — Ela ofega. — Eu sei que você quer. 
— Isso é errado. — Sussurrou. — Foi você quem quis assim.
— Nós nunca fizemos as coisas certas, querida. 
Um brilho diferente toma os olhos que me encaram. Ela passa a ponta da língua pelos lábios e pisca lentamente. 
— Você é um idiota. 
— E é por isso que você me adora. — Meu tom é arrogante. Se fosse qualquer outra garota, me daria um tapa na cara bem aqui e agora. 
Mas não ela.
Não a minha garota. 
S/N choca a boca contra a minha. E geme. 
Seguro sua cintura com força, limpando dela cada vestígio de um toque que não foi meu. 
Ela enfia os dedos entre o meu cabelo e puxa os fios. Me arrepia, me submete a ela. 
É um jogo. 
E nenhum de nós quer perder. 
Prenso seu corpo ainda mais contra o mármore, empurro a língua contra a sua, sorvendo o sabor doce de sua boca. 
Gosto dela. 
Gosto de lar.
Desço as mãos pelo tecido brilhoso e fino do vestido, aperto sua bunda e ouço como ela geme em minha boca. 
Minha. 
— Vamos sair daqui. — Ofego.
— Pra onde? — Sussurra de volta. 
Essa é a minha garota. 
— Meu carro. Estacionamento. 
Afasto meu corpo do seu, e a puxo pelo pulso para fora do banheiro. 
Ela sequer se importa de voltar para pegar suas coisas ou avisar alguém.
Não é algo novo.
Quantas vezes não fugimos de algum lugar por que o tesão falou mais alto? 
Desviamos dos bêbados. Da mesa, vejo Liam sorrir enquanto nega com a cabeça. 
Eu não me importo.
Preciso sair daqui. Com ela.
Preciso ter a minha garota, e agora. 
O estacionamento está morto. Não há ninguém aqui. 
Destravo carro com o controle e abro a porta de trás, me enfiando com rapidez. 
S/N não fala nada. Ela entra e sobe diretamente no meu colo, atacando a minha boca no mesmo segundo. 
Enfio os dedos na carne de suas coxas e ela ondula a cintura sobre mim. As pontas dos meus dedos se infiltram na barra do vestido curto e ela sorri no meio do beijo.
Quero tocá-la. Quero sentí-la. 
S/N quebra o beijo, erguendo o tronco e levando a mão até a barra do meu jeans preto. 
— Precisamos ser rápidos. — Murmura. A encaro como confusão. — É aniversário de Jane. — Sua melhor amiga. 
Empurro a calça e a cueca para as coxas. A garota se ergue, levanta o vestido e revela a calcinha minúscula. Ela puxa o tecido pro lado e suspira quando me posiciono em sua entrada. 
Mas então, seu corpo trava.
— Camisinha. — Sussurra. 
— Eu não tenho. — Admito. 
— Merda. — Ela xinga.
Deito a cabeça no banco, frustrado como o inferno. Sequer pensei em comprar camisinhas, faziam meses que eu não as usava. E nem pretendia fazer nada quando fui àquele bar com os meus amigos. 
— Foda-se. — Ela murmura, sentando de uma vez. 
Solto um rosnado ao me sentir mergulhar em seu calor. Encharcada, como sempre. S/N joga a cabeça para trás, sorrindo abertamente enquanto usa as pernas para subir e descer. 
Pego sua cintura com força e impulsiono contra ela, fazendo o som retumbar e o carro balançar. 
Qualquer um que passasse poderia nos ver agora. 
Mas eu não ligo, não me importo. 
A única coisa que me importa agora é ela. 
A forma como geme, igual a uma gata e me aperta com a boceta deliciosa. 
— Harry. — Ela sussurra, me fazendo sorrir. 
— Gema o meu nome, love. — Mando. 
Como uma provocação, ela fecha a boca, prendendo ambos os lábios entre os dentes. 
Dou um tapa forte em sua bunda e ela soluça. Um gemido esganiçado. 
Seu ritmo aumenta, e eu dou mais um tapa.
— Mandei gemer o nome do seu homem, querida. — Rosno.
— Harry. — Ela obedece, fazendo meu ego inflar. 
Passo o braço pela cintura delineada, ditando o ritmo de suas investidas. 
Minhas coxas estão úmidas, ela escorre em volta de mim, me levando para dentro com facilidade. 
Mudo a posição dentro do carro apertado, colocando um joelho sobre o banco e esticando a outra perna até o chão. 
— Coloque as mãos no vidro e empine a bunda. — Ordeno e a maldita sorri. 
Como a boa garota que é, ela me obedece. Mas minha visão fica turva quando vejo o pequeno rabisco sobre a banda direita. Passo o polegar, esperando que saia, mas ele permanece lá. 
“Good Girl” está estampado ao lado do que parece ser uma chama. Me abaixo, passando a língua no local.
— Você é uma boa garota, hum? — Sussurro, vendo seu sorriso se abrir ainda mais. — Quem mais viu isso aqui? — Aperto sua pele. 
— Só você e a tatuadora. — Ronronou. Estreito meus olhos em sua direção, e como resposta ela empina ainda mais, tomando minha visão com a boceta pingando. 
Não consigo me controlar, dando uma lambida longa que a faz gemer. 
Porra. 
Que saudade desse gosto. 
Meu pau sofre um espasmo. 
Me afundo nela de uma vez, vendo estrelas com o aperto. S/N joga a cabeça para a frente e geme alto.
Isso aqui é a porra do paraíso. 
Nunca fui do tipo fissurado em tatuagens, mas o simples desenho na bunda da minha mulher já é o suficiente para me enlouquecer ainda mais. 
Vejo tudo vermelho, tamanho o desejo que sinto por ela. 
Seguro sua cintura com as duas mãos, entrando e saindo rápido. Ela escorre por mim e geme meu nome com devoção.  
O vidro embaça e o calor dentro do carro apertado é quase insuportável. 
Sinto quando suas paredes começam a me apertar ainda mais. Tão perto…
A puxo pelos ombros, fazendo com que fique ajoelhada e rio quando ela resmunga. 
— Você só vai gozar quando eu deixar, love. — Sussurrei em seu ouvido. 
Prendo o pescoço alvo com uma das mãos, e ela revira os olhos, abrindo um sorriso sacana. 
— Você quer gozar, querida? — Pergunto indo fundo, mas devagar o suficiente para fazê-la resmungar. — Responda, S/N. 
— Quero. — Sopra. 
— Você vai voltar para essa festa, com a minha porra escorrendo entre as suas pernas, então vai inventar uma desculpa para ir embora e voltar aqui. Eu vou levar você para casa, e você vai gozar quantas vezes eu quiser na nossa cama, entendeu? 
— S-sim. — Assentiu rápido, tentando mover a cintura.
— Boa garota. Você pode gozar agora, love. — Deixei um beijo atrás de sua orelha. 
Meto sem dó. 
Arrancando gemidos e suspiros da boca bonita. Ela se move contra mim, me arrastando junto com ela para o ápice de nossos corpos. 
Aperto seu corpo com força contra o meu quando sua boceta me estrangula. Derramo dentro dela, mordendo seu ombro e revirando os olhos.
Porra… 
Ela deixa o corpo cair no banco, sorrindo cansada e respirando fora de ritmo. 
— Como vou voltar lá assim? — Perguntou.
— Como uma boa garota. — Provoquei. — Você tem cinco minutos, ou eu vou lá te buscar.
Ela arregala os olhos, mas assente. Saindo do carro tentando arrumar o tecido do vestido. Suas pernas estão trêmulas e ela tenta arrumar o cabelo com os dedos. 
O prazo sequer termina quando ela senta ao meu lado no banco do passageiro. 
Não digo nada, apenas dou partida. 
Não sei onde estava com a cabeça quando terminei tudo entre nós, mas hoje ela não sai da minha cama antes de voltar a ser minha. 
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Faz tempo que eu não apareço aqui, hein? Espero que gostem <3
Harry
— Amor, você não vem? — Harry me chama, pela quarta ou quinta vez. 
— Já vou! — Grito do escritório. 
Desde que fui promovida à gerente na loja em que trabalho, minha carga horária se tornou muito mais puxada do que antes. Não bastavam mais as horas prestes dentro do emprego, também precisava sacrificar algum tempo em casa para finalizar gráficos de vendas e relatórios. 
Era cansativo. Mas, também é gratificante. 
Finalmente estava colhendo os frutos dos meus esforços e do meu trabalho duro. 
O lado ruim, era a falta de tempo para o meu namorado. 
Por mais que fosse o meu maior apoiador, Harry era o tipo de namorado que gostava de contato, de atenção. 
Estava acostumado a ser o centro das minhas atenções sempre que eu chegava em casa, o que ultimamente, não estava acontecendo. 
— Já passou meia hora. — H reclamou, abrindo a porta do escritório. 
— Eu já estou terminando, amor. — Prometo, com os olhos fixos na tela do computador. 
— É o que você sempre diz. — Resmunga. — Amor, hoje é seu dia de folga, e você não passou nem dez minutos comigo. 
— Desculpa, meu bem. — Suspiro. — Mais uns quinze minutos e eu estarei livre, hum? 
Ele revira os olhos antes de sair. 
Os quinze minutos, viram quase uma hora. E eu saio exausta atrás dele. Com o coração culpado. 
Eu também sentia falta dele, e esperava que o período de adaptação acabasse logo para voltarmos ao normal. 
Harry estava sentado no sofá, com os olhos fixos na televisão e um balde pela metade de pipocas no colo. 
— Começou o filme sem mim? — Perguntei, sentando ao seu lado. Ele sequer virou o rosto para me responder. 
— Você disse quinze minutos, faz uma hora. — Deu de ombros. Seu tom grave deixando bem claro que ele estava chateado. 
— Me desculpa, meu amor. — Tentei me aproximar, mas ele arrastou o corpo pelo sofá, indo para mais longe. — Achei que queria ficar um tempinho juntos…
— Eu queria, S/N. — Pausou o filme, finalmente me olhando. Ele está a sério, e era muito difícil ver Harry daquela forma. Ele realmente estava chateado, e com toda a razão. — Eu queria passar um tempo com a minha namorada, mas ela estava ocupada demais naquele maldito escritório. 
— Hazz… você sabe que é importante. Eu estou no período de adaptação, se me sair mal, vão me rebaixar. 
— E eu entendo. De verdade. Mas você não pode esquecer do resto da vida por causa disso! — Cruzou os braços. — É a sua primeira folga em semanas, e eu pedi para cancelarem o ensaio para poder ficar com você, e no final, fiquei o dia todo sozinho. — Seus lábios formaram um bico, o que me deu vontade de rir. Mas eu sabia que pioraria muito a situação. 
Harry era uma criança no corpo de um adulto. 
Me aproximei novamente, e desta vez ele não se afastou. 
— Eu sei, meu amor. Me desculpa. — Segurei suas bochechas. — Eu vou ligar para a senhora Lin e pedir mais uma folga para amanhã. O que acha?
— Eu tenho ensaio. — Resmungou. 
— Eu posso ir com você. — O rosto lindo se iluminou com o sorriso. 
— Sério? 
— Sério. — H desfez a armadura de antes, descruzando os braços para me abraçar. — Eu prometo que vou dar um jeito em tudo, okay? Não vou deixar você de lado. 
— Acho bom. — O bico voltou, e dessa vez, eu o beijei. 
Estava morrendo de saudade. Mesmo nos vendo todos os dias e dormindo juntos, não estávamos mais sendo tão carinhosos. 
Então, o beijo que era para ser só um selinho carinhoso, se tornou algo maior. 
Styles segurou meu cabelo, empurrando a língua contra a minha e me fazendo suspirar ao sentir seu gosto depois de tanto tempo. 
Mas, antes que eu pudesse aproveitar mais do momento, ele o desfez. 
— Vou tomar um banho. — Disse rápido, me deixando confusa. 
— Posso ir junto? 
— Não. — Foi firme. — Eu posso até ter perdoado você, mas, até que eu note diferença, estou de greve. 
— Greve? — Falei sem entender.
— Isso mesmo. Você vai ficar sem esse corpinho gostoso até aprender a dar atenção para o seu namorado lindo. 
— Você não está falando sério. 
— Seríssimo. — Sorriu. Pisquei algumas vezes, atônita demais. Louis queria aquilo tanto quanto eu, o volume em sua calça deixava isso bem claro. 
— Amor, isso é maldade. — Choramingo. 
— Você me ignorar também é. — Debocha. — Peça algo para comermos, eu já volto. — Disse praticamente correndo para longe de mim.
Isso só pode ser brincadeira…
Liam 
Senti minhas mãos suando tamanho o meu nervosismo. Meu pobre coração batia desesperado á espera dos resultados da premiação. 
Liam fora indicado pelo último single solo que lançou. E eu estava torcendo muito. Ele se dedicou por semanas, idealizou o MV, se preocupou com a estética, o figurino e a maquiagem. Também havia obrigado Chris a gravar e regravar a canção pelo menos umas 20 vezes, por mais que o amigo produtor insistisse que estava perfeita. 
No sofá da sala do nosso apartamento, recolhi as pernas, quase comendo meus dedos de tanta ansiedade quando seus concorrentes começaram a passar na tela. 
Um pedacinho de cada uma das músicas passava, e a imagem ao vivo logo ao lado. 
Meu estômago revirou quando meu namorado apareceu, sussurrando alguma coisa no ouvido de uma cantora e piscando um olho logo depois. 
A plateia foi à loucura. E eu também. 
Confiava em Liam, sabia que ele nunca me trairia.
Mas aquele lado dele, o que aparecia apenas quando estava no meio dos outros famosos, me irritava. Ele adorava flertar. 
Independente do gênero da outra pessoa. 
Sem esperar pelo resultado, desliguei a televisão e tomei um banho. 
Estava deitada há algum tempo quando o Idol entrou em nosso quarto, com um sorriso enorme e uma expressão cansada. 
— Não vai dizer nada? — Perguntou com uma sobrancelha erguida. 
— Sobre? 
— Não assistiu a premiação, amor? — Revirei meus olhos, ainda chateada. 
— Não. — Minha resposta o surpreendeu, já que eu sempre assistia a suas premiações. 
— Eu ganhei. Melhor single. 
— Parabéns. — Resmunguei, me ajeitando embaixo das cobertas e desligando o abajur. 
— Eu pensei que iríamos comemorar. — Senti o colchão afundar ao meu lado. 
— Não foi para o after party? 
— Fui… mas eu queria comemorar com a minha mulher. — Sussurrou, usando o seu melhor tom sedutor. Respirei fundo ao sentir suas mãos entrarem debaixo da camiseta de pijama, deixando um leve aperto em minha cintura. Mas, recobrei minha consciência rapidamente e me desfiz do seu toque. — O que aconteceu? 
— Não sabe mesmo? 
— Não. Amor… 
— Eu estava assistindo a premiação, Payne. — Bufei. — Até você começar a sussurrar no ouvido de outra. 
— Ah, foi isso. — Soltou uma risadinha. — Babe, você sabe que eu faço isso para instigar ao público. — Deixou um beijo em meu ombro. — Eu só quero você. 
— Eu não estou nem aí, Liam. O mundo inteiro agora está rindo da minha cara e me chamando de corna. 
— Você tá exagerando. 
— Entre em qualquer rede social. — Desafiei. Mas ele sabia que era verdade, porque era o que acontecia toda vez. Eu virava a chacota do fandom. 
— Me desculpe, okay? Não vai mais acontecer. — Repete a promessa que tantas vezes fez e não cumpriu. 
— É bom mesmo. 
— Vamos comemorar agora, hum? 
— Pode comemorar sozinho no banheiro, gato. Até a próxima premiação, eu vou dormir de jeans. — Empurrei a coberta para fora, revelando a minha pequena vingança. Liam arregalou os olhos castanhos.. 
— O que quer dizer com isso?
— Sem sexo pra você, lindinho. Até cumprir com a sua promessa. 
— S/N, a próxima premiação é daqui dois meses! — Fala desesperado. 
— Sugiro que comece a malhar o pulso então. 
Louis
Isso não pode ser sério. 
Depois de quase três semanas fora em turnê, meu namorado realmente está sentado em frente à televisão jogando vídeo game por quase cinco horas seguidas? 
Tomei meu terceiro copo d'água, tentando acalmar a minha raiva. 
Estava morrendo de saudades de Louis, mas o britânico não parece ter sentido tanto a minha falta assim, já que não desgruda do joystick. 
Não sou o tipo de namorada que cobra atenção o tempo inteiro. 
Mas, porra. Depois de três semanas inteiras longe? 
Quando tudo que podíamos fazer era conversar por mensagens e ligações quando ele podia? 
Lisa, minha melhor amiga, havia me convidado para uma festa, que eu neguei por saber da chegada iminente do meu namorado. 
Enviei uma mensagem, avisando que iria e fui até o nosso quarto. 
Não demorei muito para me arrumar, fiz uma maquiagem simples, arrumei o cabelo e peguei o vestido que eu sabia que mexia com a cabeça dele. 
— Vamos sair? — Louis perguntou assim que passei pela sala, colocando os brincos nas orelhas.
— Não. Eu vou. 
— Como é? — Pausou o jogo. 
— Eu vou sair, ué. — Debochei.
— Eu volto de uma viagem longa e você decide sair? Do nada? 
— Você decidiu jogar vídeo game o dia inteiro. Por que eu não posso sair e me divertir um pouco? — Sorri. Me curvei, deixando um beijo rápido em seus lábios, deixando-os marcados com o vermelho do meu batom. — Não me espere acordado, hum? Boa sorte no jogo. — Pisquei um olho. 
Assim que entrei na festa, Lisa veio me abraçar. Gritando que não acreditava que eu realmente havia ido e que Lou já havia mandando mensagem perguntando onde eu estava. 
Pedi que ela ignorasse e decidi que realmente iria me divertir. 
Estava no quarto drink quando um burburinho estranho começou a dispersar as pessoas. Ergui o pescoço, tentando encontrar o grande causador e abrindo um sorriso vitorioso ao ver o britânico se desvencilhando da multidão. 
Com uma calça rasgada, uma jaqueta de couro e os cabelos ainda úmidos do banho recente, Louis andou a passos duros até a nossa mesa. Sentando ao meu lado sem nenhum convite. 
— Ué, perdeu no jogo, amor? — Enruguei as sobrancelhas, na minha melhor expressão de deboche. 
— E eu ia conseguir me concentrar? Sabendo que você está uma delícia nesse vestido no meio de um monte de otário? — Resmungou, todo mal humorado. 
Lisa já sabia sobre a minha pequena vingança, segurando a minha mão quando uma música animada começou e me arrastando para a pista, ignorando totalmente a presença dele. 
Ela sorria, cúmplice e me girava entre os bêbados. 
Mas antes mesmo que o primeiro refrão terminasse, um par forte de mãos segurou minha cintura. Me virei, enlaçando o pescoço do meu namorado. 
Mesmo braço, ele continuou seguindo meu ritmo. Encarando feio cada um que tivesse a coragem de me olhar por mais do que um segundo. 
Eu estava me divertindo. 
Deixei um selinho em seus lábios, que ele fez questão de prolongar em um beijo delicioso e longo. O primeiro desde a sua volta. 
— Eu já entendi que não te dei atenção direito, okay? — Sussurrou em meu ouvido, mordendo meu lóbulo em seguida. — Vamos pra casa. Vou cuidar de você. 
— Eu estou me divertindo aqui. 
— Pode ser bem mais divertido na nossa cama, linda. — Seu tom rouco mexe comigo. Mas eu ainda estou chateada. 
— Podemos até voltar, mas a nossa diversão não vai ser a que você planeja. 
— Não? — Diz, confuso. Eu nego com a cabeça. 
Seven, de Jungkook, começa a tocar alto, arrancando gritos dos presentes. 
— Sem seven pra você, amor. Estou de greve. — Ele arregala os olhos enormes. 
Estamos acostumados a foder como um casal de coelhos mesmo sem o tempero da saudade. E eu sei que isso também vai me afetar, e que talvez seja infantilidade. 
Mas… 
Sei que Louis vai aprender a sua lição depois de uma ou duas semanas. 
Niall 
Tirei meu sapatos assim que adentrei o apartamento. Meus pés agradeceram a falta do aperto e meu corpo inteiro clamava por um banho gostoso e longas horas de sono. 
Mas, o cheiro diferente que estava vindo da cozinha me deixou curiosa. 
Niall raramente cozinhava, apenas em ocasiões especiais, o que me deixou em alerta. 
Caminhei até lá, encontrando a mesa posta de forma romântica. Haviam pétalas de rosas e velas que pareciam ter queimado até a metade. 
Merda. Merda. Merda. Merda. 
O que será que eu esqueci? 
Caminhei até nosso quarto, à procura do meu namorado. Encontrando uma versão emburrada. Com Cookie enrolado em seu colo, ele apenas ergueu os olhos em minha direção, soltando um suspiro longo pelo bico enorme em seus lábios. 
— Oi, amor. — Falei baixinho, me aproximando. 
— Não esqueceu de nada não? 
Repassei as datas em minha cabeça, tentando saber qual delas eu esqueci. 
Aniversário de namoro? Não, já passou. 
Aniversário dele? Não, ainda faltam muitos meses. 
Dia dos namorados? Mês errado. 
Então o quê?
— Hoje fazem quatro anos do nosso primeiro beijo. — Resmungou ao ver minha expressão confusa. 
Niallhyung gostava dos detalhes. De comemorar datas que nenhum outro casal fazia. Como o dia em que nos conhecemos, o dia em que confessamos, o dia do nosso primeiro encontro 
Niall dizia que isso tornava nosso relacionamento especial. E também era mais uma data para usarmos como desculpa para passar o dia enrolados um no outro, trocando juras de amor. 
O problema era que eu era terrível com datas. 
Mantinhas as principais salvas em meu telefone, mas as outras sempre me confundiam. Geralmente, ele deixava escapar antes o que planejava fazer, e eu nunca deixava claro que não lembrava. Mas não desta vez. 
— Sua lasanha preferida está no forno, pode comer se quiser. 
— Você fez lasanha? — Falei ainda mais culpada. Ele costumava cozinhar pratos mais fáceis. Comida coreana, que ele estivesse acostumado a fazer, sem arriscar demais, por medo de fazer alguma besteira e estragar nosso jantar. 
— Sim. — Suspirou. — Obriguei minha mãe a passar o dia todo no celular para me ajudar com o passo a passo. — Deixou um carinho na cabeça do cachorrinho adormecido. 
Meu coração apertou. Sentei ao seu lado na cama.
— Amor, me perdoa. — Falei em um muxoxo. — Você sabe que sou péssima com datas e está chegando uma conferência importante, então fiquei ocupada no escritório… 
— Eu entendo. — Suspirou, ainda magoado.
— O que posso fazer para você me perdoar? 
— Não precisa.
— Precisa sim, amor. — Segurei sua mão. 
— Assiste um filme comigo? Aquele documentário sobre pintura pós-impressionista — Ergueu os olhos, ficando com uma expressão tão fofa quanto a de Cookie quando queria petisco. Por mais que não fosse exatamente o tipo de conteúdo que eu gostava de assistir em minhas folgas, abri um sorriso e assenti. 
— Só vou tomar um banho rapidinho antes, okay? — Ele concordou, finalmente abrindo um sorriso. 
Niall já não estava mais no quarto quando saí do banheiro. 
Ele estava sentado no sofá, o documentário já selecionado no aplicativo da televisão e sobre a mesinha de centro havia um pedaço da lasanha reaquecido. 
— Não precisava ter aquecido, amor. Obrigada. — Niall enrugou o nariz, como sempre fazia ao me ouvir agradecer pelas coisas pequenas do cotidiano.
Ele se ajeitou no sofá, apertando o play enquanto eu devorava a comida.
Estava uma delícia. E isso me deixava mais culpada ainda, por saber todo o esforço que ele teve. 
Quando fiquei satisfeita, larguei o prato e me aconcheguei a ele. Meu namorado fazia um carinho gostoso em meu cabelo, e eu coloquei a mão dentro de sua camiseta. 
Não era nada com segundas intenções, queria apenas sentir o calor de sua pele. Mas a forma como seus músculos endureceram ao meu toque me agradou. 
Arrastei as unhas pela sua barriga, ouvindo sua respiração se tornar mais pesada.
— Para. — Disse em tom grave.
— Hã? — Ergui minha cabeça que estava apoiada em seu sombrio até então. 
— Eu sei que não foi intencional, mas ainda estou chateado. 
— Amor, eu já pedi desculpas. — Murmurei. 
— Mesmo assim. É um dia especial, que nós comemoramos há três anos. — Bufou. 
— Me perdoa, lindo. — Tentei deixar um selinho em seus lábios, mas ele desviou. 
— Até que eu não esteja mais chateado, vai precisar de contentar só com o carinho. — Declara. 
— Não entendi. 
— Estou em greve? 
— Sim. Greve de sexo. — Isso só pode ser brincadeira. 
— Um beijo não é sexo. — Argumentei. 
— Mas leva á ele. Nós nunca apenas nos beijamos. — Diz com ironia. 
— Vamos comemorar o dia do nosso primeiro beijo sem nos beijar? 
— Isso mesmo. 
— Amor! — Falei alto. — Isso é bobagem. 
— A decisão já está tomada. — Sorriu, praticamente rindo da minha cara. — Agora, vamos assistir, está chegando em uma parte boa. — Mudou de assunto. 
— Niall…
— Shhh, vão começar a falar sobre Van Gogh. — Me calou, voltando a prestar atenção na tela, como se nada estivesse acontecendo.
Zayn 
Empurrei a língua contra a bochecha, tentando controlar a sensação estranha que revirava o meu interior. 
Odeio sentir ciúmes. 
É um sentimento confuso, que pode acabar com o relacionamento. E é completamente ridículo também. 
Confio na minha namorada, sei que ela nunca me trairia em hipótese alguma. 
Mas, então, porquê me sinto tão incomodado quando ela conversa animada com o novo staff? 
Iniciamos as gravamos do novo MV há algumas horas, e desde que a minha garota chegou e descobriu que a nova adição da equipe é de seu país natal, os dois falam na língua materna sem parar. 
Eu sei que se comunicar em sua própria língua é algo que faz falta para S/N. Já que tantas vezes ela tentou me ensinar algumas palavras. 
Mas, com a correria do dia a dia, o comeback, o álbum e os ensaios, ficava muito difícil me dedicar em doentes uma nova língua. Principalmente uma tão complicada quanto o português. 
— Se olhar pra ele mais um minuto, o garoto cai morto. — Jason debocha baixinho, me fazendo revirar os olhos. 
— O que tanto eles conversam, hein? — Resmungo. Meu amigo ri, se divertindo com a cena. 
— Zayn. Eu preciso que você se concentre, já gravamos três vezes a mesma cena porque você errou as marcações. — O diretor ralha. Eu engulo em seco, me sentindo um idiota e prometo melhorar. 
Estava exausto quando finalmente deitei na minha cama. O banho quente relaxou meus músculos e me deixou pronto para dormir. 
Estava lendo, esperando S/N se juntar a mim. Não demorou muito para que o cheiro gostoso do seu perfume preenchesse o quarto e ela deitasse em seu lugar. Larguei o livro na mesinha de cabeceira e me ajeitei, arrastando o nariz em seu pescoço e me divertindo com o arrepio que correu por sua pele. 
Estava pronto para colocar as mãos na minha garota quando ela soltou um suspiro manhoso. 
— Você estava tão lindo hoje. — Elogiou. E a minha carranca se formou. 
— Como sabe? Não tirou os olhos do seu novo amiguinho. — Proferi, virando de costas. 
— Amor… está com ciúmes? — Perguntou relutante.
— Não. 
— Tem certeza? — Colocou a mão pequena em meu ombro. 
— O que tanto vocês conversaram? Porra, o assunto não acabava mais. — A encarei de lado, odiando o sorrisinho que se formou em seus lábios naturalmente rosados. 
— De tudo um pouco, Z. Sabe como eu sinto falta de falar na minha língua. — Fez um beicinho. Quase me fazendo ceder. 
— Amanhã você não vai. — Aviso. 
— Você não acha que está exagerando? 
— Não, não acho. — Ela ri de novo, mas concorda com a cabeça. 
— Vira pra cá de novo, estava tão gostoso. — Diz baixinho, arrepiando meus pelos. 
— Não. Eu tô puto com você. 
— Me deixa resolver essa marra, amor. Eu sei exatamente como te deixar calmo. — Fecho os olhos, lutando contra a tentação. 
— Não. Sem sexo. — Ela ri. 
— Então tá. 
— Vai aceitar assim? Sem discussão? — Pergunto incrédulo. Realmente esperava por uma “briga” que acabaria em uma transa deliciosa no final. 
— Não. — Negou com uma expressão despreocupada. — Eu sei que você não vai aguentar. 
S/N se vira na cama. O lençol escorrega um pouco em seu corpo, revelando a bunda redonda que quase não é coberta pela camisola azul. 
Merda. 
Eu perdi a guerra antes mesmo de começar a lutar. 
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Harry
— Amor, você não vem? — Harry me chama, pela quarta ou quinta vez. 
— Já vou! — Grito do escritório. 
Desde que fui promovida à gerente na loja em que trabalho, minha carga horária se tornou muito mais puxada do que antes. Não bastavam mais as horas prestes dentro do emprego, também precisava sacrificar algum tempo em casa para finalizar gráficos de vendas e relatórios. 
Era cansativo. Mas, também é gratificante. 
Finalmente estava colhendo os frutos dos meus esforços e do meu trabalho duro. 
O lado ruim, era a falta de tempo para o meu namorado. 
Por mais que fosse o meu maior apoiador, Harry era o tipo de namorado que gostava de contato, de atenção. 
Estava acostumado a ser o centro das minhas atenções sempre que eu chegava em casa, o que ultimamente, não estava acontecendo. 
— Já passou meia hora. — H reclamou, abrindo a porta do escritório. 
— Eu já estou terminando, amor. — Prometo, com os olhos fixos na tela do computador. 
— É o que você sempre diz. — Resmunga. — Amor, hoje é seu dia de folga, e você não passou nem dez minutos comigo. 
— Desculpa, meu bem. — Suspiro. — Mais uns quinze minutos e eu estarei livre, hum? 
Ele revira os olhos antes de sair. 
Os quinze minutos, viram quase uma hora. E eu saio exausta atrás dele. Com o coração culpado. 
Eu também sentia falta dele, e esperava que o período de adaptação acabasse logo para voltarmos ao normal. 
Harry estava sentado no sofá, com os olhos fixos na televisão e um balde pela metade de pipocas no colo. 
— Começou o filme sem mim? — Perguntei, sentando ao seu lado. Ele sequer virou o rosto para me responder. 
— Você disse quinze minutos, faz uma hora. — Deu de ombros. Seu tom grave deixando bem claro que ele estava chateado. 
— Me desculpa, meu amor. — Tentei me aproximar, mas ele arrastou o corpo pelo sofá, indo para mais longe. — Achei que queria ficar um tempinho juntos…
— Eu queria, S/N. — Pausou o filme, finalmente me olhando. Ele está a sério, e era muito difícil ver Harry daquela forma. Ele realmente estava chateado, e com toda a razão. — Eu queria passar um tempo com a minha namorada, mas ela estava ocupada demais naquele maldito escritório. 
— Hazz… você sabe que é importante. Eu estou no período de adaptação, se me sair mal, vão me rebaixar. 
— E eu entendo. De verdade. Mas você não pode esquecer do resto da vida por causa disso! — Cruzou os braços. — É a sua primeira folga em semanas, e eu pedi para cancelarem o ensaio para poder ficar com você, e no final, fiquei o dia todo sozinho. — Seus lábios formaram um bico, o que me deu vontade de rir. Mas eu sabia que pioraria muito a situação. 
Harry era uma criança no corpo de um adulto. 
Me aproximei novamente, e desta vez ele não se afastou. 
— Eu sei, meu amor. Me desculpa. — Segurei suas bochechas. — Eu vou ligar para a senhora Lin e pedir mais uma folga para amanhã. O que acha?
— Eu tenho ensaio. — Resmungou. 
— Eu posso ir com você. — O rosto lindo se iluminou com o sorriso. 
— Sério? 
— Sério. — H desfez a armadura de antes, descruzando os braços para me abraçar. — Eu prometo que vou dar um jeito em tudo, okay? Não vou deixar você de lado. 
— Acho bom. — O bico voltou, e dessa vez, eu o beijei. 
Estava morrendo de saudade. Mesmo nos vendo todos os dias e dormindo juntos, não estávamos mais sendo tão carinhosos. 
Então, o beijo que era para ser só um selinho carinhoso, se tornou algo maior. 
Styles segurou meu cabelo, empurrando a língua contra a minha e me fazendo suspirar ao sentir seu gosto depois de tanto tempo. 
Mas, antes que eu pudesse aproveitar mais do momento, ele o desfez. 
— Vou tomar um banho. — Disse rápido, me deixando confusa. 
— Posso ir junto? 
— Não. — Foi firme. — Eu posso até ter perdoado você, mas, até que eu note diferença, estou de greve. 
— Greve? — Falei sem entender.
— Isso mesmo. Você vai ficar sem esse corpinho gostoso até aprender a dar atenção para o seu namorado lindo. 
— Você não está falando sério. 
— Seríssimo. — Sorriu. Pisquei algumas vezes, atônita demais. Louis queria aquilo tanto quanto eu, o volume em sua calça deixava isso bem claro. 
— Amor, isso é maldade. — Choramingo. 
— Você me ignorar também é. — Debocha. — Peça algo para comermos, eu já volto. — Disse praticamente correndo para longe de mim.
Isso só pode ser brincadeira…
Liam 
Senti minhas mãos suando tamanho o meu nervosismo. Meu pobre coração batia desesperado á espera dos resultados da premiação. 
Liam fora indicado pelo último single solo que lançou. E eu estava torcendo muito. Ele se dedicou por semanas, idealizou o MV, se preocupou com a estética, o figurino e a maquiagem. Também havia obrigado Chris a gravar e regravar a canção pelo menos umas 20 vezes, por mais que o amigo produtor insistisse que estava perfeita. 
No sofá da sala do nosso apartamento, recolhi as pernas, quase comendo meus dedos de tanta ansiedade quando seus concorrentes começaram a passar na tela. 
Um pedacinho de cada uma das músicas passava, e a imagem ao vivo logo ao lado. 
Meu estômago revirou quando meu namorado apareceu, sussurrando alguma coisa no ouvido de uma cantora e piscando um olho logo depois. 
A plateia foi à loucura. E eu também. 
Confiava em Liam, sabia que ele nunca me trairia.
Mas aquele lado dele, o que aparecia apenas quando estava no meio dos outros famosos, me irritava. Ele adorava flertar. 
Independente do gênero da outra pessoa. 
Sem esperar pelo resultado, desliguei a televisão e tomei um banho. 
Estava deitada há algum tempo quando o Idol entrou em nosso quarto, com um sorriso enorme e uma expressão cansada. 
— Não vai dizer nada? — Perguntou com uma sobrancelha erguida. 
— Sobre? 
— Não assistiu a premiação, amor? — Revirei meus olhos, ainda chateada. 
— Não. — Minha resposta o surpreendeu, já que eu sempre assistia a suas premiações. 
— Eu ganhei. Melhor single. 
— Parabéns. — Resmunguei, me ajeitando embaixo das cobertas e desligando o abajur. 
— Eu pensei que iríamos comemorar. — Senti o colchão afundar ao meu lado. 
— Não foi para o after party? 
— Fui… mas eu queria comemorar com a minha mulher. — Sussurrou, usando o seu melhor tom sedutor. Respirei fundo ao sentir suas mãos entrarem debaixo da camiseta de pijama, deixando um leve aperto em minha cintura. Mas, recobrei minha consciência rapidamente e me desfiz do seu toque. — O que aconteceu? 
— Não sabe mesmo? 
— Não. Amor… 
— Eu estava assistindo a premiação, Payne. — Bufei. — Até você começar a sussurrar no ouvido de outra. 
— Ah, foi isso. — Soltou uma risadinha. — Babe, você sabe que eu faço isso para instigar ao público. — Deixou um beijo em meu ombro. — Eu só quero você. 
— Eu não estou nem aí, Liam. O mundo inteiro agora está rindo da minha cara e me chamando de corna. 
— Você tá exagerando. 
— Entre em qualquer rede social. — Desafiei. Mas ele sabia que era verdade, porque era o que acontecia toda vez. Eu virava a chacota do fandom. 
— Me desculpe, okay? Não vai mais acontecer. — Repete a promessa que tantas vezes fez e não cumpriu. 
— É bom mesmo. 
— Vamos comemorar agora, hum? 
— Pode comemorar sozinho no banheiro, gato. Até a próxima premiação, eu vou dormir de jeans. — Empurrei a coberta para fora, revelando a minha pequena vingança. Liam arregalou os olhos castanhos.. 
— O que quer dizer com isso?
— Sem sexo pra você, lindinho. Até cumprir com a sua promessa. 
— S/N, a próxima premiação é daqui dois meses! — Fala desesperado. 
— Sugiro que comece a malhar o pulso então. 
Louis
Isso não pode ser sério. 
Depois de quase três semanas fora em turnê, meu namorado realmente está sentado em frente à televisão jogando vídeo game por quase cinco horas seguidas? 
Tomei meu terceiro copo d'água, tentando acalmar a minha raiva. 
Estava morrendo de saudades de Louis, mas o britânico não parece ter sentido tanto a minha falta assim, já que não desgruda do joystick. 
Não sou o tipo de namorada que cobra atenção o tempo inteiro. 
Mas, porra. Depois de três semanas inteiras longe? 
Quando tudo que podíamos fazer era conversar por mensagens e ligações quando ele podia? 
Lisa, minha melhor amiga, havia me convidado para uma festa, que eu neguei por saber da chegada iminente do meu namorado. 
Enviei uma mensagem, avisando que iria e fui até o nosso quarto. 
Não demorei muito para me arrumar, fiz uma maquiagem simples, arrumei o cabelo e peguei o vestido que eu sabia que mexia com a cabeça dele. 
— Vamos sair? — Louis perguntou assim que passei pela sala, colocando os brincos nas orelhas.
— Não. Eu vou. 
— Como é? — Pausou o jogo. 
— Eu vou sair, ué. — Debochei.
— Eu volto de uma viagem longa e você decide sair? Do nada? 
— Você decidiu jogar vídeo game o dia inteiro. Por que eu não posso sair e me divertir um pouco? — Sorri. Me curvei, deixando um beijo rápido em seus lábios, deixando-os marcados com o vermelho do meu batom. — Não me espere acordado, hum? Boa sorte no jogo. — Pisquei um olho. 
Assim que entrei na festa, Lisa veio me abraçar. Gritando que não acreditava que eu realmente havia ido e que Lou já havia mandando mensagem perguntando onde eu estava. 
Pedi que ela ignorasse e decidi que realmente iria me divertir. 
Estava no quarto drink quando um burburinho estranho começou a dispersar as pessoas. Ergui o pescoço, tentando encontrar o grande causador e abrindo um sorriso vitorioso ao ver o britânico se desvencilhando da multidão. 
Com uma calça rasgada, uma jaqueta de couro e os cabelos ainda úmidos do banho recente, Louis andou a passos duros até a nossa mesa. Sentando ao meu lado sem nenhum convite. 
— Ué, perdeu no jogo, amor? — Enruguei as sobrancelhas, na minha melhor expressão de deboche. 
— E eu ia conseguir me concentrar? Sabendo que você está uma delícia nesse vestido no meio de um monte de otário? — Resmungou, todo mal humorado. 
Lisa já sabia sobre a minha pequena vingança, segurando a minha mão quando uma música animada começou e me arrastando para a pista, ignorando totalmente a presença dele. 
Ela sorria, cúmplice e me girava entre os bêbados. 
Mas antes mesmo que o primeiro refrão terminasse, um par forte de mãos segurou minha cintura. Me virei, enlaçando o pescoço do meu namorado. 
Mesmo braço, ele continuou seguindo meu ritmo. Encarando feio cada um que tivesse a coragem de me olhar por mais do que um segundo. 
Eu estava me divertindo. 
Deixei um selinho em seus lábios, que ele fez questão de prolongar em um beijo delicioso e longo. O primeiro desde a sua volta. 
— Eu já entendi que não te dei atenção direito, okay? — Sussurrou em meu ouvido, mordendo meu lóbulo em seguida. — Vamos pra casa. Vou cuidar de você. 
— Eu estou me divertindo aqui. 
— Pode ser bem mais divertido na nossa cama, linda. — Seu tom rouco mexe comigo. Mas eu ainda estou chateada. 
— Podemos até voltar, mas a nossa diversão não vai ser a que você planeja. 
— Não? — Diz, confuso. Eu nego com a cabeça. 
Seven, de Jungkook, começa a tocar alto, arrancando gritos dos presentes. 
— Sem seven pra você, amor. Estou de greve. — Ele arregala os olhos enormes. 
Estamos acostumados a foder como um casal de coelhos mesmo sem o tempero da saudade. E eu sei que isso também vai me afetar, e que talvez seja infantilidade. 
Mas… 
Sei que Louis vai aprender a sua lição depois de uma ou duas semanas. 
Niall 
Tirei meu sapatos assim que adentrei o apartamento. Meus pés agradeceram a falta do aperto e meu corpo inteiro clamava por um banho gostoso e longas horas de sono. 
Mas, o cheiro diferente que estava vindo da cozinha me deixou curiosa. 
Niall raramente cozinhava, apenas em ocasiões especiais, o que me deixou em alerta. 
Caminhei até lá, encontrando a mesa posta de forma romântica. Haviam pétalas de rosas e velas que pareciam ter queimado até a metade. 
Merda. Merda. Merda. Merda. 
O que será que eu esqueci? 
Caminhei até nosso quarto, à procura do meu namorado. Encontrando uma versão emburrada. Com Cookie enrolado em seu colo, ele apenas ergueu os olhos em minha direção, soltando um suspiro longo pelo bico enorme em seus lábios. 
— Oi, amor. — Falei baixinho, me aproximando. 
— Não esqueceu de nada não? 
Repassei as datas em minha cabeça, tentando saber qual delas eu esqueci. 
Aniversário de namoro? Não, já passou. 
Aniversário dele? Não, ainda faltam muitos meses. 
Dia dos namorados? Mês errado. 
Então o quê?
— Hoje fazem quatro anos do nosso primeiro beijo. — Resmungou ao ver minha expressão confusa. 
Niallhyung gostava dos detalhes. De comemorar datas que nenhum outro casal fazia. Como o dia em que nos conhecemos, o dia em que confessamos, o dia do nosso primeiro encontro 
Niall dizia que isso tornava nosso relacionamento especial. E também era mais uma data para usarmos como desculpa para passar o dia enrolados um no outro, trocando juras de amor. 
O problema era que eu era terrível com datas. 
Mantinhas as principais salvas em meu telefone, mas as outras sempre me confundiam. Geralmente, ele deixava escapar antes o que planejava fazer, e eu nunca deixava claro que não lembrava. Mas não desta vez. 
— Sua lasanha preferida está no forno, pode comer se quiser. 
— Você fez lasanha? — Falei ainda mais culpada. Ele costumava cozinhar pratos mais fáceis. Comida coreana, que ele estivesse acostumado a fazer, sem arriscar demais, por medo de fazer alguma besteira e estragar nosso jantar. 
— Sim. — Suspirou. — Obriguei minha mãe a passar o dia todo no celular para me ajudar com o passo a passo. — Deixou um carinho na cabeça do cachorrinho adormecido. 
Meu coração apertou. Sentei ao seu lado na cama.
— Amor, me perdoa. — Falei em um muxoxo. — Você sabe que sou péssima com datas e está chegando uma conferência importante, então fiquei ocupada no escritório… 
— Eu entendo. — Suspirou, ainda magoado.
— O que posso fazer para você me perdoar? 
— Não precisa.
— Precisa sim, amor. — Segurei sua mão. 
— Assiste um filme comigo? Aquele documentário sobre pintura pós-impressionista — Ergueu os olhos, ficando com uma expressão tão fofa quanto a de Cookie quando queria petisco. Por mais que não fosse exatamente o tipo de conteúdo que eu gostava de assistir em minhas folgas, abri um sorriso e assenti. 
— Só vou tomar um banho rapidinho antes, okay? — Ele concordou, finalmente abrindo um sorriso. 
Niall já não estava mais no quarto quando saí do banheiro. 
Ele estava sentado no sofá, o documentário já selecionado no aplicativo da televisão e sobre a mesinha de centro havia um pedaço da lasanha reaquecido. 
— Não precisava ter aquecido, amor. Obrigada. — Niall enrugou o nariz, como sempre fazia ao me ouvir agradecer pelas coisas pequenas do cotidiano.
Ele se ajeitou no sofá, apertando o play enquanto eu devorava a comida.
Estava uma delícia. E isso me deixava mais culpada ainda, por saber todo o esforço que ele teve. 
Quando fiquei satisfeita, larguei o prato e me aconcheguei a ele. Meu namorado fazia um carinho gostoso em meu cabelo, e eu coloquei a mão dentro de sua camiseta. 
Não era nada com segundas intenções, queria apenas sentir o calor de sua pele. Mas a forma como seus músculos endureceram ao meu toque me agradou. 
Arrastei as unhas pela sua barriga, ouvindo sua respiração se tornar mais pesada.
— Para. — Disse em tom grave.
— Hã? — Ergui minha cabeça que estava apoiada em seu sombrio até então. 
— Eu sei que não foi intencional, mas ainda estou chateado. 
— Amor, eu já pedi desculpas. — Murmurei. 
— Mesmo assim. É um dia especial, que nós comemoramos há três anos. — Bufou. 
— Me perdoa, lindo. — Tentei deixar um selinho em seus lábios, mas ele desviou. 
— Até que eu não esteja mais chateado, vai precisar de contentar só com o carinho. — Declara. 
— Não entendi. 
— Estou em greve? 
— Sim. Greve de sexo. — Isso só pode ser brincadeira. 
— Um beijo não é sexo. — Argumentei. 
— Mas leva á ele. Nós nunca apenas nos beijamos. — Diz com ironia. 
— Vamos comemorar o dia do nosso primeiro beijo sem nos beijar? 
— Isso mesmo. 
— Amor! — Falei alto. — Isso é bobagem. 
— A decisão já está tomada. — Sorriu, praticamente rindo da minha cara. — Agora, vamos assistir, está chegando em uma parte boa. — Mudou de assunto. 
— Niall…
— Shhh, vão começar a falar sobre Van Gogh. — Me calou, voltando a prestar atenção na tela, como se nada estivesse acontecendo.
Zayn 
Empurrei a língua contra a bochecha, tentando controlar a sensação estranha que revirava o meu interior. 
Odeio sentir ciúmes. 
É um sentimento confuso, que pode acabar com o relacionamento. E é completamente ridículo também. 
Confio na minha namorada, sei que ela nunca me trairia em hipótese alguma. 
Mas, então, porquê me sinto tão incomodado quando ela conversa animada com o novo staff? 
Iniciamos as gravamos do novo MV há algumas horas, e desde que a minha garota chegou e descobriu que a nova adição da equipe é de seu país natal, os dois falam na língua materna sem parar. 
Eu sei que se comunicar em sua própria língua é algo que faz falta para S/N. Já que tantas vezes ela tentou me ensinar algumas palavras. 
Mas, com a correria do dia a dia, o comeback, o álbum e os ensaios, ficava muito difícil me dedicar em doentes uma nova língua. Principalmente uma tão complicada quanto o português. 
— Se olhar pra ele mais um minuto, o garoto cai morto. — Jason debocha baixinho, me fazendo revirar os olhos. 
— O que tanto eles conversam, hein? — Resmungo. Meu amigo ri, se divertindo com a cena. 
— Zayn. Eu preciso que você se concentre, já gravamos três vezes a mesma cena porque você errou as marcações. — O diretor ralha. Eu engulo em seco, me sentindo um idiota e prometo melhorar. 
Estava exausto quando finalmente deitei na minha cama. O banho quente relaxou meus músculos e me deixou pronto para dormir. 
Estava lendo, esperando S/N se juntar a mim. Não demorou muito para que o cheiro gostoso do seu perfume preenchesse o quarto e ela deitasse em seu lugar. Larguei o livro na mesinha de cabeceira e me ajeitei, arrastando o nariz em seu pescoço e me divertindo com o arrepio que correu por sua pele. 
Estava pronto para colocar as mãos na minha garota quando ela soltou um suspiro manhoso. 
— Você estava tão lindo hoje. — Elogiou. E a minha carranca se formou. 
— Como sabe? Não tirou os olhos do seu novo amiguinho. — Proferi, virando de costas. 
— Amor… está com ciúmes? — Perguntou relutante.
— Não. 
— Tem certeza? — Colocou a mão pequena em meu ombro. 
— O que tanto vocês conversaram? Porra, o assunto não acabava mais. — A encarei de lado, odiando o sorrisinho que se formou em seus lábios naturalmente rosados. 
— De tudo um pouco, Z. Sabe como eu sinto falta de falar na minha língua. — Fez um beicinho. Quase me fazendo ceder. 
— Amanhã você não vai. — Aviso. 
— Você não acha que está exagerando? 
— Não, não acho. — Ela ri de novo, mas concorda com a cabeça. 
— Vira pra cá de novo, estava tão gostoso. — Diz baixinho, arrepiando meus pelos. 
— Não. Eu tô puto com você. 
— Me deixa resolver essa marra, amor. Eu sei exatamente como te deixar calmo. — Fecho os olhos, lutando contra a tentação. 
— Não. Sem sexo. — Ela ri. 
— Então tá. 
— Vai aceitar assim? Sem discussão? — Pergunto incrédulo. Realmente esperava por uma “briga” que acabaria em uma transa deliciosa no final. 
— Não. — Negou com uma expressão despreocupada. — Eu sei que você não vai aguentar. 
S/N se vira na cama. O lençol escorrega um pouco em seu corpo, revelando a bunda redonda que quase não é coberta pela camisola azul. 
Merda. 
Eu perdi a guerra antes mesmo de começar a lutar. 
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Tô fraca
Sweet girl
Sinopse: S/n é fã de Harry e acaba tendo uma oportunidade irrecusável.
NotaAutora: Olha acho que tô meio enferrujada pra hots então não sei se ficou tão bom assim.
Aviso: +18, muito flerte, me perdoem se tiverem erros.
Pedido: a gente bem que podia ter algo bem hotzão inspirado nessa preciosa foto 😍🥵🔥
Tumblr media
Sarah havia convidado sua prima para o show do Harry nesse fim de semana. S/n havia acabado de fazer 21 anos e foi presente perfeito, afinal, ela era muito fã do cantor.
— Minha prima está vindo nesse final de semana, tem problema? — A baterista questionou ao Harry que finalizava seu cabelo para o show.
— Mas você não pode ficar com ela — apontou o dedo para o cantor. — É sério, Harry.
— Nossa, eu nem sei quem ela é! Por que eu faria isso? — Colocou a mão em seu peito, fingindo estar ofendido. — Além disso, eu ainda nem a conheci, não sei por que tanta preocupação.
— Assim que você a ver, você vai querer ela, S/n é seu tipo.— Mitch entrou na conversa.
— Meu tipo? — Styles Ficou intrigado.
— Tipo a garota dos seus sonhos. — Afirmou o amigo.
— Então por que não posso ficar com ela? — Fez um biquinho. — Por quê?
— Ela é minha priminha, só tem 21 anos, Harry! Só 21 anos, ela é muito nova para você, eu não quero que fique com ela. — Ela chegou mais perto, quase encostando o dedo indicador em seu rosto. — Promete!
— Tá! Tá! — Afastou a mão da amiga. — Eu prometo.
Mas Harry nunca foi bom em manter promessas, porque no instante que S/n passou pela porta o mundo pareceu estar em câmera lenta, ela era linda, com aquele sorriso encantador nós lábios, uma saia rosa curta, bota de cowboy, regata branca justa dando a perfeita visão de um belo decote, ele sabia que estava ferrado.
— Recomponha-se. — Mitch deu um belo cutucão em Harry, o trazendo-o de volta à realidade.
Ele a queria.
— Sarah.— A linda garota pulou nos braços de sua prima. — Mitch! — Seu namorado foi o próximo.
Calorosamente ela deu um aceno a todos que estavam ali e então se virou para o popstar.
— Olá, Harry, muito prazer. — Estendeu a mão.
— Oi! Eu sou o Harry, Harry Styles, Harry. — Ele estava nervoso?
— Oi, Harry. — Riu segurando a mão dele, balançando. — Eu sou a S/n.
— Sarah falou bastante de você.
— Espero que somente coisas boas.
— Ótimas. — Ele ainda continuava segurando a pequena mão.
— Então. — Sarah puxou sua prima para mais perto, a afastando de Harry. — Está com fome?
— Faminta, foi um voo longo até aqui.
— Vem, vou pegar algo para você.
— Tchau! Harry. — A garota sorridente deu uma picadinha.
Como ele iria sobreviver essa noite?
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S/n era a própria fan girl, ela torceu e vibrou a cada música que Harry cantava, dançando e gritando como todas as outras garotas que estavam ali o venerando, mas tinha algo nela que fazia Harry se interessar ainda mais, talvez fosse o fato de Sarah proibi-lo de se quer pensar nela ou talvez seja por ela ser muito gostosa e qualquer um ficaria totalmente caidinho por seu olhar penetrante e sorriso inocente.
Pós-show, todos se reuniram no hotel onde estavam hospedados para um after. No bar, Harry estava sentado com seu segundo copo de isque na mão, seus olhos só acompanhando os movimentos de S/n, observando cada detalhe enquanto ela conversava com alguns membros da banda.
S/n podia sentir seu olhar, até porque Harry não estava nem disfarçando para olha-lá, isso a encorajou a ir ao encontro dele.
— Oi? — Com um leve sorriso, ela sentou-se ao lado dele.
— Oi! — Timidamente respondeu.
— Você está bem aí? Parece solitário.
— Estou bem. — Seu tom estava ríspido.
— Posso?— Ela pegou a bebida de sua mão. — Nunca provei uísque.
— Você não acha que é muito nova?
— Não seja puritano, Harry. — Ela sorriu, tomando um gole, olhando diretamente em seus olhos. — Não é tão ruim quanto pensava.
— Acho que já vou dormir, tenha uma ótima noite. — Foi se levantando quando a mão dela agarrou seu braço.
— Por que tem me evitado?
— Eu não tenho. — Mentiu.
Era o que Harry tem feito a noite toda, afinal ele queria ser um bom amigo para Sarah, mas S/n não facilitou nenhum um pouco para ele, então ficar longe dela e ser mal-humorado era a única opção.
— Você tem, sim, você não gostou de mim? — Fez um biquinho triste. — Eu fiz alguma coisa?
— Não, não é isso, não é nada. — Ele se atrapalhava nas palavras. — Eu gostei de você, você parece ser uma garota muito legal.
— Gostou? — O sorriso voltou a aparecer. — Se eu sou tão legal, por que você não me leva para outro lugar? — Mordeu os lábios.
— Sabe, eu e você, isso não pode acontecer.
— Direto. — Ela riu. — Calma, eu só queria me divertir um pouco, queria conhecer você melhor. — Soltou seu braço. — Sarah falou para ficar longe de mim? Por isso parece um gatinho assustado?
— Eu não estou assustado.
— Não? — Ela levantou-se aproximando-se de sua orelha, o coração de Harry começou a errar as batidas. — Relaxa, eu não vou agarrar você, só se quiser. — Sussurrou, um leve sorriso repousando em seus lábios.
— Pare de brincar comigo.
— E então, aonde vai me levar? — Continuou a provocação.
— Eu vou?
— Vai, eu sei que vai. — Pegou o copo em cima do balcão, tomando mais um gole com os olhos fixos nele.
— Se eu levasse, aonde iria querer ir?
— Me mostra seu quarto?
— Meu quarto? Acho que não é uma boa ideia. 
— Ah! Vamos, eu só quero ver o que tem no quarto de hotel de um famoso popstar. 
— Nada muito interessante, você não vai gostar.
— Me leva e aí eu te digo se gosto ou não.
— Somente ver?
— Eu prometo.
— Tudo bem — Harry disse enfim.
Ela era bem insistente e ele estava querendo saber onde isso poderia chegar. 
Ambos se entreolharam enquanto as portas do elevador se fechavam, depois que Harry apertou o botão do andar. Um calor estava se espalhando pelo local. Styles parecia nervoso, o que era raro, afinal, ele sempre tomava iniciativa em uma relação. O frio na barriga se instalou nele até as portas se abriram. Ele foi o primeiro a sair, guiando-a para fora do elevador e pelo corredor luxuoso. Logo, aproximando-se de uma porta na qual ele passou um cartão e a abriu.
— Então é isso. — Deu espaço para ela entrar. 
S/n entrou na suíte da cobertura, toda luxuosa, com grandes janelas do chão ao teto que ostentavam uma vista incrível.
— Uau! — Comentou antes de aproximar-se da janela. — Olha, está vista.— Logo depois, ela se acomodou na beira da grande cama. 
O colchão era macio, lençóis de seda, S/n aproveitou e se jogou ali.
— Está gostando? — Harry se segurou para não se juntar a ela.
— Ainda não sei. — Fingiu, sentando-se. — Serve uma dose para mim? — Indicou a bandeja com uma garrafa de uísque no quarto.
— Tem certeza? É forte e você nunca tomou antes.
— Você pode tomar comigo então, não é? Assim, você não me deixa beber demais.
Três doses depois, ambos já pareciam meio altos, risos ficaram mais frouxos, o mundo mais devagar. 
— Essa câmera é sua? — Ela ficou curiosa ao ver o objeto na cabeceira da cama.
— Sim. 
— Posso ver?
— Claro.
Era uma Polaroid retrô, branca, bem bonita, parecia ser cara. S/n mexeu nela, tirando uma foto sem querer.
— Desculpe. — A foto borrada saiu logo em seguida. — Acho que não sei nem como mexer numa dessas. 
 Mas ela começou a se aventurar, sentou-se na ponta da cama e apontou para a vista. Outro clique, tirou algumas fotos de si mesma. Harry estava sentado em uma cadeira à sua frente bebendo, era uma pose perfeita para mais uma foto.
— Diga cheese. — A garota alertou antes de apertar o botão.
Com um sorriso sonolento Styles posou para foto, assim que a foto saiu, ela guardou para si mesma. 
S/n estava determinada a provocá-lo, ela levantou a saia, tirando uma foto de sua calcinha. Assim que a fotografia saiu, ela caminhou em passos largos, indo até ele, inclinou-se, colocando a foto guardada em seu bolso.
— Para você.
— Não vai me deixar ver?— Questionou curioso.
— Você quer ver? — Mordeu os lábios, parando bem entre suas pernas.
— Sim.
S/n ergueu a saia até a cintura, deixando à mostra sua calcinha rosa. Bem na frente, estava escrito Harry Styles em vermelho.
— Gostou?
— Porra!— Engoliu em seco. 
— Toque-me. — Implorou em um sussurro.— Eu quero que você me toque.
Harry deixou sua bebida de lado, suas grandes mãos tocaram em suas coxas, apertando-a.
— Não assim. — Bufou.
— Você queria que eu tocasse em você. — Harry fingiu-se de desentendido. — Estou fazendo o que você pediu.
— Você sabe que não foi isso que eu quis dizer.— Olhou para ele desapontada.
— Mas estou me divertindo só conversando com você.— Defendeu-se. — Você já sabe o que penso sobre nós. 
— Você vai se divertir mais me fodendo, e você sabe disso.
Harry sorriu enquanto balançava a cabeça.
— Você devia parar de me provocar. — Avisou com uma intensidade em seus olhos.
 
— Oh! É sério? E o que acontece se eu continuar?
— Acho que você sabe o que acontece.— Ele não conseguiu esconder seu sorriso.
S/n, vagarosamente, foi descendo o zíper lateral de sua saia em frente ao Harry, até que a peça estivesse no chão.Os olhos dele a devoravam avidamente, todo seu corpo implorava por ela, uma necessidade de tê-la, mais do que qualquer outra coisa. As botas foram logo em seguida, sua blusa foi junto. Agora ela estava em sua frente somente de roupas íntimas.
Harry não conseguiu se segurar mais, passou o braço em volta de sua cintura, seus dedos longos e agarrando-a pelos quadris trazendo a para cima dele, S/n montou nele antes de unir seus lábios aos dele, ela não perdeu tempo a jogar seus braços sobre os ombros, jogando sua toca para longe agarrando seus cabelos, pressionando ainda mais lábios nos lábios macios e quentes.
Era fácil se perder naquele beijo, saboreando o gosto de isque em seus lábios, sua colônia amadeirada enchendo seus sentidos, a barba a fazer roçando em sua pele. O beijo estava tão intenso que enviava sensações de arrepios, as mãos dela serpentearam para dentro do moletom dele, puxando para cima.
— Apressadinha. — Riu, tirando a blusa, revelando seu abdômen tonificado.
— Você é muito gostoso.— Deixou escapar, enquanto seus dedos percorrem o tanquinho bronzeado.
Styles a puxou para outro beijo, desta vez mais lento, ele sugava suavemente seus lábios, descendo seus beijos desleixados em seu pescoço. Um pequeno “ai” surgiu nos lábios dela, quando Harry mordeu seu pescoço, sugando deixando algumas marcas.
A calcinha dela já estava molhada com o quão excitada estava, pelos movimentos que fazia no colo de Harry provavelmente havia uma pequena mancha de excitação em sua calça, ela só precisava um pouco de alívio, agarrou a mão dele e a empurrando entre as pernas, os dedos de Harry alcançaram seu clitóris vestido e ela não conseguiu segurar um gemido, balançando os quadris mais rápido. 
— Você tem um gemido tão gostoso. — Murmurou baixinho em seu ouvido, apertando seu quadril.
 
— Porra, querido, não pare. — As últimas palavras foram abafadas pela boca de Harry. 
Ele não cansava de beija-lá, senti-la se contorcendo contra ele, Harry estava com tanto tesão, ele precisava estar dentro dela. 
— Eu preciso de você agora.— murmurou em seu ouvido, dando beijos em seu pescoço.
Ele a ergueu o suficiente para baixar suas calças até o calcanhar. Harry soltou um suspiro de alívio quando finalmente libertou seu pau dolorido. A camisinha que estava no bolso de trás pousou em suas mãos rapidamente, deslizando em seu pênis. Styles sabia que tinha um pau grande, então a deixou sentar devagar, deslizando para dentro tão lentamente que o fez gemer e jogar a cabeça para trás.
Novos gemidos preenchiam o quarto, cada vez que ela rolava os quadros sobre ele. Era tão bom ouvi-los, eles ainda eram mais doces em cima de seu pau. 
Logo ela pegou o ritmo, subindo e descendo, mais rápido, foi nesse ponto que percebeu que Harry Styles não era quieto na cama. Aquela voz rouca ao pé do ouvido, implorando por mais, a estimulava a continuar. 
— Quero ouvir você gemendo meu nome.— As mãos dele capturam suas bochechas. — Quando você geme, eu fico louco.
— Harry. — Sua voz era tão manhosa, ele quase gozou só de ouvi-la. — É tão bom sentir você dentro de mim, Harry. — Fechou os olhos com força.
As pernas dela começam a tremer, o som da sua boceta escorregadia na pele dele estava ficando cada vez mais alto. 
— Desse jeito, eu não vou aguentar... Isso é tão boom. — Lagrimejou.— Quero estar olhando para você quando gozar. — Seu indicador ergueu o queixo dela, tornando quase impossível desviar o olhar. — Olhe para mim. — intimou.
Com a testa colada nele, seu olhar fixado nas grandes iris esverdeadas, S/n sentiu a euforia se aproximando, seu coração bateu mais rápido, respiração ficou ainda mais ofegante, pequenos gemidos escaparam de seus lábios trêmulo, foi difícil manter o contato visual quando seu corpo começou a se contorcer e o prazer intenso a tomou.
Ver a carinha dela de prazer acabou com ele, o orgasmo o atingiu sem nem mesmo dar tempo para segurá-lo, seu corpo trêmulo agarrou-a, os gemidos roucos em seu ouvido enquanto seu rosto estava enterrado em seus cabelos.
S/n desmoronou no peito de Harry. Ambos estavam exaustos, sonolentos, ainda tentando se recuperar.
— Eu adorei essa buceta. Você combina tão bem comigo. — Confessou, puxando para um beijo desleixado. — Acho que nunca fiquei com uma garota tão ousada como você.
— Eu só tinha uma chance, não podia desperdiçar —Seus olhos cansados sorriram para ele.
— Não se preocupe, bebê, eu vou colocar meu número no seu telefone e você me liga caso queira ter uma segunda.
— Olha, que eu ligo. — Riu ao brincar com os seus cabelos.
— Vou estar ansiosamente esperando por isso.
Muito obrigada por ler até aqui! Se gostou fav, reblogue ou deixe uma ask, isso realmente é muito importante para mim 🥺♥️
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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O HARRY PROFESSOR ATACA DE NOVO E JUNTO COM O ZAYN AINDA EU TO FRAQUINHA FRAQUINHA
Teacher of my child - with Zayn Malik and special guest Harry Styles
Situação: Ficante!Daddy!Zayn Malik x Professora!Leirora
Contagem de palavras: 4863
Avisos: +18; conteúdo sexual explícito; ménage; linguagem imprópria
Sinopse: A professora de sua filha causa um desejo enorme em Zayn, e o que era para ser apenas um encontro casual uma única vez, tornou-se recorrente ao ponto de elevarem o nível do prazer.
N/A: Com base na votação de sexta, aqui está um imagine gigantesco, com muito hot, sedução, fake chat e escrita inédita de um hot a três 🫣 tá uma loucuraaaaa KKKKKKKK. Quero dizer que a inspiração desse imagine veio através de uma história da diva Lari do @1dpreferencesbr com aquela escrita incrível do ‘Professor Styles’, pra quem não leu, LEIA AGORA! E além disso usei o babado do Zayn com a menina do tinder para criar a narrativa, tendo as belíssimas fotos dele como parte da história. Espero muito que vocês curtam e me deem um feedback depois sobre essa nova construção de enredo que tô ansiosa para saber o que acharam e quem sabe trazer mais ;)
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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- Droga, droga, droga! - uma mistura de raiva e desespero era o que a professora da educação infantil sentia no estacionamento da escola em que trabalhava. Tudo o que ela menos precisava as cinco da tarde de uma sexta-feira, após um longo dia trabalhando era que seu carro desse problema. Automobilismo nunca foi seu forte, e qualquer que fosse o assunto que envolvesse carro ela era a pessoa mais leiga possível. Por mais que ela esperasse o motor esquentar ou então um milagre cair do céu, quando dava partida, o automóvel fazia apenas um barulho e morria novamente. Essa situação estava deixando-a sem paciência e apavorada, visto que o carro já havia lhe dado dor de cabeça no mês passado. E nesse mês a grana estava curta.
- Precisa de ajuda? - uma voz masculina se fez presente de forma misteriosa, assustando a garota. Ela olhou para a direção de onde vinha a intenção de ajuda e percebeu a presença de um homem moreno, tatuado, próxima a porta aberto do motorista.
- Eu acho que sim. - riu com vergonha, levantando-se do banco. - Não tá ligando por nada.
- Posso abrir o capô?
- Claro! - após a confirmação o rapaz abriu o capô do carro prata metalizado e verificou algumas peças e equipamentos que S/N sequer fazia ideia do que se tratava.
- Ele faz isso com frequência? - perguntou em relação ao carro, fechando o capô.
- Não, mas ele tem dado certo trabalho ultimamente. Mês passado estava com problemas na vela de ignição. Seja lá o que isso quer dizer. - a risada fraca do moreno saiu quando escutou a sinceridade da moça, e antes que pudesse falar novamente indicou com o polegar o interior do carro, na intenção de entrar.
- Posso?
- Fica a vontade. - a professora deu um passinho para trás, liberando espaço para que o desconhecido adentrasse ao carro. Ele verificou o painel de controle antes de dar partida, mas dessa vez o carro não fez absolutamente nada, nenhum barulho e muito menos um sinal de que sairia dali.
- Chegou a reparar se apareceu alguma mensagem no painel digital?
- Acredito que não.
- Provavelmente seja a bateria que está fraca. - arriscou um palpite ao sair do automóvel. - Você arrumou somente o problema da ignição?
- Sim.
- O pessoal da mecânica deveria ter dado uma olhada na bateria do carro, até porque se deu problema na ignição, quem causou isso foi a bateria.
- Ai meu Deus! - suspirou de modo estressado, sentindo o peso de mais dinheiro sendo desembolsado para arrumar um carro usado.
- Eu tenho um cabo para bateria, podemos tentar fazer uma chupeta.
- Me ajudaria muito! - parcialmente aliviada, S/N auxiliou o rapaz a encaixar as partes do cabo nas baterias dos carros, e ele ligou o seu automóvel para fornecer energia ao dela.
- Eu vou buscar minha filha na escola, acho que é o tempo suficiente para dar uma carga.
- Tranquilo, sem pressa. - dez minutos depois o moreno voltou segurando uma mochila rosa com várias fadinhas e de mãos dadas com uma menininha conhecida pela professora, que se animou ao ver a moça.
- Profe! - exclamou com um sorriso surpresa. - Papai, essa é a professora S/A, ela que me ajuda a fazer o castelo de areia.
- Oi, Khai! - S/N sorriu simpática, acenando. - Não sabia que era pai dela. Normalmente é a Gigi quem vem buscar.
- Ela está viajando e invertemos os papeis. - a professora assentiu.
- Você vai para casa comigo? - a inocência da criança fez os adultos rirem.
- Não, eu vou para minha casa. Seu pai está me ajudando a consertar meu carro que estragou.
- Como você é legal, papai.
- Tenho que concordar. - o homem sorriu tímido.
- Que isso, só fiz o básico. - deu de ombros. - Vamos ver se deu certo? - ele retirou os cabos e pediu para S/N dar partida, e no segundo seguinte o carro ligou.
- Muitíssimo obrigada por isso!
- Imagina! Acho melhor amanhã você levar para o conserto novamente e comentar da bateria, talvez eles nem cobrem. - concordou a jovem.
- Desculpa, estava tão afoita que nem perguntei seu nome..
- Zayn. - ele sorriu. Um belo sorriso por sinal.
- Certo, Zayn. Obrigada de novo. - como forma de responder ao agradecimento ele piscou para ela antes de pegar a filha no colo e colocar na cadeirinha no banco de trás. - Tchau Khai! - S/N despediu-se de ambos e arrancou o carro indo para casa um tanto quanto pensativa sobre o pai de sua aluna. De fato ele era um homem extremamente atraente, e ela sabia que era separado da mãe de sua filha, ou seja, estava solteiro. A piscadela no final foi mais que sugestiva, contudo o fato dele ser pai de uma aluna a deixou receosa se deveria ou não investir.
Nos dias seguintes em que Zayn foi buscar Khai, sempre encontrava a professora seja na sala de aula ou nos corredores. Os sorrisos e olhares penetrantes começaram a tornar-se recorrentes. Eles estavam gostando disso, porém faltava tempo para de fato partirem para ação.
Na segunda semana de interação, na terça-feira mais precisamente, S/N estava na cantina da escola, decorando o pátio para a semana de artes. Ela estava em cima de uma escadinha colando as pinturas dos alunos do jardim de infância na parede, quando pisou em falso no momento que estava descendo. Se não fosse pelo príncipe encantado que a segurou, ela teria dado de costas para o chão.
- Opa.. te salvei de novo? - a voz familiar arrepiou seus pelos e ela sorriu sem graça quando percebeu que era Zayn, ainda nos braços tatuados dele.
- Daqui a pouco terei que te recompensar de alguma forma.
- Eu tenho algumas ideias. - sugeriu olhando para ela de cima a baixo quando a garota já tinha os pés no chão. S/N riu nervosa e mordeu o lábio debaixo depois de sentir o olhar secante dele sobre ela.
- Obrigada por me segurar. - agradeceu enquanto alinhava o guarda pó.
- Não tem de que, senhorita S/S. - novamente o rapaz encarou ela dos pés a cabeça, lançando um sorriso pequeno mas intimidador.
- Khai contou até meu sobrenome?
- Na verdade eu fui atrás. - ela ergueu as sobrancelhas, surpresa.
- Por acaso o senhor tá interessado na professora da sua filha?
- Por favor, temos a mesma idade. Acredito que seja até mais nova que eu. Não precisa me tratar como senhor.
- Normalmente é assim que eu trato os pais dos meus alunos.
- E todos eles te desejam como eu? - S/N não escondeu a risada, disfarçando o olhar para a direita.
- Dependendo do grau do desejo eu chamo pelo nome.
- O que eu tenho que fazer para você me chamar de zaddy? - a insinuação descarada despertou um interesse monstruoso nela.
- Eu sou bem exigente, querido..
- Sem problemas, eu tenho muita experiência.
- Ah é?
- Você se surpreenderia. - S/N assentiu vagarosamente e dessa vez ela quem analisou o rapaz de cima a baixo.
- Não tenho duvidas. - os olhos de luxúria dela endureceram o membro de Zayn.
- Você tá livre na sexta?
- Curiosamente sim.
- E a gente pode se encontrar?
- Me dá seu número e te mando meu endereço. - eles trocaram os telefones e as mensagens nos dias subsequentes já acalentaram a relação recém criada.
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Na sexta-feira, pontualmente oito da noite, Zayn estacionou em frente a casa térrea de S/N. A elegância em cada detalhe da residência chamou a atenção do moreno, mas foi o vestido verde de cetim, que ressaltava as curvas da professora, o que mais desviou a atenção dele durante todo o jantar.
Depois da metade da segunda garrafa de vinho, sentados no enorme sofá acinzentado que compunha a sala, o clima efervesceu.
- Então, eu não queria entrar nesse assunto, mas já que estamos parcialmente bêbados, devo dizer que a sua fama de pegador se espalhou pela escola.
- Minha? Eu sou tão discreto.
- Tá, eu andei pesquisando. - S/N soltou uma gargalhada divertida, mas cheia de desejo, instigando Zayn, que abriu um sorriso galanteador antes de bebericar o gole da bebida na taça.
- OK..
- Você teve um lance com a coordenadora?
- Jasmin?
- A própria.
- É, tivemos uma parada, mas foi muito rápido. Aconteceu logo que matriculei a Khai.
- Então basicamente todas as funcionárias que você tem um primeiro contato na escola, você leva para cama?
- Bom, nem todas. - aqueles olhos cor de mel fitaram a alma de S/N.
- Como assim?
- Você ainda eu não consegui. - respondeu enquanto analisava expressando tamanho desejo o corpo dele.
- E tá esperando o que exatamente?
- Você me dizer onde é o seu quarto. - vagarosamente Malik dedilhou a coxa desnuda da mulher, indo na direção de sua intimidade. Instantaneamente sentiu a pele dela arrepiar e como consequência seu membro enrijeceu. Os rostos estavam muito próximos um do outro, e a respiração um pouco ofegante.
- Segunda porta à direita.. - disse baixinho, fitando os lábios carnudos.
- Obrigado.. - foi tudo que ele conseguiu dizer antes de finalmente colar sua boca na dela. Um beijo caloroso iniciou, as línguas rodopiavam-se distribuindo um sabor delicioso. Às mãos de S/N subiram da nuca até o cabelo escuro dele, e um arrepio percorreu a espinha de Zayn quando as unhas pontudas arranharam a parte de trás do pescoço. Com a sala pegando fogo, S/N subiu em cima dele ainda sem desgrudarem os lábios e em sincronia com o beijo ela rebolava para frente e para trás, sentindo muito bem a ereção, principalmente quando Malik apertava a bunda dela, empurrando para baixo. E nessa brincadeira dois gemidos simultâneos saíram. Era nítido o quanto estavam sedentos. Sendo assim Zayn segurou a cintura dela com uma pegada de outro planeta e levantou-se com a moça agarrada ao seu corpo, indo a caminho do quarto. A professora imaginou que ele a jogaria na cama de um jeito selvagem, no entanto ele a deitou carinhosamente, deu continuidade ao beijo mais lento dessa vez e sem que ela notasse, desceu a mão direita para baixo do vestido e ambos se surpreenderam quando as peles se tocaram.
- Safada.. esse tempo todo estava sem calcinha? - ele passou a mão superficialmente e ela suspirou.
- Se estivesse com alguma, teria que ter trocado umas três vezes durante o jantar.
- Fica molhada comigo, bae? - Zayn massageou o clítoris lentamente com o polegar enquanto beijava a garota de forma suave.
- Uhum.. - gemeu entre o beijo, desejando mais daquele toque mágico.
- Se eu soubesse disso teria te comido antes do jantar, em cima da porra da mesa. - a fantasia da cena entrou na mente de S/N, deixando-a com mais tesão. E entre uma fala e outra ele enfiou um dedo nela e um gemido saiu mais alto. Para ela a frase teve muito mais efeito que a própria ação. Zayn tinha o super poder da sedução como sua arma principal. - Caralho, você tá tão melada..
- Então me fode para eu gozar na sua mão.
- É isso que você quer? - movimentou os dedos devagar e S/N revirou os olhos.
- Si-sim..
- Seu pedido é uma ordem, linda.. - no instante que os lábios novamente se tocaram, o rapaz iniciou a masturbação que pegou ritmo fácil. Os gemidos de S/N eram abafados pela boca de Zayn, e aquela combinação instigava tanto ele quanto ela.
- Continua.. - ele aumentou a velocidade, tocando nela em pontos específicos demais em que o corpo estremeceu, até não aguentar e enfim gozar nos dedos dele. Zayn olhou para ela com os olhos pecaminosos e simplesmente lambeu o indicador e o polegar de um jeito sexy que fez a garota desmontar.
- Seu gosto é uma delícia, professora.
- É minha hora de provar o seu. - decidida, ela o puxou pela camiseta vermelha, inverteu as posições e tirou a única peça de roupa em pé, na frente dele. Aquela cena foi demais para o moreno, soltando um respiro profundo de tesão.
- Puta que pariu..
- Tira a camiseta. - simplesmente ordenou e ele obedeceu, já se livrando do tênis e a meia no mesmo tempo. S/N se encarregou de tirar a calça preta que ele vestia e deixou a cueca azul na metade do corpo. Ela tinha certo fetiche quando a vestimenta íntima cobria metade do sexo, dando ênfase nas entradas que ele tinha para a virilha. Uma coisa linda de se ver pessoalmente, e com as tatuagens destacando o corpo deixou tudo ainda melhor. - Você é um puta de um gostoso. - comentou sensual, ajoelhando na cama, ficando entre as pernas do moreno. Naquela posição S/N apenas inclinou o tronco, despiu o pau totalmente duro mas não se livrou da cueca, e quando já estava com parte do membro na boca, ela empinou a bunda e começou a chupar o rapaz de maneira incessante e prazerosa. Zayn via estrelas a cada sugada e a vista a sua frente aumentava tanto o tesão que ele mal conseguia falar, apenas gemia palavrões e sons que eram música para o ouvido dela. Não demorou muito para que ele também gozasse e finalmente entrassem no grand finále. Depois de mais beijos pelo corpo dele, arranhando de leve desde o inicio da intimidade até o peitoral, ela finalmente chegou os lábios e beijou ele devagar. De propósito ela juntos os sexos e movimentava o corpo lentamente, roçando o pau duro na buceta molhada. Aquilo era uma tentação tão gostosa que por pouco não gozaram. O conjunto do beijo com o calor dos corpos se esfregando foi um combo delicioso que apimentou muito o momento antes da dona da casa pegar a camisinha em cima da mesa de cabeceira, rasgar de um jeito sexy e colocar em Zayn. - Eu quero gozar de novo, ouviu bem?
- Sim, professora.. - a garota posicionou o membro dele em sua entrada e sentou bem devagar, e os dois gemeram juntos. - Que delicia..
- É só o começo, docinho.. - iniciou a rebolada passando as mãos pelo tronco tatuado, vidrada naquele abdômen ao tempo que contraiu a musculatura da vagina, levando Malik ao extremo da insanidade. Quando a movimentação ficou boa ela pressionou a parte próxima ao pescoço dele, pedindo sem utilizar palavras para que ele sentasse. Agora com os corpos incrivelmente unidos, ela quicava em Zayn, e ela aproveitava para beijar e lamber a pele cheirosa dela, instigando mais e mais a performance tão bem feita e que durou rápido para os dois, que caíram para trás, ficando direções opostas recuperando o fôlego.
- Meu Deus.. eu imaginei que eu acabaria com você.
- Mas você acabou. - falou sem ar e eles riram. E quando a respiração voltou ao normal, uma nova sessão de beijos começou, dessa vez mais carinhoso mas não necessariamente menos quente do que a que participaram anteriormente, terminando a noite com mais carícias e algumas provocações na cama.
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A primeira noite juntos levou a quererem uma segunda, terceira, quarta noite juntos, e quando menos perceberam já estavam nessa há um mês, tempo suficiente para quererem elevar o nível.
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Depois de longos dois dias o sábado finalmente chegou. S/N sugeriu que a noite a três fosse em sua casa, e os dois rapazes acataram. Lá pelas 19h, Harry chegou, muito animado, especialmente depois do remember delicioso com a professora em sua banheira. Ela logo o recebeu com uma taça de vinho francês, e meia hora depois Zayn chegou.
- Harry, esse aqui é o Zayn. - embora todos ali já tivessem tido uma experiência como a que teriam daqui a pouco, a insegurança predominava de certa forma. E dava para perceber um leve constrangimento no ar, que os rapazes tentaram ignorar ao soltarem um sorrisinho quando se conhecerem. Mas só piorou.
- Muito prazer. - Styles estendeu a mão, que foi apertada logo em seguida por Malik.
- Prazer é meu.
- Precisamos de álcool para mandar embora essa sensação de vergonha misturada com tímidez. - S/N soltou sincera, indo até a cozinha a procura das garrafas de vinho na geladeira.
- Você é amigo dela? - Zayn tentou puxar assunto.
- É, mais ou menos. Nos conhecemos no trabalho.
- Ah, então também é professor.
- Sou. - respondeu com um riso envergonhado. - Sou professor de história do terceiro ao sétimo ano.
- Legal, acredito que não conheceu a minha filha.
- Acho que não, ela está no jardim de infância ainda, certo?
- Sim, tem só quatro anos. - Harry assentiu. - Você tem filhos?
- Não que eu saiba. - ambos riam, quentando um pouco a tensão e S/N chegou no mesmo momento.
- Toma, sua taça. - entregou para Zayn, que agradeceu em seguida. - Vamos precisar de algumas para gente se soltar.
- Eu já tô na segunda. - o professor levantou a taça e sorriu, sugerindo estar mais à vontade. Depois de alguns minutos eles já estavam menos tensos e curtiam o momento com conversas e bastante álcool.
- Não que isso influencie em alguma coisa, mas Zayn.. - Styles começou e o moreno olhou para ele. - Qual sua sexualidade?
- Sou hétero.
- E não se incomodou quando a S/A sugeriu meu nome? - ele negou. - Que cabeça aberta. Normalmente os homens exigem duas mulheres.
- E você pensou exatamente assim quando eu mencionei o que ia rolar. - S/N acusou rindo, tirando um riso sincero de Harry.
- É porque a gente nunca espera ser outro homem, e você sabe bem disso.
- Já fizeram isso outra vez?
- Juntos? - eles perguntaram na mesma entonação e quando Zayn concordou a risada deles confirmaram a pergunta. - OK, então sou o excluído do rolê. - comentou sem graça, rindo.
- Não pense assim. - a garota sentou no colo dele, com o ar sedutor que ela tinha incrustado em sua personalidade. - Pense em como vai ser legal ter duas pessoas que sabem muito bem o que estão fazendo.
- Quem me garante isso? - ele adorava contrariá-la, não porque discordava dela, mas sim porque entendeu que quando duvidava do que a professora dizia, ela sempre provava seu ponto de um jeito completamente excitante.
- Veja e tire suas próprias conclusões. - S/N praticamente sussurrou, saiu do colo de Zayn e foi em direção a Harry, sentado na poltrona da sala, muito relaxado que até se surpreendeu quando viu a garota sedenta vindo até ele.
- Tirei a sorte grande e vou ser o primeiro? - sorriu malicioso descruzando as pernas para que ela sentasse nele.
- Vamos mostrar para o senhor Malik como as coisas funcionam.
- Com prazer. - Harry pegou a garota pela cintura, sentando bem em cima do seu membro parcialmente duro, não demorando nem um minuto para que ele sentisse a pressão daquele bunda. O beijo quente surgiu logo depois, e era uma coisa de outro mundo quando aquelas duas bocas se encontravam. Eles se conheciam muito bem quando o lance era uma transa bem feita, que apenas nas preliminares o tensão se submetia a algo intenso até demais. O jeito que Harry apertava o corpo de S/N causou uma vontade enorme em Zayn assumir aquele corpo para ele. Sendo assim ele desabotoou a calça, tirando seu pênis para fora e aproveitou o filme erótico ao vivo antes de entrar em cena. O casal estava tão imergido na pegação que só perceberam que Zayn estava se masturbando quando as primeiras peças de roupa foram tiradas. Harry tirou a regata roxa e o sutiã que a garota vestia um seguido do outro, e ela desabotoou a camisa branca do professor, deixando amostrar aquele tronco tatuado e extremamente sedutor que ela tanto amava observar.
- Você sempre me deixa maluca sem camisa.
- Então eu quero te deixar louca dessa vez. - aquela voz rouca seguida do aperto bem dado na bunda e beijos molhados no pescoço arrepiou a pela dela em segundos, deixando um gemido escapar. Os olhos dela fecharam instantaneamente quando Harry chupou o bico do seio direito enquanto apertava a bunda dela, fazendo pressão pra baixo, para que ela sentisse o quão duro ele estava. Era tão perceptível já que a moça estava sem calcinha e usava uma saia jeans que agora já tinha sido levantada.
- Caralho, tô sentindo seu pau estralar.
- Viu o que você faz comigo? - ela gostava de sentir esse poder que exercia sobre Harry.
- Eu adoro te ver assim, louco de tesão por mim.
- E não sou só eu que estou assim. - Styles esboçou um sorrisinho e sinalizou com a cabeça em direção a Zayn, que tinha a cabeça apoiada na parte almofadada do sofá, olhos fechados e gemia baixo enquanto se masturbava. O tesão de S/N aumentou quando viu aquela cena.
- Me fode, aqui mesmo. - exigiu e logo o professor desafivelou o cinto e baixou a calça e cueca, tirou os sapatos e as meias rapidamente enquanto a garota beijava ele com ferocidade. Mesmo com uma dificuldade tremenda para se concentrar, Harry conseguiu colocar a camisinha em meios às provocações e chupões que a garota deixava em seu pescoço.
- Senta, gostosa. - ele pediu entre um beijo e outro quando ajustou seu membro para que entrasse do jeito perfeito nela. E assim foi, os dois gemeram alto, fechando os olhos. S/N começou a rebolar devagar enquanto beijava aquela boca deliciosa. As mãos de Harry apertavam a bunda dela de maneira gostosa, deixando toda a ação ainda melhor. Ver tudo aquilo de camarote era um presente para Zayn, que aumentou a velocidade da punheta quando o casal elevou o sexo. Os gemidos da casa subiram de tom, assim como o calor do ambiente. - Isso, S/A.. cavalga no meu pau desse jeitinho. - toda as vezes que Styles falava ela dava tudo de si. Em certo pontos estratégicos o corpo dela tremia por conta das quicadas certeiras e sua cabeça ia para trás. Com Harry acontecia a mesma coisa, fazendo ele gozar antes dela. Somente na terceira vez que ela jogou a cabeça para trás que o orgasmo veio, e a sensação incrível de um sexo bem executado relaxou todos os músculos dela, que deitou sobre o peito ofegante do professor. - Caralho..
- Eu que o diga.. - comentou rindo. - Obrigada.. - ela deixou um selinho nos lábios dele antes de se levantar e ir até Zayn, também relaxado no sofá. - Agora é a sua vez bonitinho. - S/N puxou a mão dele, que se levantou e seguiu a garota até o quarto já conhecido. A professora deitou na cama, abriu as pernas e ordenou em bom som. - Me chupa. - Zayn, desacreditado com aquela cena e tomada pelo tesão, sorriu safado e passou devagar o polegar e o indicador da mão direita nos cantos da boca, encarando o corpo da mulher que ele tanto queria usar. Antes dele obedecer S/N, o rapaz tirou a camiseta de modo sensual, pegando-a pelo parte de trás da gola e jogou sobre o corpo dela. Ela sorriu quando pegou a peça e cheirou, sentindo o aroma de um perfume incrivelmente cheiroso. A parte de baixo saiu com facilidade já que foi tirada parcialmente na sala, assim como o par de tênis e as meias. Depois do pequeno striptease que a professora teve o prazer de observar e umedecer a intimidade, Zayn deitou parte do corpo sobre a cama, tendo os pés no chão, e lambeu a entrada da buceta devagar, sem tirar os olhos penetrantes de S/N. O corpo dela arrepiou com a primeira passada.
- Você ainda está quente. - aquela informação fez a garota gemer. - Quero te sentir pegando fogo. - disse antes da lingua começar a brincadeira. Zayn chupava com vontade de um modo que fazia os olhos de S/N rolarem enquanto gemia sem parar. Harry chegou alguns minutos depois e quando viu o que estava acontecendo seu pau enrijeceu de novo.
- Tá porra, que delícia. - comentou baixo massageado o membro.
- Deixa eu te chupar também, H.. - S/N convidou Styles para se juntar ao espetáculo. Ele ficou de joelho na cama, ao lado de S/N e colocou um travesseiro atrás de sua cabeça para que ela ficasse em um posição confortável. Ela lambeu o glande de Harry no segundo que Zayn sugou seu clítoris, fazendo a garota perder a cabeça e gemer alto.
- Vai conseguir me chupar gemendo desse jeito, lindinha? - Harry indagou provocativo e ela começou a lamber as bolas dele enquanto iniciava a masturbação. - Cassete.. você consegue tudo.. - ele jogou a cabeça para trás e gemeu também quando ela engoliu o membro, até se afogar.
- Caralho, S/N.. - nem mesmo Zayn conseguiu disfarçar o tensão quando viu aquilo.
- Ela é ótima, não é?
- Muito. - confirmou antes da lingua dele lamber com vontade a buceta dela, que gemeu com o pau na boca.
- É a professora mais safada e gostosa que eu conheço. - Harry falou e logo após gemeu quando S/N apertou o membro, tirando-o da boca para que pudesse pedir o que já não estava aguentando, mas o professor interrompeu antes mesmo dela falar alguma coisa. - Chupa essa vadia mais forte, Zayn, que ela tá adorando. - ele sabia o que estava fazendo e sorriu quando viu que S/N riu fraco, repleta de libido. Zayn obedeceu Harry e tinha como objetivo fazer a garota aliviar-se em seus lábios.
- Goza na minha boca, babe. - quando S/N ouviu a voz rouca de Malik, enquanto chupava Harry e tinha a visão do corpo e sorriso pecaminoso dele, ela liberou o gozo tremendo todo o corpo.
- Boa garota. - Styles puxou o cabelo dela de um jeito que fez o tesão ressurgir.
- Quer sentir seu gosto nos meus lábios, gatinha? - o convite proposto pelo moreno que havia acabado de chupá-la foi irrecusável e já sem forças S/N apenas concordou com a cabeça. Zayn veio para cima dela cheirando a luxúria e beijou a boca com uma pegada irresistível, trocando de lugar, agora com ela em cima dele. Harry por sua vez, aproveitou para apertar e beijar a bunda empinada dela, lambendo uma vez ou outra a intimidade ao tempo que movimenta de leve o clitóris inchado. S/N estava arrepiadíssima sendo agraciada por um beijo de arrancar seu ar e uma masturbação acompanhada de um oral singelo mas que estava mexendo com ela. Mesmo beijando Zayn, a mulher procurou por Harry pela mão e ele entendeu que era para se juntar a eles. - Você não se contenta apenas com um, não é? - questionou sedutor dando um riso que a matou de excitação antes de beijá-la com vontade. Agora era Zayn quem se deliciava com o corpo da mulher, chupando e mamando seus peitos. A cada gemido ela alternava o homem que beijava, crescendo o tesão em um nível tão intenso que ela nem pensou muito quando puxou os dois para beijar e um beijo triplo muito atraente aconteceu. As três línguas se encontravam em pontos diferentes e os lábios molhados davam um toque doce e picante. As mãos passavam pelos corpos sem saber quem era quem. Zayn e Harry também brincavam um com o corpo do outro, apertando a bunda e certos músculos, causando sensações inéditas e muito boas para ambos. Aquela parte foi de fato um evento a parte daquele espetáculo.
- Preciso de você dentro de mim, Zaddy. - o apelido dito pela jovem foi proposital e Zayn gostou muito disso, sorrindo ao se afastar dos dois e pegar a camisinha em cima da cômoda.
- Eu tenho que te ouvir me chamar assim de novo, babe. - disse com a voz aveludada enquanto vestia a camisinha recém aberta pelo boca dele.
- Me come, Zaddy! - S/N deitou sobre a cama, abriu as pernas e afundou a cabeça na cama, dando espaço para Harry chupar seu pescoço.
- Porra! - Malik tomado por uma vontade fora do seu alcance deu uma investida profunda nela fazendo-a choramingar de prazer. Harry saiu do pescoço para brincar com os seios dela, beijando, apertando e mordendo. Entre um gemido e outro ela puxava Styles para um beijo, enquanto ele se masturbava. Todos estavam tendo um momento de prazer. Zayn sentia seu membro pulsar dentro da intimidade completamente molhada e apertada da garota. S/N por sua vez era presenteada por colocadas intensas e beijos deliciosos, enquanto que Harry se divertia com o corpo de S/N ao tempo que brincava com o seu próprio. Muita coisa acontecia ao mesmo tempo e o ápice de cada veio alguns minutos depois, primeiro Harry, depois Zayn e em seguida S/N. Os três estavam mortos que deitaram na cama de qualquer jeito.
- Obrigado pelo convite, foi um show e tanto.
- Tenho que admitir uma coisa. - Zayn falou controlando a respiração. - Vocês dois tem muita química. - Harry olhou para S/N sorrindo maliciosamente e ela riu.
- A gente tem um lance meio único mesmo. - completou. - Que não dá para comparar com a loucura que tenho com você. - apontou para Zayn, que esboçou um sorrisinho orgulhoso. - É difícil para mim não se apaixonar por nenhum dos dois.
- Eu não ligo de sermos um trisal. - Harry brincou fazendo eles rirem.
- Tô com o professor. O que rolou aqui não pode ser descartado.
- Eu vou pensar na proposta de vocês. - ela se levantou, dando uma pausa para dizer a próxima frase. - Enquanto eu tomo banho.
- Sozinha? - a pergunta saiu da boca dos dois rapazes, um momento cômico fazendo S/N rir. - Eu preciso respirar, gente! - respondeu entre risos e entrou no banheiro, abrindo a meia porta logo em seguida. - Vocês podem preparar algo para comer enquanto isso. Tô morrendo de fome. - soltou um sorrisinho e fechou a porta definitivamente. Harry e Zayn se entreolhando com um sorriso discreto e divertido nos lábios.
- Ela manda assim em você também? - perguntou Malik e Harry concordou.
- E temos que obedecer né, afinal ela é a professora.
_______________________________________________
Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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Yes, Sir! —Capítulo 18
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo só tem o ponto de vista de Harry.
NotaAutora: Perdão a demora para atualizar a fic.
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— Oi! Meu amor. — Violeta disse assim que atendi o telefone — Acabei de deixar as meninas com a babá!
— Ótimo! Já estou indo buscar você. — Tentei parecer animado, mas todo cansaço não me ajudava.
— Você quer cancelar nossa noite?
— Por que?
— Eu conheço você bem o suficiente para saber quando está fingindo.
— Só estou cansado, você já contratou a babá e também fez a reserva, vamos aproveitar.
— Tudo bem, estou te esperando.
Desliguei.
Eu não estava nem um pouco com vontade de sair para um date e não era pelo cansaço. Aurora me ligou, me mandou mensagem e eu nem tive coragem de responder.Eu era simplesmente um covarde miserável que não teve a decência de dizer a ela o que eu sentia, mas como eu poderia? Dizer que a amava não valeria de nada quando ela descobrisse sobre Violeta, porque ela vai descobrir, não há mais tempo para mim.
Assim que estacionei minha esposa entrou toda animada no carro, ela estava linda, sua maquiagem pesada e sua roupa justa, não podia negar que não mexeu comigo, que uma parte de mim sentiu sua falta.
— Oi! — Aquele sorriso um dia fez meu mundo inteiro balançar.
— Oi.
— Posso te beijar? — Ela se tornou uma mulher tímida de uma hora para outra.
— Porque está me perguntando?
— Não sei Harry, ultimamente você tem estado tão distante que nem sei mais se eu posso beijar meu próprio marido.
— Pode.
Aqueles lábios, eram doces, mas não tão bons quanto os de Aurora.
— Vamos?
— Sim. — Ela entrelaçou os dedos aos meus com um sorriso.
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A viagem até o restaurante foi terrível, Violeta estava determinada a me provocar, sua mão quente ficou em minha coxa o tempo todo. Eu só queria chegar logo que assim que vi o estacionamento apressei-me para achar uma vaga, logo que o carro desligou eu prontamente fui abrir a porta para ela, estendendo a mão para ajudá-la a sair do carro.
Afinal eu ainda era seu marido, ela merecia isso, uma noite sem que se sentisse rejeitada.
— Obrigado meu amor, que cavalheiro.
Sua mão rapidamente entrelaçaram-se a minha, não hesitei, mas eu deveria?
Já não sei mais o que é certo ou errado, meu coração grita pela Aurora, eu sinto tanto a falta dela, mas Violeta é minha esposa não é a ela a quem deveria estar venerando?
O lugar era lindo, todos os nossos anos de relacionamento nunca jantamos em lugar tão chique, talvez estejamos mesmo, no fundo do poço e Violeta estava tentando de tudo para reacender a chama do nosso amor.
O jantar foi agradável, nós se esquecemos quase completamente a tensão que havia entre nós há muito tempo, nós rimos e flertamos como se fossemos dois recém casados e apaixonados, eu me senti estranho por estar gostando tanto da companhia dela.
— Foi muito legal hoje. — Minha esposa sorriu para mim enquanto caminhavamos para o carro. — Eu me diverti muito.
— Eu também — Sorri de volta abrindo a porta para ajudá-la a entrar.
— Sabe, amor. — Violeta começou assim que entrei no carro. — A noite não precisa acabar agora.— Ela parecia nervosa, ela estava nervosa eu a conhecia muito bem para ler sua expressão facial.
Eu senti meu coração acelerar, quando a sua mão delicada tocou meu rosto o virando para ela
— Eu quero você, H. — Sussurrou antes de unir seus lábios aos meus.
Eu não consegui resistir, me deixei levar pelo momento e o prazer que os lábios da minha esposa me davam, minhas mãos a puxaram mais para mim, até que estivesse sentada em meu colo, suas mãos puxavam meus cabelos, enquanto seus quadris roçaram em mim.
— H.— Ela gemeu baixinho em meu ouvido.
E um estalo, o som da voz de Aurora apareceu em minha mente, eu via ela em minha frente.
— Para!
— O que foi?— Violeta me olhou assustada.
— Acho melhor pararmos.
— Por quê?
— Alguém pode ver— Menti.
Mas eu não podia continuar.
Eu não estava mais apaixonado por Violeta, eu só estava me apagando a um passado onde nós éramos realmente felizes.
— Eu não ligo.
— Baby, vamos para casa, eu não quero fazer isso aqui.— Segurei seu rosto e forcei-me a beija-lá. — Quero fazer direito.
— Promete que vamos transar quando chegar lá? — A voz manhosa e triste dela me fazia sentir culpado.
— Claro. — Afirmei só para vê-la sair de cima de mim.
Eu não sei bem o que aconteceria quando chegasse, não sei se resistiria a minha própria esposa, eu estava muito confuso e me sentindo muito culpado.
— A babá está lá em cima, vou avisá-la para ir. — Violeta dizia enquanto tirava os sapatos assim que chegamos. — Por ser tarde talvez ela precise de carona, você pode levá-la para mim? E passar na farmácia pegar uns preservativos, acho que já encaixotei os que tinham aqui em casa.
— Claro querida.
Aproveitei o momento para ir até o banheiro, entrei rapidamente e lavei meu rosto.
— Mas que porra você está fazendo? — Indaguei a mim mesmo, várias vezes.
Eu amava a Aurora, eu a amava.
Ouvi uma movimentação na cozinha, devia ser a babá.
— Está Pronta? — Questionei arrumando a gola da camisa, sem nem olhar para cima.
Mas no instante que ela se virou eu quis morrer.
Eu fiquei paralisado ali, olhando a mulher a minha frente, minha boca se mexia, mas não saia nada.
Era a Aurora, ali bem na minha frente.
A babá!
Ela era a porra da babá!
— Aurora?! — Minha mente se recusava a acreditar. — Aurora o que faz aqui? — Como ela descobriu? Ela me seguiu? Ela contou tudo a Violeta? — Aurora, me responde. — Eu caminhei rapidamente até ela segurando em seu braço. — Como me achou?
— Achou?! Que porra você está fazendo aqui?! Eu não te achei, eu nem sabia que estaria aqui. Você é irmão da Violeta ou coisa assim? — Ela também parecia tão confusa.
— Querido?! — Violeta surgiu atrás de mim e eu quase gritei. — Aí está você, meu amor não esqueça de dar uma boa gorjeta, ok?
— Aurora!— Violeta gritou assim que a viu cair no chão. — Harry faça alguma coisa. — Eu estava paralisado. — Harry!
— Vamos tentar acordar ela.
Fui de encontro eu corpo pálido no chão, segurei sua cabeça em minha mão, tirei seus cabelos ruivos do rosto, acariciei seu rosto e a vi se mexer.
— Ei você está bem?
— Eu... Sim. — Ela tentava se levantar rápido.
— Tem certeza? Precisa de um médico? — Minha esposa acariciava os cabelos de aurora tão preocupada como eu.
— Eu estou bem, sempre acontece isso, minha pressão cai às vezes.- Aurora se levantou.
— Tem certeza? Você parece um pouco pálida. — Minha esposa tentou tocar nela novamente, mas Aurora pareceu esquivar-se.
— Sim, eu vou indo.
— Espere meu marido vai levá-la.
Porra não!
— Não precisa.
— Você acabou de desmaiar. — Violeta encheu um copo com água e a entregou. — Por favor querida, você foi tão boa para mim hoje o mínimo que posso fazer é isso, já que não quer ir ao médico, tem certeza que não quer sentar um pouco?
Aurora estava cuidando das minhas filhas enquanto eu quase trepei com minha mulher, isso não podia estar acontecendo.
— Eu estou bem, não se preocupe.
— H, ajude-a a chegar em casa, tá bem?
— Ok — Foi tudo o que eu consegui dizer.
Eu ajudei Aurora a entrar no carro, sabendo que tudo estava prestas a desmoronar.
Eu pensei que no instante que estivemos sozinhos ela iria gritar comigo, mas ela ficou quieta, um silêncio absoluto que me causava arrepios.
— Aurora. — Eu queria explicar tudo.
— Não. — Ela desviou o olhar.
— Aurora me deixe explicar.
— Eu não quero! E assim que estivermos longe o suficiente para que ela não veja o carro me deixe sair.
— Eu não posso deixar você sozinha essa hora na rua.
— Eu não posso ficar mais um minuto com você nesse carro.
— Aurora por favor.
— Já estamos longe, por favor me deixa sair?
— Não posso.
— Eu vou pular desse carro, me deixa sair. — Ela tentava abrir a porta do carro com força.
— Aurora, pare de ser estúpida, você vai se machucar.
— ME DEIXE SAIR AGORA!- Ela começou a gritar batendo em meu braço, e por um instante pensei que iria bater, única saída foi parar o carro.
— Aurora!- Gritei assim que a vi saindo correndo do carro. — Pelo amor de Deus espera por favor. — Fui rápido em ir atrás dela. — Aurora, por favor, eu só quero conversar.
— Não há o que falar. Não quero mais ver você.
— Me deixa explicar, eu sinto muito, eu não queria que descobrisse assim.
— Assim como? Na porra da sua casa?! Com a sua família! — Eu podia ver suas lágrimas caírem. — VOCÊ TEM UMA FAMÍLIA! UMA FAMÍLIA HARRY!
— Eu sei, sinto muito, mas é complicado.
— Complicado? É por isso que não respondia minhas mensagens? Eu disse que te amava, como você pôde fazer isso comigo!
— Me perdoe, por favor.
— Você tem sua família, precisa voltar para elas, eu não quero ver você nunca mais.
— Por favor. — Segurei em seu braço. — Aurora, você é importante para mim, me deixe levá-la, me deixe explicar tudo. — Aproximei- me acariciando seus cabelos. — Eu quero poder contar tudo para você.
— Devia ter feito isso antes. — Ela se afastou. — Adeus Harry.
Ela saiu correndo sem rumo, eu não sabia o que fazer, se corria atrás dela ou a deixava ir.
Essa noite, antes de ver Aurora na minha cozinha, eu até cogitei que talvez fosse melhor ficar com Violeta, não porque eu a amava tanto quanto eu amo Aurora, mas, porque era o certo a se fazer, era mais fácil tentar consertar algo que está quebrado do que admitir que aquilo não funciona mais, talvez eu sentisse que merece mais alguém como Violeta do que Aurora em minha vida, afinal Violeta era como eu, uma traidora tentando se redimir, mas Aurora, ela era pura, inocente e eu não deveria ter a metido no meio dessa bagunça que era meu mundo, mas eu fui egoísta demais para deixá-la ir antes que eu fodesse com tudo.
E agora tudo o que o meu coração mais gritava era para não deixá-la ir, eu não conseguiria aceitar a ideia de perder ela.
Eu não podia escolher ela.
Eu não deveria ir atrás dela.
Então como um covarde eu dei meia volta, entrei no meu carro.
Eu a deixei sozinha...
Eu a deixei chorando...
Eu a deixei com medo...
Eu voltei para casa...
— Tudo certo querido? — Violeta tinha aquele olhar de esperança assim que entrei casa. — Querido? — Eu passei por ela sem dizer nenhuma palavra. — Harry? — Eu subi as escadas. — Harry!? — Ela me seguiu e segurou meu braço. — O que foi? Aconteceu algo?
— Eu quero...
— O que você quer?
— Eu quero o divórcio.
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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Imagine com Niall Horan
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Finally Home
N/a: Nem só de putaria vive a autora KKKKKKKKKK enfim, esse imagine ficou muuuuito curtinho, mas está tão gostosinho que eu resolvi trazer mesmo assim. Espero que gostem ❤️
Diálogo: Você pode me soltar agora / Desculpa.
Situação: !Namorado! x Niall Horan x !Namorada! x leitora.
Finalmente. 
Foi essa a primeira palavra que pensei quando a assessoria de Niall divulgou a nota de agradecimento pela turnê. 
Depois de longos oito meses, teria Niall ao meu alcance novamente. 
Por mais que nos falássemos todos os dias por ligações e diversas mensagens, não era a mesma coisa. Eu sentia a falta do contato. De poder sentir a textura da sua pele, o cheiro do cabelo, os dedos calejados pelo violão fazendo carinho.
Sentia falta dele. 
Como havíamos combinado, peguei algumas mudas de roupa e fui para o seu apartamento. Tinha a chave reserva desde que saíra mundo afora, principalmente para manter o apartamento em ordem e lhe enviar algumas coisas que havia esquecido. 
Passei no mercado, comprando um monte de besteiras. Depositei os salgadinhos em potes e coloquei uma garrafa de vinho na geladeira. 
A gerente de Niall me avisou que logo ele chegaria, então preparei um banho relaxante para ele. Enchendo a banheira e colocando os sais de banhos que sabia que ele gostava. Acendi uma vela de lavanda e fechei a porta do banheiro, para que tudo se mantivesse quentinho. 
Não conseguia ficar parada, caminhando praticamente em círculos pelo tapete até ouvir a porta ser destrancada. 
Corri em direção ao Hall, pulando em cima dele antes mesmo que soltasse a mala de mão. 
— Oi, meu amor. — Murmurou com dificuldade pelo meu aperto. 
Distribuí um monte de beijos por todo seu rosto e pescoço, matando apenas um pouquinho da saudade que me assolava há tantos meses. Niall soltou uma risada rouca, fazendo o seu melhor para retribuir o meu carinho, o que resultou em muitos beijos desajeitados e alguns esbarrões de narizes. 
— Eu também senti a sua falta. — Ele disse, finalmente soltando a mala e me apertando em seus braços, me erguendo por um momento. — Você pode me soltar agora. 
— Desculpa. — Sorri constrangida, me desprendendo dele. Niall devia estar exausto. A rotina de shows e viagens era pesada. 
— Uau, o que é tudo isso? — Perguntou olhando para a mesa de centro, onde estavam as guloseimas. 
— Pensei em passarmos um tempinho juntos. — Confessei. — Mas se você quiser descansar, eu entendo. Posso voltar amanhã e… — Niall revirou os olhos e me calou com um selinho. 
— Não fale besteira, tudo que eu quero agora é relaxar e ficar com a minha linda namorada. — Me dirigiu um sorriso aberto, com os dentes retinhos. O que fez um arrepio subir pela minha barriga. 
— Eu preparei um banho pra você. — Falei, puxando-o pelo braço em direção ao seu quarto. 
— Estou me sentindo mimado. — Debochou. — Eu gosto disso. — Deixou um beijinho na parte de trás da minha cabeça. 
— Então, você relaxa e eu vou para a sala escolher algo para assistirmos, okay? 
— Não vai entrar comigo? — Questionou, fazendo um beicinho. 
— Hoje não, amor. — Beijei seu lábio inferior. — Eu quero que você descanse, e se entrarmos juntos nessa banheira, nenhum de nós vai descansar hoje. 
Mais uma vez Niall riu, e maneou a cabeça. Ele devia realmente estar cansado, já que não insistiu em sua proposta. 
Mas eu não me importei. Teríamos tempo o suficiente para fazer amor quantas vezes quiséssemos durante suas férias, e agora eu queria apenas deleitar de sua presença. 
Voltei para a sala, escolhendo uma das muitas séries que começamos juntos de forma remota, feliz por finalmente poder assistí-la ao seu lado.
Abri a garrafa de vinho e coloquei em um pequeno balde de gelo.
Como a casa inteira tinha aquecimento, o chão também era quentinho. Então peguei o colchão do quarto de hóspedes e o estendi em frente ao sofá. Peguei também alguns travesseiros e um edredom confortável. Baixei as luzes, deixando o ambiente mais convidativo e me sentei para esperá-lo enquanto via qualquer besteira em meu celular. 
— Você pensou em tudo mesmo, hum? — Disse depois de um longo tempo. 
Niall agora vestia um conjunto confortável de pijamas, seus cabelos ainda estavam úmidos e o cheiro de sua colônia se misturava ao do banho. Ele se aconchegou ao meu lado e eu servi duas taças de vinho. 
Batemos as taças uma na outra, brindando silenciosamente a sua volta.
Passamos horas assim. Rindo, comendo e bebendo. 
Vez ou outra, Niall fazia uma piada sobre o que se passava na série e eu simplesmente não conseguia conter meu sorriso. 
Estava finalmente completa, finalmente me sentia em casa.
Niall era a minha casa. 
Quando o sono começou a bater em ambos, coloquei uma música baixinha na televisão e nos deitamos no colchão, de frente um para o outro. 
Niall estava com os olhos fechados, um sorriso preguiçoso nos lábios. Ele tirou uma das mãos quentinhas de debaixo do edredon, fazendo um carinho gostoso em minha bochecha. 
— Senti muito a sua falta, meu amor. — Sussurrou. 
— Eu também, muito mesmo. — Niall arrastou o corpo um pouco mais para a frente, beijando minha testa antes de colar a sua na minha, esfregando a pontinha do nariz no meu. 
— Amo você. 
— Amo você, Niall. Obrigado por voltar para casa. — Por um momento ele abriu os olhos, me encarando com o seu próprio mar azul. 
— Obrigado por ser a minha casa. 
Eu sorri, e me aconcheguei mais a ele. 
Estávamos completos. 
Estávamos em casa. 
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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oii, amo seus imagines 💓 quero pedir o número 6 com ele voltando pra casa depois da tour e tendo um momento fofo de casal tomando um vinho
Postado, amor
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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Imagine com Niall Horan
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N/a: Nem só de putaria vive a autora KKKKKKKKKK enfim, esse imagine ficou muuuuito curtinho, mas está tão gostosinho que eu resolvi trazer mesmo assim. Espero que gostem ❤️
Diálogo: Você pode me soltar agora / Desculpa.
Situação: !Namorado! x Niall Horan x !Namorada! x leitora.
Finalmente. 
Foi essa a primeira palavra que pensei quando a assessoria de Niall divulgou a nota de agradecimento pela turnê. 
Depois de longos oito meses, teria Niall ao meu alcance novamente. 
Por mais que nos falássemos todos os dias por ligações e diversas mensagens, não era a mesma coisa. Eu sentia a falta do contato. De poder sentir a textura da sua pele, o cheiro do cabelo, os dedos calejados pelo violão fazendo carinho.
Sentia falta dele. 
Como havíamos combinado, peguei algumas mudas de roupa e fui para o seu apartamento. Tinha a chave reserva desde que saíra mundo afora, principalmente para manter o apartamento em ordem e lhe enviar algumas coisas que havia esquecido. 
Passei no mercado, comprando um monte de besteiras. Depositei os salgadinhos em potes e coloquei uma garrafa de vinho na geladeira. 
A gerente de Niall me avisou que logo ele chegaria, então preparei um banho relaxante para ele. Enchendo a banheira e colocando os sais de banhos que sabia que ele gostava. Acendi uma vela de lavanda e fechei a porta do banheiro, para que tudo se mantivesse quentinho. 
Não conseguia ficar parada, caminhando praticamente em círculos pelo tapete até ouvir a porta ser destrancada. 
Corri em direção ao Hall, pulando em cima dele antes mesmo que soltasse a mala de mão. 
— Oi, meu amor. — Murmurou com dificuldade pelo meu aperto. 
Distribuí um monte de beijos por todo seu rosto e pescoço, matando apenas um pouquinho da saudade que me assolava há tantos meses. Niall soltou uma risada rouca, fazendo o seu melhor para retribuir o meu carinho, o que resultou em muitos beijos desajeitados e alguns esbarrões de narizes. 
— Eu também senti a sua falta. — Ele disse, finalmente soltando a mala e me apertando em seus braços, me erguendo por um momento. — Você pode me soltar agora. 
— Desculpa. — Sorri constrangida, me desprendendo dele. Niall devia estar exausto. A rotina de shows e viagens era pesada. 
— Uau, o que é tudo isso? — Perguntou olhando para a mesa de centro, onde estavam as guloseimas. 
— Pensei em passarmos um tempinho juntos. — Confessei. — Mas se você quiser descansar, eu entendo. Posso voltar amanhã e… — Niall revirou os olhos e me calou com um selinho. 
— Não fale besteira, tudo que eu quero agora é relaxar e ficar com a minha linda namorada. — Me dirigiu um sorriso aberto, com os dentes retinhos. O que fez um arrepio subir pela minha barriga. 
— Eu preparei um banho pra você. — Falei, puxando-o pelo braço em direção ao seu quarto. 
— Estou me sentindo mimado. — Debochou. — Eu gosto disso. — Deixou um beijinho na parte de trás da minha cabeça. 
— Então, você relaxa e eu vou para a sala escolher algo para assistirmos, okay? 
— Não vai entrar comigo? — Questionou, fazendo um beicinho. 
— Hoje não, amor. — Beijei seu lábio inferior. — Eu quero que você descanse, e se entrarmos juntos nessa banheira, nenhum de nós vai descansar hoje. 
Mais uma vez Niall riu, e maneou a cabeça. Ele devia realmente estar cansado, já que não insistiu em sua proposta. 
Mas eu não me importei. Teríamos tempo o suficiente para fazer amor quantas vezes quiséssemos durante suas férias, e agora eu queria apenas deleitar de sua presença. 
Voltei para a sala, escolhendo uma das muitas séries que começamos juntos de forma remota, feliz por finalmente poder assistí-la ao seu lado.
Abri a garrafa de vinho e coloquei em um pequeno balde de gelo.
Como a casa inteira tinha aquecimento, o chão também era quentinho. Então peguei o colchão do quarto de hóspedes e o estendi em frente ao sofá. Peguei também alguns travesseiros e um edredom confortável. Baixei as luzes, deixando o ambiente mais convidativo e me sentei para esperá-lo enquanto via qualquer besteira em meu celular. 
— Você pensou em tudo mesmo, hum? — Disse depois de um longo tempo. 
Niall agora vestia um conjunto confortável de pijamas, seus cabelos ainda estavam úmidos e o cheiro de sua colônia se misturava ao do banho. Ele se aconchegou ao meu lado e eu servi duas taças de vinho. 
Batemos as taças uma na outra, brindando silenciosamente a sua volta.
Passamos horas assim. Rindo, comendo e bebendo. 
Vez ou outra, Niall fazia uma piada sobre o que se passava na série e eu simplesmente não conseguia conter meu sorriso. 
Estava finalmente completa, finalmente me sentia em casa.
Niall era a minha casa. 
Quando o sono começou a bater em ambos, coloquei uma música baixinha na televisão e nos deitamos no colchão, de frente um para o outro. 
Niall estava com os olhos fechados, um sorriso preguiçoso nos lábios. Ele tirou uma das mãos quentinhas de debaixo do edredon, fazendo um carinho gostoso em minha bochecha. 
— Senti muito a sua falta, meu amor. — Sussurrou. 
— Eu também, muito mesmo. — Niall arrastou o corpo um pouco mais para a frente, beijando minha testa antes de colar a sua na minha, esfregando a pontinha do nariz no meu. 
— Amo você. 
— Amo você, Niall. Obrigado por voltar para casa. — Por um momento ele abriu os olhos, me encarando com o seu próprio mar azul. 
— Obrigado por ser a minha casa. 
Eu sorri, e me aconcheguei mais a ele. 
Estávamos completos. 
Estávamos em casa. 
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1dpreferencesbr · 7 months ago
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Meu deus 😭😭😭😭
Hmmm, meu primeiro pedido de concept.
Quero um angust com os números 10, 12, 15 e 16
Bem dramático do jeito q eu gosto.
Frases: Você foi uma perda de tempo." "Você me fez me odiar./Quando você deixou de me amar?/Como faço para você me amar de novo?"
Aviso: Angústia.
NotaAutora: @nihstyles que goste meu amor, deixei ele bem dramático 🥹🥹
🌼 MASTERLIST 🌼
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HARRY CONCEPT #21
— Que porra é essa? — S/n gritou assim que olhou a foto no celular de sua dama de honra — Isso é real?
Era seu noivo sentado em uma poltrona com uma mulher nua a beijando.
— Foi tirada ontem a noite. — Sua irmã tristemente respondeu. — Na despedida de solteiro dele.
— O que?! Ele não pode ter feito isso comigo. — Ela tentava se mexer, mas o enorme vestido branco impedia de fazer muitos movimentos.
— S/n, você está bem?
— Lógico que não, cadê ele? Está no outro cômodo?
— Não! Ele já está no altar esperando, você vai até lá?
— Eu preciso, porque não vai haver mais casamento. — Soltou um suspiro longo, tomando coragem para a situação mais constrangedora de sua vida.
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Não era para terminar assim.
Houve uma época em que tudo era perfeito, uma época onde S/n era uma noiva feliz e Harry não a traíu.
Ela gostaria de poder voltar no tempo.
 — O que faz aqui? Eu já não disse que não era mais para aparecer. — Seu coração apertou-se ao vê-lo entrar pela porta lateral de manhã.
— Eu só vim pegar algumas coisas.
— Faça isso rápido. — Rispidamente retrucou. — Vou sair daqui a 20 minutos e não quero você aqui.
— Eu tenho muitas coisas não vou conseguir tudo nesse tempo.
— Eu não importo, só quero que você suma da minha casa, eu ainda estou sendo bem boazinha deixando você pegar suas coisas ao invés de queima-lás.
— Da nossa casa, essa ainda é minha casa. — Afirmou com convicção.
— Não, esta não é nossa casa, ela deixou de ser um lar, logo após você ter dormido com outra mulher.
— Eu já te disse que isso nunca aconteceu.
— Ah! Sim, só foi um beijo estúpido na sua despedida de solteiro?! Não foi assim que você descreveu? — Ironizou, jogando sua xícara na pia,todo o apetite de café da manhã havia sumido — Mas eu vi a porra da foto, ela estava nua em cima de você, Harry.
— Olha, eu não vou entrar nessa discussão de novo, estou cansado.
— Que bom, porque já estou cansada de ver suas lágrimas falsas de perdão. 
— Não precisa ser tão rude comigo, eu ainda sou um ser humano, sabia? E você tem me tratado pior que um animal. 
— E como eu deveria tratar um traidor? Que simplesmente me fez passar a pior coisa da minha vida?
Não restava mais nada além de pura amargura e ódio dentro dela nesse momento.
— Eu sei que mereço ser punido, eu sei, no momento que eu vi a stripper lá eu deveria ter acabado com tudo,eu sei, mas todos estavam animados e bêbados e ela acabou me beijando sem mesmo eu querer isso, me perdoa por ser um bêbado estúpido, quantas vezes eu preciso dizer que eu nunca quis aquilo, mas o que você anda fazendo me machuca muito, parece que todo o amor sumiu. — Seus olhos estavam vermelhos, prestes a chorar. — Quando você deixou de me amar?
— No momento em que eu vi aquela porra de foto prestes a entrar no altar!— Às lágrimas quentes borravam sua maquiagem. — Quer que eu me importe com seus sentimentos agora? Você pensou nos meus sentimentos quando me traiu? Certamente não pensou enquanto bebia e via uma stripper nua na sua frente ou quando todos naquela igreja também viram aquela foto, então por que eu deveria ser boazinha com você? — Apontava o dedo indicador para ele. — Você me fez me odiar. — Soluçou. — É isso que uma traição causa em uma pessoa.
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Harry se odiava e odiava mais por ela o odiar agora. Ele fez a única coisa que prometeu que nunca faria. Ele quebrou seu coração.Ele disse que ela era o amor da vida dele e depois a fez sentir completamente o contrário. Agora nada poderia consertar seu erro.
— Aqui estão as chaves, o aluguel vence dia 09, paguei certinho e não teremos problemas. — O senhor de bigode entregou o molho ao Harry. 
— Muito obrigado. — Sorriu educadamente antes de fechar a porta.
Vendo aquele apartamento vazio, ele quis chorar, tudo parecia estranho sem ela, ele precisava daquela doce voz para dizer que tudo ficaria bem. Ele nunca quis magoá-la, Harry desejou nunca ter ido à casa do Matt naquela noite estúpida, porque aquele beijo não significou nada, mas isso não importa mais, porque custou tudo a ele e dói demais até para admitir.
 
As coisas do novo apertamento finalmente estavam no devido lugar, mas ainda percebeu faltar algo. A dor no peito só aumentou assim que ele deitou-se exausto na cama para dormir, mas não conseguia, ele precisava dela, ambos eram para estar em lua de mel agora, mas nunca aconteceu por sua causa dele e sabia que do outro lado da cidade ela estava tão triste quanto ele.
Harry precisava tentar uma última vez, nem que fosse para sair de coração partido, ele vestiu seus sapatos de corrida e correu por quase toda a cidade até ir de encontro a porta dela.
— Oi... — Seu sorriso era tímido assim que S/n atendeu a porta na oitava vez que apertou a campainha.
— O que você veio fazer aqui?
— Eu precisava ver você. 
— Tchau, Harry. — Revirou os olhos, indo fechar a porta.
— Espere. — Ele colocou o pé a impedindo.
— O quê?! — Sua voz já estava um pouco alterada.
Ele percebeu seus olhos inchados, ela chorou.
— Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Perguntar o quê?
— Como faço para você me amar de novo? — Quase como um sussurro questionou. — Você é a melhor coisa que já aconteceu comigo, eu não quero ficar sem você.
Sua expressão não mudou, em outra vida seu coração até podia palpitar ao ouvir essas palavras, mas agora era só dor que preenchia seu peito, ele fez isso com ela. Harry era tudo para ela, seu porto seguro, sua alma gêmea, mas agora não passava do homem que quebrou seu coração.
— Você foi uma perda de tempo.
Não era assim que se consertava as coisas, ele simplesmente não podia só chegar e dizer o quanto a queria, assim ele só estava piorando as coisas e a machucando ainda mais no processo.
— S/n, por favor. — Harry ajoelhou-se implorando. — Eu faço o que for preciso para ter você de volta, pode me tratar como quiser, pode me xingar e me fazer de capacho, eu faço tudo com tanto que no final do dia eu possa estar com você, olhar para você, eu não consigo viver sem você.
— Eu não consigo mais confiar em você, sei que você diz que foi só uma noite e só um beijo, mas você é um traidor, você beijou outra pessoa um dia antes de se casar comigo, como eu posso querer uma vida com alguém que é capaz disto? Vá embora, Harry e faz um favor a nós dois não me procure mais. — A porta foi lentamente se fechando, mas a dúvida em sua mente a consumiu a fazendo perguntar. — Harry?
— Sim? — Ele já estava pronto pra se virar e partir.
— Valeu a pena?
— Você sabe que não.
Muito obrigada por ler até aqui! Se gostou fav, reblogue ou deixe uma ask, isso realmente é muito importante para mim 🥺♥️
Taglist: @little-big-fan @say-narry @umadirectioner @harry-sofrida @lanavelstommo
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1dpreferencesbr · 8 months ago
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Preference - One Direction
Tema: Ele precisa de uma "ajudinha"
Aviso: conteúdo sexualmente explícito, linguagem de baixo calão, +18
Zayn
Joguei o corpo para trás, exclamando uma série de palavrões. Precisava entregar aquele arranjo ainda hoje, mas nenhuma das minhas ideias parecia boa o suficiente.
Fiz e refiz uma dezena de vezes e sempre parecia medíocre.
— Talvez um banho me ajude. — Resmunguei para mim mesmo, me erguendo na cadeira onde estive nas últimas horas.
Meu corpo inteiro reclamava de estar praticamente na mesma posição há tanto tempo.
Entrei no quarto em silêncio, sabendo que S\N devia estar dormindo, já que recém estava amanhecendo.
Vestindo apenas uma camiseta minha e uma camiseta minúscula, minha garota respirava de forma lenta. Abraçando o meu travesseiro, como se fosse eu quem estivesse ali a acompanhando.
Não deixava de me sentir culpado por não poder dar a devida atenção à minha namorada. Mas tinha um prazo a cumprir.
Tirei minhas roupas e as joguei de qualquer jeito no chão do banheiro. Liguei o chuveiro quente e deixei que a água relaxasse meus músculos. Não sei quanto tempo fiquei com os olhos fechados, apenas aproveitando a sensação.
— Amor? — Uma S\N sonolenta chamou da porta do banheiro. — Está tudo bem? — Ouvi seu bocejar.
— Sim. Eu só precisava relaxar um pouco.
O box de vidro estava embaçado, mas eu podia ver sua silhueta, tirando a camiseta do corpo e baixando a calcinha. A porta foi aberta e minha garota me deu um sorrisinho, como quem pedisse permissão. Chamei-a com o indicador.
Dei um passo para o lado, deixando que ela molhasse o próprio corpo, e me perdendo nas gotas de água que desciam por sua pele.
Faziam dias que sequer nos tocávamos direito. Que eu apenas deitava na cama, exausto e apagava.
E, por mais que estivesse bem cansado agora, meu pau parecia discordar de mim.
S\N jogou a cabeça para trás, molhando os cabelos compridos com os olhos fechados. Deixando o pescoço esguio totalmente à mostra.
— Conseguiu terminar o arranjo? — Perguntou ainda com os olhos fechados.
— Ainda não. — Minha voz saiu mais grossa que o normal, o que a fez me encarar.
Os olhos castanhos desceram pelo meu corpo, parando exatamente na parte que implorava por atenção. Não consegui deixar de me sentir levemente envergonhado, ela não havia entrado lá para esse tipo de coisa, provavelmente só queria passar algum tempo comigo.
Mas o sorriso sacana que se abriu nos lábios avermelhados fizeram meu íntimo ter um espasmo.
— Você precisa relaxar, hum? — Falou baixinho. — Quer ajuda? — Acenei com a cabeça. Não sabia o que ela pretendia, mas estava completamente sedento.
S\N desligou o chuveiro, me empurrando pelos ombros até que encostasse na parede fria. Encarei seus movimentos, totalmente transtornado enquanto ela se colocava de joelhos. Lambendo os próprios lábios antes de me fitar com os olhos cheios de uma falsa inocência.
A mão pequena me tomou, me fazendo arrepiar. Não consigo desviar os olhos de sua figura, capturando o momento exato em que ela coloca a língua toda para fora, pincelando meu pau como a porra de um pirulito.
Encosto a cabeça na parede, sem conseguir segurar o gemido que me escapa.
Sem aviso prévio, S\N me toma com a boca. Engolindo tudo que pode.
— Caralho. — Resmungo.
Os sons molhados e de sucção são a perdição, assim como a sensação de sua boca quente à minha volta.
Ela me chupa de forma lenta, se deliciando e me levando ao limite. Embrenho uma das mãos entre os cabelos úmidos, guiando sua boca perfeita em um ritmo mais rápido.
A cena à minha frente é suja.
Minha garota de joelhos no chão do banheiro, os pingos de água escorrendo por sua pele, os mamilos duros em puxa excitação e a boca que me engole com devoção.
Sinto um orgasmo se formando aos poucos e perco totalmente o controle. Enfiando até bater em sua garganta. Lágrimas se formam nos olhos castanhos, mas S\N geme.
Fazendo sua boca tremer e reverberar em todo o meu corpo.
Afasto seu rosto, segurando ao máximo. Mas ela nega com a cabeça, segurando minhas coxas para que eu não me movesse.
— Amor, não vou conseguir segurar. — Aviso quase sem fôlego.
— Não se segure. Quero sentir você. — Ela sorri com os lábios inchados e volta a me abocanhar, com ainda mais vontade.
Jogo a cabeça para trás, revirando os olhos e gemendo alto quando o orgasmo me atinge. Mas ela não para. Engolindo até a última gota, sem deixar nada escapar.
Orgulhosa, ela se levanta. Limpando os resquícios do meu gosto com a língua.
— Me deixa cuidar de você. — Sussurrei me aproximando, mas ela liga o chuveiro.
— Não. Sua nova meta agora é terminar o arranjo. Quando estiver pronto, vai poder fazer o que quiser comigo. — Piscou um olho.
De repente o prazo já não me preocupa mais. Tudo que eu quero é terminar aquela merda e foder a minha mulher até perder os sentidos.
Liam
Equilibrei a bandeja com lanches em apenas um braço enquanto abria a porta do estúdio improvisando, fazendo o meu melhor para não fazer nenhum barulho.
— Amor? — Chamei baixinho, quando vi que Liami não estava gravando nada. Ele girou a cadeira de rodinhas em minha direção, me dando um sorriso cansado.
Já faziam duas semanas que ele trabalhava sem parar em seu álbum.
Entrei no estúdio, largando minha bandeja na mesinha de canto e indo em sua direção. Passei as mãos em seus ombros, fazendo uma pequena massagem. Liam curvou o corpo para a frente, encostando o rosto em meu peito, aproveitando o carinho.
— Posso fazer algo para ajudar? — Ofereci. Ele abriu apenas um olho, erguendo levemente o rosto para me olhar.
— Um abraço e um beijo bem gostoso? — Pediu fazendo beicinho, o que me fez rir.
Tomei o rosto lindo entre as mãos, tocando meus lábios nos seus de forma leve. Mas, ele não pareceu satisfeito, me puxando para sentar em seu colo e aprofundando o beijo com sua língua quente.
A cadeira se moveu com o peso extra, mas ele pareceu não se importar. Segurando minha cintura com força enquanto sua língua explorava cada cantinho da minha boca. Soltei um gemido involuntário. Minha menstruação havia acabado há poucos dias e eu estava mais do que sensível.
Senti quando ele sorriu durante o beijo, me puxando mais para baixo e pressionando a ereção crescente contra mim.
— Preciso tanto de você, babe. — Sussurrou, desviando seus beijos para meu pescoço.
— Mas e o álbum? — Perguntei com dificuldade.
— Pode esperar um pouquinho. — Afirmou.
Sem dificuldade nenhuma, Liam se ergueu comigo no colo, segurando minhas coxas para apoiar meu peso. Seu corpo estava muito diferente desde que havia voltado a frequentar a academia, ele estava mais forte e sua condição física estava muito maior.
Por mais que entendesse seu empenho com o álbum, ficávamos longe por tempo demais e parecia que a chama entre não precisava de mais do que um beijo para virar brasa.
Ele me carregou até o sofá de couro no canto do estúdio, sentando comigo ainda por cima.
Movi meu quadril, soltando um suspiro alto.
Liam parecia não conseguir esperar. Ele ergueu o quadril, empurrando a calça de moletom e a cueca em um único movimento.
Enfiando a mão por baixo do vestido florido que me cobria, ele sorriu ao sentir o tecido fino da calcinha completamente ensopado.
Ele passeou com os dedos longos por ali, separando minha carne e me fazendo soluçar com os espasmos que me atingiam.
— Pare de provocar. — Implorei.
Os olhos castanhos tinham um brilho diferente. Sem esperar que eu pedisse uma segunda vez, o homem enganchou o indicador em minha calcinha, afastando-a para o lado o suficiente para que tivesse acesso.
Era impossível não gemer toda vez que ele me preenchia. Era sempre como a primeira vez. Tão bom, tão quente…
— Tão apertada, amor… — Sussurrou em meu ouvido, fazendo a um caminho molhado pelo meu pescoço com sua língua.
Eu adorava a dualidade dele. Um amor de pessoa com os fãs, o amigo legal.
E o lado que apenas eu conhecia, o pervertido.
Comecei a movimentar meu corpo para cima e para baixo, intercalando com algumas reboladas, como eu sabia que ele adorava. Em resposta, Liam mordeu meu queixo e desferiu um tapa ardido em minha bunda, me fazendo ir ainda mais rápido.
— Gostosa. — Murmurou. — Assim mesmo.
O vestido começava a me incomodar, mas eu não deixaria que aquilo atrapalhasse. Estava tão molhada que sabia que ele podia sentir escorrer em seu pau. Apoiei as duas mãos em seus ombros, pegando ainda mais impulso e fazendo com que ele soltasse uma série de palavrões, misturados a gemidos.
— Porra, linda… você é tão boa. — Murmurou. Os cabelos meio curtos grudaram no suor de sua testa e a expressão de prazer que se formava em seu rosto era o suficiente para me enlouquecer ainda mais.
Liam passou um braço em minha cintura, trocando nossas posições sem dificuldade nenhuma no sofá. Ele me puxou pelas coxas, fazendo com que minhas pernas ficassem bem abertas e voltou a entrar.
Joguei a cabeça entre as almofadas. Quase derretendo em tanto prazer.
Quanto mais minha sanidade me abandonava, mais ele metia.
O som de nossas peles se batendo preenchiam o pequeno estúdio, assim como nossas lamúrias de puro tesão.
O orgasmo me atingiu sem aviso prévio, me fazendo gritar e apertar a camiseta que ele ainda vestia. Minhas paredes apertavam junto com os espasmos que meu corpo sofria e não demorou muito para que o corpo forte desmoronasse sobre o meu, jorrando forte a ponto de escorrer para fora.
Liam sorriu satisfeito, deixando um selinho demorado em meus lábios antes de desfazer nosso encaixe.
— Eu amo você. — Sussurrou, ainda sem fôlego.
— Amo você. — Respondi, sem forças.
Niall
— Ah, sim. Perfeito. — Murmurei depois de ouvir uma longa explicação sobre o novo patrocínio.
Já faziam quase duas horas que estávamos em reunião, depois de longas horas de ensaio. Estava exausto. Só conseguia pensar no quanto queria comer alguma coisa e ir descansar.
Meu celular vibrou no bolso da calça e aproveitei que o homem engravatado havia engatado em uma conversa com meu agente.
A foto que S/N havia mandado enviou um recado direto para meu pau dentro da calça. Não era nada além do que ela costumava fazer.
Uma foto sua dentro de um provador, perguntando se eu gostava do vestido que havia acabado de comprar.
O tecido vermelho não era revelador demais, terminava no meio de suas coxas e o decote redondo salientava os seios deliciosos.
Não respondi, apenas me despedi daqueles que estavam na mesa inventando ter um outro compromisso que não poderia esperar e saí de lá o mais rápido possível, fazendo o meu melhor para esconder a ereção que havia dentro da calça.
Assim que entrei em meu apartamento, caminhei em passos largos até a cozinha. S/N cozinhava distraída, usando seu novo vestido.
Me aproximei lentamente, sem que ela notasse e segurei sua cintura. Minha namorada deu um pulinho de susto e sorriu ao me ver.
— Amor, achei que chegaria mais tarde. — Falou desligando o fogão e se virando para me abraçar.
Sem conseguir esperar mais, ataquei sua boca com a minha. Como sempre, minha garota correspondeu, embrenhando os dedos em meus cabelos e puxando alguns fios com delicadeza.
— O que foi isso? — Perguntou baixinho, ainda com os olhos fechados.
— Você não tem noção de como sua foto me deixou. — Sussurrei em seu ouvido antes de morder o lóbulo.
— A foto? Mas não tinha nada demais… — Suspirou ao sentir que minhas mãos apertavam sua bunda.
— Você ficou tão gostosa nesse vestido, meu amor. Não consegui pensar em mais nada além de vir aqui e te comer bem gostoso. — A pele de seu pescoço arrepiou, me fazendo sorrir.
Puxei o corpo da garota para cima do meu, caminhando com ela até o nosso quarto.
Não consigo pensar direito, o tesão corre solto em minhas veias.
Ataco sua boca com a minha antes de jogar seu corpo sobre o colchão. S\N solta um gritinho de surpresa, mas o sorriso sacana que se abre em sua boca mostra que ela está gostando.
Puxo os dois lados da minha camisa, fazendo os botões voarem por todo o quarto. Tiro o cinto e jogo a calça social longe, junto com a cueca. Não estou em condições mentais para aguentar joguinhos. S\N leva as mãos até a barra do vestido.
— Fica com ele. — Peço, fazendo-a assentir.
Subi na cama, caminhando de joelhos em sua direção. Enfiei as mãos por baixo do vestido, puxando a calcinha minúscula para fora.
O ar parece quente ao entrar em meu pulmão, o calor é insuportável. S/N coloca uma das mãos pequenas em meu peito, me empurrando para sentar e então vindo para cima de mim, passando uma perna de cada lado do meu corpo.
Puxo o decote do vestido para baixo, libertando seus seios mas aprisionando um entre meus lábios em seguida. Ela embala a cintura para a frente, esfregando minha glande pelo entrada molhada e me fazendo gemer contra a sua pele.
— Não brinca comigo, amor. — Avisei.
Não preciso dizer mais nada. S/N coloca a mão entre nossos corpos, me encaixando antes de afundar em meu colo. Reviro os olhos com o aperto, impulsionando o corpo para cima.
Nosso encaixe não é nada delicado. S/N praticamente pula em mim, gemendo alto e jogando a cabeça para trás. Eu ergo o vestido, fazendo com que fique embolado em sua cintura, e a imagem de como meu pau a preenche me deixa ainda mais sem controle. Afundo os dedos em sua cintura, metendo o mais forte que posso. S/N segura meus ombros, sorrisos misturados a gemidos.
O orgasmo atinge a nós dois sem nenhum aviso. Ela deixa seu corpo cair sobre o meu e eu enfio o rosto em seu pescoço. A corrente elétrica ainda percorre nossos corpos, tentamos encontrar o ar depois de tudo aquilo.
— Como foi a reunião? — Ela pergunta com um sorriso debochado.
— Eu não lembro. — Respondo com sinceridade.
Harry
Acordo assustada quando Harry sai da cama praticamente correndo. Ele parece esquecer que eu dormia em seu braço quando simplesmente se levantou de qualquer jeito.
— Amor? — Chamei ainda cheia de sono, fazendo-o para no caminho para o banheiro. — Está tudo bem?
— E-está. — Responde, mas o fato de gaguejar deixa claro que é uma mentira.
— O que aconteceu? — Sento na cama e ligo o abajur, iluminando o ambiente. — Teve um pesadelo?
— N-não.
— Amor, me deixa te ajudar. — Falo ainda encarando suas costas.
— Ah, porra. — Resmunga, me surpreendendo, já que ele raramente fala palavrão.
Levanto da cama, tocando em seus ombros, mas Harry se esquiva.
— O que está acontecendo, Styles? — Reclamo. O homem solta um suspiro alto, virando em minha direção finalmente. Seu rosto está completamente vermelho.
— Eu estava sonhando com você, okay? — Murmura, sem encarar meu rosto.
— E isso é ruim? — Pergunto ainda sem entender.
— Não, mas, é vergonhoso. — Bufa.
— Vergonhoso por que? — Franzo as sobrancelhas, confusa. Mas qualquer confusão some quando vejo o volume que preenche sua calça de moletom. — Oh…
— Desculpa, amor. — Ele suspira. — Eu vou tomar um banho e já… — Harry começa a se afastar, mas eu seguro seu pulso. Ele me encara, os olhos arregalados.
Por mais que sua personalidade expansiva não deixasse transparecer em frente aos outros, Harry era extremamente tímido para algumas coisas. Talvez fosse o fato de que cada passo que ele desse fosse sempre tão vigiado, mas, às vezes ele sequer conseguia aproveitar alguns momentos. E, mesmo que fosse extremamente carinhoso desde o começo do nosso relacionamento, há poucos meses, Harry não era o tipo que compartilhava suas fantasias ou falava obscenidades durante a transa. As poucas vezes que esse tipo de coisa aconteceu, havia bebida envolvida.
— Me conta sobre o sonho. — Pedi baixinho, puxando-o em direção da cama. Observei como seu pomo de adão subiu e desceu.
— A gente tava… — Começou, mas a timidez o tomou mais uma vez.
Sentamos lado a lado, e eu já podia sentir o calor começar a me tomar. Minhas mãos coçava para tocá-lo, mas não queria ultrapassar nenhum limite.
— Continua, meu bem. — Incentivei, colocando uma mão sobre seu joelho. Harry fechou os olhos e soltou um suspiro. — O que eu estava fazendo no seu sonho?
— Você estava… — Sussurrou a última parte, sendo impossível que eu ouvisse.
— Não entendi, meu amor. — Falei, com a voz um pouco mais manhosa, subindo a mão por sua coxa e sentindo os músculos enrijecendo.
— Porra. Você estava me chupando. — Não consigo conter o suspiro que me escapa. Isso é algo que nunca fizemos. — É nojento, me desculpa.
— Não acho nojento. — Murmuro, arrastando meu corpo para fora da cama. Styles observa cada uma da minhas movimentações. Paro a sua frente, ajoelhando entre suas pernas.
— O-o que está fazendo? — Pergunta baixinho, soltando um gemido estrangulado quando passo a mão em sua ereção por cima do moletom. Seguro a barra da calça, puxando-a para fora do seu corpo junto com a peça íntima. — V-você não precisa fazer isso. — Ele diz alto, nervoso.
— Eu quero. — Encarei seus olhos. — Não quer que eu te chupe, babe? — Tombei a cabeça para o lado, fingindo uma inocência que em nada combina com o meu atual estado.
— Ah, caralho. — Harry jogou o corpo um pouco para trás, apoiando o peso nos braços.
Com os olhos fixos aos seus, deixei um carinho por toda a extensão da carne dura e quente. Fazendo-o soltar todo o ar que prendia nos pulmões.
— Não respondeu a minha pergunta, H. — Passei a língua entre os lábios. — Quer que eu te chupe?
— Porra, eu quero.
Passo a língua pela cabeça avermelhada, seus suspiros preenchem meus ouvidos, me encorajando a continuar. Sugo a glande gorda, e vejo como Harry começa a perder o controle. Ele respira fora de ritmo e aperta o lençol entre os dedos.
— Tira isso. — Peço apontando para a camiseta branca que cobre seu peito. — Quero ver você.
Ele me obedece rápido, jogando a peça pelo ombro, me dando a visão privilegiada de seu peito, ombros e barriga. Os músculos estão tensos.
O levo até a boca mais uma vez, mas agora indo um pouco mais fundo. Harry solta um palavrão quando sente minha garganta. Não sei exatamente o ritmo que deveria estabelecer, então o chupo de forma lenta, saboreando seu gosto.
Styles leva uma das mãos até meu cabelo, enrolando em volta do pulso e me fazendo aumentar o ritmo. Seus olhos têm um brilho que eu nunca havia visto, mas estava adorando. Os lábios cheios estavam entreabertos, soltando gemidos, as sobrancelhas franzidas e uma camada fina de suor começava a se formar em sua testa.
Sinto quando ele fica ainda mais duro em minha boca, seu gosto ficando mais forte, misturado a minha saliva que escorre para fora.
— Para. — Disse, me afastando, me deixando confusa mais uma vez.
— Achei que estivesse gostando. — Sussurrei.
— Ah, eu estava adorando. — Falou com a respiração desregulada. — Mas agora, eu preciso foder você. — Me puxou pelos braços para a cama.
Um frio na barriga me atingiu. Harry nunca havia falado de forma tão explícita, e isso me fez escorrer ainda mais.
Ele parecia outra pessoa, completamente dominado pelo desejo.
Empurrando meu corpo pelo colchão, as mãos ágeis arrancando meu conjunto de pijama e a calcinha antes que eu pudesse sequer pensar em fazê-lo. Então ele me empurra mais uma fez, fazendo ajoelhar em frente a cabeceira da cama, colocando minhas mãos ali como apoio. Sinto o calor de seu corpo em minhas costas, mesmo que ele não me toque.
— Me avise se for demais. — Sussurra em meu ouvido, deixando um beijinho em meu ombro.
Um arrepio percorre minha pele com a promessa silenciosa da melhor transa da minha vida.
Harry leva a mão até minha cintura, me fazendo empinar em sua direção. Ele me provoca, esfregando a glande em minha entrada. Empino mais e resmungo, fazendo-o soltar uma risadinha rouca.
Estou pronta para xingá-lo pela provocação, quando sinto seu membro me preencher por inteiro de uma vez. Solto um grito, minhas paredes o apertam e eu solto a cabeça para a frente. Ele fica alguns segundos parado, para que eu me recupere da surpresa, mas então começa a investir com violência.
Sua pele bate contra a minha, causando estalos tão altos quanto os nossos gemidos. Uma das mãos segura meu seio, brincando com o meu mamilo entre os dedos.
— Você é tão gostosa, bebê. — Sussurra, a voz rouca como nunca antes. — Você desperta um lado meu que eu não sabia que existia.
— Qual? — Pergunto com dificuldade. Ele mantém o ritmo alucinante, fazendo minhas pernas tremerem.
— O pervertido. Porra, eu quero estar dentro de você o tempo todo. — Confessa. — Eu chego a sonhar com você, S\N. Te comendo em todas as posições possíveis.
— Haz. — Gemo e ele afunda ainda mais os dedos em minha cintura.
— Eu tento me segurar ao seu lado, mas, porra, você é tão boa, amor. — Deixa beijos em meu pescoço. — Eu poderia te foder todos os dias pelo resto da vida, e mesmo assim sempre vou querer mais. O que fez comigo, garota? — Viro o rosto, para deixar um beijo em seus lábios.
Suas palavras obscenas, o ritmo enlouquecedor, as mãos em meu corpo, é tudo demais para aguentar. Me desmancho em seu corpo, gemendo seu nome alto e sinto quando Styles perde o restinho do controle, investindo ainda mais forte e gozando tão forte que uma parte escapa, pingando pela cama.
Sentamos na cama, completamente exaustos e saciados.
— Posso realizar seus sonhos sempre que quiser. — Falo, tentando esconder o sorriso que se forma em meus lábios.
— Vou contar com isso.
Louis
Duas semanas de repouso absoluto. Com exceção apenas de idade ao banheiro e com ajuda.
Essas eram as exatas palavras do médico após a lesão grave do meu namorado.
Fiquei completamente desesperada quando Lottie me ligou em uma noite qualquer para avisar que Louis havia se machucado durante o ensaio e eles estavam no hospital.
Os primeiros dias foram tranquilos, o o homem estava adorando ser "mimado". Mas foi no momento em que neguei sua primeira investida, lembrando que ele estava proibido de fazer esforços físicos que meu calvário começou.
Mesmo precisando ficar quase 24h em cima da cama, Tomlinson parecia estar subindo pelas paredes. E era difícil demais negá-lo quando eu também estava sedenta.
Ele fazia questão de fazer carinhos cheios de mãos bobas durante a madrugada, me provocar com beijos quentes demais e depois ficava frustados quando eu fugia para um banho frio.
A noite estava quente em Londres, e eu decidi dormir com minha camisola mais confortável. Saí do banho já pronta para deitar e vi como os azuis se ergueram do celular quando saí do banheiro.
— Puta que pariu, você quer me matar. — Pronunciou alto. A perna engessada permanecia na pequena torre de travesseiros, me lembrando que eu não podia ceder.
— Você já me viu com isso um monte de vezes, amor. — Lembrei.
— E em todas elas eu fiz questão de tirar! — Disse em puro desespero.
— Quer que eu troque?
— Eu quero que você venha aqui e me deixe te foder. — Caminhei até a cama, deixando um beijinho em seus lábios.
— Só mais uma semana, amor. — Prometi.
— Eu vou morrer até lá! — Bufou, afundando a cabeça no travesseiro.
— Quanto exagero. — Falei rindo.
— Exagero? Você sai desse banheiro com uma camisola minúscula, com esse corpo delicioso e espera que eu faça o que?
— Durma.
— Você me odeia. — Disse em uma expressão fechada, quase me fazendo rir.
— Você sabe que eu te amo.
— Se me amasse mesmo, me ajudaria com isso. — Um sorriso sacana se abriu em seus lábios quando ele pegou em meu pulso e largou minha mão sobre seu membro endurecido. Um arrepio percorreu minha coluna. — Preciso tanto de você, love. — Sussurrou, me fazendo fechar os olhos.
— Não, o médico disse...
— Que eu não posso fazer esforço físico. — Repetiu revirando os olhos. — Mas ele não disse nada sobre a mão e a boca da minha namorada deliciosa. — Sugeriu.
— Eu não sei...
— Prometo ficar quietinho. — Fez um beicinho.
Apertei seu pau sobre a cueca, fazendo-o soltar um gemido estrangulado. Já me sentia quente, estava louca por ele. Éramos um casal com a vida sexual extremamente ativa, um cenário onde passamos mais do que três dias sem sexo era improvável até agora.
— Promete?
— Prometo, amor. — Balançou a cabeça rápido.
Empurrei a cueca preta para baixo, vendo como seu pau pulou para fora e sentindo minha boca salivar.
Deixei alguns beijinhos por sua extensão, ouvindo suas lamúrias. Me sentia completamente quente com tudo aquilo. Engoli o máximo que consegui, usando minha mão para acariciar o resto.
— Me deixa te tocar, linda. — Sussurrou.
Tomando cuidado para me mover na cama sem mover sua perna machucada, ajoelhei próximo ao seu tronco, voltando a engolir seu membro. Louis soltou alguns gemidos, a mão grande erguendo minha camisola e se enchendo com a pele da minha bunda, logo depois deixando um tapa ardido, o que me faz gemer contra a sua pele. Ele empurra a cintura para cima, querendo ir mais fundo.
— Quieto. — Aviso, me afastando apenas o suficiente para conseguir falar.
Louis murmura algo em concordância, e então afasta o tecido da minha calcinha o suficiente para ter acesso à minha intimidade. Seus dedos separam minha carne, subindo e descendo devagarzinho. Solto o ar pelo nariz, com a boca cheia dele. Dois dedos me preenchem, indo fundo, lentamente, de forma torturante e deliciosa.
— Sua boceta é tão linda, amor. — Sussurra, me fazendo empinar ainda mais em sua direção. — Por quê não senta em mim, hum? — Viro para olhá-lo.
— Por mais que eu queira, isso pode machucar a sua perna. — Lamento.
— Foda-se isso, amor. Eu preciso de você. — Resmunga, manhoso.
— Lou…
— Se você não sentar no meu pau agora, eu juro que arranco esse gesso e te fodo sem dó. — Sua voz é firme, o tesão estampado em seu rosto deixa claro que ele fala sério.
— Você precisa ficar bem paradinho. — Avisei, passando as pernas em sua cintura.
— Anda logo! — Bufa, quase me fazendo rir.
Posiciono seu membro em minha entrada, nosso encaixe perfeito.
Não quero perder o controle. Não posso.
Mas, porra…
Tê-lo dentro de mim é bom demais.
Me movo lentamente, tomando o maior cuidado do mundo. Mas não parece o suficiente para Louis. Ele segura minha cintura, me fazendo subir e descer mais rápido. Tento reclamar, com medo de piorar sua situação, mas um tapa forte em minha bunda me cala.
Reviro os olhos, sentindo quando ele ignora completamente as ordens médicas e começa a investir contra mim.
— Porra, que saudade. — Ele fala com dificuldade. Seguro seus ombros com força, tentando controlar pelo menos um pouco a situação. Louis espalma as mãos em minha bunda, fazendo minha cintura ir para a frente e para trás.
Nossos movimentos se tornam ainda mais rápidos, a cama range e por um momento, não consigo pensar em seu ferimento.
Tomlinson ergue o tronco, atacando meus lábios. Castigando-os com os dentes e chupões fortes. Enlaço seu pescoço, sentindo o orgasmo me atingir. Ele geme alto contra a minha boca, chamando meu nome alto e me preenchendo com força uma última vez.
Respiramos fora de ritmo, trocando alguns selinhos já mais calmos.
Saio de seu colo, sentindo meu corpo exausto.
— Você está bem? — Pergunto, ficando preocupada de repente.
— Estou ótimo. — Sobra a resposta, com um sorriso vitorioso em seus lábios.
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1dpreferencesbr · 8 months ago
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Imagine com Harry Styles
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sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo. 
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 
Eu era uma noiva. 
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 
Mas eu queria mais. 
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 
Mas isso nunca aconteceria. 
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 
Mas eu queria mais. 
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 
Estava pecando. 
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 
— Eu quero. — Confessei. 
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  
Amada. 
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 
— Sobre? 
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 
Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 
— Oh, meu Deus. — Murmurou. 
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 
— Você tem certeza? 
— Toda do mundo. — Garanti. 
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 
Coloquei a cabeça para fora. 
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 
Eu sabia disso. 
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 
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1dpreferencesbr · 8 months ago
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Imagine com Harry Styles
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sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo. 
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 
Eu era uma noiva. 
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 
Mas eu queria mais. 
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 
Mas isso nunca aconteceria. 
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 
Mas eu queria mais. 
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 
Estava pecando. 
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 
— Eu quero. — Confessei. 
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  
Amada. 
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 
— Sobre? 
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 
Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 
— Oh, meu Deus. — Murmurou. 
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 
— Você tem certeza? 
— Toda do mundo. — Garanti. 
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 
Coloquei a cabeça para fora. 
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 
Eu sabia disso. 
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 
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