#Sinais do universo
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blogpopular · 30 days ago
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Sinais dos Anjos: Como Reconhecer e Interpretar as Mensagens Divinas
Os sinais dos anjos são mensagens sutis, mas poderosas, que o mundo espiritual nos envia para nos guiar e proteger em nossa jornada de vida. Embora essas comunicações possam ser discretas, a conexão com os anjos é possível se estivermos atentos e receptivos. Os anjos utilizam símbolos, sonhos e até mesmo números para se comunicar. Mas como podemos identificar e interpretar corretamente esses…
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sra1gengibre · 1 year ago
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👽estrangeiros???!?????alheios?????????👽
Nós somos todos um.
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cartasparaviolet · 7 months ago
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Cheiro de lavanda, chá da tarde com bolos e doces enquanto o lusco-fusco encanta. O tiquetaquear do relógio traz a paz nunca sentida em uma experiência vivida com base em confrontos com os ponteiros. Soltei as rédeas, o orgulho, o apego. O tempo proporciona ensinamentos relevantes, me curvei. Um vulto passa por mim e sinto-me protegida pelo amuleto que encontrei. Uma pequena asa branca de pássaro que me rememorou da visita dos anjos. Admirava o jardim onde plantas, flores e ervas cresciam saudáveis. Geralmente eu esquecia de regá-las, agradeço a chuva que faz sua parte. Também, avisto pequenas borboletas amarelas e alaranjadas sobrevoando aquele espaço, voam pelos meus cabelos, meu chá, pousam em um livro. Observo atentamente os sinais, aprendi a reconhecê-los perante a tantos ruídos. Se acreditarmos que o Universo se comunica conosco em tempo integral, entendemos a linguagem fundamental da Vida. Olho profundamente grata aos céus por tamanho aprendizado. Meu coração, meu templo, meu ser é sagrado.
@cartasparaviolet
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tef4le1 · 1 year ago
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Gosto de pensar nos recomeços que a vida nos proporciona, você já parou para pensar o quanto era diferente da sua versão de hoje e ao mesmo tempo tão semelhante, sinto falta de quando eu não tinha nenhuma ferida ou cicatriz marcando cada situação horrível que passei, mas eu tenho. E o que seria de mim sem elas? Talvez uma pessoa sem traumas mas sem nenhuma esperteza para ler os sinais, ou quem sabe alguém melhor. Bom, o que sei, e como sei, é que não serei mais a mesma e que haverá várias outras versões para me mostrar o quanto minha existência por mais que seja irrelevante diante do universo também é por si só extraordinária.
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delirantesko · 5 months ago
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O outro lado da ponte (texto, Oniriko, 2024)
"Tudo que você procura e merece está do outro lado dessa ponte aqui." o guia começa.
Você vê uma ponte de madeira, longa, formada por cordas e seu tabuleiro, composto por peças de madeira.
Só a travessia por ela já assusta. As peças se movem simplesmente com o vento que ressoa forte, a madeira é antiga, a corda, mesmo grossa, mostra os sinais do tempo.
Poucos conseguem chegar do outro lado.
Mas o guia explica que não é por causa dela.
E então ele aponta para um buraco na ponte.
Está vendo esse ali? Alguém caiu exatamente naquele ponto.
Então você questiona a resistência da ponte mas o guia, como que lendo seus pensamentos, já se adianta e responde:
A ponte é perfeita para sua função. Ele serve para ser atravessada, e isso ela sempre fez. Mas ela não trabalha sozinha.
Perceba: nada nesse mundo funciona sozinho. Todos colaboram pra alguma coisa, fazendo algo pra alguém, recebendo algo de alguém.
A ponte serve como um filtro também. Assim como muitas coisas nesse mundo também são filtros que quando você tem a percepção.
O problema, explica o guia, está atrás de você.
Você olha assustado, como se houvesse alguém ou algo atrás de você.
O guia esboça um pequeno sorriso e continua.
Isso que você carrega nas costas.
Você dá um passo pra trás, como se quisesse proteger sua bagagem.
Sim, exatamente isso. Sua bagagem é o problema. É ela que quebra a ponte. Ela é a anomalia, ela que distorce o funcionamento da ponte.
Entenda, o trabalho da ponte é transformar você. E porque você quer se transformar? Porque essa versão de você agora não consegue chegar onde quer, que é do outro lado da ponte.
Vem comigo mais perto da beira do precipício.
Com medo, você se aproxima. O medo de cair é grande, mas você também está curioso.
Afinal, você chegou aqui não é? Vai desistir na frente da ponte, como fez tantas outras vezes?
Suas pernas tremem e sua respiração falha, mas o guia diz que quando o pássaro sai do ninho ele não sai voando, ele primeiro cai.
Logo depois ele percebe que nasceu pra voar. Nossos corpos não voam como os pássaros, mas nossa mente, nossa percepção de que não somos só corpo é que voa. Pode chamar de imaginação.
Ah, seria o que muitos chamam de al....
Preciso que pare agora.
Assustado com a violência do pedido, você se afasta um pouco e decide ouvir o que o guia irá dizer.
É exatamente isso que impede você de atravessar a ponte. A sua bagagem não é algo que pode ser visto.
Mas ela aparece: ela rege a forma como você age, pensa e fala.
Ela polui sua natureza, você percebe? Você se tornou um autômato, uma criatura anti-natural, que não segue mais seus próprios instintos, que perdeu a independência e precisa sempre de apoio e ajuda.
Eu? Eu não sou especial. Eu sou você ontem. Só estou aqui porque nosso dever é sempre ajudar aqueles que irão passar pelo que nós passamos.
Mas eu sou como você, apenas outro ser humano. Não sou melhor ou pior que você. Eu apenas atravessei a ponte antes de você. Por isso estou aqui na porque sei que você pode atravessar também.
Você não precisa de nomes entende? Eles só confundem, dividem.
Eu e você, todos os outros seres humanos, somos habitantes desse mundo. Assim como os animais, as plantas, os minérios.
A única coisa anti-natural do mundo são as histórias levadas a sério demais, cheias de nomes e regras, rituais complexos que inferiorizam você perante outros, que irão vestir roupas cerimoniais e exigir que você pense, fale e aja diferente da sua real natureza.
Esqueça o "amor" e o "perdão" que propagam, que dizem representar.
Eles não passam de iscas numa armadilha, tentando fisgar aquilo de mais profundo, original e autêntico que você tem a oferecer ao universo.
É como um teatro entende? Mas as pessoas decidiram viver como se fossem apenas os espectadores de sua própria vida, entregando a direção dela para quem tem interesses mesquinhos, egoístas, completamente desinteressados do seu progresso.
Assistindo os atores e imaginando como seria bom estar lá, vivendo aquilo, ao invés de realmente viver, o que você pode, desde que se livre dessa bagagem.
Todos esses nomes, essas regras, esses medos e culpas que você carrega transformam você numa versão domesticada de si mesmo. Útil para alguns apenas, para quem te vê apenas como animal de estimação.
Essa bagagem na verdade é sua coleira. Você só pode ir até ali. Você só pode observar a distância.
Mas, eles enfeitaram sua coleira com bugigangas coloridas, com medalhas feitas de tampas de garrafa, e você se orgulha tanto delas, porque disseram pra você que o que você faz é bom, justo e correto.
Mas, antes que você me pergunte, que bagagem exatamente é essa... Se você precisa realmente perguntar isso eu não posso dizer.
Revelar a você seria como carregar você nas costas, de mãos dadas, como se você fosse uma criança.
E isso eu não posso fazer, porque você já viveu a sombra por tempo demais, provavelmente toda sua vida antes de ter visto a existência da ponte.
Você só vai poder se orgulhar de si mesmo quando se levantar por conta própria.
A pergunta é: você realmente quer?
Essa bagagem, por mais perniciosa que seja, te ajudou a passar por certas coisas. Em alguns momentos ela pareceu o mais certo, o mais bonito... Mas é tudo falso entende?
Admitir a bagagem é o mesmo que assumir que os fins justificam os meios. É deitar numa cama cujo lençol foi feito com a pele dos derrotados, com travesseiros forrados com os cabelos deles.
Que sono tranquilo você teria dormindo dessa forma?
Parece assustador e macabro não é? Você não percebe por causa da bagagem. A bagagem é uma capa de travesseiro com flores e anjos bordados. O lençol foi pintado de ouro, com sorrisos e promessas impossíveis, das quais apenas crianças acreditam.
Ao se libertar da bagagem, você se livra dessas fantasias, enxerga a realidade, vê como funciona o golpe deles e se enoja, porque percebe o quanto eles exploram como aves de rapina.
Você aprende também uma ferramenta importante pra lidar com essas pessoas.
Você deixa de reconhecer a existência da bagagem. Você olha pra bagagem agora como olha as crianças usando capas fingindo que são super-heróis.
Você percebe eles brincando, e você acha graça. Mas não interage, não reconhece os nomes, despreza toda a seriedade que aplicam aos ritos do golpe. Do grande esquema.
Você fica atento sim é com os insatisfeitos. Com aqueles que olham pro vazio e suspiram.
Como Fausto, você está insatisfeito com esse jogo que todos jogam. Como Bovary, você se recusa a aceitar a vida mundana.
Você está pensando agora, "Ah, mas você está falando nomes agora!" mas deixa eu explicar a diferença: esses nomes não te tratam como criança, ameaçando com castigos ou recompensando com doces quando você se comporta do jeito que eles querem.
Não há nada errado com a ficção ou a mitologia. Elas são fruto da criatividade humana, que é uma das maiores forças que nós humanos possuímos. Os sonhos que movem o progresso não existem, não fisicamente, mas eles nos movem a conquistar mais, e a criatividade vem daí.
O erro está em vestir a roupa dos personagens dessas histórias como se fosse a sua. Lembre-se, você está aqui para descobrir a si mesmo, não para imitar alguém, não para agradar alguém que acha que está um degrau acima de você.
Por exemplo, eu não exijo que você atravesse a ponte. Eu explico detalhadamente as circunstâncias que envolvem o antes e o depois dessa jornada.
Uma escolha que não é sua é o que? Uma ordem? Uma ameaça? Quanta violência está na bondade daqueles que se acham superiores?
Só você pode responder, só você pode entender, mas só através da experiência própria.
Algumas pessoas se cercam de dinheiro, posse, fama, porque não sabem que a sua independência é o bem mais valioso que existe.
A riqueza só pode criar mais distrações numa vida miserável.
A fama, a adulação, é uma mendicância, é você precisar da aprovação de outros.
As posses deixam você preocupado com o roubo e o desgaste.
Quem possui o que?
Até seu corpo vai ser desocupado uma hora, retornando ao ciclo natural das coisas vivas. Mas tem gente preocupada com aquilo que nem existe. Mesmo que existisse, não poderia estar nas mãos de gente mesquinha.
Mas voltemos a falar sobre a criatividade. Você já se perguntou porque existem tantas artes com esses temas baseados em nomes daqueles que estariam acima de você?
Porque eles são ladrões muito espertos. Em algum momento eles perceberam que a arte é terapêutica. Ela ajuda a revelar as coisas que a mente consciente, desperta não pode, pois ela está ocupada mantendo você vivo, alerta dos perigos imediatos.
Tente imaginar agora toda essa arte apenas como arte. Sem os nomes, sem a reverência, sem machucar seus joelhos, sem olhar pra baixo como se você fosse culpado de algo que nem sabe o que é.
Porque eles adoram explorar a culpa. Eles são experts em fazer você se sentir mal. Não é a toa que o símbolo deles é alguém torturado.
E algumas pessoas nem pensam muito a respeito (eles detestam pessoas que pensam muito, porque quem pensa muito questiona, e eles não gostam de responder, de explicar), mas imagine uma criança sendo imposta desde os primeiros momentos em que começa a criar concepção a respeito da realidade que a cerca, e aquele símbolo ali, e a criança ouve "viu só o que você fez?" e pronto, uma criança cabisbaixa e domesticada pelo resto da vida.
Mas não você. Levou tempo mas você começou a perceber algo de errado. E você encontrou por exemplo, amostras do outro lado do mundo. De repente você percebeu que não existia apenas uma história só, que haviam muitas histórias. E você percebeu que também havia beleza, profundidade, amor, perdão e outras coisas que a suposta "original" gosta tanto de monopolizar.
Atravessar a ponte é abandonar a história que os outros criaram, e elaborar uma nova, a sua, original, a única que pode existir. Claro, você pode se inspirar nas outras histórias também, mas nunca conseguirá compartilhá-la, nunca conseguirá ver a beleza real na história dos outros.
Do outro lado da ponte existe um trabalho árduo, o de se levantar do chão onde você está rastejando e ver além do horizonte.
Você vai tirar essas rodinhas que acha que suportam você, vai cair, tropeçar, até se machucar, mas vai aprender a andar sozinho.
E a sua jornada é uma jornada silenciosa. Não há a necessidade de ninguém mais ocupando esse espaço. Assim como eu acabei de fazer com você, você vai fazer com aqueles que se aproximarem com um interesse genuíno.
Mas cuidado, eles vão roubar inclusive essa história. Eles vão atrelar nomes, irão mudar os significados, irão distorcer as ideias, como sempre fazem, porque é assim que os fracos agem.
A ponte lê você como uma balança, ela mede o peso da sua decisão, da sua vontade real. Quando atravessar a ponte, não haverá volta. Mesmo que retornasse, sua bagagem teria perdido todo peso e significado que tinham.
Qual sua decisão? Você atravessará a ponte? Arcará com as consequências dessa decisão?
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00132 · 8 months ago
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que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
todas as coisas vendidas que se vendem nos mercados das prateleiras da vida, que se compram com trocados e passos largos de ida.
qualquer depressão respinga, na tinta da cura com a lida:
no dia a dia do arco, da flecha do cupido vestido de pinga goteira no fígado da rapariga com as portuguesas desesperadas por uma nova saída; ao barco de ouro, dos nossos verdes louros, voantes pássaros livres sem querer comprar a maçã da princesa dos americanos, dormindo nos sonhos do leste europeu sonhando com os amores que só existem nas nossas cabeças, desconcertadas por neurônios apaixonados por si mesmo, se debatendo pra vê quem fala mais dificil e convence que o tempo só passa depressa pra quem faz desdém de sua profundidade rasa, passear cantado de pena voando pelo quintal, pêlos estendidos, biquinis secando ao sol.
é cada coisa que a gente coloca de enfeite, cogumelo, duelo, duende, dente é cada fada que passa na noite brilhando vagalume nas palavras de ontem tem tanto tudo na voz que aprende a dizer sem calma:
te amo muito, e isso basta.
cinto no cintilar do olho a curva da língua cheia de acentos banco que senta numa conversão de moedas remoendo as moelas que tua tradição te cozinha comendo as merdas que a tradição te ensina vivendo as tréguas que a tristeza da tua natureza te privilegia pra voltar a uma prateleira e pedir por cafuné com café pra quem detesta bebidas quentes em dias de frio ou verão, nada que queime a garganta, nada que sobre pra janta; tudo que fique sóbrio o sopro do ópio qualquer resquicio de calma é um caminhar - manso, tanto quanto bambo, culpa do a pino que cura enfiando sinos nos sinais do universo.
bicho que esfrega os olhos pra ter certeza que viu volta pros cílios pra puxar arrepios e se queixa, ai deus, como se queixa
várias, como na música de quem fez mpb — depois deles; nada é como quando era e por deus, meu deus, como é lindo aquilo que a gente pensa que já conheceu
todos os clichês da mente vazia preenchida por coisas sadias e sádicas as quais somos atirados na manhã e retirados pelos olhos cansados de tanta luz sem calor,
na frieza das telas, na limpeza das teclas, cheia de dedos com eles e com elas
e é tudo são do lado de lá;
verdes baseados em fatos reais reais baseados em dólares banais euros cruzando as pernas para as armas nucleares
e o tempo passando por mais um número, rindo de tanta conta que você faz antes de morrer com pena de gastar o que morreu pra ganhar; o que começou pra terminar por um fim que não te dava um meio de conversar que não fosse rápido.  contando o tempo de sessenta segundos que a plataforma te dá pra explicar o cachê de um artista que vale tudo que você não sabe como dar: ar, finais felizes e noites de sono tranquilas. tão tranquilas quanto um feto no útero comendo por meio do amor da mãe; que ainda que não sabia vai sentir muito, muito por tudo, muito por não gostar dos seres humanos tanto quanto a teoria nos ensina e a fofura da miniatura nos instiga;
a ilusão da finitude diante da comanda de um bar; vermelho de brahma, amarelo de skol e verde de heineken todas as cores de uma jamaica distorcida pela vista turva da hora;
que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
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refeita · 2 years ago
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herbe mouillée
Eu estava deitada sobre a grama úmida da garoa, sob os olhos impacientemente castanhos dele. O céu era uma cascata de cinzas, mudando em camadas enquanto os verdes em torno de nós se tornavam mais nítidos. A umidade era presente nas pontas dos meus dedos, no comprimento dos meus cabelos, na minha pele arrepiada pela brisa, nos meus lábios. Deitei-me para aliviar a tensão entre nós, afastar nossos corpos inseguros de cada movimento, porém não calculei bem.
Tudo contornado levemente pelo tecido escuro que me vestia, sustentado pelas finas alças também negras. Me fiz exposta. Podia sentir o olhar juvenil e incerto vagar entre meus olhos, meus lábios, meu colo e meu pescoço.
Nossas peles eram iguais, algo entre o claro e algo que o sol toca constantemente, bronzeados pela vida. Diferente de mim, seus olhos eram menores, precisos. A alguém desatento a movimentação nem ao menos seria notada, mas eu notei. Sempre consegui notar se estavam em mim ou não. Pousou em meus lábios propositalmente avermelhados de batom e era perceptível o tórax subir e descer, a respiração mudar de ritmo. 
Os dedos nervosos não me tocavam em nenhum momento, tampouco os meus faziam qualquer menção de se aproximar. Nós, tão jovens, esperamos o movimento um do outro. A bandeira precisava ser erguida, mas ninguém a ergueu. A cada segundo, minha exposição era mais evidente, a mercê de sua decisão. Olhei o céu ameaçando chuva e pensei em como seria me molhar em sua presença, imaginei-nos juntos correndo para um lugar mais seco enquanto nossas mãos quase escapavam da tentativa de permanecer juntas. Quando o notei de novo, a tensão era evidente, as mãos fechadas cheias de pequenas folhas verdes, os lábios pressionados quando os meus tão próximos tremiam de ansiedade. Foi minha vez de sentir o tórax subir e descer, com pressa, a boca fechar-se tensa. Leu meus sinais, acompanhou meu olhar pousado nos lábios fartos e desbotados. Todo meu foco era a distância convidativa entre seu queixo suave e seu lábio tenso. 
Uma gota caiu perto dos meus olhos, a chuva futura se anunciava, e quando movi a mão direita para tirá-la do rosto toquei a parte de trás do seu pescoço. Num ímpeto desejoso, se inclinou procurando pela minha boca. Seu gosto era suave, morangos e pasta de dente, já seu cheiro tinha mais presença. Cheiro de chuva, suor e um pouco de um perfume amadeirado. Tão logo nossos lábios se uniram, todo o universo era ele. Desde a grama molhada, os transeuntes, as gotas de chuva e os pequenos lagos artificiais. Me enveredei pelo labirinto sedutor da sensação de seu abdome suavemente tocando o meu, pressionando nossos corpos sobre o solo. A camiseta fina marcando os músculos definidos e os braços suavemente se enlaçando em torno de mim. O sangue em minhas veias corria em festa entre velocidades e temperaturas, tudo era quente mesmo num dia cinza e frio de agosto. Sua perna direita entre as minhas, seu queixo macio tocando o meu, nossos narizes lado a lado, em sintonia. Nossos beijos eram meio intensidade, meio busca por ar. Minha boca entreaberta convidou, seus intuitos sacanas investiram, tão colados quanto possível até faltar ar para respirar. Me afoguei nele, nas mãos grandes e no corpo esguio. Afundei meus dedos finos em seus cabelos castanhos e enrolados, ele enrolou meus cachos em suas mãos com o solo.
Logo que afastamos nossos rostos, parte de mim não acreditava que havia acontecido de verdade, parte queria ver em seus olhos se era tudo que esperava enquanto me fitava cheio de expectativa pouco antes. As pontas de nossos narizes se tocavam e nos olhávamos nos olhos com calma. Suas íris eram escuras de desejo, pupilas dilatadas de espera, mas havia um sorriso de canto persistindo em permanecer. Malícia e juventude são uma mistura perigosa, pensei. Mal tínhamos mais que dezesseis. Senti que apoiava as mãos ao lado do meu corpo, levantando-se gradualmente e me convidando ao mesmo. Me ergui úmida, cheia de pequenos vestígios que havíamos estado ali pressionados um contra o outro como num filme de romance. Segurava minha mão guiando pela saída do parque, em seu rosto havia emoldurado um sorriso travesso. O céu era nosso aliado, um compositor da nossa cena, por isso ao chegarmos na entrada as nuvens cederam. Não havia mais suspeita ou ameaça, apenas gotas ferozes sobre nossas cabeças. Às portas do parque, em plena avenida, nossos lábios e corpos se juntaram num beijo final. A água e mãos contornavam meu corpo, me encharquei dele mais uma vez.
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maredoomstryke · 2 months ago
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name: Maressa Cordelia Malkirnis Doomstryke alias: Mare age: 26 anos height: 168 cm orientation: bissexual - birromântica god/goddes: Nun, deusa das águas primordiais que deram origem ao universo; seon: ishaan; the sun mbti: ESTJ qualities: resiliente, confiante, empática, inteligente, bem-humorada, sincera defects: analítica, impulsiva, teimosa, egoísta, exigente, sarcástica, perfeccionista aesthetic: azul, oceano, ballet, flores, sol, drinks cítricos, livros, músicas instrumentais, organização
PERSONALIDADE
Assim como as águas, Maressa possui suas fases. Em um momento pode ser calma, tranquila e despreocupada e no outro agitada, impaciente e intensa, nuances essas que são refletidas em sua dança, uma vez que o ballet é sua forma marjoritária de se expressar, visto que nem sempre é boa com as palavras. De riso fácil, sua risada facilmente pode ser ouvida pelos corredores, dependendendo de quem a acompanha. Sempre muito simpática e educada, acaba constrastando com o restante de sua família que são tidos como introverditos e arrogantes. É também muito curiosa, por isso acaba fazendo bastante perguntas sempre que alguém lhe conta algo, porém quando se trata de si mesma, costuma ser mais reservada.
ABOUT
A casa Malkirnis Doomstryke sempre foi sinônimo de conquistas bélicas e mão de ferro para manter o domínio sobre seus territórios. Com uma linhagem de hospedeiros do deus Seth, raramente se encontravam em desvantagem durante os conflitos, o que inflava os egos de seus membros, especialmente os homens. Alimentados pela sede de guerra, viam-se constantemente envolvidos em batalhas, o que os transformou mais em guerreiros do que em governantes eficazes. Com o tempo, os resíduos das guerras, como cadáveres e destroços, começaram a se acumular, especialmente nas fontes de água, contaminando-as a ponto de se tornarem intragáveis. A água potável tornou-se escassa, e à medida que sua disponibilidade diminuía, os impostos sobre ela subiam, condenando uma parcela da população à morte pela sede. Indignada com a devastação causada aos seus domínios e o descaso para com os habitantes, a deusa Nun lançou uma maldição sobre a família. Ela impediu que gerassem herdeiros homens capazes de abrigar magia e, por muitos anos, reduziu o fluxo de água no território. Assim, a própria família sentiu o peso de sua irresponsabilidade até que demonstrassem ser dignos de suas bênçãos novamente.
Embora contrários à maldição de Nun, os Doomstryke sabiam que não poderiam desfazer o que havia sido decretado pela deusa. Aos poucos, retomaram as boas práticas de governança, até que Nun, satisfeita com seus esforços, restaurou a abundância das vastas águas que sempre marcaram seus domínios. A linhagem seguia seu curso natural, com feiticeiras apadrinhadas por Seth, até o nascimento de Maressa, que trouxe consigo um novo período de inquietação — algo que nem mesmo as outras feiticeiras conseguiram prever. Caçula de três irmãos, Maressa veio ao mundo no dia 13 de janeiro, uma data considerada um mau presságio pela religião khajol. Seus cabelos claros e olhos da cor do mar contrastavam drasticamente com o restante da família, onde a pele escura e os cabelos negros — herança dominante de seu pai — eram a norma. Seu nascimento, envolto em sinais e presságios, foi o prenúncio de tempos tumultuados para os Doomstryke.
Ezlyn, seu pai, recusava-se a acreditar que Maressa era realmente sua filha, o que provocou um grande tumulto e quase levou à separação dele com Odelia, devido à gravidade das acusações. No entanto, a paternidade foi confirmada, e o escândalo aos poucos se dissipou até que os anos o spsgsrsm por completo. Apesar disso, a frieza de Ezlyn em relação à filha nunca passou despercebida por aqueles ao seu redor. A distância emocional entre eles era evidente, o que acabou aproximando Maressa de sua mãe, embora o vínculo entre as duas também não fosse particularmente forte.
Sempre houve sinais, ainda que sutis, de que Maressa não seria a hospedeira de Seth: as águas se agitavam conforme seu humor se tornava mais caótico, a temperatura da [agua mudava conforme sua vontade, e sonhos distorcidos a envolviam, ora como uma onda, ora imersa em uma. Esses detalhes, que surgiram desde os oito anos de Maressa, foram ignorados. No fundo, Odelia temia que toda a controvérsia sobre a paternidade da menina viesse à tona novamente—ela já fora humilhada o bastante uma vez e se recusava a vivenciar algo parecido novamente. No entanto, os deuses têm suas próprias vontades, e quando Maressa completou dezoito anos, tanto ela quanto Odelia perceberam que os desígnios divinos não poderiam ser mais divergentes que os delas.
Em sua primeira ida ao Superno, Maressa esperava encontrar uma magia puramente caótica, como sua irmã mais velha havia descrito. Estava preparada para o turbilhão de forças indomáveis e violentas que imaginava dominar aquele lugar. Contudo, o que encontrou foi algo completamente diferente: energias ambíguas, um equilíbrio tênue entre o caos e a serenidade. Foi nesse momento que ela compreendeu a verdade que a separava de sua família. Ao retornar, Maressa percebeu que, ao contrário do que todos acreditavam, não fora escolhida por Seth, mas por Nun, a deusa das águas primordiais e do vazio profundo.
Esse despertar mudou tudo. O relacionamento com seu pai, que já era tênue, desintegrou-se por completo. Sua mãe, Odelia, também se distanciou, tanto pela frustação por algo que ela acreditava ser uma traição dos deuses como também por medo do que aquilo poderia significar ante a maldição lançada sobre a família quase um século atrás. Foi nesse momento de solidão que Maressa encontrou consolo nas artes. A dança, em especial, tornou-se sua fuga, uma forma de se reconectar consigo mesma e com as forças que a guiavam. Sempre que não estava ocupada com seus estudos no Instituto de Magia, era na dança que Maressa buscava refúgio, canalizando sua energia em movimentos fluidos como as águas que agora sabia pertencer.
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elcitigre2021 · 2 months ago
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Você é um ponto de vista individual do grande Eu Sou, a consciência de Tudo o Que É, o Ser Infinito todo-inclusivo e abrangente.
Consciência é realidade. As experiências podem mudar de minuto a minuto, mas por baixo do fluxo de experiências está aquela consciência constante, o senso de ser que diz: "Eu sou".
A vida se refere a experiências que se desenrolam em diferentes locais no espaço e no tempo. O espaço, no entanto, é meramente um construto da consciência do Criador. O conceito de espaço foi criado para permitir que uma variedade infinita de pontos de vista exista.
O tempo também é um construto da consciência. O tempo permite mudanças no espaço, tornando eventos e experiências possíveis.
A matéria física é um construto da consciência? A matéria é composta de energia, e a energia, como todas as coisas na vida, é um construto da consciência.
A energia é consciência comprimida.
Cada unidade de energia é formada por vórtices de Intenção em contra-rotação. Esses vórtices se empurram para formar uma pequena esfera de consciência comprimida dentro de seu centro, que se torna uma partícula de energia viva.
A intenção e o amor em movimento são os princípios originais e fundamentais usados ​​na criação do universo pelo Ser Infinito. Como o pensamento e o sentimento, esses aspectos do ser operam como complementos um do outro, e ainda assim cada um pode ser definido como um princípio subjacente e fundamental. Quando a intenção, o princípio do pensamento, e o amor, o princípio do sentimento, são colocados em movimento, então um invoca o outro. A mesma ação complementar ocorre no eletromagnetismo quando a eletricidade é posta em movimento. Os elétrons – partículas de Intenção original comprimida – invocam um campo magnético complementar dentro da estrutura do espaço.
A estrutura do espaço é criada pelo aspecto do Amor do Criador. Amor é o aspecto do Ser Infinito que fornece a matriz de suporte sobre a qual todo o resto é construído. Do ponto de vista da física, a estrutura do espaço seria definida como energia magnética pura e inerte. Ou, pelo menos, seria se a física já tivesse definido isso. Costumava ser chamado de éter, mas suas propriedades não eram totalmente compreendidas na época. A física, em sua maior parte, não acredita atualmente no éter, não acredita atualmente em um Criador do universo e, como resultado, não tem ideia do porquê partículas de energia exibem sinais de consciência.
Boa Noite!
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alemdomais · 2 months ago
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passei poucos dias longe daqui e recebi uma enxurrada de tapas que eu prefiro chamar de sinais muito claros de conversas cômicas do universo tentando chamar a minha atenção.
li num carrossel de fotos sobre simples felicidades banais do dia a dia que podem tornar nossa vida mais gostosa e a primeira delas era "quando você tá caminhando e abaixa pra amarrar o tênis e a sua companhia te espera".
nessa hora eu olhei pra trás e conferi se alguém estava me espionando, fiquei estarrecida se querem saber. é que do nada uma sensação muito forte me arrastou pro passado e eu me lembrei que a minha versão mais nova transformaria essa simples felicidade do carrossel numa espécie de linguagem do amor.
a metáfora às vezes transporta a gente pra cada lugar..
mas acho que na vida real, parar pra amarrar o tênis e se dar conta que alguém tá ali esperando você apesar do seu imprevisto pode amenizar na gente, faltas que a gente nem imaginava que tinha.
e o legal é que a frase não pressupõe que alguém amarre o tênis por você nem nada do tipo. é você quem tá com tênis desamarrado, você abaixa pra amarrar. não importa a caminhada ou a correria que foi interrompida, você abaixa pra amarrar pra evitar futuros acidentes, futuras quedas.
ter alguém te esperando quando você se levanta e que continua com você aquele assunto do ponto em que parou, ou que simplesmente não interrompe a conversa em nenhum momento, e só continua com você.
se reparar direitinho,
não é só um estado de felicidade que deixa o coração mais quente,
amarrar um tênis às vezes também pode ser um motivo a mais pra vida valer mais a pena do que a gente pensa.
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dreamlifescript · 8 months ago
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Meditação Guiada Para Manifestar Uma Viagem dos Sonhos Com Tudo Pago Pelo Universo
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Sente-se confortavelmente em um lugar tranquilo, onde você possa relaxar e se concentrar. Feche os olhos suavemente e respire profundamente, permitindo que seu corpo se acalme e sua mente se libere de pensamentos negativos.
Agora, imagine-se em um lugar maravilhoso, cercado pela beleza da natureza e de energias positivas. Visualize-se desfrutando de uma viagem dos sonhos, conhecendo novos lugares, culturas e experiências que enriquecem sua alma.
Sinta a alegria e a gratidão permeando todo o seu ser à medida que você se entrega a essa jornada incrível. Permita-se sentir a liberdade e a leveza de viajar sem preocupações, sabendo que o Universo está cuidando de todos os detalhes para tornar isso possível.
Agora, conecte-se com a lei da suposição e afirme em sua mente com convicção: "Eu mereço e estou pronto para receber uma viagem dos sonhos com tudo pago pelo Universo. Eu confio no seu poder e na minha capacidade de manifestar essa experiência em minha vida".
Sinta a certeza dessa afirmação vibrando em sua essência e permita que ela se torne realidade. Deixe que a energia do Universo trabalhe a seu favor, atraindo para você todas as oportunidades e recursos necessários para realizar essa viagem incrível.
Abra seu coração para receber essa bênção e esteja aberto para os sinais e sincronicidades que o Universo enviará em seu caminho. Confie, acredite e agradeça, pois a viagem dos seus sonhos está a caminho, e tudo está se alinhando perfeitamente para que você desfrute dessa experiência única e transformadora.
Quando se sentir pronto, abra os olhos lentamente e perceba como essa meditação guiada fortaleceu sua fé e confiança na manifestação de seus sonhos. Esteja aberto para receber e permita que a magia do Universo guie seu caminho para a realização de tudo aquilo que você deseja. Agradeça e sinta-se abençoado por essas possibilidades infinitas que estão ao seu alcance. A viagem dos seus sonhos está mais próxima do que você imagina. Acredite, confie e manifeste!
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reinato · 5 months ago
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Agora sou mãe
Será que alguém pode tirar o despojo de um valente? Será que os presos podem fugir do tirano? Mas assim diz o Senhor: “Certamente os presos serão tirados do valente, e o despojo do tirano será resgatado, porque Eu lutarei contra os que lutam contra você e salvarei os seus filhos.” Isaías 49:24, 25
Sei que ter filhos não é trabalho para os fracos. A maternidade requer um conjunto de habilidades equivalentes às de um soldado. Não existe um conjunto de regras ou um manual de instruções que irá preparar você para o que está por vir. Em um momento você está grávida; no outro, está presa num universo paralelo que é mais assustador que um filme de ficção científica! É preciso ter força para dizer não e um coração resistente para lidar com a vontade de chorar que sentimos ao ver nosso filho cair. É preciso ser capaz de dar apoio para a criança quando ela estiver doente ou quando precisar tomar uma injeção ou vacina. É preciso estar alerta para acordar às três da manhã para alimentar o bebê, para ver os sinais escondidos de algum trauma que foi gerado, ou para quando tiver que ficar acordada por causa de uma febre ou de uma temporada de estudos até mais tarde. A maternidade exige um olhar perspicaz e sabedoria para perceber as tentativas de nos enganar ou de tirar vantagem de alguma situação que pode ser uma grande furada.
Mesmo depois de todo o ensinamento, cuidado, oração, cantoria e os cultos familiares, o filho ou filha pode decidir se afastar do caminho e você pode ficar se perguntando onde foi que errou. O que você poderia ter feito diferente? A verdade, por mais dolorosa que seja, é que Deus concedeu livre-arbítrio para essa criança assim como o deu a você, mãe. Uma das lições mais difíceis que você vai aprender como mãe é o momento de deixar sua opinião de lado e depender somente da oração e das promessas bíblicas, para que seus filhos estejam seguros e voltem para Deus.
Sou mãe e, ao escrever esta mensagem, estou relutando contra a sensação de que fiz algo de errado. Tenho que ficar de fora e assistir à minha filha mais nova, que já não é tão pequena assim, fazer escolhas que eu sei que não serão boas para ela. Tudo que posso fazer é conversar, argumentar e esperar que alguma coisa do que aconselho entre em seu coração confuso. Tenho que ficar de fora e orar para que o resultado não seja tão ruim a ponto de causar um trauma permanente. Tenho que me apegar a Deus, pedindo forças para lutar por ela. Preciso acreditar que, neste momento, minhas orações serão suficientes para pedir a vitória para ela, até que ela tenha o desejo de orar por si mesma.
Ser mãe não é nada fácil quando você tem que fazer tudo sozinha. Mas Deus prometeu que não nos deixaria e que seria a nossa força. Por isso, apego-me à promessa de que Deus salvará minha filha.
Greta Michelle Joachim-Fox Dyett
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yeonniesong · 6 months ago
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   *   ◟   amor divino  :  um bolo astronômico .
Yeon   estava   ansioso.   Tinha   alugado   os   ouvidos   do   irmão   o   dia   inteiro   sobre   o   encontro.   Ele   era   uma   pessoa   que   gostava   de   ter   um   certo   controle   sobre   as   coisas;   era   assim   que   conseguia   manejar   sua   ansiedade.   Mas   não   tinha   ideia   de   quem   era   seu   encontro,   e   isso   o   corroía   por   dentro.   E   se   a   pessoa   não   gostasse   dele?   E   se   ele   fizesse   algo   errado?   O   encontro   seria   no   observatório.   Será   que   ele   precisaria   fingir   que   não   entendia   sobre   astronomia   para   não   dar   na   cara   que   não   conseguiria   ler   as   informações   para   achar   os   astros?
Mesmo   assim,   Yeon   deu   o   seu   máximo   para   ir,   pelo   menos,   bem   vestido.   Escolheu   uma   calça   preta   com   uma   camisa   branca,   uma   base   neutra   para   que   sua   jaqueta   vermelha   se   destacasse.   Afinal,   era   claro   que   usaria   a   cor   do   amor   num   encontro   organizado   pelos   deuses   do   amor;   era   quase   uma   oferenda   para   que   desse   tudo   certo.   Seus  cabelos  estavam  arrumados,  e  ele  exalava  uma  fragrância  suave  de  colônia  que  esperava  ser  agradável.  A  expectativa  o  fazia  sorrir,  e  ele  se  pegou  imaginando  quem  poderia  ser  seu  par  misterioso.
Ao  chegar  ao  observatório,  o  local  combinado,  Yeon  estava  um  pouco  adiantado,  sua  ansiedade  evidente  na  forma  como  ele  olhava  ao  redor.  Era   uma   sala   que   geralmente   apenas   os   filhos   de   Atenas   acessavam,   e   hoje   seria   o   cenário   do   encontro.   Havia   um   holograma   mostrando   como   o   céu   era   há   milhões   de   anos,   com   estrelas   e   galáxias   sendo   projetadas   no   teto.   Havia   também   uma   mesa   de   jantar   romântica,   com   toalha   branca   e   um   arranjo   de   flores   rosa   e   vermelhas.   A  expectativa  o  deixava  ansioso,  e  ele  se  pegou  imaginando  quem  poderia  ser  seu  par  misterioso.
Yeon  se  sentou,  os  olhos  brilhando  com  a  esperança  e  a  emoção  do  momento.  Olhava  constantemente  para  o  relógio,  cada  minuto  que  passava  aumentava  sua  ansiedade.  Tentou  se  acalmar  observando  as  estrelas,  maravilhando-se  com  as  constelações  que  pareciam  brilhar  ainda  mais  intensamente  naquela  noite  especial.
Enquanto  o  tempo  passava,  no  entanto,  a  empolgação  inicial  começou  a  se  transformar  em  uma  leve  inquietação.  Ele  olhou  ao  redor,  procurando  sinais  de  alguém  chegando,  mas  o  observatório  permanecia  silencioso  e  vazio.  Tentou  se  distrair  com  as  estrelas  novamente,  identificando  cada  constelação  que  conhecia,  mas  a  ansiedade  só  crescia  conforme  os  minutos  se  transformavam  em  horas.
Finalmente,  Yeon  percebeu  que  talvez  ninguém  aparecesse.  Seu  coração  afundou  um  pouco  com  a  decepção,  mas  ele  não  queria  deixar  que  isso  arruinasse  a  noite  que  os  próprios  deuses  haviam  organizado.  Olhou  para  a  mesa  posta  e  pensou  que  seria  má  educação  desperdiçar  aquele  esforço.
Decidido  a  aproveitar  a  noite  de  alguma  forma,  Yeon  se  serviu  do  jantar,  saboreando  cada  prato  com  uma  apreciação  renovada.  A  comida  estava  deliciosa,  e  ele  se  forçou  a  focar  nas  texturas  e  sabores,  permitindo  que  o  prazer  gastronômico  ocupasse  a  mente.  Enquanto  comia,  olhava  para  o  céu,  deixando  que  as  estrelas  lhe  fizessem  companhia.
Yeon  estava  observando  o  céu  uma  última  vez  antes  de  ir  embora,  perdido  na  vastidão  do  universo,  quando  algo  peculiar  chamou  sua  atenção.  Uma  luz  brilhante  surgiu  no  céu,  inicialmente  parecendo  uma  estrela  cadente.  No  entanto,  à  medida  que  ela  se  aproximava,  ele  percebeu  que  era  maior  e  não  parecia  diminuir  a  velocidade.
❝ Ah,  não,  não! ❞  Yeon  murmurou,  a  ansiedade  transformando-se  em  pânico.  Seus  olhos  se  arregalaram  ao  perceber  que  aquilo  não  era  uma  simples  estrela  cadente,  mas  um  imenso  asteroide  vindo  em  direção  à  Terra.  A  visão  era  assustadora,  e  ele  ficou  paralisado  por  um  momento,  o  coração  batendo  freneticamente  no  peito.
No  pânico,  Yeon  esbarrou  no  telescópio.  ❝ Droga!  ❞  exclamou,  tentando  se  equilibrar,  mas  era  tarde  demais.  O  telescópio  caiu  no  chão  com  um  estrondo,  as  peças  se  desmontando  e  rolando  em  todas  as  direções.  Como  se  isso  não  fosse  o  bastante,  uma  das  partes  rolou  diretamente  para  a  mesa  montada  com  velas.
Antes  que  pudesse  reagir,  o  fogo  começou  a  se  espalhar  rapidamente  pelas  decorações,  transformando  o  cenário  romântico  em  um  caos  incendiário.  Chamas  lamberam  a  toalha  da  mesa,  subindo  pelas  velas  e  flores.  Yeon  entrou  em  ação,  tentando  apagar  o  fogo  com  as  mãos,  mas  logo  percebeu  que  isso  era  inútil.  O  pânico  aumentava,  mas  ele  sabia  que  precisava  fazer  algo  para  controlar  a  situação  antes  que  piorasse.
Ele  correu  até  o  canto  do  observatório  onde  havia  um  extintor  de  incêndio,  puxando-o  com  força.  Com  mãos  trêmulas,  Yeon  liberou  o  jato  do  extintor,  cobrindo  as  chamas  com  espuma.  O  fogo  finalmente  começou  a  diminuir,  e  ele  continuou  até  ter  certeza  de  que  tudo  estava  apagado.  Respirando  pesadamente,  Yeon  olhou  ao  redor  do  observatório  agora  desarrumado  e  cheio  de  fumaça.  O  que  deveria  ter  sido  uma  noite  mágica  se  transformou  em  uma  cena  de  desastre.  Ele  se  sentou,  exausto,  observando  as  estrelas  através  da  fumaça.
O  asteroide  no  céu  parecia  cada  vez  mais  distante,  e  ele  se  deu  conta  de  que  o  pânico  inicial  provavelmente  havia  distorcido  sua  percepção.  Talvez  não  estivesse  em  perigo  iminente,  mas  a  noite  com  certeza  havia  tomado  um  rumo  inesperado. 
Yeon  saiu  do  observatório,  sentindo-se  derrotado.  A  mão  direita  estava  dolorida  e  vermelha  de  uma  queimadura,  resultado  de  sua  tentativa  desesperada  de  apagar  o  incêndio.  Cada  passo  parecia  mais  pesado  que  o  anterior,  e  a  euforia  inicial  da  noite  se  transformou  em  uma  melancolia  profunda.
Caminhou  lentamente  até  o  coreto  de  Afrodite,  um  lugar  que  sempre  o  havia  confortado  com  sua  beleza  e  serenidade.  Olhou  para  as  fitinhas  coloridas  que  balançavam  suavemente  ao  vento,  cada  uma  representando  um  desejo,  uma  prece,  uma  esperança  depositada  na  deusa  do  amor.
Yeon  ficou  parado,  contemplando  as  fitinhas  por  um  longo  tempo,  perdido  em  seus  pensamentos.  Perguntava-se  o  que  poderia  fazer  para  que  os  deuses  ajudassem  na  sua  vida  amorosa.  Sabia  que  muitos  tinham  encontros  desastrosos,  às  vezes  até  com  pessoas  que  não  gostavam,  mas  será  que  isso  não  seria  melhor  do  que  ser  ignorado  completamente? 
Uma  lágrima  solitária  escorreu  por  seu  rosto.  Ele  se  perguntava  o  que  havia  de  errado  consigo,  por  que  nunca  conseguia  ser  amado,  ele  que  tinha  tanto  amor  para  dar.  O  nó  na  garganta  apertava  cada  vez  mais,  mas  ele  se  forçou  a  respirar  fundo  e  a  se  recompor.
Com  a  mão  ainda  dolorida,  pegou  a  fitinha  de  um  rosa  vibrante  e  segurou-a  por  um  momento,  seus  olhos  fixos  nela.  Fechou  os  olhos  e  fez  uma  prece  silenciosa,  pedindo  a  Afrodite  por  um  amor  verdadeiro,  alguém  que  o  visse  e  o  amasse  pelo  que  ele  realmente  era.
Finalmente,  decidiu  amarrar  a  fitinha  ao  redor  do  coreto,  deixando  que  sua  esperança  e  seu  desejo  se  entrelaçassem  com  as  preces  dos  outros.  Era  sua  única  opção,  acreditar  que  as  coisas  melhorariam.  Ele  confiava  em  Afrodite,  sabia  que  a  deusa  não  o  abandonaria. Enquanto  amarrava  a  fitinha,  murmurou  baixinho:  ❝  Um  dia,  eu  terei  um  romance  tão  bonito  quanto  o  das  minhas  mães  ❞
Yeon  permaneceu  no  coreto  por  mais  alguns  minutos,  deixando  que  a  tranquilidade  do  lugar  o  envolvesse.  Mesmo  em  meio  à  tristeza  e  à  dor  na  mão,  um  fio  de  esperança  se  reacendeu  em  seu  coração.  Ele  sabia  que,  com  fé  e  paciência,  o  amor  verdadeiro  viria.  E,  até  lá,  ele  continuaria  a  acreditar  na  magia  do  amor,  confiando  que  Afrodite  guiasse  seus  passos  na  direção  certa.
@silencehq
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cartasparaviolet · 1 year ago
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Pergunto-me se você já compreendeu o tipo de mulher que tens ao lado. Se já aprendeu a ler nas minhas curvas os meus sinais. Se já conseguiu a fórmula para interpretar em meus olhares o que eu desejo. Se já encontrou uma maneira de decifrar em meu sorriso a sinceridade por trás de minhas palavras. Se já desenvolveu a habilidade de ler a minha mente e conectar-se a mim de uma forma mais profunda. Se captou nas entrelinhas das batidas do meu coração o que meu corpo anseia. Se já entendeu que sou “o último dos românticos” e que dentro desse peito de arco-íris a estação predominante é a primavera. Há calor, intensidade e principalmente muito amor. Pergunto-me se já compreendeu a minha forma excêntrica de enxergar a vida, de interagir com o mundo, o Universo, o além. Se já aceitou o fato de estar com um pé em terra firme e o outro tocando o invisível. Desculpe, mas dentro de mim pulsa sonhos e magias que não posso mais descartar. Às vezes passará a impressão de que estou fora de órbita, nesses momentos, ajude-me a aterrissar em nós novamente. Pergunto-me se aceitarás fazer parte de meu conto de fadas particular ou recuará. Se já se adaptou, ainda lhe resta dúvidas ou pensa que irei mudar. Sinto muito, isso não acontecerá. Todavia, será sempre bem-vindo nesse coração primaveril que eu chamo de lar. Aqui há proteção, calmaria, desejo e cumplicidade no ar. Aprenda a dançar em meio às chamas se não quiser se queimar. Já compreendeu o tipo de mulher que tens ao lado? Somente o mundano não me atrai, não me conquista, muito menos me prende. Preciso ser livre em minha própria natureza e mente para alçar vôos maiores rumo ao desconhecido. Estarei sempre conectada a você, mas também a minha intuição. Ela é força motriz por detrás desse coração. Você me encontrará em meio aos livros e suas histórias, nas cenas dos filmes de romances, na força selvagem da Natureza ou quando contemplar a Lua. Eu sou tudo e o nada ao mesmo tempo, sou realidade e ficção, e o sangue que flui em minhas veias é ponte para transcender a matéria. Pergunto-me se, enfim, compreendeu que sou daqui, sou de lá. Em meu íntimo há uma alma sonhadora que almeja experienciar mais que os olhos carnais possam oferecer. É uma viagem atípica e atemporal somente as estrelas a nos proteger, portanto arrume sua bagagem se tiver coragem e a preencha de sonhos, esperanças e tudo que for racional deixe para trás, não caberá entre nós dois.
@cartasparaviolet
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internaveldiario · 13 hours ago
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Sinto como se estivesse carregando um buraco negro dentro de mim, um peso invisível que atrai e comprime todas as minhas emoções até que se tornem irreconhecíveis. Meu coração já foi como uma estrela brilhante, mas entrou em colapso tantas vezes que agora restam apenas fragmentos vagando sem rumo, como asteroides perdidos no cosmos.
Eu quis te oferecer a luz de uma galáxia inteira, mas parece que as estrelas que um dia brilharam em mim já se apagaram. Elas se esgotaram em outras constelações, em amores passados que deixaram marcas profundas, como crateras na superfície de um planeta. E agora, toda vez que me aproximo, me pergunto se ainda há algo em mim que possa iluminar você.
Queria te mostrar a beleza que ainda resta no meu universo, mas minhas nebulosas estão dispersas e minhas flores cósmicas já murcharam. Queria cantar para você como um pulsar emitindo sinais no vazio, mas minha frequência vibra apenas com melancolia. Queria ser um abrigo como um planeta acolhedor, mas a tempestade solar dentro de mim nunca cessa.
Não é que eu não sinta. Eu sinto tudo. Como supernovas explodindo no silêncio. Mas, às vezes, sentir é tão exaustivo quanto vagar pelo espaço sem destino, onde cada emoção é um cometa trazendo consigo rastros de dor que eu não sei como dissipar.
Talvez, em outra órbita, em um tempo distante ou em uma realidade paralela, eu encontre forças para amar sem medo. Para ser o centro gravitacional de algo puro e verdadeiro. Mas, por enquanto, só posso esperar que você veja além das sombras que me envolvem agora e acredite na luz que eu ainda posso emitir.
Até lá, fico aqui, em uma luta gravitacional contra mim mesmo, tentando preservar as últimas estrelas do meu céu. Quem sabe, um dia, elas brilhem de novo e eu possa oferecê-las a você.
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delirantesko · 7 months ago
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Paranoia X Pronoia (texto, 2024)
No estado da paranoia, o mundo inteiro está tentando lhe destruir, e as vezes a gente acha que é isso por uma série de infortúnios que nos acontecem, pegando esses sinais como se fosse uma conspiração pessoal. Mas quem criaria um universo onde uma criatura existiria apenas para ser torturada? Um sádico certo? Então, você nem precisa acreditar em alguma coisa para, basta pensar um pouco melhor, perceber que essa provavelmente não deve ser a configuração em que o universo funciona. Na pronoia, o universo inteiro está ao seu favor. Pra começar, ele te colocou aqui, nessa roupa de humano, e embora sim, existam muitas tristezas em viver e sobreviver, existem alegrias também. Mas nem essa perspectiva é completamente saudável. Viver não é algo simples, especialmente pras pessoas que gostam de pensar profundamente a respeito das coisas. Uma certa filosofia oriental prega que não devemos viver nos extremos (nem tristeza demais, nem felicidade demais). Esse conceito eu busco trazer em alguns textos meus, como o do balanço. Devemos comemorar as alegrias, devemos observar as tristezas, mas não se apegar demais a uma ou a outra. Poeticamente, eu digo que elas andam "de mãos dadas", porque uma é o oposto da outra. Por exemplo, quando uma grande felicidade termina, a tristeza vem, e vice versa. Claro, essas constatações e indagações você também pode alcançar, desde que tenha uma certa clareza e lucidez. Nem tudo se resolve com filosofia, e as vezes precisamos de um especialista, de medicamentos que ajudem a equilibrar a química de nosso delicado mas complexo órgão.
O que define seu dia de hoje, a paranoia, a pronoia ou outra coisa?
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