cartasparaviolet
Escrever é reconectar-se a sua essência.
6K posts
A dama do lago emergia como o desabrochar de uma graciosa rosa vermelha, transmitindo através do vento palavras que curam.Ana Paula, 31 🌹
Don't wanna be here? Send us removal request.
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
Fico refletindo, no momento em que aprecio aquele delicioso chá da tarde, como deve ser prazeroso sentir-se pertencente a algo neste mundo. A fumaça do líquido quente embaça a vidraça da janela lateral, impedindo que eu enxergue nitidamente a vista externa enquanto penso que as minhas próprias lentes da alma estão nubladas para contemplar essa realidade de uma maneira, no mínimo, satisfatória. Deve ser uma sensação única não se olhar no espelho repleto de questionamentos que minha vã filosofia, rondando por minha mente atribulada, traz à tona em busca de mil e um sentidos para toda uma vida desconexa e confusa. Quem sabe os maiores pensadores entre um chá e outro não alcançaram tal iluminação. Eu, bem, ainda mergulho, seja no chá, café ou em minha introspecção, para alcançar tal sabedoria.
@cartasparaviolet
87 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
É preciso cuidar do seu jardim dia após dia. Remover as ervas daninhas, pragas, tudo que impede que o solo esteja saudável e pronto para um novo plantio. Arar a terra, prepara-la para receber as novas sementes. Plantar cuidadosamente somente aquilo que você deseja colher e regar com amor todos os dias. Ter a sabedoria necessária para aguardar o tempo para colher os frutos sem interromper o processo daquilo que você com tanto carinho já semeou. Esperar pacientemente para que a natureza faça a sua parte na dança da vida e que no momento certo desabroche. Confiar que tudo virá ao seu encontro, se zelar verdadeiramente pelo seu jardim.
E eu não estou falando sobre jardins.
@cartasparaviolet
139 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
Meus olhos de girassol sempre buscaram por você, meu sol que aquece e ilumina meu ser.
@cartasparaviolet
65 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
Eu aprendi com o conto de fadas da Cinderella que é irrelevante o que estejamos passando, pois nosso sapatinho de cristal de fôrma exclusiva estará muito bem guardado na espera do momento oportuno de podermos calça-lo. Sem pressa ou ansiedade, aquilo que é realmente nosso não escapa, ninguém toma.
E está procurando por nós também.
@cartasparaviolet
74 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
Um brinde aos que partiram; na vida e na morte.
@cartasparaviolet
55 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 hours ago
Text
E aquele Fantasma da Ópera assombrou-me o suficiente diante de diversos espetáculos no palco da vida onde eu deveria me apresentar. Aterrorizou-me em momentos cruciais com inseguranças, pânicos e devaneios. Diante da plateia via-me sucumbir ao branco que instalava-se em minha mente por não saber qual o script seguir, qual caminho. A música tornara-se rarefeita como ar a respirar, a atmosfera repleta de expectativas me dava ânsia e a única saída era fugir. E como eu fugi. Durante anos, o receio àquele fantasma impediu-me de mostrar toda a minha autenticidade, meu eu genuíno. A exposição diante dos olhares julgadores, autoritários e narcisistas ampliava o medo de me impor na cena de minha própria vida como assombração a me perseguir em uma mansão mal assombrada. Escondia-me por detrás das sombras, sem olhar nos olhos, sem tocar na alma. A qualquer momento em uma apresentação diária em meio a interações sociais ele reaparecia, sorrindo maliciosamente e levando-me a crer que permaneceríamos conectados por esse vínculo invisível para sempre. Sua presença significava elementos inconscientes e transcendentais aos quais eu temia de confrontar. Um lembrete interno que estava na hora de ir além do conhecido, ultrapassar o limiar de uma consciência adormecida. Somente quando o encarei de frente, entendendo a importância que suas aparições ansiavam por me dizer pude, enfim, exorciza-lo. Agora seguimos ambos unidos por um só coração. Uma transformação silenciosa de velhos aspectos deveras enraizados que estavam prontos para serem liberados à partir do instante em que saí de minha zona de conforto e permiti ser eu mesma diante da plateia. Sem expectativas por aplausos no fim.
@cartasparaviolet
56 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
As estrelas não pertencem ao presente, a luz que vislumbramos no céu noturno é oriunda do passado, assim são os grandes ícones gravados nos arquivos do tempo que pisaram neste plano, suas mensagens transmitidas através das artes, da filosofia, das músicas e da literatura em geral só podem ser assimiladas anos posteriores, pois as suas luzes provém de outras épocas.
@cartasparaviolet
76 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
No inverso, eu encontrei os meus versos. No oposto eram apenas rascunhos.
@cartasparaviolet
77 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
Você acordou cedo em pleno domingo para zelar pelo meu sono. Eu acordei sentindo aquele olhar cair sobre mim e fingi continuar dormindo, queria ver até onde iria ao me observar pela manhã. Sentia seu olhar analisando meu semblante descontraído e, até com um leve sorriso, por saber que estava a me analisar. Você acordou cedo em pleno domingo e ficou horas a me ver descansar ali, bem ao seu lado. Ao abrir as minhas janelas da alma, me deparei com um gentil sorriso e “bom dia, sunshine”, como normalmente me chama. Percebi que são mesmo as pequenas coisas que nos fazem sentir especial. Você zelou amorosamente pelo meu sono nesta manhã e, abraçados, continuamos a desfrutar da companhia harmoniosa um do outro. Os pássaros cantavam lá fora, o vento fresco bagunçava meus cabelos e eu sentia que naquele momento nada mais importava. As preocupações, medos, desesperanças, todos esses sentimentos densos eram dissolvidos pela luz do sol que, como fachos de luz, adentravam no quarto a iluminar nós dois. O astro-rei nos desejava um abençoado dia, o céu azul anunciava a paz de duas almas que já atravessaram tempestades o suficiente. Não sabemos bem o real significado de se estar vivo, mas acredito que momentos singelos como este sejam um resumo da nossa busca eterna.
@cartasparaviolet
60 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
Perdida entre a minha estranheza e a indiferença do mundo. Sorrio por força do hábito para amenizar o choque das energias destoantes que ressoam em minha pele pálida. Tremores sutis são sentidos em minha superfície enquanto as profundezas se contorcem até as entranhas por viver de forma singular. E solitária. O que eu anseio expressar, poucos têm interesse em ouvir. O que eu desejo manifestar, ninguém acredita. O universo mágico e elevado que eu imagino todas as noites antes de dormir é uma utopia aos olhos monocromáticos de mentes arcaicas. Como existir em uma sociedade que não existe mais? Como se encontrar em meio a tantos perdidos? Como sobreviver em completo silêncio e invisibilidade perante presenças hostis e densas? Como não se permitir contaminar pelo vírus do egoísmo, da falta de compaixão, do desamor? Contem-me, por favor. Pois me sinto bem em minha própria companhia, todavia, como destrancar aquela porta todas as manhãs e, ao abri-la, sair desprovida da velha armadura, do escudo trincado e da espada não mais afiada? É desafiador trocar as velhas proteções pela confiança de que meu coração iluminado segue protegido somente pelo raio do amor divino que emana a cada batida. Sinto-me segura em sua luz quente, sinto-me preenchida com o seu pulsar. Por favor, me permitam sentir o sangue fluir por cada veia rumo ao sentimento irremediável de pertencimento e expansão.
@cartasparaviolet
29 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
Não estou em sua palma, vamos com calma. Sou alma e não há pressa. Tudo tem seu tempo, sem necessidade de ir depressa. Devagar se vai mais longe, aproveite a paisagem da costa que no horizonte desponta a aurora. Vamos com calma, com alma. Leveza e sutileza brindamos nessa mesa sob a luz do luar. Há na abóbada celeste o dom de hipnotizar, como o canto da sereia que nos enreda em sua teia e nos obriga a se entregar. Não estou com pressa, mas tenho urgência. Sinto-me sufocada em sua ausência, ar rarefeito. Coração, bem feito, agora esse órgão irremediável bate a porta afoito e sinto sua pressa a me corroer. Calma, toque com alma. Não sou de porcelana, todavia sob o toque de quem se ama, me permito derreter.
@cartasparaviolet
43 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 days ago
Text
Eu não sou calma, sou alma. Não sou ressentimento, sou sentimento. Não sou indiferença, faço a diferença. Não sou guerreiro de Marte, sou guerreiro pacífico com minha arte. Eu sou coração e oração. Fluxo e refluxo. A esfera cósmica que é fera selvagem. A estória contada e a história escondida. O nexo sem nexo, o côncavo e convexo. A imperfeição em doses de perfeição. O incompleto em minha completude. O infinito em minha finitude. O contraditório que rema contra a maré. Um ser indisciplinado que com sua disciplina torna o inconsciente consciente devido a sua fraqueza mascarada de força inabalável. A covardia que ardia como brasa quente liberando a velha asa para voar nesse céu reluzente. Do paraíso ao inferno de uma vida vivida sob as bênçãos do inverno, a primavera desabrocha com as flores, derretendo as geleiras de dores. As promessas vagas feitas no calor de um momento, esquecidas com o tempo e levadas no colo do vento. Eu não sou calma, sou alma. Há o mundo desnudo em mim, há uma eternidade em minha brevidade.
@cartasparaviolet
47 notes · View notes
cartasparaviolet · 7 days ago
Text
Perdida entre a minha estranheza e a indiferença do mundo. Sorrio por força do hábito para amenizar o choque das energias destoantes que ressoam em minha pele pálida. Tremores sutis são sentidos em minha superfície enquanto as profundezas se contorcem até as entranhas por viver de forma singular. E solitária. O que eu anseio expressar, poucos têm interesse em ouvir. O que eu desejo manifestar, ninguém acredita. O universo mágico e elevado que eu imagino todas as noites antes de dormir é uma utopia aos olhos monocromáticos de mentes arcaicas. Como existir em uma sociedade que não existe mais? Como se encontrar em meio a tantos perdidos? Como sobreviver em completo silêncio e invisibilidade perante presenças hostis e densas? Como não se permitir contaminar pelo vírus do egoísmo, da falta de compaixão, do desamor? Contem-me, por favor. Pois me sinto bem em minha própria companhia, todavia, como destrancar aquela porta todas as manhãs e, ao abri-la, sair desprovida da velha armadura, do escudo trincado e da espada não mais afiada? É desafiador trocar as velhas proteções pela confiança de que meu coração iluminado segue protegido somente pelo raio do amor divino que emana a cada batida. Sinto-me segura em sua luz quente, sinto-me preenchida com o seu pulsar. Por favor, me permitam sentir o sangue fluir por cada veia rumo ao sentimento irremediável de pertencimento e expansão.
@cartasparaviolet
29 notes · View notes
cartasparaviolet · 9 days ago
Text
Tumblr media
952 notes · View notes
cartasparaviolet · 10 days ago
Photo
Tumblr media
Stoos Ridge Hike above Lake Lucerne
6K notes · View notes
cartasparaviolet · 11 days ago
Text
Perdida entre a minha estranheza e a indiferença do mundo. Sorrio por força do hábito para amenizar o choque das energias destoantes que ressoam em minha pele pálida. Tremores sutis são sentidos em minha superfície enquanto as profundezas se contorcem até as entranhas por viver de forma singular. E solitária. O que eu anseio expressar, poucos têm interesse em ouvir. O que eu desejo manifestar, ninguém acredita. O universo mágico e elevado que eu imagino todas as noites antes de dormir é uma utopia aos olhos monocromáticos de mentes arcaicas. Como existir em uma sociedade que não existe mais? Como se encontrar em meio a tantos perdidos? Como sobreviver em completo silêncio e invisibilidade perante presenças hostis e densas? Como não se permitir contaminar pelo vírus do egoísmo, da falta de compaixão, do desamor? Contem-me, por favor. Pois me sinto bem em minha própria companhia, todavia, como destrancar aquela porta todas as manhãs e, ao abri-la, sair desprovida da velha armadura, do escudo trincado e da espada não mais afiada? É desafiador trocar as velhas proteções pela confiança de que meu coração iluminado segue protegido somente pelo raio do amor divino que emana a cada batida. Sinto-me segura em sua luz quente, sinto-me preenchida com o seu pulsar. Por favor, me permitam sentir o sangue fluir por cada veia rumo ao sentimento irremediável de pertencimento e expansão.
@cartasparaviolet
29 notes · View notes
cartasparaviolet · 11 days ago
Text
Tumblr media
352 notes · View notes