#tradição
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littlepaganwitch · 2 months ago
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Água de Lua no Paganismo
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A água de lua é uma prática pagã muito conhecida, na qual a água é carregada com a energia da lua para ser usada em rituais, feitiços e práticas espirituais. A energia da água é influenciada pela fase da lua, e isso determina seus usos e intenções.
Como Fazer Água de Lua
Materiais Necessários:
Água pura: Use água filtrada, de fonte natural ou mineral.
Recipiente transparente: De preferência de vidro, para que a luz da lua possa passar.
Ervas ou cristais (opcional): Adicione elementos que correspondam à sua intenção.
Espaço externo ou janela: Um lugar onde a lua esteja visível.
Passo a Passo
Escolha a Fase da Lua: Lua Nova: Para começos, novos projetos e renovação. Lua Crescente: Para crescimento, atração e expansão. Lua Cheia: Para poder máximo, realização e energias intensas. Lua Minguante: Para limpeza, banimento e libertação.
Prepare o Recipiente: Coloque a água no recipiente transparente. Se desejar, adicione ervas ou cristais seguros para imersão (ex.: quartzo claro, ametista).
Posicione a Água sob a Lua: Coloque o recipiente em um local onde a luz da lua possa alcançá-lo, como ao ar livre ou numa janela. Certifique-se de que o local esteja protegido de contaminações.
Intencione a Água: Segure o recipiente e concentre-se em sua intenção. Visualize a energia da lua carregando a água com o propósito desejado. Você pode dizer algo como: "Eu consagro esta água com a energia da lua, que ela seja uma ferramenta de [insira sua intenção: cura, proteção, amor, etc.]."
Deixe Sob a Lua Durante a Noite: Deixe a água exposta à luz da lua por várias horas, de preferência durante toda a noite.
Armazene a Água: Na manhã seguinte, tampe o recipiente e guarde a água em um local fresco e escuro. Ela pode ser armazenada por semanas, mas é ideal renovar regularmente.
Como Usar a Água de Lua
Purificação: Limpe cristais, ferramentas mágicas ou espaços com água de lua.
Rituais: Use em feitiços relacionados à fase da lua em que foi feita.
Banhos Rituais: Adicione à água do banho para absorver suas energias.
Meditações: Borrife levemente em você antes de meditar para se conectar com a energia lunar.
Cozinha Mágica: Misture uma pequena quantidade em chás ou receitas (se a água for potável).
Significados das Fases da Lua e Seus Usos
Lua Nova: Energia: Renovação, introspecção, novos começos. Usos: Rituais para iniciar projetos ou limpar energias antigas.
Lua Crescente: Energia: Expansão, crescimento, atração. Usos: Feitiços para prosperidade, amor ou desenvolvimento pessoal.
Lua Cheia: Energia: Potência máxima, manifestação, intensificação. Usos: Rituais de celebração, empoderamento e desejos importantes.
Lua Minguante: Energia: Liberação, limpeza, banimento. Usos: Feitiços para afastar energias negativas, terminar ciclos ou cortar laços.
Cuidados e Considerações
Evite Contaminação: Certifique-se de que a água esteja limpa, especialmente se for usada em contato com o corpo.
Armazene Corretamente: Água de lua pode perder sua energia com o tempo; renove-a regularmente.
Personalize o Ritual: Adapte o processo às suas crenças e intenções específicas.
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A água de lua é uma ferramenta poderosa para quem busca se conectar com a energia lunar e utilizar suas influências para potencializar práticas mágicas e espirituais.
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helianthusnico · 2 months ago
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🌻
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burkhartzy · 11 months ago
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2000s birthday in brazil
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fcandido88 · 1 month ago
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Dominó é coisa séria na Zona da Mata
Buenos Aires - PE
Junho de 2019
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brasilbrasilbrasil · 11 months ago
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obsesseddiary · 13 days ago
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Eu acho que me tornei minha mãe, porque minha mãe, sempre antes de dormir, assiste a um filminho, bebe o uísque dela e dorme. E eu faço a mesma coisa, só que com vodca.
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ogamipukobye · 2 years ago
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Tambor de Crioula, folk culture and tradition of Maranhão
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christinemarote · 9 months ago
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Shaoxing - uma cidade cheia de história
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ciaospiriti · 1 year ago
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são muitos
os mestres do nosso tempo congada 2022, uberlândia - mg
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mundaoincrivel · 1 year ago
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Os Segredos de Salomão!
Salomão, também conhecido como Salomão, o Sábio, foi um rei israelita que governou por volta do século 10 a.C. Ele é uma figura notável na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, e é amplamente reconhecido por sua sabedoria, riqueza e construção do Primeiro Templo em Jerusalém. Muitos dos segredos que Salomão sabia são baseados em relatos bíblicos, lendas e tradições, que continuam a ser estudados e discutidos até os dias de hoje.
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jaquerodriguesfotografias · 2 years ago
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CORTEJO TERRITÓRIOS CRIATIVOS, 2015 Juazeiro do Norte, Ce.
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littlepaganwitch · 2 months ago
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Como a Ligação com a Natureza se Manifesta em Indivíduos Pagãos
A conexão com a natureza nos pagãos vai além da admiração; é uma relação espiritual e prática que molda sua visão de mundo e suas ações diárias. Essa ligação se manifesta de diversas maneiras, envolvendo respeito, celebração e alinhamento com os ritmos naturais.
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Atitudes e Comportamentos
Respeito Profundo pela Natureza: Pagãos reconhecem a Terra como sagrada e tendem a tratar o meio ambiente com cuidado e reverência. Isso pode incluir evitar desperdícios, reciclar, preservar florestas e proteger habitats.
Práticas Sustentáveis: Muitos adotam estilos de vida ecológicos, como jardinagem orgânica, consumo consciente e uso de energias renováveis.
Espiritualidade Cotidiana
Rituais Baseados na Natureza: Práticas como acender uma vela ao nascer do sol, agradecer à terra por uma colheita ou observar as fases da lua refletem a espiritualidade alinhada com o mundo natural.
Observação de Sinais Naturais: Pagãos frequentemente interpretam sinais na natureza, como o comportamento de animais, padrões climáticos ou ciclos de plantas, como mensagens espirituais.
Sentimentos e Emoções
Sensação de Paz e Conexão em Ambientes Naturais: Estar em contato com a natureza traz aos pagãos um profundo sentimento de equilíbrio, serenidade e inspiração.
Empatia pela Terra: Sentem dor ou tristeza diante de destruição ambiental, como desmatamento ou poluição.
Celebração dos Ciclos Naturais
Roda do Ano: A conexão manifesta-se em celebrações de solstícios, equinócios e festivais sazonais que marcam as mudanças naturais.
Ritmos Lunares e Solares: Honram a energia do sol e da lua em diferentes fases, adaptando suas práticas às energias disponíveis.
Utilização da Natureza em Práticas Espirituais
Rituais ao Ar Livre: Muitos rituais são realizados em bosques, montanhas, praias ou jardins, aproveitando a energia natural do local.
Uso de Elementos Naturais: Ervas, pedras, terra, água e outros elementos naturais são usados para magia, purificação ou proteção.
Relação com os Elementos: Pagãos frequentemente sentem ligação direta com os elementos (terra, água, fogo, ar), percebendo-os como energias vivas que podem ser invocadas, honradas e usadas em rituais.
Terra: Sensação de estabilidade e conexão física.
Água: Emoções profundas e intuição.
Fogo: Paixão e transformação.
Ar: Inspiração e liberdade.
Identificação Pessoal com a Natureza
Animais Totêmicos e Espirituais: Pagãos frequentemente sentem uma afinidade espiritual com certos animais, que consideram guias ou protetores.
Elementos ou Estações Preferidos: Podem se identificar mais com uma estação (como o inverno) ou elemento (como a água), o que reflete sua energia pessoal.
Magia Baseada na Natureza
Feitiços Naturais: Incluem práticas como plantar sementes com intenções, usar cristais para amplificar energias ou coletar água da chuva para purificação.
Conexão Intuitiva: Muitos dizem "sentir" a energia de plantas, pedras ou locais sagrados, guiando seu uso em rituais.
Relação com Divindades Naturais
Deuses Relacionados à Natureza: Conexão com divindades que personificam aspectos da natureza, como Deméter (colheitas), Pan (vida selvagem) ou Ártemis (animais e florestas).
Espíritos da Natureza: Muitos acreditam em espíritos elementais (gnomos, ondinas, salamandras, silfos) e buscam trabalhar em harmonia com eles.
Educação e Transmissão de Valores
Educar e Inspirar: Pagãos frequentemente compartilham conhecimento sobre a importância de preservar a natureza, influenciando outras pessoas a adotarem práticas mais conscientes.
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A ligação com a natureza em indivíduos pagãos é uma vivência holística que afeta mente, corpo e espírito. Ela se manifesta na prática espiritual, nos valores cotidianos e no respeito por todos os aspectos do mundo natural. Essa conexão profunda permite que o pagão viva de forma mais consciente e alinhada com o universo.
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alefilizzola · 2 years ago
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Jardim dos Orixás
Imersão no feitio tradicional do Santo Dime / Ayahuasca no Jardim dos Orixás, Minas Gerais, Brasil. Fotos: Ale Filizzola
Uma imersão no feitio do Santo Daime (Ayahuasca) Por Ale Filizzola | 20 a 23 de Abril de 2023 Visitei o retiro Jardim dos Orixás, próxima a Diamantina/MG/Brasil, para acompanhar o feitio do Santo Daime, também conhecido como Ayahuasca pelos povos indígenas no norte do Brasil, onde ele se originou. Há anos tinha curiosidade sobre este ritual, que envolve elementos da cultura indígena em…
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greyfreire · 2 years ago
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cyprianscafe · 8 days ago
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Franz Boas: Relativismo e a Diversidade da Cultura Americana
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Franz Boas demonstrando um ritual indígena do noroeste para o Bureau of American Ethnology. (National Anthropological Archives, Smithsonian Institution)
Franz Boas (1858-1942) em Columbia usou as lições do folclore negro e indígena americano para encorajar a substituição do "progresso da raça" evolucionário por um relativismo de culturas plurais. Esse relativismo, ele observou, contrariava um tom racista no pensamento evolucionário de conectar diferenças biológicas a uma hierarquia cultural de povos escuros a brancos. Ele havia trabalhado nas exposições evolucionárias para a Feira Mundial de Chicago e havia sido contratado por Otis Mason do Smithsonian em 1894 para coletar objetos rituais indígenas do noroeste. Mas na atmosfera multiétnica da cidade de Nova York na virada do século, seus escritos mostravam cada vez mais ceticismo em relação às alegações evolucionárias. Depois de atacar na imprensa os métodos de antropólogos e folcloristas evolucionistas, ele cortou seus laços com instituições que promoviam a doutrina evolucionária cultural (Boas 1896). Ele renunciou ao Museu de História Natural e criticou o poderoso Bureau of American Ethnology. Ele se opôs à entrada americana na Primeira Guerra Mundial, o que lhe rendeu censura da American Anthropological Association. Enfrentando resistência na associação às suas demandas por uma agenda relativista, ele usou a American Folklore Society e o Journal of American Folklore, que ele controlava como editor, para expandir sua visão de cultura como holística, relativista e pluralista (Liss 1995).
Boas estabeleceu um programa acadêmico em antropologia na Universidade de Columbia e avançou uma maneira de pensar sobre culturas aplicando a nova ideia de relatividade conhecida na física. A relatividade presumia que a visão de alguém, os padrões culturais de alguém, dependiam do tempo e do espaço que alguém ocupava. Se esse fosse o caso, então as culturas eram relativas umas às outras, em vez de organizadas em hierarquias. As culturas não estavam unidas em uma marcha para a civilização, mas variavam amplamente em suas histórias, localizações e estruturas sociais. Boas esboçou padrões distintos para cada cultura e criou um mapa etnográfico nivelado de muitas culturas inteiras ao redor do mundo, em vez de um esboço de uma escada convergente com degraus sucessivos de selvageria, barbárie e civilização.
Boas explicou similaridades culturais pela difusão de ideias entre culturas em vez de uma ascensão evolucionária, e introduziu ideias de psicologia individual na avaliação de estilos de expressão cultural. Ele abraçou o folclore como evidência cultural primária para revelar o caráter particular de um grupo e as maneiras pelas quais as ideias culturais se movem. O folclore para Boas compreendia os contos e mitos que revelavam os valores e a história específicos dentro de um grupo delimitado. Usando o folclore ainda mais do que a linguística ou a antropologia física, ele descreveu as culturas por sua distribuição geográfica e condições especiais em vez de por seu nível e tipo (Reichard 1943; Jacobs 1959).
Na visão de Boas, o mundo era variado, heterogêneo e simultâneo. Suas culturas precisavam ser mapeadas e observadas em suas totalidades, em vez do que ele pensava como a purgação de seus espécimes culturais. De sua posição de poder na Universidade de Columbia, Boas e seus alunos controlaram a American Folklore Society após a virada do século e ofereceram as bases intelectuais para as visões de raça e sociedade do século XX que suplantaram as ideias vitorianas de evolução cultural. Ao mesmo tempo, Boas empurrou o estudo do folclore para a academia, isolando-o do centro de consumo público que ele havia desfrutado no final do século XIX. Como editor do Journal of American Folklore de 1908 a 1924, Boas publicou muitas dissertações e estudos concluídos sob sua direção na Universidade de Columbia que enfatizavam a distinção das culturas. A distinção poderia ser medida pelo uso do folclore como um reflexo das condições sociais e históricas especiais de um grupo.
Depois que Boas deixou o cargo de editor, sua influência continuou no periódico porque suas alunas Ruth Benedict e Gladys Reichard mantiveram o comando editorial até 1941. Uma nova geração cansada das grandes alegações duvidosas da geração anterior tomou o lugar dos "homens e mulheres cientistas" mais velhos que haviam apregoado a evolução como explicação racional da variedade cultural e do avanço industrial. O primeiro editor do Journal of American Folklore, William Wells Newell, reconheceu que a doutrina evolucionista, aparentemente tão bem adequada ao século XIX, não duraria no novo século. Em 1901, ele escreveu no periódico: "Do pequeno corpo de estudantes de antropologia na América durante a última década foram removidos muitos nomes, alguns de reputação mundial, outros amados e admirados em seu próprio círculo, e os lugares desses trabalhadores ainda não foram preenchidos" (Newell 1901, 56). Por exemplo, em 1901, já tinham desaparecido as principais luzes vitorianas, como Daniel Brinton, Frank Hamilton Cushing, Fletcher S. Bassett e John G. Bourke, e seis anos depois o próprio Newell morreu. O ano de 1900 foi um ponto de virada na direção dos estudos do folclore, pois também marcou a ascensão de Franz Boas, aos quarenta e dois anos, à presidência da American Folklore Society (McNeil 1980, 866-926).
Boas emigrou da Alemanha para os Estados Unidos em 1887, aparentemente porque se sentia frustrado pelo antissemitismo e pelas restrições organizacionais em seu trabalho (Herskovits 1953, l2). Familiarizado com o papel de uma cultura minoritária considerada inferior na Europa por causa de sua origem judaico-alemã (na América, ele se juntou à Society for Ethical Culture), Boas atacou classificações raciais e suposições de inferioridade baseadas em teorias da ciência natural (Glick 1982; Hyatt 1990). Sua convicção social para o futuro era eliminar estereótipos raciais e, de fato, eliminar a raça como uma categoria objetiva. Ele escreveu: "A identificação de um indivíduo com uma classe por causa de sua aparência física, linguagem ou maneiras sempre me pareceu uma sobrevivência de hábitos mentais bárbaros, ou melhor, primitivos… Os grupos, como existem entre nós, são muitas vezes construções subjetivas; aqueles designados a um grupo muitas vezes não se sentem membros dele, e a injustiça feita a eles é uma das manchas em nossa civilização. Muito poucos entre nós estão dispostos a esquecer completamente que uma pessoa em particular é um negro, ou um judeu, ou um membro de alguma nacionalidade pela qual não temos simpatia e julgá-lo como um indivíduo" Sua alegação era que "deve ser o objetivo da educação tornar o indivíduo tão livre quanto possível da adesão automática ao grupo em que nasceu ou ao qual é trazido pela pressão social" (Boas 1938a, 203).
Se a liberdade individual — a base dos movimentos de direitos civis que começaram no início do século XX para negros, mulheres e judeus — se tornou uma pedra de toque para as ideias de Boas, então a tradição se tornou um conceito central para explicar o apego de indivíduos a grupos. Ele anunciou: "Toda a minha visão sobre a vida social é determinada pela questão: como podemos reconhecer os grilhões que a tradição nos impôs? Pois quando os reconhecemos, também somos capazes de quebrá-los" (Boas 1938a, 202). Boas, então, também não estava pedindo a preservação da tradição, tanto quanto usar seu conhecimento para aumentar a liberdade intelectual. Ele usou o exemplo de seu pai para fazer seu ponto: "Meu pai manteve uma afeição emocional pelo cerimonial de sua casa paterna sem permitir que isso influenciasse sua liberdade intelectual. Assim, fui poupado da luta contra o dogma religioso que assola a vida de tantos jovens… Pelo que me lembro agora, meu primeiro choque veio quando um dos meus amigos estudantes, um teólogo, declarou sua crença na autoridade da tradição e sua convicção de que não se tinha o direito de duvidar do que o passado nos havia transmitido. O choque que esse abandono total da liberdade de pensamento me deu é um dos momentos inesquecíveis da minha vida" (Boas 1938a, 201). Para outros, as posições de Boas soaram revolucionárias e, de fato, Boas mencionou publicamente que havia sido condicionado por "um lar alemão no qual os ideais da revolução de 1848 eram uma força viva" referindo-se a protestos malsucedidos de privilégio nobre e esforços para garantir liberdades civis para judeus e outras minorias.
Como resultado de suas posições sociais e políticas, Boas frequentemente sofria ataques antissemitas e ideológicos na América. Trabalhando na mesma cidade que Boas, Stewart Culin desencadeou algumas das retóricas mais vitriólicas contra o professor de Columbia. Amargurado na década de 1920 por causa do declínio do evolucionismo de museu e inflamado com o apoio de Henry Ford a tratados antissemitas como The International Jew, Stewart Culin sugeriu que os estudos de Boas eram uma marca de socialismo radical inspirada por uma conspiração do judaísmo internacional. Ele observou em uma reunião do conselho da Associação Antropológica Americana na Filadélfia que os membros "estavam alinhados, divididos em dois partidos, que se separaram e se sentaram em lados opostos da sala. De um lado estavam os judeus e seus convertidos e apoiadores, a maioria estudantes de Franz Boas da Universidade de Columbia, e do lado oposto, seus oponentes. Os judeus defendiam o internacionalismo e assim se proclamavam. Eles tiveram sucesso em assegurar a posse desta importante associação e a usaram para seus fins pessoais e políticos." Alguns estudiosos da velha guarda associavam os judeus, especialmente da Rússia, com a atividade revolucionária, e aparentemente temiam uma consequência da diasporização mundial que seria implícita nos argumentos difusionistas e relativistas de antropólogos com origens judaicas, como Franz Boas, Melville Herskovits, Joseph Jacobs e Moses Gaster. Embora a maioria dos antropólogos não fosse judia, esse fato não impediu alguns críticos de culpar a influência judaica na ascensão das novas teorias "radicais", especialmente por causa da localização de Columbia na cidade de Nova York.
O evolucionista convicto Adolph F. A. Bandelier (1840-1914), que havia feito trabalho de campo no Sudoeste e na América Central para o Museu Americano de História Natural, foi especialmente vocal na crítica antissemita a Boas. Ele escreveu a Culin em 1912 que desde que os elementos judeus se espalharam no México, os mexicanos se tornaram práticos para os israelitas (dignamente representados por SeIer, Boas e logo, por Capitan) estão manipulando o governo mexicano para uso científico para o conteúdo de seus corações, e ficando "monásticos;' onde os filhos da terra nunca poderiam… Eu vejo claramente o jogo. Se a coisa durar, Boas logo declarará, a assistência indígena é inútil e então, ele será forçado e generosamente compelido a importar VERDADEIRA ajuda científica de fora, ajuda essa que os filhos de Abraão, Isaac e Jacó fornecerão… Ele vasculha o país em busca de linguística. O que ele diz que está procurando é a morfologia dos idiomas. Como ele consegue isso em tão pouco tempo, agora aqui, agora ali, sem um sistema ou plano definido, eu não consigo entender. Suas ações me parecem "tudo no olho:' É o JUDEU especulando sobre a ignorância dos outros.
Following tradition: folklore in the discourse of American culture - Simon J Bronner
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radioshiga · 13 days ago
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Casa tradicional fumigada com fumaça de cedro no Japão
Shiroishi, Miyagi, Japão, 10 de janeiro de 2025, NHK News – Uma prática tradicional foi realizada para marcar o início do Ano Novo em Shiroishi, na província de Miyagi, ao norte do Japão. Membros de um grupo de preservação cultural fumigaram uma casa com telhado de palha usando fumaça de folhas de cedro, perpetuando um ritual secular. A casa, conhecida como Kendanyashiki, é um patrimônio cultural…
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