Don't wanna be here? Send us removal request.
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Vivo em um ciclo onde ora sinto tudo, ora não sinto nada. O vazio é um abismo que me engole, e, quando estou lá dentro, é difícil lembrar que já estive em um lugar melhor, que o sol alguma vez brilhou no meu céu.
Eu me apego a quem eu amo com uma intensidade que chega a assustar, porque preciso de algo que me lembre que sou real, que sou visto. Mas ao mesmo tempo, tenho medo. Medo de ser rejeitado, de não ser suficiente, de estar apenas iludido sobre o que as pessoas realmente sentem por mim.
Será que me querem por perto ou apenas toleram minha presença? Essa dúvida me corrói, me empurra para pensamentos escuros, me convence de coisas que eu sei que são absurdas, mas que, na minha cabeça, parecem inegáveis.
O amor é meu maior consolo e minha maior prisão. Amar dói, porque me vejo sempre à beira de perder quem amo.
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Eu não sei dosar as emoções, dou tudo de mim e me entrego de vez, e isso, na maioria das vezes, acaba me prejudicando. Uma palavra basta para mudar totalmente o meu humor, seja isso bom ou ruim. fico paranoica pensando nessa situação, e, como num ciclo vicioso, crio expectativas, e, no final, acabao me decepcionando, pois, geralmente, as coisas não são como nós esperamos que sejam. Tenho oscilações entre o triste e o feliz, pois, eu descobri que sou uma pessoa mais triste do que feliz. Mas isso não é um problema para mim, eu já me acostumei com os dramas e desilusões da minha vida. As decepções já são casa.
Mas então, por que as pessoas vivem anos convivendo com suas mágoas? Por que não acabam de vez com o sofrimento? E aqueles que estão a um passo de conseguir o feito, por que desistem na última hora? Simples. Porque as pessoas não querem se matar, literalmente, querem matar a angústia e a dor que estão sentindo. Não querem abandonar seus amigos, suas casas, seus sonhos que ainda serão realizados, mas, sim, querem abandonar apenas o lado ruim de suas vidas.
Eu quero apenas fugir. Correr para um lugar bem longe e poder gritar bem alto. Quero viver a vida que sonho em minha cabeça. Mas, como isso não é permitido, eu apenas espero. Viver a vida normalmente. E esperando, sempre o dia em que não precisarei mais esperar, como fizeram Bukowski e Virginia Woolf. Algumas pessoas esperam o acaso levá-las embora, outras, esperam a coragem para que possam ser levadas. Já eu, estou vagando por aí, apenas esperando o tempo passar.
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Pessoas sensíveis vivem uma "hemofilia emocional"; essas não tem o mecanismo de coagulação necessário para moderar seus surtos de sentimentos.Fure a delicada "pele" de um sensível e ele sangrará emocionalmente até a morte.
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Ha exatamente tres anos atrás, eu caminhava com a falsa sensação de que finalmente tinha entendido a vida — acreditava que havia explorado todas as profundezas que existiam para mim. Acreditava, com toda convicção, que havia desvendado o mistério da vida, entendido seus ciclos, e vivido tudo o que precisava para seguir em frente com clareza e certeza. Mas como as estrelas que parecem próximas, porém estão a milhões de anos-luz, eu ainda estava longe de me conhecer verdadeiramente. Porém o que eu não sabia é que, muitas vezes, a aparente plenitude é apenas uma ilusão que nos impede de enxergar as camadas mais profundas do nosso próprio ser. Então, fiz uma oração simples, mas poderosa: pedi a Deus que alinhasse minha vida ao seu desenho original que está no Céu, e que tudo o que estava oculto em mim fosse exposto.
Foi como se o céu tivesse sussurrado uma verdade antiga: “para que algo seja reconstruído, primeiro deve ser despido de suas máscaras, suas ilusões, seus falsos fundamentos.”E assim, minha vida começou a desmoronar — não num sentido trágico, mas num colapso de revelações, como uma casa antiga que, ao cair, revela a paisagem mais vasta e bela ao seu redor.
A resposta a essa oração foi surpreendente e, de certo modo, assustadora. E apartir disso,passei experimentar esse processo de perder “meus chãos “— mas não no sentido destrutivo, e sim de uma maneira que, eu não conseguia entender completamente. Era como se os fundamentos sobre as quais eu tinha construído minha existência fossem removidos um a um, revelando um vazio que, no início, me aterrorizou. A desconstrução foi implacável. Não houve pedra sobre pedra, nenhuma ilusão que permanecesse intacta. E esse processo tem me levado a um ponto crucial: a verdade.
Tudo começou com “uma conexão” que me expôs à verdade mais crua e autêntica. E, nesse confronto, fui forçada a encarar a mim mesma. O que encontrei foi desconcertante — um coração cheio de contradições, de medos, de fragilidades que eu havia negligenciado ou escondido no profundo. Deus expôs meu coração e, desde então, minha jornada tem sido de remissão e reforma.
Deus, com Suas mãos invisíveis, começou a remover cada tijolo que eu havia erguido sobre bases incertas. Desconstrução após desconstrução, fui forçada a me confrontar, a olhar para o espelho da alma e reconhecer quem eu era, não quem eu pensava ser. E, no desmoronar da minha velha vida, encontrei uma frase ecoando em minha mente: "a verdade liberta, mas antes, ela te expõe."
Tem sido três anos de constantes crises, na psicológia se entende que no nosso desenvolvimento não tem como acontecer sem crise.
Portanto meu desenvolvimento sempre vai ter uma crise atravessando, pois isso faz com que eu avance. E é claro que em alguns momento fiquei paralisada.
E oque é a crise ? É um momento que agente se depara com algo que a gente não tem ferramentas o suficiente pra lidar.
Cujo o solo sob meus pés parece movediço, como se cada passo fosse dado em direção ao desconhecido. Mas é nesse chão instável que descobri a firmeza de uma fé que não vacila, mesmo quando tudo ao redor me parece estar em ruínas. “O processo de desconstrução não tem sido o fim, mas o início da obra mais importante da minha vida.”
E como em toda obra-prima, há mãos invisíveis proporcionadas pelo Eterno, com a finalidade de “suporte”. Pois, por trás de cada detalhe minucioso de uma construção, há edificadores silenciosos, colunas de força que ninguém vê, mas que são essenciais. Hoje, eu quero agradecer a essas colunas da minha breve jornada. A cada vez que caio, me levantam. A cada momento de dúvida,me impulsionam. “Quando me faltam forças, são meu apoio, quando eu mesma duvido do meu valor, e quando eu não consigo me amar, tenho sido amada com uma constância quw me constrange e que me fez redefinir o significado do amor.”
São estes pilares, que aos olhos de quem vê, são invisíveis, mas para mim, são fundamentais nessa minha estação. E a cada gesto de amor, estou sendo ensinada que o amor, mais do que uma emoção, é uma ação diária, uma escolha que independente das circunstâncias, fortalece e permanece .
E por fim, como um maestro que conhece o momento exato para cada nota soar, agradeço a Deus, que marcou o tempo perfeito para que essa reforma pessoal me ocorresse. "Tudo acontece no tempo certo, e no desmoronar dos meus planos, Deus revela o Seu propósito."
E com o coração cheio de gratidão, agradeço a Deus, que no seu tempo perfeito, marcou o relógio dessa transição. Ele orquestrou cada momento, cada desconstrução e reconstrução, para que eu finalmente vivesse o propósito para o qual fui criada: conhecê-Lo e fazê-Lo conhecido.
Hoje, olhando para todo o trajeto ,eu posso me alegrar ao compreender que a maior riqueza de se celebrar essa jornada! E que essa é a melhor forma de comemorar. Olhando para tudo o que vivi e ainda estou vivendo, e poder reconhecer que são verdadeiras riquezas que só Deus pode me proporcionar. Até aqui, me ajudou o Senhor, e por isso, meu coração se enche de gratidão, pois celebro não apenas o tempo, mas a profundidade dos processos que ele tem me proporcionado.
absolut devote to u,Dear
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Soube tocar o coração do seu amigo até atingir as cordas mais profundas e suscitar nele a primeira sensação, ainda indefinida, daquela melancolia eterna e sagrada que uma alma escolhida, uma vez tendo-a experimentado e conhecido, nunca mais trocaria por uma satisfação barata.
(Fiódor Dostoiévski) dearBff
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