#textos feministas
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"El fin del arte masculino no es comunicar (puesto que el hombre es un ser vacío, nada tiene que decir), sino disfrazar su bestialidad; recurre al simbolismo y a la oscuridad (temas profundos). La mayoría de las personas, sobre todo las cultivadas, carentes de confianza en sus propios juicios, humildes, respetuosos de la autoridad (la traducción adulta de la frase "Papá sabe más" es: El crítico entiende), aprenden fácilmente que la oscuridad, la evasividad, la incomprensibilidad, la ambigüedad y el tedio son las señales de la profundidad y de la brillantez."
Valerie Solanas, Manifiesto SCUM, 1967
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“Hoy es uno de esos días en que dueles.”
-Lola Correa
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A Mente do Psicopata: A Obsessão Doentia pela Vítima
O comportamento do algoz que visa destruir constantemente suas vítimas reflete um padrão de poder e manipulação profundamente enraizado em questões psicológicas e sociais. Essa dinâmica de destruição constante se caracteriza por uma tentativa obsessiva de não apenas subjugar a vítima,mas de apagá-la como entidade autônoma e independente. Isso se manifesta não apenas em agressões diretas, mas na articulação cuidadosa de redes de influência e manipulação,onde o algoz utiliza pessoas e instituições como pontes para deslegitimar,silenciar e aniquilar a existência simbólica da vítima.
O algoz vê a vítima como uma extensão do seu desejo de poder. Essa relação se baseia na transformação da vítima em um objeto de controle,cuja vulnerabilidade e dor são manipulações necessárias para a reafirmação da imagem de superioridade do algoz. Esse tipo de obsessão tem raízes profundas na sociedade, que historicamente se organiza em sistemas de poder e submissão. Desde as estruturas familiares até os órgãos de Estado,a obsessão do algoz encontra uma validação implícita,em que a sociedade muitas vezes reforça a hierarquia e legitima o controle como uma forma de manutenção da ordem.
O algoz depende da existência da vítima para sustentar sua sensação de autoridade e controle. Mas a obsessão vai além da simples busca por autoridade;ela assume um caráter de autossustentação. O algoz depende da aniquilação constante da autonomia da vítima para construir e reconstruir seu eu. Nessa dinâmica,ele projeta suas próprias inseguranças,medos e fraquezas,o que revela o quanto a dominação é uma tentativa de compensação de um vazio interior,um vazio existencial que só pode ser momentaneamente preenchido pela submissão do outro.
Do ponto de vista filosófico e sociológico,essa obsessão reflete uma fragilidade do algoz em relação ao seu lugar no mundo. Ele,de certa forma, precisa da vítima para existir,precisa dessa narrativa onde ocupa o centro,e precisa da continuidade da subjugação para reafirmar uma falsa ideia de poder. É como se,na tentativa de moldar a vítima e anular sua autonomia, o algoz estivesse tentando moldar a si mesmo, criando um espelho onde sua própria fragilidade é projetada como força.
No âmbito psicológico,essa obsessão em destruir se conecta à necessidade de controle absoluto por parte do algoz,uma necessidade que é frequentemente alimentada por sentimentos de insegurança,inferioridade e narcisismo. Para o algoz,a vítima representa uma ameaça latente ao seu frágil senso de identidade e poder. Ao tentar destruir a vítima, o algoz busca reafirmar seu próprio valor e poder, evitando confrontar suas próprias fraquezas e falhas. Assim, a tentativa de aniquilar a vítima é, na verdade,uma projeção dos medos e inseguranças do algoz,que vê na autonomia e no potencial de resistência da vítima uma ameaça à sua ilusão de controle.
Busca pela Dominação Absoluta e Controle
Na mente do psicopata,a obsessão pela vítima é motivada por uma necessidade de domínio completo. Diferente de outros agressores,que podem se limitar ao controle situacional,o psicopata busca destruir a vítima em todos os aspectos possíveis: psicológico, emocional, social e até físico. Essa obsessão é menos sobre a pessoa específica da vítima e mais sobre o exercício de um controle absoluto que lhe dá uma sensação de onipotência.
Do ponto de vista psicológico,o psicopata não enxerga a vítima como um ser humano com dignidade e direitos. Pelo contrário,a vítima é apenas um meio para alcançar um fim maior: a manutenção da sensação de poder e a validação da sua própria "grandiosidade". Isso reflete a falta de empatia e a objetificação do outro,uma marca central dos psicopatas. Esse comportamento obsessivo também é alimentado pela necessidade de "destruir" qualquer resquício de autonomia na vítima,pois para o psicopata,a submissão total e a quebra do espírito da vítima confirmam sua própria superioridade.
O Narcisismo Patológico e a Obsessão pelo Controle Narrativo
Psicopatas frequentemente têm um senso grandioso de si mesmos e acreditam que são especiais e superiores. Isso se reflete em uma narrativa que eles constroem sobre si,onde sua dominação sobre a vítima é essencial para validar esse senso de superioridade. A obsessão pelo controle não é apenas física,mas também simbólica e psicológica;eles precisam que a vítima acredite em sua inferioridade e aceite a narrativa imposta pelo algoz.
Quando a vítima resiste ou ameaça essa narrativa, o psicopata reage intensificando suas tentativas de controle e dominação. Isso pode se manifestar em agressões diretas, manipulação social e psicológica, ou na distorção da percepção da realidade da vítima. A obsessão aqui é pelo controle absoluto sobre como a vítima se enxerga e como é vista pelos outros, o que frequentemente envolve táticas de manipulação como "gaslighting" e distorção da verdade.
Despersonalização da Vítima
No contexto da psicopatia,há um fenômeno constante de despersonalização da vítima. O psicopata vê a vítima não como uma pessoa, mas como uma extensão de suas próprias necessidades e desejos. Essa despersonalização permite que ele trate a vítima de forma utilitária, sem experimentar culpa ou remorso. A obsessão pela vítima,então,não é pelo seu ser ou pela sua identidade,mas pelo papel que ela desempenha no ciclo de poder e validação do algoz.
A Paranoia e a Necessidade de Manter a Vítima Sob Vigilância
Outro traço comum em psicopatas é uma certa tendência paranoica,especialmente em relação à ameaça que suas vítimas podem representar para seu poder ou para sua reputação. Essa paranoia leva o algoz a monitorar constantemente a vítima,buscando controlar suas ações e, muitas vezes,manipulando outras pessoas para vigiar ou sabotar a vítima. Isso também explica a forma como psicopatas frequentemente utilizam redes de influência para isolar a vítima,distorcer a percepção de outras pessoas sobre ela e minar suas tentativas de resistência.
Do ponto de vista psicológico,essa vigilância constante pode ser vista como uma tentativa de reafirmar a própria narrativa do algoz. Ao manter a vítima sob controle,o algoz evita lidar com a própria fragilidade e mantém intacta a ilusão de invulnerabilidade. Além disso,a vigilância também serve como um método de reprimir qualquer tentativa de autonomia ou revolta por parte da vítima,reforçando a submissão através do medo e da incerteza.
A Desumanização e a Violência Psicológica como Meio de Satisfação Pessoal
Os psicopatas,muitas vezes encontram prazer na destruição de suas vítimas. Essa satisfação não é apenas física,mas psicológica. Há uma excitação perversa em destruir a identidade,a autoestima e a dignidade da vítima,o que reforça a sensação de superioridade e poder do algoz. Psicologicamente,isso se alinha com o conceito de sadismo,onde a dor e a submissão da vítima se tornam fontes de prazer e satisfação.
Esse prazer sádico também reflete a capacidade do psicopata de se desassociar emocionalmente da dor alheia. Ele vê a vítima como um meio para validar sua própria existência e poder,e a destruição da vítima serve como um ato de autoafirmação. Esse comportamento revela um profundo vazio emocional,onde a única forma de obter prazer e validação é através da destruição do outro.
Raramente eles agem sozinhos,se alimentam de um sistema social que,em muitos casos,não apenas permite,mas facilita e legitima suas ações. Ao manipular pessoas e instituições,o algoz constrói uma rede de apoio para reforçar sua narrativa,muitas vezes envolvendo familiares,amigos,colegas e até profissionais. Essas "pontes" que o algoz utiliza servem para amplificar seu controle e enfraquecer a vítima,criando um ambiente onde a voz da vítima é constantemente questionada, distorcida ou silenciada.
A vítima é despojada de sua voz,de sua autonomia e de sua dignidade,enquanto o algoz reforça sua própria imagem de poder e autoridade. Ao manipular pontes e pessoas,o algoz se torna mais do que um indivíduo abusivo;ele se torna o arquiteto de uma realidade social onde sua narrativa se sobrepõe à verdade e a autonomia da vítima é apagada. Em termos sociológicos,isso evidencia como o abuso não é apenas uma questão de agressão individual,mas um fenômeno enraizado em estruturas de poder que legitimam a dominação e o silenciamento das vítimas. O algoz usa as relações sociais e os sistemas institucionais para criar um ciclo de opressão que valida seu controle e destrói a vítima em múltiplas dimensões: psicológica,emocional, social e simbólica;ao buscar destruir constantemente suas vítimas e manipular outras pessoas para isso,está se engajando em um ato que não visa apenas o controle,mas a manutenção de uma ordem social onde sua dominação se torna normalizada.
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“No te sientas menos por no ser abogada. Estos procesos jurídicos son complejos que incluso yo como abogada tuve que aprender a entender y ejecutar sobre la marcha. Ustedes están haciendo cosas grandes bajo su nombre, ponen esfuerzos para lograr todo lo que han hecho, estudian para entender y reforzar lo que promueven, siéntanse orgullosas de eso”.
— Una abogada activista bastante empática que hoy animó mi corazoncito feminista.
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¿Por que me hiciste quererte si ibas a mandar todo a la mierda?
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É muito chato conversar com homem sabendo que estão interessados apenas nos meus lábios
Você está realmente meu ouvindo ou só observando minha boca e imaginando ela no seu corpo?
Tal hora a gente ignora esses sinais, porque tudo que uma mulher livre quer é se expressar abertamente
Mas a gente sabe que no final da noite,
Naquela gentileza de atender uma necessidade que não foi dita,
Está por trás a intenção de deitar na minha cama e não aceitar uma resposta que diz não.
É cansativo conviver com homens e saber que eles não estão interessados em nada menos que meus lábios
de cima e de baixo.
#sera que alguma vez algum homem conversou sinceramente comigo?#ou todos eles so queriam me comer mesmo?#ha conversas que nao deveriam ser prolongadas - mas ha conversas boas que nao significam nada alem disso: conversas#minha educacao não é uma porta aberta#texto#poema#poesia#text#prosa#feminismo#feminista#feminist
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estou sempre nascendo e parindo. nossas mãos são férteis, quando as bem usamos. com elas eu crio: desenho, escrevo, abro cartas, sou artesã da vida. dou vida. há quem com elas cure gente, cure bicho, faça uma petição, liberte pessoas, traga neném ao mundo, plante & colha, toque instrumentos, alivie tensões musculares. através delas, vem o carinho. por elas acesso o meu ouro de dentro. nelas estão as linhas (in)certas dos meus (des)caminhos.
-
(fotografia ilustrada de Amanda Moraes,
disponível para venda, impressão em FineArt).
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Ser feminista no es clocar al sexo opuesto como un enemigo, es entender que somos seres humanos con derechos iguales.
Autor
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Filosofía 📚
#Graciela Hierro#Filósofa Feminista#Sastre#Marx#Freud#Nietzsche#Mujeres#Mujer#Construir#Mundos#Ellos mismos#Conocimiento#Aprendizaje#Feminismo#Igualdad#Historia#Humanidad#Derechos#Justicia#Lucha#Pensamiento#Ideas#Creencias#Poder#Acuerdos#Límites#Literatura#Libros#Textos
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Antes el feminismo se volcaba en pelear por los derechos de la mujer, ahora para que nos dejen vivas.
Magdalunatica🌚
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women’s day
Haremos a nuestras mujeres sufrir y luchar por sus derechos (como si los humanos de alguna forma no les aplicaran, como si no fueran humanas).
Haremos que sus logros sean mucho mas lejanos que el de nuestros varones; y luego las convertiremos en mártires y escribiremos libros y filmaremos películas en su honor, hablando de lo valientes y abnegadas que fueron para atravesar el sistema que nosotros pusimos ahi. Les dedicaremos algun dia calendario para regalarles flores y preguntarles por que no hay uno para nosotros. Como si cupiera. Como si no fueramos ya humanos.
#feminist#feminism#spilled words#short text#womenempowerment#feminista#textos#texto propio#feminismo
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"El artista y su condena eterna a sentir demasiado."
-Lola Correa
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Texto no relacionado con la imagen, pero perdón por la ausencia de posts últimamente 💜
#Feministas #Feminismo #FeminismoInterseccional #InterFem #AnarcoFeminismo #AnarcoFem #TransFeminismo #FeminismoTransIncluyente #Aborto #AbortoLegal #AbortoLegalSeguroYGratuito
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Todos los recuerdos contigo los revivo como si hubieran sido solo sueños
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KALA
Realizamos la aproximación hacia Kala desde la perspectiva de Patricia Tobar, que plantea la descolonización de la etnografía y de las emociones en la “Sesión Etnografía Artística”. Esta autora habla del concepto de documentación poética. Una perspectiva “dialógica” en donde permanece lo afectivo, lo que también según la autora forma parte de una perspectiva etnográfica feminista, ya que “se propone integrar la emotividad, la complejidad y salirnos de una perspectiva racionalista y lineal”.
“El desarrollo de una etnografía artística, muestra la relevancia y potencia de una forma de investigación que opera abiertamente desde las fisuras, que trasciende la idea de autoría y busca la apertura sensible como forma de encuentro, de diálogo, para generar textos resonantes, donde el proceso artístico es parte de la indagación etnográfica”. (cita)
Le propusimos entablar una conversación sin mayor estructura preconcebida, la cual documentamos a través de la fotografía. Luego ella nos pregunta cómo estar vestida, le respondimos que estuviera cómo le acomodara más, ella se mantuvo en la bata que utiliza entre cada sesión de modelo y no posó como lo hace usualmente, sino que capturamos sus expresiones espontáneas durante el diálogo. Con la intención de tener una conversación cómoda y fluida de manera colaborativa y de afectación mutua (concepto utilizado por Patricia Tobar).
Nuestra aproximación se dio a partir del primer punto en común entre nosotras, el espacio de la escuela. Ella nos contó que trabaja ocasionalmente como modelo y señaló que en su experiencia ha percibido diferencias entre estilos de profesores de la escuela. Algunos con un estilo más clásico, mientras otros agregan objetos al modelaje dando un estilo más contemporáneo.
Una vez atravesada esta primera capa de la conversación, una de nosotras (Cecilia) le comenta a Kala que es grato ver que se ocupe el espacio del modelaje con cuerpas no hegemónicas, ya que hemos estado acostumbradas a realizar este tipo de ejercicios con cuerpos que cumplen con el canon del arte clásico. Durante este diálogo menciona (Cecilia) que la disidencia de identidades no es tan común en el Valle, a lo cual Kala pregunta: ¿de qué lado del Valle?, y comenta que ella descubrió que tiene raíces Diaguitas. Esta parte de la conversación fue una gran revelación ya que ambas comparten su origen indigena mestiza. La conversación derivó espontáneamente hacia sus raíces y con esto, se rompió una barrera de distancia, al brotar un punto en común de nuestras identidades : Ser urbanas y mestizas.
Luego, una de nosotras (Catalina) le pregunta por su nombre, a lo cual la modelo responde que es su nombre social hace aproximadamente 20 años, nos dice que ha pasado casi más tiempo con este nombre que con el que nació. Actualmente su familia también la llama con su nombre social, a partir de que su primo transmasculino incidió en eso. Tomó la decisión de presentarse así al llegar a Valpo. Nos comparte que KALA nace por una abreviación, una fusión de dos palabras y luego nos comenta que con el tiempo descubrió que Kala significa piedra en Quechua. Relata que en algunos lugares el Quechua reemplazó a la original lengua Kakana, una lengua muy gutural y difícil de pronunciar que fue demonizada por los españoles, quienes cortaban la lengua los que siguieran hablando kakan. Kala señala que saber esto le causó mucha angustia en un momento, pero que con el tiempo a través de un amigx pudo resignificar. Él le dijo que si su nombre tenía origen quechua y se relacionaba con esa historia colonial, esto resonaba también con ella ya que el hablar quechua fue una forma de sobrevivir y resistir para el pueblo diaguita y que Kala en lo personal también ha tenido que hacerlo. Esto lo relacionamos con el concepto de la herida colonial que plantea la socióloga Silvia Cusicanqui en el texto “Un mundo ch’ixi es posible Ensayos desde un presente en crisis”.
“...Para mí las heridas coloniales no eran algo del pasado, todavía me dolían, y recuerdo una frase de Octavio Paz, quien hablaba del presente como una época en que las edades se entredevoran y “las heridas más antiguas manan sangre todavía”. Es una radiografía de esa presencia dolorosa del pasado en el presente, pero también alude a la amnesia social. Las élites quieren olvidar ese pasado, que las involucra en el polo dominante de un eje colonial”.
Por último conversamos respecto a los tatuajes y las marcas, Kala conecta su vínculo con el mundo indigena diaguita con su relación respecto a lo simétrico y dual. Kala pregunta sobre el sentido del tatuaje a una de nosotras (Catalina). Ella comenta su concepción del tatuaje como ritual y de cómo fue su proceso de permitir marcar su cuerpo “para siempre”. Mientras que durante años no se decidía a tatuarse, a partir de una indagación en la escuela, llegó al punto de hacerlo performativamente. En relación a esto Kala comentó que para ella hacerse algo que durara “para siempre” tenía que ver con un sentido espiritual, aludiendo a que modificar el cuerpo implicaba no darle tanta importancia ya que solo es transitorio.
Si bien no profundizamos en esto durante la conversación, conectamos también en otro aspecto de nuestra biografía. Kala al igual que nosotras no mantiene un lazo con su padre biológico. Es decir, las tres compartimos la huella de ser guacha mestiza.
"Madres en el sentido de una historia mestiza que ha perfilado la construcción de un femenino y un masculino debatido en una religiosidad y en una estructura social que nos han entregado una forma concreta de realizarnos. Huachos porque somos huérfanos, ilegítimos, producto de un cruce de linajes y estirpes, a veces equívocos, a veces prístinos. Bastardía temida y por ello olvidada, ilegitimidad que conforma una manera de ver el mundo" (Sonia Montecino (1954-) “Madres y huachos: alegorías del mestizaje chileno”)
Al final de nuestro encuentro Kala nos comparte, como si se tratase de un regalo el Poema “Dejarse ir- soltar” de Gloria Anzaldua”, dejamos aquí un fragmento:
“No hay nadie que
te alimente el anhelo.
Acéptalo. Tendrás que
hacerlo, hacerlo tú misma.
Y a tu alrededor un vasto terreno.
Sola. Con la noche
Tendrás que hacerte amiga de lo oscuro
si quieres dormir por las noches“.
@catalinaarayagodoy
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DISCRIMINACION DE GENERO EN LA SOCIEDAD
"Desigualdades persistentes y su impacto en la vida cotidiana"
Contextualización
La discriminación de género sigue siendo un fenómeno global profundamente arraigado, favorecido por un sistema patriarcal que margina a mujeres y personas no binarias. A pesar de los avances en derechos impulsados por movimientos feministas y LGBTQ+, las desigualdades persisten en áreas como salarios, educación, violencia de género y liderazgo.
El informe "La Mujer, la Empresa y el Derecho 2024" del Banco Mundial revela que 3.900 millones de mujeres enfrentan barreras legales que limitan su participación económica. Aunque existen leyes que promueven la igualdad, la implementación es insuficiente. La versión "2.0" del informe no solo mide las leyes, sino también los marcos de apoyo necesarios para su aplicación efectiva.
Los datos muestran que las mujeres disfrutan de solo dos tercios de los derechos legales de los hombres, y ninguna economía ha alcanzado la igualdad total. Las desigualdades son notables en la seguridad, el acceso a servicios de cuidado infantil y el empresariado, donde las mujeres enfrentan barreras significativas.
A pesar de los avances legales, solo el 43% de los marcos de apoyo están completamente desarrollados, evidenciando una brecha crítica entre la legislación y su ejecución. La lucha por la igualdad de género exige un compromiso colectivo para garantizar que todos disfruten de sus derechos plenos y oportunidades.
¿QUE ES LA DISCRIMINACIÓN DE GÉNERO?
La INEE (2019) define que la discriminación de género se basa en la creencia de que un sexo es superior al otro, lo que lleva a una jerarquía en la que los hombres gozan de más derechos y privilegios que las mujeres. Esta discriminación surge de una combinación de factores, incluidos textos religiosos, prácticas culturales y desigualdades educativas, que a menudo limitan las oportunidades de mujeres y niñas. Además, menciona cómo ciertas leyes pueden perpetuar esta desigualdad, restringiendo derechos básicos como la herencia de tierras y la autonomía en decisiones personales.
La ley en acción: Derechos y protecciones contra la discriminación de género
La Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer (CEDAW) es un tratado internacional fundamental, adoptado por la ONU en 1979 y en vigor desde 1981. Considerada la "carta internacional de los derechos de la mujer", ha sido ratificada por 188 países. Este tratado establece un marco obligatorio para que los Estados garanticen la igualdad de género y eliminen la discriminación hacia las mujeres, exigiendo informes periódicos sobre los avances logrados. A pesar de su importancia, la igualdad de género plena sigue siendo un desafío global, amenazada por crisis como el cambio climático y conflictos armados.
La Declaración y Plataforma de Acción de Beijing (1995) complementa estos esfuerzos al ofrecer una hoja de ruta global con metas específicas para empoderar a las mujeres y eliminar barreras discriminatorias. Este marco aborda crucialmente áreas como educación, salud, violencia de género y participación política.
En Perú, se han implementado leyes clave para combatir la discriminación de género, entre ellas:
Ley de Igualdad Laboral: Prohíbe la discriminación por género en el empleo, garantizando igualdad en salarios y oportunidades de promoción.
Ley N.º 30364: Previene, sanciona y erradica la violencia contra las mujeres, ofreciendo medidas de protección y sanciones.
Cuotas de Género: Establece un mínimo del 30% de representación femenina en el Congreso, fomentando la equidad política.
Además, organismos como la Defensoría del Pueblo y el Ministerio de la Mujer y Poblaciones Vulnerables (MIMP) supervisan el cumplimiento de estas leyes y brindan asistencia a víctimas.
Sin embargo, la implementación efectiva enfrenta barreras significativas, como el miedo a denunciar, sesgos judiciales y una falta de conciencia pública sobre los derechos. Para superar estos retos, se están llevando a cabo iniciativas que incluyen capacitación para jueces y campañas de sensibilización.
La lucha por la igualdad de género en Perú, guiada por marcos como la CEDAW y la Plataforma de Acción de Beijing, es un camino que requiere un compromiso colectivo y constante. Solo así se podrá avanzar hacia un futuro donde todas las mujeres y personas no binarias puedan vivir con dignidad y sin discriminación.
Avances y Desafíos en la Lucha Contra la Violencia de Género
A lo largo de los años, se han logrado avances significativos en la legislación contra la violencia de género, con 162 países que han adoptado leyes contra la violencia doméstica. Sin embargo, la implementación sigue siendo insuficiente, y menos del 10% de las mujeres que sufren abusos busca ayuda formal. La pandemia de COVID-19 exacerbó esta crisis, con aumentos alarmantes en los casos de violencia doméstica en varias regiones.
El costo humano y económico de la violencia de género es devastador. En Egipto, se pierden 500,000 días laborales al año por violencia marital, y en la Unión Europea, el costo anual asciende a 366 mil millones de euros.
A pesar de estos desafíos, existen programas prometedores para prevenir la violencia. Sin embargo, es crucial seguir trabajando en educación y cambio cultural para crear un futuro donde todas las mujeres puedan vivir con dignidad y sin miedo. La lucha contra la violencia de género es un imperativo moral que requiere un compromiso colectivo y urgente.
Recomendaciones
Para construir un futuro donde la igualdad de género y el respeto mutuo sean la norma, debemos comenzar desde la infancia, educando a nuestros niños y niñas en derechos humanos y empatía. Cada lección sobre respeto es un ladrillo en la construcción de un mundo más justo. Es esencial que aprendamos a intervenir de manera segura cuando presenciamos violencia, convirtiéndonos en faros de esperanza en momentos oscuros.
Las organizaciones deben adoptar políticas que aseguren que todas las voces, especialmente las de mujeres y minorías de género, sean escuchadas y valoradas. Implementar capacitaciones sobre prevención de la violencia y ofrecer apoyo a las víctimas no solo salva vidas, sino que también transforma el ambiente laboral en un espacio de solidaridad y comprensión.
Al unir esfuerzos en esta causa, creamos un legado de amor y respeto que resonará en generaciones futuras, recordando que cada acción cuenta en la lucha por un mundo donde todos puedan vivir con dignidad y sin miedo.
REFERENCIAS
Banco Mundial. (2024). La Mujer, la Empresa y el Derecho 2024: Resumen ejecutivo. Banco Mundial. https://openknowledge.worldbank.org
INEE (2019). Discriminación de género. INEE Guidance Note on Gender. https://inee.org/es/glosario-EeE/discriminacion-de-genero
ONU Mujeres. (s.f.). Convención sobre la eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer (CEDAW). Recuperado el 15 de octubre de 2024, de https://www.unwomen.org/es/cedaw
Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos. (s.f.). Comité para la eliminación de la discriminación contra la mujer. Recuperado el 15 de octubre de 2024, de https://www.ohchr.org/en/treaty-bodies/cedaw
UN Women. (s.f.). Facts and figures: Ending violence against women. UN Women Headquarters. https://www.unwomen.org/en/what-we-do/ending-violence-against-women/facts-and-figures
World Bank. (s.f.). Violence against women and girls – What the data tell us. World Bank Gender Data Portal. https://genderdata.worldbank.org/data-stories/violence-against-women/
World Health Organization (WHO). (s.f.). Violence against women prevalence estimates, 2018. World Health Organization. https://www.who.int/publications/i/item/9789240022256
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