Tumgik
#negra africana
sitioliterario · 8 months
Text
Luiz Gama
Luiz Gama tem uma biografia de novela. Seu pai pertencia a uma rica família portuguesa da Bahia e sua mãe Luísa Mahin, na afirmação orgulhosa do filho, “era uma negra africana livre que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã”, Gama foi vendido ilegalmente como escravo pelo pai empobrecido, sendo enviado para o Rio e depois para Santos. Junto com outros cem escravos, descalço e faminto,…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
panchicha · 1 year
Text
Tumblr media
4 notes · View notes
deadassdiaspore · 2 years
Text
Tumblr media
6 notes · View notes
multipolar-online · 22 days
Text
0 notes
curlymangue · 8 months
Text
La depresión en las mujeres negras y sus causas. Bajo las sonrisas.
Foto de Joice Kelly en Unsplash Estereotipos y silencio: la depresión en las mujeres negras. Hola Curly. No sé, si has escuchado eso de que las mujeres lo pueden hacer todo sin quejarse. Y que es debido a su fortaleza mental. Pero, una cosa es hacer las cosas porque quieres hacerlas, y otra muy distinta es hacerlas, porque no te queda otro remedio. Y eso es lo que les pasa a las mujeres negras.…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
blogdorogerinho · 11 months
Text
100 anos de Peter Pan no Cinema
O Saci-Pererê é o Peter Pan brasileiro Desde 31 de outubro de 2003 comemora-se o Dia do Saci no lugar do Halloween, com intuito de valorizar o folclore, promover a cultura e as tradições brasileiras. Yaci-Yaterê é um curumim de rabo comprido do período colonial, nascido de um broto de bambu após 7 meses de gestação onde cantam os ventos: Exu ou o hálito de Deus que pairava sobre as águas — a…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Photo
Tumblr media
A Chef da bolo de Cheff ♥️ #valentinessweets #valentines #preta #negra #africana #flores #flowers #rosa #rosas #rose #roses #beauty #red #Luanda #Lisboa #Portugal #bolo #doce #bolodecheff (at Portugal) https://www.instagram.com/p/Co1Zp1_tsZQ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note · View note
longliveblackness · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Stephen Bantu Biko
Stephen Biko was born in 1946, in King William's Town in the Eastern Cape, South Africa. As a medical student at the University of Natal, he was involved with the National Union of South African Students (NUSAS) and went on to found the South African Students' Association (SASO).
At a time when the African National Congress and Pan-Africanist Congress were banned by the government, SASO filled the political vacuum by evolving into the Black Consciousness Movement.
In 1972 Biko was expelled from the university, and the following year he was banned by the authorities. Despite this, he played a key role in organizing the protests that culminated in the Soweto Uprising of 1976.
He helped to unite over 70 black consciousness groups which helped to develop the Black Consciousness Movement and help advance the liberation struggle, building a vanguard party.
He was banned between 1975 and 1977 and caught, arrested and in police detention September 12, 1977 after being beaten mercilessly, he slipped into a coma to his death.
Although Biko never lived to write his memoirs, he left behind some revealing documents. African Lives includes a portion of an interview Biko gave to an American businessman a few months before he was detained and beaten to death.
He was assassinated because he represented power of African unity and the black consciousness and courage of the people. Long live the life, consciousness, courage, contributions and legacy of Stephen Bantu Biko. May his spirit live and manifest in future generations.
•••
Stephen Bantu Biko
Stephen Biko nació en 1946 en la ciudad del Rey William en la Provincia del Cabo, Sudáfrica. Cómo estudiante de medicina en la Universidad de Natal, estuvo involucrado con la Unión Nacional de Estudiantes Sudafricanos (NUSAS) y luego fundó la Organización de Estudiantes Sudafricanos (SASO).
En un tiempo en el cual el Congreso Nacional Africano y el Congreso Pan-Africanista fueron prohibidos por el gobierno, SASO llenó la aspiradora política al evolucionar y convertirse en el Movimiento de Conciencia Negra.
En 1972, Biko fue expulsado de la universidad y al año siguiente fue exiliado por las autoridades. A pesar de esto, él jugó un rol importante en organizar las protestas que llevaron a la Rebelión de Soweto de 1976.
Ayudó a unir alrededor de setenta grupos de conciencia negra, lo cual ayudó a desarrollar el Movimiento de Conciencia Negra y ayudó con los avances para la lucha por la liberación, así creando un partido vanguardista.
Fue exiliado desde el año 1975 hasta 1977 y el 12 de septiembre de 1977, fue arrestando y puesto bajo detención policial. Luego de haber sido atacado sin piedad alguna, cayó en coma y falleció.
Aunque Biko nunca vivió lo suficiente para escribir su autobiografía, dejó unos documentos muy reveladores. Vidas Africanas incluye una porción de una entrevista que Biko le dio a un empresario estadounidense unos meses antes de que fuese detenido y golpeado hasta morir.
Fue asesinado porque él representaba el poder de la unidad africana, la conciencia negra y la valentía del pueblo. Larga vida a la vida, al conocimiento, a la valentía, contribuciones y legado de Stephen Bantu Biko. Que su espíritu viva y se manifieste en futuras generaciones.
113 notes · View notes
astronautademarmore1 · 10 months
Text
Tumblr media
GENTE PRETA E ARTE (2023)
A obra "Gente Preta e Arte" é uma representação que combina elementos da cultura africana, arte e identidade negra. No centro da imagem, um rosto é coberto por uma máscara africana, simbolizando a riqueza das tradições e herança cultural. A sobreposição de recortes de uma boca e olhos cria uma fusão de expressões e experiências individuais, um olho masculino e um feminino são evidentes, representando uma diversidade de perspectivas e experiências dentro da comunidade e destaca a beleza e a riqueza que cada um, carrega dentro de si.
111 notes · View notes
gravedangerahead · 1 year
Text
Além da homenagem ao trema (rip), acho que uma coisa legal para o dia do fale a sua língua seria falar do conceito de pretoguês da Lélia Gonzales, e como o português falado no Brasil (mesmo por brancos ricos) tem extrema influência negra
O único problema é que eu não me sinto minimamente apta para falar do assunto
Sei lá. O português é a minha língua e eu acho linda, amo muito e valorizo. Mas é uma língua colonial violentamente imposta. Derramaram mares de sangue para extinguir outras línguas lindas dos povos originários e impedir o uso das línguas africanas
Mas por outro lado, todos os oprimidos forçados a falar a língua deixaram sua marca nela, e o português brasileiro é muito diferente do europeu (diferente melhor, nem vem de @)
E ninguém consegue voltar e ter outra língua nativa, então o que podemos fazer é nos apropriar dela e dizer que ela é tão nossa quanto deles
72 notes · View notes
myrefugeblog · 7 months
Text
youtube
The first samba school is Camisa Verde e Branco (Green and White Shirt).
More about the parade under cut.
The lyrics is about Black resistance and resilience.
The first part is about Oxóssi, the Orisha of hunt, animals, wealth... (and the patron of this samba school). The man in red is Exú, the Orisha that is know for being the guardian of crossroads. The man in green are warrior doing offers to Exú so him let them pass and visit Oxóssi.
Tumblr media
After the dancers we have a big block of people in green, they represent African forests.
Tumblr media
The first pair of "mestre-sala" and "porta-bandeira" (I'm so sorry I have no idea how it's tranlated to English) represent the love history about Oxum (Orisha of the and divinity, feminity...) and Oxóssi.
Tumblr media
The Baianas block is about the myth about the story of how Oxóssi was given the Keto kindom and his role as Orixá of arrow and hunting.
Tumblr media
She represents the bird.
Tumblr media
And the car is the kingdom.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
After the first car we have the band. It's formed for 200 people. And their queen.
Tumblr media Tumblr media
Then we have the part were the school represent the Egypt. And Piye, the first black pharaoh. I am so sorry, after this point the hosts don't talk a lot about what everything represents, and the lyrics is these lines.
No Egito, a luta por liberdade Um novo império se organizou O faraó liderou uma dinastia Pra dominar quem um dia te escravizou
In Egypt the fight for freedom / Building a new empire / The pharaoh led a new dysnaty / To master who one day enslaved you
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
The second pair.
Tumblr media Tumblr media
The second car.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
The next block...
Quando a nobreza africana Escreve em ouro sua trajetória Brilha o Leão de Mali Luzindo a riqueza da negra história
When the African nobility / Write in gold their path / shiny the Mali's Lion / brightening the wealthy of black history
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
The post don't accept more images....
7 notes · View notes
lobamariane · 6 months
Text
do caminho até aqui
A viagem ao sertão da raiz de minha família, o reencontro com meus avós e a visita ao território Payayá em dezembro do ano passado foi culminância de um primeiro momento da pesquisa na qual veio me envolvendo ao longo dos últimos tempos e que hoje entendo ser um estudo de ancestralidade como memória e raiz de uma existência poética em diálogo com os tempos do agora.
Nasci e cresci em contexto urbano, no centro antigo de Salvador, no entanto meus pais são do interior. Minha mãe é de Ibiaporã, distrito de Mundo Novo e meu pai, do Rio Sêco, povoado de Itatim. São apenas 3 horas de viagem entre um lugar e outro, no entanto só estou aqui hoje porque ambos, cada um por suas razões, resolveram migrar para construir a vida na “cidade da Bahia”. 
Sou de 95, portanto faço parte daquela geração atingida pela ascensão da esquerda no Brasil, muito marcada pela enorme abertura de possibilidades, a exemplo da entrada nas universidades, acesso à internet e aos cartões de crédito. Não foi difícil ser levada pela cultura pop, ser escravizada pelo padrão das garotas brancas e viciar no açúcar capitalista não só porque tive a possibilidade de enfiar revistas, fanfics e literatura europeia goela abaixo por anos, mas também porque, no fim das contas eu não sabia responder o que levou meu pai e minha mãe a deixarem seus territórios para viver na capital.
Demorou muito, mas muito mesmo para que eu visse os traços e raízes indígenas nesses lugares desde o nome. Sei que não sou a única e que isso não é uma coincidência. Crescendo em Salvador eu estava muito mais próxima das filhas e filhos da diáspora africana e morei toda vida na beira do Dique do Tororó que embora também tenha rastro indígena no nome é muito conhecido como lar dos orixás e terra sagrada para as diversas casas de candomblé nos arredores daquele corpo d'água. E quando me aproximei da literatura fiz visitas constantes a Castro Alves e tanto aprendi fazendo e desfazendo o caminho do Pelourinho até a Barra. No entanto, não havia nenhum espelho visível em beco algum da Avenida Sete, nada que eu lia ou ouvia parecia comigo, não reconhecia semelhantes na escola. Apenas na cara do meu pai e da minha mãe havia identificação e mesmo eles pareciam estranhos dentro da "cidade mais negra fora da África", e eu sempre pensei assim, somos pessoas estranhas. Isso porque havia um dado na mistura deles que nunca foi realmente identificado, compreendido, sequer visto. Por muitas vezes fui chamada de japinha por conta dos olhos pequenos e do cabelo muito preto. Eu mesma dizia que tinha a pele amarela, sabia que não era nem branca, nem preta. Ser filha dessa terra por herança era um pensamento inexistente porque eu "sabia" que todos foram mortos ou resistiam em povos isolados. Fora da aldeia, indígenas eram aparições alienígenas.
O primeiro abalo nessa construção de pensamento aconteceu em 2015, eu contava 20 anos e fazia parte do Núcleo Viansatã de Teatro Ritual, grupo que naquele ano viajava em turnê por diversas cidades da Bahia com espetáculo que se propunha a reler o clássico de Shakespeare Romeu e Julieta. Na época estávamos estudando sobre o Sagrado então durante as viagens além de apresentar o espetáculo, saíamos em busca de diferentes manifestações e egrégoras em cada lugar que passávamos. Visitamos prédios históricos, igrejas, terreiros, conversamos com suas lideranças. E no Extremo Sul da Bahia visitamos Cumuruxatiba, no Prado. Nesse dia meu rosto foi pintado com urucum por uma criança do povoado Pataxó da Aldeia Gurita. Eu tirei uma foto e publiquei no instagram. Na legenda eu dizia "virei índia". Nesse mesmo dia olhei para o cacique e pensei "nossa, ele é a cara do meu avô".
Tumblr media
A vida continuou, a foto se perdeu no tempo assim como esse lampejo de memória. No entanto, o incômodo de ser uma estranha nunca cessou. E se na infância não havia história alguma sobre as origens da minha família, tratei logo de preencher os vazios com os produtos ofertados pela colonização que nunca terminou.
E poderia ser assim pra sempre não fosse aquela pesquisa sobre sagrado que foi expandindo, expandindo até Amanda encontrar-se na encruza de povos e a partir disso, artista que é, dar conta de criar a própria realidade, a Bruxaria Mariposa. Vivi a sorte de caminhar ao seu lado ao longo de todo esse itinerário, continuo até hoje e é desse tempo vivido que veio o chamado de ir atrás do que fazia sentido pra mim. Minha ficha foi caindo aos poucos, até perceber que não me reconhecia como coisa alguma, até olhar no espelho e me ver coberta das marcas do apagamento da memória e ver também o desejo de estudar, investigar, limpar e cuidar das raízes que hoje me põem de pé.
Tumblr media
4 notes · View notes
callmeanxietygirl · 2 months
Text
Sofía Carlota de Mecklemburgo-Strelitz, esposa del rey Jorge III, fue de hecho la primera reina negra de Inglaterra. Nacida en 1744 en Alemania, se convirtió en reina consorte en 1761 cuando se casó con Jorge III. Aunque ha habido debate sobre su herencia racial exacta, algunos historiadores creen que tenía ascendencia africana a través de una rama de la familia real portuguesa. Su linaje se remonta a una noble portuguesa del siglo XIII, Margarita de Castro e Sousa, que se cree que era de ascendencia africana.
Sophia Charlotte era conocida por su inteligencia, gracia y apoyo a las artes. Ella fue madrina de muchos músicos, escritores e intelectuales de su tiempo. Su reinado coincidió con el apogeo del período de la Ilustracion, y era conocida por su interés en la filosofía y la ciencia.
Varios libros exploran su vida y legado, profundizando en su papel como reina consorte y su impacto en la sociedad británica. Un ejemplo notable es "Reina Charlotte: una biografía" de Olwen Hedley, que proporciona una mirada completa a su vida, desde su crianza en Alemania hasta sus años como reina consorte.
La historia de Sophia Charlotte es fascinante, resaltando la diversa y compleja historia de la monarquía británica. Aunque su herencia racial a veces ha sido pasado por alto o minimizado, su reinado como reina consorte dejó un impacto duradero en la sociedad y la cultura británica.
Tumblr media
2 notes · View notes
curlymangue · 11 months
Text
Una nueva peluquería afro en la calle Delicias. Zaragoza.
¡Las mujeres africanas también emprenden! Hola, Curly. Ya sabes que siempre estoy buscando temas que te interesen. Y estoy segura de que, el hecho de que una mujer africana emprenda, abriendo una peluquería afro, en una de las calles más concurridas y comerciales del barrio de Delicias. Es una de esas noticias que hay que compartir. La peluquería está situada en la calle Delicias, 72. En esta,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
pegasus-viagens · 1 year
Text
Não é sobre a beleza, mas a luta por trás
“Nossa, que serviço de preto!’, “Seu cabelo é tão ruim, por que não alisa?”
Infelizmente, essas frases são muito comuns e mostram como o racismo está enraizado na sociedade. Mas nem sempre foi assim. Até onde a história conta, na Grécia Antiga não havia racismo, apesar de (lamentável, Grécia) existirem escravizados, e essa condição imposta nada tinha a ver com a sua cor, pois os escravos eram prisioneiros de guerra ou pessoas condenadas por crimes. Então, como isso começou?
Avançando no tempo, no século XV, começaram as expansões marítimas, as Américas foram descobertas e se iniciou o massacre de povos indígenas e a escravização do continente africano, dando origem a esse preconceito com povos negros. E o resto da história todo mundo conhece. Quando falamos de viagens e pontos turísticos, a história e a presença da cultura afro é muito forte em diversos aspectos, especialmente no Brasil. Por isso, vou mostrar três cidades com forte influência das nossas origens.
Salvador, Bahia
Uma das capitais mais vibrantes, que expressa criatividade e originalidade, Salvador celebra sua cultura de forma única. Para quem gosta de curtir o carnaval, sem dúvida esse é o melhor lugar para curtir os bloquinhos e se divertir ao máximo. O principal gênero musical, o samba reggae, que une os ritmos mais presentes no Brasil e na Jamaica, atrai quase um milhão de pessoas por ano.
Mas não é só o carnaval que torna essa cidade tão ilustre não. O bairro Pelourinho costuma ser um palco de manifestações, ateliês e galerias, e tem diversos museus que nos levam a passeios históricos, como o Museu Nacional da Cultura Afro Brasileiro e a Cidade da Música da Bahia.
Serra da Barriga, Alagoas
Um dos mais importantes símbolos da luta contra a escravidão no Brasil foi sem dúvidas Zumbi dos Palmares, que até hoje é homenageado, tendo a data da sua morte (20 de novembro) como Dia da Consciência Negra. E é na Serra da Barriga que está o Quilombo dos Palmares, que foi liderado por ele durante 16 anos e era refúgio de mais de 20 mil negros escravizados na época.
Atualmente, o local é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como um parque nacional. Lá a imersão é completa e existem pontos de áudio e textos para entender a realidade daquelas pessoas, sem falar que o próprio ambiente permite conhecer melhor a luta pela resistência negra no nosso país.
São Luís, Maranhão
Na música e nos museus, a identidade negra pode ser vista e apreciada de diversas formas, e também na dança acha seu espaço no Tambor de Crioula. Essa é uma dança típica do estado maranhense, de origem africana, que pode ser apreciada em quase todos os lugares da cidade durante o ano todo.
As paradas obrigatórias de quem passa pela cidade são o Museu Cafuá das Mercês, a Casa do Tambor de Crioula, o Mercado Casa das Tulhas e, claro, o centro histórico, todos pontos turísticos que preservam a cultura dessa cidade maravilhosa.
Espero que vocês tenham a oportunidade de ir nessas cidades incríveis que, com certeza, já estão na minha lista de viagens dos sonhos. Por hoje é isso, fica a reflexão da valorização da identidade negra no nosso país e semana que vem eu volto com mais lugares para dar um rolê.
11 notes · View notes
fragmentosdebelem · 4 months
Text
Carimbó, Arraial de Nazaré, d. 1970 / RTP
"(…) observação digna de registro no carimbó é a que revela o caráter de canto de trabalho. A cor local também extremamente viva, representada pelos elementos naturais, produtos da flora, da fauna, nome de pessoas, acidentes geográficos, locativos, etc. Uma ambiência total.
Toda criatura humana necessita de uma periódica evasão do espírito. Sente necessidade de compensar as horas de trabalho com horas de lazer. A lúdica para o povo é talvez o momento supremo do lazer. Pagodes, arrasta-pés, furdunços, ali, como em toda parte, significam o melhor meio de fuga, o melhor derivativo das canseiras e monotonias da vida precária e difícil. Gente do trabalho, ora no campo, ora nas atividades pastoris; ora nos roçados, nas lides da agricultura; ora nos barcos de pesca - o caboclo paraense anonimamente se liga ao complexo da economia regional e contribuiu, mão-de-obra ativa, para a criação de riquezas (…)
Mas o tempo de folgar é sagrado. E é nesse tempo que caboclo se mete nos 'pagodes' e nos 'arrasta-pés'. Nem sempre é a cachaça a grande motivadora do lazer, como reclamavam os cronistas dos primeiros tempos coloniais. A necessidade de divertir-se cria as formas mais simples do relacionamento social, as brincadeiras, as danças, as devoções, tudo enfim que contribui para descarregar as tensões daquela vida difícil e áspera, ajudando-se a descontrair-se (…)
Tó Teixeira, em 1958, deu-nos o instrumental de carimbó em Belém no início do século: 'o carimbó não era acompanhado com música e sim com dois carimbós, dois homens sentados em cima, muito cadenciados, um caracaxá, um reco-reco e duas ou mais cantoras e coro'".
----------------------------------
Vicente Salles & Marena Salles ~ Carimbó: trabalho e lazer do caboclo. Em: Revista Brasileira de Folclore, set/dez 1969 (citado no Inventário Cultural e Turístico do Salgado, 1987)
Em trabalho de campo em Belém e na região do Salgado paraense, Morton Marks confirma o texto de Vicente e Marena:
"Esta dança tem claramente origens afro-brasileiras e é mantida por caboclos em áreas que coincidem com zonas que eram antigamente trabalhadas por escravos negros.
O carimbo é um bom exemplo de uma tradição musical afro-brasileira ou "negra" assimilada em um ambiente mestiço (caboclo).
(...) Seja qual for a origem africana do carimbó, ele é encontrado principalmente hoje acompanhando as danças recreativas das comunidades caboclo a leste de Belém. A forma da dança é geralmente um círculo de dançarinos e dançarinas, apresentando trabalho solo de cada casal por vez. Os estilos de dança exibem uma ampla gama de influências culturais, desde o estalar de dedos derivado da Ibéria no estilo castanhola, até danças imitativas de origem indígena".
Marks fez o registro sonoro acima de um grupo de carimbó em Vigia e acrescentou o seguinte:
"Nesta gravação, o conjunto consiste em: onça, três tambores graduados, tocados com as mãos e com os músicos sentados no tambores, cavaquinho, banjo, raspador, chocalho, ganzá, uma flauta transversal (...) O nome do grupo é Conjunto Tapayoara, liderado por Santana Miranda. A maioria dos músicos são pescadores, e eles tocam em bailes no Salgado. O carimbó é especialmente popular em junho (as festas juninas), e em novembro e dezembro".
4 notes · View notes