#eventos de negócios
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Feiras Comerciais: A Importância e os Benefícios para Negócios e Profissionais
As feiras comerciais têm se consolidado como eventos estratégicos no mundo dos negócios, reunindo profissionais, empresas e consumidores interessados em explorar novas oportunidades, estabelecer conexões e fortalecer suas marcas. Este artigo explora a relevância das feiras comerciais e como elas podem transformar a forma como empresas e profissionais se posicionam no mercado. O Que São Feiras…
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Conferência Game Industry fortalece seu papel no cenário europeu de games
A 17ª edição da Game Industry Conference (GIC) reuniu quase 3.300 participantes e profissionais do setor em Poznan, na Polônia, consolidando-se como o maior evento de negócios para a indústria de games da Europa Oriental. O evento, que se encerrou no último domingo (27), atraiu um número recorde de visitantes e ofereceu uma programação abrangente, com palestras, painéis e mesas-redondas em 199…
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No segundo dia, a Navalshore atrai o mercado e revela o potencial de crescimento da indústria naval do país
Protocolos de intenções firmados, painéis de conferências e lançamento de catálogo de cursos foram alguns dos destaques
A 18ª edição da Navalshore, a principal player de negócios e conferência da indústria marítima da América Latina, entra em seu segundo dia. O evento que está acontecendo no Centro de Convenções ExpoMag, no Rio de Janeiro, reúne 110 expositores e as mais de 400 marcas do Brasil e do exterior presentes no evento, entre armadores, estaleiros, fabricantes e fornecedores nacionais e internacionais. Além de painéis de conferências, workshops, rodadas de negócios, parcerias foram firmadas, possibilitando a troca de conhecimento e tecnologia. Outro destaque na programação foi o lançamento de um catálogo de cursos dedicados à economia do mar. Até quinta-feira (22), a expectativa é de que 15 mil visitantes passem pelo evento. Durante os três dias de congresso serão 49 palestrantes.
Conferências abordam temas da agenda setorial Os painéis da conferência oficial reuniram as entidades mais representativas da indústria marítima, o setor empresarial e o poder público, abordando assuntos da atualidade, impactos, inovações e avanços tecnológicos e tendências do mercado naval no país e no exterior. A preocupação com a formação e capacitação de profissionais marítimos e a necessidade abertura de novas vagas nos cursos da marinha para acompanhar as atividades do setor para os próximos anos foram os assuntos abordados no painel “Formação e disponibilidade da mão de obra marítima, demanda atual e futura”. As discussões sobre o tema envolveram representantes de sindicatos, empresas de navegação e autoridade marítima.
Outro assunto tratado na 18ª edição da Navalshore foi a transição energética na indústria marítima, que destacou as vantagens comparativas e competitivas para a urgência na substituição dos combustíveis fósseis- para alternativas que emitem menos gases de efeito estufa. Esse painel trouxe discussões relacionadas a pesquisas, inovações e tendências para o mercado em tecnologia de combustíveis renováveis. Participaram dessa mesa de debates fornecedores de equipamentos e profissionais da sociedade classificadora.
Parcerias e alianças foram firmadas Para maior crescimento e expansão dos negócios, o Cluster Tecnológico Naval e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Coreia (Kacham), firmaram um protocolo de intenções, representando um marco significativo no fortalecimento das relações comerciais entre os dois países, além de criar um ambiente propício para fomentar a colaboração e crescimento mútuo no mercado naval.
Outro protocolo de intenções firmado aconteceu entre a Associação AOCEANO e o Cluster Tecnológico Naval. A ideia dessa parceria é possibilitar uma colaboração nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, inovação tecnológica, educação e capacitação., permitindo uma aliança em projetos de interesse comum.
Formação e capacitação para transformar O lançamento do Catálogo de Cursos dedicados à Economia do Mar na NavalShor, foi um dos destaques da programação desse segundo dia. A iniciativa veio para incentivar a capacitação e desenvolvimento de competências de empresas e profissionais do Cluster Tecnológico Naval sobre o setor. Com uma variedade de cursos especializados, que abrangem desde tecnologias de ponta até práticas sustentáveis, o catálogo está destinado a impulsionar a inovação, fortalecer parcerias e possibilitar novas iniciativas, atraindo talentos e investimentos.
A programação completa do último dia da Navalshore 2024 pode ser acessada no site do evento, através da url: https://www.navalshore.com.br/
Jornalista Fátima Gomes - +55 21 99833-4635
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gamescom latam 2024: primeira edição foi um sucesso e superou as expectativas com mais de 100 mil visitantes
gamescom latam 2024: primeira edição foi um sucesso e superou as expectativas com mais de 100 mil visitantes! #gamescomlatam #gamescomlatam2024 #gamescomlatamprimeiraedição
A primeira edição da gamescom latam, versão latino-americana do maior evento de games do mundo, foi um sucesso estrondoso. Com mais de 100 mil visitantes de 70 países, o evento superou todas as expectativas, solidificando sua marca na indústria de jogos. Além disso, o evento também pavimentou o caminho para o crescimento contínuo da indústria de jogos na América Latina, demonstrando a força e o…
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Minas Trend 29ª edição :: Está aberta a nova temporada!
Texto por Rafa Piovezani A 29ª edição do Minas Trend começou com sua tradicional coletiva de imprensa, na qual conhecemos o tema desta temporada: “A moda no horizonte”. Durante o bate-papo, Mariângela Marcon, a presidente da Câmara de Moda, revelou que neste ano o Minas Trend conta com 124 estandes, sendo 44 de vestuário, 24 marcas de joias e bijuterias, 41 de calçados e bolsas e 15 de…
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Lounge 1028 em Novo Hamburgo, no RS: Um espaço exclusivo para networking e diversão
Influencers, universitários, empreendedores e empresários se conectam em um ambiente sofisticado com música, drinks e muitas oportunidades de negócios. Um novo conceito de lounge que une influencers, universitários, empreendedores e empresários está fazendo um sucesso absoluto na cidade de Novo Hamburgo. No Brasil, é comum inaugurar todo mês casas de festas, bons restaurantes e pubs com…
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Mary Kay Inc. apresenta novas descobertas sobre benefícios de um extrato de folhas botânicas na Conferência Anual da Sociedade Americana de Nutrição
Mary Kay Inc., líder mundial em inovação em cuidados com a pele e ciência nutricional, pesquisou recentemente os benefícios de um extrato de folhas botânicas quando incluído em bebidas nutricionais contendo proteínas, gorduras e fibras. As descobertas, que a equipe de Pesquisa e Inovação em Nutrição Global da Mary Kay compartilhou na Conferência Anual da Sociedade Americana de Nutrição, podem ter…
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#ALIMENTOS E BEBIDAS#ATACADO E VAREJO#BELEZA#CIÊNCIA & SAÚDE#entretenimento#EVENTOS#FARMACÊUTICA#MULHER#MULTIMÍDIA#negócios#PESQUISA#QUESTÕES DE ADOLESCENTES#VESTUÁRIO / MODA
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SÓ NÃO EXPLANA
Jaehyun x Reader
Gênero: Br!Au, é só vapo e tchau
W.C: 1.9K
Avisos: Insinuação de sexo, Jaehyun cadelinha
ᏪNotas: Essa aqui demorou para sair (perdão), mas ouso dizer que ficou boa! Ao menos eu gostei muito de desenvolver, e espero que gostem também!!! Jaehyun cadelinha e pp dominadora é meu novo vício 👀, boa leitura meus amores ♡
Você estava na varanda do evento sofisticado promovido pela sua empresa, onde o mar do bairro Leblon, iluminado pela luz suave da lua, competia em beleza com a festa que se desenrolava ao som de música suave e o tilintar de taças de champanhe. A brisa noturna acariciava seu rosto, enquanto você respirava profundamente, sentindo o peito subir e descer, antes de se virar e caminhar de volta para o interior do salão. Seus cabelos esvoaçavam graciosamente ao vento, atraindo olhares admirados de alguns investidores que passavam, embora seu desejo fosse ser notada apenas por uma pessoa que, você sabia, não poderia encarar abertamente.
— Acho que deveria ser crime usar um vestido assim — Jaehyun murmurou quando seus destinos se cruzaram no bar, seus olhos fixos adiante em uma postura impecável, como se o elogio tivesse sido lançado ao acaso. Mas você sabia que não. Não havia chance de Jeong YoonOh se encantar por outra pessoa enquanto você estivesse ali.
Você esboçou um sorriso discreto, brincando com a taça entre os dedos.
— Talvez você deva ir à minha casa depois para cuidar de confiscá-lo — Sussurrou em resposta, virando-se para ele com uma elegância calculada, cumprimentando-o com um leve aceno de cabeça antes de se dirigir a um grupo de convidados mais distante, deixando no ar a promessa silenciosa do que poderia vir a seguir.
Enquanto você se afastava, o aroma suave do seu perfume ainda pairava no ar, uma lembrança sutil da sua presença. Seus passos eram firmes, mas graciosos, e cada movimento parecia cuidadosamente orquestrado para manter a atenção de Jaehyun presa em você, em seu quadril tão bem esculpido. O barulho leve dos saltos no piso de mármore ecoava enquanto você se aproximava do grupo de empresários, lançando sorrisos diplomáticos e trocando cumprimentos cordiais.
Mas o fato era que mesmo em meio às conversas que fluíam sobre investimentos e oportunidades de negócios, você não conseguia deixar de sentir o olhar de Jaehyun queimando em suas costas. Ele era uma presença constante, mesmo à distância, uma força silenciosa que fazia seu coração acelerar toda vez que pensava nele.
Era difícil explicar, não o amava, sem dúvidas não, mas amava deseja-lo.
Vocês estavam saindo há algum tempo, desde o dia que precisaram fazer uma viajem de negócios juntos, e uma coisa levou a outra. Se encontravam às escondidas, nos momentos mais inesperados, quando os corredores da empresa estavam vazios ou onde podiam se isolar sem levantar suspeitas. Era um relacionamento intenso, cheio de provocações e uma tensão palpável que se estendia a cada troca de olhares, cada toque casual disfarçado de profissionalismo, talvez essa fosse a parte mais divertida.
Mas ali, naquele evento que você havia planejado meticulosamente para a empresa, toda a sua concentração estava voltada para o sucesso da noite. Como uma das chefes, você sabia que tudo precisava ser impecável. Sua reputação como uma mulher em tal cargo, estava em jogo, e você não permitia que nada menos do que a perfeição transparecesse. Jaehyun, por sua vez, era tão ambicioso quanto você, ocupando uma posição de destaque na empresa e crescendo cada vez mais aos olhos do dono daquilo tudo.
Você conversava com os empresários, mas sabia que Jaehyun não estava longe. Você o viu se aproximar pelo canto do olho, sua presença inconfundível. Ele se inseriu na conversa com a elegância que lhe era característica, cumprimentando a todos com um sorriso que parecia cativar o grupo inteiro. Mas ele não se dirigiu a você diretamente, apenas se posicionou ao seu lado, tão perto que você podia sentir o calor de seu corpo, embora seus olhos nunca se encontrassem. Sua mente permanecia alerta, mas em algum lugar, na parte mais secreta de você mesma, uma faísca queimava. Era a antecipação do próximo encontro, do próximo toque disfarçado, e do próximo sussurro proibido de Jaehyun. Céus, ele estava tão impecável em seu terno, mas conseguia ficar ainda mais perfeito sem ele.
Enquanto um dos empresários falava sobre o crescimento do mercado de ações, você sentiu algo roçar levemente a parte de trás do seu braço. Era Jaehyun, brincando com a ponta de seus dedos contra sua pele de uma forma tão sutil que qualquer um pensaria que era apenas um movimento casual. A leveza do toque, porém, enviou uma onda de calor por seu corpo, mas você manteve a expressão firme, sem deixar transparecer o que estava acontecendo.
— E o que você acha dessa nova tendência, senhorita? — Um dos empresários perguntou, virando-se para você. Jaehyun retirou os dedos no exato momento em que você abriu a boca para responder, como se nada tivesse acontecido.
— Acho que estamos diante de uma grande oportunidade para expandir nossa participação nesse mercado — Você disse com confiança, mantendo o tom profissional, embora seus lábios estivessem perigosamente próximos de cederem a um sorriso e uma voz variante.
Enquanto o grupo concordava com sua observação, você sentiu algo deslizar pela lateral do seu corpo. Um olhar rápido para baixo revelou que Jaehyun estava segurando discretamente a faixa do seu vestido, puxando-a suavemente para brincar, sem que ninguém mais notasse. A ideia de reagir e chamá-lo à atenção passou pela sua cabeça, mas ao invés disso, você respirou fundo, segurando a vontade de rir e mantendo sua postura intacta.
Ele se virou ligeiramente, fingindo ajustar seu relógio, e sussurrou sem olhar para você:
— Seu perfume é novo também, gostei.
Você mordeu o lábio, tentando se concentrar na conversa ao redor, mas a faísca de diversão em seus olhos era evidente. Quando um dos empresários comentou algo particularmente engraçado, você aproveitou para rir alto e se afastar do rapaz, disfarçando o nervosismo e deixando a provocação de Jaehyun passar despercebida para todos, exceto para ele.
E então, como se o jogo não tivesse sido nada além de uma ilusão, Jaehyun se afastou do grupo, dirigindo-se a outro círculo de convidados. Ele deu um último olhar em sua direção, cheio de malícia contida, olhares furtivos entre vocês, enquanto ambos desejavam que as conversas entediantes chegassem ao fim. A noite no Rio de Janeiro estava estranhamente fria, fazendo você se encolher ocasionalmente, concentrando-se na brisa gelada para desviar sua atenção dos ombros largos de Jaehyun, que passava por você de vez em quando, tornando tudo aquilo mais e mais demorado.
Quando os últimos convidados se despediram, você sentiu um orgulho discreto ao receber elogios pela noite impecável que organizou. Agradeceu a equipe, insistiu em ajudar a recolher algumas cadeiras, apesar das recusas dos funcionários, e finalmente saiu pela porta, com a sensação de dever cumprido. Releu a mensagem que havia enviado ao seu motorista mais cedo, dispensando-o, e sorriu ao ver o carro do Jeong se aproximar. Talvez fosse por isso que você havia demorado tanto para sair, queria deixá-lo esperando, exatamente como ele fizera com você durante toda a noite.
Fingiu não notar sua chegada e continuou andando.
— Não precisa de uma carona? — Jaehyun perguntou, apoiando o braço na janela aberta do carro, a cena tão caricata que você quase riu, mas se manteve firme, continuando a caminhar.
— Perigoso entrar no carro de um pervertido como você a essa hora da noite — Respondeu, com os braços cruzados e o queixo erguido — Meu motorista está a caminho.
— Pervertido? Eu sou um cavaleiro! — Ele retrucou, fingindo-se ofendido — E, sinceramente, muito mais bonito que seu motorista.
Você parou e se aproximou do carro, dando a volta para o lado do passageiro. Não era do tipo que exigia formalidades, mas esperou pacientemente que Jaehyun saísse do carro para abrir a porta para você. Com ele, você fazia questão.
— Hm... Não sei, o Jorge é uma gracinha — Provocou, antes de entrar no carro, observando uma sobrancelha curiosa se erguer no rosto do rapaz antes de ele fechar a porta e voltar ao volante.
No conforto do banco de couro, você tirou os saltos que estavam te matando, ligou o aquecedor e se aconchegou, como se conhecesse o carro de Jaehyun tão bem quanto o seu próprio. Seus olhos se fixaram nas mãos dele no volante, os dedos longos que você tanto adorava.
— Você precisa se comportar melhor na frente dos outros — Comentou depois de um tempo, lembrando-se de como Jaehyun esteve provocador naquela noite — Vão acabar descobrindo se continuar me provocando desse jeito. — Ou talvez fosse você que não aguentaria e acabaria o beijando na frente de todos.
— E seria tão ruim assim? — Ele perguntou, virando o rosto para te encarar.
Você riu e ergueu os pés, descansando-os sobre o banco como uma criança, abraçando as pernas.
— Relações entre colegas de trabalho não são proibidas, sabe? — Jaehyun deslizou uma das mãos do volante para seu joelho. O vestido, que ia até ali, subiu um pouco mais com a posição relaxada, deixando mais pele à mostra para o deleite dele — E eu poderia te tocar quando quisesse — Completou, puxando o tecido do vestido ainda mais para cima.
— Mas é aí que está — Interrompeu, voltando a se sentar normalmente — Eu não quero isso. — Você afastou a mão dele, apesar de ainda desejá-la ali, querendo retribuir as inumeras provocações que havia começado horas antes.
Enquanto o carro se aproximava de sua casa, você surpreendeu Jaehyun ao deslizar a mão pela coxa dele, invertendo os papéis. Ele diminuiu a velocidade, sua respiração se tornando mais pesada.
— Eu quero que você me toque apenas quando eu quiser — Sussurrou, puxando a gravata dele, forçando-o a te encarar, seus lábios quase se tocando — E eu vou te tocar apenas quando eu quiser, e quando achar adequado. — Sua mão desceu sobre o membro de Jaehyun, coberto pelo tecido caro da calça. — Claro que te excitar é algo que faço com facilidade em qualqier lugar... — Você apertou um pouco mais o toque, sentindo o moreno endurecer, enquanto a outra mão subia até o rosto dele, segurando seu queixo e impedindo-o de desviar o olhar para baixo — Mas eu sei que você gosta disso, e é isso que torna tudo mais divertido.
— Gosto, é? Posso encontrar outra pessoa para brincar, então — Ele ameaçou, a voz rouca, mordendo o lábio inferior, mas apesar das palavras, ele não se mexeu, permanecendo obediente sob seu controle, a respiração se descompassado com seus movimentos que alisavam o tecido da calça.
Você sorriu e inclinou a cabeça, deixando um beijo suave no pescoço dele.
— Mas não vai, porque nada se compara ao que temos — Sussurrou, ainda com a cabeça aninhada na curva do pescoço, embalada pelo perfume refinado que ele exalava.
Você ameaçou subir até o cós da calça do empresário, brincando com o cinto, mas de repente se afastou, selando rapidamente os lábios de Jaehyun com os seus.
— Só não explana, bebê — Disse, a voz carregada de um sotaque carioca propositalmente mais forte que o normal, quase irônico. Em seguida, virou-se e saiu do carro, começando a caminhar os poucos passos que faltavam até sua residência.
— Ei — Jaehyun chamou ainda de dentro do carro, dirigindo lentamente ao seu lado — Ei! — Chamou novamente, jogando o corpo para o banco do passageiro, tentando te olhar enquanto dirigia — Que história é essa? Desde quando você fala tão informal assim, hein?
Você ignorou a provocação, segurando o riso, e continuou caminhando até a porta de casa. Ouviu o som de Jaehyun trancando o carro e vindo atrás de você, enquanto propositalmente demorava para destrancar a porta.
— Só não explana? — Ele repetiu, parando ao seu lado na pequena varanda.
Sem responder, você deu um passo para dentro, e com um sorriso travesso, puxou Jaehyun pela gravata, trazendo-o junto consigo para dentro de casa.
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DEAREST READER — F1 GRID.
#sumário: headcanons sobre os pilotos inspiradas no universo bridgerton, e também nessas fotos aqui. #pilotos: carlos sainz, charles leclerc, george russell, lewis hamilton, max verstappen. #avisos: 7k de palavras então tá longo! algumas tropes são inspiradas em bridgerton (duh), e, muito provavelmente, existem algumas inconsistências históricas. só papo de casamento. não tive criatividade pra criar um título bonitinho pros divos, então é tudo na base do nome. não tá revisado.
💭 nota da autora poderia ter escrito um drabble pra cada um? SIM! but i didn't want to *laser eyes*. então, fiz uns headcanons que tão bem grandinhos porque simplesmente não consegui parar de digitar. tem uns que eu tinha desenvolvido muito mais, mas ficou simplesmente gigantesco, então cortei pela metade. gostei bastante de escrever esses, então espero que vocês gostem também! todos os créditos para a parte do russell e do sir lewis vão para a musa @imninahchan ♡ espero que gostem!
1 – O FAMILIAR CONDE VERSTAPPEN.
♡ㆍA família Verstappen havia se mudado para a propriedade ao lado há pouco mais de dez anos. E desde então, é impossível pensar em uma vida onde Max Verstappen não faça parte.
♡ㆍVocê, a mais jovem entre seus irmãos, e ele, o herdeiro ao título do pai, tornaram-se amigos rapidamente. Pela idade similar e o interesse mútuo em cavalos rápidos de corrida, a ligação havia sido instantânea, mesmo que reclamasse da competitividade do garoto sempre que assistiam a uma corrida juntos.
♡ㆍCom o passar dos anos, estabeleceram que eram melhores amigos. Não que não fosse óbvio aos olhos alheios, mas foi como firmar um contrato verbal. Um arranjo para a vida.
"Você é a garota mais legal que já conheci," ele declarou, na tenra idade de onze anos. Estavam escondidos embaixo da mesa do escritório do seu pai, dividindo uma travessa de doces que haviam surrupiado da cozinha. Mesmo tão jovem, já era uma pessoa difícil de jogar elogios por aí, e talvez por isso, seus elogios fossem tão ruins. Mas você o conhecia bem o suficiente para saber que o que dizia era sincero.
"Que bom," responde, distraída enquanto retira o recheio de cereja do bombom. "Porque você é o garoto mais legal que já conheci".
♡ㆍA propriedade dos seus pais rapidamente se torna o refúgio de Max, uma maneira de fugir das expectativas e implicância do pai e viver como um jovem comum. Descobre a felicidade de fazer nada com você, após passar a manhã se esforçando para completar as lições de seus tutores. Leem livros e discutem sobre os enredos e seus personagens favoritos, conversam sobre os eventos da alta sociedade e também sobre suas expectativas para a corrida de cavalos daquele fim de semana.
♡ㆍPassam os momentos mais relaxantes juntos, mesmo com as discussões que surgem quando escolhem equipes opostas para torcer. Longe dos teatros da corte, podem ser genuínos um com o outro. Você não precisa fingir ser alguém que não é quando está com ele. Não precisa monitorar a altura das suas gargalhadas, a quantidade de biscoitos que come, ou a maneira que está sentada.
♡ㆍE percebe que ele também não se importa em ser aquilo que o pai o obriga a ser durante todos aqueles eventos rigorosos. Em sua companhia, ele deixa o futuro título de lado e pode ser apenas o Max. O seu melhor amigo que já quase se afogou quando caiu no lago de patos da sua propriedade, salvo por você, e que em troca, te salvou de quase cair do seu cavalo quando saíram para passear pelo bosque.
♡ㆍMas o tempo, às vezes, também pode ser traiçoeiro. Antes, aquele que os tornou inseparáveis também tornou-se motivo de distância. Ao atingir a idade adequada para começar a lidar com os negócios da família, o seu Max foi tirado da sua vida de forma abrupta e dolorosa.
♡ㆍVocê nunca ignorou a maneira a qual o pai de Max, o Conde Verstappen, tratava o filho como se fosse nada mais do que seu herdeiro, uma pedra preciosa que necessitava ser polida para os seus próprios jogos políticos. Era difícil não perceber o peso da responsabilidade nos ombros de seu amigo, que assim que atingiu a idade considerada apropriada pelo pai, se fechou totalmente.
♡ㆍAo visitá-lo em sua residência, quando sabia que Conde Verstappen não estava por perto, você era sempre recebida da mesma forma: a preceptora de Max, com aquela cara azeda, tinha o prazer de atendê-la apenas para te dizer que "o herdeiro Verstappen está muito ocupado no momento, senhorita". E mesmo com sua insistência, o máximo que conseguia era apenas deixar uma mensagem que nunca era repassada.
♡ㆍEntão, com sua estreia, passaram a se encontrar apenas nos eventos da alta sociedade. Por um tempo, sentia tanta raiva do rapaz que mal conseguia encará-lo por muito tempo, e procurava sempre escapar de qualquer possibilidade de interação.
♡ㆍEssa necessidade de evitá-lo fazia com que você se tornasse alheia a atenção, sempre tão dedicada e repleta de anseio, do rapaz. Os olhos azuis te acompanhavam pelo salão, morosos e ardentes, carregados da saudade que só você seria capaz de identificar.
♡ㆍE, apesar de ser um dos homens mais cobiçados do recinto, Max havia ganhado uma reputação que nada lembrava aquele que você conhecia. Dava a impressão de ser um recluso, sempre afastado e desagradável. Passava a noite conversando com os amigos de seu pai, todos relacionados a política, e recusava ser apresentado a qualquer moça, raramente participando das danças.
♡ㆍNão surpreendia que, mesmo com toda a popularidade que ganhou sendo um Verstappen, ele ainda não tivesse garantido uma esposa, já em sua segunda vez participando ativamente dos eventos da temporada. Claro, sendo um homem, as suas tentativas não seriam contabilizadas.
♡ㆍVocê, ao contrário de seu velho amigo, teria fazer valer a pena cada dança, conversa e trocas de olhares nos salões que frequentava. Tinha sempre seu cartão de danças preenchido, dando o seu melhor em qualquer coreografia e tornando até os piores pares em uma companhia agradável. Havia se tornado uma das estreantes mais populares, e por isso, o seu valor aumentava cada vez mais. O que te leva a crer que foi justamente por isso que Max Verstappen decidiu se aproximar de você mais uma vez.
♡ㆍPreenchia um copo de ponche para acalmar os nervos após ter dançado uma fervorosa quadrilha junto de um jovem lorde, e respirou fundo quando notou que os pés doíam depois de tanto esforço (e pisoteadas). Mal havia levantado o braço para bebericar quando percebe a chegada de alguém a mesa que estava.
♡ㆍ"Ainda tem espaço para uma dança?" Max, é claro. A voz parecia mais madura, mas ainda reconhecível. Não sabia se seu coração havia acelerado por nervosismo de, finalmente, conseguir conversar com ele novamente, ou se por pura raiva. Talvez um pouco dos dois.
"Felizmente não," responde com uma mentira, mais seca do que intendia. Geralmente, ao lado de homens da alta sociedade bonitos e solteiros, você era simpática, tão doce que doía os dentes. Mas esse não era um rapaz qualquer. Era Max, seu antigo melhor amigo, que foi covarde o suficiente para quebrar seu coração sem justificativa.
Sua resposta pareceu desestabilizá-lo por alguns segundos, e você pôde acompanhar o brilho nos olhos azuis desaparecer após sua rejeição. A possibilidade de cutucá-lo com a mesma adaga que te machucou parecia interessante em seus secretos planos de vingança, mas realizá-los, de fato, não surtiu nenhum prazer.
Bebeu um pouco do ponche, e distraída, perdeu o momento em que os olhos do rapaz conseguiram avistar um bloco em branco do seu cartão. Sem mesmo pedir licença, Max segurou o pequeno objeto em sua mão, capturando a pequena caneta e deixando sua assinatura ali. "Podemos dançar a valsa," anuncia, deixando claro que não teria outra opção. E então, te faz uma curta cortesia, se despedindo, "Lady".
♡ㆍFoi assim que, contra a sua vontade, por uma mudança ridícula do destino, você finalmente teve Max Verstappen de volta em sua vida. Passara anos desejando a presença do rapaz, e quando finalmente conseguiu… tudo estava diferente.
♡ㆍApesar de sua latente desconfiança, que sempre se erguia como uma barreira em sua reaproximação, estar perto de Max era como voltar a sua infância, e por mais que odiasse a afeição que borbulhava em seu peito, não podia evitá-la. Encontrava conforto em saber que o seu Max ainda existia por baixo daquela máscara estoica que usava em todos os bailes, e que surgia sempre quando entravam em uma discussão sobre a corrida da semana, agora ainda mais sarcásticos e maduros. Tudo ainda estava ali, adormecido, parecendo apenas esperar que o causador de tais sentimentos voltasse para revirar tudo novamente. ♡ㆍO cortejo público poderia não ser mais do que uma estratégia, mas quando estavam juntos, dividindo uma conversa ou uma dança, você sentia que talvez estivesse enganada acerca de suas suspeitas.
16 – O MUSICAL PRÍNCIPE CHARLES.
♡ㆍVocê não morava embaixo de uma pedra. Todos comentavam sobre o príncipe estrangeiro que havia chegado para cortejar a escolhida da rainha naquela temporada, e você, contra sua própria vontade, sabia tudo sobre vossa alteza real.
♡ㆍEra fato conhecido de que a cor favorita de Príncipe Charles era o vermelho, que faz parte do emblema de sua dinastia. Por isso, todas as debutantes (e solteironas, no geral) aderiram a detalhes vermelhos em seus vestidos para o primeiro baile da temporada. Dizem, também, que vossa alteza é um amante de animais, e você pode jurar que até a mais frígida das moças da sociedade adotou um cachorrinho.
♡ㆍNão que você estivesse fazendo diferente, já que a noção de ter alguém diferente frequentando os mesmos espaços te despertava mais curiosidade do que deveria. Mas também estava ciente da dura realidade que enfrentava: agora, iniciando a sua terceira temporada consecutiva, não poderia esperar mais do que um lorde com poucas posses como marido. E mesmo assim, esse cenário ainda é muito otimista para sua situação. O mercado casamenteiro é impiedoso.
♡ㆍPor isso, tentava não criar expectativas como as outras garotas da sociedade. Enquanto elas sonhavam em agarrar a atenção do príncipe para longe de sua prometida, você se contentava com o destino que sabia que não poder fugir. Pelo menos, tinha mais chance em ganhar os olhos dos outros aristocratas e, quem sabe, conseguir laçar um marido logo.
♡ㆍNão que tivesse pressa, mas saber que poderia se tornar um peso a mais para os seus pais era algo que não saia de sua cabeça ultimamente. Ainda mais sabendo que estavam realizando um grande esforço ao patrocinar o primeiro baile da temporada na propriedade da família, fazendo de tudo para que conseguissem se destacar no meio de tanto furor.
♡ㆍE então, na noite que daria o pontapé para o início da nova temporada, todos são surpreendidos com a reviravolta: o príncipe não estaria presente naquela noite. Os membros da alta sociedade, tão arrumados e reunidos no salão de bailes do casarão de seus pais, são pegos de surpresa com a notícia. As mulheres escondem o suspiro de surpresa com seus leques, enquanto os homens conversam entre si, acordando que, certamente, teriam menos competição pelo resto da festividade.
♡ㆍA notícia, no entanto, chega para você como um soco no estômago. Não tão decepcionada pela ausência, mas pelo grande ato de babaquice real. O grande baile que seus pais haviam planejado foi minado pela notícia de última hora, que fez com que os presentes se sentissem desanimados. A atração principal havia cancelado, e o que seria da noite?
♡ㆍTalvez pela abrupta mudança de planos e a confusão generalizada causada por ela, onde todos os convidados pareciam meio perdidos – o que apenas mostrava a rigidez desses eventos, onde todo tipo de interação é previamente ensaiada –, você conseguiu escapar da multidão de vestidos e paletós que cobria o salão para a sala de música, cômodo vizinho.
♡ㆍDecerto, não esperava nada ao entrar na sala e encostar-se contra a porta, soltando uma respiração aliviada. Mas ouvir a melodia das teclas de marfim do piano te alcançou desprevenida. Alguém daquele salão teve a mesma ideia que você, e ainda não sabia se isso era bom ou ruim. Pelo menos, não tocava como um ogro.
♡ㆍA sala era pouco iluminada, apenas com alguns candelabros acesos, mas que faziam pouco para clarear o espaço amplo. Era capaz de observar uma figura elegante sentada à frente de seu piano – todas as moças devem ter, pelo menos, algum tipo de talento, foi o que sua mãe disse ao te ensinar as escalas do instrumento, quando ainda tinha nove anos. O cavalheiro parecia ter cabelos castanhos, iluminados pelas velas amarelas em seu entorno. O nariz pontiagudo e a covinha em sua bochecha eram sombreados, mas os olhos estavam escondidos pelos cílios grossos. Até o momento em que levantou a cabeça para te encarar. Sem perceber, você acabou prendendo a respiração mais uma vez.
♡ㆍSentiu o coração dar um solavanco contra o peito. Pensou ser porque estava na companhia de um completo estranho, em uma sala, sozinhos. E então, adicionou isso ao fato de estar diante do completo estranho mais bonito que já viu em toda sua vida. Aí, o coração errou uma batida.
♡ㆍ"É um bom piano, não?" é a pergunta que sai dos lábios do estranho, uma maneira de quebrar a atmosfera que pesava a sua volta. Os olhos dele pareciam esverdeados à distância. Talvez castanho, também? Impossível de dizer de onde estava parada.
♡ㆍA pergunta ecoa em sua mente por alguns segundos. Ele também não fazia ideia de quem você era, se não, já estaria se levantando e pedindo desculpas por tocar em algo que te pertencia. Mas essa ideia não te incomodava tanto, pelo menos não quando o escutou dedilhar um trecho de uma de suas sonatas favoritas. O toque a fazia soar mais suave do que realmente era.
♡ㆍ"Sim," concorda e, antes que pudesse perceber o que fazia, já dava passos na direção do seu instrumento. Ou melhor, para o estranho que o tocava.
♡ㆍ"A senhorita se interessa pelo piano? Toca?" a voz dele era suave, como se não quisesse atrapalhar o som que os próprios dedos produziam. As mãos se moviam com destreza sob as teclas, e a agilidade dos movimentos a encantavam. No entanto, os olhos do rapaz não saiam de seu rosto, que estava queimando embaixo de tão devota atenção. Você consegue apenas assentir, o que ele responde com um sorriso animado. E então, outra pergunta, "Me acompanha?"
♡ㆍEnquanto toca, chega um pouco para o lado, te dando espaço suficiente para sentar-se a frente da região grave. Retirando sua mão esquerda, o som fica incompleto até você, de fato, ajudá-lo a completar a melodia. Uma maneira um tanto inortodoxa de conhecer alguém, mas completamente divertida.
♡ㆍDurante alguns minutos, permanecem dividindo as teclas e misturando os sons. Quando a canção que ele iniciou termina, você traz uma nova para que ele te acompanhe. É um desafio acertar as composições com apenas algumas notas inacabadas, mas é um joguinho que deixa os dois entretidos por um bom tempo. E, depois de algumas vezes, percebe que têm um gosto extremamente parecido. Seguem sempre o caminho das melodias mais delicadas, um tanto etéreas.
♡ㆍDão risada quando as canções intercaladas passam a ficar mais complexas, e suas bochechas queimam quando suas mãos se tocam ao alcançar a região central das teclas. Consegue sentir o calor da mão do rapaz na sua, mesmo que esteja coberta por sua luva. Em um momento, chegam até a quase entrelaçar os braços, trocando as escalas. Isso é o que mais rende risos, porque a posição apenas torna tudo mais difícil. Mesmo que em silêncio, parecem trocar ideias bem ali, nas teclas de seu sagrado piano.
♡ㆍFoi um daqueles momentos em que o coração guarda com carinho, mas que você entende ter que acabar. A última canção se encerra naturalmente ao compartilharem a nota final. Você levanta os olhos, animada, e percebe que, enquanto estava encarando as teclas de marfim, o olhar do rapaz já estava em seu rosto há tempos. Isso faz um calor subir de seu peito até as bochechas.
♡ㆍ"Preciso me retirar, milady," ele se desculpa, mesmo que não faça nenhum movimento para se levantar do banco que dividem. Com os olhos dele sob os seus, você pensa: azuis com castanho. Combinação estranha… e mais encantadora que já vi. No entanto, responde com um murmúrio positivo, algo entre 'tudo bem' e 'eu entendo'.
♡ㆍE apenas após escutar sua aceitação, mesmo que nem um pouco animada, o rapaz se prepara para partir. As duas mãos abotoam seu paletó, e você observa uma pequena insígnia no anel que leva no dedo indicador. Cavalo rampante.
♡ㆍAlgo em seu peito incomoda ao vê-lo andar pela sala, para longe de você. Sem conseguir se segurar por muito tempo, decide dar um fim ao mistério que os rondou durante o tempo que compartilharam. Depressa, se introduz, revelando que era a filha dos donos da propriedade em que estavam, a filha do Conde.
♡ㆍSeu coração reage com mais um solavanco mal-comportado ao vê-lo sorrir, esperto. "Oh, eu sei," ele responde, como se você não tivesse que se preocupar com isso. "E eu sou o Charles". Céus.
44 – O SURPREENDENTE DUQUE HAMILTON.
♡ㆍTodos da alta sociedade conheciam Duque Hamilton. Não apenas por sua elegância natural, que faz com que pareça Adônis reencarnado em qualquer roupa que vista, e nem só por sua riqueza e propriedades, mas, principalmente, por seu estilo de vida hedonista.
♡ㆍDesde quando estreou na sociedade, no ano passado, percebeu que as aparições do duque eram raríssimas. Poucas foram as vezes que chegou a vê-lo nos salões de baile que frequentava, e menores ainda foram as oportunidades que teve para sequer interagir com ele – surpreendeu-se apenas por imaginar que ele sabia de sua existência.
♡ㆍMas, quando conversavam, sempre mantendo a distância de desconhecidos, mas a educação daqueles que querem se conhecer, você imaginou que todas aquelas histórias mirabolantes sobre o duque e seus pernoites eram apenas rumores sórdidos. Certamente, seria impossível que um homem tão cortês causasse tanto estrago. Mal conseguia imaginá-lo em uma das festas ensandecidas que as más línguas descreviam.
♡ㆍNo entanto, sua opinião mudou radicalmente logo no final da temporada passada, durante uma belíssima ópera patrocinada pela Rainha. Ao se ausentar para ir ao banheiro, foi surpreendida pela visão do Duque Hamilton com uma das cantoras, que interpretava um dos papéis menores no espetáculo.
♡ㆍCom os olhos esbugalhados e o sentimento de desespero que crescia por flagrar um casal em um momento íntimo, acabou se escondendo atrás de uma das grandes pilastras. Uma decisão a qual se arrependeu amargamente.
♡ㆍAinda era capaz de escutar tudo, e sentia o nojo se espalhar por suas entranhas ao escutar o som molhado dos beijos que compartilhavam, bem no meio do hall do teatro. Com as portas principais fechadas, ninguém podia vê-los e estavam distantes o suficiente para que o som do espetáculo fosse abafado.
♡ㆍAté que escutou a voz melódica do duque dizer uma sequência de palavras sedutoras, sem dúvidas as mais apetitosas que já ouviu um homem falar em sua vida. Caíram como explosivos em seus ouvidos inocentes, e despertaram muito mais do que sua curiosidade. Sentiu seu peito arfar, como se tudo o que Duque Hamilton estivesse falando fosse direcionado para você.
♡ㆍDeixou-se devanear por alguns segundos, se perdendo na própria imaginação ao escutar o barulho que o casal fazia, apenas alguns passos atrás da pilastra, até serem interrompidos. Sua acompanhante para a ópera, a sua dama de companhia, abriu as portas que separavam o hall da plateia e o barulho acabou por sobressaltar tanto você quanto o duque.
♡ㆍ"Como a senhorita demorou!" ela anuncia ao te encontrar, escondida como um ratinho (e sentindo-se tão suja quanto) atrás da pilastra. Ao fundo, conseguia escutar o barulho apressado dos passos do casal, provavelmente procurando um local mais reservado para que pudessem continuar suas atividades.
♡ㆍDesde esse dia, não duvidou dos rumores que passavam por seus ouvidos, e também não conseguiu mais parar de prestar atenção em tudo o que o duque fazia. Alguns argumentariam que estava apaixonada por ele, como todas as jovens mulheres da sociedade, mas você gostava de acreditar que seu interesse era um resultado puro de sua própria curiosidade.
♡ㆍMas em momento nenhum ousou sonhar que seria, um dia, quem sabe, cortejada pelo belo duque. Essa era uma ilusão que não queria alimentar de forma alguma. Mesmo assim, você não conseguia parar de pensar nele.
♡ㆍE isso se seguiu até o início da nova temporada. No começo, foi difícil para de procurar pelo duque em todos os lugares que ia. Sentia-se frustrada por ele não estar presente para vê-la tão arrumada, tão linda. Decepcionava-se ao ter que gastar mais um belo vestido para conhecer outros pretendentes que não eram ele. E seguiu dessa forma pelos primeiros bailes, até, finalmente, conseguir direcionar sua atenção para outro homem.
♡ㆍLorde Burton era um visconde de posses pequenas, mas valiosas. Era simpático o suficiente para manter uma conversa interessante e tinha boa aparência. Te elogiava constantemente, ao ponto de se tornar um tanto inconveniente, e parecia gostar realmente de você. Um pouco demais.
♡ㆍNo início, falhou em se atentar na emboscada que havia caído. Era uma boa combinação, o suficiente para que você não fosse considerada mais uma na fila das solteironas da sociedade, e também para te tirar daquele fascínio pelo duque, um homem que você sabia estar fora de cogitação.
♡ㆍMas esqueceu de pensar que Lorde Burton, por mais benquisto que fosse, jamais manteve um cortejo por tempo o suficiente, apesar de seu histórico dizer que já havia tentado muitos. A essa ponto, deveria imaginar que o homem estava tão desesperado para se casar a ponto de se agarrar a você como sua última esperança.
♡ㆍO que foi, outrora, ameno, agora estava se tornando uma amolação. Não conseguia escapar de seus braços durante os bailes e tinha que suportar suas intermináveis conversas sobre o seu casamento – que não havia sido acordado por sua parte. Lorde Burton era extremamente carente por sua atenção, e sua paciência era curta.
♡ㆍEm um dos eventos realizados na casa de uma das amigas da Rainha, um baile luxuoso e muito bem frequentado, você se sentia sufocada ao lado de seu… galanteador. Mesmo após três taças de champanhe e o uso de seu leque, sentiu que não conseguiria passar mais um minuto sequer ao lado de Burton.
♡ㆍFazendo charme, tocou o braço do homem para alertá-lo que não estava se sentindo nada bem, e que precisava se retirar do salão para recuperar-se por alguns instantes. Enquanto Lorde Burton ainda pensava em se oferecer para te acompanhar, você imediatamente o calou, alegando que passava por problemas femininos – a desculpa perfeita para manter qualquer homem afastado.
♡ㆍAssim que recebeu um olhar de preocupação, mas compreensivo, do seu par, não esperou nem um segundo para sair do salão. Apenas não correu porque ainda precisava manter a pose debilitada.
♡ㆍAproveitou os momentos que tinha antes de, inevitavelmente, Lorde Burton vir ao seu encontro, para passear pelos corredores próximos. Não fazia a menor ideia de por onde ir, já que a residência era imensa. Decidiu que seria melhor manter a exploração aos ambientes próximos à festa, assim, poderia caminhar de volta sem muito esforço.
♡ㆍEntrou em um extenso corredor, repleto de retratos e pinturas paisagísticas. Foi o que te distraiu o suficiente para que não visse que uma nova pessoa havia entrado no mesmo lugar que você, e estava tão aéreo quanto. Sem perceberem, acabam por se esbarrar bem no meio do corredor, enquanto hipnotizados por um dos quadros pendurados na parede.
♡ㆍ"Me desculpe," você nem havia encarado o rosto da pessoa a qual falava e já pedia desculpas. Quando seus olhos finalmente se encontraram, suas bochechas queimam ao completar, "Duque Hamilton". E oferece uma curta cortesia com a cabeça, a que ele retribui rapidamente.
"Senhorita," te dá um sorriso encantador, e você sente o coração disparar dentro de seu peito. Parecia até uma garotinha, admirada por tudo o que esse homem fazia. "Acredito que esteja tão perdida quanto eu".
"Um pouco," admite, ainda um tanto desnorteada. Estão mais próximos do que deveriam, devido ao esbarrão. Sente a saia de seu vestido roçar contra os joelhos do duque. "Não quis me afastar muito do salão".
"Decisão sábia," oferece uma risada, então, em um tom confessional, diz, "Estava à procura do toalete, mas acabei aqui".
♡ㆍÉ um momento simples, mas que te deslumbra. Enquanto ri, aproveita para apreciar a maneira com que os olhos do duque se fecham ao sorrir, e como ele parece tão à vontade criando uma conversa fiada – depois de tantos anos na sociedade, deve ser um mestre.
♡ㆍNo entanto, antes que pudesse responder a sua revelação, vocês são pegos de surpresa com a chegada de um novo integrante à conversa: Lorde Burton. Como era de se esperar, após ter demorado tanto para retornar à festa, o seu pretendente havia iniciado a sua busca – mais cedo do que o imaginado, contudo.
♡ㆍVocê deixa escapar um suspiro de consternação, alto o suficiente para que o duque te encare com um olhar confuso. Ele imediatamente nota como o seu corpo pareceu tensionar com a chegada do cavalheiro. E parece não gostar da maneira com que Lorde Burton o ignora, dirigindo-se diretamente a você, como quem procura tirar satisfação.
♡ㆍ"Aí está você!" exclama, em um tom falsamente bem-humorado. Um sorriso contido, mas sabichão, aparece nos lábios do lorde, fazendo seu estômago revirar de irritação. Era melhor que tivesse se perdido naquele casarão. Então, com um olhar de soslaio para Duque Hamilton, completa: "Pensei que estivesse lidando com problemas femininos, mas vejo que já está bem melhor, não?"
♡ㆍEstava claro que falava aquilo em voz alta para te constranger na frente do duque, uma maneira de te dar o troco por fazê-lo esperar, sozinho, no salão. Você se retrai e olha para baixo, evitando contato visual com ambos.
"Já es-," antes que pudesse completar a sua frase, complacente, é interrompida pela voz do duque. Ele ajeita a própria postura, e parece crescer diante de seus olhos. Os olhos castanhos se estreitam enquanto encaram Lorde Burton, intensos.
"A senhorita sente-se muito bem, meu lorde. Apenas precisava de um momento longe do tumulto," é como se roubasse todas as desculpas da sua mente. "E não é necessário se preocupar, todos os problemas femininos já foram resolvidos". Ou talvez não todas.
♡ㆍSeus olhos se alargam ao escutar a réplica do duque, e é preciso morder o próprio lábio para não deixar que uma risada incrédula te escape. Curiosa, sua atenção cai imediatamente sob Lorde Burton, que parece mais atribulado que o normal, chocado tal insolência. Ao voltar seu olhar para Hamilton, percebe que ele encara o lorde como se perguntasse, silencioso, 'o que vai fazer?'.
♡ㆍFoi respondido em apenas um segundo. Lorde Burton olha para os dois, e ainda nervoso, bate o pé em retirada do corredor. Seu rosto parecia vermelho como um tomate, e bufava.
♡ㆍAssim que o homem se distancia o suficiente, você e o duque se encaram e, sem se comunicar, desatam de rir ali mesmo. Sente a sua barriga doer e lágrimas escorrerem por seus olhos, que seca com os dedos assim que se acalma.
♡ㆍ"Obrigada," agradece ao duque, mesmo que, no fundo, soubesse que havia arranjado um grande problema para resolver. Em troca, ele faz uma pequena cortesia com a cabeça, ainda rindo. Passam alguns segundos em quietos, o silêncio sendo interrompido apenas pelas respirações pesadas após a crise de risos.
"Não é preciso me agradecer," responde, mas logo se contradiz, ao sugerir, "Ou talvez… a senhorita queira me agradecer me concedendo uma dança?"
55 – O ENCANTADOR MARQUÊS SAINZ.
♡ㆍSer de uma família do campo, de renda modesta, nunca pareceu um impedimento para qualquer coisa em sua vida. Você foi criada e educada sem a ajuda de criados, fazendo as tarefas para ajudar seus pais, e em conjunto com seus irmãos. Aprendeu a ler e foi bem-educada na arte da conversação com a ajuda de sua mãe, mas também aprendeu a lidar com os animais da fazenda com seu pai.
♡ㆍNunca aspirou casar-se com ninguém fora de seu círculo, e já sabia que teria que se contentar com algum rapaz de boa aparência, tolerável e com escassas terras em seu nome. Uma garota do campo como você raramente teria grandes chances em subir socialmente.
♡ㆍNo entanto, sua madrinha, que morava na cidade e pareceu nunca ligar muito para sua existência, tinha outros planos. Lady Federline havia acabado de perder o marido e também perdia as esperanças de conseguir um casamento próspero para as duas filhas solteironas, que embarcavam em sua quarta temporada na sociedade. Pediu para que seus pais concedessem a sua guarda para que, finalmente, obtivesse sucesso no mercado casamenteiro.
♡ㆍ"É meu dever como madrinha," foi o que a mulher disse, mesmo que tivesse muitas outras obrigações que jamais cumpriu. Mal se lembra da última vez em que a viu, mas decidiu aceitar o ato de boa vontade – não que tivesse muita escolha, já que seus pais ficaram deslumbrados pela oportunidade de sua filha se casar com um homem de boa fortuna, que pudesse melhorar o estilo de vida da família. No fundo, você sabia que era apenas mais uma tentativa da mulher não se afundar ainda mais perante àquela sociedade tão crítica. Com dois fracassos em uma mão, talvez um casamento bem-sucedido pudesse salvar um pouco de sua reputação.
♡ㆍEm sua chegada na cidade, rapidamente fora escoltada para a modista, que se tornou um de seus lugares favoritos. Não pelas roupas, que apesar de lindas e glamourosas, não enchiam seus olhos. Foi ali, enquanto tirava suas medidas e ajustava alguns vestidos disponíveis, em que pôde saber mais das histórias da alta sociedade. Fofocar era um hábito que não morreria tão cedo em você.
♡ㆍDescobriu que sua teoria estava mais certa do que gostaria. Uma das filhas de sua madrinha havia se envolvido com um rico político, já casado, e trouxe escândalo para o nome da família. Enquanto a outra era tão antipática que poucos conseguiam manter uma conversa por mais que alguns minutos. Você já era considerada um achado diante de seus pares.
♡ㆍE como era de se esperar, a sua popularidade também trouxe a inveja das filhas de sua madrinha, já cientes dos destinos muito diferentes que teriam. Mesmo com a preferência óbvia de Lady Federline, isso não as impedia de te tratar como nada mais do que uma intrusa dentro da residência da família. Não chegavam nem a vê-la como uma igual, e constantemente te rebaixavam a uma posição inferior.
♡ㆍPor mais que fosse fácil de sempre vencer uma discussão, visto se importavam com pouco além da própria mesquinhez e com a fortuna herdada de seu pai, você não poderia se indispor completamente com as duas. E por saber disso, iniciaram uma campanha de pequenas sabotagens para te prejudicar.
♡ㆍTinha imaginado que as irmãs do mal tentariam te envergonhar logo na cerimônia de apresentação à rainha, mas o que te aguardava era definitivamente muito pior. A rivalidade, unilateral, chegou em seu ápice pouco tempo depois, no primeiro grande baile da temporada.
♡ㆍSua diversão, alimentada pelas consecutivas danças e conversas que tinha com os lordes e grupos de moças que pareciam interessados o suficiente em conhecer a garota do campo, teve um fim sórdido no meio do salão. E, para piorar, foi no momento mais feliz de sua noite.
♡ㆍDisputada por boa parte dos solteiros naquela noite, você foi surpreendida quando, enquanto tentava se livrar de um rapaz um tanto inoportuno, sua conversa foi interrompida pelo ilustre Marquês Sainz. Um tipo que você jamais imaginou sequer te notar, devido ao grande prestígio e popularidade que havia acumulado na alta sociedade. O conhecia apenas por nome e reputação, já que sua madrinha e as más-línguas na modista haviam sussurrado sobre o espanhol. Ele havia viajado para a cidade para resolver os negócios do pai, e acabou por se mudar para uma residência não muito distante do centro, e tornou-se um dos solteiros mais cobiçados pelas moças.
♡ㆍAo saber de sua existência, pensava que o marquês havia conquistado tal fama por sua fortuna, mas, estando cara a cara com o homem, entendeu que era muito mais que isso. Era tão bonito que te fazia sentir o peito queimar. E aquele sotaque! Fazia a sua interrupção ainda mais bem-vinda.
♡ㆍ"A senhorita já tem um par para a próxima dança," ele anuncia para o cavalheiro que lhe importunava. Não foi uma mentira bem contada, porque Sainz imediatamente te encarou como se pedisse a sua permissão para tal, mas fez com que o rapaz que tentava chamar sua atenção se afastasse. Você apenas assentiu, com um sorriso grato nos lábios.
♡ㆍAo iniciarem a dança, com sua mão enluvada sobre a dele, você sente que não conseguiria manter-se séria embaixo do peso dos olhos do marquês. Pareceu não notar seu óbvio encantamento – talvez já estivesse muito acostumado com as pessoas se derretendo sob seu olhar –, e apenas disse, "Peço desculpas pela interrupção, senhorita. Mas não acho que uma mulher bonita como você deveria suportar as chatices do Lorde Calder". É o suficiente para render uma risada, e a partir daí, a conversa se desenrola durante o resto da música.
♡ㆍDistraída demais conversando com o marquês – que logo mostra que, por baixo de toda a pompa, é extremamente gentil e um tanto adorável –, mal percebe que uma das irmãs aproveitou a oportunidade de te ter vulnerável na pista de dança para pisar na barra de seu vestido com o salto. E, envolvida em sua dança, você se move para frente e o tecido, frágil, fica para trás. O barulho de sua saia rasgando parece ecoar três vezes mais, interrompendo sua conversa e trazendo a atenção de todos do salão para você. O ofego surpreso das pessoas ainda ressoa na sua mente.
♡ㆍDe imediato, seus olhos se enchem de lágrimas. Não por sentir-se triste, mas humilhada. Estava com metade das pernas expostas para a nata da sociedade e envergonhando-se na frente do marquês, até então a pessoa que mais gostou de conhecer durante sua estadia na cidade. Mal conseguiu encará-lo, mantendo a cabeça baixa e tirando suas mãos das dele, agarrando a barra do vestido antes de correr para fora do salão.
♡ㆍSentiu-se cega e surda por alguns segundos, com a cabeça girando e as lágrimas pesando. O mundo parecia ruir à sua volta e seus pulmões doíam de tanto segurar o choro. Permaneceu de cabeça baixa até se distanciar o suficiente da festa, terminando sua corrida da vergonha na entrada do jardim. Apenas ali, se deixou chorar.
♡ㆍEra terrível sentir-se tão imponente e a mercê. Estava distante de tudo o que conhecia, por uma decisão de terceiros e ainda havia sido humilhada na frente dos maiores predadores da cadeia alimentar. Um pesadelo total.
♡ㆍEnquanto sentia o lábio inferior tremer, não querendo deixar os soluços rasgarem sua garganta, foi surpreendida por aquele mesmo sotaque que te fez rir há alguns minutos, "Ei," o tom é suave, quase como se quisesse te confortar. No entanto, o marquês mantém a distância, mesmo que seus olhos castanhos mostrem límpida preocupação. Suas mãos estão estendidas, como se quisessem te tocar. Pareceu não saber o que falar agora que tinha a sua atenção, vendo o seu rostinho tão infeliz. "Quer… Precisa que eu chame a sua carruagem, senhorita?"
♡ㆍA expressão que tinha em seu rosto era fascinante. Ao mesmo tempo que parecia amargo por te ver daquela maneira, também procurava te encorajar a aceitar sua sugestão. O marquês Sainz não parecia ter muita experiência em lidar com mulheres com vestidos rasgados, mas certamente fazia um esforço para tentar te consolar naquele momento. Não suportava vê-la assim.
♡ㆍTe ofereceu um sorriso caloroso ao te ver acenar com a cabeça, aceitando o alento. Então, estendeu a sua mão para que segurar a barra do vestido para você e, em seguida, o braço para que segurasse para acompanhá-lo até a entrada da residência.
♡ㆍ"Uma pena o vestido ter sido arruinado dessa forma," ele comenta enquanto caminham. Você não podia evitar, em meio de suas fungadas, de exprimir um murmúrio positivo, concordando. Sainz te encarou de rabo de olho, percebendo que continuava tão abalada quanto antes. "Você não deveria se preocupar. Minhas irmãs viram o que a senhorita Federline fez. Ela será sortuda se conseguir sair do salão com o vestido intacto até o final da noite", e suas palavras foram seguidas de uma piscadela. Isso a fez rir, e ele sorriu, satisfeito com a realização.
♡ㆍConversaram sobre algumas peculiaridades da festa até chegarem em seu destino, e ele pareceu querer te distrair mais do que tudo. Procurava dizer alguns gracejos para te manter sorrindo, ou te incitando a dizer coisas piores. Ao chegarem ao local em que os cocheiros estavam reunidos, a mão do homem pareceu segurar a barra de seu vestido com ainda mais força, e se manteve um pouco à sua frente, te escondendo dos olhares curiosos e furtivos daqueles homens.
♡ㆍTe surpreendeu ao chamar a carruagem de sua família ao invés da Federline. Uma ação um tanto chocante, se não imprópria, mas, parada ali com seu vestido rasgado, não se importava com polidez – de qualquer forma, tudo no marquês te dizia que ainda se veriam muitas vezes… ou você queria acreditar que sim.
♡ㆍTão tarde da noite, a chegada à residência Federline foi mais rápida do que ambos esperavam, e tiveram que interromper mais uma conversa. Não era possível expressar em palavras o quão grata se sentia pelo ato de gentileza de Sainz, e a tristeza de ter que deixá-lo seguir sua viagem sem você.
♡ㆍDe qualquer forma, ficou com a lembrança do sorriso e do som da risada do marquês, que repetia a cada momento como uma forma de suportar os dias seguintes, sem nenhum evento em que pudesse revê-lo. No antro de seu ser, já estava convencida de que o homem havia se arrependido, e nem mesmo falaria com você caso se esbarrassem nas ruas da cidade, ou mesmo em outro baile, na frente de todos.
♡ㆍTalvez por estar tão cega por seu pessimismo que se surpreendeu ao receber uma encomenda endereçada a você. Ao abrir, se deparou com um vestido da mesma cor daquele que usou no baile, no entanto, mais leve e ainda mais bonito e rico. Preso à caixa, um bilhete que dizia: "Espero que chegue aos pés do arruinado. Por que não usá-lo em um passeio no parque? Talvez na próxima quarta-feira, digamos que às três. Cordialmente, Mr. Sainz".
63 – O MESQUINHO CONDE RUSSELL.
♡ㆍVocê nunca imaginou que a vida de casada seria tão detestável. Tinha o exemplo de seus pais que, mesmo tendo se casado por uma estratégia de negócios, haviam achado o amor em sua união e permanecido juntos e felizes durante todos esses anos.
♡ㆍEssas são palavras que você jamais se atreveria a dizer sobre a sua própria união com o jovem Conde George Russell. Nutriam um desprezo tão grande um pelo outro que, por vezes, imaginava que a palavra ódio seria incapaz de descrever sua relação.
♡ㆍDesde que suas famílias acertaram sua união – por sua parte, para benefício financeiro para os negócios de seu pai, e para a parte de George, para assegurar sua herança –, vocês dois haviam se jurado de morte, recusando até mesmo a passarem tempo junto durante o noivado. Seria torturada diariamente, então por que se submeter a tal flagelo antes de ser estritamente necessário?
♡ㆍA aversão do rapaz não te afeta mais, porque não é como se seu marido alimentasse afetos por toda a sociedade. Muito pelo contrário, o seu jeito um tanto mesquinho o faz criar apatias latentes, quase sempre unilaterais. Diz não gostar de Lorde Brooke porque vive a se gabar por seus resultados no críquete, mas mal sabe segurar o taco corretamente. Evita engajar em conversas com Lady Evans porque não sabe pronunciar seus 'r' e, quando eram solteiros, parecia se jogar nos braços de George em qualquer oportunidade.
♡ㆍNão que duvidasse da popularidade de seu marido, pois a testemunhou de perto. Todas as mulheres solteiras da região sonhavam em conquistar o rapaz por rumores de sua recheada herança, então, a família Russell esteve alerta para evitar possíveis oportunistas.
♡ㆍComo seus pais, Lady e Lorde Russell puseram o coração à frente da razão, dando a oportunidade que o filho escolhesse uma mulher a qual pudesse se apaixonar e viver uma vida feliz. E George pareceu levar tal preocupação a sério até demais; passadas três temporadas, o rapaz ainda não havia escolhido uma esposa e parecia colocar defeitos até na mais perfeita e doce das debutantes.
♡ㆍA demora trouxe uma nova consternação à tona: o herdeiro Russell assumiria seu título sem uma esposa? Tal possibilidade não agradava o lorde nem um pouco, que logo estabeleceu que o filho apenas teria acesso a sua herança e a sua posição caso se casasse… e com a lady que eles escolhessem.
♡ㆍSe a união foi um castigo para George, você não faz ideia. Mas sabe que certamente pode ser considerado um para você. Afinal, como ser feliz em uma residência em que mal encontra outras pessoas? E que sempre quando esbarra em seu marido, ele faz de tudo para te evitar? De todos os empregados, apenas as suas damas de companhia tinham coragem de conversar com você, e rapidamente tornaram-se suas únicas confidentes.
♡ㆍQuando estava perto de George, mal conseguia passar cinco minutos sem discutir sobre alguma coisa completamente irrelevante. Mas já era um avanço, porque nos primeiros meses do casamento, não eram capazes nem de dividir a mesma mesa no café da manhã – o que terminou em uma acalorada troca de comida… que acabaram esfregando um na cara do outro.
♡ㆍEnvergonhada, pediu desculpas apenas aos empregados que acabaram limpando a bagunça que deixaram na mesa da sala de jantar, enquanto ainda estava coberta de suco de laranja. Pelo menos, saiu tranquila por saber que tinha deixado seu marido muito pior após esfregar uma bandeja de ovos poche em seu precioso cabelo.
♡ㆍAgora, pelo menos, conseguiam brigar com menos impulsividade – também ajudava que, durante as refeições, permaneciam quietos. Terminavam as discussões com um "humpf" ou deixando o outro falando sozinho, saindo batendo o pé por não suportar dividir o mesmo ambiente.
♡ㆍRaramente tinham momentos em que se sentiam em paz com a presença do outro, mas estes geralmente aconteciam quando faziam visitações em conjunto às casas do condado. No início, sabiam que era necessário manter as aparências e fingir que estava tudo sempre florido no relacionamento de vocês. Por isso, mantinham sorrisos e disfarçavam a vontade de se esganar. Pensavam no bem-estar e na segurança da administração.
♡ㆍMas era difícil não deixar se encantar pelo charme natural que George emanava sempre que conversava com algum dos habitantes. Por mais irritante e mesquinho que fosse a portas fechadas, ele sabia exatamente o que fazer para conquistar as pessoas ao seu redor. Doía admitir, mas sempre o achava mais atraente quando se fazia de bom moço, tão educado e simpático com todos que o buscavam.
♡ㆍTornava-se ainda mais complicado quando o via interagir com alguma criança do vilarejo. Elas sempre eram privilegiadas por George, e pareciam nutrir uma admiração pelo conde que você jamais pensou existir.
♡ㆍConforme o tempo passou e as visitas se tornaram mais frequentes, você passou a perceber que tudo aquilo não era apenas charme, ou uma máscara que seu marido colocava para encantar os súditos. Era ele. Apenas ele. E a verdadeira fachada era aquela que ele apresentava para a sociedade. Uma reviravolta surpreendente… mas extremamente agradável.
♡ㆍ"Eles parecem gostar de você," George te disse, um dia. Era a primeira vez em que falava diretamente com você há dias, depois de mais uma briga. O peso de seus olhos azuis pesava contra sua face enquanto ele parecia te analisar, tentar discernir se você era boa o suficiente para receber aquela atenção. Um acesso de ciúmes, foi o que você pensou. "Isso é bom".
♡ㆍFoi a primeira vez em que mostrou algum tipo de reação positiva a algo que você fazia. Seu peito se encheu de um novo senso de vaidade, sentiu-se feliz por receber um elogio do rapaz, geralmente tão crítico. Mas, tão rápido quanto se instalou, também foi embora. Você não precisava da aprovação de George para nada, tentou se convencer. Mas era tão bom…
"Eles gostam de você, também," observa, porque não sabia o que responder.
"Eu tento," responde, e por mais que suas palavras tenham soado um tanto ríspidas, você se surpreende ao notar um certo tom de humildade nelas, algo parecido com uma vulnerabilidade que era nova entre vocês.
♡ㆍSe encararam, um tanto desconfiados. Essa situação era nova e vocês não tinham ideia de como navegar por ela. Deveriam continuar conversando? Fingir que isso não havia acontecido e levantar um motivo para uma nova intriga? As perguntas rondaram sua mente até o momento em que George assente levemente para você, mas os orbes azuis brilhavam com reconhecimento. Você não pode evitar e retribui o gesto.
♡ㆍ"Deveríamos jantar juntos," ele diz, de repente. "Uma das senhoras foi gentil o suficiente em fazer um guisado. Acredito que não o comeria inteiro". E com isso, te fez uma curta cortesia com a cabeça e voltou a andar pelo vilarejo, te deixando para trás, atônita.
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#formula one#formula 1#formula 1 x reader#max verstappen#max verstappen x reader#charles leclerc x reader#charles leclerc#lewis hamilton#lewis hamilton x reader#carlos sainz#carlos sainz x reader#george russell#george russell x reader
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parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk. nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente.
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada.
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente.
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo.
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente.
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma.
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório.
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social.
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou.
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar.
“Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico.
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio. A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego.
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede.
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente.
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo.
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto.
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa.
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou.
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.”
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Aluguel de Carros de Luxo: Uma Experiência Exclusiva de Conforto e Estilo
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eu amei a saga do enzo ceo rico e poderoso mas fiquei imaginando...
enzo artista pobre que acabou de começar a atuar e reader filha de um homem muito influente no mundo dos negócios que odeia ele...
imagina ela toda moça de família e ele levando ela pro mundinho dele e tirando o cabaço dela🗣🗣🗣 aff eu amaria
nossa, como eu adorei isso aqui! amo a virada de chave pra nós comendo o palhaço rolinha pobre coitado.
(não revisado, tenham piedade pls)
segue aqui seu pedido, minha queen:
Você conheceu Enzo em um evento da sua faculdade em que ele era bolsista em teatro e artes cênicas, enquanto você pegava a mensalidade total em um curso renomado. A primeira vez que se encontraram, você ficou totalmente encantada por ele, aqueles cabelos sedosos, o rosto de galã e olhos gentis, mas quando você descobriu que ele fazia teatro e se vestia tão... desleixado, então deixou de lado sua atração por ele, sabendo que sua família nunca aceitaria caso vocês tivessem algo.
Entretanto, Enzo simplesmente estava em todo lugar que você ia. Ficou louco pelo seu jeitinho de princesa e como você parecia uma bonequinha toda inocente e arrumadinha. As suas unhas sempre feitas, o cabelo impecável, usava joias a qualquer momento do dia e suas roupas e sapatos eram de marcas de luxo. Mesmo que ele recebesse olhares enojados do seu pai toda vez que ia te cumprimentar, o moreno fazia questão de te dar pelo menos um oizinho.
Você evita ele em todos esses lugares, mas Enzo sabia que era muito educada para simplesmente ignorá-lo. A situação mudou totalmente no dia que você foi ao teatro sozinha porque seus pais cancelaram de última hora, mas estava ansiosa para ver a obra e era muito fã do diretor, então decidiu assistir sozinha no camarote exclusivo da sua família. Ao ver quem era o ator principal seus olhos se arregalaram e outras reações incomuns surgiram pelo seu corpo, assistir ele atuar era hipnotizante, não só Enzo era extremamente talentoso, como aparecia em algumas cenas sem camisa fazendo uma pulsação irritante crescer no meio das suas pernas. No fim da peça, ficou esperando no hall de entrada do teatro, distraída admirando as belas pinturas e ornamentos do ambiente. Apreensão toma conta do seu ser quando sente uma mão grande tocar suas costas, vira-se rapidamente para ver quem foi.
Seu coração acelera ao dar de cara com aqueles olhos castanhos enquanto os lábios tinham um sorrisinho arrogante.
"Você por aqui, bonequinha." Diz ainda sem tirar as mãos do seu corpo, agora deixando-a descansando no seu ombro.
"Que susto, Enzo." Responde colocando a mão no peito, tentando em vão acalmar seu coração que martelava no seu peito, nervosa com a proximidade dele."V-você é muito talentoso, fiquei impressionada."
"Obrigado, gatita." Fala agora brincando com a alça fina do seu vestido, sorrindo ao ver suas bochechas corarem por causa dos nomes carinhosos que ele te chamava.
Você nem lembra direito como acabou se beijando com ele no corredor escuro dos camarins. Só recorda dele dizendo que te mostraria umas coisas do cenário e quando chegaram perto de um canto escuro, ele só te puxou e te pressionou contra a parede. Agarrando sua cintura e roçando o nariz grande no seu pescoço, falando como você estava cheirosa e muito linda com essa roupinha, sentia seu corpo tremer com a voz grave dele te dizendo tudo o que imaginava antes de dormir.
Não demorou muito para vocês começarem a se beijar enquanto as mãos passeavam pelo corpo um do outro. Enzo subiu seu vestido apertado até a cintura e enfiou uma coxa musculosa no meio das suas pernas, logo empurrava seus quadris para você começar a se esfregar nele. Desajeitada, se mexia buscando estímulo, mas sentia que não era o suficiente, só manchava o tecido fino da calça e sua intimidade pulsava, intensamente, buscando alívio.
Percebendo que você gemia implorando por mais, Enzo desceu uma mão até a sua bucetinha, acariciando onde sabia que te fazeria ver estrelas, e pelo o que ele notou você era bem inexperiente, soltando sonzinhos e miados só de ter a língua dele massageando a sua ou as mãos apertando sua bunda e peitos.
Quando ele afastou sua calcinha para o lado e você sentiu o contato pele a pele do indicador dele esfregando seus clitóris, soltou um gemido alto contra os lábios carnudos e desatenta acabou mordendo o a carne macia. Seu rosto ardeu de vergonha por se sentir tão patética.
"Uau, a gatinha morde." Disse rindo e lambendo o cantinho dos lábios que sangrava um pouco. Sua buceta se contraiu ao redor de nada ao perceber que seu batom manchou o queixo dele e como os olhos escuros te devoravam.
Enzo retomou a massagem contra a sua entradinha molhada, esfregava círculos lentos no seu pontinho inchado na medida que distribuia beijos pelo seu rostinho quente, já que você não conseguia beijar ele direito e nem parar de choramingar. Você gemeu mais alto quando ele enfiou um dedo comprido na sua entradinha, penetrava até a metade tentando te fazer se acostumar com a sensação, notando que você começou a se foder no dedo dele, Enzo baixou a frente do seu vestido, chupando seus biquinhos tesos e grunhindo com a sensação deliciosa da sua bucetinha molhada engolindo o dígito.
"Goza pra mim, princesa, quero sentir essa bucetinha me apertando." Sussurra no seu ouvido, adicionando mais um dedo e acelerando os movimentos. Tapou a própria boca ao soltar um gritinho quando seu orgasmo chegou, com a outra mão fincou as unhas no braço musculoso e sentia os espasmos da sua buceta quase expulsando os dedos do mais velho.
Depois disso, vocês engataram em um relacionamento sério, apesar das diferenças, se entendiam como ninguém e ambos estavam começando a se apaixonar.
Enzo te levava a lugares que você nunca tinha ido, aquelas lanchonetes de esquina que seu pai criticava, os brechos e sebos que sua mãe odiava e ainda te fazia acompanhar ele em festas da galera das artes. Além disso, te ensinou a apreciar as pequenas coisas da vida, como andar de bicicleta ao amanhecer e fazer trilhas para se conectar mais com a natureza. Claro, você fazia tudo isso escondido dos seus pais, jurando que estava passando o fim de semana na casa de uma amiga que te acobertava e torcia pelo seu relacionamento com o moreno.
Como era um pouco mais velho e mais experiente, Enzo te ensinou tudo que sabia sobre sexo. Após o dia no teatro, quase todas as vezes que se encotravam rolava algum tipo de atividade sexual. Vocês já tinham feito de quase tudo, te ensinou como chupar o pau dele, como se masturbar da maneira correta, as vezes vocês ficavam só se esfregando até ele gozar na sua coxa e você se contrair ao redor de nada, mas nunca realmente fazendo sexo.
Estava decidida que hoje seria o dia que finalmente sentiria o pau grosso dele dentro de você. Por isso, planejou tudo antecipadamente, colocou uma roupa que sabia deixar ele cheio de mãos bobas, se perfumou mais do que o normal e colocou um filme entediante para vocês assistirem. Não demorou muito para você já estar por baixo dele só de lingerie, Enzo chupava seu pescoço enquanto você gemia em protesto para não deixar marcas que seus pais pudessem ver, ele chupa uma marquinha roxa na sua nuca onde o cabelo cobre e baixa os lábios até encontrar seus peitos cobertos por uma renda fininha. Ele lambia e chupava seus seios por cima do tecido, encharcando o pano e pressionava a ereção pesada na sua calcinha igualmente fina.
"Quero fazer hoje, Enzo." Diz ofegante quando ele retira seu sutiã e começa a chupar seus mamilos enquanto apertava a carne macia. Seus quadris se remexiam um contra o outro e sua umidade melava suas coxas.
"Tem certeza, muñequita? Quer que eu foda essa bucetinha virgem, hm?" O moreno te responde, voltando a aproximar o rosto do seu, olhando no fundo dos seus olhos para ter certeza que você realmente queria ele. ao te ver assentir entusiasmada e murmurar vários sim's, Enzo enfia uma mão entre seus corpos para tirar a cueca dele e passar os dedos pelas suas dobrinhas molhadas, gemidos manhosos saiam da sua boca conforme dois dígitos te penetravam e o polegar esfregava seu clitóris. Apesar de você já estar bem molhada, Enzo sabia que não seria fácil meter o pau sem preparo ou se você não estivesse gozado pelo menos uma vez.
O mais velho sabia como te fazer enlouquecer e onde estava todos os seus pontos sensível. Curva os dedos dentro do seu canal, acariciando aquele lugar que te fazia soltar mais lubrificação ainda ao mesmo tempo que beijava seu pescoço sensível. Você agarrava as costas musculosas, gemendo com a chegada inesperada do seu orgasmo. Suas costas arquearam e chamava o nome dele desperadamente, pela sensação elétrica que corria pelas suas veias ao jorrar mais líquidos nos dedos grossos.
Quando você se recuperou, Enzo voltou a unir seus lábios, te dando um beijo amoroso e lento para tentar transmitir toda a paixão que sentia por ti. Pincelava a cabeça vermelha do membro na sua buceta encharcada, ele admirava seus olhos te achando a coisa mais preciosa do mundo e pensando como era sortudo por ser seu primeiro, e com certeza, vai fazer questão de ser o único.
O mais velho enfiou pouco a pouco o pau grosso na sua entradinha apertada, arromabando seu buraco totalmente, te esticando ao máximo e fazendo seus olhos se fecharem para aguentar a ardência que crescia junto com o prazer. Observando sua expressão, Enzo acariciava seu corpo e passava os dedos levemente pelo seu clitóris sensível, quando ele meteu tudo, você se sentia cheia e como se ele cutucasse seu útero com a profundidade que alcançava. Pediu para o seu namorado começar a se mexer, rebolando sutilmente contra os quadris do mais velho.
Ele iniciou um ritmo devagar, pressionando o corpo suado contra o seu, preenchendo todos os seus sentidos, te fazendo gemer loucamente. Enzo gemia alto com o jeito que sua bucetinha quente e estreita apertava o pau dele, massageando o comprimento de uma forma tão gostosa. Além disso, suas bolas tensionavam com a maneira que você estava desesperada por ele, arranhando as costas definidas e agarrando os cabelos sedosos tão forte que o couro cabeludo dele doía.
Quando ele passou a te foder com força, fazendo seus corpos emitirem sons altos ao se chocarem e sua buceta molhar os pelos da virilha dele, choramigou que não iria aguentar mais e precisava gozar no pau dele dentro de você. Enzo também sabia que não duraria muito, subestimando como era sentir uma buceta virgem espreme-lo e ainda por estar fodendo a mulher que ele amava mais que tudo. O uruguaio passa a te foder mais rápido, desengonçado e com grunhidos altos misturados com palavrões.
Enzo enfia o rosto no seu pescoço ao soltar jatos quentes de porra dentro de você, grudando mais ainda seus corpos e levou uma mão para beliscar seu clitóris até sentir suas paredes se contrairem ao redor dele. Se afastou para ver o gozo escorrer pela sua bucetinha arrombada, passeou os dedos pela sua intimidade espalhando o líquido branco por toda a pele da região, te marcando de uma forma que ninguém nunca faria. Por mais que o relacionamento de vocês fosse um segredo por agora, ele não poderia esperar para colocar um anel no seu dedo e te ter assim todos os dias.
E claro que sua família descobre tudo quando acha um teste de gravidez positivo no meio do seu lixo❣️
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starzica acabei de ler seu hc da namorada badass e me peguei pensando demais em um pipe!mauricinho que sempre foi todo certinho, o orgulho da família, golden boy, só namorava patricinha e andava com a galera do condomínio até que ele se depara com uma full loba cheia de maldade, piercing, tatuagens, sedução pura que deixa ele no chinelo em dois segundos e ele se vê louquinho por ela, pro terror da família dele que fica abismada com a situação, mas ele não quer nem saber, vai escapar de madrugada no importado que o pai deu pra ele de aniversário de 16 anos e bater na porta do apê que você divide com mais dois colegas querendo te levar pra varar a madrugada 💭😖
jujubinha do céu, que mente majestosa 😩😩😩 meu amei demais isso
inclusive, na parte do carro lembrei dessas três fotos aqui 🤌👇
Vamos lá 🤌 o pipe! mauricinho seria daqueles que sempre teve tudo planejado pelos pais, que era o orgulho da família, um mauricinho raiz que seguia as regras e expectativas impostas sobre ele desde que era uma criança.
Os pais ensinaram desde cedo a seguir um caminho de sucesso, frequentando as melhores escolas, fazendo os melhores amigos e namorando as patricinhas do bairro.
Tudo sempre era pensado para que agisse dentro do círculo social deles e quando não era, a excessão vinha por provavelmente ser alguém que era filho(a) de alguma pessoa que os pais dele queriam se aproximar para fazer negócios, mandando então o Pipe fazer amizade ou até usar o charme para tentar namorar a filha do futuro sócio.
Ele era o queridinho da família, o exemplo a ser seguido, o rapazinho de ouro que estava sendo moldado como futuro herdeiro dos Otaño a assumir os negócios do pai.
Participava das melhores atividades extracurriculares e sempre se destacava em tudo o que fazia, pq ele tinha que ser perfeito 100% do tempo.
As namoradas eram aquelas garotas de famílias respeitáveis, com quem ele podia se exibir em eventos sociais e mostrar para todo mundo que estava seguindo o caminho certo. Ele nunca havia se permitido se envolver com alguém que não se encaixasse nesse molde. Até pq os pais não aprovariam nunca ☝️☝️☝️☝️
Como esperado, ele vai para faculdade e foi cursar administração com ênfase em comércio exterior e finanças. Cada vez mais deixando os pais burgueses felizes, vendo que o investimento de anos estava finalmente começando a dar resultados.
Até que um dia, ele conheceu alguém no campus. Ela era o oposto de tudo o que Pipe conhecia. Tinha um estilo bad girl, piercings, tatuagens e atitude rebelde, ela parecia ter saído de um filme de ação. Ela não dava a mínima para as regras da sociedade ou para o que as pessoas pensavam dela. Ela era autêntica, ousada e completamente irresistível.
No momento em que seus olhos se encontraram, Pipe soube que estava ferrado. Você o desarmou com um sorriso malicioso e um olhar penetrante que o deixou sem palavras, tinha deixado ele completamente rendido.
Pipe fica tão obcecado, alucinado por ti que vai mexer uns pauzinhos aqui e ali, vai comentar alguma coisa sobre você com algumas pessoas da rodinha dele apenas para tentar conseguir mais informações sobre você. Como por exemplo, seu nome, o seu curso, no que trabalha, idade, se está solteira...🤭
Quando os amigos desconfiarem sobre o interesse repentino, vai inventar qualquer desculpa, como uma possível vaga de estágio na empresa do pai dele.
Quando ele se aproxima de você pela primeira vez, estavam na biblioteca. Nunca tinha visto ele por lá, pelo menos não que tivesse percebido. Achou inclusive que ele estivesse perdido e que queria ajuda assim que ele se aproximou da sua mesa. E ele, que não pensou no que te falar quando se aproximou de você, só entrou na onda para conseguir trocar meia dúzia de palavras contigo e ouvir sua voz.
Desse dia em diante vão acabar se encontrando mais vezes pelo campus.
Até apareceria em alguma palestra voltada para o seu curso e depois que você visse ele na saída, iria até ele tirar satisfação.
"Você aqui? Perdido de novo ou só veio me ver?" Você brinca.
"Droga, você descobriu minhas verdadeiras intenções", ele diz em um tom risonho, arrancando uma risada sua que mal sabia que aquilo tinha um fundo muito grande de verdade. "Eerr, meu pai quer fazer novos investimentos na empresa e pensei que isso seria uma boa oportunidade." Ele vai mentir na cara dura, só para não admitir de primeira que ele só tinha ido no evento porquê estava louco de vontade de ver você mais uma vez.
À medida que os dois passavam mais tempo juntos, ele percebia que havia mais em você do que apenas sua aparência rebelde. Via você como uma garota inteligente, engraçada e apaixonada pela vida. Que o desafiava a sair de sua zona de conforto, a questionar suas crenças e a explorar novas possibilidades.
O primeiro beijo veio quando ele resolveu te acompanhar até a porta do seu apartamento. Você é claro que foi quem tomou a iniciativa, já que estava caidinha pelo engomadinho e sabia que era recíproco, que ele apenas não tinha jeito para tomar atitude em relação a isso.
Depois dessa noite, Pipe voltou para casa numa nuvem. Não se sentia assim há muito tempo e não querendo bancar o emocionado, sabia que não tinha chance dele se afastar de você tão cedo.
Não preciso nem dizer como ele fica depois da primeira noite de intimidade, né? Mentira, vou dizer sim. Minhas amigas, esse homem fica totalmente pussy drunk, vai te endeusar e vai considerar a melhor transa da vida dele.
Vocês logo entram em um relacionamento sério. Não se desgrudavam mais. Sabia que muitos no campus falavam besteiras, faziam fofocas mas não ligavam.
Pipe não se importava com o que os outros pensavam. Ele estava determinado a seguir seu coração, mesmo que isso significasse enfrentar a desaprovação de sua família e dos amigos. Ele se via cada vez mais apaixonado por você, admirando sua coragem, sua autenticidade e sua capacidade de viver a vida sem medo.
Estavam mais felizes que nunca e em todos os sentidos.
No entanto, nem todos obviamente ficam felizes com o novo relacionamento do golden boy. A família dele, em particular, fica chocada quando vê seu precioso filho se envolvendo com alguém que não é do nível deles. Eles não entendiam como Pipe via você como boa o suficiente para ele, o rapazinho de ouro da família.
A família dele era repleta de tradições, uma delas começou depois do início da faculdade. Semanalmente ele voltava à mansão que havia passado a infância para jantar com os pais e falarem sobre os negócios da família. Esses encontros estavam com a frequência caindo pouco a pouco, pois em todas as vezes acontecia uma nova discussão sobre o seu atual relacionamento.
Havia decidido passar na casa dos pais para mais um dos jantares pois continuavam sendo seus pais. Porém, depois de alguns comentários tortos do pai, Pipe perde a paciência e discutem mais uma vez e sério. Ele sai, magoado por seus pais não aceitarem a namorada e sequer cogitarem na possibilidade dele levar você para apresentá-los.
Esse fora o motivo da discussão, os pais de Pipe não queriam ver você nem pintada de ouro e nosso mauricinho não ficou feliz 😔
Na saída da casa ele pega o carro esportivo que o pai deu de presente de aniversário que ainda ficava estacionado na garagem da mansão, ao lado de outros seis carros de colecionador.
Ele tem um destino certo, o seu apartamento. Precisava esfriar a cabeça e nenhuma companhia melhor pra ajudar com isso do que você.
Foi até o seu apartamento, batendo na porta com um sorriso nervoso nos lábios. Ele te convida para dar uma volta de carro pela cidade, longe dos olhares julgadores da família e do resto do mundo.
E enquanto o resto do mundo dormia, percorriam as ruas vazias da cidade, compartilhando risadas, histórias e segredos. Naquela noite, ele percebeu que não importava o que os outros pensassem. O que importava era como ele se sentia ao seu lado e ele sabia que estava exatamente onde deveria estar.
Quando finalmente resolvem ir para casa, não é para descansar. Ele queria beijar cada centímetro de pele do seu corpo e vai fazer exatamente isso, sem pressa alguma.
Vão se amar a madrugada inteira. Os únicos sons do ambiente vão ser os barulhos dos beijos molhados, as respirações ofegantes e aceleradas pelo esforço e todo o movimento que faziam, os toques, o barulho da umidade das intimidades se chocando, o ranger da cama... Cada barulho resultava na melodia sensual que praticavam.
Essa orquestra vai durar o resto da madrugada, até ambos os corpos gritarem por exaustão, quando as pernas ficarem fracas, o pulmão implorar por oxigênio e a boca exigir água. Vão permanecer deitados agarradinhos em um silêncio reconfortante, enquanto ele te aninha nos braços dele e admiram o nascer do sol marcar os primeiros tons alaranjados no horizonte.
Muitas coisas no futuro eram incertas mas a única certeza que Pipe vai ter é que você vai fazer parte dele 🥹
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buy me presents I
I've been a bad girl, guess I'm getting coal m.list
Uma rotina simples: acordar cedo num quarto glorioso com o chef tendo feito o seu café da manhã, ir à academia para compor a estética mais desejável do momento, depois ponderar sobre algo que precisa ter e, sem medo algum, passar o cartão de crédito sem limites que seu pai lhe dera. Para melhorar, talvez uma visita rápida ao namorado vice-presidente a empresa que lhe será herança em breve, fechando com chave de ouro em um dos restaurantes mais caros da cidade, ou com um jantar espetacular e privado preparado pelo mesmo chef da manhã. Parece a descrição de uma vida impossível, porém esta é a sua agenda.
Para quem te visse comprando itens de luxo, exibindo carros que mal sabiam pronunciar o nome, acumulando riqueza para a família, ajudando nos imóveis do papai, seria fácil dizer que nada lhe falta, e não teria razão alguma para sentir tristeza. E você, sem pestanejar, concordaria com afinco. Reconhece ter uma vida perfeita, tudo conspira a seu favor.
Até que…
As sacolas deviam ter ficado no carro, mas estão espalhadas no sofá de couro pequeno no canto do escritório de Jaehyun, esquecidas, é claro. As mãos masculinas tão graciosamente acariciam seu rosto macio entre o beijo lento e saudoso que mal te dão permissão para pensar em qualquer outra coisa senão este homem que te abriga sobre as próprias pernas.
Com o sorrisinho confiante enfeitando o canto dos lábios, Jaehyun interrompe o beijo apenas para anunciar a pista que você vinha esperando há meses — tudo já estava preparado para o momento.
— Tenho uma surpresa, amor. — Jaehyun quase sussurra, sedutor e carinhoso, apertando de leve sua pele exposta um pouco acima do joelho. — Fiz uma reserva no Le Bernardin pra sexta.
— Le Bernardin? — ao repetir o nome do recinto, seu rosto se ilumina ainda mais, contagiando o namorado. — Não tava completamente lotado até Junho?
— Sim. Mas… — Jae move seu cabelo para trás do ombro, marcando o contorno dos lábios ali. — Seu namorado tem contatos, amorzinho. — ele solta um pouco de ar pelo nariz, orgulhoso de si mesmo.
— Amor! — suas mãos vão até a boca para conter um gritinho eufórico. — Alguma ocasião especial?
Sua especialidade: sondar, fingindo-se de boba. Não é óbvio?
— Você é minha ocasião especial, linda.
Está aí, finalmente, o que lhe faltava. O pedido de casamento.
Depois daquele dia de meio da semana, correu para fazer as unhas novamente, voltando ao salão apenas três dias depois da última vez. O cabelo também mereceu atenção: retocou as mechas e já aproveitou para deixar marcado um full blowout à domicílio na sexta-feira.
Um Versace nunca lhe caíra tão bem, as costureiras ajustaram milimetricamente para abraçar suas curvas e deixá-la não menos do que perfeita.
Pela manhã do tão aguardado dia, a esteticista relaxou todos os músculos tensos de seu corpo e limpou a pele impecável à um nível de excelência incomparável. Fora preparada quase completamente por outras pessoas, no entanto a maquiagem sempre acabava em suas mãos. Lâncome, Dior, Yves Saint Laurent, Elizabeth Arden… seu rosto facilmente valeria mais do que um salário comum.
Jaehyun chega num Rolls-Royce Spectre, o quinto favorito de sua coleção. Como sempre, vai até você, abre a porta do carro, não sem antes deixar um beijo apaixonado nos seus lábios e te banhar de elogios. Ele parece mais alegre, e você confirma: está acontecendo mesmo.
No restaurante, a mesa é privada, a mais requisitada. Definitivamente alguém teve sua reserva deixada de lado por causa do pedido de Jaehyun, mas não dá tempo de sentir remorso. O luxo cobre desde as entradas até a sobremesa, transbordando na garrafa de vinho mais valiosa da coleção do Sr. Jung, pai de seu namorado.
— Sua época favorita chegou. — Jaehyun engata noutro tópico após te fazer rir com uma história boba do último evento de negócios fora da cidade. — Have yourself a merry little Christmas… — a voz aveludada cantarola o primeiro verso da sua canção mais querida, e você sorri docemente para o namorado.
— Tudo fica mais especial no Natal. — insiste no argumento antigo, fazendo-o revirar os olhos de brincadeira. Não vê nada diferente na data. — É sério! A neve, as decorações, tudo fica mais aconchegante, as bebidas nas cafeterias, os presentes, o espírito de união…
— Você é tão linda, sabia?
É agora. Meu Deus.
Jaehyun sinaliza ao garçom no canto do cômodo o pedido para que se aproximasse. De forma discreta entrega o meio de pagamento e, assim que o outro se vai, ele entrelaça a mão na sua, alcançando-a entre o pequeno vaso de tulipas.
— Nossa noite foi muito especial, amor. — ele diz, arrancando um sorriso exultante dos seus lábios.
Espera que ele continue, talvez faça um pequeno discurso sobre o lindo amor que sentem, e… Nada. Simplesmente lhe devolvem o cartão, e ele se levanta para ir te ajudar a fazer o mesmo.
Sem que conseguisse esconder, uma confusão e decepção se espalham pelo seu sangue. A expressão triste persiste no trajeto de volta no carro, o que o homem percebe apenas ao chegar em frente à mansão — você quase saiu sem se despedir, pior ainda, não permitiu que abrisse a porta, como é costume.
— O que houve, princesa? Algo de errado nessa cabecinha?
A genuína curiosidade te pega completamente desprevenida. As palavras ecoando em sua mente não são capazes de sair, só consegue encará-lo com o cenho franzido enquanto respira fundo para não denunciar a raiva. Afinal, suas expectativas, sua culpa.
— É que… — quebra o silêncio após alguns instantes. — Eu esperava uma coisa e… Nossa. É melhor deixar pra lá, Jae. Eu bebi um pouco.
É isso, põe a culpa nas duas taças de vinho e segue em frente.
Jaehyun ri. Começa baixo, mas logo toma uma proporção maior. Ele apoia a cabeça no volante, o rosto se torna rosa quando o ar lhe é escasso. Incrédula, quase perdida, você o fita com a pele borbulhando.
— Você achou que eu fosse te pedir em casamento hoje? Eu devia ter imaginado, você tá mais produzida do que o normal. — ele suspira, secando as lágrimas e superando os resquícios da risada. — Me desculpa, amor, mas assim… ainda não. Né?
Os olhos em meia lua voltam ao seu estado sério ao perceber que quem tinha lágrimas umedecendo as pálpebras é você, e por razões muito opostas. Nunca havia se sentido pequena assim diante de ninguém, poderia arriscar dizer que até se sente humilhada.
— Eu acho melhor a gente dar um tempo.
Foi tudo que conseguiu dizer antes de disparar para fora do veículo, direto para o seu quarto. A sorte é que seus pais também haviam saído, então apenas um dos seguranças e uma das empregadas da noite viram seu estado.
Nos dias seguintes, as muitas ligações de Jae foram ignoradas. Tentou viver a rotina normalmente, mas a saudade e a decepção atormentavam seus pensamentos todo segundo. Não aguentou muito tempo e contou tudo para sua mãe, que doce como só, se compadeceu do drama que lhe afligia.
“Nós vamos passar o Natal longe daqui, hm? Será bom, e você vai pensar em como resolver isso.”
Uma pequena viagem para a fazenda dos tios foi programada de última hora para que você pudesse espairecer perto da natureza, longe do ritmo glamouroso da cidade. Não era lá bem uma ótima solução, e ainda assim, foi o melhor que puderam fazer. Além do mais, há anos vocês não visitavam a família no final de ano, será como solucionar dois problemas de uma só vez.
Para Jaehyun, a situação toda não passa de um pequeno desentendimento. Uma hora ou outra você pediria para voltar.
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I THINK THE APPLE'S ROTTEN RIGHT TO THE CORE....
A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em ROMI CHAY. Sendo CARISMÁTICA e PREGUIÇOSA, ela foi escolhido como hospedeiro e protegido do FREYJA. Aos 26 ANOS, cursa o NÍVEL OBSIDIANA.
trivia pinterest conexões
ROMI é mais uma primogênita mulher automaticamente destituída do cargo de herdeira, não que fosse realmente apta para assumir tal função (desistiu com o tempo), mas ainda assim é ressentida por não ter nem ao menos a oportunidade de competir por tal título. Seu ressentimento é com a família, mas também se estende à sociedade patriarcal em que vive e principalmente, aos homens.
Os CHAY são conhecidos por serem a família do ferro de Mercia, são conhecidos pela extração de minério no império, mas principalmente pelo fato de que "todos devem algo aos Chay", dinheiro ou favores, não importa. Os Chay estão espalhados por todo império, como ervas daninhas, e por serem tão leais a família acabam se tornando uma grande teia de negócios, muitas vezes obscuros. Mas Mercia ainda continua sendo o solo original da família, o ponto de encontro. E Mercia não seria Mercia sem os sussurros sobre os Chay. "Falem bem ou falem mal mas temam a mim", esse seria o mantra dessa família.
MAGIA. Romi é uma estudante medíocre no geral, mas demonstra um talento excepcional na área da dança (dançar bêbada sendo sua especialidade) e na área de manipulação de energias. Facilmente era encontrada em espaços culturais e eventos artísticos dos mais variados.
KIJA. Romi decidiu nomear seu Seon como Kija, remetendo a uma planta típica de Anglia que cresce em contato com a luz à noite.
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Ela está entre nós mais uma vez, a lista de ideias para personagens. Nesse post, vocês vão encontrar alguns prompts novos e antigos com criaturas que adoraríamos ver andando pelas ruas de Arcanum. Quem sabe, talvez cheguem com uma entrada triunfal no nosso evento de Halloween, o Baile das Sombras. Não leve em consideração o gênero em que foram escritas, qualquer criatura pode ser ocupada por qualquer gênero.
ANJOS.
Moralidade é uma questão interessante de ser trabalhada com anjos, o que me diz de um que seja um tanto quanto rebelde, enxergando o Arcanjo Miguel como o governante errado para fazer a cidade prosperar. Não entende a necessidade da presença de seres como os demônios e vampiros, julgando Miguel como piedoso demais, demonstrando fraqueza. Seu desejo é ver outro Arcanjo no lugar, será que está disposto a se alinhar com demônios por um objetivo em comum?
Um nephilim com uma atitude bem houlier-than-thou, aquele complexo de superioridade, andando pela cidade como se fosse melhor que todo mundo e como se tirar alguns minutos do seu tempo para interagir com alguém fosse um grande favor para a humanidade. Nem mesmo leva em consideração que se vivesse em qualquer outro lugar, sua existência estaria em risco.
Eu ainda amaria ver um anjo cupido. Sempre foi fascinado pelos humanos, antes mesmo de chegar na cidade, e quer conversar com eles sobre qualquer coisa. Pode ter se transformado em um psicólogo (ou mesmo coach) de casais, dando conselhos de relacionamento que surpreendentemente não são muito bons, rejeitando também o conceito de términos. Pode também ter criado um negócio próprio de planejamento de casamentos e as suas festas serem famosas.
BRUXAS.
Uma bruxa que foi amaldiçoada. Talvez toda vez que tente usar os seus poderes para curar alguém, acabe piorando a situação. Ou então suas poções sempre têm efeitos colaterais negativos, o que é um problema já que tem uma lojinha aonde vende poções para a população. Também pode ser algo relacionado aos seus feitiços, como eles tirarem uma energia imensa de si ou simplesmente só ter magia durante a lua cheia.
Eu gosto muito da ideia de um bruxo que era caçador (pode ser de bruxas ou outras criaturas) fora de Arcanum e lhe foi lançada uma maldição antes dele chegar na cidade, fazendo com que perdesse a memória. Chegou em Arcanum sem lembrar da vida adulta e de todo o mal que causou ao lado dos outros caçadores, mas talvez alguém na cidade tenha lhe conhecido antes e suspeite que essa sua amnésia é apenas uma estratégia (pode até ser que seja).
Bruxas que usam suas habilidades mágicas em empregos comuns. Uma bruxa que é uma celebridade em Arcanum, criou uma linha de produtos de beleza com as suas poções que rejuvenescem qualquer um. Ou um bruxo que se tornou um tatuador, seus desenhos são feitos a partir de magia e são permanentes, mas podem ser removidos (você vai ter que lhe pagar novamente). Quem sabe uma médica que mistura medicina com magia para curar os pacientes.
Líderes do Coven of the Whispering Woods e Coven of the Shadowed Flame.
DEMÔNIOS.
Um cambion orfão, seus pais morreram ou ele foi abandonado próximo da cidade, cresceu no Orfanato dos Sussurros Esquecidos até ser adotado por uma família de humanos. Ele pode não ser a criatura mais correta desse mundo, usando as suas habilidades para manipular os outros, mas a sua família é extremamente importante para ele por terem lhe acolhido desde o momento em que colocou os pés na casa, e são, de certa forma, seu ponto fraco.
Um demônio que julga os acordos feitos com humanos. Eles sempre lhe procuram para conseguir desejos, e esse demônio não aparenta ter problema com isso, fazendo um contrato e dizendo o que precisa em troca. Mas depois que o humano concorda, ela começa a lhe explicar porque está negociando errado, não entendendo como podem ser tão burros. Deixa as pessoas mais confusas do que realmente agradecidas.
FEÉRICOS.
Que tal uma sereia (ou tritão) que tem uma relação diferente com a água? Sim, não pode sobreviver se ficar muito tempo longe dela, mas teve algum trauma do passado que lhe fez criar medo ou receio de se aventurar em águas mais profundas. Pode ter acontecido algo com a sua família ou consigo mesma, como ter sido capturada para experimentos antes de fugir e ir parar em Arcanum.
Um feérico que era herdeiro de um reino e sempre viveu com a responsabilidade de se preparar para um dia sentar em seu trono. Mas tinha outros sonhos, outras aspirações, e resolveu ter alguns meses de liberdade antes de se prender ao seu título. O problema é que nesse meio tempo, veio parar em Arcanum, e agora não tem mais como voltar.
Adoraria uma feérica da Corte da Fortuna que é o paragon da verdade, não enxerga nuances, ela acredita na luta do bem contra o mal, e vê a sua corte como a única certa. Então é o tipo de pessoa que estava sempre julgando os outros, apontando inúmeros defeitos, mas nunca olhando para o próprio reflexo.
HÍBRIDOS.
Um híbrido que não tem amor por qualquer um dos seus lados, muito pelo contrário, sempre achou que seus pais tinham sido estúpidos por terem se envolvido, e mereceram o fim que tiveram (de noite, lamenta nunca ter conhecido nenhum dos dois). Essa sua revolta é demonstrada na forma como interage com bruxas, vampiros ou lobisomens de Arcanum.
Uma espécie de mercenário, esse híbrido entendeu que a melhor forma de sobreviver em Arcanum era se mostrando útil. Dessa forma, negocia qualquer tipo de coisa. Pode ser informações, artefatos mágicos ou mesmo sangue para os vampiros, não interessa o que seja, apenas que tenham valor para aquelas criaturas que desejam provar que são realmente nefastas.
Aquele híbrido que quer paz. Se orgulha do cantinho que fez para si, finalmente encontrando um lugar em que talvez pertença, mesmo que tenha umas crises de identidade de vez em quando, quem nunca? Mas toda essa história de Miguel, Lúcifer, fim dos tempos, pode deixar ele de fora. Se o mundo for acabar, que acabe, ele vai continuar alheio aos problemas.
Você também pode criar um híbrido mais político que deseja que a espécie seja reconhecida na cidade e quer uma cadeira no Pequeno Conselho.
HUMANOS.
Tenho um lugar especial no meu coração guardado para nossos soldadinhos, então adoraria ver mais deles garantindo a segurança da cidade. Você pode trazer alguém que terminou o seu treinamento agora e não sabe muito bem o que está fazendo, talvez possa trazer um pacifista que quer lutar pelos direitos de todas as criaturas de dentro do sistema, ou um soldado que é um pouco mais truculento com um tipo especifico de criatura por conta de uma perda.
Uma banshee mais jovem, sem muita experiência, teve as suas primeiras premonições há pouco tempo. Quando previu uma morte, tentou interpretar o que tinha ouvido para que pudesse fazer alguma coisa, mas quando finalmente juntou as peças, já era tarde demais — a pessoa já havia morrido. Desde então, carrega essa culpa, tentando fazer com que as suas próximas premonições possam ajudar os outros ou fazendo investigações para descobrir o culpado pela morte.
Temos duas vagas para humanos dotados, que tal nos ajudar a completar? Um jornalista que trabalha no Arauto do Outono e usa a sua habilidade em prol das suas investigações. Tem inúmeros contatos na cidade, conseguindo se comunicar até mesmo com os clãs de vampiros. Talvez ele faça matérias pró-Arcanjo Miguel ou pró-Lúcifer, ou mesmo para quem lhe pagar mais dinheiro.
LOBISOMENS.
Um lobisomem que apesar de ter nascido em Arcanum e fazer parte da Eichen Pack, sempre se identificou com o jeito selvagem da Alder Pack, enxergando os seus ideais como mais semelhantes aos deles, sendo assim, acaba se sentindo um pouco deslocado dentro do próprio grupo, ansiando pelo diferente. Isso pode colocar a sua lealdade em dúvida pelos outros membros.
Uma espécie de faz-tudo. Se trata de um lobisomem jovem que ainda não tem seu lugar afirmado na alcateia, por isso, se deixa ser usado para realizar qualquer serviço que os outros precisam, seja no ambiente de trabalho ou mesmo como um garoto de recados. Acaba se identificando mais como um seguidor do que uma pessoa própria, alguns podem tirar proveito disso.
Um lobisomem que é funcionário da Toca do Lobo, pode até ser dono ou gerente, e é aquele lobisomem que coloca ordem no lugar na base da imponência. Assim que as brigas e gritaria começam, a sua voz soa mais alto porque os clientes lhe respeitam e temem que vá partir para a violência. Na real, ele pode ser uma pessoa doce durante 95% do tempo.
VAMPIROS.
Um vampiro que traiu o seu clã inicial. Vendeu informações, enfrentou o líder ou descumpriu alguma das regras de convivência (pode ter sido um Sangue de Prata que consumiu sangue de vampiro), e acabou sendo expulso. Faz parte agora de outro clã, e promete que vai destruir sua antiga família. Se importa apenas consigo, e no momento certo, vai dar as costas para o clã e jogá-los na fogueira.
Aquele vampirinho fofoqueiro. Pense em uma criatura que adora ouvir tudo que está acontecendo na cidade. E o pior (ou, melhor) é que nem usa isso para ganhar espaço no seu clã ou para derrubar os outros vampiros, simplesmente tem uma curiosidade enorme. Também vive começando rumores e some na hora que procuram quem foi só pra assistir o caos.
Um humano que passou anos caçando vampiros, fosse por uma vingança pessoal ou apenas um negócio de família, mas acabou sendo transformado por um vampiro. Não aceitou bem no início, passou anos isolado e querendo acabar com a sua própria existência, até decidir se vingar do vampiro que lhe transformou. Bônus: o vampiro está em Arcanum.
E um humano sequestrado por um grupo de vampiros piratas para servir de alimento enquanto estavam no mar. Acabou sendo transformado acidentalmente e se juntou ao grupo, mas ao longo das décadas, viu toda a tripulação sendo morta. Chegou em Arcanum recentemente, e não consegue deixar de sentir falta da vida no mar.
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