#direito à segurança
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alimentacaoedireitos · 3 months ago
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adriano-ferreira · 6 months ago
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Direito de Acesso às Informações do Tratamento de Dados Pessoais
O artigo 9º da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) assegura ao titular dos dados o direito de acessar informações sobre o tratamento de seus dados pessoais. Este direito é um pilar fundamental para a transparência e o controle do titular sobre seus próprios dados. Vamos explorar os elementos desse direito: I – Finalidade Específica do Tratamento: O titular deve ser informado sobre a…
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interlagosgrl · 1 month ago
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🎃 kinktober - day twenty: knife play com enzo vogrincic.
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— aviso: DARK ROMANCE. enzo!máfia, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, MENÇÃO À SANGUE, menção à violência e tortura.
— word count: 2,3k.
— nota: ALEXA TOCAR THE GODFATHER THEME SONG. tem alguma leitora fazendo aniversário hoje, então meus parabéns!! tudo de bom para a senhorita! 🩷
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1945
seus olhos estavam fixos em Enzo sentado do outro lado do evento. o terno negro bem recortado e alinhado o deixava mais bonito do que ele já era. estava rodeado pelos seus amigos mais próximos, fumando um cigarro enquanto bebia uma dose de uísque envelhecido. você sabia que mais tarde ele te levaria para a cama e faria o que bem quisesse com você, como em todas as outras vezes que vocês compareceram à um evento.
quando a família chamava, vocês nunca podiam recusar. Desta vez, era o casamento da filha do chefão e a festa estava animada como sempre. centenas de litros de vinho e limoncello estavam sendo servidos, além de uma quantidade absurda de docinhos e comida italiana. cigarros e charutos cubanos estavam dispostos por todas as mesas e os seguranças estavam por todo o perímetro, prontos para avisarem caso qualquer policial resolvesse dar as caras.
você era filha do braço direito do chefão. nascida e criada em Nápoles, há pouco trazida para morar em Nova York, você ainda tropeçava nas palavras em inglês. Isso, no entanto, não tinha sido um problema para Enzo.
Enzo. era uruguaio, parte de uma família latina que dominava os subúrbios e tinham muito apreço por sua família italiana. quando ambas as famílias decidiram se unir em um pacto de proteção, foi quando você o conheceu. o viu pela primeira vez em uma festa e desde então não se desgrudaram. o casamento de vocês era o próximo na agenda de eventos conturbados das suas famílias. você mal podia esperar.
naquele dia em especial, trajava um vestido negro assim como o terno de Enzo. era um pouco mais provocativo que o normal, mas você ansiava para que ele te levasse para a cama no fim daquela noite. estava com saudades do corpo de Enzo, de tê-lo dentro de si. com as tarefas da família, ele andava muito ocupado. quase não a visitava mais e vocês não morariam juntos até que estivessem casados. todas as noites você se ajoelhava ao pé da cama e orava para que aqueles dois meses passassem rápido e que vocês estivessem, enfim, unidos em matrimônio.
já escolhera o vestido de noiva. seria todo bordado, estilo romântico com mangas longas e floreios. seu pai tinha escolhido o melhor salão de bailes de Nova York e o chefão tinha abençoado o matrimônio, o que era melhor que o esperado. se vocês dessem sorte, Enzo seria um dos homens da sua família.
namorar com ele tinha sido a melhor coisa que havia acontecido com você desde que se mudara para os Estados Unidos. ele era um homem carinhoso, bonito e muito cavalheiro. sempre buscava e levava você em todos os lugares, te presenteava com diversas joias e tratava a sua família com muito apreço. todos gostavam de Enzo na família.
você fingia não saber o que ele fazia quando estava trabalhando com a família, mas era inevitável. todos o elogiavam pelo seu sangue frio. Era o melhor em arrancar informações dos inimigos, pois era o melhor torturador. era impiedoso, mesmo que tivesse aqueles olhos tão gentis. gostava de ver sangue, mesmo que as mãos fossem as mais ternas quando estavam tocando você.
tinha aprendido durante a vida que os homens faziam coisas que você não conseguia compreender. tinha sido assim com o seu pai e os seus irmãos, além de todos os outros homens que conhecia. eram um tipo de pessoa quando estavam a trabalho e outro tipo completamente diferente quando estavam com a família.
isso a deixava estranhamente atraída. era bom saber que Enzo não faria nada consigo, mas faria de tudo para protege-la. se sentia segura quando estava com ele. era como se nada pudesse atingi-la.
tinha tomado muitas taças de vinho. a cabeça estava leve, despreocupada. o corpo dançava animado com as suas irmãs na pista de dança, os dedos segurando um cigarro de cravo que era tragado de vez em quando. estava tão bonita que todas as pessoas olhavam duas vezes quando passavam por você. as más línguas diziam que você ofuscava a própria noiva.
os olhos de Enzo estavam sobre você. Focados, admirados. As mãos no bolso do paletó se contraiam em vontade de tocá-la. tinha que ser respeitoso, ainda estavam a luz do dia e não poderia sair dali sem que fosse notado. além do mais, era um convidado da família italiana, não podia fazer feio.
tinha perdido a conta de quantos charutos fumara com o seu pai. ele falava entusiasmado sobre os negócios e planos da família, pronto para incluir Enzo em tudo. queria que Vogrincic comandasse os restos do capanga. com certeza, tinha pulso firme o suficiente para tal feito. o uruguaio agradecia a honraria, mas não conseguia parar de pensar em você. para ele, você seria o maior tesouro daquele casamento.
lembrava-se de quando tinha a visto pela primeira vez. usava um vestido curto, sobre os joelhos e luvas bordadas. não falava inglês muito bem e ele, tampouco. mesmo assim, conseguiam se comunicar muito bem. fossem com os olhos ou com as mãos, tinham se divertido grandemente na noite em que se cruzaram pela primeira vez.
quando Enzo a levou para cama pela primeira vez, se surpreendeu em constatar que você era virgem. devia ter esperado até o casamento, mas não conseguia. o seu cheiro era o suficiente para fazê-lo ficar maluco. o seu jeito o deixava excitado como nunca. tinha te levado para casa depois da missa de domingo e, como de praxe, fora convidado para almoçar com seus familiares. depois que os seus pais foram tirar um cochilo, você se sentou no colo de Enzo na cadeira da varanda e quando menos percebeu, estava gemendo o nome dele.
o incidente se repetiu diversas vezes, em qualquer oportunidade que conseguiam de ficarem sozinhos. ele sempre tinha sido um cavalheiro, sempre tinha te levado lá e priorizado o seu prazer. você se apaixonava por ele cada vez mais quando transavam.
quando o sol se pôs e as luzes se tornaram raras, você soube que era a hora perfeita para encontra-lo. com uma desculpa de que pegaria mais um pouco de vinho e cigarro, se despediu das amigas. encontrou Enzo na mesa de bebidas com uma garrafa de vinho tinto em mãos.
“estava me perguntando onde você estaria.” ele serviu o seu copo, dando um sorriso galanteador.
“procurando por você.” você sorriu, dando um grande gole no vinho. Vogrincic não pôde deixar de notar que você utilizava o colar que ele havia lhe dado no jantar do anúncio do casamento de vocês.
“se importa de me acompanhar um minuto?” ele indagou, apontando para a mansão atrás de vocês com a cabeça. você concordou, o acompanhando silenciosamente até a casa. lá dentro, diversas pessoas bêbadas da família conversavam aos berros, mas estavam tão passadas que não foram capazes de ver vocês dois subindo a escada furtivamente.
Enzo abriu um dos quartos, te puxando para dentro. trancou a porta, apenas para se certificar de que vocês não seriam incomodados antes de segurar você entre os braços fortes e depositar um beijo terno em seus lábios. você se derreteu com o contato, abraçando o corpo dele com cuidado enquanto os lábios dominavam os seus, impondo a sua presença na sua boca.
você o ajudou a retirar o paletó e quando você viu o coldre que ele utilizava, se arrepiou. esqueceu que em eventos comemorativos, todos os membros da família deviam estar armados para qualquer imprevisto que pudesse acontecer. quando olhou melhor, não deixou de notar uma faca bonita escondida em um dos esconderijos. a puxou para fora, arrancando um olhar suspeito de Enzo.
“é essa faca que você usa?” indagou, estudando o cabo da arma branca. tinha as iniciais do seu noivo desenhadas, além do brasão da família dele. Enzo concordou. “como você faz?”
“como assim?” ele ergueu uma das sobrancelhas, tomando a faca das suas mãos com cuidado. estava com medo que você se machucasse.
“quero que você me mostre como faz quando está ameaçando alguém.” você o puxou pelo pulso, apontando a faca para o âmago do seu estômago. “quero ver o seu outro lado.”
“por que isso de repente?” Enzo indagou. não recolheu a faca, não estremeceu. permaneceu firme, os olhos perdidos no seu.
“nós vamos nos casar, não é? quero te conhecer por inteiro.” seus dedos puxaram as alças do vestido, deixando que o tecido caísse pelo seu colo com cuidado. Enzo reposicionou a faca, a extremidade cortante tocando a sua pele.
“tem certeza disso?” Enzo admirou os seus seios desnudos, sentindo o corpo arrepiar. a meia luz que embebia o cômodo iluminava todas as curvas do seu corpo, tornando você uma verdadeira pintura. “quando começarmos, não sei se consigo voltar atrás.”
“você não vai precisar.” o vestido caiu pelos quadris, se empoçando no chão. você chutou os saltos para longe, sentindo a faca deslizar pela sua pele quando o fez. Um arrepio correu a espinha, os dedos da mão se fechando com força ao sentir a leve ardência um pouco abaixo do vão entre os seios.
Enzo afastou a faca, retirando o restante do coldre e desabotoando a camisa social casa por casa. ordenou que você se deitasse na cama, de bruços. você obedeceu, empinando a bunda enquanto o fazia. ouviu o uruguaio suspirar atrás de si, decidindo de continuaria aquilo ou voltaria atrás. Infelizmente, ele era um homem de palavra e não faria nada além do combinado.
quando você sentiu a lâmina gelada na sua nuca, você estremeceu. sua respiração ficou presa na garganta enquanto Enzo pressionava a faca suavemente contra a sua pele, o suficiente para arranhar a sua pele. deslizou a faca por toda a sua coluna, seguindo a linha da sua espinha. a ardência fez você gemer. apesar da situação inusitada, estava mais excitada do que jamais estivera. as pernas tremiam, mesmo que estivessem em posição horizontal. quando sentiu um calor singular tocar a pele, sabia que algumas gotas de sangue tinham sido arrancadas dos arranhões. suspirou pesadamente, as mãos agarrando o lençol com força.
Enzo continuou com a brincadeira, enfiando a faca entre sua pele e a calcinha para que pudesse rasgar o pedaço de tecido. fez aquilo nas duas laterais, arrancando um suspiro de surpresa cada vez que o seu corpo era tomado por um solavanco devido a força que ele imprimia para cortar a peça.
a lâmina correu pelos seus antebraços e pelos braços, arranhando e beijando a sua pele enquanto o seu coração martelava forte no seu peito, os zumbidos refletindo na sua audição.
“você confia em mim?” Vogrincic indagou, a voz grave enquanto ele repousava a faca no colchão.
“com toda a minha vida.” você confessou. ouviu enquanto ele desabotoava a calça e retirava a peça do corpo, voltando a se ajoelhar sobre você.
“é tudo o que eu preciso saber.”
com cuidado, Enzo afastou as suas nádegas com uma das mãos, posicionando o membro rijo na sua entrada. apesar de tudo, seguia sendo um cavalheiro e deslizou para dentro de você com cuidado, esperando que você se ajustasse ao tamanho, que não era pequeno. uma vez dentro de você, Enzo puxou seus cabelos, erguendo a sua cabeça. a destra voltou a agarrar a faca, que foi posicionada na sua garganta.
“agora, você precisa ficar quietinha. se eu deslizar a faca, vou acabar te cortando.” ele explicou. você engoliu em seco, sentindo a lâmina roçar na sua pele. “minha mão é muito firme, mas eu estou dentro de você agora e você sabe o quanto você me deixa louco. então, nada de se mexer, ouviu?”
você não ousou assentir, o que Enzo tomou como um sinal positivo. quando começou a se movimentar dentro de si, sua garganta se colou ainda mais à lâmina. você fechou os olhos, tentando controlar a respiração e os batimentos cardíacos. tinha medo de que, se acabasse se movendo demais, acabaria se machucando.
Vogrincic ditou o ritmo de todo o ato. gemia profundamente cada vez que saía e entrava de você, segurando seus cabelos com força. a mão era realmente firme. não havia tremido nem uma só vez durante todo aquele tempo, mas você tinha medo do que aconteceria quando ele gozasse.
o ato tinha sido uma mistura de excitação e sofrer. a adrenalina jogava o seu corpo em uma bagunça de tesão, tão molhada que Enzo não encontrava resistência entre suas paredes. a lâmina a lembrava da fragilidade da sua vida e toda vez que você se lembrava que ela estava ali, você estremecia em angústia.
as paredes internas contraíam, o peito subia e descia e as mãos agarravam o lençol loucamente. quando anunciou timidamente que iria gozar, Enzo pressionou a faca contra a sua garganta ainda mais, deslizando-a levemente pela sua pele. um pequeno fio de sangue escorreu pelo seu pescoço devido a ferida superficial, mas foi o suficiente para causar o seu orgasmo. quando ele retirou a faca de perto de você, seu corpo colapsou sobre o colchão.
foi só aí que Enzo ganhou força e velocidade nos seus movimentos, fodendo você com toda força que tinha. tinha sido muito autodisciplinado durante todo aquele encontro e, finalmente, podia descontar tudo aquilo em você. quando gozou no seu interior, você sabia que tinha feito um ótimo trabalho.
o uruguaio se deitou ao seu lado, ajeitando os seus fios de cabelo. pegou a suas mãos, deixou um beijo sobre o anel caro de noivado que tinha lhe dado. quando você abriu os olhos para encará-lo, um sorriso largo ocupou a face do latino. Você sorriu de volta.
“es la mujer más loca que he conocido.” confessou, fazendo você sorrir. já estava treinada o suficiente para compreender o espanhol do futuro marido.
“sei l'uomo della mia vita.” você beijou o dedo mindinho dele, como mandava a tradição.
Enzo limpou todo o sangue do seu pescoço com o lençol, não se importando com a bagunça que estavam fazendo. Se levantou, buscando por dois charutos no paletó. ao voltar para a cama, colocou um deles entre os seus lábios e o outro entre os próprios. acendendo o isqueiro, uniu ambas as pontas para as acender de uma só vez. entrelaçou os dedos aos seus com a mão livre, tragando profundamente.
“te quiero, dolcezza.” ele confessou, arrancando um sorriso dos seus lábios.
“ti amo, mi amor.”
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idollete · 8 months ago
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– 𝐥𝐞𝐭'𝐬 𝐜𝐨𝐮𝐧𝐭   ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; fem reader!br; fem reader dominante (?); menção honrosa ao fernando contigiani ([m]amamos essa amizade); oral (masc.); cum eating; face fucking; hair pulling; choking (?); uso excessivo de saliva; dirty talk; menção a penetração vag.; masturbação (fem.).
notas da autora: e veio aí o debut da loba brasileira nesse perfil tbm ♡ shout out to all the lobas guarás brasileiras do tumblr vcs são iconic!!!!!! mwah. ps.: não faço ideia de onde ele tem sardas, então, algumas coisas foram inventadas para propósitos putaristicos 
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A sua parte favorita de Esteban era o rostinho. Não porque ele era um homem bonito, atraente. Não. Eram as sardas que cobriam as bochechas. As pintinhas se espalhavam por todo o resto dele e alcançavam até um pouco do pescoço, diminuindo de intensidade à medida que descia na estrutura física. 
Não negava que também despertava a sua curiosidade. Será que ele tinha sardas em outros lugares? Era o que sua mente pensava enquanto o observava em uma conversa animada com o amigo, Fernando. Esteban, do outro lado da piscina, sentia o seu olhar queimar nele. Sem camisa, descalço e só com uma bermuda curtinha, que nem cobria as coxas direito, ele sabia que estava sendo encarado por ti. 
Se sentia intimidado, é claro. Nunca havia conhecido uma brasileira antes, tampouco uma mulher como você. Não conseguia disfarçar a atração quando o olhar descia pelas suas curvas, se demorando no biquíni que não cobria quase nada. Teu jeito dominante que roubava as palavras dele, sempre com uma resposta na ponta da língua para dar, como era desinibida, solta, livre. 
Ficava até um pouco envergonhado, não era do feitio dele ser tão sem atitude assim, mas você tinha um efeito hipnotizante sobre ele. Era a ausência de papas na língua, como nunca desviava o olhar, a naturalidade sedutora. Era a tua consciência do poder que tinha, especialmente sobre os homens. Sobre ele.
Quando deixou a piscina, chamou a atenção de todos. Os pingos d’água deslizavam desde os cabelos até os pés, era uma visão, de fato, de outro mundo. Esperta que era, desfilou na frente dos meninos, arrancando alguns assobios brincalhões e cantadas baratas, você só ria, ardilosa, ciente de que nenhum deles realmente te interessa tanto assim.
Não, o seu alvo estava dentro de casa agora. Você o flagrou saindo do banheiro, terminando de passar algo no rosto, certamente para proteger a pele sensível, que já estava mais vermelha que o ideal. Parados um diante do outro, Esteban parecia, honestamente, uma presa prestes a ser devorada. Os olhos pareciam congelados, como se a qualquer instante pudessem falhar e descer da linha de segurança, te encarava apenas da clavícula para cima. 
– ‘Tá branquinho aqui ainda, ó. – A iniciativa ao diálogo veio de ti, apontando para a própria bochecha. – Deixa que eu limpo… – Sorriu, simpática, chegando pertinho para esfregar o polegar na mancha de protetor. 
Esteban parecia vidrado em ti, te admirando do mais perto que já haviam estado um do outro. Se ficasse um pouco mais curvado, sentiria seus seios roçando no peitoral. A ideia era o suficiente para causar um incômodo no meio das pernas, fazendo-o engolir em seco, murmurando um agradecimento. Podia ter pedido minha ajuda, eu passava pra ti. Você não se afastou, mesmo depois de abaixar a mão.
– Ahmm. Eu vou lembrar disso depois. – Ele deu uma risadinha nervosa, coçando a nuca como sempre fazia quando estava sem jeito. – É…Vai usar o banheiro também? 
Você só acenou, obcecada em admirar as pintinhas mais acentuadas devido às horas sob o sol. Você tem muitas sardinhas, né? É fofo. Esteban, que já estava muito acostumado a ouvir isso, sentiu como se fosse a primeira vez. Dando um sorriso mais largo, deslizando a palma do pescoço pelo tronco, sendo seguida pelo seu olhar curioso.
– Eram piores quando eu era mais novo. – Soava mais casual agora, menos nervoso. – Tinha no corpo todo, não gostava muito. – Deu de ombros, num riso descontraído.
O problema é que Esteban havia entrado em um tópico que despertava muito o seu interesse; ele tinha ou não sardas em outros lugares? Com um sorriso sapeca, levantou a mão até alcançar algumas das marcas que cobriam os ombros, descendo pelo peito em uma carícia. 
– E ainda tem? – A pergunta o pegou desprevenido, distraído com o caminho que sua palma percorria. Hm?, ele murmurou, respirando um pouco mais acelerado, inebriado pelo aroma tropical que emanava de ti. – Ainda tem no corpo todo? – O tom era mansinho, quase em um sussurro, o encarando diretamente nos olhos.
O argentino despertou diante da pergunta sugestiva, precisou de alguns segundos para ter certeza de que ouviu perfeitamente bem e que suas intenções não eram mera curiosidade. Sua palma deslizou pelo abdômen dele, passando a pontinha das unhas contra a derme, perigosamente próxima do cós da bermuda. Piscou, em uma falsa inocência, dando uma risadinha curta diante da falta de resposta, tô sendo intrometida demais?, perguntou em uma docilidade que não era do teu feitio, mas que te levaria onde queria.
– Não, não. De jeito nenhum! – Esteban falou com mais certeza, receoso de que tivesse lhe ofendido de alguma forma. – É que…Não sei, sendo sincero, não é uma coisa que eu presto muita atenção. – As palmas, inquietas, ansiosas para lhe tocar também, correram pelos fios, bagunçando-os ainda mais. – A gente acaba esquecendo que tem, sabe? 
Você não poupou o biquinho decepcionado, tão dissimulada que arrancou uma outra risada do argentino, que comprava o teu teatro e caía feito um patinho no teu fingimento. A verdade é que ele gostaria de te agradar, de alguma forma, de qualquer forma, na verdade. Sei lá, tem um pouco aqui na barriga, aqui no peito, Esteban ia dizendo e apontando para os locais mencionados, sendo acompanhado pelo teu olhar atento, tão compenetrado que nem percebia que estava sendo devorado por ti. Acho que é só. Ao te encarar novamente, notou o brilho diferente na tua íris.
– Hmmm, eu tenho uma ideia, vem comigo. – Não esperou por uma resposta, apenas puxou o argentino em direção ao primeiro quarto do corredor, precisava de privacidade para o resto do plano. – E se a gente contasse quantas pintinhas você tem? – A ideia era completamente irracional e você sabia disso, Esteban também, mas ele não resistiu ao sorriso que recebeu de ti, concordando em um aceno. – Senta aqui, Kuku. É melhor de enxergar nessa luz. 
Convenientemente, a iluminação em questão batia em cima da cama. Com ele sentado e você entre as pernas longas, a cena era sugestiva para quem quer que a visse. Suas mãos fizeram um carinho nos cabelos grandinhos, colocou pra trás, arrumando-os, fingindo contar quantas sardas haviam ali. Devido à altura dele, o rosto de Esteban estava em frente aos seus seios, deixando-o desnorteado, os olhinhos pidões não escondiam a vontade que ele tinha em cair de boca ali. 
Quando os olhares se cruzaram ele foi rápido em virar o rosto, envergonhado de ter sido pego no flagra daquela forma. Você o pegou pelo queixo, delicada ao fazê-lo te encarar novamente, sorrindo com tranquilidade. Não tem problema, não, pode olhar, eu deixo. Provocativa, alcançou as mãos de Esteban, levando-as até os próprios seios, incentivou que ele apertasse, pressionando uma palma na outra. Ele te olhava como quem precisava de uma autorização, perdidinho, pode apertar, Kuku, teu riso veio fácil, achando adorável o acanhamento. Eu sei que você quer. 
A resposta veio em um aperto firme, até mesmo um pouco bruto, a necessidade fazia Esteban perder a dimensão da força empregada, queria te sentir há tanto tempo que precisava aproveitar. Os dedos beliscaram os mamilos eriçados, espremendo um peito no outro, acariciando, apertando. Você se curvou na direção dele, ficando à altura ideal para que pudesse chegar bem pertinho, deixou um selinho em cada canto dos lábios finos, incitando. Passou a pontinha da língua entre as carnes, mordiscando o inferior com leveza.
O toque se tornava mais sedento, como se te beijar fosse uma necessidade quase primitiva. Você brincava com a vontade dele, roçava uma boca na outra em uma tortura que parecia não ter fim, em uma dessas ouviu perfeitamente quando ele chamou o teu nome em uma súplica. As mãos agora escorregavam pela sua cintura, apertavam ali também, te trazia para mais perto, desesperado. 
Você o agarrou pelo queixo, parando a aproximação, como quem diz não, aqui quem manda sou eu. Findou a distância entre as bocas, iniciando um beijo cheio de vontade, não foi delicada como antes, foi com fome pelo que queria. Embolavam as línguas em um beijo que com certeza seria proibido na televisão em uma tarde de domingo, suas mãos desciam arranhando as costas do argentino, puxando o cabelo dele, deixando marcas em meio às sardas. Ele, por sua vez, desvendava cada canto do teu corpo, nada casto ao espremer sua bunda nos dedos, apertando com o gosto de quem já estava sem aquilo faz muito tempo. 
Esteban sabia como usar a língua durante o beijo, fazia o ponto entre as suas pernas pulsar, se perguntando se ele teria as mesmas habilidades em outros lugares. Tomado pelo tesão, ele tentou te puxar para o colo, mas tudo que recebeu foi você se afastando, deixando-o com uma carinha de coitado que quase dava dó. Quase. Porque seus planos eram outros. Não terminei de contar, foi o que disse, descendo em uma trilha de beijos pelo pescoço alvo, mordendo, lambendo, fazendo tudo que tinha direito. Ele, que não fazia ideia das suas intenções, só conseguiu suspirar, ainda agarrado ao seu corpo, brincando com os limites fininhos do bíquini. 
Sua boca trabalhava por todo o tronco masculino, passeando pelo acumulado de pintinhas que enfeitavam a pele, se abaixando até estar ajoelhada diante dele, descendo a língua até o umbigo, acompanhando com o olhar a trilha de pelinhos que levavam cós da bermuda. Por cima do tecido, apalpou a ereção marcada, fechando os dedos por cima do volume, arrancando de Esteban um arfar. Seu olhar, felino, encontrou com o dele, ansioso em antecipação. Foi ágil ao se livrar das peças, observando quando o pau teso saltou da sunga, era grande, a pontinha rosada como os lábios dele, reluzia com o líquido que já escapava, te fez salivar. 
Segurou pela base, apertando o punho ao redor em movimentos lentos, colocando só a cabecinha na boca, fazendo sucções, deixando que a saliva se acumulasse ali. A atenção dele estava em como os seus lábios ficavam tão mais bonitos daquele jeito, vidrado nos seus olhos que o encaravam sem pudor algum. Esteban ficou fascinado pelo jeito que você o engolia, fazendo o caralho sumir na sua boca, te vendo beijá-lo por toda a extensão, sugando uma das bolas, lasciva.
Foi inevitável que uma das mãos te pegasse pelos fios, mas ela só ficou ali naquele instante, enquanto ele desfrutava do que você tinha para oferecer. O peito subia e descia, ofegante, dos lábios entreabertos escapavam gemidos arrastados, o rosto, queimadinho do sol, ficava mais vermelho, o corpo esquentava. Sua destra acompanhava os movimentos quando voltou a tê-lo na boca, indo até onde conseguia, você circulava a língua por onde passava, mamando de um jeito que Esteban nunca havia experimentado na vida.
Aumentava a velocidade gradativamente, deixava tudo tão babado que era inevitável que os barulhinhos não chamassem a atenção, a saliva acumulava no cantinho dos seus lábios, te sujando. Pouco a pouco, o argentino ia perdendo o controle do próprio corpo, mais bruto ao te puxar, os gemidos soando mais graves, murmurando xingamentos em espanhol, que faziam a calcinha do biquíni ensopar, enquanto dizia que você era a mulher mais gostosa que ele conhecia, te deixava vaidosa. 
Esteban parecia se controlar, a respiração pesada ecoava pelo quarto e a outra mão se fechava no lençol com força, o corpo, às vezes, dava espasmos e ele projetava o quadril, te fazendo engasgar. Nena…Quando não aguentava mais, ele te chamou. Nos olhos, carregava um semblante tão frágil que nem parecia prestes a te fazer um pedido indecente. Posso foder a sua boquinha?, mesmo ao pedir, ele ainda usava o mesmo tom manso, gentil, era a mesma voz que te dava bom dia todas as manhãs, por favor…?
Te assistiu se afastar, dando o sorriso mais safado que sabia ao desamarrar a parte de cima do biquíni, exibindo os seios para ele. Pode, Kuku, pode usar a minha boquinha como você quiser, eu deixo. O lembrete era sempre esse, era você quem estava permitindo que ele te fodesse daquele jeito. E ele sabia disso, assentindo enquanto se levantava da cama.
Por mais imponente que parecesse, te tendo ajoelhada aos pés dele, ambos sabiam quem realmente mandava ali. 
Uma mão te acariciou o topo da cabeça, gentil ao se colocar por entre seus lábios novamente, lentinho, queria apreciar como você o recebia tão bem, desfrutar do calor que o abrigava, arrumou o seu cabelo em um rabo de cavalo, com jeitinho, quando começou a meter na sua boca. Não piscava, nem desviava o olhar, hipnotizado. Foi pegando jeito com o tempo, como quem precisa gozar, pegou ritmo, estocando contra a cavidade como quem te come no lugar. Era entorpecente para ele e deleitoso para ti.
Os barulhinhos molhados eram mais altos agora, tomavam conta do cômodo junto aos murmúrios do argentino, afoito ao levar o pau até tocar a tua garganta, egoísta quando te dava tanto que encostava teu nariz na virilha. Sua mão alcançou a mancha molhada no biquini, pressionando o pontinho desejoso por atenção, enviava vibrações pelo comprimento teso quando gemia, esfregando clitóris sensível.
– Me vuelves loco, nena… – Confessava, inebriado pelo prazer. – Me diz que vou poder foder a sua bucetinha também. – Era um pedido desesperado, queria te ter por completo, o tesão o deixava desinibido como nunca antes. – Eu quero te sentir, preciso…
O ‘por favor’ veio falho, perdido nas palavras quando estava tão perto de se desfazer nos seus lábios. Pulsou na sua língua, se enterrando na garganta quando veio em jatos fortes, saindo rápido o suficiente para esporrar no seus peitos também, manchando a pele com o líquido espesso. Ofegante, observou a bagunça que havia feito; a saliva reluzindo no teu queixo, a porra adornando o colo, os cabelos fora do lugar e o teu sorriso perversos nos lábios atraentes. 
Quer foder a minha bucetinha, Kuku? Eu deixo também.
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nominzn · 8 months ago
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carat cake, zcl
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<3 um devaneio da minha cabeça porque tinha tempo q não escrevia pro chenle, o meu amor. !!! menção à jogos de azar, ass4s1n4t0 e m0rte. masterlist.
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O semblante firme do chinês assustava os outros funcionários ao longo do caminho até a sua sala no topo do arranha-c��u mais alto de Hong Kong onde, por baixo dos panos, a maior máfia de cassinos é conduzida há quase uma centena de anos.
O negócio da família nunca esteve tão lucrativo. Demorou até que você conseguisse convencer seu pai de que já havia passado da hora de passar o bastão, porém aqui está você, a rainha de todos esses súditos há cinco anos.
Zhong Chenle é seu braço direito. Correção, Chenle é tudo: seus olhos, braços, pernas… Ele vai até aonde você não pode ir por medidas de segurança, mas também faz o trabalho sujo. Chenle mata e morre por você e, se lhe perguntassem, ele diria que o dinheiro vale a pena.
Não é pelo dinheiro.
Assim que as portas blindadas se abrem, você desvia os olhos dos incontáveis quilates espalhados sobre sua mesa de vidro. Seu rosto imediatamente se ilumina ao vê-lo, e ele se controla para não sorrir de volta.
— Dispensados. — dirige a ordem aos quatro seguranças ao redor da sala para que pudessem ter privacidade.
Imediatamente lhe obedecem e se retiram do recinto com calma, sem deixar de cumprimentar a autoridade que há pouco chegara, ao que ele correspondeu com um sutil aceno. A mandíbula trincada e a postura tensa de Chenle revelam que há algo de errado, não é comum que não relaxe inteiramente ao ficarem sozinhos.
— Então temos novidades. — você quebra o silêncio sufocante antes que Zhong pudesse. — Vamos, diga.
— Seu irmão tinha planos de invadir a matriz amanhã à noite e te executar. — ele suspira derrotado. — Você estava certa.
Um sorriso genuinamente feliz alarga os seus lábios. Além de achar graça da situação desesperadora do irmão mais velho deserdado, a sensação de ver o homem diante de si admitir que suas próprias suposições estavam erradas é saborosa. Você atravessa para a frente da mesa e se senta sobre o vidro de temperatura fria, sem se importar muito com o incômodo dos diamantes perfurando o tecido fino do seu vestido e espetando sua pele.
Chenle revira os olhos ao assistir seus pés balançando no ar, sua alegria é quase infantil. Ele odeia estar errado.
— Patético. — suspira exageradamente e ajeita os cabelos com charme. — Ele realmente podia jurar que tinha uma chance. — finalmente fixa seu olhar no homem outra vez, aproveitando para absorver sua aparência.
All black, como quase sempre. Chenle não varia muito, se veste com discrição para o que tem que fazer. Hoje, especialmente, veste a jaqueta chique de couro legítimo que recebeu de você como presente por um bom trabalho no ano passado, o frio lá fora o obrigou a se agasalhar. Ele está mais lindo, mas não é novidade. Apesar de tudo, ele não se abate. É surpreendente.
Você levanta uma das mãos e o convida a se aproximar com o dedo indicador, ao que ele atende em milésimos de segundos. Não é como se estivesse torcendo para isso desde que chegou. Não, imagina. Ele se põe à sua frente, mas ainda fica a certa distância.
Chenle é um capacho, mas também sabe conduzir um bom jogo. Conhece muito bem os botões que te fazem perder um pouco a paciência e faz questão de apertá-los pelo doce prazer da ilusão de estar no controle.
É sua vez de revirar os olhos ao constatar que ele se mantém a alguns passos de você, e internamente ele celebra como um menino. Inclinando o tronco para frente com flexibilidade, suas digitais agarram a fivela do cinto para que pudesse puxar a figura para si. Zhong encontra abrigo no meio de suas pernas e, quase de forma automática, você cruza as panturrilhas nos posteriores dele.
— Lele, — o apelido escorre como mel dos lábios rubros, e você assiste seus músculos faciais tremerem. A proximidade não cessa de desconcertar o pobre mandado a cada vez que o atiça. — Onde está o meu amado irmão agora?
Seus olhos se conectam e as faíscas se misturam com a crueldade do tópico discutido.
— Em algum lugar do Índico. — ele consegue balbuciar no meio dos beijos dedicados que avermelham seu pescoço. — Bem no fundo, como ele merecia. — pronuncia como se fosse uma promessa cumprida.
Satisfeita com a resposta, volta seu olhar para Chenle para admirá-lo por uns instantes. A respiração entrecortada aquece suas bochechas, fazendo seu coração de pedra amolecer levemente. Ele é o único capaz de adentrar sua armadura de mármore.
— Você é tão bom pra mim, Lele. — confessa o segredo guardado a sete chaves, apreciando o afago que te arrepia.
A barba por fazer arranha desde a junção do seu pescoço e ombro até o canto da boca, onde se demora, provocando.
— Então prova.
Soa muito mais como um pedido, e você não é capaz de conter um riso. Não demora a capturar os lábios apetitosos de Zhong nos seus, se deliciando no encaixe perfeito. Ele permite que você entrelace a língua na dele e aperta sua cintura contra a própria, sentindo os diamantes se espalhando, caindo ao chão e arranhando o vidro. Nenhum dos dois dá a mínima.
Enquanto um mar de diamantes os rodeia, vocês preenchem o vazio da vida bárbara com amor e riquezas como se o próximo dia não fosse ser preenchido com outras atrocidades.
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littlfrcak · 3 months ago
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ㅤㅤㅤㅤ𝔄 𝔫𝔢𝔴 𝔭𝔯𝔬𝔟𝔩𝔢𝔪 𝔞𝔯𝔦𝔰𝔢𝔰
— o poder desperto: passo 1.
mais alguns dias e isso irá acabar.
a quantidade de vezes que sasha tentava repetir para si mesmo essa frase era um pouco ridícula. fazia três semanas que seus amigos tinham caído na fenda, uma pessoa já havia sido declarada morta e agora o resgate para as cinco restantes finalmente entrava em ação. o jantar deixou um peso em seu estômago, o recado de rachel dare era sério demais; como filho de hades, sabia que o pai poderia estar sendo traiçoeiro ao permitir que os campistas desçam até seu reino através de uma porta específica que ele mesmo abriria.
estava nervoso. mais nervoso do que antes.
vinte e um dias com os nervos à flor da pele sem ter notícias concretas sobre os amigos, apenas se contentando com o pouco contexto que hefesto trazia. contexto este que claramente havia sido manipulado no início, já que sequer mostrou a morte do filho de dionísio. o que mais hefesto não teria mostrado? não dormia direito desde que a fenda se fechou com os semideuses sendo sugados para dentro. a primeira pessoa em quem pensou foi melis, seu instinto protetor para com a filha de hermes sempre estava ativo, então perceber que dessa vez não tinha conseguido segurar uma queda, não tinha ajudado em nada, a impotência lhe assombrava durante a noite. depois arthur… era difícil parar e pensar que o ex-namorado estava enfrentando o submundo e não se encontrava seguro. o primeiro homem a roubar e pisotear em seu coração tinha mergulhado direto no reino de seu pai, onde os perigos eram constantes e a vida não era uma certeza. e por mais que não gostasse de admitir, imaginar katrina lá embaixo também lhe deixava aflito. a primeira vez que notou que aquele pânico de não saber o paradeiro dos amigos se estendia à filha de éris, sasha ficou tonto. como podia sentir-se à beira de um precipício apenas com a ideia de que monstros que estavam a espreita naquele lugar poderia a atingir? o episódio passado do programa de hefesto foi um pesadelo, ver arthur e katrina brigando, a semideusa desacordada no fim, os monstros… escusado seria dizer que não dormiu após aquilo. céus, aurora tinha sido tão gentil consigo na ilha de circe, apoiando sua fuga e acobertando seu escape; a filha de quione se feriu feio com a queda e mesmo assim teve a bravura para enfrentar os monstros também. já tadeu… bem, sasha não dava muita importância se o filho de nêmesis conseguiria ou não sair do submundo, se ele não saísse, não faria diferença para si. ainda estremecia de agonia ao recordar do castigo que teve que enfrentar no amor divino com aquele idiota.
de um modo ou de outro, sua vida parecia entrelaçada com os caídos. então não deveria ser uma surpresa que guardou um pouco do jantar e estava indo até o anfiteatro queimar mais uma vez uma oferenda ao pai. vinte e uma noites seguidas, continuaria com isso até que todos estivessem ali em cima em segurança. dessa vez, porém, avistou veronica ali presente também. o loiro permaneceu quieto em seu lugar, os pés descalços na grama quente perto da fogueira enquanto queimava a coxa do frango. deixe-os voltar em segurança, pai. por favor. pediu pela vigésima primeira vez.
o fogo ficou um pouco mais escuro como sempre, o único sinal de que sua oferenda foi aceita. queimou um pouco de macarrão para perséfone também em agradecimento pela ajuda que ela tinha dado aos amigos no segundo dia, que ela ajudasse eles de novo. o cheiro de flores enchia o lugar e sasha apenas sorriu tristemente. esperava que fosse ouvido e atendido.
“pelo menos está perto do fim.” comentou ao se aproximar da filha de hécate. a tensão em seu corpo era tanta que acabou com a distância entre os dois sendo mínima, podendo bater levemente o ombro no dela. “eles vão voltar logo.” murmurou. assim como ele próprio, a loira parecia ter o peso do mundo nos ombros. “vem cá.” acrescentou baixinho, a tensão vazando de seu corpo ao tomar uma decisão que geralmente não faria. sasha virou-se na direção da amiga e abriu os braços, uma oferta que nunca tinha acontecido antes assim de iniciativa sua. toques eram fortemente evitados pelo semideus, suas reservas altas demais para lidar com a proximidade para com os outros. sempre esperando o pior, sempre com receio de ser surpreendido negativamente. abraços são apenas um meio de esconder a face, sua mãe lhe ensinou. agora, porém, era uma forma de buscar apoio. não queria ter a mente cheia de medo e agitação, queria pensar que eles estariam de volta em segurança e em breve. o aperto no abraço foi automático, tentando extrair dali o conforto que precisava e dar um pouco de conforto também para veronica.
o que não esperava, porém, era sentir realmente esse conforto vindo em ondas. parecia surreal que de fato o filho de hades experimentava o gostinho de uma energia mais forte, uma esperança e… ao mesmo tempo a sentisse pesar em seus braços. os olhos tinham se fechado para saborear aquele sentimento então os abriu de supetão, as mãos mais firmes segurando-a para impedi-la de cair. as íris azuis se fixaram na face da semideusa confuso com o que parecia ser um mal estar. “o que é isso? você está bem? o que está sentindo?” perguntou apressado, nem tinha um pedaço de ambrosia ali então o que poderia fazer era ajudá-la a se sentar na arquibancada. e o que notou foi que ao caminhar, a grama no caminho parecia ficar cinza. o que estava acontecendo? assim que a filha de hécate estava em segurança, sasha se afastou dela.
aos seus pés, a grama continuava a escurecer... enquanto longe de si, veronica parecia melhorar. então o problema era consigo. mas o que poderia ser isso?
mencionados: @melisezgin @kretina @lleccmte @nemesiseyes @stcnecoldd @mcronnie
PARA: @silencehq
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sonofnyx · 4 months ago
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Caos. Era essa a palavra que definia tudo o que acontecia ali, tudo era o mais puro caos. Os gritos dos campistas, os rugidos dos monstros; quase como na visão que tivera anteriormente. A diferença era que nada desaparecia de repente e ainda tinha visão de seus colegas, não enxergava todos, pois estavam espalhados pelo campo de batalha, mas faria questão de proteger os que estavam próximos de si.
Escutava alguns campistas, os filhos da magia, gritarem que aquilo não era real, mas como poderia não ser real se alguns semideuses eram atacados e caíam a torto e a direito? Tudo parecia real demais.
Quando a Hidra se aproximou, algumas de suas cabeças tentando atacar os que estavam distraídos contra outros monstros. Damon não deixou seu medo lhe paralisar dessa vez, apertou as mãos ao redor dos punhais de sua espada e correu na direção da criatura, enquanto solidificava lanças de sombra e as atirava na mesma, o que atraiu a atenção da Hidra.
Assim que o monstro cuspiu veneno em sua direção, sentiu a presença de Alina ao seu lado e logo tratou de criar um escudo de trevas à frente de ambos, porém, algo que nunca havia acontecido antes ocorreu: o ataque atravessou o escudo, banhando os dois filhos de Nyx em veneno.
Damon sentiu seu estômago gelar com o ocorrido e tentou não deixar com que o veneno adentrasse em partes importantes, como olhos e boca; tentou também, novamente, ter em mente que aquilo não era real, mas o líquido quente que lhe pinicava a pele queria dizer o contrário. Tossiu para afastar o veneno de seus lábios, mas notou sua visão embaçando e escurecendo devido ao mesmo, queria continuar na batalha porém pegou no braço de sua irmã e se afastou do caos quando ouviu a voz de Dylan, claramente tentando tirar a atenção do monstro de ambos, então aproveitou a oportunidade que ele lhes deu, para que sua ação não fosse em vão.
Entretanto, não se afastou demais. Mesmo com a visão prejudicada, tomou a liberdade de tentar ajudar os que estavam guiando os outros campistas para segurança.
Não demorou para que os tremores da terra começassem e mais instruções fossem gritadas no meio daquele caos. Uma força começava a puxar os monstros de volta para a fenda enquanto a mesma fechava, internamente torcia para que nenhum de seus colegas campistas fossem capturados no meio. A explosão de magia junto com os tremores violentos fizeram o filho de Nyx perder o equilíbrio, sentindo seu rosto bater em algo sólido assim que foi, sem cerimônia, ao chão.
Recobrou sua consciência, ainda zonzo e com os ouvidos zumbindo, com Benji lhe levantando do chão e começando a guiá-lo de volta para o acampamento. Notou também silhuetas que se pareciam muito com Eunha, bastante baqueada, sendo carregada por outros campistas, e uma onda de preocupação tomou sua mente. Porém, nem se quisesse conseguiria se desvencilhar dos braços de Benji para ir até a colega, pois ainda sentia seu corpo um tanto mole devido a pancada na cabeça.
Chegando na enfermaria, foi avaliado pelos curandeiros e ali ficaria em observação, o dia inteiro ou por mais dias, se fosse preciso.
personagens citados: @dylanhaites, @nyctophiliesblog, @notodreamin e @benjiminyard @silencehq
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eroscandy · 4 months ago
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ WITH ALL THE PRETTY FLOWERS IN THE DUST ,
Headcanons de Candace Lovegood sobre o Fechamento da Fenda.
Contrariada por deixar uma das irmãs convencê-la sobre mudar a cor dos cabelos, Canda pegou o discurso de Circe na metade. O que, felizmente, não foi difícil de acompanhar. Os deuses sempre foram muito esquivos quanto as próprias histórias e, convenhamos, tudo é muito conveniente para quem 'ganha' o direito de ditá-la. Sua confiança nas crias de Hécate ainda balançava, salvo alguns nomes; e seu olhar para cada rosto era avaliativo. Marcou em seus pensamentos de evitar qualquer contato até ter certeza.
Candace foi uma das que foram atrás dos documentos e que não se assustou quando não encontrou nada. Seria fácil demais. Contudo, ainda leu os arquivos de antes e depois, atrás de qualquer pista que tenha deixado passar. O plano frustrado quando o tempo passou rápido demais e ela precisou se juntar aos outros no ritual de fechamento. Mais uma nota de continuar as pesquisas e de trazer seu cérebro a tiracolo.
Escolheu o terreno mais alto perto dos curandeiros. Não era de combate de perto, não adianta; mas a rapieira confeccionada pelos Ferreiros estava em mãos. Candace sentia o nervosismo dar nós no estômago, um misto de sentimentos preocupados e ansiosos, muito estranho para a confiança que exibia independente da missão. Talvez alguma coisa estivesse diferente, talvez fosse o cabelo castanho-avermelhado. Ou talvez fosse a mudança de cenário, de estar acostumada à segurança de Circe e relutante em aceitar a nova (e de sempre) realidade.
Dizer para não acreditar em monstros bem reais? Não não. Candace acreditou em cada um deles e não perdeu tempo em lançar suas flechas à distância. O ângulo era estranho, pela quantidade de semideuses na linha de visão, mas ela improvisou como deu. Os tiros iam em arco, cada flecha mágica com uma rosa envolvida. Ao cair atrás dos monstros explodiam sonoramente. Suas mãos tremiam quando encaixava firme, mas... Até quando?
Cada explosão mexeu muito com a filha de Eros. Três traidores? Ela esperava dois, afinal, não acreditou em momento algum no bode expiatório do primeiro. Agora dois? Seus passos iam para trás, na direção da enfermaria, o cérebro meio confuso demais para enfrentar aqui tudo. E quando a fenda começou a puxar? Ela se agarrou a uma árvore chorando, cravando as unhas no tronco e arranhando o rosto pela força que segurava. Foi o momento mais assustador daquele ano (perdendo para Hidra). Por quê? Não tinha como combater a terra querendo engoli-la.
Quando a poeira baixou e as ordens foram dadas, Candace criou uma rosa mágica e a lançou na direção do chalé. Fogos de artifício coloridos iluminando a fachada do chalé de Eros e, assim, chamando-os de volta. A contagem estava certa, graças aos deuses, mas ela ficava na ponta dos pés para ver os outros. Seu coração acalmando a cada rosto conhecido respondendo seu olhar desesperado. Sua visão aguçada enxergou a maioria antes do primeiro nome ser anunciado. Melis. As lágrimas escorreram imediatamente. Aí... Vieram os outros. Brooklyn. Tadeu.
Depois de assegurar-se que todos os irmãos estavam bem, Candace foi atrás dos três. Perguntou novamente para os irmãos, correu para onde a fenda estava atrás de alguma coisa. Uma saída secreta, um túnel remanescente. Custava... Custava muito não passar o resto do dia tentando achar uma maneira de ir buscá-la, mas seria em vão. Sabia que era em vão. Então refinou seus esforços. Confiou na esperança de que estava viva. Estavam vivos. E queimou oferendas para todos os deuses que pudessem ajudá-los a encontrar o caminho de volta.
@silencehq e @hefestotv
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bts-scenarios-br · 8 months ago
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Mini-React - A você tendo epilepsia.
gên. neutro
Obs: A epilepsia é uma condição em que há alteração na atividade do cérebro, impulsos elétricos e sinais químicos, deixando a atividade do sistema nervoso central desordenada. Essas alterações causam sintomas como convulsões, movimentos descontrolados do corpo, alteração das sensações e perda de consciência.
N/A: Queria dizer, como sempre, que o meu conhecimento sobre o assunto é muito raso. Eu não sou da área da saúde, e nem tenho alguém com que conviva que possua a doença, então há chances de eu falar algo errado ou ofensivo. Claro que eu dei uma breve pesquisada, mas ainda assim estou propensa à erros, é claro, então por favor se eu tiver dito alguma merda me avisem (mas com jeitinho pfv pq estou sensível okay). É isso, boa leitura!
Kim Namjoon
Cuidadoso e calmo por fora. Quando soubesse da sua doença, logo no primeiro encontro, ele já faria o possível para aprender tudo o que pudesse sobre para sempre poder lhe dar assistência quando necessário, e faria sempre de muito bom grado, fosse te auxiliar em uma crise ou te acompanhar em consultas e exames. No geral, te passaria sempre um conforto e segurança todas as vezes que estivesse por perto, mesmo que em tempos difíceis.
“Vai ter uma consulta na quarta de manhã? Eu tinha uma gravação marcada, mas posso adiar ela um pouco, então pode deixar que eu te levo.”
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Kim Seokjin
O primeiro contato dele com a epilepsia seria um pouco caótico, mas isso porque você ainda não o tinha informado sobre sua condição e ele entrou em desespero, o que acabou com vocês dois passando a noite no pronto-socorro. Mas depois ele seria muito preocupado com você, sendo muitas vezes mais eficaz que o seu próprio alarme de remédio. Afinal ele agiria de forma bem responsável, e levaria tudo muito à sério quando o assunto fosse o seu tratamento e sua saúde.
“Jagi já tomou o remedio da manhã? Não esquece de comer alguma coisa antes, se tomar de barriga vazia vai acabar passando mal”
Min Yoongi
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Provavelmente o mais calmo dentre todos os membros, deixando bem claro desde de a primeira vez que o contasse que ele te ajudaria e apoiaria no que fosse preciso, mas não ultrapassaria nenhum limites que te deixasse desconfortável. Basicamente, o que você o pedisse, ele faria. Se quisesse que ele buscasse seus remédios que estavam acabando, ele iria. Se quisesse que ele te levasse e acompanhasse em uma consulta médica, ele iria. Se pedisse que ele te acordasse às 6 da manhã para tomar um remédio novo, ele faria exatamente isso.
“Tá aqui o remédio, o farmacêutico reforçou o que a sua médica disse, tomar de 6 em 6 horas, sem interrupções, até ter o retorno e ela ver se pode aliviar a dosagem.”
Jung Hoseok
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Um misto de todos os acima, de um certo modo. Ultra-responsável e preocupado, mas também não criaria alarde sobre. O máximo que ele faria seria te dar sermão vez ou outra que você fizesse algo que soubesse que não podia, como beber enquanto tomava uma medicação, ou não se alimentasse e dormisse direito. Mas fora isso, ele seria um doce, sempre tentando estar um passo à sua frente e resolver muitas das suas coisas para aliviar para você, querendo te dar o menor nível de estresse possível enquanto faz o seu tratamento.
“Jagi eu sei que o seu contrato de aluguel tá chegando ao fim, e tava pensando se não seria mais vantajoso você ir morar comigo? Meu apartamento é mais perto do seu trabalho, e também assim fica mais fácil de eu estar por perto caso alguma coisa aconteça.”
Park Jimin
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Hiper preocupado e mandão, devo admitir. Não ouse não se cuidar perto dele senão ele irá sim lhe dar uma bronca (mas depois irá te mimar horrores e fazer absolutamente tudo para te deixar bem). Teria remédios de reserva na casa dele, e se colocaria como o seu contato de emergência sem nem mesmo você perceber. Estaria constantemente checando como você estava, mesmo que já estivesse com a doença sob controle e sem crises, e jamais deixaria que você sentisse que tivesse que lidar com tudo sozinhe.
“Jagi… sei que está cansade de eu te encher, mas por favor, só me fala se você tá bem? Sabe que eu não vou ficar sossegado se eu não souber como você está…”
Kim Taehyung
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O Tae seria um pouqinho afobado com tudo, mas não de um jeito negativo. Seria apenas porque ele tentaria sempre o melhor dele para te ajudar, por mais que muitas vezes ele não pudesse fazer nada. Caso ocorresse qualquer tipo de crise na frente dele, onde não pudesse fazer mais do que de ajeitar na posição adequada e esperar que passasse, esses poucos minutos seriam como tortura para o coitado, que depois que garantisse que estivesse bem não deixaria você levantar um dedo se quer para qualquer coisa.
“Eu já disse que não precisa jagi, eu preparo o jantar pra gente… se der errado eu peço alguma coisa, ué, não tem que se preocupar com isso, pode deixar que eu mesmo resolvo, agora volta pra sala e descansa.”
Jeon Jungkook
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Fofo e preocupado até demais. Genuinamente faria um curso de primeiros-socorros para poder te ajudar da forma adequada quando estivesse em crise. Ele se mataria por dentro sempre que algo acontecesse com você, ou você não estivesse bem, se convencendo de que ele deveria cuidar melhor de você para poder melhorar. Resumindo, ele colocaria na cabeça dele que a doença era responsabilidade dele, e que ele, como seu companheiro, deveria fazer tudo o que tivesse ao seu alcance para te deixar bem (mesmo que na realidade a doença não tivesse absolutamente nada haver com ele).
“Desculpa não poder ir no médico com você hoje, jagi, eu realmente não consegui remarcar a reunião… mas eu já falei com a secretária da clínica e ela me mandou um relatório de todas as observações que ele fez, então pode deixar que já vou buscar os novos remédios assim que terminar os ensaios de hoje, tá bem?”
Oi!! Como estão??
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Amgs eu tô tentando achar uma forma de diferenciar esses reacts mais curtinhos dos outros mais compridos (caso ainda não tenham percebido), mas eu não sei como, então por favor se tiverem alguma ideia menos tosca do que a minha por favor me digam T-T
Enfim, nem sei como saiu esse react hoje, to de ressaca e minha menstruação começou então tô só o pó, mas acho que precisava de algo divertido pra escrever que não me fizesse querer morrer dormir pela eternidade, então tá aí, mil perdões pela qualidade duvidosa.
E mais uma vez, não sou profissional da saúde e meu conhecimento sobre a doença é mínimo, então se eu tiver falado algo errado ou tiver sido desrespeitosa em algum momento por favor me digam!
Beijinhos, até mais, e se cuidem <3
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01298283 · 1 month ago
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O Sistema É Uma Grande Prostituta
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A corrupção no judiciário e no Estado reflete um sistema profundamente elitista e patriarcal,onde a justiça é moldada pelo poder e pelo dinheiro,enquanto os menos favorecidos são constantemente oprimidos. O judiciário,que deveria ser imparcial e garantir a justiça para todos,serve aos interesses da elite,defendendo aqueles que têm mais recursos e influência. Isso é particularmente evidente em casos onde abusadores são protegidos e as vítimas são silenciadas,culpabilizadas e desacreditadas.
O sistema estatal,corrompido até as raízes,não só tolera essa desigualdade como a incentiva, criando um ambiente onde o machismo e o moralismo florescem. O machismo,em especial, está intrinsecamente ligado a essa corrupção. Ele se manifesta na forma como as instituições tratam as mulheres,muitas vezes desprezadas ou culpabilizadas pelos abusos. O sistema reforça estruturas de poder patriarcais que favorecem homens abusadores,permitindo que eles escapem de suas responsabilidades.
O moralismo,por sua vez,é usado como uma arma para controlar a narrativa. Ele condena comportamentos que desafiam a ordem social imposta pelas elites,enquanto legitima e justifica abusos cometidos por aqueles que estão no topo dessa hierarquia. Em nome da moral,o sistema oprime,silencia e manipula, transformando a justiça em uma ferramenta de controle,e não de proteção. A corrupção do judiciário e do Estado,cria uma teia de opressão e injustiça. O poder e o privilégio prevalecem,enquanto as vítimas,especialmente as mulheres,continuam a ser desumanizadas e marginalizadas,sem voz ou proteção reais.
A incompetência do Estado e de muitos de seus funcionários públicos e servidores é uma das principais engrenagens que alimentam a corrupção e a manipulação sistêmica. O Estado, ao invés de cumprir seu papel de proteção e justiça,frequentemente se revela ineficiente, incapaz de atender às demandas da sociedade, e torna-se conivente com práticas corruptas que beneficiam aqueles que ocupam o poder.
Muitos funcionários públicos,que deveriam zelar pela ética e pela justiça,estão envolvidos em esquemas de favorecimento,prestando serviços apenas para quem tem influência ou recursos. A corrupção é endêmica em várias instituições, onde servidores se beneficiam de privilégios, subornos ou redes de proteção política. Essa falta de integridade gera um ambiente de desconfiança, onde os interesses do cidadão comum são relegados a segundo plano, enquanto os poderosos manipulam o sistema para se proteger.
A ineficácia do Estado é ainda mais evidente nas áreas de segurança,saúde,e,especialmente, no judiciário. Processos judiciais se arrastam por anos,decisões são influenciadas por interesses pessoais e políticos,e a justiça se torna inacessível para aqueles que mais precisam dela. Esse caos institucional alimenta uma cultura de impunidade,onde abusadores, corruptos e criminosos com laços na elite escapam sem punição,enquanto as vítimas, especialmente as mais pobres e marginalizadas, são deixadas à própria sorte.
Os assistentes sociais,psicólogos,advogados e demais agentes do sistema público,muitas vezes,fazem parte desse ciclo de opressão. Ao invés de defenderem os direitos dos mais vulneráveis,muitos se tornam peças-chave em uma engrenagem de manipulação e fabricação de provas contra às vítimas,construindo narrativas que favorecem o algoz em detrimento da vítima. Relatórios distorcidos,a criação de situações que distorcem a realidade,e o uso da burocracia como arma de intimidação e controle são práticas comuns em um sistema que se recusa a servir ao povo.
Esse ciclo de corrupção,incompetência e manipulação cria um Estado que não funciona para o cidadão comum,mas sim para aqueles que o controlam. A justiça,que deveria ser o pilar de uma sociedade igualitária,se torna uma farsa, manipulada por interesses elitistas, enquanto o povo sofre com a negligência,o descaso e a violência institucionalizada.
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afinidade082323 · 6 months ago
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Direitos Humanos no Islam A Segurança da Vida e da Propriedade. O Alcorão afirma muito claramente:
O sangue humano é sagrado e não pode ser derramado sem justificativa. E se alguém viola essa santidade do sangue humano matando uma alma sem justificativa, o Alcorão o iguala à matança de toda a humanidade.
“…quem mata uma pessoa, sem que esta haja matado outra ou semeado corrupção na terra…” [Sagrado Alcorão 5:32]
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nikahar · 3 months ago
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“ 𝗍𝗋𝖺𝗉𝗉𝖾𝖽 𝗂𝗇 𝖺 𝗵𝗮𝘇𝗲 𝗈𝖿 𝚙 𝚊 𝚜 𝚝 𝚖 𝚒 𝚜 𝚝 𝚊 𝚔 𝚎 𝚜, 𝗌𝗁𝖾'𝗌 𝗌𝖾𝖾𝗄𝗂𝗇𝗀 𝖿𝗈𝗋 𝑟 𝑒 𝑑 𝑒 𝑚 𝑝 𝑡 𝑖 𝑜 𝑛 ”
, 𝓝𝓲𝓬𝓸𝓵𝓪 𝓮𝓶 : 𝖿𝖾𝖼𝗁𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖺 𝖿𝖾𝗇𝖽𝖺
TW: menção a uso de entorpecentes, descrição de pessoa sob efeito de drogas
Depois de ter anos sendo torturada pelo próprio pai e avó, Nicola passou a acreditar que, em um mundo onde monstros e deuses existem, o melhor a fazer é cuidar de si mesma primeiro. Quando o caos tomou conta do acampamento, seu primeiro pensamento não foi para os outros, mas para sua própria sobrevivência. Ela sabia que se fosse necessário, abandonaria qualquer um para salvar sua própria pele. As vozes e o desespero ao seu redor eram apenas um lembrete do quão vulnerável ela realmente era, e isso a angustiava. Em meio ao tumulto, tudo o que ela queria era escapar daquele pesadelo o mais rápido possível.
Quando os monstros apareceram, Nicola ficou momentaneamente atordoada, seus pensamentos embaralhados em uma nuvem de confusão. Mas ao ouvir as instruções dos filhos de Atena, algo clicou dentro dela. Sua habilidade de manipular a própria mente, capacidade que ela tinha desenvolvido por pura necessidade, a ajudou a discernir o real do imaginário, mesmo que fosse uma tarefa extremamente difícil. Ainda não era uma habilidade que ela manipulava com facilidade, porque ainda precisava das drogas para controlar o próprio cérebro, para abafar as vozes que ouvia, e inibir as visões dos espíritos que a cercavam. Mas, em uma irônica sorte, ela não estava sóbria naquela noite.
Havia lutado tanto para ficar limpa por nove meses, e agora, diante do horror, viu sua resolução se desmanchar como fumaça. Mais cedo, quando voltaram da ilha de Circe, Nika havia roubado uma erva da estufa, como se pudesse prever que não aguentaria o que estava por vir. Ela fumou demais, o suficiente para entorpecer seus sentidos e a deixar completamente confusa. Sua visão estava turva, as cores dançavam diante dos seus olhos, e sua mente parecia estar à deriva em um mar de névoa densa. Além dos monstros, ela via... outras coisas. Tornou-se ainda mais difícil de discernir o que era real ou não. Nicola sentia o corpo leve, quase fora de controle, enquanto a batalha ao seu redor se desenrolava em câmera lenta.
Os traidores deram as caras. Em sua mente entorpecida, ela não conseguia distinguir inimigo de aliado, perigo de segurança, se as pessoas que viam machucadas eram reais ou não - afinal, não estavam gritando que os monstros eram de mentira? Não sabia lutar, e estava completamente entorpecida. Se não fosse por um campista – cuja identidade ela não conseguia lembrar por estar completamente chapada – que a puxou pelo braço e a levou para longe, ela poderia ter se machucado gravemente.
A confusão foi tanta que Nicola desmaiou em algum momento da noite. Não sabia dizer quando ou como tudo acabou, a que horas as coisas se acalmaram, quanto tempo durou ou quanto tempo esteve ausente. Quando acordou, estava deitada em sua própria cama, no chalé de Melinoe. Sua cabeça doía, e o mundo ao seu redor ainda parecia um pouco distante, como se ela estivesse assistindo a tudo através de um vidro embaçado. Ao sair do chalé, encontrou um de seus irmãos que mencionou sobre os desaparecidos, mas garantiu que todos do chalé vinte e sete estavam bem. Mesmo assim, Nicola só conseguiu relaxar ao confirmar pessoalmente que seus amigos estavam seguros.
Consumida pela vergonha por ter recorrido ao uso de uma erva que nem sabia direito o que era, Nicola se isolou no chalé, evitando qualquer contato por dois dias inteiros. A necessidade de recuperar o controle sobre si mesma era desesperadora, e o tempo sozinha ajudou a processar o que havia acontecido. Ela estava profundamente envergonhada de si mesma, não apenas por ter usado a droga, mas por ter falhado em manter o controle quando mais precisava.
Depois de dois dias, decidiu sair e agir como se nada tivesse acontecido, tentando esconder suas fraquezas atrás de uma fachada de normalidade. Sabia que precisaria de tempo para se recuperar, tanto do impacto das drogas em seu corpo quanto do caos que havia vivenciado sob o efeito delas.
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@silencehq @hefestotv
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adriano-ferreira · 7 months ago
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Tratamento de Dados não regulados pela LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) representa um marco na proteção de dados no Brasil, estabelecendo regras claras para o tratamento de dados pessoais. No entanto, existem situações específicas onde a LGPD não se aplica, conforme delineado nos artigos 4º e 12 da lei: I. Tratamento por Pessoa Natural para Fins Particulares A LGPD não regula o tratamento de dados realizado por pessoas…
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adonzelaemperigo · 2 months ago
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𝒍𝒐𝒔𝒕 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒔. ENTP-T.
Os dias não têm forma e as horas perdem o sentido no Submundo. Ofélia lembra pouco do antes da Morte. Agora, sua mente é um quebra-cabeças para sempre incompleto. Uma voz — essa voz… potente, firme, arrogante. Nunca a esqueceria: era a voz do seu pai — puxou a consciência da alma penada que Ofélia se tornou, retornando ela ao Mundo dos Vivos. Qual a razão pela qual Zeus trouxe à luz sua filha há tempos desaparecida e morta? Pois bem... isso continua sendo um mistério. A Donzela vaga pelo Acampamento Meio-Sangue há pouco mais de sete meses. É claro: não se adequou a nada da época atual. Se alguma coisa, rejeita os novos costumes; e especialmente o vestuário. Muito previsível, sim, para alguém que nasceu perto de 1570.
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27 ANOS| 454 ) Ofélia — Lia; para os que ela tolera consideravelmente — cresceu adorada pelos deleites que são os direitos das princesas nobres. Você sabe; não é como se as mulheres nascidas na época de 1570 tivessem acesso à última palavra, ainda que nos assuntos mais triviais da aristocracia. Mas talvez Lia fosse esperta. Talvez ela colocasse um homem à frente dela para botar sequência às suas maquinações. Muitos a conheciam — não, risque isso. Não a conheciam. Jamais a Ofélia por trás da máscara — como o modelo perfeito de esposa para a alta sociedade. Pura, encantadora e submissa. Sob o olhar do mundo; a Donzela que as histórias enaltecem. Nas sombras, uma estrategista fiel apenas à sua própria segurança e à ascensão da família Lioncourt ao poder na França.
backstory.
tw: menção ao suicídio.
A garota pertencera ao chalé 1. Seu temperamento mimado e insolente já era lenda no Acampamento Meio-Sangue. Fora dos muros dos humanos, Ofélia podia ser a bastarda que desejasse ser — talvez até mais do que isso; se também fosse do seu agrado ser alguma coisa. Qual o louco ousaria desafiar a imagem do próprio Zeus?
Então, a "missão" aconteceu. Ela partiu acompanhada por um grupo pequeno de semideuses, todos eles atrás do artefato perdido de Artemis. O frio da noite penetrou em seus ossos e os fez pesados como âncoras, antes do olho alongado de um ciclope surgir no desenrolar das sombras pretas. A última vez que Ofélia foi vista.
Acabou sequestrada por um gigante. Uma semideusa feita prisioneira. Ora, modéstia à parte, Ofélia nunca fora fã dessa palavra — um rótulo indigno de qualquer Lady da Casa Lioncourt. Jamais seria submetida às masmorras como uma qualquer. Mas o destino é um homem com um deturpado senso de humor.
"Cante passarinho" ela escutou o gigante pedir, aquele único olho acrescentando um toque de drama ao pedido. Ofélia assistiu as horas tecerem os dias; os dias tecerem os meses; os meses os anos, e os anos as décadas. Era incapaz de envelhecer no calabouço da criatura, no entanto havia nos ossos dela idade o suficiente para paparicar seus tataranetos. "Cante" o Ciclope repetiu, repetiu, e repetiu sem parar.
Séculos mais tarde, Ofélia, com o rosto escurecido do ódio, perdera todas as esperanças da salvação dos Deuses. O punhal, com seu toque frio e metálico, era o único gesto de gentileza que o mundo poderia lhe oferecer.
O beijo gélido foi último traço de satisfação que ela encontrou antes da morte, deslizando a lâmina pela própria garganta. Uma vez, os cavaleiros no salão de baile disputaram como animais primitivos pela oportunidade de dançar com a Lady. No fim, ela não valera mais do que qualquer outro cadáver abandonado ao deleite dos corvos.
Muito adequado para uma donzela esquecida.
arsenal.
[ STILETTO ] É um punhal dourado, feito com ouro imperial. Os padrões entalhados nele prometem uma canção escondida, mas a memória de Lia não consegue captar exatamente qual a letra. Assim que entra em contato com o sangue, o punhal transforma-se em uma espada.
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1dpreferencesbr · 2 years ago
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Please, don't do this bae
A gata aparece dps de mais de um ano como se nada tivesse acontecido kkkkkk. Então! Vamos fingir costume hsuahsua. Tive um surto de imaginação nos últimos dias, e além de escrever quase uma fanfic inteira, fiz vários oneshots 💕 esse aqui ficou gigante! Espero não ter perdido a mão, e que gostem! Por favor, me digam o que acharam, ok? Love ya
Contagem de palavras: 3.022
Inspirei profundamente, fechando meus olhos ao ouvir o nome do meu namorado ser citado mais uma vez pelo alto falante da televisão. E lá ia ele, todo feliz e sorridente receber o quarto prêmio da noite, após abraçar a irmã mais velha e os amigos à sua volta. 
Era sempre assim, eu sempre ficava em casa durante suas premiações, não podia comemorar suas vitórias com ele, não podia torcer segurando a sua mão. Tirando os poucos shows que Harry me levou, e que eu assisti praticamente escondida junto dos seguranças, nunca havíamos estado juntos com pessoas além de sua família e um grupo muito seleto de amigos. 
Dois anos. Quase três. Nessa maldita situação.
E eu me sentia horrível. 
Mas, também sabia que não era sua culpa. 
O empresário levava a carreira de Harry com mãos de ferro, não permitindo que nada "manchasse" sua imagem perante a grande legião de fãs que o acompanham há tantos anos. Por mais que houvessem escândalos aqui e ali sobre Harry com outras mulheres, em sua grande maioria plantados pelo próprio empresário, e que meu namorado insistia em odiar participar.
Thompson era uma péssima pessoa, na frente de Harry ele fingia simpatia por mim, mas quando ficávamos sozinhos ele fazia questão de soltar piadinhas irônicas sobre golpe do baú, alpinistas sociais e outras coisas. 
Uma vez ele até mesmo chegou a me obrigar a entrar em uma lata de lixo, durante uma coletiva de Harry. Nunca me senti tão humilhada. 
E por mais que Harry tivesse surtado quando me viu sair chorando e fedendo a lixo por causa do empresário, ele não tinha muito o que fazer.  Quebrar o contrato com Thompson não era uma opção, o valor de multa era exorbitante demais, e ele obtinha o direito de muitas das músicas de Harry. Por isso relevamos, empurramos toda a situação com a barriga. Mesmo sendo o inferno na terra.
Assim que o último prêmio foi entregue, e sabendo que não havia mais nenhuma indicação, desliguei a tv e me dirigi para o quarto. Já vestia o meu pijama, então apenas entrei para baixo dos cobertores, tentando me forçar a dormir. 
Sabia que Harry iria para o after da premiação, e provavelmente não voltaria tão cedo. 
Senti meus olhos marejarem, e por alguns minutos deixei que os soluços viessem, esperando que assim tivesse algum alívio no aperto que sentia no peito. 
Inútil.
Os soluços vinham cada vez mais frequentes, e então, eu estava em completo pranto. Agarrada no travesseiro com o cheiro do shampoo do meu moreno, que estava em uma festa se divertindo sabe-se lá com quem enquanto eu me acabo de chorar. 
Em algum momento, o cansaço me venceu, e eu apaguei.
Acordei quando senti a cama se afundar ao meu lado, e um corpo com cheiro de banho recente se abraçar ao meu.
Harry beijou meu pescoço, me apertando em seus braços e então deitando a cabeça no travesseiro. 
A sensação de aperto sumiu, ela sempre sumia quando ele estava por perto, quando me tratava com amor mesmo pensando que eu estava dormindo. 
Acordei com meu celular despertando para que eu levantasse, desliguei rápido ao ouvir Harry resmungar e virar o rosto para o lado. 
E então, meu coração parou.
Havia um chupão em seu pescoço.
Não fui eu quem deixou, sempre fui muito cuidadosa com marcas, nunca em lugares visíveis. 
Um nó se formou em minha garganta, minha cabeça começou a doer e o tão conhecido aperto no peito voltou.
Saí da cama em silêncio, vendo-o se esparramar. 
Fui até o banheiro, lavei o rosto e me arrumei para o trabalho.
Não podia lidar com aquilo agora. 
Assim que entrei no escritório, Linda sorriu para mim. Ela era a única em meu ambiente de trabalho que sabia sobre meu relacionamento com Harry, e devia estar feliz sobre as premiações da noite passada. Forcei um sorriso para ele e me dirigi até a minha sala. 
Eu não conseguia me concentrar, precisei ler um contrato pelo menos quatro vezes para entender o que havia ali. 
Após meu horário de almoço, que eu preferi passar trancada em minha sala, decidi que iria para casa. Trabalhar daquela forma só pioraria a minha situação, e eu não gostaria de receber nenhuma crítica depois. 
Assim que passei pela porta, senti cheiro de comida. Era possível enxergar a cozinha de onde eu estava, e um Harry sem camisa, de costas, provavelmente fazendo algo para comer depois de acordar. 
Assim que ouviu o barulho da porta, o moreno se virou, me dando um sorriso aberto e saiu praticamente correndo do cômodo até mim, descalço e vestindo apenas uma calça de moletom.
— Amor. — Ele disse me puxando, me apertando em seus braços. — Chegou cedo. — Selou meus lábios, como sempre fazia. — Ontem foi incrível! — Ele disse com animação, meu coração apertou mais uma vez.
— Imagino. — Falei sem animação, me soltando dos seus braços. Sua expressão mudou no mesmo segundo.
— O que houve? — Perguntou, segurando meu rosto, me obrigando a olhá-lo. — Andou chorando? 
— Dor de cabeça. — Menti. Tentei me livrar dos seus toques, mas Harry não deixou, ainda me encarando.
— Melhor ir a um médico, babe. — Ele tinha seus olhos fixos em meu rosto, e eu imaginava a confusão que devia estar. Passei a noite chorando, e boa parte da manhã também. 
— Não. Só preciso ficar sozinha. — Suspirei, finalmente conseguindo me soltar dele, e me dirigindo para o quarto. 
Tirei meu blazer e o sapato de salto baixo. Estava desabotoando a camisa social quando Harry entrou com um copo de água em uma mão e um comprimido na outra.
— Aqui, vai fazer você se sentir melhor. — Me estendeu, e eu neguei com a cabeça. — Amor, por favor. 
— Eu já disse que não quero, porra! — Falei bufando, e me afastando dele e me dirigindo ao banheiro. Harry largou as coisas no móvel onde estavam nossos livros e me seguiu ao cômodo.
Apoiei minhas mãos na pia, fechando meus olhos com força. Minha única vontade naquele momento era fugir. 
— O que aconteceu? — Ele perguntou, agora com a voz em tom grave. O encarei pelo espelho, um sorriso cínico se abriu em meus lábios.
— Me diz você. — Dei de ombros. — A noite foi boa? — Harry me olhou com confusão, e então eu me virei para ele, cutucando a marca no pescoço com a ponta do dedo. 
Sua expressão era de pura incredulidade. Ele se aproximou mais do espelho, esticando o pescoço para enxergar melhor o que havia ali. 
— Amor, eu não sei o que é isso! — Ele disse agarrando meus ombros. — Eu juro, juro que não fiz nada.
— Tá bom. — Ri com desdém, me soltando dele e voltando para o quarto. Tirei a camisa que parecia me sufocar, ficando apenas com a saia formal e o sutiã branco.
— Amor, eu juro. — Harry disse saindo do banheiro. — Por favor, acredita em mim. — Ele disse segurando minha mão. — Gemma estava lá o tempo todo, você pode perguntar a ela, sabe que ela não mentiria. — Ele tinha os olhos marejados, e sua expressão me fazia acreditar que era verdade. O puxei para a cama, fazendo-o sentar, e ficando em pé na sua frente.
— Eu não posso mais fazer isso, Harry. — Disse, em um sussurro. Ele fez menção de se levantar, mas eu coloquei as mãos nos ombros nus para que ficasse no lugar.
— s/n eu não te traí, eu juro. — Ele disse em tom desesperado.
— Tudo bem, acredito em você. — Falei passando a mão pelo rosto lindo. Já estava chorando de novo, estava doendo demais.
— Então… por que está fazendo isso com a gente? — Ele disse baixinho, seus olhos muito verdes deduravam que ele sentia tanta dor quanto eu. — Você não me ama mais? 
— Eu amo. — Solucei. — Amo pra cacete. Mas eu não posso mais, amor. — Harry levou uma das mãos grandes até o meu rosto, secando um pouco minhas lágrimas e fazendo uma carícia. — Eu não consigo mais. — Admiti.
— Não consegue o quê? Vamos resolver, amor. — Ele suplicou, fazendo doer ainda mais.
— Você não pode. — Sussurrei, passando meus dedos pelo cabelo levemente comprido. — Eu não posso mais esconder o que eu sinto, está me matando.
— Então me fala! 
— Eu não aguento mais. — Falei sentando em uma das suas pernas, os olhos de Harry estavam fixos nos meus, e eu agora acariciava sei rosto mais uma vez. — Eu não aguento mais ser a namorada escondida, não aguento mais não poder torcer e comemorar com você, Harry. — Sussurrei. — Não posso mais fazer isso.
— Amor… — Ele começou, mas eu coloquei meu indicador sobre os lábios rosados.
— Em algum momento isso teria que acontecer. Você nunca poderia me assumir, Harry, sabemos disso. — Fechei meus olhos para não ver a expressão melancólica que ele fazia, sabia que também estava prestes a chorar. — É melhor que aconteça antes que nos odiemos.
— Eu nunca vou odiar você. — Ele disse baixinho, e eu abri os olhos, sentindo a facada de ver a face molhada.
— Vamos odiar a nós mesmos por essa situação de merda. Eu já me odeio. — Admiti. — Me desculpa, amor. — Sussurrei.
— Não faz isso. — Harry suplicou, colando sua testa na minha. — Por favor, não faz isso. — Ele soluçou, me causando a mesma reação.
— Eu te amo tanto. — Sequei suas lágrimas com os polegares. — Vou te amar o resto da minha vida, Harry. — Toquei seu nariz com o meu. — Espero que você seja muito muito feliz. — Harry soltou um soluço de pura dor, e então escondeu o rosto em meu pescoço, me molhando com as suas lágrimas, e me apertando em seus braços.
Ele sabia que não tinha volta. 
Eu também sabia.
Ele sabia que eu o amava com todas as forças.
E eu sabia que era recíproco.
Mas não havia o que fazer. Continuar com aquele relacionamento escondido do mundo só iria nos destruir. Mais do que estávamos agora. 
E eu sabia que ele conseguiria juntar os cacos.
Só não tinha certeza sobre mim. Seria um longo caminho.
Dois meses depois. 
Me ajeitei no sofá pequeno, sentindo meu nariz doer de tanto fungar. Hoje, de todos os dias nos últimos dois longuíssimos meses, vinha sendo o mais difícil de todos. Hoje faríamos três anos juntos oficialmente. Três anos do pedido de namoro com direito a velas, pétalas de rosa e uma canção que só a voz rouca do meu amor poderia fazer. 
Peguei meu celular que vibrou na mesinha de centro.
Linda: o programa do James está per-fei-to hoje haha
Suspirei e decidi dar uma olhada, talvez me distraísse um pouco da fossa na qual eu me afundava profundamente.
Devia estar no meio do programa, passava um quadro clássico onde ele atrapalhava o trânsito. Junto com atores de algum filme musical que eu não conhecia eles faziam uma bagunça enorme, e ver James vestido de princesa me fez dar a primeira gargalhada em dias. 
A câmera passou pela plateia, pegando suas reações, e então parou no par de olhos verdes que fez meu coração pular. 
Eu sabia, devia ser alguma artimanha de Linda para que eu visse Harry, mesmo que pela televisão. Nos últimos meses evitei qualquer tipo de notícia dele. Não usava nenhuma rede social, nem entrava em nenhum site de notícias, até mesmo o jornal local estava evitando.
Pensei em trocar de canal, mas não consegui evitar em ficar mais um pouco, vê-lo mais um pouco. Era tão bom quanto torturante.
— Harry, hoje você apareceu de surpresa por aqui. — James disse, fazendo Harry sorrir olhando para baixo, e confirmar com um movimento de cabeça. — Imagino que não tenha sido só para me ver. — A plateia riu.
— Por mais que eu te adore, não foi esse o motivo. — O efeito que sua voz provocou em mim foi imediato. Meu corpo inteiro arrepiou, minha frequência cardíaca acelerou e meus olhos marejarem. — Hoje… eu estaria fazendo três anos sendo o cara mais feliz do planeta. — Ele disse olhando para James. Minha mente gritava para que eu desligasse a tv, mas meu coração gritava ainda mais alto pedindo que eu o ouvisse mais um pouco. — Mas eu fui um grande covarde, deixando meu amor se afastar. — A plateia fez um "own" e Harry sorriu sem mostrar os dentes, seu sorriso de quando não queria sorrir.
— Bom, você tinha me dito que trouxe uma música nova, não é mesmo? 
— Sim. — Harry confirmou, a plateia gritou. Ele se levantou e caminhou até o pequeno palco do auditório, sentando no banco alto que havia atrás de um tripé com um microfone. — Três anos atrás, eu quase não cabia em mim de alegria. — Ele começou. Olhando fixamente para a câmera, como se pudesse me ver. — Dois meses atrás, deixei que o amor da minha vida fosse pra longe de mim… — Suspirou. — Se eu pudesse voltar no tempo, gritaria para o mundo inteiro ouvir, gritaria para o universo o quanto eu te amo, o quanto você me faz bem. Mas como eu não posso, quero mostrar pro mundo inteiro o quanto meu mundo fica pequeno sem você. — Eu já chorava copiosamente, minha visão estava um pouco turva e eu mal o enxergava na tela. — s/n, você merece muito mais do que um cara cheio de medos, que se deixa levar pelos outros e que se esconde do mundo. Mas, se você deixar, quero te mostrar que eu posso ser esse cara que te merece. Porque eu vou te amar o resto da minha vida. — Harry citou a frase que eu disse durante o nosso término. Meu coração parecia que não aguentaria nem mais um minuto. A plateia gritava enquanto Harry pegava o violão, apoiando em seu colo. 
Ele ajeitou o microfone para a sua altura e suspirou antes de dedilhar os acordes.
— Things haven't been quite the same
There's a haze on the horizon, babe
It's only been a couple of days and I miss you
When nothing really goes to plan
You stub your toe, or break your camera
I'll do everything I can to help you through
(As coisas não têm sido exatamente as mesmas
Tem uma névoa no horizonte, amor
Faz apenas alguns dias e eu sinto sua falta, mmm, sim
Quando as coisas não acontecem como esperado
Você bate seu dedo ou quebra sua câmera
Eu vou fazer tudo o que puder para te ajudar)
If you're feeling down, I just wanna make you happier, baby
Wish I was around, I just wanna make you happier, baby
(Se você estiver se sentido mal, eu só quero te fazer mais feliz, amor
Queria estar com você, eu só quero te fazer mais feliz, amor)
We've been doing all this late night talking
About anything you want until the morning
Now you're in my life
I can't get you off my mind
(Temos tido todas essas conversas tarde da noite
Sobre qualquer coisa que você queira até a manhã
Agora você é parte da minha vida
Não consigo te tirar da minha cabeça)
I've never been a fan of change
But I'd follow you to any place
If it's Hollywood or Bishopsgate, I'm coming, too
(Eu nunca fui um fã de mudanças
Mas eu te seguiria para qualquer lugar
Se for Hollywood ou Bishopsgate, eu vou também)
Por mais que o ritmo da música fosse animado, a letra fazia meu coração apertar ainda mais, já não conseguia mais segurar o choro. Senti meu celular vibrar no colo, achando que devia ser alguma mensagem de linda, porém, era uma notificação do Instagram. 
"@Harrystyles mencionou você em uma publicação."
Eram três fotos. A primeira do começo do namoro, Harry me segurava em seu colo e eu beijava os seus lábios, não era possível ver meu rosto por conta do cabelo. Lembrava exatamente daquele dia, foi no primeiro show em que Harry me levou após o pedido de namoro. Na segunda estávamos jogados em uma cama de hotel, exaustos depois de um passeio por Madri para comemorar nosso primeiro ano de namoro, e também a primeira grande turnê solo de Harry. E a última era recente. Nossa última viagem. Havíamos ido a uma praia, nossos rostos colados e eu fazia uma careta. 
"Três anos inteiros de amor verdadeiro. Sinto sua falta" era a legenda. Em apenas alguns segundos milhões de notificações começaram a chegar, solicitações para seguir meu perfil privado. 
Desliguei meu telefone e decidi que faria uma provável loucura. 
Corri para o meu quarto, tomei um banho muito rápido e coloquei a primeira roupa que caiu do armário. Peguei meu carro e dirigi o caminho tão conhecido até onde um dia foi a nossa casa.
Me sentei nos degraus da pequena escada que dava acesso á varanda. O programa havia acabado há alguns minutos, então sabia que Harry não havia chegado.
Resmunguei sentindo minha pele arrepiar de frio. O dia inteiro foi chuvoso, e agora não era uma exceção. Estava completamente encharcada, sentada ali há mais de uma hora esperando. 
Foi uma péssima ideia, ele não vem pra casa. 
Suspirei uma última vez e me levantei para ir embora. Mas assim que cheguei até o meu carro, vi um par de faróis virar a esquina. 
O carro parou no meio da rua, Harry desceu do lugar do motorista, ficando tão molhado quanto eu. 
Ele se aproximou devagar, parando a minha frente. 
Meu coração batia descompensado. 
Não falamos nada, não era necessário. 
Ergui minhas mãos com receio, mas quando as coloquei em seus ombros, Harry me puxou pela cintura, me fechando em um abraço apertado. 
As lágrimas se juntavam à chuva, e eu não conseguia tirar meus olhos daquele rosto tão lindo.
— Desculpa. — Sussurrei. Harry negou com um movimento de cabeça, me puxando para ainda mais perto, colando sua testa na minha.
— Eu te amo. — Ele disse baixinho. — E se você ainda me amar, o resto todo não importa.
— É claro que eu te amo. — Murmurei. Harry abriu um sorriso lindo, o rosto completamente molhado pelo temporal, o cabelo grudado na testa. 
Fiquei na ponta dos pés e fiz o que sonhei por tantos dias. Beijei os lábios do meu amor.
Harry me apertou contra o corpo molhado, seus lábios se moviam vagarosamente, demonstrando toda a saudade acumulada.
— Feliz três anos, amor. — Ele disse, assim que separou a boca da minha.
— Feliz três anos, babe. — Sussurrei colando nossos lábios novamente.
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euurxseydolue · 11 months ago
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𝐏𝐎𝐕 :: 𝐆𝐈𝐒𝐄𝐋𝐋𝐄, Sorvete.
Era no período da tarde, por volta das 13:45, eu estava em pleno tédio absoluto, deitada no sofá olhando para o teto cinza, passava qualquer baboseira na TV que nem ouvia direito. S/n estava de braços cruzados com uma roupa simples, blusa de regata preta e um short não muito curto. Em sua cabeça, passava qualquer coisa até ser interrompida por uma mensagem no celular. Pegando o aparelho, abri a caixa de mensagens e vi que era a sua amiga, Giselle. O estranho era que quando pensava nela, o seu coração acelerava e se sentia bem feliz com a companhia dela a todo custo, mas acho que era apenas um sentimento bom de tê-la por perto, só acho.
─ "Ei S/a! Está ocupada?"
─ "Oii Gii! Não estou não, tô aqui de bobeira na cama"
─ "KKKKKKKKKKK ótimo. Quer sair pra tomar um sorvete? Tô entediada"
─ "Só vamos, não aguento mais ficar aqui trancada dentro de casa!"
─ "Tá bom então! Te pego às 14:00!"
─ "Okay, anotado!"
Assim, Giselle reagiu à mensagem com um coração, dando sinal de visto. S/n pulou no sofá comemorando, finalmente ia sair de casa fazer alguma coisa, além de dormir e ver televisão. Então, sem enrolação, foi direto para o banheiro levando o celular consigo, para escutar música enquanto se lavava e escovava os dentes.
Depois do banho gelado, a mulher foi em direção ao quarto para se arrumar. Ela pegou uma roupa fresca e a vestiu, pois o clima estava bem quente e não queria suar durante o passeio. Fez uma maquiagem leve em seu rosto, passando um delineado e um gloss, nada muito chamativo. Colocou o cheiro do perfume em seu pescoço e esperou na sala, com o celular aberto para quando Giselle avisasse a sua chegada. Logo chegou a mensagem com uma buzina de um carro lá fora.
─ "Cheguei!" ─ avisou a mulher pelo telefone.
Pulando ansiosa, abriu rapidamente a porta de casa, observou o grande carro e a morena lá dentro. Seu rosto não era muito visível por conta do boné, mas mesmo assim S/n se aproximou e entrou no veículo, abraçando Giselle.
─ "Gii! Que saudades de você mulher!" ─ dizia sorrindo animada, sem querer desgrudar do abraço.
─ "Também tô com saudades! Faz tempo que não nos víamos!" ─ falou no mesmo tom, com a sua mão subindo e descendo pelas costas de S/n, mas logo se separando ─ "Hm.. Tá cheirosa hein!"
─ "Claro que estou, eu não iria fedendo né?" ─ ela ria, colocando o cinto de segurança enquanto Giselle observava, com um olhar especial, parecia ter um sorriso radiante e bobo no rosto.
─ "Óbvio que não, você não é dessas!" ─ respondeu, assim dando a partida no carro, ligando um som aleatório quando iam para a sorveteria mais próxima.
Chegando no destino, ambas saíram do carro e entraram no lugar não muito grande, assim foram até a vitrine com os sabores expostos. Enquanto S/n escolhia um dos sorvetes para comer, ela percebia que Giselle permanecia inquieta, a tratando com muito carinho do que o normal. Sabia que era o jeito dela de demonstrar amor, mas estava tão grudada...
─ "Já escolheu?" ─ perguntou a morena, quebrando o silêncio enquanto pegava uma casquinha e uma colher, colocando algumas bolas do sorvete.
─ "Ah.. Já! Sim, já escolhi!" ─ respondeu, indo em um armário e pegando de lá uma casquinha pequena, se aproximou da vitrine e começou a colocar as bolas do sabor que queria.
Após elas se sentaram em uma mesa, ali conversaram sobre várias coisas aleatórias, como se conheceram, outros passeios que tiveram juntas, também o dia que o suco que Giselle tomava saiu pelo nariz, momentos que sofreram juntas, e enfim.. Mas a conversa foi parando aos poucos, a morena retirou o boné, revelando o seu cabelo moreno e o deixando em seu colo, a sua feição ficou um pouco mais séria, deixando S/n preocupada.
─ "Gi? O que foi? Você ficou tão tristonha de repente.." ─ segurou a mão da mulher, a acariciando.
─ "Eh.. É que.. Ai.. Eu tenho algo guardado em minha garganta que.. Simplesmente não consigo falar por medo.." ─ ria Giselle, nervosa, desviando o contato visual, o seu coração estava acelerado e era um dos motivos de deixar S/n com medo.
─ "Aconteceu alguma tragédia? Não seremos mais amigas?" ─ ela pensou no pior, já com expressão de tristeza no rosto.
─ "Que? Não! Longe disso! Deus me livre!" ─ negou com a cabeça, como se S/n tivesse falado o maior absurdo do mundo ─ "É outra coisa.. Só que.. Espero que não nos afete de jeito ruim.."
─ "Ah.. Que bom, mas.. Pode falar, estou ouvindo! Seja o que for pode dizer!" ─ encorajou, olhando para a mulher com expressão preocupada.
Giselle respirou fundo, agora juntando as duas mãos com as de S/n, acariciando e finalmente olhando em seus olhos, deixando tudo sair, mesmo com hesitação.
─ "S/n, eu estou apaixonada por você. Desde que nos conhecemos, eu não consigo tirar você da minha cabeça faz anos. Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci, e eu não posso mais esconder meus sentimentos" ─ declarou, com os olhos cheios de emoção.
S/n se encontrou surpresa com a confissão, seu coração deu um aperto, um aperto bom? Ela sempre sentiu a mesma conexão, se sentiu aliviada e sorriu abaixando a cabeça, deixando Giselle confusa com a ação.
─ "Que susto mulher! Pensei que era outra coisa!" ─ ela levantou a cabeça, ainda rindo, enquanto a outra morena ria fraco, ainda não entendendo a situação ─ "Eu pensei que era a única a sentir isso.. Mas.. Descobri que é recíproco.." ─ S/n, com um sorriso largo no rosto, olhou para Giselle com uma felicidade estampada do rosto.
─ "Então você..?"
─ "Sim, eu também gosto de você, Gigi." ─ continuou, sentindo um nó em sua garganta, mas se sentiu bem ao revelar o que estava guardado a sete chaves.
Isso fez com que ambas se olhassem com caras e olhares apaixonados, Giselle não conteve as lágrimas e elas desabaram, deixando nítida a alegria, e então S/n riu novamente, limpando o seu rosto.
─ "Nunca pensei que você, S/n, ia gostar de mim.." ─ disse com voz trêmula, ainda desacreditada, vendo sua cabeça sendo levantada, e sem nem piscar direito, foi atacada por um selinho demorado, fazendo Giselle sentir o gloss nos lábios de S/n ─ "Ai.. Fiquei com vergonha agora!"
─ "E então, quer namorar comigo?"
─ "Ei! Se acalma também! Nem deu tempo de eu respirar!"
─ "Me desculpe Gigi, você sabe que eu não gosto de enrolação, não é?" ─ piscou S/n para Giselle, fazendo uma cara de sapeca, fazendo as duas caírem na risada, mas ainda precisava de respostas ─ "E aí, quer ou não?" ─ perguntou, já meio impaciente.
─ "Você ainda pergunta? É claro que sim!!" ─ respondeu animada, segurando as mãos de S/n que estavam em seu rosto, até que por movimento rápido foi atacada por outro selinho demorado, mas logo se desfazendo ─ "Pelo jeito vou ter que me acostumar com isso, não é?" ─ e em resposta, recebeu um aceno "sim" vindo de S/n ─ "Hmm, tá bom então!" ─ elas riram e então trocaram mais selinhos e selinhos.
Finalmente, elas se abraçaram com ternura, sabendo que essa tarde de sorvete mudaria suas vidas para sempre. E dali em diante, elas descobririam juntas o que o futuro reservava para o amor que cresceu entre elas. E com certeza, marcariam mais dias de sorvetes como esse.
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