#crise da dívida
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adriano-ferreira · 8 months ago
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Ativismo Digital
A. Conceito de Ativismo Digital O ativismo digital, também conhecido como ciberativismo, engloba uma ampla gama de atividades que utilizam ferramentas digitais para promover causas sociais e políticas. É uma forma de ativismo que transcende as limitações geográficas e temporais, permitindo que indivíduos e grupos se organizem, mobilizem e expressem suas opiniões de forma rápida e eficiente,…
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edsonjnovaes · 8 months ago
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O DESESPERO DA CASAS BAHIA
O DESESPERO DA CASAS BAHIA – Conhecimento Disruptivo. 07 mai 2024 Uma das maiores varejistas do Brasil está enfrentando uma forte crise, com dívidas bilionárias e um futuro incerto. Recentemente saiu a notícia de que essa grande empresa de móveis e eletrodomésticos entrou com um pedido de recuperação extrajudicial e está totalmente em apuros. o grupo Casas Bahia também vive uma situação bastante…
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aidankeef · 6 months ago
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O Diário de Aileen O'Keef
Ares as Pablo Schreiber
Annelise O'Keef as Rachel Weisz
Aidan O'Keef (pirralho) as Simon Webster
O que mudou?
Antes: Aidan acreditava piamente que Ares nunca havia mantido contato com ele e que sua mãe era ausente por opção, que nunca havia sido bem quisto pelos genitores.
Agora: Aidan descobriu que, na verdade, Ares e Aileen mantiveram um relacionamento antes da gravidez e após o nascimento dele. Ares continuou visitando o filho até o semideus completar cinco anos. Ares sabia do poder adormecido de Aidan e previamente acertou com Aileen que deveriam monitorar seus sintomas já que, tão novo, não conseguiria controlar a névoa de furor e acabaria causando acidentes indesejados.
O poder de Aidan era ativado através das variações emocionais severas, fator o qual era incontrolável durante a primeira infância do semideus. Os sintomas que precedem a fumaça consistem em uma febre intensa, respiração ofegante, tremor na ponta das mãos. Todos esses sinais eram rastreados por Aileen e, se caso ela reparasse no surgimento inexplicável de algum deles, Ares deveria ser informado para que o sátiro fosse enviado.
TW: Crise de pânico, dissociação, amnésia pós crise.
Acontece que durante um passeio em um parque de diversões quando ainda tinha cinco anos, Aidan acabou caindo e deslocando a perna e a mãe não estava por perto. Na ocasião, Aidan teve uma crise de pânico grave, a multidão ao redor da criança impulsionou seu desconforto e ele colapsou psicologicamente. Aidan acordou no hospital, sem se recordar da vida até então.
Fim do TW.
As contas hospitalares se acumulavam, Ares sugeria soluções insanas para Aileen que ainda possuía expectativas de manter a família imaginária unida. Foi neste momento em que Andy surgiu, como a solução de todos os problemas financeiros de Aileen. Ele não era o amor da vida de sua mãe, como Aidan sugeria. Ele era o responsável financeiro da casa, alguém que podia contribuir com as custas dos tratamentos de Aidan, alguém que se tornaria o credor de Aileen. A mãe de Aidan se viu presa naquele relacionamento por ser dependente, razão pela qual aumentou a quantia de trabalho em sua loja de armas e artigos de colecionador, se tornando cada vez mais ausente e cada vez mais alheia aos problemas que aconteciam em casa.
E Ares de fato manteve-se por perto, monitorando Aidan e informando Aileen, de uma forma a qual o semideus sequer pôde notar. Com a chegada dos dez anos, Aileen pediu para que aguardasse o filho completar treze anos para ser enviado ao acampamento e o deus da guerra concordou, após muita insistência.
TW: Violência doméstica.
Acontece que, como sabemos, Aidan foi atacado quando tinha treze anos por duas fúrias e conseguiu se esconder dentro de casa por alguns minutos até que Andy o encontrasse e atentasse contra a vida do enteado. Neste momento, encurralado com o caos ao seu redor, Aidan optou por fugir de casa. Horas mais tarde, um sátiro e um filho de Ares chegaram na residência dos O'Keef, mas não o encontraram. Andy foi obrigado a deixar a casa após uma visita amigável de Ares, e Aileen, que estava grávida, optou por deixar que o filho fosse localizado pelo deus da guerra.
Nessa, irmã de Aidan, nasceu mortal e saudável. Viveu na sombra das histórias do irmão e das lendas mitológicas que deveriam ter sido contadas para ele. A mãe de Aidan tornou-se obcecada em proteger a menina, tentando evitar que acontecesse com ela o que aconteceu com o filho mais velho. Foi assolada por uma depressão.
Fim do TW.
Dos treze anos até completar os dezoito anos, Aidan foi frequentemente visitado por sátiros e semideuses em missões de resgate, assim como foi atacado por monstros dos mais diversos tipos, sempre sobrevivendo através das fugas e esconderijos, acreditando que tudo não passava de uma loucura.
Até que Ares foi pessoalmente buscar o rapaz, em uma dívida que possuía com Aileen. E daqui por diante, nós sabemos o que aconteceu.
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fantasticenthusiasttale · 9 months ago
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Feliz noite de domingo! Peço gentilmente que você saia de sua crise existencial (que geralmente ocorre depois das 20h, eu sei) para que possamos conversar sobre a minha nova...
The Three Caballeros Empreguetes AU!
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Para começar, eu assisti a novela Cheias de Charme na época SIM mas não me lembro de quase nada e também não tô podendo ver a nova exibição, então vai ser baseado no que eu sei por enquanto (AVISO: spoilers a caminho!)
Relação de personagens principais:
Cida = Donald. Eles são o mesmo personagem e você não tá sacando. Ao invés da madrinha Valda, ele acompanha sua Vovó Donalda, que o criou desde quando sua mãe faleceu e é cozinheira de Patinhas McPato (estou pegando o lado mais vilão dele para o papel de Sônia), exigente e ambicioso que faz com que Donald ache que deve ser grato à ele por ter sido acolhido como se fosse seu sobrinho. Donald acaba conhecendo Margarida, uma herdeira de família rica que possui interesse apenas no dinheiro do magnata. Gastão é Isadora, sobrinho maldoso do pato mais rico do mundo que não gosta de Donald e inicia um namoro com Margarida.
Penha = Zé Carioca (sim eu vou fazer ele ralar bastante nessa história, mas não se preocupe porque o cachê dele é alto SOCORRO). Zé é um rapaz que trabalha como empregado doméstico que criou sozinho sua irmã (negou a proposta de atuar com seus familiares então é considerada falecida no roteiro) e ele então agora luta para criar seus sobrinhos gêmeos Zico e Zeca com um pouco da ajuda de Rosinha, que veio de família rica mas seu pai a deserdou quando se casou com José. Incapazes de mudar seu gosto por problemas (ele) e seus gostos caros (ela, além de ser irremediavelmente vascaína), eles se afundam em dívidas com a Anacozeca querendo suas cabeças.
Rosário = Panchito. Ele é um talentoso rapaz que trabalha como cozinheiro mas que sonha desde criança em ser cantor (referência a dt17?? Quem sabe). Sua maior ídola é a cantora sertaneja Clara Cluck. Ele acaba conhecendo a turrona motorista Clara de Ovos, fisicamente idêntica à cantora apesar de odiar esse gênero musical.
Chayene = Bafo de Onça (provavelmente tem nojo de pobre em uma vibe bem Caco Antibes). O canalha favorito da Disney é o extravagante e malvado patrão do Zé Carioca, conhecido popularmente como o rei do forró eletrônico. Após ter sido processado pelo papagaio ao agredi-lo em uma discussão, ele chantageia Clara Cluck a assumi-lo como seu namorado para melhorar sua imagem com o público.
Essa AU provavelmente será atualizada em breve com mais informações, bem como novas ideias também serão bem-vindas!
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unknotbrain · 1 month ago
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Cheguei 34 minutos atrasada no trabalho pegando o mesmo ônibus que peguei ontem e cheguei no horário. Essas horas que me dá um alívio ser servidora pública. Se eu fosse CLT o RH já ia me dar um salve. Mas meu atraso também é meio irrelevante porque eu tenho 2-4h extra por mês. Não me prejudicou tanto assim, mas sinto falta do carro da minha amiga!! Batemos o carro no mês passado voltando do trabalho, fiquei com o cotovelo cagado porque foi do meu lado. Aí agora o celtinha tá no conserto, vamos ter que ir e voltar de ônibus.
Não fiz nada no trabalho e ainda descobri uma merda enorme que fiz. Os meus pacientes da semana passada não vieram, aí hoje descobri que esqueci de entregar as guias para eles serem avisados da consulta...... Ou seja, não tinham como eles terem vindo porque não foram avisados, kkkk.... Não contei pra ninguém além do G** e nem vou contar. Já remarquei e tá desfeita a merda!!
Foi aniversário de um amigo meu ontem, ele fez 31 anos. Nós nos conhecemos quando ele tinha 15. Isso me deu certa crise existencial porque eu não tinha me dado conta que o tempo passa tão rápido. Eu tinha medo de não conseguir aproveitar minha vida, de só existir. Mas acho que estou fazendo um bom trabalho até agora, bem melhor do que eu esperava.
Só que é tão estranho ver pessoas que cresceram comigo conquistando coisas vida, na carreira ou casando. Eu também estou nesse movimento, mas não me sinto nem um pouco "crescida", ainda me vejo como uma criança grande. Era sempre "ah, quando acontecer x vou me sentir mais adulta", mas não. Já tenho um bom emprego, ganho ok, tenho uma graduação e estou na segunda, sou praticamente casada, tenho contas no meu nome, tenho dívidas e até agora nada do sentimento de "ser adulto".
Uma coisa curiosa é que poucos que conheço tiveram filhos. E esse também é meu plano. Quanto mais você conhece do mundo, menos tem vontade de colocar alguém aqui. O sistema é simplesmente anti-filhos. As pessoas que continuam tendo filhos são as que menos deveriam seja por questão financeira ou mental/afetiva. Boa parte da vida é trabalhar, ninguém tem tempo mais para dedicar ao cuidado de filhos. Por que colocar alguém no mundo pra repetir esse ciclo de cobrança e escravidão moderna? O tanto de criança suicida e que se corta que anda me aparecendo não é brincadeira.
Ainda vou chegar em casa e atender particular, sorte que comi um bolinho no trabalho porque foi aniversário da B*****, minha amiga extrovertida. Ela ganhou vários queijos, eu nunca vi alguém tão feliz de ver queijo!! Se bem que eu também ficaria, kkk
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elcitigre2021 · 9 months ago
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10 LEIS PARA ELEVAR SUA FREQUÊNCIA
Aprenda a ficar calado nos momentos de maiores turbulências: Paz mental e paciência são seus melhores aliados durante as crises. Conquistar esses atributos faz parte da sua evolução espiritual.
Evite julgar as outras pessoas: Sua percepção do mundo lá fora faz parte do seu mundo interior. Quando você fala mal dos outros, você está falando mal de você. Você os machuca e machuca a si mesmo. Portanto, ame-os e ame-se. (Coloque distância)
Concentre sua atenção nas coisas que você mais gosta: Ao que você resiste, persista. Se você se concentrar no negativo, você vai fazer crescer. Se você se concentrar no positivo, você também vai crescer. Então, o que você escolhe?
Fique quieto, não que seja ruim lutar, mas lembre-se que é apenas um teste: Você está pagando dívidas antigas por ações antigas. Portanto, aceite e deixe fluir. Quanto mais você persistir de pé, tranquilo e aceitação, mais você terá limpo o seu carma.
Tenha esperança, o que parece real é apenas um pensamento ruim produto da sua imaginação. Mude isso! : Pensamentos são coisas. A realidade é criada pelo seu pensamento e pensamento coletivo. Mude sua mente e você mudará sua realidade.
Perdoe, solte, e liberte: Pode ser difícil, mas é necessário. Esses sentimentos negativos são os que sustentam o ciclo do karma. Alguém tem que quebrar, comece a fazer você!
Fale sempre positivo: As palavras também formam a realidade, tanto a sua como a dos outros. Tenha cuidado com o que você fala, seja positivo e escolha muito bem cada palavra.
Medite pelo menos duas vezes por dia ( 5 minutos seria um começo muito bom): É a melhor maneira de acalmar a mente e ter contato com o seu ser espiritual.
Visualize situações agradáveis para você e todos os seus entes queridos: O que existe na sua mente se manifestará na sua realidade. Crie essa realidade tanto para você como para seus entes queridos, você estará criando felicidade e somando dharma.
Conceda Amor não importa o que você receba: O Amor constrói. O amor cura. O amor restaura. O amor é uma escolha, não uma reação.
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jornalgeopolitico · 26 days ago
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Sobre a Síria, a Armênia e a dívida nacional dos EUA
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Chegaram notícias sobre a dívida nacional dos EUA .
tudo não está apenas ruim, mas ainda pior do que o previsto:
Em Outubro e Novembro, o défice orçamental dos EUA cresceu para uns espantosos 624,2 mil milhões de dólares e, mesmo com vários ajustamentos de calendário que contabilizam o excedente anormal em Setembro que se deveu a efeitos de calendário, o défice de 367 mil milhões de dólares em Novembro foi  14 mil milhões de dólares maior do que a previsão de consenso. de US$ 353 bilhões. Pior ainda, quando combinamos os dados de Outubro e Novembro, vemos que o défice combinado de 624 mil milhões de dólares não é apenas 64% superior ao mesmo período do ano passado, mas também  o défice mais elevado dos primeiros dois meses do ano fiscal ( e isso levando em conta as despesas absurdas durante a crise do coronavírus).
E depois há Trump com a sua introdução de tarifas de 100% sobre produtos provenientes de países hostis:
"Os países BRICS enfrentarão tarifas de 100 por cento se ousarem criar uma nova moeda para substituir o “poderoso dólar americano”,  disse o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na sua rede social Truth Social, citado pela  Reuters".
Bem, isto é, por um lado, a dívida começa a subir exponencialmente para o céu e, por outro, são introduzidos impostos de 100% sobre um monte de mercadorias. Considerando que a América não os produz, imagine o que acontecerá à inflação após a introdução destes direitos. Dezenas de por cento. E o Fed aumentará as taxas. Eles simplesmente não têm outros meios de regular a inflação.
Os juros sobre títulos de dívida pública serão superiores ao atual orçamento dos EUA. E então a impressão desenfreada de dólares ou o colapso. Resumindo, é apenas um tiro nem no pé, mas bem na têmpora.
Aqui faremos uma pequena digressão no comércio mundial. O facto é que quando o Ocidente fala de uma ordem baseada em regras, esta ordem inclui também o sistema de comércio e produção internacional. Muitas pessoas esquecem que a globalização também traz sérios benefícios associados à produção e fornecimento de bens e recursos. A divisão internacional do trabalho leva a um aumento na escala de produção, no cultivo de culturas agrícolas e na extração de recursos. O capital empresarial, utilizando fronteiras abertas, corre através dos países, tentando encontrar uma eficiência que seja pelo menos alguns por cento superior à existente. Várias fases de optimização, empréstimos baratos e maior escala podem aumentar a produtividade global do sistema global de produção-comércio. Todos os participantes beneficiam (e muito) deste sistema.
No entanto, não devemos esquecer quem é o dono deste sistema. O seu proprietário e principal beneficiário é o Ocidente, e nem mesmo o Ocidente como um todo, mas os EUA, a Grã-Bretanha e o Fed de Wall Street. É de acordo com os seus desenhos que este sistema neocolonial foi construído. São eles que controlam as regras do jogo, concedem empréstimos e depois extraem ativos das empresas nacionais.
O que está acontecendo agora? E agora está acontecendo uma coisa paradoxal. Utilizando este sistema, que foi desenvolvido no Ocidente, o Sul global é enriquecido. Sudeste Asiático, Rússia, América Latina, BV representados por monarquias. Aqueles. tudo, exceto o Ocidente. Basta olhar para a participação do Ocidente e da participação dos BRICS no PIB global ao longo do tempo. A situação é ainda pior se olharmos para o crescimento/declínio da indústria BRICS/Ocidente. Não, não hackeamos o sistema e não nos tornamos seus beneficiários. Conquistamos nossa riqueza e benefícios através de trabalho, suor e sangue.
Em geral, os BRICS são essencialmente uma tentativa de invadir os negócios de terceiros. Uma tentativa de construir a mesma  ordem mundial sobre as regras , com o seu próprio Blackjack e prostitutas, mas sem o Ocidente. A propósito, é precisamente por isso que nada resultará disso. Os BRICS podem ser construídos, mas com base em regras e princípios diferentes.
E agora o grito de Trump é claro: “O que vocês estão fazendo, vadias! Não é da sua conta! Não, seus malucos, nós inventamos isso, mas nós!”
Agora observe o que acontece. O Ocidente está a enfraquecer, o resto do mundo está a crescer. E as regras e o sistema antigos ainda estão sendo preservados apenas porque são benéficos para todos. E os BRICS estão a tornar-se cada vez mais lucrativos. Mesmo sem a moeda e os instrumentos financeiros do BRICS. Com a sua introdução, o Ocidente simplesmente morrerá, será jogado no lixo. Esta é uma ameaça muito pior do que os ataques nucleares. (Trata-se da assimetria das greves em resposta às ações do Ocidente na Ucrânia)
Ao mesmo tempo, os EUA são o principal policial do sistema existente. Ele pune os “infratores” que querem sair dessa. Introduz sanções, embargos, etc. Conduz intervenções diretas em países estrangeiros e operações militares. Mas após o início do Distrito Militar do Norte, os demais viram que o Ocidente poderia ser resistido no campo de batalha. E as sanções contra a Rússia não surtiram efeito. E o sistema de bases militares e frotas dos EUA é terrivelmente caro. E o mais interessante é que agora pode realmente ser anulado pelos hipotéticos Houthis, que montaram um míssil hipersônico em sua garagem. Aqueles. Ela também é inútil. Por que então manter uma máquina militar terrivelmente cara e inútil em benefício dos BRICS? Bem, por quê?
O beneficiário deste sistema deixou de receber dele o mesmo lucro. E, em geral, desde os anos 90, apenas Wall Street e o Fed, juntamente com a City, obtiveram lucro. E a América e a Europa infelizmente vão para o pôr do sol. O padrão de vida lá está em constante deterioração. E a atual guerra entre Democratas e Republicanos nos Estados Unidos é uma guerra entre os Estados Unidos e a Fed e a máfia financeira. E os apoiadores dos Estados Unidos como estado venceram. E em todas as frentes.
E o pensamento mais paradoxal: o sistema existente não será quebrado pelos BRICS, nem por uma nova crise econômica (embora isso também venha a acontecer).
O próprio Ocidente irá quebrá-lo! EUA. Europa representada por Orban, LePen, AfD, etc. A viragem para o conservadorismo já começou e será inevitável, uma vez que a Europa segue sempre na esteira dos Estados Unidos. Isso já está visível.
E num futuro próximo o Ocidente começará a desmantelar o antigo sistema. E uma vez que os desequilíbrios na economia, etc. criou uma enorme saliência, então uma tentativa de refazer este sistema num sistema “mais justo”, do ponto de vista do Ocidente, levará ao seu colapso instantâneo no caos na maioria dos países do mundo.
Imagine que não existe uma moeda de liquidação comum, o mercado mundial de fretamento de navios e seus seguros desapareceu. Não há bolsas onde as mercadorias são cotadas, não há segurança nas rotas de transporte internacional simplesmente porque não existem forças navais do Ocidente e, muito provavelmente, da Rússia. E pior ainda, os BRICS e o Ocidente estão a travar uma guerra secreta com drones navais em pontos-chave dos oceanos do mundo. Toda a logística da economia mundial desmoronará. Dado que a maioria dos países são produtores altamente especializados em diversas áreas, as suas economias irão simplesmente entrar em colapso estupidamente ao nível do século XIX ou mesmo do século XVIII. A incapacidade de definir um preço em dólares para um produto no comércio internacional resultará em troca ou liquidação em ouro. O transporte de mercadorias se transformará em operações navais de maior complexidade. Ainda veremos comboios de navios escoltados através dos oceanos com perdas causadas por “terroristas desconhecidos”, como durante a guerra.
Muitos aqui esperam impacientemente que a América entre em colapso. Acho que eles vão esperar. Mas você não vai gostar nada do que vai acontecer. Muitos gostariam de voltar para a URSS. Então, acho que eles quase vão voltar. Veremos também cartões de alimentação e racionamento do mais necessário. E as filas da máquina de lavar produzida pela Vyatka. E comeremos bananas e laranjas uma vez, no dia de Ano Novo. E o café Kolos voltará a aparecer nas lojas. Pois bem, a fila do Lada Granta já tem vários anos. E os apartamentos são em sua maioria para aluguel social. Depois de dez anos de espera. Após o nascimento do meu segundo filho.
A Internet se tornará essencialmente russa interna. Bem, talvez unido à China e ao Irã, na melhor das hipóteses. Os cabos no fundo do oceano provavelmente cortarão tudo. Bem, talvez os Starlinks funcionem um pouco mais. Até que o dinheiro da conta acabe. Dez anos depois, todos os satélites Musk sairão de órbita e ninguém lançará novos. A fragmentação do espaço virtual será concluída. Os smartphones serão de um ou dois modelos e custarão tanto quanto uma asa de Boeing. Bem, isso é nos primeiros anos. E então, gradualmente, ao longo de 10-15 anos, tudo melhorará e até retornaremos ao nível dos anos 2000 deste século.)
Mas uma ligeira diminuição no padrão de vida na Rússia não se compara ao lixo da periferia. A mesmo Turquia repetirá a versão do Zimbábue com a sua lira. Inflação de 1000% ao ano ou superior. E assim por diante, até que o rublo foi introduzido em circulação no país como moeda forte. O desemprego chegará a 50% ou mais. Então uma ditadura chegará ao poder com racionamento de bens e racionamento. Porque em suas fronteiras haverá uma guerra sem fim com cevada de todos os matizes e curdos.
No entanto, se a Turquia entrar voluntariamente na zona tecnológica russa – a União Aduaneira – então o seu futuro será mais ou menos normal. A Rússia fornecerá petróleo e gás. Em troca, os turcos fornecerão hotéis para recreação, verduras e frutas. A indústria leve, novamente, pode assumir parcialmente a montagem de nossos kits técnicos nas fábricas, elementos de instalação elétrica.
E, mais uma vez, a vida na Turquia parecerá um paraíso, sem brincadeira, para os residentes de África e para a maioria dos BVs. E a América Latina tornar-se-á inacessível, como hoje é a Antártida. Bem, você pode nadar lá, mas vai demorar muito e é muito caro. Então café todos os dias, só cevada.)
Agora, digamos que estou certo. E começou o colapso do sistema internacional. Isso não acontecerá num futuro próximo, mas é tudo. O expoente da dívida está a hackear o orçamento dos EUA neste momento. As guerras comerciais estão a rebentar, o comércio internacional está em colapso e o tempo está a passar durante alguns anos, e talvez até meses.
Então muitas decisões do nosso VPR ficam claras.
Armênia. Por que precisamos de uma base em Karabakh quando geralmente não está claro como mantê-la no caso de uma confusão na Ásia Central? E não é melhor resolver a questão com Karabakh agora, extraindo o máximo de preferências de Aliyev, do que resolvê-la urgentemente, durante o caos após o colapso do sistema mundial?
Síria. Assad não pode ser mantido no poder durante um colapso global. Sem chance. Mas a Turquia precisa de tempo para construir uma fronteira na Síria, a fim de aguentar o golpe do caos nas suas fronteiras e limpar os Curdos. Se eu estiver certo, então num futuro próximo veremos a retirada final das tropas das bases na Síria, bem, pelo menos dentro de um ano, ou deixarão forças mínimas, apenas para receber navios e uma pequena guarda, apenas em uma base, tendo concordado com a cevada. Simplesmente não há nada que possamos fazer lá agora. E a África não pode ser contida. Haverá caos numa escala épica, com genocídio humanitário e canibalismo numa escala industrial. Como você não viu uma fábrica de conservas para enfiar carne humana em potes?
Ucrânia. Por que não podemos interromper o fornecimento de eletricidade? Se reduzirmos tudo a zero, quando cessar a assistência do Ocidente aos remanescentes da Ucrânia, haverá a mesma África em pleno crescimento. Por que diabos precisamos de um centro de instabilidade nas nossas fronteiras? Não haverá nem ninguém para perguntar. Cristas selvagens atravessarão a fronteira com combustível nuclear irradiado ou até enviarão drones com resíduos nucleares. Eles irão. Faz sentido espremer os territórios que nos interessam. Além disso, seremos capazes de expulsá-los quando o colapso finalmente ocorrer. E aqueles de que não precisamos serão organizados numa espécie de enclave neutro, embora pobre, mas pelo menos gerido de alguma forma.
Ao mesmo tempo, não precisamos ter pressa. Em breve levaremos tudo sem muito sangue e esforço.
Claro que ninguém conhece o futuro. E ele não sabe que margem de estabilidade resta no sistema global de financiamento do comércio-produção. Mas o facto de estar em extinção e se ter tornado desinteressante para o seu criador e principal beneficiário - os Estados Unidos - pode ser visto a olho nu. Portanto, as atuais ações da Rússia, um tanto incompreensíveis dentro do paradigma atual, tornam-se bastante lógicas e justificadas com base nas minhas suposições. Estas ações são dolorosamente semelhantes à libertação controlada de uma avalanche e à preparação para a pupação e concentração dentro das suas fronteiras no momento de um acentuado agravamento da situação internacional no momento do colapso do sistema “baseado em regras” existente.
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willianghostwriter · 1 year ago
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Como superar uma crise (?)
Hoje é dia 29 de dezembro de 2023. Eu completei 30 anos dia 23 de novembro.  
O ano está acabando e eu estou me sentindo esquisito. A vida não parece a mesma, as pessoas me tratam de um jeito diferente. Enquanto no começo do ano eu estava lutando pela minha vida, sozinho em um apartamento de dois quartos e tentando sair de dívidas e mais dívidas que só me atrasavam na vida, hoje eu estou lutando pela minha saúde mental, para me manter são e me lembrar do que é real na vida e que nem tudo o que pensam ou falam de mim é verdade.  
Eu não quero que este texto seja apenas um desabafo sobre pensamentos deprimentes e de como eu tenho passado os meus últimos dias vivendo miseravelmente, assim como eu não quero trazer à tona as minhas paranoias e fazer deste texto algo que eu leia depois e sinta vergonha. Eu quero falar que crises existem em qualquer momento da vida. Seja nos seus 7 anos, nos seus 20 anos, nos seus 27 anos ou até nos seus 30 anos (que é o meu caso). Eu já passei por várias crises diferentes em diferentes etapas da minha vida. Superei todas elas e estou aqui hoje. Esta parece ser a pior das crises porque eu nunca me senti tão esquisito, tão deprimido e com vontades que me levem a extremos. Eu digo: “Eu já passei por coisa pior.” 
Neste texto eu queria poder refletir sobre o meu ano e sobre a minha vida nos últimos dois anos, mas eu não quero entrar em detalhes sobre a minha vida em um “espaço” público. Hoje, eu descobri que o PC Siqueira morreu de suicídio e apesar de não acompanhar o canal dele há pelo menos uns 6 ou 7 anos e não estar totalmente inteirado do caso de pedofilia em que o PC Siqueira estava envolvido, eu fiquei um pouco mal por ele. Eu pensei em como ele devia estar se sentindo e quantos ataques ele devia estar levando na internet. Eu assisti ao último vídeo do canal dele e nele ele desabafa sobre o término de um relacionamento de mais de um ano em que ele estava e sobre o que ele deveria fazer para superar, qual deveria ser o próximo passo que ele deveria tomar. Ele questiona se ele deveria procurar outra pessoa para se relacionar, porém só usar de substituto a falta que outra pessoa faz, ou investir no amor-próprio. No vídeo ele decidiu investir no amor-próprio, o que me deixou mais triste por ele. Ninguém que se ama de verdade tira a própria vida. Ele diz no vídeo que a casa dele estava muito bagunçada que ele precisava começar por ali.  
Eu demorei para aprender a me amar. Foram mais ou menos 23 ou 24 anos para eu perceber que o que eu buscava nos outros estava dentro de mim o tempo todo. Me amar não é só poder me olhar no espelho e não sentir vergonha do meu rosto ou da minha pele, me amar não é ser tão duro comigo mesmo nas coisas que eu me disponho a fazer. Me amar está no valor que eu dou para mim mesmo, na minha presença, na minha conversa, nas minhas ideias. É saber observar quem está valorizando o que eu tenho de melhor para entregar, mesmo que esta pessoa queira mais de mim. Eu quero dizer neste texto que o amor-próprio é construído aos poucos e que você precisa se permitir em reconhecer as coisas boas e as coisas ruins em nós mesmos para estarmos confortáveis com elas.  
Por mais que eu esteja em crise e esteja me sentindo estranho e as vezes a ansiedade atacando, o meu amor-próprio não pode mudar. É difícil as vezes, me lembrar que eu tenho uma mente incrível, que eu sou bonito, que eu sou uma pessoa integra, que eu sou uma pessoa que está sempre se autoanalisando para ver se tem algo para melhorar, e sempre tem algo para melhorar. Eu quero dizer que não importa por qual ou quantas crises você estiver passando, sempre se lembre de quem você é. Não fique preso no passado, é claro. Mas respire fundo e faça o que você tem que fazer para seguir em frente.  
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temumaneurose · 2 years ago
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01:59
Me incomoda um pouco o barulho do seu refrigerante borbulhando ao lado da cama, lugar de migalhas, pelos e ausência.
Me dá uma certa ânsia o seu mastigar violento, bruto, como quem tritura até a polpa brilhante, suculenta, pequenos gomos virando líquido denso no seu paladar.
Ai, eu digo, uma pontada no estômago. Pensei demais e materializei o incômodo em doença. É assim que resolvo minhas questões: uma pílula repartida ao meio e um desejo de dormir rapidamente, antes que você perceba, talvez eu também tenha deixado de ser uma pessoa para me tornar uma coisa insistente, peça não fundamental na casa, algo que vai dar trabalho se retirar.
Uma pequena crise aponta de longe e acena para mim. Eu finjo que estou bem até acreditar.
Me surpreendo com a quantidade de coisas que consigo odiar ao mesmo tempo. Enquanto você respira — pano de fundo de um caos — odeio minha versão adolescente depressiva que viu em você a possibilidade de sorrir para sempre. Odeio o fato de não ter respeitado a intuição da minha mãe e o olhar de tragédia do meu pai sob você. Lembro deles repetindo que “não me faltava nada” e eu pensava que me faltava liberdade, então me faltava tudo. Mas nessa época eu não sabia que deslocar a sua liberdade a alguém também era um novo tipo de prisão.
Cada vez que tento me separar algo novo acontece. Ou o meu cérebro me obriga a procurar um novo jeito de me arrumar?
Primeiro a barriga, depois as dívidas, a sua doenca, a minha e cada vez me sinto mais fincada nessa terra que não é fértil e por isso tão seca, tão dura. Daqui a pouco não me levanto e me torno parte dela.
Espero que sim.
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annipavlou · 2 years ago
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Abaixo do read more você encontrará conexões disponíveis para serem desenvolvidas na dash!
MELHORES AMIGOS: Se conheceram na Academia. Antes nunca tinham se visto, então a união deles foi algo inesperado. O que acontece é que desde que se conheceram, não se largam mais. São um par de jarros, a corda e a caneca. @scottmiles
SQUAD: Um grupo de amigos que compartilham algum interesse em comum, eles são sempre vistos juntos e se um deles estiver em alguma encrenca, pode ter certeza que irá encontrar os outros também. (3 vagas)
AMIZADE INCOMUM: Os países não têm histórico de união, na verdade, são totalmente desconhecidos um do outro, mas @adeenah e Anni acabaram se encontrando na academia e descobriram que construir juntes uma amizade foi fácil.
MÁ INFLUÊNCIA: Anni é um pouco certinho demais na vista de @ncslihan, tornou-se então sua missão pessoal desvirtuar um pouco o príncipe herdeiro.
BOA INFLUÊNCIA: Já essa daqui, Anni tem boa influência sobre @yuxvee. Desde que se conheceram, Anni tenta lhe ajudar com as matérias, tenta lhe incentivar a não beber tanto, a não fazer tantas burradas. É quase a consciência de @yuxvee.
COMPANHIA DE BEBIDA: MUSE e Anni acabaram se tornando parceiros de bebida pois se encontraram uma vez em uma ocasião assim e… Bem, o resto é história. Agora sempre que um deles vai beber, chama o outro.
INIMIGOS COM BENEFÍCIOS: Deveria fazer sexo antes do casamento? Não. Mas quando ele e @alejandrv se juntam, é quase impossível evitar. Já se tornou uma rotina, eles brigam, discutem, declaram ódio um pelo outro... e acabam na cama. (m/f/nb)
OMBRO AMIGO: @princesadclar encontrou Anni em completo surto, em meio a uma crise de ansiedade. Foi para elu que Anni se abriu a primeira vez sobre como seu pai mandou tirar a vida de seu primeiro amigo. Provavelmente @princesadclar é a única pessoa que sabe sobe isso. Em troca, também confessou algo a Anni. Desde então se tomaram confidentes.
SAI PRA LÁ: Parece que não importa quantas vezes eles tentem, nunca conseguem se dar bem. Até que, bem, admitiram que não vai sair algo bom disso e assumiram o ranço. Eles se odeiam. Toda a Academia sabe disso, vivem discutindo pelos corredores e disputando pelos motivos mais banais. Se ver @alejandrv e Anninos juntos, será os dois discutindo.
INIMIGOS ANTIGOS: Elus se conheciam desde antes de entrarem na academia. Em uma ocasião formal de seus países, ainda na adolescência, os dois se encontraram e… a coisa não foi bem. Os dois não lembram o motivo, mas tudo foi tenso. O ódio então vem desde àquela época.
EX-NAMORADES: Terminaram em péssimos termos. Anninos é um homem de muitos segredos, MUSE sempre achou então que havia algo que ele escondia… mas Anni nunca confiou nelu para falar sobre isso. Essa desconfiança fez com que terminassem. Hoje em dia quando se encontram, saem faíscas das farpas que trocam. (m/f/nb)
EX EM BONS TERMOS: A amizade que nasceu após o término era confusa. Parecem próximos, carinhosos um com o outro… mas realmente não estão mais juntes. Anni encontrou em MUSE uma ótima companhia para vida. (m/f/nb)
QUASE NOIVOS: Seus pais tentaram fazer com que os dois noivassem, mas o acordo não deu certo. Eles se mostraram um pesadelo juntos e foi necessário que tanto os pais de Anninos quanto os pais dela admitissem: seria mais seguro que não se casassem. De qualquer forma, eles se tornaram tão amigos que carregam a energia caótica até hoje.(F)
CRUSH: Sua sexualidade é algo que Anninos precisa esconder. Só que MUSE torna sua vida muito difícil pois quando está perto dele, é difícil formar frases coerentes, fica gaguejando e ainda ruboriza com frequência. Sim. Anninos tem uma crush em MUSE. (M)
conexões das listas dos colegas
ANNINOS se envolveu em um escândalo que poderia resultar em uma grande punição da Ordem, Aisha o ajudou a encobrir o caso e por isso ele se sente em dívida com ela. ( F/M/NB ) @semankha
˚₊· ͟͟͞͞➳❥ 𝐊𝐈𝐒𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐎-𝐆𝐎𝐀𝐓 – Se juntos já causam, imagina juntos? Neslihan e Anninos são os parceiros perfeitos para o crime. Quando se encontram, é certo de que algo não muito bom vá acontecer. As pessoas podem julgar, mas para eles é diversão pura (M/F & 0/1) @ncslihan
quem diria que cerys atrairia tanto os animais? fato é, que a gata de anninos vive procurando por cerys, assim como o gato dela procura pela felina. assim nasceu uma amizade entre os donos, que descobriram também terem muito em comum por conta do trauma da perda de alguém. @cvaughan
✦  Best Friends: diante de tantos olhares julgadores, Miles encontrou em MUSE A um verdadeiro amigo, do tipo que sempre pode confiar, estando sempre lá um para o outro. É a única pessoa que Miles sente-se confortável para expor sua história, segredos e ambições. --- (f/m/nb - closed - 01/01) @scottmiles
་        ao  contrário  do  clube  do  maroto  acima  ,  muses 🐇 são  aqueles  que  fazem  com  que  a  yu  coloque  uma  mão  na  consciência  em  vez  de  no  joelho  para  rebolar,  e  embora  possa  não  parecer  crível  dado  o  seu  histórico  de  intransigências,  a  chinesa  escuta  o  que  têm  a  dizer  e  permite-se  ser  moderada  em  companhia  delus @yuxvee
shame on me — bless não está habituada ao consumo excessivo de álcool; mas em uma noite acabou passando da conta e muse cuidou dela. como o álcool é o líquido da verdade, bless acabou confidenciando várias de suas inseguranças. atualmente, evita muse e quando esbarra com ele, finge que nunca aconteceu. @afropcty
As provocações que são trocadas um pelo outro são algo que deixam Ranee completamente confusa. Ela até... Gosta? É claro que jamais confessaria, mas adora como é chamada de princesa pela outra e na capacidade alheia de fazer com que as duas bochechas fiquem naquele tom de vermelho tão conhecido. Ainda sim, tenta decifrar o porquê o coração fica mais acelerado e fica tão esquisita perto da outra. @princesadclar
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jorgui · 2 years ago
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QUANDO O GARÇOM É QUEM PAGA A CONTA DO BANQUETE
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Imagine que você trabalhe como garçom num restaurante caríssimo, com pratos que custam o que você não recebe em um mês, ainda que some todo o seu salário e as suas gorjetas. Você serviu uma mesa ocupada por magnatas do mercado financeiro e alguns banqueiros. Sossegados, eles pedem garras do whisky mais caro, champanhas igualmente onerosas, pratos do de maior valor do cardápio, entre outros pedidos, sempre muito dispendiosos. Foi um senhor banquete. Eles chegaram no final da tarde para um happy hour, atravessaram a noite e pediram a conta no começo da madrugada. Quando a soma chega ultrapassa a casa dos R$ 20 mil. Os magnatas se entreolham, observam que na comanda consta os 10% relativos ao seu serviço e invertem a razão: dividem entres eles R$ 2 mil e deixam para você pagar os R$ 18 mil restantes.
É com esse grau de cinismo, distorção e injustiça que o debate sobre os gastos com orçamento público vem sendo feito nos últimos anos.
É razoável querer que os governos, assim como nós na gestão do nosso orçamento familiar ou na administração dos nossos pequenos empreendimentos, equilibrem suas contas gastando menos do que ganham, evitando endividamentos desnecessários.
Mas o que realmente vem desequilibrando as contas públicas brasileiras? O que as têm feito fechar no vermelho? São os gastos com educação ou saúde? É o valor investido em políticas assistenciais que garantem que milhões de brasileiros mais pobres tenham o que comer? Ou é o valor pago aos banqueiros, ou a uma parcela reduzidíssima de rentistas?
Ao jogar luz sobre alguns equívocos do arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o editor do site Outras Palavras (https://outraspalavras.net/), Antônio Martins, descortinou uma das trapaças morais e intelectuais sobre o sequestro do orçamento público por rentistas e pelo sistema financeiro — com o esquizofrênico apoio de parte da opinião pública.
Quando acusam “rombo” do orçamento público ou gastança do governo, somam os valores investidos em políticas públicas com os valores pagos a banqueirada e aos bilionários de sempre.
Didaticamente, Antônio Martins explica que o Orçamento Geral da União (OGU), elaborado para atender o que ele quantifica de “99%” dos brasileiros, é a soma que o governo apresenta para aprovação do Congresso (Câmara dos Deputados e o Senado) — dizendo quais são suas prioridades nos gastos públicos.
O OGU registra quanto o governo investirá em educação, em saúde, quanto destinara para obras públicas, para construção de casas populares, entre outros exemplos. Esse cálculo é feito tendo em vista a expectativa de quanto se pretende arrecadar. Essa destinação dos recursos públicos é o alvo quase exclusivo de críticas e dos debates — legítimos, reconheça-se — de parte dos colunistas, articulistas, de editoriais da grande imprensa e de uma grande gama de analistas ligados a fundos de investimento.
Antônio Martins aponta que o OGU, o “orçamento dos 99%”, é no mais das vezes superavitário — ou seja, arrecada sempre um pouco do que havia previsto para gastar. “Ao longo deste século, eles repetiram-se [os superávits primários] em 14 dos 22 anos. A série interrompeu-se apenas no período a partir de 2015, marcado pela crise política e, em 2020, pelos gastos extraordinários da pandemia. Retornou no ano passado, mesmo em meio à enxurrada de compra de votos de Bolsonaro”, anota o editor.
Paralelamente ao OGU, o governo também faz pagamentos ao rentismo e aos bancos, por meio do que chama de “execução da política monetária”. É como são feitas as transferências de recursos do estado brasileiro aos credores da dívida pública, sob forma de juros”, o que podemos dimensionar dos “1%”.
Diferentemente do OGU, a execução da política monetária é realizada sem que o Congresso Nacional tenha qualquer tipo de ingerência ou participação. A grande imprensa tampouco repercute sobre ela com o mesmo alarde e reflexão crítica dispensada a OGU.
E o pior: a transferência dessa grande soma de recursos públicos acontece independentemente da arrecadação de impostos. “O BC [Banco Central] fixa a taxa de juros e, para cumpri-la, cria dinheiro, do nada. Em termos técnicos, emite novos títulos da dívida pública, que pode ser convertida a qualquer momento, e quase instantaneamente, em reais”, explica Martins.
A avaliação geral sobre os gastos do governo leva em conta o déficit nominal — que é a soma do OGU e da execução da política monetária. E, como já deu para intuir, é o que é pago para os “1%” que deixa a conta no vermelho.
Nos últimos anos, a grande sacanagem reside na forma como escolhem reequilibrar os gastos do governo: cortar do que é investido nas políticas públicas que alcançam 99% dos brasileiros, deixando intocada a fórmula que repassa tubos de dinheiro a uma elite econômica que representa 1% da população. O Teto de Gastos, aprovado em 2016, e que congelaria por 20 anos os gastos Constitucionais foi o último e mais desavergonhado desses mecanismos.
No artigo, Antônio Martins detalha um pouco mais como é construído o Orçamento Geral da União e como isso espelha as mazelas do Brasil contemporâneo; faz uma linha do tempo dos estrangulamentos feito no investimento de políticas públicas e como isso se reflete na desindustrialização brasileira.
É um texto obrigatório para quem quer conhecer uma das engrenagens do achaque do orçamento público brasileiro. Ajuda, por fim, a desmontar as dominações ideológicas neoliberais, tão repleta de consensos “técnicos”.
https://outraspalavras.net/crise-brasileira/onde-haddad-errou/
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afrodisiaca · 2 years ago
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Papai e Mamãe
Quando nasci minha mãe me pariu forte, bruto.
Olhou a minha face esbugalhada, o rosto inchado de placenta e viu que coisa feia era um recém-parido.
Virou o peito, fechou os braços e chorou insensata na responsabilidade da maternidade.
Era coisa demais para a juventude tão tenaz.
Papai eu amava tanto, abraçou, cuidou-me, criou. Viu minhas faces risonhas, meus choros de ira e as teimosias constantes.
Teimei tanto até ele me virar às costas e me amaldiçoar ao inferno.
Vi os outros pecando, errando. Quis pecar, quis viver o fascínio da queda e dar a cara a tapa ao erro. Mas na minha vez de pecar, hastearam o crucifixo para debochar de Deus e me queimaram em praça pública. Assistiram ao meu corpo em chamas, eu gritando e derretendo e eles sádicos cegos de razão.
Todos os pecados eram dignos de perdão, menos os meus.
Viajei e fui para muito longe com minhas abdicações. Queimada, cansada e desgastada. Saboreei das crises constantes e sobrevivi provando dos amores que a vida me restava, me tratava.
Há anjos no inferno, ainda bem.
Amor era raro. Era produto esgotado que eu nunca achava no mercado, queria tanto. Via todos exibindo seus carrinhos cheios do meu objeto mais admirado, mais esperado. Prateleiras vazias, onde é que eles encontravam? Não achava.
Como fazia? Como obtinha? Se eu pagasse mais caro? Revirasse-me em inúmeras prestações e me dispusesse em juros? Será que aceitam carnê? E se eu desse uma garantia? E se eu fosse a garantia?
Pus-me como bem alienado, achei que era jogo. Teria o que sempre sonhei. Daria certo. Pensei aflita, ávida, incessante.
As prestações altíssimas e a economia vociferando comendo meu salário todo. Teve mês que fiquei com fome, deu só para a comida enlatada. Não vi carne nem fruta. Era o que dava para pagar e viver.
Os meses se apertando e eu me sufocando nas dívidas. Ou eu como, ou eu pago. Barriga vazia não para em pé e o arroz com feijão vêm primeiro.
Não paguei, as cobranças vieram. Ligações, ameaças... os juros correndo e aumentando, compostos ainda. Eu me torcendo, preocupada, lastimada. Pai do céu, como é que faço? Como é que me trato?
A garantia era eu, fui me remoendo e me mastigando nesse prejuízo e dessaboreando a angústia de me perder em juros e correção monetária.
Quitei-me restando quase nada, pequena demais para ter vontade, mas cheia o suficiente para cambalear e desejar o produto mais bonito da cidade.
Ah, amor, como faz para te ter se é tão caro assim?
Cansei de me doer por você, mas não posso deixar de te admirar e de te amar sem te abraçar.
SARTI, L.
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ninaemsaopaulo · 2 years ago
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Licorice pizza
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Aos vinte e cinco anos, Alana não sabe muito bem o que quer da vida. Já Gary Valentine, de quinze, tem certeza do que deseja: ser um grande ator e ter Alana como esposa. 
Depois de Aftersun, abortei a “missão Oscar 2023” e só queria um filme leve ou algum filme do Paul Thomas Anderson para baixar um pouco a minha dívida. Com Licorice pizza, uni o útil ao agradável, e o filme concorreu a grandes prêmios do Oscar no ano passado: melhor filme, direção e roteiro original.
Califórnia, anos 70, muito sol e jovens aspirantes a artistas. É nesse cenário e contexto que Gary, interpretado por Cooper Hoffman, perdidamente se apaixona por Alana (Alana Haim), fotógrafa do anuário da escola em que estuda. E é ela quem impõe o distanciamento claro da idade. Alana passa o filme inteiro dizendo: “eu sou uma mulher adulta, você é de menor”. O cartaz do filme é autoexplicativo: Alana tem Gary na palma da mão, comendo em sua mão.
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O grande amor da minha vida foi um rapaz quatro anos mais novo. A pouca diferença parecia imensa porque o choque de gerações era uma coisa que eu sentia muito. Mais de uma vez ele disse que devia ser legal a sensação de ir numa loja de discos ou numa locadora. Nunca me senti tão velha, a pessoa que viveu os últimos respiros de um mundo analógico e ainda se bate, de vez em quando, nessa transição para o digital. Hoje, inconformada com a inteligência artificial ameaçando nossos empregos, nossa forma de fazer arte e, muito em breve, nos substituindo em praticamente tudo -, pensar em diferença de idade é o menor dos meus problemas.
Mas entendo Alana. E entendo que, fingindo ignorar as lisonjas de Gary, ela cada vez mais se apegue a ele, nem consegue ficar longe. Alana vive com Gary para cima e para baixo. E quem os acompanha? A turma de Gary, composta por seu irmão mais novo e seus amigos. E lá está Alana, se deixando levar pelas ideias mirabolantes de Gary: seja como atriz ou sócia do amigo na venda de colchões d’água. 
Mas quando Gary se envolve com uma garota de sua idade, Alana só falta morrer de ciúmes. E também como vingança, ela cai nos braços de homens mais velhos, como por exemplo William Holden, um dos atores campeões de bilheteria na década de 50, aqui vivido por Sean Penn - um personagem maravilhoso que só fala sobre o próprio passado no que parece um roteiro tão improvisado quanto incompreensível. Tom Waits e até o pai de Leonardo DiCaprio também estão em Licorice pizza - mas não interpretam a si mesmos.
Embora Licorice pizza seja linear, além da história de amor cheia de desvios e muita comicidade, o filme não tem o propósito de apresentar uma grande narrativa principal em torno do casal protagonista. São crônicas sobre um amor, enquanto esse amor não se estabelece. São os desencontros provocados por eles mesmos e o quanto podem se machucar, quase como se fosse uma competição. Ninguém vence, competir cansa. Bandeira branca, amor.
Mesmo assim, essa aparente falta de foco traz cenas memoráveis, é o tipo de filme que vamos comentar por muitos anos por causa de determinadas cenas - como quando Alana dirige em marcha-ré um caminhão cheio de adolescentes e colchões d’água, após ter destruído a casa de Jon Peters (Bradley Cooper) e abandoná-lo no posto de gasolina, no meio da crise de petróleo daquela época. E talvez nem seja essa a sequência mais interessante - o melhor está no final, também.
Alana Haim faz a sua personagem com extrema naturalidade. Pelo que entendi, ela não era atriz. Tem uma banda com suas irmãs e, veja só: pai, mãe e irmãs de Alana estão no filme, interpretando exatamente o pai, a mãe e as irmãs de Alana. A banda Haim teve videoclipes dirigidos por Paul Thomas Anderson. E Licorice pizza tem sabor de filme feito para Alana, de tão bem que ela se encaixa. 
Cooper Hoffman é a cara do pai, Philip Seymour Hoffman, e não deixa a desejar em termos de talento - que não é algo hereditário, mas nesse caso, parece.
Licorice pizza tá longe de ser, graças a Deus, uma comédia-romântica boba, nível Nicholas Sparks. Não é avassalador, não tem paixões tórridas, ninguém vai morrer e nem quer se matar. A falta de ação é a grande qualidade desse filme, com seu vibrante-saturado, cortes de cabelo esquisitos e gente suada se agarrando depois de tanto lutar contra o que é óbvio entre eles.
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lembrancasnopapel · 2 years ago
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É bom se ver no espelho e se reconhecer de novo. Não é a barba que volta a crescer e esconde um pouco a pele que hoje tem mais rugas do que outrora. Não é o sorriso, que apesar de aparecer com mais facilidade revela menos dentes do que gostaria e menos cuidado do que preciso. Talvez seja porque só estar vivo depois de tantas mortes, de tanto ódio espalhado, compartilhado e reproduzido é uma vitória.
Difinitivamente viver não ficou mais fácil, ainda há toda uma gama de pressões que nos cercam e nos dizem o tempo todo o que devemos fazer, quem deveriamos ser, para onde ir, o que comer, o que vestir. Mas no meio dessa confusão, de vez em quando ainda sobra um pouco de tempo para se alegrar, apenas por fazer algo, não precisa ser muito, tipo parar de fumar, pode não ser muito, mas é ótimo subir uma ladeira e não me sentir exausto, é bom ver que meus pulmões estão melhores, que o oxigênio faz melhor seu papel de me envenenar lentamente até a morte do que o tabaco.
É bom estar sozinho por um tempo, as vezes até parece que estou em uma confortável cela com suite, não é necessário muito para se sentir em paz, crianças, só poder dormir e acordar na hora que quiser, comer relativamente de forma saudável e não precisar corresponder as expectativas de absolutamente ninguém, além de si mesmo é um bom começo. E daí que você ainda não tem um diploma? Há tempo, querido, há muito o que se viver, se assim você desejar. Você está com pressa? E daí que você deve 3 ou 4 bancos? Eles precisam tanto assim do seu dinheiro? É tão importante assim ter crédito na praça? Você não tem onde cair morto, e isso é relevante? Se não quiserem sentir o fedor, enterrem!
Eu não ganhei nenhum Grammy, não fui eleito presidente de coisa alguma, não tenho uma legião de fãs ou posso comprar qualquer coisa que quiser. Sabe o que mais? Eu tenho liberdade, quer algo mais precioso do que isso? Não estou no BBB concorrendo a 2 milhões de reais, mas posso sair andando de bike ou fazer uma corrida, nadar no rio, na hora que quiser. Não preciso ter medo que me reconheçam na rua, porque sou anônimo, sou só mais uma formiguinha no formigueiro, uma que insiste em não gastar muita energia com o bem-estar da colônia, aliás, uma que não se importaria muito se viesse um tsunami e carregasse tudo.
Nascemos sem sonhos, sem aspirações, sem dúvidas, sem dívidas, sem roupas, sem rompimentos, sem posição política e sem religião. Mas aí logo vem todos os impulsos e você tem que fazer escolhas e ser julgado por elas, você precisa de um emprego porque precisa ser alguém na vida, não basta existir, você precisa aparecer. Um punhado de amigos não é suficiente, é preciso ter milhões de pessoas assistindo a cada movimento de seu ser para que você de sinta vivo. Costumávamos ser exploradores, foi assim que nossa espécie chegou a todas as partes do globo, mas insistem em tentar me convencer de que é preciso ter uma casa, cheia de coisas, pela qual irei ter muito orgulho, porque essa posse é só minha, aqui vou trazer todas as pessoas que eu quero que sintam inveja de mim, quem sabe fazer uma live e mostrar ao mundo como estou feliz por ter tantas coisas pra preencher essa falta infinita de não sei o que.
Aqui está, o amor da minha vida, ou pelo menos é isso que dissemos um ao outro no auge da dopamina em nossos cérebros. A verdade é que o amor é uma invenção, mas não conta isso pra ninguém, a gente não quer ver ninguém chorando.
É, acho que eu já vou indo, já deu de partir corações e gerar crises existenciais por um dia.
Bon Voyage!
J.C. GONÇALVES
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renatoferreiradasilva · 1 day ago
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Políticas Monetárias Restritivas e Lições da História Econômica: Limites Analíticos e Desdobramentos Históricos
Introdução
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a contenção da inflação tem figurado como prioridade para os formuladores de políticas monetárias nas economias capitalistas. Diversos episódios inflacionários significativos impulsionaram a adoção de medidas restritivas que, embora frequentemente eficazes no curto prazo, implicaram sérias consequências sociais e econômicas. Além da América Latina e do Japão, pode-se citar a Ásia durante a crise financeira de 1997, quando políticas monetárias restritivas foram implementadas para estabilizar moedas em colapso, e a Europa Oriental nos anos 2000, onde a busca por convergência monetária levou a políticas de austeridade severas. Esses exemplos reforçam a necessidade de analisar cuidadosamente o contexto regional ao se adotar tais políticas. Exemplos notáveis incluem a América Latina nos anos 1980, marcada por políticas de austeridade severas durante as crises da dívida, e o Japão na década de 1990, que enfrentou uma prolongada deflação e estagnação econômica após o estouro da bolha imobiliária. Esses episódios reforçam a necessidade de uma análise cautelosa ao se adotar políticas restritivas, considerando contextos regionais e históricos distintos. Este artigo examina, a partir de uma perspectiva histórico-econômica, as limitações intrínsecas dessas políticas, ressaltando os custos sistêmicos e o papel de variáveis exógenas nas crises inflacionárias.
Políticas Monetárias Restritivas na História: Exemplos Clássicos
1. O Experimento Volcker nos Estados Unidos (1979-1983)
A gestão de Paul Volcker no Federal Reserve constitui um marco paradigmático na história da política monetária. Enfrentando uma inflação superior a 13% ao ano, Volcker promoveu um aumento drástico nas taxas de juros, visando conter a escalada de preços. Embora a inflação tenha sido efetivamente reduzida para menos de 4% em 1983, o impacto socioeconômico foi severo, com uma recessão profunda e desemprego atingindo dois dígitos. O setor industrial sofreu com a queda abrupta da demanda, levando ao fechamento de diversas fábricas, enquanto o setor de construção civil experimentou uma significativa desaceleração devido ao alto custo do crédito. Além disso, o comércio varejista enfrentou retração nas vendas, refletindo a perda de poder aquisitivo das famílias. A experiência revela a dualidade das políticas restritivas: controle eficiente de preços versus elevado custo social.
2. A Desinflação Europeia nos Anos 1990
Nos anos 1990, a adesão aos critérios de convergência do Tratado de Maastricht forçou diversos países europeus a adotar medidas monetárias restritivas. Embora bem-sucedidas na redução das taxas de inflação, essas políticas exacerbaram o desemprego estrutural e reduziram o dinamismo das economias locais. Este episódio evidencia a necessidade de compatibilização entre estabilização monetária e políticas fiscais e industriais que promovam crescimento.
Limitações e Efeitos Colaterais das Políticas Monetárias Restritivas
1. Defasagens Temporais e Dinâmica de Transmissão
A literatura econômica aponta que a transmissão das políticas monetárias ocorre com significativas defasagens temporais. O intervalo entre a implementação de medidas restritivas e seus efeitos plenos na inflação pode exceder 24 meses. Durante esse período, o impacto inicial é predominantemente contracionista, resultando em desaceleração da atividade econômica e aumento do desemprego. Um exemplo claro dessa dinâmica foi a recessão nos Estados Unidos no início dos anos 1980, quando a elevação acentuada das taxas de juros pelo Federal Reserve levou a uma contração severa do crédito, reduzindo o consumo e o investimento e elevando o desemprego a níveis historicamente altos.
2. Inflação de Custos e Choques Exógenos
A história econômica demonstra que inflações induzidas por choques de oferta, como os choques do petróleo nos anos 1970, não são facilmente mitigadas por políticas monetárias, pois essas políticas atuam predominantemente sobre a demanda agregada. Como os choques de oferta afetam diretamente os custos de produção, o aumento das taxas de juros pouco contribui para reduzir a inflação, mas pode agravar a contração econômica ao diminuir ainda mais o consumo e o investimento. Medidas restritivas nessas circunstâncias podem agravar a contração econômica sem efeitos substanciais sobre os níveis de preços, evidenciando os limites da abordagem monetária convencional.
3. Ampliação das Desigualdades Sociais
Os efeitos distributivos das políticas monetárias restritivas têm sido amplamente documentados. Ao elevar o custo do crédito, tais medidas dificultam o acesso ao financiamento para pequenas empresas e famílias de baixa renda, ao passo que investidores institucionais se beneficiam de rendimentos elevados em ativos financeiros. Esse fenômeno contribui para a concentração de riqueza e amplia as desigualdades sociais, como documentado por estudos empíricos que analisam os efeitos distributivos das políticas monetárias restritivas em diversos países. Relatórios do FMI e de instituições acadêmicas mostram que aumentos significativos nas taxas de juros elevam os rendimentos do capital financeiro, enquanto restringem o crédito e o consumo, agravando as disparidades econômicas. Por exemplo, um estudo do FMI publicado em 2018 sobre os efeitos distributivos das políticas monetárias confirma que aumentos nas taxas de juros tendem a beneficiar desproporcionalmente os detentores de ativos financeiros (Ostry, Loungani e Furceri, 2018). Além disso, um relatório da OCDE (2021) destaca como essas políticas podem amplificar desigualdades regionais, especialmente em economias emergentes.
Lições Históricas para a Política Monetária Contemporânea
1. A Importância da Integração entre Políticas Monetárias e Fiscais
Casos históricos como a Grande Depressão e a recuperação pós-Segunda Guerra Mundial destacam a eficácia de políticas econômicas integradas. Durante a Grande Depressão, a insistência inicial em políticas monetárias restritivas agravou a crise, pois o Federal Reserve manteve uma política de taxas de juros elevadas e redução da oferta monetária, na tentativa de defender a paridade do ouro. Essa abordagem, longe de conter a deflação e estimular a economia, aprofundou a contração econômica e acelerou o colapso de bancos, gerando uma crise de liquidez que exacerbou o desemprego e a queda na demanda agregada. Somente a adoção de políticas fiscais expansionistas, conforme defendido por Keynes, possibilitou a retomada do crescimento. Essas políticas estimularam a demanda agregada por meio de investimentos públicos em infraestrutura, programas sociais e subsídios, criando empregos e restaurando a confiança no setor privado. Além disso, a combinação de medidas fiscais e monetárias mais flexíveis permitiu uma recuperação sustentada e evitou novos colapsos no sistema financeiro. De forma semelhante, o plano Marshall combinou estímulos fiscais com políticas monetárias acomodatícias, promovendo a reconstrução europeia (Eichengreen, 1992).
2. Reformas Estruturais como Complemento Essencial
A experiência dos países do Leste Asiático na segunda metade do século XX evidencia que o sucesso no controle inflacionário requer reformas estruturais paralelas. Investimentos em capital humano, infraestrutura e inovação tecnológica ampliam a capacidade produtiva, reduzindo pressões inflacionárias sem necessidade de políticas monetárias excessivamente restritivas.
3. Contextualização Geopolítica das Políticas Econômicas
As dinâmicas geopolíticas desempenham papel crucial na determinação dos resultados de políticas econômicas nacionais. Mais recentemente, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China afetou significativamente as expectativas de crescimento global e, consequentemente, as decisões de política monetária dos principais bancos centrais. Essas decisões impactaram setores estratégicos, como o de tecnologia, que enfrentou aumento nos custos de produção devido a tarifas elevadas e restrições de exportação, e o de agricultura, que sofreu com a redução nas exportações e a volatilidade dos preços de commodities. Da mesma forma, as sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia em 2022 impulsionaram uma alta global nos preços da energia e alimentos, exigindo respostas monetárias que considerassem esses choques exógenos. Um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, 2022) destaca como as sanções contribuíram para a volatilidade nos mercados globais e pressionaram bancos centrais a balancear o combate à inflação com o risco de retração econômica. Durante os anos 1970, os choques do petróleo decorrentes de tensões no Oriente Médio evidenciaram a vulnerabilidade das economias a fatores externos. A eficácia das políticas monetárias domésticas foi limitada, destacando a importância de uma abordagem multilateral e coordenada frente a choques globais.
Conclusão
A análise histórica demonstra que políticas monetárias restritivas, embora eficazes em determinados contextos, apresentam limites significativos e podem gerar efeitos adversos substanciais. A experiência acumulada ao longo das últimas décadas sugere que uma abordagem holística, integrando políticas monetárias, fiscais e reformas estruturais, é essencial para promover a estabilidade macroeconômica e o desenvolvimento sustentável. Assim, o estudo da história econômica não apenas oferece valiosas lições sobre as consequências das políticas monetárias, mas também orienta a formulação de estratégias mais eficazes e equitativas no futuro.
Bibliografia
Eichengreen, B. (1992). Golden Fetters: The Gold Standard and the Great Depression, 1919-1939. Oxford University Press.
FMI. (2018). Distributional Effects of Monetary Policy in Emerging Markets. Ostry, J. D., Loungani, P., & Furceri, D. Washington, DC: International Monetary Fund.
OCDE. (2021). Economic Outlook: Addressing Inequality through Policy Reforms. Paris: Organisation for Economic Co-operation and Development.
UNCTAD. (2022). The Impact of Sanctions on Global Trade and Economic Stability. Geneva: United Nations Conference on Trade and Development.
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vintagesboy · 2 days ago
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Começo de ano, metas e crises.
Esse é o primeiro texto da era, e espero pelo menos conseguir escrever um por mês, vai depender de como vou me sair no decorrer do ano. Ultimamente anda difícil conseguir me expressar, tanto em textos, e desenho. Estou perdendo minha habilidade de lidar com meus problemas, isso está acabando comigo.
Esses dias, ando tendo muita crise existencial, ansiedade, e talvez até pânico. Sei e não sei o motivo, um é sobre recomeçar e fracassar, outro também tem haver com isso. Meu peito dói e começo tremer toda hora, ainda não é um ataque de pânico mas tô quase lá.
Quero que esse ano seja um ano decisivo na minha vida, mudar muita coisa, muitos hábitos, e me tornar uma pessoa satisfeita comigo, o que me deixa ansioso e com pânico são o tanto de coisas que estou me cobrando pra cumprir, e a falta de capacidade de acreditar em mim.
Já comecei esse ano praticamente ferrado, apesar de daqui uns dias estar indo para um novo país passear um pouco, fiz uma dívida estratosférica pra pagar daqui uns meses, e isso vai tecnicamente me prender por alguns meses, o que de certa forma é bom pra mim, vou ter que correr atrás de quitar minha dívida e evoluir nesse tempo, se eu quiser ter condições de querer viver como eu gostaria.
Apesar de ter sete dias que o ano começou, ainda ando sobrecarregado do ano anterior, 2024 foi um ano muito pesado e difícil, mas pretendo me desintoxicar desse ano caótico, eu preciso.
Comecei fazendo minha limpeza anual, comecei com o material, ainda foi pouca coisa, mas onda terá mais. Peguei coisas que não uso e deixei em caixas, que, quando bater 90 dias e não ter pegado nada de lá, definitivamente não tenho mais desculpas pra manter comigo. E quero cuidar do meu mental, esse de fato é o mais difícil, tô colocando na cabeça que preciso dar um passo de cada vez, a ir com calma, tentando me ensinar que não é de uma hora pra outra, e sim dando pequenos passos para não ficar louco e ansioso. Não sei se está dando certo, mas nada de começo é fácil, tenho que ter paciência e perseverança.
Esse ano também penso em aceitar algum emprego e sair da vida de só fazer freela, não sei se realmente irei fazer isso, mas quero um pouco de “segurança financeira”, mas sei que isso vai acabar com minha “liberdade”, logo esse ano tem algo importante em maio para acontecer, e não posso perder por nada. Eu já até recebi a proposta de emprego, e disse que depois quero conversar sobre isso com calma, no momento não estou em condições para isso. Preciso me organizar direito, mas que estou muito interessado.
Outra coisa que aconteceu ano fim do ano passado foi um “fantasma” que voltou atrás de mim depois de anos, uma pessoa que me machucou muito e me fez parar de confiar nas pessoas quando se trata de dinheiro, e sim, me pego muito pensando sobre o que fazer, se respondo ou não, se perdoo ou não, ou ate se volto a ser amigo dessa pessoa, mas sei que seria muita burrice de mim fazer isso. Mas por agora ignorei a mensagem, mas tô cogitando fazer como o antigo eu fazia e “lavar a roupa suja” e ir embora, nem sempre funciona com todos, mas pelo menos mata uma pessoa dentro de mim pra sempre. Acho que preciso fazer isso.
Nessa leva de cuidado mental, também quero reduzir novamente meu circulo social, dar adeus pra pessoas que não são mais importantes pra mim e que já deixei de ser também, e assim, me desligar virtualmente por um tempo, pra cuidar mais de mim como fiz na pandemia.
Bem, então esse foi o primeiro texto do ano, foi bom escrever isso, comecei tendo uma crise de pânico, agora me sinto melhor, espero manter esse habito e conseguir escrever sobre cada avanço meu desse ano.
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