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Fui abençoada e a paciente mais chata que eu tinha hoje faltou!! Espero nunca mais ver essa INSUPORTÁVEL.
Eu atendo em dois postos de saúde. Os dois a galera tem um pouco mais de condição financeira, mas o que eu estou hoje, faz parte da região mais rica da cidade. Aí vive me aparecendo gente que tem condição de pagar psi particular e cheio de white people's problem. Isso me dá um ódio. Por que ocupar a lista do SUS tendo condições financeiras para pagar particular e não deixar as consultas com psicólogo para quem realmente não pode pagar!!
Atendi um paciente autista hoje também. Ele demanda bastante, mas estou começando a achar interessante atender alguém com o diagnóstico. O problema é que ele não consegue cogitar que pode estar errado. Não sei quanto tempo de terapia e quantas vezes vai precisar quebrar a cara para conseguir ter algum progresso. Tem 16 anos ainda.
Agora é esperar mais uma hora e meia fazendo vários nadas e aproveitar o final de semana jogando jogo flash que eu jogava quando era pequena que saiu na Steam essa semana 🥺
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Detestar pessoas me incomoda. A raiva é um sentimento que consome muita energia. A pessoa em questão muito provavelmente não sabe nem da minha existência, e minhas razões para detestar essa menina são completamente infantis. Gostaria que o ser humano fosse menos complexo. Essa raiva que eu sinto é muito elaborada em direção a alguém que não faz a mínima diferença na minha vida e vice-versa.
O pior é que nem sei muito sobre a vida dessa pessoa, mas o que eu sei, já faz com que eu julgue como uma pessoa chata, sem graça, fracassada nos aspectos social e profissional. Me dá preguiça quando lembro da vida dela. Penso mais nela do que eu deveria porque não saber me incomoda. Tenho tantas suposições, alguma delas precisa estar certa. Já desejei a morte dela, sem nenhum motivo racional. Só pelo simples fato de ela parecer uma pessoa completamente tediosa.
Como detestar tanto alguém assim que eu nunca nem falei um "a"? Sinto ódio do meu ódio!
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Minha amiga do trabalho foi pedida em casamento no sábado e ontem ficamos conversando sobre isso. O noivo dela reservou um quarto num hotel caro pra um caralho em SP e decorou com pétalas brancas e o detalhe que achei mais fofo foi ele ter alugado uma máquina de ursinhos e colocou a aliança no pescoço da pelúcia de uma personagem que minha amiga gosta muito! Achei bem original e criativo. Conversamos sobre onde ela quer casar também e quem ela vai convidar.
Aí contei pro G** à noite e falei que eu não tenho muito interesse em casar. Que viver do jeito que a gente vive já está bom. Já moramos juntos, não tenho vontade de formalizar num papel. Muito menos fazer festa e essas coisas. Nunca me interessou muito a ideia de casamento e tudo o que vem a partir disso. Não tenho interesse em casar ou constituir família. Não quero traumatizar ninguém, colocar uma pessoa nesse mundo fodido para sofrer.
Sei que a vida tem muitas coisas boas, mas o tempo que temos para aproveitar isso é ínfimo comparado ao tempo que precisa-se trabalhar e resolver problemas. Muito cansaço, esforço e a recompensa raramente está à altura. A tendência é as pessoas se sentirem cada vez mais esgotadas e deprimidas, além dos desastres climáticos que estão por vir. Pra que eu quero colocar alguém no mundo pra experienciar isso? É injusto.
Hoje estou sem internet no trabalho, vai ser uma porra. Não vou conseguir fazer nem metade do meu trabalho. Vontade de ir embora.
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I saw something I loved and I ran after it
I don't care if it didn't bring me anywhere
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She was made to appear crazy by the man who drove her there. R.H. Sin
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Anne Michaels, from "Infinite Gradation," originally published in October 2017
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Algumas coisas que esqueci de falar sobre essa última viagem a SP foi como fiquei surpresa com uma cena que presenciei por lá. Não sei exatamente onde era, passei de Uber por uma ponte em que as pessoas literalmente construíram casas lá em baixo. Eram "casas" (era de um material duro, mas parecia frágil ao mesmo tempo) que deviam ter um ou dois cômodos, tinha comércio, duas quadras e até academia com equipamento e tudo mais.
Achei incrível e triste. Incrível que as pessoas construíram tudo aquilo, em comunidade, com as próprias mãos para tentar ter um pouquinho mais de conforto. E triste porque ninguém deveria precisar passar por isso para viver com o mínimo de conforto e dignidade. Apesar de ser melhor do que ficar diretamente no chão ou em barracas, ainda é um ambiente insalubre e que deixam principalmente as mulheres vulneráveis.
Na Paulista, tem uma família que está lá em frente ao Itaú com barraca e tudo mais há pelo menos uns 4 meses. Eles já têm até panela de pressão e fogão de indução. De novo, incrível essa capacidade de se virar com muito pouco, mas triste ao mesmo tempo.
Eu pedi um açaí no sábado à noite e subi o elevador chorando porque o entregador veio de bike alugada e tinha uma bio muito simples. Tipo, "meu sonho é conseguir comprar uma moto". O cara foi até a Sé pegar um açaí e me entregar no Brás. Não acho regiões muito legais para ficar tarde da noite. Imagina se acontece algo com ele por causa de um açaí? Fiquei muito triste e perdi até a vontade de comer pensando nisso tudo. Aí dei uma gorjeta de 10 reais e descobri que o moço era de Osasco. Imagina ir até o centro de SP, alugar bike e ficar trabalhando até tarde da noite pra ter o mínimo, ou, às vezes, nem isso? E pra ele voltar pra casa?
A desigualdade social em SP ainda mexe muito comigo. Não sei se daria conta de trabalhar no serviço público por lá com tanta precariedade. Tenho até medo de perder a sensibilidade em relação a questões como essa. Imagino que presenciando cenas como essas todos os dias, as pessoas fiquem cada vez mais insensíveis.
O G** começou a considerar morarmos por lá quando ele conseguir um emprego como programador. Quem sabe, sei lá.
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"Some stories never end, they get abandoned"
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Hoje eu e o G** vamos voltar pra casa. Esses últimos dois dias foram muito bons! Fomos a um rodízio de comida japonesa em Perdizes com um preço muito bom e ficamos assistindo MTV anos 2000 à noite. Foi bem nostálgico tanto pra mim quanto pra ele. Ficamos cantando músicas antigas juntos!
Ontem, fomos ao zoológico e puta qua pariu, fazia tempo que eu não sentia tanta dor no corpo de andar. Ficamos lá por umas 4h, foi muito legal ver os bichinhos! Dei muita risada, descobri que jabutis são viciados em sexo, vi uns sapinhos muito fofos e pequenos e muitos axolotls. Comi pipoca colorida e só não peguei um algodão doce em formato de bichinho porque fiquei com um pouco de nojo do lugar, kkkk.
Eu sou bem otária quando o assunto é gastar dinheiro com bobeira. Eu não posso ver nada bonitinho que quero comprar mesmo que eu vá pagar um preço absurdo e cagar o que comprei 2h depois. Fomos à Liberdade depois do zoo e gastei uns 80 reais em refri e bebida diferente, mas até agora não me arrependi de nenhum!! Aquele lugar estava um inferno, então nem quisemos ficar muito.
Jantamos no Sukiya e eu pedi para pegarmos o Uber no hospital em que minha mãe fica quando é internada porque eu queria passar uns 5 minutos lá. G** me chamou de esquisita brincando e fomos até lá. Me senti bem lá. Querendo ou não, é o lugar que salvou a vida da minha mãe e também onde me aproximei mais dela. Eu nunca fico tão próxima dela quanto nas internações, então é um lugar importante pra mim.
Hoje vamos ir ao museu de zoologia e comer em algum lugar diferente que não decidimos ainda. Tô meio depresso que volto a trabalhar amanhã e algumas coisas que deixei de resolver semana passada estão me deixando ansiosa.
Mas foi uma viagem muito divertida de forma geral. São nesses momentos que eu sinto que a vida vale a pena. Ter novas e boas experiências com pessoas que você ama.
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“Getting inside a character might seem like a vacation from being you. But face it, you’re never not you. No matter what world you create you’re always dealing with your own shit. Same shit, different mask. You’ve chosen to explore a certain character because something about it resonates with you. Don’t pretend for a moment that writing as a different person is evading reality. If anything it allows you a greater freedom to explore parts of yourself you wouldn’t dare consciously examine.”
— Chuck Palahniuk, Consider This
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Ontem, no trabalho, me deu uma das piores crises de asma que eu tive na vida e eu estava sem minha bombinha. Fui à UPA e o médico me deu uma dose muito grande de remédio e eu fiquei fodida com os efeitos colaterais até a hora de ir dormir. Deu tremedeira, taquicardia, espasmos no corpo e formigamento nas mãos/pés. Aí voltei mais cedo e hoje estou de atestado também.
Agora é só esperar por amanhã. E eu tô muito ansiosa para a viagem! Finalmente ir a SP pra passear e não ficar presa por mais de um mês naquele hospital. É uma cidade fantástica pra visitar. Já pensei em morar, mas não sei se é o melhor. Só se eu passasse em um concurso bom e tivesse possibilidade de morar a 5m do meu trabalho. Tem o G** também. Muito provavelmente ele vai passar no vestibular da UFPR e vamos precisar ficar por aqui por mais no mínimo 2 anos e meio.
Aproveitando para falar o quanto eu fiquei orgulhosa dele. Eu já tenho um sentimento de admiração por ele ser uma pessoa muito culta e que dá para debater sobre vários assuntos além de ele mesmo me ensinar muitas coisas sobre "como as coisas funcionam" porque ele sempre foi curioso sobre ciências da natureza. Agora com essa última conquista dele, fiquei orgulhosa. Conseguiu acertar 57 questões, dava para concorrer com mediciners!!
O plano é encontrar minha amiga P***** amanhã logo que chegarmos, ir ao SESC, dar uma andada na paulista e depois eu e o G** vamos comer num rodízio de shushi. Eu adoro planejar coisas e fazer roles diferentes com as pessoas que eu amo. Tudo fica melhor quando você compartilha com alguém. Dividir um momento, uma comida, uma risada. Essas coisas fazem eu me sentir viva.
Falando em me sentir viva, tenho pensado com frequência em escrever um livro, mas preciso de energia pra isso. Aqui as palavras só fluem, eu teria que, de fato, planejar caso começasse a escrever. Mas eu gostaria que fosse um instrumentos para transformar alguns dos meus desejos impossíveis em realidade, pelo menos em algum lugar.
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"Try to forget that your bones will dismantle and the dreams you had will collide with time"
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Essa música e o vídeo dela literalmente mudaram minha relação com a minha mãe. Ouvi muito no hospital nessa última internação dela agora em setembro.
Me fez repensar sobre várias insatisfações minhas como a ausência dela na minha infância/adolescência e levar em consideração a história dela também. A falta de cobrança dela me frustrava, sempre fui muito "largada", não é uma ideia muito boa dar tanta liberdade quanto ela me dava a crianças/adolescentes. Chegava a ser até meio negligente.
Essa música me fez pensar muito tentando ver o lado dela também.
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Me frustra ver as pessoas se censurando, tentando esconder emoções e sentimentos em nome de religião. Se soubessem que o caminho é justamente abraçar tudo isso ao invés de ficar numa autopunição, se condenando eternamente simplesmente por sentir e ser um ser humano normal.
Religião é uma praga.
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“Take away this mask of flesh and bone and see me for my soul alone.”
— Jay Asher, Thirteen Reasons Why
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