#contrato de trabalho
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TST: Imóvel Cedido em Comodato e Cláusulas do Contrato do Trabalho
Resumo Guia Trabalhista: imóvel cedido em contrato de comodato, acessório a vínculo trabalhista, pode ser restituído conforme cláusulas previstas no contrato de trabalho. Vaqueiro deve desocupar casa cedida em comodato durante contrato de trabalho – havia cláusula expressa especificando as hipóteses de devolução. A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho acolheu o recurso de um…
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#ação trabalhista#auxílio moradia#cláusula contratual#comodato#contrato de trabalho#danos morais#imóvel#julgado#tst
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A campanha salarial dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora não é apenas uma questão econômica
A campanha salarial de 2024 dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora não é apenas uma questão econômica. É necessidade para os serviços públicos de saúde. É notório e declarado o descontentamento dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora em relação à política salarial e condições de trabalho oferecidas pelo empregador. Os concursos públicos nos últimos dez anos foram raras exceções. O SUS…
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#Antônio Aguiar#campanha salarial de 2024#Câmara Municipal de Juiz de Fora#Cidinha Louzada#Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora#contrato de trabalho#contrato temporário para médico#crise no SUS#emprego no SUS#Ivan Chebli#Margarida Salomão#médicos#Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora#Medicina#Ministério da Saúde#Prefeitura#Prefeitura de Juiz de Fora#Rogério de Freitas#saúde pública#serviço público de saúde#serviço público municipal#Sindicato dos Médicos#Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora#SUS#trabalho no sus#vereadores de Juiz de Fora
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Descubra tudo sobre os direitos no contrato de trabalho intermitente! 🕰️💼
Assim como em outras formas de contrato, o contrato intermitente tem requisitos específicos para garantir os direitos previstos na legislação.
Uma característica marcante é a FLEXIBILIDADE NA JORNADA! ⏰✨ No contrato intermitente, o trabalhador realiza suas atividades de forma não contínua, sendo convocado conforme a demanda do empregador.
A REMUNERAÇÃO VARIÁVEL é outra particularidade! 💰 O trabalhador recebe pelos períodos trabalhados, mas também tem direito a férias proporcionais e décimo terceiro.
Quer entender melhor os seus direitos no contrato de trabalho intermitente? Acesse o Artigo em nosso blog:https://advdanielbruel.com.br/vinculo-trabalhista-o-que-voce-precisa-saber/ 📖🔍
SIGA NOSSA PÁGINA para ficar por dentro de mais informações e dicas valiosas! 👣🌟
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Resumo de Extinção do Contrato de Trabalho
Resumo de Extinção do Contrato de Trabalho
A extinção do contrato de trabalho ocorre quando há o término da relação empregatícia entre empregador e empregado. Esse término pode ocorrer por diversas razões, sejam elas de iniciativa do empregador, do empregado ou por mútuo acordo entre as partes. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras específicas para cada tipo de extinção, garantindo direitos e deveres para ambas as…
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#Conceito de Extinção do Contrato de Trabalho#direito do trabalho#extinção do contrato de trabalho#Formas de Extinção do Contrato de Trabalho#Resumo de Extinção do Contrato de Trabalho#Significado de Extinção do Contrato de Trabalho#Tipos de Extinção do Contrato de Trabalho
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𖹭 Silly Girls 𖹭
part 1
"Louis teve uma surpresa ao tentar buscar suas filhas mais cedo na escola. Acontece que as garotas não estavam na sala de aula, sequer haviam ido a aula. Louis nunca iria esperar encontrar duas princesinhas fodendo em casa."
Obs:
𖹭 Minha primeira one aqui, sejam gentis por favor!
𖹭 Fiz essa planejando uma parte 2 então me falem o que acharam.
tags: gêmeas tomlinson-styles cis girls • desuso de camisinha • incesto entre irmãs e pai • palavras de baixo calão como: bucetinha, cacete, pau, grelinho, melzinho
Se algo citado acima te incomoda, não leia e pule por favor.
Wordcount: 3039
𖹭 Boa leitura!
𖹭
Os olhos de Louis estavam vidrados no porta-retrato em cima de sua mesa. Na foto, duas garotas sorriam largo para a câmera, que estava sendo segurada pelo mesmo. Harry e Harper Tomlinson. As duas filhas e preciosidades do homem.
Adolescentes nem sempre são fáceis de lidar e controlar, mas Louis tem filhas exemplares. Desde pequenas, sempre foram muito obedientes ao pai também muito estudiosas, se dedicando ao máximo aos estudos e a família, mesmo que sempre tenha sido apenas os três.
Família é tudo. O que foi algo explicado desde a infância, quando a mãe das garotas as largou com o pai para fugir com um amante. Desde então, Louis se esforçou ao máximo para proteger suas filhas e trabalhar para poder dar a melhor vida a elas.
Ele parece tão calmo apenas ao pensar nas meninas. É uma forma de pensar em coisas boas e tentar se distrair da confusão do trabalho.
Mas a calma de Louis se vai no mesmo momento que David, um de seus funcionários, pigarreia o lembrando que ele ainda está ali esperando uma reposta. O corpo da homem tensiona totalmente ao receber o olhar, agora frio, do homem.
- Eles querem uma reposta. O que digo, sr. Tomlinson? - O homem pergunta mais uma vez, o que parece triplicar a raiva de Louis.
Ele não consegue entender como conseguiu contratar funcionários tão incompetentes, capazes de perder na entrega uma encomenda de quase um milhão de libras avaliados em pedras preciosas.
- Resposta? Que tipo de resposta você quer que eu dê, seu imbecil? Quem quer uma reposta sou eu! - O tom de Louis é alto, a raiva corre por seu corpo, fazendo seu sangue pegar fogo. - Sua única função era rastrear a porra da encomenda e garantir que ela chegasse aos clientes. Você foi designado apenas para isso!
Isso é péssimo em maneiras que Louis não consegue formular no momento. Quebra de contratos, perda de mercadoria. Ele sente que poderia quebrar a cara de David. Esse, que não move ao menos um dedo, sabendo que o ataque ainda não acabou.
- Você vai descobrir qual resposta dar a eles, por bem ou por mal. Você tem até o fim do dia para localizar aquelas jóias e entregar para os Warren. - O dedo de Louis foi apontado em direção ao homem. Seu aviso final. - Ou então, a reposta que eu vou te dar não vai ser nada agradável.
Foi a última coisa que Louis disse que antes de pegar suas coisas e sair da sala. Todos os presentes no corredor estavam o olhando, com certeza já estavam cientes da confusão causada por David e ouviram toda a gritaria. Ninguém seria louco de dizer uma palavra. Nem mesmo a secretária, querendo saber se deveria ou não desmarcar os compromissos do dia ao ver o chefe carregando a bolsa e o paletó com ele para o elevador.
Louis se sentia tão cansado. Os problemas surgiam cada vez mais, sem nenhuma solução seguida. Tudo que ele precisava eram férias, o que com certeza não era possível.
Mas talvez um dia relaxante ao lado de suas filhas poderia o ajudar a tirar o estresse do corpo. pelo menos por algumas horas.
Por fim, ele decide buscar as garotas mais cedo na escola para passarem o dia juntos.
Mas obviamente o dia poderia piorar.
Louis encarava confuso a secretária enquanto caminhava em sua direção voltando da sala de aula sem suas filhas.
- Senhor Tomlinson, as garotas não estão em aula. Pelo que chequei com o porteiro e também com os outros professores, elas não vieram hoje. - A mulher o informou, tentando passar de forma calma. A raiva de Louis estava estampada em seu rosto.
Ele se lembrava muito bem de ter visto as garotas arrumadas na hora do café antes de sair de casa. Isso poderia significar várias coisas. Ele estava confuso. Suas filhas nunca foram de matar aula.
- Claro. Me esqueci que elas tinham uma consulta médica hoje. Me perdoe pela confusão. - Apesar de gentil, seu tom foi seco. Ele já não estava de bom humor. E não queria acreditar que suas garotinhas estavam matando aula.
Seus dedos foram ágeis em pegar o celular e discar o número de Harper, e em seguida o de Harry. Os dois caíram na caixa postal.
Mas ele ainda poderia dar um voto de confiança a suas filhas. Afinal, elas nunca fizeram isso. Com certeza tinham um bom motivo.
Era isso que o homem pensava ao que estacionava o carro em frente sua casa, alguns minutos depois. Os dois carros, presente de dezessete anos das garotas, estavam estacionados na garagem.
Ele se deparou com total silencio ao entrar na casa.
Talvez suas filhas estivessem apenas muito cansadas. Talvez tenham ficado para fazer um trabalho. Talvez. A cabeça de Louis tentava criar varias desculpas para o comportamento de suas filhas.
Seu semblante confuso foi ficando cada vez mais serio ao que ele terminava de subir as escadas. Agora, no corredor do segundo andar, ele conseguia ouvir perfeitamente barulho vindo do quarto das garotas.
Gemidos.
O homem reconheceu no mesmo instante a voz de Harper. Ele podia sentir seu sangue ferver. O primeiro pensamento a correr por sua cabeça foi que a garota tinha algum garoto em sua casa. Ele não queria acreditar.
Seus passos foram ágeis até o final do corredor. A porta estava aberta pela metade, ele conseguia ver com clareza o que se passava em cima da cama de Harper.
Nada poderia ter preparado Louis para aquela cena. Harper não estava com um garoto. Era uma garota. Especificamente Harry, sua outra filha.
A cabeça de Louis agora rodava com a cena. Ele não sabia o que pensar ou dizer, mas seus olhos não conseguiam desviar da imagem de Harry sobre o corpo da irmã. Suas pernas estavam cruzadas e o homem conseguia ouvir entre os gemidos o barulho molhado das bucetas se esfregando.
Harper estava deitada na cama, seus fios lisos espalhados pelo travesseiro. Ela ainda vestia seu sutiã, diferente de Harry, que estava completamente desnuda em cima da irmã. Seus peitinhos balançavam rapidamente junto com os cachos em seu cabelo ao que ela se forçava contra a buceta da irmã, totalmente desesperada por prazer. Ambas soltavam gemidos finos, fazendo todos os sentidos de Louis entrarem em pane.
Sua primeira reação foi empurrar a porta com força, fazendo com que a maçaneta batesse na parede e enfim fizesse as garotas percebessem que estavam sendo observadas.
Harry soltou um grito agudo, se desvencilhando do corpo da irmã e prontamente enrolando o seu no edredom que estava em cima da cama. Harper fez o mesmo, sem conseguir tirar seus olhos da figura do pai na entrada no quarto.
As duas garotas tinham um olhar assustado, sem conseguir soltar uma palavra que fosse. A situação estava feia. Realmente feia.
- Eu gostaria de receber uma explicação. Agora mesmo. - O homem finamente disse. Sua voz era firme e grossa. Ele podia observar suas duas filhas encolhidas na cama, como duas cachorrinhas indefesas e amedrontadas. Mesmo com o pedido do pai, elas não foram capaz de dizer algo. Isso nunca acontecia. Ver Louis bravo -principalmente com suas garotinhas perfeitas- dentro daquela casa era totalmente raro.
- Eu estou esperando por uma reposta. - Ele se aproximou aos poucos da cama, seu olhar duro era dividido entre as duas garotas. Ele iria mentir ao dizer que não estava se divertindo pelo menos um pouco com a situação. Era complicado dizer. A cabeça de Louis rodava em pensamentos diferentes. - Quando eu cheguei vocês não estavam tendo problemas em ser barulhentas, não é? Quando o papai sai, as gatinhas fazem a festa, hum? Não sabia que estava criando duas vagabundas. - As palavras saíram da boca de Louis antes que ele pudesse pensar. Agora, seu tom era cínico.
Harper olhava para seu pai com os olhos marejados. Ela se sentia totalmente envergonhada por terem sido pegas no pulo. Ao contrário de Harry, que agora não encarava apenas o rosto do pai. Louis tinha a expressão séria, mostrando o quão irritado estava com a situação. Mas, para a surpresa das gêmeas, o volume marcado na calça do pai revelava outra coisa.
Ela poderia se livrar de um castigo e ainda tomar proveito da situação.
- Papai... - A garota começou, se aproximando lentamente do pai. O edredom caiu em seu ombro direito com o movimento, deixando seu peito a mostra novamente. Os olhos de Louis grudaram ali imediatamente. - Não fala assim com as suas garotinhas... - Ela desviou seu olhar para a irmã, a esticando a mão para que ela pudesse se aproximar - Nós estávamos apenas nos divertindo...
Harry estava totalmente se jogando para cima do mais velho. Seus olhinhos verdes brilhavam em direção ao seu pai, que a olhava com certa dúvida, mas também admiração. Harry sempre fora a mais exibida das gêmeas. Sempre falando pela dupla, sempre querendo mais atenção. Não era de se admirar que ela estivesse no controle da situação. Harper apenas seguia o que sua irmã falava.
- O papai também pode brincar... Nós prometemos ser boazinhas, não é Harper? - Ela se virou para a irmã, que prontamente acenou com a cabeça ao que também se aproximava do pai. Agora Louis tinha suas duas garotinhas ajoelhadas em sua frente na cama. Ele podia ver seus olhinhos em expectativa, esperando por qualquer ação do mais velho.
Ele poderia parar com aquela cena maluca ou então jogar tudo para o alto e foder suas duas filhas em cima da cama de uma delas.
A segunda opção parecia muito mais interessante.
Antes mesmo que Harry pudesse tocar o mais velho sob a calça social, o homem puxou o cabelo das duas, as afastando de seu corpo. - Acha que vai ser fácil assim tocar no papai? Se vocês se comportarem, talvez eu deixe... - Suas mãos guiaram a cabeça de suas filhas, fazendo com que seus rostos se encontrassem. - Não mandei pararem.
O corpo das duas garotas pegava fogo. Quando decidiram faltar aula para poder relaxarem um pouco, não pensaram que poderiam ser pegar por nenhum segundo. Ou que então seu pai acabaria participando.
Harry foi rápida em colar seus lábios nos da irmã em um beijo gostoso. Louis não sabia se queria participar ou então assistir as duas se beijando como se não houvesse amanhã. Os lábios gordinhos de Harper eram sugados com vontade por Harry, que mantinha o controle. O aperto das mãos de Louis no cabelo das garotas fazia suas cabeças arderem, mas as duas soltavam gemidos baixinhos por estarem gostando tanto de terem o papai as ajudando e guiando.
Louis sentia seu pau latejar dentro da calça. Ele senti que poderia chorar de tanta excitação ao observar suas garotinhas.
Lentamente o homem se afastou das duas, levando suas mãos diretamente para a fivela de seu cinto. Ele precisava de um alívio naquele mesmo momento.
Harper virou seu olhar para o pai, querendo o observar e o chamar para que voltasse a toca-la. Ela observou o exato momento em que ele abaixou a calça junto com a cueca, liberando o cacete duro. Sua glande brilhava devido ao pré-gozo que escorria. Ela sentia sua boca salivar tamanha vontade de tomar seu papai em sua boca.
Louis se livrou da calça, ficando apenas com a camisa social. Sua mão tomou seu pau pela base, o masturbando em movimentos lentos. Barulhos de satisfação saiam de sua boca ao que finalmente recebia um alívio. Ele deu um sorriso de canto ao perceber o olhar de Harper vidrado no cacete molhado. - Você quer, princesa? Se fizerem um show bem gostoso para o papai posso pensar em foder a sua boquinha depois. - Ele se aconchegou na poltrona ao lado da cama, relaxando seu corpo no estofado enquanto ainda movimentava sua mão em seu pau.
Louis queria sentar e observar suas filhas se comendo enquanto batia uma. Seus olhos estavam presos nas duas figuras na cama. Harry tinha as duas mãos no rosto da irmã, ela a segurava como se fosse seu bem mais precioso. Louis se sentiu um idiota por nunca ter percebido o que estava acontecendo bem debaixo de seu nariz. Obviamente aquilo já estava rolando a algum tempo.
Harry desceu suas mãos para as costas da irmã. Seus dedinhos foram ágeis em desfazer o fecho do sutiã para enfim a deixar totalmente nua. Seus olhos brilharam ao contemplar os peitos com os bicos durinho a sua frente. Harper, percebendo as intenções da garota, se deitou em na cama e a puxou. A boca de Harry rapidamente se prende ao redor de um dos peitos da irmã, ela chupa seu mamilo como se fosse a coisa mais gostosa que sua boca poderia provar. Seus dedos apertam o biquinho do outro peito, fazendo com que Harper solte um gemido baixo. A dor é mínima e ela sente todo seu corpo pegar fogo com a irmã mamando em seus peitinhos.
- Mhm.... Hazzy, por favor. Eu quero mais. - Sua voz é baixa, mas o pedido é ouvido por Harry e também por Louis, que aperta seus dedos com mais força em sua glande ao ver a filha suplicando pela outra. A coxa de Harry estava entre as pernas de Harper, ele podia ver a segunda esfregando sua buceta ali. Desesperada por mais toques.
- Vamos, Harry... Sei que você sempre cuida tão bem da sua irmãzinha... Não vai fazer feio agora na frente do papai, não é? - Louis se dirigiu a Harry, sabendo que seria Harry a controlar o momento das duas. Aquilo havia sido uma ordem direta e Harry prontamente obedeceu. Sua boquinha se desprendeu do peito da irmã, um único fio de saliva ainda os ligava. Seus lábios traçaram um trilha de beijos pela pele branquinha da irmã, que arrepiava a cada toque. Harry sabia que, apesar de estar totalmente molhada, Harper ainda estava nervosa por causa da presença do pai. Era seu dever como irmã (apenas alguns minutos) mais velha fazer a irmã relaxar e aproveitar o momento. Seu papai prestava atenção, e com certeza ela seria recompensada depois.
A boca de Harry parou na pélvis da garota. Ela levantou seu olhar para poder observar o rostinho de Harper.
- Relaxa, irmãzinha... Não é como se eu não soubesse que você gosta de plateia... - Ela soltou em um tom irônico e podia ver as bochechas da irmã ficando vermelhas ao que ela virava o rosto para observar a reação do pai. Esse que tinha o maxilar travado, o sangue pegando fogo apenas de imaginar qualquer outra pessoa assistindo suas garotinhas. Mas ele decidiu não interromper, teria sua oportunidade depois. Ele queria ver observar as duas.
Harper teve suas pernas separadas pelas mãos de Harry. Assim ela podia ter a visão da bucetinha molhada da irmã, ela estava implorando por algum toque.
Os dedos longos de Harry tocaram os lábios da buceta, a deixando totalmente exposta. Sua boca grudou no grelinho, fazendo Harper gemer alto. Não tinha nada que Harper gostava mais do que receber uma oral da irmã e Harry sabia bem disso.
Harry dividia sua atenção entre sugar o clitóris com força e passear com sua língua até a entradinha, apenas forçando. Ela conseguia deslizar sem dificuldade, Harper estava ficando cada vez mais a vontade com seu papai a observando e sua buceta estava completamente melada.
- Hazzy... Porra, assim. Come a minha bucetinha, hum... - Suas palavras eram perdidas no meio de murmúrios. A esse ponto ela já estava rebolando na boca da irmã, que a devorava com vontade.
- Eu amo tanto te comer assim, Harper... Princesa, amo sentir o seu gostinho assim.... - Harry devolveu, agora levando dois de seus dedos até a entradinha da irmã. Sua boca voltou a chupar o grelinho inchado ao mesmo instante que enfiava seus dedos. Harper tentava se empurrar mais contra os dedos, agora totalmente perdida em sua bolha de prazer. Ela queria tanto gozar.
Afinal, elas haviam sido interrompidas.
Agora os dedos de Harry se moviam rapidamente, ela fodia a irmã enquanto a chupava tão gostoso. O melzinho de Harper escorria para sua boca. Ela sabia que a irmã iria gozar.
- Vamos, irmãzinha. Vem para mim, mostra para o papai como você é tão boazinha para mim. - Seus dedos se curvaram dentro da bucetinha apertada, fazendo Harper empurrar o quadril para cima. Isso fez com que os dedos de Harry fossem ainda mais fundo.
Harper estava perdida em sua própria bolha de prazer. Ela se esfregava contra a boca da irmã, suas mãos apertavam seus próprios peitinhos. Ela iria explodir.
- Hazzy, Hazzy! Eu vou gozar. Por favor... Hazzy! - O corpo da garota tremia em cima do colchão. Ela estava tão, tão perto. Foi um grande choque quando ouviu uma simples palavra saindo dos lábios do pai.
- Harry, pare. - A ordem foi obedecida rapidamente, Harry tirou os dedos da irmã, mesmo com os protestos e lamúrias. Harper estava jogada na cama, seu corpinho totalmente mole devido ao estado de prazer e frustração. Ela queria chorar. Na realidade, lágrimas ralas saíam de seus olhinhos verdes. Sua irmã a observava, sem poder fazer nada para a ajudar. Não seria louca de desobedecer o pai.
Louis estava se divertindo, de certa forma. Ao mesmo tempo que suas filhas eram duas cadelinhas desesperadas, não fariam nada sem a aprovação do papai.
Ele se levantou da poltrona, caminhando em direção da cama. Os olhos das duas garotas estavam vidrados no pau grosso e duro, vazando pre-gozo. Louis também iria expldodir de tesão.
Ele parou na beira da cama, levando seus dedos para tocar o queixo de Harry.
- Muito bom, meu amor. Cuidou direitinho da sua irmãzinha... Papai está orgulhoso de você, hum? - Ele disse com um sorrisinho pendendo de seus lábios.
Oh, ele tinha tantos planos para acabar com suas filhas.
Sua atenção agora estava em Harper, a garota ainda estava jogada na cama, frustrada mais uma vez por ser interrompida. Suas perninhas abertas revelavam a buceta vermelhinha e sensível para o papai, que não perdeu a chance de acertar um tapa em seu grelinho.
- Só vai gozar no pau do papai, amor. Não precisa me olhar assim... Você também foi tão boazinha, eu não sabia que minha princesinha podia ser uma putinha tão desesperada assim. - Seus dedos rodearam a entradinha da garota, ele enfiou somente a pontinha para a ver tremer mais uma vez na cama.
- Vez do papai brincar.
parte 2.
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Reencontros.
Oi, essa é a primeira vez que eu escrevo na vida, então perdoe-me se estiver muito ruim.
Avisos: Este imagine aborda temas de relacionamentos complexos, conteúdo sexual, separação e superação emocional que podem ser sensíveis para alguns leitores.
Amar Enzo sempre foi fácil. Ele era um homem maduro, e você tinha a sensação de que ele teria todas as respostas para qualquer dúvida que você pudesse ter. Era carinhoso, mas não do tipo meloso – ele sabia respeitar os seus limites.
Sua vida se moldou ao redor dele desde o momento em que o conheceu, e foi assim durante os cinco anos que passaram juntos. Mas, no fim, foram as visões diferentes sobre o futuro que os separaram.
Você sabia que, ao ir àquela festa de aniversário de um amigo em comum, havia uma chance de encontrá-lo. Era uma sensação agridoce; o fim do relacionamento não foi conturbado, mas, desde então, vocês não tiveram mais contato. Às vezes, você ouvia algo sobre ele através de fofocas de amigos, mas, mesmo assim, estava nervosa. Não sabia como reagiria ao vê-lo.
Você apagou a luz do corredor enquanto tentava se equilibrar entre a bagunça de seu pequeno apartamento. Sua casa estava cheia de pilhas de caixas para doação e das coisas que ainda precisava colocar na mala para sua viagem. Daqui a quatro dias, você partiria para os EUA; sua empresa lhe ofereceu uma oportunidade de trabalho lá, em um contrato de um ano.
Desde o término, você se desapegou de Montevidéu – a cidade parecia assombrada pelas memórias de Enzo em todos os lugares. Então, aceitar a proposta foi uma decisão mais do que óbvia.
Vestiu um vestido longo e um agasalho, não era uma festa muito grande, estava mais para uma reuniãozinha então não se preocupou em se arrumar muito. Era um dia frio, chovia um pouco e o clima não estava muito propício para festejar, mas prometeu ao seu amigo aniversariante que ficaria pelo menos até as 22:00.
Chegando no lugar, logo subiu de elevador e bateu na porta marrom escura onde seu amigo morava, você o comprimentou enquanto ele a puxava para dentro do apartamento, e então, lá estava Enzo, ele conversava com outras pessoas enquanto gesticulava com as mãos, algo que você costumava rir dele. Seu cabelo estava mais curto e ele parecia mais bronzeado, tinha a mesma aura de sempre.
Decidiu se entregar um pouco à noite. Conversou por um bom tempo com algumas pessoas, tomou alguns drinks e, em algumas ocasiões, percebeu Enzo a observando. No entanto, você não se sentia preparada para iniciar uma conversa com ele.
Depois de um tempo na festa, foi para o lugar que pensou ser o mais reservado, apoiando os cotovelos na ilha da cozinha, tentou recarregar sua bateria social. Foi então que sentiu uma mão em seu ombro.
— Você está bem? — perguntou uma voz familiar.
Você a reconheceu imediatamente.
— S... Sim — respondeu, incrédula, enquanto o perfume familiar tomava conta do ambiente.
— Não sabia se devia vir falar com você, mas decidi arriscar — disse Enzo, sentando-se no banquinho ao seu lado. — Você parece ótima.
Você endireitou a postura, ajeitando o cabelo atrás da orelha.
— Você também parece bem — respondeu, evitando olhar diretamente nos olhos dele.
Enzo a olhou por alguns segundos, sorrindo, e o silêncio começou a ficar constrangedor até que ele finalmente falou:
— Não quero parecer sentimental, mas nós...
— Enzo, não me leve a mal, mas não quero falar sobre nós — você o interrompeu. — Estamos em uma festa. Fale sobre sua vida, pergunte sobre o meu trabalho, qualquer coisa, mas, por favor, não sobre nós.
Você sabia que ele entenderia. Era muito mais difícil para você do que ele podia imaginar.
— Tudo bem, então... como anda o seu trabalho?
Você sabia que não conseguiria continuar aquela conversa. Não era justo ele perguntar isso; ele deveria saber de tudo – sobre sua mudança, sua falta de vontade de sair de casa, tudo o que aconteceu nos últimos meses. Uma vontade súbita de chorar tomou conta de você.
— Desculpa, eu... não consigo — murmurou, fechando os olhos, tentando disfarçar as lágrimas que ameaçavam cair.
— Tudo bem, desculpe, pensei que estivesse tudo bem.
— Preciso tomar um ar.
Você se levantou e caminhou até a varanda, se culpando por ainda não ter superado tudo isso. O tempo passou, o parabéns foi cantado e, aos poucos, as pessoas começaram a ir embora. Você ficou mais calada, algo que seus amigos notaram, mas conseguiu dar alguma desculpa sobre o motivo. Em um momento, Enzo mencionou algo sobre sair para fumar e saiu pela porta.
— Já são quase 1h da manhã. Eu prometi ficar só até as 22h... preciso ir embora — você disse ao grupo com quem conversava.
— Não vai conseguir pegar um táxi a essa hora, e um Uber deve estar bem caro. Está frio e tarde, fica aqui e dorme no sofá — disse seu amigo aniversariante, colocando o braço em volta dos seus ombros.
Você realmente não queria ficar; queria a sua casa. Fiel ao apelido de teimosa, decidiu ir embora mesmo assim. Despediu-se, pegou o elevador e, ao chegar na entrada do prédio, fechou o casaco ao sentir uma brisa fria atravessar seu corpo. Ficou esperando algum sinal de um táxi.
— Você não vai chegar em casa hoje se continuar esperando um carro.
Você se virou e viu o homem com quem conversara na cozinha mais cedo.
— Só quero a minha casa — você respondeu.
— Eu posso te dar uma carona. Prometo que não precisamos trocar nenhuma palavra. Só me deixe fazer isso — disse Enzo, jogando o cigarro no chão e apagando-o com o pé.
Você hesitou, olhando para o chão enquanto colocava as mãos nos bolsos, sentindo outro vento congelante te atingir em cheio.
— Tudo bem — você disse.
Enzo ligou para os amigos que haviam ficado na festa, avisando que iria embora, enquanto caminhava ao seu lado em direção ao estacionamento. Ele abriu a porta da frente do carro para você. O veículo, visivelmente novo, era a cara dele. Sentou-se no banco do motorista e ligou o carro.
— Me desculpe por mais cedo. Você me pegou de surpresa — você disse, olhando pela janela ao seu lado. — Você foi gentil comigo; não merecia isso.
— Tudo bem, eu te entendo.
Claro que ele te entendia.
— Vou me mudar, sair do país — você respondeu, observando a luz vermelha do semáforo enquanto o carro parava.
Enzo olhou para você com uma expressão surpresa.
— Pensei que gostasse de Montevidéu. Você sempre dizia que sim.
— Eu sei, mas aqui ficou diferente depois que passei a viver sozinha. A empresa me fez uma proposta para trabalhar na sede nos EUA; o salário é bom, e eu preciso dar um rumo à minha vida.
Rumo à vida. Esse era o motivo do início do fim. Enzo queria casar, ter filhos, enquanto você desejava trabalhar mais; eram diferenças gritantes que fizeram o relacionamento de vocês estagnar.
— Você é incrível — ele disse, enquanto o sinal abriu e continuou o caminho. — Eu passei um tempo na Espanha; quis desaparecer um pouco.
— Por isso o bronzeado? — você riu, olhando para ele.
— Sim! — ele gargalhou.
A rota continuou, e então Enzo parou em frente ao seu prédio. Você estava mais tranquila após a conversa descontraída.
— Olha, obrigado, Enzo. Você me salvou completamente.
— Acho que você ainda estaria lá esperando uma providência divina — ele riu, tirando as mãos do volante.
Você o olhou e, surpreendendo a si mesma, disse:
— Você quer entrar? — Não sabia de onde tinha tirado a coragem. — Você vai chegar muito tarde em casa a chuva está ficando mais forte, dirigir assim é um perigo; pode ficar e dormir no sofá.
Enzo titubeou. Sabia que era um perigo. Pensou por um instante.
— Certo, você tem razão — disse ele, procurando um espaço na calçada onde o carro pudesse passar a noite.
Vocês subiram até o seu apartamento e, ao chegar à porta, algo veio à sua mente: a bagunça. Você se virou para ele e disse:
— Desculpa a bagunça. Aqui está um caos... Estou tentando organizar tudo para a viagem. O apartamento vai ficar desocupado por um ano, então estou me desfazendo de algumas coisas.
Enzo riu, respondendo que não se importava com a sua “bela bagunça.”
Você abriu a porta, e as memórias guardadas com tanto carinho do local vieram à tona. Todos os carinhos, todas as refeições que haviam preparado juntos. Apesar do baque, você conseguiu se esquivar dos pensamentos que ameaçavam ressurgir.
— Quer beber algo? Ou está com fome? — Você correu até a cozinha americana do apartamento, abrindo o armário quase vazio, onde só encontrou macarrão instantâneo e pratos.
— Só tenho chá, água e macarrão instantâneo — disse, olhando para ele enquanto ainda segurava as portas do armário.
Enzo riu.
— Obrigado, mas comi tanto na festa que sinto que vou explodir.
— Quer usar o banheiro, então? — você perguntou, caminhando até a porta. — Ainda tenho algumas roupas suas por aqui, se quiser se trocar.
O constrangimento entre vocês era visível, quase engraçado. Conheciam-se tão bem, cada detalhe e particularidade, mas, mesmo assim, tudo parecia diferente agora.
— Tudo bem, S/N, fica tranquila. Só me empresta um short.
Você pegou a peça de roupa, e ele se trocou. Sentou-se ao seu lado no sofá, não muito perto, o que deixava tudo estranhamente incômodo.
Enquanto você preparava chá para os dois, Enzo passava pelos canais da TV, mas logo começaram a conversar, ignorando o que passava na tela. A conversa se estendeu por muito tempo, e vocês falaram sobre os últimos meses, sobre a viagem dele à Espanha. Ficou claro que Enzo não havia se interessado por ninguém desde você, assim como você desde ele. Era como se, no fundo, estivessem esperando um ao outro.
Aos poucos, vocês foram se aproximando no sofá, até que o joelho dele roçou o seu, e um calafrio percorreu sua espinha.
Então, Enzo te beijou. Era um beijo lento, carregado de sentimentos não ditos. Ali, entre os lábios de vocês, pareciam sair palavras silenciosas. Desculpas pelas dores passadas, agradecimentos pelos momentos compartilhados, e até mesmo despedidas escondidas.
Você sentiu os braços dele ao redor de seus ombros, e por um momento, todo o peso das lembranças se dissolveu. Mas, conforme o beijo terminava, a realidade voltava devagar, como um lembrete de que aquele instante, por mais intenso, talvez fosse um último ato de carinho entre duas pessoas que seguiram caminhos diferentes.
Ele encostou a testa na sua, suspirando, e você sentiu a mesma mistura de paz e tristeza.
— Talvez a gente precisasse disso, não é? — ele sussurrou, olhando nos seus olhos.
Você assentiu, ainda sem saber ao certo como se sentir. Então em uma súbita ação você volta a beijá-lo, cada vez mais se tornando algo frenético. Enzo levanta e a pega no colo te levando em direção ao quarto que antes testemunhara suas noites de amor.
Seus olhos não abrem até você sentir o colchão, Enzo em cima de você não perde tempo e tira a própria blusa enquanto você tira as duas alças do próprio vestido libertando seus seios.
— Você é linda — Diz o homem enquanto te apreciava.
Enzo puxa o resto do vestido pela sua perna a deixando apenas de calcinha e sem hesitação também se livrou dela. Logo você dá atenção ao resto da roupa do seu ex-namorado, Desabotoando o short e abaixando sua roupa íntima.
Ambos estavam completamente pelados e você sentia pressa em senti-lo. Enzo era o mesmo, você pensou, ele tinha o tamanho ideal, sabia a velocidade que você gostava e as suas manias durante o ato mas ainda sim, você se sentia como uma virgem, vulnerável e sensível.
Ele percebeu, e então desceu a boca até a sua intimidade, sem cortar o contato visual.
Enzo te destruiu, de uma maneira boa, ele sabia trabalhar a língua nas dobrinhas, ele sabia que você gostava quando ele passava a barba rala na sua intimidade, e naquele instante tudo que se podia ouvir era o som da chuva e os seus gemidos.
Ao perceber que você estava quase no ápice, o homem interrompeu oque estava fazendo e deitou ao seu lado com o rosto melado.
Agora era a sua vez, fazendo um caminho de beijos, você chegou ao lugar que almejava e não perdeu tempo, passou a linguinha algumas vezes e depois pos o membro inteiro na boca. Enzo falou algo indecifrável, resultado de seu delírio. Você fez o trabalho todo, brincou com as mãos e apertou a base do órgão.
Enzo sentiu que não aguentaria mais e te puxou para ele, enquanto você se posicionada virada de costas, ainda deitada na cama. Era a posição de vocês, de ladinho.
O homem posicionou a cabeça no seu ombro que estava em cima, e introduziu seu membro na sua intimidade, ele levantou sua perta e ficou a segurando, enquanto você agarrava o lençol.
Você se perdeu no vai e vem de corpos, Enzo gemia no seu ouvido e isso te deixava excitada mais que tudo. Depois de um tempo, você quis olhar para ele, então se soltou do homem e subiu em seu colo, com as mãos do lado da cabeça do maior. Não falavam muito durante o ato, aquele olhar trocado enquanto você cavalgava nele era suficiente. Você deu sua vida em cima dele e então o homem gozou. Percebeu que ele estava a muito tempo sem ter algo íntimo pela quantidade de líquido que jorrou dentro de ti.
Tentando se desculpar por não ter conseguido se segurar ele a posicionou, fazendo sua parte íntima encostar na coxa do homem, e então te movimentou, pra frente e pra trás, com a fricção na sua parte mais sensível não demorou pra você desabar nele.
Você e Enzo se deitaram um ao lado do outro na cama, e, depois de muito tempo sem nenhuma palavra, o homem disse:
— Isso vai ser difícil de esquecer. Acho que você se mostra cada vez mais como uma parte insuperável de mim.
Você achava o mesmo dele, e essa troca após tanto tempo foi um ponto decisivo para você. Enzo era o amor da sua vida, uma parte de quem você costumava ser, mas agora precisava ser alguém por si só. Era difícil tê-lo ali, ao mesmo tempo que ele trazia lembranças tão queridas.
— Eu te amo para sempre, Enzo — você disse, olhando para ele.
Você não se lembra muito do que aconteceu dali em diante, só sabe que acordou no dia seguinte com a cama ao seu lado vazia. Enzo havia partido um pouco depois que o sol bateu na janela. Ele não era um covarde, é claro; e foi melhor assim. Se ele tivesse ficado, seus olhos teriam pedido para que você ficasse em Montevidéu.
E aquela cidade não era mais a sua.
Ao se levantar da cama, você avistou um papel que Enzo deixara para você preso aos imãs na geladeira. Com a letra dele, a mensagem dizia:
"Foi difícil partir, mas eu sabia que era o melhor. Espero que você encontre seu caminho e a felicidade que merece. Saiba que eu estou aqui, mesmo de longe. Eu te amo. Enzo."
Você partiu, alguns dias depois. A cidade de Montevidéu, e seus fantasmas, já não fazia parte de quem você era agora e Embora as memórias de Enzo ainda estivessem com você, agora eram mais como lembranças queridas do que como correntes que a prendiam ao passado.
(Ficou muito longo gente, mas eu amo histórias desse tipo, com drama e sofrimento e com o final não tão feliz. Pfv eu queria um feedback pq eu ainda estou iniciando. Obrigado por lerem. beijocas <3)
#enzo vogrincic#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic imagine#lsdln x reader#lsdln#lsdln cast#lsdln smut#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#enzo vogrincic fanfic
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a fala dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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Surpreendente | Zayn Malik
AVISOS: linguagem agressiva, casamento "forçado", imagine foge um pouco da realidade do Z, violência (não contra a protagonista, calma).
N/A:. Amigas, já faz um tempo que não escrevo nada com o Zayn, espero que vocês gostem disso aqui porque geralmente, imagines com ele as pessoas não curtem muito não. Como deixei nos avisos, esse imagine foge da realidade do Zayn porque trata de um assunto que ocorre muito em livros de romance rss e ele não é famoso aqui <3 Enfim, se quiserem deixar suas opiniões depois também vou ficar muito agradecida! Escrevi com muito carinho para recompensar o sumiço, torcendo p vcs curtirem. 💋
— Senhora, deseja tomar alguma coisa? Remédio, chá... Qualquer coisa. — Moira resmungou olhando para você de uma maneira extremamente preocupada, uma vez que você está enrolada nos lençóis de sua cama há horas, e ao menos deu as caras na sua faculdade.
A dor de cabeça, a tontura e a alta temperatura corporal, juntas, te deixam extremamente frustrada, principalmente por não poder se levantar para tomar um banho devidamente, você sabe que se tentar pode acabar caindo e batendo com a cara no chão.
Além de tudo isso, você não deixa de se sentir magoada com o seu marido. Sim, o Zayn! Ele não se importa com você, já fazem horas que não volta para casa e você sabe que ele está trabalhando, por isso mesmo não se importa contigo. Para ele, o trabalho é muito mais importante.
Vocês são casados há dois anos. Não é muito tempo, mas você se sente sufocada pela falta de atenção dele. Certo... O casamento de vocês foi estritamente contratual. Zayn é um rico empresário e para poder ressuscitar os negócios em sua empresa, ele precisava limpar a imagem de mulherengo e irresponsável que carregava nas costas durante grande parte da sua vida. Com o falecimento de seu pai, ele se viu na obrigação de mudar e casar-se com uma boa moça para mostrar à sociedade que agora é um “homem de família” e para não acabar falindo. Todavia, óbvio, essa ideia veio de seus assessores, porque ele nunca aceitaria algo assim.
Você estudou com ele na adolescência no ensino médio. Por um ano. Um único ano, porque no seguinte acabou perdendo a bolsa que ganhou por falta de notas dignas daquela instituição que estudava. Depois daquele ano, você achou que nunca mais veria o Zayn, mas o destino mais uma vez cruzou ambos os seus caminhos. Por alguma razão desconhecida.
Até hoje, você nunca entendeu como ele chegou até você novamente. Mas para resumir a história, ele simplesmente mandou um de seus assessores ao posto de gasolina que você trabalhava, numa tediosa manhã de quarta-feira e te fez a proposta que lhe trouxe à essa mansão, ao casamento em que está inserida hoje.
Zayn propôs à sua família estabilidade financeira, além de pagar a sua faculdade para que aceitasse se tornar a Sra. Malik; você, claro, aceitou depois de muita insistência e após analisar o cenário caótico que sua família se encontrava, logo após seu pai perder o emprego e por seu salário não cobrir todos os gastos de sua família.
Mas não imaginava que seria tão humilhada. Até porque, desde que se casaram, Zayn não tocou em você. O que, no início, você achou o máximo por jurar que jamais se apaixonaria por ele, que o seu toque não lhe faria a menor falta... Porém, hoje em dia, está fazendo muito e você não aceita se sentir assim, Zayn é o homem mais frio que você conhece.
Atualmente, você não sabe como aguentou por tanto tempo tudo isso. Talvez pela faculdade, você sempre quis cursar medicina e atuar na área como pediatra. É o seu sonho que está se realizando tão agilmente... É essa a razão pela qual você está suportando a frieza e indiferença do Zayn.
Mesmo diante dessa situação, você sabe que acabou quebrando várias das regras do “contrato” de vocês. Regras essas que incluíam, claramente, não se apaixonar ou se interessar um pelo outro, até porque tudo não se passa de uma farsa.
De alguma maneira, no entanto, você interessou pelo seu marido. É isso o que te deixa tão magoada e entristecida.
— Muito obrigada, Moira... Mas eu não estou com vontade de comer ou tomar nada. Estou enjoada! — você resmungou em resposta, sentindo que sua cabeça dói mais à medida que as palavras saem da sua boca.
Moira encarou o monte dentro dos lençóis e suspirou, se aproximando da cama. Temerosa, traumatizada pelas broncas que acaba levando do dono da casa. — Senhora, se me permite insistir... Sei a receita de um chá que combate os sintomas que está sentindo agora. Se tomá-lo, amanhã já estará bem melhor, eu tenho certeza! — ela insistiu mais um pouco, torcendo para que você concorde.
Suspirando, você pensou que talvez seja melhor tentar. Já não aguenta mais estar deitada, é ruim para você. — Tudo bem, Moira. Me traga esse chá, por favor!
Com um sorriso animado, a mulher disse um “ok” e foi correndo preparar o tal chá.
Enquanto estava sozinha, você pensou no seu marido. De novo! Pensou se ele sabia que estava doente, pensou se poderia pelo menos, por um segundo, ter se preocupado contigo, com o seu estado de saúde; até porque, se não estiver bem, não poderá continuar fingindo que é a esposa dele.
Mas você sabia a resposta. De alguma forma, seu interior respondeu àqueles questionamentos de uma maneira dolorosa, mas verdadeira: “Para de ser estúpida. Você sabe que ele não liga”.
Moira voltou rapidamente com uma xícara em mãos. O chá ainda estava parcialmente quente, o que o fazia fumegar dentro do objeto. — Aqui está, senhora. — ela disse, estendendo na sua direção.
Você encarou o líquido dentro da xícara e pelo cheiro não parecia nada bom.... Mas ainda crente na promessa de Moira de que, no dia seguinte você estaria melhor, acabou tomando aquilo rapidamente antes de vomitar no carpete do quarto. — Vou preparar um banho para a senhora. Vai se sentir bem melhor e dormirá bem.
Você permaneceu sentada na sua cama, ponderando sobre assuntos que se resumiam ao moreno tatuado, mas tentava desviar seus pensamentos dele, até porque o mesmo não merecia toda aquela atenção. Você até pensou que ele poderia estar te traindo!
Isso te fez ferver ainda mais, mediante a raiva que sentiu.
— Já está pronto, Sra. Malik! — Moira exclamou e você revirou os olhos.
— Não me chame assim, Moira. Sabe que não me sinto confortável.
— Tudo bem, desculpe. — lamentou — Quer que eu ligue para o seu marido? Posso avisar a ele que-
— Ele ligou para saber sobre mim? — questionou, rígida. A mulher negou. — Então, não é necessário que ligue para ele. O deixe. Não preciso da preocupação dele.
Você disse aquilo mas sabia que estava mentindo. Moira também sabia... Ela percebe muitas coisas entre vocês dois, inclusive o sentimento que você vem alimentando a respeito dele. Mas como sendo apenas uma empregada, sabe que não pode se envolver nos assuntos de seus patrões.
Entrando no banheiro, você tomou banho calmamente, lutando para se manter firme, já que a tontura ainda não havia te abandonado.
• • •
No dia seguinte, tal como Moira prometeu, você acordou bem melhor e se sentiu disposta o suficiente para ir à faculdade. Zayn não deu as caras, e isso te motivou a avisar a Moira que você não voltaria para casa naquele dia, ficaria na casa de uma amiga durante a noite; claro, isso depois de agradecê-la pelo chá que você intitulou “milagroso” por, de fato, ter lhe restaurado as forças.
— Tudo bem, senhora. Tenha um ótimo dia! — foram as suas últimas palavras antes de você sair de casa e entrar no carro do seu marido (este que não estava sendo dirigido por ele, só para constar) e rumar para a sua faculdade.
— Sério que você vai poder dormir lá em casa hoje? Seu marido realmente autorizou? — o tom de choque era evidente na voz de Louisa, que sabia muito bem o tipo de marido que Zayn é.
Mas, ao contrário do que ela pensa, ele jamais te proibiu de se divertir, ou de dormir na casa de quem quer que seja. O que é justo e compreensível, uma vez que ele se importa mais com o cachorro do vizinho do que contigo.
Pelo menos é o que você acha.
— Sim. Ele nunca me proibiu de fazer qualquer coisa! — você respondeu, como se não se importasse com a situação em questão e a sua amiga, inocente, acreditou. Ela admirou o seu casamento por isso.
O dia se passou de uma maneira... Cotidiana. Lógico, uma vez que pensar no Zayn e imaginar uma realidade paralela à sua já se tornou rotina, você se sente mais confortável em imaginar que, se chegasse em casa nesse momento, seu marido iria te cumprimentar educadamente, beijar a sua boca e admitir o quanto sentiu a sua falta. Talvez depois disso ele te convidasse para tomar um banho e transaria contigo loucamente no banheiro.
Bom, você jamais admitiria que pensa dessa forma.
Aliás, o corpo de Zayn sempre foi um mistério para você. Pelo menos por inteiro... Porque você já o viu sem camisa, em inúmeros momentos em que foi pega de surpresa pela imagem dele dessa forma. Você ficou hipnotizada, mas ele ao menos deu atenção a você ou a sua presença. Nem um comentário engraçadinho sobre você estar o secando... Nada.
Quando as aulas terminaram, você dispensou seu motorista para ir a um restaurante com Louisa. Almoçariam juntas e em seguida, iriam para a casa dela, provavelmente encher a cara poucas horas depois do almoço. Esse comentário é o que ela mais fala desde que você aceitou dormir na casa dela por esta noite.
Vocês passaram ótimas horas juntas. Falaram sobre diversos assuntos, de fato beberam até perderem o próprio controle (pelos céus, você estava doente há poucas horas, mas ainda queria arriscar). Se embriagar era a melhor opção para você quando estava sóbria, mas quando já o tinha feito, se arrependeu amargamente por ter começado, uma vez que, com o álcool percorrendo seus vasos sanguíneos, você pensava ainda mais no seu marido estúpido e em como gostaria que ele... Olhasse, gostasse de você.
Da mesma forma que você começou a gostar dele.
Mas que porra, isso é um absurdo! Mas como você poderia estar morando há dois anos sob o mesmo teto que um homem como o Zayn e não se apaixonar? É meio improvável.
E como isso se iniciou você ao menos sabe... O que é uma droga. Você ainda tem esperança que um dia supere tudo aquilo. Talvez quando concluir a faculdade e finalmente poder se desvincular de Zayn Malik e de tudo o que o envolve.
As horas foram se passando e você só se lembra de sua amiga capotando no sofá de sua sala, afirmando que não estava mais aguentando permanecer de pé.
• • •
Um cheiro muito forte de cigarro inundou seus sentidos e você fez uma careta, se perguntando quando Louisa começara a fumar, até porque ela sempre detestou cigarros e tudo o que tem haver com eles. — Mas que porra! — resmungou ao se levantar (ainda com os olhos fechados), mediante a pontada que sentiu na cabeça. — Louisa, que merda! Apaga essa droga de cigarro!
— Eu não sabia que você era uma alcoólatra, S/N. — ao ouvir a voz dele, você abriu os olhos no mesmo instante, por causa do susto.
Olhou para ele e o viu sentado numa poltrona, bem de frente para ti. Você analisou com cuidado o local onde estava e percebeu estar deitada num sofá, no escritório dele.
Mas não acreditou que aquela cena era verdadeira... Desconfiou que tudo aquilo se tratava de uma alucinação. Talvez tenha bebido demais. — Sai da minha cabeça. — você ordenou, passando as mãos pelos cabelos incansáveis vezes. Até massageou o próprio couro cabeludo, na esperança de se curar da dor de cabeça que sente.
Zayn bufou, ao mesmo tempo que revirava os olhos. Se levantou e pegou um copo de água que havia em sua mesa, e jogou dentro do mesmo uma aspirina. — Além de ser uma bêbada, também é doida? Pelo amor de Deus. — ele entregou o copo em suas mãos e você até pensou em negar e não beber, mas pelo olhar que ele te lançou, você sabia que não poderia recusar. Não tinha opções.
As coisas pareciam estar ficando cada vez mais reais.
— Eu não estava aqui. Quem me trouxe? — perguntou, ácida.
— Você ainda pergunta? — indagou de volta, quase sem esperar você terminar de falar. — Fui eu quem te trouxe.
— Eu não pedi. Você não pode se envolver nos meus assuntos desse jeito. — mesmo sendo grossa, Zayn a ignorou completamente.
— Claro que eu posso. Sou o seu marido. Ou você se esqueceu disso?
— Nosso casamento é uma grande mentira e você sabe muito bem que não deve se basear nisso para justificar seu comportamento tóxico. — ele já tinha virado as costas para colocar de volta o copo na mesa, mas voltou a te olhar. Com uma sobrancelha arqueada.
— Qual a porra do sobrenome que está nos seus documentos de identificação? — questionou, duramente. Ele não desviava o olhar do seu e você sentiu sua pele arrepiando.
— Isso n-
— O meu sobrenome está na tua identificação, caralho. Isso quer dizer que eu sou o seu marido e tenho autoridade para ir te buscar e dizer que você não devia ter dormido fora de casa.
— Você faz isso o tempo inteiro, Zayn. Por que eu não posso fazer? Eu só estava me divertindo com a minha amiga, já me cansei de estar presa nesta casa, n��o aguento mais viver assim! — respondeu num tom cansado, falava mais alto para demonstrar a sua indignação que não passou despercebida por ele.
— Eu tenho estado muito ocupado no meu trabalho, S/N. Você sabe disso. Independente de qualquer coisa, quando chego em casa quero que esteja aqui. — ele falou e foi então que te deu as costas mais uma vez.
— Você é a merda de um hipócrita, não tem o direito de me tratar desse jeito, quando tudo o que você mais tem feito durante esse tempo que estamos casados é me tratar como se eu fosse um lixo. Não seja ridículo, Zayn. Você me prende nesta casa, não posso sair sem um motorista e ainda fala como se se importasse comigo?
— O problema é você sair com o motorista? Tudo bem, pode sair sem ele. É só escolher a merda de um carro na garagem, eu não me importo! Mas não te quero dormindo na casa de ninguém, principalmente daquela tua amiga! Ela tem um tarado morando com ela e eu não quero você perto daquele cara!
Ele se referiu a Tom, o irmão mais novo de Louisa. — O quê? Ele é irmão dela!
— Não quero saber, S/N. Você é uma mulher casada, a minha mulher! Eu exijo que você me respeite e nunca mais vá dormir na casa de qualquer pessoa sem me avisar.
Você ficou sem acreditar naquelas palavras tão duras. Simplesmente se levantou e saiu andando, sem sequer olhar para trás.
Zayn foi bruto nas palavras, estava agindo movido pelos ciúmes e a raiva que sentiu quando entrou na casa de Louisa e flagrou Tom checando se você estava bem, até porque havia capotado no sofá e já não reagira. O garoto estava sendo inocente nas suas ações, mas seu marido não enxergou a situação desse jeito.
Nos dias que se passaram, vocês dois não se falaram. Mas uma chave apareceu na cômoda ao lado de sua cama e quando você chegou na garagem para saber a qual carro aquela chave pertencia, notou que Zayn havia te dado permissão para dirigir a sua Porsche Panamera, um dos carros mais lindos que estão na garagem.
Seu queixo foi ao chão.
S/N pov
Não entendi a razão pela qual Zayn realmente me deixou dirigir aquele carro divino. Mas eu não pensei muito... Talvez devesse ser orgulhosa numa situação como essa e não aceitar dirigir um carro dele, mas não conseguia. Seria boba demais se o fizesse.
Destravei-o e entrei. Encarei aquele painel e mesmo estando um pouco nervosa, me atrevi a ligá-lo e dar partida até a minha faculdade.
A princípio, eu me dei bem. Sai do condomínio do Zayn e com bastante cuidado e atenção, segui pelo caminho muito conhecido por mim. Parei no primeiro, no segundo e no terceiro sinal. Tudo parecia estar fluindo muito bem, até eu chegar no quarto sinal... O último antes de chegar na faculdade, só para constar.
Foi aí que um carro entrou na rodovia na contramão. Ele fez uma curva para, ao que parece, tentar dar a volta mas não deu tempo... Bateu na lateral do carro do Zayn, o que me fez rodopiar na pista até que batesse num muro. Minha cabeça bateu com muita força no vidro, e eu até gritei pelo susto.
Um barulho muito alto consegui ouvir, mas com certeza foi a lataria do carro amassando ao entrar em contato com o muro, com tamanha força. Meu coração estancou dentro do peito e eu só conseguia pensar no que Zayn falaria pra mim depois de saber o que eu fiz.
— Tem alguém lá dentro! — eu ouvi alguém gritando do lado de fora, passados alguns momentos.
Mesmo tonta, eu abri a porta do carro e saí andando, me apoiando nele pois sabia que poderia cair se tentasse me equilibrar. — Oh, meu Deus! Você ‘tá bem, moça? — a mesma voz me perguntou, e eu olhei na direção do som, percebendo se tratar de um homem..
— Não muito, eu... Ah, que droga! — fiquei muito mais nervosa e trêmula quando olhei a situação do carro.
Jesus Cristo, o Zayn vai acabar comigo.
— Calma, moça. Já chamamos a ambulância! — ouvi outra pessoa murmurar.
Recebi a atenção devida até que a polícia chegasse. Logo, eles vieram falar comigo e alguns outros foram falar com o engraçadinho que bateu em mim. — Senhora, tem alguém com quem possamos entrar em contato? — perguntou-me uma policial.
— Tem o meu marido, mas não quero que ligue pra ele, não. — respondi, já o imaginando me falando coisas horríveis.
— Como assim? — ela me perguntou, sem entender.
Foram se juntando algumas pessoas em volta do carro, algumas até gravavam. Tudo isso só aumentava o meu nervosismo. Pouco tempo depois, os policiais afastaram os curiosos e isolaram a área, mas eu ainda não conseguia me sentir bem.
Eu não precisei nem explicar para a policial o porquê eu não queria que ligasse para o Zayn naquele momento, porque a droga do carro dele estacionou ali perto e eu nem precisei de muito esforço para reconhecê-lo. — Cadê a minha mulher? — ele gritou com um policial e simplesmente veio andando em minha direção. Sua expressão não estava nada boa. — Quem foi o infeliz que fez isso com ela?
Ele olhou para o rapaz e foi na direção dele como a droga de um foguete. — Escuta aqui seu irresponsável de merda, eu vou acabar com a sua vida! Você poderia ter matado a minha mulher, seu infeliz!
— Senhor, peço que se acalme-
— Me acalmar? Esse desgraçado tentou matar a minha esposa e você ainda me pede pra ter calma? — ele não estava conseguindo se controlar. E o pior, eu não conseguia nem me mover porque estava apavorada, sabia que ele iria surtar comigo. Porra, esse carro deve valer o meu corpo no mercado ilegal, a primeira vez que coloquei as minhas mãos nele já o destruí. Ele teria total razão em me matar por isso.
Os policiais o seguraram e pediam a todo instante para que ele se acalmasse, já que estava querendo avançar no rapaz que claramente está alcoolizado. A situação dele não está das melhores.
Precisei me aproximar e tocar nele, tentando chamar a sua atenção. — Zayn, por favor... Se acalme. — eu pedi, baixinho. Apertei o braço dele e isso bastou para que ele me olhasse. — Me desculpa, eu deveria ter prestado mais atenção, sei que o seu carro-
Minha tentativa de explicação foi interrompida quando ele me agarrou, me abraçando apertado. O primeiro abraço que ele me dá, em dois anos de casamento... E ele simplesmente me apertou com bastante força, como se eu fosse escorregar pelos seus braços.
Jesus, o que está acontecendo aqui?
— Meu Deus, não imagina o quanto fiquei preocupado. Você está bem? — ele perguntava, enquanto analisava o meu corpo. Até que olhou para a minha cabeça e deve ter visto o pequeno corte que se fez mediante o impacto no vidro.
— Eu... Eu tô bem-
— Eu vou matar esse infeliz. Esse bastardo vai pagar muito caro-
— Se acalma, eu... Eu estou bem. Foi um acidente, Zayn.
Ainda não consigo acreditar que estamos tendo essa interação e que ele, está pelo menos fingindo que se importa comigo. — Não. Ele causou isso e vai pagar. — ditas essas palavras, ele se afastou de mim e dessa vez, não o conseguiram impedir de chegar perto do rapaz.
Zayn deu um soco na sua boca, o que o fez se desequilibrar e cair de bunda no chão. — Você vai custear o meu carro, todos os danos causados. Não quero saber como vai fazer isso, mas a conta de tudo o que você estragou vai estar chegando na sua casa hoje mesmo. E se não quiser que eu acabe com a sua raça você vai pagar tudo, caralho! Tudo!
Meu marido ligou para um de seus assessores e conversou com o mesmo por algum tempo. Assim que desligou a ligação, não demorou muito para que este estivesse ali também. Zayn só o chamou para dar continuidade à resolução daquele problema, pois logo veio até mim. — Vamos embora, você precisa ir ao hospital.
Dito isso, ele colocou seu braço sobre meu ombro e me guiou até o seu carro, tão bonito quanto aquela Porsche. — Não quero. Eu quero ir embora, me leva pra casa, por favor. — não me sinto mal, eu só quero poder me enfurnar no quarto e tentar me recuperar.
Ele realmente iria embora. — E o carro? — me arrisquei a perguntar, ainda com o rosto queimando de vergonha.
— Não se preocupe, Sam vai cuidar disso para mim. — respondeu ele, sério.
Ao abrir a porta do carro pra mim, também entrou e então deu partida até a sua casa. — Não vai brigar comigo? Eu peguei aquele carro pela primeira vez e já o destruí.
Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.
— Está esperando que eu brigue com você pelo quê exatamente, S/N? — indagou, mas não ficou me encarando por muito tempo, focou na pista à nossa frente.
— Eu bati o seu carro. — repeti, sem acreditar que ele não vai brigar comigo.
— Bateram em você. — corrigiu.
— Mas-
— Para de bobeira, S/N. Eu não vou brigar com você, por que raios faria isso?
Eu não sabia o que dizer. Ele nunca agiu desse jeito, era muito inacreditável para mim. Só fiquei em silêncio, e Zayn também não tentou conversar mais.
Chegamos em casa e ele estacionou o seu carro. Na garagem. Ainda vestia suas roupas de trabalho, claro que ele saiu correndo para checar o que tinha acontecido, é por isso que eu fico ainda com mais vergonha.
Pelos céus. Nunca mais coloco as minhas mãos nos carros deste homem; na verdade, os motoristas não me incomodam.
— Está com dor de cabeça? Precisa de algum remédio? — perguntou ele, ao estacionar. Só desligou o veículo e voltou a sua atenção totalmente para mim.
— Não.
— Claro que precisa. — ele rebateu — Eu ainda acho que vou te levar ao médico. Não confio em você.
— Eu estou bem, já disse. — reafirmei. Já estava sem graça demais por tudo o que aconteceu, sendo assim, abri a porta do carro para sair dali. — Enfim, obrigada por ter ido lá me buscar e... Bem, por não brigar comigo. Eu realmente não fiz por querer, Zayn. — ao falar assim, eu realmente saí do veículo.
Não olhei nem para trás, mas ele veio atrás de mim. — Eu quero cuidar de você, S/N. — ele disse do nada, me assustando. Fiquei simplesmente sem reação, meus pés travaram no chão. Não consegui andar mais, nem ao menos me virar para ele.
— O que? — perguntei, desacreditada.
— Você me ouviu. Eu não posso deixar você desse jeito. Você acabou de sofrer um acidente, preciso ficar de olho em você. — repetiu. Pela forma como falava, eu senti que ele também estava sem jeito e eu, pior ainda.
Finalmente me virei para olhar em seus olhos e vi na expressão dele como estava atordoado. E não é pra menos... Zayn é tão frio e orgulhoso, para mim é uma grande surpresa tudo o que aconteceu hoje. Preciso de um tempo para digerir tudo isso.
— Não precisa se preocupar, obrigada.
— Será que dá pra você sair da defensiva? Eu só quero ajudar. Porra, S/N. Colabora aí.
Percebi que ele estava disposto a me infernizar até eu dar o braço a torcer. E além disso, também estava completamente sem graça; sendo assim, eu não me opus mais. Fiquei quieta. Zayn, mais uma vez me surpreendeu... Ele me pegou no colo e me levou até o nosso quarto.
No caminho, dei de cara com Moira. Ela estava nos olhando em completo choque. — Você precisa de um banho. — afirmou ao me deixar sentada na cama.
Como se eu fosse uma criança. Ele me ajudou a tirar as roupas, preparou um banho quente para mim e me ajudou com as feridas em minha cabeça. O toque dele era delicado, muito cuidadoso. Eu jamais admitiria em voz alta, mas eu esperei por tanto tempo por isso; a paixão que eu alimentei por esse homem nesses anos em que estamos casados é o que faz o meu coração acelerar tanto por tê-lo tão pertinho de mim, e ainda mais, me cuidando desse jeito que eu jamais imaginei que aconteceria.
Eu sinto que estou sonhando.
Me senti uma inválida quando ele me ajudou até a deitar na cama e ajeitou os travesseiros atrás de mim. Zayn ficou com o rosto bem próximo do meu. Beijou a minha testa com os olhos fechados e, sem se afastar, ele sussurrou:
— Me perdoe, S/N. Me perdoe por ser tão estúpido com você durante todo esse tempo.
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tw: você e esteban kuku
Too sweet...
Ninguém sabia os motivos de você ser como era. Para os homens escrotos gostosa porém grossa e inacessível, para algumas mulheres empodera e para outras uma vadia arrogante.
Porra, já tinha sofrido tanto nessa vida, lutado por tantas coisas que não tinha mais sorrisinhos para distribuir de graça, nem que fosse para a pessoa mais bondosa que conhecia.
Seu mais novo secretário.
Esteban Kukuriczka.
Esteban Kukuriczka e aquela carinha de cachorro molhado.
Esteban Kukuriczka e aquele sorriso de canto que a todo custo tentava te fazer sorrir também.
Esteban Kukuriczka e aqueles olhos que te olhavam com admiração e curiosidade e muito... interesse.
Seu mais novo secretário.
Você liderava uma empresa de comunicação muito importante no mercado, estava mensalmente em revistas empresariais e entrevistas.
"Só falta a Forbes" pensava sempre que subia até o último andar do prédio da sua companhia, sua sala privativa.
Não entendia porque as pessoas tinham medo de você nos corredores. Era reservada? Sim! Mas nunca destratou nenhum de seus funcionários... também nunca sorriu para nenhum deles.
As fofocas corriam soltas: "ela não sorri nunca", "ela só toma café preto e puro" "ouvi dizer que ela dorme às 3 e acorda as 5 todo dia".
Quando, raramente, chegava aos seus ouvidos você se divertia e ria sozinha na sua sala.
Um dia desses no elevador...
"- Se bem que esses último tempos..
ela tem sorrido mais... - começou uma moça do R.H. - Eu não cheguei a ver ela sorrindo, mas foi o que disseram.
- Eu acho que aquele novo secretário tem algo a ver com isso - respondeu outra moça.
- Mas tambén, né, o tal de Kukuriczka um gato! - era Michelli, uma mulher que vinha tendo problemas para... controlar a libido pelos corredores do trabalho a um bom tempo - Até eu, se tivesse a carranca daquela mulher, ficaria sorrindo boba perto dele.
O azar delas é que não tinham reparado a madame de óculos escuros com um buquê de flores imenso no fundo do elevador.
Muito menos se deram conta que o elevador só foi parar no 30⁰ andar. Sua sala.
- Com licença - você disse e elas encostaram uma em cada parede como se tivessem ouvido a voz do próprio diabo.
- S-senhora S/S?
- Tenham um bom dia, meninas - falou, pasme, sorrindo, e saiu tilintando os saltos até o balcão em que Enzo estava, bem na frente da poeta da sua sala."
Lembrou o dia em que se conheceram, três pessoas passaram em todos os estágios do teste para ocupar o cargo, mas um deles se sobressaia em questão de currículo. Marcou reunião com o homem esperando encontrar um cara velho, feio e sem graça.
Ele não era tãão velho assim, bonito e... com certeza cheio de graça.
Deviam ter passado umas três horas ao todo, com mais cinco pessoas da sua equipe ali presentes, depois de tomar tudo dele, questionar muito e explicar sobre a intensidade que seria ser secretário de uma C.E.O considerada "brava" o questionou:
- Acredita que será capaz de corresponder às minhas necessidades, Senhor Kukurizcka?
- Faço o que a senhora quiser, sempre - respondeu de prontidão, mas... havia uma malícia na voz do homem que deixou desconcertada, quase soltando um sorrisinho. As fofocas rolaram soltas dizendo que, de fato, te viram sorrindo, para aquele cara, na frente de todas aquelas pessoas que te viam como uma chefe fria e que não esboçava nada.
- Bom, por mim é isso - disse fechando a capa do IPad e encerrando a reunião - Passe aqui amanhã para assinar o contrato. Começa na segunda que vem - disse breve e você se levantou.
Ele abriu um sorriso e apertou os olhinhos, você o achou tão bonito... até ele alcançar a sua mão do outro lado da mesa, com aquele bração comprido, e dar um beijo.
- Obrigado, senhora. Até segunda.
E a partir de então ficou revoltada com ele.
Odiava tudo em Esteban.
Ele era radiante como as manhãs.
Macio como a chuva.
Lindo como um vinhedo.
E doce como uma uva.
E odiava como, desde que começou a ser seu secretário oficialmente, a cada dia que passava ele te conquistava um pouquinho mais. Logo você? Logo a "chefe coração de gelo"?
As vezes eram piadinhas divertidas, as vezes uma dancinha boba.... Te conquistava sempre que trazia seu café puro junto com uma bolachinha doce, sempre que ele fazia coisas a mais e que não precisava só para ter uma desculpa de estar perto de você, sempre que te perguntava alguma coisa pessoal sobre comida, música ou filme quando ocasionalmente se encontravam no elevador, sempre que ele te observava durante as reuniões diárias e semanais de equipe, sempre que ele te acompanhava nas viagens que precisava fazer ao redor da cidade pelos seus compromissos, sempre que ele ficava meio emburrado quando você recebia um buquê de flores de alguém por motivo nenhum. Sempre que pegava sua bolsa, ou qualquer outra coisa que tivesse em mãos, e carregava para você.
Porra, estava completamente apaixonada pelas sardinhas mais lindas do mundo.
Pelo perfume dele, pela voz dele, pelos olhos dele, por ele ser tão doce.
Doce demais para você.
...
E agora, como mais da metade do prédio havia ido embora, se permitiu sentar em sua cadeira, com um copo de whiskey puro na mão e observar a bela vista que tinha da cidade pelas paredes de vidro na sua sala.
Ser a líder tinha suas vantagens.
Se mantinha sentada pois sabia que se levantasse, a tontura viria.
Dois toques na porta característicos do rapaz soaram e te fizeram tremer.
- Com licença, señorita.
- Entra - falou com o tom frio que geralmente usava com ele, virou a cadeira e se deparou com o rapaz usando terno e calça social como estava no contrato.
A mesma gravata vermelha que ele usava, religiosamente, todas as sextas, desde que você elogiou.
- Bom, está dando quase o meu horário e eu gostaria de saber se poderia sair um pouco antes.
Você não respondeu, tomou mais um gole do whiskey e depositou o copo na mesa.
Ele nunca saia antes, geralmente te acompanhava até o carro assim que você estivesse liberada, mais uma das razões pelas quais você acreditava que ele era um cavalheiro.
- O quê pretende fazer, senhor Kukuriczka?- que pergunta invasiva!
- E-eu tenho u-um compromisso.
O lado que você não sabia, era que ele estava completamente apaixonado por você, e depois de desabafar com duas colegas de trabalho (aquelas mesmas do elevador, que depois de dias se aproximaram dele e viraram amiguinhos), elas sugeriram que era melhor ele seguir em frente.
Desistir da chefinha.
"Ela nunca daria bola pra você" disseram. "Sim!! Você é muito doce para aquela cobra."
Ele ficou chateado com as meninas aquele dia, você não merecia toda a fama que carregava, era uma boa pessoa.
Ele era um dos únicos que via isso diariamente.
Mas depois de semanas trabalhando ao seu lado, percebeu que... realmente... você era boa demais pra ele, inteligente demais, bonita demais.... merecia alguém melhor, você nunca daria bola pra ele.
De tanto, tanto ela insistir, Esteban aceitou sair com uma garota nem de longe tão bonita, mas muito mais acessível, senhorita Michelli.
- Que compromisso? Se quiser responder, claro....
- É, um encontro, senhora.
Porra, um encontro! Tomou um gole e respirou fundo. Levantou da cadeira com uma certa dificuldade, mas não se considerou bêbada, os saltos batendo contra o tapete da sua sala deixavam o silêncio de palavras sensual.
O mais velho ajeitou o blazer envergonhado ao ver você se aproximar, ao ver a saia colada que usava hoje subir um pouco e revelar bastante das suas pernas bonitas, ao ver a blusa soltinha de tecido caro que vestia se deslocar mostrando a alça do sutiã vermelho.
"Será que ela combina o sutiã com a calcinha e com o salto?"
- Esteban... Esteban... o quê eu faço com você? - se aproximou a poucos centímetros dele.
- O que a senhora quiser... sempre. - de novo, aquela mesma frase audaciosa, com aquele mesmo tom que ninguém nunca naquela empresa ousou usar com você. Você respirou fundo novamente e sentiu o perfume dele, estavam tão perto...
- Se eu pudesse fazer o que quero "sempre"... teria você de joelhos me chupando enquanto eu observo a vista. Teria você me fodendo nessa mesa de trabalho. Teria você me beijando a cada metro quadrado desse prédio.
Ele abriu a boca em choque. Então continuou:
- Mas infelizmente, não posso ter tudo que quero... - ele engoliu em seco e arregalou ainda mais os olhos antes de falar.
- P-pode sim, senhora. Pode me ter.
Pressionou a boca dele com uma mão, fazendo com que ele abaixasse o rosto para perto do teu e fizesse um biquinho.
- Ah Esteban... você é muito doce pra mim.
- Mas posso não ser - retrucou de uma forma inesperada - Se é o que a senhora - e então segurou seu pescoço com uma mão, colou seus corpos e foi te empurrando até encostar na borda de sua mesa. Aproximou o rosto de vocês novamente e em um susurro sensual disse - Eu sou seu, cariño, desde que te conheci.
O seu próximo passo foi atacá-lo com um beijo sedento e esperado a tempos. Ele aceitou seus lábios no dele e brincaram com as línguas. As mãos passando pelo corpo um do outro cheia de necessidade.
Soltaram gemidos no processo, só queriam se beijar até não saber onde um termina e o outro começa.
- Se souberem disso, vou ter que despedir você - disse tentando manter a postura, como se já não estivessse com as pernas fraquinhas e o coração aquecido e a boceta molhada.
Ele não pareceu se importar.
- Por mim tudo bem, vou poder te levar pra sair direito - com uma força bizarra que te impressionou, ele te levantou e colocou sobre a mesa, espalhando dali todos os objetos milimetricamente posicionados.
Voltaram aos beijos, esses que foram descendo, da boca pro pescoço, do pescoço pro decote e então para a barriga, até que ele se ajoelhou a sua frente. Você aproveitou para tirar a blusa e ele removeu a saia com o zíper frontal.
Parecia uma obra de arte, nos pensamentos dele.
O sutiã vermelho, a calcinha vermelha e o salto.
- Você sempre combina o sutiã, a calcinha e o salto? - questionou com os olinhos pidões que ficaram malucos com a resposta.
- Quando eu venho de calcinha, sim.
Isso foi um gás para que Esteban caísse de boca na parte da frente e te beijasse ainda por cima da calcinha, ele nem fez questão de tirar, só afastou para o lado.
Você gemeu com o contato da língua dele no seu grelinho, a forma como ele lambeu, chupou e mordiscou de leve, depois de brincar um pouco ele passou a te devorar completamente, você se sentiu livre para colocar as mãos na cabeça, esfregar o cabelo dele e se esfregar contra ele.
Toda vez que ele descia até sua entrada melada, podia sentir a ponta do nariz dele geladinha encostando no clitóris, o que te causava arrepios deliciosos por toda sua coluna.
Com a resposta positiva que obteve de você Kuku tirou uma das mãos das suas coxas e passou a utilizar os dedos compridos ali também.
Você se esfregou mais e mais contra o mais velho sentindo seu orgasmo cada vez mais perto.
- Pare. - ordenou e ele parou no mesmo instante. Puxou-o pela gravata até que ele estivesse de pé, no meio de suas pernas.
Esteban te olhava com... devoção.
- Eu adoraria engasgar com seu pau agora, Esteban, mas quero você dentro de mim.
- P-por mim tudo bem, senhora. Eu disse antes... o que a senhora quiser, sempre.
Você sorriu.
Puta merda.
Não só sorriu, gargalhou.
Ele arregalou os olhos e sorriu e então te acompanhou na risada.
- Acho que é o som mais bonito que ouvi hoje, até mais que seus gemidos - confessou e distibuiu beijos pelo seu rosto mantendo-o preso nas mãos grandes dele. Você sorriu de canto envergonhada e ele te beijou na boca.
Mantendo as bocas trabalhando ouviu o som do cinto dele e então o barulho da calça sendo arrastada, dali a pouco, depois de brincar com sua entrada e melar com sua excitação, ele colocou a cabeça.
De tanto tesão acumulado você se apertou ao redor dele, fazendo com que Esteban gemesse alto.
Ele meteu devagarinho, aproveitando a sensação que era estar dentro de você.
Você não estava muito diferente, aproveitando aquele invasão de deixando cheinha. Deitou a cabeça no ombro dele, passou os braços ao redor do pescoço do mais alto e se permitiu sentir tudo.
Batidas estrondosas vieram da sua porta, você arregalou os olhos assustada e apertou o pau de Kuku, ele arregalou os olhos e... sim, gosotu da sensação.
- Quem é? - perguntou meio franquinha, forçou a garganta - Quem é?
Ele sorriu e voltou a meter... só que mais forte e mais rápido agora.
Se soubessem que tinha outra pessoa aqui com você, com certeza perceberiam o que rolava só pelo barulho molhado e o encontro dos corpos de vocês.
- Senhora S/S - era aquela mulher do elevador, a que achou que Esteban era bonitinho - Sabe se o Kuku, quero dizer, se o Senhor Kukurizcka já saiu?
Você o encarou brava e gesticulou com a boca "Que história é essa de "Kuku"?" ele sorriu, desceu o rosto e te deu um selinho.
- Acredito que sim, Senhorita Michelli. Ele disse que tinha um encontro...
- Ah, ele te falou sobre o encontrou? - riu sem graça - É que ele não apareceu.
Você arregalou os olhos e, puta merda, já eram quase nove. Ele ia sair com... ela? Justo, você nem havia dado bola mesmo.
- Não? - questionou mais com a intenção de sorrir.
- Não.
- Poxa... quem sabe ele não achou algo mais importante para fazer...
O rapaz voltou a meter forte, você podia sentir as vibrações do pau, ele estava quase lá... igual você. Pegou a mão dele, que a principio entrelaçou os dedos de vocês achando que você queria carinho, mas você logo soltou e levou os dedos até onde queria uma massagem especial.
Segurou o queixo dele com uma mão e fez com que ele aproximasse a boca da sua.
- Você é meu, está entendido? - sussurrou.
Ele sorriu e fez que sim com a cabeça, fechou a boca em um biquinho fofo implorando por um beijo.
- Tenho que pedir desculpas para ela - ele disse.
E você concordou... acreditando que ele faria isso em outro momento. Você tentou tampar a boca dele com a mão quando percebeu aquele sorrisinho travesso de quem vai aprontar.
- PERDÃO, MICHELI, MAS MINHA SENHORA PRECISAVA DE MIM.
- O QUÊ? - a moça gritou do outro lado e você se sentiu meio mal, até lembrar que ela pegou seu ex-namorado (e ex secretário) enquanto ainda estavam juntos... razão essa que virou ex-namorado e ex-secretário. Ela só se manteve no cargo pois era boa no que fazia.
O mais velho beijou sua boca rindo e em mais algumas estocadas se aliviaram juntos.
Permaneceram abraçados, você com a cabeça no peito dele, sentindo os leves carinhos que ele fazia nas suas costas.
- Não é porque pegou sua chefe que as coisas vão ficar fáceis pra você....
- Não quero que sejam fáceis, S/N. Quero minhas coisas bem duras... dentro de você.
E veio de novo, o som da sua risada, com jogada de cabeça para trás e tudo mais.
- Linda demais - ele beijou sua boca e tirou de dentro.
- Agora, vai descansar. Quero você aqui no horário segunda-feira, se não... demitido - brincou.
- Vou estar aqui segunda, mas vou te ver amanhã também.
- Ah vai? - retrucou indignada (de um jeito bom) com as atitudes que ele teve.
- Sim, vou te buscar em casa e te levar pra jantar. - disse ajeitando sua blusa e estendendo a saia que você segurou.
- Vão saber que você estava fodendo com sua chefe aqui.
- To nem aí.
- Vão te chamar de prostituto.
- Com orgulho.
- Vão te zoar de domador de leão.
- Se você for minha leoa bravinha, não tem problema.
- Porra, Esteban... você é muito doce pra mim.
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•CRAWLING FOR YOU•
“Na qual Harry é o dono de uma multinacional e deveria ser o cara que manda mas acaba sendo nada além de uma cadela para seu empregado Louis, o funcionário responsável por gerenciar todas as filiais da empresa na América"
Avisos: Dinâmica d/s, hbottom, humilhação e etc! enfim mandem asks e queria dizer que a próxima é h!inter omega e que até agora é minha fav e espero posta-la o mais breve possível
🍃
- Sim, senhor. – Harry mordeu o interior das bochechas assim que percebeu o que havia dito, a mesa de vidro refletindo seu rosto e o dos outros quatro diretores ao seu redor de repente ficou maior e mais intimidante. A sala toda agora estava em silêncio e ele sentiu o calor da vergonha se espalhar por sua cara. Considerando que ele era o chefe e que podia mandar e desmandar a hora que quisesse se referir a um dos seus subordinados como senhor era no mínimo estranho.
Ele normalmente era quem gritava e designava as ordens, e fazia com que seus empregados
abaixassem o olhar quando passava.
Seu inferno pessoal mal tinha começado e ele já estava agindo como um garoto de dezesseis anos na puberdade. Era a porra do dono daquela merda e mandava em todos ali, então que agisse de acordo.
Suspirou, esse era apenas o primeiro dia.
Quando finalmente tomou a coragem de desviar o olhar dos papéis e dos contratos à sua frente, notou que Louis o encarava curioso. Era óbvio que ele estava acostumado com as pessoas o tratando por títulos, ele só não esperava que seu próprio chefe o fizesse.
Harry se esforçou o máximo possível e abriu a boca para continuar falando, e de uma maneira que possa ser considerada normal dar seguimento a reunião.
Tudo o que cruzava sua mente enquanto ele balbuciava sobre o desenvolvimento de alguns novos projetos, era que ele teria que passar mais um mês ao lado do moreno de olhos azuis que sempre o fazia amolecer.
Pelo menos uma vez ao ano Harry tinha o dever de ficar durante um mês acompanhando o trabalho de seus diretores ao redor do mundo, em abril ele tinha estado com Niall Horan e assistido todo o desenvolvimento da Lellos no Reino Unido. E agora, em Julho ficaria com Louis analisando a parte Americana de sua empresa, o que não seria uma tarefa tão fácil.
Todo ano ele passava pelo mesmo tormento de ter que viver com seu corpo se tornando extra sensível. Sua mente virava um lugar de pensamentos duvidosos e estranhos, tudo por conta de um cara que era hétero e namorava.
O pior era que demitir Louis para nunca mais ter que olhar em sua cara era uma hipótese que já havia lhe cruzado a cabeça várias vezes, mas ele não tinha coragem de a cumprir por saber que era errado em todos os níveis deixar alguém que tinha um trabalho impecável desempregado pelo motivo de que ele não conseguia parar de agir como uma cadelinha no cio perto da pessoa.
Saiu de seus devaneios quando ouviu um de seus subdiretores que estava ao seu lado questionar algo, ele apenas suspirou e indicou com a cabeça para que Louis respondesse, já que a pergunta era da sua área e ele só estava lá para acompanhar as coisas de perto.
Harry não via a hora de sair daquela sala que parecia extremamente sufocante e se enfiar em seu escritório provisório para evitar pelas próximas horas de cruzar com o demônio sexual que trabalhava para si.
Esse iria ser um mês e tanto.
——
Seu pescoço estalou audivelmente e ele sentiu a coluna repuxar de uma maneira dolorida. Já deveria ser por volta das nove da noite e ele mal enxergava as letras brilhando no computador à sua frente. A visão e o corpo cansados eram o resultado de um dia longo e infernal.
Era fechamento de mês, e após ter havido um curto circuito em seu escritório ele havia ganhado um lugar exclusivo na sala de Louis, esse que estava do outro lado do cômodo sendo a personificação de seus desejos mais obscuros, usando uma camisa social enrolada até a metade do braço com uma gravata um pouco solta e dedos digitando numa velocidade astronômica.
Olhar para o deus grego sentado a sua frente era muito melhor do que qualquer outra coisa.
Seu dia havia sido deveras estranho, Louis o tratava de um jeito diferente a cada hora. De manhã quando chegou ele lhe deu um bom dia simples e perguntou se sua noite havia sido boa, tudo de uma maneira extremamente educada. Já na hora do almoço o de olhos azuis mal olhou em sua cara antes de sair para seu almoço e quando voltou estava falando em seu telefone, o que acabou deixando Harry extremamente curioso, já que ao invés de ser apenas uma das milhares ligações de negócios que ele havia visto o outro atender, nessa ele falava de maneira suave e usava termos como anjo e amor. O que fez com que mesmo contra sua vontade uma pontada de ciúmes surgisse por presumir que ele estava falando com sua namorada, uma tal de Annie, que havia sido mencionado na festa de final de ano, no ano passado.
Quando finalmente Louis veio falar com ele para o perguntar se já tinha almoçado, a expressão fechada estava presa em sua própria cara agora.
Louis apenas o encarou por alguns segundos antes de receber uma resposta seca que o fez lançar um olhar curioso para Harry antes de virar de costas e ir para a própria mesa, local onde ignorou arduamente o de cabelos longos pelo resto da tarde.
Harry não soube por quanto tempo ficou encarando o corpo do homem à sua frente enquanto pensava e só percebeu o que o estava fazendo por ter os olhos azuis penetrantes presos aos seu enquanto o dono dos mesmo pigarreava.
Sentiu o constrangimento ir tomando conta do seu corpo a cada segundo que passavam se encarando e lutou com todas as suas forças para não abaixar a cabeça. A sensação era eletrizante e poderosa, como se uma corrente os unisse.
Aquele jogo de poder parecia fazer com que seu corpo fosse explodir e por mais que não quisesse demonstrar como apenas ter o homem que desejava o olhando mexia consigo ele foi incapaz de manter a pose.
Desviou a atenção para seu próprio colo por alguns instantes, antes de suspirar e se afundar na cadeira, tentando se esconder da forma perturbadora que Louis mexia com seus sentidos.
Aquilo era definitivamente ridículo, ele era uns bons centímetros mais alto que o outro e não deveria se sentir como uma criatura pequena e frágil, mas o problema era justamente esse. Ele amava esse sentimento e ansiava por ele a cada segundo.
Queria e estava agindo como tudo aquilo que havia sido ensinado a não ser, a vontade de apenas se manter de cabeça baixa e acatar qualquer ordem que viesse do homem à sua frente, como um subordinado qualquer fazia seu corpo tremer. Sua família com certeza o odiaria e diria que ele era uma aberração por querer o que queria e Louis devia estar pensando como ele era patético.
Quando finalmente teve coragem de olhar para onde o moreno estava sentiu vontade de morrer. Louis mantinha uma de suas sobrancelhas levantadas, em forma questionamento e a boca numa linha reta com os lábios pressionados firmemente. A áurea ao seu redor era extremamente forte e isso apenas piorou a situação já caótica de Harry.
Suas coxas se esfregaram involuntariamente e ele corou forte enquanto mordia o lábio para suprimir a vontade de gemer como uma putinha para o seu empregado.
- Você pode ir embora se quiser, eu sei que é o seu trabalho supervisionar as coisas por aqui, mas em plena sexta à noite imagino que você deva ter coisas muito melhores e interessantes para fazer do que ficar vendo seu empregado trabalhar. – Harry sabia que ele estava tirando uma com a sua cara pela maneira como tinha pronunciado a palavra empregado, mas isso não impediu seu pênis de pulsar dentro da calça. Uma parte de sua mente tinha medo que isso não passasse de uma piada ou zombaria extremamente maldosa, mas a outra parte que saia do fundo de seu âmago insistia em dizer que era tudo uma merda de provocação e que se Harry deixasse Louis teria a capacidade de levar aquilo adiante e humilha-lo de um jeito muito pior. O que era exatamente o que o cacheado almejava.
- Sabe... – Harry mordeu o interior da bochecha e encarou Louis piscando lentamente e colocando todo o deboche que conseguia em sua voz – Ao invés de dizer que eu posso ir embora, você deveria trabalhar mais rápido para não manter seu chefe preso aqui.
O de olhos verde engoliu em seco assim que a última palavra saiu de sua boca, ele não sabia de onde tinha vindo toda aquela coragem, mas apenas o sabor de ver o leve choque que cruzou a cara de Louis foi impagável, mesmo que agora seus dedos tremessem levemente e uma sensação de medo se apossasse do seu ser. Racionalmente ele sabia que Louis nunca faria nada de mal para si, mas seu inconsciente não parava de murmurar o quão atrevido ele tinha sido e o quanto Louis iria o punir por isso.
- Claro, chefe. – A voz sombria ecoou de uma maneira extremamente firme e irônica através da sala e o barulho da cadeira de Louis arrastando para trás fez todos os seus pelos arrepiarem, a visão de seu empregado em pé, segurando uma folha de papel com uma expressão tão cortante quanto a mandíbula que marcava seu rosto bonito era estonteante.
Harry tinha plena consciência de que tinha feito e que teria que aguentar as consequências, só que tudo se tornou demais quando ainda o analisando de cima a baixo, Louis deu o primeiro passo em sua direção. Ele não conseguiu segurar o olhar vindo do outro e abaixou a cabeça, suas mãos indo para seu colo e se entrelaçando enquanto escutava os passos lentos do outro homem vindo até si, de repente ele tinha noção de seu próprio corpo se retraindo, de como Louis estava cada vez mais próximo e até da própria respiração desregulada.
Se encolheu ainda mais na cadeira estofada e analisou o próprio colo como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
Quando Louis deu a volta em sua mesa e parou ao seu lado ele só podia ver a calça preta social e os sapatos lustrados. Suas mãos suavam levemente em antecipação e seu corpo inteiro estava tenso e excitado. Ele estava extremamente ansioso ainda que não tivesse a coragem de levantar a cabeça para encarar o outro de volta.
Parecia que uma eternidade tinha se passado quando ele sentiu a mão livre de Louis envolver seu queixo, os dedos apertando sua pele eram firmes e quentes e a sensação foi tão surpreendentemente boa que um suspiro escapou de seus lábios. Os dedos fizeram um pouco mais de pressão em sua pele e o obrigaram a levantar a cabeça, seu olhar se prendeu ao do empregado e uma corrente elétrica o atravessou causando arrepios pelo seu seu corpo. Os olhos azuis chamuscavam tesão e dureza e Harry sentiu seu corpo todo se acender ainda mais por saber que seus desejos eram recíprocos.
A mão do outro soltou seu queixo e passeou pela sua bochecha, seu polegar fazendo vários círculos em uma caricia leve.
Harry sentia seu corpo todo sensível com os toques de Louis, seu pau fisgava a cada círculo feito em sua bochecha e seus mamilos estavam tão duros dentro da camisa social branca que podiam ser vistos marcando de longe, sentia vontade de gemer cada vez que o tecido roçava neles lhe dando mais tesão.
Sua boca se entreabriu automaticamente no momento em que sentiu Louis roçar o indicador e dedo médio sobre seus lábios, aquilo era tudo o que ele tinha desejado por dias e agora estava ganhando, os dedos do outro deslizaram para dentro de si e ele gemeu em deleite, sugando com vontade, sentindo os vincos em suas bochechas se formarem. Louis mantinha a expressão dura e os olhos ainda grudados ao seus, enquanto Harry rodava a língua ao redor de seus dedos de forma provocativa e fazia questão de gemer manhoso, como um gatinho brincando com seu dono.
Harry era um misto de desespero e necessidade, feliz por finalmente estar ganhando algo que tinha almejado desde que o conheceu e por outro lado desesperado, por que só aquilo ainda não era o suficiente, ele não queria dedos, ele queria o pau de Louis se enterrando fundo em sua garganta e lhe fazendo engasgar com gozo.
Gemeu em frustração, sentindo seu próprio pau melar a cueca e fechou os olhos. Os dedos em sua boca foram mais fundo e ele sentiu o reflexo da garganta antes de gemer e começar a respirar pelo nariz, seu queixo e a mão de Louis ficando uma bagunça molhada com sua saliva. Gemeu o nome do homem a sua frente pela primeira vez em desespero completo.
Sentiu o outro tirar os dedos de sua boca e voltar a segurar seu queixo com força, o que fez com que seus olhos se abrissem e procurassem pelos de Louis em um questionamento mudo, tentando entender o que estava havendo ali.
- Você tem lábios de puta, Boneca.- A mão melada que segurava seu queixo o soltou e ele a seguiu com os olhos, gemendo manhosamente quando viu Louis limpar os resquícios de sua saliva sobre o próprio pau coberto pela calça, deixando uma marca molhada escura lá.
Antes que pudesse ter qualquer reação o moreno de olhos azuis deu um passo para trás e encarou Harry com um olhar frio, a folha branca que ele segurava na outra mão desde a hora que havia saído de sua mesa, sendo colocada em sua frente junto com outros documentos que Harry tinha ali. Ele ainda se encontrava perdido e tremendo de tesão quando viu que se tratava de uma planilha. Sua testa se franziu em dúvida e ele abriu a boca para perguntar o que era.
- Você pediu para que eu trabalhasse mais rápido então aí está a última planilha de hoje. – A expressão de desejo misturado com poder e desdém na cara de Louis eram fortes – Meu trabalho aqui acabou, aproveite seu final de semana, chefinho.
Harry não teve tempo de reagir enquanto assistia Louis virar de costas e ir embora, apenas sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha. Seu pau se encontrava duro e pulsante, seus lábios vermelhos e molhados com a própria saliva e seu corpo inteiro sensível. Ele queria gritar, necessitado e frustrado em todos os níveis que se podem medir respirou fundo tentando não desabar em uma crise de choro.
Definitivamente, de todas as punições e reações possíveis que pensou que Louis pudesse ter, essa nunca tinha lhe cruzado a mente.
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Depois do que Louis havia feito consigo na sexta feira, tudo havia se tornado pior, ele ainda não sabia como tinha conseguido as forças necessárias para chegar em casa, e ao se lembrar da maneira que seu corpo e mente eram um misto de desespero e frustração tão grandes, que quando ele entrou no apartamento apenas teve tempo de se jogar no sofá ainda com a roupa que estava e chorado se masturbar até gozar, ele queria morrer.
Era uma memória humilhante demais para um cara de quase trinta anos.
O bom era que ter se aliviado em seu surto necessitado tinha trazido uma paz para si que não sentia desde quando havia pisado em Nova York para o começo do seu mês supervisionando as coisas.
Sua tranquilidade não tinha durado mais do que algumas horas porque logo pela manhã, acordou tremendo na cama, todo suado e excitado por conta de um dos sonhos mais intenso que já tinha tido na vida.
Seu sábado nem havia começado e seus pensamentos já estavam tomados pelo outro. E Deus, ele só precisava que Louis o fodesse até o fazer esquecer o próprio nome.
Para ajudar ainda mais a sanidade que ele não possuía, depois que havia se levantado, Harry não tinha tido um minuto sequer de paz. Uma manhã turbulenta com seu corpo estando desejoso e com pessoas do outro lado do mundo ligando para resolver problemas da empresa, não era o que ele esperava ou queria.
Ele já devia ter respirado fundo umas mil vezes e ainda nem se passava das dez da manhã, tudo o que ele almejava era passar um sábado tranquilo e descansar um pouco da tortura psicológica que tinha se submetido durante os últimos dias, mas como ultimamente ter o que desejava nunca parecia possível, um pouco de paz seria a última coisa que ele teria.
Quando finalmente conseguiu resolver tudo aquilo que pedia sua atenção, já se passava das duas da tarde e ele se sentia exausto, os problemas do trabalho tinham tirado sua atenção do homem que nos últimos dias parecia ser o dono de sua cabeça, mas agora sozinho em seu sofá de couro preto, num apartamento extremamente grande para uma única pessoa ele havia começado a se perguntar como Louis era fora do ambiente de trabalho e fazer esses questionamentos a si próprio, junto com toda a situação de sexta, fez com que ele tivesse a ideia de ir pesquisar mais sobre o ser de olhos azuis que lhe intrigava tanto.
Para sanar toda a sua curiosidade sobre a vida alheia nada seria melhor do que stalkear as redes sociais do outro, certo?
Tudo tinha começado calmo, a maioria das fotos em seu facebook eram dele sozinho em paisagens ao redor do mundo ou selfies mais descontraídas.
Sua pesquisa estava indo muito bem, ele havia descoberto que o outro tinha uma vasta coleção de tatuagens, amava viagens e festas, e era um grande gostoso tanto de camisa social quanto de regata.
Isso é, até ele encontrar uma foto onde Louis havia sido marcado por um amigo.
Na imagem ele estava sentado num banco com um outro cara, que era cheio de piercings, tinha cabelo comprido e segurava um copo de bebida, mantendo uma expressão séria. Louis, por outro lado, sorria levemente e mantinha as duas mãos sobre as coxas que eram cobertas por um jeans de lavagem escura. Porém o que lhe chamou a atenção foi o lugar onde eles estavam que aparecia na publicação. Clicou rapidamente sobre o nome Angels Club, para ver sobre o que se tratava e quase engasgou com a própria saliva.
O lugar era nada menos que a porra de um clube BDSM.
Depois de receber essa informação, Harry sentiu como se seu cérebro tivesse entrado em curto circuito, ele não sabia mais como agir, a única coisa que rondava sua mente era uma vontade assustadora de ligar para o outro homem e pedir que ele viesse até seu apartamento, para que assim ele pudesse cair de joelhos em sua frente e implorar que fizesse de si seu submisso. Pelo menos por uma cena que fosse.
Fazia meses desde que ele tinha estado em um clube, ser o dono de empresas famosas ao redor do mundo não lhe dava muito tempo livre, e ter a imprensa no seu pé, sempre lhe pintando como o cara de ouro, não permitia que ele frequentasse qualquer lugar já que para os olhos de todos ele era o cara dominante que tinha quem quisesse . Nunca poderia deixar que descobrissem que na realidade era ao contrário.
Mas Louis era um dominador e seu cérebro não conseguia pensar em nada que não fosse isso.
🍃
O elevador de metal parecia nunca chegar ao último andar e isso estava deixando o homem de olhos verdes muito impaciente, olhar seu próprio reflexo naqueles espelhos enormes não ajudava em nada, porque a pessoa que ele via não correspondia com a maneira que ele estava se sentindo naquele momento.
Seu terno cinza claro de alfaiataria lhe dava um tom extremamente sério, o cabelo bem arrumado transmitia uma clareza e força que Harry não sabia se realmente tinha para lidar com aquela situação, segunda-feira finalmente tinha chegado e ele ainda não tinha ideia de como encararia Louis. O elevador parou e ele desceu, passando pela secretária que estava em seu lugar de costume e que lhe deu um bom dia educado, avisando que Louis já se encontrava na sala deles e havia pedido para não ser incomodado pelas próximas horas já que ambos teriam uma reunião.
Harry franziu o cenho com a informação, ele tinha a certeza de que havia checado sua agenda várias vezes e que hoje eles não tinham nada de importante além da revisão de alguns contratos.
Ainda parado sobre a porta de madeira escura e brilhante, com seus nervos à flor da pele ele respirou fundo uma última vez, a coisa que ele mais pedia aos céus, era para que Louis não o ignorasse, afinal tinha tido os dedos dele fundo em sua garganta exatos dois dias antes e era humanamente impossível tratar isso como algo corriqueiro.
Fechou a porta atrás de si e parou sem entender nada. Louis estava lá, só que ao invés de estar em sua mesa como sempre, ele estava com seu terno e topetes impecáveis, sentado um uma das poltronas de couro que ficavam no canto oposto da sala e que davam uma visão privilegiada dos arranhas-céus e prédios de Nova York, digitando algo sem parar no notebook em seu colo, nem se dando ao trabalho de desviar o olhar da tela para lhe dar um mísero oi.
- Bom dia pra você também. – Harry não soube de onde tinha vindo o sarcasmo em sua voz, mas ele se sentia como um animal machucado por ser ignorado. O que era ridículo, mas ele não conseguia controlar. - Nós temos uma reunião surpresa?
- Lembrou que sabe conversar e me perguntar as coisas ao invés de só ficar bisbilhotando minha vida para descobrir os lugares que eu frequento?
- O..que? Como...? – Louis ainda não havia tirado os olhos do aparelho para lhe olhar e Harry estava congelado no lugar sem saber o que dizer ou fazer.
- Você curtiu a foto.- O rosto do de olhos verdes, estava extremamente corado e ele mal achava que sabia como respirar, enquanto o homem de olhos azuis não deixava uma única emoção transparecer e tampouco olhava para ele enquanto falava. - Eu sabia que você estava desesperado depois de sexta, mas não achei que fosse tanto, quantas vezes você se imaginou estando naquele clube comigo? Desde quando você sonha em me ter te comendo?
- Eu... eu... – Harry não era nada mais que um amontoado de necessidade e vergonha, toda a frustração dos últimos dias sendo descarregada diretamente no seu corpo, os seus mamilos já duros e eriçados, suas pernas parecendo gelatina e seu corpo todo necessitando de atenção. Deus, ele se sentia fodido e Louis ainda nem olhado pra ele tinha.
⁃ Desde quando eu te conheci. - Disse Harry, com a voz baixa.
⁃ Você gostaria que eu te fodesse agora?
⁃Sim. - Louis mal tinha tido tempo de terminar de falar, antes que a resposta do outro cortasse a sala.- Por favor. Olhe para mim... eu só... por favor.
O pedido era uma súplica manhosa e humilhada, então pela primeira vez desde que Harry tinha entrado ali naquele dia, Louis havia o olhado.
- Uma pena que agora eu tenha uma reunião. - O moreno disse lentamente encarando o outro. - Mas sabe já que você é chefe de tudo aqui, poderia passar a agir como um e me arrumar um apoio para os pés? Já que a minha sala não tem uma mesinha de centro que preste.
Os olhos azuis que estavam grudados aos seus, voltaram ao computador e a lhe ignorar novamente. Harry olhou para os sapatos sociais de Louis enquanto sentia seus músculos tencionarem. Havia entendido muito bem a mensagem.
Seu corpo estava num estado vibrante de excitação e ele não conseguia dar a mínima pro terno que usava ou qualquer outra coisa. Ele só queria ser útil.
Andou lentamente até a frente da poltrona em que Louis estava sentado, deixando a maleta que carregava com documentos no chão e caindo de joelhos ali, se ajeitando em seguida e ficando de quatro
O outro desviou o olhar da sala de reunião on-line que acabara de entrar pela internet. Harry podia ouvir a voz de seus outros diretores dando bom dia saindo do computador. Louis o encarou.
- Você conhece o sistema das cores?
- Sim.
- Então use-as se precisar.
Foi a única coisa que o outro disse antes de afundar os pés em suas costas, Harry pode sentir o peso das pernas dele com vontade sobre si, seu terno caríssimo sendo amarrotado pelos sapatos sociais e suas costas se curvando um pouco pela maneira que o outro literalmente lhe pisava.
Em algum ponto naquela posição ele havia perdido a noção do tempo, escutar Louis conversando com outros caras cujo ele também era chefe enquanto tinha os pés dele em si, tinha o levado para um outro estado mental, um que era meio desconexo e o deixava flutuante mas que lhe dava tesão pra caralho mesmo assim.
Os minutos foram passando de forma tortuosa mas sabia que estava lá a um bom tempo já que suas pernas e braços tremiam pra caralho pela dor e cansaço, seu pau estava tão duro encharcando sua cueca e todo seu corpo todo tão dolorido e excitado que ele não tinha mais força para levantar a cabeça, seus joelhos e mãos formigavam e a cada segundo que passava sua cabeça era uma mescla entre querer gritar a palavra vermelho e ser um bom.
As lágrimas em seu rosto já escorriam livres por conta da dor quando ele finalmente ouviu as vozes pararem de sair do notebook de Louis, o peso sendo retirado das suas costas alguns segundos depois.
Ele não conseguia se mexer e antes que pudesse juntar consciência para falar algo, ele estava sendo puxado para o colo de Louis na poltrona, seu corpo todo relaxando, ao que sentia o outro lhe aconchegar.
Gemeu com vontade ao sentir a ereção pressionada sobre sua bunda e lembrou do quanto o próprio pau estava necessitado.
- Você é tão bom. - Louis sussurrou em seu ouvido e continuou distribuindo beijos por seu pescoço - Tão bem treinado para mim.
Harry sorriu com isso, se sentindo orgulhoso de si, o prazer em saber que tinha deixado Louis satisfeito tomando conta de cada poro seu.
Sentiu a boca do outro na sua e gemeu em deleite, era um beijo molhado e cheio de língua, extremamente bom. A boca de Louis extremamente exigente na sua, mordendo seu lábio inferior e chupando sua língua, fazendo sons obscenos que lhe deixavam ainda mais duro e molhado.
- Para minha mesa, agora.
Com as pernas ainda doloridas pelo esforço de se manter de quatro por tanto tempo, ele se levantou do colo de Louis, seu corpo imediatamente sentindo falta do contato quente que tinham antes.
Andou meio cambaleante até chegar à mesa que estava do lado oposto da sala e respirou fundo.
Ele ainda estava completamente vestido e sentia o tecido da camisa social branca por baixo do terno grudar em seu corpo quente mas não era isso que lhe incomodava, o seu pau preso na cueca melada com seu pré gozo, pulsando e clamando por atenção era o que lhe deixava insano.
Harry sentia como se estivesse ficado duro por horas e que qualquer contato fosse lhe fazer gozar, o que não era completamente improvável.
Sentiu Louis atrás de si e arrepiou, empinando a bunda e se roçando nele com vontade enquanto o homem beijava seu pescoço, era gostoso mas não era o suficiente, tinha muita roupa ali e ele não aguentava mais almejar por um contato mais firme de pele com pele. Ele era uma putinha sedenta.
- Louis, oh meu deus. - O nome do outro tinha saído como uma súplica, a diferença de altura entre eles se tornando mais explícita e perfeita para posição que estavam.
Harry arqueou completamente seu pescoço sobre o ombro do de olhos azuis, lhe dando mais passagem e gemeu com vontade assim que sentiu os dentes dele lhe mordendo - Me fode... por favor, eu...eu preciso muito de você em mim.
O fantasma do desespero de ser deixado assim outra vez lhe assombrava e a necessidade dos toques do outro em seu corpo lhe deixava doente, ele só queria ser fodido ao ponto de não conseguir andar depois.
E apenas Louis seria capaz de sanar essa vontade, somente ele.
Seu pescoço foi deixado de lado e as mãos do outro engancharam em sua calça e cueca, as puxando para baixo de uma vez. Ter seu pau finalmente livre lhe fez gemer.
- Você não tem noção de quantas vezes eu me segurei para não te tocar. - Um tapa forte estralou em sua bunda, fazendo uma sensação elétrica correr por suas veias e ele se empinar ainda mais em busca de contato. Tinha certeza que seria capaz de gozar apanhando se Louis continuasse. - O que você acha que as pessoas iam pensar se te vissem assim Harry? Você grita ordens no telefone o tempo todo, finge que ama mandar e faz com que todos achem que você gosta de ter as pessoas ao seus pés.
Outro tapa e ele foi empurrado até estar deitado sobre a mesa, uma mão de Louis em seu pescoço forçando sua cara contra a mesa e a outra acariciando sua bunda desnuda.
- O que os outros diretores iriam achar se soubessem que enquanto eles faziam uma reunião, na qual estavam se referindo a você com todo o cuidado você estava de quatro, como um cachorrinho sendo o meu capacho particular? - Os dedos de Louis tinham começado a circular seu cuzinho e ele estava pulsando tanto de ter o outro lhe humilhando que era até embaraçoso mas as não havia nada que pudesse fazer sobre isso porque sua mente estava dividida entre a vergonha e o prazer de ouvir alguém lhe pondo em seu lugar - Cadela desesperada.
Gemeu com tanta vontade, ele nunca pensou que ia se sentir tão perto de um orgasmo só de ter alguém falando.
Tentou olhar sobre os ombros para Louis quando ele tirou a mão de seu pescoço e se afastou, mas desistiu e voltou a encarar a pilha de contratos que estava ao seu lado. Sua respiração totalmente desregulada e a pele ardendo onde havia apanhado.
Empenhou-se o máximo que conseguiu para ficar quieto quando sentiu as mãos do de olhos azuis abrindo sua bunda e lhe deixando exposto mas gritou quando sentiu a boca do outro deixar um beijo e cuspir em sua entrada piscante.
- Eu vou gozar - Falou desesperado, sentindo a língua alheia lhe circular, ele não ia conseguir aguentar aquilo, seu corpo tinha passado dias demais querendo os toques de Louis e ele sabia que não ia aguentar isso.
- Não, você não vai. - Foi a resposta simples que recebeu enquanto mais uma dúzia de gemidos e xingamentos desesperados deixaram sua boca. Os movimentos de penetração da língua do outro em si e o pau pressionado no vidro estavam lhe levando ao limite rápido demais. - A não ser que você queira que sua empresa toda saiba que você é minha vadia particular, eu sugiro que seja mais silencioso, amor.
Ele quis chorar, era muito óbvio que Louis estava lhe torturando e por mais que quisesse se esgoelar de gemer e gozar sabia que não podia, ele tinha desejado aquilo por tempo demais para desobedecer o outro mas não sabia se tinha tanto auto-controle assim para conseguir se segurar.
Agarrou a própria mão e mordeu com força tentando ser mais quieto e quando o primeiro dedo do outro entrou em si, mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu o gosto de sangue inundar seu paladar.
Seja bom para ele.
A frase rodava sua cabeça a cada segundo e depois do terceiro dedo haviam lágrimas caindo de seu rosto e manchando papéis abaixo de si enquanto seu corpo tremia pelo esforço em não vir. Sua próstata estava sendo surrada sem dó pelos dedos que iam fundo em si.
Os pedidos de por favor saiam da sua boca sem parar, e sua tentativa de ser silencioso tinha sido abandonada a tempos porque ele não tinha como ser quieto quando seu próprio corpo era uma bomba relógio de sensibilidade aos tapas, beijos e dedos. Ele só queria que Louis lhe usasse como uma puta e o deixasse aberto e dolorido por dias.
Quando a tortura teve fim e Louis retirou os dedos de dentro de si, ele lamuriou triste se sentindo vazio. A sala ficou em silencio sem seus gemidos e ele se tornou extremamente consciente disso.
Sabia que o outro homem estava em algum lugar atrás de si por conta do barulho de respiração e passos mas a falta de contato pele a pele estava lhe deixando com medo. Ele confiava em Louis mas o que tinha acontecido na sexta-feira o tinha deixado traumatizado, ele sabia que era irracional mas não queria ser deixado sozinho e necessitado de novo.
Ele tinha sido um bom garoto e não merecia ficar nesse estado, ele merecia gozar, ele merecia que Louis lhe desse o orgasmo que a dias necessitava, mesmo que-
- Harry. - A voz de Louis estava mais doce e ele fazia carinho levemente sobre sua bochecha com o polegar- Qual é a sua cor amor?
Franziu o cenho para a pergunta porque ele estava tão desesperado para ser comido e com medo de ser abandonado que não tinha se dado conta que estava chorando. Olhos azuis lhe encaravam levemente preocupados e atenciosos, esperando sua resposta.
- Verde - Sua voz saiu quebrada e ele respirou fundo sentindo o pânico que estava em seu corpo e mente se esvair - Você vai me foder? Bem gostosinho?
- Sim. - O pacote de camisinha nas mãos de seu mestre era a explicação pela qual ele havia parado de lhe tocar. Harry olhou para o pau marcado pela calça social preta dele e gemeu desejoso o assistindo tirar o cinto.
E poucos segundos depois de abaixar o zíper ele saiu de sua linha de visão o que fez com que um gemido frustrado saísse de sua boca que só não durou mais porquê o de olhos verdes ouviu o som do pacote de camisinha rasgando.
Usou toda sua força que seu corpo dolorido tinha para olhar para trás e ver Louis a desenrolar sobre o pau grande e grosso. Sua entrada se contraiu em antecipação.
Deitou a cabeça novamente no vidro quando sentiu Louis jogar lubrificante e pincelar sua entrada com a cabeça do pau.
- Você pode gozar a qualquer momento desde que seja depois de mim. - O grunhido que largou a boca de Harry ao ouvir isso foi alto e bravo, e o tapa ardido que estalou sua bunda em seguida mais ainda. - Prefere ficar sem vir?
Só ouvir isso o fez choramingar e ele negou com a cabeça.
- Não senhor.
E então ele sentiu o pau de Louis afundar dentro de si de uma vez por todas, queimando e o esticando do jeito que ele gostava, sem dar tempo para Harry pensar ou se adaptar Louis começou o foder, indo fundo e acertando sua próstata diversas vezes, fazendo sua mente nublar e sua boca abrir em um gemido mudo de tanto prazer.
As estocadas de Louis eram fortes e precisas, e as mãos dele no seu quadril o apertavam sem dó deixando marcas vermelhas que logo estariam roxas.
- Não sabe o quanto eu imaginei te ter assim... toda vez que eu olhava para essa boca de puta ou pra suas pernas em alguma calça colada – Dois tapas estalaram em sua bunda enquanto o outro falava - Eu pensei em te ligar assim que vi que você tinha curtido aquela foto sabia? Mas não fiz porque quanto mais desesperado você estivesse, melhor seria para te comer.
Harry gemeu alto, seu pau sendo pressionado na mesa vazando sem parar e seu couro cabeludo doendo prazerosamente porque estava sendo repuxado, ele estava tão sensível que se Louis lhe mandasse gozar agora ele faria instantaneamente sem nem ter que se tocar.
Lágrimas gordas sujavam seu rosto, se sentia caindo aos pedaços sobre o ritmo impiedoso de Louis, sua entrada se contraindo a cada estocada e seu corpo todo tremendo. Nunca havia sido tão bem fodido.
Ele conseguiu escutar o homem em cima de si xingar sobre o quão apertado ele é, mas sua visão estava nublada demais pelo choro e seu corpo tremelicando a cada segundo para segurar o próprio orgasmo.
Ele sabe que vai gozar a qualquer momento porque seu pau lateja e suas bolas se apertam, esteve em seu limite por muito tempo e não consegue se segurar mais. Seus pensamentos estão embaralhados e ele está prestes a quebrar a ordem que foi lhe dada quando boca de Louis gruda em seu ombro cravando os dentes com vontade conforme goza dentro da camisinha.
Não demora meio segundo para que Harry esteja gozando. Seu corpo todo se contrai e sua visão escurece, ele tem certeza que nunca teve um orgasmo tão forte assim e o alívio que o atinge lhe deixa mole, as estocadas sendo prolongadas dentro de si faz com que seu orgasmo dure mais ainda e ele está prestes a desmaiar pela hipersensibilidade quando Louis sai de dentro de si.
Alguns segundos depois ele é virado para frente, seu abdômen está sujo de porra assim como a mesa e todos os papéis que estavam embaixo de si. Ele ainda está tentando voltar a sua completa consciência quando a boca do menor encontra a sua num beijo demorado.
Harry sorri, se sentindo menos aéreo e extremamente satisfeito. Louis puxa a cadeira almofadada e senta nela, o puxando da mesa para seu colo e deixando o chefe se aconchegar em si.
- Você é perfeito. - Ele murmura entre um beijo e outro, o que faz Harry sorrir e lhe beijar novamente. Eles se separam e o ser de olhos verdes deita a cabeça em seu ombro suspirando ainda meio grogue por tudo que eles fizeram. Louis acaricia suas costas e deixa pequenos selinhos por toda sua bochecha até o pé de sua orelha onde murmura: - Será que é antiético chamar meu chefe bonito para um jantar?
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Note
migaaaa, faz um usando as frases:
4. "Nós não somos bons um para o outro.”
10. “Você não entende? Você sempre foi apenas entretenimento para mim.”
20. "Não me ame, por favor! Não faça isso.”
a s/n falando essas frases pra ele. quero ver nosso harryzinho sofrendo 💔🤭
Sinopse:S/n e Harry fingem um namoro para impulsionar suas carreiras. Mas quando sentimentos reais começam a surgir, eles enfrentam um dilema, será que, depois de tanta manipulação e jogo de aparências, ainda há espaço para a verdade?
Avisos: NamoradoFalso!Harry, final feliz?
NotaAutora: Amiga isso acabou de tornando um imagine Aproveitem!
Fake Contrat
S/n estava sentada no sofá de couro no escritório de seu agente, encarando o contrato à sua frente. Ser uma das atrizes em ascensão de Hollywood tinha seu preço, e parte disso era saber jogar o jogo da fama. Mas dessa vez, o preço parecia alto demais.
— S/n, isso é o melhor que podemos fazer agora. — disse Noah, seu agente, enquanto se aproximava e colocava uma mão reconfortante em seu ombro. — Harry precisa de uma nova imagem e você precisa de um pouco mais de mídia, todos saem ganhando.
Ela suspirou, olhando para o nome de Harry Styles no documento. O cantor pop, sensação mundial, com uma voz que fazia corações suspirarem em qualquer lugar do mundo. Ele era o sonho de muitas, mas S/n só via o caos que ele trazia consigo e sempre trouxe em seus antigos relacionamentos.
— Não é só uma jogada de marketing, Noah. É minha vida. Fingir estar com alguém… não estava em meus planos.
— É só por alguns meses. Você finge que está apaixonada, aparece com ele em alguns eventos, e pronto. — Noah riu, tirando os óculos e os limpando com a barra da camisa. — Você não é uma atriz? Você é boa nisso.
S/n olhou para o contrato mais uma vez. Ela sabia que era verdade. Sabia que, neste mundo de aparências, o que importava era a narrativa. E a dela estava precisando de um pouco de romance, mesmo que fosse de mentira.
— Ok. — ela disse finalmente, assinando com um traço decidido. — Mas é só por alguns meses, nada mais.
— Ok
Na primeira vez em que Harry e S/n se encontraram para discutir os detalhes do relacionamento falso, eles foram apresentados de maneira casual em um restaurante chique em Los Angeles. Assim que entrou no lugar, S/n o viu de imediato, mas como não notá-lo, cabelo levemente bagunçado e aquele sorriso que parecia capaz de desarmar qualquer um.
— Ei! S/n — Harry disse com aquele sotaque britânico encantador, levantando-se para cumprimentá-la. — A famosa atriz que está prestes a fingir que me ama.
— Parece que esse é o plano. — Disse apertando a mão dele.
— Vamos direto ao ponto então? — Harry puxou uma cadeira para ela. — Não precisamos fingir agora,ok? Entre nós podemos ser só nós mesmos, não precisa ser um trabalho chato.
— Você está muito confortável com isso, não está? — S/n o observou por um momento.
— Não é a primeira vez e por experiência própria sei como isso pode ser insuportável ou apenas um trabalho. — Ele deu de ombros.
— Não quero piorar as coisas ainda mais.
— Eu sei que isso não vai ser fácil. Mas... se formos honestos um com o outro, podemos sobreviver a isso. — Harry estendeu a mão e tocou levemente a dela.
— Ok.
Os dois discutiram os detalhes, como apareceriam em público, como manteriam a narrativa convincente para a mídia. Harry, com sua atitude despreocupada, parecia levar tudo numa boa, mas S/n percebeu algo em seus olhos — uma certa exaustão, como se ele estivesse cansado de jogar esse mesmo jogo de aparências.
....
Os meses passaram como um borrão de flashes de câmeras, tapetes vermelhos e entrevistas onde ambos interpretavam seus papéis com perfeição.No início, tudo parecia simples. Harry e S/n sabiam exatamente o que estavam fazendo, tudo estava bem estabelecido, sem riscos, sem sentimentos. Mas a medida que os dias passavam, a barreira entre o acordo e o que eles sentiam um pelo outro começou a desmoronar, lenta e insidiosamente.
Harry era acostumado ao controle sobre sua vida e suas emoções, começou a sentir algo diferente. A princípio, era apenas uma curiosidade, ele se perguntava sobre S/n, sobre quem ela realmente era por trás da fachada de confiança. Mas logo começou a se transformar em algo mais profundo, algo que ele não conseguia ignorar, em como ela mexia nos cabelos quando estava nervosa, o leve rubor que surgia nas bochechas quando ele a provocava, como ela parecia relaxar quando achava que ninguém estava observando. Ele percebeu que estava prestando atenção em cada detalhe, absorvendo cada pequeno gesto, como se ela fosse um enigma que ele precisava desvendar.
E isso estava começando a ficar perigoso para seu coração.
— Você não cansa de todo esse circo? — Perguntou S/n , exausta.
Eles haviam saido de maís um evento patético que só o que importava eram as aparências.
— Eu cansaria, mas você está comigo. — Admitiu com o rosto corado, sentindo o coração acelerar, algo que ele não costumava sentir. Harry estava acostumado a conquistar, mas com S/n era diferente, ele se sentia inseguro. — Às vezes, eu até esqueço disso, S/n.
— Mas não podemos esquecer que tudo isso é uma mentira.
Harry ficou em silêncio por um momento, observando S/n, sua expressão séria e o cansaço evidente nos olhos dela. Ele sabia que ela estava certa, que tudo aquilo era uma farsa bem elaborada, mas as emoções que estavam surgindo entre eles eram reais, intensas e incontroláveis. Ele sentia seu coração batendo mais forte, e, pela primeira vez em muito tempo, estava assustado.
Ele deu um passo em direção a ela, as palavras presas em sua garganta. Ele queria dizer que estava cansado de fingir, que queria que tudo fosse real, mas a lógica e o medo o impediam. Em vez disso, ele se aproximou ainda mais, suas mãos tremendo levemente enquanto as colocava nos ombros dela.
S/n levantou o olhar, surpresa pela proximidade. Ela sentiu a respiração de Harry, quente, e por um momento, o mundo ao redor pareceu desaparecer. Não havia mais tapetes vermelhos, câmeras ou o peso das aparências; havia apenas eles dois.
— Harry... — começou ela, mas a voz falhou.
As palavras fugiram de seus lábios quando ele inclinou a cabeça, os olhos fixos nos dela, sem pensar, sem planejar, ele a beijou. Foi um beijo inesperado, carregado de tudo que eles não ousavam dizer em voz alta. Os lábios de Harry encontraram os de S/n com uma intensidade que os pegou de surpresa. Foi como se todas as emoções reprimidas, todas as dúvidas e medos tivessem sido despejados naquele momento. Não havia mais barreiras, mais mentiras.
Quando se afastaram, ofegantes, os olhos de Harry estavam turvos, uma mistura de confusão e desejo. Ele tocou o rosto de S/n suavemente, como se estivesse com medo de que tudo aquilo fosse um sonho.
— Isso não parece uma mentira, S/n. — sussurrou ele, a voz baixa, carregada de emoção.
E naquele instante, tudo mudou.
O coração dela batia descompassado, e, pela primeira vez, ela se deu conta de que o que sentia por Harry não podia mais ser ignorado.
Ela queria dizer algo, qualquer coisa, mas as palavras não saíam.
Harry, sabia que estavam pisando em terreno perigoso, que cruzar aquela linha significaria quebrar todas as regras que haviam estabelecido, mas, no fundo, ele não se importava mais.
— S/n... — Ele começou, mas antes que pudesse terminar, ela o puxou para perto novamente, seus lábios se encontrando com urgência, como se ambos estivessem tentando apagar qualquer vestígio de dúvida.
Eles estavam quebrando todas as regras, mas naquele momento, nada mais importava além do que sentiam um pelo outro.
— O que estamos fazendo? — S/n sussurrou.
— Eu não sei, mas eu sei que não quero parar. — Seus lábios voltaram ao encontro dos dela.
Algumas semanas se passaram, e o que começou como um beijo impulsivo se transformou em algo muito mais intenso e secreto. A relação entre Harry e S/n havia mudado drasticamente, mas eles mantinham tudo em segredo, vivendo uma espécie de dupla realidade.
— Isso é loucura, você sabe, né? — S/n disse, rindo levemente enquanto corria os dedos pelo cabelo dele.
Ambos estavam jogados na cama após uma noite intensa de sexo.
— É, mas eu não consigo parar. — Ele segurou o rosto dela, seu polegar acariciando a pele macia. — Eu quero você de verdade, S/n.
— Harry.
—Eu sei que isso é complicado, mas eu não consigo fingir que nada disso está acontecendo.
Ela sentiu seu coração acelerar, não por causa da proximidade dele, mas por causa do medo que começou a crescer em seu peito.
— Harry... — Sua voz era baixa, quase um sussurro. — Isso... isso está indo longe demais.
— Do que você está falando? — Ele franziu a testa.
— Harry... você está confundindo as coisas. — A voz dela saiu mais firme,mas por dentro lutava contra os sentimentos que diziam para parar.
Que diziam para amá-lo.
— Confundindo? Nós já não fizemos isso? Nós já cruzamos essa linha faz tempo, S/n.
Sabia que ele estava certo, que a linha entre o real e o falso havia sido borrada muito tempo atrás, mas admitir isso em voz alta a assustava.
— Harry, isso está ficando fora de controle. — Suspirou. —Nós precisamos colocar um ponto final nisso antes que...
— Antes que o quê? — Ele interrompeu. — Antes que você admita que sente algo por mim? — Suas mãos gentilmente foram para cada lado do rosto dela. — Porque, S/n... eu estou me apaixonando por você. E não vou mentir sobre isso. Não vou fingir que isso aqui é só um jogo ou um contrato. Eu me importo com você, de verdade. — Beijou seus lábios. — O que você sente por mim, S/n?
Ela fechou os olhos, tentando manter o controle, tentando afastar a confusão que surgia dentro dela. Mas as palavras dele ecoavam em sua mente, e a ideia de se abrir para ele, de aceitar o que sentia, a aterrorizava.
— Você não entende? Você sempre foi apenas entretenimento para mim.
S/n quis nunca ter dito aquelas palavras de volta, mas sabia que era tarde demais.
Depois daquela noite tudo mudou. Eles continuaram mantendo as aparências, posando para fotos e sorrindo para as câmeras, mas quando os flashes se apagavam, a distância entre eles se tornava evidente. Harry se afastou, parou de tentar se conectar, parou de fazer perguntas, e ela, por mais que quisesse, não podia consertar as coisas. Suas mensagens agora eram curtas e formais trocadas por meio de suas equipes, ele havia se fechado para ela. Não fazia mais aquelas piadas que costumavam suavizar os dias cansativos. Ele não a olhava mais da mesma forma. Nos poucos momentos em que seus olhares se cruzavam, havia algo frio e distante, algo que ela nunca tinha visto antes.
Ela não conseguia mais fingir, cada dia era insuportável sabendo o que estava fazendo com ele. Encerrar o contrato era a única opção.
— Tem certeza disso? Vocês estavam indo tão bem. — Noah parecia preocupado ao sentar na sala de reunião.
— Você disse alguns meses, já se passaram 10 meses, é o suficiente.
— Tudo bem, se é o que você quer. — Deu os ombros. — Harry chegará em breve.
— Você disse que ele não viria. — O coração dela errou a batida.
— Não tem como encerrar isso sem ele.
O som da porta sendo aberta chamou a atenção, imediatamente S/n virou- se, Harry com um olhar distante passou por ela.
— Noah, certo? — Apertou a mão do homem a sua frente.
— Sim.
— Você pode nos dar cinco minutos a sós? — Harry disse forçando um sorriso.
— Tudo bem.
Assim que a porta se fechou, Harry olhou em direção a ela. S/n tinha sua cabeça baixa.
— S/n, como você pôde?
— Pensei que era o melhor a se fazer. — Ela ainda encarava o chão.
— Você acha que pode simplesmente fingir que nada aconteceu, S/n? — Harry perguntou, a voz carregada de tensão. — Acha que pode seguir com isso como se não tivesse me machucado de propósito?
— Harry, não foi assim...Eu...
— Não foi? — Ele riu amargamente, cortando suas palavras. — Você olhou nos meus olhos e disse que eu era só entretenimento pra você e agora simplesmente quer encerrar o contrato, acha que isso não importa? Acha que o que eu sinto por você não é verdade?
Ela respirou fundo, sentindo o peso das emoções dele, mas ao mesmo tempo, tentando proteger o que restava de si mesma.
— Eu... eu estava com medo, você ficou muito envolvido, eu não sabia como lidar com isso.
— Com medo de quê? De que eu te amasse? De que eu te quisesse de verdade e não como parte de um contrato estúpido?! — A voz dele subiu, e S/n percebeu o quanto ele estava machucado.
— Eu fiz isso porque não queria que você se machucasse mais, Harry. —. S/n olhou para o chão, incapaz de sustentar o olhar dele. — Nós não somos bons um para o outro.
— Não somos bons um para o outro? — Harry soltou uma risada seca, balançando a cabeça, incrédulo. — Ou você só está com medo de se permitir sentir algo por mim? Você acha que está se protegendo, mas o que está fazendo é destruir tudo que poderia ser... E por que?
— Eu não posso... — S/n sussurrou, sua voz quebrada, a insegurança tomando conta de si. — Eu não posso te dar o que você quer.
— Sabe o que é pior? Mesmo depois de tudo isso... mesmo sabendo que você me afastou de propósito, eu ainda não consigo te odiar, eu te amo S/n.
Essas palavras fizeram o coração de S/n apertar. A culpa a corroía, mas ela ainda não conseguia se permitir abrir mão do controle.
— Por favor, Harry. — Ela sussurrou, sua voz frágil.— Não me ame, por favor! Não faça isso.
— Você realmente acha que eu posso controlar isso?
S/n desviou o olhar, uma lágrima ameaçando cair. Ela sabia que não poderia controlá-lo. E, o mais assustador, sabia que não poderia controlar a si mesma.
— Me desculpe...
— Não! Eu não quero mais ouvir suas desculpas, S/n. Você tinha medo de se machucar? Parabéns, agora eu sou o único quebrado aqui. — Ele puxou o contrato em cima da mesa assinando seu nome. — Você está livre.
S/n sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto, mas não teve coragem de limpá-la. Harry a olhou mais uma vez, uma última olhada carregada de decepção e resignação. Ele suspirou, cansado, e passou por ela sem olhar para trás.
Ela ficou parada, sentindo que, finalmente, tinha perdido algo inestimável. Harry estava se afastando, e dessa vez, talvez não houvesse volta.
Muito obrigado pela leitura! Se você gostou, por favor, considere deixar algum feedback, opinião, sugestão, idea, isso significa muito para mim.💕
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Rescisão Indireta do Contrato de Trabalho
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wanted connections/plots : abaixo do read more compilei algumas conexões e ideias de plots que gostaria de desenvolver com a caelina. lembrando que o único compromisso que peço é com o desenvolvimento, então nenhuma é contrato de endgame de qualquer categoria, seja pro amor ou pra guerra. também podemos usá-las para base de algo melhor, já que não considero meu melhor trabalho essa lista. ( considerar para os plots inclinados para o romance que a personagem é bissexual e heterorromântica/demirromântica eu acho. )
01. Caelina encontrou MUSE que, apesar de possuir grande poder ou potencial, carece de direção moral. Agora ela tenta assumir o papel de mentora, orientando MUSE a descobrir seu verdadeiro caminho e ensinando as consequências de cada escolha. [ canon ou perdido ] @eumacilada & @wcstcrgaard
02. MUSE é uma entidade que tem o poder de corromper as almas e emoções das pessoas e, inconscientemente, se tornou uma lembrança de sua própria fase sombria como Fada das Sombras, provocando um conflito interno em Caelina. Ela deve decidir se irá lutar contra esse poder ou tentar resgatar o ser corruptor, buscando sua redenção. [ canon / vilão ]
03. MUSE carrega um passado de erros e busca redenção. E, reconhecendo um reflexo de sua própria jornada, ela aceita o guiar, desafiando-o a confrontar suas falhas e provar seu valor através de atos de sacrifício e bondade genuína. [ canon ou perdido ]
04. Caelina se deparou com MUSE, cuja alma foi destruída por uma profunda traição, assim perdendo sua fé na bondade e na justiça. Com sua habilidade de acreditar na redenção, a fada agora trabalha para restaurar a fé de MUSE, guiando-o a encontrar a paz e seu caminho moral novamente. [ canon ou perdido ]
05. Seu vínculo musical com MUSE surgiu de maneira inexplicável, como se ambos fossem capazes de se comunicar e compreender um ao outro apenas por meio de melodias. [ canon ou perdido ] @detocarocoracao
06. Em algum momento no passado, Caelina se sentiu atraída por MUSE, uma força que representa o lado sombrio e corrupto de seu mundo, algo que remete à sua própria fase das sombras. Esse quase romance proibido foi motivo de um profundo conflito interno para a fada, desafiando suas convicções sobre o bem e o mal e forçando-a a confrontar seus próprios demônios enquanto lutava contra uma atração perigosa. [ canon / vilão ] @enganchou
07. MUSE representa um amigo de longa data, alguém que sempre esteve ao seu lado e conhece a fundo seu passado e suas lutas. Mas com o passar do tempo, também se tornou o símbolo de um interesse romântico que jamais poderia se concretizar, já que seu respeito por ele vai além de qualquer atração. [ canon ]
08. Caelina ficou responsável por receber MUSE em seu ateliê e usar sua magia para proteger um artefato de grande valor para ele. Desde então, um vínculo de amizade e confiança se formou entre eles. [ canon ] @arainhabranca
09. MUSE conheceu Caelina durante seu pior momento, lidando com a Fada da Sombras que um dia ela foi. Também consumido pelo impacto da maldição que a corrompia, um grande conflito aconteceu entre MUSE e ela. E apesar de sua história de redenção, MUSE ainda guarda grande mágoa de Caelina e não está completamente convencido de que a fada mudou. [ canon ]
10. Encantada pelo carisma natural de MUSE e comovida por sua história, Caelina acaba acolhendo o perdido como alguém a ser guiado nesse novo mundo, apresentado a ele toda sua beleza, mas também o lado que nem todos ousam abordar. [ perdido ] @feracinefila
11. Caelina e MUSE têm uma rivalidade antiga. A desavença resultou em um confronto direto, e desde então, os dois têm uma relação tensa, com MUSE tentando sabotar o sucesso e a reputação da fada sempre que tem a oportunidade. [ canon ]
12. A tensão sexual entre Caelina e MUSE é palpável, chegando a ser notada por outras pessoas, mas nunca foi consumida, pois ambos nutrem um imenso respeito um pelo outro. Nada disso os impede de trocar flertes inocentes quando se encontram. [ canon ]
13. MUSE encontrou em Caelena uma figura de confiança, por isso sempre a procura para conversar sobre suas aflições, comentar sobre seus sonhos e encontrar um ombro amigo. E a fada sempre se mostra disposta a o acolher com muita compreensão. [ perdido ] @gneralofhearts
14. Caelina e MUSE tinham um acordo de colaboração que se desfez devido a uma traição. Agora, eles são inimigos, com MUSE acusando Caelina de quebrar promessas ou de agir de forma desleal, enquanto Caelina vê MUSE como alguém que não pode ser confiado e que traiu a confiança depositada. [ canon ] @bichopvpao
15. MUSE e Caelina se envolveram no passado, vivendo uma linda história de amor. Contudo, em algum momento, seus caminhos começaram a se divergir e eles acabaram rompendo. Apesar de não estarem mais juntos e raramente se encontrarem desde então, existe um enorme carinho entre eles. [ canon ]
16. MUSE é sua amizade mais antiga, seu confidente e a principal pessoa a quem recorre sempre que tem uma boa notícia para comemorar, ou um problema precisando de conselhos para ser solucionado. [ canon ]
17. Existe um acordo entre Caelina e MUSE que, apesar de não se considerarem grandes amigos, nutrem uma intimidade que permite que se procurem quando a carência surge. O amor romântico nunca foi uma opção para eles, mas existe carinho entre os dois. [ canon ]
#( ఇ ) › filled under : cnns.#vergonha de postar porque não tenho capacidade de criar conexão boa assim do nada kkkkkkkkk#quem quiser pode me enviar a própria lista por chat tb. AMARIA ocupar conexões com ela ou a ramona <3333
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Não é nenhuma surpresa ver MAMMON NERO RAVENCROFT andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o PRÍNCIPE DO INFERNO precisa ganhar dinheiro como DONO DO SORTILÉGIO DA GANÂNCIA INVESTIGADOR PARANORMAL. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de MILÊNIOS, ainda lhe acho INTELIGENTE e CHARMOSO, mas entendo quem lhe vê apenas como SARCÁSTICO e MANIPULADOR. Vivendo na cidade HÁ 3 ANOS, MONNY cansa de ouvir que se parece com JENSEN ACKLES.
⛧ RESUME BIO ⛧ PINTEREST ⛧ CONEXÕES ⛧ PLAYLIST ⛧
⛧ BÁSICO:
nome completo: nero ravencroft. gênero/pronomes: ele/dele, homem cis. orientação sexual: pansexual. ocupação: ceo do sortilégio da ganância e investigador paranormal.
mbti: entj-a. alinhamento: chaotic neutral. temperamento: choleric. traços positivos: leal, centrado, cuidadoso, inteligente, carismático, ambicioso, idealista, franco, observador. traços negativos: crítico, exigente, pretensioso, teimoso, sarcástico, caprichoso, manipulador, calculista, obsessivo.
⛧ PERSONALIDADE:
⛧ O SACRILÉGIO DA GANÂNCIA:
Por fora, o cassino brilha como uma joia macabra. As suas paredes de mármore negro são entremeadas com runas que irradiam um brilho carmesim, quase imperceptível à luz do dia, mas hipnotizante à noite. No interior, o luxo é inigualável: tapeçarias opulentas e obras de arte decoram os salões, os lustres parecem feitos de almas cristalizadas, e as mesas de jogos estão sempre cercadas por figuras de todos os cantos de Arcanum. Vampiros, bruxas, demônios e humanos circulam pelo salão, cada um atraído pelo risco e pela promessa de fortuna. Por trás do brilho, porém, o cassino não é apenas um lugar para apostar fortunas. É um ponto de encontro para assassinos, mercenários em busca de trabalho, contrabandistas e qualquer um que tenha negócios obscuros para tratar. Dentro de suas paredes, todas as transações — desde negociações de vida e morte até contratos de ocultação de crimes — ocorrem sob a proteção impenetrável de Mammon.
O salão principal é repleto de mesas de jogo, onde apostas arriscadas são feitas não apenas com dinheiro, mas com segredos, favores e até almas. Nos bastidores, há salas privadas para negociações de alto nível, equipadas com barreiras mágicas que garantem a completa privacidade e segurança de quem está dentro. Para os clientes mais importantes, suítes de luxo estão disponíveis, permitindo que aqueles que precisam de discrição total passem a noite sem levantar suspeitas. A segurança do Sortilégio é garantida principalmente por uma combinação de feitiços de proteção antigos e tecnologia de vigilância mágica. Drones flutuantes monitoram todos os cantos.
As regras são simples: nada de violência no cassino. Dentro do Sortilégio, os criminosos mais perigosos podem sentar-se lado a lado com seus inimigos sem medo de um ataque. Aqueles que desobedecem as regras nunca permanecem vivos por muito tempo, pois é decretada uma caçada de sangue onde é disponibilizado um pedido sem pacto para aquele que capturar quem infringiu a regra. Por isso, o Sortilégio se tornou um santuário para aqueles que buscam fazer suas transações mais nefastas sem medo de interferências externas. As autoridades de Arcanum podem suspeitar, mas dentro das paredes do cassino, até mesmo o arcanjo Miguel hesita em intervir.
⛧ HISTÓRIA:
“Mammon está em toda parte, e o ouro brilha em cada canto. Mas o que é o ouro senão um metal que cega os olhos dos homens e os faz esquecer de suas almas?” — Fausto.
Mammon nunca foi um anjo. Nem humano, nem criatura de qualquer moralidade redentora. Ele foi, desde o primeiro momento de sua existência, pura escuridão. Filho de Lilith e Lúcifer, concebido nas profundezas do Inferno, sua própria concepção já carregava o peso de expectativas apocalípticas. As profecias sussurradas e os textos bíblicos apócrifos falavam de um filho destinado a ser o anticristo, aquele que destruiria a ordem divina e traria o apocalipse. Mas Mammon nunca foi aquilo que esperavam dele — pelo menos, não de maneira óbvia.
Ele era um demônio, e nunca soube ser outra coisa.
Sua relação com Lúcifer era aberta e próxima, conseguiam se entender com poucas palavras e frequentemente tinham conversas importantes. O afeto não era demonstrado da maneira convencional habitual por humanos, mas estava ali do próprio jeito. Gostava de seu pai, poderia até dizer que o amava, mas sempre havia uma tensão velada entre os dois. Nunca houve desrespeito, mas também nunca houve plena compreensão. Lúcifer esperava algo de Nero, algo grandioso, apocalíptico — uma expectativa que pesava sobre os ombros de Mammon, como correntes invisíveis. Em momentos de silêncio, ele percebia o olhar de seu pai, e embora nunca tivesse expressado diretamente, sabia que Lúcifer via nele um potencial que ele próprio não desejava seguir. O pensamento o incomodava como uma pedra em seu sapato, mas ele sempre o afastava, mergulhando-se nas suas próprias artimanhas e distrações. Talvez houvesse respeito, até uma forma de amor, mas era o tipo de laço que impedia qualquer aproximação verdadeira.
Entretanto, o príncipe naturalmente tinha tendência a se afastar dos outros. Quer dizer, crescer no inferno não é exatamente um parque de diversões, e as expectativas sobre ele eram tão altas que simplesmente era mais fácil manter uma distância respeitosa de todos para se preservar. E não é que fosse um demônio ruim, pelo contrário, havia conseguido seu título de príncipe por merecimento, a coisa das expectativas era muito mais uma cobrança interna do que dos outros.
O primogênito precisou conquistar seu respeito no submundo, onde passou por todas as mazelas de outros postos, enfrentando traições, alianças e batalhas que deixaram cicatrizes tanto físicas quanto emocionais. Uma vez, ainda como general das legiões menores, derrotou Belphegor em uma disputa brutal pela autoridade de um dos fossos do oitavo círculo. Essa vitória lhe rendeu inimigos, mas também consolidou seu nome como alguém que jamais deveria ser subestimado.
Quando tornou-se príncipe, foi por mérito de suas próprias mãos sujas de sangue. É responsável pelo 4º círculo que é o da ganância e avareza, e por suas próprias artimanhas conseguiu tomar com sua legião o 8º círculo, da fraude, com todos os seus dez fossos. O príncipe reinava ali com um punho de ferro, guiando as legiões de almas condenadas e mantendo sua parte do inferno organizada como um regente pragmático, sem nunca perder o controle de suas posses. A ordem era fundamental para ele, tanto quanto a busca interminável por mais.
Com Lilith era uma história diferente. Sempre foi muito próximo dela, e seguramente poderia dizer que era o filho favorito da primeira esposa de Adão. Costumava passar longas horas aprendendo com ela ou mesmo conversando. De tempos em tempos ocasionalmente iniciavam e terminavam guerras para sua própria diversão, e a mulher foi uma das poucas pessoas nas quais ele nunca se afastou, e sabia que ela mantinha os olhos em Nero por ela e Lúcifer.
Às vezes, subia à Terra sozinho, como uma tempestade sombria, incitando crises econômicas, alimentando guerras pelo ouro, pelo petróleo, pelos recursos que os homens matariam para possuir. Criava cultos secretos, assassinava sem remorso, corrompia a moral e a virtude como um passatempo. Era, afinal, o que fazia de melhor. Mas até mesmo o Inferno, com toda a sua escuridão e opulência, pode se tornar entediante. As mesmas almas gananciosas implorando pelos mesmos desejos efêmeros, os mesmos demônios tramando pelo mesmo poder. Mammon começou a sentir o peso da eternidade, uma sensação irritante de repetição que envenenava seu prazer nas intrigas infernais.
Algo mais profundo se agitava em seu âmago. Ele não podia deixar de se perguntar: e se não houvesse um propósito maior em sua existência? O Inferno sempre lhe proporcionara caos e poder, mas e se, no final, ele não fosse nada além de uma marionete de um jogo cósmico? Mesmo com todos os prazeres que os jogos vis traziam, um vazio crescia dentro de si. Era como se nada pudesse preencher a sensação de que algo lhe faltava — algo que ele não sabia definir, mas que corroía seus dias como uma besta fera sedenta por sangue. Foi então que ele decidiu tentar algo diferente, esperando que, talvez, Arcanum pudesse oferecer algum alento para seu tédio. No fundo, embora jamais admitisse, havia algo mais que ele buscava. Uma parte de si, sufocada pela eternidade, ansiava por algo que ele nunca teve — um sentido de pertencimento, uma emoção verdadeira que não estivesse envolta em poder ou ganância.
A cidade era uma prisão disfarçada de refúgio, um experimento divino onde as espécies deveriam conviver em harmonia — ou assim Miguel gostava de pregar. Mas para o príncipe, o lugar representava um terreno fértil para algo mais do que simples caos. Ele via ali a oportunidade de subverter a própria ordem celestial, corromper as bases desse frágil equilíbrio que Miguel tentava manter. Seu objetivo era mais sutil e complexo: não apenas aumentar o poder sombrio de Lúcifer, mas infiltrar-se nos corredores da influência local, destruir a confiança entre as facções e plantar sementes de discórdia. Foi por essa razão que foi capaz de deixar seus círculos e atribuições para subir e se juntar aos seus irmãos, ainda que tivesse suas próprias motivações.
Foi daí que surgiu o Sacrilégio, que é seu segredo não tão secreto para as pessoas certas. Para todos os olhos trabalha como investigador paranormal, e claramente isso também é uma de suas artimanhas.
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Mini-React - A você tendo epilepsia.
gên. neutro
Obs: A epilepsia é uma condição em que há alteração na atividade do cérebro, impulsos elétricos e sinais químicos, deixando a atividade do sistema nervoso central desordenada. Essas alterações causam sintomas como convulsões, movimentos descontrolados do corpo, alteração das sensações e perda de consciência.
N/A: Queria dizer, como sempre, que o meu conhecimento sobre o assunto é muito raso. Eu não sou da área da saúde, e nem tenho alguém com que conviva que possua a doença, então há chances de eu falar algo errado ou ofensivo. Claro que eu dei uma breve pesquisada, mas ainda assim estou propensa à erros, é claro, então por favor se eu tiver dito alguma merda me avisem (mas com jeitinho pfv pq estou sensível okay). É isso, boa leitura!
Kim Namjoon
Cuidadoso e calmo por fora. Quando soubesse da sua doença, logo no primeiro encontro, ele já faria o possível para aprender tudo o que pudesse sobre para sempre poder lhe dar assistência quando necessário, e faria sempre de muito bom grado, fosse te auxiliar em uma crise ou te acompanhar em consultas e exames. No geral, te passaria sempre um conforto e segurança todas as vezes que estivesse por perto, mesmo que em tempos difíceis.
“Vai ter uma consulta na quarta de manhã? Eu tinha uma gravação marcada, mas posso adiar ela um pouco, então pode deixar que eu te levo.”
Kim Seokjin
O primeiro contato dele com a epilepsia seria um pouco caótico, mas isso porque você ainda não o tinha informado sobre sua condição e ele entrou em desespero, o que acabou com vocês dois passando a noite no pronto-socorro. Mas depois ele seria muito preocupado com você, sendo muitas vezes mais eficaz que o seu próprio alarme de remédio. Afinal ele agiria de forma bem responsável, e levaria tudo muito à sério quando o assunto fosse o seu tratamento e sua saúde.
“Jagi já tomou o remedio da manhã? Não esquece de comer alguma coisa antes, se tomar de barriga vazia vai acabar passando mal”
Min Yoongi
Provavelmente o mais calmo dentre todos os membros, deixando bem claro desde de a primeira vez que o contasse que ele te ajudaria e apoiaria no que fosse preciso, mas não ultrapassaria nenhum limites que te deixasse desconfortável. Basicamente, o que você o pedisse, ele faria. Se quisesse que ele buscasse seus remédios que estavam acabando, ele iria. Se quisesse que ele te levasse e acompanhasse em uma consulta médica, ele iria. Se pedisse que ele te acordasse às 6 da manhã para tomar um remédio novo, ele faria exatamente isso.
“Tá aqui o remédio, o farmacêutico reforçou o que a sua médica disse, tomar de 6 em 6 horas, sem interrupções, até ter o retorno e ela ver se pode aliviar a dosagem.”
Jung Hoseok
Um misto de todos os acima, de um certo modo. Ultra-responsável e preocupado, mas também não criaria alarde sobre. O máximo que ele faria seria te dar sermão vez ou outra que você fizesse algo que soubesse que não podia, como beber enquanto tomava uma medicação, ou não se alimentasse e dormisse direito. Mas fora isso, ele seria um doce, sempre tentando estar um passo à sua frente e resolver muitas das suas coisas para aliviar para você, querendo te dar o menor nível de estresse possível enquanto faz o seu tratamento.
“Jagi eu sei que o seu contrato de aluguel tá chegando ao fim, e tava pensando se não seria mais vantajoso você ir morar comigo? Meu apartamento é mais perto do seu trabalho, e também assim fica mais fácil de eu estar por perto caso alguma coisa aconteça.”
Park Jimin
Hiper preocupado e mandão, devo admitir. Não ouse não se cuidar perto dele senão ele irá sim lhe dar uma bronca (mas depois irá te mimar horrores e fazer absolutamente tudo para te deixar bem). Teria remédios de reserva na casa dele, e se colocaria como o seu contato de emergência sem nem mesmo você perceber. Estaria constantemente checando como você estava, mesmo que já estivesse com a doença sob controle e sem crises, e jamais deixaria que você sentisse que tivesse que lidar com tudo sozinhe.
“Jagi… sei que está cansade de eu te encher, mas por favor, só me fala se você tá bem? Sabe que eu não vou ficar sossegado se eu não souber como você está…”
Kim Taehyung
O Tae seria um pouqinho afobado com tudo, mas não de um jeito negativo. Seria apenas porque ele tentaria sempre o melhor dele para te ajudar, por mais que muitas vezes ele não pudesse fazer nada. Caso ocorresse qualquer tipo de crise na frente dele, onde não pudesse fazer mais do que de ajeitar na posição adequada e esperar que passasse, esses poucos minutos seriam como tortura para o coitado, que depois que garantisse que estivesse bem não deixaria você levantar um dedo se quer para qualquer coisa.
“Eu já disse que não precisa jagi, eu preparo o jantar pra gente… se der errado eu peço alguma coisa, ué, não tem que se preocupar com isso, pode deixar que eu mesmo resolvo, agora volta pra sala e descansa.”
Jeon Jungkook
Fofo e preocupado até demais. Genuinamente faria um curso de primeiros-socorros para poder te ajudar da forma adequada quando estivesse em crise. Ele se mataria por dentro sempre que algo acontecesse com você, ou você não estivesse bem, se convencendo de que ele deveria cuidar melhor de você para poder melhorar. Resumindo, ele colocaria na cabeça dele que a doença era responsabilidade dele, e que ele, como seu companheiro, deveria fazer tudo o que tivesse ao seu alcance para te deixar bem (mesmo que na realidade a doença não tivesse absolutamente nada haver com ele).
“Desculpa não poder ir no médico com você hoje, jagi, eu realmente não consegui remarcar a reunião… mas eu já falei com a secretária da clínica e ela me mandou um relatório de todas as observações que ele fez, então pode deixar que já vou buscar os novos remédios assim que terminar os ensaios de hoje, tá bem?”
Oi!! Como estão??
Amgs eu tô tentando achar uma forma de diferenciar esses reacts mais curtinhos dos outros mais compridos (caso ainda não tenham percebido), mas eu não sei como, então por favor se tiverem alguma ideia menos tosca do que a minha por favor me digam T-T
Enfim, nem sei como saiu esse react hoje, to de ressaca e minha menstruação começou então tô só o pó, mas acho que precisava de algo divertido pra escrever que não me fizesse querer morrer dormir pela eternidade, então tá aí, mil perdões pela qualidade duvidosa.
E mais uma vez, não sou profissional da saúde e meu conhecimento sobre a doença é mínimo, então se eu tiver falado algo errado ou tiver sido desrespeitosa em algum momento por favor me digam!
Beijinhos, até mais, e se cuidem <3
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golden girl
wagner moura x reader
✨️ smut
- se eu ganhar eu transo com você no saguão do hotel. - você disse pegando o homem de surpresa, wagner te olhou com os olhos arregalados se preparando pra te perguntar quando você bebeu se passou a noite inteira ao lado dele, só pra te encarar bem e perceber que estava mais sóbria do que nunca.
estava bêbada e extasiada de alegria, afinal não era todo dia que uma série brasileira era indicada a um emmy, A Cidade da Fúria era uma série de humor negro, que ironizava tudo e todos, o projeto começou com um curta que contava com o orçamento de uma coxinha e um guaravita, feito pelas mãos e mentes audaciosas e ansiosas de estudantes recém formados em audiovisual, apesar dos recursos escassos contavam com um trunfo, um certo ator ouviu falar do projeto e quis fazer parte, se tornando um guia e mentor, wagner também usou seus contatos para empurrar um contrato em vocês, transformando o curta em uma minissérie em uma plataforma de streaming, e assim, 1 ano e meio depois você estava em um vestido preto que pagaria seu aluguel por alguns meses e brincos de diamante emprestados por alguma joalheria famosa sentada ao lado do seu produtor e agora amigo, indicada a melhor atriz em série de comédia.
a noite parecia um sonho selvagem, rostos famosos te reconheciam, pessoas que você admirava te abordavam e elogiavam seu trabalho, era facilmente o melhor dia da sua vida.
wagner estava acostumado a ter seu trabalho conhecido, mas sua diversão da noite era te observar, com os olhinhos brilhantes, parecendo que bebia cada momento como se fosse a última bebida que consumiria na vida, seu cheiro, seu vestido, seu sorriso, o troféu era uma sucata perto do que você valia.
wagner já tinha certa experiência com premiações mas sempre sentia um frio na barriga com a possibilidade de vencer e ter que ir até o palco discursar, ainda mais em um idioma que não o materno, essa era a mesma ansiedade que você sentia, queria ganhar, queria perder, queria subir e fazer um discurso engraçado, queria subir e fazer as pessoas chorarem, queria não tropeçar no vestido. seus pensamentos te consumiram a ponto de te deixarem quase inerte durante a cerimônia, até ouvir as palavras “melhor atriz de comédia”. o telão mostrava seu nome e algumas cenas que tinha participado, não era hora de ser modesta, você era boa, seus amigos eram bons, a obra de vocês era excelente, você queria e merecia ganhar.
seu nome foi chamado e você sentiu um formigamento por todo o corpo, se levantou em choque ouvindo os gritos e aplausos de seus amigos, tamanho choque a impediu de perceber que segurava a mão do baiano ao seu lado como se fosse uma âncora, também não percebeu quando se levantou e o levou consigo.
wagner não queria arrancar sua mão da dele, era quentinha e se encaixava bem, mas também não tinha certeza se você queria que ele fosse com você ao palco ou se só estava sendo levada pela emoção, de qualquer jeito se levantou e seguiu atrás de você, quando subiram no palco ele se manteve a uma distância respeitosa para não te distrair ou chamar atenção.
- eu quero agradecer minha família, que sempre apoiou meus sonhos e cultivou meu amor pela arte, meus amigos e equipe, que agora também são parte da minha família, e meu produtor wagner, que eu acabei arrastando comigo pro palco sem querer, você é o fio vermelho dessa operação, sem você nada aconteceria, eu te amo, muito obrigada. - enquanto saia do palco, wagner te conduzia com uma mão nas costas, as três palavras martelando na cabeça, “eu te amo”.
...
- eu tô com uma dorzinha de cabeça chata acho que não vou pra essa after party não, vocês se divirtam jovens. - wagner dizia enquanto conferia a placa do uber que já havia chamado na pressa de ir embora, desde seu discurso o homem estava distante, pensando e analisando seu ‘eu te amo’, será que foi uma frase dita no calor do momento?
- ai eu vou com você, senão vou ter que lidar com esses meninos bêbados no fim da noite. - você disse, estava segurando uma caixa dada pela academia para os atores levarem o troféu pra casa, o homem engoliu em seco, não ia conseguir segurar a língua, ia falar do episódio do ‘eu te amo’ não queria estragar a amizade, mas também queria saber se tinha uma chance real com você, o mais velho seguiu na frente em um silêncio pouco característico que você não percebeu por ainda estar extasiada com sua vitória. vocês se manteram em silêncio a viagem toda, você em sua alegria, wagner em suas dúvidas, desceram do uber e seguiram, estavam no mesmo hotel, entraram no elevador juntos onde finalmente você quebrou o gelo do mais velho.
- tá quietinho, tá se sentindo tão mal assim? - você perguntou carinhosa colocando uma mão no ombro do homem.
- aquele eu te amo no palco foi eu te amo de amigo ou eu te amo… você sabe. - o mais velho cuspiu de repente te pegando desprevenida.
- wagner… - você estava tímida, mas ao mesmo tempo se sentiu ousada, você era uma emmy winner porra. - o meu eu te amo pode ser o que você quiser que seja.
o mais velho colocou uma das mãos na sua cintura e te puxou para um beijo forte e desesperado, dentes e línguas se batendo um querendo dominar o outro, o elevador de repente se abriu e vocês perceberam que estavam no seu andar, um abaixo do de wagner, você pegou a mão do mais velho, como fez quando o conduziu pro palco da premiação e o levou até seu quarto, abrindo, a porta com o cartão, praticamente jogou a caixa com o troféu no chão e empurrou wagner na cama, apoiando seu joelho na mesma, estava inebriada de alegria, rindo à toa, o mais velho pensou que era a mulher mais linda do mundo, vocês tinham troféus agora, mas pra ele estar na sua presença era o maior troféu, era como se você fosse uma deusa que desceu à terra pra se divertir e o escolheu como brinquedo, um mero humano fascinado pela sua presença, encheu o rosto do mais velho de beijos, só parando para rir dele coberto de batom vermelho, o homem sorriu e trocou as posições, ficando por cima de ti
- você merece o mundo hoje. - os dentes do moreno foram direto pro seu pescoço, puxando levemente a carne fina, você tentou passar suas mãos pelo cabelo dele, mas o mais velho as prendeu em cima da sua cabeça.
- guinho… - gemeu manhosa, queria senti-lo também, wagner negou com a cabeça sorrindo.
- hoje você só vai receber amor, princesa, esse é seu prêmio. - agora prendendo seus braços com uma mão, desceu a boca até seus seios, mordiscando e chupando levemente, sorria ao te ouvir arfar, pensar que aqueles sons eram graças a ele só aumentavam o volume em sua calça, o mais velho desceu mais chegando até seu meio.
wagner se sentia um homem morrendo de sede vendo um oasis, por uns milésimos considerou se não estava sonhando ou se não tinha bebido demais, não, aquilo era real, você era real, e era divina, sentiu seu cheiro por cima da calcinha fina, estava inebriado, se não estava bêbado antes agora estava, não se segurou e deu um beijo molhado como se estivesse beijando uma amante que não via há muito tempo e que agora voltava aos seus braços, sua respiração ficou presa na garganta e se segurava para não soltar um grito, sentia lágrimas nos olhos e não conseguia mantê-los abertos, apesar de não querer perder um minuto do espetáculo que era moura entre suas pernas.
- wagner, vai direto ao ponto, por favor. - pediu com a voz embargada, o mais velho pareceu acordar de um transe, sua calcinha já encharcada e o pano fino parecendo extremamente frágil, o moreno rasgou a peça e a jogou pro lado, não seria necessária por muito tempo.
a timidez não teve vez nessa hora, moura beijava, lambia e mordiscava, parecia ter esperado por esse momento por toda sua vida, te bebia. em certo momento começou a te foder com a língua, enquanto massageava seu clitóris, você não conseguia mais se manter de olhos abertos e inconscientemente fechava as pernas prendendo o uruguaio entre suas pernas, ele não ligava, a partir daquele dia o meio das suas coxas era o lugar favorito dele.
não demorou até que você alcançasse seu orgasmo, um gritinho saindo da sua boca, suas mãos saíram rapidamente dos cabelos do mais velho até sua boca, não queria que os grandes figurões de hollywood soubessem que você estava fodendo seu produtor, parecia clichê demais, além disso, não sabia exatamente o que seria com wagner, o que seria de vocês depois dessa noite, mas sabia que não conseguiria mais viver sem a boca e as mãos do homem, qualquer futuro amante viveria na sombra do que o baiano fazia com você, ele era o único.
- agora eu também preciso de alívio, você vai me ajudar gatinha? não precisa fazer muito esforço. - wagner disse enquanto se posicionava atrás de você e levantava sua perna, de repente, o mais velho parou.
- o que houve? - você perguntou, por 1 segundo se questionando se ele tinha se arrependido da pequena aventura de vocês.
- você tá muito quente, meu amor, deixa eu te esfriar. - o homem foi até a caixa que você deixou perto das suas malas, a abriu, e tirou algo de dentro, seu troféu de melhor atriz, a mistura de cobre, níquel, prata e ouro que marcava seu sucesso, seu ápice até então.
wagner levou o troféu até a cama e voltou à posição anterior, como se estivessem de conchinha, levantou sua perna e te penetrou lentamente, tinha consciência de seu tamanho, parceiras antiga faziam comentários, tinha uma certa fama na universidade.
- perfeito pra você minha linda, se encaixa tão bem. - você não conseguia responder, se sentia cheia, completa, não era o tipo de pessoa que dizia ‘eu te amo’ no calor do sexo, mas teve vontade de repetir as 3 palavras pro mais velho.
de repente você sente um frio na sua barriga, um frio literal, queimando sua pele quente e suada, era o troféu que tinha ganhado, moura passou a parte de cima do troféu pelo seu corpo, passando no vão entre os seios até o pescoço, enquanto estocava, finalmente levou-o até seu ponto, usou seu troféu para massagear seu clitóris, os detalhes em relevo auxiliavam na tarefa de te dar prazer, sendo fodida pelo homem mais belo do mundo, após ganhar um prêmio, sendo fodida COM este prêmio, se sentiu no topo do mundo, sentiu que poderia fazer o que quisesse.
- minha garota de ouro, sempre que você olhar pra esse troféu vai se lembrar de mim. - o mais velho dizia enquanto metia em você e seguia os movimentos com o troféu
de repente, o homem ficou mais rápido, e os movimentos no seu ponto mais fortes, era claro que estava caçando seu orgasmo e o dele também, queria que chegassem lá juntos, não demorou, wagner gemeu alto e abafou o seu mini grito, você se sentiu leve, seus braços e pernas formigavam, sua mente estava enevoada.
ele se retirou de dentro de você e te ajeitou na cama, você respirava fundo de olhos semi abertos, conseguia ver a silhueta do rapaz se ajustando e repousando sua cabeça no peito dele
- você é uma estrela, a minha estrela - foi tudo que ouviu por cima das batidas do seu próprio coração.
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