#wagner moura x reader
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Em algum lugar da Bahia



Avisos: smut, Wagner Moura (ele precisa de um aviso por si só) x leitora, obscenidade, palavras de baixo calão, penetração, sexo sem proteção (não faça isso), masturbação feminina, leve spanking, um pouco de possessividade?, não revisado Word count:descubra
Ele observa do sofá seus passos relaxados ao mesmo tempo que você termina de se arrumar para ir em um barzinho perto do mar. O apartamento de Wagner era estupidamente mais próximo do local, então é claro que ele disse que você poderia se arrumar lá, poupar tempo, era uma noite sul nordestina quente demais para perder tempo andando
Sentado no centro, ele praticamente ocupava o espaço inteiro, pernas abertas em seus jeans pretos, torso nu tenso, mas fingindo costume com os braços abertos sobre o encosto do sofá, uma garrafa de bebida em uma das mãos que ele casualmente trazia aos lábios. Olhos mais atentos perceberiam que ele estava tentando impor sua presença, se fazer notado. O vinco que se formou entre suas sobrancelhas como viu o vestido que você usaria para a noite – era tão leve, a menor brisa revelaria a pele por baixo – a mandíbula serrada por apenas pensar que você passaria a próximas horas dando atenção a um cara qualquer
Três encontros seguidos? Isso era muito, era novo e ele não gostava nem um pouco. Você sempre foi a rainha do "não quero me envolver agora"
Enquanto você termina de se arrumar o silencio da casa te incomoda profundamente, Wagner era só presença e mais nada. O silencio dele é opressor, te irrita. Então tentando melhorar o clima você dá uma pequena voltinha frente dele buscando sua aprovação
Era simples, um vestido verde, leve, com decote nas costas e de amarrar no pescoço e simples sandalhas nos pés, era comum.
Mas a forma como a olhava de cima a baixo ainda em silencio não era nada comum
Você precisa que ele diga algo
“pareço tão mal assim?”
Finalmente um pequeno sorriso de canto cruza a feição seria dele “muito pelo contrário”
Isso não acalenta sua ansiedade. Você cutuca o pé dele com o seu, o ar da sala parecia perigosamente tenso, era quase opressor
“está tudo bem?”
“não” isso lhe pega de surpresa, mais ainda quando ele se levanta despreocupadamente, deixando a garrafa sobre a mesa de centro. E te analisa de cima a baixo, rondando seu corpo ao mesmo que seus olhos tentam o acompanhar, até que ele para, rente às suas costas.
Apenas a presença dele já é o suficiente para lhe envolver e quando as pontas frias dos dedos dele que estavam a pouco em volta da garrafa, percorrem sua espinha o choque faz com que você de um pequeno pulo. Você consegue ouvir a respiração de uma risada vindo de trás de você
A mão dele sobe a altura de seu pescoço, ele olha atentamente para aquele ponto
Lentamente Wagner puxa um dos cordões do laço no seu pescoço, desfazendo a parte de cima do vestido e fazendo com que seus seios sintam a brisa gelada que invade e destoa com a temperatura da sala, do calor que seus corpos produziam tão próximos.
Após soprar a pele quente com o hálito gelado assistindo você se arrepiar ele passa a deixar uma serie de beijos no lugar que residia o laço, apenas para ver você se contorcer, delicadamente ele pega seu braço esquerdo e o leva para se repousar contra ele, sua mão agarrando a parte de traz do pescoço dele
Vocês pareciam uma pintura, ambos de troncos nus e peles suadas recusando não se tocar.
De repente ele permite que seus dedos longos acariciem o lado de seu corpo, se demorando, começa descendo pelo braço levantado, passa pelo seu ombro, mas para o toque gentil ao lado de seu seio esquerdo que ele rapidamente agarra enquanto enfia o nariz em seu pescoço, perdido com os perfumes de seus cabelos, sua pele
Seu grito de surpresa logo se transforma em algo mais lascivo, necessitado. Você olha para o relógio na sua frente, você não era do tipo que se atrasa e nem pretendia, mas existia algo em Wagner que era difícil de recusar, você se tornava impotente
Bastardo você sussurra, mas ele ouve “cê realmente tá tentando foder a minha noite, não é”
“não” ele afirma e quase parece verdadeiro, mas logo você sente o sorriso crescendo pelos lábios dele pela forma suave e travessa que as palavras saem “tô tentando foder você”
“Idiota” sai entre risadas fracas
Por um momento vocês ficam assim, o corpo dele inclinados no seu, suas costas nuas contra o peito nu dele, a mão pesa em seu seio, o cheiro no pescoço, sua mão errante tentando puxar algumas mechas apenas para não parecer a única rendida ali
Até que em um estalo as mãos dele viajam para a sua cintura, a virando. Frente a frente
Você se perde na imagem dele, a barba rala por fazer e os pelos grisalhos que se espalham pelo rosto assim como seu cabelo, é bonito, dá a ele um certo ar de maturidade, seriedade, faz você querer ser cuidada por ele, mimada. Com um toque que possessividade uma das mãos dele se agarra aos cabelos da sua nuca, puxando levemente, levando sua cabeça para trás enquanto ele devora ao mesmo tempo que adora seu rosto com os olhos. É inevitável que seus lábios se separem deixando escapar um singelo suspiro
A forma como ele lhe olha, a forma como ele lhe toca hoje, agora, é mais intensa, mais desconcertante, seu corpo é mole e maleável nas mãos dele, que deixam rastros de calor e arrepios pela pele exposta, sua mente era pura estática, ele poderia pegar o que quisesse, você jamais diria não.
Então quando ele parece se cansar de estudar seu rosto ele lhe puxa mais para si e te beija, não é afobado e desesperado como as demais vezes, é lento e deliberado, não é surpresa a familiaridade com a qual você permite que a língua dele encontre a sua. O beijo é estalado, ele morde e puxa seus lábios apenas para lhe atacar novamente
Mantendo a testa colada na sua ela se afasta apenas para falar “me deixa te levar para o quarto?”
Não existe um mundo onde você diga não para aqueles olhos carentes
Então você apenas balança a cabeça em aceitação fazendo ele pegue sua mão para lhe guiar para o quarto, como se isso você necessário, mas tudo sobre essa noite parecia diferente, o clima era mais espesso, a tensão mais forte, o silencio mais ensurdecedor. Se tivesse coragem o suficiente arriscaria dizer que ele estava com ciúmes, porém as coisas entre vocês eram mais complicadas que isso e você tentava muito não pensar nas implicações da relação que mantinham
E assim que ele lhe guiou delicadamente para se deitar na cama tudo em sua mente não passava de um zumbido.
Você institivamente abre mais as pernas sobre a cama para acomoda-lo e ele põem parte de seu peso sobre você, era uma sensação boa, quente.
Ele volta a te beijar, delicadamente, saboreando e explorando seus lábios, como se ele já não os conhecesse muito bem.
Uma das mãos dele começa a vagar pelo seu corpo....
Pescoço, seio, torso, quadris onde o tecido do vestido se reunia....
Até que as pontas de seus dedos deslizam sobre seu monte através da calcinha de renda e continuam seu caminho para baixo, só cessando sobre a mancha molhada no centro dela “molhada” ele diz vitorioso a puxando para o lado, agora exposta “molhada pra caralho” ele geme em sua orelha, antes mesmo que você possa responder dois dedos grossos deslizam para dentro de você fazendo você gemer e se contorcer sob ele.
Corando de vergonha você tenta esconder o rosto, mas ele não deixa, ele era difícil assim
Ele abre você com os dedos, os curva e atinge tão fundo repetidamente fazendo um prazer surdo nublar a sua mente. Tudo é intensificado quando com a outra mão ele começa a aplicar pressão no seu clitóris, suas costas arqueiam contra o toque dele, muito além de qualquer sentimento de pudor, você monta os dedos dele em busca de prazer.
E quando finalmente te atingi, Wagner diria que é algo lindo, o rosto se contorcendo enquanto você aperta os dedos dele choramingando implorando por mais
Mas ele não se afasta no exato momento que você se torna sensível demais, ele gosta de ser um pouco mal, mesmo hoje, e é preciso empurra-lo e quando ele cai na cama você vê um enorme sorriso sarcástico brilhando no rosto dele, pouco se importando com seu olhar de advertência
Cretino
Não demora para a tensão se instalar no quarto novamente, as feições dele se tornam serias enquanto ele rasteja sobre você, e forma como ele lhe olhava era como se te atravessasse, como se ele quisesse te comer por inteira e você teria deixado
Com mesma intensidade ele te beija, lento, sensual, molhado, a língua dele invade a sua boca impondo o próprio ritmo. A mão dele viaja entre seus corpos tomando o pau grosso e corado dele em mãos, brincando entre as dobras molhadas da sua buceta arrancando pequenos suspiros seus, estranhamente ele não zomba, mas lhe dá o que você quer, lentamente centímetro por centímetro ele penetra você, até o punho.
O sentimento é bom e te extasia, você o aperta e pode dizer que ele sente isso pela forma que parece fechar os olhos para se concentrar, mas logo eles estão nos seus novamente. Com fome.
Atacando seus lábios ao mesmo tempo que se puxa para fora quase todo o caminho só para bater os quadris rente aos seus, bebendo seus gemidos.
Ele se afasta orgulhoso de como sua boca está vermelha e inchada. Você sorri para ele o que não dura muito quando agarra sua mandíbula com uma mão, apertando suas bochechas fazendo sua boca se abrir e formar um pequeno “0” então ele paira o rosto sobre o seu a certa distancia e deixa um filete de saliva cair da boca dele para sua
Ele parece tão imponente desse ângulo, opressor quase. Com a voz áspera e profunda comanda “engole” se você não estivesse tão fora de si notaria a ponta de possessividade na candência da voz dele.
Sempre disposta a agradar você encole rápido, ele parece mais que satisfeito quando os cantos dos lábios se curvam e ele disfere tapinhas em sua bochecha enquanto ele elogia “boa garota” enfatizando cada palavra com uma estocada forte
Ambas as ações oferecem um leve ardor bem vindo
A coisa toda está começando a ficar difícil para ele também, você o aperta como se quisesse estrangular, arranha e morde ele. Em sua defesa culpa a forma que ele atinge repetidamente aquele ponto dentro de você e a forma que a fricção de ambas as pélvis causa arrepios no seu clitóris lhe tirando de si que vai se acumulando e fazendo aquela sensação nebulosa tomar conta de todos os seus membros novamente.
Você está agitada agora, que ficar grudada a ele, morder, marcar, gritar o nome dele enquanto encontra as estocas dele no caminho é demais, tudo é demais, opressor demais até que o no em seu baixo ventre se rompe e você goza chamando por ele de novo e de nova. Isso foi demais para ele, logo em seguida as estocadas dele se tornam mais rápidas e desesperadas até que ele finaliza dentro de você
Ele simplesmente cai sobre você, fazendo a gravidade agir, ainda dentro, é uma sensação reconfortante, o calor dos corpos. Quando ele sai apenas se denta ao seu lado e te puxa para se aninhar nos braços dele, o sono batendo a porta, tudo lá fora é muito distante agora, a realidade é apenas aquilo que cobre seus sentidos, nessa caso, a realidade se resume a Wagner.
#wagner moura smut#wagner moura x reader#wagner moura x you#wagner moura fanfic#wagner moura#smut ptbr
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histeria
wagner moura x reader
✨️ smut
n/a: séculos atrás, médicos acreditavam que o útero produzia um líquido que, se não liberado, se espalhava pelos órgãos causando irritação e nervos a flor da pele, para tratar isso, performavam massagens clitorianas afim de relaxar as mulheres que se queixavam de problemas do tipo (bibescribe também é cultura)
- calma, pelo amor de deus. - o mais velho dizia enquanto você respirava rapidamente, se segurando para não cair no choro.
- como eu vou ter calma, wagner, olha essa quantidade de trabalho se acumulando, meu mestrado tá acabando comigo, meu chefe vive me mandando mensagem até fora do meu horário, eu não tenho como me acalmar. - você sentia que wagner não te entendia, em seu mundo de assistentes pessoais e agendas feitas com meses de antecedência, o baiano não conseguia se identificar com sua rotina de sair correndo para cumprir todas as suas demandas.
- meu bem, você não vai conseguir fazer nada se desesperando, vem cá. - o mais velho te conduziu até o sofá do apartamento de vocês e te empurrou gentilmente pra sentar, tirou o blazer que você usava e seus sapatos e se manteve sentado com o queixo no seu joelho.
- me desculpa, guinho, eu não sei o que deu em mim, não deveria ter gritado contigo, é só que minha cabeça tá rodando.
- eu entendo gatinha, faz o seguinte, vai tomar um banhozinho e depois vai pra cama, eu me encontro com você no quarto. - wagner disse e se levantou para te conduzir pelos ombros até o chuveiro, ajustou a água para o quente e deixou você sozinha com seus pensamentos.
o mais velho te admirava intensamente, te conheceu quando você estava terminando sua faculdade, trabalhava de dia, estudava à noite e às vezes pegava uns freelas pra complementar a renda ou comprar uma coisinha mais cara que você queria, wagner admirava a maneira inteligente que você conseguia discorrer sobre vários assuntos e o brilho no seu olhar quando o assunto era da sua área, também admirava seu brilho curioso no olhar quando o assunto não era da sua expertise, nunca se achando boa demais para receber uma explicação.
porém não demorou muito para o mais velho perceber sua tendência a se sobrecarregar com trabalho e estudos, não era comum que você expressasse seu cansaço verbalmente, como tinha acabado de fazer, mas o baiano podia ver as noites mal dormidas nas suas olheiras e ombros caídos com exaustão.
wagner preparou um chá de camomila, sabia que receberia uma certa resistência da sua parte em beber, até ele resistia algumas vezes, mas não conseguia te ver nessa pilha de nervos e o pior é que não conseguia fazer nada para adiantar seu trabalho, se sentia impotente, se pudesse pegar todos os seus fardos e carregar nas costas o faria.
- guinho? - você chamou colocando a cabeça para fora da porta do quarto.
- oi, bem, fica aí que eu vou levar uma coisinha pra você. - você acenou e voltou para dentro.
wagner entrou no quarto e te encontrou deitada na cama em posição fetal enrolada na coberta, seus olhos estavam fechados mas ele sabia que você não estava dormindo, o banho relaxava mas era quase como se ele conseguisse ouvir as engrenagens do seu cérebro girando.
- aqui, bem - disse estendendo a xícara, você fez uma careta mas não teve coração para recusar algo feito com tanto carinho pelo seu namorado, tomou metade da xícara e deixou na mesinha de cabeceira como se fosse beber o resto mais tarde, wagner sabia que não ia, mas deixou você se safar dessa.
o mais velho começou acariciando seu rosto e deu beijinhos na sua bochecha com ternura, você virou seu corpo e ficou completamente pendurada nele, o abraçando com a cabeça encostada no peito enquanto recebia carinhos nos cabelos, as mãos de wagner corriam por ti suavemente, às vezes passando rapidamente pela sua intimidade coberta só pela camisola, até que resolveu estacionar lá, fazendo um carinho superficial.
o moreno passava as mãos por cima sem ainda se aprofundar no seu mar, ele também não estava muito certo do que queria fazer, não queria que você pensasse que ele estava usando sua exaustão para iniciar sexo, ele só queria te relaxar, queria que você recebesse sem a pressão ou necessidade de retribuir.
- deixa eu fazer uma massagenzinha só pra te fazer dormir? - ele te pediu carinhosamente
você, que não era boba nem nada, entendeu o tipo de massagem que o mais velho queria fazer
- você só tem que ficar aproveitando e se deixar relaxar e dormir, amanhã eu te ajudo a organizar os seus afazeres. - ele completou, passando a mão sobre você.
wagner te aninhou no peito e abriu suas pernas o suficiente para poder manipular seu pontinho mas sem fazer com o que o movimento fosse um grande esforço para você, o mais velho massageava carinhosamente e sem pressa, parecendo que não queria que você atingisse seu ápice, ele usava os dedos indicador e do meio na massagem enquanto o polegar e o anelar acariciavam seus lábios preguiçosamente.
seus quadris começaram a acompanhar os movimentos por instinto, estava exausta mas queria mais fricção, sentia que eu orgasmo seria a chave de ouro necessária para entrar em um mundo de sonhos plenos, no inicio você cogitou pedir a wagner simplesmente que ele metesse logo, um bom sexo pra te ninar, mas ele tinha outro planos, e além do prazer, estava tão relaxante e ele estava tão centrado, você se sentia adorada como uma deusa sentia que era capaz de aguentar 24 horas seguidas de trabalho se recebesse aquele carinho por pelo menos 5 minutos, estava indo no céu e voltando
- guinho… mais - você disse manhosa para o homem que deu um sorrisinho.
- um dedinho, pra você ir dormir mansinha - ele dizia enquanto lhe penetrava com o indicador
os dedos de wagner sempre foram uma estrela a parte no relacionamento, eram grandes e grossos mas com uma delicadeza surpreendente, gostava de vê-los dando autógrafos, cozinhando e fazendo cafuné nos seus cabelos, mas eles brilhavam realmente quando estavam dentro de você, o baiano se fazia de desentendido como se não soubesse o efeito dos dígitos dentro de você, mas fazia questão de iniciar ou terminar qualquer relação com o que ele chamava de presentinho.
wagner penetrou o dedo do meio e os revirou dentro de você, virando a palma para cima, queria delegar a massagem no seu clitóris ao polegar, com movimentos fortes e na velocidade certa, você sentia o calor correndo pelo seu corpo e um liquido escorrendo pelas suas pernas, estava ensopada, o mais velho então lhe pegou de surpresa, desceu até ficar frente a frente com seu ponto e começou a chupá-lo, estava decidido a terminar o negócio, ao contrário do que geralmente fazia, deixou suas pernas fecharem quase o sufocando, seria uma morte perfeita para ele, quando sentiu que você estava perto, o mais velho colocou a mão em seu ventre e pressionou,você agarrou a cabeça do baiano como se assim pudesse controlar seus movimentos e gozou em uma respiração funda, sua mente ficou nublada e você, leve, a última coisa que ouviu foi o boa noite do homem ao seu lado.
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LITTLE SCARLET, STARLET — W. MOURA.
#sumário: headcanons sobre wagner!rockstar, baseado nesse post. #par: popstar!leitora x rockstar!wagner. #avisos: NÃO interaja caso vc seja menor pelo amor de deus. 1.7k de palavras. climinha anos 70. menções a um ex mei tóxico. age gap (óbvio). fim meio abrupto (mas vai ter continuação! e playlist!)
💭 nota da autora: tive essa ideia faz um tempinho, tentei correr pra desenvolver tudo o que tava na minha mente, mas não deu muito certo. queria ter escrito muuuito mais, mas fiquei com um bloqueio terrível e não consegui alimentar o doc 😭 enfim, pretendo lançar parte dois, ou só alguns drabbles aleatórios sobre o w!rockstar. perdoem se a escrita estiver meio dura demais, acho que desacostumei a escrever qualquer coisa que não seja acadêmica kkkk espero que gostem, divas! ♡
★. Wagner era um músico aposentado que dedicava seu tempo livre como guitarrista de sessão na sua mesma gravadora. Depois de se desencantar em estar em uma banda, e não querer lidar com as burocracias de ser um artista solo, decidiu que seria melhor desacelerar e viver quase como um freelancer; pegando apenas os trabalhos que o interessassem em participar.
★. Conseguiu participar de gravações de vários artistas novos, e também daqueles que admirava há tempos. Todos, sem exceção, eram de gêneros como rock, ou subgêneros dele. Construía, aos poucos, um excelente portfólio.
★. Justamente por isso, todos se confundiram quando ele disse “sim” a participar do álbum da queridinha do momento, você.
★. Crescendo como uma artista pop, amada pela sonoridade e as letras brincalhonas, você se tornava a namoradinha da América, um jovem ícone em todos os aspectos. Saía nas capas de revista de moda, aparecia em todos os programas de televisão. Foi até convidada para posar para a Playboy – apesar de tentador, era muito arriscado para a imagem que manufaturava.
★. Todos os críticos e fãs estavam ansiosos para saber seu próximo passo, seu segundo álbum. Queriam saber como soaria, suas influências, o que estava planejando. E mais importante, sobre quem cantaria dessa vez.
★. Também não era segredo para ninguém que, como a boa compositora autobiográfica, você se inspirava em momentos que aconteceram em sua própria vida para suas canções. Uma saída com as amigas, uma frase despretensiosa que sua mãe lhe disse durante um almoço, ou um namoro fracassado – esse último era o que mais rendia, de fato, justamente pelo seu reconhecido dedo podre.
★. Havia escrito algumas músicas durante o seu mais recente namoro, mas não via potencial em quase nenhuma delas. Não deveria te surpreender que, na verdade, a inspiração atacasse justamente quando você e o bonitinho da vez terminaram. O combo falta de comunicação, rancor e traição realmente nunca falhava.
★. Como mágica, você voltou a escrever e se sentia pronta para voltar a pensar em iniciar um novo trabalho. E é aqui que Wagner entra.
★. Queria uma banda nova, para testar novas sonoridades, mas sem sair muito do mundinho pop que tanto gostava. Precisava de novos colaboradores, e o guitarrista parecia a escolha perfeita – experiência suficiente para tocar acordes concisos, e também molhar os pés em novas águas.
★. Freneticamente, escrevia canções e mais canções sobre o antigo relacionamento, caçoando de si, do namoro e do ex. A esse ponto, era mais forte que você. Precisava de uma forma de externar tudo aquilo que sentia, tentar colocar os pingos nos is.
★. No início, essa sua escrita honesta foi uma das coisas que mais atraiu Wagner a você. Já conhecia algumas das músicas de seu trabalho anterior, e gostava da maneira meio ácida que se expressava, mas sempre com uma vulnerabilidade e sensibilidade que encantavam a todos os ouvintes – incluindo ele.
★. E claro, achava bonitinho quando tentava escrever uma letra mais ousada, e de te ver performando na televisão; sempre com vestidinhos lindos, botas que iam até seus joelhos e os lábios pintados de vermelho.
★. Talvez por isso vocês tenham se aproximado tanto durante as gravações do novo álbum. Ele estava sempre por perto para testar uma ou outra coisinha; um riff diferente, uma pegada mais country numa música, uma nova escala para uma das pontes. E você, mesmo sem perceber, se via gravitando para ele, sempre em busca de uma segunda opinião, da voz da experiência.
★. Até depois das horas, ficavam os dois no estúdio, trancados enquanto viajavam em jam sessions improvisadas. Você só na voz, ou às vezes no piano, enquanto ele te acompanhava no violão ou na guitarra. Se entendiam, e assim, produziam mais e mais. Você não tem noção de quantas demos conseguiram produzir, material que nunca foi gravado ou lançado oficialmente.
★. Foi ele que te deu seu primeiro cigarro, te ensinando a tragar como um professor ensina a um aluno. Ao te entregar o fumo acesso, os olhos caídos te observam com atenção, “Puxa devagar,” avisa, paciente, “E segura um pouquinho. E aí, solta,” a última palavra vem com uma bufada de ar do próprio, demonstrando.
★. Foi Wagner, também, que te ensinou a beber – mesmo que você tivesse odiado o gosto –, que alargou seu gosto musical e para filmes, te ensinou seus primeiros acordes na guitarra. Era o início de um laço forte, com muitas descobertas de ambas as partes.
★. Para ele, você era um sopro de novidade e também o despertar de uma parte desconhecida que existia dentro dele. Não só gostava de você como se importava, queria saber como você estava a todo tempo, se estava se sentindo confortável e bem.
★. Sem perceber, aprendeu a perceber se você estava se divertindo ou gostando das coisas. Sabia até qual acorde ou estilo te agradava mais; captava suas intenções antes mesmo de você abrir a boca; completava suas estrofes sempre com as palavras certas.
★. E também torcia o nariz sempre que você o fazia. Não gostava de quem não fizesse suas vontades, ou que abusasse da sua preocupação de agradar a todos.
Um instinto protetivo, que ele nem sabia que era capaz de ter, nasceu em seu peito. ★. Era intenso, e quase irracional. Se sentia um idiota por ser, praticamente, um cão de guarda para você – sem mesmo querer. Te coloca antes de tudo, preza pelo seu bem-estar a todo tempo.
★. Por isso, conforme mergulhavam mais na parceria e no projeto, as suas rimas monotemáticas passaram a incomodar Wagner num nível íntimo. Ele não deixava de se perguntar como e por que uma garota tão incrível ainda sofria por um pé no saco que nem o seu ex.
★. Não só sabia do que você contava nas músicas, como também já havia escutado diversas das suas histórias, que sempre contava nessas noites em que passavam juntos, no estúdio. Como as inúmeras vezes que o cara te deu um bolo durante os encontros que marcavam, ou quando jurava que você não iria descobrir suas traições cada vez mais frequentes.
★. Era frustrante te ver remoer aquelas mesmas coisas. Queria te chacoalhar, pedir para você acordar para vida, para o que ela tem para te oferecer. Isso porque ele ainda não entendia exatamente o que sentia por você; na cabeça de Wagner, era só um instinto protetor, afinal, te considerava muito. Só não sabia o quanto, ainda.
★. “Tem certeza que você vai ficar insistindo nisso?” te perguntou uma vez, em uma dessas jam sessions entre vocês. Ao ver seu olhar confuso, esclareceu, “Cantar sobre esse broxa.”
★. Não queria jogar os erros do seu ex na sua cara, até porque você estava careca de saber, mas não podia evitar. Mesmo com suas justificativas de que a escrita era terapêutica, ele não acreditava. Havia se convencido de que você estava disposta a se torturar.
★. Essas meio-conversas-meio-esporro duraram por algumas boas semanas, enquanto os dois refinavam as ideias que você trazia dia após dia. Uma música mais pop aqui, um arranjo mais country ali, um riff mais rock… o que quer que fizessem, virava ouro.
★. Era uma rotina receber mais e mais rimas falando do seu ex, e justamente por isso, Wagner levou um susto quando você mostrou uma letra nova e com uma temática completamente diferente daquilo que estavam gravando até agora.
★. Arqueou as sobrancelhas, um tanto surpreso com as palavras mais… obscenas escritas naquele pedaço de papel. “De onde você tirou isso?” pergunta, desarranjado. Não imaginava que você, de todas as pessoas, poderia escrever esses jogos de palavra tão descarados. Era bonitinho, mas não combinava muito com a carinha de anjo da escritora. Um calor estranho se espalhou pelo corpo do mais velho, que relia aquelas palavras, incansável.
★. “Escrevi ontem,” você explica, um pouco acanhada por ser recebida com hesitação. Era a primeira vez que ficava em dúvida sobre Wagner ter gostado de algo, ou não. Suas bochechas ardem, envergonhada. “Não era você que ficava reclamando que eu só escrevia sobre o mesmo? Tá aí, coisa nova.”
★. Ele levanta os olhos castanhos, te encarando por um tempo. Então, a expressão se suaviza, “É, gatinha, mas não sabia que você ia levar tão a sério assim.” Se cala por alguns segundos, voltando a ler o papel, “E você não precisa mudar nada só porque eu disse.”
★. “Mas eu quero,” contrapõe, simples. E os dois sentem que alguma coisa ali mudou.
★. Essas canções não paravam de sair de você. Todos os dias, depois de uma ou duas cervejas depois de chegar em casa, se sentava em frente a mesinha de café da sua sala e só escrevia. Toda a sua inspiração e todos os seus pensamentos vinham de um só lugar: o seu tempo no estúdio, ao lado de Wagner.
★. Relembrava a forma que os músculos flexionavam por baixo da camisa, ou a maneira que os olhos castanhos te encaravam, por baixo dos cílios, quando você fazia alguma sugestão sobre a linha de guitarra. Se pegava pensando na forma que os lábios finos envolviam o cigarro, e a marra que tinha para tragar.
★. O foco de sua obsessão havia mudado radicalmente. Era bom, de certa forma. Terapêutico, como sempre. Mesmo que não resolvesse o seu desejo crescente de ter aquele homem só pra você, mesmo que por uma noite.
★. Wagner, no entanto, pensava que você estava fazendo aquilo só para o atormentar. Ler aquelas estrofes tão indecentes já o deixava tonto, mas te escutar cantar… puta que pariu. Teve até que tirar uma pausa, só para pensar em outra coisa. Ou pelo menos, tentar. Aqueles trocadilhos tão sujos e brincalhões seriam a causa de alguns bons cabelos brancos na cabeça do mais velho.
★. A admiração que tinha por você apenas crescia, principalmente a te ouvir cantar sobre seus próprios desejos tão abertamente assim. Achava sexy, uma tortura gostosa, apesar dos pesares. Mesmo que a ideia de que você estivesse cantando aquilo sobre algum outro cara o enchesse de ciúme.
★. Essa provocação entre vocês dura por bastante tempo. Não que ele se orgulhasse disso, já que se considerava um cara maduro, sabe? Ele é do tipo de sentar e conversar, caso algo esteja o incomodando. Não existem joguinhos ou segundas intenções quando se trata dele. Mas quando se trata de você… Wagner só fica observando, querendo saber até que ponto essa brincadeirinha sua vai durar…
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#headcanon#headcanons#wagner moura#wagner moura x reader#rockstar!wagner#não me aguentei#tava DOIDA pra postar isso logo#se eu nao postasse ia ficar mofando no docs kkkkkkkk
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gente, queria divulgar que estou escrevendo uma fanfic do joel (guerra civil) porque estou na minha era wagner moura

#wagner moura#civil war#alex garland#joel#guerra civil#guerra civil 2024#civil war 2024#wagner#Wagner Moura x reader
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⠀⠀ ⠀ ⠀𝓅. ❤︎ 𝐚𝐢𝐦𝐞𝐞 ⠀· Prólogo
O sonido da fechadura digital ecoa pelo corredor. O homem te dá espaço para adentrar a sala primeiro e, dessa vez, não fecha a porta atrás de si, deixa encostada, uma brechinha mantendo o mundo do lado de fora ali dentro.
⠀⠀
Aguarda-o em silêncio, um pouco tímida demais para quem já esteve nesse mesmo cômodo com ele diversas vezes anteriormente no período. Swann deixa a bolsa estilo pasta carteiro sobre a mesa e pega um dos livros na pilha próxima ao notebook. Sorri.
— Aqui. — Entrega. — Disse que tinha trazido — cruza os braços, te observando folhear o exemplar de capa dura —, só que tá no original. Como tá seu francês?
Você ergue o olhar, prende um sorriso mas logo acaba soltando quando observa o rosto dele se iluminando mais.
— Tem que praticar mais, ler mais — te aconselha —, não adianta só decorar gramática pra prova.
— Eu sei, obrigada...
— E você tem com quem praticar, estou sempre à disposição.
— Eu sei disso também.
Ele recosta na mesa, a mão ajeita os fios grisalhos e rebeldes.
— Não vai ser uma leitura muito fácil — te avisa —, mas se precisar de ajuda também...
— Tranquilo — você garante, fechando o livro outra vez. Segura frente à barriga. — Não vou precisar usar tudo nele, não. É só pra uma partezinha do artigo.
— É? — parece entretido, interessado em mais detalhes, pois questiona em seguida: “e como vai a pesquisa?”
Os seus lábios se separam, pronta para dar uma resposta, no entanto a atenção se volta para o som que escuta vindo de fora. Espia sobre os ombros, reconhecendo as passadas pesadas que ecoam no corredor, e o som da risada alegre. Sabe quem se aproxima, quem abre a porta do gabinete antes mesmo da cena se concretizar.
— Boa tarde — o tom charmoso é singular. — O que é isso? Reunião? — Entra, retirando a mochila preta das costas para abandoná-la na poltrona próxima da porta. — Tô atrapalhando?
— Não, relaxa — Swann responde. Num impulso, ajusta-se sobre os pés novamente para dar a volta na mesa e se sentar na cadeira. — Só vim pegar um livro pra ela.
— Literatura brasileira? — Wagner arrisca, como se ameaçasse caso a resposta fosse negativa.
— Não, mas...
— Não, nada disso — se aproxima de ti por trás, os braços envolvem os seus ombros —, ela é minha bolsista, para de ficar levando ela pro seu lado.
Swann levanta a tela do notebook, dá uma olhada de soslaio para o companheiro de trabalho.
— Não tenho culpa se os maiores pensadores de teoria literária são todos franceses...
Wagner faz careta, claro, bem humorado, como sempre chega ao campus — óculos escuros pendurados na camisa e oferecendo boa tarde para todos que cruzam seu caminho —, e você ri, acostumada ao trocar de farpas entre eles. Existe uma rivalidade saudável entre os departamentos que rende piadinhas e sorrisos.
— Por falar em europeu... — Wagner chega mais perto da mesa do amigo, os olhos curiosos vão rapidamente para a tela do aparelho eletrônico. — Quando o Mads volta da licença? Tem já uns 5 meses que ele não trabalha.
Swann estala a língua.
— Nem faz nem duas semanas — corrige.
— Detalhe. — Apoia a palma da mão no ombro alheio; a outra, sobre o canto da mesa, inclinando-se. — Preciso falar com ele, saber se ele já liberou no sistema pra eu poder encaminhar os certificados da palestra. Já tem um mês.
— Pergunta ele.
— Mas ele não me responde. Não quer falar de trabalho, me bloqueia... Fala com ele pra mim.
Sem tirar os olhos do ecrã luzente, o francês lembra: “não sou eu a pessoa que consegue convencer ele a fazer qualquer coisa.”
A compreensão é rápida, está longe de se tratar de um enigma. Wagner te olha, sugestivo, empurrando para ti, quem se encaixa perfeitamente no perfil desejado, o trabalhado a ser concluído com o máximo de urgência.
E você solta um suspiro, como se concordasse em silêncio.
— Por que vocês estão juntos e não me chamaram? — Uma quarta voz se junta à soma. Doce, derretendo na boca, acompanhado por uma carinha de sobrolho levemente enrugado e olhos grandes.
Wagner vai recepcionar o amigo com um abraço, um sorriso largo. Deixa um beijo na bochecha alheia.
— Boa tarde, Pedrinho!
— Estamos só conversando — Swann permanece concentrado. — E tem aula daqui a pouco, inclusive. — Te lança um olhar por cima dos óculos redondinhos.
Você desvia, fugindo dos holofotes, especialmente porque planejava matar justamente esse horário para aumentar a janela entre as aulas.
— O Pedro... — Alguém espreita pela porta aberta, corre os olhos no cômodo até encontrar quem procurava. Está com as mãos cheias: segurando a mochila em uma e outra bolsa na outra, além do casaco descansando no ombro. — Abre o gabinete pra mim, por favor. Eu acabei de lavar a mão, não vai passar a minha digital, e eu esqueci a senha.
Pedro manha.
— Calma aí...
— Eu preciso pegar uma coisa lá dentro...
— Ai, Cillian, a sua aula é só cinco horas, nem são três e meia, dá tempo — responde, desgostoso.
Cillian permanece apático, encarando, totalmente decidido a não esperar um só segundo.
— Tá, deixa eu só saber uma coisa... — Pedro beberica do cafezinho superfaturado que comprou na cantina antes de vir para cá. — Hm, vamos todos pra casa hoje? — a pergunta é para todos.
Wagner faz que sim, levando a mão para roubar um gole do copo de plástico pequenino, “Vamos sim.” Cillian também acena positivo, inclusive você, embora conte que vá passar antes num barzinho com umas amigas. Swann demora a responder, porém, chama a atenção para si, numa tensão involuntária.
— O Mads deve ir também — diz, inicialmente. — Eu... — por fim, os olhos azuis se afastam do notebook para dar atenção aos demais no gabinete. — Eu só vou passar na minha casa primeiro.
Apesar da compreensão geral, o fato deles se dispersarem logo depois, você não evita permanecer mirando o homem à mesa. Nota os dedos angustiados da mão esquerda. O anel dourado no anelar é como um fantasma: você vê ele ali, assombrando, mas parece ser a única afetada. Te irrita, também. Profundamente. É uma mistura de inveja com ciúmes. Talvez uma pitada maior do último. Na verdade, quando olha para todos eles, independente de qual for a instância, odeio o fato de que não é a única e em algum momento precisará dividi-los — seja com os alunos, a família e amigos, ou a esposa.
ネ⠀· ❛ estou completamente maluca, não penso, logo não existo, vou dar uma irmã gêmea no novo testamento pra mimadinha.
⠀⠀
#⠀ׁ⠀❛ 𝐚𝐢𝐦𝐞𝐞 ❤︎#imninahchan#swann arlaud#wagner moura#cillian murphy#mads mikkelsen#pedro pascal fanfiction#pedro pascal#pedro pascal x reader#mads mikkelsen fanfic#mads mikkelsen x reader#cillian murphy x reader#cillian murphy fanfiction#dark academia#dark academia fanfic
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COMPILADO DE IMAGINES CURTOS COM NOSSOS MARIDOS BRASILEIROS

capitão nascimento, wilson neto, benjamim pangaré, roberto drummond, frei malthus x leitora
avisos: conteúdo sugestivo, linguagem explícita, wagner moura. palavras: 1.4k
A/N: eu estava surtando, precisava de algo com os meus robertos. terminei hilda furacão e estou assistindo narcos, essa foi a desculpa. e sim, eu amo o rodrigo santoro.
CAPITÃO ROBERTO NASCIMENTO
Nascimento não é de enrolação. Se ele quer algo sério, vai deixar isso claro desde o início. Seu amor é proteção, cuidado e, às vezes, um pouco obsessivo. Ele gosta de ter certeza de que você está segura, bem alimentada e que ninguém está se metendo onde não deve. Ele confia em você, mas não confia no mundo ao seu redor.
Ser casado com o trabalho significa que ele pode sumir por horas ou dias, mas sempre volta com algo para você—seja um presente simples ou um pedido de desculpas silencioso, como o seu lanche favorito já esperando na mesa.
Ele vive em um turbilhão emocional. Pode te abraçar forte num momento e, no outro, estar irritado porque algo saiu do controle. Mas quando percebe que foi duro demais, se prostra aos seus pés, murmurando desculpas.
"Devia ter avisado que teu lanche acabou, porra. Eu tinha comprado no caminho de casa. Se eu não posso atender, você manda mensagem. Me deixa informado."
Ele gosta de ouvir sua voz quando o dia foi difícil. Se você sussurrar palavras de incentivo ao telefone, ele fecha os olhos e respira fundo, como se você fosse a única coisa mantendo ele no chão.
E por trás de toda a força, há um homem que precisa de certezas. Que precisa ouvir que está fazendo certo.
"Mulher minha tem que tá bem em casa, senão procura o bom na rua. Dou sempre do bom e do melhor pra garantir a felicidade. Me sinto um merda quando não te vejo feliz."
Ele te dá tudo, porque te perder não é uma opção.
WILSON NETO (pré-manicomio)
Neto esconde o que sente do mundo, mas nunca de você. Você é o refúgio, o abrigo, o único lugar onde ele pode ser ele mesmo sem julgamentos. Quando as coisas ficam ruins, ele some na sua casa, se enfiando na sua cama, agarrado a você como se sua vida dependesse disso.
"E se a gente fugir de tudo e for pra algum lugar que só a gente conhece?"
"Mas e como ficaria nossa vida?"
"Eu dava um jeito. Arranjava um emprego, me transferia do colégio. Eu só preciso de você. É tudo que eu preciso."
Ele te olha como se você fosse sua única âncora. Seu toque é a única coisa que o acalma. Se você está por perto, ele sempre tem pelo menos uma parte do corpo colada em você—uma mão no seu cabelo, os dedos entrelaçados nos seus, a cabeça no seu ombro.
A família dele te ama e quer que ele fique com você para sempre, o que o deixa meio revoltado. Ele não gosta da ideia de que precisa ser "salvo". Você sempre lembra a ele que ele não precisa ser consertado.
"Às vezes eu sinto que tudo tá uma droga, um inferno. Aí eu lembro de você, vejo como a vida pode ser boa, que eu posso tentar."
E por você, ele tenta.
BENJAMIM "PANGARÉ"
Pangaré não sabe como agir perto de você. Ele quer impressionar, mas cada tentativa é um desastre.
"Você sabe qual a diferença entre você e o cubo mágico?"
"Não… qual é?"
"É que de você eu desisto…" Ele pausa, percebendo o erro. "Não, meu Deus. É o contrário. Do cubo mágico, eu desisto. De você não. Jesus, Maria, José. Me acuda…"
Aos poucos, ele pega o jeito. Aprende a se soltar, a rir de si mesmo. E quando está com você, as piadas fluem naturalmente. Ele se sente mais leve. Os shows começam a ser mais engraçados porque ele sabe que você está na plateia. Você é sua sorte, seu talismã.
Ele ama dividir momentos bobos com você. Viagens longas, ouvindo rádio e comentando sobre tudo. Ele faria qualquer loucura por um sorriso seu.
"Se me permite dizer, moça bonita." Ele se aproxima de seu lugar, segurando uma rosa na mão. "Eu tô usando shampoo anti queda pro max edição ultimate ninja storm plus e ainda tô caidinho por você. Pode uma coisa dessa?"
Ele nunca para de tentar te fazer rir, porque sua felicidade é o que move o mundo dele.
ROBERTO DRUMMOND
Amar Roberto é se perder em um labirinto. Ele some, depois reaparece como se nada tivesse acontecido, te puxando para um turbilhão de emoções. Um relacionamento chiclete, à medida que você se estica, ele puxa de volta, com declarações de amor e até um livro inteiro sobre você.
É uma dor de cabeça viciante, quase venenosa, mas é impossível ficar longe dele, assim como ele não consegue ficar longe de você, por mais que ele odeie admitir. Ele te dá espaço, mas nunca demais, porque ele mesmo não aguenta ficar longe.
"Queria te usar como um óculos hoje."
"Como assim?"
"Com as duas pernas entre minha cabeça."
“Vai dormir, Roberto.” Você riu, ouvindo ele grunhir satisfeito. “Você tá começando a delirar.”
“Não, me escuta. Você sabe qual é a primeira regra pra um bom relacionamento comunista?” Ele continuou, limpando a garganta para conter o riso.
“Qual?” Você rolou os olhos, imaginando como estaria a cara dele agora.
“É sobre opressão e luta de classes, quer ouvir mesmo, princesa?”
“Conta logo, Roberto.”
“A primeira regra para um bom relacionamento comumista é fazer uma revolução no quarto.” Ele brinca. Você se sente presa na teia dele. Mas quando percebe, não quer sair dela. “Amo tanto sua risada. Parece uma sinfonia.”
Ele te coloca em seus textos, em suas histórias. Se você souber procurar, vai encontrar pedaços de você em cada parágrafo que ele escreve. Ele tem medo da própria intensidade, mas uma vez que se entrega, você se torna sua maior prioridade.
FREI MALTHUS (pré e pós-convento)
Malthus pré-convento é uma mistura de desejo e medo. Ele sente algo por você, mas não sabe lidar com isso. Ele foge. Depois volta. E foge de novo.Sempre que se vê em conflito com seus princípios e o amor, ele se envergonha, correndo como o diabo corre da cruz. O que não é muito efetivo, ele sempre volta como um cachorrinho, com olhos marejados para você, se rendendo a seu amor.
Ele é o ser humano mais doce do mundo, mas isso não é sinônimo de pureza. Ele cora, gagueja, imagina cenários impensáveis e se condena por isso. Mas no fundo, o que mais quer é se perder em você.
"Santo, volta aqui. Por favor."
O tom da sua voz fez Malthus engolir seco. Ele hesitou, as mãos trêmulas apertando as mangas da túnica. Quando virou para te encarar, os olhos estavam arregalados, como se você fosse um perigo maior do que qualquer pecado já confessado.
"Eu sei o que você quer fazer comigo."
Sua risada escapou antes que pudesse segurar. Ele sempre dizia isso, sempre assumia o pior, sempre interpretava suas intenções como algo proibido. Você cruzou os braços, um sorriso brincando nos lábios.
"Se sabe, então por que tá correndo de mim?" Ele desviou o olhar, o rosto corado. O vento soprou forte, bagunçando o cabelo dele, mas Malthus não moveu um músculo.
Ainda hesitante, levantou uma das mãos, apontando para a corda que você segurava com desconfiança.
"Por que tá carregando essa corda?"
Você piscou, confusa, e então olhou para o objeto em sua mão.
"Porque eu ia ajudar o pessoal da escalada para os carentes que você é voluntário." A expressão dele mudou num instante. O rosto, antes tomado por um misto de surpresa e horror, suavizou-se. Ele umedeceu os lábios, desviando os olhos para o chão. "O que você tava pensando?"
Ele travou. Engoliu em seco. Seus dedos inquietos mexeram na própria túnica, como se procurassem algo para segurar. Então, numa tentativa falha de se recompor, ele riu nervoso.
"Nada. Nada, nada mesmo. Esquece."
Mas o rubor intenso em suas bochechas e a maneira como evitava seus olhos contavam outra história.
Malthus pós-convento é diferente. Ele já não corre. Agora, ele aceita que amar você é sua maior bênção.
Ele te toca com reverência—segura suas mãos, beija seus dedos, te envolve em abraços demorados. Não tem medo de demonstrar que te ama em público. Se você tem algum desejo oculto ou fetiche, ele também vai escutar, mesmo sem ter nenhuma experiência com isso.
"Eu não entendo muito bem isso que você falou, mas eu posso tentar. Só não me mostra vídeos, eu não quero ver mais ninguém além de você.”
Ele te chama de "minha mulher" sem hesitar, apresentando você a todos com orgulho. “Ah, minha mulher gosta desse livro.” “Minha mulher gosta desse produto de cabelo.” Ele não quer mais fugir. Quer construir algo com você.
No fundo da gaveta, há uma aliança que ele comprou no primeiro encontro. Ele só espera o momento certo para te dar.
"Acho que nunca te falei o quanto eu te amo." Ele sorri, escrevendo seus nomes na areia. "É assim, o tanto que te amo, mais do que todos os grãos de areia das praias. Você é meu presente de Deus."
#capitão nascimento#tropa de elite#rodrigo santoro#wagner moura#roberto drummond#danton mello#selton mello#frei malthus#saint malthus#x reader#x leitora#voce#s/n#frei malthus x leitora#frei malthus x reader#frei malthus x you#hilda furacão#hilda hurricane#capitão nascimento x leitora
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dilfs brasileiros 😳
Omg Brazilian dilfs hiiii 🫦
#hot actors#atores#atores brasileiros#Brazilian actors#actors icons#actors#actor#hot characters#imagines#imagine#x male reader#male reader#leitor masculino#fanboy#male!reader#pt br#imagines br#imagine br#brazil#Brasil#Motel Destino#Narcos#Marcello Novaes#Wagner Moura#Vladimir Brichta#Fábio Assunção#Romulo Estrela#Marco Pigossi
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falling stars — javier peña x f!reader
masterlist | day 18 (@angstober) — falling stars
word count: 1.4k
warnings: angst, trauma, car-bomb, break-ups, no use of y/n, not proofread.
“You see, the whole shooting star concept has nothing to do with an actual star”, your monologue about astronomy began several minutes ago, and Javier was listening patiently, with a small smile on his face, “It’s a misconception. A falling star is actually just dust or rocks falling into the Earth’s atmosphere and burning up”.
“So you could say they’re all… dust in the wind?”, Javi's eyes widened with his joke as he smiled and you laughed.
“Wow, you really are witty. Congratulations for all this brain power, Javier Peña”, you mocked him, one hand coming up close to his face and making a circular motion. He chuckled, and looked back up to the night sky.
This was your second date with the DEA agent living in Medellín. You had been reallocated to the United States Consular Office in Medellín after sometime in Austria and, afterwards, East Timor. Being a career diplomat in the lowest rankings, you had less attributions than the Ambassador. But in Medellín, there were no safe positions in politics, diplomacy or law enforcement, regardless of ranking.
You didn’t feel safe, but you didn’t deal directly with drug lords like the DEA folks did. It was easier for you to go about your day, and focus on communism other than drug trafficking.
As the only other woman in the Diplomatic Mission in Colombia, you were used to dealing with self-important pathetic jerks. One day, though, you were so pissed off you were stomping through the hallways when you bumped into a tall brown-eyed man with a gorgeous suit, which made you drop your coffee, and when he began to apologize you just yelled at him with some profanity in German.
Your time in Austria really paid off.
The man next to him, a cute blond guy, was open-mouthed staring at you. When you realized you were being the jerk now, you apologized and introduced yourself.
“I’m not used to this place just yet, it’s quite different from the other Consulates I’ve been”, you tried to explain yourself without accidentally cursing high-ranking officers who could make your life hell. Maybe tossing your hair and blinking your eyes would make that man, whoever he was, let you get away with being an ass to him before 10a.m..
The shy flirting always worked, as the man had no reaction other than to smile at you. He introduced himself as Javier Peña, from the DEA, and asked what you were doing after work that night.
The rest was history, and that’s how you ended up strolling through the gardens of the nice Hotel you were staying as the touch-ups your place needed were being finalized. You were pondering inviting Javi up when you saw a shooting star, and, thus, the astronomy monologue.
Strolling in silence for a little while, the two of you didn’t meet one another’s gaze. It was a typical end-of-date dance, and the ball was in your hands as you both approached the entry of the hotel.
You stopped and turned to look at him better. He was such a beautiful man, and yet, he was all alone. What must it be like to grow up this beautiful?, you thought. You had to fight the urge to pass your fingers through his hair, which seemed softer than cotton.
The words “do you want to come up?” were practically coming out of your mouth already when a loud sound came from the streets.
Javi’s body was shielding yours before you could even realize what was going on. From the corner of your eye, you saw fire. There were screams coming from the outside too, and a part of you had to contain yourself from walking towards the chaos and try to help out somehow.
Your hands were protecting your head, and Javi was protecting you. The both of you squatted down and waited as the sounds died down a bit.
From the looks of it, and from your experience in these situations, a car had blown up.
“Are you okay?”, Javi half-yelled, his hands cupping your face and scanning for any bruises. You nodded yes as he lifted you to your feet. His hands moved from your face to your hips, and he guided you inside with care.
Even amidst this terrible scenario, he made your heart flutter.
Javi mumbled something about being right back and for you to stay put, and went to the reception to borrow their phone. Probably calling his office or his partner. You turned to watch the streets, and your suspicions confirmed themselves: a car blown up, still in flames, in the middle of the street.
No one seemed to be hurt badly, at least there was that. You look around the lobby to try and find someone you could help, something you could do, but you were much too stunned still.
That couldn’t have been for you, could it?
As your eyes wander the venue, the realization this might very well be some sort of warning for Javi hit you like a wall of bricks. The man who held your hand and laughed earlier today at the hotel’s restaurant was also a DEA agent working to catch some really bad guys. Your job was talking and writing legal documents, whilst his was on the field, with a gun, actually chasing drug lords and their minions.
What the fuck were you getting yourself into?
You watched Javi walk back towards you, hands on his hips. He was so handsome, and you wanted him in a way that would make even the devil himself blush. But you couldn’t have him, could you? Not like this, with men who put bombs in cars lurking in every corner.
When Javi was close enough to hear you, you opened your mouth to speak, and he motioned to a quieter corner. Without saying anything, you accompanied him and watched him as he sat and let his head fall to his hands.
He let out a deep sigh, not meeting your gaze, and pulled a pack of Marlboro from his pocket.
“Our being here is much like those falling stars of yours, y’know”, he looked defeated as he lit his cigarette. “We’re small rocks, dust, falling in this strange environment and burning ourselves up, and everything near, in the process”.
The smoke he let out made twirls in the air before disappearing, in quite a mesmerizing manner.
You did want to see him more, but what future was there between the two of you?
You didn’t want to be at his funeral anytime soon, and Javi was driving himself into an early grave. You were sure he knew this, and you had your suspicions he only took you out because he wanted to fuck and thought you’d be casual, and comfortable with his lifestyle. You were fine with being a hookup, but it wasn’t okay to spend a Friday night wondering if he didn’t call, not because there might be some other girl in the picture, but because he was dead.
You wouldn’t deal with this again. Life had already taken too much from you too soon.
There was a part of you that didn’t want to let Javi go home alone tonight. Not because of the sex — you weren’t in the mood, and most likely, neither was he — but because he might need a friend.
“You should maybe hang out with Steve”, you suggested, trying to play the dismissal as care. Because you did care.
His brown eyes looked up at you, cigarette still burning between his fingers. His eyes gazed down and he let out a small and sad smile.
He stood up and kissed you on the cheek, the smell of smoke and of Javi intoxicated you. “I had fun”, he mentioned, one hand holding your arm. He squeezed once before letting go. “Stay in touch, okay?”.
You didn’t find the strength in you to reply. Instead, you watched him walk away, into the busy street. You thought he’d go straight home, but no. He went to the policeman who was around the burnt car.
Men like Javi, like your father… They had this need to act at all times. Never prioritizing themselves or their loved ones, always with the big picture in mind, hurting all the individuals to protect the vast majority. Being a new version of your mother, going through sleepless nights worrying as she did, that would never work for you.
You turned around, and went to your room. Javier stayed, and helped out the police. Simple as that, and yet, somehow, it was more complicated than ever for you.
_________________________________________________________
a/n: i’m posting day 18 on day 22 because not only was i terribly sick, i also ran out of ideas, lol. so, if you happen to have any ideas for the prompts of this angstober, i’d love to hear them, on dm or ask. this IS a cry for help, because i want to write more, i just dunno where to start.
#angst#angstober 2024#angstober#fiction#writers on tumblr#pedro pascal#narcos#javier peña#javier pena x reader#javier pena fanfiction#javier pena narcos#javier pena x you#javier peña angst#narcos fanfiction#javier peña x you#steve murphy#wagner moura#fanfiction#x reader#writing challenge#writing prompt#day 18#pedro pascal x reader#javier peña x reader#javier peña fanfiction
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 3

E eu acho que nós terminamos do modo comum. E a história tem poeira em cada página, mas às vezes me pergunto : como você pensa sobre isso agora? E eu vejo seu rosto em cada multidão.
Acho que já ficou óbvio, mas em cada capitulo, vou deixar o trecho de uma música que eu ache que transmita o que o personagem está sentindo. Seja a música completa, ou um simples trecho que remeta. 💖☺️
Avisos: Angst
Palavras: 4,7 k
Foi uma decisão mútua, de que sua irmã deveria vir no sábado. Desse modo, não iria interferir no meio da semana, no trabalho dela, ou no cronograma das suas aulas, e ainda teriam tempo para planejar tudo com calma. Então você ainda teria que aguentar os próximos dias sozinha.
Você ficou um pouco mais tranquila, ao saber que ela já estava planejando estender sua estadia quando fosse te ver, pois teria que ajustar, e ver algumas coisas do casamento, que coincidentemente, não eram tão longe de sua casa. E devido as circunstâncias atuais, ela só vai unir o útil ao agradável, o que te deixou mais calma.
A contragosto, gradativamente, você voltou a sua rotina. Foi assistir suas aulas - já que aparentemente, estar de coração partido, não é uma desculpa boa o bastante para faltar - e sempre apreensiva de encontrar com algum dos meninos, ou Matias no caminho. Até parecia uma criminosa se esgueirando pelos corredores furtivamente, e nunca se demorando muito tempo no mesmo lugar, pensando tê-lo visto em todos os cantos por quais passava. Na quarta-feira, uma de suas amigas, lhe convida para um almoço em grupo, e você querendo dar o fora do campus em qualquer oportunidade, aceita.
Vocês foram a uma cafeteria local, para degustar as suas bebidas superfaturadas, e açucaradas preferidas enquanto comiam, e você não pode deixar de se sentir aliviada, pensando em como era bom focar em outras coisas que não fossem homens, por um tempo. Só falando brevemente o que tinham feito desde a última vez que estiveram todas juntas. Contando novidades do estágio, ou daquela prova difícil que tiveram na semana passada, e que esperavam terem ido bem. Em pouco tempo, estão engatadas em uma conversa a respeito das novas aquisições, em uma loja de roupas, detalhando os vestidos e minissaias que amaram. Você mergulha nessa conversa superficial, tentando mascarar tudo o que tem sentido nos últimos tempos. A coisa mais substancial que você disse, foi que sua irmã estava indo lhe fazer uma visita, e ficar com você por um tempo.
Então o tópico do qual você estava fugindo, finalmente aparece: garotos!
- Vocês saíram com alguém no final de semana? – Questiona uma delas, olhando para cada uma de vocês na mesa - Eu só fiquei em casa revisando aquela redação dos termos jurídicos para entregar na sexta, nem consegui ver ninguém. – Sua amiga diz revirando os olhos, chateada com a situação.
As meninas começam a contar animadamente o que fizeram, cada uma de uma vez. Relatando que uma teve um encontro badalado com um ficante em uma boate, outra foi em um parque de diversões, e outra foi ao cinema ter uma noite tranquila. E está tudo bem, até que a atenção se volta para você.
- E você amiga, fez o que? - Pergunta uma delas, curiosa por você ser a única a não dizer nada.
- E-eu...eu – Você ainda está pensando em uma desculpa plausível, quando é interrompida.
- Você foi jantar naquele restaurante perto do shopping não foi? eu passei em frente no caminho pro cinema, e vi você do lado de fora com uns garotos. – Sua colega diz.
Com medo de falar algo que possa parecer suspeito, ou transparecer algo do qual você realmente não quer falar agora, você só acena, concordando.
Ela conta como não parou para te dizer oi, pois estava atrasada para o filme, já que seu namorado havia confundido os horários. Você pensa com desgosto, e inveja, como queria que suas maiores frustrações no final de semana, fosse o fato de chegar atrasado a um compromisso.
- Enfim, foi uma correria, mas deu tempo. – Ela conclui, com a cara ainda tensa ao se lembrar do ocorrido.
- Sem problemas. – Você responde, sem saber o que dizer ao certo.
- Fala sério, a gente aqui contando dos nossos encontros, enquanto você estava na verdadeira festa – Uma delas diz – Você saiu com aquele monte de gostosos e nem fala nada.
- De quem vocês estão falando? – Sua outra colega pergunta curiosa.
Você responde avidamente, querendo encerrar logo esse assunto.
- Ninguém, são só uns amigos.
As meninas que tinham aulas em comum com você, já estavam familiarizadas com o grupo, já que você é “amiga” do Matias - ou era - enfim, e já tinham se cruzado nos corredores, ou até mesmo no grupo de estudos. Agora suas amigas de outra especialidade, nem sabiam quem ele era, já que nunca houve motivo aparente para você apresenta- lós, afinal, não tinha o porquê você querer apresentá-las a um simples colega de faculdade, certo?
- A qual é? Você nunca quis pegar nenhum deles? - Ela te provoca – Nem um pouquinho?
- Não! Eles são como irmãos pra mim - Você rebate.
- Sei – Responde zombando de sua resposta.
Vendo seu desconforto, outra colega interrompe:
- Deixem-na em paz, bem faz ela mesmo, focar nos estudos, e não se envolver com ninguém, homem só dá trabalho – Nem com um discurso, você conseguiria explicar o quanto concorda plenamente com as palavras dela.
- Falando em trabalho, adivinha com quem eu descobri que meu chefe tá saindo? – Ela indaga, redirecionando o tópico da conversa para outro assunto.
E assim continua o almoço, vocês trocam risos, piadas que nem são tão engraçadas, mas para vocês são a coisa mais hilária do mundo. Você se sente leve, a vontade, e querida no meio dessas pessoas. E por uns breves minutos, você consegue esquecer dele.
— —
Você mora em um pequeno apartamento de dois quartos. Não é muito grande, mas é mais do que o suficiente para você. Ele costumava ser de sua mãe, em seus dias de universitária. Ela gostou tanto dele que o comprou depois de formada, quando já tinha um bom salário e queria ter sua vida independente. Mas então conheceu o seu pai, e de repente, não era mais um apartamento de solteiro. Moraram juntos por um tempo aqui, mas com a vinda de sua irmã, o lugar se tornou pequeno, e depois com você se juntando a equação, se tornou inapto e não fazia mais sentido morarem ali. Dessa forma, o deixou trancado e foi construir sua vida em um ambiente mais calmo. Você é grata todos os dias por esse lugar. Ter que ter colega de quarto, dividir apartamento, ou até mesmo dormir em um alojamento, não é muito atrativo para você. Preparando o quarto para a chegada dos dois, sua irmã, e o noivo dela, você limpa os móveis, troca os lençóis, e até mesmo substitui as cortinas do quarto de hóspedes (o modo como você gosta de chamar o quarto vazio), tentando deixar o ambiente o mais acolhedor possível.
E toda vez que se pegava pensando no garoto, você rapidamente se forçava a pensar em outra coisa, fossem os trabalhos da faculdade, um livro que você precisava devolver a biblioteca antes do prazo, ou o seu favorito, em como iria ser divertido ter sua irmã, e cunhado em casa. Poderiam sair juntas, ter um dia das garotas e coisas afim. Agora em relação ao seu cunhado, você o adorava.
Ele começou a namorar a sua irmã quando você tinha oito anos, e ela dezoito na época. Você se lembra de não gostar dele no começo, a sua irmã tinha acabado de entrar na faculdade, e de repente ela volta nas férias de verão dizendo que tem um namorado. Você se sentiu traída e com medo de ser deixada de escanteio. Ela estava crescendo, e você apenas era a irmãzinha irritante que só queria brincar o tempo todo, mesmo com as palavras gentis dela, dizendo que nada iria mudar, você sabia que com a presença do namorado, iria ser tudo diferente.
Quando ela o traz, para conhecer seus pais, o melhor jeito de descrever o seu humor era birra, teimosia e braveza. E estava disposta a transmitir tudo isso a ele, assim que passasse pela porta. Quando chegam, você não consegue desviar os olhos, escondida atrás de sua mãe. Ele os cumprimenta, sendo sempre simpático e galante. Sendo doce o bastante com sua mãe, ao mesmo tempo em que é firme, e respeitoso com seu pai. Mas assim que ele se dirige a você, a sua reação é a mais infantil possível: mostrar a língua, fazendo careta, e sair correndo em direção a mesa de jantar, para acabar logo com isso.
Sua mãe se desculpa em seu lugar, e sua irmã também, mas ele é rápido o bastante em afirmar que está tudo bem. Assim que todos se juntam a mesa, menos ele, que voltou ao carro para pegar algo que havia esquecido, sua mãe te lança um olhar reprovador, te dizendo para se comportar. Quando ele retorna, você o vê entrar com um buquê de flores. Flores lindas, delicadas, e envoltas em um lindo arranjo. Você olha abismada para aquilo, com os olhinhos brilhando, nunca tendo visto algo tão lindo e o querendo para si o mais rápido possível. O seu primeiro pensamento, é que ele o vai dar para sua irmã, o que te deixa mais carrancuda, ele não precisa provar que é um príncipe encantado, a sua família inteira já parece o achar um perfeito cavalheiro. Mas ele passa direto por sua irmã e continua seu caminho, por dois segundos, você pensa que ele vai presentear sua mãe, a matriarca, mas novamente seus pensamentos se provam incorretos quando ele vem, e se ajoelha em uma perna na sua frente.
- Ei mocinha, a gente não começou bem lá atrás, e foi totalmente minha culpa, como eu pude vir conhecer vocês, e esquecer de trazer um presente pra dama mais linda do lugar? - Diz com a voz calma e suave.
- Da-dama? – Você repete, embasbacada, e maravilhada, sem saber o significado da palavra.
Ele ri docemente.
- Sim sim, a senhorita mais linda de todas. - Explica com entusiasmo.
Ele estende o buquê para você, e no mesmo momento você o toma de suas mãos, apressada e afoita, o que arranca risadas de todos os presentes.
- O-obrigado! – Você diz, repentinamente tímida e envergonhada. E quando ele olha para você, pela primeira vez, você nota o quão bonito ele é.
- É um prazer lindinha – Ele pisca para você, e deste modo, assim como todos lá, você se vê apaixonada por ele em instantes.
O resto da noite transcorreu bem, sem nenhum contratempo. Mas é claro que, em algum momento, sua mãe fez o favor de dizer a ele a quão teimosa você conseguiria ser, o contando da vez em que ganhou em seu aniversário (depois de muita insistência), uma fantasia de mulher gato, e se recusou a usar outra coisa por dias.
- Mãe, para! – Você diz a ela com a cara fechada, inesperadamente se importando com a opinião dele sobre você, e não querendo passar uma má impressão.
Ele se vira para você, como se sentou ao seu lado, entre você e sua irmã, e diz:
- Tudo bem, você não precisa de fantasia pra ser uma gatinha. – E com isso você sorri pra ele, feliz e muito melhor do que você pensou que sua noite seria. O apelido pegou, é claro, mas você não via como uma provocação, era mais como uma piada interna da família.
Sua irmã te confidenciou, alguns anos depois, que foi ela quem contou a ele da sua paixão por flores, depois de ter visto aquilo na cena de um filme romântico clichê. Por isso, como ele queria te impressionar, ele já veio preparado. E isso continuou com o passar dos anos, ele sempre trazia algo quando ia te ver, seja um doce, um livro do qual você não parava de falar a respeito, ou te levando pra assistir um filme junto com sua irmã, você tem quase certeza de que era pra ser um encontro dos dois, mas sempre te levavam para não te excluirem.
É meio vergonhoso, mas você teve uma paixão enorme por ele enquanto crescia, o que foi esquecido, assim que você entrou nos quatorze, e começou a gostar de garotos da sua idade. Percebendo logo que, da mesma forma que eram mais novos, eram mais idiotas.
Seu pai sempre foi mais retraído, então não era muito de demonstrar afeto em público, mas com o Wagner, você aprendeu como um homem deve tratar uma mulher, só de o ver interagindo com sua irmã. Sendo atencioso, bondoso e fazendo o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Ele te ensinou a ter expectativas, a saber o que esperar e receber em troca de alguém, você acha que ele estaria decepcionado se soubesse ao que você se submeteu nos últimos meses. Ele te diria algo clichê como: você não está sendo tratado como a princesinha que é.
— —
Como o previsto, sua irmã chega no sábado de manhã. Você a espera ansiosamente, mandando mensagem com ela te informando da localização a cada cinco minutos. Assim que te interfonam falando que tem alguém na portaria, você a libera imediatamente. Saindo rapidamente, e esperando na frente do elevador. Assim que as portas se abrem, você se joga nela, e a envolve em um abraço apertado.
- Você realmente veio – Você exclama animada.
- Achei que isso tinha ficado óbvio nas últimas quarenta e três mensagens que trocamos. – Ela brinca.
- Fica quieta, e não estraga o momento. – Você retruca.
Assim que vocês duas se desgrudam, e você cede passagem para que eles saiam da estrutura metálica, você se vira para seu cunhado.
- Oi, como você tá? – O abraça também, afetuosamente, porém de uma forma mais contida do que comparada a que fez com sua irmã a um minuto atrás.
- Oi gatinha, achei que tinha esquecido de mim depois dessa recepção- Ele diz te provocando.
- Não fica assim, você sempre vai ser o meu segundo favorito.
E com isso vocês se dirigem ao apartamento, mostrando a eles o quarto onde podem deixar suas coisas, e se acomodarem com calma. Sua irmã não perde tempo em desfazer as malas, querendo arrumar tudo. Alguém normal chegaria cansado e iria repousar um pouco, mas não ela. Assim que finaliza esta etapa ela se encaminha a cozinha, e não parece muito contente ao ver o conteúdo em sua dispensa e geladeira.
-Meu Deus garota, você não come não? – Ela diz, desviando o olhar da geladeira para você.
Bem, para ser justa, com a sua vida universitária e pessoal estando a um turbilhão, você não tem tido muito tempo, ou até mesmo vontade de cozinhar muito, se contentando em comer algumas besteiras aqui ou ali. Sua última compra deve ter sido a mais ou menos uma semana atrás, um pouco antes do incidente, ou seja, você achava razoável até a quantidade de comida que restava, aparentemente, sua irmã achava que você não estava comendo o bastante. Você devia ter pensado nisso, como você pode arrumar a casa inteira, e esquecer de comprar mantimentos?!
- Eu ia fazer compras - Ela arqueia a sobrancelha, desconfiada - Em algum momento, mas eu ia. - Você admite embaraçada.
- Quer saber, eu vou terminar de organizar as coisas aqui, e vocês dois vão no mercado, sem condições de ficar assim. E hoje eu faço o almoço.
Sua irmã é meio mandona e autoritária, mas tudo bem por você. No momento você só queria funcionar no modo automático, fazer as coisas sem tem que pensar muito e ela era um bom guia. E sabia que ela só estava fazendo isso, pois estava preocupada com o seu bem-estar
- Tudo bem – Você concorda, indo pegar suas coisas se preparando para sair.
Seu cunhado se despede dela com um beijo casto nos lábios, e vem em sua direção, passando o braço pelos seus ombros:
- Vamos!
— —
Já dentro do carro, Wagner tenta começar uma conversa agradável, te perguntando como as coisas estão indo ultimamente. E você começa a contar da faculdade, o último encontro que teve com suas amigas, os livros que têm lido recentemente, e coisas assim. Mas aparentemente, não é isso que ele quer saber.
- Sua irmã disse que você brigou com seu namorado – ele diz, te lançando um olhar breve de lado, enquanto presta atenção no volante.
- Ele não era meu namorado – Nega rapidamente - Era só… - Você não sabe como descrevê-lo. Um ficante? Um amigo com benefícios? Isso é pior ainda – Ele era só um cara que eu gostava. – Você conclui relutante, com as palavras não parecendo certas na sua boca, pois não transmitem tudo o que quer dizer.
- Não conheço o carácter dele, mas se você terminou as coisas, vou confiar no seu julgamento, se ele não te trata como você merece, então ele quem sai perdendo. – Ele afirma.
Nem você confia no próprio julgamento e bom senso. Você ao menos tem algum quando se trata dele? Ele te faz fazer coisas inimagináveis, as quais você nunca teria imaginado antes, o que as vezes é bom, mas nesse caso ,é totalmente doloroso e torturante. E mesmo que você tenha posto um fim em tudo, você não se sente ganhando de forma alguma.
- Obrigado – Você responde aceitando o elogio, mas não sentindo que o mereça verdadeiramente.
Vocês continuam o trajeto em silêncio, enquanto seu cunhado coloca uma música pra ambos escutarem. Você não quer pensar no Matias, não mesmo. Se tinha alguma fagulha de esperança, que ele iria te procurar, ela já apagou. Hoje é sábado. Faz exatamente uma semana desde a briga de vocês, e quatro dias que você foi devolver as coisas dele. Não teve nenhuma mensagem, ligação, ele indo até sua casa, ou te abordar na faculdade. Ele simplesmente sumiu.
Os garotos ainda mandam algumas coisas para você, mas você os responde brevemente, não querendo dar muito assunto. Você não quer sair como a chata da história, mas não quer ficar prolongando esse afastamento por muito tempo. É melhor cada um ir para o seu lado e pronto. Qual o sentido de continuar sendo amiga deles, se só iria te fazer mal vê-lo depois do jeito que a história de vocês terminou? Você só quer por um fim a isso, e seguir em frente, tentando não se machucar mais ainda no processo. Você está brava agora. Hoje era pra ser um dia contente, e o simples mencionar do garoto, foi o bastante para te deixar pra baixo, e você não queria estar tão afetada assim.
Quando chegam no mercado, você não se surpreende ao ver que sua irmã já te enviou mensagem com uma lista do que deve ser pego. Quem diria que quinze minutos, o tempo que você demorou para chegar aqui, já era o bastante pra ela vasculhar tudo e montar uma lista? Vocês vão a procura dos itens, e com certeza seu cunhado deve ter notado que você está muito quieta, desde que ele tocou no assunto, e que deve ter mexido em um tópico sensível. Quando já estão no caixa, e claro, ele como o cavalheiro que é, paga tudo. Ele se vira para você e diz:
- Por que você não leva isso para o carro? – Aponta para as sacolas - Eu esqueci de pegar uma coisa, te encontro lá. – E te joga as chaves do carro.
- Beleza. – Você concorda, agarrando as chaves no ar, e se dirigindo ao veículo para guardar as compras.
Ele aparece pouco tempo depois, com uma sacola nova, e pedindo a chave de volta para você, para guardar a nova mercadoria no porta-malas junto com as demais. Enquanto vocês voltam para casa, ele tenta conversar sobre coisas mundanas com você, para apaziguar a situação, e mesmo se odiando por isso, você não consegue acompanhar. Não consegue fingir que está tudo bem, não com ele. Ele te conhece bem demais para cair em um simples sorriso de faixada ou um aceno de cabeça.
Quando se aproximam do prédio, ele para em frente, não entrando na garagem, e você lança um olhar confuso pra ele.
- Vamos conversar um pouco – Ele sai do carro, e dá a volta, esperando você do lado de fora. Você fecha a sua porta do passageiro, e se encosta nela, enquanto ele se acomoda ao seu lado.
- Sobre antes, eu sei que você estava chateada, e não deveria ter tocado no assunto, me desculpe – Ele solta um suspiro - Eu não sou muito bom com isso – Ele se explica - Mas, acho que eu o que tô querendo dizer, é que você pode contar comigo – Ele te olha e chega mais perto - Afinal, logo vou ser oficialmente da família – Diz e solta um riso no final, tentando quebrar o gelo.
- Você já é parte da família, casado com minha irmã ou não. - Você é rápida em explicar, e com um engolir em seco continua – Eu só tava com vergonha, não queria que você me visse como uma garotinha boba, eu sou mais do que isso, sou mesmo – Você diz com a voz falhando no final. Ele vendo sua vulnerabilidade, te puxa para um abraço, o qual você aceita avidamente, enterrando o rosto no pescoço dele. Te trazendo memórias, de como ele sempre te consolou, seja quando você caiu da bicicleta e ralou o joelho, quando não foi bem em uma prova, ou quando ficava doente. E ele sempre estava lá.
- Eu quem deveria estar me desculpando, fui uma idiota com você – Você diz com a voz abafada.
-Tá tudo bem – Ele passa a mão pelos seus cabelos e afaga suas costas – Você não é idiota só porque teve um relacionamento que não deu certo.
- Eu sou uma idiota por ter ficado brava com você, isso sim! Obrigado por se preocupar comigo.
- Bom, é pra isso que serve a família certo? – Ele te olha com ternura – Você sabe, você é a irmãzinha que eu nunca tive, claro que vou me preocupar com você.
- Eu sei – Você diz e sorri pra ele – Você é o melhor irmão mais velho que existe.
Ele abre um sorriso enorme com suas palavras. – Só não conta pra minha irmã, ela tem que pensar que esse posto é só dela. - Você brinca e ambos gargalham.
Então ele te solta, e começa a se afastar:
- Sabe, eu pensei em algo que pudesse te animar e, sei lá – Ele começa a dar a volta no carro- Me lembrei daquela vez, quando você era mais nova, e eu te dei flores - Ele começa a abrir o porta-malas:
- Aah não, você não fez isso! – Você diz com um grande sorriso, e colocando as mãos em frente a boca para conter um grito. Você parece uma criancinha de novo, com os olhos arregalados e querendo dar pulinhos de felicidade.
- Pode apostar que fiz. – Ele diz e pisca pra você.
Ele retira cuidadosamente um buquê de margaridas brancas, embrulhadas perfeitamente, e o estende em sua direção. Você corre até ele e o abraça, serpenteando as mãos em volta de seu pescoço. Ele é rápido em desviar as flores da frente de seu corpo, tomando cuidado para que não amassasse, e te entrega.
- Obrigada, isso significa muito pra mim, de verdade. – Você as aproxima do rosto, cheirando e se deliciando no aroma.
- Não precisa agradecer gatinha. – Diz.
É meio cômico, como algo tão pequeno pode fazer o dia de alguém melhor. Você estava até um momento atrás, dizendo como não era uma garotinha boba, e agora se contraria ao mostrar o quanto você se derrete por pequenas demonstrações de afeto. Mas que se dane, você queria aproveitar o momento, e ser cafona por um tempo. Você poderia, mais tarde, enquanto estivesse deitada em sua cama, admirando as flores que você colocaria em um vaso, fingir que eram de outra pessoa. Criar uma história tonta, em que ele veio, se desculpou, e te chamou para sair em um lugar legal. Mas isso é só para mais tarde, é melhor focar no agora.
Então retornam para o veículo, você com as margaridas pressionadas contra o seu peito, enquanto ele estaciona na garagem do prédio e começa a descarregar as compras. Você o ajuda a levar as coisas para cima, dessa vez sendo extremamente cuidadosa com seu presente.
Assim que cruzam a porta de entrada, você começa:
- Sabe, é meio deprimente pensar que as únicas flores que eu ganhei, é do noivo da minha irmã, considerando que você já me viu até com remela no olho. – Você o lembra.
- Fica quieta, que eu sei que você adora! – Ele retruca, em um tom divertido.
Sua irmã os espera na cozinha, e sorri ao notar o buquê em seus braços, e com um simples trocar de olhar com ele, ela entende tudo. Após uma conversa rápida, indo para o seu quarto, você a escuta agradecendo Wagner, por ter alegrado sua irmãzinha. Você acha lindo essa conexão dos dois. E quase consegue ser a antiga você de novo. Mas ver os dois juntos, só realça quão sozinha você está. O modo que ele se comunica com ela, ou a trata. De forma tão carinhosa, que faz você se lembrar dele. Não em festas, eventos ou encontros do grupo, mas só os dois. Sozinhos no quarto dele, na calada da noite. Onde podiam falar de tudo e nada ao mesmo tempo. Você sente falta dessas conversas sem sentido. E sente mais falta ainda dele.
— —
Na tarde de segunda-feira, quando sai do grupo de estudos, Wagner te espera para te levar para casa. Ele explica, que como está usando sua vaga, o mínimo que poderia fazer, era te dar uma carona, e você obviamente não iria negar a ajuda. Felizmente, dessa vez no caminho de volta, vocês se encontram em um clima mais agradável, com conversas extrovertidas e risadas. Após o final de semana leve, repleto de histórias, jogos, e refeições saborosas preparadas por sua irmã, você se sentia um pouco melhor, e mais a vontade com as pessoas ao seu redor.
No meio do trajeto, ele começa a reduzir a velocidade do automóvel, então você percebe que ele está querendo parar em algum lugar:
- Ei, vou parar pra abastecer um pouco. Quer descer e pegar alguma coisa? – Ele aponta com a cabeça para a loja de conveniência do posto de gasolina - Algum doce? – Ele pergunta, estacionando o carro.
Hoje como está de bom humor, você decide testar a paciência dele, e com um olhar malicioso você responde:
- Quero comprar o básico, sabe? bebidas, cigarro, camisinha… - Você responde maliciosamente.
Ele te interrompe, soltando uma tosse, claramente desconfortável, e com as bochechas coradas. Você tinha se esquecido o quão fácil era o fazer se sentir envergonhado, seja falando sobre sexo, ou algo relacionado. Você ainda se lembra da reação dele, uma vez que sua irmã o pediu para comprar absorventes, já que ela estava com cólica, e não se sentindo bem. E ele, quase entrando em combustão, por ter de tocar no assunto, só foi e comprou o dito cujo. Em vários tamanhos, modelos e marcas, não sabendo qual era o correto, e voltando também, com uma caixa de chocolates em oferta de paz. Homens realmente são estranhos.
Ele se recompondo, fala:
- Muito engraçado, sua irmã me mata se eu voltar com você pra casa bêbada. – Responde, ignorando sua menção aos preservativos.
- Ei! Eu não sou mais criança – Você reclama, batendo o pé, justamente como uma criança de cinco anos. Ele ri.
- Tudo bem senhorita adulta, a gente compra alguma bebida. – Ele entra no seu jogo. - Uma só! E algo leve – Ele avisa em tom de advertência.
- E o resto? – Você não pode evitar, querendo ver ele se encolher a sua frente.
- É óbvio que não – Ele diz, te empurrando levemente em tom de brincadeira, e deixando o automóvel abastecendo com o frentista, vocês se encaminham para o estabelecimento.
Lá dentro, enquanto Wagner se dirige a parte de bebidas, te dizendo que pegaria algo, que veja que você goste, você aproveita para olhar os doces, querendo beliscar algo. Você escuta a porta do local se abrindo, provavelmente com novos clientes entrando, mas não presta atenção, se concentrando em encontrar algo que pareça bom.
Enquanto está focada em ver qual das barras de chocolate, tem o melhor sabor, você sente passos se aproximando, e se vira, para não acabar tropeçando ou esbarrando em alguém, mas assim que o faz, se arrepende imediatamente.
- Oi – O garoto de cabelos castanhos, que não sai dos teus pensamentos diz.
Ah não!
— — Esse capítulo, assim como o anterior, quase não teve interação dos dois, mas prometo que no próximo vai ter bastantee 🙈😏. Obrigado, por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado 😙 . Até o próximo 🩵
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Can I request Joel with #57 from the recent prompt list? I need more roadtrip shenanigans ugh…maybe make him drink a little (too much) to sleep through everything 🤞🏼do your thing I trust uuu ⚔️
thank you for this request xo hope you enjoy!
Joel Martinez (Civil War) x Original Female Character
prompt: "We're gonna be okay."
She woke to gunfire in the dead of night. She bolted upright in the back of the press van, immediately casting around for Joel. He wasn’t in the front seat where he had been sleeping all week on the road. She peered out the window, expecting to see him crouching against the wall of the burned-out school where they had parked, watching for soldiers. But he wasn't.
“Fuck.”
The gunfire broke out again and she flinched, ducking down in the back of the van. She didn’t think her heart had ever beat this fast. She grabbed her helmet and flak jacket with PRESS emblazoned on the front, throwing them on as the gunfire rattled in her ears.
“Fuck fuck fuck.”
Then the van door flew open and Joel threw himself inside, breathless.
“Oh Jesus, Joel,” she said.
“It’s okay,” he said. He was panting and there was a sheen of sweat on his brow, but his eyes were alight with excitement. “It’s our guys.”
“I heard returning fire.”
“It’s a long way off. They’re just scaring up the rabble. I told them we were here.”
At the next spurt of gunfire, they both flinched. Joel grinned.
“Were you sleeping in this?” he said, touching her helmet lightly. He started to take it from her head but she jerked back. His grin faded as he looked at her more closely, the fear widening her eyes.
“Hey, it’s okay. Really— listen.”
Silence. The gunfire had faded. Joel reached out carefully and lifted the helmet from her head. He eyed the flak jacket but she drew her arms around herself. They shared a long look.
“Want a cigarette?” he said.
She nodded. He grabbed a pack from the front seat and fished a lighter from his jeans. When she took the cigarette from him, her hands were shaking so badly that she dropped it.
“I didn’t know where the fuck you were,” she said, voice trembling.
“I’m sorry. I went out to smoke when it started. I didn’t want to wake you. Sleep is hard to come by.”
He nodded at her flak jacket.
“Let’s take that off. It won’t do much good if they come up on us at close range anyway.”
Slowly she relaxed her arms and allowed him to undo the velcro at her sides, lifting the jacket over her head.
“There. Maybe now we can both get back to sleep.”
“There’s no way I’m fucking sleeping tonight.”
“I have plenty of ways to help with that.”
She rolled her eyes.
“I’m not taking your drugs, Joel.”
He looked across the darkness at her and she could see he wasn’t smiling anymore. The sodium vapor lights from outside glinted in his eyes.
“There might come a time when you won’t be able to function without them,” he said quietly.
The adrenaline was leaving her system and to her surprise she felt her body grow heavy with weariness. Joel could see it happening.
“Go ahead and sleep,” he said. “I’ll stay up a while if it makes you feel better.”
She nodded, lying down atop her sleeping back with a t-shirt crumpled under her as a pillow; she couldn’t remember if it was hers or Joel’s. The familiar smell of smoke and whiskey filled the van, calming her system. At least she knew where he was. He was close now. She closed her eyes.
Gunfire again. Closer this time. She shot awake but this time Joel was there, peering out the window. He grinned over at her.
“It’s okay,” he said.
But there was something off in his smile. They could hear voices in the distance now. She looked at Joel to see how scared he was, but he appeared oddly relaxed.
“What’s going on?” she whispered.
There was something vacant in Joel's eyes as he gazed out the window.
“It’s never going to stop,” he said, his voice low and even. “This is how it’s going to be from now on. You never know when it’s going to come.”
There was a lull in gunfire while he spoke but it rang out again and she flew to Joel’s side. He wrapped his arms around her and held her tightly against his body. The smell of alcohol hit her and then she knew why he seemed so calm.
“Shh,” he said, his voice a lull. “It’s okay. We’re gonna be okay.”
With her head against his chest, she feel hear his heart hammering. He held her tighter, rocking slightly back and forth as he stroked her hair.
“Joel.”
When she looked up at him, she saw the first glint of fear in his eyes and her stomach sank. His silver flask was sticking out of his pocket and she slipped it out. He watched as she tipped it back, wiped her mouth with her sleeve and passed it back to him. He turned it up and drained it.
Joel gazed at her for a long moment then stroked her face with the back of his hand. It was shaking slightly. She took it and held it against her face, feeling its warmth, the only thing grounding her in this dark reality. He closed his eyes at her touch.
“Joel,” she murmured again.
“Yeah.”
“We’re gonna be okay.”
He nodded, opening his eyes slightly, glazed with drink and fear and something else. Then he took her face gently in both hands and leaned forward, kissing her as if he had all the time in the world. She could taste the alcohol on him, smell the cigarette smoke on his clothes. He moved his lips slowly over hers, and she forgot for a moment that they were in the midst of a war that would never leave them. He was there, she knew, but part of him was far away, perhaps gone forever. For a moment she didn't know who it was that was kissing her, but the warmth and the smell of him was so familiar and comforting that she dared not question it.
Joel pulled back and looked at her, still cradling her face in his hands.
“I believe you.”
#joel martinez x reader#civil war#joel martinez civil war#civil war film#joel civil war#wagner moura
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Cabo de guerra



Avisos: smut, Wagner Moura (ele precisa de um aviso por si só) x leitora, obscenidade, palavras de baixo calão, penetração, sexo sem proteção, leve spanking, não revisado (sim talvez eu apague, não sei se gostei?) Word count: descubra
Os amigos de vocês já haviam se despedido a mais de uma hora, só restava vocês na sala de estar de luz quente dele, pouco importava o quão grande ela era, o mundo apenas se resumia a aquele sofá vintage, almofadas de veludo verde e madeira nobre escura, que vocês compartilhavam, um virado para o outro, suas pernas longas sobre as deles, as taças de vinho na mesinha de centro, abandonadas, mas o rubor delas ainda adornavam suas faces, ou talvez fosse algo mais lascivo que rastejava sob a pele. Alguma música tocava ao fundo, irreconhecível agora.
Mas ele nunca esteve melhor, o cabelo um pouco mais comprido de um cinza sutil, bagunçado de um jeito elegante, porém o bigode se recusava a sair, não que você não gostasse. Usava uma camisa branca leve, todos os botões abertos agora era possível acompanhar a trilha feliz que desaparecia sob o cós de seus jeans escuros
Era como um joguinho de poder entre vocês, um empurrando o outro até alguém quebrar. Ambos se fitavam enquanto mãos errantes deslizavam sutis sobre a pele quente, estavam tão próximos que sua respiração era dele, podiam sentir o calor emanando de seus corpos. Pelo canto do olho, imaginava ver aquele sorriso cafajeste, mordeu os lábios imaginando sentir a boca dele em outro lugar.
Uma mão forte estava enroscada em seu pescoço, sem nenhuma pressão, mas presente ali arrepiando sua pele. A esquerda? Na parte interna de sua coxa nua, seu vestido muito mais acima do considerado modesto agora, seus dedos apenas roçavam, indo e voltando, se aproximando, se demorando, pressionando.......sua mente era pura estática como uma tv velha, ignorando sua racionalidade realmente acreditava que iria morrer se ele não agisse logo, qualquer coisa. Era óbvio o que iria acontecer, mas quando se trata de vocês, sempre havia essa competição de egos, quem afeta mais quem.
Não ficando para trás, era mais direta, desavergonhada demais pelo vinho para se fazer de difícil, sua mão esquerda usava para abaixar uma alça de seu vestido serpenteando a pele ali, convidativa, prometendo revelar mais, enquanto a outra pousava leve sobre a ereção dele.....ah ele que com certeza te queria, e como queria.
Respirações pesadas, corpos suados, uma tensão insuportável que se tornou uma prova de resistência, mas novamente quem vocês queriam enganar? ao mesmo tempo, sedentos, a disputa foi encerada entre gemidos em um duplo golpe de misericórdia, a resposta à mão pesada em seu pau coberto foi respondida imediatamente pela mão dele entre suas pernas, cheia.
Ele foi se aproximando mais e mais, cobrindo seu corpo, a boca perto o suficiente de seu ouvido para sussurrar (como se fosse necessário) “eu quero muito de ouvir gemer meu nome” finalizou mordendo a pele do pescoço logo abaixo. E deus você o queria muito que se tornou um monte de gemidos e suspiros carentes debaixo dele com beijos e mordidas por toda pele para marcar sendo intensificados pela sua mão estimulando o clitóris sobre sua calcinha já úmida. O estrago que ele fazia
Qualquer pensamento sobre voltar para esse cabo de guerra de vocês caiu por terra quando assim quando te pegando de surpresa ele abaixou a outra alça de seu vestido revelando seus seios por completo e com fome tomou um na boca, sorrindo como um cretino da sua reação “pra onde foi toda aquela marra, ein?” questionou cutucando o lado esquerdo de seu rosto com a nariz, logo voltando sua atenção ao seio molhado, soprando, te fazendo tremer de antecipação, se não o quisesse tão desesperadamente dentro de ti, seria grossa, seria má, mas tudo de saiu de seus lábios foi um “por favor” sussurrado.
O problema é que ele era mesmo um cretino
Se afastando completamente e com a mão em concha no ouvido sua resposta foi escárnio “tu ouviu alguma coisa, amor?” isso já era demais “se eu levantar agora e ir embora você vai ter que ficar sozinho batendo uma e tenho certeza que sua mão não é tão boa quanto a minha buceta” oh ele sabia que você era capaz pela mimadinha que era (o que ele gostava embora jamais admitisse) mas a mão opressora de sentidos entre suas pernas te traia, então se aproximando como se fosse lhe beijar, cantarolando de conhecimento rebateu "amor (aquele sotaque arrastado) eu tenho certeza que se eu me afastasse completamente tu iria começar a choramingar de vontade de me dar" subindo o olhar de sua boca para seus olhos finalizou "tu é uma cachorra no cio quando se trata de mim"
Sua ousadia foi seguida pela tentativa de acertar um tapa forte no lado esquerdo de sua barba por fazer, mas ele foi mais rápido, segurando seu pulso entre risadas ao mesmo tempo que um estalo quente pousava em seu próprio rosto. Surpresa mas arrepiada queria machucar ele, fazer ele se arrepender, sua retaliação? agarrou com força a gola da camisa dele fazendo com que seus corpos se chocassem. Tudo era demais, seu perfume misturado com suor, o calor, a precipitação.........sua arrogância, o peso de sua presença fazendo de você pequena, porque ele sabia, sabia que podia fazer o que quisesse, tomar o que quisesse você jamais diria não
O puxando para baixo consigo agora, Wagner estava no meio de suas pernas, seus tornozelos em volta das costas largas o mantendo perto, pressionado contra onde você o mais queria, na mesma proporção que se beijavam com raiva, com fome, entre mordidas e lambidas de desculpa, mãos firmes nos cabelos grisalhos dele. O aperto da mão dele voltou para seu pescoço, com pressão nos lados do jeito que fazia você se contorcer e com a outra ele começou a desabotoar a calça, nem um pouco preocupado em tirar toda vez (ao menos não por enquanto), levantou a barra do vestido até acima dos quadris, puxou a calcinha para o lado e começou a brincar com a ponta entre os lábios molhados e escorregadios da sua buceta. Seu olhar se voltou para seus olhos, soprou alguns fios de cabelo que cobriam o rosto corado e como quem dá um simples “bom dia” perguntou “fala pra mim, como você quer que eu te foda?” em resposta um sorriso largo mas tímido tomou seu rosto, desviando o olhar e isso foi o suficiente, ele sorriu de volta roubando o fôlego de sua boca mais uma vez enquanto ia lentamente se arrastando ao mais fundo que podia garantindo que você sentisse cada pedaço dele
Seria uma noite longa
#wagner moura#wagner moura fanfic#wagner moura smut#smut ptbr#wagner moura x reader#wagner moura x you
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golden girl
wagner moura x reader
✨️ smut
- se eu ganhar eu transo com você no saguão do hotel. - você disse pegando o homem de surpresa, wagner te olhou com os olhos arregalados se preparando pra te perguntar quando você bebeu se passou a noite inteira ao lado dele, só pra te encarar bem e perceber que estava mais sóbria do que nunca.
estava bêbada e extasiada de alegria, afinal não era todo dia que uma série brasileira era indicada a um emmy, A Cidade da Fúria era uma série de humor negro, que ironizava tudo e todos, o projeto começou com um curta que contava com o orçamento de uma coxinha e um guaravita, feito pelas mãos e mentes audaciosas e ansiosas de estudantes recém formados em audiovisual, apesar dos recursos escassos contavam com um trunfo, um certo ator ouviu falar do projeto e quis fazer parte, se tornando um guia e mentor, wagner também usou seus contatos para empurrar um contrato em vocês, transformando o curta em uma minissérie em uma plataforma de streaming, e assim, 1 ano e meio depois você estava em um vestido preto que pagaria seu aluguel por alguns meses e brincos de diamante emprestados por alguma joalheria famosa sentada ao lado do seu produtor e agora amigo, indicada a melhor atriz em série de comédia.
a noite parecia um sonho selvagem, rostos famosos te reconheciam, pessoas que você admirava te abordavam e elogiavam seu trabalho, era facilmente o melhor dia da sua vida.
wagner estava acostumado a ter seu trabalho conhecido, mas sua diversão da noite era te observar, com os olhinhos brilhantes, parecendo que bebia cada momento como se fosse a última bebida que consumiria na vida, seu cheiro, seu vestido, seu sorriso, o troféu era uma sucata perto do que você valia.
wagner já tinha certa experiência com premiações mas sempre sentia um frio na barriga com a possibilidade de vencer e ter que ir até o palco discursar, ainda mais em um idioma que não o materno, essa era a mesma ansiedade que você sentia, queria ganhar, queria perder, queria subir e fazer um discurso engraçado, queria subir e fazer as pessoas chorarem, queria não tropeçar no vestido. seus pensamentos te consumiram a ponto de te deixarem quase inerte durante a cerimônia, até ouvir as palavras “melhor atriz de comédia”. o telão mostrava seu nome e algumas cenas que tinha participado, não era hora de ser modesta, você era boa, seus amigos eram bons, a obra de vocês era excelente, você queria e merecia ganhar.
seu nome foi chamado e você sentiu um formigamento por todo o corpo, se levantou em choque ouvindo os gritos e aplausos de seus amigos, tamanho choque a impediu de perceber que segurava a mão do baiano ao seu lado como se fosse uma âncora, também não percebeu quando se levantou e o levou consigo.
wagner não queria arrancar sua mão da dele, era quentinha e se encaixava bem, mas também não tinha certeza se você queria que ele fosse com você ao palco ou se só estava sendo levada pela emoção, de qualquer jeito se levantou e seguiu atrás de você, quando subiram no palco ele se manteve a uma distância respeitosa para não te distrair ou chamar atenção.
- eu quero agradecer minha família, que sempre apoiou meus sonhos e cultivou meu amor pela arte, meus amigos e equipe, que agora também são parte da minha família, e meu produtor wagner, que eu acabei arrastando comigo pro palco sem querer, você é o fio vermelho dessa operação, sem você nada aconteceria, eu te amo, muito obrigada. - enquanto saia do palco, wagner te conduzia com uma mão nas costas, as três palavras martelando na cabeça, “eu te amo”.
...
- eu tô com uma dorzinha de cabeça chata acho que não vou pra essa after party não, vocês se divirtam jovens. - wagner dizia enquanto conferia a placa do uber que já havia chamado na pressa de ir embora, desde seu discurso o homem estava distante, pensando e analisando seu ‘eu te amo’, será que foi uma frase dita no calor do momento?
- ai eu vou com você, senão vou ter que lidar com esses meninos bêbados no fim da noite. - você disse, estava segurando uma caixa dada pela academia para os atores levarem o troféu pra casa, o homem engoliu em seco, não ia conseguir segurar a língua, ia falar do episódio do ‘eu te amo’ não queria estragar a amizade, mas também queria saber se tinha uma chance real com você, o mais velho seguiu na frente em um silêncio pouco característico que você não percebeu por ainda estar extasiada com sua vitória. vocês se manteram em silêncio a viagem toda, você em sua alegria, wagner em suas dúvidas, desceram do uber e seguiram, estavam no mesmo hotel, entraram no elevador juntos onde finalmente você quebrou o gelo do mais velho.
- tá quietinho, tá se sentindo tão mal assim? - você perguntou carinhosa colocando uma mão no ombro do homem.
- aquele eu te amo no palco foi eu te amo de amigo ou eu te amo… você sabe. - o mais velho cuspiu de repente te pegando desprevenida.
- wagner… - você estava tímida, mas ao mesmo tempo se sentiu ousada, você era uma emmy winner porra. - o meu eu te amo pode ser o que você quiser que seja.
o mais velho colocou uma das mãos na sua cintura e te puxou para um beijo forte e desesperado, dentes e línguas se batendo um querendo dominar o outro, o elevador de repente se abriu e vocês perceberam que estavam no seu andar, um abaixo do de wagner, você pegou a mão do mais velho, como fez quando o conduziu pro palco da premiação e o levou até seu quarto, abrindo, a porta com o cartão, praticamente jogou a caixa com o troféu no chão e empurrou wagner na cama, apoiando seu joelho na mesma, estava inebriada de alegria, rindo à toa, o mais velho pensou que era a mulher mais linda do mundo, vocês tinham troféus agora, mas pra ele estar na sua presença era o maior troféu, era como se você fosse uma deusa que desceu à terra pra se divertir e o escolheu como brinquedo, um mero humano fascinado pela sua presença, encheu o rosto do mais velho de beijos, só parando para rir dele coberto de batom vermelho, o homem sorriu e trocou as posições, ficando por cima de ti
- você merece o mundo hoje. - os dentes do moreno foram direto pro seu pescoço, puxando levemente a carne fina, você tentou passar suas mãos pelo cabelo dele, mas o mais velho as prendeu em cima da sua cabeça.
- guinho… - gemeu manhosa, queria senti-lo também, wagner negou com a cabeça sorrindo.
- hoje você só vai receber amor, princesa, esse é seu prêmio. - agora prendendo seus braços com uma mão, desceu a boca até seus seios, mordiscando e chupando levemente, sorria ao te ouvir arfar, pensar que aqueles sons eram graças a ele só aumentavam o volume em sua calça, o mais velho desceu mais chegando até seu meio.
wagner se sentia um homem morrendo de sede vendo um oasis, por uns milésimos considerou se não estava sonhando ou se não tinha bebido demais, não, aquilo era real, você era real, e era divina, sentiu seu cheiro por cima da calcinha fina, estava inebriado, se não estava bêbado antes agora estava, não se segurou e deu um beijo molhado como se estivesse beijando uma amante que não via há muito tempo e que agora voltava aos seus braços, sua respiração ficou presa na garganta e se segurava para não soltar um grito, sentia lágrimas nos olhos e não conseguia mantê-los abertos, apesar de não querer perder um minuto do espetáculo que era moura entre suas pernas.
- wagner, vai direto ao ponto, por favor. - pediu com a voz embargada, o mais velho pareceu acordar de um transe, sua calcinha já encharcada e o pano fino parecendo extremamente frágil, o moreno rasgou a peça e a jogou pro lado, não seria necessária por muito tempo.
a timidez não teve vez nessa hora, moura beijava, lambia e mordiscava, parecia ter esperado por esse momento por toda sua vida, te bebia. em certo momento começou a te foder com a língua, enquanto massageava seu clitóris, você não conseguia mais se manter de olhos abertos e inconscientemente fechava as pernas prendendo o uruguaio entre suas pernas, ele não ligava, a partir daquele dia o meio das suas coxas era o lugar favorito dele.
não demorou até que você alcançasse seu orgasmo, um gritinho saindo da sua boca, suas mãos saíram rapidamente dos cabelos do mais velho até sua boca, não queria que os grandes figurões de hollywood soubessem que você estava fodendo seu produtor, parecia clichê demais, além disso, não sabia exatamente o que seria com wagner, o que seria de vocês depois dessa noite, mas sabia que não conseguiria mais viver sem a boca e as mãos do homem, qualquer futuro amante viveria na sombra do que o baiano fazia com você, ele era o único.
- agora eu também preciso de alívio, você vai me ajudar gatinha? não precisa fazer muito esforço. - wagner disse enquanto se posicionava atrás de você e levantava sua perna, de repente, o mais velho parou.
- o que houve? - você perguntou, por 1 segundo se questionando se ele tinha se arrependido da pequena aventura de vocês.
- você tá muito quente, meu amor, deixa eu te esfriar. - o homem foi até a caixa que você deixou perto das suas malas, a abriu, e tirou algo de dentro, seu troféu de melhor atriz, a mistura de cobre, níquel, prata e ouro que marcava seu sucesso, seu ápice até então.
wagner levou o troféu até a cama e voltou à posição anterior, como se estivessem de conchinha, levantou sua perna e te penetrou lentamente, tinha consciência de seu tamanho, parceiras antiga faziam comentários, tinha uma certa fama na universidade.
- perfeito pra você minha linda, se encaixa tão bem. - você não conseguia responder, se sentia cheia, completa, não era o tipo de pessoa que dizia ‘eu te amo’ no calor do sexo, mas teve vontade de repetir as 3 palavras pro mais velho.
de repente você sente um frio na sua barriga, um frio literal, queimando sua pele quente e suada, era o troféu que tinha ganhado, moura passou a parte de cima do troféu pelo seu corpo, passando no vão entre os seios até o pescoço, enquanto estocava, finalmente levou-o até seu ponto, usou seu troféu para massagear seu clitóris, os detalhes em relevo auxiliavam na tarefa de te dar prazer, sendo fodida pelo homem mais belo do mundo, após ganhar um prêmio, sendo fodida COM este prêmio, se sentiu no topo do mundo, sentiu que poderia fazer o que quisesse.
- minha garota de ouro, sempre que você olhar pra esse troféu vai se lembrar de mim. - o mais velho dizia enquanto metia em você e seguia os movimentos com o troféu
de repente, o homem ficou mais rápido, e os movimentos no seu ponto mais fortes, era claro que estava caçando seu orgasmo e o dele também, queria que chegassem lá juntos, não demorou, wagner gemeu alto e abafou o seu mini grito, você se sentiu leve, seus braços e pernas formigavam, sua mente estava enevoada.
ele se retirou de dentro de você e te ajeitou na cama, você respirava fundo de olhos semi abertos, conseguia ver a silhueta do rapaz se ajustando e repousando sua cabeça no peito dele
- você é uma estrela, a minha estrela - foi tudo que ouviu por cima das batidas do seu próprio coração.
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cenários que tão vivendo na minha mente de bobeira sobre meus dilfs latinos (e que eu pretendo escrever sobre quem sabe):
pedro pascal como o rei solteirão que precisa urgentemente se casar por conta da pressão diplomática e acaba com um casamento arranjado com uma lobinha que atazana a vida dele — principalmente pq se recusa a deitar com ele. pedrinho fica doido pq precisa de um herdeiro (o casamento só aconteceu por isso, afinal) e tenta ser legal, apesar de não suportar a lobinha (vibes meio como perder um homem em 10 dias). detalhe!! a skin dele no sag awards risos 🤭
seltinho mello como professor de universidade que tem uma namorada super mais nova, que tem um namoro super bem estruturado e pensa até em ter filhos com ela mas……. sem se casar. foge que nem o diabo foge da cruz porém no entanto todavia ………….. sempre que eles tão fodendo ele se rende e faz bilhões de promessas só pq tá doidinho por vc 🥺
como já fofoquei por aquih!! wagner como o rockstar aposentado que acaba se apaixonando pela lobinha popstar……….. e também dá o primeiro orgasmo real da vida dela ��� mas esse não irei elaborar muito pois ☝️tô escrevendo headcanon sobre rs
#⋆ ࣪. all i'm doin' is talk talk! ۫ ⁎#SEJAMOS SINCERAS AMIGAS vcs leriam qual desses#pedro pascal#wagner moura#selton mello#pedro pascal x reader#wagner moura x reader#selton mello x reader
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# masterlist
stranger things
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wagner moura
capitão nascimento x leitora discutindo | hurt/comfort, one shot – pt-br
pequeno paraíso | capitão nascimento x leitora | fluff, one shot – pt-br
capitão nascimento x leitora advogada | sugestivo, enemies to lovers, one shot – pt-br
jjk
lazy weekend with ryomen sukuna x fem!reader | fluff, blurb – eng
mha
post-final izuku x gn!pro hero reader | fluff – eng
post-final mha! teacher izuku talking about gn!pro hero reader in his class | fluff, blurb – eng
han seojun
. . .
moodboard
real life izuku's moodboard
credits for the divider @kthice
#jupiters thoughts :3#mha x reader#wagner moura#jjk x reader#han seojun x reader#stranger things x reader#masterlist
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: matias!namoradinho, ciúmes, rivalidade masculina, leitora tem um ex dilf chamado wagner (moura), pegada no pescoço, dirty talk (degradação), manhandling, tapinhas, menção a anal, sexo sem proteção (quem fode no pelo é vacilão), spit kink, masturbação masc, menção a face fuck. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ finalmente, perdão pela demora. Inclusive, @flowersephone feliz aniversário muito muito atrasado, obg por ler as minhas coisas♡ ─ Ꮺ !

⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦

FINALMENTE, VOCÊ TRAZ SEU NAMORADO PARA CASA. Depois de meses só conversando por vídeo chamada, áudios de WhatsApp e fotos no Instagram, Matías está contigo no Brasil para conhecer os seus pais. Nervoso, quer transparecer que está bem a todo custo, mas as pernas tremem e a palma da mão sua frio quando aperta a do seu pai. Gagueja sempre que alguém dirige a palavra a ele, o portunhol na ponta da língua, embora tenha passado noites e mais noites vendo vídeo de professores de português no Tik Tok e no YouTube.
Mas faz amizades fácil, é carismático e cheio de bom humor. Passa o dia inteiro na rua, seja andando de skate com uns moleques aleatórios da idade dele ou bebendo umas no barzinho da esquina com os velhos cachaceiros do bairro.
Tudo sai bem — ao que parece.
“Escuta aqui”, a voz irritadinha dele ecoa pelo quarto de repente, no meio da noite. Você resmunga, afundando o rosto no travesseiro como quem não vai dar muita atenção, só que se senta sobre o colchão estirado no chão, ao lado da sua cama de solteira, para puxar o seu lençol, “por que a dondoca não me disse que o seu ex era aquilo tudo?!”
A sua reação imediata é querer repreendê-lo, reclamando da ação abrupta de te acordar na marra, mas quando ouve a pergunta o riso vem naturalmente. “Como assim, cara? Pelo amor de Deus, Matías...”
Pelo amor de Deus nada, ele retruca. Se põe de joelhos, pra alcançar o seu braço na cama e te chacoalhar, atentado, “você sabe o vexame que eu passei?! Hein? Minha cara foi no chão!”
“Do que você tá falando, cara? Vai dormir!”, se debate, tentando afastar o toque dele, enquanto falha miseravelmente porque ri mais do que tudo.
“Vai dormir o caralho! Sabe o que ficou parecendo? Hm? Que você teve um downgrade. Baixou o nível!”, os olhos até se arregalam, a voz sendo cochichada com tanta raiva faz o surtinho parecer ainda mais hilário, impossível resisitir às gargalhadas. “Tá rindo do quê?! Foi uma vergonha, um esculacho. Humilhação. Desonra pra mim! Desonra pra você!”
“Matías!”, você senta num pulo, acendendo a luminária sobre a cômoda. As mãos pairam nos ombros do rapaz, manera o riso. “Calma, hermano. Respira. A gente já conversou sobre o Wagner, cê tá assim só por causa dele?”
E daí, meu amor?, você até tenta apaziguar a situação com a voz doce, porém ele dispara de volta: “e daí que ele tem um emprego foda, uns papos cabeça, uma voz de fazer qualquer um abrir as pernas e sem falar que ele é mais velho que eu! O seu pai adora ele. Ele apareceu lá no bar, e eu virei piada!”
O argentino pende a cabeça pro canto, os olhos fulminantes te encarando sem muita paciência. Você, real, acabou de diminuir os sentimentos dele dessa forma?! “Mas você não tinha me dito que ele era... era...”, nem sabe bem quais termos usar, trava, articulando exasperado, “...aquela coisa toda que ele é. Ele é tudo que eu não sou!”
“Virou nada”, garante, “meus pais adoraram você. Minha mãe que disse!”
“O caramba!”
Você cruza os braços, mas isso é ciúmes ou só ego ferido?
Ele se cala. Os lábios crispam, o olhar foge do teu. Parece medir os termos, ler o ambiente. Baixinho, questiona, por quê?, e você estica de leve um sorrisinho de canto. “Porque se for só a sua masculinidade frágil, não tem nada que eu possa fazer. Mas, se for ciúmes...”, o seu sorriso aumenta gradativamente à medida que chega no final sugestivo da frase.
Matías mantém a marra, “primeiro que eu não sinto ciúmes”, diz, convicto. “Segundo”, ergue o indicador, “pra que eu vou te foder se você vai gozar igualzinho você fazia com ele?”
Ah, Matí, você lamuria, os braços envolvendo o rapaz e o corpo descendo da cama para se aninhar com ele no chão. Engatinha por cima dele, com o rostinho sacana, “me fode que nem você sabe que ele nunca mais vai ter a chance de fazer.”
O seu namorado não te olha, faz um pouquinho mais de charme. Ganha um beijo seu na bochecha, mas está encarando as paredes. Hm? Matí?, você murmura, alternando o beijo pra outra bochecha, me fode com força pra sarar essa pose de bravinho.
“Você não tem vergonha, não, hein?”, ele franze o cenho. A entonação de irritadinho não falha em te fazer rir mais uma vez. Por fim, te olha, de nariz em pé. Pega na sua mandíbula, “me deixa putasso e ainda tem a coragem de me pedir pau”, facilmente comsegue inverter as posições, te colocando por baixo. Da sua mandíbula, a pegada vai pra sua garganta, “cê não cansa de ser cachorra assim, não? Hm?”, a ponta do nariz resvala na sua, está com o rosto pertinho, e você ri, boba. “Era tão baixa assim com ele também, é?”
Não, você nega, quase num miado. A carinha de safada o deixa mais alucinado ainda. “É?”, ele reitera, “mentirosa.”
“Não, eu juro”, você levanta a cabeça, quer que os lábios toquem nos dele, mas o Recalt não te concede o beijo, usando a mão para tapar a sua boca de qualquer forma, os dedos se esgueirando entre os seus lábios enquanto você murmura de volta eu sou só sua.
“Só minha?”, ele ecoa de volta. Você faz que sim. “É, né?”, acompanha o sorriso tomando conta dos lábios dele, um quê de convencido, “quem vai te comer no seu quartinho de virgem na casa dos seus pais, hm? É o Matí, não é?”
Uhum, você manha, permitindo que o argentino possa te colocar de bruços sobre o colchão. Ele puxa seu short pra baixo, logo está estalando a palma quente na sua bunda, aperta a carne com firmeza suficiente pra te fazer engolir os resmungos enfiando a face no travesseiro com o cheirinho dele. “Eu devia meter no seu cuzinho e te punir”, tomba o tronco por cima das suas costas, a virilha prensadinha nas suas nádegas. “Mas do jeito que você geme igual uma puta é capaz de acordar a casa inteira.”
Eu fico quieitinha, você tenta contornar, porém o seu namorado te conhece melhor. “Até parece”, te caçoa, o nariz resvalando atrás da sua orelha, “é a minha bonequinha escandalosa, e a gente não tá em Buenos Aires mais, bebê”. Quando pega na sua mandíbula de novo, os lábios não vão de imediato pros seus. Brinca contigo, escapando do enlace pro ósculo, encarando os seus olhos fechados. Deixa um beijinho na extremidade da sua boca. Minha, ele repete o pronome possessivo, a pronúncia saindo abafada ao deslizar a boca pelo seu ombro. De entre os lábios, um filete de saliva escapa e cai na sua pele, escorregando pelas suas costas, esgueirando por baixo da blusa de alcinha do pijama. Te faz sentir tão suja que assim que ele te arruma de quatro, bem empinadinha, a posição combina perfeitamente com os seus sentimentos.
Espia sobre os ombros, o flagra alisando a cabecinha molhada com a palma. Põe em mim, pede, separando mais os joelhos sobre o colchão. “Tsc”, ele estala a língua, “além de escandalosa também é uma cadela apressadinha”, se alinha na sua entrada. Te pega pela nuca, traz o seu torso para trás, a boca encaixando ao pé do seu ouvido, “fica chorando por pica como se nunca tivesse levado uma... vou contar pro seu papai a putinha que ele criou.”
O jeito bruto com que ele te deita novamente, mergulhando seu rostinho no travesseiro, é delicioso. A indelicadeza pela qual você estava pedindo. Quer dizer, não tem uma vez sequer em que o argentino te coma com algum tipo de pudor, porém, com certeza, dar pra ele depois de instigar a rivalidade consegue superar o cotidiano. Não estava nos seus planos, sendo honesta, não tinha nem cogitado a possibilidade do seu ex aparecer pela cidade justamente quando retornou com o seu atual. Mas não poderia estar mais agradecida.
É tarde, então você morde a fronha pra controlar a vontade absurda de gemer. Matías segura bem a respiração, por mais ofegante, o foco está em meter ao máximo em ti até escutar que te deixou ardendo por dentro. O único som que reverbera, sem que muito se possa ser feito sobre, é o choque dos corpos. As carnes da sua bunda sendo maltratadinhas pela virilha dele, a cada estocada funda, forte. Você reza pra que o eco do som alto vindo do barzinho na rua esteja inundando o quarto dos seus pais e fazendo com que a indecência do que acontece aqui dentro passe despercebida.
Os seus olhinhos se enchem, uma lagrimazinha fina escorre no canto mas se esvai quando chega no nariz. Está abraçada ao travesseiro com tanta pressão que quando afrouxa o abraço até sente os músculos doloridos. Olha por cima dos ombros de novo, a sensação quentinha que te invade logo depois é um sinal de que ele finalizou direitinho na sua buceta. Quer perguntar mas e eu?, só que esquece a questão ao receber a ordem pra deitar mais pertinho dele, de barriga pra cima.
Obedece, já imaginando o que vem a seguir quando percebe que está com o rosto bem no ângulo equivalente com a virilha masculina. E Matías não te poupa a explicação, “agora você vai me mamar, princesa. Vai limpar meu pau todinho”, tomba o corpo de leve, quer ter o controle pra roçar a cabecinha na sua boca, melando o lábio inferior com a porra branquinha que se acumulou principalmente na ponta. Você segura nas coxas dele ao ter ambos os joelhos do rapaz cercando a sua cabeça de cada lado. Sabe que ele vai se inclinar mais, apoiar as palmas no colchão e jogar os quadris pra frente, metendo, igualzinho fez agora a pouco por outro buraquinho.
A ideia de ter a sua boca usada, novamente da mesma forma, traz um sorriso vadio pro seu rosto. A atenção não desgruda da ereção babadinha, nem quando ele tem que estapear de levinho as suas bochechas, um tapinha em cada uma, pra fisgar seu foco pros olhos dele. “Só não se engasga, viu?”, te diz, mas com aquele tom debochadinho. “Imagina acordar os seus pais com o som da filhinha deles se engasgando com o meu pau... Tsc, cê não passaria isso com aquele lá, né? Foi só cair nas minhas mãos que virou essa vadiazinha, nossa... Será que é um problema meu, hm?”, afunda na sua boca, até encostar o seu nariz na virilha dele, volta. “Será que fui eu que te transformei nisso, ou é você que sempre foi essa piranha que mama o meu pau sujo de porra depois d’eu meter sem dó em ti? Ahm?”. Perverso, surra a glande ensopadinha de saliva no seu rosto, babujando na boca, na bochecha, no nariz, “Acho que só tava esperando o cara certo pra mostrar a puta que cê é, não, linda?”
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