#certeza subjetiva
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bocadosdefilosofia · 10 months ago
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καὶ τὸ μὲν οὖν σαφὲς οὔτις ἀνὴρ ἴδεν οὐδέ τις ἔσται εἰδὼς ἀμφὶ θεῶν τε καὶ ἅσσα λέγω περὶ πάντων· εἰ γὰρ καὶ τὰ μάλιστα τύχοι τετελεσμένον εἰπών, αὐτὸς ὅμως οὐκ οἶδε· δόκος δ᾿ ἐπὶ πᾶσι τέτυκται.
Mas por lo que respecta a la verdad cierta, nadie la ha conocido, Ni la conocerá; ni acerca de los dioses Ni siquiera de todas las cosas de las que hablo. Y aunque por casualidad expresase La verdad perfecta, ni él mismo lo sabría; Pues todo no es sino una maraña de sospechas.
Jenófanes de Colofón
DK 21 B 34
Fr. 34, Sexto, Adv math. VII 49 y 110, cf. Plutarco, Aud, poet. 2, 17 E
TGO @bocadosdefilosofia
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soundslikemano · 3 months ago
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LIVRO: Caim - José Saramago
Depois de chegar na metade do Livro do Desassossego pelo Kindle, eu CISMEI que precisava comprar a versão física. Eu não viveria sem. Então, em um dia de semana normal, pesquisei uma livraria, desci a rua e fui. Chegando lá, perto do livro que eu estava buscando, assim, do ladinho mesmo, vi aquela versão clássica portuguesa dos livros do Saramago e um título que eu não conhecia: Caim.
Li poucas coisas dele, apenas algumas obras soltas e Ensaio Sobre a Cegueira. E esse era o ÚNICO livro dele na mesa, e com o nome da história bíblica que também inspirou outro título que li recentemente: Véspera, da Carla Madeira. Entendi como um sinal. Que eu poderia até chamar de divino, rs... se esse livro não tivesse o objetivo de revirar essa ideia do avesso.
Saramago vai passando pelas histórias bíblicas com uma enorme dosagem de crítica e ironia. Ironia essa que não se vê apenas no storytelling, mas também na escolha consciente de algumas palavras, como, por exemplo, "deus" com letra minúscula, etc.
"Este episódio, que deu origem à primeira definição de um até aí ignorado pecado original, nunca ficou bem explicado. Em primeiro lugar, mesmo a inteligência mais rudimentar não teria qualquer dificuldade em compreender que estar informado sempre será preferível a desconhecer, mormente em matérias tão delicadas como são estas do bem e do mal, nas quais qualquer um se arrisca, sem dar por isso, a uma condenação eterna num inferno que então ainda estava por inventar. Em segundo lugar, brada aos céus a imprevidência do senhor, que se realmente não queria que lhe comessem do tal fruto, remédio fácil teria, bastaria não ter plantado a árvore, ou ir pô-la noutro sítio, ou rodeá-la por uma cerca de arame farpado. (...) e se o senhor nunca havia reparado em tão evidente falta de pudor, a culpa era da sua cegueira de progenitor, a tal, pelos vistos incurável, que nos impede de ver que os nossos filhos, no fim de contas, são tão bons ou tão maus como os demais."
Eu queria reduzir esse destaque, mas tenho tanta coisa para falar que não consegui escolher o que cortar. Primeiro, ao longo das histórias, Saramago insere sua opinião pessoal, seus questionamentos e sua interpretação para a história. O segundo ponto foi me questionar o que de fato gerou tanto alvoroço quando este livro saiu. E, por fim, mas não menos importante, gosto de descobrir algumas pequenas obsessões dos autores que vão se repetindo quase que involuntariamente. Como, por exemplo, neste trecho, Saramago mostra sua pequena obsessão pela cegueira subjetiva. Ou como em Pequena Coreografia do Adeus, onde a autora tem uma grande questão com descrição de cheiros. Ou no Livro do Desassossego, onde Pessoa traz o tempo todo suas questões em relação ao sono.
Mas e Abel, hein? Ele é vilão, afinal?
Quando li a primeira vez, vi grandes semelhanças com a interpretação da Carla Madeira para o mesmo personagem e fiquei intrigada com o que os fez pensar que, em uma história tão rápida e sem detalhes, imaginaram que Abel fosse egoísta e exibido, quase com um toque de "vilão". Mas, depois percebi que, na verdade, Véspera é inspirada em Caim, principalmente na questão de Caim ser chamado de Abel de vez em quando.
A versão original é bem curta também e com certeza não abre espaço para pensarmos isso. Mas há outro ponto que me intriga na história original. Acho curioso Deus ter conversado com Caim antes mesmo do acontecimento, como se previsse:
E aí volta o primeiro questionamento, aquele que eu fiz lá em Véspera: Deus queria mesmo testar até onde ele ia? O tal do livre-arbítrio... Será por isso a misericórdia de um Deus que, até então, não era tanto assim?
Gostei da forma como ele interpretou o castigo de Caim como andarilho. Gosto de como algumas referências religiosas distintas se misturam ao longo das páginas. Gosto de como ele misturou a misteriosa mulher de Caim com Lilith. E gosto de como Saramago questiona tudo o tempo todo.
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inutilidadeaflorada · 2 years ago
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12 Relógios
A dança dos dias que desmancha sob nós Acontecesse sem muito esforço Esquecendo décadas em cima do peito Desvinculando-se de desejos enfadonhos Se não saio do cálcio mole dos teus pés Era um ano ímpar sentenciando-nos À encontros entre frestas que cílios abrem Figura em uma roda especulativa de línguas A inevitável virtude do perdão: Ter teu nome e fomentar injúrias Ter a certeza de alcançar os infames Olhos Voyeuristas de inutilidades subjetivas Tu que me mastiga com distração Me assalta flechas e gumes deleitosos Afiando cortes e rusgas entre passado e presente O futuro é assimilar o passado sem o equívoco da farmácia Essa dança com cavalos estreitos Simbolizados aos dedos taxidermistas Empilham corpos a vala febril da descrença Tudo que saí dessa boca é uma comunhão à violência Os exageros arranham meus olhos em busca de atenção Escolho abrigar distâncias e outras mentiras pessimistas Tuas cores impermeáveis se alastram no céu do meu silêncio Quente, comtemplado os porquês do da tua revolta Me perdoa se eu demorar no teu olhar Antes que eu lhe arranque de outro homem Clamo teu nome entre outros pares de correntes Frágeis, tingem um som de alívio ao final desta hora Subjetivamente, aranhas escorrem dos meus olhos Formigas avisam um tango enfraquecido Embaixo de uma língua endurecida Agindo como adaga para visitantes envaidecidos
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nanagoeswest · 1 year ago
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arquipélago nana
Há um dizer qualquer, do qual não gosto em particular, que diz “o homem não é uma ilha isolada”. Discordo. Eu sou uma ilha, nem que seja na minha mente. Ilha deserta, inabitada. Há sossego na ilha. Respira-se fundo na ilha.
Gosto da quietude, gosto de solidão na medida certa. Penso que um dos maiores desafios de viver em sociedade é efetivamente viver em sociedade. Saber lidar com os outros, que por vezes são-nos tanto de estranhos como instáveis. Nascemos a achar que a nossa percepção é a medida a usar na racionalidade das pessoas. Mas, se caímos nessa falácia na juventude, a entrada na vida adulta traz o acordar e aceitação que a vida é um pouco mais subjetiva do que acreditávamos possível. Este palavreado todo que acabei de aqui depositar é, basicamente, um “não controlamos os outros”. Uma vez aceite isto, voamos sem regresso para a nossa ilha privada. Deixamos de querer saber tanto, as coisas não nos afetam como antes. Sentamos na areia fina da ilha, sem preocupações.
A ilha, que nos pertence, é desenhada à nossa vontade. Se não gostamos da calmaria, da reflexão, então a ilha é de chão rochoso e o tempo, tempestuoso. A ilha ressente quem dela não gosta. Se dela gostamos, então preparamo-nos para umas férias intermináveis: a ilha é de água límpida, o tempo “sempre quente, mas não muito quente”, há árvores que projetam a sua grandiosidade em sombra, para que nos possamos resguardar.
De certeza que já se depararam com a típica pergunta “o que levarias para uma ilha deserta?”. Eu abriria o bolso do Doraemon e punha lá umas quantas coisas. Para comida, sushi de salmão e um eventual pacote de Oreos, para alimentar a criança interior. Livros sem fim para ocupar os dias com algo. Um cubo mágico para desafio intelectual, nunca fiz um, portanto parece-me apropriado. Os meus óculos para conseguir executar as anteriores atividades. Muitas camisolas compridas. Elásticos para o cabelo. Papel e caneta de cor preta. Uma câmara de filme instantâneo. Talvez com tudo isto, a minha ilha fosse um pouco desarrumada, culpo a alma que é maximalista. Monto um refúgio paradisíaco onde a única convidada seria eu mesma.
Se me permitissem animais na ilha, então levaria a Lira, para criar o seu pequeno caos de cachorra. Receando, no entanto, que a Lira tenha a sua própria ilha de cão, inventaria outros animais para uma visita ocasional. Inspirada pela Ilha dos Porcos nas Bahamas, teria na minha ilha não porcos selvagens, mas sim, porquinhos-da-índia. A ideia fascina-me, penso que seriam bons vizinhos. Haveriam borboletas pelo ar todo o tempo. Carpas e estrelas do mar na água translúcida. Por alguma razão, a água é magicamente compatível com ambas. Na costa encontraria búzios para apanhar, como nos antigos tempos de miúda. Sonhei que, nesta ilha, se afastasse a areia com os pés, encontraria selenites, quartzos e ametistas. Como tudo isto existe em simultâneo, não me cabe a mim saber. Pois existo nesta Terra não sabendo o porquê e o mesmo se aplica à ilha que habito na minha cabeça.
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internacionath · 1 year ago
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Livros que motivam
Eu honestamente acredito que existem livros que causam um impacto muito mais profundo do que tão somente apreciar palavras, personagem e histórias. Dependendo do que estamos buscando ou do momento que estamos vivendo, há livros que criam conosco um diálogo interno.
Eu lembro da primeira vez que li “O Alquimista”, de autoria do Paulo Coelho (já devem ter percebido que curto muito as obras dele, né?) lá em meados de 2015. O fascínio pela ideia de que todos estamos vivendo uma jornada íntima e que todas as estradas da vida levam a alguma lição ou ideal me marcaram de tal forma que desde então abracei esse projeto pessoal: seja lá para onde eu for, com quem esteja, seja no lugar mais lindo, inóspito ou mesmo triste, todos estes momentos fazem parte da aventura que é simplesmente viver. Essa mensagem ficou cravada em mim até chegar este momento presente de alcançar vivências mais desafiadoras.
Pensando nisso, decidi listar alguns livros que me motivaram a embarcar na jornada de intercâmbio. Tenho certeza que há muitos outros (e certamente devo renovar esta lista em algum outro momento), mas para hoje seria um bom começo.
(Deixo claro que as sinopses abaixo foram escritas de acordo com a minha visão subjetiva e pessoal deles).
1. O Alquimista (Paulo Coelho): simplesmente o queridinho, top 1 da minha lista. Inclusive estou pensando em ler outra vez para renovar a minha inspiração. Falei um pouco dele acima e não quero dar spoilers, mas vamos dizer que é um excelente livro para quem está desmotivado ou em busca de um sentido na vida;
2. Comer, Rezar, Amar (Elizabeth Gilbert): Eu poderia dizer que este é um livro clichê para o time de viajantes, ainda mais que a maioria das pessoas se contenta com o filme. No entanto, a leitura do livro é uma experiência completamente diferente. A autora consegue narrar suas angústias existenciais, seus anseios, sua busca interna e até mesmo algumas confissões sobre a vida, casamento, relacionamentos (aquele tipo de coisa que todo mundo deve sentir mas ninguém tem coragem de assumir). Além disso, é gostoso ler a forma genuína como Elizabeth expressa todas as lições e reflexões extraídas de suas viagens pelas Itália, Índia e Indonésia (olha eu querendo meter o louco e fazer o mesmo algum dia, rs).
3. 101 coisas para fazer antes de casar, engravidar ou envelhecer (Sarah Ivens): Este livro não narra nenhuma história, pelo menos não diretamente. A autora compartilha alguns de seus pequenos e grandes prazeres pessoais, os quais são melhores apreciados em nossa esfera individual. Comprei este livro no ápice da pandemia com o objetivo de preencher o meu tempo na época de isolamento e compartilhei algumas coisas no meu outro blog. Ela dá várias sugestões para apreciarmos o nosso tempo a sós: desde comer batata frita sem culpa a fazer compras em Nova Iorque (um dia chego lá também!). Há tantas coisas legais que podemos apreciar em um dia comum e que não damos o devido valor. Também é um bom livro para inspirar em tempos de ócio. Com certeza vai estar na minha mala quando eu chegar em terras irlandesas!
4. A Profecia Celestina (James Redfield): Não conhecia este livro até ganhar de presente de aniversário de uma grande amiga e posso dizer… que presentão! Esse livro já possui uma pegada mais espiritualista/esotérica, mas também aborda a questão dos vazios sentidos por nós ao longo da vida e do propósito maior que isto possui em nossa jornada espiritual. O personagem principal - um cara meio desanimado e cético - cai nesse mundão e vai parar no Peru com o objetivo de desvendar um possível manuscrito que poderia conter segredos espirituais. Essa busca se transforma em sua própria jornada de cura e evolução. Pense se não amei a narrativa 🙌🏻;
5. Não há tempo a perder (Amyr Klink): Este nosso estimado brasileiro é um navegador que conseguiu a façanha de atravessar o Oceano Atlântico em 100 dias em um pequeno barco (aliás, essa aventura deu origem a um outro livro chamado “100 dias entre o céu e o mar”, também recomendado. E esse foi o começo de muitas outras aventuras dele). Trata-se de uma autobiografia onde o Amyr revela detalhes de sua vida, inclusive suas razões para tornar-se navegador. Uma de suas falas mais inesquecíveis, pelo menos para mim, seria de sua angústia em desperdiçar sua vida em um trabalho onde ele é substituível, onde qualquer um faz o que ele faria. Isso se torna um dos motivos que o incentivou a buscar novas formas de viver sua vida através da navegação.
6. Todos os astros levam a Paris (Natasha Sizlo): livro atual que está na minha cabeceira. Assim como o “Comer, Rezar, Amar”, este livro também trata da história da própria autora (aliás, arrisco dizer que ela se inspirou na Elizabeth Gilbert ao escrevê-lo). Após um longo período de dificuldades (divórcio, falência, morte do pai e outras decepções amorosas), ela se consultou com uma taróloga para buscar respostas sobre um amor até então não superado. Após tal consulta, Natasha se convence de que deveria procurar sua alma gêmea em Paris (isso depois de criar uma conta no Instagram compartilhando sua saga com milhares de pessoas, rs). Recebendo o apoio de uma galera e na companhia de sua irmã e duas grandes amigas, Natasha vive alta aventuras em Paris (bem sessão da tarde mesmo haha). Confesso que uma parte de mim não se encantou tanto assim por este livro, pois em alguns momentos sinto que a autora tentou forçar um pouco o drama de suas decepções amorosas. Sabe aquela tipo de coisa banal, que todo mundo vive, mas que a pessoa faz parecer que é uma dificuldade exclusivamente dela? Me soou isso em alguns momentos. Mas não dá para tirar o mérito de suas outras vivências e da forma como ela escolheu para superar tudo. No fim, achei que a ideia de criar uma jornada pessoal em Paris em busca do amor foi bem criativa e achei que dava para mencionar aqui. É livro bem mamão com açúcar, quem é mais romântico vai gostar.
Quando reúno essa coletânea de livros, percebo que todas essas pessoas (personagem e autores) possuem algo em comum: a inquietude interna, que leva a novas experiências de vida como forma de dar a ela um sentido.
Que esta também seja uma busca incessante para todos nós! :)
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(Achei no Pinterest 🤭)
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thiagolyno · 3 months ago
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Eu tenho quase certeza de que se alguém no trabalho te perguntar ‘Olá, e aí tudo bem?’ É uma pergunta subjetiva do tipo ‘Olá, você está respirando?’
Então não seja um cuzão carente e aprenda. A resposta é sempre ‘Olá, sim estou bem!’ Não fode com o dia dos outros falando: ‘estou mal!’ Porque ninguém fucking cares babe!
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yessyky · 6 months ago
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desde que fiquei sabendo que a cecila morreu ando ando vendo de forma diferente a minha sobrevivencia a todas as tentativas. cecilia já foi minha supervisora. tinha dourados cacheados. olhos verdes. pele clara. sempre usava lenços e tinha uns 4 anos a menos que eu. ela morreu de cancer. ela nao escolheu. ela simplesmente foi. pensei em tudo que ja vivi desde que sai do telemarketing. por segundos eu gostei de pensar o tanto de coisas boas que eu vivi nesse tempo. continuar viva é tão emaranhado de memorias. tão subjetivas. e tão frageis. é tipo aquela frase que o chicó fala: tudo que esta vivo, morre! algo asim. todo mundo fala disso de que pra morrer basta estar vivo. mas ele falou de um jeito diferente que entendi hoje depois de saber sobre cecilia. que passou. nossa unica certeza.
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foguetejogo · 7 months ago
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Quais são as probabilidades de vitória nos jogos da Bundesliga para elaborar estratégias de apostas mais eficazes?
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Quais são as probabilidades de vitória nos jogos da Bundesliga para elaborar estratégias de apostas mais eficazes?
Probabilidades de vitória na Bundesliga
Com a Bundesliga sendo uma das ligas de futebol mais competitivas e imprevisíveis da Europa, calcular as probabilidades de vitória pode ser um desafio interessante para os fãs e os apostadores. Vários fatores influenciam o desempenho das equipes e, consequentemente, suas chances de conquistar os três pontos em cada jogo.
Uma das maneiras mais comuns de estimar as probabilidades de vitória é analisar o histórico de confrontos diretos entre as equipes, levando em consideração fatores como desempenho recente, forma física dos jogadores e táticas utilizadas pelos treinadores. Além disso, estatísticas como posse de bola, chutes a gol e eficiência defensiva também são levadas em conta.
Outro aspecto importante a ser considerado é o fator casa. Em muitos casos, as equipes têm um desempenho significativamente melhor quando jogam em seu estádio, devido ao apoio da torcida e ao conhecimento do gramado. Portanto, ao calcular as probabilidades de vitória, é essencial avaliar se o jogo será disputado em casa ou fora.
Além disso, as casas de apostas desempenham um papel fundamental na determinação das probabilidades, pois utilizam modelos estatísticos avançados e análises detalhadas para definir as cotas para cada equipe. Essas probabilidades são influenciadas não apenas por fatores objetivos, como desempenho passado e lesões de jogadores, mas também por percepções subjetivas, como a popularidade da equipe e o apoio dos apostadores.
Em resumo, calcular as probabilidades de vitória na Bundesliga requer uma análise cuidadosa de diversos fatores, incluindo histórico de confrontos, desempenho recente, fator casa e avaliação das casas de apostas. Embora seja impossível prever o resultado com certeza absoluta, uma análise detalhada pode ajudar a tomar decisões mais informadas ao apostar nos jogos do campeonato alemão.
Estratégias de apostas na Bundesliga
As estratégias de apostas na Bundesliga podem ser uma maneira emocionante e potencialmente lucrativa de aproveitar ao máximo os jogos desta competição de futebol alemã de alto nível. Com uma compreensão sólida das nuances da liga e algumas táticas inteligentes, os apostadores podem aumentar suas chances de sucesso. Aqui estão algumas estratégias importantes a considerar:
Análise de dados: A Bundesliga é conhecida por sua riqueza de estatísticas detalhadas. Ao analisar cuidadosamente dados como posse de bola, chutes a gol, histórico de confrontos diretos e desempenho em casa e fora, os apostadores podem tomar decisões mais informadas.
Forma da equipe: Avaliar a forma atual das equipes envolvidas em um jogo é crucial. Isso inclui não apenas os resultados recentes, mas também o desempenho em termos de gols marcados e sofridos, lesões de jogadores-chave e suspensões.
Fatores externos: Fatores como condições climáticas, desgaste físico devido a uma agenda congestionada de jogos e até mesmo questões emocionais, como rivalidades locais, podem influenciar o resultado de uma partida. Levar em consideração esses aspectos pode fornecer uma vantagem adicional.
Mercados de apostas alternativos: Além das apostas tradicionais de 1x2, explorar mercados alternativos, como handicap asiático, over/under de gols e ambas as equipes marcam, pode oferecer oportunidades interessantes, especialmente em jogos onde há um claro favorito.
Gestão de bankroll: Manter um controle disciplinado sobre o dinheiro apostado é fundamental para o sucesso a longo prazo. Estabelecer limites claros de apostas e nunca arriscar mais do que se pode perder são princípios essenciais.
Ao implementar essas estratégias com sabedoria e paciência, os apostadores podem melhorar suas chances de obter lucro nas apostas na Bundesliga e desfrutar ainda mais da emoção do futebol alemão.
Análise estatística dos jogos da Bundesliga
A Bundesliga é uma das ligas de futebol mais emocionantes e competitivas do mundo. Com equipes renomadas e jogadores talentosos, os jogos desta liga alemã sempre atraem a atenção dos fãs de futebol em todo o mundo. No entanto, além da emoção do jogo em si, também há muito a se analisar do ponto de vista estatístico.
A análise estatística dos jogos da Bundesliga desempenha um papel crucial para os treinadores, jogadores e fãs, pois fornece insights valiosos sobre o desempenho das equipes e dos indivíduos. Uma das estatísticas mais básicas é a posse de bola, que pode indicar o controle do jogo por parte de uma equipe. Além disso, os passes completos e a precisão dos passes podem mostrar a eficácia do jogo de passes de uma equipe.
Outra estatística importante é o número de chutes a gol e a taxa de conversão desses chutes em gols. Isso pode revelar a eficiência do ataque de uma equipe e a habilidade de seus atacantes em finalizar as jogadas. Além disso, a análise dos gols marcados e sofridos ao longo da temporada pode fornecer insights sobre a defesa de uma equipe e sua capacidade de evitar gols.
Além das estatísticas básicas, também é possível realizar análises mais avançadas, como a posse de bola em diferentes áreas do campo, a eficácia de determinadas táticas e formações, e até mesmo a influência de condições climáticas nos resultados dos jogos.
Em resumo, a análise estatística dos jogos da Bundesliga é uma ferramenta poderosa que pode ajudar a compreender melhor o desempenho das equipes e dos jogadores, além de fornecer insights valiosos para treinadores, jogadores e fãs.
Tendências de desempenho dos times na Bundesliga
A Bundesliga é uma das ligas de futebol mais emocionantes e competitivas da Europa, e as tendências de desempenho dos times nesta temporada têm sido fascinantes de se observar. Com uma mistura de tradição e inovação tática, os times da Bundesliga continuam a surpreender os fãs com seu estilo de jogo único e qualidade técnica.
Uma tendência interessante que tem se destacado é a ascensão de equipes consideradas "zebras". Times que tradicionalmente não estão entre os favoritos têm mostrado um desempenho impressionante, desafiando as expectativas e competindo de igual para igual com os gigantes do futebol alemão. Isso evidencia a competitividade e imprevisibilidade que tornam a Bundesliga tão atrativa para os espectadores.
Além disso, a evolução tática também é uma tendência observada nesta temporada. Os treinadores estão buscando constantemente novas abordagens táticas, adaptando-se aos adversários e explorando as fraquezas dos oponentes. Isso resultou em jogos mais dinâmicos e estratégicos, nos quais cada detalhe pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota.
Outro aspecto importante a se destacar é o desenvolvimento de jovens talentos. A Bundesliga tem sido historicamente conhecida por proporcionar oportunidades aos jogadores mais jovens, e esta temporada não tem sido diferente. Vários jovens talentos estão se destacando e ganhando espaço nas equipes principais, contribuindo significativamente para o sucesso de seus times.
Em resumo, as tendências de desempenho dos times na Bundesliga nesta temporada refletem a natureza vibrante e imprevisível do futebol. Com surpresas, táticas inovadoras e o surgimento de novos talentos, a Bundesliga continua a cativar os fãs em todo o mundo.
Previsões de resultados na Bundesliga
Claro, aqui está o artigo:
Com a temporada em pleno andamento, as previsões de resultados na Bundesliga continuam a intrigar os fãs de futebol e especialistas. A liga alemã é conhecida por sua competitividade e emoção, e esta temporada não está sendo diferente. Com equipes como o Bayern de Munique, Borussia Dortmund, RB Leipzig e outros competindo pelo título, as previsões podem mudar a qualquer momento.
O Bayern de Munique, atual campeão, está mais uma vez liderando a tabela, mas o Borussia Dortmund está em sua cola, ansioso para roubar o título. O RB Leipzig também não pode ser descartado, com uma equipe talentosa e determinada a conquistar o primeiro lugar.
No entanto, surpresas também podem acontecer na Bundesliga. Equipes como o Bayer Leverkusen, Wolfsburg e Eintracht Frankfurt estão mostrando um desempenho sólido e podem surpreender os favoritos.
Além disso, os confrontos diretos entre as principais equipes serão cruciais para determinar o destino do título. Jogos como Bayern de Munique vs. Borussia Dortmund e RB Leipzig vs. Bayern de Munique serão verdadeiros testes de fogo para as equipes envolvidas.
No meio da tabela, equipes como Stuttgart, Union Berlin e Freiburg estão lutando por posições europeias, enquanto outras batalham para evitar o rebaixamento.
Com tantos jogos emocionantes pela frente, os torcedores podem esperar uma reta final emocionante na Bundesliga. As previsões podem apontar para um favorito, mas no futebol, qualquer coisa pode acontecer. Preparem-se para mais reviravoltas, drama e momentos inesquecíveis enquanto a temporada se aproxima de sua conclusão.
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toappreciatelife · 8 months ago
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The Florida Project - Una película de Sean Baker
Una de las virtudes de esta película es la de poner la cámara en la periferia para hacer de ella el objeto a observar y a la vez el lente desde el cual se mira. Y eso en tres sentidos diferentes, pero entrecruzados, de periferia.
La película corre la mirada de ese centro económico y de consumo que es Disney World, en EEUU, para situarla en su patio trasero y en la postal menos conocida de sus alrededores empobrecidos. Allí seguimos las aventuras de Moonee y sus pequeños amigxs mientras deambulan entre casas abandonadas, outlets de regalos, heladerías y los moteles donde viven, convertidos tras la crisis de 2008 en la residencia permanente de familias sin otro lugar adonde ir.  A pesar de que Disney está al lado, para estos niños es totalmente inaccesible. Toda la riqueza que se genera en ese centro se derrama a sus alrededores con cuentagotas a través de los trabajos mal pagos que realizan sus padres y que apenas les alcanzan para pagar el alquiler del motel. Todo lo que los niños sabrán de ese parque de diversiones, autoproclamado como el lugar más feliz de la tierra, les llegará de forma oblicua, como ecos y fuegos que se ven desde muy lejos.
En intersección con la periferia geográfica y económica, la película nos sitúa en otra que podríamos pensar como la periferia respecto de la familia nuclear burguesa. Porque los agrupamientos afectivos y de crianza que retrata, casi con naturalismo documental, están muy lejos de conformarse al ideal de familia del “sueño americano”, compuesta por mamá, papá e hijos que viven en una casita con jardín.  Ni Moonee ni sus amigos Scooty y Jancey tienen padre, no viven en una casita sino atestados en una pequeña pieza de motel, y su crianza está a cargo de una mujer sola sobre la cual recae todo el peso de la subsistencia, sin otra red de apoyo más que algunas vecinas y amistades.
Si esto fuera todo, la película quizás habría resultado un espectáculo de la marginalidad y durísima de ver. Pero hay otra perspectiva que se introduce cruzando a las otras dos periferias como un rayo luminoso (o como un arco iris), gracias a la cual se vuelve una experiencia sumamente vital y más compleja. Es que desde el primer plano estaremos situados en la perspectiva subjetiva e infantil de Moonee y lo que conocemos de ese mundo doblemente marginal lo conocemos en su mayor parte filtrado por su modo de sentir, también periférico respecto del centro de la mirada adulta –fuente de la que emana la comprensión legítima de las cosas-, pero con una fuerza y poder de afirmación tal que es capaz de encantarlo y resignificarlo todo.
El encantamiento de la experiencia infantil. A los seis años, el mundo es excitante por donde se lo mire y no importa tanto dónde una esté, porque cualquier cosa puede transformarse en una ocasión para el juego y la aventura: una araña, un encendedor, el sonido gracioso que hace la axila, la propia voz, comer un helado, correr con otros por un pasillo. A los seis años, el mundo es todo nuevo y cada experiencia un estreno y un descubrimiento. Los significados de las cosas siguen abiertos, móviles y susceptibles de ser alterados, pues todavía no se han internalizado completamente ni se han fijado esos modos de valorar propios del mundo adulto, con su batería de juicios y certezas. Hay adultos en la película que llaman “basurero” al motel donde viven los niños, pero para ellos ese lugar es el más mágico de la tierra y todos los días su imaginación lo transforma en un enorme parque de diversiones; mucho mejor que Disney, porque este es un mundo singular de su propia invención (¡y además es gratis!).
Por el medio y a medias. Por este descentramiento de la mirada adulta, los planos de The Florida Project tienden a ser contrapicados, desde abajo, o todo lo vemos de costado, detrás de vidrios, por la puerta trasera, desde lejos, siempre en los alrededores del eje de la acción adulta, cuyo sentido se comprende a medias. Esto es muy interesante: vamos entendiendo lo que sucede en la trama y las acciones de los personajes adultos a medida que Moonee lo va comprendiendo, sin que nadie nos explique ni exponga claramente qué es lo que está pasando. Porque así es básicamente como sucede en la vida (aunque rara vez en las películas, que tienen el vicio de explicarlo todo), pero sobre todo en la infancia. Es una comprensión siempre incompleta y un poco confusa la que se tiene del mundo adulto, lograda a partir de juntar pedazos e indicios acá y allá, fragmentos de cosas vistas y oídas al pasar. ¿Qué puede significar para Moonee esa nueva rutina que la manda a quedarse durante horas sola en el baño? ¿Qué hace ahí ese hombre que entra un día y por qué vuelve? ¿Es que quiere hacer pis de nuevo? La comprensión siempre a medias y por el medio. Y eso a pesar de cierta tonalidad afectiva que a los niños nunca se les escapa. Moonee debe tener razón cuando dice que ella siempre puede darse cuenta cuándo un adulto está por llorar. Los afectos circulan entre los cuerpos y no distinguen si se trata de un niño o un adulto, animal o humano. Y casi todos pueden diferenciar si lo que se contagia es alegría, tristeza, ganas de jugar, un enojo menor o un enojo que rebasa todos los umbrales y por lo cual es necesario preocuparse o huir. Pero cuál sea la razón y el sentido de ese afecto, eso es algo que quizás se podrá entender y resignificar mucho más tarde.
Tiempos y espacios sin codificar. La película es interesantísima por el contrapunto que establece sutilmente entre un centro de entretenimiento como Disney World (que sólo aparecerá al final pero que el espectador tiene todo el tiempo en mente porque estamos en sus alrededores), gran zona privada y cercada de explotación y consumo, con sus espacios y tiempos hípercodificados e hípervigilados, con sus juegos prefabricados entre los cuales los niños circulan siempre bajo la supervisión adulta, vs. el espacio de la calle, público, libre, donde los niños puede entregarse a sus propios juegos no estructurados, donde pueden crear su propia cultura infantil, en medio de tiempos y espacios sin codificar y sin control adulto.
Veamos con detenimiento cada uno de ellos.
Delicias del tiempo improductivo. La película arranca en uno de esos tiempos muertos que abundaban en los veranos de la infancia. Moonee y su amigo Scooty están sentados en el suelo, uno mirando al vacío y la otra mirando sus pies, que mueve cada tanto. No hacen nada más que estar. Hace calor y en el fondo suenan las chicharras. De pronto escuchan los llamados de otro amiguito que se acerca corriendo lleno de un entusiasmo contagioso. Viene a traer la buena noticia de que llegaron nuevos huéspedes al motel y todos saben que ese es un evento que se celebra escupiéndoles el auto, como un ritual de estreno.  Los dos niños se paran al instante y salen corriendo, el cuerpo nuevamente encendido y disponible para vivir cualquier aventura a la que sean llamados.
En los veranos de la infancia el tiempo transcurría como después no lo hará en ningún otro momento de la vida. Era un tiempo mínimamente estructurado, casi sin divisiones internas (más allá de los horarios de las comidas y otras rutinas, que se relajaban mucho), donde las horas se pegoteaban unas con otras hasta borronearse, o se estiraban como chicles hasta bien entrada la noche. La escuela quedaba allá lejos, no había deberes ni realmente nada que hacer más que jugar. Un tiempo improductivo pero sin la culpa de su improductividad, porque los niños pequeños todavía no saben nada del mandato que dice que siempre hay que hacer algo útil con el tiempo, o incluso que “hay que disfrutarlo al máximo”. ¿Y no es en medio del tiempo improductivo donde más intensamente se puede sentir la vida? Los días estaban ahí: soleados, abiertos, enormes, sin codificar; cada uno con el espesor de semanas y años, porque los veranos de la infancia eran eternos. Tan llenos a rebalsar estaban de algo que no se sabe qué es, quizás de vida, de instante, pero también de aburrimiento y momentos en los que no pasaba nada, como en esa escena del comienzo. O no pasaba nada más que la vida pasando.
En la periferia, sin embargo, los tiempos improductivos alternan con otros en los que lxs niños deben ayudar con ciertos trabajos a la economía familiar. Y así vemos que en varias ocasiones Moonee acompaña a su mamá (Halley) a vender perfumes en los estacionamientos y en las entradas de los hoteles caros. Pero más que una ardua tarea, la película muestra que para la niña esta actividad puede integrarse con relativa facilidad a otros momentos que demandan su ingenio y picardía, como el tratar de conseguir propinas de los turistas o inventar excusas disparatadas para que la gente les dé dinero para comprarse helados.
El uso de los espacios. El espacio está en casi todas partes del mundo segmentado y codificado. En cualquier cultura que consideremos, siempre hay zonas que se recortan de otras mediante unos límites más o menos precisos (marcas, muros, ríos, puertas, etc.) y luego unos sentidos y usos que se asignan a cada uno de estos espacios así delimitados, a veces muy diferentes dependiendo del género, la edad, el status social. No se puede hacer cualquier cosa con el cuerpo en cualquier lado. Tampoco se puede acceder a todos los lugares, o llegar a ellos de cualquier manera. Las razones para la segmentación del espacio pueden ser múltiples: higiénicas, pragmáticas, estéticas, religiosas, así como políticas y económicas. Quizás lo propio del capitalismo tardío sea el grado descomunal de privatización de los espacios comunes al que hemos llegado, el detalle fino y la extensión de su cuadriculado, así como la prevalencia de la función económica en desmedro de cualquier otro sentido. Todos los lugares se van transformando en zonas privadas de extracción, explotación y consumo, subordinando a su paso otras funciones (educativas, artísticas, espirituales, de ocio, etc.). Y quien no tiene los medios para acceder a estos espacios, híper regulados en sus recorridos una vez que se accede a ellos, tampoco ahora tiene muchos otros lugares donde poder estar.
En The Florida Project los usos y los sentidos asociados al espacio están en constante disputa, empezando por el motel donde viven las protagonistas, diseñado originalmente para hospedar turistas por un tiempo acotado, pero que es usado de hecho por las familias como un lugar de residencia permanente ante la imposibilidad de acceder a una vivienda. Negándose a aceptar este nuevo uso, la administración del motel obliga a los residentes después de cierto tiempo a cambiar de cuarto y hacer como si fueran nuevos huéspedes, como un modo impedirles que adquieran los derechos que van ligados a un alquiler permanente. Todas las semanas pesará sobre ellos la amenaza de ser expulsados y quedar en la calle si no se paga a término, aunque no sin gritos y resistencia.
La reconversión de una pieza de hotel en hogar los fuerza además a vivir atestados en un pequeño ambiente donde todas las diferentes actividades que en un hogar de clase media para arriba se reparten en distintos espacios aquí se realizan en el mismo lugar. Se come donde se duerme donde se juega donde… A pesar de los intentos de Halley por introducir algún ordenamiento en este sentido, por ejemplo cuando le pide a los niños que se saquen los zapatos antes de subir a la cama o cuando reta a Moonee por usar su almohada como servilleta mientras cenan pizza en la cama, eventualmente las funciones de ese espacio se confundirán para ella también.
La sexualidad no está exenta de codificaciones y en lo que respecta al espacio hay normas explícitas e implícitas acerca de cómo y dónde se puede practicarla o no. En la película hay dos personajes que van más allá de estas normas o las cuestionan, en un caso de manera simpática y pintoresca, como es el personaje de Gloria, que tiene el gusto de exhibir sus tetas en el área de la pileta donde está prohibido, para diversión de los niños que se asoman por el balcón de un primer piso como desde un mirador para observarla mejor y hacer chistes. En el caso del personaje de Halley de manera trágica, ya que a partir de cierto punto no encontrará otra salida más que usar su cuarto para prostituirse, como si ahí hubiera prevalecido su sentido original de pieza de motel y se hubiera olvidado que ese cuarto es ahora el hogar que comparte con su hija, el más inapropiado que pueda imaginarse para esa actividad.
Quienes por excelencia ponen en disputa los usos y sentidos del espacio diseñado por los adultos son lxs niños. A medio camino en el proceso de socialización, ellos no siempre conocen las segmentaciones y los usos oficiales del espacio, e incluso cuando los conocen, no siempre tienen ganas de respetarlos, impulsados como están por un deseo más fuerte de experimentación. Moonee y sus amigos resignifican todo espacio y toda actividad en el sentido del juego y la aventura. Atraviesan transversalmente o en diagonal las segmentaciones del espacio de los adultos, abriendo caminos que no son los predeterminados para llegar de un punto a otro. Usan los espacios de maneras novedosas: los balcones para escupir hacia abajo, los escritorios para esconderse, la mesa como una tarima donde bailar. Inauguran nuevos espacios no previstos por la arquitectura, como ese hueco debajo de la escalera donde Moonee siempre se junta con sus amigos, sombreado y fresco en medio del verano, un poco oculto de la mirada y tutela adulta, convertido en su refugio, lugar de confidencias, intercambios secretos y experimentaciones.
Y todo el tiempo los niños de esta película deambulan, vagabundean, corretean, caminan, andan por todos lados. Son los nómades. Y pueden serlo porque tienen la libertad suficiente como para separase de los adultos a su cargo y lanzarse solos al descubrimiento de espacios cada vez más alejados de la casa propia, al modo de los exploradores que viajan a nuevos continentes. ¿Y no son algunas de esas experiencias y aprendizajes que se hacían con lxs amigxs mientras se correteaba por las calles fuera del ámbito familiar y de la escuela algunas de las que dejaron las huellas más vitales y profundas?
Pero además pueden practicar el nomadismo porque en la zona que retrata The Florida Project todavía quedan suficientes espacios públicos y relativamente seguros donde los niños pueden estar solos: descampados, baldíos, casas en ruinas o directamente la frontera con el campo. Estos espacios “vacantes” han sido durante generaciones la delicia de los niños en las ciudades y en las zonas suburbanas. Son el correlato en formato espacial de los tiempos muertos sin codificar. Son los espacios muertos sin codificar, la maleza que crece entre las tierras cultivadas, el pequeño reducto adonde la sociedad no llegó o de dónde partió. Allí pueden estar sin que los echen, pueden probar modos de ser que se les deniegan en otros espacios, pueden crear sus sociedades secretas y explorar modos de relacionarse con los otros y el espacio que no están permitidos en los demás entornos codificados y tutelados por los adultos. ¿Quién dice qué es lo que se hace con el cuerpo frente a un árbol caído, pero que sigue vivo, o lo que se hace en medio de una habitación en ruinas? Nadie lo sabe, es la experiencia del contacto lo que dará lugar a nuevas respuestas. En esos espacios lxs niñxs pueden explorar la transgresión de límites sin demasiada consecuencia. Allí, simplemente, pueden crear.
Amistad. La amistad nunca es un vínculo menor, más aún en el contexto precario en el que viven Moonee y Halley, donde la familia y otras redes de apoyo brillan por su ausencia. A veces la vida de alguien puede sostenerse y seguir adelante gracias a un vínculo de amistad, por más tenue y lejano que sea. Y cuando este vínculo se rompe, como una hebra luminosa que se corta, la vida se desmorona, se suelta y empieza a caer en picada. Halley tiene cada vez más dificultades para sobrevivir y cuidar a su hija después de que su amiga se borra sin darle ninguna explicación. Ella se queda prácticamente sola, sin la provisión de alimentos gratis que su amiga le daba, pero sobre todo sin su compañía y sostén emocional, en su experiencia compartida de madres solteras. Y así pierde el rumbo. La única salida que va a encontrar para subsistir es prostituirse en su propia pieza, lo cual va a terminar por separar a las amigas de manera definitiva y violenta. El personaje de Halley es tan trágico como múltiple: cuánto más vulnerable es su situación, más combativo, violento e intratable se vuelve hacia afuera; cuánto más herida, más golpea, aunque esto sólo empeore las cosas.
Entre los niños, la amistad parece más sencilla. Sólo basta vivir cerca y estar disponible para el juego para llegar a ser grandes amigos. Lo que los adultos considerarían una ofensa, entre los niños se olvida fácil o ni siquiera se tiene en cuenta. No hay rencor. ¿Qué amistad entre adultos podría comenzar después de que uno escupió al otro sólo por diversión? Y, sin embargo, así empieza la amistad entre Moonee y Jancey. Y Jancey, por supuesto, no le da ninguna importancia al hecho. Tener nuevos amigos para jugar es mucho más importante y divertido. Quizás ni siquiera lo consideró como algo malo, a pesar de la indignación de su abuela, sino como el estreno –un poco húmedo- de una nueva relación.
Intensidades. En esta película todo está un pelín subido en intensidad. Quizás porque en la infancia las cosas se viven así, más intensamente. Con apenas 6 años de existencia en el mundo, todo sigue siendo nuevo y vibra con la fuerza de lo sentido por primera vez. Los colores están un poco saturados de más. Los sonidos un poco elevados de tono. El nivel de excitación de los niños un poquito pasado de rosca.  La calidez de las imágenes un poquito acentuada por demás. Hay épocas de la vida que tienen su propia paleta de colores. La infancia es el rosado de los chicles, el multicolor de los globos y los juguetes, los colores artificiales y chillones de las golosinas y la ropa para niños. Moonee lleva una remera verde manzana, Jancey tiene puesta una lila y Scooty una musculosa azul: los colores se combinan de cualquier manera entre ellos y se fusionan con el paisaje de esa zona en las inmediaciones de Disney World donde los locales imitan la estética kitsch y los colores pastel del parque de diversiones. Así como hay paletas de colores, también hay épocas de la vida que tienen su propia banda sonora. Lo que aquí suena es sobre todo el verano: las chicharras, los grillos, pero también las vocecitas de los dibujitos animados que suenan en el fondo, el rap que se pega a los cuerpos.
El final.  ¿Cuándo empieza el final de una película? Parece que la decisión es un poco arbitraria e intuitiva, o más bien una cuestión de ritmo. Para mí, el final de esta película empieza cuando Halley se da cuenta de que lo más probable es que el Departamento de Familias la separe de su hija. A partir de ahí todos los momentos que pasa con Moonee son una especie de despedida y un esfuerzo por celebrar el poco tiempo que les queda juntas. Todas las escenas se cargan con el peso, o la levedad, de lo efímero.
Pero después está el final final y ese me hace llorar cada vez que lo veo. No sólo porque ver a una persona llorando siempre me contagia el llanto, como el bostezo, y más en el caso de la pequeña actriz que llora con tanto realismo y exponiendo toda su vulnerabilidad. Pero no es sólo eso. Es tan conmovedor ver cómo la amiga la toma espontáneamente de la mano, porque ¿qué otra cosa se puede hacer ante la fragilidad tan enorme de alguien y ante una realidad tan insoportable que no hay juego que pueda transformarla? Y entonces la salida que encuentran es escaparse juntas, mientras suena esa música por primera vez en toda la película desde los créditos iniciales, se escapan juntas ya sea de hecho o con la imaginación, no es tan importante saberlo. Y todo el recorrido que hacen va juntando tensión, como una ola que va creciendo, hasta que al final se derrama cuando llegan al castillo mágico de Disney y la cámara se va deteniendo. Y de pronto estamos en el centro mismo, frente a la postal icónica de Disney con el estereotipo de la familia de papá, mamá e hijos blancos y rubios sacándose una foto. Y es la entrada a todo eso que a estas dos niñas siempre les estuvo denegado, por eso quizás resulta tan extraño y conmovedor verlas ahí. Porque esa postal de Disney ahora se resignifica con las dos horas de película que tenemos detrás, con todos los paisajes y dramas y personajes que ahora sabemos que existen a su alrededor, con el mundo desconocido que abrió para nosotros. Toda la película en las afueras, en lo que los demás consideran el desecho, pero estas nenas pudieron hacer otra cosa con ese desecho. Y en la periferia también había ternura y magia y encanto. Y ellas estaban más vivas que nadie.
Podés ver la peli acá:
https://cinemalversa.livejournal.com/330355.html
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oscaraldair · 9 months ago
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SEMIOLOGÍA ESTOMATOLOGÍA.
DEFINICIONES: SEMIOLOGÍA: Es el capítulo de La patología general que se ocupa del estudio de los signos y síntomas de las enfermedades y sus consecuencias.
ESTOMATOLOGÍA: Ciencia que se encarga del diagnóstico tratamiento y prevención de las enfermedades del aparato estomatológico.
SIGNO: Es toda manifestación OBJETIVA de la enfermedad en el cual puede ver e identificar el clínico con la exploración.
SÍNTOMA: Es toda manifestación SUBJETIVA de la enfermedad. El paciente es quien describe y relata lo que siente y se obtienen durante el interrogatorio o anamnesis.
DIAGNÓSTICO: Es el conocimiento que se tiene acerca de la enfermedad "proceso por el cual se le pone nombre a una enfermedad"
TIPOS DE DIAGNOSTICO:
-Diagnostico clinico. Aquí se consideran los signos, síntomas, historial clínico y examen físico de la persona para identificar una enfermedad, afección o lesión.
-Diagnostico etiologico. Determina las causas de la enfermedad o padecimiento.
-Diagnostico fisiopatologico. Identifica lesiones en órganos, tejidos o sistemas del cuerpo humano. 
-Diagnostico diferencial. Dado que algunos síntomas pueden estar relacionados con distintas enfermedades, estos tipos de diagnóstico consideran todas las posibilidades para determinar el problema.
-Diagnostico presuntivo. Está basado en una suposición razonable por parte del médico, de acuerdo con la entrevista médica y exploración física.
-Diagnostico definitivo o de certeza. Se aplican métodos y análisis complementarios para tener un resultado con mayor precisión.
Historia Clínica: Es un instrumento médico legal que nos proporciona información sobre el estado desalud del paciente. Documento que recoge datos clínicos de la situación actual del paciente junto con los antecedentes personales y familiares, los exámenes complementarios, el diagnostico, los tratamientos realizados y la recuperación del paciente.
 Anamnesis: Es la primera parte de la Historia Clinica, es llamada tambien como interrogatorio o dialogo, este se relaciona mas con el operdor y el paciente. a) Es el primer acto odontológico que conduce al DIAGNOSTICO. b) Se basa en el contacto interpersonal entre el paciente y el clínico. c) El interrogatorio inicia la relación Clínico – Paciente.
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Anamnesis remota .- En este caso se evalua los DATOS PERSONALES de paciente y los ANTECEDENTES FAMILIARES del paciente.
Anamnesis proxima .- se define el MOTIVO DE CONSULTA del paciente, con la evaluacion de signos y sintomas.
EXAMENES SEMIOLOGICOS O METODOS EXPLORATORIOS:
DIRECTOS: Se usan los sentidos.
a) Inspecion: Se usa la vista, es lo primero que se usa en un paciente.
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b) Palpacion: Se usa el tacto, es uno de los procedimientos más antiguos. Nos ayuda a identificar textura, consistencia, sensibilidad, volumen, contenido, fluctuación, temperatura, grosor, etc. Si se usa dos manos se llama bimanual y si se usa más de un dedo se llama multidigital.
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c) Olfacion: Se usa el olfato, reconoce halitosis patológica que siempre tiene olor fétido a alcantarilla como en la gangrena pulpar, gingivitis ulcero necrotizante y otras patologías donde exista necrosis muerte celular.
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d) Auscultacion: Se usa el oído. Como por ejemplo el rechinar de un bruxismo.
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INDIRECTOS: se usan los instrumentos y otros.
a) Cateterismo. Permite explorar conductos que son trayectos que se pueden identificar a través de cateterismo fistular útil en glándulas salivales y al tracto sinusal, utilizando un cono de Gutta percha.
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b) Diascopia o vidrioprecion. Permite diferenciar manchas, eritema sobre mucosa o piel, se usa un portaobjetos o vidrio utilizando presión en la muestra que queremos confirmar.
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c) Dermatoscopia. Permite aumentar de tamaño a la lesión.
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d) Bulboaspiracion. Se utiliza el gotero permitiendo aspirar la mucosa y ver su fragilidad permitiendo demostrar el signo de NIKOLSKY.
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e) Fluorecencia. Los dientes sanos tienen fluorescencia natural con la luz violeta y ultravioleta, también se utiliza luz halógena.
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f) Percucion. Es golpear el diente, utilizando el mango del espejo bucal, ayuda al diagnóstico de la patología periapical a través de la percusión vertical con unos golpeteos ligeros con el mango del espejo en sentido paralelo al eje longitudinal en la zona referida por el paciente.
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g) Auscultacion. Se usa el estetoscopio para valorar el ATM e identificar ruidos articulares y también los latidos de la presión arterial.
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h) Periodontometria. Se usa el periodontometro o sonda de Williams que se usa para medir la profundidad de los sacos periodontales, cada raya tiene su valor milimétrico y al introducirlo al saco periodontal el paciente no siente ningún dolor.
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COMPLEMENTARIOS: se usa un laboratorio entre otros.
a) Biopcia. Extracción de un fragmento de tejido vivo o de un órgano para que mediante el examen microscópico se confirme o se establezca un diagnóstico de una enfermedad.
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b) Radiografias. Las más utilizadas son las radiografías peripical y radiografía panorámica o ortopantografía OPG.
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c) Tomografias. Tomografía computarizada (nos permite una reconstrucción en 3D
d) cone beam. (tomografía computarizada odontológica)
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 Examen Fisico: En la segunda parte encontramos el examen fisico.
SIGNOS VITALES: Los signos vitales reflejan funciones esenciales del cuerpo, incluso el ritmo cardíaco, la frecuencia respiratoria, la temperatura y la presión arterial. Su proveedor de atención médica puede medir o vigilar sus signos vitales para evaluar su nivel de funcionamiento físico.
Los signos vitales normales cambian con la edad, el sexo, el peso, la capacidad para ejercitarse y la salud general.
Los rangos normales de los signos vitales para un adulto sano promedio mientras está en reposo son:
Presión arterial: entre 90/60 mmHg y 120/80 mmHg
Respiración: 12 a 18 respiraciones por minuto
Pulso: 60 a 100 latidos por minuto
Temperatura: 97.8°F a 99.1°F (36.5°C a 37.3°C); promedio de 98.6°F (37ºC)
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PESO Y TALLA: Es la relación existente entre el peso obtenido en un individuo de una talla determinada y el valor de referencia de su misma talla y sexo.
¿Cómo calcular el peso y la talla?
Se aplica una sencilla fórmula matemática que consiste en dividir el peso entre la estatura al cuadrado: IMC = Peso (Kg) / Estatura al cuadrado (Mt).
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denilsonsancho · 9 months ago
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As outras pessoas é aquilo que escapa do nosso controle,de nossas escolhas,o que pensamos sobre diversas coisas,não se pode esperar além daquilo que elas são de fato,até por que,o que gostamos ou não de uma coisa ou de outra,isso não é o que determina o que outros são,por isso cada vez mais as expectativas tendem a ser subjetivas e menos objetivas em si,você tem uma noção,uma probabilidade,mas nunca terá a exatidão o que a outra pessoa é de verdade e o que ela vai fazer com isso,você não consegue prever e nem pode intervir,impedir com uma certeza absoluta na decisão da outra pessoa.
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ninapalabra · 10 months ago
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Folhas de Outono - Filme 2023
Para o filósofo húngaro Lukács, na análise estética o que está em primeiro plano é o carácter evocador da arte que seria uma referência do mundo do homem ao homem mesmo, o conteúdo artístico se refere aos feitos, as relações humanas. É na arte que deve se captar o processo evolutivo da humanidade através de cada homem singular.
Essa evocação artística se propõe antes de tudo que o receptor viva como coisa própria do mundo objetivo, ou seja, o indivíduo deve encontrar-se a si mesmo, seja no seu passado ou presente, nesse mundo e assim tomar consciência de si mesmo como parte da humanidade e sua evolução. A obra deve ser capaz de despertar e desenvolver a autoconsciência.
A forma artística possui uma duplicidade, uma objetiva e a outra subjetiva, uma relação entre aparência e essência que surja do cotidiano mas que não é e não pode ser, uma cópia do cotidiano.
No filme "Folhas de Outono" o diretor finlândes Aki Kaurismaki parece compreender bem esse processo formador de autoconsciência. Através da história dos dois personagens que virão a ser uma casal, acompanhamos as dificuldades diárias em seus trabalhos precários e posteriormente a peleja do desemprego.
Através dessas histórias singulares observamos problemas comuns a classe trabalhadora: o problema com o alcool.
A construção do enredo é baseada em uma sequência de ações erradas, desencontros que nos dão a certeza que nada há de dar certo para aqueles trabalhadores miseráveis. O fim não é totalmente feliz mas vida do casal se encaixa não pelo o acaso, mas sim pela ações decididas entre eles. Holappa deixa a bebida e Ansa o aceita de volta, através de uma grande demonstração de apoio. Como havia recebido das colegas de trabalho quando foi demitida.
O filme se torna um exemplo de arte autêntica, segundo Lukács, pois retrata a realidade da maioria da classe trabalhadora, de forma que nos identificamos com esses problemas mas só é possível através daquela história recente passada na Finlândia.
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quandofuieu · 1 year ago
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desisto de fazer disso um diário poético. só vou escrever coisas e se elas fizerem sentido, bom. se não, bom também.
nem tudo na vida faz sentido. movimentação de titânio em sistemas hidrotermais, por exemplo, não faz sentido. a gente só finge que faz. geologia também não faz muito sentido não, mas acho que a graça tá mais na subjetividade da coisa. como se a ciência, pela primeira vez, pudesse ser subjetiva. acho que é por isso que me faz tão feliz. eu sempre gostei do que não era óbvio, das escolhas improváveis.
mais aleatória que decaimento radioativo, eu diria. gosto do que não pode ser exposto.
uma vez numa onda de cogumelo eu vi o mundo abaixo de mim. todas as camadas da crosta terrestre e os pacotes de rocha também. acho que imaginei um regime dúctil rolando, mas não tenho certeza. era bastante lombra, mas foi divertido pra caralho.
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thepretenders2021 · 1 year ago
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Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?
Que desafio, hein?
"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)
Clarice Lispector
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considerandos · 1 year ago
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Apologia do Subjetivismo
Há quem defina o subjetivismo como a doutrina filosófica que afirma que a verdade é a mentira individual.
Ao contrário do positivismo que apenas considera válida a informação mensurável, digerível e demonstrável pela experimentação científica, desprezando tudo o mais para o reino fantasioso da teologia ou da metafísica, o subjetivismo nega a realidade objetiva. Tudo existe apenas e só na perspectiva do observador. E não há duas perspectivas iguais, logo não há uma verdade, mas tantas quantos os intérpretes.
A febre positivista, que varreu o século XIX e entrou bem dentro do século XX, pretendeu medir e catalogar tudo, porque desse trabalho dependeria a credibilidade de qualquer obra e autor, de toda a teoria, do verdadeiro progresso do conhecimento humano.
Teve virtudes incontestáveis, sobretudo nas ditas ciências exatas, pois permitiu alargar e sistematizar, de modo fundamental, uma fatia substancial do conhecimento científico.
Já no plano das ciências humanas, falhou redondamente e pior do que isso, esteve na origem de doutrinas terríveis, que pretenderam afirmar a supremacia de alguns seres humanos sobre os outros, baseada em critérios pseudo científicos, de diferenciação racial, étnica, religiosa, sexual, até nacional, contribuindo assim, decisivamente, para a implosão da civilização europeia, fruto da sua enorme diversidade, em duas guerras mundiais, a segunda delas, e incomparavelmente a mais mortífera, travada essencialmente por motivos étnicos e raciais, que levaram ao genocídio e à deportação massiva de milhões de pessoas, muitas delas para fora do continente europeu.
A Europa pós positivista foi assim um continente etnicamente arrumado, num enxame de micro nações (ainda se sentem em vários países e conflitos atuais os ecos desse nacionalismo atávico), com um profundo ódio e ressentimento umas pelas outras, que tem demorado múltiplas gerações a ser ultrapassado, existindo regiões onde tal desiderato ainda está longe de ser alcançado.
Herdámos uma Europa mais pobre, no Pós-Guerra, que perdeu a liderança económica e cultural do mundo, passando o testemunho a outros continentes, porventura mais permeáveis à diversidade étnica e cultural do que o terrível nacionalismo que grassa ainda entre o cada vez maior número de nações europeias.
Nunca senti especial atração pelas certezas, preferindo mil vezes as dúvidas. São estas que nos fazem refletir, questionar, relativizar as questões, comparar pontos de vista e, em última análise, alcançar entendimentos alargados (o consenso é seguramente uma utopia).
Por isso me interessei sempre pelas artes e pelas ciências sociais, pela compreensão dos fenómenos à luz subjetiva de cada indivíduo. Mesmo os grupos sociais, considerados metodologicamente como um todo, não são mais do que a conjugação de uma multitude de indivíduos diferentes, unidos por um simples objetivo comum, ainda que possam divergir em quase todos os demais.
A humanidade é assim composta por um conjunto de indivíduos completamente distintos uns dos outros e com tantas identidades quantos os respetivos pontos de vista.
Esta diversidade pode parecer, à primeira vista, impeditiva do estudo metódico dos comportamentos humanos, negando o caráter científico (de acordo, talvez, com os padrões positivistas) às ciências humanas. Muito pelo contrário, em toda a sua individualidade, os seres humanos são susceptíveis de adotar comportamentos previsíveis, quer no plano individual, quer coletivo. Por isso o subjetivismo da realidade não impede o seu estudo, apenas exige que não se façam generalizações excessivas.
O povo diz que não há regra sem senão, um conceito liminarmente inaceitável por um positivista. Para ele a realidade é matemática e cabe ao cientista descobrir as fórmulas que regulam o seu funcionamento. Mas o povo, na sua sabedoria milenar acumulada, sabe bem mais que os discípulos de Comte.
A realidade admite conhecimento sistemático, mas será sempre relativo, terá sempre pressupostos, condicionantes, vicissitudes. O conhecimento absoluto é um mito. Temos que nos contentar com o relativismo científico e dele extrair o maior proveito possível.
Mas todo este preâmbulo filosófico tem por único objetivo afirmar o meu subjetivismo militante, ou não fosse eu um apaixonado pelas artes e ciências humanas.
É para mim fascinante que, perante uma idêntica visão, os indivíduos retirem conclusões fundamentalmente diversas.
Não facilita o entendimento humano, é verdade, mas enriquece sobremaneira o conhecimento da realidade, porque todas essas visões são essencialmente verdadeiras e válidas, por mais individuais que se revelem.
Se colocarmos dez pessoas diferentes a contemplar um pôr do sol na amurada de um navio e recolhermos separadamente as impressões que o fenómeno causou em cada um dos observadores iremos obter provavelmente dez opiniões diferentes, por vezes parcialmente coincidentes, mas noutras radicalmente opostas, e ainda assim todas elas válidas e verdadeiras, susceptíveis de fundamentar investigações de caráter científico ou expressões artísticas.
Se uns verão beleza, outros banalidade, ou até receio da escuridão anunciada. Se alguns realçarão a explicação científica do fenómeno, outros expressarão visões poéticas ou até místicas do mesmo. Se haverá quem sinta felicidade na contemplação do ocaso, outros encherão o coração de tristeza, pelo final de mais um dia. Pode ser o corolário de uma jornada magnífica ou o termo de um período terrível. Tanto pode anunciar um esperançoso amanhecer como marcar o fim de uma temporada dourada. Pode ser um dia a mais ou um dia a menos, o início de uma noite ansiada, amada ou temida, a conclusão de uma jornada de glória ou apenas de mais um dia sem história.
Haverá maior riqueza do que a subjetividade? Porque haveríamos de reduzir o mundo a uma dúzia de leis físicas e matemáticas (todas elas relativas, no sentido em que só funcionam num determinado postulado), quando ele nos oferece a possibilidade de infinitas interpretações?
A diversidade enriquece, sempre.
Mesmo ciosa dos seus pontos de vista, a sabedoria está na descoberta das verdades alheias, das interpretações dos outros, das visões alternativas.
É da complementaridade dessas interpretações que se constrói o verdadeiro conhecimento. Aquele que é composto pelo conjunto das múltiplas mentiras individuais que integram a verdade.
1 de Julho de 2023
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sgabforyou · 2 years ago
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Trabajo pixel art
El cuento trata sobre cómo una persona quiere crear a otra persona desde sus pensamientos y sueños, al principio busca en suelos quién es digno de vivir y al darse cuenta que eso no era útil decide crear a una persona desde cero, pasa mucho tiempo en ello hasta que lo consigue. El siguiente paso era darle vida, sin embargo no encontraba la manera de hacerlo, por lo que le pidió ayuda al dios del fuego, él le dijo que lo ayudaría con la condición de que solo los dos sabrían que él no es real. Fue entonces que su proyecto cobró vida y empezó a interactuar como una persona normal; un día, escucha hablar de un hombre que puede caminar por el fuego y se da cuenta que era su creación. Tiempo después el soñador se fue al templo del dios del fuego y en su estadía ahí el templo empezó a arder, resignado acepta el destino que le ha sido impuesto, mas no se esperaba que él también fuera resistente al fuego. Es entonces cuando se plantea si él es real o un proyecto de otro soñador más.
- Definición conceptual
Yo quiero agarrar la idea de la irrealidad y la realidad, es por eso que indagué mucho más en el tema y encontré definiciones peculiares, como la apoteosis.
La apoteosis del hombre, es posible mediante el arte, pies el momento en que el artista crea un universo alterno en su mente, adquiere las cualidades de un Dios ante sus creaciones y a menos de que estás se conviertan en una disociación real en la mente del artista no tienen el más mínimo poder.
Sin embargo, me dirijo más a la idea del existencialismo, por ello quise tocar el tema de la despersonalización de la realidad. Definida como
un trastorno, sucede cuando sientes en forma persistente o en repetidas oportunidades que te observas a ti mismo desde afuera de tu cuerpo, o sientes que las cosas que te rodean no son reales, o ambos. Las sensaciones de despersonalización y desrealización pueden resultar perturbadoras y es posible que sientas que estás en un sueño.
La mayoría de la población sufre los síntomas de este trastorno, ya sea por estrés, ansiedad, etc. Pero solo un pequeño porcentaje tiene realmente este trastorno.
- Material utilizado
Para empezar, quería hacerlo de manera digital, porque si la realidad digital se considera o no "real" es una cuestión subjetiva de percepción e interpretación del usuario, porque realmente no tenemos certeza de hasta qué punto la realidad que vemos es realmente real, un ejemplo serían los perfiles falsos, información errónea, etc.
Ahora bien, los píxeles son componentes físicos reales de pantallas y pantallas digitales, pero no se corresponden directamente con objetos o fenómenos del mundo real. Son las unidades de visualización más pequeñas en una pantalla, que representan colores o tonos específicos. En la realidad digital, los píxeles se utilizan para crear el componente visual, pero siguen siendo representaciones artificiales de objetos y entornos en lugar de los objetos o entornos en sí mismos. En resumen, representan la realidad pero no son la realidad misma.
Al parecer la idea no iba muy acorde al concepto que quería manejar, por lo que cambié el material. Usaré el dinero.
Más específicamente con billetes falsos, primeramente porque en realidad el dinero es un concepto, el valor que la damos fue dándose a través de la historia, empezando con el trueque de bienes.
Para más información sobre el dinero como concepto, le dejo este link
También tenemos autores que afirman este concepto, como Yuval Noah Harari, entre otros economistas que demuestran como algo que no es real tiene efectos reales en nuestra vida.
- Representación de la idea
Al principio pensé que podría representarlo como dos manos (vista en primera persona) desvaneciéndose, pero esa es una idea bastante general para representar el existencialismo.
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Luego creí que sería mejor representarlo como una persona completa, desvaneciéndose.
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Sin embargo, hacer eso con unidades modulares era demasiado complicado. Por lo que empecé a buscar más maneras de poder representarlo.
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(bocetos)
Es entonces que intenté hacer una persona separándose en pedazos.
-Realización del trabajo
Empecé por definir los colores que usaría, quedé con morado y azul, ya que estos tienen un significado que tiene relación con el tema. Posteriormente recurrí a pintar cada billete con pintura acuarela, para el fondo usé la lógica de poner una capa de fondo con unidades modulares más grandes que las originales.
Morado= Representa lujo, misterio, realidad y sensualidad.
Dependiendo de los tonos, el violeta o púrpura tiene un significado asociado con la sensualidad y el romance. Sin embargo, algunos de los significados negativos asociados al violeta son la fatalidad, la tristeza, el luto y un mundo de dolor. Es el color que menos aparece en la naturaleza, por eso siempre se asocia más a lo inmaterial, lo divino o espiritual.
Azul
Positivo: Inteligencia, confianza, seguridad, serenidad, comunicación, eficiencia, lógica, reflexión, calma.
Negativo: Frialdad, distanciamiento, falta emocional, tristeza y melancolía.
- Contratiempos
El principal contratiempo fue la unidad modular, aunque busqué el billete más pequeño que puede haber, fue muy difícil representar la forma. Como la idea principal fue representar al hombre rompecabezas, lo armé en una hoja doble carta porque con las medidas entraba bien, teniendo en cuenta que su hijo sería un billete y cada pieza del rompecabezas tendría 4 billetes.
Pero fracasó porque la superficie era demasiado inestable.
Fue entonces cuando decidí hacer al hombre globo, empecé a armarlo en plastoformo. Empezó a salir muy extraño porque no se podía percibir bien la forma del hombre ni los detalles que quería (sin mencionar que trate de darle distintos tonos de lila y azul a los billetes pero no se logró bien).
Como ya debía entregar el final, decidí hacerlo en tamaño doble carta, en cartulina de maqueta, como si fuera un cartel.
El resultado no salió como esperaba, pero al menos se entiende la idea.
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