#Saúde Masculina
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Campanha 'Movember' lembra importância do autocuidado masculino e dos exames preventivos
O “Movember“, movimento internacional voltado à conscientização sobre a saúde masculina, visa combater o preconceito em torno da masculinidade tóxica que impede muitos homens de buscar tratamento e apoio médico. A campanha, que combina as palavras “moustache” (bigode) e “November” (novembro), enfatiza a importância de desmistificar tabus e estimular a realização de exames preventivos contra o…
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Cápsulas para Próstata: Combatendo a Hiperplasia
A saúde da próstata é uma questão vital para homens de todas as idades, e a hiperplasia prostática, caracterizada pelo aumento benigno da próstata, é um desafio comum. Com o compromisso contínuo com a saúde masculina, a Farmácia Sempre Viva apresenta as “Cápsulas para Próstata Aumentada“, uma abordagem abrangente e eficaz para alívio e tratamento dessa condição. Neste artigo, exploraremos…
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#Cápsulas#dicas da farmaceutica#farmacia sempre viva#Hiperplasia Prostática#próstata#próstata aumentada#saúde#saúde masculina
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Exercícios de Kegel e Incontinência Urinária: Um Guia Completo
Introdução Exercícios de Kegel e Incontinência Urinária: Um Guia Completo: A incontinência urinária é um problema comum, mas frequentemente subestimado, que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas. Este artigo aborda a eficácia dos exercícios de Kegel no controle da incontinência urinária, oferecendo uma compreensão aprofundada e um guia prático para sua execução. O Problema da…
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Novembro Azul:
Um Mês de Conscientização sobre a Saúde Masculina
Novembro Azul é um movimento que tem como objetivo chamar a atenção para a 👉🏼 saúde dos homens���🏼 em especial a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Durante todo o mês de novembro, o mundo se veste de azul para conscientizar sobre a importância dos exames regulares e a adoção de um estilo de vida saudável.
⚠️ O câncer de próstata é uma das principais causas de morte entre os homens, mas quando detectado precocemente, as chances de tratamento bem-sucedido aumentam significativamente.
🧢 O Novembro Azul é um lembrete de que os homens devem se cuidar, realizar exames médicos de rotina e adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios.
🙍🏻♂️🙍🏽♀️🙍🏽♀️🙎🏽♂️🙎🏼♀️🙎🏻🙅♂️🙅♀️🙅🙆🏻♂️🙆♀️💁🏽♂️💁🏽♀️💁🏽🙋♂️🙋🏼♀️🙋🏻🧏🏻♂️🧏🏻♀️🧏🤦🏻♂️🤦♀️🤦🤷🏻♂️ Junte-se a nós neste Novembro Azul e ajude a conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da sua saúde.
🔄 Compartilhe informações, incentive a prevenção e apoie aqueles que estão enfrentando desafios de saúde. 🔄
Juntos, podemos fazer a diferença na vida dos homens e contribuir para um futuro mais saudável. 💙
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SAÚDE
Novembro Azul: “Não existe idade para começar a se cuidar”, diz urologista
Mês conscientiza sobre câncer de próstata Disponível em: https://aredacao.com.br/vida-e-saude/177704/novembro-azul-nao-existe-idade-para-comecar-a-se-cuidar-diz-urologista José Abrão Goiânia – O Novembro Azul, instituído no Brasil desde 2003, é uma programação de saúde dedicada à prevenção do câncer de próstata. E não é à toa: segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a incidência da doença no Brasil é de 29,1%. Esse câncer mata cerca de 16 mil homens por ano no país. Para o doutor Peterson Freitas Moreira, urologista com atuação em uro-oncologia, membro da Sociedade Americana de Urologia e da Sociedade Europeia de Urologia, a tendência é este número aumentar: o câncer de próstata está associado ao envelhecimento e a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado, o que requer maior atenção e acompanhamento médico. Por outro lado, os números têm aumentado porque, felizmente, com o passar dos anos, mais homens tem procurado o urologista e feito os exames anualmente desde cedo. “Há uma maior incidência também porque estamos conseguindo fazer um diagnóstico mais rápido”, relata Peterson. Segundo o médico, o câncer de próstata ocorre basicamente por alguns fatores. O primeiro é genético: “se você tem histórico em parentes de primeiro grau, é bom ter em mente que há um risco maior de desenvolver a doença e, portanto, começar a prevenção o mais cedo possível, aos 40 anos”. O segundo principal fator tem a ver com alimentação, principalmente ao consumo de carne vermelha. “Como nosso país ingere muita carne, temos uma incidência maior. Fazer uma dieta mais balanceada e com a associação de peixes e vegetais tem um papel bom na prevenção, juntamente com a prática da atividade física”. Porém, Peterson destaca que a melhor prevenção é através do acompanhamento clínico. “Caso um tumor apareça, ele pode ser identificado o mais cedo possível. O câncer de próstata é silencioso: sem sintomas, sem queixas. Quando o paciente começa a sentir alguma coisa, ele já está avançado. Começar o acompanhamento aumenta as chances de um diagnóstico precoce e aumenta a chance de cura”. Saúde masculina Até relativamente pouco tempo atrás, homens costumavam só procurar o médico quando algo já estava errado. “Isso é uma questão cultural. O homem era visto como chefe da família e como aquele que não ficava doente. A saúde preventiva da mulher existe desde os anos 1950. Para os homens, isto não existia. Fomos começar a ter campanhas de conscientização pela saúde preventiva masculina a partir dos anos 1990”, lembra o especialista. Ele relata que, de lá pra cá, houve uma mudança perceptível no comportamento. “As campanhas começaram falando sobre o câncer de próstata, mas isso se abrangeu para que o homem tenha na sua mentalidade a preocupação de cuidar da sua saúde como um todo. Não existe idade para começar a cuidar da saúde: o acompanhamento e os cuidados de prevenção devem começar já na infância”. Peterson aponta que é comum que mulheres comecem a fazer um acompanhamento com o ginecologista na puberdade, o que ainda não é comum para os homens, mas devia ser. “Precisamos ficar atentos a quadros que podem se manifestar nessa faixa etária. É importante que eles vão ao urologista nessa fase para já fazer alguns estudos em relação a questões de fertilidade e saúde sexual para prevenir patologias que podem ocorrer nessa faixa etária”, explica. Além disso, doenças associadas a uma idade mais avançada, como problemas cardíacos, vem pegando de surpresa homens com 30 anos ou menos. “Vemos que algumas doenças estão surgindo com o mau comportamento na sociedade: alimentação ruim, pouca atividade física. Essa imobilidade pode trazer doenças associadas. Além de cultivar bons hábitos, é importante que o homem tenha a mentalidade de se cuidar desde cedo”, resume Peterson.
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Novembro Azul
Novembro Azul. Sampa Fusca Club – Facebook O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Biblioteca Virtual em Saúde – MINISTÉRIO DA SAÚDE A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha, localizada abaixo da bexiga e sua principal…
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#espermatozoide#Antônio Fagundes ator veterano novelas Rede Globo#ausência de sintomas#bexiga#Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE#campanhas canais de humor#castanha#cáncer de próstata#endurecimento presença nódulos suspeitos#espectador#estereótipos comuns#exame de sangue PSA antígeno prostático específico#exame de toque retal#exame toque retal#glândula#Instituto Nacional do Câncer Inca#médico urologista#neoplasias malignas#Novembro Azul Sampa Fusca Club Facebook#peça Novembro Azul Sincero#população masculina#próstata glândula do sistema reprodutor masculino#principais métodos detecção câncer próstata#principal função#RACHEL DIAZ A Investigacao#vídeo polêmico grupo de humor Porta dos Fundos#vesículas seminais
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Manicure para Homens: Um Sinal de Cuidado Pessoal
Nos últimos anos, a manicure para homens vem ganhando destaque no universo da beleza e do cuidado pessoal. Longe de ser apenas uma questão de vaidade a manicure masculina, cuidar das mãos e unhas reflete saúde, higiene e autoconfiança. Neste artigo, vamos explorar por que a manicure é importante para os homens e como incorporá-la em sua rotina de cuidados. Continue reading Manicure para Homens:…
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Novembro Azul | 3 livros importantes para a saúde do homem
Após a passagem de meses dedicados a campanhas de conscientização, como o Setembro Amarelo e o Outubro Rosa, damos as boas-vindas ao Novembro Azul. Cada cor que representa um mês tem um significado profundo, remetendo a campanhas que buscam promover a conscientização sobre saúde e bem-estar. Por isso trouxemos 3 livros importantes para a saúde masculina e prevenção do câncer de próstata. O…
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Importância das Mitocôndrias na Saúde Reprodutiva
Importância das Mitocôndrias na Saúde Reprodutiva
Importância das Mitocôndrias na Saúde Reprodutiva – Por Melissa Tasso Disfunções Mitocondriais e Impacto na Fertilidade Fertilidade feminina: O oócito é o tecido que contém o maior número de mitocôndrias no corpo feminino. Desse modo, é de se esperar que hábitos de vida não saudáveis prejudiquem função mitocondrial, como má alimentação e sedentarismo . Dentre tais efeitos, destaca-se a diminuição…
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#fertilidade feminina#fertilidade masculina#infertilidade#Melissa Tasso#mitocôndrias#mitocôndrias e saúde reprodutiva#saúde reprodutiva
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ˖˙ ᰋ ── dev!padre, heresia, profanação, sobrenatural?, diferença de idade legal, sexo sem proteção!, dirty talk, masturbação feminina e masculina, humping?. Não é meu intuito ofender nenhuma religião. Não revisado!
É o demônio na terra, Dev tem certeza. Mal consegue respirar, sela os lábios feito a própria san(t)idade dependesse disso, e o ar sobe quente pelas narinas, causa ruído, dor aos pulmões. Está febril, ou pelo menos é o que acredita ao constar os dedos das mãos trêmulos e as pernas vacilantes sobre o assoalho. Em contrapartida, o suor que escorre das têmporas, que se acumula no peito por baixo da camisa clerical o faz repensar seu estado de saúde.
Não apenas enfermo, deve estar enfeitiçado.
Junta as mãos no ar, em obséquio. A voz ecoa falha, recitando em latim o que julga ser o único antídoto contra o mal que o aflige.
Você solta um muxoxo, pendendo a cabeça de lado, ao observá-lo diante de si, entre as suas pernas abertas. “Ah, agora está implorando...”, sorri, é como se o veneno pudesse escorrer pelo canto da sua boca. Ergue um dos pezinhos descalços, subindo pela calça preta até chegar no cinto. Dev aperta os olhos, uma lágrima escapa por entre as pálpebras. “Eu gosto quando você implora”, você continua, calma, “não imagina o quão bonito está agora...”
Leva as mãos ao cinto, desafivela. O homem não cessa as preces, emenda uma liturgia atrás da outra, tentando conter o desespero, mas inerte em meio ao seu toque. Não quer dizer não, embora saiba que é o que deveria dizer. Por isso, roga. Culpado. Permitindo que a calça seja afrouxada no quadril; que, de dentro da peça íntima, a prova rígida, pulsante, da violação contra todos os seus votos seja exibida.
“Se não me quer tanto assim...”, você começa, perspicaz, “por que está tão duro, hm?”, toma o sexo na própria mão, a palma circulando por cima da cabecinha melada, inchadinha, “tão molhado...”, e Dev arqueja, os lábios tremendo. “Deve estar até doendo, meu amor...”, você junta o sobreolho, numa carinha sofrida, feito conseguisse sentir o que ele sente, “Não seja tão maldoso consigo mesmo. Só por um minutinho... Não vai deixar de ser santo se colocar só um pouquinho, vai?”
É o demônio, evidentemente. Apenas o maligno poderia tomar o corpo de uma garota doce como você era e transformar no inferno na terra. Tão mais jovem, na flor da juventude, oferecendo olhares sugestivos para o homem no púlpito. Assombrando os sonhos dele, ganhando na língua o cordeiro de deus, refletindo o pecado nos seus olhos. Aqui, nesse momento, natural da forma com que veio ao mundo, arreganhada sobre a mesa retangular, como um prato de comida para a última ceia.
Maldito ser vulnerável e pecador. Dev desmorona com as mãos na beirada do móvel, arfando, incapaz de reprimir os efeitos que a sua mão causa ao esfregar o pau teso. Mas mantem os olhos fechados, com medo, temendo, ao abri-los, dar de cara com o anjo caído, e não a sua face tão bela.
“Não pode lutar contra o seu desejo”, você sussurra. A boca chega perto da bochecha suada, a língua de serpente aponta entre os dentes enquanto continua alimentando a alma frágil, “Pecado de verdade é se privar dele. Fingir que não é a sua vontade meter em mim pra caralho, igual a porra de um animal, até eu não conseguir levantar as costas dessa mesa, com a buceta doendo.”
Ele solta o ar dos pulmões. Sente os músculos tencionando, os dedos doloridos de tanto apertar a madeira.
“Não quer saber como é quentinho meter em mim?”, você adocica o tom, manhosa. Arreda o quadril mais pra beirada, o suficiente para a cabecinha do pau dele resvalar na vulva banhada a sacrilégio. “Hm?”, resmunga numa falsa ingenuidade, quando é você mesma quem começa a arrastar a glande pra cima e para baixo. Subindo até o seu pontinho, descendo até a portinha para o paraíso. “Hmmm, vai ser tão bom”, geme, obscena. O quadril rebola, os lábios adotam um sorriso ladino. “Olha pra mim”, e tal qual um feitiço, Dev não pode evitar separar as pálpebras.
Os olhinhos brilham. Pretos como a imensidão estrelada, de pupilas dilatadas e marejando em meio aos cílios umedecidos. “Prometo que vou te deixar socar mesmo se parecer muito pra mim”, você murmura, “mesmo que pareça que não vai caber, eu aguento. Eu quero você. Quero a sua porra vazando de dentro de mim”, sutilmente vai escorregando a cabecinha pela vulva, “Quero me sentir quente. Cheia. Santa”, o encaixa direitinho, “se existe mesmo tanto mal dentro de mim, como você diz”, encara os lábios entreabertos, vacilantes, “me fode até eu ficar boazinha que nem você de novo.”
E é quando empurra, por fim, um pouquinho dele em ti, que o homem reage à tentação. Pega no seu pescoço, ríspido, apesar de ainda bambo. Por trás do clérgima, busca a cruz divina. Um último — quiçá único — ato de resistência e excomunhão do perverso.
Você não se assusta, é somente madeira e corda de cera. Então, se atreve a sorrir. “Não pode fugir de mim”, diz, “Com o tempo, vai ser pior de ignorar... Dias inteiros pensando em mim, noites sem dormir. Descendo as mãozinhas pra dentro da calça, se punhetando com a imagem do meu corpo abertinho pra você. Mordendo os lábios pra não gemer igual uma puta quando goza todinho na cueca.”
Você quer isso, a sua voz se expressa tão melódica que parece ecoar na mente dele. Dev descola, aos poucos, o olhar do seu para ir rastejando do seu busto abaixo. Os seios de bicos durinhos e apetitosos como um fruto proibido em dobro. Vem, você chama, encoraja. Os olhos seguem o trajeto das costelas ao ventre — ah, o sacro ventre. Quer se aprofundar ali dentro, corromper, semear. Vem. Ao se deparar com a buceta molhadinha, tão suculenta, a visão turva, um chiar nubla os ouvidos. Não vê, não raciocina. Mas ainda te escuta. Vem.
E ele vai.
#mirei fora de fleabag pra acertar em hilda furacão#imninahchan#dev patel x reader#dev patel fanfic#dev patel
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How a good girl and a bad boy can work
- A casa é bem grande.
- Sim, mas não se preocupe, o seu trabalho vai ser basicamente alimentar o meu filho - a senhora riu e a garota a acompanhou.
- Mãe? - uma voz masculina vinda das escadas chama a atenção delas.
- Quando (s/n) se virou, viu um moreno lindo, ele estava sem camisa e seu corpo era todo tatuado.
- Oi Zayn, até que enfim você acordou, meu filho.
- O que a senhora tá fazendo aqui? - ele coçava os olhos.
- Vim trazer sua nova cozinheira e babá - ele revira os olhos. - Essa é a (s/n), ela vai cuidar de você pra mim.
- Mãe, eu já disse que você tá exagerando, eu não preciso de babá, sou um homem e não uma criança.
- Um homem que não cuida da própria saúde. Não discuta comigo Zayn Malik, eu já contratei a (s/n) e você, por favor, seja educado com ela.
- Desculpa - ele diz para a garota e estende a mão. - Prazer em te conhecer.
Ele finalmente repara na garota, ela era bonita, mas usava uma saia com comprimento abaixo do joelho e um suéter que cobria todo seu colo e tinha um olhar que parecia julgá-lo.
- Olá, senhor - ela respondeu educada e apertou a mão dele.
- Senhor? Não, me chama de Zayn, assim não me sinto um velho de 60 anos - ele diz se jogando no sofá.
- Bom, eu já mostrei a casa para ela e agora já apresentei vocês dois, vou ter que deixá-los, Safaa precisa da minha ajuda - Trisha diz, pegando sua bolsa. - (S/n) qualquer problema, me avise. Zayn me acompanha até o carro, por favor?
- Sim, senhora - ele levanta sem muita vontade e acompanha a mãe.
Já do lado de fora, Trisha se vira para o filho.
- Se comporte, Zayn. (S/n) é uma boa garota, ela é meio inocente pelo que pude perceber, mas é de boa família e cozinha muito bem, eu gostei da garota e não quero ter problemas.
- Nossa mãe, o que você acha que eu vou fazer?
- Você é homem, Zayn, meu filho, mas homem, não dá pra confiar.
- Eu vou me comportar, prometo.
- Acho bom mesmo, agora dá um beijo na sua mãe - ele beija o rosto da mãe e sorri para ela. - Te amo, filho.
- Eu também te amo, mãe - ele abraça ela.
Eles se despedem e Zayn volta para casa encontrando (s/n) parada no meio da sala.
- Senhor - ela chama e ele a encara com a cara fechada. - Desculpa, Zayn.
- Melhor - ele se joga novamente no sofá.
- Eu vou preparar algo para você comer, se me disser o que gosta de comer, irei preparar um cardápio especial para você...
- Valeu, tô morrendo de fome - ele interrompeu a garota.
- Ótimo - ela disse indignada pela interrupção.
(S/n) preparou um lanche para Zayn, deu seu melhor com o que tinha na cozinha, o que não era muito, precisaria fazer compras urgente.
Ela foi até a sala avisar a ele que já estava tudo pronto, ele ainda se encontrava jogado no sofá, sem camisa, com o celular em mãos.
- Zayn, já tá pronto - ele se levantou e ela tinha que dizer alguma coisa porque aquilo já estava a incomodando. - Olha, eu sei que é sua casa, mas será que dá pra colocar uma camisa? - ele olha pra ela por algum tempo.
- Não, não dá, como você disse, é minha casa.
- Eu sei, mas eu não estou acostumada com homens semi nus… - ele começa a rir e ela fica vermelha, de vergonha e irritação.
- Então, você é mesmo o tipo santinha?
- Senhor Malik, eu só estou pedindo um pouco de respeito.
- Tá bom, não precisa se irritar - ela respira fundo. - Você vai ter que se acostumar, (s/n), eu quero estar confortável na minha casa e não vou mudar nada só porque você está aqui, entendeu?
- Sim, senhor - ela diz, contrariada.
- Ótimo e pare de me chamar de senhor.
- Desculpa.
Ele passa por ela, que fica ali por alguns segundos tentando se acalmar, era seu primeiro dia, não podia arrumar problemas logo no primeiro dia, precisava do emprego.
- Isso tá bom - o rapaz comentou enquanto comia.
- Obrigada, poderia estar melhor mas não tem muito na geladeira e nem na despensa, precisa fazer compras.
- Vou te dar um cartão pra ir no mercado e comprar tudo que quiser - ele diz sem se importar.
O restante do dia foi mais tranquilo, ela arrumou a cozinha e depois arrumou suas coisas no quarto. Preparou o jantar com o que tinha, amanhã pela manhã iria ao mercado.
Ela precisou ir até o quarto de Zayn para chamá-lo, bateu timidamente na porta e ele mandou entrar, ela não queria ter que entrar no quarto dele, então abriu a porta e ficou ali.
- Zayn, eu preparei o jantar.
Ele apareceu usando apenas uma toalha enrolada na cintura, seus cabelos estavam molhados e ela imediatamente se virou de costas para ele.
- Não precisa se virar, eu tô de toalha, você é muito careta, sabia?
- O jantar - foi tudo que ela conseguiu dizer.
- Eu já tô descendo.
Ela saiu dali o mais rápido que pôde sem parecer que estava correndo, o que era sua vontade. Lembrou a si mesma que precisava do emprego, não estava acostumada com aquele nível de intimidade mas teria que começar a se acostumar pelo visto.
Zayn desceu para jantar alguns minutos depois, dessa vez ele usava camisa e ela agradeceu mentalmente por isso.
- Não vai comer também?
- Eu como depois.
- Você pode comer comigo.
- Vamos deixar algo claro, sou sua funcionária, não sua amiga, é melhor que seja tudo bem profissional.
- Se você prefere.
- Eu prefiro, com licença.
Ela o deixou terminar o jantar sozinho e foi arrumar a cozinha. Zayn levou seu prato e ele mesmo lavou, disse que não tinha problemas em ajudar e ela gostou disso.
Seu primeiro dia de trabalho tinha sido um misto de aventuras, mas ela concluiu que não tinha sido tão ruim assim.
No dia seguinte, ela acordou cedo, preparou o café da manhã de Zayn, pegou o cartão que ele tinha dado a ela no dia anterior e foi para a faculdade. Após sua aula, ela passou no supermercado e comprou tudo que estava em sua listinha de compras.
Depois de guardar tudo em seu devido lugar, ela começou a preparar o almoço de Zayn. Ela ainda não o tinha visto hoje, ele estava trancado no estúdio que tinha em sua casa e ela não quis incomodá-lo. Quando tudo ficou pronto, ela foi procurá-lo, ele não estava mais no estúdio, ela o encontrou perto da piscina fumando.
- Zayn - o chamou e ele se virou, sorrindo para ela.
- (S/n), onde você estava?
- Faculdade, eu avisei à sua mãe que nas manhãs eu tenho que ir à faculdade.
- Sem problemas - a fumaça em seu rosto a incomodava, ela odiava aquilo e isso devia ter ficado claro no rosto dela porque Zayn percebeu. - Algum problema?
- Eu não gosto disso - não deveria ter dito nada, mas não se aguentou.
- Que pena, mas se eu fumo ou não não é da sua conta, então não fique me olhando com esse seu olhar de julgamento.
- Isso faz mal pra sua saúde - ela diz indignada.
- (S/n), você mesma disse, aqui você é funcionária, então não se intrometa na minha vida.
- Desculpa, senhor - ela disse, não gostou nem um pouquinho daquilo mas tinha que se colocar em seu lugar. - O almoço está servido, por favor não demore.
- Sim, senhora - ele disse quando ela já tinha se virado, ela respirou fundo e saiu dali.
A convivência com Zayn era complicada, os dois eram muito diferentes. Mas ela sobreviveu à primeira semana. Era final de semana e ela havia preparado o jantar, a campainha tocou e ela foi atender, eram os primos de Zayn.
- (S/n) - Zayn descia as escadas.
- Quem é essa, Zayn?
- Ela trabalha aqui agora.
- Sua babá? - eles riram.
- Parem de graça e respeitem a (s/n) - ele disse sério e ela gostou disso.
- Você vai sair? - ela perguntou para Zayn, ignorando os outros dois.
- Sim, eu esqueci de te avisar, foi mal.
- O jantar está pronto, então por favor, da próxima vez avise.
- Desculpa.
- Vou deixar na geladeira, se estiver com fome quando voltar.
- Não sei que horas que eu volto - ele sorri de um jeito malicioso. - Boa noite, (s/n).
Na manhã seguinte, Zayn ainda não tinha chegado e ela já cogitava ligar para a mãe dele ou para polícia. Quando viu a porta da frente abrir, respirou aliviada e foi até lá, encontrando Zayn jogado no sofá.
- Zayn, tudo bem?
- Tudo maravilhosamente bem.
- Sabe que horas são? - perguntou irritada agora que já tinha percebido que ele estava bem.
- Não faço ideia.
- Sério isso? Você não dorme em casa e acha que tá tudo bem?
- E qual é o problema? - ele olha pra ela, agora quem estava indignado era ele.
- O problema é que… - ela não sabia o que dizer.
- Você ficou preocupada é? - Um sorriso apareceu em seus lábios. - Relaxa, eu tive uma noite maravilhosa que terminou na cama de uma ruiva muito gata.
- Eu não preciso saber disso - ela fechou seus olhos com força.
- Não seja tão careta, eu não fiz nada de errado.
- Passar a noite em uma boate, bebendo e fazendo sei lá mais o que e terminando na cama de uma mulher que você nem conhece, isso parece errado para mim.
- Isso porque você é uma careta.
- A careta aqui estava preocupada - ela disse aquilo sem perceber.
- Então você admite que estava preocupada? - ela ficou vermelha. - Você não é minha mãe, (s/n), não tenta me controlar.
Ele passa por ela e vai em direção às escadas.
- Não está com fome?
- Eu como o jantar - ele gritou do topo das escadas.
- Jantar? São 9 da manhã - ela grita indignada.
- Tanto faz - ele grita de volta e ela revira os olhos.
- Por isso que sua mãe me contratou - ela fala para si mesma.
Ela preparou um café da manhã reforçado para ele, afinal cuidar da alimentação dele é seu trabalho.
Cada dia, era um embate diferente com o jeito de Zayn, eram de mundos muito diferentes e às vezes (s/n) se perguntava o que estava fazendo ali.
Zayn havia saído de novo, dessa vez em plena quarta-feira. Mas ele não dormiu fora, chegou em casa de madrugada.
- Ainda acordada? - ele disse ao ver ela se aproximar.
- Acordei com o barulho - ela respondeu. - Tá tudo bem? - ela perguntou ao ver que ele não conseguia abrir a garrafa de água.
- Odeio essa garrafa - ela tirou das mãos dele e abriu com facilidade, colocou a água no copo e entregou pra ele.
- Você está bêbado - ele riu.
- Vai me dar sermão por causa disso?
- Sair no meio da semana e chegar em casa bêbado? Você merece um sermão por isso. Bebe a água.
- Tá bom, mamãe - ela revirou os olhos.
(S/n) ajudou Zayn a subir para seu quarto e o deitou na cama.
- Não gosto de dormir de roupa - ele disse tentando tirar a própria camiseta e ficando preso.
- Não acredito nisso - ela respirou fundo e o ajudou com a camiseta.
Enquanto dobrava a camiseta dele, Zayn tirou as próprias calças e (s/n) soltou um gritinho ao se virar e ver ele só de cueca.
- Qual o problema? Não gosta do que vê?
- É melhor você ir dormir logo, boa noite Zayn.
Ela saiu do quarto apressada e ouviu a risada de Zayn.
Antes de ir pra faculdade, ela deixou o café da manhã dele pronto junto com um remédio pra ressaca que ele provavelmente ia ter.
Ao chegar em casa, encontrou ele na sala com seu violão em mãos cantando uma música bem pervertida. Quando ele a viu, sorriu maliciosamente e continuou cantando a música, provocando-a.
- Sua voz é bem bonita - ela elogiou quando ele terminou.
- Obrigado. O que achou da música? Você é a primeira a ouvir.
- Você não quer minha opinião sincera.
- Pode mandar.
- Sua voz é bonita, a melodia é boa mas a letra é horrível.
- Acho que a ruiva não vai pensar o mesmo - ele diz maliciosamente.
- A ruiva?
- Da outra noite, nossa noite foi tão boa, se é que me entende, que virou música.
- Eu não precisava ouvir isso.
- Não seja inocente, você sabe do que eu to falando.
- Zayn, isso pode ser algo normal pra você, mas pra mim não.
- Sexo não é normal pra você? - ela se arrepiou ao ouvir aquela palavra.
- Falar abertamente sobre isso não é não.
- De onde você veio, afinal? Do século passado?
- Eu só não sou uma pervertida como você.
- Pervertida? Quem usa essa palavra?
- Quer saber, isso é demais pra mim.
- Sexo não pode ser tabu, é algo normal, que todo mundo faz.
- Para de falar essa palavra.
- Qual o problema? Não vai me dizer que você é uma dessas falsas moralistas.
- Não, Zayn. Eu acho que nós dois temos pensamentos muito diferentes.
- To curioso para saber os seus.
- Você quer mesmo saber?
- Quero - ele aponta para o sofá para ela se sentar.
- Ta bom - ela senta e respira fundo. - Eu venho do interior, tenho mãe e pai, eu cresci em uma família cheia de amor apesar de toda dificuldade, eu aprendi que casamento é uma coisa sagrada, eu aprendi que bebidas, cigarro, drogas e sexo são o caminho mais rápido para uma vida miserável e eu aprendi a não deixar ninguém entrar na minha cabeça e me levar para o caminho errado.
- Então você acha que eu to no caminho errado?
- Acho.
- Eu respeito sua opinião.
- Ótimo.
- O que teremos para o almoço? - Ela ficou confusa com a rápida mudança de assunto.
- Eu vou preparar - disse meio desnorteada e foi pra cozinha fazer o almoço.
Zayn parecia mais distante desde a última conversa deles, não que fossem próximos mas parecia que algo tinha mudado. O pior é que (s/n) sentia falta dele, das conversas e do jeito dele. Então ela resolveu perguntar, no café da manhã, ela timidamente se aproximou e perguntou.
- Zayn? - ele a olhou. - Você ficou chateado pelo que eu disse no outro dia?
- Não, é sua opinião.
- Ok - não era bem aquilo que ela esperava.
- Eu só estou tentando te respeitar.
- Não significa que tenha que se distanciar.
- Tudo bem, se você quiser podemos ser amigos?
- Por mim, tudo bem.
- Posso te perguntar uma coisa? - ela assentiu. - Onde você aprendeu a cozinhar assim?
- Não sei, minha mãe diz que é um talento natural.
- Definitivamente é um talento.
- Obrigada - ela sorri.
- Você deveria estar trabalhando em um grande restaurante não aqui comigo.
- Um dia eu vou, mas é um longo caminho.
- Por isso você se mudou pra cá?
- Sim, pra fazer faculdade.
- Você faz faculdade do que mesmo?
- Gastronomia.
- Óbvio - ele ri.
- Meus pais não podiam pagar então eu trabalho pra pagar - ela dá de ombros.
- Acho que eu tenho sorte - ela olha pra ele sem entender. - Tenho uma futura chef como minha cozinheira, é melhor eu aproveitar enquanto posso comer sua comida, no futuro vou ter que esperar muito por uma mesa em seu restaurante renomado - ela ri.
- Você será cliente vip - eles sorriem um para o outro.
Aquela conversa tinha feito bem para (s/n), ela havia visto um outro lado de Zayn e gostado muito. Mas seu lado malicioso nunca ia embora, e se ela fosse honesta, ela gostava disso. Eles continuaram se aproximando nos próximos dias, mas (s/n) estava se sentindo confusa, seus sentimentos por Zayn eram confusos.
Era noite e ela ia até a cozinha pegar um copo de água, se assustou ao ouvir a voz de Zayn.
- Não consegue dormir?
- Zayn, você me assustou.
- Desculpa - ele mordeu a maçã em sua mão.
- Eu só vim pegar um copo de água e você? Com fome? Eu posso preparar algo pra você.
- Não precisa - ele mostrou a maçã.
Ele estava sem camisa outra vez, ela já devia estar acostumada mas ainda sentia algo diferente ao vê-lo assim.
- O que? - ele olhou para seu peito e ela se deu conta de que estava o encarando.
- Por que tantas tatuagens?
- Você não gosta?
- Não - ela se vira e abre a geladeira.
- Eu acho que você gosta sim - ele disse de um jeito provocativo.
- Eu nunca gostei de tatuagens - ela coloca a água no copo.
- Claro que a santinha não iria gostar de tatuagens.
- Não precisa me chamar assim.
- Quer saber, eu acho que você gosta sim, pelo menos em mim você gosta - (s/n) sentiu Zayn próximo de si, sua voz era sexy.
- Zayn - a voz dela não passava de um sussurro.
- Eu acho que você se sente atraída por mim, o seu corpo dá sinais, como a sua pele arrepiada agora, sua respiração acelerada e o jeito que você me encarava, não era só pelas tatuagens e você já fez isso antes - ela se vira encontrando ele próximo demais. - Me diz, o que você faria se eu te beijasse?
Ela encarou os lábios dele e não respondeu, ele estava certo, ela se sentia atraída por ele, não achava que conseguiria dizer isso em voz alta, então o puxou e ela mesma iniciou o beijo, Zayn demorou um segundo para perceber o que estava acontecendo mas logo suas mãos estavam a puxando para si.
Ele a levantou e a colocou sentada na bancada, as pernas dela ao redor de seu corpo, as mãos passando timidamente por seu cabelo e ombro. As dele não tinha pudor algum, passavam por suas costas e cintura. O beijo esquentava cada vez mais e Zayn estava enlouquecendo apenas em sentir os peitos dela roçarem em seu peitoral. Ela usava uma blusa de alças, devia ser a primeira vez que ele via aquela parte do corpo dela, sentiu uma vontade enorme de passar as mãos pelos seus peitos e aperta-los, mas não queria assustá-la. Seus beijos passaram ao pescoço dela que suspirava e desceram devagar por seu busto, as mãos dele encontraram as alças da blusa e lentamente foram abaixando-as. Ela estava sem sutiã e quando ele enfim abaixou as alças e a blusa dela abaixou, ele estava de frente aos seios dela, começou a beijá-los e deixar mordidas leves. Mas sua mente o lembrou que aquela era (s/n), a garota inocente que ocupava seus pensamentos nas últimas semanas. Ele estava louco por ela e queria aquilo mais que tudo mas não podia fazer aquilo com ela, não daquele jeito, ela merecia mais.
Zayn se obrigou a se afastar e se surpreendeu com o protesto dela.
- Eu sei linda, mas eu não posso fazer isso assim.
- Você pode, eu deixo - ele sorriu e acariciou o rosto dela.
- Você é pura demais pra eu fazer isso assim.
- É porque você não se sente atraído por mim, não é? - ela abaixa a cabeça. - Eu não sou boa o suficiente pra você - aquilo o deixa revoltado, como ela pode pensar que não é boa o suficiente quando tem tirado seu juízo, ela era o motivo de suas noites em claro e sonhos impróprios.
- Olha pra mim, (s/n) - ela levanta o rosto. - Olha o estado que você me deixa só com um beijo - ele aponta para seu membro e ela fica vermelha ao perceber o que ele ta falando, ele acha isso adoravel. - Eu sei que você é inocente mas não ao ponto de não entender isso, eu te quero há muito tempo, eu sonho com você e juro, se você não fosse tão pura eu já tinha te jogado na minha cama há muito tempo, mas eu não quero só sexo, com você é mais que isso. Você merece mais e eu prometo que quando for a hora certa eu farei ser perfeito, mas a gente vai ter que ser paciente, ir com calma - ele prende o cabelo dela atrás da orelha, ela sorri timidamente. - É melhor a gente ir dormir agora - ele olha os seios dela e suspira antes de subir as alças da blusa de volta ao seu lugar - Boa noite, linda.
- Boa noite, Zayn - ela diz depois que ele deixa um beijo em sua testa.
Eles vão cada um para seu quarto. Mas nenhum dos dois consegue dormir, Zayn precisa de um banho frio e (s/n) apenas encara o teto do quarto, sorrindo boba e pensando no moreno e em todas aquelas sensações e sentimentos novos que ele a causou.
No dia seguinte, ela está extremamente tímida, mas Zayn veio receber ela ao chegar em casa da faculdade e deixou um beijo em seus lábios, ele foi um fofo perguntando de seu dia e a fez se sentir confortável. Ele fez questão que ela se sentasse para almoçar com ele.
Nos dias que se seguiram, eles estavam cada vez mais próximos, Zayn a tratava muito bem e eles sempre trocavam beijos sem passar muito disso. Era noite e ela foi até Zayn na sala, ele estava com seu violão como de costume.
- Vim te dar um beijo de boa noite - ela disse sorrindo.
Zayn levantou o olhar para a garota, ela usava blusa de alças novamente e um short, parecia inocente e aquilo deixava Zayn com mais vontade ainda. Ele pegou sua mão e a puxou para se sentar em seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo.
- Vem cá - ele a puxou pela nuca e beijou, um beijo intenso.
- Zayn, você disse que íamos com calma - ela disse quando os beijos quentes de Zayn desceram para seu pescoço a caminho de seus seios.
- Com calma - ele ergue os olhos pra ela. - Não vou passar dos limites, confia em mim?
- Confio - ela suspirou e Zayn sorriu, voltando os lábios ao seu peito.
Ele apertou os seios dela e ela soltou um gemido tímido, o que fez Zayn sorrir. Ele tirou a blusa dela e encarou os seios, ela se remexeu em seu colo e foi a vez dele gemer.
- Fica quietinha, linda, por favor - ela assentiu tímida.
- Desculpa.
- Tudo bem - ele acaricia a face dela que está vermelha. - Você não tem que ter vergonha.
Ele beija os lábios dela e depois seus lábios passam aos seios dela, onde ele chupa, morde, beija, acaricia. Ela solta gemidos tímidos. Zayn poderia ficar horas ali mas acha melhor parar. Ela geme em protesto quando ele se afasta.
- Calma, minha linda, na hora certa - ele deixa um beijo nos lábios dela.
- Zayn, quando vai ser a hora certa?
- A gente vai saber.
Ela deita a cabeça em seu ombro, inalando o cheiro dele.
- Queria te levar pra dormir comigo, nos meus braços, mas não sei se conseguiria me segurar.
- Eu ia gostar de dormir nos seus braços.
- É melhor você ir pra cama - ele diz.
Ela levanta contra vontade, pega sua blusa e a veste novamente. Deixou um leve beijo na bochecha de Zayn e disse boa noite, depois ela saiu, deixando ele sozinho na sala. Zayn logo foi para seu quarto dar um jeito em seu estado.
Três noites depois, (S/n) estava em seu quarto, ela se olhou no espelho e sorriu para si mesma. Pegou sua bolsa e foi até a sala, Zayn descia as escadas e quando a avistou sorriu, encarando-a da cabeça aos pés.
- Você está linda - ele disse.
Ela usava um vestido florido com comprimento abaixo dos joelhos, o vestido tampava todo o decote dela, era um vestido que não revelava nada do corpo dela, em outra mulher poderia parecer sem graça mas nela parecia apropriado. Zayn sorriu ainda mais ao pensar que ele provavelmente era o único homem que já havia visto seus seios.
- Vou encontrar algumas amigas da faculdade - ela sorria.
- Eu posso te levar - ele ofereceu.
- Não precisa, eu já chamei um carro.
- Da próxima me deixa te levar - ele beija os lábios dela. - Divirta-se.
Ela nem viu o tempo passar, estava se divertindo com suas amigas, rindo e ouvindo as histórias delas, jogando alguns jogos, cantando no karaokê, aproveitando a noite. Enquanto isso, Zayn andava de um lado para o outro na sala de sua casa, (s/n) ainda não tinha chegado e já era tarde, ela não era assim, não era normal ela ficar fora até a madrugada. Ele já havia ligado inúmeras vezes e mandado dezenas de mensagens, estava apavorado, quando finalmente seu celular tocou. Era ela.
- (S/n)? Você tá bem? - ele disse, desesperado.
- Eu estou bem, desculpa, não vi o celular a noite toda.
- Você me deixou muito preocupado, (s/n).
- Desculpa.
- Só me manda sua localização, eu vou te buscar.
- Não precisa.
- Eu faço questão.
- Ok.
(S/n) entrou no carro de Zayn, mal fechou a porta e ele a puxou para si, a abraçando.
- Eu fiquei muito preocupado - ele fala apertando ela em seus braços.
- Agora você sabe como eu me sinto quando você sai.
- É, agora eu sei - ele ri fraco. - Vamos para casa.
Zayn dirigiu até a casa dele, entraram juntos e ela logo tirou o sapato.
- (S/n) - ele a chamou e ela se virou, ele apenas a encarou.
- O que foi?
- Eu só quero te olhar, você é tão linda.
Ele se aproxima dela, suas mãos acariciam os braços dela, subindo até seu pescoço, tira seus cabelos do caminho e chegam ao rosto, ele acaricia e então a puxa para um beijo.
- Dorme comigo essa noite? - Ele sussurra após o beijo.
- Você disse que não iria conseguir se controlar se dormíssemos juntos.
- Isso foi antes - eles se encaram. - Eu acho que a hora certa chegou, se você quiser.
- Eu quero.
Ele a conduziu até seu quarto. A respiração dela estava acelerada e ele percebeu o nervosismo dela.
- Linda, se você não quiser, não precisamos fazer isso hoje, podemos esperar.
- Eu quero - ela segura seu rosto entre suas mãos. - Eu quero. Só estou nervosa.
- É normal, é sua primeira vez, mas eu prometo que vou dar meu melhor pra você, vou fazer de tudo para que seja o mais perfeito possível.
- Eu sei que vai - ela sorri para ele.
Zayn a vira e abaixa o zíper do vestido que cai no chão. Ele caminha até estar de frente a ela e encara seu corpo. Ela já havia ficado sem blusa na frente dele mas aquilo ainda a deixava constrangida e envergonhada, ela não podia evitar, gostaria de ser mais confiante, mas não conseguia não se envergonhar.
- Você é tão linda e eu te acho ainda mais bonita quando fica vermelha assim - ele passa a mão em suas bochechas.
Zayn a pega em seu colo como uma noiva e a deita em sua cama. Ele é cuidadoso e a trata como se fosse a joia mais preciosa, sua princesa. Ela sente coisas que nunca havia sentido antes, Zayn provoca sensações desconhecidas em seu corpo. Juntos eles têm uma noite repleta de amor.
Na manhã seguinte, Zayn acorda com (s/n) deitada em seus braços, dormindo tranquilamente. Ele sorri e acaricia os cabelos dela, com cuidado se levanta.
(S/n) acorda com a voz de Zayn chamando seu nome, ela sorri e ao abrir os olhos se depara com o lindo moreno carregando uma bandeja.
- Bom dia, minha linda - ele diz e ela sorri.
- Bom dia. Uau! Café da manhã na cama?
- Não é como o seu, mas eu dei o meu melhor.
- O gesto significa muito mais - ela pega uma uva da bandeja e come.
- Como você está? - sua voz parece preocupada.
- Eu estou bem, não precisa se preocupar.
- Só quero ter certeza de que está tudo bem.
Ela acaricia o rosto dele. (S/n) se distrai com a comida e volta sua atenção a Zayn ao ouvir sua risada.
- Minha mãe vai me matar quando souber - ela se junta a ele na risada.
- A minha mãe costumava me dizer, “(S/n) tome cuidado, as boas garotas sempre se apaixonam pelos caras ruins”.
- Parece que ela estava certa - eles riem mais ainda.
Quando as risadas cessaram, eles apenas se encararam com olhares apaixonados.
- Eu não sei o que você fez, mas com você tudo é diferente, é especial. Diferente de qualquer outra mulher com quem já sai, você eu quero proteger, eu quero estar perto, você faz eu sentir coisas que não sei explicar, meu coração se acelera perto de você e eu sinto a necessidade de te ter mais perto. Você mudou meu mundo. Eu te amo.
- Zayn - ela sorri com lágrimas nos olhos. - Eu também te amo, meu amor.
- Nós não vamos deixar ninguém dizer que não somos certos um para o outro só porque somos diferentes, nós nos amamos e isso é o suficiente, eu prometo.
Eles selam a promessa com um beijo. Não importa o que acontecesse, eles tinham a certeza que estariam juntos para enfrentar. E todas as diferenças tornavam eles únicos e aquele relacionamento ainda mais especial.
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[Recursos] Alguns livros ilustrados sobre a experiência trans
As vezes é difícil achar representação na mídia conforme você gostaria. Essa é uma lista de livros ilustrados que inclue quadrinhos, webcomics e mangás e possuem protagonismo ou temas transgênero.
Texto vermelho - conteúdo bastante adulto ☆ - favoritos e melhores representações *** - representação questionável
Mangás
☆ Hanayome wa Motodanshi (A Noiva foi um Menino) - transfeminino
Uma autobiografia de Chii, autora MtF, sobre sua vida como mulher trans no Japão até se casar.
☆ Our Dreams at Dusk (Nossos Sonhos ao Anoitecer) - LGBT em geral
Karamani Yuuki, autore agênero, explora a vivencia LGBT de várias partes da comunidade através da visão de um adolescente gay que encontra um grupo de apoio ficticio. Três partes focam em três personagens, um agênero, um transmasculino e uma transfeminina/questionando.
☆ To Strip the Flesh (Para Arrancar a Carne) - transmasculino
Do autor trans Oto Toda, que é assistente em Chainsaw Man. O oneshot explora a jornada de transição de um homem trans que trabalha como streamer "garota sensual" antes da transição, os efeitos na sua saúde mental, e seu pai que está morrendo de câncer.
Zenbu Kimi no Sei (Tudo por Sua Causa) - Generofluido e tematicas intersexo
Uma condição médica atinge os personagens em que começam a trocar entre sexos biológicos. O romance principal tem um personagem generofluido e fala sobre a aceitação de si mesmo e condições médicas de gênero.
Love Me for Who I Am (Me Ame por Quem Eu Sou) - transfeminino e não binárie
Uma pessoa não binárie transfeminina começa a trabalhar em um café temático, enfrentando transfobias e desafiando os paradigmas de gênero dos outros trabalhadores de lá.
*** Seibetsu no Monalisa (O Gênero de Monalisa) - Não binárie e intersexo
Uma exploração de um mundo em que as pessoas decidem seu gênero na adolescência. Nesse contexto, Hinase não quer escolher um gênero nem consegue forçar suas mudanças corporais. Forma-se um triangulo amoroso entre Hinase e seu melhor amigo e amiga, questionando se deveria se tornar qual gênero para estar entre os dois - apesar delu não ter um gênero em seu coração. Como um personagem intersexo no mundo da narrativa, acontecem diversas decisões questionaveis de como retratar sua condição. Além disso, Hinase é quase sempre forçade a ir para um dos lados sem justificativa.
Boys Run the Riot (Garotos Fazem a Insurreição) - Trasmasculino
Do autor transgênero Keito Gaku, essa serialização fala de um estudante transmasculino que cansa da vida como seu gênero de nascença e entra no mundo de criar roupas de moda de rua (street fashion). Uma exploração de objetivos de vida e a importancia de amigos nessa jornada.
*** The Requiem of the Rose King (O Réquiem do Rei das Rosas) - Transmasculino e intersexo
Com a única condição intersexo realista dessa listagem, o protagonista é um principe nascido com uma mistura de genitais feminina e masculina, além de condições hormonais femininas. Ele se identifica como homem e esconde suas caracteristicas femininas o maximo que pode, por ser chamado de demônio pelas poucas pessoas que sabem. Um conto sobre realeza e guerra, apesar de ter termos e descriminações questionaveis e romances de grande diferença de idade.
*** Yuureitou (A Torre Fantasma) - Transmasculino e Gênero Não Conformante (AMAB)
Um mistério de assassinato e tesouro do Japão de 1950. Entre os dois protagonistas, um é um homem transgênero cuja transição vira parte do mistério em si, e o outro começa como homem e se descobre não-conformante a normas de gênero atraves do Crossdress durante a obra. Extremamente adulto, lidando com temas de mutilação, nudez, incesto, entre outras das piores faces da humanidade como parte do mistério. Além disso não é tão bem pesquisado quanto a temas trans, médicos e hormonais, sendo estranho em geral.
*** Wandering Son (Filho Errante) - Transfeminino e transmasculino - não é bom para representação transmasculina
Dois jovens transgênero, um homem trans e uma mulher trans, passam juntos pelos problemas de puberdade, crescimento e identidade. Infelizmente é conhecido por não ter uma boa representação transmasculina, visto que o protagonista transmasculino é retratado como voltando a ser uma mulher cis, entre outros fatores da cultura japonesa que, por exemplo, desfazem de homens trans como mulheres confusas.
Umareru Seibetsu wo Machigaeta! (Eu Nasci do Gênero Errado!) - Transfeminino
Autobiografia de Konishi Mafuyu, autora trans, que conta como foi todo o processo de ir para Tailandia ter todas suas cirurgias de transição.
*** Stop! Hibari kun! (Pare, Sr. Hibari!) - Transfeminino
Mangá de comédia sobre um protagonista que começa a gostar de uma personagem transfeminina filha de um chefe de máfia, chamada Hibari. Ela é tratada no masculino e nada bem durante o mangá inteiro, além do tema justamente ser o humor de "uma mulher que na verdade é um homem".
At 30, I Discovered I Had no Gender (Aos 30, Eu Descobri Que Não Tinha Gênero) - Agênero
Uma autobiografia de Shou Arai, autor agênero, falando sobre o envelhecimento sendo LGBT e trans, o impacto da cultura japonesa na vida trans e obstaculos de vida. Mais uma coleção de mini histórias. Como pessoa que realizou a transição tardia para os termos da comunidade (maior que 30) e escreveu a história com 50 anos, Shou Arai acaba tendo uma perspectiva única no assunto.
☆ Last Gender: When We are Nameless (Último Gênero: Quando Nós Somos Sem Nome) - LGBT em geral
Uma exploração adulta do que é identidade, romance, gênero, e a comunidade LGBT em si. Seguimos um personagem diferente por capitulo, todos os quais frequentam o mesmo bar LGBT local. Alguns capitulos focam em pessoas não bináries, transfemininas e bigênero.
Extremamente adulto com diversas cenas sexuais explicitas, focadas em encontros de uma noite entre personagens.
Quadrinhos
The Prince and The Dressmaker (O Príncipe e a Costureira) - Transfeminino e gênerofluído
Um conto curto sobre um príncipe gênerofluído entre homem e mulher, e a vida diaria com sua costureira. Há dificuldades entre manter sua vida como principe e modelo de vestidos famosa, e mostra mais sobre a experiência de ser generofluido.
Broccoli Soup (Sopa de Broccoli) - Não binárie
Uma webcomic surrealista, fantastica e de comédia sobre ume protagoniste não binárie criade por uma deusa muito educada que só queria amigos.
☆ Kill Six Billion Demons (Mate Seis Bilhões de Demônios) - temas transfemininos
Um épico extremamente detalhado, no estilo de graphic novel, sobre uma guerra entre diferentes universos fantasticos. Uma das três protagonistas é efetivamente uma mulher trans de uma raça de anjos que são apenas homens, e transiciona através da história.
Não tem em português. E agora?
Alguns desses títulos foram traduzidos para português, enquanto outros não. Todos eles estão disponiveis pelo menos em inglês, mas é uma barreira dificil para algumas pessoas.
É possivel, embora de forma precária, ler eles atraves de tradução de imagem automática.
#transgender#transgenero#trans#transmasc#ftm#mtf#transfem#não binário#nb#português#representação#livros
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Segue de um post sobre a vontade que muitas garotas trans sentem de desistir, principalmente no início
Achei as reflexões levantadas em um fórum no Redidt muito ricas no sentido da qualidade e me identifico com muita coisa, resolvi escrever
Hoje estou com os meus 44 anos( 2 meses de th) e a disforia secreta sempre me acompanhou, também tive sempre pensamentos de que em tal idade anterior teria sido melhor ter feito a transição, foram siclos de fugas e crises constantes, dois casamentos tentando vestir uma pele masculina pelo fato de gostar de mulher. Hoje estou no início da transição a 2 meses com TH usando adesivo ( monoterapia) sendo acompanhado por um endócrino especialista na monoterapia cheio de ótimos resultados, e uma psicóloga incrível especializada. Estou casado com uma mulher cis 20 anos mais nova que eu, em um emprego estável a mais de 18 anos e tenho em minha estratégia fazer meu plano de saúde pagar por uma cirurgia de feminização facial e tudo mais que precisar, a jurisprudência na atualidade está a nosso favor, a poucos anos atrás não tínhamos essa possibilidade legal e isso mudou tudo para as transições mais tardias. Embora meu corpo esteja dentro de um padrão bem masculino meu bumbum já está totalmente diferente em vista do que era, a pele mudou um pouco, peitos doloridos e mudando, tenho várias dúvidas em minha cabeça pelo fruto da insegurança, talvez eu não possa mais sair sem camisa na praia daqui p frente, talvez eu não alcance um ideal de passabilidade, agora seria a hora de parar e voltar tudo atrás novamente mas a verdade é que é tudo tão cedo, penso em desistir assim como vc pensou mas daí lembro o preço que paguei por ficar na zona de conforto, por tentar me ajustar pela questão de agradar os outros ou ser atraente para as mulheres, por exemplo a minha mulher me ama pela forma masculina que apresento, conversamos muito sobre isso, ela sempre soube que eu era diferente, nunca escondi e só vivendo tudo isso para saber onde vamos terminar, a vida é assim... um fenômeno com muitas perguntas e experiências a viver , a cada dia que passa sei melhor quem sou.
também pela crítica da sociedade, vejo os mecanismos de defesa que criei por tantos anos para negar a mim mesmo. O que move de verdade a vontade de desistir? Fazer a transição antes teria sido melhor, mas hoje tenho mais estrutura e maturidade, na verdade o tempo certo é agora, meu tempo não vai voltar e existe muita vida para viver, hormônios também tem muito a ver com a nossa auto aprovação, nossos sentimentos, por ser assim hoje, não binário de verdade não sei até onde vou e se vou transicionar socialmente, entendi no meu caso que preciso viver essa realidade, cruzar a linha e não desistir tão cedo. A coisa que mais trabalho com a minha psicóloga são os meus mecanismos de auto preservação, de sobrevivência baseados na insegurança, em agradar o outros, culpas, sabotagens, necessidade de pertencimento a uma sociedade, necessidade de aprovação, limpando tudo isso o que sobra? As vezes faço um exercício imaginário onde só exista eu e mais nada, lá naturalmente sou mais ela, lá limpei ao ponto de não ter os ruídos de tudo isso.
Nos dias que acordo mais inseguro, desmotivado por estar desconstruindo uma identidade e ainda por não ter a nova , textos como esse são o meu porto seguro, são aquele momento de por o pé no chão e dar um desconto para mim mesmo, aceitar minhas vulnerabilidades, e acolher e tá tudo certo, segue o barco
#trans#transgender#transgirl#mtf#trans lesbian#trans mtf#transgurl#transisbeautiful#trans goddess#transfem#transbrasil
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criticar o brasil também é uma forma de apoiar
algumas pessoas ficam indignadas quando eu apresento opiniões contundentes a respeito das más apresentações de alguns atletas brasileiros nos jogos olímpicos. preferem ficar alienadas na temática de que precisam apoiar a todo custo, já que as modalidades não recebem o apoio necessário. lamentavelmente, tudo isso é verdade, mas não deve nos intimidar de criticar quando as atuações não forem à altura do que se espera. existem outros tantos países que também não recebem apoio (até menos que o brasil) e ainda assim desempenham bem seu papel nas competições. ter apoio é fundamental, mas não podemos nos escorar nisso para não apontarmos os erros de performance.
o que muita gente não entende é que existe uma corrupção estrutural no brasil, em todos os âmbitos, e no esporte não seria diferente. não há o menor esforço, por parte dos órgãos responsáveis, em proporcionar aos atletas brasileiros boas condições de treino, de saúde mental e de saúde física. ou nossos atletas se entregam por amor à camisa, ou o brasil sequer estará presente nas edições olímpicas (uma prova disso é a seleção masculina de futebol, que conseguiu a proeza de não se classificar para os jogos de paris porque despreza a competição - verdade seja dita).
claro que a torcida e o apoio são necessários! os atletas dão duro ano sobre ano em prol de um único jogo ou de um único lance. é pra reconhecer e dar o devido valor sempre! mas é preciso criticar também quando as apresentações ruins forem recorrentes. exemplo: a seleção feminina de futebol.
há muito tempo o futebol feminino não desempenha bem seu papel nas competições. temos grandes jogadoras, que não conseguem engrenar quando estão juntas. enquanto isso, a mídia divulga que nós temos fortes chances de título ou medalha. mentira! não temos! e isso não é apoiar, é levar informação falsa ao torcedor que, por não entender a fundo do assunto, na maioria das vezes assiste aos jogos acreditando que o brasil é favorito. o que, a médio e longo prazos, causa uma indignação do torcedor contra sua própria seleção, ao perceber que está sendo feito de trouxa. como uma seleção que é sempre dita como favorita nunca ganha nada? deve ter algo de errado nesse discurso…
isso aconteceu de forma exemplar após a morte de ayrton senna, quando a globo perfumou rubens barrichello de elogios e ele nunca correspondeu às expectativas (até ganhando o apelido de eterno retardatário e rubinho pé de chinelo). porém, não confundamos as expectativas depositadas com ele ser um mau piloto. não, nunca foi mau piloto. apenas nunca chegou perto de ser o gênio que ayrton senna e schumacher foram (só pra citar dois exemplos contemporâneos a ele). mas por que essa babação acontece? porque uma emissora de tv aberta vive de ibope. ayrton senna era uma mina de ouro para a rede globo. ao perdê-lo de forma brusca e trágica, se viu com uma mão na frente e a outra atrás. logo, teve que escolher alguém pra redirecionar as expectativas, pra que o telespectador não abandonasse as transmissões da fórmula 1 e continuasse dando o mesmo ibope (o que nunca mais aconteceu, obviamente).
eu sei que o futebol feminino não recebe o apoio necessário; que sequer é corretamente divulgado quando comparado à publicidade que o futebol masculino recebe. mas, enquanto a mídia e a cbf perceberem que os torcedores estão entorpecidos pelo lema falta apoio, por isso devo apoiar sempre, continuarão sem investir. porque no brasil a coisa só funciona na base da pressão. se a gente continuar deixando pra lá o mau futebol apresentado pelas meninas do futebol feminino e apoiando independente do que aconteça, os "donos" do nosso futebol continuarão em suas zonas de conforto. agora, a partir do momento em que nós, por justamente torcermos e querermos evolução, começarmos a criticar o fraco desempenho apresentado dentro de campo, aí os dirigentes se verão impelidos a fazerem alguma coisa. dirão entre si "e agora? a galera acordou do transe". enquanto todo mundo estiver feliz pelo esforço solitário e desprovido de apoio dos nossos atletas, absolutamente nada acontecerá. vou dar um último exemplo:
o último título mundial conquistado pela seleção masculina de futebol foi em 2002. de lá pra cá, todas as copas do mundo foram um fiasco e a coisa só parece piorar a cada ano. há muito tempo se fala em contratar um técnico estrangeiro, mas esse assunto sempre foi desconversado, varrido pra debaixo do tapete, sob a justificativa de que os técnicos brasileiros eram tão bons quanto os estrangeiros. os anos foram passando, a disparidade começou a ficar notória, e a galera começou a meter o pau na seleção. começou a meter o pau em neymar, em tite, em qualquer técnico brasileiro que não apresentasse no mínimo um pensamento moderno. e o que aconteceu? a cbf teve que inventar a mentira mais absurda da história do futebol brasileiro, divulgando que carlo ancelotti, técnico vitorioso do real madrid, que nunca deu indícios de querer sair do clube espanhol, iria dirigir a seleção brasileira a partir do segundo semestre de 2023. todo mundo sabia que era mentira e continuou metendo o pau. mas essa baixaria vergonhosa foi a cortina de fumaça que a cbf usou pra tomar alguma providência, pois viram que a torcida cansou de ser enganada. a situação ainda está terrível, mas pelo menos a cbf está ciente de que ninguém cai mais na conversinha fiada que vem sendo aplicada há décadas. é justamente esse sentimento que acredito ser necessário também para com a seleção feminina. é preciso criticar dentro de campo pra que algo seja feito fora dele. infelizmente, no brasil, quanto mais torcemos pra apoiar, mais os dirigentes nos fazem de idiotas. às vezes acontece da coisa funcionar mesmo repleta de corrupção por trás, mas na maior parte dos casos essa conta não fecha e os escolhidos a serem os novos queridinhos da mídia acabam se tornando bodes expiatórios, tendo suas carreiras destruídas por não atenderem às expectativas que nunca prometeram; que foram criadas tão somente pelo desespero da mídia em eleger um novo atleta queridinho do brasil (fizeram isso com neymar e olha a tragédia que deu).
é pra continuarmos torcendo, sim! é pra continuarmos exigindo patrocínio, sim! mas sem nos alienarmos por tais questões. não é fingindo favoritismo ou se contentando com péssimas exibições que os patrocinadores aparecerão; é criticando o mau desempenho dentro de campo ou em qualquer que seja a modalidade.
divulgar informação falsa é arrogância. precisamos parar de nos escorar nessa conversa de que brasil é o país do futebol e de que a camisa verde-amarela põe medo em qualquer adversário. já foi o tempo que isso era uma verdade. de que adianta incensar o público com mentiras e frustrá-lo logo em seguida? a consequência disso é uma revolta ainda maior do que a cobrança sadia de torcedor. ou baixamos a bola ou seremos motivos de piada para o mundo esportivo (já estamos sendo, na verdade, basta nos informarmos). criticar o brasil não é torcer contra. infelizmente, é uma das maiores formas de apoio.
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