#saúde da mente
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blogdoronaldo · 11 months ago
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Construindo sua inteligência emocional: 8 hábitos para uma vida mais saudável e equilibrada
Inteligência emocional é isso. Não é sobre ser perfeito. É sobre cuidar de si para encarar os altos e baixos da vida e, mesmo assim, acreditar que vale a pena viver.
Como está a sua inteligência emocional? Este termo, que se tornou bastante conhecido nos últimos anos em função do trabalho do pesquisador Daniel Goleman, trata de algo fundamental: a saúde das emoções. Inteligência emocional tem a ver com ser um gestor eficiente das próprias emoções. Hoje, sabemos que o nosso maior problema está na nossa mente. Nosso modo de vida não ajuda em nada. A gente…
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convidar · 1 year ago
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Dez Principais Razões Pelas Quais a Saúde Mental é Tão Importante
A saúde mental é essencial para levar uma vida feliz. Afeta como nos sentimos, pensamos e vivemos nossas vidas, abrangendo nosso bem-estar emocional, psicológico e sociológico. Priorizar a saúde da mente é, obviamente, crítico. De acordo com a Universidade de Oxford em 2017, estimava-se que 792 milhões de pessoas viviam com um distúrbio de saúde mental . Isso é pouco mais de uma em cada dez…
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cubojorbr · 3 months ago
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Cuidar da mente é fundamental para enfrentar o diagnóstico de câncer
Escuta ativa e qualificada oferecida por profissionais da saúde mental podem atenuar a avalanche de emoções causada pela notícia da doença
Conteúdo para assinantes Um diagnóstico de câncer costuma gerar uma avalanche de emoções, como medo, ansiedade e tristeza em quem recebe a notícia. Assim como se iniciam os cuidados médicos para cuidar de uma das doenças que mais assusta, um caminho importante também é cuidar da mente e buscar apoio junto a profissionais de saúde mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a…
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leaquioficial · 9 months ago
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A mente é a principal fonte de saúde
Leia aqui as explicações de Miramez para entender porque a mente é a principal fonte de saúde e as orientações para bem usar esse recurso.
Os horizontes da mente explicados por Miramez. “Existe um dito popular que acentua, com propriedade: mente sã, corpo são”. Assim começa Miramez*, quando nos explica sobre o extraordinário poder de que dispomos, a principal fonte para mantermos a saúde: a mente Como exemplifica o autor espiritual,“a mente representa o comandante, o chefe no topo da cruz humana, pousada como pássaro celestial no…
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uemmersson · 2 years ago
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A mente consciente na percepção de pausas na rotina diária.
Descubra como aumentar a consciência da mente e maximizar os benefícios das pausas na rotina diária com práticas simples e eficazes. Fortaleça sua saúde mental e física agora!
Foto por Prasanth Inturi em Pexels.com A vida moderna é cheia de estímulos e demandas, o que pode ser bastante estressante e esgotante. Por isso, é importante encontrar momentos de pausa para permitir que a mente e o corpo descansem e se recuperem. No entanto, muitas vezes, mesmo quando estamos em pausa, nossa mente ainda está em modo “ligação” e não conseguimos realmente relaxar. A consciência…
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mandikas · 4 months ago
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𝗦𝗼𝗳𝘁𝘀𝗽𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗿𝗲𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼
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Você já sentiu que a pessoa ao seu lado merece tudo de melhor que o mundo pode oferecer? Você já sentiu que pode ser o canal por onde esta pessoa recebe isso? Se você focar a partir de hoje, você pode ser! Não estou dizendo que é apenas sobre ser magra, eu tenho certeza que quem quer que esteja com você te ama do jeitinho que você é hoje. Mas o quanto você está se amando? Se respeitando? ˚ʚ♡ɞ˚ Tudo o que você faz deve ser parte de um plano maior que é se transformar em alguém melhor. Ainda mais bonita, mais inteligente. A melhor maneira de apreciar o amor que lhe é dado é valorizar isso e cuidar de si. Do seu corpo, da sua mente, do seu bem-estar. Seja quem for o seu parceiro(a), esta pessoa vai passar a te amar e respeitar muito mais ao perceber que você prioriza sua saúde ao invés das suas vontades. Esta pessoa vai admirar sua disciplina e ter vontade de aprender com você. Mantenha-se focada. Ontem foi domingo, foda-se se você comeu demais, hoje é UM NOVO DIA! ˚˖𓍢ִ໋🦢˚ Uma nova chance de ser a melhor versão de si mesma, de valorizar o amor que seu parceiro(a) te dá. Se esta pessoa acredita em você, é porque você consegue!
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૮ ․ ․ ྀིა Coma limpo hoje, beba muita água, saia para caminhar ou faça um HIIT/Pilates em casa. Só hoje! Se amanhã você não se sentir melhor, pode vir neste post e me xingar do que quiser. Todas as vezes que você sentir que vai fraquejar, pergunte-se: "O que a melhor versão de mim faria?" ૮ ․ ․ ྀིა A pessoa que está ao seu lado merece sua melhor versão. Ela merece ser invejada por sua causa. Ela merece alguém que se cuida e se conhece. Ela merece ser admirada. Ela merece sentir que é importante o suficiente para você dar o seu melhor por si e pela relação que vocês estão construindo. Hoje é segunda, comece sua semana com o pé direito. Mais uma vez, ✮⋆˙ 𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗴𝘂𝗲! ✮⋆˙
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saciada · 8 months ago
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a crise dos 27 anos é desgastante, cansativa, triste.
ter quase 30 anos e ter a sensação de não ter conquistado nada na vida. não trabalhar com o que ama, não ter diploma do que sempre quis cursar, não ter vida amorosa e nem perspectiva disso, não ter pessoas que estão ali para te apoiar em tudo, não ter bens materiais que garantam uma vida boa, não ter saúde mental que preste, não ter coragem de pedir ajuda por se achar grandinha demais para isso, não ter tido condições de ir no show da sua banda favorita ainda... parece que tudo o que nos resta é o medo. a vontade de chorar todos os dias, a falta de esperança, o vazio e a crise existencial que pelo menos uma vez ao dia toma conta da mente e já desencadeia ansiedade, depressão e falta de amor próprio. não ter alguém com quem contar nos dias ruins. aos 27, me sinto cansada.
e ao mesmo tempo, ainda sou tão nova e tenho tanto a viver
— saciada.
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typegirls · 4 months ago
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→ Yeji x Ryujin x Leitora g!p
→ Palavras: 1.1K
AVISOS: Nessa história a Yeji é sua irmã adotiva, a Ryujin é a melhor amiga da Yeji e ambas são mais velhas que você. Também tem smut, creampie, threesome, handjob, blowjob, age gap, sexo sem camisinha, leitora tem um pênis.
📌 obs: sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
© all rights reserved by @yunazxxx
© tradução (pt/br) by @typegirls
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Seus pais a deixaram em casa com Yeji, que era sua "babá". Yeji era cerca de três anos mais velha do que você, uma diferença de idade não muito grande, mas mesmo assim você era a irmã mais nova dela.
Você se sentou no sofá, do outro lado estava sua irmã mais velha e a amiga dela, Ryujin. Você também era muito próximo de Ryujin, mas vocês só interagiam quando ela aparecia.
Atualmente você e as duas meninas mais velhas estavam assistindo a um filme de terror, você mudou de posição, agora deitada no colo de Ryujin enquanto o filme passava.
Em algum momento do filme você ficou "entediada" e foi para o seu quarto, deixando as meninas mais velhas na sala de estar.
O verdadeiro motivo pelo qual você foi para o quarto foi o calor incômodo entre suas pernas. Ryujin estava acariciando suas orelhas, seu cabelo, seu pescoço, as mãos dela descia até mesmo sobre seu peito.
Os dedos da mais velha passearam muito pelo seu peito, e você não aguentou mais, pedindo um tempo para ficar sozinha no seu quarto.
Você tentou de tudo para tirar sua mente da situação, mas sem sucesso. Então, você cedeu, enfiando as mãos no suéter.
Você baixou a calça, deslizando a mão sobre o pênis que endurecia lentamente, pequenos gemidos saíram de seus lábios enquanto você começava a pensar descaradamente em Ryujin a masturbando.
Você enfiou as mãos dentro da cueca, agarrou o seu pau e o acariciou lentamente, o sêmen escorria da ponta, o cobrindo perfeitamente.
Pouco depois de tirar a cueca, completamente nua, você começou a se masturbar ininterruptamente. Você fechou os olhos e começou a pensar na mais velha, em como ela era bonita, no jeito que ela ria, em tudo o que ela tinha de bom.
Você deixou sua mente vagar, tanto que acabou choramingando e gemendo o nome da garota mais velha, sem nem mesmo perceber seus sons ficaram mais altos, a ponto delas poderem ouvi-la por cima do filme.
Você não sabia, mas Yeji pediu a Ryujin para ela ver como você estava, e ela foi fazer. Em vez de bater na sua porta, como ela estava ligeiramente entreaberta, Ryujin apenas a empurrou levemente e deu uma espiada.
O que ela viu a chocou. Ela ouviu você choramingar o nome dela, depois viu você se exitar com isso? Ela apertou as coxas e mordeu o lábio, continuando a observá-la.
— Hum, Ryu... – Você gemeu, a garota mais velha apenas observou mais intensamente enquanto suas mãos aceleravam, agora usando as duas mãos para bombear seu pau.
Do ponto de vista de Ryujin, você é tão grande que ela diria que você tem pelo menos 24 centímetros, perfeitamente depilada e macia. Ela queria tocá-la, e você também queria. Você estava cada vez mais perto do orgasmo, mas Ryujin não conseguiu mais se segurar e entrou no seu quarto.
— Está tudo bem aí, lindinha? – Ela disse, o que a assustou, você cobriu a parte inferior do corpo com uma coberta, mas ela se sentou na cama.
Ela acariciou suas pernas cobertas e olhou para você.
— O que você estava fazendo, baby? – Ela perguntou com um tom de voz tão sedutor que fez você se derreter.
— Eu estava... – Você choramingou, mas não conseguia nem se concentrar, pois Ryujin passou a mão pela sua coxa, tão perto de tocar seu pau ereto.
Ela a olhou nos olhos enquanto continuava a se arrastar para cima, e finalmente, puxou a coberta para baixo. Ela colocou as mãos em volta da base, olhando para você com um sorriso convencido.
Ela então começou a acariciá-la lentamente.
— Um pau tão bonito... – Ela disse, sua voz se aprofundando à medida que avançava.
Seus lamentos aumentaram, tanto que Yeji acabou entrando, e assim que ela abriu a porta, você gozou para Ryujin. A menina mais velha diminuiu o ritmo, enquanto Yeji entrava mais no quarto, sussurrando algo para Ryujin e você só observando.
A garota mais velha começou a se despir, e em seguida, puxou Ryujin e começou a beijar a mais velha.
As duas garotas sorriram, seus corpos se encostaram um no outro e gemeram durante o beijo. Ryujin segurou o pescoço de Yeji enquanto se beijavam, Yeji jogou a cabeça para tr��s, permitindo que Ryujin tivesse livre acesso para começar a marcá-la.
Yeji gemeu para Ryujin, mas seus olhos se concentraram em você, observando como você ficava mais dura a cada segundo.
As meninas se separaram e Yeji foi até você, engatinhando pela cama enquanto Ryujin se despia. Ela lentamente levou seu pênis à boca, a chupando por alguns segundos antes de alinhar seu pênis com a entrada dela.
Yeji mordeu o lábio enquanto uma pequena série de gemidos saía de seus lábios.
— Ah. – Ela gemeu, finalmente alcançando a base de seu pau.
— Puta que pariu, você é enorme... – Ela disse quicando no seu pau.
Ryujin veio por trás e segurou o quadril dela, controlando a velocidade da garota enquanto você ocupava suas mãos com os seios dela.
A atenção rapidamente se voltou para Yeji e para ajudá-la a terminar, você deitou a garota de costas, agora estocando dentro da mais velha.
Ryujin se posicionou melhor, para que ela e Yeji pudessem se beijar e você começou a tocar a garota. Ela rompeu o beijo e começou a gemer para você, você se afastou de Yeji e penetrou Ryujin.
A penetração aleatória a pegou desprevenida, fazendo-a gemer tão alto que nem você nem Yeji jamais imaginaram que ela pudesse gemer tão alto.
Ryujin enfiou os dedos dentro da menina mais velha e começou a enfiá-los e tirá-los tão rápido que Yeji gozou antes do tempo.
As pernas da garota tremeram enquanto ela tentava fazer com que Ryujin diminuísse a velocidade ou parasse, mas ela não fez nada disso. Ela começou a esfregar o clitóris, mas você levantou Ryujin, colocando-a de quatro e começou a penetrar ela novamente.
Você podia sentir as paredes dela ficando estupidamente apertadas em torno do seu pau, você começou a se contorcer dentro dela. Ela logo gozou, cobrindo completamente o seu pau, você saiu de dentro de Ryujin, Yeji voltou e levou o seu pau para dentro da boca dela.
Ela engoliu todo o seu pau, o absorvendo completamente até começar a engasgar, em seguida, acariciou o seu pau, enquanto Ryujin mergulhava os dedos novamente dentro da garota.
O corpo de Yeji tremia com força, os pequenos gemidos que saíam da boca dela vibravam contra você, fazendo com que você gozasse na garganta dela, mas ela o retirou antes que você conseguisse, Ryujin se aproximou e fez com que você gozasse sobre as duas.
A garota mais velha continuou a acariciar seu pau, prolongado seu orgasmo. Vocês três ficaram ofegantes, tentando recuperar a compostura.
Quando as meninas finalmente conseguiram se acalmar, vocês ouviram seus pais abrirem a porta da frente.
— Chegamos, meninas.
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urfavitgurl · 4 months ago
Note
Oi, como posso continuar manifestando e afirmando mesmo quando estiver cansada da rotina e sem """""esperanças"""" pq parece ser algo """""distante""""""
Enfim reagindo ao 3d🥲🥲
É pra money e a p.e
(minha p.e já teve uma """mini interação""" comigo, ele já é meu namorado)
quando sentir cansaço, descanse.
você não precisa afirmar 24/7 para ter algo, você já tem.
não é distante ou inalcançável, é algo que já foi manifestado por você.
não se culpe por reagir ao 3d, apenas não se deixe levar por ele, entende? pense os pensamentos ruins e sinta seus sentimentos e emoções e depois respire fundo e não assuma aquilo como verdade, foram apenas sensações de mente e corpo humanos, que você tem.
mas antes de ter um corpo e uma mente, você é pura consciência. antes disso, você é o ser que já tem o que quer, não é preciso esforço algum.
quando se cansar, descanse. volte no dia seguinte.
descansar ≠ desistir. descansar é reconhecer uma necessidade. desistir é aceitar falhar.
descanse sua mente, cuide de sua saúde e viva sem preocupações sobre sua situação financeira ou seu namorado. você tem tanto dinheiro e um namorado incrível em seu 4d para olhar para o 3d? é apenas um reflexo do interior, o 3d não tem poder de te atrapalhar
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myifeveruniverse · 9 months ago
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Me sinto sozinha.
Um clichê da vida adulta? Quem não se sente assim perdido nos labirintos da rotina?
Não consigo discernir se é um sentimento verdadeiro, se realmente estou só ou é apenas um fruto da minha digníssima mente mirabolante tentando me sabotar.
No meu consciente eu sei que existem pessoas que me amam no meu círculo de amigos, mas nos momentos de angústia e frustração onde a sorrateira ansiedade me pega desprevenida, acende- me uma fagulha de incerteza e me questiono: será que a vida adulta é realmente solitária? Será que tenho amigos? Daqueles leais, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza?…
Com a chegada da vida adulta fui jogada a uma nova realidade onde não temos pessoas disponíveis ali o tempo todo dispostas a segurar nosso mundinho quando tudo desaba, são rotinas diferentes, vidas opostas, as pessoas estão lidando com seus próprios pensamentos turbulentos… ou será que quero me convencer de que esses obstáculos são justificativas plausíveis para servirem de conforto perante esse sentimento de vazio tão grande de me ver solitária?
É tão complexo lutar com meu subconsciente sobre o que é real e o que eu inventei, se eu sei que tenho amigos que me amam porque dói tanto esse sentimento irreal de que estou sozinha? Será que realmente tenho amigos que me amam?
Minha mente vive numa constante guerra entre razão e emoção e isso é tão caótico e exaustivo.
gabbs
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wolvesland · 1 year ago
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─── 𝐖𝐈𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐎𝐔𝐆𝐇𝐓𝐒 ֪
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→ Jeon Jungkook x Leitora
→ Palavras: 1.7K
AVISOS: exibicionismo, creampie, smut, pwp, fluffy, nsfw, sexo desprotegido, conversa suja, degradação leve, asfixia leve.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 playlist oficial
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Você ficou de costas para a porta da frente da casa, ouvindo em silêncio o som dos galhos das árvores próximas. A rajada de vento lhe causou arrepios na espinha com a aproximação da meia-noite e trouxe consigo uma brisa fria de verão. Sua rua estava mal iluminada a essa hora e nenhum dos estabelecimentos comerciais próximos estava aberto, mas você confiava em Jungkook. Ele estaria aqui em breve.
A mensagem de Jungkook foi excepcionalmente vaga e distante, aumentando a preocupação e a confusão. Fique na porta de sua casa em 10 minutos, foi tudo o que ele disse. Você não estava acostumada a receber mensagens dele até tarde da noite, pois o trabalho dele o mantém ocupado até altas horas da madrugada, mas hoje foi diferente. Nem uma mensagem de boa noite, nem um aviso de que ele está prestes a usar a chave de sua casa. Estranho.
Mas você não teve tempo de questionar mais, pois ouviu o rugido familiar da moto dele fazendo uma curva na sua rua. Imediatamente estudou a postura dele e percebeu seu estresse. Você foi ao encontro dele, já planejando qual pergunta fazer, mas assim que ele tirou o capacete, você soube do que se tratava. O sorriso envergonhado dele dizia tudo o que você precisava saber.
— Quer dar uma volta? – Ele perguntou.
Ele só queria desabafar. Trabalhar no setor de alimentos não era brincadeira, e muitas vezes ele simplesmente dirigia por Seul sem nenhum destino em mente. Isso o pegava de surpresa, pois ele geralmente ia sozinho. Mas, por qualquer motivo, hoje seria diferente.
— Me passe o capacete. – Você responde.
A bicicleta se movia suavemente pelas ruas vazias. A brisa fluía livremente, especialmente através da saia do seu vestido de verão, fazendo com que ela se agarrasse ao seu corpo em alguns pontos, enquanto expunha um pouco suas pernas. Seus braços nus encontraram um caminho por baixo da jaqueta dele e você se aqueceu enquanto se agarrava ao tronco dele. Jungkook dirigia por ruas vazias, mas você mantinha os olhos fechados, aproveitando a segurança dos braços dele.
De vez em quando, ao fazer uma curva, os músculos definidos do Jungkook ficavam tensos enquanto ele equilibrava a moto, e você podia sentir os músculos definidos dele sob as palmas das suas mãos. Você não pôde deixar de ajustar lentamente as mãos na tentativa de acariciar os músculos dele através da camisa apertada. Sua imaginação se soltou ao imaginar o corpo dele sem camisa. A definição muscular dos braços e do tronco, as tatuagens expostas, a suavidade da pele dele ao ser sentida por seus lábios.
Com a respiração superficial e o coração batendo forte, sua imaginação criou imagens que nenhum cérebro poderia apagar. Um sonho, Jungkook sem camisa, com uma imagem de bad boy, sob o sol quente do verão, ele trabalhava em sua moto, e a intensidade deixava seu torso brilhando de suor. Ele franzia as sobrancelhas e mordia o lábio em concentração. Seus bíceps ficavam tensos enquanto ele passava um pano para frente e para trás no assento de couro. Depois de um bom dia de trabalho, ele se levantava e usava as duas mãos para empurrar o cabelo para trás. Sua bermuda mal escondia a definição de suas coxas.
Jungkook parou a moto de repente e você foi forçada a dizer adeus ao seu sonho antes que ele ficasse interessante. Ele havia estacionado em um parque que você não reconheceu, pelo menos não à noite. Não havia ninguém lá, e os únicos sons que você podia ouvir vinham das pequenas criaturas vivas. Mas se você prestasse atenção, poderia ver a vida noturna ainda agitada alguns metros à sua frente.
Ele tirou o capacete e você suspirou antes de tirar o seu também.
— Você está bem? – Ele perguntou, a ajudando a sair do assento. — Você está suspirando muito esta noite.
— Eu estou?
— Sim... – Respondeu ele, com uma expressão confusa e preocupada no rosto. — A cada dois minutos, ou mais. O que está acontecendo?
Ele pressionou, segurando suas mãos com as dele.
— Está tudo bem, eu me sinto bem... – Você disse. — Foi por isso que você parou?
— Sim, achei que você queria falar comigo, ou algo assim.
— Estou bem, prometo. – Você assegurou com um sorriso, antes de puxá-lo para um abraço. — Mas senti sua falta hoje.
— Ah, é por isso que você estava tocando meus mamilos? – Perguntou ele, tentando conter o riso.
— Do que você está falando? – Questionou, recuando um passo para olhar para ele.
— Você esteve me apalpando durante toda a viagem. – Ele provocou. — Cara, eu preciso de você no banco de trás com mais frequência. O aumento da confiança é...
— Eu NÃO estava sentindo você! – Você o interrompeu. — Não tenho idéia do que está falando.
Você concluiu, cruzando os braços e fazendo beicinho. Você não queria olhar para ele, ou talvez não quisesse que ele soubesse que suas bochechas estavam queimando. De qualquer forma, você se virou para o outro lado enquanto a risada dele enchia o ar.
— Minha bebê está se sentindo tímida? – Ele riu, a abraçando com força por trás.
— Tanto faz. – Você murmurou.
— Quer que eu te apalpe também? Sou bom com minhas mãos... – Ele ofereceu, mas o tom de provocação nunca saiu de sua voz. Você deu de ombros como resposta, e ele riu novamente.
A provocação parou de repente quando você sentiu o nariz dele percorrer os seus ombros até a sua orelha. Ele beijou seu pescoço com paixão até sentir seus ombros relaxarem.
— Pensei que você tinha dito que era bom com as mãos... – Você tentou responder, mas sua voz ficou entrecortada em sílabas estranhas, pois os lábios tentadores dele estavam trabalhando em você.
— Sou um homem de muitos talentos... – Ele sussurrou em seu ouvido, incendiando sua coluna vertebral.
Você gemeu involuntariamente, e isso foi o fim.
Ele a girou para que você ficasse de frente para ele, e os lábios dele se encontraram com os seus ferozmente. Ele não conseguia decidir o que fazer com as mãos, que se moviam dos seus quadris para o seu pescoço e costas, mas os lábios dele ainda estavam colados aos seus. Ele a guiou até a árvore mais próxima que encontrou e pressionou suas costas contra ela. Os lábios dele encontraram seu pescoço novamente, você suspirou de prazer.
— Você adora quando eu apalpo, não é? – Perguntou ele, com a voz baixa e cheia de desejo.
— Sim. – Você sussurrou suavemente.
Em um momento de impulso, você guiou as mãos dele para que pudessem repousar sobre seus seios. Ele os apertou suavemente, você mordeu o lábio inferior para reprimir um gemido. As mãos dele não permaneceram no lugar, elas rapidamente se deslocaram para as bochechas de sua bunda. Outro aperto, mas dessa vez você não conseguiu conter o gemido.
— Sim, querida. Geme para mim. – Ele ordenou.
Você estava prestes a se sentir envergonhada com a rapidez com que ele conseguia molhar sua calcinha, mas a protuberância dele era proeminente e fazia questão de se fazer notar. Você não era a única que estava com vontade de ser travessa. Os lábios dele voltaram ao seu pescoço enquanto ele puxava a barra do seu vestido.
— Sim. – Você sussurrou novamente.
Caindo novamente na impulsividade, você puxou sua perna até que ela chegasse à cintura dele. Ele rapidamente a segurou no lugar com a mão.
— Olhe para minha putinha ansiosa. – Disse ele, abafando seu gemido com outro beijo.
A mão livre dele se fixou em seu pescoço, o beijo ficando cada vez mais apaixonado. Outro gemido saiu de seus lábios e Jungkook pressionou a protuberância dele contra seu núcleo, já apertado pela expectativa.
— Você quer muito meu pau, não é? Quer que eu encha sua boceta?
Você gemeu mais alto com a fricção da calça dele contra você.
— Me implore. – Ele exigiu. — Implore por meu pau.
Você não hesitou. Não queria.
— Por favor. – Sussurrou, bem baixinho. — Por favor, me foda.
Você conseguiu dizer mais alto.
Com um movimento rápido, você estava de pé com as duas pernas novamente enquanto ele abaixava a sua calcinha. Rapidamente, você o ajudou a desabotoar a calça e a tirar a cueca boxer do caminho. Ele agarrou sua perna mais uma vez e provocou sua entrada com a ponta.
— Já está tão molhada. – Ele comentou lentamente. — Você quer ser uma boa menina e gozar no meu pau hoje à noite?
Perguntou ele, mas antes que você pudesse implorar por misericórdia, ele empurrou o quadril para frente e um gemido ficou preso em sua garganta.
— Oh, meu deus... – Você choramingou quando ele retirou quase todo o pau e o empurrou novamente.
Ele tentou continuar com um ritmo lento, para provocá-la até o fim. Jungkook queria ouvir você implorar por mais tempo, mas o aperto de suas paredes era demais para ele, a sensação de seus sucos era demais também, a respiração ofegante era demais para ele. Os golpes dele se tornaram mais fortes e rápidos com o tempo, e a mão dele se viu segurando sua garganta.
— Me sufoque, por favor. – Você sussurrou, com o desespero se infiltrando em sua voz.
Jungkook estava ansioso para atender aos seus desejos. Ele grunhiu enquanto você se apertava mais e mais, ele estava perto. O Jeon tentou se controlar, mas seus gemidos suaves o estavam deixando louco. Ele descansou a cabeça em seu pescoço, pegando a mão dele e engatando a outra perna.
Seus golpes eram controlados, duros e precisos, mas lentos o suficiente para causar impacto. Ele beijou suas clavículas e mordeu seu pescoço na tentativa de manter o ritmo. Você estava ofegante e, dessa vez, não queria ficar calada. Seus braços estavam seguros em volta do pescoço dele para mantê-la no lugar, com uma das mãos, você puxou o cabelo dele.
— Sim, me fode como uma prostituta. – Você choramingou. Isso foi o suficiente.
Com um último golpe, ele grunhiu contra seu pescoço. Os joelhos dele estavam mais fracos por causa da liberação, mas ele a segurou no lugar.
— Porra, você é gostosa. – Ele ofegou.
Antes que qualquer um de vocês pudesse dizer mais alguma coisa, ouviram ruídos seguidos de risadas vindo em sua direção. Depois de se vestir em menos de cinco segundos, Jungkook a levou de volta para a moto.
— Vamos para casa. É sua hora de gozar. – Ele provocou, oferecendo o capacete.
A velocidade da moto indicava que ele não estava mais de mau humor, não estava mais apenas vagando pelas ruas. Ele agora tinha um destino e uma tarefa. Você passou o caminho inteiro discutindo o que era mais excitante. A velocidade da moto, ou a sensação do esperma dele encharcando sua calcinha.
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little-blurry · 10 months ago
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Colapsos De Sinceridade
(leia começo e fim)
Quando comecei a entender que minha saúde mental não era um estado de espírito momentâneo e sim um diagnóstico que precisava de tratamento fui buscar conhecimento sobre o que eu estava vivenciando, situações cotidianas, sintomas psicossomáticos que afetam minha saúde física.
Noites de insônia, ataques de pânico, perda de peso e humor instável são apenas alguns da lista. Principalmente a exaustão, tudo que era simples pros outros pra mim era a gota d'água. As pessoas não percebiam esse meu lado porque eu esperava pra desmoronar quando estivesse sozinha e assim fui me isolando de todos porque a depressão apesar de silenciosa começa a dar sinais , a tristeza se instala como um hóspede indesejável. A ansiedade é como ser refém da própria mente.
Quando as pessoas que deveriam ser minha rede de apoio e meu porto seguro me julgaram injustamente , a vergonha e estigma de " não fale abertamente sobre isso " se tornou uma regra. Inventava histórias pra justificar porque estava ausente, porque pra mim era tão difícil manter relacionamentos, amizades, cumprir metas e até sair de casa. Eu me cobrava, me culpava e não tinha empatia nenhuma por mim.
Tenho a sensação de que sou péssima em me curar, meu processo vai ser longo. Eu aceito isso. Levando um dia de cada vez sabendo que fiz o melhor que pude, sem platéia nem aplausos e tudo bem. Só de pensar em lutar pelos meus sonhos e priorizar minha saúde já me faz querer ser melhor pra mim mesma.
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dollechan · 1 year ago
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Ciao Amore - JJH
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Ele foi (ou ainda é) um dos amores da sua vida, mas ele ainda acreditava que você era o bebê da casa vizinha.
angst(?), fuffly, strangers(?) to lovers, age gap
a/n: quero muito fazer continuação pra essa daqui, mostrando eles se aproximando até começar um romance e os bagulho.
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A cidade litorânea onde foi criada é pacata, vazia. Não é tão conhecida entre os turistas mas é tão bonita quanto qualquer cidade famosa. Mora aqui desde sempre, numa casa perto da praia. É um lugar sereno. Os moradores daquele bairro lhe adoram, sempre foi uma garota modelo naquela cidadezinha.
No meio de setembro, um visitante chega a casa vizinha a sua. É Jeong Jaehyun, filho dos vizinhos que por muito tempo morou fora da cidadezinha. Um ex-militar, com a idade perto dos 40, preferia acreditar que ele não te conhecia, mas você sabia de tudo do filho mais velho dos vizinhos.
Ele não veio com esposa, nem com as filhas, estranha visto que nunca viajava para a cidade sem elas; sua mãe diz que ele só veio fazer uma visita rápida, logo voltaria a cidade grande. Você admira o mais velho, o tem como uma inspiração de sucesso na vida adulta; mas, essa admiração também mexe um pouco com seu coração. Das fotos dele que via na casa dos Jeong, cresceu apaixonada pelo mais velho, sua mente — ainda infantil — formou uma imagem de Jaehyun totalmente diferente. Um Jaehyun ainda adolescente, que seria seu primeiro amor. Totalmente ingênua, totalmente infantil.
Você suspira quando o vê da varanda de casa, ele está na areia passeando com o cachorro da família. Céus, o sol laranja da tarde o deixa tão bonito. Ele nota sua presença ali na pequena casa, acena pra você e grita um "Olá!". Você não sabe como reagir, então ele te conhecia? Acena de volta e tentar focar novamente no livro que estava lendo. Se desespera quando vê que ele se aproxima da varando com o Golden Retrivier. O cachorro corre até você querendo um carinho e recebe um afago na cabeço. – Olá garotão, como você tá? – Pergunta ao cão, mesmo que ele não responda. – Ele está bem, saudável para a idade dele. – Jaehyun responde pelo cachorro, se sente nervosa demais para respondê-lo, então mantém sua cabeça abaixada e continua o carinho. – Sabe, quando lhe vi pela última vez você ainda era um bebê. Ele ri e passa a mão pelos seus cabelos, bagunçando os fios castanhos. – Um bebê muito levado, mas você cresceu bastante, hm. Tá com quantos anos? – V-Vinte e um, eu tô com vinte e um anos. – Uau, então faz muito tempo que não te vejo não é?! Levanta o olhar até o rosto dele, mordendo os lábios por conta do nervosismo. Balança a cabeça concordando. – Deveria vir mais vezes, a senhora Jeong sempre reclama de saudades de você e das suas filhas. – Eu sei que deveria, mas minha esposa odiava vir aqui, agora que divorciei vou tentar estar aqui com mais frequência. – Você divorciou?! – É. Ela quis, mas também não me dei trabalho pra tentar continuar com o casamento, ele já estava fadado a isso. – E suas filhas? Elas são tão fofas. – Estão com a mãe essa semana, queriam vir mas ela não deixou. Mas e você, o que tem feito? – Estou começando a faculdade de administração. Estou trabalhando também, mas na outra cidade. – Muito bem, você está indo bem. Mas, por favor, não se esqueça de viver como uma jovem, quando chegar na minha idade vai sentir falta das festas e essas coisas. – Ele sorri doce, mostrando as covinhas. – Bom, acho melhor levar ele pra casa, nos vemos por aí ______, se alimente bem e cuide de sua saúde ok?! Até mais.
Ele acena novamente. Provavelmente será o último aceno que receberá dele durante um bom tempo. Solta o ar que parecia preso. Sorri e acena para ele também, sussurra um "tchau" mesmo que ele não possa ouvir. Se levanta e entra dentro de casa; terá que esperar um pouco até que seu amor volte para casa.
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ohaishwarya · 3 months ago
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𝐑 𝐄 𝐒 𝐔 𝐌 𝐎 . Lady Aishwarya Suryavanshi é uma jovem nobre de saúde frágil e entusiasta por arte, terceira filha, mas primeira menina de um Marquês humano e uma mãe khajol. Criada em meio ao luxo em Powys, foi abençoada pela predileção de seu pai, mas o precito e a repulsão de sua mãe, que aspirava mais ambição e grandeza de sua prole.
↳ estou sempre aberta para novas ideias e plots, então se tiver alguma coisa em mente, vamos conversar! ♡
𝒊 . Muse é filho de uma das famílias de Mercia, onde amargor inexorável perpetua-se com as famílias de Powys, lugar de origem de Arya; bem, foi quase natural que não se agradassem um com o outro.  ¸  (khajols)
𝒊𝒊 . Entre as várias paixões de Aishwarya, uma das mais queridas é a pintura e o desenho; nesse sentido, Muse tornou-se uma espécie de musa viva para muitos de seus projetos. Se Muse for changeling, Aishwarya certamente possui um caderno secreto e especial, recheado de esboços a carvão – desde pequenos detalhes de suas feições até cenas raras que pôde captar, como um vislumbre fugaz de Muse em pleno voo com seu dragão. Se for um khajol, o efeito é o mesmo; até mesmo seu Seon ocupa as páginas, preenchendo-as como uma sombra vibrante.
𝒊𝒊𝒊 . Ela por um tempo se imaginava envolvida em uma história repleta de romance, exatamente como nos livros em que lia, com muitíssima magia, trocas de olhares e, quem sabe, o nefasto e profundo amor à primeira vista embalando-os logo de cara. Mas Arya foi crescendo e, como filha de nobres, isto passou a permanecer em segundo plano; com a doença, a ideia se afastou ainda mais, pois parecia feio permitir que alguém se envolvesse numa relação fadada ao desastre. Entretanto, com a convivência e tantos momentos preciosos, não pôde evitar nutrir sentimentos por Muse. Não houve nada propriamente dito, ela sequer chegou a se confessar, mas o sentimento foi muito genuíno.
𝒊𝒗 . Viserion, sempre mais sério e ponderado, vê-se atraído pelas ideias e travessuras de Aishwarya, que persiste em colocá-lo em situações inusitadas que jamais experimentaria por si mesmo. E, de alguma forma, embora ciente dos absurdos, sempre acaba cedendo aos caprichos ímpares da mulher.  ¸  @viserionz
𝒗 . Arya é uma sonhadora de imaginação fértil, e não é raro vê-la atribuindo nomes a cada um dos peixes de Sycamore Park, tampouco às árvores que, em segredo, aprecia dormir em suas escapadas solitárias. Mas, além disso, ela se considera uma "colecionadora de vivências". Sempre que visita uma praia, ao menos uma pequena concha será guardada; em um parque, é inevitável que uma pedrinha ou flor que seria esquecida pelo tempo se junte ao seu acervo. Cada um desses itens, guarda em pequenas caixas em seus aposentos, como se fossem relíquias de valor imensurável. Um dia, Muse a flagrou nesse hábito e, por razões que nem ele saberia explicar, começou a acompanhá-la em algumas destas buscas e essa estranha atividade transformou-se em um ritual compartilhado.
𝒗𝒊 . Para Arya, ler é um deleite, mas é na escrita que se derrama por completo; ela escreve sobre o que lhe escapa à compreensão, traçando comparações com o que há de mais próximo de sua realidade, e, em outros casos, sobre o que conhece profundamente — embora estes sejam mais raros, já que se vê como eterna aprendiz desse mundo grandão. Vincent adora ler as reflexões mirabolantes que brotam da mente dela, e ela se diverte em observar as reações e ouvir os comentários.  ¸  @princetwo
𝒗𝒊𝒊 . Aishwarya sempre se revelou um desastre na arte de disfarçar-se para circular pela cidade, e foi Muse quem, de fato, aprimorou suas habilidades nesse aspecto. Talvez um khajol habituado às escapadas ousadas, ou um changeling de coração generoso que simplesmente se compadeceu de sua inaptidão.
𝒗𝒊𝒊𝒊 . Arya e Aemma vivem como eternos desafetos por ciúmes de um antiguíssimo gostar partilhado pelo mesmo objeto de desejo. Hoje, quando compartilham o mesmo espaço, a tensão se torna quase palpável, e fica claro a todos que ali há problemas. Elas não se bicam, mas não se odeiam — ainda.  ¸  @aemmc
𝒊𝒙 . Arya costuma exibir mehndi sobre a pele, que são desenhos feitos pelo corpo com folhas trituradas e moídas de Lawsonia inermis linné, até que virem um pó, conhecido como henna. Muse, com sua curiosidade desinibida, não hesitou em um dia indagar sobre o signficado, e por qual razão ela fazia isso consigo. Com o tempo, a curiosidade expandiu-se, levando-o a questionar também sobre algumas das vestes e adornos. Pouco a pouco, foi se aprofundando na cultura mais reclusa da jovem, e Arya, por sua vez, aproveitou a abertura para conhecer os costumes do Império com Muse, o que, inevitavelmente, estreitou os laços entre os dois.
𝒐 𝐮 𝐭 𝐫 𝐨 𝐬 .
escrever aqui.
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benjiminyard · 6 months ago
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CHA EUN-WOO? não! é apenas BENJAMIN MINYARD, ele é filho de ASCLÉPIO do chalé 28 e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no acampamento há 14 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BENJI é bastante PRAGMÁTICO mas também dizem que ele é INTERESSEIRO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝑊 𝐴 𝑁 𝑇 𝐸 𝐷 𝐶 𝑂 𝑁 𝑁 𝐸 𝐶 𝑇 𝐼 𝑂 𝑁 𝑆
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PODERES, ARMAS E HABILIDADES: 
Visão Etérea: Quando ativa o poder, é como se Benji entrasse em outro plano. Em seu campo de visão, o mundo material se obscurece e só é possível enxergar os seres vivos. Eles aparecem numa forma espectral e esbranquiçada onde é possível ver detalhes mais profundos no interior de seus corpos. Benji pode ver os pontos críticos do corpo de qualquer um, facilitando que possa identificar tanto os ferimentos quanto os melhores locais para atingir e causar altos danos num combate. Ferimentos e áreas sensíveis se sobressaem com uma cor cuja intensidade acompanha a gravidade do dano. A visão permite que ele localize seres escondidos no ambiente com facilidade, mas também faz o resto do plano material desaparecer. As cores vagueiam nos corpos alheios como uma leve névoa, indicando coisas diferentes sobre cada indivíduo: influências externas na mente, estados de espírito, poderes em uso, a presença de venenos passeando pelo sangue e outras alterações que compõem ou podem afetar a mente e a saúde de um indivíduo.  Habilidades: agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos. Punhos da morte: Um par de soco-inglês forjado em ferro estígio que toma a forma de um anel quando não está em uso, sendo um para cada mão. Combinada com o poder, consegue fazer um belíssimo estrago quando mira nos pontos vitais das criaturas. Benção de Afrodite: Depois dos inúmeros sacrifícios numa missão dada por Afrodite, a deusa decidiu demonstrar sua gratidão e recompensar a determinação inabalável de Benji para salvar suas preciosas crias lhe dando uma bênção de cura que funciona através da demonstração dos sentimentos. Afrodite consegue escutá-los, o que significa que os apelos à deusa restauram a saúde da outra pessoa ou dele próprio, desde que haja um pedido ou uma demonstração sincera entre os dois.
ATIVIDADES:
Curandeiro
Membro da Corrida de Pégasus
Membro do Clube da Luta; equipe azul
Ser um grande gostoso
BIOGRAFIA: 
Benji vem de uma família de classe não muito favorecida na Carolina do Norte. Vagueando entre a ambição e viver em condições insalubres em prol de algum de seus objetivos particulares, ele nunca parou quieto em algum lugar. Mesmo conseguindo uma bolsa para cursar medicina, a garantia de um futuro melhor não o impediu de desaparecer em retiros misteriosos no tibete, passar os solstícios de verão no acampamento e se enfiar em todo tipo de experiência irresponsável e arriscada, inclusive de concordar servir como experimento. Juntar muitos universitários com mania de grandeza num laboratório ilegal é sempre uma ideia perigosa, mas também muito excitante.
O curandeiro leva seu trabalho a sério. Seu dormitório é lotado de ervas, remédios, poções e materiais de estudo que ele não consegue ficar longe. Às vezes guarda até umas coisas com um cheiro meio estranho debaixo da cama… Também é um excelente fisioterapeuta e massagista, mas não pense que ele está disposto a te dar algum desses luxo desses de graça. Ele detesta gente folgada. E detesta mais ainda aqueles que se negam a receber cuidados médicos, já que esses malditos só lhe dão menos trabalho na teoria. Na prática, sempre dão ainda mais dor de cabeça, mesmo que ela só venha mais tarde. Naturalmente, a parte que mais detesta do trabalho é quando tem que auxiliar no setor de psicologia/psiquiatria, já que geralmente o único problema dos que param por lá é o de ser uma peste, mas ele tem bons métodos para lidar com esses campistas que lhe dão trabalho.
Em uma das missões mais significativas que já enfrentou como semideus, Benji partiu com mais três outros semideuses e um ar de determinação pairando entre os amigos. No entanto, retornou sozinho, aparentando não ter danos severos, apesar de ser evidente que algo havia sim se quebrado em Benji — algo em sua mente, mais especificamente. Com um parafuso a menos, passou a deixar sua visão etérea quase sempre ativada, já que assim nada mais passaria despercebido sob seus olhos. Se não andasse tropeçando e batendo em todos os objetos que não pode ver, até que essa seria uma decisão inteligente e cuidadosa. Na prática, a paranoia custa caro e não dá para manter o tempo inteiro.
Benji aprecia uma trocação franca de soco. Ele acredita que é importante treinar tanto a mente quanto o corpo. Além disso, sabe que sua habilidade pode ser muito útil para utilizar num combate físico, mas isso requer estar com a agilidade dos movimentos em dia. De certa forma, levar um soco na cara também pode ser considerado um método de estudo.
Tem um pequeno vício em apostas. Gosta da adrenalina de brincar com as probabilidades e gosta especialmente da satisfação de ganhar. Ele admite que ganhar uns trocados, coisas ou pessoas tendo que obedecê-lo feito um cachorro é uma parte interessante, mas prefere dizer que é pelo espírito esportivo da coisa. Adora apostar no truco, na corrida de pegasus ou até no resultado das lutas que geralmente ele já tem certeza sobre quem vai vencer só por avaliar as chances com sua visão — mas não diz isso para a outra pessoa, é claro.
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harrrystyles-writing · 1 month ago
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Yes Sir! Capítulo 35
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista somente de Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
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Harry
Assim que entramos na sala, Dr. Payne nos cumprimentou com seu habitual sorriso,
eu cruzei os braços e me sentando na cadeira de couro a sua frente, meu corpo inteiro estava tenso e minha mente ainda estava presa ao que havia acontecido minutos atrás na recepção.
Aquele maldito exame.
Aurora...
Bryan...
Ela trouxe Aurora aqui.
Ela fez aquele teste.
Como ela pôde me trair mais uma vez?
Eu estava segurando a última gota de controle que me restava, apenas esperando o momento certo para desabar.
— Harry, Violeta, é bom vê-los novamente. Como estão?
— Bem — respondi automaticamente.
— Estamos indo... bem. — Violeta forçou um sorriso.
— Bom, vamos lá — Dr. Payne começou, com sua voz calma de sempre. — Então, Violeta, você está se aproximando das 32 semanas, o que significa que estamos na reta final, fizemos um ultrassom na consulta anterior e tudo parecia ótimo, o bebê está crescendo bem e o risco de complicações agora é mínimo, vocês estão fazendo um ótimo trabalho cuidando da saúde dele.
— É ótimo ouvir isso, doutor. — Violeta sorriu ainda com a cabeça baixa, ela estava sentada ao meu lado, as mãos cruzadas sobre o colo, parecendo mais culpada do que nunca.
— Há algo mais que gostariam de discutir hoje? Alguma preocupação ou dúvida?
Eu abri a boca, pronto para dizer que não, mas Violeta foi mais rápida.
— Na verdade, sim.
Meu olhar se voltou para ela tão rápido que senti o pescoço estalar.
Ela não se atreveria.
Não agora.
— Considerando que o bebê está estável, queria saber se podemos retomar... Bem, nossa vida íntima?
O quê?
Era isso o que importava para ela agora?
Depois de me apunhalar pelas costas, ela queria saber sobre sexo?
Ela só podia estar louca em pensar que eu encostaria nela depois do que ela fez.
— Com base nos resultados, tudo parece estar em ordem, a gravidez está estável, mas, claro, recomendo que comecem com cuidado, Senhor Styles coloque o prazer da sua esposa em primeiro lugar antes de pensar em você.— Dr. Payne respondeu, com a mesma neutralidade de sempre.
Antes mesmo de chegar ao hospital, eu estava ansiando por essa resposta, a ideia de fazer amor com Violeta estava impregnada em minha mente, só de pensar em tentar resgatar tudo entre nós era o que me mantinha minimamente esperançoso em tudo isso.
Mas agora?
Agora eu estava segurando os pedaços de mais uma traição e ela teve a coragem de perguntar como se nada tivesse acontecido.
Apertei os braços da cadeira, tentando não me sentir enojado, eu mantive o olhar fixo no médico, porque sabia que, se olhasse para ela, perderia o controle ali mesmo.
— Obrigado, Dr. — Ela assentiu.
— Mais alguma coisa? — Dr. Payne perguntou, olhando para mim dessa vez.
— Não. — Minha voz saiu baixa, quase um grunhido.
Ele nos deu instruções rápidas sobre os cuidados para o restante da gravidez e nos dispensou com um sorriso.
Levantei-me, sentindo meus músculos rígidos como pedra, me virei para sair, sem esperar por Violeta, sem nem olhar para ela, eu precisava sair daquela sala antes que minha raiva me dominasse completamente.
O caminho para casa foi um inferno silencioso, dirigir nunca exigiu tanto autocontrole, minhas mãos apertavam o volante com tanta força que os nós dos meus dedos estavam brancos.
— Harry — ela começou, a voz hesitante.
— Não — cortei, ainda olhando para a estrada. — Fica quieta.
— Por favor, me deixe explicar...
— Falei para calar a boca, Violeta!
— Harry... Por favor...
— Se você abrir falar de novo, eu vou acabar batendo esse carro, então cala a porra dessa boca agora. — Soquei o volante, sentindo meu rosto queimar.
Ela recuou, finalmente ficando quieta.
Assim que chegamos em casa, encontrei a babá esperando na sala, forcei um sorriso enquanto agradecia por ter cuidado das meninas, tentando parecer o mais tranquilo possível, dei uma boa gorjeta, esperando que ela não percebesse a tensão no ar, e a acompanhei até a porta.
Quando a porta se fechou, respirei fundo e comecei a subir as escadas, tirando a gravata com movimentos rápidos. Violeta me seguiu logo atrás, assim que a porta do quarto se fechou atrás de nós, eu finalmente explodi.
— Que merda você pensou que estava fazendo com a nossa filha?  — Ela não respondeu, então segurei seus braços— Me diga Violeta.
— O que você quer que eu diga, Harry? — Ela parecia tão frágil agora, talvez até com medo.
— A verdade seria um bom começo.
— Eu fiz o teste, Harry, eu menti porque sabia que você reagiria assim! Olha para você, Harry, você está gritando comigo antes mesmo de me ouvir.
— Não me venha com essa desculpa, Violeta! — Dei um passo atrás, a soltando. 
— E o que você queria que eu fizesse? Mais duas intimações chegaram para mim, Bryan está fazendo de tudo para ser uma ameaça, eu estava ficando desesperada.
— Você deveria ter falado comigo! Eu sou seu marido! — Sentia minhas veias da testa pulsando.
— Eu fiz o que achei que era certo.
— E nunca passou pela sua cabeça que o certo era me contar o que estava acontecendo? Nós poderíamos resolver isso juntos.
— Me desculpe, mas Harry, por mais que você não acredite em mim, eu fiz isso por nós!
— Por nós? Você tem coragem de dizer que foi por nós? — Sem hesitar, aumentei o tom da minha voz. — Você não vê o quanto eu tenho me esforçado pela nossa família?  Eu perdoei você, perdoei sua traição, eu voltei para casa quando você pediu, fiquei com você, apesar de tudo, e o que você faz? Continua me apunhalado pelas costas!
— Se esforçando pela nossa família? — Ela soltou uma risada sarcástica. — Eu tive que te buscar no hospital Harry porque estava bêbado e fora de si, você some sem dar explicações, você diz que me perdoou, mas joga isso na minha cara todo santo dia, eu tenho que andar em ovos para agradar você, porque, do contrário, parece que não sou grata o suficiente por você ter me perdoado! Você nos abandonou em Cambridge para ter uma vidinha aqui em Boston, você mal liga para nós, Harry, ainda acha que tem feito muito por essa família?  — Seu dedo estava contra meu peito, me empurrando. — E você acha que é perfeito, não é?
— Não mude o assunto, Violeta, não ouse tentar desviar a conversa do que realmente importa.
— Não estou mudando o assunto! — ela gritou, batendo o pé no chão. — Mas você está tão obcecado em Aurora ser dele que não acredita em mim, está tão obcecado na traição que não consegue esquecer, você me olha todos os dias como se eu fosse culpada de tudo, como se eu fosse um monstro!
— TALVEZ, PORQUE VOCÊ SEJA!!!— Me arrependi no instante em que as palavras saíram da minha boca. — Você é a porra de um mostro que nunca deveria esquecer o que fez. — Eu pude ver os olhos dela encherem de lágrimas.
— Eu sei que o que fiz foi imperdoável, mas você não pode fingir que é inocente.  — Violeta sentou na ponta da cama exausta, escondendo o rosto com as mãos. — Você não é nenhum santo, Harry! Você também me traiu, se eu sou uma traidora nojenta, então você é igual a mim.
— Não acredito que você realmente pense que somos iguais.
— Não somos? — O tom da sua voz mudou e começou a me assustar. — Você acha que eu não sei? — Ela riu amargamente, enxugando as lágrimas.
— Do que você está falando? — Minha voz vacilou.
Ela não...
Não...
Impossível...
— Não se faça de idiota, Harry! Você achou mesmo que eu não sabia que você estava vivendo com outra mulher naquela maldita casa? — Eu fiquei imóvel, o ar parecia ter sido arrancado dos meus pulmões. — O que foi, Harry? Vai me dizer que não é verdade? Que não passou meses me traindo, mentindo para mim, brincando de casinha com outra mulher enquanto tinha uma família, enquanto dizia que estava sozinho, que tudo era pelo trabalho?
— Como... Como você descobriu? — A pergunta escapou dos meus lábios, quase num sussurro.
— Isso importa? — ela disparou, fria. — Eu engoli isso, Harry, engoli o fato de você estar com outra por muito mais tempo que estive com Bryan, eu fingi que não estava me destruindo, fingi que não sabia e não fiz nada!  Perdoei você! Então, não ouse fingir que é melhor do que eu.
— Não é a mesma coisa, Violeta! — Eu praticamente gritei, tentando me convencer do que dizia.
— Não ouse dizer que não foi a mesma coisa! Você também me traiu! Você também quebrou essa família!
No fundo, ela estava certa, nós éramos exatamente iguais, no fundo, talvez eu fosse ainda pior, Violeta destruiu essa família com suas escolhas, mas eu fiz o mesmo e ainda pior, eu me apaixonei por Aurora, abracei o que fiz como se fosse justificável.
Eu era tão monstruoso quanto ela.
Eu não aguentei mais, com as mãos tremendo, me joguei no chão, me sentei ali, sem forças, e coloquei o rosto entre os joelhos. O choro veio com uma força que eu não esperava, me esmagando por dentro, eu sentia o peito apertado, meu corpo tremendo, no silêncio que consumia o quarto, percebi que ela também estava chorando, era como se o som da dor dela se misturasse com a minha, uma espécie de ecos de tudo o que destruímos.
— Vou dormir no quarto de hóspedes. — Nem esperei pela resposta dela.
Saí do quarto, o som dos meus passos ecoando pelo corredor vazio, então, como se o universo decidisse me punir ainda mais, lá estava Isadora, encostada na parede, os braços cruzados, o rosto fechado.
— Brigando de novo?
— Vai para seu quarto, Isadora, isso não é da sua conta.
Eu não queria brigar com ela também.
— Claro que é da minha conta! — Ela ergueu a voz. — Vocês dois transformaram essa casa num inferno e eu e a Aurora estamos no meio!
— Isadora, já disse para não se meter. — Minha paciência estava se esvaindo.
— E como não se meter? — Ela riu. — Vocês estavam gritando aí nesse quarto, acordaram a Aurora, vocês nem ligam para a gente. — Seus olhos estavam marejados, me fazendo sentir ainda pior. — Pai, você nem percebe que essa casa desmoronou porque você está nela! Você acha que está salvando alguma coisa ficando aqui? Que está fazendo um sacrifício? Não, você está matando a gente!
— Já chega, Isadora, vai para seu quarto.
— Não! — Ela gritou. — Porque eu preciso dizer isso ou vou explodir! Eu me arrependo de tudo, eu me arrependo de ter pedido para você ficar quando você queria ir embora, porque você ficou, mas destruiu tudo! Você destruiu a gente!
— Isadora... — Minha voz fraquejou.
Eu queria mandá-la parar, mas não consegui.
— Você nos trata como lixo! — As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela. — Você nos olha como se fôssemos o motivo de tudo que deu errado na sua vida! Eu sou só sua filha! Eu sou só uma garota que queria ter um pai de verdade, não isso. — Violeta apareceu na porta, mas ela não se importou. — Eu tenho vergonha de ser sua filha!  Você ouviu isso? Vergonha! Todo dia eu queria que você tivesse ido embora, que você nunca tivesse sido meu pai, porque qualquer um seria melhor do que você! Eu te odeio.
— Já chega Isadora. — Violeta se colocou na minha frente. — Vá dormir, agora.
Meu coração parecia que ia parar.
Isadora se virou, indo para o quarto antes de entrar no quarto. O olhar que me lançou era pior do que qualquer coisa que já vi vindo dela.
Eu fechei os olhos com força, tentando empurrar a dor para longe, eu sempre soube que me tornei um pai ruim, sempre soube que estava falhando, mas ouvir isso da boca dela era mais do que eu podia suportar.
Pensei em Bryan.
Talvez ele fosse um pai melhor do que eu.
Pensei em Aurora e na ideia insuportável de ela também me odiar um dia.
Ela não...
Era o único amor que ainda tinha.
                       ...
A chuva caía com força contra as janelas do café, pequenas gotas escorriam pela vidraça, distorcendo a visão da rua movimentada lá fora. Eu sempre odiei esperar, mas a sensação de estar sentado ali, olhando para o relógio a cada dois minutos, era quase insuportável, meu joelho balançava incessantemente por debaixo da mesa, o detetive Stelfeld havia marcado esse encontro era exatamente o que eu precisava depois do que Violeta fez, precisava de algo concreto para fazê-lo recuar.
Eu olhei para o café esfriando na xícara à minha frente, dois goles, já não tinha gosto, o som da porta abrindo me despertou, o detetive entrou sem cerimônia, balançando um guarda-chuva encharcado e carregando uma pasta de couro, sua aparência era impecável, ele era um pouco mais velho que eu, barba grisalha perfeitamente alinhada, realmente parecia ser amigo do Anderson, ele caminhou diretamente até a mesa e se sentou.
— Olá, Styles. — Deixou sua pasta ao lado, tirando alguns papéis de dentro, colocando em cima da mesa.
— Prazer em conhecê-lo.
— Bem, foi difícil investigar Bryan Lewis, o homem sabe como esconder seus pobres, mas eu sou bom no que faço.
— Então, você encontrou algo?
— Bryan Lewis tem uma reputação impecável. — Ele puxou uma folha da pasta e colocou diante de mim, era um artigo de um jornal médico, uma foto de Bryan sorrindo, apertando a mão de um colega em algum evento luxuoso. A manchete elogiava sua "dedicação e brilhantismo" — Ele é admirado, respeitado e praticamente intocável.
— Por favor, Stelfeld diga que encontrou algo bom o bastante para afastá-lo da minha família.
— Sim, essa imagem pública que ele tem foi o escudo perfeito para esconder o que realmente aconteceu no último hospital em que trabalhou antes de vir para Boston. — O detetive pegou outra folha e a colocou ao lado do artigo. Era um depoimento transcrito, datado de 8 meses atrás. — Isso é de uma das mulheres que trabalharam com ele, ela o acusou de comportamento inapropriado no ambiente de trabalho.
Eu comecei a ler, sentindo meus dedos tremerem.
"O Dr. Bryan sempre foi muito gentil no início, elogiando meu trabalho, dizendo que eu tinha um grande futuro na medicina, ele era charmoso, um mentor que todos admiravam, mas aos poucos, ele começou a mudar, ele falava sobre minha aparência, me convidava para jantar em horários estranhos, dizendo que era 'para discutir meu progresso', quando eu comecei a recusar seus convites, ele começou a me isolar, minhas ideias eram ignoradas em reuniões, ele começou a fazer comentários depreciativos sobre minha competência na frente de outros colegas, eu fiquei realmente com medo de perder meu emprego."
Puta merda!!
Isso era bem pior do que eu tinha imaginado.
Olhei para o detetive, sentindo a raiva borbulhar.
O que Bryan se tornou?
— Aqui, ele responde às acusações diretamente para a administração do hospital, leia isso. — Ele pegou outro documento.
"Eu lamento profundamente que minhas palavras ou ações tenham sido mal interpretadas por ela, mas eu sempre mantive uma postura profissional com todos os meus colegas, principalmente com as mulheres, acredito que essas acusações infundadas podem ser resultado de má compreensão ou mesmo de intenções pessoais por parte da funcionária em questão, ela mesmo já confessou as colegas seu interesse por mim algumas vezes. "
— Ele culpou a mulher e fez parecer que ela estava inventando tudo? — Soltei uma risada sarcástica. — Que filho da puta!
— Exatamente.
— E isso não veio a público?
— Não, o hospital abafou o caso, ele se demitiu antes que as coisas chegassem a um ponto que pudesse prejudicá-lo.
— Então ele simplesmente saiu de lá e começou de novo aqui?
— Sim. — respondeu o detetive. — Não foi só uma denúncia, Harry, ele já havia enfrentado algo semelhante em um hospital anterior, há 2 anos, mas o caso também foi silenciado, duas enfermeiras o denunciaram, alegando que ele as assediou. O padrão é o mesmo: ele começa como um mentor amigável, cria uma dinâmica de poder e, quando suas insinuações são rejeitadas, começa a minar a credibilidade da vítima.
— E elas também foram silenciadas? — perguntei, a voz pesada.
— Ambas foram demitidas.
— Isso é suficiente para um tribunal?
— É um começo, mas, para garantir que Bryan não se aproxime de Aurora, você precisará de mais, algo que mostre que ele continua sendo um risco ativo.
Eu assenti, mas minha mente já estava, além disso, não se tratava apenas de proteger Aurora, Bryan realmente merecia ser preso.
— Vou levar isso ao meu advogado, muito obrigado pela ajuda, o depósito já foi feito em sua conta.
— Se precisar de mais alguma coisa, sabe onde me encontrar. — O detetive me observou por um momento antes de fechar a pasta e se levantar.
— Boa sorte, Harry, você vai precisar.
Enquanto eu olhava para os papéis espalhados diante de mim, uma sensação de náusea tomou conta, Bryan era um perigo real.
Como eu poderia permitir que alguém como ele se aproximasse dela?
Mesmo que o DNA provasse que ele era o pai biológico, não havia como ele merecer estar na vida dela, eu faria de tudo para Bryan não sair impune.
                     ...
O dia finalmente chegou.
Os últimos sete dias foram um inferno.
Cada manhã eu me arrastava para o trabalho, tentando me concentrar em qualquer coisa que pudesse me distrair, mas era impossível, eu tentava agir como se tudo estivesse normal, fingindo que a distância entre mim e Violeta não era como uma rachadura que ameaçava engolir tudo ao nosso redor.
Mas era uma mentira.
Cada segundo era uma tortura, a incerteza me corroía por dentro, eu só conseguia pensar no maldito teste.
E agora, aqui estava eu, depois de um longo dia de trabalho, parado na recepção do hospital, a atendente me reconheceu imediatamente, ela abriu um sorriso educado, o tipo de simpatia que me irritava profundamente naquele momento.
— Boa noite, senhor Styles, aqui está o seu resultado — disse ela, colocando o envelope na bancada.
Minhas mãos hesitaram antes de pegá-lo, meu coração estava descompassado, eu não sabia se queria abrir aquilo ou jogá-lo no lixo e fingir que nunca existiu.
— Ah, e o outro senhor, Lewis, já esteve aqui mais cedo, ele também pegou uma cópia do resultado.
Minha visão ficou turva por um instante.
— O quê?
— Sim, o genitor, ele esteve aqui pela manhã — respondeu casualmente, como se não tivesse acabado de jogar gasolina na fogueira que ardia dentro de mim.
Minha mão apertou o envelope com tanta força que o papel começou a amassar.
— Então ele já sabe? — perguntei, tentando conter a explosão iminente.
— Sim, ele não esperou e abriu aqui mesmo.
Me segurei para não perguntar se ela já sabia o resultado, apenas agradeci e saí rapidamente de lá. Nunca corri tanto para chegar em casa; tudo o que eu queria era que aquilo terminasse logo, parte de mim ainda nutria esperança—afinal, o último teste havia confirmado que eu era o pai, talvez este também confirmasse e eu finalmente poderia admitir que Violeta tinha razão, talvez eu estivesse apenas obcecado com tudo isso.
Quando cheguei em casa, fui direto para o quarto, o envelope estava em minha mão, amassado, quase rasgado pelos meus dedos, fechei a porta atrás de mim, Violeta estava deitada, mas logo que me viu sentou-se, mas eu não disse nada, me sentei na beirada da cama e olhei para aquele envelope lacrado.
Por favor, que eu seja o pai.
Por favor!
Por favor!
Minhas mãos tremiam enquanto rasgava o envelope, um lado, depois o outro, retirei finalmente o documento.
Meus olhos passaram rapidamente pelas palavras técnicas até encontrar a linha que importava.
Resultado: Positivo.
Bryan era o pai biológico.
O mundo ao meu redor desabou.
Eu reli.
Uma.
Duas.
Três vezes.
O resultado permanecia o mesmo, cada palavra parecia um golpe direto no peito.
Não, não, não...
Isso não podia ser verdade.
Aurora.
Minha Aurora.
Ela era minha filha.
Ela tinha que ser.
Minha visão ficou borrada pelas lágrimas que começaram a cair, eu encarei Violeta, que estava imóvel, com o rosto pálido.
— O que diz, Harry?
— Bryan é o pai. — Doía demais dizer aquilo. — Isso não pode estar certo. — Murmurei, levantando-me. — Eles erraram, esses testes erram às vezes, não erram? Violeta, me diz que eles erraram.
— Harry...— Ela começou a chorar, mas suas lágrimas só aumentaram minha raiva.
— Diz que é mentira! — Gritei, apontando o papel para ela. — Diz que eles erraram, Violeta! Por favor!
— Harry... Eu acreditava que Aurora era sua...
— Sua mentirosa do caralho! — Meu grito ecoou pelo quarto. — Você sabia, não sabia? — Dei deu um passo em direção a ela. — Você sabia esse tempo todo que ela não era minha!
— Eu não sabia...
Sem pensar, peguei o abajur da mesa de cabeceira e o joguei contra a parede com toda a força que consegui reunir.
— Como você teve coragem, Violeta?
Ela recuou, assustada, eu vi quando seus olhos se encheram de medo, mas naquele momento o que ela sentia não significava nada para mim.
— Você mentiu para mim! — varri tudo da cômoda com um movimento brusco, perfumes, joias caíram no chão, explodindo em pedaços. — Você olhou nos meus olhos e me deixou acreditar nessa merda toda!
— Harry, por favor, pare! — A voz dela tremeu, mas não fez diferença, meu punho, que não estava quebrado, acertou o guarda-roupa com tanta força que senti a dor irradiar pelos ossos.
— Harry... — Violeta tentou se aproximar, mas eu ergui a mão, afastando-a.
— Não se atreva. — Rosnei — Eu não consigo nem olhar para você!
A dor no meu peito parecia insuportável e o único pensamento que restava na minha mente era que nada, absolutamente nada, seria capaz de consertar isso, eu precisava sair dali, me virei para ir, mas Violeta correu para mim, segurando meu braço.
— Harry, por favor, não vá.
— Eu preciso ficar longe de você antes que eu faça algo que me arrependa. — No mesmo instante, ela me soltou.
Saí pela porta do quarto sentindo o peso de tudo esmagar meu peito, Aurora era tudo que havia de bom e puro na minha vida, como poderia viver sabendo a verdade?
Meus joelhos vacilaram quando alcancei a maçaneta da porta da minha casa, era como se alguém tivesse arrancado meu coração e deixado apenas um buraco vazio e sangrando.
Eu precisava sentir outra coisa e sabia exatamente onde encontrar, quando parei o carro em frente ao bar, fiquei sentado por alguns minutos, encarando a entrada, uma parte de mim sabia que eu não deveria estar ali de novo, como se beber fosse a única resposta, eu deveria voltar para casa e encarar minha realidade.
Mas eu não conseguia.
Saí do carro, o letreiro do bar universitário iluminava a rua, empurrei a porta com mais força, reconheci um ou dois rostos de alunos da faculdade, mas sinceramente eu não dava a mínima, fui até o balcão, ignorando tudo a minha volta, puxei um banco e me sentei.
— Uísque duplo — pedi, sem olhar para o barman.
O copo foi colocado à minha frente, eu o peguei imediatamente, virando o conteúdo de uma só vez.
— Outro.
Por um momento, senti um olhar fixo em mim, levantei a cabeça e vi Claire, a professora substituta, ela estava sentada a alguns bancos de distância e, quando nossos olhos se encontraram, ela se aproximou.
— Harry, não pensei que te encontraria aqui.
— Oi, Claire.
— Vejo que está com uma aliança agora. — Disse, se sentando na banqueta do lado.
— É. — Respondi sem ânimo, girando o anel no dedo sem pensar.
— Posso te pegar uma bebida?
— Já estou bebendo. — Apontei o copo de whisky quase vazio.
— Me vê dois duplos, por favor. — Ela ignorou o que eu disse e pediu ao barman.— Então, como vai a vida de casado?
— Não sei se dá para chamar assim. — Acabei o resto do whisky em um único gole.
— Então, Harry, quer me contar o que aconteceu? Eu sou uma boa ouvinte.
— Não estou a fim de falar.
— E está a fim de fazer o quê? — Sua mão subiu pela minha coxa.
Podia ter afastado, mandado-a embora, mas não me mexi.
— Estou a fim de beber e esquecer. — Peguei o copo que ela me ofereceu.
— Também sou boa nisso. Quer companhia? — Sua mão foi subindo, até não restar dúvida de suas intenções.
E eu deixei.
— Tanto faz.
Não sei em qual momento da conversa nós paramos trancados no banheiro daquele bar, nos beijando, eu certamente não estava pensando muito nisso, eu só queria esquecer aquela noite e os lábios dela estavam fazendo o trabalho.
Não havia nada em Claire que me atraísse, mas mesmo assim eu estava ali, tocando, beijando, tirando sua camisa, erguendo sua saia, enfiando meus dedos nela, fazendo o que ela queria como se realmente importasse.
— Você tem camisinha? — Perguntei com uma ponta de esperança de que ela dissesse não.
Talvez aquilo fosse a desculpa perfeita para eu não cometer mais um erro.
— Tenho, na bolsa.
Claro que tem.
Eu abri a maldita bolsa, peguei o preservativo, abaixei as calças e por incrível que pareça estava duro, talvez por estar tanto tempo sem sexo me fez baixar meus padrões, coloquei a camisinha e Claire já estava sentada em cima da pia, assim que me posicionei entre as pernas dela, ela me puxou enrolando suas pernas em mim, não havia como voltar atrás agora, eu já estava dentro dela.
Os gemidos dela eram exagerados, mas continuei a foder ela mais rápido a fim de sentir alguma coisa, meu corpo obedecia, mas meu cérebro, não.
Eu queria que acabasse, mas, ao mesmo tempo, queria mais, aquele prazer momentâneo se tornou minha obsessão, eu precisava sentir algo, qualquer coisa e aumentei o ritmo, como se isso resolvesse.
— Harry... mais rápido, assim!
Que voz irritante...
Eu tapei a sua boca, ela sorriu como se aquilo fosse sexy ou talvez achou que fiz só para que ninguém ouvisse, mas, na verdade, eu não ligava se tinha alguém ouvindo, eu só queria que ela calasse a boca.
Me forcei a pensar em algo que ajudasse, meu cérebro me levou direto a Violeta e por todas as lembranças sexuais que tive com ela, isso aumentou meu tesão, de repente aquilo já não pareceu tão ruim, me fez aquentar aquilo por mais tempo, logo pensei em todas às vezes que estive dentro de Aurora, de como sua voz angelical gemia para mim, como seu rosto se contorcia de prazer e isso me fez gozar.
Aquele êxtase que tanto procurava me atingiu, era bom, era muito bom, eu gemi pela primeira vez naquela transa ridícula, mas infelizmente durou pouco.
A realidade voltou.
Tudo voltou.
E agora eu só sentia nojo.
Eu saí de dentro dela, joguei a camisinha no lixo, se ela gozou ou não, não fazia menor diferença.
— Uau! Isso foi...
— Bom. — Menti.
— É, nós podemos repetir isso mais vezes, sabe, talvez na minha casa?  — Claire se ajeitava no espelho, esperançosa.
— Acho melhor nós saímos daqui, pode sair primeiro. — Sugeri com o melhor sorriso que consegui.
— Tudo bem.
Ela só podia ser burra para não perceber que isso nunca mais se repetiria, mas ainda assim ela insistiu em me beijar antes de abrir a porta, eu me forcei a retribuir.
Quando a porta se fechou atrás de mim, eu quis vomitar, aquele cheiro enjoativo dela estava impregnado em mim, me virei para o espelho e mal consegui me olhar, cabelo bagunçado, boca borrada de batom, a camisa suja de marcas que eu não queria lembrar.
Que tipo de homem eu me tornei?
Meu celular vibrou pela milésima vez no meu bolso, eu sabia que era Violeta, desta vez resolvi olhar a tela.
23 ligações.
47 mensagens.
A última me fez gelar.
Esposa: Harry, por favor, me liga! As meninas sumiram!!!!
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Esta ansiosa (o) para o próximo?
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