#poemas para não ler na tpm
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saciada · 7 months ago
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estou cansada de deixar que todos tenham o meu melhor enquanto recebo qualquer coisa.
alessandra braga — saciada.
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Dia dos namorados
Sexta feira. Lá fora o sol segue seu curso, as vezes dentro de nossas casas não observamos a beleza do céu azul, o canto dos pássaros, as borboletas travessas que pitorescam sobre o capim cor de vinho... Tudo tão perfeito. Dentro de casa é frio, indiferente. Dentro de mim há um conflito entre deixar meu eu morrer ou ele sobressair. Como é ruim tomar decisões a respeito de si próprio. Quero ouvir uma Palavra, não responder por mim. Quero ler um poema e esquecer das adversidades, das diferenças, das situações... hoje é sexta feira, lá fora eles dizem que é dia dos namorados. Nunca que comemoramos uma data em paz, com boa comida e vinho. Nunca que conversamos e concordamos sobre qualquer coisa. Sempre brigamos. Sempre cobramos postura e palavras um do outro... alguém deve ceder. Meu ego me machuca. Me cobra, me incomoda. Eu, como serva de Deus sinto vergonha de ser tão falha, tão dura! Devo ceder. Fingir que não ouvi e não deixar entrar no meu coração as palavras ásperas do meu esposo. na verdade sou eu quem falo demais, entre palavras mal ditas sempre existem sentimentos embutidos. TPM não é razão para brigar, não há nada bíblico que me dê respaldo para discutir, ser grossa ou indiferente... O dia vai indo embora, devagar. Arrastando o azul tão sublime consigo. Talvez em meados dos anos 50 um casal se conheceu e viveu um amor profundo e puro... Talvez um casal foi genuinamente feliz. Talvez... A noite vem chegando bem devagarinho, o céu com tons vibrantes, deixa de lado sua delicadeza para emprestar à lua sua pálida luz. A sexta feira está acabando depressa. Meus dias são tão efêmeros quanto a neblina da manhã, eu penso sobre a soberania e grandeza de Deus. Um dia Davi também pensou sobre isso e lhe rendeu lindos poemas ao Senhor. Eu ouço insetos de toda sorte lá dentro do mato, o ar da noite adentra meus pulmões e a vida campestre é mais palpável que qualquer coisa que eu tenha vivencionado. Um louvor me vem à boca e, por mais que eu cante, ainda é pouco, me faltam palavras, acordes para exaltar a grandeza do meu Pai. A noite abraça o fim do dia 12, muitas vidas se vão em leitos espalhados pelo mundo! É a doença viral que levou milhões à sepultura. Enquanto uns se despedem da dádiva que é viver nesta terra feita por nosso Senhor, outros degustam a fruta proibida que os leva ao pecado original. Abocanhar a fruta primária é se voltar para namorar a serpente, aceitar a doce ilusão do prazer e a insensatez do pecado. Uma torpe demência invade a mente dos namorados e somente o romance lhes importa. Já não é levado em conta as consequências dos prazeres momentâneos e tão efêmeros. O sexo é delicioso e quando desfrutado com paixão é sublime! Como a sensação dos corpos arrebatam as almas! A mente fica anestesiada e ninguém quer se responsabilizar pelas consequências de um ato tão majestoso. Mas tudo na existência humana tem uma consequência, um desfecho, e o do sexo é destinado ao casamento, à procriação, à multiplicação. Não. Não pode ser... Deus não está nisso! Quero fugir do encontro. Fugir do Senhor, não pode Deus fazer parte de algo tão bom. Deus é castigo, é punição, é o dono da lista de proibições mais extensa, é o detentor das leis cruéis... quão cego é o homem! O Senhor estava lá esperando por Adão e Eva depois que ambos pecaram. Ele estava lá. Para o encontro... Fugir do Senhor é o primeiro impulso para o suicídio espiritual. Ele é pai, ELE é Deus e acima de tudo Ele é amor.
Djenany Meirelles
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geancarllaranulfo · 5 years ago
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Dos ensaios no isolamento social: escolhendo leituras particulares
Março, ano 2020. O mundo está em isolamento social por uma pandemia designada como COVID-19. Pode ser que já tenhamos encontrado a solução disso tudo quando eu ler novamente esse texto. Mas, por enquanto, o caos ainda está instalado em nossas moradias.
Existe ainda mais fome e despreparo para aqueles mais pobres. Ver as favelas no Brasil e na África do Sul me fizeram refletir e enroscar meus pensamentos em nós que Deus sabe quando serão desatados. E eu aqui, me preocupando com a minha humilde depressão, que vem assolando meu choro e falta de ar nestes dias em casa.
É, meu querido, acabei depois de uma crise de pânico, escrevendo um texto simples, mas que servirá - mesmo que em um curto sopro - para me aliviar num desabafo calmo para alguém que eu amo e sinto que me compreende, ou que pelo menos se esforça pra isso. E eu admiro muito, tá?
Eu vou pular aqui as desculpas que pedi por um telefonema chato que fiz e deixar, ainda assim, minha admiração particular por esse homem que está ao meu lado. Talvez seja até particular demais. Passemos para outras linhas.
Neste momento, meus maiores gatilhos (que mais a fundo, os tais gatilhos emocionais são estímulos recebidos pelo nosso cérebro e que influenciam diretamente a nossa tomada de decisão - ruins ou boas), tem sido ver pessoas nas benditas redes sociais publicando o quão lindo, produtivo, proveitoso, útil etc tem sido seus dias de quarentena. Como é que pode, meu sinhô?! Colocar uma roupa descolada e sentar na frente de um notebook pra fazer o dia render as mil maravilhas de seus trabalhos perfeitos. Não me identifico.
Hoje vi uma anotação qualquer da atriz Maria Ribeiro na Revista TPM, em que ela, explicitamente, se identificou como uma "idiota inútil". Foi uma conexão imediata. Foi como olhar para o espelho e ter outra pessoa lá dentro me dizendo o que eu sinto. Louco ver que não sou só eu ficando mais louca. Ou normal ver que não sou só eu ficando mais normal, pois os loucos são os outros, que me desculpem as blogueiras ricas de Instagram.
Enquanto isso, me sinto diretamente afetada de um jeito mórbido e melancólico por não conseguir nem mover um músculo da cama. E não é nada básico na situação que me encontro. Me sinto uma fracassada, daquelas que quando estuda parece não saber ou entender nada e quando procura emprego parece não se encaixar em nada pois tampouco assimila nada versus nada também. São muitos nadas que tem borbulhado na minha cabeça.
Dentre os apesares, tive a sensibilidade de perceber aos poucos que existe muita falta de responsabilidade emotiva e social e empatia nestas mesmas pessoas, privilegiadas em seus super apartamentos ou super sítios, por sentirem simplesmente uma palavra: vontade. Seja de trabalhar no home office, colocar um sapatinho para estar em casa nesse meio tempo ou cozinhar para a família tradicional. O estímulo em passar um rímel ou um batom já seriam suficientes. Eu? Continuo de camisola o dia inteiro e não arrego. Fazer exercícios então nem se fala! Mas, espere um pouco! E para uma pessoa com depressão, síndrome do pânico, bipolaridade e afins, já pensou? Isso se torna uma dor que desacelera e a faz perder o rumo ou que a descontrola os humores por completo.
Consequentemente, é um desafio diário e enfrentá-lo a faz sentir mal, no fundo do poço (esperamos que não como no filme de Galder Gaztelu Urrutia, claro) pois ela sabe que não vai colocar qualquer atividade seja fisíca ou mental em prática. E isso a deixará pior. Cada dia pior. Ela vai chorar, vai se entristecer e vai a cada dia mais perceber que não sabe o valor da própria vida. Tudo isso por conta dos malditos gatilhos.
Eu, por mim, encontrei uma medida provisória para esse momento fatigante: vou me desconectar pela milésima vez dessas redes sociais que tanto frustram milhares de pessoas com falsas felicidades e veremos se dará certo. Meu negócio é poema e foto. Não faço mais nada de interessante nessas redes. Talvez um filtro de gatinho de vez em quando e olha lá!
Enquanto isso, peço um pouco mais de sua paciência tão carinhosa comigo, meu amor. Você me escuta e me faz de fato sentir ouvida. Você parece se preocupar com meus feedbacks e os coloca em prática. Por isso, sou muito grata por ter sempre você ao meu lado. Dos meus amigos eu não sei, minha família sempre em prantos e conflitos, mas você continua aqui.
Meu imenso obrigada.
Texto escrito em 20 de março de 2020
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how-i-met-ted · 7 years ago
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O que é amor
Vez por outra, nas conversas da vida, entra em pauta uma das questões mais antigas da humanidade, uma questão que ainda não pôde ser respondida com perfeição: “o que é de fato o amor?”. Existem milhões de ponto de vista a respeito dessa questão. As músicas, os poemas, os textos apaixonados quase sempre giram em torno desse assunto. Alguns dizem que o amor é aquilo que dura pra sempre, já outros dizem que amor é quando você quer estar o tempo todo com a pessoa, Camões diria que amor é fogo que arde sem se ver, que é querer estar preso por vontade. Uma das definições que eu mais gosto, é a que a bíblia dá, vou transcrever o que está escrito em 1 Coríntios 13:4-8: “O amor é paciente, bondoso. O amor não é ciumento. Não se gaba, não é orgulhoso, não se comporta indecentemente, não procura seus próprios interesses, não se irrita com facilidade. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita em todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca acaba.” Essa da bíblia é de todas que eu já vi, certamente a minha preferida.
Amo falar sobre esse assunto, talvez porque eu seja um romântico incurável e é por isso que eu vou falar meu humilde ponto de vista sobre o que é amor. Chega mais perto, se acomoda, toma um café enquanto lê. Aqui vai...
Amor é abraçar alguém e se deixar na pessoa, é ter certeza que, por mais que você saiba que uma hora vai ter que sair dos braços da dela, você vai querer voltar novamente o mais rápido que puder pra deixar mais um pouco de você e levar um pouco da outra pessoa também. Amor é uma troca de olhares que fala mais que qualquer palavra poderia descrever, é sentir o outro com os olhos, é se demorar olhando a alma da pessoa através das suas pupilas. Amor é aquele beijo que você da na pessoa e sente seu coração realmente bater mais forte, porque independente se a pessoa beija bem ou não, você ama estar tendo esse momento de intimidade com a pessoa, é respeitar o ritmo do beijo, o ritmo da outra pessoa, é saber que naquele momento não existiria mais nada que você queria estar fazendo no mundo, é sentir que naquele momento, os dois são um.
Amor é dar um beijo preguiçoso e carinhoso ao acordar, mesmo sabendo que os dois estão com  bafo e dizer: “bom dia, minha linda”, mesmo ela estando com a cara amassada e o cabelo assanhado, pois você sabe que, embora ela não esteja tão linda quanto ela fica quando se arruma pra uma festa, você se sente sortudo ao acordar ao lado dela, pois pra você, ela é a mulher mais linda do universo, não importa em qual versão ela esteja. Amor é mandar uma (ou mais de uma) mensagem enquanto ela estiver no trabalho perguntando como está seu dia, ou simplesmente dizendo que a ama. Amor é surpreendê-la com flores, mesmo que seja apenas uma, é fazer mimos, trazer docinhos, comprar o chocolate que ela gosta, ir na padaria e trazer o danone que ela ama. Amor é deixar a melhor parte da comida pra ela e o último pedaço também, é deixar ela comer mais pois sabe que ela ama aquela comida. Amor é não apertar a pasta de dentes no meio, caso isso a incomode, é acordar antes dela pra fazer o café da manhã e, vez por outra, a surpreender com um café na cama. Amor é você sair com ela pra comprar roupa, ajudá-la a escolher e, mesmo sabendo que ela provavelmente vai passar horas e horas tentando escolher um vestido (ainda correndo o risco de, mesmo após várias horas, ela não gostar de nenhum) pra festa de casamento que vocês vão, você sabe que isso é importante pra ela e quer continuar lá. Amor é dar um abraço por trás e um beijo no pescoço enquanto ela estiver lavando os pratos. Amor é, ao sair de casa pro trabalho e ela continuar dormindo, deixar um bilhete na cabeceira da cama escrito: “Bom dia, meu amor. Você fica linda dormindo, sabia!? Tem café pronto na mesa. Te amo, bjs.”. Amor é presenteá-la com aquele livro que ela te disse numa conversa aleatória que queria ler, é ouvir ela contar sobre tudo o que leu no livro. Amor é passar na frente de uma loja de colares e brincos e comprar aquele conjunto da vitrine que você achou que ficaria lindo nela. Amor é tomar açaí com ela, é assistir filme abraçadinho, é um feriado chuvoso debaixo da coberta assistindo aquela série que os dois só assistem juntos. Amor é abrir a porta do carro pra ela entrar, é alisar o cabelo dela enquanto estiver parado num semáforo e olhá-la com um olhar apaixonado. Amor é, mesmo chegando em casa cansado, ouvir ela falar como foi o dia dela, mesmo que ela não pare de falar o quanto está chateada com uma vadia do trabalho dela. Amor é lembrar das datas importantes pro casal, é fazer um texto bonitinho pra ela nos aniversários de namoro ou casamento, é fazer presentinhos personalizados, é se declarar pra ela constantemente. Amor é andar de mãos dadas, é levar ela pra caminhar na praia a noite e dizer o quanto você é sortudo por tê-la em sua vida. Amor é ter uma música especial pros dois, e, toda vez que tocá-la, cantar olhando um pro outro.
Amor é ser paciente quando ela estiver de TPM, é saber que em certos momentos ela pode passar um pouco dos limites, mas você vai relevar, pois sabe que ela também te ama e por isso vai te pedir desculpas depois. Amor é abrir mão do orgulho, pois sabe que o orgulho só cria barreiras. Amor é levar em consideração a opinião do outro, é não pensar mais como solteiro, mas como casal. Amor é aprender a abrir mão de certas coisas, é aprender a ceder em alguns momentos, mesmo sendo totalmente contra a opinião do outro. Amor é confiar no outro, é não ter um ciúme doentio, é saber a senha do celular do outro, mas não ficar fuçando a vida dela escondido. Amor é conversar sobre qualquer assunto e ser sincero, é falar a verdade sempre. Amor é leva-la no hospital de madrugada sem achar ruim porque teve que acordar no meio da madrugada, pois tudo o que você quer é que ela fique bem. Amor é não gritar com o outro, não faltar com respeito, não passar na cara erros antigos. Amor é não tentar jogar a culpa no outro justificando seus erros com o erro do outro. Amor é reconhecer seus erros e tentar não fazer novamente, é tentar melhorar algum defeito seu que incomoda o outro. Amor é respirar fundo quando as coisas tiverem começando a sair do controle numa briga e ainda assim tentar colocar a cabeça no lugar pra não falar nem fazer nada que possa magoá-la. Amor é procurar se dar bem com a família do seu cônjuge, é almoçar num domingo na casa dos pais dela e levar flores pra sua sogra, pois você sabe que ela adora. Amor é não querer em hipótese alguma dar um tempo quando as coisas estiverem muito difíceis, é continuar do lado do outro sempre tentando resolver o problema, é ter paciência e tentar de novo e de novo e mais uma vez. Amor é não passar dias sem se falar direito, é não tentar ficar punindo o outro por algum erro que cometeu, é não ficar de cara feia sem dizer o que aconteceu, é perdoar de coração.
Sabe aquela história que dizem que o amor nunca acaba? Bem, pra mim não é bem assim que funciona. O que eu acredito é que o amor é uma construção contínua, diária e eterna. Se certas coisas vitais para a manutenção do amor forem sendo perdidas, o relacionamento tende ao fracasso e consequentemente o amor vai esfriando e esfriando, até que ele se vai. Então, aquela frase que diz: “amar é deixar alguém ir”, faz muito sentido pra mim, pois, se não está existindo reciprocidade nem as qualidades necessárias para manter o amor, uma hora, um ou os dois vão estar apenas se magoando. E aí, é nessa hora que talvez você veja que o melhor para os dois é deixar o outro ir, mesmo sabendo que aquilo não vai ser nada fácil, mas, quem disse que viver é fácil? Quem disse que somos criaturas simples? Quem disse que viver não dói também?
Falei muito sobre o amor de um homem para uma mulher, mas quase tudo pode ser aplicado na situação inversa. Sei que existem outros tipos de amor, mas procurei focar em apenas um. A verdade é que falar de amor é algo muito subjetivo, é impossível explicar tão perfeitamente o que ele de fato é. Mesmo tendo mencionado bastante coisa, sinto que ainda há muito mais a ser falado e poderia, de fato, passar muito mais tempo escrevendo a respeito e mesmo assim não conseguiria falar sobre tudo que o amor é. Por isso, a pergunta “o que é amor?” vai sempre continuar em aberto, esperando que um outro romântico continue com suas próprias teorias e falhe miseravelmente, assim como eu, ao explicar esse sentimento tão puro, perfeito e imensurável que é o amor. E pra você, o que é amor?
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cantinhodoeu-blog · 7 years ago
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“Colore a minha vida com o caos do problema.” Nasci 2 de Janeiro de 1998, sim, já cheguei quebrando os padrões do clichê "este ano novo irei...". Sou capricorniana e adoro meu signo. Sou determinada, persistente, maliciosa, independente, cheia de si, confiante, confidente e racional. O que talvez não saibam sobre quem tem o sol em capricórnio é, TEMOS CORAÇÃO. Eu sinto muito, sinto tudo, sou entregue (até demais as vezes), erro sem medo, me arrependo, refaço tudo de um jeito diferente e estou sempre amando. Sou muito ligada á energias, por isso, mesmo que a cabeça esteja cheia de coisas, procuro transmitir algo bom para as pessoas. Não sou ligada ao material (pisei em capricórnio agr, sorry). Desde pequena, gosto de escrever. Escrever qualquer coisa. Já dizia Cazuza "escrevo para espantar os meus medos". E minha vida é assim, escrevo como forma de terapia e autoconhecimento. Meu grande sonho é ser roteirista de cinema. O projeto que mais almejo é um curta metragem roteirizado, dirigido e atuado por mim. Sim, também amo atuar. Já me apresentei na época de colégio, na faculdade, com um espetáculo teatral, o qual também escrevi o roteiro, e participo de um grupo de teatro com jovens da minha igreja. Minha relação com a igreja não é das melhores, passei a ler muito sobre a mesma e discordo de muitos detalhes dela, mas tenho fé. Minha fé nunca dependeu de religião e muito menos de igreja. Eu acredito em Deus, mas não desta forma humanizada. O ser humano é falho e Deus é perfeito, por isso não o imagino com forma, apenas conteúdo. Deus, para mim, é uma energia vital, fonte sem fim de amor. É o que se sente e não precisa ver. Não possui cor, classe social, preconceito, gênero e ou qualquer outro rótulo. O grupo, da igreja, que frequento trabalha a fé do jovem, independente de tudo. É uma família para mim, tenho bons amigos lá. Minha relação com minha família de sangue é, no geral, muito boa. Dentro de casa posso me expressar e sou ouvida. Há um tempo atrás  (não sei exatamente quanto tempo) resolvi contar sobre minha sexualidade para minha mãe. Sou bissexual. Minha mãe ficou bem neurótica, não queria que eu saísse, dizia que era influência, que eu mentia pra ela, que ela achava que só gostava de mulher e enganava ela, dizia que eu nem tentava gostar de menino, me ligava o tempo todo........ com uns 2 meses de educação sexual, ela começou a entender melhor. Contei para minha irmã mais velha (jeu, acho q 25 anos) e depois p minha outra irmã  (geu, 23 anos). Tive um cerro medo de contar p geu, pois as vezes ela se mostra conservadora demais, mas foi bem tranquilo quando contei. Eu tava chorando pq tinha terminado com uma garota e geu ficou preocupada aí praticamente vomitei as palavras e soltei tuudoo. Foi de boa, ela disse que me amava independente de qualquer coisa e que sexualidade não é nada demais. Aaaaa ela postou foto cmg e um super texto p mim no insta, teve gente q até pensou q fosse meu aniversário rsrs. Quando contei pra jeu, foi no carro, até paguei mc pra ela, só de pretexto pra demorar mais no caminha de volta para casa. Só meu pai que não sabe da minha sexualidade na minha casa, mas COM CERTEZA desconfia. Eu sou a neném dele, não imagino a reação ao saber. Na verdade, eu acho besteira contar, pois é algo que diz respeito somente a mim, mas tenho medo pq meu pai faz muitas piadinhas com LGBTQ+ e, algumas vezes, faz comentários tão absurdos que eu discuto com ele. Em contraponto, quando minha prima se assumiu lesbica, meu pai quem a acolheu. MAAAASSSS fico nesse pânico nê?! Painho parece ser o tipo "nada contra, mas não na minha casa". Enfim... vamos falar de coisa boa, vamos falar de vida amorosa. Minha vida amorosa é cheia de amores conturbados, eu adoro isso. Amor que serena termina (leia este poema de Juan Gelman). Amor tem que ser vivo, ao ponto de quase ser tangível. Me jogo de cabeça. Sou intensa demais para amar de menos. Não sei viver pela metade. Odeio rotina e mesmice. Por isso meus relacionamentos sempre acontecem muitas coisas, não coisas ruins, apenas coisas. Amo essa intagibilidade do destino. Seria muito ruim ter o controle de tudo sempre. Vivo o presente. Adoro filmes de romance. Gosto de como as coisas se encaixam no final. Mesmo que o mocinho e a mocinha não saibam no início, tudo já estava traçado. Nada é por acaso. Meu filme favorito? 500 dias com ela. Colore a minha vida com o caos do problema. Essa frase é um trecho da música de Belle e Sebastian e é a descrição de Summer (personagem principal do filme 500 dias com ela). É um romance disruptivo. É mais uma prova de que tudo tem um propósito. Desculpa se for spoiler, mas o casal não fica junto no final. Eu amo o final. Tom (outro protagonista) é um sonhador acomodado, sonha parado, com "a cabeça nas nuvens e os pés no chão" (música de engenheiros do hawaii). Quando Tom finalmente sai da sua zona de conforto, encontra uma chance de crescer na vida profissional e passa a ter novas experiências. É isso que o amor faz, torna a vida mais do que uma sobrevivência. Enquanto isso, Summer não pensava em amor, achava utopia, até o sentir. É fantástica a quebra de expectativas que acontece durante todo o filme. É o meu filme da tpm. Sempre sofro pq lembro de amores "fracassados" e começo a pensar muito sobre o equilíbrio entre a razão e emoção. Se você não assistiu esse filme, assista! Ah sim, a frase "colora a minha vida com o caos do problema" é importante por retratar que há cor na dor, sempre há um ensinamento. Por isso que não acredito em amores fracassados. As vezes acho que sou masoquista, pois sofro com intensidade. Sofro bastante por me doar inteiramente e, quase sempre, quebrar a cara, mas nem assim me arrependo. Transmitir bons sentimentos não é algo ruim. Chego a conclusão de que a dor também é o sentimento genuíno. Estar triste é estar atento assim mesmo e reconhecer suas próprias limitações. É incrível. O autoconhecimento é um processo doloroso, maaas extremamente gratificante. Uma das piores dores da minha vida foi quando minha tia faleceu. Ela sentia muitas dores de cabeça e um dia desmaiou no banheiro do trabalho por causa de uma parada cardíaca, bateu a cabeça e faleceu. Ela era como uma segunda mãe para mim e os meus primos (ela tnha 2 filhos) como irmãos. Hoje em dia eu mal falo com eles, sinto muita falta. A gente se afastou pq eles foram morar em outra cidade e depois brigaram com boa parte da família e se envolveram em caminhos errados, Ainda os amo, sinto o laço de afeto quando os abraço. O meu primo mais novo era mais próximo, pois é apenas 1 ano mais novo que eu. Éramos inseparáveis. Ele teve uma filha recentemente, fez 1 ano esse mês. Tomara que ela nos aproxime novamente. Apesar das dores da minha vida e todas as minhas imperfeições, eu amo cada parte do meu ser. Amo pq me conheço bem. Todos deveriam se conhecer. Acho que, no momento, isso é tudo de importante que tenho a dizer sobre mim. Agora, quase 3 da manhã (MAS SÓ POSTAREI AMANHÃ), preciso dormir. Uma dica final: Se hidrate (eu não lembro de beber água, mas eu posso esquecer, você não). Bjs, mamãe ama! Xau
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saciada · 9 months ago
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sempre te tive como quem soubesse que ia te perder.
— saciada.
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saciada · 6 months ago
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esse sonho em seu coração ainda vai transbordar e virar realidade quando você menos esperar.
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saciada · 7 months ago
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você aceita me conhecer de novo?
tenho outro filme favorito, li outro livro que mudou a minha vida, tenho novas músicas pare te mostrar, tenho coisas novas para te contar, tenho uma comida nova para te apresentar. já mudei tanto, queria que você me conhecesse de novo. talvez, dessa vez, você se apaixone e escolha ficar.
cartas não enviadas para você — saciada.
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saciada · 7 months ago
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lembra de mim, fala comigo, manda uma mensagem, diz que sente minha falta, diz que se arrepende...
cartas não enviadas para você — saciada.
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saciada · 7 months ago
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eu já te pedia pro universo antes de saber que você existia de verdade.
cartas não enviadas para você — saciada.
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saciada · 8 months ago
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querer tanto quem não te quer vai te fazer se perder de si mesma.
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saciada · 7 months ago
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foi crueldade do universo te colocar na minha vida sabendo que você não ia ficar.
cartas não enviadas para você — saciada.
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saciada · 7 months ago
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você era meus textos mais lindos e virou os mais tristes.
cartas não enviadas para você — saciada.
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saciada · 9 months ago
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não precisa se desculpar por ter ido embora,
me preparei para a sua ida desde que te conheci.
— saciada.
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saciada · 5 months ago
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meu coração grita de saudade do teu.
— saciada.
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saciada · 6 months ago
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se você me contasse todas as suas dores e temores, seus pensamentos mais obscuros e perdidos e sem sentido, todas as suas manias esquisitas e seus sentimentos mais puros, eu ainda te olharia como se você fosse o sol.
cartas não enviadas para você — saciada.
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