#poesia moderna
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Eugenio Montale scriveva
‘Chi da luce
Rischia il buio’
Vorrei aggiungere:
‘O di brillare ancora di più’
Perché bisogna non arrendersi, mai.
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Il pendolo dell’essere
Nel greto eroso dalla realtà defluita a non essere mai ciò che credevo immutabile cercavo il fulcro del moto, il punto perfetto scavando tra residui di filosofie e sangue, unghie spezzate e dita immerse nel fango. Acredine di un vuoto, caliginoso parassita di una manciata di anni adagiati nel greto incavato del nulla.
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CONSEJOS PARA LA MUJER FUERTE
(Gioconda Belli, Nicaragua 1948)
Si eres una mujer fuerte
protégete de las alimañas que querrán
almorzar tu corazón.
Ellas usan todos los disfraces de los carnavales de la tierra:
se visten como culpas, como oportunidades, como precios que hay que pagar.
Te hurgan el alma; meten el barreno de sus miradas o sus llantos
hasta lo más profundo del magma de tu esencia
no para alumbrarse con tu fuego
sino para apagar la pasión
la erudición de tus fantasías.
Si eres una mujer fuerte
tienes que saber que el aire que te nutre
acarrea también parásitos, moscardones,
menudos insectos que buscarán alojarse en tu sangre
y nutrirse de cuanto es sólido y grande en ti.
No pierdas la compasión, pero témele a cuanto conduzca
a negarte la palabra, a esconder quién eres,
lo que te obligue a ablandarte
y te prometa un reino terrestre a cambio
de la sonrisa complaciente.
Si eres una mujer fuerte
prepárate para la batalla:
aprende a estar sola
a dormir en la más absoluta oscuridad sin miedo
a que nadie te tire sogas cuando ruja la tormenta
a nadar contra corriente.
Entrénate en los oficios de la reflexión y el intelecto
Lee, hazte el amor a ti misma, construye tu castillo
rodealo de fosos profundos
pero hazle anchas puertas y ventanas
Es menester que cultives enormes amistades
que quienes te rodean y quieran sepan lo que eres
que te hagas un círculo de hogueras y enciendas en el centro de tu habitación
una estufa siempre ardiente donde se mantenga el hervor de tus sueños.
Si eres una mujer fuerte
protégete con palabras y árboles
e invoca la memoria de mujeres antiguas.
Haz de saber que eres un campo magnético
hacia el que viajarán aullando los clavos herrumbados
y el oxido mortal de todos los naufragios.
Ampara, pero ampárate primero
Guarda las distancias
Constrúyete. Cuidate
Atesora tu poder
Defiéndelo
Hazlo por ti
Te lo pido en nombre de todas nosotras.
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Scorrono emozioni
come se da sempre
incastrate
ed ora (finalmente?)
libere sono
e libere viaggiano.
(Ma dove vanno?)
(Sulla lacrima
che scivola veloce
la guancia
come se avesse fretta
di annientarsi
nel vuoto della caduta)
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TUS PIES
Cuando no puedo mirar tu cara
miro tus pies.
Tus pies de hueso arqueado,
tus pequeños pies duros.
Yo sé que te sostienen,
y que tu dulce peso
sobre ellos se levanta.
Tu cintura y tus pechos,
la duplicada púrpura de tus pezones,
la caja de tus ojos que recién han volado,
tu ancha boca de fruta,
tu cabellera roja,
pequeña torre mía.
Pero no amo tus pies
sino porque anduvieron
sobre la tierra y sobre
el viento y sobre el agua,
hasta que me encontraron.
-Pablo Neruda.
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"Tornerò Domani": La Poesia di Wislawa Szymborska tra Silenzio e Speranza. Recensione di Alessandria today
Un addio sospeso tra l’incertezza del presente e la promessa del domani
Un addio sospeso tra l’incertezza del presente e la promessa del domani La poesia “Tornerò Domani” di Wislawa Szymborska è un viaggio emozionante nell’intimità del momento dell’addio. Con il suo stile inconfondibile, la poetessa polacca cattura l’essenza dell’attesa e della separazione, esprimendo con delicatezza l’incertezza e la speranza che accompagnano il distacco. Analisi della poesia La…
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#1
na minha imposição predileta
me colocar a frente da porta sem entrar no ônibus
não me mover um centímetro
e diante da turba, estar ali
pela primeira vez no dia
ser percebido
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Paraíso da Poetisa #12
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1- Texto escrito para a disciplina de Escrita Criativa para Crianças.
2- Referência ao capítulo “Por que o sapato do palhaço é grande?” do livro “O Palhaço e o Psicanalista”, de Christian Dunker e Cláudio Thebas.
Março, 2024.
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A Sábia
A outra menina Sábia
acordou de supetão.
Levantou, juntou seus caquinhos,
fez uma oração.
Hoje era mais um dia,
desses tristes, sem emoção.
Ela desceu as escadas — tantas,
que perdeu a noção.
Cruzou com a mãe,
com o filhinho,
e também com o irmão.
Mas ela não notara que todos a olharam,
esbugalhando, em exasperação.
E Sábia seguiu, rumo ao seu destino,
na mesma procissão.
Todos os dias, quase todas as horas,
era a mesma labutação.
Ir meio sem rumo, em um lugar triste,
repleto de solidão.
A outra Sábia cruza o pátio
E dá de cara com Assunção.
Esse estanca no caminho,
Pobrezinho, ficou sem chão.
Ao se deparar com a mulher,
tão diferente do que seria padrão.
— Meu Deus, senhora! — disse ele.
— O que houve com sua feição?
A jovem parou no meio passo,
No meio caminho, na saudação.
— Oh! — exclamou ela.
— O que há de errado?
Transpareceu confusão.
E ele: — Esse nariz vermelho,
rosto pálido e também o sorrisão.
Essa menina Sábia não entendeu,
Deu de ombros, em confusão.
O homem, constrangido, seguiu sozinho,
Não fez mais menção.
— Melhor deixá-la em paz.
Pensou consigo, em reflexão.
Depois percebeu que não sabia porque ia,
Ou vinha, em uma eterna coerção.
Essa outra Sábia segue sua jornada,
Cruzou uma praça, um portão.
Durante o caminho, vizinho por vizinho,
A admirava em exasperação.
Ela os ignorava, meio a contragosto,
Porém, com decisão.
Seguia o velho caminho,
De tristeza, desamparo e lamentação.
Essa Sábia não era boba —
Era outra mesmo — Que emoção!
Tão decidida, toda orgulhosa,
Tão cheia de convicção.
Que nada ali importava,
Apenas ela e sua interminável excursão.
Os olhares continuaram,
Os cochichos, a lamúriação.
A Sábia seguia sozinha,
No seu caminho sem rumo, sem fazer concessão.
Ela não notara que soava diferente,
Para todos uma assombração.
Até que cansada de ouvir os burburinhos,
Do falar, da expressão.
Sábia decidiu parar, procurar o lago,
Ali uma exceção.
Pois nesse mundo eram poucos
Que transparecia outra emoção.
Uma diferente do que estavam habituados,
Diferente da aflição.
Ao cruzar os olhos nas ondas opacas,
Suspirou em admiração.
— Essa daí sou eu mesma?
Soltou em choque, em exasperação.
Não sabia ser possível ser assim,
tão diferente, não uma simples aberração.
Depois do susto veio as gargalhadas,
O riso, a boa emoção.
Não haveria outro sentimento,
Ao olhar a pele pálida e o narigão.
Viu que o sorriso era grande e genuíno,
No seu rosto uma comunhão.
E aquele dia triste, depressivo,
De repente se fez razão.
Pois Sábia era diferente,
E assim foi seu dia e o da procissão.
Percebeu que não há necessidade
De reprimir-se, de seguir a velha tradição.
Que ela havia de priorizar-se,
pois o riso agora seria a sua salvação.
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non ho lavato i piatti con lo Svelto e questa è la mia libertà
mangio la pizza e sono il solo sveglio in tutta la città. bevo un bicchiere per pensare al meglio. per rivivere lo stesso sbaglio
LEGGO IL GIORNALE C'È PAPA FRANCESCO E IL FROSINONE IN SERIE A
do kids these days know about Frosinone by Calcutta
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Y descubrí que nunca fuimos dos, pude sacarle los dientes de un golpe por maldito, pero luego quien mas me haría feliz con su sonrisa...
#poesía moderna#poesia contemporanea#poesia de amor#poema original#poema de amor#poema corto#poemaparadedicar
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Come un’onda
Quando l’onda serpeggia
sulla battigia,
spumeggiante di infinito
distilla refrigerio
nell’anima
e disseta l’aria
dall’aridità del nulla.
Poi improvvisa
risale il suo cammino,
scompare,
prosciugando la speranza,
risacca di sgomento
e inappagato desiderio
d’amore.
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el viaje
Helena Mariño (España, 1990)
1.
Cumpliste años en la carretera.
En esta década recién estrenada la única vía hacia la elegancia dijiste era lo extravagante paramos a una hora extraña en un restaurante de roadkill cuisine.
Como única decoración cabezas de ciervo cristal dentro de las cuencas.
Con precisión de cirujano separaste la piel de la carne una vereda de láminas translúcidas en los márgenes del plato.
Quedó un moratón al descubierto
la herida fundacional sobre la que clavaste sin ceremonias el filo del cuchillo.
2.
Antes de la arruga el pliegue.
Manojo de asfalto y pintura un hilo horizontal que se desplegaba desde los ojos hasta las montañas.
Qué era el origen de qué.
Mientras bordeábamos iglesias de madera te decía en la tierra de la que vengo las carreteras cortan los pueblos.
Cuando aquel éxodo
voluntario hacia la orilla de canadá no te decía la tierra de la que vengo está justo al sur de todo lo que comprendo.
Durante los cinco días entre el a lo lejos
moteles de carretera bares de carretera cuerpos acuáticos acostados en el arcén tampoco te preguntaba por qué no soy capaz de desear estos no lugares.
En el centro de todo la frontera.
O también: es agotador
perseguir el margen como se persigue un animal.
3.
Conducir es practicar
deporte pensaba en ciertas monjas del barroco que para mantenerse activas tocaban campanas durante horas hasta que la gente dejó de acudir a la llamada.
Qué es un pueblo
sin anuncios qué sucede cuando el sonido deja de ser un mapa un pueblo sin fiestas es un pueblo perdido y cómo explicarte todo esto si no has leído ciertos textos
en su idioma original.
Hay muchas cosas intraducibles y no todas van a ser un poema de anne carson.
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“Me enamoré de la vida, es la única que no me dejará sin antes yo hacerlo”.
Pablo Neruda.
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MANUEL ZAVALA
DE ROMANCES TOLOACHES Y AMARRES
Entonces para dejártelo claro, a un tipo le vas a gustar con tus defectos, con tus estrías y los kilos de más o de menos, con tu cabello que jamás se acomoda como quieres, con todo eso que detestas, y te lo juro, vas a gustarle incluso un poco más de lo que imaginas, tarde o temprano llegará y te clavará una de esas miradas que te harán sentir perfecta, y se te van a caer los calzones porque según tú no lo mereces, porque te reprochas tanto que has olvidado que eres un milagro y seguido sientes que no vales la pena.
iCARAJO, TÚ LO VALES TODO! iApréndelo, recítalo, cántalo! A un tipo vas a gustarle, y vas a gustarle en serio, para los tacos en lunes por la noche, para un museo la mañana de un martes, para andar en bicicleta los miércoles, para comer ensalada los jueves, para leer un libro los viernes, para acostarte en su pecho los sábados de películas. para los domingos tranquilos leyendo sobre el pasto. A un tipo le vas a gustar así, sin ponerte ningún pero, sin pretextos, sin excusas, sin hacerle a la mamada, a un tipo le vas a gustar bien y ahí vas a darte cuenta que estás para todo, aunque ni tú te lo creas.
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I giorni della ferriera di Lucio Zaniboni. Un viaggio poetico tra memoria, resistenza e umanità. Recensione di Alessandria today
"I giorni della ferriera" di Lucio Zaniboni è una raccolta poetica di straordinaria intensità emotiva e narrativa.
“I giorni della ferriera” di Lucio Zaniboni è una raccolta poetica di straordinaria intensità emotiva e narrativa. Con una sensibilità unica, l’autore intreccia ricordi personali e osservazioni storiche, portando il lettore a riflettere sul passato, sulle ferite della guerra, sul sacrificio umano e sulla resilienza dell’individuo. Attraverso immagini vivide e una lingua sapientemente calibrata,…
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Posso dire con gioia
che non ho più paura del soffrire.
Sì, hai capito bene.
Onestamente
neanche comprendo
perché lo abbia sempre temuto tanto.
Forse ero convinta
che se gli avessi permesso
di scorrere nelle mie vene
non se ne sarebbe più andato,
ma è stato proprio affossandolo
che l’ho trattenuto per anni
nel mio fragile petto.
Quindi, alla fine ho imparato che
il dolore,
come qualsiasi altra emozione,
nasce
cresce
e muore.
—Anita
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