#poesia moderna
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Eugenio Montale scriveva
‘Chi da luce
Rischia il buio’
Vorrei aggiungere:
‘O di brillare ancora di più’
Perché bisogna non arrendersi, mai.
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La Vita è Breve di Miranda Ranalli: Un’Analisi Poetica della Solitudine e della Forza Femminile
La poetessa Miranda Ranalli esplora l’essenza della femminilità e il prezzo della solitudine, intrecciando il dolore e la forza interiore in una poesia profonda e toccante.
La poetessa Miranda Ranalli esplora l’essenza della femminilità e il prezzo della solitudine, intrecciando il dolore e la forza interiore in una poesia profonda e toccante. Recensione:La poesia La Vita è Breve di Miranda Ranalli è un viaggio intimo nella condizione umana, con una particolare attenzione alla complessità dell’essere donna. La poetessa dipinge la femminilità come una fonte di…
#amore e rimpianto#autrice italiana#bellezza interiore#bellezza solitaria#complessità femminile#creature solitarie#Dolore e Forza#donne e resilienza#Emozioni profonde#Emozioni Umane#femminilità#forza delle donne#Forza Interiore#forza spirituale#fragilità e forza#grazia e bellezza#grazia e delicatezza#indipendenza femminile#introspezione#introspezione femminile#Introspezione poetica#La Vita è Breve#Miranda Ranalli#Miranda Ranalli biografia#poesia e bellezza#poesia italiana#poesia moderna#poesia romantica#poesia sull&039;amore#poesia sulla solitudine
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Il pendolo dell’essere
Nel greto eroso dalla realtà defluita a non essere mai ciò che credevo immutabile cercavo il fulcro del moto, il punto perfetto scavando tra residui di filosofie e sangue, unghie spezzate e dita immerse nel fango. Acredine di un vuoto, caliginoso parassita di una manciata di anni adagiati nel greto incavato del nulla.
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CONSEJOS PARA LA MUJER FUERTE
(Gioconda Belli, Nicaragua 1948)
Si eres una mujer fuerte
protégete de las alimañas que querrán
almorzar tu corazón.
Ellas usan todos los disfraces de los carnavales de la tierra:
se visten como culpas, como oportunidades, como precios que hay que pagar.
Te hurgan el alma; meten el barreno de sus miradas o sus llantos
hasta lo más profundo del magma de tu esencia
no para alumbrarse con tu fuego
sino para apagar la pasión
la erudición de tus fantasías.
Si eres una mujer fuerte
tienes que saber que el aire que te nutre
acarrea también parásitos, moscardones,
menudos insectos que buscarán alojarse en tu sangre
y nutrirse de cuanto es sólido y grande en ti.
No pierdas la compasión, pero témele a cuanto conduzca
a negarte la palabra, a esconder quién eres,
lo que te obligue a ablandarte
y te prometa un reino terrestre a cambio
de la sonrisa complaciente.
Si eres una mujer fuerte
prepárate para la batalla:
aprende a estar sola
a dormir en la más absoluta oscuridad sin miedo
a que nadie te tire sogas cuando ruja la tormenta
a nadar contra corriente.
Entrénate en los oficios de la reflexión y el intelecto
Lee, hazte el amor a ti misma, construye tu castillo
rodealo de fosos profundos
pero hazle anchas puertas y ventanas
Es menester que cultives enormes amistades
que quienes te rodean y quieran sepan lo que eres
que te hagas un círculo de hogueras y enciendas en el centro de tu habitación
una estufa siempre ardiente donde se mantenga el hervor de tus sueños.
Si eres una mujer fuerte
protégete con palabras y árboles
e invoca la memoria de mujeres antiguas.
Haz de saber que eres un campo magnético
hacia el que viajarán aullando los clavos herrumbados
y el oxido mortal de todos los naufragios.
Ampara, pero ampárate primero
Guarda las distancias
Constrúyete. Cuidate
Atesora tu poder
Defiéndelo
Hazlo por ti
Te lo pido en nombre de todas nosotras.
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Scorrono emozioni
come se da sempre
incastrate
ed ora (finalmente?)
libere sono
e libere viaggiano.
(Ma dove vanno?)
(Sulla lacrima
che scivola veloce
la guancia
come se avesse fretta
di annientarsi
nel vuoto della caduta)
#emozioni#frasi emozionanti#poesia moderna#poesie#libertà#viaggiare#lacrime#piangere#tristezza#senso di vuoto#caduta
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#1
na minha imposição predileta
me colocar a frente da porta sem entrar no ônibus
não me mover um centímetro
e diante da turba, estar ali
pela primeira vez no dia
ser percebido
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Paraíso da Poetisa #12
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1- Texto escrito para a disciplina de Escrita Criativa para Crianças.
2- Referência ao capítulo “Por que o sapato do palhaço é grande?” do livro “O Palhaço e o Psicanalista”, de Christian Dunker e Cláudio Thebas.
Março, 2024.
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A Sábia
A outra menina Sábia
acordou de supetão.
Levantou, juntou seus caquinhos,
fez uma oração.
Hoje era mais um dia,
desses tristes, sem emoção.
Ela desceu as escadas — tantas,
que perdeu a noção.
Cruzou com a mãe,
com o filhinho,
e também com o irmão.
Mas ela não notara que todos a olharam,
esbugalhando, em exasperação.
E Sábia seguiu, rumo ao seu destino,
na mesma procissão.
Todos os dias, quase todas as horas,
era a mesma labutação.
Ir meio sem rumo, em um lugar triste,
repleto de solidão.
A outra Sábia cruza o pátio
E dá de cara com Assunção.
Esse estanca no caminho,
Pobrezinho, ficou sem chão.
Ao se deparar com a mulher,
tão diferente do que seria padrão.
— Meu Deus, senhora! — disse ele.
— O que houve com sua feição?
A jovem parou no meio passo,
No meio caminho, na saudação.
— Oh! — exclamou ela.
— O que há de errado?
Transpareceu confusão.
E ele: — Esse nariz vermelho,
rosto pálido e também o sorrisão.
Essa menina Sábia não entendeu,
Deu de ombros, em confusão.
O homem, constrangido, seguiu sozinho,
Não fez mais menção.
— Melhor deixá-la em paz.
Pensou consigo, em reflexão.
Depois percebeu que não sabia porque ia,
Ou vinha, em uma eterna coerção.
Essa outra Sábia segue sua jornada,
Cruzou uma praça, um portão.
Durante o caminho, vizinho por vizinho,
A admirava em exasperação.
Ela os ignorava, meio a contragosto,
Porém, com decisão.
Seguia o velho caminho,
De tristeza, desamparo e lamentação.
Essa Sábia não era boba —
Era outra mesmo — Que emoção!
Tão decidida, toda orgulhosa,
Tão cheia de convicção.
Que nada ali importava,
Apenas ela e sua interminável excursão.
Os olhares continuaram,
Os cochichos, a lamúriação.
A Sábia seguia sozinha,
No seu caminho sem rumo, sem fazer concessão.
Ela não notara que soava diferente,
Para todos uma assombração.
Até que cansada de ouvir os burburinhos,
Do falar, da expressão.
Sábia decidiu parar, procurar o lago,
Ali uma exceção.
Pois nesse mundo eram poucos
Que transparecia outra emoção.
Uma diferente do que estavam habituados,
Diferente da aflição.
Ao cruzar os olhos nas ondas opacas,
Suspirou em admiração.
— Essa daí sou eu mesma?
Soltou em choque, em exasperação.
Não sabia ser possível ser assim,
tão diferente, não uma simples aberração.
Depois do susto veio as gargalhadas,
O riso, a boa emoção.
Não haveria outro sentimento,
Ao olhar a pele pálida e o narigão.
Viu que o sorriso era grande e genuíno,
No seu rosto uma comunhão.
E aquele dia triste, depressivo,
De repente se fez razão.
Pois Sábia era diferente,
E assim foi seu dia e o da procissão.
Percebeu que não há necessidade
De reprimir-se, de seguir a velha tradição.
Que ela havia de priorizar-se,
pois o riso agora seria a sua salvação.
#poesia contemporanea#poesia#paraíso da poetisa#blackandwhite#poesia moderna#fantasia#literatura fantástica#literaturanacional
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non ho lavato i piatti con lo Svelto e questa è la mia libertà
mangio la pizza e sono il solo sveglio in tutta la città. bevo un bicchiere per pensare al meglio. per rivivere lo stesso sbaglio
LEGGO IL GIORNALE C'È PAPA FRANCESCO E IL FROSINONE IN SERIE A
do kids these days know about Frosinone by Calcutta
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Y descubrí que nunca fuimos dos, pude sacarle los dientes de un golpe por maldito, pero luego quien mas me haría feliz con su sonrisa...
#poesía moderna#poesia contemporanea#poesia de amor#poema original#poema de amor#poema corto#poemaparadedicar
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“Me enamoré de la vida, es la única que no me dejará sin antes yo hacerlo”.
Pablo Neruda.
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“È Natale” di Rosetta Sacchi: Il Natale visto tra luci e ombre. Recensione di Alessandria today
Un viaggio poetico tra le contraddizioni delle feste, il dolore invisibile e la magia effimera.
Un viaggio poetico tra le contraddizioni delle feste, il dolore invisibile e la magia effimera. Recensione: Rosetta Sacchi, con la poesia “È Natale”, ci conduce in un racconto potente e struggente che svela le dualità del periodo natalizio. In un mondo che festeggia e si illumina, dove le vetrine si riempiono di colori e gli alberi brillano di luci, l’autrice sposta il nostro sguardo verso i…
#Alessandria today#È Natale poesia#critica sociale#dolore e solitudine#empatia nella poesia#festività e contrasti#Google News#immagini poetiche#italianewsmedia.com#letture natalizie#luci del Natale#luci e ombre del Natale#Natale e realtà#Natale nei margini#Pier Carlo Lava#poesia contemporanea#poesia da leggere#poesia d’autore#poesia di denuncia#poesia di Natale#poesia e società.#poesia e umanità#poesia emozionale#poesia emozionante#poesia evocativa#Poesia Intensa#poesia italiana#poesia italiana contemporanea#poesia moderna#poesia per riflettere
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Come un’onda
Quando l’onda serpeggia
sulla battigia,
spumeggiante di infinito
distilla refrigerio
nell’anima
e disseta l’aria
dall’aridità del nulla.
Poi improvvisa
risale il suo cammino,
scompare,
prosciugando la speranza,
risacca di sgomento
e inappagato desiderio
d’amore.
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el viaje
Helena Mariño (España, 1990)
1.
Cumpliste años en la carretera.
En esta década recién estrenada la única vía hacia la elegancia dijiste era lo extravagante paramos a una hora extraña en un restaurante de roadkill cuisine.
Como única decoración cabezas de ciervo cristal dentro de las cuencas.
Con precisión de cirujano separaste la piel de la carne una vereda de láminas translúcidas en los márgenes del plato.
Quedó un moratón al descubierto
la herida fundacional sobre la que clavaste sin ceremonias el filo del cuchillo.
2.
Antes de la arruga el pliegue.
Manojo de asfalto y pintura un hilo horizontal que se desplegaba desde los ojos hasta las montañas.
Qué era el origen de qué.
Mientras bordeábamos iglesias de madera te decía en la tierra de la que vengo las carreteras cortan los pueblos.
Cuando aquel éxodo
voluntario hacia la orilla de canadá no te decía la tierra de la que vengo está justo al sur de todo lo que comprendo.
Durante los cinco días entre el a lo lejos
moteles de carretera bares de carretera cuerpos acuáticos acostados en el arcén tampoco te preguntaba por qué no soy capaz de desear estos no lugares.
En el centro de todo la frontera.
O también: es agotador
perseguir el margen como se persigue un animal.
3.
Conducir es practicar
deporte pensaba en ciertas monjas del barroco que para mantenerse activas tocaban campanas durante horas hasta que la gente dejó de acudir a la llamada.
Qué es un pueblo
sin anuncios qué sucede cuando el sonido deja de ser un mapa un pueblo sin fiestas es un pueblo perdido y cómo explicarte todo esto si no has leído ciertos textos
en su idioma original.
Hay muchas cosas intraducibles y no todas van a ser un poema de anne carson.
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Posso dire con gioia
che non ho più paura del soffrire.
Sì, hai capito bene.
Onestamente
neanche comprendo
perché lo abbia sempre temuto tanto.
Forse ero convinta
che se gli avessi permesso
di scorrere nelle mie vene
non se ne sarebbe più andato,
ma è stato proprio affossandolo
che l’ho trattenuto per anni
nel mio fragile petto.
Quindi, alla fine ho imparato che
il dolore,
come qualsiasi altra emozione,
nasce
cresce
e muore.
—Anita
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Movimentos literários portugueses: um enquadramento global
Embora o mundo tenha sido governado por crenças, ideais, processos históricos, económicos ou culturais semelhantes ou inter-relacionados, que criaram sistemas económicos e políticos, movimentos e expressões artísticas, bem como teorias científicas que ligaram as nações entre si, todos os países terão uma história diferente; ou seja, teremos sempre um passado que nos relaciona como uma sociedade global, no entanto, o desenvolvimento que cada país tem em relação a esse passado e ao seu próprio presente nunca será o do mundo inteiro. Por esta razão, esta publicação (e as próximas sobre o resto dos países lusófonos) terá como objetivo explicar brevemente como foram os movimentos literários em Portugal, de acordo com o quadro cronológico duma literatura mundial que já foi abordada anteriormente e que, sem dúvida, inspirou cada um dos movimentos e autores portugueses.
⊱ ━━━━━━━━━━━━━.⋅ εïз ⋅.━━━━━━━━━━━━━ ⊰
Ao contrário das épocas históricas, que, em todo o caso, se encontram na história portuguesa como marco histórico mundial, a literatura portuguesa divide-se em eras e são apenas três; estas, por sua vez, dividem-se em sub-eras ou o que também conhecemos como movimentos literários.
Começaremos, pois, pela "Era Medieval":
Era Medieval (século XII e século XV):
Período compreendido entre 1101 e 1500; teve a sua primeira manifestação artística em 1140, com a formação do Estado Português. A partir dessa época, os primeiros escritores e trovadores foram João Soares de Paiva e Paio Soares de Taveirós, e o primeiro texto conhecido como literatura portuguesa foi A Cantiga da Ribeirinha de Taveirós.
No entanto, nesta época, a literatura divide-se em dois movimentos literários conhecidos como:
Trovadorismo - Primeira Época (1189-1434):
Inicia-se com a publicação de A Cantiga da Ribeirinha, em 1189, por Paio Soares de Taiverós e culmina com a nomeação de Fernão Lopes para cronista da Torre do Tombo, tempo depois, em 1434.
As manifestações literárias dividiam-se em prosa, poesia e teatro. Por um lado, na poesia havia a poesia lírica (sobre o amor e a amizade) e a poesia satírica (sobre maldizer e o ódio), que por sua vez, se dividiam em novelas de cavalaria, hagiografias, cronicões e nobiliários; no entanto, na poesia havia também as alvas (sobre a separação dos amantes), as bailadas (sobre a dança) e as barcaloras (sobre o amor ao mar). Por outro lado, no teatro havia outros tipos de representações artísticas, como os mistérios, os milagres e as moralidades.
2. Humanismo - Segunda Época (1434-1527):
Considerado mais como um período de transição entre a época medieval e a época classicista com a nomeação de Fernão Lopes como cronista em 1418. Nesta altura, as cantigas foram abandonadas e, em função disso, foi criada a Poesia Palaciana, assim chamada por ser um tipo de texto escrito exclusivamente para os nobres palacianos, que abordava temas como os costumes da corte, a lírica, a heróica e a sátira.
Neste sentido, destaca-se a obra “Cancioneiro Geral” (1516) de Garcia Resende, responsável por esta compilação de quase 900 poemas palacianos. No entanto, neste período de transição, surgem também a prosa humanista de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
Era Clássica (séculos XVI, XVII e XVIII):
Trata-se do período compreendido entre 1527 e 1825, abrangendo um grande número de acontecimentos históricos com um largo horizonte temporal, pelo que esta época engloba diferentes movimentos literários baseados no pensamento duma sociedade portuguesa em mudança.
Esta era engloba três movimentos literários:
Classicismo (1527-1580):
Começa com a vinda do poeta e dramaturgo Francisco Sá de Miranda de Itália para Portugal, trazendo consigo o estilo renascentista aí nascido. Assim, este movimento literário foi marcado pela beleza, idealização, religiosidade, lirismo e epopeia.
Por essa razão, um dos maiores representantes do classicismo português é Luís Vaz de Camões, com seus poemas líricos e sua grande obra-prima, o poema épico Os Lusíadas (1572).
2. Seiscentismo ou Barroco (1580-1756):
Este movimento teve início com a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, representando a morte do classicismo para toda a nação portuguesa. Desta forma, apresentava uma realidade complexa com conceitos como cultismo e concetismo, além de tratar de temas como a religião, o profano, os conflitos e os exageros.
Os autores de destaque desse período são Padre Antônio Vieira, com os seus sermões, e Antônio José da Silva, com o seu teatro.
3. Neoclassicismo ou Arcadismo (1756-1825):
Movimento fundado com a criação da Arcádia Lusitana em 1756, em Lisboa, capital de Portugal. Estabelecimento criado como uma nova escola literária onde os pensadores da época partilhavam sobre novos temas literários como o objetivismo, o racionalismo, a simplicidade, o uso de pseudónimos e a exaltação da natureza, representando-os através da poesia.
Destacam-se como autores deste movimento Correia Garção, Manuel du Bocage e António Dinis da Cruz e Silva.
Era Moderna (1825-atualidade):
A última e mais ampla época histórica de Portugal, que vai desde as revoluções, a proclamação da república e do Estado novo, as guerras liberais, as colónias e as penínsulas, a Revolução dos Cravos e, finalmente, a era da digitalização e da globalização até aos nossos dias.
Por conseguinte, é a época mais difundida em termos de movimentos literários:
Romantismo (1825-1865)
Foi um movimento literário marcado pelas perdas e sofrimentos da Revolução Francesa e das Guerras Napoleónicas, pelo que os ideais e valores mais representados foram a subjetividade, o sofrimento, o nacionalismo e a idealização.
Dividiu-se ainda em três subfases: a) o nacionalismo (1825-1840), que se inicia com a publicação do poema Camões (1825) de Almeida Garret, dando início ao Romantismo em Portugal; b) a ultrarromântica (1840-1860), tendo Camilo Castelo Branco como o seu maior expoente; e, finalmente, c) a pré-realista (1860-1870), que trouxe novos valores que se opuseram e serviram de transição para outro movimento literário, como a perda do subjetivismo e da idealização para dar lugar à crítica social.
2. Realismo (1865-1890):
Criado pela disputa entre estudantes de Coimbra, conhecidos como Antero de Quental, Teófilo Braga e Vieira de Castro, e o escritor romântico Antônio Feliciano de Castilho. Como tal, este movimento era anti-romantista e defendia o cientificismo e o objetivismo através duma linguagem formal e desprovida de sentimentalismo.
Os principais expoentes desse movimento foram Eça de Queirós e Antero de Quental.
3. Naturalismo (1875-1890):
Partilha algumas caraterísticas com o realismo, como a perda da idealização e da subjetividade, a negação do romantismo e a utilização duma escrita objetiva. No entanto, as personagens e as narrativas deste movimento procuraram dar destaque a personagens marginalizadas, dando visão a uma determinada minoria da sociedade.
Escritores como Júlio Lourenço Pinto e Eça de Queirós são os representantes preferidos deste movimento literário.
4. Parnasianismo (1870-1890):
Inspirado no movimento literário global, este foi um movimento que viveu entre o realismo e o naturalismo, que procurava a perfeição da arte, a beleza e o amor, sem incluir críticas sociais ou problemáticas. Assim, os sonetos foram a expressão artística mais predominante e os artistas mais importantes foram João Penha, Cesário Verde e Gonçalves Crespo.
5. Simbolismo (1890-1915):
Foi um movimento de oposição a todos aqueles que se baseavam no objetivismo, no cientificismo e na racionalidade, dando assim ênfase à musicalidade, à subjetividade e à transcendência da poesia.
Destacam-se os poetas Eugénio de Castro, António Nobre e Camilo Pessanha.
6. Modernismo (1915 até os dias atuais):
À semelhança do Romantismo português, este movimento também se dividiu em três subfases, conhecidas como: a) geração de Orpheu (1915-1927) com a publicação da revista Orpheu e seus maiores expoentes foram Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro; b) geração da Presença (1927-1940) com a publicação da revista Presença e seus autores mais importantes foram Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio; e, por fim, c) o neorrealismo, que conjugou a representação do cidadão marginalizado com a crítica social realista e teve início com a publicação de Gaibéus, de Alves Redol, onde também se inspiraram e se destacaram autores como José Saramago.
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Após um estudo dos diferentes tempos e épocas literárias em Portugal, tornou-se claro como estas divisões temporais e representações artísticas estão intimamente ligadas ao quadro mundial da literatura. Desta forma, coincidindo com a apresentação de movimentos como o Barroco, o Naturalismo ou o Modernismo.
Assim, e de acordo com estes dados, defende-se a ideia de que os países lusófonos partilham este passado mundial, e embora não o expressem da mesma forma, alimentam-se mutuamente para nos trazerem grandes obras e artistas.
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Referências
Diana, D. (n.d.). Arcadismo em Portugal. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/arcadismo-em-portugal/
Diana, D. (n.d.). Barroco em Portugal. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/barroco-em-portugal/
Diana, D. (n.d.). Literatura Portuguesa. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/origens-da-literatura-portuguesa/
Diana, D. (n.d.). Poesia Palaciana. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/poesia-palaciana/
Souza, W. (n.d.). Literatura portuguesa. Mundo Educação. https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/literatura-portuguesa.htm
Souza, W. (n.d.). Literatura Portuguesa. Português. https://www.portugues.com.br/literatura/literatura-portuguesa.html
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venerdì 8 novembre, roma, università la sapienza: seminario su massimo ferretti
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