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Belém, 1969-d.1970 / Acervo Jorge Bodanzky no IMS
24 imagens de Belém registradas pelo cineasta Jorge Bodanzky nos preparativos para as filmagens do filme 'Iracema, uma transa amazÎnica'. Não hå um indicativo preciso da data das imagens, entretanto, as filmagens ocorreram entre 1969 e 1970***.
Aparecem nas imagens: av. MagalhĂŁes Barata, av. Portugal, bairro da Campina, Doca do Ver-o-Peso, Feira do AçaĂ, Forte do Castelo, Igreja da SĂ©, Mercado de Ferro, Porto do Sal, Praça Visconde do Rio Branco, Praça do RelĂłgio, r. Pe. Champagnat, Theatro da Paz e Ver-o-Peso
*** (em 10/01/25) Diferentemente do que foi escrito, não se trata dos preparativos para o filme Iracema, o qual foi rodado em 1974. As imagens foram feitas por Bodanzky ao passar por Belém quando trabalhava como fotógrafo freelancer para a Revista Realidade em 1968, conforme depoimento para o site Vice:
"Em 1968 estava parada em um posto de gasolina na rodovia BelĂ©m-BrasĂlia uma dupla de freelances da revista Realidade. Dividiam o espaço com eles alguns motoristas de caminhĂŁo e jovens prostitutas, negociando sexo e caronas. O repĂłrter estava no posto apurando informaçÔes duma pauta que hoje jĂĄ foge um pouco da memĂłria do fotĂłgrafo e cineasta Jorge Bodanzky â 'Me lembro que tinha algo a ver com dinheiro falso'. Naquele dia sua atenção estava fixada na interação entre os choferes e as jovens garotas. 'Achei aquilo interessante e pensei em contar a histĂłria da TransamazĂŽnica atravĂ©s desses dois personagens'. Apesar de nunca ter feito um filme antes, esse se tornaria o enredo de seu primeiro filme e um dos clĂĄssicos do cinema documental".
Hå mais uma imagem de Belém que faz parte do acervo de Bodanzky - agora depositado no IMS - que não apareceu no banco de dados do Instituto (com a chave de busca 'Belém'), mas em uma das påginas do site da Revista ZUM:
Note-se que se trata do mesmo ponto de vista (observar taxĂmetro no canto direito) que aparece na primeira imagem da sĂ©rie, na Av. MagalhĂŁes Barata com tv. 9 de Janeiro.
Aqui foi tomada a imagem do inĂcio da rua Manoel Barata; ao fundo se vĂȘ a Igreja de Santana. O casario ladrilhado do lado esquerdo foi parcialmente demolido (para estacionamento), restando as Ășltimas trĂȘs janelas. Adiante se vĂȘ uma placa comercial onde se pode ler "SANSĂO". O Guia de Telefones de BelĂ©m de 1965 confirma que ali havia a Sapataria SansĂŁo. Do lado esquerdo, a parte superior das duas casas ainda permanece idĂȘntica Ă foto, o piso inferior de ambas foi modificado para comĂ©rcio.
#belem#jorge bodanzky#magalhaes barata#doca do ver o peso#campina#forte do castelo#igreja da se#porto do sal#largo das merces#padre champagnat#theatro da paz
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Praia do Forte Bahia: paraĂso do nordeste
#viagem#turismo#Praia do Forte#Bahia#Brasil#guia completo#localização#histĂłria#Projeto Tamar#tartarugas marinhas#passeio de barco#golfinhos#Castelo Garcia D'Ăvila#Praia do Lord#trilha ecolĂłgica#animais#plantas#gastronomia#frutos do mar#comidas tĂpicas#hospedagem#resorts de luxo#pousadas#albergues.
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O Forte de São Francisco da Barra, também conhecido como Castelo do Mar, Forte da Barra, Forte do Picão e Forte da Laje, localizava-se no extremo norte da cidade do Recife, sobre os recifes de pedra que protegiam o seu porto, no litoral do estado - Recife Em 1904.
#Forte do Picão#Forte de São Francisco da Barra#Castelo do Mar#Forte da Barra#Arrecifes do Porto do Recife#Cidade do Recife#Recife#pernambuco#recife pe#Recife City#Efeméride#Fortalezas do Nordeste#Recife Antigamente#Old Photography#Old Photo#Fotografia Antiga
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Poseidon omega - male alpha reader.
[Nome] sempre foi um criado fiel, servindo diligentemente no vasto e imponente castelo de Poseidon. Diferente da maioria dos outros, que eram em sua maioria ĂŽmegas, ele era um dos poucos alfas presentes, e isso, desde o inĂcio, fez com que sua presença se destacasse - atĂ© mesmo entre os criados.
No entanto, não foi apenas seu status que chamou a atenção do deus dos mares.
Poseidon nĂŁo pĂŽde deixar de notar o albinismo de [Nome], algo que o tornava ainda mais distinto entre os demais. Sua pele pĂĄlida e cabelos quase translĂșcidos pareciam brilhar Ă luz do castelo, como se tivessem sido moldados diretamente pelas espumas do oceano. Mas o que mais prendeu os olhos da divindade foi a dedicação impecĂĄvel de [Nome] ao seu trabalho. Discreto, meticuloso e eficiente, ele havia se tornado indispensĂĄvel, uma presença silenciosa, mas essencial, no castelo do deus.
E assim, aos poucos, Poseidon começou a direcionar sua atenção para ele e o criado começou a ser levado com o loiro para todo lado.
No inĂcio, para ele vocĂȘ era apenas um criado qualquer. PorĂ©m o Deus dos mares finalmente se deu conta de que [Nome] era um alfa em uma manhĂŁ inesperada, quando o albino nĂŁo apareceu para cumprir suas tarefas habituais. Algo nĂŁo parecia certo, e a ausĂȘncia dele, que sempre fora tĂŁo pontual e diligente, despertou a inquietação do deus dos mares. Poseidon, curioso e um tanto intrigado, decidiu verificar pessoalmente a ala dos criados.
Ao entrar na ĂĄrea reservada aos servos, ele imediatamente encontrou a resposta para sua preocupação. LĂĄ estava seu favorito, o albino que sempre destacava-se entre os demais, sendo banhado por dois ĂŽmegas. A visĂŁo o surpreendeu: [Nome], com a pele avermelhada sob a luz suave, recebia os cuidados meticulosos dos dois servos e aquele cheiro fortĂssimo de vinho, ele percebeu que era seu cio.
Poseidon sentiu uma onda de possessividade passar por ele, uma nova compreensão surgindo conforme observava o criado que, até aquele instante, ele só havia admirado por sua lealdade.
Quando a reuniĂŁo dos deuses chegou, vocĂȘ estava ao seu lado, Poseidon ao ver [Nome] conversando com Thor, ele explodiu o que levou onde vocĂȘs estavam agora.
Poseidon, com um gesto impaciente e decidido, rasgou os trapos que cobriam o corpo de seu criado, [Nome]. O som do tecido sendo dilacerado ecoou pelo ambiente, e um suspiro surpreso escapou dos låbios do alfa albino, que se viu subitamente com o tronco desnudo. Instintivamente, ele tentou cobrir-se, as mãos movendo-se råpido em um reflexo de proteção.
No entanto, antes que pudesse completar o gesto, seus pulsos foram firmemente capturados pelas mĂŁos da divindade. Os olhos de [Nome] se ergueram para encontrar o olhar intenso do ĂŽmega, cuja expressĂŁo era inabalĂĄvel, como o prĂłprio mar em calmaria antes de uma tempestade.
â VocĂȘ Ă© meu. â Poseidon declarou duramente, lambendo sua clavĂcula enquanto vocĂȘ gemia suavemente, rosto quente e corado. [Nome] tentou se contorcer um pouco para tentar tirĂĄ-lo de cima, mas Ă© claro que ele simplesmente Ă© mais forte e maior, afinal, Ă© um Deus.
â P-Poseidon, por favor...
Isso nĂŁo o impediu. Apenas o encorajou enquanto ele continuava a atacar seu pescoço com beijos e lambidas rudes, certificando-se de que ficaria por um longo tempo. Ele quer que todos saibam que vocĂȘ pertence a ele.
Especialmente quer que vocĂȘ entenda que Ă© dele.
O alfa geme um pouco envergonhado, nĂŁo querendo ceder aos seus modos depravados, mas seu corpo estava o traindo. Assim como ele. Poseidon riu, segurando o albino no lugar com o aperto forte que ele tem em seus pulsos.
â Vamos, [Nome].
O ĂŽmega rosnou, cravando os dentes no ombro do maior, fazendo-o gemer de surpresa com a dor e o prazer. Ele esfregou as coxas, tentando aliviar um pouco o pĂȘnis duro em meio a suas pernas.
â VocĂȘ fica tĂŁo fofa quando choraminga.
A mĂŁo dele viajou para baixo, parando quando alcançou sua calça. O deus segurou um sorriso no rosto enquanto rasgou a peça, quando os trapos caĂram no chĂŁo, a atenção dele foi para seu pĂȘnis, acariciando com uma delicadeza sem igual.
Poseidon observava o alfa albino Ă sua frente com uma mistura de fascĂnio e cautela. Ele sabia, com a clareza de quem jĂĄ testemunhara a fragilidade mortal inĂșmeras vezes, que [Nome] era delicado, como um vidro fino prestes a se estilhaçar. Se o deus dos mares nĂŁo controlasse sua força divina, poderia facilmente quebrĂĄ-lo ao meio, como se fosse um mero fragmento diante de seu poder imenso.
A consciĂȘncia dessa fragilidade trazia uma tensĂŁo palpĂĄvel ao ar. Poseidon, com todo o seu domĂnio, precisava conter o Ămpeto que lhe era natural, tratando o corpo frĂĄgil Ă sua frente com um cuidado quase reverente.
Um grunido alto, seguido pelas pernas de [Nome] tremendo, arrancou o loiro de seus pensamentos, trazendo-o de volta Ă realidade. O deus voltou o olhar imediatamente para o rosto do alfa, sendo recebido pela visĂŁo de seus olhos vermelhos e brilhantes tĂŁo chorosos, tĂŁo profundos quanto o oceano em sua fĂșria. A pele leitosa do albino agora estava corada, tingida por uma mistura de emoção e vulnerabilidade.
â M-meu deus â Ele gaguejou tentando se segurar em algo, porĂ©m, pressionando contra a parede, nĂŁo conseguia segurar em nada alĂ©m dos braços do deus â E-eu... Ah!!
Os olhos azuis do loiro voltaram para seu pau, acelerando a punheta e apertando propositalmente a veia proeminente ao lado da glande. De maneira imediata um gemido alto veio do alfa, as pernas brancas tremeram e jatos quentes e grossos de gozo foram liberados.
Ao ver que vocĂȘ estava pronto, em um piscar de olhos o alfa estava sentado na cama tendo o Deus do mares em cima de si.
â VocĂȘ fica lindo quando sente prazer. â O loiro sussurrou, sentando no pau de [nome].
â Eu esperei tanto pra foder... Mas... Oh merda~ â Poseidon rosnou começando a cavalgar em seu pau se dĂł, gemidos altos eram soltos pelo albino que tremia de prazer.
[Nome] foi reivindicado como alfa de Poseidon. O albino - sendo um ser com gotas minĂșsculas de poder - sĂł conseguiu sair do quarto seis meses depois. Quando Hades foi visitar o irmĂŁo e teve que o afastar do pobre coitado que estava vivendo de pau e ĂĄgua.
Extras:
Hades: Poseidon, repete comigo.
O deus dos mares estava emburrado, olhando para [Nome] que comia um grande prato de comida como se fosse sua Ășltima refeição. Na opiniĂŁo do loiro, vocĂȘ ainda precisava de mais, nĂŁo deveriam ter saĂdo do quarto ainda.
Hades: O seu alfa nĂŁo Ă© um Deus.
Poseidon: O meu alfa nĂŁo Ă© um deus - a contragosto ele repetiu.
Hades: entĂŁo ele precisa descansar.
Poseidon: entĂŁo ele precisa descansar.
Hades: eu nĂŁo posso transar com ele durante seis meses seguidas, ele precisa comer, dormir e tomar banho.
*Poseidon se recusou a repetir a parte do transar.*
#leitor masculino#fanfic#male reader#imagine#dom reader#alpha reader#poseidon#shumatsu no valkyrie#record of ragnarok x male reader#gay boys
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MERGULHE NO OCEANO COMIGO
âč 2ÂȘ histĂłria no universo "I wish U walk with me".
âł NĂŁo hĂĄ uma ordem para seguir
Taeyong x Reader
GĂȘnero: Angst, angst, e um leve fluff
W.C: 1.7K
áȘNotas: Mais uma histĂłria no universo desse meu projeto, eu particularmente gostei muito de escrever essa, pois essa vibe meio triste estava combinando comigo (?) KKKKKK Enfim! Espero que gostem, e gostem da mensagem que tentei passar
O pai de Taeyong faleceu no final de janeiro, e Ă medida que março se aproximava, a ausĂȘncia de lĂĄgrimas nos olhos dele tornava-se cada vez mais inquietante. Era como se ele estivesse preso em um inverno interminĂĄvel, onde a dor permanecia congelada sob uma superfĂcie calma e imperturbĂĄvel. Desde o funeral, quase um mĂȘs havia se passado, e ainda nĂŁo havia visto Taeyong expressar qualquer emoção verdadeira. Sua fachada de tranquilidade era um castelo de cartas prestes a desmoronar. Embora alguns pudessem considerar isso normal, vocĂȘ conhecia Taeyong o suficiente para saber que algo estava terrivelmente errado. A dor que deveria estar Ă flor da pele parecia trancada em algum lugar profundo, inacessĂvel.
Taeyong e seu pai tinham uma relação complexa, marcada por discordĂąncias e desencontros. O ex-chefe de polĂcia, um homem de princĂpios rĂgidos e normas inflexĂveis, nunca compreendeu os sonhos do filho, um cantor de coração aberto, sempre buscando alegria nas pequenas coisas. Desde que vocĂȘ e Taeyong passaram a morar juntos, tornou-se evidente que as ligaçÔes para o pai eram menos frequentes do que as para a mĂŁe. Contudo, havia algo de inquebrantĂĄvel no vĂnculo deles, algo que se manifestava nas mensagens esporĂĄdicas do pai, celebrando vitĂłrias do time de futebol que ambos amavam, e em conselhos do mais novo que sempre começavam com "Meu pai me disse uma vez...". Algumas relaçÔes sĂŁo assim, uma montanha-russa, mas ainda sĂŁo amor, o tipo de amor que resiste ao tempo e Ă distĂąncia, como o de pai e filho. Quando somos jovens, nem sempre percebemos que as pessoas que mais se importam conosco sĂŁo aquelas que sabem nos desafiar, que sabem dizer "nĂŁo" quando necessĂĄrio. E nossa! O pai de Taeyong jĂĄ o havia resgatado de muitas encrencas na adolescĂȘncia, mesmo que Ă s vezes errasse tambĂ©m.
Era essa a razĂŁo pela qual ver Taeyong, tentando esconder sua dor atrĂĄs de uma mĂĄscara de indiferença era tĂŁo inquietante. VocĂȘ conversou com algumas pessoas do cĂrculo de amigos de vocĂȘs â como Doyoung, e a, novamente, namorada de Jaehyun, ambos amigo de infĂąncia de Taeyong â sobre essa situação, mas nem mesmo eles conseguiram penetrar na armadura que ele havia erguido ao seu redor.
â Meu Deus, parem de agir como se eu fosse um pobre coitado â Taeyong explodiu certa tarde, enquanto cortava tomates, a faca indo e vindo em movimentos precisos. Ele nem ao menos olhou nos seus olhos. â Sim, Ă© triste, mas estĂĄ tudo bem. Estou lidando bem com isso.
O sorriso que Taeyong lhe lançou era gentil, mas oscilante, como uma chama prestes a se apagar.
â Estou bem.
VocĂȘ sabia que a mĂŁe e a irmĂŁ de Taeyong â especialmente a irmĂŁ, que era extremamente apegada ao pai â estavam desoladas. E a cada sorriso forçado, a cada brincadeira que caĂa no vazio, vocĂȘ entendia melhor o que estava impedindo Taeyong de realmente enfrentar seu luto: a sombra de seu prĂłprio pai. Taeyong se sentia, de alguma forma, obrigado a ser o que seu pai sempre dizia que ele deveria ser: o homem da famĂlia, o mais forte!
Como poderia ele se permitir ser vulneråvel, quando tantos dependiam de sua força agora?
A tensĂŁo era sufocante. Taeyong nĂŁo queria falar sobre o assunto, nem sobre qualquer outro assunto. Ele nĂŁo conseguia mais se sentar para maratonar a sĂ©rie favorita de vocĂȘs, sempre alegando estar cansado demais, apesar de nĂŁo ser tĂŁo tarde, nunca passando das dez. Seus olhos, que antes brilhavam com alegria e entusiasmo, agora estavam opacos, como se uma parte vital de sua alma estivesse ausente.
EntĂŁo, naquela tarde de domingo, vocĂȘ decidiu agir. Taeyong estava preso em uma prisĂŁo que ele mesmo havia construĂdo, e vocĂȘ precisava encontrar uma maneira de libertĂĄ-lo.
â Que Ăłtimo â VocĂȘ respondeu Ă mentira dele. â EntĂŁo, vĂĄ trocar de roupa, porque vamos sair â Anunciou, saindo da cozinha em busca de sua bolsa, sem dar a Taeyong tempo para protestar.
A viagem de carro foi silenciosa, e vocĂȘ nĂŁo se preocupou em responder Ă s perguntas dele sobre para onde estavam indo com tanta pressa. Continuou dirigindo em direção ao litoral, jĂĄ que moravam prĂłximo do mesmo, na esperança de que a proximidade do mar, algo que sempre havia trazido conforto ao amor da sua vida, pudesse ajudĂĄ-lo agora. Detestava vĂȘ-lo assim, tĂŁo distante, tĂŁo calado.
VocĂȘ se lembrava vividamente do dia em que o conheceu. Taeyong, com suas madeixas â na Ă©poca â castanhas encharcadas, saĂa da piscina do ginĂĄsio com um sorriso vitorioso, apesar de ter perdido a competição de natação. VocĂȘ, por outro lado, havia vencido, e a admiração dele logo o levou a iniciar uma conversa. Lembrava-se daquela tarde de diĂĄlogos espontĂąneas, da maneira como ele continuava competindo com alegria, mesmo sem nunca ganhar. Ele havia confessado que nĂŁo era tĂŁo bom no esporte, mas disse: âEu nado porque a ĂĄgua Ă© como o aconchego de uma mĂŁe que sempre vai te entender, mesmo sem vocĂȘ dizer uma sĂł palavra, e sĂł isso me bastaâ. Um tempo depois, vocĂȘs se encontraram novamente na praia, e dessa vez vocĂȘ jĂĄ o entendia. Tinha aprendido com sua humildade â algo raro para vocĂȘ, que costumava ser uma jovem esnobe, e que hoje julga tambĂ©m como tola. Tornou-se professora de natação voluntĂĄria nos fins de semana apĂłs aquela mudança, o que deixou Taeyong muito contente. E daquele dia em diante, vocĂȘs nĂŁo se separaram mais.
A ĂĄgua que os uniu agora parecia a chave para apaziguar seus sentimentos mais uma vez.
Quando finalmente chegaram ao destino, Taeyong olhou em volta, surpreso.
â UĂ© â Murmurou o loiro, enquanto vocĂȘ saĂa do carro e seguia pela trilha conhecida, que levava a um penhasco discreto e nĂŁo tĂŁo profundo. Um lugar popular entre surfistas, nadadores e adolescentes imprudentes. VocĂȘs adoravam aquela regiĂŁo.
VocĂȘ nĂŁo o chamou, apenas continuou caminhando atĂ© a beira do penhasco. Sabia que Taeyong seguiria. Ele sempre seguia, no final.
â Mergulha comigo? â VocĂȘ pediu, olhando para ele, que parecia tentar decidir se havia algo errado com vocĂȘ.
â A gente nem trouxe roupa de banho.
â E isso importa? â VocĂȘ respondeu, tirando a camiseta oversized e a jogando de lado. â Só⊠deixa o mar falar com vocĂȘ.
E, sem mais hesitação, vocĂȘ saltou. Ouviu a exclamação surpresa de Taeyong enquanto mergulhava. A sensação de ser envolvida pela ĂĄgua era como voltar para casa, um abraço silencioso que apagava o mundo exterior. Submersa, todos os sons se tornaram abafados, e por um momento, vocĂȘ encontrou a paz. Mas logo a ansiedade cresceu dentro de vocĂȘ ao retornar Ă superfĂcie. E se Taeyong nĂŁo viesse? Se ele achasse tudo isso uma ideia estĂșpida, pegasse o carro e fosse embora? Afinal, vocĂȘ nĂŁo estava em perigo, nem perdida.
O alĂvio sĂł veio quando vocĂȘ viu Taeyong Ă distĂąncia, tirando a camisa e, como vocĂȘ, saltando sem hesitação.
Quando ele nadou atĂ© vocĂȘ, pronto para perguntar o que estava acontecendo, vocĂȘ encheu os pulmĂ”es e mergulhou novamente, soltando o maior grito que pode, que emergiu em bolhas e se dissipou na superfĂcie.
â Ok, salgado, mas muito prazeroso â Comentou quando voltou Ă tona, cuspindo o gosto salgado da ĂĄgua.
â VocĂȘ tĂĄ doida? â Taeyong perguntou, ainda sem entender. â O que tĂĄ fazendo?
â Gritando â VocĂȘ respondeu, como se fosse a coisa mais Ăłbvia do mundo. â Gritando! â Repetiu, com toda a força que encontrou dentro de si, uma explosĂŁo de tudo que estava preso.
Taeyong ainda estava confuso.
â Eu te trouxe aqui para isso, para vocĂȘ poder gritar, socar o vento, xingar quem quiser â Explicou, nadando um pouco para longe do Lee. â NinguĂ©m vai te julgar ou reclamar aqui, meu amor. Apenas⊠vai ser abraçado pela ĂĄgua.
E mais uma vez gritou, esvaziando os pulmÔes de todo o ar e enchendo o mar de sua dor.
â Vamos! Tenta! â VocĂȘ pediu.
Taeyong hesitou por um momento, mas entĂŁo, encheu os pulmĂ”es e soltou um grito que parecia rasgar a prĂłpria essĂȘncia do silĂȘncio. Era um som primitivo, cru, carregado de todas as emoçÔes reprimidas. Ele mergulhou, afundando seus sentimentos, deixando que o mar levasse suas preocupaçÔes.
VocĂȘ havia entendido que Taeyong nĂŁo conseguiria conversar com vocĂȘ sobre aquele sentimento, nĂŁo agora. Algumas coisas eram difĂceis demais para serem ditas; algumas nunca conseguiriam ser verdadeiramente ditas. Mas isso nĂŁo significava que vocĂȘ nĂŁo pudesse ajudĂĄ-lo. Apenas precisava estar ao seu lado e permitir que ele sentisse toda a fragilidade de que precisava. Taeyong estava em dor, uma daquelas dores que trava a garganta e parece machucar mais a cada mera interação que se tenta fazer. Ele nĂŁo precisava conversar, precisava gritar, espernear, mostrar o quanto doĂa. E nisso, vocĂȘ sĂł poderia estar ao seu lado, sendo testemunha de seus atos, mostrando que via sua luta.
Quando Taeyong emergiu do mar, seus olhos estavam avermelhados, e era difĂcil distinguir quanto daquilo era culpa da ĂĄgua salgada e quanto eram lĂĄgrimas. Todavia, o primeiro sorriso sincero apĂłs muito tempo surgiu em seus lĂĄbios, e vocĂȘ se sentiu aliviada. Sabia que nĂŁo poderia tirar sua dor tĂŁo facilmente, mas ao menos, enquanto nadava em sua direção e o abraçava dentro do oceano, soube que poderia lhe dar o suporte de que precisasse.
â Nossa Ășltima conversa foi uma briga â Ele confessou pela primeira vez. VocĂȘ nĂŁo respondeu, apenas apertou o abraço, deixando que ele sentisse sua presença sĂłlida e constante.
Sabia que Taeyong nĂŁo gostaria de ouvir um discurso enorme sobre como aquilo nĂŁo mudaria nada, sobre como ele continuava sendo um filho amado. Ele estava furioso e magoado, e mesmo sabendo disso tudo que diria, nada mudaria.
â Quem ganhou a briga? â VocĂȘ perguntou depois de algum tempo, sua voz suave como a brisa.
â Ele. Eu sĂł estava sendo idiota.
â EntĂŁo, sem dĂșvidas, vocĂȘ jĂĄ estĂĄ perdoado. Foi uma saĂda triunfal, seu pai gostava disso â Sussurrou junto Ă s ondas do mar, e sentiu a risada anasalada dele sobre seu pescoço. Aquilo lhe tranquilizou. Tinha medo de que a brincadeira nĂŁo o acalmasse.
Naquele abraço, envoltos pela imensidĂŁo do oceano, vocĂȘs permaneceram juntos, silenciosos, enquanto o sol começava a se pĂŽr no horizonte. As ĂĄguas ao redor refletiam tons dourados e alaranjados, como se o prĂłprio mundo estivesse lhes envolvendo em um casulo de tranquilidade.
VocĂȘs mergulharam juntos novamente, lado a lado, afogando todas as mĂĄgoas que poderiam sequer imaginar, e foi ali, em meio Ă vastidĂŁo azul, que vocĂȘ e Taeyong finalmente perceberam que o amor nĂŁo era apenas sobre suportar tudo sozinho. Era tambĂ©m sobre deixar que os outros compartilhassem seu fardo, que o amparassem quando suas prĂłprias forças nĂŁo fossem suficientes.
Nas ĂĄguas salgadas do mar, Taeyong encontrou seu primeiro passo de volta Ă luz, que mesmo com a ausĂȘncia do pai, nĂŁo precisava ser esquecida. Podia voltar atĂ© ela, e nĂŁo como o homem forte que sentia que precisava ser, mas como o homem que ele realmente era: vulnerĂĄvel, real, e, acima de tudo, amado.
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Nas entrelinhas tudo parece ser tĂŁo fĂĄcil. Ă© fĂĄcil se livrar da dor. Ă© fĂĄcil nĂŁo procurar motivos pra se magoar. Ă© fĂĄcil dizer adeus, virar as costas e deixar tudo pra trĂĄs. Ă© fĂĄcil fingir que nĂŁo sentimos nada e que o amor que existe dentro daquele peito ira passar em um simples piscar de olhos. a simplicidade de encerrar ciclos como se fosse um raio caindo no mesmo lugar. Ă© tĂŁo fĂĄcil dizer que estar tudo bem, colocar um sorriso no rosto, esconder da melhor forma possĂvel os olhos marejados e engolir em seco aquele nĂł na garganta que estĂĄ difĂcil descer. tudo muito fĂĄcil e simples pra quem nĂŁo estar no lugar do outro.
Queria que fosse fåcil, assim como montar um castelo de areia sem ter o medo constante gritando avisando de que a qualquer momento a maré irå se aproximar e as ondas irão destrui-lo e a parte de recomeçar do zero é a que preocupa, isso nos tira uma força sobre-humana para tentar novamente e não estou falando sobre fazer um novo castelo. tudo poderia ser mais simples de se resolver caso não houvesse a necessidade de passar pelo caminho da dor, caminho de cair uma vez e levantar dez vezes na mesma caminhada. tudo poderia ser mais pråtico se não tivéssemos que passar pelo vale do sofrimento, colocar um sorriso no rosto e fingir que estå tudo bem, mas não estå nada bem, nunca esteve bem.
As vezes sĂł existe a opção de termos que engolir o que nos corrĂłi e apreciar de modo forçado os cacos de vidro descendo pela nossa garganta rasgando tudo o que vĂȘ pelo caminho. os nossos olhos ardem com tamanha dor, mas o mundo exige que temos que ser fortes em meio a tanto caos. o mundo exige que em dias difĂceis temos que fingir que nada dĂłi porque a vida nĂŁo irĂĄ parar pra vocĂȘ chorar e se recompor pra dar continuidade e seguir em frente. nada estarĂĄ ao seu favor pra vocĂȘ se cuidar alĂ©m de si mesmo. nada irĂĄ ao seu favor pra conseguir fazer vocĂȘ respirar e tentar novamente a nĂŁo ser vocĂȘ mesmo. percebe que tudo depende de vocĂȘ? percebe que sĂł vocĂȘ Ă© que sabe a onde dĂłi e o dano emocional que irĂĄ ficar? nĂŁo existe um jeito mais fĂĄcil de dizer, mas temos que seguir em frente independente do peso que levamos nas costas,independente da dor, independente do cansaço, afinal, cada um tem a sua cruz para carregar e ninguĂ©m irĂĄ parar a sua caminhada pra carregar a sua. Ă© vocĂȘ por voce e ponto final.
â Elle Alber
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Um castelo que sĂł se vĂȘ de olhos fechados (texto, janeiro 2025)
Moça, eu tenho uma contagem. Assim como calçado cuja sola desgasta, minha bateria ainda tem carga para um nĂșmero determinado de batidas. As vezes bato rĂĄpido demais, as vezes me preocupo com meus amigos pulmĂ”es, que mesmo sendo uma dupla passam por umas e outras! NĂłs que sentimos e trabalhamos tanto, com as emoçÔes batendo de dentro pra fora, suamos num trabalho de construção que apenas olhos fechados podem ver. "Mas olhos fechados nĂŁo podem ver." alguĂ©m pode argumentar, e eu contra-argumento que olhos nĂŁo servem pra absorver a eternidade dos castelos que criamos em nossos interiores. Sabe, eu nĂŁo estou aqui para brincadeira. Desde o começo desse texto, jĂĄ bati inĂșmeras vezes, e meu tempo se esvai a cada batida, portanto cada segundo agora Ă© sagrado. NĂŁo lamento a morte, meu fim certeiro. Lamento os olhos abertos que enxergam apenas o superficial, absorvendo ilusĂ”es como alguĂ©m que mastiga uma foto de comida sem saciar realmente a fome. Assim como a alma sĂł existe quando nĂŁo mencionada, pois se nĂŁo se torna moeda, e moeda Ă© para os fracos fortes tolos que acreditam que o tempo pode ser comprado. Os tolos tambĂ©m acham que o coração Ă© fraco, mas ele olha de cima, nĂŁo Ă© a toa que CORagem e deCORar compartilham suas raĂzes. Um corpo inteiro nĂŁo pode funcionar sem o coração, e mesmo que a mente morra, ele trabalha, apesar de sem função a nĂŁo ser sonhar. Ah, se eles soubessem a mĂĄquina que ele Ă©.
A paixĂŁo Ă© uma flecha atravessando ele, e e mesmo sangrando ele continua batendo, ainda mais forte.
Em resposta ao belo texto #Coração de @jeskadutra
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đđ đŁđđ đŁđĄđđđ đđ đđđ, đŠđđđŁ đąđđ đŠđđđ đąđđš?
đđ°đđș đž -- đđ·đŽ đđžđđđ°đ».
Essa task Ă© baseada nos textos romanos antigos que os julgamentos de mulheres sĂŁo feitos por Juno, e nĂŁo por Justina ou outros deuses. Personagens citados: @caelanessaex @princetwo @twcfaced @lionesslyra @ncrcissas
â-- O que vocĂȘ Ă© para mim, Delyth?â Uma garota, uma princesa, uma quase rainha. Sua maior devota, sua representação. VocĂȘ em carne.
Um sorriso.
â-- O que o mundo Ă© para mim?â Seu reino. Assim como o cĂ©u, seu reino. O reino das mulheres, suas mulheres, sua terra.
Risada.
â-- E o que eu sou para vocĂȘ?â Tudo. Vivo por vocĂȘ, vivo por nĂłs. Vivo por mim e somos uma sĂł.
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Na hora de um julgamento, é esperado que o acusado se defenda, e não que ele reze. Não que ele permaneça imóvel. Não que sorria. Mas como poderia ela não sorrir ao ver a si mesma? A representação de sua deusa, aquela que ela sempre soube, estava logo a sua frente. Em um brilho estelar, o vestido branco e a coroa. Uma rainha. Delyth estava em casa, ela sentia isso.
â-- Eu tenho trĂȘs perguntas.â A voz de Juno ressoou graciosamente como a majestade que era. â-- NĂŁo minta para mim, querida.â
Delyth estava segura. Um sorriso confiante de quem nĂŁo tinha medo, pois estava na frente de seu propĂłsito.
â-- Por que ainda hesita pegar uma coroa que nĂŁo Ă© sua? O que te impede? NĂŁo Ă© tĂŁo perfeita assim?â A princesa sentiu o coração congelar. Caelan. Caelan era o motivo. E depois seria Vincent, e ela os amava tantoâŠtanto.
â-- Mais do que a coroa? Do que ser rainha?â
Delyth sabia que nĂŁo tinha falado nada, nĂŁo era necessĂĄrio. Pela primeira vez na vida hesitou, antes de abrir a boca. â-- NĂŁo os amo mais que a coroa. Ă diferente, minhas circunstĂąncias sĂŁo diferentes. Eu faria de tudo, porĂ©mâŠâ
â-- Sem porĂ©m. Apenas dois irmĂŁos em troca de seu maior sonho. NĂŁo Ă© um preço baixo? Todas as outras vivas e sua coroa. A nossa coroa.â
No mesmo instante, Delyth sĂł conseguiu lembrar da risada de Caelan quando ela propositalmente perdia uma aposta. Quando se esforçava para contar uma piada e via lĂĄgrimas de felicidade. Quando ele, distraĂdo, a abraçava com força nos corredores do castelo e a importunava. Quando ele pedia ajuda. E entĂŁo, a coroa. A coroa que ficaria na cabeça dele e o quanto ela odiava isso. Era para ser dela, a mais velha. A mĂŁe e o pai a amavam tanto, tanto. Ela foi feita pra isso, nĂŁo Caelan, nĂŁoâŠ
â-- Faria de tudo pelo seu casamento?â A pergunta de Juno cortou seus pensamentos e a princesa piscou. Essa era a pergunta mais fĂĄcil.
â-- Honraria o casamento, pois todo matrimĂŽnio Ă© sagrado, minha deusa. Ă meu dever.â
â-- NĂŁo foi isso que perguntei.â A voz soou como uma represĂĄlia, e por um segundo, Delyth jurou ter visto e escutado sua mĂŁe bem ali. â-- VocĂȘ faria de tudo por seu prĂłprio casamento? Lutaria pelo o que Ă© seu? Ou talvez nĂŁo, jĂĄ que nĂŁo lutaria pela coroaâŠâ
Delyth arregalou os olhos, uma ofensa imediata. Uma emoção que apenas a deusa poderia causar na princesa de gelo.
â-- Eu lutaria, eu lutaria por tudo que Ă© meu. Mas nem tudo Ă© meu, e acredite, eu odeio isso. Eu sei que sabe, somos uma sĂł.â A voz saiu apenas um pouco mais alta. â-- A coroa era para ser minha, mas nĂŁo posso arrancar algo assim sem pensar nas consequĂȘncias. Eu posso ser outro tipo de rainha, eu posso salvar o impĂ©rio. Eu vou fazer isso, porque sou sua, porque juntas somos uma. Porque eu sou a princesa!â
Se defendeu, o timbre aumentando conforme o brilho estelar de Juno se expandia.Â
â-- Eu sou mais, eu posso e vou ter mais. Vou proteger as minhas irmĂŁs, Narcissa, Lyra, Elewen. Vou mostrar para ela que somos fortes, que somos Ășnicas. Eu vou ser rainha! Ă meu direito!â
Aquilo saiu de sua boca em um rompante, embriagada pela força da deusa e do superno. E entĂŁo, a Ășltima pergunta de Juno, a voz mais alta que a dela..
â-- E por que Ă© seu direito, Delyth?âÂ
â-- Porque eu quero!â Gritou, dando um passo para frente, e o grito ecoou pelo lugar.
A luz se retorceu atĂ© uma nova forma de Juno. Delyth estava vendo a si mesma, uma coroa acima de sua cabeça. A deusa sorriu e tudo se apagou, em uma Ășltima palavra.
â Absolvida.
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Um dia te encontrarei em uma mesa de um restaurante qualquer e poderei te contar por onde andei, o que passei e o que superei. Contarei a respeito das inĂșmeras provaçÔes e testes que a vida me submeteu. Explicarei os motivos das minhas idas e vindas e, principalmente, dos meus sumiços repentinos que, talvez, tenham te causado uma certa decepção. Agora, de alma lavada, consigo prosseguir com confiança. Nem sempre tudo estarĂĄ em ordem, mas descobri que a paz Ă© estar bem independente do que aconteça ao seu redor. Esperar que tudo esteja perfeito para desfrutar dessa sensação Ă© uma utopia. Meu coração bate forte entre as cores e promessas de um novo ser que senta diante de ti e estĂĄ pronta para abrir o novo livro de sua histĂłria. VocĂȘ deseja ouvir? EstĂĄ pronto para mergulhar nesse conto de fadas que parecia nĂŁo haver um final feliz? EstĂĄ receptivo para o que eu posso ensinar-lhe sobre os novos aprendizados e conhecimentos que adquiri nessa jornada? Seguindo as migalhas pelo caminho fui encaixando as peças desse quebra-cabeça de minha vida, todavia nem sempre foi tĂŁo simples assim. Na maior parte do tempo, foi-me pedido sacrifĂcios e provas de que eu era merecedora de obter aquela parte imprescindĂvel de volta. Foi solitĂĄrio, doloroso, contudo extremamente valoroso. Nada foi em vĂŁo. Toda essa narrativa nĂŁo sĂŁo mais apenas rascunhos em um diĂĄrio ou em folhas soltas, mas, sim, escrito e publicado diante do Livro da Vida. Contarei sobre o PaĂs das Maravilhas, o Fantasma da Ăpera e, tambĂ©m, como a Cinderela encontrou seu par de sapatinhos perdidos. Contarei como a Bela Adormecida recebeu o beijo do prĂncipe que a fez despertar de um pesadelo causado pelos seus prĂłprios demĂŽnios. Contarei como aquele tapete mĂĄgico me proporcionou vislumbrar novos horizontes e acreditar em um Mundo Ideal. Contarei como recebi tanto amparo e proteção dos 7 anĂ”es que me impediram de cair na tentação da maçã proibida quase esquecendo o foco essencial de minha missĂŁo. Contarei como criei coragem para dançar com a minha prĂłpria Fera interior, sentindo-me cada vez mais livre e tornando-me mais Bela a cada passo daquela valsa que fez minha alma bailar. Ah⊠hĂĄ tantas histĂłrias que desejo te contar. Um mundo novo e encantado que a vida me apresentou, fazendo mais sentido do que essa realidade de selva concreta, porĂ©m abstrata e incolor de vĂĄrias formas. A velha fumaça daquele castelo em chamas que me impedia de enxergar a beleza de meu prĂłprio reino, desfez-se deixando rastros para que meus olhos mais sensĂveis, possam, enfim, ver a luz brilhar.
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THE WOLF OF SNOW - CAPĂTULO 2| Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
Nyx seguiu o pai atĂ© o seu escritĂłrio. Suas tĂȘmporas começaram a latejar indicando o inĂcio de uma dor de cabeça infernal, a rapidez com que ele se movia sĂł aumentava a dor em sua cabeça.
O pai apenas a olhava com cara de paisagem. Totalmente desprovido de qualquer emoção. Na verdade, ela pensou ter visto o resquĂcio de emoção que havia nele desaparecer no instante em que os olhares se cruzaram. Como se a mera chegada dela tivesse acabado com todas as suas emoçÔes.
Ou eu estou muito ferrada ou aquela lagartixa roxa ridĂcula fez algo realmente ruim.
Ela abriu a boca para dizer isso, mas o pai jĂĄ havia cruzado o escritĂłrio e parou em frente Ă s grandes portas de madeira que davam para a varanda e as abriu, indicando que ela passasse Ă sua frente. Puxando seus cabelos longos em uma rabo de cavalo improvisado, Nyx deu um passo Ă frente, encostando-se ao parapeito da porta, sentindo o frio da manhĂŁ na pele.
O sol nunca aparecia na Ilha dos Perdidos. Grandes nuvens acinzentadas cobriam todo o espaço aĂ©reo do local e impediam que qualquer raio solar chegassem atĂ© os moradores. Devido a isso, cultivar qualquer alimento era praticamente impossĂvel, e os moradores da ilha dependiam quase que exclusivamente da bondade e compaixĂŁo do povo de Auradon. AlĂ©m disso, as baixas temperaturas e a escuridĂŁo quase que completa influenciavam para dar um toque sombrio e ameaçador Ă Ilha dos Perdidos.
â VocĂȘ estĂĄ perdendo a vista â disse o pai, com uma voz baixa e rouca que fez sua cabeça formigar, como o tamborilar da chuva do telhado.
â Eu sei como Ă© a Ilha dos Perdidos â respondeu ela em tom seco, e entĂŁo cruzou os braços na altura dos seios. Nyx estava certa, nĂŁo importava onde ela estava, as imagens das ruas lotadas de lixo e vilĂ”es sujos eram nĂtidas em sua mente. Ela havia crescido ali, em meio aos ladrĂ”es e bandidos, correndo por todas aquelas ruas imundas e fĂ©tidas. PrĂ©dios com aparĂȘncia de abandonados cobriam a ĂĄrea que rodeava a mansĂŁo, uma nĂ©voa gĂ©lida era encontrada espalhando-se pela regiĂŁo.
Ao longe, quase no centro da ilha, era possĂvel ver o castelo horroroso onde a Lagartixa mĂŁe e a Lagartixa filha moravam junto aos seus amiguinhos ridĂculos. Se olhasse para leste, poderia ver as docas onde o CapitĂŁo Gancho, Ărsula e Morgana, sua irmĂŁ, dominavam, se apertasse bem os olhos poderia ver atĂ© as velas do navio comandado por sua melhor amiga, Uma, a filha da Bruxa do Mar.
â Eu queria te afastar de ouvidos indiscretos. Ă um assunto muito sĂ©rio.
Algo na postura dele, com o vento fazendo sua capa preta esvoaçar, fez Nyx ter um forte pressentimento.
â TĂĄ, antes que vocĂȘ venha com todo esse papo de Lorde das Trevas para cima de mim, eu nĂŁo matei ninguĂ©m e eu nĂŁo explodi nada nas Ășltimas vinte e quatro horas. Estive com Uma, Harry e Gil desde ontem de manhĂŁ.
Dava para sentir aquela terrĂvel avalanche de palavras que lhe escapava toda vez que ela estava nervosa ou havia um silĂȘncio indesejĂĄvel. Normalmente, Nyx conseguia controlar esse impulso apĂłs anos de treino, mas seu pai conseguia tirar o pior dela, entĂŁo ela continuou:
â Talvez eu tenha quebrado alguns ossos de alguns misĂłginos e abusadores de crianças. Mas eles mereceram â Agora, ela gesticulava descontroladamente, como se estivesse tentando voar.
O que tornou a situação pior foi perceber que seu pai estava se esforçando muito mal, diga-se de passagem, para não ria dela.
Uma pessoa controlada pararia de falar ao ver aquela expressão no rosto do Lobo Mau, mas Nyx não era tão controlada assim. Quer dizer, Nyx era controlada, mas parecia que o cérebro e a boca não estavam conectados. E isso sempre acontecia na presença do pai.
â E talvez, sem o meu envolvimento, Ă© claro, as sobrancelhas da bruxa, verruguenta e obcecada por maçãs, tenham sido queimadas novamente.
Os olhos do pai brilharam e a Nyx viu algo ardendo ali, só por um momento, antes de se fecharem de novo. Ele limpou a garganta e coçou a nunca, parecendo meio irritado meio orgulhoso.
VĂȘ-lo perder qualquer resquĂcio de sua impecĂĄvel compostura dava a Nyx uma satisfação imensa. NĂŁo era sempre que o Grande Lobo Mau saia do seu personagem impecĂĄvel e superior.
â NĂŁo me importo com as suas travessuras junto aos seus amigos piratas, filhote. â O pai revirou os olhos e apoiou as mĂŁos em cada lado dos pilares de pedra. Nyx sabia que daria para ver seus ombros e costas tensos, nĂŁo fosse pela capa.
A Morada da Lua, como era chamada pelos outros cidadĂŁos da Ilha o lugar onde morava, era uma verdadeira fortaleza. Os homens de seu pai eram vistos circulando pelo perĂmetro. Todos eram fieis a sua famĂlia, de uma forma ou outra.
Seu pai tinha mantido a maioria das alianças de antes do seu confinamento na Ilha. CapitĂŁo Gancho, Sr. Smee, Yzma, Hades, Ărsula, Madame Mim, Dr. Facilier. Todos eles eram aliados de seu pai. Alguns mais que outros, Ă© claro. Isso resultou nas amizades mais prĂłximas de Nyx: Uma Hydraviper, Harry Hook, Gil LeGume. Nyx tambĂ©m tinha outros amigos como: Hadie Underworlder, Yzla Cat, Anthony, Dizzy e Annabelle Tremaine.
Quando não estava treinando todos os métodos de matar com seu pai, Nyx sempre poderia ser encontrada com Uma, Harry e Gil, seja ajudando no Ursula's Fish and Chips ou no navio que Uma comanda.
â Filhote?
Ah, ele estava falando, nĂŁo estava? Nyx estava muito ocupada envolta em seus prĂłprios pensamentos para ouvir ele.
â Ah, sim, eu... concordo. â Nyx balançou cabeça enfaticamente, tentando ao mĂĄximo nĂŁo demostrar que estava prestando atenção.
â Ă mesmo? â Ele assobiou baixinho e levantou a mĂŁo para esfregar a barba por fazer mantida Ă perfeição. â Pois bem, tendo sua aprovação, irei começar os preparativos para casa vocĂȘ com um dos goblins, para garantir mais acesso Ă s docas onde os produtos e alimentos chegam de Auradon.
â O quĂȘ? â Nyx arfou. â Papai, eu... O senhor perdeu completamente a cabeça? Isso nĂŁo pode ser sĂ©rio! Ă loucura!
Sem se dar conta, Nyx se aproximou do pai e agarrou as lapelas de sua capa e começou a balançar o corpo dele, tentando procurar qualquer traço de loucura em seus olhos.
Mas, em vez de humanidade, ela viu os olhos se estreitarem e formarem pequenas rugas nos cantos. Nyx deu um grande passo para trĂĄs para observar melhor a expressĂŁo do pai. Os lĂĄbios estavam curvados para cima e, quando Nyx percebeu, soltou um gritinho.
â ERA UMA PIADA?
O pai abriu o maior sorriso que Nyx tinha visto nele desde seu Ășltimo aniversĂĄrio.
â PAI!
Ele revirou os olhos e balançou a cabeça, como se não conseguisse acreditar na conversa que estava tendo.
â Agora que tenho toda a sua atenção...
â Foi a sua primeira? â Nyx interrompeu, incapaz de processar tanta informação nova em poucos segundos.
O licano alfa inclinou a cabeça para trås, surpreso, enquanto soltava as mãos de Nyx de sua capa.
â Minha primeira o quĂȘ, filhote?
â Sua primeira piada desse mĂȘs.
Ele grunhiu e abriu a bocas para falar, parecendo bem indignado, na opiniĂŁo de Nyx.
â Mas nĂŁo Ă© poss... â Ele se interrompeu para beliscar a ponta do nariz. â Nyaxia, vocĂȘ realmente acha que sou incapaz de ter senso de humor?
â Claro que nĂŁo â disse ela seriamente â VocĂȘ me teve.
O pai soltou um suspiro resignado e ajeitou meticulosamente a capa escura.
â Falo com vocĂȘ por menos de trĂȘs minutos e jĂĄ fico mais confuso do que os estagiĂĄrios durante meu dia favorito da semana.
â Metaforicamente falando, claro, jĂĄ que nĂŁo estou atirando flechas em vocĂȘ. â Nyx lançou-lhe um olhar penetrante para reiterar o quanto âreprovavaâ  o treinamento de autodefesa do pai com as pobres almas que vinham para âestĂĄgiosâ. Filhos de vilĂ”es menores e pouco relevantes, pessoas com dĂvidas de jogo e outros malfeitores se candidatavam ao cargo o tempo todo.
O Dia da Caça Ă© o melhor espetĂĄculo que ocorre na Ilha dos Perdidos. O evento acontece no final de cada semana de trabalho dos estagiĂĄrios do Grande Lobo Mau, a menos, Ă© claro, que o pai estivesse tendo um dia ruim. AĂ, poderia ser no inĂcio da semana, no meio da semana, de manhĂŁ, durante o almoço, ou... Bom, a lista continua. Pelo menos era consistente, jĂĄ que todo Dia da Caça consistia no pai mandando os estagiĂĄrios para fora para que fugissem de algo.
Desde que nascerĂĄ, ela os vira tentar escapar de uma besta, de um arco com flechas em chamas e de inĂșmera criaturas mĂĄgicas e nĂŁo mĂĄgicas, atĂ© dela mesma quando o pai achou que Nyx jĂĄ tinha idade o suficiente... Detalhe: Nyx tinha apenas 11 anos quando começou a participar ativamente do Dia da Caça. Mas, sem dĂșvidas, os dias preferidos de Nyx sĂŁo aqueles em que o pai estava tĂŁo farto das palhaçadas de seus funcionĂĄrios que começa a perseguir pessoalmente eles pelo pĂĄtio dos fundos... Ă s vezes, se ela tivesse sorte, alguns dos funcionĂĄrios de seu pai conseguiam fugir, e ela e os amigos continuavam a caçar eles por toda a ilha.
Foi o mais rĂĄpido que ela jĂĄ viu os estagiĂĄrios correrem. Nyx sempre morri de rir nesses dias.
E daĂ que eu me divirto com o desesperos deles? Quem nĂŁo se divertiria com um bando de machos, correndo e gritando por suas mamĂŁes, mais perdidos do que cego em tiroteio?
â Vale lembrar que nĂŁo mato um estagiĂĄrio hĂĄ muitos meses.
Nyx revirou os olhos tĂŁo forte que quase conseguiu ver o seu crĂąnio por dentro.
â Papai lindo do meu coração, odeio diminuir seus sucessos, mas existem pessoas que passam a vida inteira sem matar ninguĂ©m.
Ele permaneceu sério.
â Que chato.
â Me poupe, nĂ©? NĂŁo foram âmesesâ. VocĂȘ arrancou a cabeça de um dos trolls da Lagartixa SĂȘnior semana passada.
â Bom, ele mereceu.
Nyx deu de ombros, concordando.
Todos sabiam que aliados da Fada das Trevas nĂŁo eram bem-vindos daquele lado da ilha. E aqueles que tentavam... bem, eles rapidamente sumiam e nunca mais eram vistos novamente.
â Se eu tivesse esse privilĂ©gio, a Mal jĂĄ teria ido parar em uma cova rasa hĂĄ muitos meses. â Nyx fez uma pausa contemplativa. â Na verdade, pai...
â NĂŁo.
â Mas e se eu fizer uma lista oficial e bem-organizada de prĂłs e contras? â suplicou.
De repente, o pai fechou a cara, tão do nada que Nyx ouviu a própria respiração acelerar.
â Sempre mantenha os inimigos por perto, filhote. A vida Ă© mais interessante assim.
O sorriso que ele lhe deva naquele momento não tinha alegria, apenas promessas cruéis.
Nyx suspirou, cansada. Seu pai nunca lhe explicara o motivo de não acabar logo com essa guerra fria entre ele e Malévola. Até onde ela sabia, esse conflito jå durava quase um século. E mesmo tendo todas as oportunidades agora, o alfa do clã Badwolf ainda não tinha decepado a cabeça da fada lagartixa ou arrancado seu coração.
â Falando em inimigos... Podemos discutir o assunto que me fez trazer vocĂȘ aqui para conversar antes que os outros comecem a acreditar que vou jogar vocĂȘ por cima do parapeito? â perguntou ele.
Nyx revirou os olhos e gesticulou para que ele continuasse.
â Pode falar.
O lupino fez cara feia e virou de costas para ela, voltando o olhar para a vista da Ilha.
â Uma carta chegou hoje para vocĂȘ.
Nyx tentou nĂŁo demonstrar, mas a alegria era palpĂĄvel. Fazia meses desde que a Ășltima carta da sua mĂŁe tinha chegado, quase um ano. Essas cartas vinham de tempos em tempos, nunca de forma constante ou rotineira. Seus pais eram muito cuidadosos quanto a correspondĂȘncia... todo cuidado era pouco, nunca se sabe quando uma de suas cartas poderia ser interceptada.
â MamĂŁe estĂĄ bem? CadĂȘ a carta? Ela mandou mais alguma coisa...
â Ă do palĂĄcio de Auradon. De Vossa Alteza Real, PrĂncipe Benjamin, para ser especifico.
đ«đșâïžâïžđ€
PalĂĄcio Real de Auradon
Ă Ilustre Senhorita Nyaxia Badwolf,
à com grande distinção que, nesta primeira proclamação como Rei dos Estados Unidos de Auradon, tenho a honra de dirigir-me a vossa pessoa.
Como parte de meus votos solenes de estabelecer um reino de inclusĂŁo e progresso, venho por meio desta carta oferecer-lhe uma oportunidade singular: juntar-se ao corpo docente da Escola PreparatĂłria de Auradon.
Esta proposta nĂŁo apenas reflete os valores fundamentais de minha monarquia, mas tambĂ©m inaugura um novo capĂtulo de promessas e esperanças em Auradon. Sua presença na Escola de Auradon serĂĄ de inestimĂĄvel valor, contribuindo para a construção de um futuro mais brilhante para nosso reino.
Em reconhecimento Ă sua grande e histĂłrica famĂlia, Ă© com grande esperança e antecipação que aguardamos sua resposta afirmativa.
Os meus guardas estarão lhe aguardando amanhã pela manhã nos portÔes da Morada da Lua caso aceite a minha proposta.
Com distinta estima,
PrĂncipe Benjamin
Em nome da FamĂlia Real de Auradon
â VocĂȘ sĂł pode estar brincando com a minha cara. Por que, em nome de Ărtemis, eu iria querer fazer isso? â Nyx zombou secamente, erguendo uma sobrancelha para o pai.
â Isso nĂŁo Ă© uma brincadeira, Nyaxia. Mas sim uma oportunidade. VocĂȘ ira para Auradon, filhote. â De repente, a voz dele ficou mais baixa. Um tom letal que ela jĂĄ tinha visto fazer os homens mais corajosos se tremerem de medo. Por algum motivo, Nyx achava reconfortante... talvez seja porque ele era o seu pai. â E isso nĂŁo estĂĄ em discursĂŁo.
â Oi? O senhor estĂĄ ficando louco? VocĂȘ sempre disse que Auradon Ă© horrĂvel e uma perda de tempo terrĂvel.
â Mas com a minha filha lĂĄ, pode deixar de ser.
â Pai! Auradon nĂŁo dĂĄ a mĂnima para nĂłs hĂĄ duas dĂ©cadas! â rosnou Nyx enquanto se aproximava de seu pai, com as presas afiadas a mostra. â Eles jogaram vocĂȘ e todos os outros vilĂ”es em uma pilha de lixo flutuante sem dar a ninguĂ©m uma chance de redenção. Claro que a maioria nĂŁo teria se redimido de qualquer maneira... mas mesmo assim, eles nĂŁo se importaram com ninguĂ©m.
O pai olhou para ela com uma emoção indecifråvel.
â E entĂŁo, quando nascemos, eles decidiram que serĂamos tĂŁo ruins quanto nossos pais. E nunca, nunca, pensaram em nĂłs novamente. EntĂŁo me perdoe se estou tendo dificuldades de em acreditar que, depois de vinte anos, a famĂlia real decidiu milagrosamente que talvez vale a pena pensar em nĂłs.
Elijah Badwolf a fitou por longos minutos em completo silĂȘncio, sem nunca desviar o olhar. Seus olhos lentamente começaram a se tornar de uma cor dourada, quase tĂŁo reluzente quanto ouro derretido.
â Nyaxia, vocĂȘ irĂĄ para Auradon. NĂŁo existe outra opção para vocĂȘ. Eu e sua mĂŁe jĂĄ decidimos, vocĂȘ irĂĄ para Auradon â disse o Lobo Mau em voz baixa.
Nyx respirou fundo, porque ele se erguia imponente e sombrio, prometendo destruição. Ela sabia que nunca teve chance contra seu pai, mas saber que sua mãe também o apoiava... bem, isso mudava as coisas, e ela só conseguia pensar...
â Quem mais vai para Auradon?
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NĂŁo era nada em particular com os cadetes e Hexwood, embora, no fundo, fosse mesmo.
Cillian retorceu a boca no momento em que foi comunicado que teria que ser interrogado assim como os demais, com o mau humor sem vergonha alguma de ser estampado. Todas as vezes em que pensava em desistir de toda aquela insalubridade, que foi o que ele consideu quando conversou com o melhor amigo, Nexus, ao voltar para o Instituto Militar, se forçava a se agradar com a imagem de Void muito mais feliz com o retorno. Um deles, dragão ou montador, não precisava miseråvel também.
As botas bateram contra o chĂŁo polido de Hexwood, quase translĂșcido. Acreditava que a Imperatriz poderia ter mandado deixar a Academia ainda mais vistosa para exibir como eram tĂŁo bons, o que ele pouco se importava; era impossĂvel negar que o brilho viscoso do piso havia feito com que pensasse sobre o quĂŁo arrogantes eram, como se estivessem debochando do incĂȘncio de WĂŒlfhere... O que faria sentido, se o pensamento nĂŁo viesse de Cillian.
Para sua sorte, aquele lugar estava pouco movimento no horårio tarde da noite em que decidira conceder a entrevista, para não dizer outra coisa. Se colocou sentado em uma das poltronas diante da mesa cheia de papéis que pÎde ver por alto que continham nomes e outras informaçÔes, talvez até demais, sobre aqueles que haviam comparecido até o momento. Não disse uma palavra sequer, afinal, não era ele quem estava querendo saber do alheio. As informaçÔes jogadas ali lhe deram uma curiosidade, não iria mentir, mas não queria que olhassem a sua ficha também, se é que teria uma após o interrogatório.
Depois de alguns murmĂșrios, o cadete que sentava ao centro finalmente falou, conferindo suas informaçÔes e rabiscando um traço ou outro na papeleta. As respostas de Cillian eram monossilĂĄbicas na maioria das vezes, pois nĂŁo havia nada a ser acrescentado. E entĂŁo, as perguntas de ouro chegaram:
Onde vocĂȘ estava no momento em que o incĂȘndio começou?
"Em casa." Estreitou os olhos levemente, tendo a vaga lembrança de que talvez tenha passado no mercado principal para procurar algum pedaço de cordeiro para o jantar, que logo se completou como verdade por ter se frustrado pela falta da mesma devido à tempestade. A maioria dos mercadores haviam escondido os produtos para não serem arruinados pela chuva. "Foi um longo dia de aulas. Depois, passei no mercado e fui para uma taverna. A tempestade não apropriou um bom jantar para aquela noite. Antes de ver as chamas contra a chuva, jå estava em casa."
VocĂȘ notou algo incomum ou fora do lugar antes do incĂȘndio, seja no comportamento de outras pessoas ou no castelo de WĂŒlfhere?
"NĂŁo." A resposta curta e direta era verdadeira. NĂŁo estava prestando muita atenção, e os alunos estavam com dificuldades para entender a dinĂąmica que havia colocado para a aula do dia. Cillian sempre criava cenĂĄrios imaginĂĄrios e, naquele dia, optou por envolver trĂȘs exĂ©rcitos diferentes, o que causou um pouco de debate e verbalização de baixo calĂŁo maior do que o esperado. "Nem em meu dragĂŁo."
VocĂȘ notou algum dos dragĂ”es agindo estranho no dia do incĂȘndio?
"Como eu disse, não. São poucos os dragÔes com quem tenho contato para auxiliar alguns alunos em especial." Os ombros sequer se mexeram como faria antigamente.
VocĂȘ teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incĂȘndio?
A pergunta fez com que Cillian erguesse uma sobrancelha, como se estivesse perguntando se aquela pergunta era sĂ©ria. NĂŁo podia desdenhar de alguns que realmente pareciam ter uma certa premonição, mas para ele, tudo era cinza hĂĄ um bom tempo. A Ășnica conexĂŁo forte que tinha para fazĂȘ-lo sentir algo de errado era Void. Parando para pensar bem, o dragĂŁo estava menos agitado que o normal naquele dia, mas nĂŁo parecia ser relevante e, claro, nĂŁo queria comprometer sua criatura favorita em um questionĂĄrio. Apenas acenou em negativa com a cabeça.
VocĂȘ acha que o incĂȘndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguĂ©m? Quem se beneficiaria disso?
"Pode ter sido, pode não ter sido. Muitas pessoas se beneficiariam com o diretor afastado, e mais ainda com o Cålice em mãos." Falou como se fosse óbvio, quase entediado com a pergunta. "Mas não seria inacreditåvel um lugar cheio de dragÔes, castiçais de velas e carvão sobrando pegar fogo, não é?"
Na sua opiniĂŁo, quem estaria mais interessado no desaparecimento do CĂĄlice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao SonhÄr?
"NĂŁo faço ideia. Mas nĂŁo acredito que seja interrupção do acesso ao Sonhar. JĂĄ cogitaram a possibilidade de alguĂ©m querer acesso exclusivo?" Soltou no ar o pensamento, que nĂŁo o surpreenderia muito se fosse verdade, a nĂŁo ser que o culpado fosse alguĂ©m impensĂĄvel. Cillian tambĂ©m descartava qualquer dano do CĂĄlice pelo fogo, portanto, pareciam ser as boas opçÔes. "Pelo menos no Institituto, duvido muito que alguĂ©m queria mesmo. Ă uma boa pergunta para se fazer Ă Hexwood." O sorrisinho cĂnico apareceu no fim da frase. Estava detestando aquilo tudo.
Aguardou por mais perguntas, mas nada recebeu alĂ©m de um bufar baixo, como se os cadetes estivessem igualmente entediados ou irritados como ele estava. Recebeu um curto agradecimento pela cooperação, o qual nĂŁo respondeu, pois nĂŁo o fazia de bom grado. Analisou o ambiente uma Ășltima vez, reprimindo um riso pela estranheza do ambiente. NĂŁo tinha nada a ver com o que era WĂŒlfhere, o que bastou para que ficasse ansioso para ir embora, como fez logo em seguida.
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A ilha repousava em uma quietude quase sagrada, com ondas sutis formando-se na costa e o reflexo do luar enfeitando o corpo d'agua com prata. Apesar do sono, costumava acompanhar Maresia algumas noites para observar seus cochilos, håbito de quando era apequenado. Antes, o dragão enrolava a cauda em seu braço e torcia o pescoço para aninhar-se na curva de seu ombro, mas pelo tamanho absurdo, agora limitava-se a aninhar-se no chão, com Aeolian repousada sobre a tez escamosa. Para distrair os olhos cansados e pesados, ela manteve-se atirando pedrinhas, observando-as quicar algumas vezes e afundarem.
Do lado oposto, cresciam labaredas, nascidas de origem desconhecida mas famintas como feras, devorando as paredes de pedra até engolir o que houvesse no caminho. Quando tomou a maior parte do castelo, dilacerou também a escuridão habitual com um clarão implacåvel, iluminando os arredores e criando matizes entrelaçadas de laranja e amarelo na ågua, bem à frente de Aeolian.
Com passadas errĂĄticas e o coração disparado, lembra que seus olhos se arregalaram ao avistar a destruição. NĂŁo lembra, contudo, de quando voou com Maresia e alcançou o pĂĄtio, onde ao invĂ©s de recuar, ela acelerou, correndo contra a marĂ© de pessoas que escapavam desesperadamente. Seu pensamento era somente um: recuperar a coroa de flores que seu irmĂŁo Ciella havia feito para ela no aniversĂĄrio, a Ășltima lembrança palpĂĄvel de seu tempo juntos.
Naturalmente, foi impedida por alguém, que, vendo sua loucura, a segurou com firmeza. "O que estå fazendo?! Não pode entrar lå!" gritou, enquanto ela debatia-se como se cada fibra do seu ser estivesse em chamas junto com as paredes.
"Me solta! Me solta agora, ou-!" irritada, cravou os dentes sobre a carne de seu captor, preenchendo, dado momento, de sabor ferroso a lĂngua, e carmesim partes dos lĂĄbios. Se um dia houvera lucidez em Aeolian, ali havia esvaziado-se como ĂĄgua.
O braseiro estralava cada vez mais forte, e o calor crescia cada vez mais insuportĂĄvel, com fagulhas voando para todos os lados. A imagem das chamas resplandeceram em seus olhos raivosos, sabia, no fundo, que a coroa, tĂŁo delicada, jĂĄ devia ter sido reduzida a cinzas, com as chamas levando consigo nĂŁo apenas o edifĂcio, mas as Ășltimas recordaçÔes de seu irmĂŁo. O que restava, entĂŁo? Apenas o vazio crescente em seu peito. Por fim, cedeu Ă força.
Fogo devorou tudo, e os dragÔes dançaram em fuga através da fumaça.
Quando o sol despontou no horizonte, o que restou do Instituto eram apenas escombros fumegantes, e apesar da notĂcia do diretor ter gerado considerĂĄvel choque, o pior haveria de vim depois â o CĂĄlice dos Sonhos havia desaparecido. Aeolian, sempre tĂŁo segura, sentiu o par de pernas vacilarem, como se o chĂŁo tivesse desaparecido sob seus pĂ©s. Mas nĂŁo permitiu que o medo a tomasse por completo.
Ela caminhou atĂ© um local que julgou seguro, onde seu corpo finalmente cedeu ao peso do que vivenciara. O estĂŽmago revolveu, e ela vomitou, sentindo-se vazia, traĂda pelo destino. O alĂvio era fugaz; pois sim, seu pai, tudo que a restava da famĂlia, estava ao seu lado, mas nada poderia preencher a ausĂȘncia que sentiria do SonhÄr e da sua outra famĂlia que lĂĄ tanto a bem-queria; nĂŁo hĂĄ amor possĂvel que possa substituir outro. Aos bocados, a ansiedade que crescia transmutou-se em tristeza, e entĂŁo, em uma raiva surda.
Dias depois, a ordem do Imperador veio como um golpe final: seriam obrigados a se mudar para Ardosia. A transição, uma obrigação imposta, parecia um exĂlio, longe de tudo o que conhecia e amava, cada vez mais afastada do Ășnico laço que ainda a unia ao irmĂŁo, ao SonhÄr, e Ă sua prĂłpria identidade.
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Em uma das salas Ășmidas e pouco iluminadas no subsolo de Hexwood, Aeolian sentava-se diante de uma mesa de madeira que parecia tĂŁo antiga quanto o prĂłprio castelo. Os oficiais Ă sua frente tinham expressĂ”es frias e profissionais, mas nĂŁo o suficiente para mascarar a tensĂŁo que pairava no ar. Com a ponta dos dedos, ajeitou os cabelos platinados, que caĂram de forma elegante sobre seus ombros, e lançou um olhar lento para os homens que aguardavam suas respostas, seus olhos com cores divergentes cintilando Ă luz trĂȘmula das tochas.
A primeira pergunta veio com uma formalidade quase penosa. Ela inclinou a cabeça, um sorriso irĂŽnico dançando nos lĂĄbios. Poderia mentir e alegar um estado mais neutro, evitando presunçÔes, mas que culpa teria ela se este fosse incapaz de fazer um trabalho decente ao invĂ©s de apegar-se a primeira criatura sem papas na lĂngua que cruzasse seu caminho? "Distante o bastante para que pudesse assistir ao espetĂĄculo de luzes sem ser queimada viva, mas perto o suficiente para ouvir os gritos. Fascinante, nĂŁo acha?" O oficial pareceu vacilar, mas manteve a postura, mirando-a agora com certa desconfiança e impaciĂȘncia.
Coçando a garganta, ele prosseguiu indagando-a dos companheiros, como se fosse capaz de lembrar dos comportamentos de outrem, se sequer lembra-se o que digeriu no cafĂ© de mais cedo. "Ah, claro. Todos estavam com um comportamento incrivelmente... normal. EntĂŁo, sinto desapontar, mas nĂŁo notei nada de espetacular." Aeolian ergueu uma sobrancelha, seu tom soando levemente condescendente, tamborilando a sequĂȘncia de dedos calejados no braço da cadeira que a pertencia.
Apesar de mascarar a escassez de respeito que resguarda nada sutil em relação aos homens Ă frente, nĂŁo pĂŽde evitar bufar levemente quando o rumo pareceu cada vez mais desrespeitoso, e a pergunta fosse uma piada privada. "Os dragĂ”es sĂŁo criaturas de instinto afiado, e sempre sabem mais do que nĂłs. Agora, se estĂĄ insinuando que um dragĂŁo foi o culpado, lamento dizer que os dragĂ”es sĂŁo mais inteligentes do que isso. Se um deles estivesse por trĂĄs de algo, nĂŁo restaria nem este porĂŁo para vocĂȘs me interrogarem." Como a cria de um ventre podre e qualquer ousava sujar com insinuaçÔes absurdas como essa, a reputação dos seres que evitavam a ruĂna deste lugar?
Sonhos? Aeolian fez uma pausa, desacredita acerca da junção de palavras que passou pelos seus ouvidos. "Senhor..." Ah, claro, com certeza, ela pensou, tive uma visĂŁo mĂstica vinda diretamente do inferno, que previu todo o incĂȘndio e mesmo assim permiti o Ășnico bem que restava de meu irmĂŁo virar cinzas. Cruzando as pernas, barrou quaisquer possibilidade de mais veneno derrapar da ponta da lĂngua, retomando Ă s rĂ©deas, e limitou-se a dizer: "NĂŁo, nĂŁo tive."
Uma risada seca, presa entre a goela e a boca fechada, induziu a atenção dos olhos do entrevistador a ela, que cruzou os braços, inclinando-se um pouco para frente, seus olhos fixos nos dele. "Acreditar que foi um acidente é conveniente, não acha? Eu, por outro lado, sou um tanto cética com tragédias que acontecem tão... oportunamente. Quem se beneficiaria? Bem, certamente não os estudantes que viram suas vidas virar cinzas."
Aeolian exalou lentamente, sua paciĂȘncia começando a se esvair a cada nova questĂŁo que nĂŁo parecia rumar a lugares aproveitĂĄveis. "Quem quer que deseje desestabilizar a ordem e provocar o colapso de nossa conexĂŁo com o SonhÄr. Talvez vocĂȘs jĂĄ tenham uma lista de suspeitos, mas prefiram fingir que isso ainda Ă© uma investigação neutra." Ela se levantou, o som das botas ecoando na sala. "Agora, se nĂŁo se importam, tenho um dragĂŁo para cuidar. NĂŁo vou perder mais tempo respondendo perguntas que vocĂȘs jĂĄ sabem as respostas." Apesar de ter sido impedida na porta pelos guardas, estando entre a cruz e a espada, o interrogador, contrariado, somente acenou com a mĂŁo, tambĂ©m parecendo impaciente com todo acontecido e as sessĂ”es infindĂĄveis com os changelings, permitindo que saĂsse, deixando para trĂĄs apenas o som de seus passos e um rastro de irritação velada.
#cae:task#. â đ©đđ đđ«đđŁđđŁđ đšđ©đđ§ : tasks#turninhos da lian
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The Story Of Us IV
â Um amor proibido, Jaehyun Jung. Segundo Ato: Tolerate It.
notas: sofri demais. nem acredito que estamos chegando na reta final de tsou, temos só mais um ex antes do retorno do tal amor. conseguem adivinhar quem é? até semana que vem.
Desde que Jaehyun te fez dele a primeira vez, como uma substĂąncia ilĂcita, ele transformou os seus sentidos com a dependĂȘncia. Nada faz mais sentido se nĂŁo estiver envolvida nele, conversando com ele, pensando nele. Em tudo vocĂȘ vĂȘ Jaehyun, e isso preocupa Kun.Â
Ăbvio que vocĂȘ sabe o quĂŁo perigoso e proibido isso Ă©, por isso passa a mentir. Foge para o apartamento do menino durante os horĂĄrios de almoço apenas para receber uma dose forte, deixando seu corpo ser marcado por ele inĂșmeras vezes. Quando volta com as bochechas ardendo em vermelho, desconversa com a desculpa de que saiu para correr.Â
NĂŁo Ă© sĂł pela tarde que se encontram, mas durante certos horĂĄrios da noite, tambĂ©m escapam para o bosque aos finais de semana. Sempre correndo, sempre amando tĂŁo intensamente que vocĂȘ acredita na ideia de que em breve Jae serĂĄ livre e inteiramente seu.Â
Por fora, vocĂȘ tenta passar a confiança de que poderia parar a qualquer instante. Por dentro, estĂĄ tĂŁo seduzida que basta uma mensagem para que vĂĄ atĂ© ele.Â
Tudo parece tĂŁo sĂłlido, tĂŁo concreto, tĂŁo real. No entanto, Kun adora derrubar o seu castelo de cartas, especialmente quando o perigo começa a apertar. Os encontros outrora confortĂĄveis passam a ser dentro do carro em estacionamentos vazios quando as ruas estĂŁo desertas, impedindo que a desconfiança da terceira parte aumente.Â
â Eu nĂŁo acredito que vocĂȘ ainda se submete assim. Esse cara nĂŁo te ama como ele diz, ele nĂŁo vai terminar, e vocĂȘ tĂĄ fazendo uma coisa horrĂvel. â o menino exclama apĂłs te ver chegar tarde em casa, indo para o seu apartamento continuar a bronca que começou no corredor. â Acorda, vocĂȘ merece muito mais que isso! VocĂȘ nĂŁo Ă© essa pessoa!Â
Ă o mesmo discurso de sempre, nĂŁo te machuca mais. PorĂ©m, ainda sente a pontada de culpa no peito bem aberta todas as vezes que escuta as palavras.Â
â NĂŁo sei o que vocĂȘ quer que eu fale, Kun. â vocĂȘ declara, a indiferença Ă© dolorosa. Acha uma posição confortĂĄvel no sofĂĄ, observando Kun em pĂ©.Â
â Eu quero que vocĂȘ se permita viver como merece. â ele descansa uma das mĂŁos na cintura, a outra afaga o rosto com cansaço. â Fica esse final de semana sem encontrar com ele.Â
Ă um desafio.
O vizinho se ajoelha na sua frente apenas para encontrar os seus olhos perdidos. Os dedos deslizam pela sua bochecha e colocam uma mecha atrĂĄs da sua orelha delicadamente.Â
â Por favor.Â
NĂŁo seria muito difĂcil cumprir o desafio porque o casamento do seu primo mais velho estĂĄ chegando, entĂŁo no prĂłximo SĂĄbado vocĂȘ estarĂĄ na sua cidade natal, bem longe daqui.Â
â Tudo bem, eu vou tentar. â sela a promessa com um sorriso fraco e um pequeno beijo na palma da mĂŁo do amigo.Â
Ele sorri aliviado, a tensĂŁo dando uma trĂ©gua aos ombros. PorĂ©m, pelo horĂĄrio, ele volta para casa e se prepara para a rotina do dia seguinte. Sozinha, vocĂȘ passa um tempo sob a ĂĄgua quente do chuveiro deixando as lĂĄgrimas culpadas e carentes rolarem. A vida nĂŁo parece mais como deve ser.Â
O sĂtio onde a cerimĂŽnia e a festa acontecerĂŁo Ă© enorme, nunca tinha ido lĂĄ, mas conhecia de nome. Encontrou-se com sua mĂŁe e pegaram a estrada atĂ© o lugar tĂŁo encantador, jĂĄ podendo observar as barracas e as decoraçÔes quase finalizadas ao alcançarem o destino.
O evento seria em algumas horas, e vocĂȘs ainda precisam cumprimentar toda a famĂlia e começar a se arrumar. Os parentes celebram a chegada das duas com muito carinho e abraços, apontando as direçÔes logo depois.Â
Enquanto se arrumam no quarto duplo reservado para vocĂȘs, sua mĂŁe decide iniciar a conversa que adiou desde que haviam se encontrado.Â
â Filha, como andam as coisas da vida? â ela indaga como quem nĂŁo quer nada, selando a base com pĂł compacto, prevendo que se emocionaria no casamento.
Sente um frio na espinha, ajeita a postura, pensando rĂĄpido no que dizer. NĂŁo pode contar a sua mĂŁe que estĂĄ apaixonada por um cara comprometido.Â
â Tudo tranquilo, mĂŁe. Trabalho, casa, fotografia, o mesmo de sempre⊠nada demais. â inventa apĂłs hesitar um pouco, segurando o batom nude nos dedos nervosos. Odeia mentir para ela porque as mĂŁes sempre sabem de tudo.Â
â Mas e o coração? â pronta, a mulher se aproxima e te abraça por trĂĄs enquanto vocĂȘ termina de aplicar a maquiagem.Â
VocĂȘ faz uma careta, e ela solta uma risada gostosa. Por um segundo, tudo no mundo parece ser pequeno demais para que haja tanta preocupação.Â
â Aquele seu chefe, acho ele bom partido. NĂŁo rola?Â
Sua mĂŁe admira seu reflexo ao passo que vocĂȘ pondera. Nunca havia pensado em Kun dessa forma, para ser sincera. VocĂȘ balança a cabeça, estalando os lĂĄbios.Â
â NĂŁo, somos sĂł amigos.Â
â JĂĄ ouvi essa histĂłria algumas vezes. â ela tenta arrancar alguma reação, mas vocĂȘ sĂł deixa um pouco de ar escapar pelo nariz.
O ambiente lĂĄ embaixo estĂĄ completamente caĂłtico, vocĂȘ espia da janela. Descem com cuidado por causa dos saltos e logo se separam, suas tias alugaram a companhia de sua mĂŁe. Decide ir atrĂĄs dos primos que nĂŁo vĂȘ hĂĄ tempos.Â
Victoria nota sua presença assim que pÔe o pé no quintal, berrando agudo e correndo para te dar um abraço. Os irmãos dela e mais primos distantes se misturam um pouco mais à frente, para onde ela te leva.
â Ai, prima⊠â Vic tem a expressĂŁo de fofoca no rosto. â O irmĂŁo da noiva Ă© gato demais, mas tem namorada. SerĂĄ que ela tem ciĂșme?Â
VocĂȘ ri da piada idiota da prima, estapeando a garota no braço levemente em repreensĂŁo. Como se vocĂȘ nĂŁo estivesse fazendo a mesma coisa⊠A voz da sua consciĂȘncia nunca te deixa impune.Â
Antes que pudessem continuar o assunto, seus primos te cumprimentaram com comoção. Levantaram seu corpo do chĂŁo num laço apertado, cheio de saudades.Â
â Nossa priminha tĂĄ tĂŁo mulherona da cidade grande. â Johnny debocha ao mesmo tempo que elogia, os olhos estĂŁo quase fechados de tanto que sorri.
No meio da conversa alta entre os primos, vocĂȘ sente uma sensação estranha de estar sendo observada. Ainda rindo de uma das piadas de Johnny, procura com o olhar a confirmação do sentimento esquisito que te aflige. O que menos esperava era a cena que encontra.
Jaehyun de olhos arregalados te encara, parece congelado. VocĂȘ, ao perceber que realmente Ă© ele, tem a mesma expressĂŁo no rosto. A situação se agrava quando vĂȘ que o braço direito do menino estĂĄ ocupado, entrelaçado na cintura de uma mulher lindĂssima e elegante. A namorada.Â
â ALGUĂM VIU O IRMĂO DA NOIVA, PELO AMOR DE DEUS?Â
A fotĂłgrafa exasperada questiona, e sĂł entĂŁo partem o olhar porque Jaehyun levanta a mĂŁo. O choque Ă© tĂŁo grande que ele mal consegue se mover, e vocĂȘ o fita caminhar para o outro lado do sĂtio, vez ou outra virando para trĂĄs para checar se nĂŁo estĂĄ maluco.Â
Infelizmente nĂŁo estĂĄ.Â
NĂŁo dĂĄ para descrever os seus pensamentos. Vergonha, surpresa, decepção. Ao mesmo tempo que quer sair correndo para se esconder, uma enjoo forte te impede de fazĂȘ-lo. Tenta mascarar tudo e sorrir para entrar na conversa outra vez, porĂ©m, a vontade de chorar se torna difĂcil de ignorar.
Inspira fundo algumas vezes para mandar embora a tensĂŁo que contrai cada mĂșsculo do seu corpo, em vĂŁo. Em silĂȘncio, para nĂŁo ser notada, se retira da roda e caminha sem destino pelo sĂtio, aflita e ansiosa. Apenas se permite chorar quando encontra um pequeno labirinto de arbustos, se enfiando pelos caminhos sem nem saber em qual direção segue.
Seu corpo inteiro treme pelo pranto, sua cabeça nunca esteve tĂŁo cheia. VĂĄrios flashbacks de vocĂȘs dois juntos, dos conselhos de Kun, do sorriso da sua mĂŁe, das vezes em que se sentiu verdadeiramente amada por Renjun⊠VocĂȘ se agacha, sem aguentar a avalanche de emoçÔes que empenhou-se em nĂŁo sentir nos Ășltimos meses te atingindo em cheio.
Tenta se recompor ao ouvir passos prĂłximos, e perde a postura novamente ao ver Jaehyun ali. Ele processa sua figura com dĂł, respirando ofegante por ter corrido. Sua primeira reação Ă© borbulhar de raiva, por isso levanta as mĂŁos para estapear o peito do homem, que a impede rapidamente. Jae segura os seus punhos com mais brandura possĂvel, abrindo e fechando a boca na intenção de te acalmar, contudo, nĂŁo Ă© capaz de proferir uma palavra sequer.Â
Num reflexo, te envolve num abraço apertado. Ele se martiriza por ter permitido um capricho dele chegar a esse ponto. Antes nĂŁo tivesse duvidado dos sentimentos dele pela namorada, antes nĂŁo tivesse se deixado encantar pela sua inocĂȘncia que o cumprimentou bem no dia que a confusĂŁo sobre o futuro do relacionamento dele floresceu.Â
â VocĂȘ me quebrou inteira, Jae⊠â odeia o fato de estar soluçando de chorar na frente dele.Â
Preocupado, pĂ”e as mĂŁos sobre o seu rosto. E como na primeira vez em que te amou, seca suas lĂĄgrimas, mirando seus olhos bem daquele jeito que te faz estremecer.Â
â Eu nĂŁo tenho como consertar tudo isso, eu sei. â Jaehyun suspira frustrado, entristecido, arrependido. â Mas eu te amo, linda.Â
O pior de tudo Ă© que, outra vez, acredita. Acredita porque o beijo melancĂłlico que ele planta nos seus lĂĄbios lacra o segredo que vocĂȘ jurava ser uma promessa.Â
â Me perdoaâŠÂ
O homem nĂŁo espera sua resposta, nem dĂĄ explicação alguma. Assiste-o partir, te deixando sozinha.Â
A mente då um nó, tão embaralhada que demora a se lembrar que uma cerimÎnia estå prestes a acontecer. No modo automåtico, começa a traçar de volta o trajeto que tinha feito, submersa no próprio interior. Inspirar e expirar devagar te ajuda a controlar o nervosismo de ter que lidar com o problema pelo resto do dia.
â PRIMA!Â
Victoria te encontra, por fim. Estava te procurando por bons minutos, a possibilidade de vocĂȘ ter se perdido nĂŁo era mais tĂŁo engraçada. Ela entrelaça os dedos nos seus e narra o que tinha perdido nesse meio tempo em que esteve escondida, sem notar que nĂŁo presta atenção em nada.Â
O sorriso que veste Ă© convincente o suficiente para enganar a todos, menos a si mesma. Naquele fim de tarde, uma chave vira e vocĂȘ consegue perceber que havia se tornado uma telespectadora da prĂłpria histĂłria. Apenas assiste tudo se desenrolar, nĂŁo participa efetivamente porque tinha aceitado qualquer coisa de alguĂ©m. Desse modo, tomar decisĂ”es parecia uma realidade distante, o que te deixou presa no mesmo lugar todo esse tempo.
NĂŁo mais.Â
Por ironia, cai em si enquanto assiste Jaehyun e a namorada sendo felizes ao cumprimentarem os parentes, tirando fotos e dançando sob os olhares apaixonados um do outro.Â
De certa forma foi bom ter levado um choque de realidade. Na estrada de volta para casa, pensando com mais clareza, decide-se: daria a ele uma Ășnica chance de redenção, de escolha.Â
Ao voltar para a realidade, no entanto, passa alguns dias isolada no seu apartamento. Ă difĂcil encontrar coragem para impor o ultimato, ao mesmo tempo que se sente tĂŁo suja que nĂŁo tem forças para enfrentar a situação de frente. Retornou Ă estaca zero, sofrendo tudo outra vez. Quase se arrepende de ter ido atrĂĄs de um novo hobby.
Kun percebe que hĂĄ algo errado assim que dĂĄ de cara contigo chegando de viagem, porĂ©m respeita seu espaço. AtĂ© que os dias passam, mas sua expressĂŁo triste e cansada nĂŁo muda. Ele sente que precisa intervir, o instinto de cuidar de vocĂȘ grita ao te ver chorar escondida atrĂĄs do bebedouro. A carona para casa daquele dia Ă© mais silenciosa do que o normal, visto que o menino nĂŁo tenta engatar um assunto como nos outros dias.Â
â TĂĄ tudo bem? â vocĂȘ pergunta baixinho antes de pĂŽr a chave na fechadura. Sentiu falta da voz dele pelo caminho.Â
â Comigo tĂĄ, nĂ©. â ele suspira, girando o corpo, apoiando-se com a mĂŁo direita na parede ao lado. â Mas contigo⊠quer conversar?Â
â Eu fiz lasanha, quer jantar? â devolve a questĂŁo, bagunçando com total foco o molho de chaves entre os dedos.Â
â VocĂȘ cozinhou? â Kun finge um choque exagerado porque sabia que o convite era um sim disfarçado. â EntĂŁo Ă© sĂ©rio mesmo.Â
Começa a esquentar a comida e arrumar a mesa enquanto ele te observa, esperando que vocĂȘ iniciasse o assunto, mas nunca acontecia. No final do jantar, cuidadosamente segura sua mĂŁo na dele, deixando um carinho reconfortante na palma.Â
â O que aconteceu, hein?
Ali, sob o olhar tĂŁo atento e carinhoso do vizinho, desaba mais uma vez. Conta tudo entre as lĂĄgrimas pesadas que molham o seu rosto e tambĂ©m os dedos de Kun, que tinha se aproximado para ficar bem ao seu lado.Â
â VocĂȘ nĂŁo merece isso, meu bem. â ele reclina sua cabeça sobre o prĂłprio peito. â Ele começou, mas quem tem que parar Ă© vocĂȘ.
â Eu vou chamar ele pra conversar essa semana e⊠â levanta-se, espantando algumas lĂĄgrimas ainda restantes e fungando. â vou dar uma Ășltima chance pra ele.Â
â Como Ă© que Ă©?Â
O cenho franzido nĂŁo significa boa coisa, Kun estĂĄ irado. Tudo tem limite.Â
â VocĂȘ nĂŁo vĂȘ que precisa terminar com ele? Ele nĂŁo te quer! â dispara com raiva.
NĂŁo Ă© possĂvel que vocĂȘ nĂŁo esteja vendo a verdade bem na sua frente. Jaehyun sabe bem o que estĂĄ fazendo, o que sĂł piora. Ele Ă© mau carĂĄter e ponto.Â
â Kun, eu⊠â tenta se explicar, porĂ©m ele te corta.
â NĂŁo. VocĂȘ tĂĄ sendoâŠ
â NĂŁo me interrompe!
Por que ele estĂĄ falando assim com vocĂȘ? Por que estĂŁo brigando? Por que tudo tem que acontecer ao mesmo tempo?Â
â Eu preciso saber se ele vai escolher a ela ou a mim.Â
Kun ri com escĂĄrnio, desacreditado das suas palavras.Â
â Isso jĂĄ tĂĄ mais do que claro. VocĂȘ nĂŁo Ă© burra!Â
Apenas se entreolham, a atmosfera tĂŁo tensa que nĂŁo consegue respondĂȘ-lo. NĂŁo esperava um conflito justo com ele, o seu refĂșgio, seu amigo.Â
â Quer saber? â ele quebra o silĂȘncio, levantando-se e ajeitando a cadeira de qualquer jeito. â NĂŁo vou dizer mais nada. VocĂȘ Ă© adulta, pode decidir o melhor pra si mesma.Â
Ao ouvir a porta se fechar, recolhe-se na cadeira com o pior sentimento do mundo, o de estar completamente sozinha.Â
Noite afora reflete sobre o tal melhor para si que precisa escolher, reconhecendo que Kun estĂĄ certo, sempre esteve. SĂł que a esperança de ser amada ainda nĂŁo havia se dissipado, por isso, num breve segundo de coragem, abre a conversa de Jaehyun.Â
vocĂȘ: a gente precisa conversarÂ
Ignora todas as outras quarenta e duas mensagens que ele havia mandado. Logo ouve a notificação, estranhando a resposta tĂŁo rĂĄpida. NĂŁo contava que ele estivesse acordado Ă s duas da manhĂŁ.Â
Jaehyun: eu tĂŽ disponĂvel qualquer hora pra vocĂȘ
vocĂȘ: quinta Ă noite na casa do seu avĂŽ?Â
Jaehyun: tudo bemJaehyun: mas olha⊠eu nĂŁo vou poder te buscar dessa vezÂ
Por causa dela, e isso dĂłi mais do que antes. Conhecendo o sorriso e a beleza da mulher, dĂłi muito mais.Â
Jaehyun: tem uma chave reserva escondida no terceiro degrau da varandaJaehyun: te encontro lĂĄ
Os dois dias que antecedem o encontro definitivo se arrastam em horas cruĂ©is e acinzentadas como uma espĂ©cie de tortura, especialmente porque Kun ainda nĂŁo estĂĄ muito conversativo.Â
A raiva que nutre fica maior a cada escama que cai de seus olhos, mas nĂŁo Ă© maior do que o medo de perder a companhia e a segurança de ter alguĂ©m que te deseja.Â
Piora quando, na Quinta, começa a rever as incontĂĄveis fotos que tirou dele, dos encontros, dos segredos. Agora tudo parece tĂŁo gritante, vocĂȘ se perdeu quase completamente nessa histĂłria fodida de amor. Fez do Jaehyun seu templo, seu cĂ©u, seu tudo para enterrar algo que era tĂŁo seu e escapou, apenas para acabar implorando para nĂŁo ser a segunda, as letras pequenas do rodapĂ© que ninguĂ©m lĂȘ.Â
Ainda assim, se prepara com o mesmo perfume frutado que o agrada e veste as roupas com as cores favoritas da paleta dele.Â
Na rota que o motorista faz até o bosque, reflete sobre como chegou até ali. Na verdade, pensa sobre possibilidades demais. Se tivesse sumido de vez, ele teria feito algo? Se nunca o tivesse conhecido, estaria feliz? Teria se conhecido melhor? Se tudo acabar, serå capaz de aceitar o amor novamente, ou confundiria com tolerùncia como agora?
Ao reconhecer as ĂĄrvores altas que rodeiam a pequena casa de madeira, o vento gĂ©lido sopra mais forte entre as folhas agora dançantes. Parte sua deseja com toda força que Jaehyun apareça ali com aquele sorriso inconfundĂvel adornado de covinhas que a faria esquecer que para ele aquela nĂŁo Ă© a prioridade, nem a realidade. A outra parte quer acabar com tudo logo, como remover a faca da ferida para assistir tudo desmoronar e virar ruĂnas.
JĂĄ passa das seis quando vocĂȘ destranca a porta, entrando para se proteger do frio, mas deixa a casa aberta. Mal pode se conter, mesmo tentando se distrair, checa a entrada a cada dez minutos. A espera consome cada cĂ©lula do seu corpo com uma inquietação assustadora.Â
O calor te abraça, entĂŁo vocĂȘ decide tomar um ar num quintal. Os ouvidos se tornam ainda mais atentos, Ă espera dos farĂłis fortes que iluminariam a escuridĂŁo da noite ainda mais fria agora. Os passos tomados em volta do solo terroso fazem o tempo passar mais rĂĄpido, parece. Ă incomum que Jaehyun se atrase, mas nĂŁo se preocupa muito, deve ser o trĂąnsito caĂłtico antes da estrada vazia para o bosque.Â
Ă medida que a hora avança, o frio se torna imperdoĂĄvel. Decide entrar novamente, checando o celular. Nenhuma notĂcia, ligação ou mensagem. Estranho.Â
Mais sessenta minutos.Â
VocĂȘ decide sentar na cadeira de balanço velha ao canto da varanda para esperar. O ranger da madeira Ă© a melodia que embala os seus pensamentos altos demais quando, ao perceber que jĂĄ sĂŁo nove horas, entende tudo, por fim.Â
Ele nĂŁo vem. Covarde.Â
Anda atĂ© a sala outra vez com raiva, batendo os pĂ©s rancorosos para encontrar o telefone na mesa. Desta vez, vibrando sem parar.Â
Jaehyun postou um novo story
Cinco notificaçÔes anunciando a mesma coisa. Seis, seteâŠÂ
Desbloqueia o aparelho com indignação, e tambĂ©m curiosa. Espera carregar com impaciĂȘncia, o sinal Ă© pĂ©ssimo ali.Â
Ao processar a primeira foto, seus joelhos enfraquecem, te fazendo segurar no encosto da cadeira para nĂŁo cair.Â
A mĂŁo de Jaehyun estĂĄ entrelaçada com uma menor, as duas alianças nos anelares brilham em ouro branco. A feminina brilha ainda mais, o diamante branco e solitĂĄrio Ă© estonteante. A legenda: ela disse sim. para o resto da vida.Â
Parece que seu coração estĂĄ sendo completamente triturado. NĂŁo Ă© possĂvel.Â
Passa para o story seguinte, Ă© um vĂdeo repostado. O melhor amigo de Jaehyun filma Ă distĂąncia a reação dela ao pedido tradicional, com direito a joelho no chĂŁo e palmas da famĂlia inteira, presente em peso.Â
Entender o que estĂĄ acontecendo parece impossĂvel, nunca achou que sentiria tanta dor. Sem forças, encaminha um dos stories para Kun e fita o nada. PouquĂssimos minutos depois, recebe uma ligação do vizinho.Â
â Onde vocĂȘ estĂĄ? â o desespero na voz dele compete com o que fere seu peito. â ONDE VOCĂ TĂ?Â
Finalmente se permite chorar, mas esconde os soluços para respondĂȘ-lo.Â
â Vou te mandar⊠a localizaçãoâŠÂ
â Eu vou te buscar. â ele anuncia, dĂĄ para perceber que estĂĄ correndo. â NĂŁo sai daĂ, por favor. â ouve o ronco do motor do carro ao fundo. VocĂȘ assente sem que ele possa ver. â Tenta nĂŁo⊠SĂł me espera, por favor.
Obviamente atenderia ao pedido de Kun, nĂŁo consegue se mexer. EstĂĄ completamente destruĂda. Antes que pudesse vocĂȘ mesma remover a faca, Jaehyun a girou e te machucou ainda mais.Â
Sentada, vocĂȘ termina de ver os outros stories.
A Ășltima memĂłria que teria dessa histĂłria seria esta. VocĂȘ sendo telespectadora pela Ășltima vez, sentada e assistindoâŠÂ
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⧠with: @cacadordeseon ⧠pelos corredores de hexwood
Hitomi era uma seon extremamente curiosa e igualmente tĂmida. Era mais do que comum vĂȘ-la, flutuando pelos corredores de Hexwood separada de Brianna, especialmente apĂłs a uniĂŁo das academias, quando o seu interesse pelos novos habitantes do castelo se mostrou latente, tendendo a perseguir os membros do exĂ©rcito sem a menor cerimĂŽnia. Os hobbies de sua seon nĂŁo eram uma surpresa para Brianna, e ao mesmo tempo que achava seu interesse adorĂĄvel, tambĂ©m se preocupava com o bem estar da criatura mĂĄgica. JĂĄ era hora de se recolher aos seus aposentos e a mulher nĂŁo conseguia encontrar Hitomi em nenhum dos lugares que costumava frequentar, apesar de seus passos comedidos como sempre, a aflição era notĂĄvel em seus olhos e o pressentimento de que algo ruim estava prestes a acontecer. Sentiu uma pancada forte em seu braço e sabia que ela estava em perigo, apressando os passos em uma corrida cautelosa o que por si sĂł jĂĄ era uma anomalia para quem a visse. Em um corredor escuro, o homem brandindo um machado, prestes a desferir um segundo golpe contra a seon que brilhava fraca no chĂŁo. â Pare com isso imediatamente! â O pĂąnico e autoridade em sua voz era notĂĄvel enquanto ela corria para se colocar entre o homem e a criatura, utilizando seu corpo como um escudo. â VocĂȘ estĂĄ maluco? O que caralhos vocĂȘ pensa que estĂĄ fazendo? â Seus olhos brilhavam com Ăłdio e pavor do que poderia acontecer com a seon, que brilhava em um tom pĂĄlido e fraco de amarelo. Estava ciente que seu vocabulĂĄrio era menos do que apropriado para alguĂ©m de seu status, mas naquele momento etiqueta era a Ășltima coisa que se passava em sua mente.Â
#ă with: sebastian ă#passando a palhaçada na frente das 300 coisa que tenho que fazer APENAS POR SER AGENTE DO CAOS#algum dia brianna terĂĄ paz? a resposta Ă© nĂŁo enquanto eu estiver segurando as redeas#ââ¶ËïœĄâ đŠđŠđŠ. đšđ„đ đĄđđđąđđŹ đđąđ đŹđđ«đđđŠđąđ§đ : interactions
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Faz um imagine do enhypen hyung line de vampiros que te sequestraram(+18)
Adorei a ideia đ€ porĂ©m vou fazer em formato de headcanon pode ser? NĂŁo consegui desenvolver o plot muito bem đ acho que mesmo assim fugi um pouco do tema KKKKKKK nĂŁo me mate pfvr đ
Headcanon depois do corte.
Heeseung seria muito cavalheiro â no estilo dele â e te deixaria andar livremente pelo castelo onde agora vocĂȘ viveria. VocĂȘ jĂĄ tentou fugir vĂĄrias vezes, mas o vampiro sempre te acha.
â Eu vou dar um jeito de vocĂȘ estar ligada Ă mim por toda a eternidade. Assim vocĂȘ nĂŁo vai ter outra escolha a nĂŁo ser ficar comigo. â falou enquanto te tinha no colo. Quando sentiu as presas afiadas entrando pela pele do seu pescoço quis gritar, bater em Heeseung e fugir, mas seu corpo de repente ficou dormente e Heeseung te abraçou delicadamente.
â Tenha uma boa noite meu cĂĄlice. â
Quando foi para a biblioteca para tentar descobrir o que era sua condição de cĂĄlice, ficou chocada no quanto ele havia preparado tudo para vocĂȘ nĂŁo voltar ao mundo dos humanos. Enquanto lia o parĂĄgrafo que explicava que os humanos que viram cĂĄlices de vampiros estĂŁo destinados a darem seu sangue para o vampiro beber pelo resto da eternidade quis chorar. PorĂ©m, quando leu que o vampiro tambĂ©m sĂł poderia beber o sangue de seu cĂĄlice, por que caso bebesse o sangue de outro humano ele morreria, seu corpo todo ficou rĂgido e vocĂȘ aceitou que teria que conviver com o vampiro tĂłxico para sempre.
Jay te trancaria em um quarto sem janelas, sem mĂłveis alĂ©m de uma cama. Passaria a maior parte de seu tempo alĂ, com Jay te levando comida, ĂĄgua e te entregando alguns livros para passar o tempo. Achava estranho o modo como Jay se comportava, jĂĄ que desde que ele te sequestrou, ele nunca fez nada contra vocĂȘ.
Durante uma noite de tempestade, um trovĂŁo alto foi escutado e nĂŁo pode evitar de dar um grito assustado, sentindo as lĂĄgrimas escorrerem pelo seu rosto em seguida. Minutos depois escutou sua porta ser destrancada e Jay entrar sem falar nada.
â J-jay desculpa, e-eu nĂŁo- â mas o que vocĂȘ sentiu foi um abraço apertado da criatura noturna.
â VocĂȘ vai dormir comigo, venha. â te ajudou a se levantar, te guiando pelos corredores longos atĂ© o quarto do mesmo, onde ele fez questĂŁo de te colocar deitada na cama confortĂĄvel e abraçar seu corpo atĂ© que vocĂȘ dormisse.
â Por que estĂĄ fazendo isso comigo Jay? â tomou coragem para perguntar.
â Olhe aquela foto, vocĂȘ vai entender. â apontou para um quadro, e quando vocĂȘ o olhou com atenção, viu uma mulher igual a vocĂȘ nele.
â Mas o quĂȘ? â ficou chocada.
â VocĂȘ Ă© da linhagem de minha antiga amada. â sorriu melancĂłlico. â Mas vocĂȘ Ă© doce como o mel, ela era amarga como cerveja. â falava e vocĂȘ prestava atenção. â Ela foi morta por trair nossa raça e trair ao nosso casamento. â acariciou seu rosto. â E eu vi em vocĂȘ, tudo o que eu sempre busquei a mais de trezentos anos. â
â VocĂȘ pretende me fazer vampira? â o perguntou receosa.
â Sim, mas apenas quando eu descobrir um jeito de te fazer nĂŁo sofrer tanto. â te abraçou mais forte.
â Faça isso agora entĂŁo. â falou firme.
â Eu... NĂŁo posso. â desviou o olhar.
â Se vocĂȘ nĂŁo fizer, outro irĂĄ fazer. â e foi aĂ que viu os olhos de Jay ficarem vermelhos como rubis.
â VocĂȘ Ă© minha. Nunca mais ouse falar coisas assim. â e entĂŁo sentiu as presas rasgarem a pele de seu pescoço e sua visĂŁo escurecer.
â Boa noite Jay. â falou antes de apagar. VocĂȘ jĂĄ nĂŁo temia seu sequestrador.
Jake teria jogado os charmes dele para cima de vocĂȘ antes de qualquer coisa, quando ele percebesse que vocĂȘ se interessaria em sair com ele, ele jĂĄ te iria te encurralar e te morder sem pensar muito. Quando ele visse que te transformou em vampira, iria te ensinar tudo e cuidaria de vocĂȘ, mas nĂŁo iria admitir que estaria desenvolvendo sentimentos por vocĂȘ durante o processo.
Sunghoon apenas te transformaria em vampira sem pensar duas vezes, assim que vocĂȘ acordasse do transe, ele jĂĄ começaria a te tratar como esposa, o que te deixaria confusa no começo, mas te faria apaixonar por ele depois de algum tempo.
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