#eufemismo
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poesia · 14 days ago
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O poeta, esse “figura” da linguagem - Um poema para aprender figuras de linguagem de maneira divertida
Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperbólico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...
Sammis Reachers
Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!
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shotgun-jk · 3 months ago
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o pensamento doentio da vontade de que uma pessoa não esteja mais com o corpo na terra porque não consigo reproduzir alucinações suportáveis d'ela sendo feliz com outro.
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overwhelmingcronicas · 1 year ago
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E a colaboração?
De todos os eufemismos corporativos politicamente corretos para se referir às pessoas que trabalham nas empresas, o mais infame é “colaboradores”. Por quê? Ora, simplesmente porque não existe algo como COLABORAÇÃO no mundo corporativo. Nas rodinhas internas do capitalismo, só existe competição.
Eu costumava detestar gincanas, campeonatos, olimpíadas e qualquer outra atividade de caráter competitivo na escola. O anúncio de dividir os alunos em equipes que iriam se enfrentar me gerava profunda aversão. Mesmo se tivesse a chance de me recusar a participar, ainda tinha que integrar a torcida, que para mim era tão chato e idiota quanto.
A primeira vez que a escola divulgou um ranking com os melhores alunos de cada sala, onde eu constava no primeiro lugar, não fiquei feliz como as duas colegas que me acompanharam no “pódio”. Achei uma exposição besta da qual eu podia ter sido poupada.
Apesar da alma de artista, que gosta de criar coisas e mostrar as coisas que cria, nunca gostei muito de ser o centro das atenções. Nunca me acostumei com apresentações de trabalhos na frente da sala. A hora do parabéns no meu aniversário, eu sempre quero me esconder. Quando eu passei num concursinho de estagiários no ensino médio, passei meses morrendo de vergonha da faixa que colocaram na frente da escola com o meu nome e de uma aluna que tinha entrado da USP. Não gosto do meu santo nome estampado em vão por aí.
Em suma: eu sou ZERO competitiva e detesto chamar a atenção - e talvez por isso eu fosse tão boa em jogos de queimada, sendo por vezes a última que sobrava no time no final da aula. Sou boa em cuidar da minha vida e passar despercebida. Então imagine o desconforto dessa pessoa quando caiu de paraquedas no mundo de rankings e metas corporativas.
Sobrevivo no emprego, há quase sete anos, porque pagar as contas é um grande motivador para continuar trabalhando. Com muito custo, consegui desvincular o sentido da vida do meu ganha-pão e focar no fato de que ele banca a parte boa da vida. Jamais me acostumei com todas as metas e indicadores e classificações e réguas e toda a urgência de atingir tudo pra ontem, sempre mais rápido, mais longe, sempre nota máxima, sempre destaque. Eu não gosto de apostar corrida e esse imediatismo todo é cansativo demais.
Daí eu dizer que chamar os empregados de colaboradores é ridículo. Não há colaboração em nada: todo o tempo estão nos medindo, nos mensurando, nos avaliando, nos colocando em rankings em praça pública como a tabela do campeonato. Tudo é uma competição. Quem chegou primeiro, quem que abriu o placar, quem vai fazer mais, quem vai ficar em destaque. Não é bonito só fazer o seu serviço e ir embora. Galinha que bota ovo tem que cacarejar (confesso que essa foi proveitosa fora do trabalho). Você tem que correr atrás do prêmio. Tem que querer o prêmio, não pode querer continuar vivendo sem a maravilha de ostentar o prêmio, o que quer que seja.
Você não pode se dar ao luxo de ficar doente, senão fica para trás. Férias de trinta dias é suicídio, vai perder o mês inteiro que podia avançar! Tirar folga para algum programa insólito alheio ao trabalho, nem pensar. Você fica vivendo em função daquele ranking, planejando sua vida em torno daquilo, não pode deixar a peteca cair. Perde o jogo quem deixa a peteca cair. E não queremos perdedores, mesmo os que estiverem em último lugar serão vitoriosos, mesmo que não tenha prêmio pra todo mundo.
E o campeonato não termina nunca, sempre ao terminar uma rodada já começa a outra; mesmo sem apurar os resultados ou definir as novas regras, porque elas sempre mudam. Só não pode deixar a peteca cair, isso jamais.
Não me admira, no fim do dia, estarmos todos cansados, exaustos, estafados, ansiosos, tomando um remédio pra dormir e outro pra passar o dia. A vida vira uma eterna corrida sem direito a parar para descanso. Quer dizer, descansar até pode, deve, mas fique sabendo que vai ficar para trás.
Não tem nada de colaborativo nisso. Só quem ganha o campeonato é quem tá sentado na arquibancada comendo pipoca. Os jogadores ficam com os aplausos e as lesões.
Não sirvo para ganhar esse jogo. Logo, como não há a opção de jogar a toalha, me abstenho de me esfolar. Que nem no jogo de queimada - sou boa porque fico só fugindo da bola.
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omarfor-orchestra · 2 years ago
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RAGAZZO MOLTO CARINO
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miguel-aqp · 2 years ago
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La vida en peligro en Hispanoamérica
Ofensiva Globalista pone la vida en peligro Dicen que todo aquello que atenta contra la ética y moral, todo lo que va contra nuestra conciencia, resulta imposible realizar a quienes hemos tenido la gracia de nacer en hogares bien conformados, de tener buenos padres, por más humildes que estos sean. Mentir y no se diga ya, delinquir, es algo en lo que no pueden contar con nosotros. Hay una fuerza…
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indirectas · 2 years ago
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Desde que estoy contigo a la lujuria se le llama amor.
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ross-nekochan · 2 years ago
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È da ieri che mi arrivano mail su mail dai giapponesi sulle spese che dovrò affrontare per tipo 2 mesi senza stipendio.
"Dovrai pagare le visite mediche tu (e poi te le rimborseremo), dovrai pagare due mensilità di affitto, dovrai pagarti cibo e trasporti, dovrai pagare per la registrazione al comune, mi raccomando portati abbastanza contanti*" e, stamattina, mi dicono che se nel dormitorio aziendale voglio coperte e cuscino, devo pagare pure per quelle.
All'anemaechivestramuort, penso. Vabbè dai, pure se non vorrei toccare i soldi nel deposito, male che vada comunque ci sono. Ce la posso fare.
Poi mi è arrivato l'ultimo stipendio di Rovigo. E niente, GRAZIE DIO. <3
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tetrafelino · 1 year ago
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got assigned non-binary in class today
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marcussour · 2 years ago
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Estaba viendo un aviso de trabajo y entre los requisitos pedían un abogado que “haya vivido experiencias diversas” y... the fuck does that mean?
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unsusurroentuespalda · 9 hours ago
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Decir sin decir.
Buenos días, Como es Navidad, os regalo este relato sobre los eufemismos que, espero, os gustará. Ya me diréis qué os parece. Un abrazo y muchas gracias.
En un reino no muy lejano, que era gobernado por el Consejo del Congreso de los maestros de Decir Sin Decir, que eran una élite comprometida con la noble misión de embellecer la verdad hasta que esta dejara de reconocerse a sí misma dando al traste con conceptos preestablecidos y tratando de inventar unos nuevos más acordes al mundo de luz y color a crear. Todo comenzó un tiempo atrás, cuando el…
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fenixeyes · 1 month ago
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qrevo · 4 months ago
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eu no domingo tava tipo "nossa o cnu tava muito fácil ez pz a vaga no ibge já é do pai 😎🤙"
fui conferir o gabarito e. 36/60
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edsonjnovaes · 9 months ago
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O QUE É SER “PARDO”?
O QUE É SER “PARDO” ? Chavoso da USP A dívida histórica deveria ser paga com a elevação do nível do ensino básico nas escolas públicas para igualar jovens de todas as procedências étnicas e sociais na disputa de uma vaga nas universidades. A essa afirmação óbvia, os defensores das cotas respondem com a seguinte pergunta: e a urgência de sanar as injustiças que já estão aí? Mario Sabino –…
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chronic-crassicaudiosis · 1 year ago
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Increíble que con el poder de la luz y el dinero ya no me salen pelos en los pies
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eva248 · 2 years ago
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Lecturas de enero. Segunda semana
Lecturas de enero. Segunda semana
Los amigos de Eddie Coyle / George V. Higgins. Libros del Asteroide, 2011 En el Boston de finales de los sesenta las actividades de la mafia y los Panteras Negras son dos de las cuestiones que más preocupan a la policía. Eddie Coyle, un delincuente de poca monta con buenas conexiones, se enfrenta a una condena de tres años por contrabando y su única oportunidad para evitar la cárcel es…
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nusta · 24 days ago
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A chi conosce Rodari per le filastrocche e le storie e magari vuole conoscere meglio il pensiero più complesso dietro il suo stile, consiglio la lettura del suo saggio La grammatica della fantasia
Italian literature tournament - Third round.
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Propaganda in support of the authors is accepted, you can write it both in the tag if reblog the poll (explaining maybe that is propaganda and you want to see posted) or in the comments. Every few days it will be recollected and posted here under the cut.
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