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O QUE É SER “PARDO”?
O QUE É SER “PARDO” ? Chavoso da USP A dívida histórica deveria ser paga com a elevação do nível do ensino básico nas escolas públicas para igualar jovens de todas as procedências étnicas e sociais na disputa de uma vaga nas universidades. A essa afirmação óbvia, os defensores das cotas respondem com a seguinte pergunta: e a urgência de sanar as injustiças que já estão aí? Mario Sabino –…
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Assista aqui a Parte 2:
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Antonio Rossi e Artur Berlet foram mesmo a outros planetas?
Por Cláudio Suenaga
Indo além de Adamski, Fry, Bethurum, Allingham, Kraspedon e outros que se limitaram a alegar terem apenas mantido doces colóquios com os tripulantes dos misteriosos aparelhos, surgiram aqueles que, não contentes em permanecer na Terra ou fazer breves viagens de disco voador, resolveram visitar in loco Marte e outros planetas próximos, então praticamente os únicos conhecidos pela astronomia.
O paulistano Antonio Rossi, de origem italiana, trouxe a público em 1957 o livro "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta" (São Paulo, Ed. Nova Era), prefaciado pelo general do Exército Levino Cornélio Wischral.
Rossi diz que estava pescando às margens do Rio Paraibuna quando foi levado a um planeta futurista, paradisíaco e utópico, perfeito em todos as aspectos, por seres altos desprovidos de órgãos genitais, pelos ou cabelos, e que tinham somente dois dedos em cada mão e cada pé. O seu tutor foi um médico chamado Jânsle, que se comunicava com ele por meio de “telepatia visual”.
Uma década depois, Artur Berlet (1931-1994), gaúcho do município de Sarandi (a 333 km de Porto Alegre), descendente de imigrantes alemães e franceses que miscigenaram-se com sangue ibérico e caboclo, despontaria com uma história tão semelhante ao de seu antecessor que não raro é confundida com a mesma.
Seu livro "Os Discos Voadores: Da Utopia à Realidade, Narrativa de Real Viagem a Outro Planeta", parece um remake de "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta". O médico e ufólogo alemão Walter Karl Bühler (1933-1996), fundador e presidente da SBEDV, prefaciou e Jorge Ernesto Macedo Geisel, nada menos do que oficial de reserva da Aeronáutica e irmão do general gaúcho Ernesto Geisel (1907-1996), penúltimo presidente da República (de 1974 a 1979) do Regime Militar, elaborou a introdução.
Na noite de 14 maio de 1958, Berlet tentava, numa verdadeira via-sacra, vencer a pé os 18 km que o separavam de Sarandi (RS), onde morava, quando com dois vultos que saíram de um OVNI em forma de duas bandejas sobrepostas, projetaram-lhe um fortíssimo jato que o paralisou.
Berlet acordou já dentro da nave, ao que passou a conversar em alemão com um dos seres, de nome Acorc, que se tornou seu cicerone no planeta Acart (Marte), onde permaneceu até o dia 23 de maio no que descreveu como uma perfeita democracia platinada, tão mirífica quanto aquela visitada por Rossi.
Qualquer semelhança com a "Utopia" de Thomas Morus (1478-1535), país imaginário ideal calcado na República de Platão (428 ou 427 a.C.-347 a.C.), um Estado democrático-comunista de onde foram erradicados os males e as injustiças de toda espécie, não é mera coincidência.
Em meu primeiro livro "Contatados: Emissários das Estrelas, Arautos de uma Nova Era ou a Quinta Coluna da Invasão Extraterrestre?" [Campo Grande, Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), 2007; (Biblioteca UFO)], dedico um capítulo para reconstituir e analisar esses dois casos. Você pode adquiri-lo na Estante Virtual: https://www.estantevirtual.com.br/bira-camara/claudio-suenaga-contatados-3478936527?show_suggestion=0
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A História e a Devoção do Círio de Nazaré em Belém
O Círio de Nazaré é considerado a maior festa religiosa do Brasil, realizada anualmente na cidade de Belém, capital do Pará. O evento é marcado pela fé, devoção e cultura que milhões de pessoas para celebrar Nossa Senhora de Nazaré. A procissão principal ocorre no segundo domingo de outubro, levando milhares de devotos num percurso de cerca de 3,6 milhas, da Catedral da Sé até à Basílica de Nazaré. Se você pretende visitar Belém durante o Círio, uma dica útil é conhecer alguns restaurantes baratos em Belém , que oferecem boas opções de alimentação para aproveitar ao máximo sua estadia.
O Círio vai além de um simples evento religioso — é uma expressão da fé do povo paraense, refletindo uma forte conexão com a tradição e a cultura da região.
A Origem e a História do Círio de Nazaré
A história do Círio de Nazaré remonta a 1793, quando o primeiro evento foi organizado pelas autoridades locais e pela Igreja Católica. Desde então, a festa cresceu de forma extraordinária, ganhando importância não apenas no Pará, mas em todo o Brasil. O que começou como uma pequena procissão transformou-se em uma grandiosa celebração, que hoje atrai mais de dois milhões de pessoas todos os anos.
Essa história de fé e devoção tem suas raízes na descoberta da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que teria sido encontrada pelo caboclo Plácido José de Souza às margens do igarapé Murutucu, onde atualmente se encontra a Basílica de Nazaré. Ao longo dos anos, a celebração passou a incluir diversas outras procissões e eventos que ocorreram durante os dias que antecederam o grande Círio, como a Trasladação e o Círio Fluvial.
Tradições do Círio: O Círio Fluvial e a Trasladação
Além da famosa procissão do Círio de Nazaré, há várias outras manifestações religiosas e culturais que acontecem ao longo dos dias de celebração. O Círio Fluvial, por exemplo, é uma das tradições mais emocionantes. Ele ocorre no sábado anterior ao Círio principal, quando a imagem de Nossa Senhora é transportada pelas águas da Baía do Guajará, em uma embarcação especialmente decorada. Essa procissão aquática é acompanhada por centenas de barcos, criando uma visão deslumbrante e única.
Outra tradição importante é a Trasladação, uma procissão noturna que acontece na véspera do Círio. Nesse evento, a imagem de Nossa Senhora é levada da Basílica de Nazaré até a Catedral da Sé, onde fica até o início da procissão oficial no domingo. A Trasladação é marcada pela devoção silenciosa dos fiéis, que caminham junto à imagem pelas ruas de Belém iluminadas por velas e lanternas.
Aspectos Culturais e Econômicos do Círio
O Círio de Nazaré vai além do evento religioso; ele também movimenta a economia e a cultura local. Durante o período do Círio, Belém recebe milhares de turistas, o que aquece setores como hotelaria, gastronomia e comércio. Barracas de comidas típicas, como o famoso tacacá, maniçoba e pato no tucupi, espalham-se pela cidade, proporcionando uma diversão na rica culinária paraense.
Além disso, o artesanato paraense ganha destaque durante o evento, com a venda de artigos religiosos, fitas e miniaturas da berlinda — o carro que transporta a imagem de Nossa Senhora durante a procissão. Esse fervor cultural e religioso reflete-se em uma movimentação econômica significativa para a cidade de Belém, que se prepara meses antes para receber devotos e turistas de todas as partes do país e do mundo.
Dicas para Aproveitar o Círio de Nazaré
Participar do Círio de Nazaré é uma experiência única, mas exige planejamento. Se você pretende visitar Belém durante o evento, aqui estão algumas dicas para aproveitar ao máximo:
Hospedagem : Reserve sua hospedagem com antecedência, pois a cidade fica lotada durante o Círio. Escolha hotéis próximos ao centro para facilitar o acesso aos eventos.
Alimentação : Para quem deseja economizar, há várias opções de restaurantes baratos em Belém , que oferecem pratos típicos da região a preços acessíveis.
Roupas e Calçados : Durante o Círio, o clima em Belém é quente e úmido. Use roupas leves e calçados confortáveis, especialmente para participar das tarefas a pé.
Procissões : Chegue cedo para garantir um bom lugar na procissão e leve água e lances leves para o percurso. Fique atento aos horários das principais celebrações, como a Trasladação e o Círio Fluvial.
Cultura Local : Aproveite o momento para explorar a cultura paraense. Visite os mercados, como o Ver-o-Peso, e experimente as delícias da gastronomia local.
O Círio de Nazaré é uma manifestação de fé, devoção e cultura que faz de Belém um destino imperdível para quem deseja vivenciar uma experiência religiosa única no Brasil. Mais do que uma celebração, o Círio envolve emoção, história e tradição. Se você busca viver esse momento, prepare-se para uma jornada de fé e descoberta que vai além da procissão, permitindo um mergulho profundo na alma cultural do Pará.
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Oxóssi 💚🏹.É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso. Oxóssi é conhecido como um Orixá guerreiro de vasta história no continente africano. O seu nome é proveniente do termo bantu "Oxo" que quer dizer guardião. Ou seja, além de ser um guerreiro, ele também tem os atributos de um guardião que protege o seu povo e a sua integridade.Este maravilhoso Orixá, com seu arco e flecha,simboliza a riqueza de cultura e o ganho de conhecimento. Mesmo sendo um ser de força e aventura, a sua mente sempre foi muito desenvolvida e a sua cultura refinada. A arte da fala mansa pra chegar onde deseja, da observação, da elegância, a beleza da mesa farta,o charme, a sensatez, a inteligência. A timidez que esconde a teimosia, é a necessidade de atenção,de carinho, desejo de sempre se destacar. Oxóssi é detalhista carregando a eterna beleza jovem indo atrás do que quer, certeiro com seu Ofá (arco e flecha)- aquele que pia na mata faz e reluz, é luz na mata e em todos os quintais.Para fazer uma linda oferenda e oração a Oxóssi, pedindo por paz, proteção e força, assim como inteligência e ganho cultural, podemos deixar em lugar público objetos de madeira com valor sentimental, junto de frutas ou castanhas. Devemos sempre oferendar à Oxóssi em pratos e utensílios de madeira pôr ele ser a essência das matas.Depois que oferendar à Oxóssi e chegar em casa, faça uma prece de agradecimento assim que entrar.Okê Aro! Saravá Oxóssi e todos os Caboclos do nosso chão brasileiro 🇧🇷🏹🌿 salve o seu Juremá 🌎
#oxossi #caboclos #boiadeiros #povodamata #jurema
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A SEMIÓTICA ANALISADA EM TERREIROS DE UMBANDA
Introdução
Pronto para ingressar na marinha aos 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes sofria de uma paralisia das pernas para baixo e nenhum médico, exame ou pesquisa respondiam o que tinha acontecido ou o que causava tal problema. Um dia, Zélio acorda dizendo “Amanhã estarei curado!”, e então assim foi feito, no dia seguinte o médium acorda como se nada tivesse acontecido. Os familiares se assustam e resolvem levá-lo à federação espírita de Niterói. Dado início aos trabalhos, Zélio se levanta e, ao encontrar uma rosa branca, a coloca em cima da mesa. Todos estranham o fato, e estranham mais ainda quando, após isso, os outros médiuns ali presentes começam a receber espíritos que se denominavam caboclos, indígenas e escravos africanos. Assustado, o médium dirigente começa a “espantar” os espíritos, chamando-os de “atrasados espiritualmente”. A entidade então pergunta o porquê do médium os considerar não evoluídos apenas pela “diferença de cor da sua última reencarnação”, porém mesmo assim os médiuns ali continuam. Então a entidade irritada responde: "Se julgam atrasados estes espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa deste aparelho (referindo-se a Zélio, que abriu espaço para esses espíritos e aceitou ser um canal para eles) para dar início a um culto em que esses pretos e índios poderão passar suas mensagens e, assim, cumprir a missão espiritual que a eles foi confiada. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E, se querem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim" Após isso, o caboclo anuncia que irá visitar a casa de Zélio no dia seguinte, assim sendo feito. No dia 15 de novembro de 1908, o caboclo funda o primeiro terreiro chamado “tenda espírita nossa senhora da piedade” dando início à umbanda, uma religião baseada na caridade, ajudar o próximo e evoluir espiritualmente. A umbanda é oficializada no Brasil pela lei apenas em 18 de maio de 2012. Para executar o seguinte trabalho, fomos até o Templo de Umbanda Ogum de Lei, tocada pelo pai de santo Thiago para recolher imagens de seu terreiro e conversar com o mesmo sobre a organização de aspectos não verbais do ambiente. A pesquisa a seguir explicará como tais aspectos podem se tornar um signo para aqueles inseridos na religião e como o mesmo signo pode se diferenciar em diversas vertentes.
Desenvolvimento
Antes de iniciar, vale ressaltar que, como a umbanda não é uma religião unificada, cada terreiro e cada pai de santo “toca” o mesmo da forma que prefere ou da forma que sua entidade chefe pede. Por isso, ao trazer aspectos de um terreiro, estaríamos falando apenas daquele em específico, não podendo ser generalizado ou levado como única verdade.
As imagens
Antigamente, quando os escravos trouxeram sua religião para cultuar aqui no Brasil, seus senhores não gostavam das imagens de pessoas pretas pois, para eles, ali estavam cultuando magia negra. Com isso, os escravos resolveram associar a trajetória e força de suas entidades a santos do catolicismo, para assim poderem ter suas imagens de pessoas brancas. Por isso, há uma mistura da religião católica na umbanda, podendo ser notada quando comparamos os santos e entidades pois muda apenas a nomenclatura. Tendo isso em vista, as estátuas servem para ter uma representação das entidades e orixás, sendo cada uma de um jeito e levando um nome em sua base.
Levando em consideração a teoria do signo de Pierce, onde ele diz: “Defino um signo como qualquer coisa que, de um lado, é assim determinado por um objeto e, de outro, assim determina uma ideia na mente de uma pessoa, esta última determinação, que denomino interpretante do signo, é, desse modo, mediatamente determinada por aquele objeto. Um signo tem assim uma relação triádica com seu objeto e com seu interpretante”
As estátuas podem ser associadas como sendo o signo pois emitem uma ideia: a imagem do orixá e/ou entidade, ou seja, o objeto (pois é ao que a estátua se refere). No momento que juntamos o signo e o objeto, criamos o interpretante, ou seja, a imagem criada sobre aquele signo que, nesse caso, é a entidade ali representada. Porém, ainda que estejamos falando do mesmo objeto, há várias maneiras de representá-lo. Um exemplo disso, são os signos (estátuas) da umbanda e da católica:
Estátua de São Jorge Católico Estátua de Ogum na Umbanda
O altar
Localizado no fundo do terreiro, o altar é uma organização que é colocada na parede com as estátuas das entidades. Tal organização, normalmente é escolhida e mostrada pela entidade-chefe e reproduzida pelo pai de santo. Tendo isso em vista, cada terreiro tem sua história e significado por trás do altar. Contudo, há uma característica que se repete em todos os locais, que é a estátua de jesus cristo no ponto mais alto do altar. Pois para a umbanda, é uma força de compaixão e luz devido à sua trajetória. O altar a seguir é do Templo de Umbanda Ogum da Lei e será que ele que iremos analisar:
Como mostra na segunda foto, o altar se localiza no fim do terreiro, na parede que fica de frente para a entrada, podendo ser visto por todos que entram e por aqueles que estão esperando para serem atendidos – chamada de consulência. Justamente pelo fato do altar ficar na frente de todos, é considerado falta de respeito ficar de costas para o altar, ou seja, principalmente aqueles que estão na corrente (pessoas que estão para dentro da corrente mostrada na segunda foto, para trabalhar) quando forem sair, devem se virar de frente para o altar e de costas para a consulência quando passarem pela corrente. Ao perguntarmos ao pai de santo Thiago sobre a organização do seu altar, ele nos contou que a organização fala um pouco sobre sua história na religião, que o mesmo preferiu não entrar em detalhes: “Ali conta um pouco da minha história espiritual, dos meus pais de vínculo sanguíneo e pais espirituais. Os orixás que regem a minha coroa são Ogum e Xangô (Em cima, no lado esquerdo e direito respectivamente). Mais próximo da imagem de Oxalá (Jesus Cristo) do lado esquerdo temos Oxóssi e do lado direito temos Iansã e assim vai contando um pouco da minha história espiritual”
Além disso, é possível notar que o altar do terreiro forma um coração. No dia que as fotos foram tiradas, estavam se preparando para uma gira de erê, por isso a estátua de são Cosme e Damião está em baixo, além de ter trabalho com doces e guaraná no centro do terreiro. Quando falamos sobre semiótica social, Chouliaraki e Fariclough elaboram três sistemas que orientam o processo de leitura de imagens: O Valor da informação, a Saliência e o Framing, para analisar o altar, usaremos o valor da informação. Tal teoria nos conta que no eixo horizontal, ao lado esquerdo, temos que já é conhecido e do lado direito temos o que é novo. Porém no altar isso não ocorre, pois a ideia de “novo e velho” não ocorre com tanta importância em um terreiro. Já no eixo vertical, segundo a teoria, acima temos o ideal e o que está mais abaixo é o real, a realidade. Nesse caso, a estátua de Oxalá (Jesus Cristo) está acima de todos pois é o ideal a ser seguido. Pois, como dito anteriormente, ele é um exemplo de luz e sua passagem é inspiradora. Além disso, mais abaixo sempre teremos a gira do dia, ou seja, a linha da entidade que será trabalhada naquele dia, mostrando qual é a realidade daquele dia (como o caso da foto que era São Cosme, São Damião e Damião.) As fotos abaixo mostram como ao redor do terreiro todo é cheio de coisas das entidades, e estátuas das mesmas. Ainda que nem sempre elas necessitem significar alguma coisa. Como por exemplo, quando questionado sobre as estátuas da entrada, Thiago responde: “A imagem que fica na divisão entre terreiro e assistência é de Ogum de ronda - defensor de nossa casa, fazendo a defesa espiritual de obsessores. Junto dele fica Zé pelintra e Zé pretinho. Zé pelintra que é meu padrinho e Zé pretinho, a entidade que trabalha comigo. A outra imagem de jesus fica do outro lado pois foi um presente que nossa casa ganhou!”
Tronqueira de Exu
A tronqueira de exu é uma espécie de casinha que há em todos os terreiros. Ela serve para guardar os fundamentos e ferramentas da entidade. Todos os filhos de santo que entram, a saúdam antes de entrar, além de que durante a gira, normalmente é onde o exu e as outras entidades da linha da esquerda descarregam. A tronqueira deve ficar na porta do terreiro, do lado esquerdo de que entra e a direita de quem sai. Porém, deixou de ser algo obrigatório pois nem todas as casas e terreiros tem esse espaço para colocar no lugar certo. Tal casinha também serve como proteção da casa. Segue foto da tronqueira que o terreiro em questão tem:
Conclusão
Por ser minoria, a Umbanda e outras religiões de matriz africana sempre sofreram preconceitos principalmente por dizerem que “é coisa do diabo”. O interesse em pesquisar e trazer aspectos da religião, podem nos fazer refletir sobre nossas crenças e preconceitos enraizados. Além disso, conclui-se que há semiótica em todos os lugares, mesmo que tenhamos o mesmo objeto e signos diferentes ou até que nem notemos como as coisas são organizadas pela teoria da semiótica social. Todos nós sempre estamos rodeados de significados e intenções e, por isso, pesquisas e trabalhos como estes são importantes para que possamos olhar fora do que estamos acostumados, com um pensamento crítico e diferente. Não há verdade única no mundo da mesma forma que não há uma única religião ou fé que se denomine “correta”. Umbanda não é macumba. Axé!
Trabalho desenvolvido pelos alunos:
Giovanna Weber Martins - N6492D0 Migueo Felipe Casarotti Souza - N608DE0 Lethicia Francisco Barros – F2259G1 Victoria Vellozo Quero – F267342
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O Dia do Fogo
É incrível como não paro de aprender a cada vez que converso com meu pai sobre qualquer assunto que seja. Já disse em outra ocasião que basta uma palavra, frase ou tema, e pronto: lá vem mais uma história de sua infância e/ou juventude. No último sábado, ele me dava uma carona para uma radiola na periferia (melhor programa desse fim de semana). Calor em Teresina é assunto recorrente quando não se tem assunto e se quer desenvolver um diálogo, e essa é uma das maneiras que instigo meu velho a falar. Do calor, logo ele lembrou da cena uma pessoa queimando lixo na porta de casa. Com todos os palavrões que conseguia lembrar, disse o quão absurdo era aquela atitude, e logo entramos na pauta da Amazônia em chamas. Depois de falarmos sobre vários aspectos dessa tragédia, ele lembrou de como na sua cidade, no seu tempo de garoto, até as queimadas eram responsáveis. E falou do Dia do Fogo.
O Dia do Fogo era o dia em que os proprietários de roça (como meu avô paterno) fariam a queima do mato na roça e nas suas proximidades, para preparar o terreno para o plantio. Mas não era simplesmente acordar num belo dia, ir ao mato e incendiar a região. Na noite anterior, havia a Reunião da Queima. Era o momento onde seria coordenada toda ação: onde iniciar, onde terminar, como espantar os animais para longe das áreas do fogo, como não deixá-lo se alastrar pela região e como fazer isso no menor tempo possível. No interior do Brasil há uma relativização do tempo e do progresso para quem lá vive ou pode experienciar uma temporada e acompanhar a dinâmica do local. Eu imagino meu pai criança observando os adultos resolvendo esses detalhes, como uma grande reunião de um povoado indígena ancestral. Você já imaginou os barões do agronegócio sentando para deliberar sobre impacto ambiental e conservação da fauna? Eu não consigo. Mas isso acontecia com o homem do campo. Talvez ainda aconteça em algum lugar. E esse mesmo homem do campo talvez nunca tenha sequer ouvido a expressão “impacto ambiental”, mas sabia muito bem o que significava. Por isso a Reunião da Queima era importante.
Chegava então o Dia do Fogo. O mais experiente do grupo andava a conduzir o restante, sondando o terreno. Definiam um perímetro para o trabalho. Feito isso, abriam uma linha de terra separando a área que seria queimada da área que seria conservada, onde o vácuo seria uma espécie de escudo invisível. Em seguida, observavam a direção do vento, para evitar que labaredas atingissem outra parte da vegetação e provocassem um desastre, já que não haviam bombeiros na região. Inciavam a queima a favor do vento, para que ele conduzisse as chamas para a outra extremidade do terreno. E como parar essas chamas se o vento resolvesse soprar mais forte? Como sempre, a sabedoria popular: o Contra-fogo.
O Contra-fogo era feito na outra extremidade, no sentido contrário ao vento e às outras chamas, de modo que se voassem faíscas seriam engolidas pelo próprio fogo, anulando-as e impedindo-as de seguir adiante, deixando intacto o restante da vegetação e em paz os animais da área. Por que na temporada seguinte, quando a parte roçada estivesse se reestabelecendo após a colheita, e os animais tivessem se encarregado de semear e adubar a terra com suas fezes, já poderiam avançar para o território a seguir, sem grandes prejuízos para nenhuma das criaturas, fossem pessoas, animais ou plantas. Havia um jeito de minimizar qualquer dano.
Há sempre algo de poético e saudoso quando meu pai, homem técnico, não dado às letras, narra episódios assim.
O fogo é um fenômeno da natureza, uma das coisas que foi fundamental para nosso desenvolvimento. Infelizmente, nas mãos do capital incendiário, virou sinônimo de destruição. E querem culpar o caboclo e o indígena pelas queimadas na Amazônia. Essas pessoas jamais fariam isso.
Por que existe o Dia do Fogo.
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Chegada dos troféus de Pinto Martins a Belém, 1926 / Acervo Colecionador Luis Augusto Barbosa
“Belém, 22 - Realizou-se com excepcional brilho a cerimônia da entrega dos troféus de Pinto Martins, ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Por ocasião da solenidade deram-se cenas tocantes: diversas pessoas, num entusiasmo patriótico, beijaram repetidas vezes a farda e demais objetos que pertenceram ao malogrado aviador brasileiro”.
O Jornal de 23 de Junho de 1926
“Aspecto do préstito que conduziu ao Instituto Histórico os troféus de Pinto Martins”
Inscrição na foto
“Outro aspecto do cortejo que conduziu os troféus - Belém, Julho, 1926″
Inscrição na foto
“Chegada dos troféus de Pinto Martins ao Instituto Histórico e Geográfico de Belém do Pará em Julho de 1926
Inscrição na foto
“Homenagem prestada aos troféus de Pinto Martins em Belém, julho de 1926, estes troféus foram presenteados ao Pará, pelos pais do saudoso aviador, por intermédio da Folha do Norte”
Inscrição na foto
Euclides Pinto Martins, aviador cearense realizou a viagem Nova York-Rio de Janeiro entre o final de 1922 e início de 1923. Nas fotos estão algumas informações:
Uma das fotos é oferecida pela União Cívica Pinto Martins “aos prateados genitores, filha e irmãos de Pinto Martins. Homenagem prestada em 12/4/1926”. Quem assina é Lara Cavallero, presidente da União Cívica Pinto Martins, sediada na R. Dr. Malcher nº 44, endereço que aparece ainda em 1930 no Almanack Laemmert.
A data de 12 de abril remete ao aniversário de morte do aviador, ocorrida em 1924. Há uma imprecisão sobre a data da homenagem aos troféus. Embora cite-se na foto julho de 1926, a notícia do evento foi divulgada em 23 de junho.
Abaixo do retrato de Pinto Martins há uma inscrição saudando o herói do raid aéreo. Raid era a palavra usada para se referir a longas incursões aéreas entre continentes ou países. Faz referência à viagem de Pinto Martins entre a América do Norte e do Sul. O primeiro pouso no Brasil foi no Rio Cunani em 30 de novembro de 1922, Estado do Amapá, na época ainda parte do Estado do Pará: “Foi abordo da canoa vigilenga que tem o nome de “Affonso Fonseca”, e a custo consegui que os caboclos consentissem que ficássemos amarrados pela popa até o amanhecer. Travamos relações com os tripulantes, então fomos acumulados de gentilezas. Às 18 horas jantamos uma “gorda gurijuba” salgada, com pirão de farinha d’água. Apreciamos muito a simplicidade do nosso caboclo. Comemos bem, a fartar, e depois saboreamos um delicioso café na lata de leite condensado. A noite tivemos pequeno repouso, pois o tempo não permitia um pequeno descuido, era preciso estar alerta. Tiramos filme e fotografia e no dia seguinte rumamos para Belém”
Há sobre um pedestal a réplica de um hidroavião, foi neste modelo de aeronave que Pinto Martins junto a Walter Hinton chegou ao Pará, no avião denominado Sampaio Correa II.
A foto acima mostra a concentração de pessoas para receber os aviadores em Belém em 2 de dezembro de 1922. O Jornal do Brasil de 3 de dezembro afirma que servidores públicos foram dispensados e o comércio fechou, cerca de 40.000 pessoas acompanharam o pouso na Baía do Guajará.
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A Nova Identidade Visual da CBF
A Nova Identidade Visual da CBF
Desde os últimos dias e da posse do novo presidente, Rogério Caboclo, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) têm anunciado novidades ao público no que tange seu aspecto visual. Ontem foi a vez de apresentar a nova identidade visual da CBF. Após divulgarem o novo modelo de camisas da Seleção Brasil, a Confederação lançou também a nova marca, substituindo a antiga e bem conhecida.
A mudança foi apresentada ao público durante a Cerimônia de Posse do novo presidente e foi desenvolvida pela equipe da Ana Couto Branding. A explicação dos profissionais para a nova identidade é a promoção de uma nova percepção da marca, tornando-a mais funcional no meio digital e trazendo os aspectos da CBF que vão muito além da Seleção Brasileira.
O novo presidente afirmou em sua posse: “O futebol sempre foi a primeira é melhor brasilidade, representada pelo fair play, ousadia, disciplina, amor e empatia. Essa mudança reflete os valores que a CBF quer reforçar na sua relação com todos os seus parceiros e com a sociedade.”
Mantiveram-se o escudo e a cruz no centro, mas as faixas estão em nova disposição, ganhando movimento e uma sensação de expansão. Um toque inovador também foi dado às cores da logo.
Designers brasileiros da Dalton Maag foram responsáveis pelo desenvolvimento da tipografia, composta por uma fonte exclusivamente criada para o projeto.
A nova marca da CBF já está sendo divulgada no meio digital. Porém, sua aplicação nos uniformes só está prevista para a partir do próximo ano.
E você? O quê achou da nova proposta da CBF? Compartilha aqui com a gente!
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GUNPOWDER:
O Guerreiro Do Tempo Que Vêm E Representa O Brasil Colonial, No Período Do Tempo E Espaço Da Cabanagem, Região Brasileira Do Grão Pará, Cidade De Belém, Na Época Em Que Estava Tomada Por Rebeldes Cabanos, No Jogo De Time Warriors Que Representará Exclusivamente Este Periodo Histórico, Durante Uma Das Incontáveis Incursões Cabanas, O Jovem Caboclo Fabrício Faísca Pólvora Da Explosão Explode E Voa Pelos Ares Após Violentamente Estrangular Um Comodoro Do Brasil Imperial, Gravemente Ferido E Prestes A Morrer, Ele É Capturado Por Uma Organização Maligna Que Controla Todos Os Aspectos Da Vida Pública E Privada Do Brasil Imperial, E Acaba Sendo Remodelado, Tornando-se Um Cyborg, Tornando-se Praticamente O "Homem AK-47", Podendo Disparar Tiros De Espingarda Com Forma De Socos De Suas Articulações, Tendo Lâminas De Alta Vibração Em Seus Dos Braços, EXTREMAMENTE ÁGIL E ACROBÁTICO, Com Movimentos Especiais De Ataque E Evasivos Repletos De Pirocópteros, Ele Pode Virar As Articulações Dele Em 360 Graus, O Braço Direito Dele Tem Uma Cicatriz Vermelha Que Age Como Medidor, Quando Completamente Cheia, Pode Permitir Que Ele Libere Uma Mega Explosão Destruindo Tudo A Sua Volta, Lhe Dando Um "Modo De Fúria" Temporário, No Qual Ele É Incapaz De Diferenciar Aliado De Inimigo Durante 5 Minutos Inteiros, Explodindo Qualquer Um E Qualquer Coisa Que Se Meta Em Seu Caminho, Ele Pode Comer Pólvora E Fabricar Diferentes Tipos De Munição Com O Estômago Dele Como Fábrica, Mais Impressionantemente Ele Pode Se Transformar Em Uma Metralhadora Móvel Ou Um Canhão Imenso Com Rodas Explodir Inimigos E Exércitos Inteiros de Adversários Seja Sozinho Ou Com Qualquer Outro Personagem Operando Ele, E Por Ultimo, Mas Não Menos Importante, Ele Aprendeu Incontáveis Técnicas Militares De Assasinato E Estrangulação Com O Tio Dele, Um Experiente E Profissionalmente Competente Tenente Do Exército Imperial Brasileiro, Ainda Que Tivesse Nascido Pobre E Sem Nenhuma Escolaridade Como Gunpowder.
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Essa semana a Umbanda faz 110 anos...O CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS
Vamos conhecer um pouco da história deste Caboclo ?
Esta história chegou até nós , há muitos anos através de uma entidade – um caboclo de OXÓSSI – enviado do Caboclo das Sete Encruzilhadas , cujo medium não temos informação se ainda está encarnado. Resolvemos passar este relato , para a forma escrita , para que não se perca na bruma do tempo e da nossa memória.
Inicialmente , uma rápida explicação quanto à confusão que alguns irmãos fazem , porque o Caboclo das Sete Encruzilhadas e o Exú Rei das Sete Encruzilhadas , são entidades que possuem nomes semelhantes ( são quase homônimos) , porém trata-se de espíritos distintos , cada um deles trabalhando espiritualmente em seu nível vibratório. Ambos prestam grandes serviços para a melhoria e desenvolvimento dos espíritos encarnados. Ambos , estão em constante evolução , mas não existe qualquer relação de dependência entre eles.
Ao que se tem informação , é que o Caboclo das Sete Encruzilhadas ,é um espírito muito antigo, já encarnado ao tempo da vinda do MESTRE JESUS à Terra e que na roda de suas encarnações , jamais apareceu no nível em que trabalham os nossos “compadres” Exus, como alguns , face à semelhança de nomes , tentam explicar.
Ao tempo do Brasil Colônia , mais precisamente no Estado do Rio de Janeiro , em uma localidade às margens do Rio Paraíba do Sul , chamada hoje de Barra do Piraí. Precisamente neste local , o rio atingia uma grande largura e o seu leito tomava um aspecto sinuoso, alí existia uma fazenda de diversas culturas , entre as quais e em maior escala ,a do café e da cana-de-açucar. Tal propriedade, era administrada por uma família portuguêsa , que ao contrário de outras existentes nas proximidades, alí não era exigído o braço escravo. Os negros que lá trabalhavam, recebiam além da casa e alimentação , uma remuneração em moeda, por isso era a propriedade mais próspera do local, isto graças à forma de administração adotada por seus proprietários.Próximo dali , vivia uma tribo de indios da Nação Tupi-guarani , com os quais , os fazendeiros mantinham um excelente relacionamento.
O Chefe da tribo, era môço e possuia uma razoável cultura,pois fôra alfabetizado na Capital , apaixonou-se por uma das filhas do fazendeiro, que correspondeu ao seua afeto vindo a casar-se com ele, contrariando os costumes de ambas as comunidades. Após a união, ela engravidou, tendo que viajar à Capital do Rio de Janeiro para tratamento médico, demorou-se algum tempo e ao regressar recebeu uma horrivel noticia : que um grupo de indios estranhos na localidade , de surprêsa , tentaram invadir a fazenda para saqueá-la ,os fazendeiros pediram socorro e os guerreiros Tupi-gurany, vieram , mas não puderam impedir que os pais da moça e seus irmãos fossem mortos. Na batalha , o chefe Tupi-guarany , seu marido ,ficou gravemente ferido ,vindo também a falecer em consequência.
Ao todo, sete pessoas foram assassinadas pela tribo invasora. E todos foram sepultados , em uma ilha situada no Rio Paraíba do Sul, dentro da fazenda. E a moça grávida , ùnica remanescente da família de fazendeiros , ia todas as tardes rezar na ilha, junto às sete cruzes que demarcavam os locais onde seus pais ,irmãos e esposo foram sepultados.
Porém , em uma dessas tardes , em que rezava junto ao túmulo do esposo, sentiu-se em trabalho de parto e ali mesmo deu à luz a um menino, seu filho com o chefe Tupi-gurany, cujo corpo estava naquele local sepultado.
O menino cresceu cercado do imenso carinho de sua mãe e recebeu ensinamento proveniente de duas culturas: a cristã adotada por sua mãe e a outra orientada pelo Pagé da tribo de seu pai. Estudou na Capital do Estado e posteriormente na Côrte , recebendo instrução superior de Direito. Como advogado teve intensa atividade profissional em defesa de escravos nos Tribunais do Rio de Janeiro,que eram acusados de crimes pelos senhores escravagistas. Na qualidade de chefe de sua comunidade indígena , disfarçadamente , invadia as fazendas de regime escravo , libertando os cativos e colocando-os em local seguro. Na verdade ninguém conseguia identificar o chefe que comandava o grupo indígena libertador de escravos, ora ele se apresentava com o aspecto físico de indivíduo alto ,ora baixo , as vezes gordo e outras vezes magro, cada ataque era comandado por uma pessoa diferente e assim ele conseguia se manter no anonimato, consequente a dupla personalidade. O seu verdadeiro nome era CABOCLO DAS SETE CRUZES ILHADAS , por ter nascido no local onde existiam sete cruzes em uma ilha ,porém o povo por corruptela o chamava de CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, nome que ele adotou humildemente, até mesmo em sua vida espiritual. Tal nome ficou fixado pelo povo escravo , que o adorava , e quando o grupo surgia na estrada eles cantavam uma toada que tinha a seguinte letra:
“Lá vem , lá vem , bem longe na estrada,
Lá vem, lá vem, o Caboclo das Sete Encruzilhadas”.
A nossa Casa , mantém , desde a sua fundação , em seu ritual de abertura e encerramento de suas sessões espirituais , um ponto ou curimba, com as mesmas características daquela toada , com que era saudado pelo povo escravo:
“Chegou (ou subiu) , chegou , o Caboclo das Sete Encruzilhadas”. Acreditamos que a melodia deste ponto seja a mesma da toada dos escravos.
Após ter desencarnado , voltou através da mediunidade de ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES , em novembro de 1908 , como espírito mensageiro , colocando as bases da UMBANDA, no Rio de Janeiro.
Antes do ano de 1948 , um grupo liderado por Henrique Landi Junior , nosso fundador , várias vezes dirigiram-se à cidade vizinha de Niteroi , na busca de uma entrevista com o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS , que nem mesmo o seu médium Zélio , sabia o dia e a hora em que voltaria a incorporar. Quando aconteceu o encontro o Caboclo forneceu a orientação para a fundação da TENDA ESPÍRITA FRATERNIDADE DA LUZ , fato que ocorreu em 08 de abril de 1948 ,pautado nas normas umbandistas adotado pela entidade.
E ao terminarmos , este relato , não poderiamos deixar de considerar aquí o nosso pleito de gratidão a Zélio Fernandino de Moraes , medium do CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS , veículo através do qual , esta luminosa entidade nos legou a maravilhosa UMBANDA , fundamentada na máxima crística: FÉ – ESPERANÇA – CARIDADE.
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Aconteceu entre 13 e 15 de setembro essa oficina que ainda está reverberando aqui. Foram 11 mulheres de todo o Brasil, falamos de neurociência e como as funções cognitivas podem nos auxiliar nós processos da vida. Falamos sobre autocuidado, autocompaixao e sobre estratégias de seguir em frente. Mais aprendi que ensinei, desejo aos céus e aos meus guias mais oportunidades como essa, para levar adiante essa missão! Salve os caboclos! #Repost @sescbrasil with @let.repost • • • • • • O projeto Pautas Sociais deste ano teve como objetivo deste ano desenvolver mulheres de territórios vulneráveis com o intuito de fortalecer a atuação dessas agentes comunitárias em articulação com seus territórios, compreendendo as mulheres como a base da economia do cuidado, por meio de palestras e oficinas. Uma dessas oficinas abordou, a partir de aspectos da neurociência e criatividade, de olhares sobre trajetória de vida, engajamento em projetos, subjetividades femininas, empreendimento e coletividade que resultou no desenvolvimento dessa incrível arte em colagem a partir das narrativas das participantes (coletadas durante a oficina), organizada pela artista Hannah 23 (@hannah23). Em nosso site, você consegue fazer a download da arte em versão HD. Comente aqui embaixo o que você achou do resultado! #PautasSociais #Desenvolvimento #colagemparaserfeliz #imersoescomhannah23 #autocompaixao #neurociencia (em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CjA_puZJAtO/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#repost#pautassociais#desenvolvimento#colagemparaserfeliz#imersoescomhannah23#autocompaixao#neurociencia
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27/06/2022 - Bem Diferente
Hoje fui no Vale do Amanhecer aqui em Dois Irmãos. Achei o lugar deveras estranho, cheio de imagens de diferentes crenças: tinham caboclos, orixás, santos, guias, etc. Foi bom conhecer algo novo, ainda por cima, ser levado até lá por um alguém lúcido, cheio de amor e compreensão que é Maria, minha colega. Lá também é colorido, grande... Ao que parece, pessoas até mesmo o fazem de residência.
Têm vários trabalhos, mas acabei saindo sem fazer nenhum. De qualquer modo, apesar de chegar no canto e me posicionar ceticamente, acabou por ser intrigante o dialogo com o "médium". Achei meio frustrante, embora não pusesse expectativas de antemão, imaginava que receberia respostas menos genéricas. Ao menos deu tempo de refletir e orar um terço.
Estava a todo momento com umas músicas católicas em pensamento, que tiveram ofício de mantra, principalmente aquelas que ouço na igreja, juntamente com a que tocou no funeral da mãe da minha mãe, a Isaura.
O "médium" disse que encontrarei muitos percalços na caminhada ao encontro da verdadeira vocação, mas alertou-me para insistir, buscando sabedoria; do mesmo modo, me aconselhou a me desfazer da mágoa e rancor e raiva que guardava dentro do meu coração.
Apesar dos mínimos incômodos, tive tempo para rezar por minha mãe e todas as pessoas que consegui me lembrar, encarnadas e desencarnadas.
Ainda não sei se devo procurar meu irmão de alguma forma, depois de todo esse tempo afastado dele, por vontade própria. Dentro do meu íntimo, prefiro continuar fora de linha. Preciso aceitar. Aceitar que, por hora, acabou se nossos caminhos descruzaram-se.
Engraçado como me comportei de forma antagônica àquilo que minha mãe me instruiu, em diversos aspectos, porém, internamente, termina que ela sempre foi secreta inspiração ("estar com meu irmão era como estar com mamãe, em consequência, a dor de deixa-lo foi insuportavelmente agonizante").
Hoje, anseio um dia possuir essa fé irrevogável que ela porta. Noto que ela é um ser humano bondoso como jamais serei.
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Hoje, durante a reunião mediúnica, a RBT incorporou o Caboclo da Sete encruzilhadas. Fiquei toda arrepiada, ele tem uma presença forte, muito forte. E durante a mensagem que ele deu, senti que um dos recados era para mim, me olhou no fundos dos olhos no momento, enquanto falava que "Cada um de nós tem uma missão na nossa familia".
Durante o passe tambem o assunto família foi levantado, foi esclarecedor em alguns aspectos, como a parte de relação cármica por exemplo. Quero ajudar minha família sim, vê-los felizes é algo satisfatório para mim, e se minha missão é ajudá-los a evoluir, sou grata a isso.
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O rapé é um pó feito geralmente de tabaco e outras ervas e cinzas de árvores que são moídos e transformados em um pó fino e aromático que é aspirado ou soprado pelas narinas. Seu uso é ancestral e já esteve bem presente em diversos lugares e épocas. Porém seu aspecto mais interessante é o uso pelas tribos indígenas e pelos caboclos da floresta, que o utilizam para diversos fins, entre eles medicinais e cerimoniais. Estamos com rapé do Urucum da Jiboia R$70 e da Onça R$95, ambos tubos grandes. (em Instituto Guerreiros das Estrelas) https://www.instagram.com/p/CVu_5FlL8PN/?utm_medium=tumblr
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