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#diferentes ascendências étnicas
edsonjnovaes · 3 months
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O QUE É SER “PARDO”?
O QUE É SER “PARDO” ? Chavoso da USP A dívida histórica deveria ser paga com a elevação do nível do ensino básico nas escolas públicas para igualar jovens de todas as procedências étnicas e sociais na disputa de uma vaga nas universidades. A essa afirmação óbvia, os defensores das cotas respondem com a seguinte pergunta: e a urgência de sanar as injustiças que já estão aí? Mario Sabino –…
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animaletras · 1 year
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Presa, Coração, Coluna, Garra e Cauda. Há muito tempo as nações viviam em paz e harmonia, mas aí, tudo isso mudou, quando Fang atacou. Só os dragões podem impedi-los, mas quando o mundo mais precisou deles, eles desapareceram. Quinhentos anos se passaram e Raya descobriu um último dragão de água. Embora sua habilidade com magia seja ótima, ela tem muito que aprender antes que possa dizer: “Eu sou a Sisu”. Mas Raya acredita que o Sissu pode salvar o mundo!
Se a introdução parece muito com a de outra animação, não é por acaso. Raya, assim como Avatar, é a junção de diversas culturas asiáticas em nações fictícias, que faz um comentário sobre guerra, com a diferença de focar no Sudeste Asiático (Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia, Vietnã, Papua Nova Guiné e Timor Leste) ao invés dos países do Leste Asiático (ou Ásia Oriental) que inspiraram ATLA (China, Coreia do Sul e do Norte, Japão, Mongólia, Taiwan, Macau e Hong Kong). As similaridades, entretanto, acabam por aí, já que Avatar e Raya, ainda que com temáticas parecidas, às abordam de maneiras muito diferentes.
Raya e o Último Dragão é um filme de 2021, produzido e distribuído pelo Wall Disney Animation Studios que conta com direção de Carlos López Estrada e Don Hall. Seu anúncio foi especialmente importante para essa comunidade, que nunca teve a oportunidade de se ver representada por uma grande empresa, e agora ganharia a primeira princesa Disney do sudeste asiático, dublada por uma atriz vietnamita. Uma das primeiras decepções com o filme foi a divulgação do restante do elenco, com quase todos os outros personagens, ainda que da mesma ascendência, dublados por atores, já renomados, do leste asiático: Sandra Oh (Virana) é canadense coreana; Awkwafina (Sisu) é americana e sino-coreana; Gemma Chan (Namari) é britânica-chinesa; Daniel Dae Kim (Benja) é sul coreano e Benedict Wong (Tong) é chino-britânico, só para citar alguns exemplos.
Para nós, brasileiros, pode ser difícil entender porque isso é um grande problema, mas é preciso entender que, se um país como o nosso, já apresenta diferenças culturais significativas quando pensamos em nordeste, sudeste e sul, imagine então em países diversos, com línguas, crenças e culturas diferentes, que não podem ser resumidas apenas aos países mais conhecidos do leste. Segundo o pesquisador Stwart Hall, em “Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais” (2003)
“Os asiáticos não constituem de forma alguma uma ‘raça’, nem tampouco uma única ‘etnia’ (…) são perpassados por diferenças regionais, urbano-rurais, culturais, étnicas e religiosas; (…) a nacionalidade é frequentemente tão importante quanto à etnia” (HALL, 2003, p.69).
Há algum tempo em Hollywood já se faz questão de escalar atores com nacionalidades correspondentes aos personagens da dublagem, não porque as vozes são diferentes, mas porque se entende que certas minorias recebem menos oportunidades de papéis. Em Moana por exemplo, temos uma gama de atores da Polinésia dublando os personagens e o mesmo acontece com Encanto, com diversos atores latinos nos papéis principais. Em Raya e o Último Dragão, percebemos que existiu uma tentativa, mas existe uma visão tão alienada sobre a comunidade asiática que todos foram colocados em uma única categoria, favorecendo atores do leste.
A caracterização da protagonista também recebeu críticas desde o primeiro trailer. Muitos acreditam que Raya parece filipina, pelas características físicas, vestimentas e pelo tipo de arte marcial que ela pratica, ainda assim, a Disney se recusou a dizer qualquer coisa mais específica sobre o país que inspirou sua ascendência. Isso se repete para além da protagonista, para todo universo criado para a história.
Uma frase que ouvi em quase todo o material que pesquisei para escrever sobre o filme é que “as culturas asiáticas não são um monólito” e a razão pela qual ela precisa ser tão repetida, é porque foi assim que o Ocidente as viu por muito tempo. Em 1978, Edward Said escreveu o livro “Orientalismo”, que o professor Fernando Nogueira da Costa da Unicamp define como:
“um ensaio erudito sobre um tema fascinante”: como uma civilização fabrica ficções para entender as diversas culturas a seu redor. Para entender e para dominar. (…) Um clássico dos estudos culturais, Edward W. Said mostra que o “Oriente” não é um nome geográfico entre outros, mas uma invenção cultural e política do “Ocidente” que reúne as várias civilizações a leste da Europa sob o mesmo signo do exotismo e da inferioridade.
O Orientalismo é basicamente um processo do Ocidente de transformar o Oriente em um “outro”: uma cultura estranha e exótica, em contraste com a “norma” ocidental, de modo a desumanizar. Assim como a invenção do oriente, foi feita para o ocidente, a produção de Raya, não parece ter sido construída tendo em mente o público dos países em que se inspira. Diversos estudantes e críticos de mídia do sudeste asiático se reuniram, durante cerca de nove meses, para produzir, no canal da autora e youtuber americana-chinesa Xiran Jay Zhao, uma apresentação dividida em três partes somando quase seis horas de crítica a Raya e o Último Dragão por espectadores de diversos países do Sudeste Asiático numa tentativa de tornar a discussão mais plural e acessível a uma maior audiência. Destaco as principais falas aqui, de modo a ecoar suas vozes e os vídeos podem (e devem!) ser acessados integralmente nas referências.
Um dos primeiros pontos que destacam é o lançamento de Raya e o Último Dragão, apenas nos EUA, durante a pandemia, já que em diversos países que a empresa pretendia representar, sequer tinham o serviço de streaming funcionando na época em que o longa ficou disponível para o público. A verba destinada a divulgação também foi de apenas 1/3 das campanhas de Moana ou Frozen.
Pouquíssimas pessoas do sudeste asiático estiveram envolvidas no projeto. Parte da equipe chegou a fazer uma visita rápida a alguns dos países, mas mais para “uma apropriação estética das culturas para uma representação de fantasia genérica”. Afirmam que, apesar do marketing do filme repetir que “vai se tratar da primeira princesa do sudeste asiático” e retratar enfim a experiência real dessa comunidade historicamente apagada, o filme parece se destinar principalmente as audiências brancas, se ancorando no que os espectadores reconhecem da Ásia, pela mídia mainstream, disfarçado de diversidade cultural.
O que vemos na produção de Raya: O Último Dragão é exatamente o que Said escreve sobre a visão que o ocidente propaga da ásia: “exotificação, condescendência, apropriação, alteridade e tratamento geral do asiático como um bufê cultural no qual as pessoas se sentem à vontade para pegarem tudo o que querem e descartarem o que não lhes interessa.”
Sobre os temas e estrutura da história, o grupo também preparou uma apresentação sobre como o tema da “confiança” é abordado, levando em consideração o storytelling ocidental e o das histórias da região. Dentro do filme, a protagonista é retratada como alguém com dificuldades para confiar nos outros, e o filme parece trair sua própria proposta ao demonstrar que todas as vezes que confia, de fato, é traída e sua desconfiança se mostra justificada. Não ajuda que os personagens com discursos sobre confiança sejam os mais privilegiados: Benja (o pai de Raya, que é chefe da nação mais bem sucedida entre as cinco) e Sisu (que é um ser mágico e está acima dos conflitos humanos).
Como esse tema ecoa na vida real dos sudeste-asiáticos? As nações nunca foram unidas e passaram por diversos conflitos históricos, muitos que perduram até os dias de hoje. A moral de que “os países devem se unificar para ter paz” é uma fantasia imperialista que justificou diversas guerras, invasões e colonização.
Porque só é paz quando se é um? Por que a paz não pode ser múltipla e culturalmente diversa? Se as nações dividas do filme representam países reais, também é injusto justificar sua divisão como produto da ganância e desconfiança dos próprios governantes, quando, nos países reais, foi fruto de colonização de nações maiores, da europa e do leste asiático.
A filosofia do coletivismo, entre indivíduos, no sudeste asiático também é bem diferente da de Raya. São ensinados desde cedo que é através da confiança que se constrói uma comunidade e a ajuda mútua é grande parte da cultura dessa região, apesar dos conflitos. A desconfiança de Raya é americanizada e não parece autêntica com sua etnicidade. A união entre os personagens também tem um aspecto superficial: a função de cada personagem secundário é ser a representação de uma das nações, mas todos falam a mesma língua e não tem diferenças culturais relevantes o suficiente para que haja conflito e, portanto, resoluções o bastante para caracterizar a união. Mais uma vez, existe uma imensa diversidade cultural, étnica e linguística entre pessoas do sudeste asiático, e querer resolver séculos de conflitos complicados com “virem um grande país já que são todos asiáticos” é insensível.
O worldbuilding foi outro ponto de discussão. É inconsistente os países em que os animadores afirmam que as cinco nações foram inspiradas, já que essas informações mudam de entrevista para entrevista, e não batem com os países visitados pela equipe de produção para pesquisa. Em alguns a arquitetura parece vagamente inspirada em templos, castelos e outros pontos turísticos importantes, mas de forma geral, não se tem muita informação sobre as nações do próprio filme. Mesmo a fauna não é apropriada, já que os animais que inspiram as raças ficcionais não existem no sudeste asiático.
O que separa as cinco nações no filme? Nas cenas iniciais, Raya caracteriza cada uma das tribos como ladrões, violentos e assassinos. Benja, dá a entender que esses são estereótipos, vindos do preconceito, e que é necessário desconstruir, mas isso é subvertido de alguma forma no filme? Não. Cada personagem das diferentes nações, age exatamente como Raya descreve a princípio e a mudança em suas atitudes depois de conhecer Raya e Sisu é que passam a usar essas características negativas em favor delas, sem jamais deixar de reforçar os estereótipos.
Apontam também para a questão linguística e a redução que é chamar Sisu de “Dragão” e como a tradução, por vezes, acaba por apagar a real mitologia desses povos e as características mais específicas de seus seres. O argumento principal é que diversos seres, de diversas mitologias, foram misturados em uma coisa só e chamados de “dragão” para facilitar o marketing para audiências ocidentais.
Voltando à comparação com Avatar: o último mestre do ar, que foi feita a princípio, é indiscutível o cuidado de uma obra e o desleixo da outra. Mesmo que as nações do Fogo, da Água, da Terra e do Ar também sejam reinos fantasiosos inspirados em países asiáticos, cada um representa um, tendo referências na arquitetura, nas roupas, na fauna e até na filosofia e história. Também temos tempo o suficiente em cada um para que se aprenda sobre sua hierarquia e cultura enquanto em Raya tudo parece corrido e as regras de cada local não são claras. As mensagens de um e outro também são opostas: Raya defende um ideal utópico de unificação enquanto Avatar comenta essa mesma fantasia, mas apresentando as falhas desse pensamento. Mesmo a mensagem sobre confiança é melhor executada em Avatar do que em Raya: Zuko não recebe o mesmo tratamento especial de confiança cega que Namari recebe. Ele precisa de tempo para ganhar a confiança de seus pares e as diferenças culturais entre o grupo, é um ponto de discussão muitas vezes.
Também faço aqui uma breve menção ao queerbaiting, ao qual o grupo dedicou um vídeo inteiro para explicar. Afirmam que o roteiro tenta incluir uma dinâmica enemy to lovers, para Raya e Namari que não parece orgânica. As duas nunca foram amigas, apenas se conheceram em um dia, Namari traiu a confiança de Raya e as duas nunca mais se viram, por anos, de acordo com os diálogos do próprio filme. Ainda assim, temos diversas cenas com certa tensão entre as personagens nesse sentido. Ainda que as personagens fossem sáficas canonicamente, a representação ainda é muito alinhada à experiência branca e norte-americana de identidade queer, tanto em termos de design de personagem, quanto filosoficamente.
Joanna Robson, em entrevista à Vanity Fair, diz sobre o design de personagem em Raya que “(…) com o físico musculoso e o corte de cabelo assimétrico, Namari parece intencionalmente projetada para atrair a atenção da audiência queer”. Em comparação com Raya, a antagonista é muito mais codificada como queer, entretanto nada nela se parece com como uma pessoa sáfica do sudeste asiático realmente se apresentaria. Eles se preocupam a explicar como a masculinidade é percebida de formas diferentes no sudeste asiático e como as expressões de gênero não conformantes e a própria moda lésbica são em alguns dos países representados.
Se não se destina aos sudeste-asiáticos queer, para quem esse queerbaiting é destinado então? Para audiências queer brancas e ocidentais, criando uma versão palatável da experiência de uma pessoa asiática e queer. Muitos dessa audiência só foram ao filme por esse marketing alternativo, do filme ter essa “vibe sáfica”, ignorando a importância de ser uma história para o sudeste asiático.
Fica então a questão: a representatividade feminina e feminina asiática é uma boa representação? Para responder, li o artigo de Tamilyn Tiemi Massuda Ishida, “Fetichização da mulher leste asiática e de suas dispersões transnacionais: o papel do design em sua conscientização e resistência”, discutindo os estereótipos que mulheres asiáticas têm na mídia, ela destaca o da “Dragon Lady”:
(…) é a retratação da mulher leste asiática como misteriosa, exótica e ameaçadora, apresentada muitas vezes como a vilã, assim podendo ser considerada como uma versão feminina do Perigo Amarelo (ONO; PHAM, 2009). Grande parte das personagens as quais este estereótipo é aplicado usam vestimentas tradicionais e dominam alguma arte marcial (WANG, 2012).
Felizmente, tanto Raya, quanto Sisu e até Namari não são sexualizadas no decorrer do filme, mas Raya e Namari, principalmente, acabam chegando perto do estereótipo de Dragon Lady, mulheres asiáticas cujas as maiores habilidades são em artes marciais. Não dá para abordar a feminilidade separada da questão racial nesse caso, principalmente quando mulheres não-brancas são colocadas em duas caixinhas: ou submissas e servis, ou violentas e perigosas. Até Noi (que é um bebê), é completamente “dragon lady”, misteriosa, habilidosa em artes marciais e que não pode ser confiada. Sisu é a única que parece ficar num meio termo, mas também é a única que não é humana, e portanto, não é de nenhuma nacionalidade específica.
Fora todos os aspectos culturais, Raya: o último dragão também não é excelente estruturalmente. A primeira meia hora é apenas infodump em cima de infodump, com um flashback dentro de outro flashback sobre como os reinos se dividiram e consultas sem fim ao mesmo mapa. O meio da história é entediante com a constante apresentação de personagens mal desenvolvidos e a conclusão é apressada, sem se preocupar com trabalhar bons arcos de redenção ou sequer de reconciliação entre as personagens.
Referências:
(6) How Disney Commodifies Culture — Southeast Asians Roast Raya and the Last Dragon (Part 1) — YouTube
(6) How Disney Commodifies Culture — Southeast Asians Roast Raya and the Last Dragon (Part 2) — YouTube
(6) Raya’s Queerbaiting of Southeast Asians — The Importance of Cultural Context to Queerness — YouTube
Da_Diaspora_-_Stuart_Hall.pdf (hugoribeiro.com.br)
ORIENTALISMO, resenha do livro de Edward W. Said — GGN (jornalggn.com.br)
Orientalismo — O Oriente como Invenção do Ocidente | Blog Cidadania & Cultura (wordpress.com)
Como o orientalismo persiste e continua a marcar presença no cinema americano (buzzfeed.com.br)
Artigo-4.pdf (senac.br)
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mariorobustelli · 3 years
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O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (12) o decreto que ratifica a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. O texto foi promulgado pelo Congresso Nacional em fevereiro, mas precisava ser ratificado em decreto pelo presidente da República. Os países que ratificam a convenção se comprometem a prevenir, eliminar, proibir e punir, de acordo com suas normas constitucionais e com as regras da convenção, todos os atos e manifestações de racismo, discriminação racial e intolerância. Em termos gerais, a convenção define que a discriminação ocorre quando há distinção, exclusão, restrição ou preferência tendo por base elementos de raça, cor, ascendência ou a origem nacional ou étnica de um indivíduo "com o propósito ou efeito de anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade, de um ou mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados partes”. O texto também inclui o combate às violações motivadas por orientação sexual, identidade de gênero e condição infectocontagiosa estigmatizada. A convenção conceitua intolerância como “um ato ou conjunto de atos ou manifestações que denotam desrespeito, rejeição ou desprezo à dignidade, características, convicções ou opiniões de pessoas por serem diferentes ou contrárias”. Fonte: https://bit.ly/3obY3RE https://www.instagram.com/p/CO0y6-2trr_/?igshid=6yb8f1itsk5b
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eastownrp · 3 years
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⋆— SEJA BEM-VINDA, MARIA CECÍLIA.
NOME: Maria Cecília Lihua Huang.  DATA DE NASCIMENTO:  20/03/1997. NACIONALIDADE/ETNIA: Brasil, taiwanesa.  GÊNERO: Feminino.  OCUPAÇÃO: Au Pair e Estudante.  BAIRRO: White Trillium.
FC: Yeh Shuhua - (G)I-DLE. USER: @est_lihua
⋆— PERSONALIDADE:
Cecília é um poço de carinho, curiosidade e energia. Apesar da língua um tantinho afiada, a garota é bem humorada, bastante simpática e receptiva à novas ideias, novos histórias, novas amizades. Aliás, a monotonia é o seu pior pesadelo e Cecília está sempre com um projeto diferente para preencher os seus dias - na verdade, talvez esse fosse também um dos seus maiores defeitos: ela tem o péssimo hábito de enjoar das pessoas e simplesmente sumir da vida delas.
A insegurança é, infelizmente, uma constante em seus dias. Não que Cecília demonstre ativamente ou tenha o hábito da autodepreciação, mas não são raras as vezes em que ela se autossabota, deixando de fazer coisas que gostaria por puro medo de falhar. Apesar disso, ela é bastante prestativa e responsável e tende a manter seus compromissos na medida do possível. Ah! Ela leva desaforo pra casa sim e odeia entrar em confusões - Cecília prefere ter paz a ter razão. O que, é claro, não significa que ela não guarde rancor, porque ela guarda - e muito. Ademais, ela não é uma pessoa difícil de se lidar, mas tem os seus momentos.
⋆— HISTÓRIA:
TW: Xenofobia.
Nascida da capital de São Paulo, Maria Cecília Lihua é a primeira e a única filha de um casal de comerciantes de ascendência taiwanesa. Embora os pais de Cecília também fossem brasileiros, seus avós eram imigrantes taiwaneses que chegaram no país tropical durante os anos 60 em busca de uma vida melhor. Apesar de ser a segunda geração brasileira da família Huang, todos ali possuíam muito apreço pela bagagem étnica que carregavam e, portanto, Cecília foi alfabetizada em português e, simultaneamente, em taiwanês.
Durante a infância, Cecília preferia se relacionar apenas com um grupo muito fechado de pessoas; todas, assim como ela, com algum tipo de ascendência oriental. Desse modo, em seus primeiros anos de vida, a menina sequer utilizava esse nome - Maria Cecília - pois tinha vergonha do mesmo. Ela era conhecida apenas por Lihua. A bem da verdade, talvez a relutância em aceitar sua parte brasileira viesse dos episódios velados de xenofobia que Cecília sofreu quando ousou sair de bolha - entretanto, esse era um território perigoso e ela sabia que pensar sobre essas situações traria memórias doloridas.
Demorou algum tempo até que Cecília construísse sua relação de pertencimento com o país onde havia nascido. Foi só na adolescência quando, inevitavelmente, entrou em contato com pessoas diferentes através da escola que a garota passou a aceitar e compreender melhor suas raízes brasileiras, além de perder o medo de assumir seu próprio nome. Foi na adolescência, também, que Cecília fez suas melhores memórias - primeiros amores, amizades intensas, primeiras inseguranças, primeiras decepções.
Uma vida bastante normal, é verdade, e talvez seja por isso que Cecília tenha passado a cultivar a vontade de aproveitar seus dias um pouco melhor. Ela ingressou na faculdade de design aos 17 anos e, aos 21, estava formada. No entanto, graduar-se não era exatamente o seu objetivo final - isso, ela fez única e exclusivamente por insistência dos pais. Durante o período do curso, na verdade, Cecília trabalhou bastante para juntar dinheiro e realizar o seu verdadeiro desejo: viajar. Ela desejava passar ao menos um ano longe e o programa que tornaria isso possível seria o de Au Pair.
Dentre as tantas opções e depois de pesquisar bastante, Cecília escolheu para Canadá como seu destino. Ela foi aceita por uma família que parecia interessante e bem estruturada - e o melhor, não exigia que ela morasse com eles. O processo de documentação e entrevistas foi longo mas, no final das contas, Cecília conseguiu resolver tudo da melhor forma possível - e da mais econômica também.
Enquanto sua nova família residia em Momoiro Beach, a brasileira optou por alugar um pequeno apartamento em White Trillium, por estar mais de acordo com o seu salário e suas economias. Agora Cecília já estava há alguns meses no Canadá, esforçando-se no curso obrigatório de inglês e trabalhando com as duas crianças que passaram a ser quase como irmãzinhas para ela. No seu tempo livre, a garota aproveitava para explorar a cidade e tudo o que ela tinha para oferecer.
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Preto
Hoje (21/06/2020) vou falar de algo que me perturba já há algum tempo. Vou falar sobre o preto. Como eu já não escrevo há algum tempo (porque aproveitei o desconfinamento para desconfinar) decidi escrever sobre as grandes manifestações do Black Lives Matter (Vidas Pretas Importam) que ocorreram nos recentes dias. Está muito na berra, por isso lê até ao fim que não te vais arrepender.
Em primeiro lugar, quero começar por dizer que abomino qualquer tipo de descriminação étnica, racial, religiosa e de orientação sexual. É caso para dizer que se eu vivesse na década de 30 na Alemanha Nazi, nenhum dos meus netos existiria para escrever um blogue no Tumblr (não sou judeu, mas tenho ascendência). De qualquer das formas, espanta-me como é que um dos povos considerados mais inteligentes e organizados do mundo conseguiu eleger um mente-capto para chanceler. Como foi isto possível? Muito simples. Foram humilhados e esse mente-capto prometeu-lhes uma réstia de dignidade. O que se seguiu foi completamente abafado ao povo alemão, pois eles tiveram de ser reeducados pelas sociedades ocidentais (EUA, Canadá, Reino Unido, França, Austrália, etc.) no fim da guerra, para perceberem o massacre que ocorreu mesmo debaixo dos seus narizes.
Em segundo lugar, a vitimização de pessoas que são vítimas de coisa nenhuma não é solução para problema nenhum. Sim, batam-me à vontade! Eu digo que não existe nenhum racismo sistémico, até porque isso é simplesmente (e completamente) estúpido. Eu se tivesse uma empresa, contrataria uma pessoa pelas suas capacidades e não pela cor da pele. O que eu mais quero é ganhar dinheiro e eu ganho dinheiro com os melhores, não com os brancos. Se um preto tiver mais capacidade de executar o trabalho que um branco ele será contratado, da mesma maneira que um branco se tiver mais capacidade que um preto será contratado. Isto é lógica pura e dura e é o fim deste ponto.
Acredito ainda que não é o facto de teres nascido com uma pigmentação diferente da minha que te faz mais ou menos capaz de executar seja que trabalho for. Todos temos preconceitos, eu inclusive, mas o que realmente provoca discriminação no século XXI são os teus comportamentos, independentemente da tua cor de pele. Se tu assaltares uma loja, violares uma mulher, fizeres um filho e não estiveres lá para cuidar dele, matares uma pessoa, etc. és discriminado negativamente (como é natural) dado que esse tipo de comportamentos não são aceites nas sociedades ocidentais (nem em nenhuma sociedade que se preze). Mas o grande problema é que a maior parte das pessoas prefere resolver o problema eliminando o enviesamento inconsciente (algo estupidamente impossível de fazer). Ou seja, temos todos preconceitos, portanto vamos entrar na mente das pessoas de forma a eliminar esses preconceitos, ao invés de educarmos as pessoas a serem boas cidadãs. Parece-me algo estilo 1984 de George Orwell, com a diferença que 1984 é um livro e não a realidade (por enquanto, atrevo-me a dizer).
Por fim, antes de me chamares racista devo dizer que a maior parte das pessoas que participa nestes movimentos do Black Lives Matter (e nem vou falar dos Antifa) desrespeitam a memória de um homem (também preto, já agora) que eu muito admiro, Martin Luther King Jr.. Este grande homem, apelou ao combate ao racismo não pela força, mas sim pelo amor. O que eu tenho visto por parte destes grupos não passa de um destilar de ódio e violência perpetuado por pessoas que, na maioria dos casos, não pensa nas suas acções. Vandalizar estátuas é um crime inaceitável. Reescrever a História é um crime ainda maior. Não foi para isso que o meu país fez uma revolução e saiu de uma ditadura onde nada se podia dizer para entrarmos noutra onde nada se pode dizer. A única diferença entre ambas, é que na primeira, quem a controlava era o exército e nesta (que pelo andar da carruagem acabará infelizmente por acontecer) quem a “controlará” será o povo. E a Rússia de Estaline e a China de Mao Zedong mostram que não é bem o povo a controlar a ditadura, não fossem essas mesmas ditaduras terem causado 52 milhões de mortos (sim, 52 milhões de mortos) juntas e ainda a somar.
No entanto eu tenho esperança. Eu tenho esperança que um dia estaremos mais fortes, mais inteligentes e mais pacíficos do que hoje. Tenho esperança de que grande maioria dos pretos pare de me tratar como se eu fosse um privilegiado por ter nascido com uma pigmentação de pele diferente da sua e me comece a tratar como um concidadão. Da mesma maneira espero que as mentes retrógradas dos brancos que ainda sonham com o regresso de um novo Estado Novo parem de exigir uma ditadura discriminatória que perseguiu, torturou e matou quem se opôs aos ideais do regime (independentemente da sua cor de pele). Quando esse dia chegar, posso dizer que todos aprendemos algo na vida. Posso dizer que estaremos, talvez não em harmonia, mas todos em sintonia. Posso dizer que seremos todos cidadãos livres de tomar as nossas decisões sem que haja alguém ou um grupo pronto para nos deitar abaixo. Quando esse dia chegar será qualquer coisa de extraordinário!
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winterhelps · 7 years
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A Dua Lipa não é poc mesmo!! Tem gente que acha que Albânia se enquadra como Oriente Médio, mas é um povo europeu, etnicamente branco mesmo. Tem uma grande parcela muçulmana em sua população e to certa que algumas pessoas tem ascendência turca ou árabe graças ao período no Império Otomano, mas não tem nada que fale que a Dua é. E esses conflitos todos que tu falou tornam os albaneses e kosovares meio oprimidos, mas é uma questão étnica regional diferente das definições que o tumblr costuma usar
+ ah, eu diria ax anony que, se elx não quer correr o risco, já que o background étnico dela certinho é desconhecido, seria melhor fazer ela como de ascendência albanesa mesmo (Até porque a Dua expressa muito orgulho identitário?? Ela fala muito disso e fez a águia de Kosovo em Last Dance e, enfim, é uma daquelas questões geopolíticas que merecem atenção dhsjdsk perdoa o falatório!!)
Sim, pois é! Eu fiquei um pouco na dúvida sobre a questão do Império Otomano, já que até 1912 Kosovo fez parte dele. Porém, pelo que vi, a Dua Lipa não tem nenhuma descendência árabe ou turca (que se saiba). Ainda mais porque em Kosovo cerca de 92% da população é albanesa e os turcos são 1% da população… Você tem razão, se fala muito pouco sobre o conflito e é bem fácil de confundir mesmo. SIMM! Apoio muito! Ainda mais porque geralmente usam a Dua como apenas inglesa (ou americana mesmo) e seria incrível explorar todas essas questões!
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enzorochafotografia · 5 years
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Doença de Canavan
Definição
A doença de Canavan é uma leucodistrofia pediátrica rara causada por mutações inativadoras do gene da aspartoacilase (ASPA), localizadas no cromossomo humano 17p13.2 e codificando para a proteína ASPA.
O que é
A doença de Canavan é uma doença neurológica herdada.
Afeta a mielina, ou bainhas ao redor dos nervos no cérebro.
É parte de um grupo de doenças neurológicas genéticas conhecidas como leucodistrofias.
Cada uma dessas doenças afeta a produção de uma substância química diferente que compõe as bainhas de mielina no cérebro.
A doença de Canavan afeta a enzima aspartoacilase.
O cérebro começa a degenerar após o nascimento na doença de Canavan, tornando-se uma massa esponjosa com bolsas cheias de líquido. A maioria das crianças é diagnosticada com idades entre três e nove meses.
A doença de Canavan geralmente pode ser diagnosticada por um exame de sangue.
A doença de Canavan causa uma série de deficiências neurológicas, incluindo retardo mental, cegueira, paralisia, convulsões e, eventualmente, morte.
Infelizmente, a maioria dos pacientes com doença de Canavan não vive após os 10 anos. Tudo depende da velocidade da progressão da doença.
O tratamento é primariamente favorável e busca manter a criança confortável.
A triagem pré-natal está disponível para a doença de Canavan, com o nome de Myrtelle Canavan, que descreveu a doença em 1931.
As pessoas de ascendência judaica ashkenazi correm maior risco e estima-se que 1 em cada 40 judeus ashkenazi possua o gene da doença. No entanto, os árabes sauditas também correm um risco maior de portar o gene.
Ambos os pais devem ser portadores para que o gene seja transmitido, e toda criança nascida de um casal em que ambos são portadores tem 25% de chance de ter a doença.
A doença de Canavan não tem cura agora, mas a pesquisa está em andamento, principalmente nas áreas de células-tronco e pesquisa genética.
As células-tronco ajudariam a substituir as células defeituosas e produziriam a enzima necessária. A pesquisa genética está focada na transferência de boas cópias do gene através de “vetores virais”.
Os resultados são promissores e alguns dos métodos também podem beneficiar outros com doenças neurológicas degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Pacientes submetidos à terapia genética para a doença de Canavan mostraram melhora, dando esperança aos pais.
A maioria dos obstetras recomenda que seus pacientes judeus e seus maridos façam uma triagem completa de todas as doenças genéticas mais prevalentes nessa população, particularmente as doenças de Canavan e Tay-Sachs.
Os futuros pais estão melhor equipados para tomar decisões sobre suas futuras famílias.
Descrição
A doença de Canavan é um distúrbio hereditário raro que prejudica a capacidade das células nervosas (neurônios) no cérebro de enviar e receber mensagens.
Esta doença faz parte de um grupo de doenças genéticas chamadas leucodistrofias.
As leucodistrofias interrompem o crescimento ou a manutenção da bainha de mielina, que é a cobertura que protege os nervos e promove a transmissão eficiente dos impulsos nervosos.
A doença neonatal/infantil de Canavan é a forma mais comum e mais grave da doença. Os bebês afetados parecem normais nos primeiros meses de vida, mas aos 3 a 5 meses de idade, os problemas com o desenvolvimento se tornam visíveis. Esses bebês geralmente não desenvolvem habilidades motoras, como virar, controlar o movimento da cabeça e sentar sem apoio.
Outras características comuns dessa condição incluem tônus muscular fraco (hipotonia), tamanho incomumente grande da cabeça (macrocefalia) e irritabilidade. Dificuldades de alimentação e deglutição, convulsões e distúrbios do sono também podem se desenvolver.
A forma leve/juvenil da doença de Canavan é menos comum. Os indivíduos afetados têm um atraso no desenvolvimento das habilidades motoras e da fala a partir da infância.
Esses atrasos podem ser tão leves e inespecíficos que nunca são reconhecidos como causados pela doença de Canavan.
A expectativa de vida das pessoas com doença de Canavan varia.
A maioria das pessoas com a forma neonatal/infantil vive apenas na infância, embora algumas sobrevivam na adolescência ou mais além. Pessoas com a forma leve/juvenil não parecem ter uma vida útil reduzida.
Diagnóstico
A idade de início é mais comum entre 3 e 6 meses.
Embora casos com início tardio tenham sido relatados, eles são extremamente raros.
Pacientes com início precoce experimentam dificuldade crescente na alimentação, letargia progressiva, aumento da rigidez dos membros e convulsões.
Quando a doença surge mais tarde na infância, as crianças desenvolvem respostas sociais, motoras e visuais normais no início, mas são perdidas à medida que a doença avança.
Um atraso importante na cabeça e um tônus muscular baixo estão presentes no início da doença, seguidos por um aumento da rigidez que começa nas pernas e produz uma postura de extensão.
As crianças geralmente desenvolvem uma cabeça grande.
O envolvimento do nervo óptico ocorre em uma grande proporção de casos. Muitos pacientes morrem antes dos 10 anos de idade.
Tratamento
Não há cura para esta doença.
A doença de Canavan foi a primeira leucodistrofia para a qual foi realizado um ensaio clínico de terapia genética.
No entanto, essa abordagem ainda está sob investigação. Ensaios com drogas, incluindo lítio e acetato, também estão sob investigação.
A doença de Canavan causa atrofia cerebral progressiva. Não há cura, nem existe um curso padrão de tratamento. O tratamento é sintomático e de suporte.
Prognóstico
O prognóstico para a doença de Canavan é ruim.
A morte geralmente ocorre antes dos 10 anos, embora algumas crianças possam sobreviver até a adolescência e os vinte anos.
Resumo
A doença de Canavan é um distúrbio progressivo e herdado do sistema nervoso central causado por uma deficiência da enzima aspartoacilase.
Os sinais que aparecem em crianças entre 3 e 6 meses de idade incluem atraso no desenvolvimentomau controle da cabeça e problemas alimentares graves, lentidão motora significativa, aumento da cabeça (macrocefalia), perda de tônus muscular (hipotonia).
À medida que a doença progride (refluxo gastrointestinal) e a deterioração da capacidade de deglutição, convulsões, encolhimento do nervo ocular (atrofia óptica) e freqüentemente cegueira se desenvolvem, assim como a azia.
A doença de Canavan é herdada como uma condição autossômica recessivacom ambos os pais carregando silenciosamente um único gene Canavan e cada um de seus filhos correndo um risco de 25%, de receber os dois genes e ter a doença.
A doença de Canavan é mais prevalente entre indivíduos de origem judaica da Europa Oriental (Ashkenazi) do que em outros.
Atualmente, não existe tratamento eficaz e as crianças afetadas morrem na primeira década de vida. Também conhecida como degeneração esponjosa do sistema nervoso central e doença de Canavan-Van Bogaert-Bertrand..
O que é leucodistrofia?
Leucodistrofia é um termo genérico que se refere a uma família de condições genéticas que envolvem mielina, uma gordura que envolve as células nervosas.
O termo, derivado do grego, significa “mau crescimento da substância branca “. Nos pacientes com leucodistrofia, a mielina se degrada ou deixa de crescer adequadamente, e o paciente desenvolve distúrbios do sistema nervoso.
As leucodistrofias podem ser caracterizadas como centrais ou periféricas, dependendo da parte do sistema nervoso envolvido, e podem ser muito graves.
Algumas leucodistrofias incluem: doença de Canavan, ataxia infantil com hipomielinização do sistema nervoso central, doença de Alexander, doença de Refsum, doença de Pelizaeus-Merzbacher, leucodistrofia metacromática, xantomatose cerebroteninosa e adrenoleucodistrofia.
Algumas condições parecem estar ligadas à herança étnica, como na leucodistrofia metacromática e na adrenoleucodistrofia em pessoas de herança escandinava e a doença de Canavan é dos judeus asquenazes, enquanto outras aparecem espontaneamente em muitas populações diferentes.
Pessoas com leucodistrofia carecem de enzimas que ajudam o corpo a regular a mielina. Em alguns casos, isso significa que a mielina se degrada ou não é construída adequadamente pelo corpo, enquanto em outros casos, o corpo pode demorar a crescer mielina, o que significa que, ao ser decomposto, não é substituído. Normalmente, os pacientes começam saudáveis e experimentam um declínio neurológico lento, o que os leva a procurar tratamento com um neurologista que pode diagnosticar leucodistrofia após realizar alguns testes de diagnóstico. A leucodistrofia geralmente surge em bebês e crianças pequenas.
Os sintomas da leucodistrofia podem variar, dependendo da condição do paciente, mas podem incluir dificuldade em comer ou engolir, marcha desconcertante, má coordenação, confusão e tremores.
Algumas formas causam cegueira, surdez e outros problemas à medida que progridem.
Como outras desordens genéticas, a leucodistrofia não pode ser curada, pois envolve um erro fundamental no DNA do paciente, mas pode ser gerenciada.
Tomar medidas antecipadamente pode melhorar a qualidade de vida do paciente e aumentar o conforto do paciente.
Pessoas em populações associadas a distúrbios genéticos, incluindo leucodistrofias, podem querer fazer testes genéticos para verificar se eles carregam genes perigosos.
O aconselhamento genético é especialmente aconselhável para pessoas que desejam ter filhos, pois o teste genético avançado pode ajudar os pais a tomar decisões informadas e pode ajudar os pais a evitar a concepção de uma criança com um distúrbio genético grave como a leucodistrofia.
Os casais que experimentaram problemas repetidos na concepção ou múltiplos abortos também podem querer explorar as opções de testes genéticos para ver se estão carregando genes que resultam em defeitos congênitos incompatíveis com a vida.
Fonte: ghr.nlm.nih.gov/https://ift.tt/2m3isN4
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