#a morte em veneza
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amor-barato · 1 year ago
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(...) É estranho! Quando um pensamento nos domina, nós o encontramos expresso em todos os lugares, nós o cheiramos até no vento.
Thomas Mann – A Morte em Veneza e Tonio Kröger
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robertafr2 · 1 year ago
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A morte em Veneza / Tonio Kröger - Thomas Mann
Minha curiosidade em ler Thomas Mann não vinha só de sua fama de grande escritor, ganhador do Nobel, mas também por sua mãe ser brasileira. Aliás, há um anedota interessante sobre isso. Sérgio Buarque de Hollanda, autor de Raízes do Brasil e pai do Chico Buarque, era jornalista na Europa na época em que Mann ganhou o Nobel. Ocupado em escrever seu próximo trabalho, Mann concordou em dar…
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dafneferreira · 5 months ago
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Nova leitura 📖🕯️
Escolhi um clássico da literatura universal ❤️
Tonio Kroeger publicado pela primeira vez em 1903 do autor Thomas Mann {1875-1955}
Esta edição é de 1971 da editora Abril ,e reúne duas novelas magistrais do autor, a que eu mencionei acima, e A Morte em Veneza de 1912 📖
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wisteriavenusta · 4 months ago
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Bebera da juventude e imaturidade dos tempos.
Thomas Mann, Morte em Veneza.
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b-oovies · 2 years ago
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Morte em Veneza, 1971.
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aqui apenas legendado.
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arte-e-homoerotismo · 1 year ago
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Morte em Veneza
Björn Andrésen
Ator sueco
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trinitybloodbr · 2 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VIII
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VIII
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨 -------------------------
FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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〈 Et sic cor meum exspectavit ignominiam et miseriam 〉
'Et sic cor meum exspectavit ignominiam et miseriam' (latim)  E então, meu coração aguardou vergonha e miséria...
A porta se abriu ao som do cântico devocional do coro de meninos que cantavam o “Improperium(canto da liturgia cristã)”.
Precedida pelo sacerdote balançando o incensário, uma procissão solene de clérigos vestidos com albas e capuzes entrou. Embora o número fosse pequeno para a comitiva das pessoas mais poderosas do mundo, isso foi ajustado ao tamanho desta catedral.
Trinta metros abaixo da Basílica de São Marcos, com o coral de meninos previamente posicionado, alguns guardas simbólicos e o grupo de clérigos que havia entrado, a cripta já não tinha espaço nem para se colocar um único alfinete.
〈 Et non est qui mecum contristetur neque inveniam qui me consolemur 〉
Et non est qui mecum contristetur neque inveniam qui me consolemur (latim)  E não há quem comigo entristeça, nem encontrarei quem me conforte...
Durante o cântico dos sacerdotes, o Papa, com o capuz colocado sobre a cabeça, cobrindo até os olhos, inclinou reverentemente a cabeça em direção ao altar do sacramento. Em meio ao silêncio, ele consagrou sobre o altar uma caixa contendo as relíquias sagradas. Após concluir essa parte da cerimônia, o bispo de Veneza, que estava ao seu lado como assistente, começou a ler a oração em voz alta.
"Kyrie, eleison. Christe, eleison. Media vita, morte sumus. Quem quaerimus adiutorem, nisi te, Domine? Kyrie, eleison...Amen."
Kyrie, eleison. Christe, eleison. Media vita, morte sumus. Quem quaerimus adiutorem, nisi te, Domine? Kyrie, eleison...Amen. (latim) Senhor, tende piedade. Cristo, tende compaixão. Em meio a vida, em morte  estamos. A quem mais buscaremos como socorro, senão a Ti, Senhor? Senhor, tende piedade... Amém."
O papa se levantou e, com a ajuda do bispo assistente que segurou sua mão, retirou-se do altar. Normalmente, a comunhão eucarística e outros sacramentos deveriam ser realizados após esse momento, mas foram omitidos da cerimônia. Diz-se que o papa, o mais jovem da história, sofre de fobia social extrema e, em certa ocasião, desmaiou de medo ao celebrar uma missa. No estranho silêncio que se seguiu, o jovem pontífice, com passos incertos, dirigiu-se em direção à porta.
Foi então, naquele momento que uma voz clara ressoou nos ouvidos dos presentes.
"Alessandro XVIII, 399º Papa do Vaticano – eu tenho um assunto a tratar com você."
Na direção para onde todos os olhares se voltaram, um garoto se levantou do meio do coro. Sob a túnica esvoaçante, brilhou de forma sinistra um enorme machado.
"Meu nome é Endre — Endre Kourza, Conde de Zagreb do Verdadeiro Império Humano! Vocês, meros primatas ousando desafiar-nos, entreguem suas cabeças sem resistência!"
Em um instante, os guardas nem sequer conseguiram erguer suas armas. Como um demônio belo e veloz, movendo-se com a graça de um anjo sob o efeito da "Aceleração Haste", ele saltou por cima dos presentes atônitos. No ar, o enorme machado cintilou ameaçadoramente e, sem hesitar, Endre o lançou sobre a cabeça do jovem e petrificado Papa…
“O que...!?”
Num piscar de olhos, junto com um som claro, o corpo de Endre foi arremessado a uma grande distância. O belo rosto que pousou na parede decorada com um magnífico mosaico estava distorcido pela surpresa.
"Im-impossível... V-você é!?"
"…Aquele que deve se comportar és tu, Endre."
Juntamente com o tom de voz baixa, o capuz que estava sobre a cabeça do Pontífice caiu.
Sobre os cabelos descoloridos cor de marfim, uma mulher erguia um robusto sabre militar. Ao ver seus olhos cor de âmbar, da garganta do velho vampiro, uma voz trêmula escapou.
"V-você, Astharoshe Asran! Como!?"
"Endre Kourza, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, você está preso sob a acusação de quarenta assassinatos."
O assistente do Bispo de Veneza... Não, a pessoa que estava fingindo ser ele gritou, ajustando seus óculos grossos como o fundo de uma garrafa de leite.
"Resistir é inútil. Renda-se imediatamente!"
"Co-como pode...!?
"Foram rápidos demais! O Papa? Onde está o verdadeiro Papa!?"
"Do cofre do senhor Marco Coleoni, que você matou, foi encontrada uma nota ── Ele foi chantageado com a filha como refém, e falsificou a análise da sagrada eucaristia. A cerimônia foi cancelada... Ah, todos os padres aqui presentes são funcionários da Ax. Você já não pode fugir. Aconselho fortemente que se desarme e se renda."
"A nota foi encontrada pelos parentes enlutados que estavam organizando o testamento. Se você não tivesse matado essa pessoa, provavelmente nunca teria sido encontrada. Renda-se, tolo que cavou a própria cova com sua crueldade! Agora, não há mais escapatória!"
Os sacerdotes sacaram simultaneamente os rifles que estavam debaixo de suas túnicas. O som de engatilhar ecoou em sincronia.
"Ha! Infiltrar-me no coral e chegar antes acabou se voltando contra mim... Mesmo assim..."
Com um ódio visível, o garoto ergueu os lábios e riu de forma zombeteira.
"Renda-se, você disse!? Não me faça rir, sua garotinha!"
"Abaixe-se!"
No instante em que a mão de Endre girou, Astha puxou Abel para o seu lado e o derrubou. O grande machado, emitindo um rugido, varreu o rastro deixado por eles ao voar em sua direção.
"Lembre-se muito bem disso, Astharoshe... Venha, sua pirralha!"
"Espere, Endre!"
O velho vampiro, levando consigo um dos garotos do coro, começou a correr; Astha o perseguiu, seguido pela voz desesperada de Abel.
"Astha-san, não o persiga tão... Ah, já chega! Pessoal, por favor, cuidem das crianças!"
Nesse meio tempo, Endre estendeu a mão elegantemente em direção ao altar no fundo. Quando o altar, que pesava quase uma tonelada, foi derrubado com um estrondo, um buraco se abriu – era o vestígio de um túnel de antes da 'Grande Calamidade, o chamado Armagedon'. O velho vampiro saltou para dentro, e Astha também se lançou atrás dele.
"Não vai escapar!"
A luz da tinta fluorescente nas paredes fazia o túnel parecer estranhamente esbranquiçado. As sombras dos Methuselahs, correndo pelo espaço branco em estado de 'Aceleração Haste', eram impossíveis de serem captadas pelos olhos humanos. No entanto, devido à sua juventude, Astha era ligeiramente mais rápida.
"Acabou, Endre!"
O flash de uma espada militar impiedosa mirou as costas do velho vampiro que estava correndo sem parar com a criança debaixo do braço.
“....O que!?”
Porém, quando a lâmina afiada estava prestes a cortar o fundo, ela foi repelida sem emitir som algum.
Ao redor do velho vampiro que saltava para o lado, giravam oito esferas prateadas.
"E-escudo Aegis()!"
"Kuhaha! Jogue fora a arma, Viscondessa de Odessa!"
Ao mesmo tempo que se virou, Endre desfez o feitiço de 'Aceleração Haste’ e envolveu os dedos em torno da garganta do garoto que se encontrava desmaiado.
"Esta é a segunda vez... Não, se contarmos com a vez que matei sem piedade a sua parceira, seria a terceira, não é? Então, Astharoshe, se valoriza a vida deste moleque, que tal jogar fora sua arma?"
“......”
Por um momento, a imagem daquela que costumava ser sua parceira, despedaçada, passou por sua mente. No entanto, não demorou muito para Astha lançar sua espada militar.
"Muito bem, parece que não percebeu isso... Atrapalhou justo no melhor momento! Parece que vou ter que dar uma lição, hein?"
Enquanto arrancava a espada militar que havia caído cravada no pavimento de pedra, Endre riu. Sua longa língua lambendo a lâmina brilhante.
"Vou te avisar de antemão, não pense que esse é a única carta que tenho. Não importa como as coisas irão terminar, o Papa que você salvou irá morrer. Já estão preparados os arranjos para esse fim."
"Se você está falando sobre a barragem móvel, outras pessoas já estão a caminho... Esta cidade não vai afundar."
"Ho! Você já sabia até disso?"
Endre estreitou os olhos como se estivesse impressionado.
"Caramba, parece que eu fui longe demais em minha brincadeira... Subestimei você achando que era apenas uma garotinha. Mas, até você conseguiu chegar até aqui ── O crime de interferir em minhas ambições é grave, Astharoshe-kun."
"Endre, seu maldito, você está errado em duas coisas. Primeiro, eu não estou sozinha..."
Diante da morte iminente, Astha, com uma expressão estranhamente calma, olhou de volta para o rosto de Endre.
"E além disso, que 'ambições' são essa!? Tsc, um maníaco como você não deveria falar com tanta audácia!"
"O... o que você disse...!?"
Havia sido uma fala de extrema insolência, mas parecia que ele não conseguia entender imediatamente o que havia sido dito. Enquanto Endre arregalava os olhos em confusão, Astha novamente lançou sua língua afiada sem piedade. 
" Um covarde e incompetente, mas com um orgulho enorme. Quer ser reconhecido pelos outros, mas não tem talento algum, e nem ao menos se esforça. Para piorar, você atormenta e mata os Terrans, fingindo ser um artista... Ha! Um depravado covarde como você ousa falar de 'ambição'? Não me faça rir. Até eu fico envergonhada por você."
“Aa......”
O belo rosto do anjo empalideceu por um instante, depois corou, e por fim ficou completamente pálido.
"Sua garota insolenteeeeeeee!"
Uma das esferas de prata caiu no chão próximo de Endre, fazendo um som. Em seu lugar, um rugido explodiu da garganta do velho vampiro que brandia o sabre militar.
"Alguém como você... O que você entende!? Eu sou diferente! Eu sou diferente dos outros! Mesmo assim, eles não me reconheceram! Por isso, por isso... Por isso, eu... ahhh!"
Uma luz como um relâmpago disparou diretamente em direção ao coração de Astha. Endre gritou, mostrando até as gengivas.
"Morra, pirralha!"
"Agora, parceiro!"
O som da explosão da pólvora que ecoou no túnel não foi alto de maneira alguma. Mas parece que teve poder suficiente para derrubar o velho vampiro enfurecido no ar.
‘‘Ku, kuooooooooo!’’
O pequeno corpo que se curvou em forma de 'C' no ar quicou uma vez na parede, então foi arremessado ao chão e saltou novamente. Segurando o abdômen, ele se contorceu no chão. Uma bala de prata, o elemento mais detestável para os Methuselahs, havia perfurado sua cavidade abdominal e se cravado em sua coluna vertebral.
Bem além no túnel — exatamente na direção do padre de cabelos prateados que estava atrás de Astha — Endre gritou.
"Te... Terran...! Você me enganou, Astharoshe!"
"Não pensei que cairia em um truque tão insignificante."
Dando um chute sem piedade na Aegis que havia caído, Astha sorriu maliciosamente.
O sistema de defesa absoluta, Ísis Aegis, possui uma falha fatal em combate: enquanto o campo magnético estiver ativado, é impossível realizar ataques de dentro para fora.
"Mandou bem, Padre!"
"Que história é essa de 'mandou bem'? Por favor, não me deixe mais nervoso assim! Sai correndo na frente e me deixando para trás."
Com o revólver ainda soltando fumaça em uma das mãos, o padre de cabelos prateados respirava ofegante.
"Foi bom termos nos preparados antes, mas, falando sério, eu não tenho nenhuma confiança em minhas habilidades de tiro."
A expressão dele foi tão engraçada que Astha explodiu em risadas. Rindo, ela prosseguiu;
"Não, não. Eu acreditei em você, Tovarish... Você fez um ótimo trabalho!"
"De novo, só me chama de 'parceiro' quando é conveniente... Opa! Astha-san, essa é a primeira vez que vejo você rindo. Que linda!"
"...Dobitoku()”
Dobitoku() - idiota, no idioma do Império
Quando Astha virou o rosto para o lado, ela parecia estar chateada — mas, mesmo assim, não pôde esconder o fato de que suas bochechas estavam vermelhas.
Bem, com isso o trabalho está terminado. O que resta é apenas escoltar Endre de volta ao nosso país. Então, será o adeus a este mundo detestável — minha saudosa terra natal está me esperando.
A nostálgica capital imperial. Um retorno triunfal cheio de orgulho. Mas...
"…Obrigado pela ajuda, Padre."
"De nada."
O padre inclinou levemente a cabeça, com o mesmo sorriso despreocupado de sempre. Astha estreitou os olhos, como se fosse algo deslumbrante.
Provavelmente, nunca mais verei esse cara —
Não importa quanto tempo demorasse, aquele rosto dentro de cerca de cinquenta anos retornará à terra, Astha tentou gravá-lo em sua memória. Mesmo que não possa dizer que seja para a eternidade, mas para ela, que passará os próximos trezentos anos com a mesma aparência, cinquenta anos passarão num piscar de olhos. Mesmo que um dia ela volte a pisar no 'mundo exterior' e os dois se cruzem no caminho, provavelmente não reconheceria o seu rosto envelhecido. 
"Lembre-se bem do meu rosto."
Com isso, Astha prosseguiu:
"Eu não me dou ao trabalho de lembrar cada detalhe desses Terrans inferiores e ignorantes de vida curta. Por isso, que seja você a me chamar, entendeu? Quando este lugar se tornar território do meu Império, por consideração aos velhos tempos, talvez eu te nomeie como responsável por tirar pulgas de gatos." 
"Aguardarei ansioso por isso."
Sorrindo baixinho, o padre apertou a mão que sua parceira havia estendido.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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milkywayrollercoaster · 3 months ago
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A morte de Sophonisbe
Giovanni Battista Tiepolo
Veneza em Festa
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa
Foto cjmn
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thearios · 10 months ago
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a busca por asclépio, @silencehq. com @zeusraynar, @fearmenot e @qiqilewis. em 📌 veneza, itália.
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Depois de digerir o que havia escutado na Casa Grande, Moon estava muito mais focado e preparado para os desafios que teria durante a semana. Não seria fácil: encontrar um Deus nunca era, eles sabiam se esconder em plena vista nas coisas mais mundanas, por mais divinos que fossem. Ainda assim, quis acreditar que a sua bênção pudesse os ajudar naquela tarefa. Tinha uma parte de si que desejava provar para Sr. D e Quíron que havia sido uma escolha acertada para ser o líder, no entanto, a sua preocupação maior era manter todos vivos no final. Repassou tudo o que precisaria, desde as coisas mais óbvias como o seu arco do sol, várias bandagens e ambrosia, como as coisas mais importantes: o mapa e os ingredientes para a poção. Os frascos estavam bem protegidos numa bolsa separada perto de seu torso, escondida por uma jaqueta marrom mais pesada. As mãos foram protegidas por luvas de arqueiro e manteve os óculos em seu rosto o tempo inteiro, pois não sabia quando precisaria usar o seu poder e se aquilo iria prejudicar os seus olhos.
Esperou os outros com paciência e ofereceu um aceno de cabeça enquanto cada um se aproximava, aproveitando a primeira parte da viagem para explicar o que também sabia. — Não é uma missão para resgate, e a gente nem deve entrar em muitas batalhas. É encontrá-lo, esperar o tempo necessário e voltar. — Ele lembrava de dizer enquanto ainda estavam se arrumando, quando tudo ainda estava bem calmo. De todas as vezes que precisou sair do Acampamento, aquela estava sendo de longe a mais tranquila, mesmo com dois filhos de Zeus juntos. Era arriscado colocá-los unidos, mas precisariam viajar pelo ar, não havia outra maneira de chegar na Itália de maneira rápida — e diga-se de passagem, não é como se Julian estivesse muito disposto à viajar pelas sombras. Ar era a melhor opção.
E de certo, a primeira parte havia sido consideravelmente tranquila, fora uma turbulência ou outra, tal como tinha imaginado. Querendo ou não, navegar pelos domínios de Zeus era um tiro no escuro: ou ele te protegia ou você estava à mercê de monstros voadores, contudo, o perigo deveria estar reservado para outro momento. Contou de novo suas flechas, seus suprimentos de néctar e manteve um mapa de Veneza em mãos enquanto desciam do pequeno avião, logo se dirigindo às ruas alagadas da cidade. — Bem, eu acho que essa é a última chance para perguntas. É difícil entrar em contato com os Deuses desde o Silêncio, então tudo o que sei com certeza é que ele está aqui. — Estava em modo sério, muito mais focado e profissional. Quase não parecia o mesmo Jules de sempre, mas o assunto era de, literalmente, vida ou morte. Passou a guiar os companheiros ao seguir as ruas e, ao determinar uma viela relativamente segura, parou os outros. — Todo jeito de encontrar Asclépio é válido, e acho que consigo fazer isso se examinarmos um pouco mais a cidade, atrás de um templo, um lugar que esteja relacionado à cura ou alguém precisando de ajuda. A minha bênção pode ser de serventia com isso. — Comentou, observando rapidamente ao redor para ver se eram escutados. Há alguns anos atrás, Julian havia ganhado à bênção do Deus por salvar uma pessoa, logo, toda aquela missão era muito importante para ele. — As filhas de Asclépio costumam estar presentes em Hospitais e atendimentos, então se vocês virem algum sinal sobre Hígia, Panacea, Aceso, Iaso ou Aigla, isso pode nos dar uma pista de onde ele está. — Às vezes, Julian se sentia um grande nerd ao falar tanto sobre saúde, mas era literalmente o seu trabalho com os Curandeiros. — E fiquem atentos, tem água em todo o lugar aqui. Em resumo: procurem doentes e não fiquem nas beiras, por favor. Alguma dúvida a mais?
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amor-barato · 1 year ago
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O deus do Amor, na verdade, age como os matemáticos que mostram às crianças imagens concretas das formas puras que estão além de seu alcance; assim também o deus para nos tornar visível o imaterial, gosta de utilizar da forma e cor de um jovem corpo humano, que ela adorna com todo o reflexo da beleza, para fazer dele um instrumento da recordação, levando-nos assim, ao vê-lo a nos inflamarmos em dor e esperança.
Thomas Mann – Morte em Veneza
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odevir · 1 year ago
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"[...] Assim, a beleza é o caminho do homem sensível ao espírito - só um caminho, um meio somente, pequeno Fédon...E depois expressou o mais sutil, o astuto cortejador: pois o a amante é mais divino que o amado, porque naquele está o deus, e no outro não - pensamento tão carinhoso e irônico que talvez jamais tenha sido pensado e do qual nasce toda a travessura e a mais secreta voluptuosidade do anseio.
A felicidade do literato é o pensamento que é todo sentimento; é o sentimento que consegue tornar-se todo pensamento. Um pensamento palpitante como este, um sentimento tão exato, pertencia e obedecia ao solitário, naquela ocasião: isto é, que a natureza estremece de prazer quando o espírito se curva em adoração perante a beleza."
THOMAS MANN. A morte em Veneza.
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arte-e-homoerotismo · 28 days ago
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Luchino Visconti
Luchino Visconti ou Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo (Milão, 2 de novembro de 1906 — Roma, 17 de março de 1976) foi um dos mais importantes directores de cinema italianos. Era descendente da nobre família milanesa dos Visconti.
Biografia
Filho de Giuseppe Visconti, o duque de Grazzano e de Carla Erba, herdeira de uma grande empresa farmacêutica, Luchino tinha mais seis irmãos. Prestou o serviço militar como suboficial de cavalaria, em 1926, no Piemonte, e viveu os anos de sua juventude cuidando dos cavalos de sua propriedade. Além disso, frequentou ativamente o mundo da lírica e do melodrama, que tanto o influenciou.
Foi para a França, onde se tornou amigo de Coco Chanel e, através dela, em 1936, foi apresentado ao cineasta Jean Renoir, com quem trabalhou no filme Une partie de campagne. Em 1937, passou por Hollywood, antes de retornar a Roma. Na capital italiana, trabalhou com Renoir na direção da ópera Tosca.
A partir de 1940, ligou-se aos intelectuais que faziam o jornal Cinema e vendeu jóias da família para realizar seu primeiro filme, Ossessione, em 1943, com Clara Calamai e Massimo Girotti. No fim da Segunda Guerra Mundial realizou o segundo filme, o documentário Giorni di gloria. Contratado pelo Partido Comunista Italiano para realizar três filmes sobre pescadores, mineiros e camponeses da Sicília, acabou por fazer apenas um, A Terra Treme.Clara Calamai e Massimo Girotti em Ossessione (1943)
Em 1951 ele filmou Bellissima , com a grande atriz italiana Anna Magnani , Walter Chiari e Alessandro Blasetti . O primeiro filme colorido foi em 1954, Senso com Alida Valli e Farley Granger . O primeiro grande prêmio da crítica chega em 1957, quando ele recebe o Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza pelo filme" Noites Brancas ", uma transposição delicada e poética de uma história de Fiódor Dostoiévski , com Marcello Mastroianni , Maria Schell e Jean Marais .
O primeiro sucesso de bilheteria viria em 1960 com Rocco e Seus Irmãos , a saga de uma humilde família de calabreses que emigrava para Milão. Foi o filme que consagrou o ator francês Alain Delon ao lado de Annie Girardot e Renato Salvatori . No ano seguinte ele se juntou a Vittorio De Sica , Federico Fellini e Mario Monicelli no filme de episódios Boccaccio 70 . O episódio de Visconti é estrelado por Tomas Milian , Romy Schneider , Romolo Valli e Paolo Stoppa .
Em 1963 dirigiu seu maior sucesso comercial e um dos filmes mais elogiados pela crítica, o grandioso O Leopardo , com três horas de duração e extraído do romance homônimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa , vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes , que conta a história da transição da nobreza para o populismo na Sicília, nos tempos da Unificação Italiana . O filme tem um elenco estelar onde destacam Burt Lancaster , Claudia Cardinale e Alain Delon.
Vaghe stelle dell'Orsa…, um mergulho inquieto e melancólico na capacidade dos seres sensíveis para se destruírem amorosamente, com Claudia Cardinale e Jean Sorel, realizado em 1965, foi a obra seguinte. Em 1970, ele conheceu o fracasso de uma obra sua, com O Estrangeiro, extraído do livro homônimo de Albert Camus e realiza também La caduta degli dei que lançou o actor Helmut Berger.
Com o sensível e refinado Morte em Veneza (1971), protagonizado por Dirk Bogarde e baseado na obra de Thomas Mann, ele voltou a se encontrar com o sucesso de público e de crítica. O filme conta a história de Gustav Aschenbach, um compositor que vai passar férias em Veneza, e acaba por viver uma grande e inesperada paixão, que iniciaria a sua completa destruição. O filme faz uma abordagem do conceito filosófico de beleza, assim como a passagem do tempo a importância da juventude nas nossas vidas. O filme seguinte foi o grandioso, mas decepcionante, Ludwig, com Helmut Berger e Romy Schneider. Durante as filmagens de Ludwig, ele sofreu um ataque cardíaco que o prendeu a uma cadeira de rodas até a sua morte, em 1976.
Mesmo com muita dificuldade, Luchino Visconti ainda fez dois filmes, Violência e Paixão (Gruppo di famiglia in un interno) e L'innocente, sua derradeira obra, versão do romance de Gabriele d'Annunzio que registra brilhantes interpretações de Giancarlo Giannini e Laura Antonelli.
Vida pessoal e morte
Apesar dos casos amorosos vividos, em diferentes períodos, com várias mulheres, como a estilista Coco Chanel, com as atrizes Clara Calamai (1909 – 1998), María Denis (1916 – 2004), Marlene Dietrich e com a escritora Elsa Morante, Visconti jamais escondeu sua homossexualidade, explicitamente referida em muitos dos seus filmes e nas montagens teatrais que dirigiu. Segundo Visconti, em sua autobiografia, ele e o rei Humberto II da Itália tiveram um relacionamento amoroso durante a juventude na década de 1920. Nos anos 1930, em Paris, teve um relacionamento com o fotógrafo Horst P. Horst. Entre o final dos anos 1940 e o início dos 1950, já consagrado como diretor, manteve uma longa relação afetiva e profissional com o seu então cenógrafo Franco Zeffirelli, que vivia então na villa do diretor, na via Salária, em Roma.
Depois de 1965, Visconti foi ligado ao ator austríaco Helmut Berger , que também atuou em alguns de seus filmes. A relação se manteve, com altos e baixos, até a morte de Visconti, em 1976. 
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ALAIN DELON Rocco and His Brothers (1960) dir. Luchino Visconti
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wisteriavenusta · 4 months ago
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Contra o seu hábito, articulava na realidade com os lábios o que pensava [...]
Thomas Mann, Morte em Veneza.
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cultcut · 21 days ago
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E entre o murmúrio do mar e o esplendor do sol abriu-se uma imagem encantadora.
"O seu espírito entrou em parto, o seu ser flutuava, da sua memória emergiram pensamentos antigos, presentes desde a juventude e nunca até então animados por um fogo próprio.
Não estava escrito que o sol desvia a nossa atenção das coisas intelectuais para as coisas sensuais?
O sol ofusca e encanta o nosso entendimento e memória, a alma esquece-se completamente de si mesma e com admiração inesperada revolve em torno do mais belo objecto por ele iluminado; sim, só com ajuda de um corpo poderá então elevar-se a uma contemplação superior. 
O mesmo amor deveras move os matemáticos que mostram ao aprendiz imagens palpáveis das formas puras: assim também o deus que quer tornar visível o espírito se serve da figura e da cor da juventude humana, que transforma em instrumento da recordação ao adorná-la com o brilho da beleza, e cuja visão nos consome em chamas de dor e de esperança. 
Assim pensava o entusiasmo, assim podia sentir.
E entre o murmúrio do mar e o esplendor do sol abriu-se uma imagem encantadora." Morte em Veneza 1912, Capítulo IV (ed: pg 70. /Relógio de Água/2004)
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filmescultuados · 2 months ago
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Artigo: A Trilogia das Cores, de Krzysztof Kieslowski
Depois do ensaio metafísico "A Dupla Vida de Verónique", o polonês Krzysztof Kieslowski deixou meio mundo a seus pés com um projeto ambicioso e ao mesmo tempo absolutamente simples. A sua "Trilogia das Cores" surgiu em meados dos anos 90 como um grito quase silencioso de que ainda havia lugar para a poesia, a beleza e a emoção no cinema. Dominada pelo frenético e muitas vezes descartável cinema americano, a década de 90 experimentou um novo modelo que não só reabilitou o cinema europeu mas também provou que o realismo, o drama humano e a sensibilidade do artista ainda podiam falar mais alto do que filmes baseados em orçamentos milionários e toneladas de tecnologias.
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Inspirada não só nas cores da bandeira da França, mas também nos lemas da Revolução Francesa, a sua trilogia podia ser vista como um ensaio, um reflexo da visão pessoal do cineasta polonês com relação aos processos da unificação européia da época, tanto econômica quanto política. Por isso, deve ser vista na íntegra, e na sequência original, em que, como uma peça em três atos aparentemente distintos mas que se complementam no final, os três filmes apresentam personagens que protagonizam cada um dos filmes individualmente, mas interagem ao longo da trilogia, até o final arrebatador, em que serão reunidos por conta de uma tragédia com implicações simbólicas e até mesmo como metáfora da situação política da Europa refletida pela ótica do próprio Kieslowski.
Diretor de dramas pesados e intimistas, Kieslowiski adotou uma nova filosofia a partir do "Decálogo" no final dos anos 80, e a sua trilogia de cores representa o amadurecimento de seu cinema, a combinação de poesia e sensibilidade e o uso de personagens comuns como símbolos universais. Cada núcleo de história é diferente dos demais, abrangendo os lemas um de cada vez e de forma individualizada. Assim, "A Liberdade é Azul", "A Igualdade é Branca" e "A Fraternidade é Vermelha", mas na visão do maior cineasta polonês desde Polanski, tudo isso ganha um sentido mais abrangente.
A Liberdade é Azul Trois Coulers: Bleu França/Polônia, 1993. De Krzysztof Kieslowski. Com Juliette Binoche, Benoit Régent, Heléne Vincent, Florence Pernel.
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O diretor Krzysztof Kieslowski com a atriz Juliette Binoche no set de A Liberdade é Azul, 1993.
Em "A Liberdade é Azul", o clima predominante é o de tragédia. Bela modelo tenta o suicídio após a morte do marido e da filha num acidente de carro. Frustrada na sua tentativa, ela redescobre um novo sentido para a vida e leva adiante o projeto do marido, que era compositor: um concerto sinfônico comemorativo da unificação da Europa. Vencedor do Leão de Ouro em Veneza, o filme aborda a tragédia pessoal para criar um roteiro envolvente, carregado de implicações existenciais e emoções intensas. O ritmo lento, aparentemente pesado do diretor acentua de tal forma o drama da personagem que o azul predominante na fotografia se torna reflexo da sua tristeza, que beira a depressão, a solidão e a amargura. Permite também à atriz Juliette Binoche uma atuação arrebatadora. A trilha sonora é uma das maiores composições já feitas pelo músico Zbigniew Preisner, habitual colaborador do cineasta.
A Igualdade é Branca Trois Couleurs: Blanc França/Polônia, 1993. De Krzysztof Kieslowski. Com Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stubr.
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Julie Delpy em uma cena de A Igualdade é Branca, 1993.
Em "A Igualdade é Branca", os desígnios do coração movem os desejos de vingança de um humilde polonês que volta à terra natal numa mala de viagem, enriquece e arma um plano sofisticado para se vingar da esposa que o humilhou em Paris. Mergulhando fundo na alma humana, nos sentimentos de vingança e paixão, o cineasta constrói um conto de fadas às avessas, cínico e até mesmo cruel quando explora os sentimentos mais recônditos do ser humano, frutos do desprezo e da traição que ele experimenta. Tanto quanto os desejos de vingança do cabeleireiro que se torna milionário graças a métodos ilícitos, a direção sombria de Kieslowski constrói um filme seco, tão árido na emoção quanto as paisagens geladas de Varsóvia, local onde se passa a história. O frio da paisagem e a frieza dos personagens emprestam o tom à fotografia, caracterizando o vazio e o pessimismo, e a noção de que os fins justificam os meios. A igualdade de direitos para todo ser humano, segundo a visão de Kieslowiski, assume ares sombrios e cínicos.
A Fraternidade é Vermelha Trois Couleurs: Rouge França/Polônia/Suiça, 1994. De Krzysztof Kieslowski. Com Irene Jacob, Jean-Louis Trintignant, Jean-Pierre Lorit, Juliette Binoche, Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Benoit Régent.
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Irene Jacob, em A Fraternidade é Vermelha, 1994.
Em "A Fraternidade é Vermelha", Kieslowski surpreende já no início do filme, usando de efeitos especiais para mostrar, através dos cabos telefônicos, o trajeto de uma ligação que esbarra num telefone ocupado. É a dificuldade de comunicação entre os seres humanos em nossa época, simbolizada no sinal de ocupado de um telefone, mas também refletido no relacionamento que surge entre uma solitária modelo que mora em Genebra e um juiz aposentado e desiludido que vive recluso em casa, espionando os vizinhos través de escutas telefônicas ilegais. Incapazes de estabelecer uma comunicação a princípio, a insistência dela acaba, aos poucos, transformando a visão dele sobre si próprio, a vida e as pessoas à sua volta. A fraternidade, segundo Kieslowski, está no poder que cada ser humano tem de interferir na vida de seu próximo através da co-existência, do sentido de agir ou de não-agir, mas na cumplicidade do simples ato de existirem no mesmo espaço-tempo. O vermelho, mais presente do que o azul e o branco nos filmes anteriores, é a chama capaz de reacender a esperança diante de um novo tempo, simbolizado na cadela grávida e nos personagens que sobrevivem a um naufrágio.
Assim, ao final da trilogia, Kieslowski emenda as pontas soltas de seus dois filmes anteriores, reúne seus personagens em torno de um argumento único e concretiza de forma simpática, otimista e irônica a sua fé no ser humano e na unificação da Europa. Cada um dos filmes se baseia num jogo de interpretações entre um casal - a viúva inconsolável e o amigo do casal em "Bleu", o marido polonês e a esposa francesa traidora em "Blanc" e a modelo Valentine e o juiz aposentado bisbilhoteiro de "Rouge" -, e no carisma e no talento de três atrizes que estão entre as mais talentosas surgidas nos anos 90: Juliette Binoche, Julie Delpy e Irene Jacob.
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A luminosidade dessas atrizes, além de toda a beleza que permeia a obra de Kieslowski, é responsável em grande parte pela força arrebatadora de sua trilogia, somada à direção de fotografia e à trilha sonora. A direção inspirada conduz o espectador por um profundo mergulho na alma de seus personagens, um estudo psicológico brilhante, marcado por momentos de rara poesia que somente os grandes diretores conseguem extrair de acontecimentos banais do cotidiano e a partir deles construir um painel sensível e significativo da condição humana. Seja no reencontro à distância do casal ao final de "Blanc", seja no encontro entre Valentine e o juiz vivido por Jean-Louis Trintignant em "Rouge", o resultado é sublime.
Além de tudo isso, parece que Kieslowski percebeu que "Rouge" era de fato o momento maior de sua carreira como cineasta e talvez acreditando que não poderia superá-lo, decidiu abandonar a direção. A sua morte, pouco tempo depois, em 1996, deixou uma enorme lacuna nas páginas da cinematografia, difícil de ser preenchida.
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trinitybloodbr · 2 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VII
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VII
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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A 'Cidade do Mar' é um apelido poético dado a Veneza, mas, de maneira mais cínica, a laguna rasa que cerca a cidade é apenas um mar interior, e não o verdadeiro mar.
Isso ocorre porque, para salvar a ilha principal, que continuava a afundar, de ser submersa, uma comporta móvel foi instalada entre o mar aberto - Adriático - e a lagoa interior - Laguna. Com isso, a profundidade da lagoa interior foi bastante reduzida, e a diferença de nível em relação ao mar aberto agora ultrapassa cinco metros. Se a comporta se rompesse, essa diferença de altura se transformaria diretamente em um tsunami, que engoliria a cidade. Para evitar isso, um sistema de controle de última geração foi instalado na comporta, mas…
“──A concentração do sistema se tornou um inimigo, não é?"
Caterina mordia as unhas enquanto observava os guardas erguerem uma barricada diante da porta.
Parece que o ‘inimigo’ conhecia muito bem a estrutura da barragem. Sem hesitar, está avançando diretamente para a sala de controle central.
Felizmente ── será que posso dizer isso? ── o esquadrão de guardas de Caterina, que estava em inspeção, ajudou na defesa. Se fosse apenas pelos guardas da barragem, este lugar já teria sido tomado há muito tempo.
"Ainda não conseguiu nenhuma comunicação com a cidade?"
"Tanto o telégrafo quanto o telefone estão fora de serviço."
Sem reforços, não conseguiriam aguentar por muito tempo. Das pessoas dentro da sala, apenas metade é capaz de se mover. E a maioria delas está ferida de alguma forma. A própria Caterina tinha sangue manchando seu ombro.
"Sua Eminência, também não aguentaremos por muito tempo aqui."
O capitão da guarda, Marino Fariel, se colocou diante de sua mestra. Seu rosto de queixo firme estava tenso de nervosismo.
"Com as forças que restam, garantiremos uma rota de fuga. Por favor, ao menos Vossa Eminência, escape."
"Eu estou bem. Em vez disso, por favor, deixe-as fugir. E também, evacue os feridos."
"Mas, Sua Eminência!"
As freiras dedicadas a cardeal nomeada expressaram vozes de descontentamento.
“Com nossas determinações estamos prontas para o que vier! Mas Vossa Eminência é indispensável para o Vaticano..."
"Exatamente como elas disseram. Por favor, esteja ciente da importância para o Vaticano."
"Marino, isso não é verdade... Obrigada, já é o suficiente."
Sorrindo gentilmente, a cardeal mais bela do mundo dispensou a freira que tratava seus ferimentos. Enquanto ajustava cuidadosamente suas vestes religiosas...
“Mesmo que eu caia aqui, o Vaticano não será abalado. Minha vontade também será herdada por aqueles que virão depois de mim... Mas, se essa barragem cair, o que será de Veneza e da vida de Sua Santidade que está lá presente?”
Sua expressão calma não havia mudado. No entanto, o que habitava seus olhos, que possuíam uma cor cortante como uma lâmina afiada, era uma vontade de lutar que poderia até mesmo ser chamada de feroz. O bastão da cardeal bateu violentamente no chão. 
"Se eu, como Cardeal, abandonasse Sua Santidade e os cem mil cidadãos de Veneza, o nome do Vaticano ficaria para sempre arruinado... Decidi que este será o meu lugar de morte. Conselhos nessa hora, já são inúteis!"
“Stark...”
Stark - traduzido aqui como "Magnífico", do alemão 'forte', 'poderoso', dependendo do contexto pode ganhar novas interpretações.
Acompanhado de um som seco de aplausos, uma risada fria e sarcástica se sobrepôs naquele momento.
"Como esperado da 'Dama de Ferro'. A determinação daquela que carrega a responsabilidade pelo Vaticano nas costas é realmente diferente."
"Ah, o que é aquilo!?"
Com a vibração daquele riso frio, todos desviaram o olhar involuntariamente, e a porta de ferro se dobrou de repente. Não, não apenas se dobrou. O aço espesso se distorceu como se estivesse em agonia, e logo após, rompendo como a superfície da água, algo começou a emergir de trás dela... 
"Guten Abend, Duquesa de Milão. A noite está agradável, não acha?"
Guten Abend - 'boa noite', em alemão
"……Quem é você?"
Diante da porta estava um homem vestindo um terno preto. Sob o longo cabelo preto que lhe chegava até a cintura, havia um rosto perspicaz, adornado com um sorriso intelectual, mas que de alguma forma inquietava quem o observava.
No entanto, como ele entrou na sala? A porta de ferro, que já havia recuperado a sua forma e o silêncio de antes, não apresentava sequer um único buraco em sua superfície.
"Quem sou eu? Sou seu fã... Queria muito ver o rosto da famosa ‘Dama de Ferro”. Que felicidade! Você é muito mais bela do que eu imaginava."
"Pare agora mesmo, insolente!"
Os gritos furiosos partiram dos guardas que cercavam Caterina. Pareciam finalmente ter voltado a si. Desembainhando as espadas todos de uma vez, investiram para capturar o intruso insolente.
"Não vão... detenham-se!"
Caterina não conseguiu detê-los a tempo. As lâminas afiadas, erguida no ar, foram implacavelmente golpeadas contra o homem...
No entanto, o homem do qual os heróis se aproximaram furtivamente e o vislumbraram de relance, apenas estalou os dedos com uma expressão aborrecida.
“Eh?”
Num instante, os rostos dos guardas congelaram. 
Não, não eram apenas os seus rostos. Por alguma razão, todos estavam completamente imóveis, como bonecos. Apenas os olhos, inquietos, vagavam em suas órbitas.
"Garotos mal-educados... Não lhes ensinaram que não se deve interromper quando os outros estão conversando?"
Com um gesto de desaprovação, o homem balançou a cabeça e ergueu a mão na direção dos guardas. Ao virar a parte de trás da luva bordada com um pentagrama para eles...
"Zazazu・Zazasu・Nasatanada・Zazasu"
Seus lábios finos teceram uma estranha sequência de sons amaldiçoados.
Um conjunto de sons dissonantes, tão desagradável que só de ouvi-los já era o suficiente para se ter vontade de tapar os ouvidos — mas, como se estivesse em sintonia com isso, o pentagrama começou a emitir um brilho tênue — e não, essa não era a única anomalia.
“.....Hi!”
Ao verem aquilo, gritos de terror ecoaram entre as freiras.
Arrastando-se como fios de piche, a sombra do homem de cabelos negros se ergueu do chão. Mas não somente ela. Eram muitas, muitas delas... conforme surgiam, com uma espessura suficiente, pareciam bonecos de borracha grotescamente deformados. Na área onde deveria estar o rosto, não possuíam traços, uma fenda vermelha se abriu, revelando fileiras de dentes afiados que brilhavam.
"U-uma alucinação?"
Não. A prova de que era uma entidade real estava na sombra densa projetada no chão pelos pés curtos que pisavam firmemente. A pele negra, com uma leve viscosidade, refletia um pouco da iluminação.
"Schattenkohorte ── acabei criando esses Künstlich Zwerg por pura brincadeira outro dia. Como pode ver, eles são adoráveis, mas têm um apetite voraz... A despesa com a comida é bastante significativa."
Schattenkohorte - do alemão, o autor definiu como 'Demônios das Sombras'; Künstlich Zwerg - do alemão 'Anões Artificiais';
 Gyaaaah.
A “sombra” gritou.
A cabeça, que lembrava a de um anfíbio, não tinha olhos nem nariz, mas de alguma forma parecia ter detectado a presença de carne fresca. Ao virar seu rosto deformado em direção aos guardas que estavam paralisados ali perto, puxou os lábios em um sorriso de satisfação...
“......!”
“Ei, isso...OOOOOOOOOOOOH!”
A névoa de sangue que jorrou dos corpos sendo devorados vivos, junto com os gritos silenciosos de agonia, provocou o rugido furioso de Fariel e os gritos de horror das freiras. Com uma rapidez surpreendente para seu grande corpo, o revólver do capitão da guarda foi sacado e apontado para a cabeça do homem.
Então, houve um estrondo forte──
O som como o de um trovão, juntamente com a bala disparada do cano da arma, atingiu a testa do homem sem errar o alvo. No entanto, quando todos pensaram ter visto o rosto do homem se partir como uma melancia...
A cabeça de Fariel explodiu. Sangue e cérebro se espalharam em todas as direções. O corpo sem cabeça desmoronou ali, arrastado pelos próprios fluidos corporais que jorravam.
“NÃAAAAAAAAOOO!”
A freira, presa debaixo do cadáver sem cabeça, soltou um grito. Quase em frenesi, ela empurrou o infeliz gigante. Enquanto isso, alguém observava ironicamente a cena.
"Oh, você parece bastante revigorada, não é?"
Não havia um único arranhão sequer na cabeça do homem que zombava dela.
"Você..."
Que tipo de magia foi essa? ── diante do cadáver cuja cabeça foi explodida por sua própria bala, Caterina gemeu.
"Quem é você, afinal...? Não, não importa. Mesmo sem se apresentar, já tenho uma ideia aproximada de quem seja."
A cor do brilho afiado como de uma navalha reluziu atrás do monóculo. Com uma expressão resoluta em seu rosto pálido, ela fitou intensamente o homem.
"Rosen Kreuz Orden ── Contra Mundi, e as garras venenosas daquele homem…… Não é isso?"
"Oh, você sabe sobre aquela pessoa?"
O sorriso sarcástico permaneceu inalterado. No entanto, por um breve momento, uma luz severa brilhou nos olhos do homem que arrumou o cabelo.
"Embora conheçendo Mein Herr, ainda pretende lutar contra nós. Como esperado da 'Dama de Ferro'. Parece um desperdício nos despedirmos assim. O que acha? Se entregar o local pacificamente, pouparemos ao menos a vida de Sua Eminência."
Mein Herr - do alemão 'Meu Senhor';
"E você me diz para abandonar Veneza e Sua Santidade e fugir? Isso é precisamente o que vocês querem, não é?"
Desta vez, foi a vez de Caterina sorrir. Com uma das mãos, jogou para trás seus esplêndidos cabelos loiros enquanto mexia em seus brincos.
"De qualquer forma, mesmo que eu consiga prolongar minha vida aqui, se o Vaticano for derrotado por vocês, o mundo acabará. Se for para morrer, ainda seria mais sábio perecer lutando aqui... Não concorda?"
"Hum, como esperado, você é bastante inteligente. Bem, embora seja realmente lamentável nos despedirmos..."
Os dedos do homem estalaram novamente.
Os demônios das sombras que estavam agrupados em torno do cadáver do guarda levantaram seus rostos simultaneamente. Seus olhos inexistentes fixaram-se na Cardeal que permanecia altivamente arrogante e nas freiras que tremiam atrás dela, enquanto um fio de saliva vermelha escorria da boca rasgada de um deles até o chão.
"…Por fim, deixe-me perguntar uma coisa."
"�� vontade."
Caterina olhou fixamente para o rosto tranquilo do homem através de seu monóculo.
"Identifique-se. Não é do meu gosto ser morta por alguém que não tem a cortesia de nem ao menos dizer seu próprio nome."
” Ach so, Fehlverhalten.”
'Ach so, Fehlverhalten - do alemão 'Ah sim, isso foi descortês.'
O homem, respeitosamente, colocou a mão no peito e fez uma profunda reverência.
"Meu nome é Kämpfer. Isaak Fernand von Kämpfer. Rosen Kreuz Orden, Rank:  Magus 9=2 , título: Panzer Magier... um servo leal que serve fielmente àquela pessoa."
Panzer Magier - do alemão 'Mago Mecãnico'
"Você se apresentou bem..."
Caterina assentiu calmamente, fazendo um som ao tocar seus brincos. De repente, enquanto esboçava um sorriso misericordioso...
"Então, Kämpfer ou o que quer que seja, como recompensa, vou lhe ensinar uma coisa boa."
"Oh? Com certeza, eu adoraria ouvir."
"Lembre-se disso. Homens que falam demais tendem a não ser apreciados pelas mulheres... Permissão para atirar!"
Naquele momento, o teto explodiu.
Com um som sinistro permeando o ar, como se tecidos grossos estivessem sendo rasgados, o que choveu sobre eles foi uma chuva de balas maciças de uma metralhadora pesada. Cada martelo de ferro, de 20 milímetros de diâmetro, despencava a uma taxa implacável de vinte projéteis por segundo, perfurando, esmagando e triturando os pequenos demônios sem piedade. Por outro lado, o fato de que nenhuma das balas, nem roçaram ou atingiram Caterina e seu grupo, evidenciavam um controle extraordinário sobre os disparos— com uma precisão tão exata quanto a de uma máquina.
"Um canhão Vulcan de 20 milímetros... hum, o poder de fogo é impressionante, mas o homem que pode mostrar precisão de tiro ao nível de um rifle com tal coisa é ainda mais formidável."
Em apenas alguns segundos, Kämpfer olhou para o grande buraco no teto e sorriu amargamente. Ele mesmo não tinha sequer um grão de poeira sobre si, mas os demônios das sombras haviam desaparecido completamente. Tudo o que restava eram massas de carne grotescamente contorcendo-se em vários lugares e vestígios de  fluidos corporais negro-escuros aderidos aqui e ali.
"Entendo, então é você. O 'Gunmetal Hound', o Cão de Caça de Aço, orgulho da 'Dama de Ferro'. O remanescente dos 'Killing Dolls', a legião de bonecos assassinos que, cinco anos atrás, ocupou o Castelo Sant'Angelo com apenas dez unidades..."
A voz do 'Mago' parecia até mesmo divertida. Do outro lado da cortina de fumaça de pólvora, ele murmurou aquele nome como se estivesse cantando, em direção à sombra que se interpôs para proteger Caterina e os outros.
"Executor Oficial Despachante da AX, HC-ⅢX — codinome 'Gunslinger'!"
“Positive”
A resposta foi uma voz assustadoramente sem entonação e o som de carregamento do enorme canhão Vulcan.
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Curiosidade da tradução:
Na definição usada por Isaak para definir o seu Rank como 'Magus' em sua apresentação, também é apresentado a sua posição dentro da Ordem, 9=2.
Embora seja dado o valor 9 a ele, sua posição segue sendo a segunda depois apenas de Cain Knightlord (10=1).
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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