#a morte em veneza
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(...) É estranho! Quando um pensamento nos domina, nós o encontramos expresso em todos os lugares, nós o cheiramos até no vento.
Thomas Mann – A Morte em Veneza e Tonio Kröger
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A morte em Veneza / Tonio Kröger - Thomas Mann
Minha curiosidade em ler Thomas Mann não vinha só de sua fama de grande escritor, ganhador do Nobel, mas também por sua mãe ser brasileira. Aliás, há um anedota interessante sobre isso. Sérgio Buarque de Hollanda, autor de Raízes do Brasil e pai do Chico Buarque, era jornalista na Europa na época em que Mann ganhou o Nobel. Ocupado em escrever seu próximo trabalho, Mann concordou em dar…
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Nova leitura 📖🕯️
Escolhi um clássico da literatura universal ❤️
Tonio Kroeger publicado pela primeira vez em 1903 do autor Thomas Mann {1875-1955}
Esta edição é de 1971 da editora Abril ,e reúne duas novelas magistrais do autor, a que eu mencionei acima, e A Morte em Veneza de 1912 📖
#clássicos da literatura universal#livros clássicos#thomas mann#a morte em veneza#Tonio Krueger#books lover#readers#classics
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Bebera da juventude e imaturidade dos tempos.
Thomas Mann, Morte em Veneza.
#xx century#xx century literature#thomas mann#morte em veneza#death in venice#literature#novella#lit#in portuguese#format: print
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Morte a Venezia, Luchino Visconti - 1971
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Morte em Veneza, 1971.
aqui apenas legendado.
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Morte em Veneza
Björn Andrésen
Ator sueco
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a busca por asclépio, @silencehq. com @zeusraynar, @fearmenot e @qiqilewis. em 📌 veneza, itália.
Depois de digerir o que havia escutado na Casa Grande, Moon estava muito mais focado e preparado para os desafios que teria durante a semana. Não seria fácil: encontrar um Deus nunca era, eles sabiam se esconder em plena vista nas coisas mais mundanas, por mais divinos que fossem. Ainda assim, quis acreditar que a sua bênção pudesse os ajudar naquela tarefa. Tinha uma parte de si que desejava provar para Sr. D e Quíron que havia sido uma escolha acertada para ser o líder, no entanto, a sua preocupação maior era manter todos vivos no final. Repassou tudo o que precisaria, desde as coisas mais óbvias como o seu arco do sol, várias bandagens e ambrosia, como as coisas mais importantes: o mapa e os ingredientes para a poção. Os frascos estavam bem protegidos numa bolsa separada perto de seu torso, escondida por uma jaqueta marrom mais pesada. As mãos foram protegidas por luvas de arqueiro e manteve os óculos em seu rosto o tempo inteiro, pois não sabia quando precisaria usar o seu poder e se aquilo iria prejudicar os seus olhos.
Esperou os outros com paciência e ofereceu um aceno de cabeça enquanto cada um se aproximava, aproveitando a primeira parte da viagem para explicar o que também sabia. — Não é uma missão para resgate, e a gente nem deve entrar em muitas batalhas. É encontrá-lo, esperar o tempo necessário e voltar. — Ele lembrava de dizer enquanto ainda estavam se arrumando, quando tudo ainda estava bem calmo. De todas as vezes que precisou sair do Acampamento, aquela estava sendo de longe a mais tranquila, mesmo com dois filhos de Zeus juntos. Era arriscado colocá-los unidos, mas precisariam viajar pelo ar, não havia outra maneira de chegar na Itália de maneira rápida — e diga-se de passagem, não é como se Julian estivesse muito disposto à viajar pelas sombras. Ar era a melhor opção.
E de certo, a primeira parte havia sido consideravelmente tranquila, fora uma turbulência ou outra, tal como tinha imaginado. Querendo ou não, navegar pelos domínios de Zeus era um tiro no escuro: ou ele te protegia ou você estava à mercê de monstros voadores, contudo, o perigo deveria estar reservado para outro momento. Contou de novo suas flechas, seus suprimentos de néctar e manteve um mapa de Veneza em mãos enquanto desciam do pequeno avião, logo se dirigindo às ruas alagadas da cidade. — Bem, eu acho que essa é a última chance para perguntas. É difícil entrar em contato com os Deuses desde o Silêncio, então tudo o que sei com certeza é que ele está aqui. — Estava em modo sério, muito mais focado e profissional. Quase não parecia o mesmo Jules de sempre, mas o assunto era de, literalmente, vida ou morte. Passou a guiar os companheiros ao seguir as ruas e, ao determinar uma viela relativamente segura, parou os outros. — Todo jeito de encontrar Asclépio é válido, e acho que consigo fazer isso se examinarmos um pouco mais a cidade, atrás de um templo, um lugar que esteja relacionado à cura ou alguém precisando de ajuda. A minha bênção pode ser de serventia com isso. — Comentou, observando rapidamente ao redor para ver se eram escutados. Há alguns anos atrás, Julian havia ganhado à bênção do Deus por salvar uma pessoa, logo, toda aquela missão era muito importante para ele. — As filhas de Asclépio costumam estar presentes em Hospitais e atendimentos, então se vocês virem algum sinal sobre Hígia, Panacea, Aceso, Iaso ou Aigla, isso pode nos dar uma pista de onde ele está. — Às vezes, Julian se sentia um grande nerd ao falar tanto sobre saúde, mas era literalmente o seu trabalho com os Curandeiros. — E fiquem atentos, tem água em todo o lugar aqui. Em resumo: procurem doentes e não fiquem nas beiras, por favor. Alguma dúvida a mais?
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"[...] Assim, a beleza é o caminho do homem sensível ao espírito - só um caminho, um meio somente, pequeno Fédon...E depois expressou o mais sutil, o astuto cortejador: pois o a amante é mais divino que o amado, porque naquele está o deus, e no outro não - pensamento tão carinhoso e irônico que talvez jamais tenha sido pensado e do qual nasce toda a travessura e a mais secreta voluptuosidade do anseio.
A felicidade do literato é o pensamento que é todo sentimento; é o sentimento que consegue tornar-se todo pensamento. Um pensamento palpitante como este, um sentimento tão exato, pertencia e obedecia ao solitário, naquela ocasião: isto é, que a natureza estremece de prazer quando o espírito se curva em adoração perante a beleza."
THOMAS MANN. A morte em Veneza.
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O deus do Amor, na verdade, age como os matemáticos que mostram às crianças imagens concretas das formas puras que estão além de seu alcance; assim também o deus para nos tornar visível o imaterial, gosta de utilizar da forma e cor de um jovem corpo humano, que ela adorna com todo o reflexo da beleza, para fazer dele um instrumento da recordação, levando-nos assim, ao vê-lo a nos inflamarmos em dor e esperança.
Thomas Mann – Morte em Veneza
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João IV nasceu por volta de 587. Ele não nasceu na Itália. Em vez disso, ele era natural da Dalmácia. A Dalmácia foi uma das quatro regiões históricas da Croácia. Ele nasceu em Iadera, que é a atual Zadar. A cidade fica no mar Adriático, em frente a Veneza. O futuro papa era filho de Venantitus, que era um advogado habilidoso. Só com essa informação, muitos historiadores acreditam que a família de D. João IV era de classe social elevada. João IV ingressou na Igreja Romana e rapidamente subiu na hierarquia. Em 636, foi nomeado arquidiácono. No mesmo ano, ele também foi elevado ao cargo de cardeal. Após a morte do papa anterior, o papa Severino , houve uma vaga de quatro meses para o cargo. O Papa João IV foi finalmente consagrado em 24 de dezembro de 640. Ele tinha cerca de 40 anos na época. Antes mesmo de sua consagração ocorrer, João IV começou a exercer as funções do papa. Ele escreveu ao clero da Irlanda e da Escócia, informando-os de sua oposição à data da Páscoa. Depois de assumir o cargo de papa, João IV também se posicionou contra a heresia. Ele encorajou o clero irlandês e escocês a se proteger contra a heresia pelagiana. O Papa também condenou o monotelismo como heresia. Essa ação fez com que o imperador bizantino Heráclio repudiasse imediatamente os documentos monotelitas. Durante seu mandato, o Papa João IV concentrou sua atenção em assuntos urgentes em casa. Sua terra natal, a Dalmácia, foi invadida por eslavos. Em resposta, o Papa enviou o abade Martin à Dalmácia para resgatar os cativos. Enquanto estava lá, Martin também enviou muitas relíquias importantes de santos dálmatas de volta a Roma. O Papa João IV ergueu então uma pequena capela para honrar aquelas relíquias. Depois disso, ele começou a converter os eslavos que invadiram a Dalmácia ao cristianismo. Ele fez isso enviando professores cristãos para a área antes de sua morte. _______ Fonte - Rudolf Fischer, Léxico dos Papas Nicolas Cheetham, A History of the Popes #idademedia #medieval #middleages #papa #pope #historiamedieval #historia #curitiba #igrejacatolica https://www.instagram.com/p/CmjXaPLusrj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VII
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VII
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ ------------------------- 🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Ⅶ
A 'Cidade do Mar' é um apelido poético dado a Veneza, mas, de maneira mais cínica, a laguna rasa que cerca a cidade é apenas um mar interior, e não o verdadeiro mar.
Isso ocorre porque, para salvar a ilha principal, que continuava a afundar, de ser submersa, uma comporta móvel foi instalada entre o mar aberto - Adriático - e a lagoa interior - Laguna. Com isso, a profundidade da lagoa interior foi bastante reduzida, e a diferença de nível em relação ao mar aberto agora ultrapassa cinco metros. Se a comporta se rompesse, essa diferença de altura se transformaria diretamente em um tsunami, que engoliria a cidade. Para evitar isso, um sistema de controle de última geração foi instalado na comporta, mas…
“──A concentração do sistema se tornou um inimigo, não é?"
Caterina mordia as unhas enquanto observava os guardas erguerem uma barricada diante da porta.
Parece que o ‘inimigo’ conhecia muito bem a estrutura da barragem. Sem hesitar, está avançando diretamente para a sala de controle central.
Felizmente ── será que posso dizer isso? ── o esquadrão de guardas de Caterina, que estava em inspeção, ajudou na defesa. Se fosse apenas pelos guardas da barragem, este lugar já teria sido tomado há muito tempo.
"Ainda não conseguiu nenhuma comunicação com a cidade?"
"Tanto o telégrafo quanto o telefone estão fora de serviço."
Sem reforços, não conseguiriam aguentar por muito tempo. Das pessoas dentro da sala, apenas metade é capaz de se mover. E a maioria delas está ferida de alguma forma. A própria Caterina tinha sangue manchando seu ombro.
"Sua Eminência, também não aguentaremos por muito tempo aqui."
O capitão da guarda, Marino Fariel, se colocou diante de sua mestra. Seu rosto de queixo firme estava tenso de nervosismo.
"Com as forças que restam, garantiremos uma rota de fuga. Por favor, ao menos Vossa Eminência, escape."
"Eu estou bem. Em vez disso, por favor, deixe-as fugir. E também, evacue os feridos."
"Mas, Sua Eminência!"
As freiras dedicadas a cardeal nomeada expressaram vozes de descontentamento.
“Com nossas determinações estamos prontas para o que vier! Mas Vossa Eminência é indispensável para o Vaticano..."
"Exatamente como elas disseram. Por favor, esteja ciente da importância para o Vaticano."
"Marino, isso não é verdade... Obrigada, já é o suficiente."
Sorrindo gentilmente, a cardeal mais bela do mundo dispensou a freira que tratava seus ferimentos. Enquanto ajustava cuidadosamente suas vestes religiosas...
“Mesmo que eu caia aqui, o Vaticano não será abalado. Minha vontade também será herdada por aqueles que virão depois de mim... Mas, se essa barragem cair, o que será de Veneza e da vida de Sua Santidade que está lá presente?”
Sua expressão calma não havia mudado. No entanto, o que habitava seus olhos, que possuíam uma cor cortante como uma lâmina afiada, era uma vontade de lutar que poderia até mesmo ser chamada de feroz. O bastão da cardeal bateu violentamente no chão.
"Se eu, como Cardeal, abandonasse Sua Santidade e os cem mil cidadãos de Veneza, o nome do Vaticano ficaria para sempre arruinado... Decidi que este será o meu lugar de morte. Conselhos nessa hora, já são inúteis!"
“Stark...”
Stark - traduzido aqui como "Magnífico", do alemão 'forte', 'poderoso', dependendo do contexto pode ganhar novas interpretações.
Acompanhado de um som seco de aplausos, uma risada fria e sarcástica se sobrepôs naquele momento.
"Como esperado da 'Dama de Ferro'. A determinação daquela que carrega a responsabilidade pelo Vaticano nas costas é realmente diferente."
"Ah, o que é aquilo!?"
Com a vibração daquele riso frio, todos desviaram o olhar involuntariamente, e a porta de ferro se dobrou de repente. Não, não apenas se dobrou. O aço espesso se distorceu como se estivesse em agonia, e logo após, rompendo como a superfície da água, algo começou a emergir de trás dela...
"Guten Abend, Duquesa de Milão. A noite está agradável, não acha?"
Guten Abend - 'boa noite', em alemão
"……Quem é você?"
Diante da porta estava um homem vestindo um terno preto. Sob o longo cabelo preto que lhe chegava até a cintura, havia um rosto perspicaz, adornado com um sorriso intelectual, mas que de alguma forma inquietava quem o observava.
No entanto, como ele entrou na sala? A porta de ferro, que já havia recuperado a sua forma e o silêncio de antes, não apresentava sequer um único buraco em sua superfície.
"Quem sou eu? Sou seu fã... Queria muito ver o rosto da famosa ‘Dama de Ferro”. Que felicidade! Você é muito mais bela do que eu imaginava."
"Pare agora mesmo, insolente!"
Os gritos furiosos partiram dos guardas que cercavam Caterina. Pareciam finalmente ter voltado a si. Desembainhando as espadas todos de uma vez, investiram para capturar o intruso insolente.
"Não vão... detenham-se!"
Caterina não conseguiu detê-los a tempo. As lâminas afiadas, erguida no ar, foram implacavelmente golpeadas contra o homem...
No entanto, o homem do qual os heróis se aproximaram furtivamente e o vislumbraram de relance, apenas estalou os dedos com uma expressão aborrecida.
“Eh?”
Num instante, os rostos dos guardas congelaram.
Não, não eram apenas os seus rostos. Por alguma razão, todos estavam completamente imóveis, como bonecos. Apenas os olhos, inquietos, vagavam em suas órbitas.
"Garotos mal-educados... Não lhes ensinaram que não se deve interromper quando os outros estão conversando?"
Com um gesto de desaprovação, o homem balançou a cabeça e ergueu a mão na direção dos guardas. Ao virar a parte de trás da luva bordada com um pentagrama para eles...
"Zazazu・Zazasu・Nasatanada・Zazasu"
Seus lábios finos teceram uma estranha sequência de sons amaldiçoados.
Um conjunto de sons dissonantes, tão desagradável que só de ouvi-los já era o suficiente para se ter vontade de tapar os ouvidos — mas, como se estivesse em sintonia com isso, o pentagrama começou a emitir um brilho tênue — e não, essa não era a única anomalia.
“.....Hi!”
Ao verem aquilo, gritos de terror ecoaram entre as freiras.
Arrastando-se como fios de piche, a sombra do homem de cabelos negros se ergueu do chão. Mas não somente ela. Eram muitas, muitas delas... conforme surgiam, com uma espessura suficiente, pareciam bonecos de borracha grotescamente deformados. Na área onde deveria estar o rosto, não possuíam traços, uma fenda vermelha se abriu, revelando fileiras de dentes afiados que brilhavam.
"U-uma alucinação?"
Não. A prova de que era uma entidade real estava na sombra densa projetada no chão pelos pés curtos que pisavam firmemente. A pele negra, com uma leve viscosidade, refletia um pouco da iluminação.
"Schattenkohorte ── acabei criando esses Künstlich Zwerg por pura brincadeira outro dia. Como pode ver, eles são adoráveis, mas têm um apetite voraz... A despesa com a comida é bastante significativa."
Schattenkohorte - do alemão, o autor definiu como 'Demônios das Sombras'; Künstlich Zwerg - do alemão 'Anões Artificiais';
Gyaaaah.
A “sombra” gritou.
A cabeça, que lembrava a de um anfíbio, não tinha olhos nem nariz, mas de alguma forma parecia ter detectado a presença de carne fresca. Ao virar seu rosto deformado em direção aos guardas que estavam paralisados ali perto, puxou os lábios em um sorriso de satisfação...
“......!”
“Ei, isso...OOOOOOOOOOOOH!”
A névoa de sangue que jorrou dos corpos sendo devorados vivos, junto com os gritos silenciosos de agonia, provocou o rugido furioso de Fariel e os gritos de horror das freiras. Com uma rapidez surpreendente para seu grande corpo, o revólver do capitão da guarda foi sacado e apontado para a cabeça do homem.
Então, houve um estrondo forte──
O som como o de um trovão, juntamente com a bala disparada do cano da arma, atingiu a testa do homem sem errar o alvo. No entanto, quando todos pensaram ter visto o rosto do homem se partir como uma melancia...
A cabeça de Fariel explodiu. Sangue e cérebro se espalharam em todas as direções. O corpo sem cabeça desmoronou ali, arrastado pelos próprios fluidos corporais que jorravam.
“NÃAAAAAAAAOOO!”
A freira, presa debaixo do cadáver sem cabeça, soltou um grito. Quase em frenesi, ela empurrou o infeliz gigante. Enquanto isso, alguém observava ironicamente a cena.
"Oh, você parece bastante revigorada, não é?"
Não havia um único arranhão sequer na cabeça do homem que zombava dela.
"Você..."
Que tipo de magia foi essa? ── diante do cadáver cuja cabeça foi explodida por sua própria bala, Caterina gemeu.
"Quem é você, afinal...? Não, não importa. Mesmo sem se apresentar, já tenho uma ideia aproximada de quem seja."
A cor do brilho afiado como de uma navalha reluziu atrás do monóculo. Com uma expressão resoluta em seu rosto pálido, ela fitou intensamente o homem.
"Rosen Kreuz Orden ── Contra Mundi, e as garras venenosas daquele homem…… Não é isso?"
"Oh, você sabe sobre aquela pessoa?"
O sorriso sarcástico permaneceu inalterado. No entanto, por um breve momento, uma luz severa brilhou nos olhos do homem que arrumou o cabelo.
"Embora conheçendo Mein Herr, ainda pretende lutar contra nós. Como esperado da 'Dama de Ferro'. Parece um desperdício nos despedirmos assim. O que acha? Se entregar o local pacificamente, pouparemos ao menos a vida de Sua Eminência."
Mein Herr - do alemão 'Meu Senhor';
"E você me diz para abandonar Veneza e Sua Santidade e fugir? Isso é precisamente o que vocês querem, não é?"
Desta vez, foi a vez de Caterina sorrir. Com uma das mãos, jogou para trás seus esplêndidos cabelos loiros enquanto mexia em seus brincos.
"De qualquer forma, mesmo que eu consiga prolongar minha vida aqui, se o Vaticano for derrotado por vocês, o mundo acabará. Se for para morrer, ainda seria mais sábio perecer lutando aqui... Não concorda?"
"Hum, como esperado, você é bastante inteligente. Bem, embora seja realmente lamentável nos despedirmos..."
Os dedos do homem estalaram novamente.
Os demônios das sombras que estavam agrupados em torno do cadáver do guarda levantaram seus rostos simultaneamente. Seus olhos inexistentes fixaram-se na Cardeal que permanecia altivamente arrogante e nas freiras que tremiam atrás dela, enquanto um fio de saliva vermelha escorria da boca rasgada de um deles até o chão.
"…Por fim, deixe-me perguntar uma coisa."
"À vontade."
Caterina olhou fixamente para o rosto tranquilo do homem através de seu monóculo.
"Identifique-se. Não é do meu gosto ser morta por alguém que não tem a cortesia de nem ao menos dizer seu próprio nome."
” Ach so, Fehlverhalten.”
'Ach so, Fehlverhalten - do alemão 'Ah sim, isso foi descortês.'
O homem, respeitosamente, colocou a mão no peito e fez uma profunda reverência.
"Meu nome é Kämpfer. Isaak Fernand von Kämpfer. Rosen Kreuz Orden, Rank: Magus 9=2 , título: Panzer Magier... um servo leal que serve fielmente àquela pessoa."
Panzer Magier - do alemão 'Mago Mecãnico'
"Você se apresentou bem..."
Caterina assentiu calmamente, fazendo um som ao tocar seus brincos. De repente, enquanto esboçava um sorriso misericordioso...
"Então, Kämpfer ou o que quer que seja, como recompensa, vou lhe ensinar uma coisa boa."
"Oh? Com certeza, eu adoraria ouvir."
"Lembre-se disso. Homens que falam demais tendem a não ser apreciados pelas mulheres... Permissão para atirar!"
Naquele momento, o teto explodiu.
Com um som sinistro permeando o ar, como se tecidos grossos estivessem sendo rasgados, o que choveu sobre eles foi uma chuva de balas maciças de uma metralhadora pesada. Cada martelo de ferro, de 20 milímetros de diâmetro, despencava a uma taxa implacável de vinte projéteis por segundo, perfurando, esmagando e triturando os pequenos demônios sem piedade. Por outro lado, o fato de que nenhuma das balas, nem roçaram ou atingiram Caterina e seu grupo, evidenciavam um controle extraordinário sobre os disparos— com uma precisão tão exata quanto a de uma máquina.
"Um canhão Vulcan de 20 milímetros... hum, o poder de fogo é impressionante, mas o homem que pode mostrar precisão de tiro ao nível de um rifle com tal coisa é ainda mais formidável."
Em apenas alguns segundos, Kämpfer olhou para o grande buraco no teto e sorriu amargamente. Ele mesmo não tinha sequer um grão de poeira sobre si, mas os demônios das sombras haviam desaparecido completamente. Tudo o que restava eram massas de carne grotescamente contorcendo-se em vários lugares e vestígios de fluidos corporais negro-escuros aderidos aqui e ali.
"Entendo, então é você. O 'Gunmetal Hound', o Cão de Caça de Aço, orgulho da 'Dama de Ferro'. O remanescente dos 'Killing Dolls', a legião de bonecos assassinos que, cinco anos atrás, ocupou o Castelo Sant'Angelo com apenas dez unidades..."
A voz do 'Mago' parecia até mesmo divertida. Do outro lado da cortina de fumaça de pólvora, ele murmurou aquele nome como se estivesse cantando, em direção à sombra que se interpôs para proteger Caterina e os outros.
"Executor Oficial Despachante da AX, HC-ⅢX — codinome 'Gunslinger'!"
“Positive”
A resposta foi uma voz assustadoramente sem entonação e o som de carregamento do enorme canhão Vulcan.
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Curiosidade da tradução:
Na definição usada por Isaak para definir o seu Rank como 'Magus' em sua apresentação, também é apresentado a sua posição dentro da Ordem, 9=2.
Embora seja dado o valor 9 a ele, sua posição segue sendo a segunda depois apenas de Cain Knightlord (10=1).
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#abel nightroad#rage against the moons#krusnik#crusnik#novel#caterina sforza#tres iqus#isaak fernand von kampfer#from the empire#do império#tradução#tradução novel#pt br
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Contra o seu hábito, articulava na realidade com os lábios o que pensava [...]
Thomas Mann, Morte em Veneza.
#xx century#xx century literature#thomas mann#morte em veneza#death in venice#literature#novella#lit#in portuguese#format: print
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Nome: Elio Damian Santoro Data de nascimento: 04/04/2003 Pronomes: ele/dele Orientação sexual: Heterossexual Etnia: Europeu Naturalidade: Veneza, Itália Semideus: Filho de Hades Faceclaim: Louis Partridge, ator
Ocupação: Auxiliar funerário Moradia: Catarsis Bluesky: mgtelio
Defeitos: Teimosia, desconexão emocional e autossabotagem. Qualidades: Empatia, lealdade e resiliência.
História:
Deixe-me apresentar o enigma que é Elio Santoro. Não que ele vá se apresentar, claro, já que não sabe quem diabos ele realmente é. Um passado? Ele não tem. Ou acha que não tem. Honestamente, eu poderia inventar qualquer história mirabolante, e ele acreditaria – mas onde está a diversão nisso? Tudo o que ele lembra é de mim. Joey. O fantasma da sua vida, literalmente.
Por que Joey? Boa pergunta. Não fui eu quem escolheu esse nome terrível, eu garanto. Não, foi ele. Porque, aparentemente, Elio acha que me irritar é sua forma de pagamento pelos anos de conselhos absolutamente brilhantes que forneço. E sim, eu odeio esse nome, obrigado por perguntar. Mas isso é irrelevante. A questão aqui é que sem mim, o pequeno herdeiro de Hades estaria perdido.
Eu fui quem o guiou até Megethos, a charmosa metrópole de semideuses vivos e outros nem tanto. Lá, tropeçamos – com toda a graça de um espectro arrastando um adolescente confuso – na propriedade de Matia Santoro. Viúvo. Dono de uma funerária. Um homem que provavelmente deveria questionar por que um jovem aparentemente sem passado apareceu em sua porta, mas que decidiu acolhê-lo, como se Elio fosse um presente divino. Ou infernal, neste caso.
Matia é uma boa pessoa, apesar de ser filho do pavão do Sol – também conhecido como Apolo. Adotou Elio, deu-lhe um sobrenome e – o que considero uma decisão questionável – ensinou-o a lidar com os mortos. Não que ele precisasse de muita instrução. O garoto é um prodígio. Manipula almas com a mesma facilidade com que pessoas normais fazem café. “Hobby” é o que ele chama de ajudar os mortos a passarem para o outro lado. Eu chamo de trabalho não remunerado, mas ninguém ouve o Joey, certo?
Ah, sim, ele tentou me “ajudar a atravessar” uma ou duas vezes. Como se eu fosse algum espírito perdido esperando que ele acendesse uma vela e murmurasse palavras bonitas. Não, meu caro, eu tenho um propósito – cuidar dele. Por quê? Não é da sua conta. Mas confie em mim, o filho de Hades não sobreviveria um dia sem minha encantadora presença. Ele nem conseguiria achar a saída de um quarto escuro sozinho.
Elio tem suas peculiaridades, digamos assim. Fala sozinho. Muito e em público. E como você deve imaginar, isso não cai bem para alguns moradores de Megethos. “Um estranho gente boa”, é assim que Matia o chama, o que é uma forma educada de dizer “um esquisitão adorável”.
Ele prefere viver no agora, o que é sábio, considerando que seu passado é um borrão e seu futuro… bem, digamos que é melhor não pensar muito nisso. Ainda assim, às vezes, vejo aquele brilho nos olhos dele – a pergunta que ele não faz em voz alta: quem ele era antes? De onde ele veio?
E, honestamente? Eu poderia responder. Só não sei se ele está pronto para ouvir.
Poderes: Toque das Sombras: O semideus pode manipular as sombras e usá-las para atacar, defender ou esconder objetos e/ou a si mesmo. O poder é mais fraco em ambientes iluminados e pode deixá-lo vulnerável a ataques diretos enquanto manipula as sombras.
Chamado dos Mortos: Pode invocar espíritos ou almas do submundo para obter informações ou como aliados temporários. Contudo, além de consumir uma grande quantidade de energia vital e causar fraqueza física se utilizado demais, as almas têm vontade própria e podem optar por não obedecê-lo.
Domínio da Morte: Através do contato visual, é capaz de induzir uma sensação de morte iminente em outros indivíduos, desestabilizando suas emoções e ações. A capacidade de afetar fisicamente o alvo é limitada à paralisia e o poder não pode causar danos reais, apenas pavor ou debilidade mental.
Memória das Almas: Habilidade de tocar em objetos ou lugares e acessar memórias residuais de quem já morreu, como cenas de crimes ou acontecimentos passados. Isso lhe exige muita energia e concentração, por vezes as visões chegam a ser tão reais que o deixam alucinado por um tempo.
Detecção de Mortes: Um sexto sentido que permite o seu portador sentir a presença de alguém que está prestes a morrer ou a localização exata de uma alma recém-falecida.
Sentidos subterrâneos: Seu conjurador sabe onde ficam as saídas e entradas de qualquer lugar subterrâneo. Sentindo com ainda mais precisão qualquer presença. E ainda por cima, todas suas habilidades são aperfeiçoadas por conta do solo ser o terreno de seu pai.
Manipulação de Fogo Negro: Capacidade de conjurar chamas sombrias que queimam a alma em vez do corpo físico. Por conta do poder destrutivo dessa habilidade, ferimentos causados por ele levam mais tempo para cicatrizar, além do portador precisar ter o domínio perfeito para acabar também não se machucando e causando acidentes no processo ao conjurar.
Caminhos de sombras: O conjurador da habilidade é capaz de caminhar por entre as sombras, uma espécie de teleporte, onde o semideus ao entrar em uma sombra pode se locomover pela mesma e reaparecer em outra a pequenas e médias distâncias, podendo levar consigo até duas pessoas, mas claro, quando carregando outros seres o gasto de energia se torna maior, tendo que levar longas horas de descanso para se recompor.
Transformação Espectral: Habilidade de tornar seu corpo intangível, assumindo uma forma quase fantasmagórica. Nesse estado, ele pode atravessar paredes ou evitar ataques físicos. Útil para exploração ou fuga, mas com limitações, como a perda temporária de contato com o mundo físico.
Servos da morte: Os corvos são reconhecidos como um símbolo animal de Hades, e reconhecem os filhos deste deus como seus senhores. Esses animais ajudarão seu usuário sempre que possível, fazendo o que o mesmo pedir e o protegendo a todo custo.
Viagem entre os Reinos: A capacidade de transitar entre o mundo dos vivos e o submundo por meio de portais ou passagens. Isso poderia incluir localizar almas perdidas ou entrar fisicamente no domínio de Hades para cumprir missões. Uma viagem só já consome muito da energia de seu conjurador, sendo necessário 1 hora de descanso para conseguir realizar outra.
Geocinese: É um poder elementar e cinético, consiste na manipulação da terra. Seu portador é capaz de fazer levitar grandes blocos de terra, além de provocar pequenos e médios abalos sísmicos. A habilidade está internamente ligada ao estado emocional do usuário.
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A morte de Sophonisbe
Giovanni Battista Tiepolo
Veneza em Festa
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa
Foto cjmn
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Muriel em: acima de qualquer gênero
Pedro Muriel é vocalista do duo Two Internet Ghosts de São Paulo. Ele fala sobre o projeto, literatura, pseudômino e sua relação com a cidade.
por Mars
O que você anda fazendo ultimamente?
Me desesperando com a incerteza do futuro e dançando nas mãos suadas e escorregadias do desejo como se fosse um ringue de patinação no gelo. Você tem um público bastante fiel no projeto 'Two Internet Ghosts' ao lado do visionário Vítor Marsula, que já entrevistamos por aqui. Como e quando vocês decidiram criar juntos?
A gente se conheceu em 2014 há quase 10 anos atrás e viramos amigos desde então, quando meu primeiro projeto acabou não dando certo mais fiquei bem perdido e quando o 2IG (Two Internet Ghosts) tava crescendo ele entrou no projeto, que se tornou 3 pessoas e voltou pra duas, somente ele e eu.
A canção 'Mr Lawrence' teve um grande alcance, não só na cena eletrônica paulistana, como também pra fora do país. Você sabia que iria ter um alcance tão grande com ela?
Eu acreditava sim no potencial da música, mas não imaginava que daria partida pra uma confiança maior no nosso trabalho e no início de um reconhecimento maior, eu diria que quando você acaba tanto tempo sem ninguém saber o que você faz bem, quando as coisas começam mesmo que engatinhando, se torna uma questão de não tirar o pé do acelerador e não perder a confiança. Você faz shows em muitos lugares em São Paulo, em seus últimos shows você tem cantado músicas inéditas; Vem algum projeto a caminho? O que podemos esperar dos próximos passos ao lado de Vitor?
Nosso próximo projeto é a continuação de 'Persona Non Grata' (de 2023), o projeto chama 'Mea Maxima Culpa' e assim como o ultimo, é composto pelas músicas que temos trabalhado nos últimos 4 anos, algumas que não entraram no 'Persona' e algumas bem mais recentes que criamos esse ano mesmo.
Comparado aos projetos iniciais do 2IG seu som parece mais denso e seus vocais ressoam quase como um tenor. Você tem se sentido mais confiante em relação ao seu trabalho ou acredita que seja uma amadurecimento?
Meu trabalho músical sempre foi meio que no improviso e eu acabei aprendendo a cantar ouvindo as pessoas que eu gosto, uma amiga minha brincou esses dias que eu sou que nem o Frank Sinatra num beat da La Roux e eu morri de rir, eu acabei projetando minha voz bastante no Ian Curtis do Joy Division quando eu comecei com 17 anos, mas hoje em dia com mais técnica eu consigo ver como o Frank talvez seja algo similar pra mim haha A canção 'Citadel' conta com 2 versões incríveis de Votú e Eutanasia; Você poderia nos contar um pouco sobre a história dela?
'Citadel' é meio que um conjunto todo de ideias que se iniciaram baseadas num conceito de 'Half Life 2', a citadela do jogo é um prédio enorme em que os alienígenas que dominaram a terra experimentam com nossos corpos e etc, eu meio que queria falar sobre São Paulo vendo a cidade como um ambiente opressivo como esses.
Através de suas redes é perceptível que você é um grande amante da música pop, você se imagina indo para um lugar mais pop em sua música?
Talvez com outro nome, já pensei bastante nisso e já pensei em escrever pra outros artistas também, eu diria que o Two Internet Ghosts pode ser pop, as vezes só é dançante, e as vezes é o inverso disso. A gente tenta não se limitar muito e só deixar a música falar acima de gênero, mais ou menos como eu vivo minha vida também. Acompanhando suas redes, é nítido o quanto você tem bastante repertório. Quais seriam suas maiores influências literárias?
"Perfume" de Patrick Suskind, "A Idade da Razão" de Jean Paul Sartre, vários trabalhos em geral do Albert Camus e da Clarice Linspector, Arthur Rimbaud que me persegue desde a adolescência, e "Morte em Veneza" do Thomas Mann.
Grande parte de suas composições são em inglês, nós podemos esperar algum dia um projeto em português? Eu infelizmente fui uma criança e um adolescente que consumiu MUITO a língua inglesa e só comecei a me interessar mais por música e literatura brasileira na adolescência, por conta de pobreza mesmo acabei aprendendo inglês sozinho por conta da leitura e acabei começando a escrever em inglês por isso. Acho a língua portuguesa super complexa pra literatura e poesia no sentido de ter bastante medo de soar piegas ou não achar melodias que encaixem o que eu quero dizer sem ter que fazer muitas concessões…. Eu escrevo em português quando sinto que é o momento e quando eu tenho algo a dizer diretamente na minha língua.
Mesmo com o 2IG sendo um projeto seu já concreto ao lado de Vítor Marsula, você sente interesse em assinar um pseudônimo em outro projeto com outras sonoridades?
Nos últimos dias tenho voltado a pensar a pintar e assinar mais trabalhos visuais com o nome Muriel Burial, e pretendo usar o mesmo nome pra projetos fora do 2IG.
Muitos artistas vão por um caminho mais óbvio na hora de escrever e você parece ir contra as “regras” e "fórmulas". Isso é proposital?
Eu tento escrever bastante sobre o que eu tenho sentido e vivido, mas normalmente todo esse texto é criado longe do estúdio e quando vou musicar acaba saindo muito pesado, não pesado no sentido emocional (as vezes sim), mas eu notei que o jeito que eu escrevo musicalmente acaba funcionando mais de uma forma mais esporádica e espontânea, às vezes um filme que vi na semana ou uma noticia que li acabam fazendo eu pensar numa letra toda em 5 minutos ouvindo um trecho de uma melodia e acaba sendo melhor do que passar 3 dias escrevendo.
Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta enquanto artista e pessoa na cidade São Paulo?
Viver aqui num ambiente tão aberto pra artista mas tão artisticamente inabitável se você não é de classe alta é o principal. O resto a gente resolve com muito teatro.
Muriel, você se considera uma pessoa religiosa? Como você constrói sua fé?
Vejo a religião de uma forma mais cultural e antropológica, eu não me acho cético, talvez cínico, quando o juízo final chegar eu me resolvo.
Se você pudesse mudar UMA coisa no mundo, qual seria?
Muitas coisas complicadíssimas que eu poderia dizer mas a gente pode começar com proibir cardápio em QR Code.
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