#veneza em festa
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Livros
Exposição: Veneza em Festa
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa
Fotos cjmn
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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֗ ִ ּ ۪*· FESTA DEL REDENTORE ֗ ִ ּ ۪
Hyunjin x Reader
Gênero: Friends to lovers, comediazinha romântica, Amore italiano!
W.C: 1.5K
Avisos: Hyunjin ser comparado com a Rita Lee é culpa da Sun, Prota italiana mas a família é brasileira, Hyunjin ragazzino
ᏪNotas: Eu precisava escrever algo com o Hyunjin se não ia explodir! E daí estava lendo um pouco sobre essa festa del redentore, e pah, por que não um amor nos canais de Veneza? Espero mesmo que gostem meus amores, boa leitura ❤️
Você nunca hesitou em declarar a Hyunjin o quanto o achava belo. Suas palavras, porém, frequentemente revestidas de adjetivos como "fofo" ou "delicado", tocavam uma nota incômoda no moreno, mesmo que você não percebesse. Para ele, aquilo soava como um lembrete de que você não o levava a sério.
Aos seus olhos, ele continuava sendo o garoto da casa ao lado: aquele com quem você compartilhava tardes de brincadeiras e aventuras na infância. Com o passar dos anos, ele ainda insistia em brincadeiras infantis demais para o seu gosto sofisticado e maduro; mesmo que os cinco anos de diferença entre vocês não fossem tão relevantes para algumas pessoas.
Mas naquela noite, as estrelas estavam alinhadas de maneira diferente sobre o céu de Veneza, cidade onde cresceram juntos — apesar de seu coração ser sempre tão brasileiro quanto o de sua mãe. Hyunjin, que sempre te admirou, estava determinado a mudar a maneira como você o via. Ele não seria mais apenas um amigo de infância, mas um homem com sentimentos intensos e um desejo profundo de ser reconhecido e amado por você. Hyunjin queria que você finalmente o visse como alguém que não só poderia te proteger, mas também caminhar ao seu lado como igual.
Ele estava decidido a fazer você ser dele — … Não da forma psicopata que isso poderia soar, mas de uma maneira romântica.
Este era o terceiro sábado de julho, logo, marcava o início de uma de suas comemorações favoritas: a Festa del Redentore. A festa de origens religiosas, comemorava o fim de uma praga devastadora no século XVI, e incluia uma espetacular queima de fogos de artifício na noite de sábado. As pessoas se reúniam em barcos e nas margens dos canais para festejar e assistir ao show, mas você sempre preferiu observar do conforto e segurança de sua janela, como seus pais lhe ensinaram desde pequena. Mas Hyunjin não permitiria que isso acontecesse esta noite, por este motivo, lá estava você, caminhando até a ponte dell'Accademia, local onde marcou de se encontrar com seu amigo.
Para sua surpresa, o ponto turístico ainda não estava tão movimentado, então foi fácil encontrar o rapaz no centro da ponte, encostado na proteção lateral e apreciando as gôndolas que passavam pelo canal. Você se aproximou um pouco confusa, suas madeixas e corte de cabelo estavam diferentes, em um tom profundo como a noite e um corte repicado, pouco tradicional para o moreno.
— Achei que você não viria, amore mio — o Hwang virou-se para você com um sorriso de canto, e lhe esticou a mão.
Você não pode evitar, e acabou por cair na gargalhada ao observar os óculos de lentes vermelhas no rosto do rapaz, semelhante ao cardigan descolado que cobria sua regata preta. Ele estava pronto para bailar a noite toda em alguma balada perdida entre as vielas de Veneza, algo inusitado para quem estava indo ver fogos de artificio; não que o Hwang estivesse feio, — ao contrário, a luz dos postes refletida em seu rosto o fazia parecer um anjo ou uma estrela de cinema. Todavia o seu subconsciente já havia se fixado em uma comparação mais engraçada do que essas para conseguir voltar atrás.
— Rita Lee é você? — Você perguntou entre risos, recebendo um olhar de completa confusão do rapaz italiano distante da cultura brasileira, que não conhecia a estrela do rock.
— Qual é — Hyunjin bufou, indignado — Eu não estou para brincadeira, era para você se apaixonar.
— Ah, claro, Rita, ti amo, desde a época dos Mutantes, amore mio — Brincou mais uma vez, repetindo o apelido carinhoso, e pendeu para o lado em meio as risadas, o que acabou por lhe fazer esbarrar em algumas crianças que corriam animadas para entrar em seus barcos e esperar a queima de fogos.
Você não sabia se tal esbarrão poderia ou não ter lhe derrubado, pois Hyunjin não esperou para descobrir, dando um passo velozmente a frente, e lhe segurando pela cintura, colando os seus corpos. Não soube dizer o porque, mas o enquadramento em que o rosto preocupado do amigo brilhava sobre a ponte, lhe fez corar fortemente, sentiu sua respiração intercalar-se com a do moreno, que lhe lançou um sorriso ladino tão diferente dos que já havia visto.
— Que foi? Acabou a graça? — Ele murmurou, ainda a segurando, e você se perguntou se o rapaz não teria até mesmo pago a mãe daquelas crianças para criar essa cena cinematograficamente perfeita.
Você tentou se recompor, arrancou os óculos divertidos do rosto do Hwang e os posicionou sobre seu nariz ao se afastar, tentando voltar ao divertimento rotineiro.
— Bora logo, ragazzino — Chamou o mais novo, começando a caminhar para o final da ponte.
Você estava se dirigindo para onde algumas gôndola estavam “estacionadas” juntamente de seus gondoleiros, prontos para serem contratados, todavia, Hyunjin segurou em seu braço gentilmente, negando com o indicador aquela ação, e a levou até uma gôndola afastada, ela parecia mais imponente, sua madeira escura, polida e reluzente, e o estofado interno avermelhado.
— Vamos nessa aqui.
— E você sabe pilotar… navegar, sei lá, nisso? — Você perguntou, observando o rapaz encaixar o grande remo no forcole do barco.
— Claro! Esqueceu que meu pai é gondoleiro?
— E também já foi cozinheiro, jornalista, cantor, segurança, garçom, fotografo… — Não que você duvidasse das capacidades de seu querido tio de consideração, todavia, vê-lo trocar de emprego toda semana não lhe dava muita credibilidade.
— Confia em mim — O jovem pediu, estendendo a mão novamente.
Dessa vez, você não riu. Apenas ajeitou os óculos roubados e segurou firme na mão delicada de seu amigo para entrar na gôndola.
Ainda faltavam alguns minutos para o inicio dos fogos, e Hyunjin vagou lentamente entre os barcos da região, procurando o melhor ambiente para vislumbrar os céus, e o mais tranquilo também, ele sabia que você nunca gostou muito de multidões, e sem duvidas isso incluía nos barcos também.
— Né que você realmente sabe o que tá fazendo? — Você comentou, impressionada enquanto ele finalmente encontrava o local perfeito para parar, se sentando à sua frente em seguida.
— Eu te falei — Disse vitorioso e se inclinou em sua direção, retirando os óculos de seus olhos.
Pela primeira vez, você sentiu seu coração agitar-se com aquela aproximação. Hyunjin não fez nenhuma brincadeira, ou reclamou dos óculos, apenas ágil gentilmente, o que de certa forma lhe encantou.
— Por que você insiste tanto em mim, hein, ragazzino? — Você perguntou, curiosa, enquanto a gôndola balançava suavemente sobre o canal.
— E por que você nunca vê os fogos fora de casa? — Hyunjin rebateu com uma nova pergunta. Você reparou que suas mãos estavam unidas, se esfregando como sinal de ansiedade. Era a primeira vez que o via verdadeiramente nervoso, então, decidiu aceitar a troca de assuntos e respondeu:
— Acho que tenho medo — Você confessou, olhando para o céu acima de vocês. Medo exatamente do quê, você não sabia.
— E por que aceitou vir comigo então?
Porque aceitou ir com Hyunjin, então?
Antes que aquela indagação pudesse receber uma resposta, seja para si mesma ou para o amigo de longa data, o primeiro fogo de artificio estourou no céu, anunciando que a missa na igreja Redentore havia acabado, e o cronograma estava sendo seguido. Inconscientemente o seu corpo deu um pequenino salto do acento quando aquele som se intensificou.
— Meu Deus, agora eu entendi, eu tenho mesmo medo — Exclamou, levando as mãos ao peito em uma reação exagerada com o estrondo, embora seus olhos permanecessem fixos nas cores que surgiam e desapareciam no céu. Era impressionante, mas assustador — E se um desses foguetes cair no barco? Não tem teto para proteger não! Meus Deus vai pegar fogo!
Hyunjin soltou uma gargalhada, surpreso com sua preocupação. Era a primeira vez que ele o via assim também; normalmente você era a garota corajosa que cuidava de seus ferimentos e colocava curativos divertidos. Ele se levantou e deslizou para o seu lado, seus corpos grudados no pequeno assento da gôndola.
— Fica tranquila, eles não vão chegar aqui — Ele disse, passando um dos braço pelo seu pescoço, lhe reconfortando em um abraço lateral. Você o encarou e percebeu que seu rosto não mostrava diversão com aquela frase; ele estava sendo sincero e queria te acalmar. Não era uma tentativa de cantada fajuta — Eu te protejo.
Você sorriu com a afirmação e sentiu seu medo desaparecer com o calor do corpo de Hyunjin ao seu lado. Seus olhos estavam fixados no rosto esguio dele, refletindo as cores do céu, e a forma como a sua íris brilhava mais do que qualquer explosão.
— Eu aceitei porque com você não tenho medo — Você concluiu, levando uma das mãos ao queixo do rapaz, fazendo-o te encarar, seus rostos próximos, compartilhando do mesmo quadrante de ar — Como você cresceu, hein, Hyunjin.
Então, com suavidade, você selou seus lábios nos dele. Foi um beijo delicado e sutil, que revelou a maciez e a firmeza de sua boca — características que lhe mostravam, pela primeira vez, que ele era um homem verdadeiro, mesmo com seu jeito bobo e encantador. Naquele momento, você percebeu que não o via mais como a criança que imaginava. O simples toque dos seus lábios disparou o maior foguete de todos dentro do seu coração.
Você se afastou, repousou a cabeça sobre o ombro de Hyunjin e voltou a olhar para os fogos de artifício, dessa vez realmente os apreciando e cedento a aquela sensação nova. De canto de olho, você pôde ver a feição completamente perdida e em êxtase de Hyunjin ao seu lado.
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VI
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE VI
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Ⅵ
À medida que a pílula liberava bolhas e se dissolvia, a água mineral no copo mudou para a cor de um rubi. Após balançar duas ou três vezes, ela a bebeu de uma só vez ── a ‘Água da Vida’, que para os Methuselahs é literalmente vital, agora também se encontrava amarga para ela.
Sem se sentar no sofá, Astha olhou para a janela com olhos sombrios. Na pista de pouso que se estendia em direção ao mar, as luzes de aterrissagem brilhavam, recebendo aviões que chegavam mesmo àquela hora avançada da noite. Do aeroporto, separado por vinte quilômetros de mar da ilha principal de Veneza, uma longa fila se formava no ponto de embarque do ônibus aquático em direção ao centro da cidade.
― O Carnaval já havia terminado há muito tempo, e, mesmo assim, ainda está tão barulhento... Será que ainda há algum evento acontecendo? Não, acho que isso já não é mais problema meu. ―
"…Realmente é uma pena, Astha-san."
"É a consequência dos meus próprios atos. Não há o que fazer."
Guardando o medicamento à base de hemoderivados no porta-comprimidos, Astha esboçou um sorriso. Não era culpa de ninguém. Ela estava apenas pagando o preço de sua própria tolice e arrogância. Pelo menos, havia alguma lógica nisso.
〈 Aqui é a 'Iron Maiden'. Padre Abel, o reabastecimento de combustível está quase completo. 〉
Do fone de ouvido do padre sentado à sua frente, ouviu-se a entonação pequena de uma voz feminina. Era uma comunicação da aeronave que transportaria Astha até o Império.
〈 Acho que já estamos quase prontos para a partida. Poderia embarcar em breve?"〉
"Entendido, Kate-san. A propósito, e o Tres-kun?"
〈 Ele está negociando com o controlador a exclusão do meu registro de voo. Por favor, vocês dois embarquem primeiro. 〉
"Então, Astha-san, vamos?"
Embora o dia estivesse prestes a terminar, o saguão do aeroporto estava lotado. Os passos de Astha em direção ao terminal eram pesados, como os de um bezerro sendo levado para a venda.
"……Conto com você no caso de Endre."
Do lado de fora da janela, as luzes da ilha principal de Veneza cintilavam ao longe, além do mar que começava a se agitar. Enquanto as observava, Astha sussurrou com uma voz quase inaudível, como o zumbido de um mosquito.
"Pode usar qualquer meio. Faça algo a respeito dele, caso contrário, será um desastre."
"Eu sei. Mas..."
A voz de Abel também estava desanimada.
De qualquer forma, havia poucas pistas. No final, além do corpo da garota, nada a mais foi encontrado nas ruínas do cassino. O paradeiro dele continua desconhecido. Afinal, ele ainda está nesta cidade?
"Ele definitivamente está mirando em Roma... Faça o que puder para capturá-lo antes que ele chegue lá. Não podemos deixá-lo entrar em Roma."
"Você também disse isso no hospital, não é? Afinal, o que há em Roma? Além disso, Roma é o nosso território, está sob os cuidados do Vaticano. A segurança lá é bastante rígida... Ah, d-de-desculpe!"
Enquanto observava o padre inclinando-se repetidamente em desculpas para a freira com quem havia esbarrado, Astha inclinou a cabeça, intrigada.
"O que é isso? Está muito cheio, não? Aqui é sempre assim?"
"Esta noite é especial... Logo haverá uma grande missa na Catedral de São Marcos."
"Grande missa? Até anteontem à noite foi carnaval, e hoje à noite é uma grande missa… vocês só vivem de festas, não é?"
"Parece que as relíquias de São Marcos, que estiveram desaparecidas por muito tempo, foram encontradas em Roma no mês passado. Hoje à noite será a cerimônia de sua restituição."
São Marcos, discípulo direto de Cristo e um dos autores da Bíblia, é o santo padroeiro de Veneza. Dizem que seu corpo, guardado no subsolo da Basílica da Praça de São Marcos, realizou vários milagres e protegeu esta cidade──
"Então, é por isso que todos esses homens e mulheres virtuosos estão se reunindo de longe, tentando ver o abençoado São Marcos──"
"Basicamente, é só um osso, não é? Bem, eles realmente reverenciam uma coisa dessas, de onde nem se sabe a origem. Afinal, os Terrans não são todos idiotas?"
"Que falta de respeito! Não é algo para ser ridicularizado assim. Os especialistas repetiram a avaliação várias vezes, e esta noite será devolvido sob a supervisão de Sua Santidade."
"Humph! Mesmo que tentem adicionar prestígio, no fim das contas... o quê!?"
Algo travou os pensamentos de Astha, e ela ficou paralisado no lugar.
No início, ela não sabia no que havia reparado. Sem entender, ela estendeu a mão em direção à manga do padre.
“A-agora, o que você acabou de dizer!?”
"Não, como eu disse, esta noite será a devolução na catedral..."
"Antes disso! Você mencionou a 'presença de Sua Santidade', não é? 'Sua Santidade' quer dizer o Papa!? O Papa vai vir aqui!?"
"Si-sim. Sua Santidade está vindo de Roma para esta cidade e vai presidir a grande missa de adoração do Santíssimo Sacramento... Você não leu o jornal?"
Não leu. Astha arrancou o jornal das mãos do padre. Na primeira página do L'Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, estava o rosto cheio de espinhas de um garoto ─ o atual Papa Alessandro XVIII, exibindo um sorriso claramente tímido.
"Cometi um erro..."
Sem perceber que suas presas estavam à mostra, Astha amassou com força o jornal em suas mãos.
"Aquele desgraçado estava esperando por isso!"
"Então, Astha-san, por favor... ah!?"
Uma força incrível agarrou o ombro de Abel. Com o ímpeto de dominar o padre, o rosto da bela mulher se aproximou perigosamente.
"A que horas é a missa!? Quando o Papa vai celebrá-la!?"
"Eh, se não me engano, começa à meia-noite... Es-espera, Astha-san!"
Abel agarrou desesperadamente a mão de Astha quando ela começou a correr. Ele protestou enquanto estava sendo arrastado,
"Espere um pouco! Ações arbitrárias como essa..."
“Não temos tempo! O Papa está em perigo!”
"Huh? O- o que quer dizer com isso?"
"Endre não foi incriminado no Império apenas pelos abusos e maus tratos aos Terrans. A verdadeira acusação contra ele é..."
― Isso foi a única coisa que me foi estritamente ordenada a não informar ao Vaticano pelo meu país... Como se eu me importasse agora! ―
"Seu crime é de traição ao Estado — ele estava tramando provocar um confronto em larga escala entre o Vaticano e o Império! Isso enfureceu Vossa Majestade Augusta, e ele foi expulso do país."
"Entendo... Mas qual é a relação disso com Sua Santidade?"
"Idiota, Prost! Ainda não entendeu?"
Com a sensação de estar pisando com raiva, Astha gritou:
"Por mais que Endre deseje, enquanto Sua Majestade não quiser, o Império não iniciará nenhuma guerra. Mas, a guerra não precisa necessariamente ser provocada por nós, certo?"
"Se o Império não for o responsável, então quem... Não, não pode ser!?"
"Isso mesmo..."
Astha forçou a sair uma voz, palavras como se estivessem manchadas de sangue, de entre os lábios trincados.
"Mesmo que um nobre do Império tente matar o Papa! Vocês ainda assim permaneceriam quietos?"
“I-imediatamente, notificarei a Comitiva de Sua Santidade…”
"Não pode! Se isso for descoberto, de qualquer forma vai resultar em um conflito entre o Império e a Santa Sé!"
"E-então, o que devemos fazer...?"
Astha virou-se para seu companheiro e olhou-o profundamente nos olhos.
“…Não temos escolha a não ser resolver isso.”
Eu, que já falhei uma vez, tenho o direito de dizer algo assim? Mas ele me chamou de sua parceira. Só me resta apostar nisso!
"Parceiro, os únicos que podem detê-lo somos nós."
“......”
Por trás dos óculos, os olhos azuis olharam de volta para a Methuselah. Será que ele entendia o que estava sendo dito? Durante dez batidas do coração, Abel permaneceu completamente em silêncio.
"Isso não é possível... Assim como você tem uma missão, eu também não posso desobedecer às ordens."
Então, é realmente impossível...
Astha abaixou os ombros. Não é de se surpreender. A Duquesa de Milão recusou toda e qualquer cooperação com ela, dizendo que deve ser enviada de volta ao seu país. Seu subordinado não tem obrigação de se opor ao seu superior para apoiá-la.
“Entretanto...”
Enquanto continuava com suas palavras frias, Abel sacou o revólver da cintura. Quando levantou o martelo de sua arma...
"Se você me tomasse como refém e fugisse para dentro da cidade, aí a situação seria outra."
“?”
Girando o revólver rapidamente. Enquanto empurrava o cabo da arma para a mão de Astha, o padre de cabelos prateados, com o sorriso de um garoto travesso que acabou de pensar em uma grande brincadeira, colocou os dedos nos ouvidos.
"Alô, Irmã Kate? Kate-san, você está me ouvindo?"
〈 O que aconteceu, Padre Abel? Você pode embarcar a qualquer momento. 〉
A devolutiva que veio em resposta à pergunta tranquila também foi despreocupada.
"Na verdade, houve um problema... Astha-san, ou melhor, a Viscondessa de Odessa, disse que quer voltar para a cidade."
〈 O quê? Abel-san, estou ocupada agora. Configuração da rota de navegação, cálculo de combustível, etc... Deixe essas brincadeiras para outra ocasião... 〉
"Oh!? Droga! Minha pistola foi roubada! Oh, não! Eh, eu sou um refém? Uau, isso é sério♪ Me ajude, Kate-saaan!"
〈 Por favor, pare de brincar, Padre Abel! Quem vai ser repreendida depois serei EU! A propósito, permita-me dizer, por que é que eu sempre tenho que arcar com sua bagunça e limpar o seu traseiro...?〉
"Bem, agora não é hora para isso. De qualquer maneira, acabei me tornando refém. Então, cuide do resto, por favor. ♥ Isso é tudo, comunicação encerrada."
〈 Espera! Abel- 〉
"Com isso está tudo certo."
Ao desligar a comunicação unilateralmente, Abel assentiu como se estivesse satisfeito com sua própria habilidade de atuação.
"Vamos aproveitar esta oportunidade para escapar, Astha-san!"
"E-ei, tem certeza de que isso está tudo bem assim?"
"Não há absolutamente nenhum problema."
Enquanto seguia o padre que começou a correr cambaleando pelo terminal, Astha inclinou levemente a cabeça.
"Então, como vamos voltar para a cidade? Nadando?"
O aeroporto no continente e a ilha principal de Veneza estão separados pelo mar — mesmo para Astha, nadar vinte quilômetros carregando uma pessoa ferida seria um tanto difícil.
"Primeiro, vamos conseguir um barco... Ah, aquele é perfeito."
O que Abel apontou era o ponto de embarque do ônibus aquático. Um barco a vapor com rodas laterais estava ancorado com a caldeira acesa, mas ainda sem tripulação ou passageiros a bordo. Quando entrou no barco vazio, Abel começou a mexer em tudo que via pela frente.
"Você sabe dirigir isso?"
"Se for como andar de bicicleta, até que consigo um pouco. O resto é com força de vontade... Opa, 'isso não é nada bom'!"
Enquanto mexia aqui e ali, o barco a vapor de rodas começou a se mover gradualmente de maneira não intencional.
O 'Isso Não é Nada Bom' estava sendo direcionado ao aeroporto.
Iron Maiden ─ o enorme dirigível marcado com uma cruz romana estava prestes a decolar.
"Segure-se firme! Vou acelerar!"
"…Acelerando e é só isso?"
Astha gemeu com uma voz incrivelmente patética.
Não havia competição desde o início entre o tranquilo barco a vapor de rodas laterais e o mais avançado encouraçado aéreo. Antes que o barco sequer se afastasse do cais, a imensa sombra já estava logo atrás, prestes a alcançá-lo.
"Hum, estamos em apuros. Se formos pegos, eu, sem dúvida nenhuma, vou levar uma surra da Kate-san até quase morrer..."
"I-idiota! Dobitōku! Olhe para frente!"
"Eh.....não..oooooowww!"
A consequência de sua direção desatenta foi grande ── quando Abel olhou para frente, o casco do barco já havia subido sobre a sinalização náutica e estava perigosamente inclinado. Com o casco virado, a embarcação colidiu violentamente contra o muro da margem.
"A-Asutsu dobitōku!!” (Se-seu grande idiota!!)
Segurando a cabeça que bateu na parede, Astha gritou com os olhos cheios de lágrimas.
"Dobitoku! Neptinta! Prost! Farima... Tau Kap Dovrik Ha!?"
Astha provavelmente está falando no idioma utilizado no Império, a tradução segue sendo: "Idiota! Incompetente! Imbecil! Burro... Sua cabeça é de uma abóbora!?"
"Mesmo que você diga assim tão rápido, eu não entendo... Ah, a propósito, isso são insultos, não são?"
Por causa da maré alta, as ondas dentro do porto estavam tão agitadas quanto as do mar aberto. Quando os dois, depois de grande esforço, escaparam do barco a vapor com rodas laterais e puxaram seus corpos encharcados para o cais.
"Aviso ao Oficial despachante da A.X., Abel Nightroad, e a Inspetora Direta do Império, Astharoshe Asran: desarmem-se e rendam-se imediatamente. Vou esperar três segundos."
"O-olá, Tres-kun."
Abel olhou para cima, sorrindo o mais amigavelmente possível para o cano da arma apontada para ele. Olhos inexpressivos, como contas de vidro, observavam os ratos encharcados de cima, sem qualquer emoção.
"Desculpe, de alguma forma acabei incomodando..."
"Iniciando a contagem. Start. Três, dois..."
"Ah! Ah! STOP! Ok, vou largar a arma! Vou me render também! Veja, Astha-san, você também!"
"...dobitōku"
dobitōku - idiota
Eu fui uma tola por ter esperado qualquer coisa... ― imerso em uma profunda reflexão, Astha levantou as mãos.
"‘Iron Maiden’, aqui é o ‘Gunslinger’. Alvo capturado. Relate a Duquesa de Milão sobre a violação das regras de serviço clerical pelo Padre Nightroad."
"Você vai mesmo contar para a Caterina-san, Tres-kun? Ugh, vou ser repreendido de novo..."
〈 Abe... depois... eu preciso falar com você... Oh? Que estranho... não é? 〉
"O que houve?"
Tres ajustou o fone de ouvido e perguntou de volta. O que seria? O ruído estava bem forte.
〈 Isso... não consigo me comunicar com a....rina-sama... Parece haver uma forte interferência de sinal... toda a área... O que será isso?〉
A voz que vinha do fone de ouvido de Abel também estava distorcida. Considerando que o ‘Iron Maiden’ estava flutuando diretamente acima, isso deveria ser uma interferência de sinal bastante grave. Ou talvez seja uma falha no equipamento.
"Bem, no fim das contas, é apenas tecnologia dos Terrans..."
Astha olhou para os dois padres, rindo com desdém, voltou seu olhar para o clímax da situação... e então sua expressão se congelou.
"Entendi, então... é isso!"
"Eh? O que foi?"
Abel olhou inocentemente para o rosto de Astha, e então ela começou a falar rapidamente:
“Padre Abel, a empresa de construção, onde ocorreu o segundo incidente... não era especializada em obras hidráulicas? Como em barragens ou diques, por exemplo?"
"Ah, sim... como você sabe disso?"
O acerto daquela previsão veio com uma vertigem intensa. ― Como eu pensava, aquele louco...! ―
"Entre em contato com a Duquesa de Milão! O Papa... não, precisamos evacuar todos os terrans daquela cidade! A visita do Papa, desde o começo, foi toda uma armadilha dele!"
〈 O que... isso significa? 〉
Irmã Kate perguntou com um ar de curiosidade, parecendo bastante confusa. A correção aplicada fez com que o som ficasse um pouco mais claro, mas ainda havia bastante ruído misturado.
〈 Se for a Caterina-sama... atualmente, ela está indo... para inspecionar a barragem móvel, mas... 〉
"Droga! De todos os lugares, justo ali!? Entre em contato imediatamente! Senão ela também vai morrer!"
Com aquelas palavras, a luz vermelha da mira a laser, que até então permanecera imóvel na testa de Astha, desapareceu subitamente.
"……Conte-me tudo detalhadamente."
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#abel nightroad#rage against the moons#novel#from the empire#do império#methuselah#krusnik#crusnik#caterina sforza#ax#tradução#astharoshe asran#endre kourza#tres iqus#iron maiden#kate scott#gunslinger
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Ohh Lady, Lady Lady Oscar tutti fanno festa quando passi tu 🎵🎶 As Primeiras Imagens do Desfile de Carnaval em Veneza com Cosplayers da Rosa de Versalhes.Crédito fotos de FedeMorgana e Anna Anoè. Post em homenagem no blog:
#berubara#rose of versailles#versailles no bara#shoujo manga#the rose of versailles#shoujo anime#la rosa de versalles#berubah#italia
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"Maria ia refletindo em tudo quanto tinha conhecido, através do que lia, ouvia e via; deste modo, progredia de modo admirável na fé, na sabedoria e em méritos, e inflamava-se cada vez mais a sua alma no fogo da caridade. O conhecimento sempre mais profundo dos mistérios celestes enchia-a de alegria, fazia-lhe sentir a fecundidade do Espírito, atraía-a para Deus e confirmava-a na sua humildade. Tais são os efeitos da graça divina: eleva do mais humilde ao mais excelso e vai transformando a alma de claridade em claridade. Feliz o coração da Virgem, que, pela luz do Espírito que n’Ela habitava, sempre e em tudo obedecia às exigências do Verbo de Deus. Não se deixava guiar pelo seu próprio sentimento ou inclinação, mas correspondia sempre, na sua atividade exterior, às insinuações internas da sabedoria inspirada na fé. Convinha, de facto, que a Sabedoria de Deus, ao edificar a Igreja para ser o templo da sua morada, apresentasse Maria santíssima como modelo de cumprimento da lei, de purificação da alma, de verdadeira humildade e de sacrifício espiritual.
Imita-a tu, ó alma fiel. Se queres purificar-te espiritualmente e conseguir tirar as manchas do pecado, entra no templo do teu coração. Deus olha mais para a intenção do que para a exterioridade de tudo quanto fazemos. Por isso, quer elevemos o nosso espírito à contemplação, a fim de repousarmos em Deus, quer nos exercitemos na prática das virtudes para sermos úteis ao próximo com as nossas boas obras, façamos uma ou outra coisa de maneira que só a caridade de Cristo nos mova. É este o sacrifício perfeito da purificação espiritual, que não se oferece em templo feito por mão de homens, mas no templo do coração, no qual Cristo Senhor entra de bom grado."
— Dos Sermões de são Lourenço Justiniano, bispo.
(Sermão 8, na festa da Purificação da B. V. M: Obras, 2, Veneza 1751, 38-39) (Sec. XV)
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Kiss Under the Mistletoe || Johan x Helga🎄✨
● título: kiss under the mistletoe
● casal: Johan Bellator x Helga Pixie
● gêneros: romântico | comédia | hot | piratas
● sumário: As tripulações do Shamrock e Cair Alvorada decidem se juntar para comemorarem o natal juntos. Em meio aos preparativos, a capitã Helga tem uma idéia para surpreender seu amado capitão Johan.
● avisos: descrição de cenas quentes 18+
● nota da autora: Uma história fofa e hot de natal com a Hel e o Johan que eu sempre quis escrever, os amo demais ❤❤ Espero que goste e se divirta lendo, Lexy ❤
● playlist: All I want for Christmas is you by Mariah Carey
●●●●●●●●● 🎄 ●●●●●●●●● 🎄 ●●●●●●●●●
Perdeu as contas de quantas vezes havia se olhado no espelho retangular e emoldurado apoiado contra a parede ao lado de sua cama, era um espelho grande que a possibilitava de se ver de corpo inteiro. Helga passava seus dedos inquietos pelo vestido para alinhar o tecido macio e carmesim pela milésima vez, estava um pouco ansiosa.
O vestido caia como uma luva no corpo curvilíneo da capitã, o comprimento do vestido ia até um pouco acima de seus joelhos e as mangas vermelhas caiam delicadamente sobre seus ombros. Ela rodopiou em frente ao espelho, a saia do vestido fazendo um movimento de ondas quando ela se movia. Era um vestido de festa muito bonito que ela havia comprado há muito tempo e nunca tinha usado.
Usava um salto preto não muito alto e o costumeiro batom vermelho pintava seus lábios cheios, Helga pensou em fazer algum penteado em seu cabelo, mas acabou preferindo deixa-lo solto. Passou uma leve sombra amarronzada no côncavo de seus olhos para destacar mais suas íris rosadas e sorriu satisfeita ao completar seu look com uma gargantilha vermelha em seu pescoço e um gorro de papai noel em sua cabeça.
Andou em direção a cama e pegou a sacola de presente contendo o vinho mais raro e caro que ela tinha posse. Durante as preparações para o banquete ela teve uma idéia de preparar um jantar só para ela e Johan enquanto todos aproveitavam o banquete do lado de fora. Reira a ajudou a fazer os pratos, é claro.
Helga detestava admitir, mas tinha a terrível habilidade de adoçar tudo que é comida como se fossem sobremesas. Fez um bico, se recordando das provocações da cozinheira chata que naquele dia não estava com o melhor dos humores.
Suspirou e saiu de sua cabine com a sacola em mão, fechando a porta atrás de si. Helga atravessou o convés movimentado sorridente, todos os seus tripulantes estavam animados para festejar. Até mesmo Azula que estava empoleirada nos ombros do médico minotauro enquanto este ajudava Krira a descer pela rampa com os barris de bebida. Helga espiou por cima da borda do navio, o Shamrock estava atracado ao lado do Cair Alvorada e a tripulação aliada também parecia bastante animada.
Decidiram se encontrar e atracar numa ilha deserta bem oposta à uma cidade bastante movimentada de Veneza, na Itália. Os cidadãos mantinham distância da ilha pois sabiam que piratas atracavam por lá vez ou outra e a marinha raramente passava por aquelas redondezas.
Na praia da ilha, todos estavam ajudando a montar as mesas decorativas para o banquete, as mesas eram iluminadas por várias pequenas lanternas à oleo.
- finja que ao invés das lâmpadas tem lanternas iluminando as mesas na referência ❤ -
Helga sorriu vendo a alegria de todos animados para comemorar o natal.
Ao olhar para o lado oposto a praia da ilha, era possível ter um vislumbre das luzes da cidade de Veneza. Era um lugar muito bonito e Helga ouviu dizer que os cidadãos da cidade iriam soltar fogos de artifício à meia noite. Helga ficou sabendo da arte de fogos de artifícios e que foram criados há algumas décadas atrás na Ásia, sempre achou fascinante como os componentes químicos dos fogos de artifício reagiam e criavam uma linda explosão colorida nos céus.
Alegre, Helga foi até a cozinha passando apressada por uma Lila atrapalhada tentando desenroscar o cabelo loiro se Tommy de um anzol. A capitã não fazia ideia de como o aprendiz conseguiu fazer aquela proeza e concluiu que Tommy provavelmente já estava bêbado.
Ao chegar na cozinha, sorriu nervosamente para uma Reira irritadiça que simplesmente apontou para um balcão que continha uma grande bandeja com os pratos que ela e Helga haviam feito.
"Estão ali os pratos para o jantar com seu mozão e a sobremesa que você fez pra ajudar no banquete. Não diga nada, apenas te arreda o pé da cozinha, Capitãzinha. Xô, xô, que hoje eu to estressada com um monte de coisa pra fazer!" Reira resmungou acenando a mão pra que Helga saísse logo com os pratos. A capitã fez uma cara feia para a fae e murmurou pegando a bandeja pesada com facilidade e saindo da cozinha depressa:
"Hunf, e quando que não está estressada?" Helga apertou o passo quando ouviu um ""Eu ouvi isso." de Reira que soou bastante ominoso. A mosca arco-íris tinha uma aparência tão adorável com seus cabelos furta-cor, mas era muito assustadora quando queria.
Ao voltar para o convés, viu Alastor segurando duas caixas de presentes enquanto descia a rampa do navio para a praia. Divertida, a capitã foi logo atrás pois sabia exatamente qual era o dilema do elfo quanto aos presentes que daria para a jovem kitsune.
Foi se aproximando das mesas dispostas na praia pelo caminho com degraus de madeira que fizeram. Para o alívio de Helga já que estava usando salto.
Sorriu simpática ao avistar o cozinheiro do Shamrock colocando pratos nas mesas junto aos seus ajudantes. Helga ainda não sabia muito sobre o senhor Lee, os trigêmeos de madeixas azuis e a jovem orc de cabelos ruivos que trabalhavam juntos, mas sempre mantinha uma postura amigável ao falar com eles.
O cozinheiro chef parecia muito feliz de poder cozinhar para várias pessoas, ao contrário de Reira que era sempre estressada mesmo sendo uma chef de cozinha muito talentosa.
"Boa noite, senhor Lee. Vim deixar minha contribuição para o banquete." Apoiou a bandeja em uma das mesas e tirou a tampa para pegar a travessa de sobremesa que fez. Era um mousse suave com pedaços generosos de morango e cobertura de chocolate. "Não é muito, mas é minha melhor especiaria. Espero que gostem."
"Ora, se não é a capitã Helga. Obrigado. Vem se juntar a nós?" Perguntou o homem de olhos vendados pegando a travessa das mãos dela.
"Agora não, eu vou-" Helga ia dizendo com sorriso, mas foi interrompida pelo ceifador de almas.
"Vai fazer companhia para o capitão na cabine dele, não é~?" perguntou Lee com um sorriso de canto que fez Helga enrubescer e começar a gaguejar. Os planos dela eram tão óbvios assim?
"E-E-Eu, b-bem, s-sim-" gaguejou olhando para os lados, menos para o rosto de Lee e ouviu alguém rindo atrás dela.
"Ahh, mas é claro que ela vai passar uma noite caliente com o namorado~. O rapaz chamado Raynir já passou a fofoca pra todos nós, capitã Helga." Disse Saga a olhando divertida balançando em seus pés com as mãos atrás de suas costas.
"S-S-Saga!" Helga se virou para a jovem dragão tão rápido que quase ficou tonta. Se antes estava vermelha, agora estava rubra vendo o divertimento no rosto da moça que tinha sempre um ar sapeca. "E-ESPERA! O RAYNIR DISSE O QUE?"
"Hein, e eu menti Helguinha? Ouvi você falando pra Reira que havia comprado até uma lingeri-" disse o arcano com um largo sorriso e com a boca cheia de carne de churrasco, o rosado estava no final da fileira de mesas sentado em frente ao minotauro e o tigre.
"RAYNIR, MAIS UMA PALAVRA E EU ARRANCO A SUA LÍNGUA!" Helga bateu na mesa e rosnou para o arcano enquanto todos riam do constrangimento da capitã. "Eu só não te dou uns murros agora mesmo porque hoje é véspera de natal! MAS NÃO TENTE A SUA SORTE, RUNF!"
Raynir empalideceu um pouco com a ameaça e levantou as mãos no alto se rendendo, fazendo Krira, Hogan, Dagreus e Troyanna uivarem de tanto rir.
"Gente, parem de provocar a capitã Helga." Reclamou Tien, franzindo para o pessoal que havia se juntado sentados nas mesas. Helga sorriu para a kitsune agradecida e Tien retribuiu antes de voltar o rosto para Alastor que estava falando com ela com as mãos atrás das costas. "O que estava dizendo Alastor?"
"Ah! Bem é que...eu estava dizendo que não sabia bem o que te dar de presente raposinha. Eu pedi ajuda pra Saga pra saber seu tom de rosa favorito, mas quando fui em uma loja comprar um kimono..." o elfo riu sem graça e tirou as duas caixas vermelhas de trás das suas costas pra mostrar para Tien. "Eu fiquei tão em duvida sobre a tonalidade certa que acabei comprando seis kimonos de tons de rosa diferentes...haha, estão todos nas caixas. Espero que goste, raposinha." Entregou as caixas nas mãos dela com um olhar apaixonado.
"Ahh, você é tão doce Alastor! Muito obrigada, eu amei!" disse a kitsune abraçando o elfo e se sentando numa cadeira em seguida pra abrir as caixas de presentes e ver os kimonos.
"Awwwn, que fofinhos! Quem diria que o Alastor seria um romântico incorrigível?" A ninfa de cabelos lilases comentou com Cora soltando um risinho.
"Eu não fico surpresa, sempre achei que ele seria exatamente assim quando se apaixonasse por alguém." Respondeu a ruiva comendo um pedaço de torta de frango enquanto olhava a mesa ao seu lado pelo canto do olho. "Os ânimos estão elevados na outra mesa."
"Ahh, sim. Eu aposto com você que logo o moço de orelhas fofas vai perder a paciência." Hogan murmurou, tentando conter os risos.
Na mesa ao lado, estavam Borax e Heishi sentados com Rook no meio deles. Ambos o minotauro e o tigre eram tão grandes e musculosos que mal davam espaço. E o pior, estavam tão concentrados em comer que nem repararam nas veias saltando na testa de Rook com impaciência.
Jack, Raynir e Nexo estavam sentados na frente deles. Jack se divertia com a cena, Raynir olhava pra ambos os homens boquiaberto e Nexo os fitava quase com assombro.
"Eita que fome voraz!" Raynir comentou fazendo uma careta e se virou para o homem lebre sentado ao seu lado direito. "Como será que conseguem comer tanto??"
"Eu também queria saber..." respondeu Nexo.
"Parecem um poço sem fundo de tanto que comem." Jack riu, estava sentada do lado esquerdo de Raynir enquanto bebia observado as caras que Rook fazia.
"Será que vocês poderiam dar mais espaço...?" Rook pediu calmo e educado, mas era evidente que sua paciência estava por um fio.
Finalmente notando a existência de Rook, Borax baixou os olhos para o homem e parou de comer com uma coxa de frango enfiada na boca, ficou tão vermelho que por pouco não desmaiou.
"M-M-Mil perdões, senhor Rook! Eu não tinha visto o senhor. Estava tão faminto que nem o vi antes de me sentar." Borax se desculpou profusamente e afastou um pouco a cadeira em que estava sentado pra dar mais espaço para Rook.
"Sem problemas...pelo menos você me notou agora, o mesmo não pode ser dito do tigre aqui." Resmungou Rook, encarando Heishi que não deu a menor atenção a ele e nem afastou a cadeira. O tigre estava concentrado demais em mastigar seu grande bife.
"Hmph, os incomodados que se mudem..." foi só o que Heishi respondeu antes de voltar a se concentrar em sua comida.
Helga desviou os olhos da cena ao ouvir uma risada de criança vindo de trás, Dagreus segurava Milo em seus ombros enquanto Lila, Reira e Tommy desciam a rampa trazendo mais comida, se juntando ao banquete também. No lado do Shamrock Kai descia a rampa do navio com cara de sono junto de Patientia que vinha logo atrás dele, parecia que o rapaz demônio havia acabado de acordar.
Satisfeita em ver o pessoal tão animado com todos reunidos na praia, Helga saiu silenciosamente indo em direção ao Shamrock com a bandeja contendo seu jantar e a sacola de presente com o vinho enganchada em um de seus braços.
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Ao chegar em frente a cabine, Helga bateu suavemente na porta. Quando ouviu um "pode entrar" gentil, o coração da capitã se acelerou e girou a maçaneta.
Se deparou com o calor da cabine cujo interior estava inteiramente decorado com azevinhos, pinheiros e decorações de natal. Sorriu completamente derretida com a visão de Johan usando um gorro de papai Noel e pendurando bolas natalinas na árvore de natal. Tão doce.
"Oi, meu amor. Vejo que ainda está decorando, ficou lindo." Helga elogiou e entrou, fechando a porta atrás de si com o pé. Foi até a mesa ao ver que não estava ocupada com mapas pra poder depositar a bandeja com a comida e o vinho, se livrando do peso finalmente.
"Pixie! Obrigado, Mo chroí." Johan olhou para Helga por cima do ombro e abriu o sorriso mais doce que derreteria a mais congelante geleira. "O pessoal está se divertindo lá embaixo?"
"Estão sim! Até demais eu diria..." murmurou a última parte, se recordando da cena com Raynir mencionando que ela havia comprado uma lingerie. Helga havia comentado com Reira sobre os planos pra noite depois que a fae conseguiu extrair informações da capitã, só que Raynir acabou ouvindo. Droga! Por que aquele arcano idiota tinha de ouvir tudo? "Eu trouxe o jantar, vamos comer? A Reira me ajudou a fazer."
"Vamos sim. Estou ansioso pra provar um pouco da sua comida, linda. Está com o cheiro maravilhoso." respondeu o amorpho depois de terminar de decorar a árvore. Johan se aproximou de Helga e se inclinou na direção dela, roubando um selinho e a puxando até a mesa pela mão.
Ambos se sentaram e Helga tirou os pratos da bandeja. Havia feito macarronada ao molho de champignon, peixe de forno recheado, bife acebolado, salada caprese e uma sobremesa chamada delícia de abacaxi.
Desgustaram o jantar a dois enquanto jogavam conversa fora, Johan contava sobre como os gigantes celtas comemoravam o natal enquanto Helga ouvia atentamente. Ele falava de sua cultura e costumes com tanto orgulho e brilho no olhar que sempre trazia um sorriso aos lábios de Helga só de observa-lo falando.
Conversaram sobre o passado, planos e aventuras futuras até que Helga resolveu abrir a garrafa de vinho depois de pedir para o amorpho duas taças. Assim que Johan voltou da cozinha com as taças de vinho, Helga encheu as taças de ambos.
"Esse vinho está na minha família há mais de um século, é o mais raro que possuo. O vinho é de alta qualidade e muito bem conservado, veio de uma vinícola privada que pertenceu a antiga rainha de um dos reinos próximos ao meu país de origem." Murmurou, observando a cor rica do vinho na taça. Tomou um gole generoso, saboreando o gosto e suspirando em seguida. "Divino, não é?"
"Sim, definitivamente é um dos melhores que já provei. Se não o melhor." Johan concordou após tomar o primeiro gole do vinho fazendo um som de apreciação. "Obrigado, Pixie. A comida estava maravilhosa e o vinho nem se fale." Estendeu a mão pra pegar a mão de Helga na dele e a apertou.
"Não há de quê, meu bem. Hehe, admito que esse jantar só deu certo porque Reira conseguiu me impedir de colocar açúcar em tudo. Uma proeza." Helga coçou a bochecha sem graça com a mão livre, mas apertou a mão de Johan de volta. Após tomarem mais um pouco do vinho, Johan se levantou de repente indo até uma cômoda pra pegar algo e colocar no bolso.
Helga o fitou curiosa, o amorpho voltou a mesa e ajudou a amada a se levantar a puxando pela mão delicadamente. Com um sorriso maroto nos lábios, ele enlaçou a cintura de Helga com os braços e disse:
"Pixie, me dê um beijo." pediu num tom de voz carinhoso e olhos cintilando travessos.
"U-Um beijo? Okay ♡" Helga corou, mas concordou sem pestanejar pois estava querendo beija-lo a noite toda.
Encostou os lábios nos dele num beijo suave e gentil, sentindo a maciez dos lábios de Johan e seu piercing roçando contra os lábios dela. Suspirou, apoiando uma mão no peitoral musculoso enquanto abaixava a outra pra se apoiar na cintura dele.
Se perderam nos lábios um do outro até que um deles precisasse de ar primeiro, assim que se afastaram um pouco Helga finalmente notou que Johan segurava algo com uma mão acima da cabeça deles.
Um visco com um laço vermelho na ponta do galho.
"Um visco..." Helga sussurrou surpresa, desviando os olhos do visco pra fitar o olho dourado de Johan.
"Sim, você sabe o que significa um casal se beijar sob o visco Pixie?" Johan perguntou, seu olhar brilhando e sorriso se alargando. "Se não sabe, posso te contar no futuro." beijou a testa dela num sussuro.
"Johan...eu não sei o que significa. Esperarei ansiosamente pra que me conte então..." disse Helga, sentia suas bochechas queimarem e sorriso se alargar ainda mais de felicidade. Pegou ambas as mãos dele e as levou até seus lábios para beijar os anéis dele. "Agora...eu quero que se sente na cama e feche o olho. Tenho uma surpresa pra você. " o levou até a cama de dossel e esperou que ele se sentasse na beirada, fechando os olhos.
Assim que se certificou de que Johan estava de olhos fechados, a capitã tirou seus saltos e subiu na cama atrás dele e começou a remover as alças do vestido carmesim que usava. Abriu o zíper de suas costas e deixou o vestido escorregar de seu corpo, revelando sua lingerie vermelha. Havia uma fita vermelha amarrada em sua cintura como se ela fosse um presente, estava tímida, mas queria testar o que esteve planejando há dias.
"P-Pronto, agora pode olhar..." sussurrou baixinho e jogou o vestido no chão.
O amorphous se virou para a ulti e arregalou os olhos quando a viu, as bochechas dele coraram ligeiramente enquanto ele deixava seus olhos viajarem pelo corpo de Helga apenas coberto pela lingerie de renda vermelha. Um sorriso de canto se formou em seus lábios ao subir para o rosto corado de sua namorada e mordeu os lábios.
"E-Eu sou seu presente de natal esse ano... Gostou?" tentando perder um pouco da vergonha, Helga ficou de joelhos sobre a cama e se aproximou de Johan. Apoiou uma mão sobre o ombro dele e usou a outra pra afagar o rosto bonito de seu amado.
"Se eu gostei...? Eu amei meu presente, você não tem idéia do quando. Você é tão linda, Pixie." disse ao segurar com firmeza a cintura fina de sua Pixie, acariciando a pele macia com seus polegares.
Helga sorriu timidamente e roubou um selinho dele, depois outro e mais outro...até que o puxou para um beijo ardente e cheio de paixão. Johan a deitou sobre o colchão de sua cama, afastando as coxas dela com uma mão pra se posicionar entre suas pernas, explorando o corpo da capitã com suas mãos grandes e fortes que arrancavam suspiros dela.
Quando o amorpho subiu uma mão pela curva das costas dela pra desatar seu sutiã, Helga segurou sua mão e a puxou, girando seus corpos de repente e trocando de posições. Agora ela quem estava por cima, sentada sobre o abdômen de seu amado coberto pela camisa branca social que ele vestia.
Johan a olhou surpreso e ela aproveitou para depositar um dedo indicador sobre os lábios dele antes que ele dissesse algo.
"H-Hoje eu quero cuidar de você, meu bem. Me permite? E-Eu venho querendo testar isso há um tempo." Helga se inclinou sobre o corpo grande para sussurrar contra os lábios dele sensualmente, mesmo corando ainda tomava coragem pra confessar o que ela desejava fazer. Johan suavizou o olhar e roubou um beijo, vendo o desejo se intensificar nos olhos da ulti.
"É claro que permito, mo chroí...Eu a desejo tanto." Murmurou e desviou os beijos quentes e úmidos para o pescoço de Helga, deixando sua marca. Ela gemeu e ondulou o quadril contra o dele, sentindo a grande ereção presa dentro das calças dele.
Helga desabotoou a camisa de Johan vagarosamente e abriu as lapelas, deslizou as mãos pelo abdômen musculoso sentindo cada gominho e músculos se contraindo sob seus dedos finos. Desejo a dominava, toca-lo não era o suficiente. Desceu mais suas mãos ligeiras para desabotoar a calça que ele usava, pedindo gentilmente pra que ele levantasse um pouco o quadril pra ela puxar a calça pelas pernas dele depois de remover suas botas.
Assim que se livrou da calça, chegou a vez de se livrar da cueca box preta que Johan usava. Cuidadosamente, puxou a cueca por ambos os lados da cintura dele e quase salivou ao ver seu membro ereto pressionar contra o interior das coxas dela.
Sem fazer cerimônias, Helga envolveu o membro grande e pulsante com uma mão firmemente. Começou a masturba-lo enquanto Johan agarrava o quadril dela com força, seu olhar dourado queimando nos olhos rosados de Helga que o encarava de volta com paixão. Sem conseguir se aguentar mais, Helga desceu da cama pra ficar de joelhos no chão. O bombeou com a mão mais algumas vezes antes de coloca-lo em sua boca, lambeu o pré-gozo da ponta do membro e o abocanhou até a metade de seu comprimento.
"Helga!" Grunhiu Johan sensualmente.
Helga começou um movimento de vai e vem com a cabeça, sendo incentivada pelos gemidos e grunhidos que escapavam de Johan enquanto ela massageava os testículos dele com a mão livre. Foi aumentando o ritmo de seus movimentos até deixá-lo arfando de tesão. Quando sentiu dedos agarrarem seus cabelos vermelhos, ela soube que ele estava próximo do orgasmo. Tratou de mover a língua em movimentos circulares enquanto o tomava em sua boca até senti-lo contra sua garganta.
"Ahh, Helga! Vou gozar!" Avisou, enfiando os dedos nos cabelos dela. Ela abriu seus olhos rosados e respondeu com um som profundo de "hmmm" que vibrou por todo o corpo do amorphous, o fazendo arquear as costas contra a cama.
Não se contendo mais, o capitão se desfez na boca de sua amada. Uma onda forte de um orgasmo potente anuviou sua mente por alguns segundos, Helga continuou movendo a cabeça, engolindo o máximo do prazer dele que conseguia até a última gota. Estava faminta, voraz por seu lindo capitão. Havia passado semanas sem vê-lo e sempre morria de saudades todas as vezes que tinham que partir pra alguma missão do outro lado do mundo.
Ela sempre esperava ansiosamente pra revê-lo. O amava tanto, pensava nele todos os dias.
"Tão gostoso..." Helga suspirou com satisfação.
Assim que ela terminou de limpar toda a extensão do membro com a língua, Johan ergueu seu torço que estava deitado na cama e a puxou do chão para seu colo. Tomou os lábios de Helga com fome, provando do próprio gosto na boca dela, amando o quanto sua pequena estava ardendo de desejo por ele. Assim como ele ardia por ela.
Helga o correspondeu com igual intensidade até que tiveram de se afastar novamente em busca de ar, ofegava com a testa encostada contra a de Johan. Ele a abraçou forte e ronronou contra uma das orelhas caninas dela, a cauda de Helga se movia vagarosamente em expectativa.
"Eu quero chupa-la agora, amor." Johan beijava e mordiscava o ombro de Helga, a causando arrepios.
"N-Não antes de eu tê-lo dentro de mim, meu bem...p-preciso de você, quero fazer amor..." ela disse o fitando com um olhar suplicante, mal se aguentava de vontade de tê-lo novamente. Sentir seu calor em seu interior. Afagou o rosto dele com ambas as mãos e tamanha reverência que o deixou sem ar por vários momentos. "Quero ama-lo a noite inteira até o amanhecer..." sussurrava palavras apaixonadas enquanto se olhavam no olhos.
"H-Helga..." Johan balbuciou, completamente balançando pelas palavras de sua amada. A abraçou mais forte ainda do que antes, não querendo solta-la por nada.
"Aqui...me ajude a tirar minha lingerie, amor." beijou o topo da cabeça dele, sorrindo amorosa.
Lá fora era possível ouvir vozes gritando em comemoração, fogos de artifício iluminavam o céu estrelado daquela noite. Já era natal.
Johan removeu a lingerie de Helga com um só puxão forte que destruiu tanto seu sutiã quanto sua calcinha. Ambos voltaram a se beijar, agarrando e explorando cada parte dos corpos um do outro e caindo sobre a cama lentamente.
Quando finalmente se tornaram um novamente, Helga se sentiu a mulher mais feliz e completa. O abraçava contra ela como se ele fosse a própria vida, o próprio ar.
Se amaram intensamente pelo resto da noite de natal.
Aquele definitivamente havia sido o natal mais feliz e memorável que Helga tivera, o primeiro de muitos.
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Feliz Natal! 🎄❤✨
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Veneza anuncia tema do carnaval de 2023! A cidade de Veneza,na Itália 🇮🇹, anunciou o tema de seu famoso carnaval. O tema será “Take your time for the original signs”. Acontecerá entre os dias 4 e 21 de fevereiro por toda cidade. O carnaval será assinado pelo diretor artístico Massimo Checcheto, que é cenógrafo do Teatro La Fenice. Ele terá como inspiração os signos do zodíaco. É a primeira festa de carnaval e Veneza desde 2020. #turismo #tourism #instatravel #travelgram #travelblogger #travelblog #instagramdeviagem #instagramdeturismo #noticiasdeviagem #noticiasdeturismo #italia #italy #italia🇮🇹 #veneza #venice #venezaitalia #veniceitaly #carnaval2023 #carnavaldevenecia #venecia #veneciacarnaval #mascarasdeveneza (em Veneza,Itália) https://www.instagram.com/p/Cmoxn27us9M/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Ainda Estou Aqui, entre a saudade e a justiça: a memória.
Maio 1964
Na leiteria a tarde se reparte
em iogurtes, coalhadas, copos
de leite
e no meu espelho meu rosto. São
quatro horas da tarde, em maio.
Tenho 33 anos e uma gastrite. Amo a vida
que é cheia de crianças, de flores
e mulheres, a vida,
esse direito de estar no mundo,
ter dois pés e mãos, uma cara
e a fome de tudo, a esperança.
Esse direito de todos
que nenhum ato
institucional ou constitucional
pode cassar ou legar.
Mas quantos amigos presos!
quantos em cárceres escuros
onde a tarde fede a urina e terror.
Ferreira Gullar (1930 - 2016)
O Brasil ganha destaque nessa temporada de premiações cinematográficas com o longa-metragem "Ainda Estou Aqui" que conta com a colaboração do cineasta brasileiro Walter Salles e dos atores Fernanda Torres e Selton Mello, ambos figuras notáveis no cenário cinematográfico e de entretenimento brasileiro. Na quinta-feira passada, dia 7 de novembro, o longa estreiou nos cinemas de seu país de origem após uma temporada extensa de promoções em festivais internacionais incluindo o circuito de Veneza, em que foi ovacionado por 10 minutos e saiu vencedor do prêmio de melhor roteiro adaptado.
O longa se baseia no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho caçula da família Facciolla-Paiva, e que presenciou aos 11 anos o sequestro do pai, Rubens Paiva, pelos oficiais do DOPS durante os Anos de Chumbo do governo Médici. Rubens Paiva saiu numa tarde de janeiro de casa acompanhado pelos oficiais e nunca mais foi visto. Apenas vinte e cinco anos depois, Rubens Paiva é declarado morto e, apenas quarenta anos depois, com a Comissão Nacional da Verdade, o mistério do que teria acontecido com Rubens Paiva naquela tarde de janeiro de 1971 pode ser elucidado mesmo que ainda sem encontrar seu corpo.
O novo longa de Walter Salles, ciente da crueldade e do impacto da ditadura militar na vida cotidiana dos brasileiros, se apega a história da família Paiva e decide contar a história, não de um preso e desaparecido político, mas de uma família que resguarda as memórias e que luta para que esse passado jamais seja anistiado. Eunice Paiva, personagem de Fernanda Torres, protagoniza a angústia de uma mulher de alto padrão da sociedade brasileira e que se vê com uma série de sentimentos conflituosos enquanto tenta desvendar o que aconteceu com o marido. Apesar disso, ela precisa erguer os olhos e continuar lutando pela vida digna daqueles que ainda estão aqui, os filhos do casal que à época eram jovens e de idades distintas, impactaando na percepção e interpretação das mudanças que a família enfrenta através da trama.
O filme se apega em seus primeiros minutos ao cotidiano da família Paiva, da convivência dessa família com Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello, e como essa falta é sentida a partir do momento em que ele é sequestrado e morto pela ditadura. O gamão de Eunice sem companhia, o Totó nunca mais barulhento de Marcelo, as músicas do exterior e cartas carinhosas de Veroca sem a presença do pai, os dias de sol, as festas entre amigos; tudo se esvai assim como a vida se afrouxa diante do olhar da ditadura sob as vidas e as liberdades daquele família amorosa e entrosada. Quando Rubens se vai, a casa anteriormente iluminada e cheia de vida, que todos habitam um canto distinto e que se expressam da maneira que mais se sentem confortáveis, agora não mais toma a luz do dia para si, sempre com as portas, portões, janelas e cortinas fechadas; a ameaça a espreita dentro de um carrinho a vigiar o movimento de quem entra e quem sai da casa dos Paiva, uma tensão constante em que transforma esse drama familiar numa quase história de suspense, de horror. No entanto, Walter Salles carrega em sua direção um cuidado que, mesmo nos momentos de tensão, nos puxa para a realidade que às vezes é crua e às vezes se reinventa a maneira que Eunice se conforma com a partida eterna de seu marido.
Dona Eunice luta com todas as garras, levanta a cabeça diante dos oficiais, e milita pelo não esquecimento do legado de seu marido. Muda-se, se transforma e, ao fim da vida, se consagra como uma advogada e grande ativista pela causa dos povos indígenas, muito antes das leis promulgadas na Constituição de 88 virem à tona. Dona Eunice, dentro de seus privilégios, reconhece em povos minoritários uma dor que ela carrega, não é a mesma, mas que ressoa. Um parente desaparecido e o direito da vida renegado por aqueles que se acham e se entendem donos de uma verdade; uma verdade morta e mórbida. É com a história de Dona Eunice e por sua total humanidade que percebemos que algumas dores, embora sentidas de formas distintas e por motivos distintos, são tão humanos e capazes de produzir uma condição coletiva, uma história, um dado, um acontecimento coletivo que, quando apagado, se valida a opressão daqueles que fazem questão do apagamento da memória; o que não se distancia infelizmente da realidade palpável de um Brasil calejado, sofrido e doente de amnésia.
Esse filme é sobre as mais de 20 mil pessoas torturadas pelo regime de 1964 a 1985. Esse filme é sobre as mais de 30 mil vítimas fatais estimadas pela Comissão da Verdade do Brasil. Esse filme é sobre as milhares de famílias que não sabem até hoje o que aconteceu com seus entes queridos. Esse filme é sobre as amálgamas abertas, filhas legítimas da Ditadura Militar, que matam em média 30 mil pessoas por ano nas operações policias em áreas pobres das cidades brasileiras. Esse filme é sobre o estreitamento de terras indígenas e como o Estado cerceia, delimita e executa povos originários ao tornar possível a ação de grileiros e garimpeiros através dos métodos sujos importados do Regime Militar, regime esse que assassinou quase 9 mil pessoas indígenas segundo dados da Comissão da Verdade. Ao seu jeito, a sua maneira distante, nos faz refletir como essas estruturas ainda nos afetam e como nos afetam sob nosso cotidiano alienado e alheio a nossa memória cultural dilacerante.
É um filme sobre um Brasil ferido, desolado, desamparado; com punho forte, muito mais forte do que a própria constituição. É sobre um Brasil que é marcado profundamente pelo Regime Militar em suas estruturas de poder mais simbólicas e que hoje afetam principalmente a qualidade de vida e a cidadania daqueles que são cada dia mais empurrados pra baixo dentro das injustiças e destemperanças de se viver numa sociedade desigual economicamente, politicamente, socialmente e racialmente. É sobre um Brasil que não reconhece a legitimidade de seu passado sofrido, que cresce os olhos para o militarismo e avança em direção a esse abismo novamente. É sobre um Brasil que, desesperado, esquece do passado e propaga as injustiças como se fosse a única forma de lutar contra sua própria realidade. É sobre um Brasil que continua abaixando a cabeça para aqueles que o fazem sofrer, que se calam diante do "Cálice", do "Monstro emergindo da lagoa". É sobre um mundo dotado de milicos, fantoches de uma ideologia sanguinária. É sobre a degradação da sociedade em curso há muito tempo ao menos no Brasil. É nossa veia aberta, nossa solidão, nossa história. A solidão de um preso político, da bala perdida, do parente sem notícias. É da ferida profunda que nasce nossa saudade, uma saudade fervente, porém socialmente desprovida de tato e memória; ilusionada pela beleza do discurso do senso comum.
Eis então que o filme, sem querer, por meio das divagações e da persistência de Dona Eunice, nos questiona: A quem interessa um país sem memória?
Dona Eunice não é eterna corporalmente, mas se eterniza em sua história. Sua memória pregou peças em si, mas não em nós, espectadores, que por seu olhar, por sua luta e dedicação; podem hoje ainda estar aqui. Dona Eunice, apesar do tempo passado, ainda estamos aqui a procura de respostas. Lutamos pela justiça como a senhora, vivemos esse luto eterno e nos atentamos a ele, alarmamos sobre ele, a fim de que sua luta por justiça jamais se apague afinal é dessa sede que ainda precisamos, ainda buscar justiça em nossas respostas. Dona Eunice ainda está aqui e estamos todos aqui a lutar, conjuntamente, por um mundo mais justo e que a saudade não seja mais uma amálgama de sofrimento e perda, mas sim a lembrança dos momentos felizes; como aqueles que radiaram a vida da família Paiva em seus anos antes de Rubens ser levado embora.
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Nuits à Babette
Comida e arte chegaram ao ápice na história do cinema em 1987 com“A festa de Babette”, que levou o oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano e consagrou a literatura de Isak Dinesen, classificada por um crítico do NY Times como “delicada como um cristal de Veneza”. Numa vila puritana, cercada de preconceitos, Babette resolve gastar todo o dinheiro ganho em um prêmio em uma noite para os…
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#alois kracher#chevillon#clos de marechale#emiliano#jacquesson#jacquesson 744#jacquesson 746#krug rosé#mugnier#nuits saint georges#prieuré roch#thibault liger belair
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7 de outubro: memória de Nossa Senhora do Rosário.
Nossa Senhora do Rosário e a Batalha de Lepanto
A festa de Nossa Senhora do Rosário, celebrada hoje, 7 de outubro, foi instituída pelo Papa São Pio V após a histórica vitória das forças católicas sobre os turcos otomanos.
Após a queda dos impérios Bizantino, Persa e Egípcio, além das nações do norte da África, os turcos avançavam em direção à Europa, com o objetivo de subjugar os países católicos. Um dos sultões chegou a declarar que cavalgaria até a Basílica de São Pedro, em Roma.
Para deter essa ameaça, as forças católicas, incluindo o Reino de Espanha, a República de Veneza e os Estados Pontifícios, uniram-se sob a Santa Liga, liderada por Dom João de Áustria, e partiram para o confronto decisivo no Mar Mediterrâneo, próximo à costa da Grécia, em Lepanto.
Mesmo em desvantagem numérica, as tropas católicas conquistaram uma vitória retumbante, atribuída à intercessão de Nossa Senhora. Durante a batalha, São Pio V pediu que toda a cristandade rezasse o Rosário e realizasse procissões. Até os próprios turcos relataram ter visto uma Senhora no céu, o que os levou a acreditar que não poderiam vencer.
Após a vitória que impediu o avanço islâmico sobre a Europa, São Pio V instituiu a festa do Santo Rosário e acrescentou o título "Auxílio dos Cristãos" à ladainha de Nossa Senhora.
#santíssimo rosário#rosário#santo terço#virgem maria#nossa senhora#nossa senhora do rosário#nosso senhor jesus cristo#igreja católica#católicos#toda de maria#toda de jesus#totus tuus#totus tuus mariae#salvemaria
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Santa Maria della Salute
John Singer Sargent (1856-1925)
Exposição: Veneza em Festa
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa
Foto cjmn
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Juliana Paes brilha com vestido luxuoso em baile de gala amfAR, em Veneza: ‘Itália’
Juliana Paes arrasou na edição italiana do Baile do amfAR, em Veneza, na Itália. A festa beneficente aconteceu no último domingo (1º), paralela à programação oficial do festival de cinema italiano. Além dela, as brasileiras Anttónia, Silvia Braz e Jordanna Maia estiveram por lá. Para a ocasião, a atriz escolheu um vestido rosa blush da grife Georges Hobeika, com renda e bordados em tons de…
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Divulgação Popup Shop Mostra a onde você pode comprar! Não entrego, não vendo, não negócio!
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Nome Da Marca: Bibi Moda Plus Ocasião: Festa Estilos De Vestido / Saia: Tubinho Plus Size: Sim Comprimento Vestido/Saia: Mini Estampa: Lisa Estoque: 25 Enviado De: São Paulo Material: Lycra / Elastano, Pradah Efeito: Não Marca, Não Fica Transparente. Cor Disponível: Preto, Vermelho, Branco Tamanhos: GG 44/50, G1 52/54/56 Resumido: GG44 até G156
Medidas Veste 46 ao 54 Busto: 112-145 cm Cintura: 112 -155 cm
Nota da Loja de duvidas É recomendado pegar um tamanho maior ou menor, não é recomendado as peças possuem lycra / elastano e são tamanhos únicos e se ajusta ao corpo. Tecido é resistente, as peças são fabricadas com tecidos resistentes que possuem lycra / elastano na composição para dar elasticidade e deixar a peça com excelente caimento e super confortável.
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Como é bom “Não Estar Nem Aí"
Acabou a Quaresma, aleluia. Em tese, quem mentiu, furtou, deu calote, fornicou, prevaricou (a lista completa daria outra coluna) mas se arrependeu, confessou e jejuou ou, conforme o caso, se comprometeu com Ogum, ou fez o propósito, está liberado. Concedeu-se o perdão, em sede de fé. Porém, em sede da lei dos homens o papo segue reto: os chatos do Serasa e do SPC, a infeliz da Receita Federal e uma ruma de desmancha-prazeres não desistem de acabar com a festa e melar o pagode de todo mundo que NENA - Não Está Nem Aí. Aos números: só em fevereiro, mês do nosso já saudoso Carnaval (ô papai...), foi de R$ 7,55 bilhões o total de desconto nas dívidas que os brasileiros renegociaram. Restam 533 milhões de ofertas, solenemente ignoradas pela turma do NENA, disponíveis para negociação no Serasa Limpa Nome desde outubro do ano passado. Na ponta do lápis, são R$ 830 bilhões implorando por serem pagos, o que rebaixa em mais de 100 vezes o antes impressionante valor dos descontos contratados em fevereiro. A cifra, sob outro ponto de vista, também demonstra o quanto somos todos escalpelados. Como este site nunca foi patrocinado, como o “Jornal Nacional” o é há anos, pela Crefisa, BB, Itaú, Bradesco e Santander, não temos bloqueios velados que nos inibam de informar com todos os decimais: as taxas de juros nominais começam em 7,75% a.m. no cheque especial, para clientes com limite vigente no Banco do Brasil S.A. e na Caixa Econômica Federal, e decolam feito os foguetes do Elon Musk até alcançar os extorsionários 22,5% a.m. com que somos esfolados nos empréstimos pessoais, graciosamente oferecidos por Crefisa, Agibank, BMG e assemelhados. De dar inveja ao usurário Shylock, personagem de “O Mercador de Veneza”, duas vezes imortalizado, por Moliére, seu criador, e por Al Pacino, sua persona no cinema desde o século XX. E eu com isso? Quase nada, se o distinto leitor (ainda) exclui-se dos 72,4 milhões de cidadãos inadimplentes, 0,04% a menos que em janeiro, contabilizados pelo IBGE como integrantes da PEA - População Economicamente Ativa. Aos números, novamente, agora extraídos do próprio Serasa Experian: quem tem entre 41 e 60 anos representa 35,0% dos CPFs restritos. Colada neles, com 34,2%, está a turma de 26 a 40 anos. A facção se completa com a senectude dos sexagenários e seguintes (18,8%) e com o ímpeto indomável para fazer besteira quando se tem 18 e 25 anos (12,0%). E o quê a Receita Federal tem a ver com isso? Muito, mas muito mesmo. Mas ninguém tem paciência para entender como se perpetra um roubo descarado contra o seu bolso, ano após ano, por causa da não-correção da tabela de isenção de Imposto de Renda de Pessoa Física, descontado ou não na fonte. Nuss, zulivre, papo de aranha, vôti... Coluna que vem, alguém eventualmente abismado se manifestando, detalhamos os porquês de a capacidade de pagamento de dívidas do brasileiro ser dramaticamente comprometida por esta vil artimanha, com absoluta cara de paisagem, e que ferra a todos com gosto, inclusive quem tem mais de 85 anos, sabia? Sim, senhor. A Receita esfaqueia os rendimentos até de D. Tereza Macena, que sapecou 93 em outubro. Noutra ocasião, podemos também cutucar a cobrança integral de IPVA durante os anos da pandemia do Covid-19, o que faz tanta gente entrar em pânico quando vê uma blitz. Por enquanto, ninguém vai para as ruas, flamenguistas ou não, o Congresso não se mexe, porque ali floresce um valhacouto de covardes a serviço de si mesmos ou do próprio estrato socioeconômico em nome do qual atuam, e que jamais será o da grande maioria dos brasileiros, que nunca ganha mais do que 02 SMs a vida inteira. Mas motorista do Senado leva R$ 6.807,00 limpinhos todo mês, que o digam Confúcio, Jaime e Rogério, com seus chefes de gabinete a R$ 28.301,00 mensais... Sendo ou não da turma do NENA, o povo se endivida a não mais poder. Engambelado pelas Black Fridays de araque, iludido pelos feriadões que torram toda a picanha do Lula, morto de feliz por só ter estourado em R$ 58 bilhões o orçamento da União, e hipnotizado pelo TikTok e Instagram, cujas legiões de envaidecidos nunca se saciarão. Mas vamos fechar com duas lembranças boas, inclusive para a turma do NENA: sobre feriadões, “Tiradentes” já era, dia 21 vai cair num sábado, mas o Primeiro de Maio vai ser numa quarta, quem sabe rola um ponto facultativo geral. A segunda alvíssara: o Desenrola Brasil está prorrogado até 30 de maio. Legal, né? CARLOS PEDRO MACENA, 60, nascido em Brasília (DF), é graduado em Jornalismo pela USP (MTb 22.323/1989/SP). Veio com a família para Rondônia em 1982, aos 18 anos, tendo residido em Vilhena, Cabixi, Pimenta Bueno, Ji-Paraná e Porto Velho. Em SP, foi assessor de imprensa da Brasfilter/Europa e repórter do Grupo Folhas e da Editora Abril. Em RO, foi administrador da Afiliada Globo em Vilhena, repórter de Política na Folha de Rondônia, chefe de reportagem no Diário da Amazônia, redator da NdA Comunicação, assessor de imprensa do Detran (Ivo Cassol), voltando ao Jornalismo depois de 12 anos como escriturário do Banco do Brasil em Limeira (SP). Read the full article
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Um embarque fantástico pela Veneza que guarda e ainda vive a história do talentoso pintor italiano Jacopo Robusti, que atendia pelo nome artístico de Tintoretto, devido as atividades do pai que tingia tecidos. O documentário de 90 minutos, "Tintoretto: Um Rebelde em Veneza", exibido nos Cinemas Cineflix, durante a Festa do Cinema Italiano, narrado pela atriz Helena Bonham Carter ("Harry Potter" e "Peixe Grande") marca o 500º aniversário de nascimento do último grande artista do Renascimento italiano.
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