#missões.
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a busca por asclépio, @silencehq. com @zeusraynar, @fearmenot e @qiqilewis. em 📌 veneza, itália.
Depois de digerir o que havia escutado na Casa Grande, Moon estava muito mais focado e preparado para os desafios que teria durante a semana. Não seria fácil: encontrar um Deus nunca era, eles sabiam se esconder em plena vista nas coisas mais mundanas, por mais divinos que fossem. Ainda assim, quis acreditar que a sua bênção pudesse os ajudar naquela tarefa. Tinha uma parte de si que desejava provar para Sr. D e Quíron que havia sido uma escolha acertada para ser o líder, no entanto, a sua preocupação maior era manter todos vivos no final. Repassou tudo o que precisaria, desde as coisas mais óbvias como o seu arco do sol, várias bandagens e ambrosia, como as coisas mais importantes: o mapa e os ingredientes para a poção. Os frascos estavam bem protegidos numa bolsa separada perto de seu torso, escondida por uma jaqueta marrom mais pesada. As mãos foram protegidas por luvas de arqueiro e manteve os óculos em seu rosto o tempo inteiro, pois não sabia quando precisaria usar o seu poder e se aquilo iria prejudicar os seus olhos.
Esperou os outros com paciência e ofereceu um aceno de cabeça enquanto cada um se aproximava, aproveitando a primeira parte da viagem para explicar o que também sabia. — Não é uma missão para resgate, e a gente nem deve entrar em muitas batalhas. É encontrá-lo, esperar o tempo necessário e voltar. — Ele lembrava de dizer enquanto ainda estavam se arrumando, quando tudo ainda estava bem calmo. De todas as vezes que precisou sair do Acampamento, aquela estava sendo de longe a mais tranquila, mesmo com dois filhos de Zeus juntos. Era arriscado colocá-los unidos, mas precisariam viajar pelo ar, não havia outra maneira de chegar na Itália de maneira rápida — e diga-se de passagem, não é como se Julian estivesse muito disposto à viajar pelas sombras. Ar era a melhor opção.
E de certo, a primeira parte havia sido consideravelmente tranquila, fora uma turbulência ou outra, tal como tinha imaginado. Querendo ou não, navegar pelos domínios de Zeus era um tiro no escuro: ou ele te protegia ou você estava à mercê de monstros voadores, contudo, o perigo deveria estar reservado para outro momento. Contou de novo suas flechas, seus suprimentos de néctar e manteve um mapa de Veneza em mãos enquanto desciam do pequeno avião, logo se dirigindo às ruas alagadas da cidade. — Bem, eu acho que essa é a última chance para perguntas. É difícil entrar em contato com os Deuses desde o Silêncio, então tudo o que sei com certeza é que ele está aqui. — Estava em modo sério, muito mais focado e profissional. Quase não parecia o mesmo Jules de sempre, mas o assunto era de, literalmente, vida ou morte. Passou a guiar os companheiros ao seguir as ruas e, ao determinar uma viela relativamente segura, parou os outros. — Todo jeito de encontrar Asclépio é válido, e acho que consigo fazer isso se examinarmos um pouco mais a cidade, atrás de um templo, um lugar que esteja relacionado à cura ou alguém precisando de ajuda. A minha bênção pode ser de serventia com isso. — Comentou, observando rapidamente ao redor para ver se eram escutados. Há alguns anos atrás, Julian havia ganhado à bênção do Deus por salvar uma pessoa, logo, toda aquela missão era muito importante para ele. — As filhas de Asclépio costumam estar presentes em Hospitais e atendimentos, então se vocês virem algum sinal sobre Hígia, Panacea, Aceso, Iaso ou Aigla, isso pode nos dar uma pista de onde ele está. — Às vezes, Julian se sentia um grande nerd ao falar tanto sobre saúde, mas era literalmente o seu trabalho com os Curandeiros. — E fiquem atentos, tem água em todo o lugar aqui. Em resumo: procurem doentes e não fiquem nas beiras, por favor. Alguma dúvida a mais?
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OPEN STARTER ✦ no pavilhão.
“O destino do mundo, do Olimpo e do Acampamento.” Recitou Bishop, em tom debochado, enquanto cutucava sem empolgação alguma o almoço à sua frente com o garfo. Era a manhã após o anúncio de Zeus (através de Rachel Elizabeth Dare, que talvez fosse uma das maiores coitadas do Acampamento naquele momento), e o retorno dos deuses, um alívio para alguns, era para Bishop uma confirmação do que vinha repetindo há anos. “Eles somem por semanas e, quando aparecem, é para jogar os problemas deles em cima da gente. Eles são os deuses, mas o destino do mundo depende de nós? De novo? É só para isso que eles fazem mais filhos mesmo, né? Para resolver os problemas deles por eles.” Resmungou ela, obrigando a pobre alma ao seu lado a escutar suas lamentações. “Tem como ser mais patético que isso?”
#swf:starter#isso aqui é no almoço do dia após zeus anunciar as missões#podem considerar que seu char tá sentado na mesma mesa que ela (msm que seja contra as regras porque a esse ponto sabe-)#podem considerar que ele tá só passando e ouviu#podem até considerar que eles tão almoçando tarde e o pavilhão tá quase vazio#vai do que cês preferirem !!!#⊰ 𝖙𝖍𝖗𝖊𝖊 — interactions. ⊱
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☤ ༄.° TASK 02. ━━━ MISSÕES
( point of view.) Life revision, indecision, world collision, and heads will roll, with nothing left except the pain to show
"Procure um lugar calmo onde você não vá ser incomodada e escreva no papel os sentimentos mais frequentes que lhe atingiram quando você foi no que considera a missão mais importante de sua vida. Acenda o isqueiro e queime a folha de louro."
mencionados: @athclar
Sienna recebeu seu kit muito à contra gosto. Preferiria mil vezes estar lá fora, fazendo algo de verdade para ajudar, que uma simples atividade. Mas ordens eram ordens, mesmo que ela não fosse lá a campista mais obediente da história da Colina Meio-Sangue (e as barreiras mágicas a impediam de sair, barrando até mesmo seu teleporte, então, no fim, ela não tinha opção).
Sua insatisfação, porém (bem como a de muitos outros campistas), com certeza não passou despercebida por Quíron. Nos dez anos em que ela estava lá, o centauro conheceu a fundo suas tendências e preferências, e sabia que sua inclinação e apreço por problemas e brincadeiras vinham de seu desgosto por ficar sem fazer nada. Haviam momentos em que sequer os treinamentos e atividades do acampamento eram o suficiente para mantê-la quieta e satisfeita, portanto, não poder estar em ação, especialmente no momento em que viviam, lhe era extremamente frustrante e uma simples atividade como aquela soava realmente estúpida à luz dos acontecimentos recentes.
"Mas ainda é melhor que não fazer nada." O centauro respondeu, com um sorriso esperto em seu rosto. Ele sabia que a tinha convencido. Ela podia ser filha do deus da comunicação, mas ele tinha séculos de experiência lidando com semideuses teimosos e resmungões. Aquela fora uma batalha perdida desde o início. Com um suspiro e os lábios torcidos, ela pegou seu kit e desapareceu diante dos olhos do mentor. Já tinha um local em mente.
A caverna dos deuses era, para todos os efeitos, um refúgio; secreto o suficiente para que ninguém a visse e, portanto, com pouquíssimas chances de ser interrompida. Iria servir.
Em silêncio - até por que não havia mais ninguém ali para ouvi-la - Sienna começou a escrever. Sabia todas as emoções que permeavam os eventos daquela missão específica - a missão mais importante de sua vida -, afinal, revivia-os constantemente, atormentada por sua culpa.
Desalento. Preocupação. Inquietude. Angústia. Culpa. Raiva. Pesar. Luto.
Com um suspiro, ela baixou a caneta, incerta sobre a próxima palavra.
Alívio.
Parecia errado, sentir aquilo após o trágico final da missão. Era errado, tinha de ser, mas ela não conseguia evitar. Aliviava-se na sobrevivência dos semideuses que resgataram, na sobrevivência de Mark e na sua própria. Mas a culpa pesava em seu coração pela morte de Thomas, que sacrificara-se para que todos pudessem fugir.
"Vamos logo com isso." Repreendeu a si mesma, sua voz ecoando no vazio da caverna enquanto ocupava suas mãos com o isqueiro e a folha de louro começava a queimar.
Não achou que aconteceria tão rápido. Como um puxão em sua consciência, Sienna sentiu o ar lhe faltar, muito similar às primeiras vezes em que tentou usar seu teleporte e, quando tornou a se concentrar, estava novamente na caverna de Echidna.
O cheiro de podridão a atinge com força e ela se vê cobrindo o nariz enquanto assiste a si mesma, Marchosias, Thomas e, logo atrás deles, dois dos três semideuses a serem resgatados, adentram a caverna com passos cuidadosos. Sua oferta de tirar o garoto das garras - ou melhor, cauda - de Echidna usando seu teletransporte é rapidamente descartada, o que a faz franzir a testa, desgostosa. Mas ela sabe que aquele não é o momento para ser impulsiva e, por isso, só lhe resta se resignar a resmungar e acatar as ordens alheias. Os momentos que se seguem são aqueles cujas lembranças são como um borrão em sua mente. Suas memórias de ansiedade e preocupação, de usar seu teletransporte para libertar o semideus de Echidna e então uma enxurrada de sentimentos conflitantes ao retornar para ajudar seus colegas, são trazidos de volta com nitidez dolorosa, já que estar presente na lembrança, senti-la tão vividamente, fazem-na sentir mais uma vez o aperto em seu coração durante aquela missão; a pressão e o peso que as vidas em suas mãos, de Marchosias e Thomas, traziam ao momento. Ela assiste a si mesma se preparar para o momento em que Mark acerta uma de suas flechas na cauda do monstro, teleportando-se em questão de segundos e tendo sucesso na tarefa de tirar o semideus e os demais resgatados do local. Ouviu a severidade em sua voz ao dizer-lhes que ficassem ali, escondidos e seguros do lado de fora, enquanto ela voltava a surgir dentro da caverna apenas para testemunhar o evento cuja culpa ela carregaria consigo. Sienna assiste a si mesma hesitar diante da ordem de Mark. Ela sente novamente os sentimentos conflitantes. Deveria desaparecer? Deveria obedecê-lo, pegar os mais novos e levá-los imediatamente ao acampamento? Deveria ficar e ajudá-los? Suas dúvidas são o que ela acredita ter sido o motivo pelo qual Thomas vê a necessidade de tomar a dianteira e encontra seu destino no golpe fatal de Echidna. No breve momento de lucidez que a iminência do ataque lhe concede, Sienna agarra Marchosias e tira ambos da caverna. Contudo, em sua visão da folha de louro, Sienna não hesita; não existem dúvidas em seus passos apressados, no agarrar dos dois rapazes e no teleportar aos dois para fora da caverna. Ela sente a exaustão começando a pesar seus músculos. Ela sente toda a dor e o esforço ao usar de seu teleporte novamente para levar a todos de volta à Colina Meio Sangue, mas todos estão vivos.
Tão logo a folha de louro terminou de ser consumida pelo fogo, Sienna foi trazida de volta à realidade, melancolia e culpa pesando em seu peito por saber que hesitar não é e nem nunca foi algo do seu feitio. Sua hesitação custou a vida de um amigo e, por isso, ela jurou para si mesma nunca mais repetir o feito. Não deixaria que mais ninguém se sacrificasse por ela. Não. Se houvesse um sacrifício, este seria o dela.
༺═───────────────────────────═༻
@silencehq , @hefestotv
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missão 01 - treinamento simples
O céu noturno girava sobre ela, pintado com estrelas como um punhado de diamantes soltos. Não era preto, mas de um tom azul-violeta — a cor que antecipava o alvorecer.
Narin não tinha conseguido dormir.
A cama, que em outras noites era um refúgio confortável e acolhedor, nesta tinha parecido sufocante. Estava quente demais, macia demais, e mesmo o farfalhar incessante dos lençois a tinha irritado.
Mas o desconforto em nada tinha a ver com sua cama, a mesma há mais de dez anos, no espaço junto à janela do chalé. Havia uma urgência corroendo-a por dentro, um incômodo que ia além de sua pele e se espalhava em seu peito como raízes sufocantes. O quarto estava mergulhado em silêncio quando Narin se levantou, um tipo de quietude que fazia seu coração bater mais rápido ao invés de acalmá-lo.
Vinham sendo dias silenciosos desde a mensagem de Hermes, que ainda ecoava na mente de Narin. O rei e a rainha do Submundo caíram, ele tinha proclamado, como uma sentença que Narin sentia começar a pesar sobre ela.
Por quase toda sua vida, sua mãe fora apenas uma presença distante, algo etéreo, uma sensação peculiar alojada em seu peito e, por mais que não compreendesse a origem daquele sentimento, ele tinha se tornado parte dela. Agora, porém, tudo o que sentia era um vazio insuportável.
A morte já havia cruzado seu caminho muitas vezes — ela conhecia a sua frieza e estava, de certo modo, acostumada a ela. Mas aquilo era diferente. Era como se, dessa vez, no lugar da tristeza familiar que ela conhecia tão bem, houvesse apenas um buraco vazio.
Sem sono e com a mente tomada por preocupações, Narin se dirigiu à arena de treinamento. Era estranho ver o lugar envolvido em silêncio; deu-se conta de que preferia o som das espadas de madeira se chocando, da vida acontecendo. Pela primeira vez em anos, ela se sentia vulnerável, impotente. Acostumada a agir, a simples ideia de esperar era uma tortura. E agora, nada parecia estar sob seu controle.
Desde que chegou ao acampamento, havia se dedicado a aprender como ser uma boa combatente. Embora seus poderes a ajudassem, havia algo no confronto físico que a fascinava. O tilintar dos metais, os movimentos precisos e graciosos que lembravam um balé letal — para Narin, aquilo era uma forma de arte. Era extasiante, estimulante. Mas, apesar de todo o esforço que depositara ao longo dos anos, a sensação de fraqueza agora se agarrava a ela. Não era apenas uma questão de força física, mas algo mais profundo. Esperava que os treinos intensos e todo seu esforço fossem o bastante para driblar as amarras que a maldição tinha posto sobre ela.
O chicote estranho não parecia se ajustar à palma de sua mão. Suas tiras feitas de fibra teimavam em se enrolar enquanto traçavam seu caminho pelo ar. Tinha um peso diferente de Ankáthi que, àquela altura — ou pelo menos antes de tudo — era como uma extensão de seu próprio corpo. Enquanto adornava o braço de Narin na forma de um bracelete, a arma parecia cintilar.
O boneco sem rosto a encarava na penumbra, esperando uma oportunidade para espalhar o que restava de suas entranhas — palha seca e estopa. Estava meio torto, como se o responsável por organizar a arena no dia anterior tivesse tido pouco interesse em alinhar seus membros.
Narin suspirou, buscando equilíbrio entre o fôlego e a concentração. A frustração acumulada pelas últimas semanas parecia queimar em suas veias, pedindo para sair, e ela fez o que estava treinada a fazer: canalizou essa energia para o movimento. Com um gesto firme, ergueu o braço, deixando o chicote deslizar no ar com um silvo agudo. O couro se curvou antes de se esticar em um arco, cortando o ar.
A ponta do chicote encontrou seu alvo com um estalo. Estava longe de ser seu golpe mais preciso, mas ainda assim, o impacto cavou um talho profundo na estrutura do manequim, exibindo uma parte de seu recheio. Um sorrisinho satisfeito brincou em seus lábios, seu rosto se iluminando com uma nova carga de adrenalina. Pelo menos a sensação ainda era boa.
Repetiu o movimento, vez após vez, aperfeiçoando-o a cada golpe. O chicote dançava no ar e, a cada estalo, Narin tentava ajustar o ritmo, entrando em sintonia com as tiras de couro.
Cada golpe carregava o peso de uma memória, como se a cada curva sinuosa de sua arma improvisada fosse uma libertação de tudo o que ela guardava dentro de si. Pela primeira vez, Narin se sentia grata por ter tantas memórias às quais se apegar. Era nelas que encontrava força — mesmo nas mais dolorosas. Principalmente nelas.
O sol já havia nascido quando, arfando, Narin largou o chicote. O som distante das trombetas do acampamento ecoava no ar da manhã, junto do burburinho que começava a crescer. Para um dia que só começava, ela estava exausta. Seus músculos queimavam, estava dolorida, faminta e o suor fazia seu cabelo se encaracolar ao redor do rosto.
Na boca, a insatisfação com seu desempenho deixava um gosto amargo. "Não se cobre tanto", Aylin teria dito, se estivesse ali. Mas ela não estava. E aí estava a maior de suas insatisfações.
Mas aquilo era, ao menos, um primeiro passo. Talvez não fosse perfeito, talvez não fosse o bastante — mas era um avanço. Um começo. E se havia uma coisa que Narin sabia fazer bem, era recomeçar.
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˛ ⠀ ⠀ ♡ ⠀ ⠀𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒂𝒍𝒍 ❪ closed ❫ ;
escolha um uma frase daqui ou daqui + um lugar + url do seu personagem para um starter com a antonia. caso queira plots, basta comentar que eu também chego no chat. se eu te prometi starter, pode deixar que irei abrir nessa leva.
#swf:starter#** apenas 1 por player#eu vou assistir hotd e quando voltar vou terminar a task das missões#dai vou abrir os starters então pode ser que demore#já avisando pra ninguém achar que dei calote#e os chats tbm que eu tô devendo até a alma!!
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• • • 𝐏𝐎𝐕 𝟎𝟎𝟒 : 𝖜𝖊𝖑𝖈𝖔𝖒𝖊 𝖙𝖔 𝖙𝖍𝖊 𝖒𝖆𝖙𝖔! • • •
a situação para gilbert era, de fato, complicada, para não dizer calamitosa. enquanto distraía um touro de cólquida enfurecido e que, naquele exato momento, corria atrás dele com os chifres apontados para suas costas, um grifo embriagado estava muito provavelmente prestes a se juntar à perseguição. dito isso, não tinha muito o que ele pudesse fazer, afinal, ele mesmo tinha se colocado naquela furada. restava tentar enrolar os monstros até seus amigos chegarem para ajudá-lo.
personagens citados: @christiebae ; @evewintrs & @azolman
@silencehq
tw: sangue.
àquela altura, gilbert tinha adrenalina suficiente correndo por seu corpo para que conseguisse mover seu braço ― que havia sido ferido na luta anterior com os grifos ― quase sem sentir dor. o latejar da região dilacerada era apenas um cutucão um pouco incômodo na parte de trás de sua cabeça, de forma que podia ser facilmente ignorado. isto é, até ele precisar fazer esforço significativo com aquele braço, é claro. só a corrida da casa assombrada até uma área mais aberta entre os brinquedos do parque tinha sido o suficiente para que a ferida voltasse a sangrar. o curativo improvisado que havia feito com a manga de sua camiseta agora estava empapado de sangue, e o líquido vermelho em breve começaria a escorrer por seu braço. sendo bem honesto e realista, o filho de hermes não achava que aquele ferimento seria a causa de sua morte, mas era algo que certamente iria atrasá-lo durante o combate. infelizmente, não era como se ele pudesse parar para refazer o curativo, tinha um touro de bronze em seu encalço, afinal.
para sua alegria, porém, o touro de cólquida era uma criatura grande e pesada, o que o tornava lento. não o suficiente para que considerasse relaxar ou baixar a guarda, afinal, o monstro, principalmente quando investia para dar uma chifrada, ainda se movia muito velozmente para um animal daquele tamanho. precisava tentar cansá-lo antes de atacar, usando de seus pés leves e sua destreza como principal vantagem. agora que tinha mais espaço para trabalhar ― uma pequena clareira entre a montanha russa e o carrossel, que se abria para a área de barraquinhas de doces e tiro ao alvo do parque ― estava na hora da dança.
o touro ainda tinha seus olhos brilhantes fixos no gorro vermelho de gilbert e, balançando o tecido rubro na frente do monstro como a bandeira de um toureiro, o rapaz esperou que a criatura viesse em sua direção. ― ôôô, touro! touro! ― chamou a fim de fixar a atenção do monstro em si mesmo, observando a criatura riscar o chão com a pata antes de começar a correr com os chifres em riste. um mugido selvagem escapava de sua garganta em meio à investida, que terminou em frustração quando o semideus habilmente desviou para o lado, puxando o gorro consigo e fazendo o touro passar reto. ― olé! ― gilbert exclamou, orgulhoso e satisfeito.
aquela dança continuou por algum tempo e, em algumas das passadas do touro perto de si, o filho de hermes aproveitou para esfaqueá-lo, entretanto, o bronze celestial de billy the kid apenas riscou superficialmente a pele metalizada da criatura, mal provocando um sangramento. na verdade, o touro sequer parecia incomodado pelo contato das lâminas do semideus com sua pele. era como ele temia, a carcaça daquele bicho era muito resistente, e ele precisaria ser mais criativo para feri-lo de forma substancial. a parte da criatividade em si não era um problema, o que estava começando a se tornar problemático, porém, era o fato de que gilbert estava ficando cansado. e bem antes do touro, na verdade, que parecia ficar mais enfurecido a cada "olé" gritado pelo rapaz.
não muito distante dali, gil podia ouvir os grasnados do grifo, entretanto, como a criatura não apareceu para lhe dar um rasante, imaginou que uma das meninas tivesse aparecido para prestar reforço. foi quando ouviu o rugido de um leopardo que, sem esforço, o rapaz reconheceu como vindo de evelyn. ótimo! com a preocupação secundária de ser atacado pelo grifo fora do caminho, poderia parar de brincar e se concentrar completamente em derrubar de uma vez aquele touro maldito. a pequena distração do rapaz, no entanto, custou-lhe seu gorro. como estava ocupado conferindo se o grifo apareceria para dar um "alô", o filho de hermes não saiu da frente do touro rápido o suficiente, e o animal levou o acessório consigo, preso em um de seus chifres. agora, o touro corria em sua direção mirando diretamente em seu estômago.
para o bem ou para o mal, gilbert teve uma ideia. pessoalmente, ele considerava aquela sua ideia genial e apenas parcialmente suicida. quando o touro atacou, o semideus não se preparou para desviar no último segundo, em vez disso, pulou por cima da cabeça do animal, impulsionando-se com todas as suas forças. enquanto estava no ar, usou o gorro, já todo puído e sujo de suor e sangue, que estava preso no chifre do monstro, para se puxar na direção dele e montar em suas costas. em sua cabeça, o filho de hermes já pensava em contar vantagem no acampamento, sobre como tinha montado em um touro de cólquida.
agora ele só precisava sobreviver àquilo.
a criatura esperneou, chutou, mugiu e bufou, desferindo coices para todo lado, tentando desesperadamente tirar o semideus de suas costas. ― yeeeeháááá!!! ― gilbert gritava, rindo, enquanto segurava-se na crina do touro, uma das poucas partes do animal que não era feita de bronze. também usava de suas pernas para se agarrar ao torso do bicho, buscando evitar ao máximo que seu quadril escorregasse. dito isso, o rapaz sequer tinha qualquer brecha para puxar uma de suas adagas e tentar esfaquear a criatura, usando de toda sua força e concentração para permanecer montado. enquanto isso, o touro, completamente desesperado para tirar o filho de hermes dali, começou a se jogar contra estruturas próximas. primeiro, ele acertou o carrossel com a lateral de seu corpo, fazendo com que gilbert também se chocasse contra o brinquedo. o impacto havia sido feio e certamente deixaria um hematoma, mas ele permanecia firme, por mais que, agora que estava fazendo força, seu braço machucado estivesse praticamente jorrando sangue. a crina do bicho estava ficando escorregadia e grudenta, ele não conseguiria segurar por muito tempo.
em seguida, o touro continuou a se chocar com o que quer que estivesse próximo ― de barracas a banheiros e brinquedos ― até que, por fim, correu com cabeça abaixada em direção à maior estrutura ali próxima: a montanha russa. ver o topo da montanha russa elevando-se sobre sua cabeça fez gilbert sentir um frio em sua barriga, de forma que ele simplesmente deixou que suas mãos escorregassem pelo sangue acumulado na crina e suas pernas relaxassem e, com apenas um coice, foi jogado para a lateral, colidindo com um carrinho de pipoca com muita força. o carrinho foi praticamente obliterado pelo peso e pela força com que o semideus foi arremessado, rolando com o corpo do rapaz até que ambos se chocassem com o carrossel e parassem. o impacto fez com que gilbert ficasse completamente sem ar e, pela dor que subiu à sua cabeça de súbito quando se mexeu, devia ter quebrado uma costela, talvez várias.
o touro, por sua vez, que já estava correndo com muita velocidade para frear a tempo, atingiu com tudo a montanha russa. o semideus observou parte da estrutura colapsar bem em cima do monstro, fazendo uma enorme nuvem de poeira subir ao seu redor. gilbert estava zonzo e com uma respiração tão feia que parecia um cachorro com asma, estava difícil de ver qualquer coisa naquele estado e o horizonte empoeirado só piorava as coisas. tudo o que ele sabia é que diversos destroços haviam voado para todo o lado e, em sua mente, ele torcia para que o bicho tivesse se transformado em pó debaixo da montanha russa.
como se em resposta ao seu pensamento, por fim, ao se sentar, o rapaz viu um par de olhos brilhantes no meio da poeira e dos escombros. ― essa porra não morre nun... ― cuspiu sangue, ele devia estar mais machucado internamente do que imaginava. tentou rolar para o lado, agora que estava machucado e cansado, estava praticamente indefeso contra aquela coisa, precisava correr, entretanto, não conseguiu. ao olhar para baixo, o filho de hermes viu que uma de suas pernas havia sido perfurada por uma haste de metal, estava preso ao chão. tentou pegar uma de suas adagas, mas o cinto havia voado para algum lugar quando bateu contra o carrinho de pipoca, ou seja, também estava desarmado.
a criatura em si também não parecia muito melhor. pela quantidade de vezes que seu peito subia e descia, era possível ver que estava cansada, e os escombros que caíram em cima dela ajudaram a abrir as feridas de faca que gilbert havia feito anteriormente.
monstro e semideus se encaravam, como se soubessem que um deles, no momento seguinte, estaria morto.
o touro começou a bufar e a arrastar a pata no chão, e gilbert começou a procurar por algo para se defender da inevitável investida que viria a seguir. tateando desesperadamente pelos escombros, ele encontrou algo que não esperava: um chifre de bronze. ao olhar brevemente para a criatura, que já começava a correr em sua direção, percebeu que, de fato, agora ela tinha apenas um único chifre em sua cabeça. àquela altura, o filho de hermes mal conseguia se mexer, mas precisava tentar, afinal, havia prometido à sua irmã que retornaria. no último segundo, ele segurou o chifre com as duas mãos e o estendeu na frente do corpo, com a ponta afiada na direção da cabeça do bicho.
o som de metal dilacerando carne ecoou brevemente pelo local e, com um baque enorme, o corpo do touro caiu para o lado, morto, com o próprio chifre enfiado bem no meio da testa. logo, o monstro começou a se desfazer em pó dourado e gilbert se permitiu relaxar, deixando o corpo cair para trás, encarando o céu estrelado da noite. os cantos de sua visão já estavam ficando escuros quando ouviu passos e vozes se aproximando de sua localização. mais uma vez, o rapaz cuspiu sangue, mas conseguiu deixar passar algumas palavras: ― s-será que vocês podem pegar o meu cint...
e tudo ficou escuro.
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Jackie e Scarlly vocês já fizeram missões juntas?
Jackie: Já fizemos sim, algumas. É melhor se tiver alguém com a gente, tipo o Yaqub, porque ele equilibra as coisas, mas já fizemos missões só nós duas e foi tudo bem.
Scarlett: Não quero soar dramática, mas as vezes é um inferno fazer missões com você. Pensa em alguém que quer mandar em tudo, só te dá ordens e se irrita quando você faz algo fora dos planos.
Jackie: Eu só quero que você não morra, é pedir muito?! Porque se você morrer, ou se machucar, quem acaba ferrada sou eu.
#a scarlly reclama mas ama fazer missões com a jackie#elas só tem estilos beeeem diferentes#o yaqub realmente ajuda a equilibrar#Jackie Shostakova#scarlett romanoff#Guarda do Inverno
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♟️CHESS by Hans Zimmer
MISSÃO: Encontrar Asclépio em Veneza.
INFORMAÇÕES: Os semideuses devem viajar até Veneza e encontrar Asclépio, entregar para o deus os ingredientes para que ele faça a poção para Rachel. Os ingredientes estão dentro de pequenos frascos transparentes, são um dente de Drakon e alguns espinhos de Quimera.
INTEGRANTES: Julian (@thearios) e o olhar sempre atento de @silencehq.
RELATO EM PRIMEIRA MÃO DE RAYNAR e DE JULIAN
Resignação não era algo muito bem atrelado à imagem dos filhos de Zeus. Sentimentos e atos que em nada combinavam além do derradeiro significado ao fim de tudo. Algo acontecia, algo seria inexorável e algo provocava profundamente seu estado de espírito. Há quem diga que o gigante do chalé 1 parecia mais calmo, andando de um lado para o outro sob a supervisão dos seus. Outros garantem que Raynar Hornsby tinha alcançado algum lugar diferente depois de, enfim, ser convocado para a missão em nome do pai. Porém, para os pouquíssimos que realmente o conhecia, ele não estava tão longe de uma fúria quente quanto o sol. E era meio previsível, certo? Para alguém que não gostava de ser mandado, de uma hora para a outra, estar de mala e cunha pronto para pegar um avião?
E foi com essa fúria contida, metal quente tornando-se branco e evaporando, que ele manteve a expressão pétrea no rosto esculpido. O cinza de seus olhos ficando tão escuro quanto as tempestades ao redor do avião, brilhando em raios e trovões cada vez que algo vivo transformava-se em poeira dourada. Contratempos? Um respirar profundo, uma localização espacial e pronto. Acabava. Dando espaço para reflexão de... Do quê? O que mais tinha ao alcance que pudesse colocar tudo a perder sem prejudicar cada uma das cabeças ao redor de si? Raynar tratou de controlar a si próprio, os poderes voláteis, e...
O número de lâmpadas ao redor do pescoço em menos de 5.
Raynar sequer rosnou ao ser parado, mais uma vez, na saída do voo. O metal da lança, disfarçada de bengala; usado para justificar o passo lento. Para os de fora, era um rapaz muito jovem fadado a uma vida difícil, de necessidades de adaptação. Para o filho de Zeus? A lentidão deixava-o atento e pronto, usando da segunda espada para eliminar os monstros que naturalmente eram atraídos para o seu cheiro e de seus companheiros.
Ficando para trás, ele ouvia bem e não os perdia de vista, contando-os sempre que um saía muito da sua linha de visão. E quando entraram na ruela... Pelos Santos... Ele se recusou a adentrar demais. “ 🗲 ━━ ◤ Vigia. ◢ Falou em voz baixa, rouca, vasculhando nas expressões de cada transeunte algum sinal de perigo, dessas tais de 'filhas de Asclépio'. Um símbolo em latim, uma escultura grega, alguma declamação poética de cunho dramático e cheio de alegorias.
Mas foi uma senhora prestativa que se aproximou. Sorrindo de orelha a orelha, ela perguntou de sua história e apontou para a perna 'machucada'. Contou sobre o próprio martírio, os boatos de Veneza, a viagem milagrosa e o fim do suplício. Ela apontou para outras pessoas, essas igualmente aliviadas e extasiadas; curtindo uma vida que lhes tinha sido negada. Raynar aceitou o encarte com um sorriso raro, colocando-o sobre o coração e dispensando a senhora. Graças aos Santos, porque sua expressão tornou-se azeda e distante ao voltar-se aos companheiros. “ 🗲 ━━ ◤ O que me diz de um retiro? ◢ Habilmente lançou o encarte na direção do grupo, a pele ao redor dos braços chiando com a estática conhecida. “ 🗲 ━━ ◤ Não gosto daqui. ◢ E antes soubesse que aquele era o mais seguro que se sentiria depois que desse aquele primeiro passo para o novo destino.
Nunca tinha desejado ser baixo, mas a estatura proeminente atraía olhos demais para si; colocando-o numa vitrine dolorosa. Aquelas pessoas buscavam um fim de suas doenças e aflições, e ele parecia querer roubar o prêmio de mais trágico. Com cuidado, melhorou o passo e juntou as pernas, cobrindo-se com os outros... Mas não tinha como evitar. Os sorrisos de pena e compreensão, de uma torcida silenciosa acompanhando cada movimento do grupo até a sala com cheiro de desinfetante.
Não gostava dali também.
O espaço local ainda era pequeno, fechado; claustrofobia irracional fazendo-o erguer a cabeça e procurar o céu. O teto cerrando pessoas demais num espaço confinado sem possibilidade de trovões. E ele sabia que aquele temor era compartilhado pela companheira de equipe. Jules estava fascinado demais com a profissão de Asclépio, arrebatado pela criança indefesa e, pelos santos, brilhando como um personagem do filme de Peter Pan. Raynar? Segurava a bengala com mais força, os nós dos dedos ficando brancos enquanto calculava saídas e planos de emergência.
O próprio nome anunciado não o assustou de forma alguma. Sua natureza arisca aos deuses os colocavam na área cinzenta de ‘perigo se provocado’, uma que removia a reação completa para um reconhecimento distante. Com os olhos, tentou comunicar sua insatisfação para Jules, mas ele estava tão… Entregue. Seguindo-os, Raynar sentou de má vontade e esperou. Metade da atenção no que já esperava daquela conversa desnecessária. Metade no ruído ‘familiar’ do lado de fora, acostumado aos poucos minutos que tinham permanecido ali.
As mãos abertas sobre as pernas eram contempladas. Unhas curtas, anel de compromisso materno, pêlos esparsos saindo do casaco leve até os pulsos. Veias marcadas, pulsando com a delicadeza da voz de Asclépio e arrepio. Pequenas bolinhas surgindo em ondas, espalhando-se pelos braços e costas. Curto-circuito nos nervos que o colocaram em pé e a arma descoberta nas mãos. O barulho da cadeira caindo foi engolido pelos tremores secundários quando se levantou de supetão.
Uma breve mesura. Um aceno de cabeça educado. Um particularmente envenenado para Jules. “ 🗲 ━━ ◤ Eu deveria estar do lado de fora. ◢ E o filho de Zeus fazia seu caminho para o lado de fora, acrescentando-o na frente de combate automaticamente. Compartilhavam do mesmo tempo de acampamento, da mesma experiência em missões, e - ele esperava - da mesma vontade de voltar para o acampamento com o sucesso em suas costas.
Raynar procurou a origem do som antes de ouvir os avisos da companheira de equipe. Pessoas gritando e correndo entre as macas espalhadas. A audição reconheceu objetos quebrados e metal retorcido, mas focou no que diziam em italiano. “ 🗲 ━━ ◤ O que eles estão dizendo? ◢ Perguntou mais alto para a garota, que apontava para a escultura no ponto mais distante do lugar. Quer dizer, onde estivera uma escultura grega de um deus parecido demais com o que tinha acabado de falar. Aquele ponto tinha um buraco triangular e profundo, a poeira ainda suspensa no ar.
Ele até tentaria seguir o rastro destrutivo dali se não fossem duas coisas. A pelagem escura e ninhada, parecendo dreads, interrompida por um par de chifres grossos e pesados. E Jules colocando o nome na suspeita que apareceu em sua mente. Catóblepa. A cabeça tão pesada que o focinho quase se arrastava no chão, um pescoço longo terminando no corpo robusto de uma mula graúda. Ou um cavalo? Não fazia diferença quando a dinâmica mudava imediatamente. “ 🗲 ━━ ◤ Precisamos tirar essas pessoas daqui. ◢ Alguém tinha falado, mas ele insistiu no recado ao pegar uma cadeira e arremessar na direção do bicho. Por pouco, não conseguindo salvar mãe e filho de verem o último monstro de suas vidas.
Entrar em modo de combate e contenção de danos foi tão fácil quanto respirar. Raynar já partiu para a porta mais próxima e arrebentou das dobradiças com o peso do corpo. Liberando a vazão da fuga em algo mais fácil de ultrapassar. Assim feito, enganchou as mãos na parte de baixo da mesa e virou o tampo, criando um corredor protetor para os que se amontoavam contra as paredes. Aquele monstro despertava algo de touro para si e o que melhor usaria contra?
As camas próximas ficaram peladas.
Os lençóis torcidos eram amarrados pelas pontas, cada volta colocada sobre o ombro do filho de Zeus. Agora era hora de usar sua visão periférica e a audição, ainda mais com o esvaziamento que permitia um eco melhor. Uma localização mais precisa. As botas de Raynar arrastaram-se no piso de pedra, trocando de posição quando a mula avançava e vinha na sua direção. Merda! Jogando no chão, girando para escapar dos chifres e sem conseguir um ângulo para cravar a lança. A proteção da pelagem grossa parecendo mais complicada do que um simples animal da fazenda.
Os olhos azuis de Hornsby encontraram os de Jules e ele viu, os objetos erguidos e apontados pelo semideus dando ideia do que aconteceria. Isso! Raynar pegou mais uma cadeira e arremessou contra a criatura, a semideusa do outro lado fazendo o mesmo. Copos e garrafas e pequenos utensílios refletindo no rosto do bicho. Conduzindo para a luz emitida pelo filho de Apolo.
Era de se esperar uma revolta homérica. Ninguém gostava de ficar cego de uma hora para a outra. O trio precisou suar para manter a contenção do monstro. Pulando camas caídas e cadeiras retorcidas, trabalhando no ponto cego da criatura e avançando. A semideusa apontou para uma bolsa caída na visão do catóblepa, o brilho denunciando um espelho de bolso milagrosamente intacto. Raynar assentiu com o plano, transmitiu a mensagem para Jules e ergueu três dedos no ar.
A corda feita de lençóis foi arremessada como um laço. Seu grande círculo facilmente encaixando ao redor da cabeça pesada, que deu um solavanco com o puxão dado pelo filho de Zeus. Raynar jogou-se para trás, trazendo-a consigo enquanto ouvia a semideusa correr até a bolsa e tirar o espelho.
Foi tão rápido que quase não deu tempo. Os reflexos ímpares de Raynar o colocaram em pé e em movimento, alinhando-se na confiança de que ia no caminho certo e jogava-se no pescoço da mula. O braço livre segurou o da semideusa que se aproximava do mesmo jeito, só que com o espelho na mão direcionado para um dos olhos do monstro. A cabeça era larga demais para uma coisinha tão diminuta. Pensou ele com urgência. Era para ter procurado um outro. Completou ao segurar o chifre e sentir o solavanco.
E uma parada.
As patas do lado direito tremeram e cederam, o trio inexoravelmente caindo por cima da metade morta da criatura. Metade? Chegou a pensar, o olhar cinzento indo para Jules e emoldurando-se com a sobrancelha arqueada. A semideusa saiu da zona de impacto antes de ser esmagada, mas não antes de passar o espelho para Raynar e ele entender o que precisava ser feito. As bordas adentrando a palma da mão com a força que segurava, o espelho foi colocado no olho restante, refletindo o poder mortal para quem o provocava.
Num instante tinha toneladas de criatura contra o peito. No outro, areia dourada desfazia a silhueta da mula e escorria por frestas invisíveis no chão de pedra.
E é claro a voz do Deus interrompeu o pesado compasso da respiração dos semideuses em missão para anunciar o que queriam… A poção estava pronta e Raynar não via a hora de pegar o avião mais rápido de volta para o acampamento. Não entendam errado, ele não via a hora de voltar a fazer missões. Mas do acampamento, sem um item tão precioso quanto a poção que acompanhava feito uma água. O recipiente de vidro entregue para quem melhor cuidaria dele. E uma breve troca de olhares entre os dois semideuses selou o acordo.
Eu vou na frente. Você protege a poção da Oráculo.
Só que… Os pêlos do braço arrepiarem novamente. Dessa vez com tanta força que o filho de Zeus coçou a nuca irritada, esfregando as roupas para controlar a estática não neutralizada pelas lâmpadas do colar. “ 🗲 ━━ ◤ Precisamos ir agora. ◢ A semideusa assumiu o outro flanco de Jules, sendo Raynar o ponto um pouco mais deslocado para frente. O primeiro a ver o lado de fora e parar. Tirar a lança do modo defesa para o completo ataque.
As pessoas que achavam terem salvo gritavam com vigor redobrado, correndo para todos os cantos enquanto eram usadas de brinquedo para a serpente alada de duas cabeças. As mandíbulas fechando centímetros antes de morder seus braços e pernas. Aumentando o terror, triplicando a angústia. Chamando os semideuses do lugar protegido para uma nova aventura do lado de fora. Infelizmente, para os mortais, o trio estava ocupado com a missão.
Porém, também infelizmente para a serpente, Raynar Hornsby exibiu um sorriso de orelha a orelha. Rasgando o rosto de tal forma que ele ficava ameaçador. Tanto que refletia aquele chamado provocativo com um chiado no peito. Uma vibração interna e completa, transcendendo além de si na explosão de trovões no céu escuro de Veneza. Clarões de cor sem provocar chuva. Em desafio, ele mediu a criatura de cima para baixo, e num fio de voz; anunciou suas intenções.
“ 🗲 ━━ ◤ Você vai morrer, Anfisbena. ◢
Hornsby lembraria daquele instante com toda clareza do mundo. De investir contra o monstro gigantesco com a confiança de que ele não ultrapassava a altura de sua cintura. A lança, dividida em duas, brilhando em cada mão dos braços abertos. Lançados para trás em busca de impulso. Ainda saberia a pedra que tinha usado para pular e arquear para trás, louco e maníaco, esperando o avanço do focinho arreganhado. Presas enormes banhadas em saliva, com a pontinha da língua ofídica pedindo… Implorando… Pelo o que faria.
O frenesi da batalha apossou-se do filho de Zeus no mesmo instante. Seu corpo respondendo aos instintos mais básicos de preservação e eliminação da ameaça. Alguém tão grande e forte conseguindo ser flexível nos desvios, rolando no chão e levantando poeira. Enchendo a rua turística de buracos das tentativas frustradas da serpente, de garras daqueles dois pés de galinha ao correr atrás das presas. Raynar lançava a responsabilidade para a semideusa de segundo a segundo, trocando de inimigo para distrair. Mudar o padrão para que não decorasse suas técnicas.
Para que Jules terminasse de esvaziar o espaço e ele começasse a machucar.
O primeiro furo apareceu na asa esquerda do bicho. A flecha quebrou contra as escamas douradas do pescoço. Flechas. O segundo furo foi mais longe, pegando na ponta da asa. E Raynar não precisava do terceiro para entender que entrava na fase que queria. Trocou o modo que empunhava as lanças, de espada para meia lança, e…
A de ouro celestial foi na direção do focinho, já prevendo que seria aparada; só para a de bronze celestial passar girando no tecido translúcido furado. A criatura berrou, enfurecida, avançando para cima do filho de Zeus e permitindo à semideusa desferir mais um golpe na cabeça traseira. Expondo-a para a flecha certeira de Jules na órbita ocular desprotegida. Hornsby não precisou enxergar o que tinha acontecido para saber que tinha dado certo. Quer pegar um pedaço? Lute mais um pouco.
E ele não precisou enxergar quando seu corpo foi capturado pelas mandíbulas cruel da serpente alada. Ele devia ter previsto que não era uma distração tão grande. Sedento por uma destruição sua, a lança juntada dava o comprimento necessário para cortar a asa que ainda permanecia intacta. A lâmina enfiada no ponto frágil, flexível e mole para que pudesse voar sem dificuldades. Mal tendo tempo de levantar os braços, tirando-os da zona de impacto e de aprisionamento. Antes o tronco do que… Do que os únicos membros capazes de soltá-lo. O queixo tensiona com o impacto, a musculatura tensa mexendo por baixo da pele do rosto. Segurando silencioso o esmagamento.
Achava mesmo que não viria preparado?
A armadura coberta segurou o pior do ataque, preservando suas costelas, mas não foi páreo para o fio de navalha das presas. Ele contou até cinco antes da dor se tornar difusa e incongruente demais para continuar, seus dedos forçando contra os olhos da criatura para que o soltasse. A lança, que tinha caído por conta do ataque, apareceu no bolso na forma de dracma (sua forma disfarce) e logo foi expandida. Contudo, antes de ser usada, a Anfisbena o arremessou longe.
O ar o recebeu, mas não controlou sua queda. O baque da cabeça reduzido pelo braço dobrado usado de apoio. O resto do corpo, ou melhor, cada nervo reagindo à dor que o cegou por um curto segundo. Pelos santos. Não tinha tempo para ficar caído. Não tinha paciência para recuperar o fôlego e se deixar recuperar do golpe. Por quê? Porque o céu ainda não tinha emitido um de seus raios e a visão estava iluminada, brilhando com a força das dez lâmpadas acesas do colar de aviso. Raynar não tinha usado um miligrama de suas habilidades e… Tudo estava. O quê?
O tempo realmente tinha passado enquanto se colocava apoiado em um joelho, as mãos empurrando para que se levantasse. Aqueles segundo (ou segundos) alguma coisa tinha acontecido e a cobra retorcia numa pira incendiária. A semideusa balançando a espada, impedindo seu avanço para as ruas que os mortais tinham corrido. Não era uma visão ofuscada. Não quando seu olhar cinzento caía em Jules e ele estava devidamente colocado. Com o arco na mão e mais uma flecha incendiária engatada.
A visão liberou seus outros sentidos. O filho de Zeus é inundado pelos sons que o afogavam e aos seus sentidos. Rugidos desesperados, gritos femininos e a multidão ainda sem saber o que estava acontecendo. Preciso voltar. De pé, arrastava-se de volta para a batalha, caminhando diretamente para a criatura.
Só que ele precisava ajustar, angulando seus passos trôpegos para a beira do canal ali perto. A Anfisbena soltou um último grito de dor e se virou para as águas, mergulhando no imundo rio em busca do alívio do corpo em chamas. Oh. As passadas ficaram mais firmes, o sorriso voltou para o rosto. A lança expandindo e escorregando pela mão do dono, parando perto demais do início afiado da outra ponta. “ 🗲 ━━ ◤ AFASTEM-SE DA ÁGUA! ◢ Apontou para Jules, para a semideusa, firmou o que queria dizer e se jogou atrás da serpente.
Estava escuro e turvo demais para encontrá-la rapidamente, mas tinha uma carta na manga. O sangue das feridas escurecia as águas ao redor de si, criando um halo que esperava ser irresistível para o monstro. Dois, três, cinco segundos. Raynar podia esperar um minuto inteiro se quisesse, quanto tempo fosse necessário para morder a isca. E quando o fez, o focinho aberto e dourado a poucos metros de si, o filho de Zeus já a esperava com os braços abertos.
Do céu, relâmpagos e trovões uniram-se numa demonstração de poder proveniente do divino. O que não tinha usado até ali concentrado numa chuva particular para aquele pedaço. Aquele canal ausente de vida e saúde. As lâmpadas ao redor do pescoço explodindo de uma vez só quando a eletricidade tocou a água. Quando a eletricidade emanou do seu corpo. Quando cada fio de alta tensão e poste elétrico ouviu o chamado de Hornsby. A água iluminou de dentro para fora, uma sopa elétrica descomunal. Mortal.
A boca aberta estava negra, carbonizada do lado mais vulnerável e frágil. Uma carcaça flutuando no meio das partículas de sujeira e pedaços de lixo da dita cidade tão bonita. Que ponto turístico, hum! Um que melhoraria com a mão fantasmagórica do semideus para segurar a madeira do cais e se içar para fora. Um braço segurando o flanco machucado e o outro trêmulo de esforço, tanto de nadar quanto de… continuar. Aceitou, com muita resistência, a ajuda do grupo, resmungando a cada passo.
Da dor. Do desconforto. Do cheiro.
Raynar mirou os olhos azuis tempestuosos em Jules. Determinação enraivecida emanada no meio do cansaço que ameaçava levá-lo. “ 🗲 ━━ ◤ É bom que você me remende decentemente, ou não chegaremos em casa. ◢
A semideusa riu com as palavras do filho de Zeus e este, bem, sorriu como se nada tivesse acontecido. Afinal, tudo seria resolvido com três dias hibernando no chalé, em casa.
#⚡ missões#missao com thearios#aqui tem meu SUOR SANGUE E LÁGRIMAS#o link do pov no docs tá no CHESS e em RAYNAR. o do hans é a música mesmo#no rm tá tbm#o que for mais confortável
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MISSÃO EM BUSCA DA VARINHA DE HÉCATE
EQUIPE 4: @evewintrs, @rxckbellz, @christiebae ft. @silencehq
"Bem... eu imagino que seja aqui." A mulher falou, seus olhos indo até a grande estrutura, um tanto quanto irônica. Após pensar um pouco, mais sozinha do que exatamente em conjunto, Azra chegou a conclusão e existiriam apenas dois lugares no parque que poderiam servir como um templo: O túnel do amor e a casa assombrada. Talvez pelo estilo da deusa em questão, a segunda opção fazia mais sentido, mas não apenas isso. Em sua visão que teve anteriormente, os flashes dourados eram predominantes, mas conseguiu distinguir um detalhe ou outro que descartava o túnel do amor. "Fiquem atentos a qualquer outro ataque. Não sabemos se algo mais nos espera e quando o grifo irá retornar." Avisou, já caminhando até a porta.
O ranger típico de uma casa abandonada fez com que Azra revirasse os olhos. Em um parque normal, aquele tipo de atração era completamente sem graça para a própria filha de Thanatos, acostumada com fantasmas de verdade lhe rondando. Entretanto ali, diferente de outros parques, a casa contava com apenas um cômodo e nada mais. Na mesma hora um pensamento pairou. "Procurem por algum tipo de passagem secreta. Feitiços. alavancas, pedras em falso, qualquer coisa que ativem o resto de nosso caminho." Ela mesma já foi logo para a parede da esquerda, vendo alguns símbolos empoeirados mas nada relevante. Ainda achava que estavam no caminho certo, apenas precisavam descobrir a continuação.
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MISSÃO: Viagem ao Acampamento Júpiter
@silencehq
violet não sabia por que havia se dado ao trabalho de rezar para apolo antes de se reunir com os membros de sua equipe, entretanto, havia o feito mesmo assim. àquela altura, o deus, perdido como estava, provavelmente sequer chegaria a ouvir suas palavras e, ainda assim, lá estava ela pedindo pelo auxílio do pai. bom, apolo nunca pareceu atender suas orações antes, em seus onze anos no acampamento meio-sangue a loira sequer havia visto o deus do sol com seus próprios olhos. então era mais do mesmo. só mais um dia sem ouvir a voz de seu pai. constantemente, a semideusa se perguntava o motivo de passar por aquele ritual, no entanto, sem contar os meio-irmãos, o deus era o mais próximo que ela tinha de família, então continuava a enviar-lhe suas preces e, sinceramente, esperava que ele fosse encontrado.
quando terminou, a loira pegou seu arco e flecha, colocou a mochila nas costas e partiu em direção ao ponto de encontro combinado com seus amigos. a bolsa estava um pouco pesada, visto que, além de algumas mudas de roupa e um mapa dos estados unidos, estava cheia de suprimentos medicinais para a viagem. vi havia estocado tudo que a enfermaria conseguia ceder no momento, contando um kit de primeiros socorros, alguns frascos de poções e néctar e algumas bandagens. ela estava apenas sendo cautelosa, uma vez que, com sorte, provavelmente não encontrariam muitos obstáculos no caminho. a filha de apolo estava tentando pensar positivo sobre isso, porque o terceiro membro da equipe era um filho de hades capaz de abrir portais e o local para o qual o teleporte os levaria ficava bem perto da entrada do acampamento júpiter, mas era bom se precaver, por isso a bolsa empacotada com remédios. além do mais, ela meio que era a curandeira do grupo, não podia ficar deixando a desejar justamente nessa categoria.
dito isso, sim, estavam a caminho do acampamento romano a pedido de quíron, uma vez que a última missão para conseguir notícias de lá havia falhado. isso adicionava um peso a mais aos ombros de violet que, como líder da missão, já estava se sentindo pressionada o suficiente. não era a primeira vez da loira em missões, mas era a primeira vez que liderava uma. ela estava começando a se acostumar com toda a questão de ser uma figura de liderança responsável após assumir como conselheira do chalé 7, contudo, como já eram a segunda equipe a ser enviada com o mesmo objetivo, ela sentia uma certa pressão para que tivessem sucesso. pelo menos estava indo para um lugar que já conhecia e tinha @isuttonstrode ao seu lado, que, além de ser uma amiga querida e confiável, também já tinha ido ao acampamento júpiter.
passado um tempo, violet chegou ao local combinado: a colina meio-sangue, onde se reuniu com os outros membros da equipe. a filha de apolo estava um pouco tensa no início, mas começou a relaxar quando interagiu com os amigos. infelizmente, não havia tempo para jogar conversa fora, então, logo a loira puxou o celular do bolso, onde tinha guardado um print da ponte de são francisco. — estão prontos? — indagou de forma meio retórica, mostrando a tela do objeto para o filho de hades. ele disse que conseguia abrir portais nas sombras desde que já tivesse visto o local antes então... uma foto provavelmente funcionaria, certo? certo. violet simplesmente esperou que o rapaz se preparasse e, assim que o portal foi aberto, foi a primeira a atravessá-lo.
a boa notícia? tinha funcionado. a má notícia? não tinha sido do jeito que eles esperavam. — pelos deuses! — ela exclamou encarando a imensidão de carros e de água abaixo dela. sim, abaixo. realmente, hwon havia os teleportado para um lugar que havia visto: o topo de uma das torres da ponte de são francisco. parando para pensar, até fazia sentido que o filho de hades tivesse errado um pouco na precisão do teleporte, levando em conta que nunca tinha estado ali pessoalmente antes. dito isso, vi preferiria ter sido teleportada para o meio do tráfego, pois, pelo menos, estaria no chão e teria sido poupada de uma leve vertigem. naquele momento ser atropelada de fato parecia uma opção menos ruim. a semideusa logo parou de olhar para baixo, tanto para evitar que ficasse mais tonta quanto para avisar aos outros que logo haveriam pessoas apontando para eles, ou pior, chamando os bombeiros. ela já conseguia ver as manchetes: jovens adultos tentam suicídio coletivo na ponte de são francisco. no pouco espaço que tinham para se mexer, ela se virou para os outros semideuses com os cabelos esvoaçando devido ao vento. — por favor me digam que tem uma escada para baixo. é melhor não fazermos uma cena. — disse, erguendo a voz para que fosse ouvida em meio ao som dos carros e do vento cortante.
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a parte final. em busca de uma poção para o oráculo, rachel dare. com @zeusraynar e sob a supervisão do olimpo, @silencehq. acompanhe o olhar de raynar aqui.
A primeira vez que saía do Acampamento Meio-Sangue em alguns meses estava sendo bem diferente do que imaginava. Tão alerta quando poderia estar, Jules escutou seus companheiros de missão, assentindo levemente para eles enquanto organizava uma estratégia em sua cabeça. Não estavam presos nas colinas à toa: tudo era muito mais arriscado e o arrepio em sua espinha que não passava era o seu instinto de semideus, avisando do perigo próximo. Deu mais uma olhada pelos arredores, encontrando algo que chamou a sua atenção. — Temos uma pista. Vai ser perigoso, mas precisamos fazer isso. Tomem cuidado, ok? E se misturem na multidão.
Uma tarefa difícil para qualquer semideus, mas não tinham muito mais o que fazer naquela situação. Julian saiu do beco, sendo recebido por um dia nublado e esquisito. Apesar de claro, sabia que os raios de sol não estavam chegando — bem, pelo menos não os raios de sol de seu pai. Era uma sensação completamente diferente sentir a luz da Carruagem do Sol em sua pele fortalecendo-o, lhe dizendo olá. A ausência era esquisita, afinal, Apolo era um dos Deuses que mais aparecia para os seus filhos. Caminhando ao lado de Raynar, permaneceu atento aos arredores, vendo uma sombra se arrastar mais à fundo na cidade num piscar de olhos, perdendo-a logo em seguida.
O centro de Veneza vibrava com pessoas indo de um lado para o outro nas ruas estreitas, comerciantes gritando em italiano e uma ou duas gôndolas vazias nos canais mais à frente. A neblina era quase imperceptível, mas Julian tinha a impressão de que aquilo era um resultado da Névoa, tanto para esconder os semideuses quanto para esconder os monstros. Seria inocente se dissesse que não esperava nenhum encontro desagradável, só precisava saber quando para que pudesse sacar o seu arco-e-flecha, que estava escondido no meio de suas coisas.
A conversa com a senhora parecia ter dado resultado, já que o filho de Zeus logo percebeu um grupo de idosos indo numa mesma direção. Aos poucos, mais pessoas se juntaram à caminhada, de idades diversas, mas uma coisa em comum: Julian conseguia perceber o sofrimento em seus rostos, as ataduras em diferentes partes do corpo e o cansaço de um corpo doente. Sentiu suas mãos formigarem, como se quisesse parar ali mesmo para ajudá-las.
Foi então que percebeu pequenos detalhes ao redor, completamente escondidos para os mortais. Viu o caduceu com apenas uma cobra aparecendo em algumas edificações, no meio dos arabescos que decoravam os prédios. Logo passaram por uma estátua de mármore que segurava um cálice, algo totalmente característico de Hígia. — Estamos indo para o local certo. — Comentou, até encontrarem um prédio modesto, marcado apenas com uma cruz de médico, onde várias pessoas estavam entrando.
— É aqui, eu tenho certeza. — Julian sentiu as mãos formigarem de novo, esquentando de maneira involuntária.
Assentindo para os seus companheiros de missão, o Curandeiro entrou primeiro no estabelecimento, sentindo de imediato o cheiro de álcool 70 e, surpreendentemente, bolo de laranja, seu doce favorito. Era óbvio: em algum canto daquele lugar, Ambrosia estava sendo manipulada. Por um segundo, Jules se sentiu na Enfermaria do Acampamento: para alguém que passava a maior parte do seu dia cuidando dos outros semideuses, era como estar em casa novamente.
Ao olhar ao redor, percebeu várias cadeiras, no que parecia uma sala de espera improvisada. A cortina para os fundos do prédio estava semi-aberta e, por ali, conseguiu ver de relance camas e os pacientes, além de algumas enfermeiras trabalhando concentradas. Eram tantos idosos e crianças esperando que Jules não conseguiu se conter. — Certo, tem enfermeiras ocupadas lá dentro. Alguma de vocês pode ficar de olho lá fora? — Uma das semideusas que acompanhava o grupo falou “deixa comigo” num tom sério, e saiu para manter guarda. Estava tremendamente grato pelo seu grupo: quatro semideuses com mais de dez anos cada treinando, com experiência o suficiente para treinar os outros.
Enquanto esperava algum dos profissionais aparecer, Jules se aproximou de uma criança que, apesar de estar sentada em sua própria cadeira, se agarrava no braço de seu pai. O caso lhe chamou atenção pois, ao olhar de relance, viu o quanto a sua perninha estava machucada e como suas bandagens pareciam antigas. Ele se agachou, virando-se primeiro para o responsável. — Oi, meu nome é Julian, eu estou aqui para ajudar. O que aconteceu? — Perguntou, usando seu italiano e esperando a resposta de um dos dois.
Talvez não fosse a melhor prática só aparecer com o seu kit de primeiros socorros e trabalhar sem ser convidado, mas, naquele momento, Moon estava sendo guiado por seu instinto, como se respondesse à um chamado interno. Ao ter a permissão que precisava do parente, Julian tirou a atadura da menininha, olhando o arranhão em sua perna. Apesar de ser pequeno, não parecia nem um pouco cicatrizado, como se tivesse sido recém-feito. Como se as engrenagens de seu cérebro se encaixassem, logo notou se tratar de um arranhão de monstro, que provavelmente estava em processo de infecção.
— Ok, isso vai arder um pouco. Seja forte, certo? — A missão que teve na Itália e os anos que passou em Nova Roma o fizeram ter interesse por aprender Latim e Italiano. Mesmo que Latim fosse bem mais difícil — afinal, só quem falavam eram os semideuses romanos —, gostava de estudar. Tirou alguns frasquinhos da bolsa e passou a limpar a ferida ali mesmo, vendo a garotinha abraçar bem forte o braço do pai, mas não gritou. Julian sorriu para a criança. — Molto bene!
Precisava ser muito cuidadoso com aquilo, pois estavam numa situação delicada. Humanos não tinham força para aguentar veneno de monstro e nem as curas mágicas que os semideuses usavam, no entanto, precisava fazer algo rápido para curar o ferimento. Em um dos frascos vazios, fez uma mistura extremamente diluída do que costumava usar no Acampamento, apenas para neutralizar o veneno e permitir que ela fosse para casa sem maiores problemas. Fez uma pequena prece para o seu patrono e aplicou o unguento com um algodãozinho, trocando as ataduras por novas. De maneira improvisada, separou um pouco da própria atadura para deixar com o pai, que sorriu agradecido.
Quando terminou e levantou, percebeu o olhar curioso de seu companheiro de equipe.
— Você está brilhando, Julian.
Achou que isso fosse uma piada, mas quando olhou para as mãos, percebeu o brilho ao seu redor. Para sua surpresa, não era nada quente ou amarelo como os raios de sol, e sim, de uma coloração verde e com uma sensação um pouco mais fria e refrescante.
— Julian Moon, Raynar Hornsby. — Uma voz masculina chamou os nomes e Julian quase pulou de susto, virando-se como se estivesse pronto para se defender.
Contudo, ao olhar para a figura, o filho de Apolo reconheceu-o de imediato. Não por suas feições esculpidas ou seu cabelo impecável, mas por conta de seus olhos, tão antigos quanto a própria história. Ele segurava uma prancheta e usava roupas consideravelmente simples, uma calça e camisa de mangas longas. Por cima de tudo, um jaleco impecável se fazia presente. No bolso do jaleco, uma caneta de prata estava encaixada, e Jules percebeu um enfeite de cobra no objeto. Fez uma curta reverência pois, além de seu pai, aquele era o Deus o qual Julian tinha mais respeito e admiração. Esculápio pareceu sorrir com o ato. — Vocês dois, podem entrar. — Falou, chamando os semideuses com a mão.
Saindo da parte da entrada e passando por parte da Enfermaria, ambos foram direcionados à uma pequena sala privada. Todo o lugar era extremamente limpo e bem arrumado sendo, bem, um exemplo de higiene e recuperação — o filho de Apolo se perguntou se as filhas estariam por ali, cuidando de tudo. Era meio estranho pensar que Asclépio, aquele que concedeu sua bênção depois de ter salvado alguém, estava bem ali à sua frente. Mais estranho ainda pensar que o Deus era também filho de Apolo, além de guiar os outros Curandeiros.
Julian estava conhecendo um ídolo, mas permaneceu bem calmo. Era só pensar na situação de Rachel que seu foco voltava.
— Bem, do que vocês precisam? Vocês estão bem longe de casa. — Asclépio disse, puxando sua caneta para anotar algo em seu papel.
— É o nosso Oráculo, senhor. — Jules disse, puxando uma segunda caixa da maleta. Ali, havia protegido os frascos transparentes que Quíron lhe deu da melhor maneira possível, exibindo o dente de Drakon e os espinhos de Quimera para o seu patrono. — Apesar dela ser o Oráculo de Delfos mais recente, já faz anos que ela abriga o espírito. Mesmo com a experiência, Rachel está sofrendo mais do que nunca com as profecias. Precisamos de uma poção para ela.
Asclépio franziu a testa, pegando em mãos um dos frascos para examinar.
— Quíron está pedindo uma poção muito antiga, crianças. — O Deus se levantou, indo até um armário de apotecário com muitas gavetas. — Preciso que vocês protejam o templo enquanto eu trabalho. Veneza está cheia de monstros e eles não fazem distinção com seus alvos.
Como se o Universo estivesse mandando um sinal, toda a sala passou por um tremor e Asclépio suspirou.
— Se apressem, e eu serei o mais rápido possível.
Raynar já tinha ido antes de Julian, com uma rapidez que só se igualava à ventos. Apesar de não ser um guerreiro, havia passado por tantas missões que, de uma forma muito distorcida e ruim, era familiar com a sensação de adrenalina preenchendo o seu corpo. O que antes era um lugar de repouso e cura parecia um cenário de guerra, com metal retorcido, camas derrubadas e gritos de despero vindo de crianças e adultos. Tentando entender o que estava acontecendo, encontrou em seu campo de visão um quadrúpede de pelagem marrom, tão grande que mal se via o buraco que fizera para entrar no templo. Vamos lá, eu preciso mais do que isso, pensou consigo mesmo. Foi então que notou seu pescoço longo e, ao quase chegar na cabeça, desviou o olhar assustado.
— É uma Catóblepa! — Soou alarmado e preocupado ao mesmo tempo. — Não olhem diretamente nos seus olhos! — Mais um pouco, Julian teria encontrado a morte certa. Aquela criatura podia ser lenta, mas tinha uma carcaça resistente e um olhar de penitência que não podia ser revertido por curandeiros normais.
Deu graças aos Deuses por suas aulas de criaturas mitológicas no chalé de Atena.
Enquanto o filho de Zeus abriu espaço para uma rota de fuga, Julian começou a puxar quem não conseguia andar direito e estava à mercê do monstro, repetindo a instrução para os civis. Precisava pensar rápido, tentando bolar uma estratégia que fosse eficaz. Estavam num lugar apertado, com mortais correndo perigo, completamente destruído e cheio de cacos de vidro, e… Calma, talvez aquela fosse a resposta. A Enfermaria estava cheia de metal e pedaços de espelho, refletindo a luz do lado de fora. A força da Catóblepa era seu olhar, mas aquela também era a sua fraqueza: se usassem isso contra o monstro, podiam obter uma vantagem.
Puxou uma bandeja retorcida que antes carregava gazes, sinalizando para a semideusa e o filho de Zeus, ambos tremendamente ocupados mantendo a criatura distraída — Moon iria fazer a sua parte para ajudar nisso. — Ei, mulinha, você não quer pegar um sol? — Fez aquilo mais para chamar a atenção do monstro, ouvindo seu bufar. Julian se iluminou imediatamente, direcionando seus raios para a sua frente, onde imaginava que estavam os olhos da mula.
O guincho de desaprovação foi suficiente para o filho de Apolo ter certeza que o plano tinha funcionado. Agora sim era uma distração digna, o alvo da fúria do monstro, que com certeza estava odiando ter que olhar diretamente para o Sol contra sua vontade. Além de ter usado a bandeja para dar a ideia aos outros semideuses, também redirecionava e aumentava os raios que saíam das mãos, causando pequenas explosões de brilho para cegar a Catóblepa por um momento, frustrando-a e impedindo-a de matar mais mortais — e eles mesmos, obviamente.
Tudo aconteceu rápido demais. Em um segundo, o monstro caminhava em sua direção, encurralando-o contra uma das camas derrubadas da Enfermaria. No outro, uma corda improvisada de lençóis tirava a atenção do quadrúpede de si, e a semideusa que os acompanhavam agiu de maneira veloz. Notou que havia encontrado um pequeno espelho, usando num dos olhos do bicho e passando o instrumento para Raynar, enviando a criatura de volta para o Tártaro com um gosto de seu próprio veneno.
O monstro se desfez em pó, e um suspiro de alívio coletivo pôde ser escutado.
— Vocês estão todos bem? — Jules perguntou, tentando limpar a poeira de suas roupas. Estavam tão bem quanto poderiam, vivos. Felizmente, sua maleta estava em boas condições e nada parecia quebrado, mas não parou para examinar seus pertences. Queria acreditar que tinham feito a diferença, mas tinha uma certa impressão de ter causado mais destruição do que ajudado de fato.
Às pressas, o Deus retornou com um frasco brilhante em mãos. Era tão visivelmente mágico e poderoso que Jules teve a impressão de nunca ter visto uma alquimia tão poderosa. — Vocês precisam ir, isso vai atrair mais criaturas. — Alertou, com certa preocupação na voz. — Tomem cuidado, semideuses, a situação não parece que vai melhorar.
Trocou olhares com a sua equipe, uma sinergia resultado dos anos árduos de treinamento no Acampamento, e pegou a poção em suas mãos. Enrolou-a em ataduras e colocou delicadamente em sua maleta, tentando ao máximo guardá-la à prova de chacoalhões.
Julian deveria ter trazido plástico bolha.
Precisava voltar ao Acampamento Meio Sangue a todo o custo, afinal, o Oráculo de Delfos precisava da poção. Quantos dias não ficou de vigia, observando seu estado e sem conseguir fazer nada em retorno? O Curandeiro estava sendo protegido pelos Semideuses, mas sua postura mudou assim que ouviu os gritos. Mais gritos, horríveis e que pediam por misericórdia, que com certeza o aterrorizariam por noites sem fim.
Sem hesitar por um segundo, seus pés o levaram para salvar quem podia, tirando os feridos do caminho da criatura. Em pouco tempo, ficou coberto de sangue que não era seu, mas isso era o menor dos seus problemas. Pela visão periférica, conseguia ver os amigos distraindo a serpente enquanto podiam, então se apressou para dar os reforços que precisavam.
A memória muscular entrou em ação, tão natural quanto respirar. Com a maleta presa ao lado do corpo, tinha as mãos livres para puxar o arco do esconderijo e alcançar uma flecha, tensionando a corda com a esquerda, protegida por uma luva de arqueiro. Manteve-se onde estava estranhamente sereno enquanto o mundo acabava, afinal, era ali que o seu talento de pensar rápido se mostrava. Ouvia os trovões e o barulho da batalha, mas suas íris estavam concentradas nas falhas das escamas da Ansfíbena.
Ouviu-se apenas o cortar do ar e um guincho, com a primeira flecha acertando a asa da serpente. Lembrava dos dias que foi atacado por Harpias fora do Acampamento: monstros que voavam eram um pouco mais chatos para pessoas de curto a médio alcance, mas para arqueiros? Se não fosse uma situação muito séria, estaria se divertindo ao encontrar falhas e prever a movimentação do bicho, lançando flechas certeiras em seus alvos alados.
Não era nada divertido, no entanto, ver seus amigos sendo mastigados por uma cobra gigante. Girou uma flecha em mãos, segurando-a pela ponta de metal e chamando pelo seu poder interior, sentindo a ponta esquentar muito mais do que o normal. Aquele era um mecanismo muito elegante para suas flechas especiais, iniciado através da sua manipulação solar: com seus cabelos ficando cada vez mais claros enquanto usava seus poderes, ficava mais parecido com o Apolo que sua mãe conhecera um dia.
O raio de sol era tão intenso que parecia fogo, e a flecha atingiu a Ansfíbena com um assovio. Ouvia o estalo da espada da semideusa que lutava consigo, fazendo mais estrago nas escamas da serpente. Repetiu então o processo, focando num ponto vital: um de seus olhos, para que morresse de uma vez.
A criatura urrou, jogando-se de volta para a água, tentando se proteger dos ataques dos semideuses. Suspirava assustado e arregalou os olhos ao ver Raynar se jogando no canal, quase pulando de susto com o barulho de um raio caindo a poucos metros dele.
Pronto, era só o que faltava.
Demorou tempo demais para que o filho de Zeus se erguesse da água, contudo, sentiu o peso saindo de seus ombros quando ouviu a breve ameaça. Ainda era Raynar, tão tempestuoso quanto os céus. — Pode deixar, grandão, você vai ficar novo em folha.
Não conseguia esquecer da destruição ao seu redor, de como o futuro parecia desesperador. Mantinha suas mãos firmes ao fazer o curativo no semideus e seus olhos atentos no caminho de volta, porém, algo tinha mudado. Não estavam seguros em lugar algum do mundo, nem no próprio Acampamento, sua querida casa.
Ele só esperava que a missão pudesse, de alguma forma, trazer algo positivo no meio de tanto perigo e tragédia.
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Queridos irmãos e irmãs, foram cerca de cinco anos de oração intensa, preparação cuidadosa, provações desafiadoras e propósitos firmes. Agora, estamos prestes a regulamentar o fruto desta longa caminhada de fé, marcada por livramentos, milagres, prodígios e maravilhas.
A direção que recebemos para estabelecer um ministério 100% virtual, com capacidades ampliadas para ministrar um avivamento, traz consigo desafios ousados.
A criação de uma agenda e a implementação de um novo método de atuação social cristã, voltado à Igreja de Jesus Cristo e representada em todo os membros de cada família, vai além de qualquer esforço meramente humano ou intelectual.
Fomos chamados para lançar luz sobre uma questão que já tocou o coração de todos aqueles que experimentaram o que chamamos de "primeiro amor":
Sim, os milagres relatados na Bíblia podem ser vividos em nossos dias! O Espírito Santo nos revela que a Quarta Onda Evangélica de Avivamento é um tempo de experiências sobrenaturais e também de juízo sobre aqueles líderes que, segundo (Filipenses 3: 2) infelizmente, se afastaram espiritualmente da verdade, fazendo do dinheiro o seu deus.
No próximo dia 10 de novembro, iniciaremos oficialmente nossas atividades, compartilhando os links de todos os nossos canais online. E segundo o que está escrito em: (1 Coríntios 4:1), como despenseiro dos mistérios de Cristo nesta igreja, libero a palavra profética para que você se prepare e receba do Espírito Santo algo que vai além da imaginação, segundo a promessa, pois assim está escrito em sua palavra:
"Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre." - Efésios 3: 20-21.
Prepare-se para viver o extraordinário! ________ #fé#jesus#igreja#vitórias#espiritosanto#Deus#brasil#amor#luz#milagres#prosperidade#saúde#dinheiro#relacionamento#intuição#culto#pastores#apostolos#bispos#missões#missionario#cura#louvor#oração#soluçõessociais
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E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
(Marcos 16:15)
Temos como referência o maior missionário, que é o próprio Jesus Cristo. Ele veio com a missão de nos reconciliar com Deus. Quando aceitamos Jesus, nos tornamos missionários, pois o "ide" é para todos. Independente da profissão que exercemos, ainda seremos missionários.
Muitos pensam que missionários são apenas aqueles que fazem missões transculturais, indo para outras nações a fim de tornar o evangelho conhecido. Estes dedicam-se integralmente à missão, enfrentando barreiras de idioma e cultura. No entanto, isso não nos exime de fazer missões em nosso bairro e em nossa família.
Podemos fazer missões de várias maneiras: indo, orando e contribuindo. A oração é um ato poderoso; muitos de nós somos fruto da oração de alguém. Além disso, podemos contribuir financeiramente, pois há gastos a serem pagos.
Devemos, portanto, fazer missões da maneira que nos for possível, pois só seremos cobrados pelo que podemos fazer.
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missão 02 - inspeção de chalé
Os dias de inspeção do chalé nunca estiveram entre os seus preferidos. Entre todas as responsabilidades que recaíam sobre seus ombros como conselheira — um fardo que Narin carregava com certa dose de orgulho ao longo dos últimos anos —, aquela era, sem dúvida, a que mais desgostava. Vasculhar entre os pertences alheios fazia com que se sentisse uma intrometida e a envolvia em uma aura de bisbilhotice que reforçava sua reputação de mandona e controladora. Não que essa fama não tivesse seus fundamentos.
A verdade, porém, era que raramente encontrava indícios de problemas de verdade, armas perigosas ou artefatos amaldiçoados, o que, considerando a natureza de seus irmãos e irmãs, era até surpreendente. Embora carregassem em seu sangue o caos que acompanhava os deuses, havia algo tranquilizador nas pequenas banalidades — lembretes de que, apesar de tudo, ainda restava alguma humanidade. Uma humanidade desordenada e, francamente, muito bagunceira. Na maior parte das vezes, ela costumava tropeçar em pilhas de roupas sujas, embalagens vazias de doces e guloseimas e, ocasionalmente, algum pacote suspeito quase certamente adquirido de forma clandestina no chalé de Deméter.
Aquela manhã não fora diferente. Seus irmãos, enfileirados com rostos ligeiramente envergonhados, haviam se esforçado mais do que nas semanas anteriores, mas Narin começava a suspeitar que a maldição de Mnemosine apagara mais do que seus dons divinos. Talvez também tivesse levado embora seu bom comportamento e tudo o que sabiam sobre regras de convivência e organização.
— O que está acontecendo com vocês? Acham que grandes heróis se esquecem de arrumar a própria cama pela manhã? Ou de espanar a poeira de seus livros? — Perguntou, a voz carregada de uma exasperação genuína, embora soubesse que a resposta provavelmente fosse que sim. Mas isso não vinha ao caso. — E aquilo ali? — Seu olhar se estreitou, a sobrancelha arqueando enquanto apontava para um par de sapatos enlameados escondidos de maneira patética sob uma das camas. Com uma expressão de desgosto, pegou um dos sapatos pela ponta dos dedos, desejando acreditar que a lama era fruto de um treino em um dia chuvoso e não de uma escapada sorrateira pela floresta. Entregou o sapato ao dono, que apenas sorriu, sem jeito. — Dê um jeito nisso.
O cesto de objetos confiscados começava a transbordar. Já havia recolhido uma espada de madeira que deveria ter sido devolvida à arena, uma adaga de verdade que pertencia ao arsenal, um livro atrasado da biblioteca e, no mínimo, três pacotes vazios de flaming hot cheetos.
— Onde vocês estão arranjando essas coisas? Aposto que é obra daquele filho de Hermes… Evitem filhos de Hermes se não quiserem se ver em problemas. — Ela advertiu, enquanto os murmúrios de concordância se espalhavam entre os irmãos mais novos.
Uma vez que todas as beliches, prateleiras e colchões tinham sido submetidos a um minucioso exame pelos olhos atentos de Narin, ela quase considerou a inspeção semanal encerrada. Quase.
— Eu vou devolver essas coisas, — anunciou, agarrando uma camiseta amassada que repousava de forma desleixada sobre uma cômoda e jogando-a para sua irmã mais nova em seu caminho para a porta. — Quando eu voltar, quero este chalé brilhando como o de Apolo.— Exagerou, arrancando um ou outro resmungo dos campistas. — Ou então nunca vamos ser os primeiros a usar os chuveiros.
@demigodscurse-av
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O Cristianismo também é africano
Espera-se que a população total na África Subsaariana cresça em um ritmo mais rápido do que em qualquer outra região nas próximas décadas, mais do que dobrando de 823 milhões em 2010 para 1,9 bilhão em 2050. Como resultado, espera-se que as duas religiões dominantes na região - Cristianismo e Islã - tenham mais do que o dobro de adeptos em 2050 do que em 2010.
Houve um tempo em que as maiores cidades do Império Romano eram, além de Roma, Alexandria, no Egito, e Cartago, na atual Turquia.
Essas cidades também se tornaram um reduto para a igreja cristã. Pensadores cristãos primitivos, como Tertuliano, Cipriano e Agostinho, nasceram no norte da África e serviram em Cartago.
Fonte da pesquisa: https://www.pewresearch.org/religion/2015/04/02/sub-saharan-africa/
*este post é uma releitura de @geopizza
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