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#Lapsos de tempo
laideaenbici · 2 months
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Lapsos de Tempo #10
Movimento -Você diz estar cansado pra sair com a gente, mas vai embora a pé até a sua casa a essa hora da noite? Meio contraditório isso, não? Ou você está cansado, ou não está…!-O cansaço não é algo que me impeça de caminhar. Desde jovem eu aprendi que minhas pernas poderiam me levar onde quisesse nesta cidade. Quando estava na quinta ou sexta série, passei a ir e voltar da escola caminhando,…
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jaemskitty · 11 months
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Selinho Na Boca — N.JM + You + L.JN
wc: +18 | spit kink (?) | nomin canalha | exibicionismo (?) | sim eu tava ouvindo latino e perlla | university!au | strength!kink | jaemin sadista (de leves) | humilhação | degradação | leitora também não vale nada | linguagem suja | basicamente é isto, mas pode haver mais coisinhas |
gênero: smut
n/a: oi de novo!! tão cedo, WHAT duas postagens no mesmo dia... rs, eu tive esse plot num lapso enquanto ouvia latino kqjddjwwjs e saiu isso, espero que gostem porque eu quase gozei escrevendo (não contêm ironia). perdão aos possíveis erros e boa leitura. nomin on 🔝.
🚨 NÃO DEIXEM DE LER OS AVISOS, EVITEM DESCONFORTO!
Hoje eles estavam mais estranhos do que nunca.
Jeno e Jaemin, seus melhores amigos, tinham uma energia completamente incógnita nessa noite de sexta-feira. Não era segredo as coisas que faziam nessa amizade, que para os olhos alheios era sim muito estranha e mal-vista, mas você não estava nem aí pra ser sincera.
A sala da fraternidade estava uma bagunça de papeis, macbooks etc e tal, porque estavam trabalhando em um projeto da faculdade, uma pesquisa de prazo até segunda-feira e pra ser sincera parecia que só você estava envolvida nisso. Jeno tinha uma caneta há séculos entre os dedos, mais brincando com o objeto do que escrevendo alguma ideia que fosse, já Jaemin tinha o celular em mãos tirando descaradamente fotos suas e fazendo vídeos e mais vídeos.
Ele era assim mesmo, o tempo todo, mas mal sabia você dos zooms de Na Jaemin em seu corpo essa noite, e todos esses takes eram compartilhados com Jeno via airdrop. Porra, você estava excepcionalmente linda essa noite na visão dos garotos.
— Meninos, concentrem, poxa...Temos que entregar isso segunda-feira. Jaem, para de me filmar, idiota... — Revirou os olhos e tentou empurrar o celular da mão do mesmo, e não obeteve nenhum resultado, ouvindo a risada do Na reverberando e secretamente ele mordera os lábios; focando o zoom nos seus naquele vídeo.
Jeno observava tudo de camarote, meio jogado contra a poltrona, batendo a caneta no tapete, sorrindo para o Na.
— Solta beijinho, solta... — Jaemin provocou, tocando seu queixo e sentindo um leve tapa seu desferido contra a pele. Riu-se com rouquidão enquanto filmava então o sentiu agarrar sua bochecha e puta merda, você estava linda daquele jeito.
Eles gostavam desses joguinhos, você também não era boba. Deu língua, birrenta, e sorriu enraivecida para a camera, sentindo as bochechinhas prensadas na mão do garoto. Jeno chegou mais pertinho, contra suas costas, te fazendo arrepiar pela quentura tão repentina; sabia o que significava aquilo, aquela manha, aquelas provocações beirando a humilhação. Conhecia aqueles dois como a palma da sua mão. As mãos grandes de Jeno foram para sua cintura, beijando seu ombro ele pousou o rosto naquela curva, olhando para Jaemin quem filmava tudo.
— N-neno...Porra, Jaemin, desliga a droga dessa câmera! — Eles sempre eram um pouco demais para você, mas havia uma coisa que fazia que os deixavam em sua mão; beijos.
— Então solta um beijinho pra mim, vai. — Ele sorria cretino, descarado e desinibido e Jeno depositou um beijinho melado em sua bochecha, te prendendo ali. Sorriu e revirou os olhinhos, encostando no peito forte do Lee e Jaemin se deliciou com isso, chegando a morder os lábios.
Vocês cultivavam uma coisa, uma coisa somente entre vocês.
— Tá sorrindo como um babaca, Jaem...Te hipnotizei, foi? Cês' dois são uns tarados...Eu só queria fazer o trabalho. — Comentou com a língua entredentes, entrando naquele joguinho os ouvindo rir. Tudo sendo gravado.
— Queria nada, aposto que tá com a calcinha toda melada só com o Neno atrás de você, safada. — Jaemin então simulou dois fracos tapinhas em sua bochecha, rindo outra vez quando você tentou mordê-lo, mas sem sucesso. Tão arisca. Através da camera foi a vez de Jeno agarrar suas bochechas, te fazendo mirar profundamente a lente do Iphone de Jaemin bem na sua cara, agora com o flash ligado. — Isso, doma essa cadela, Jeno...Acha que pode fazer o que quer com a gente e sair ilesa, princesa? Não é bem assim.
E estava mesmo, estava totalmente tremula e molhada, a buceta pulsando. No final de tudo você quem estava nas mãos daqueles dois babacas que chamava de amigos.
— Me s-solta... — Tentou mexer o rostinho sob o toque rude de Jeno, ouvindo as risadas e também gargalhando meio embebida pelo tesão. Gostava de atenção, gostava de provocar e gostava daquele flash do celular de Jaemin bem na sua cara enquanto estava devota sob seus braços fortes.
— Quietinha... — Jeno sussurrou e olhou para Jaemin, esse que estava basicamente passando mal enquanto focava no lapso de sua calcinha branquinha sob a saia curtinha, filmando praticamente em 4K sua pequena mancha. Era tão linda. O garoto apertou o próprio pau dentro das calças e antes que fizesse algo antes da hora voltou a filmar seu rostinho rosado.
Você sabia bem o que ele estava fazendo e foi por isso que se remexeu toda nos toques de Jeno, absurdamente engatilhada pelo exibicionismo você fez questão de mostrar sua calcinha toda pra ele. Pra eles.
— Gosta quando a gente te pega assim, não é? Se faz de difícil, pensa que pode fazer o que quer e quando a gente te pega assim você praticamente molha as calças. — Jeno prosseguiu com sua língua podre e afiada, apertando forte seus antebraços e deixando marcas ali pra te manter quieta e sentada naquele tapete felpudo.
— G-gosto...Hmm...Eu gosto tanto, Neno... — Dengosa assumiu, tão cretina quanto eles, rebolando contra o nada vendo o volume de Jaemin em sua frente, olhando no fundo daqueles olhos bonitos e predadores.
— Gosta. Eu sei que gosta, sua cachorra. — Rosnou contra seu ouvidinho e te assistiu arrepiar, completamente mole, mas nunca deixando de ser atrevida. Mordeu a língua e sorriu, mas o coração palpitou quando Jaemin proferiu as seguintes palavras;
— Vai, da aquele selinho no Neno...Aquele selinho que cê' dá se fazendo de puta virgem. Anda...
Gelou mas manteve o sorriso de cadela intacto, olhando para Jaemin através daquele flash.
— Jaemin, a fraternidade tá' aberta... — Tentou falar, se safar, provocar ainda mais, avisando sobre estarem na sala da fraternidade e a qualquer momento qualquer membro poderia entrar ali e ver aquela sacanagem, mas no fundo estava quase gozando com essa possibilidade.
Jeno riu nasalmente em sua bochecha, roçando aquele nariz naquela area, soltando seu rostinho pra te deixar fazer aquela humilhação por si só.
— Ouviu? Ela tá com medo de ser pega quase trepando com os dois amiguinhos dela. Hm. Que dó. — Jeno era um debochado filho da puta, e cada palavra daquela atingiu em seu ventre, a mancha em sua calcinha aumentando. Sua respiração engatando e desandando.
— Nana... — Pediu, fez beicinho, mas pediu piedade a pessoa errada.
— Dá a porra do selinho, _____. — E somente aquelas palavras, proferidas na voz rouquinha do mais velho te fizera grunhir e virar o rostinho em direção ao de Jeno.
Arrumou a cabeça no sentido certinho e deixou um beijinho, um selar, demorado contra os lábios finos e rosados do Lee, ouvindo as risadas de fundo sentiu as bochechas queimarem de timidez e tesão misturados.
Um mix de sensações deliciosas, afinal.
— Olha isso, Jeno...se fazendo de tímida. Para com isso, bebê...Não combina nem um pouco contigo. — Jaemin falou em um suspiro e te deixou outra vez rente ao chão. O olhou com as pupilas explodindo, aquela luz cegando sua visão, os olhos aguados pela sensibilidade e a respiração falha. — Agora da outro, Jeno ainda não tá' satisfeito.
Antes que pudesse raciocinar o próprio Lee virou seu rosto, pegando você pela nuca, jeitoso e dominante, arrepiando cada pelinho de seu corpo e grunhiu quando teve a boquinha selada outra vez.
Selinhos e mais selinhos, era um jogo de intimidades, mas dessa vez eles quem estavam brincando e com toda certeza estavam ganhando. Cansados de todas vezes que provocou como uma cadela, com selinhos de falsa ingenuidade em festas, no campo de futebol e até dentro dos banheiros do ginásio. Fazia porque podia e porque gostava de ver a cara de idiota que eles ficavam, sem teoricamente poderem fazer nada sobre.
Agora estava aqui, reduzida a nada entre os dois na sala da fraternidade, com a buceta pulsando e completamente ofegante porque simplesmente o jogo havia virado e eles eram covardes; dois contra uma pobre mocinha.
Sentiu a saliva de Jeno maneirada naquele selar e quase perdeu o fôlego quando ele desfez o contato. Queria mais, mas jamais iria demonstrar.
— Neno...— Chamou baixinho, dengosinha, escondendo-se naquele corpo grande, forte e quente.
— Aqui. Olha pra mim, _____. Agora é a minha vez, concorda? — Jaemin era o mais absoluto, sempre com a palavra final, sempre ele quem fazia e desfazia tudo. Era a mente praticamente demoníaca por trás de tudo.
Esfregou as perninhas uma a outra em busca de alívio e aquilo não passou despercebido por Jaemin, filmando cada detalhezinho seu. Ele era obcecado. Eram obcecados.
Engoliu em seco quando teve a nuca agora sob o domínio do Na, arfando cortada quando ficou rente ao rosto do garoto, esse que entregou a câmera para o Lee, sentindo a respiração pesada e o quão grande ele era comparado a ti.
— Mas do contrario do Jeno, não quero mais selinhos... — Falou entre um selar e outro em sua boquinha te ouvindo grunhir continua, completamente quente e num cio sem fim.
O aperto em seus cabelos ficara mais intenso e o passo seguinte fora sua boca sendo tomada, engolida, praticamente fodida pela de Jaemin. O homem violou seus lábios com os próprios em um beijo de verdade e e prontamente você reagiu, correspondendo completamente molinha. O beijo de Jaemin era surreal, e podia ouvir os próprios barulhos de satisfação sempre que ele chupava sua linguinha ou metia a própria naquela cavidade tão quentinha.
Porra, era uma delicia e ao lembrar que Jeno assistia tudo e ao mesmo tempo filmava, te deixou louca. O Lee iria explodir de tanto tesão. Levou os próprios dedinhos entre as pernas, as abrindo e expondo a calcinha por completo e foi aí que Jeno desceu a lente da câmera até aquele lugar. Os estalos do ósculo eram captados perfeitamente e Jaemin parecia cada vez mais feroz ao te beijar, vendo de relance o que acontecia entre suas pernas bonitas e trêmulas. Jeno levou a própria mão sem cerimonias e te ouviu gemer descarada contra a boca de Jaemin ao tocar ali, sentindo toda a quentura e umidade do local.
— Caralho...— Jaemin grunhiu ao deixar seus lábios com uma mordida nada singela, ofegante e ele passou o dedão contra os próprios lábios olhando como estava exposta e manhosa, toda aberta e sendo tocada por Jeno.
Sorriu com a linguinha entre os dentes, melada da própria saliva e de Jaemin juntamente, arfando e grunhindo contra a boca do mesmo. Foi o estopim.
— Bota ela de ladinho e acaba com essa buceta.
Jaemin ordenou possesso tomando o celular da mão de Jeno. E é claro que o Lee faria.
n/a: eu nem sei o que comentar. xoxo 💋 obrigado por ler até aqui <333
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luisdeaguilar · 2 months
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⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀— 𝐼 𝑡ℎ𝑖𝑛𝑘 𝐼'𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑒𝑛 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑓𝑖𝑙𝑚 𝑏𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒. ⠀⠀  ⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀𝐴𝑛𝑑 𝒊 𝒅𝒊𝒅𝒏'𝒕 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝑡ℎ𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑛𝑔.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑡𝑎𝑠𝑘 003 (𝑡𝑟𝑎𝑖𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑔𝑖𝑎) _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq
O coração de Luís ainda batia acelerado quando avançaram em direção aos bosques. Tinha acordado com um solavanco na hora que o sinal começou a tocar, felizmente o cajado estava sempre ao lado da cama, assim como suas roupas - como patrulheiro, era comum que deixasse algo sempre disposto, em casos como aquele -, então não levou muito tempo para se aprontar. O cajado, agora já era sua lança, empunhada pouco a frente do corpo enquanto seguia com seus companheiros através das árvores. Felizmente, confiava sua vida a sua equipe, então sentia-se sempre seguro com eles. Pelo menos era assim que pensava antes de tudo acontecer.
O som foi tão alto e desconfortável, que o semideus largou a lança, levando ambas as mãos aos ouvidos, na tentativa falha de protegê-los. Era doloroso, alto e forte demais. Os joelhos de Luís cederam, fazendo-o cair sobre a lama, e logo as mãos também caíram rentes ao corpo, ao que o semideus entrou naquele transe que acometia a todos.
Atenção: o texto protegido por read more contém sensação de insuficiência e abandono. Ao sinal de desconforto, não é recomendado seguir depois daqui. Boa leitura!
Luís não sabia quanto tempo tinha durado sua angústia, mas já não ouvia mais o barulho alto, apenas um fino apito que foi se diluindo aos poucos. Ele abriu os olhos, era dia e estava tão claro que tivera que erguer uma das mãos para cobrir os olhos por alguns segundos, até que se acostumasse com a luminosidade. "Eu não posso mais fazer isso, Luís! Eu preciso ir embora daqui.", ela disse, arrumando o que pareciam ser algumas roupas em uma bolsa sobre a cama do chalé quarenta. Luís reconhecia que aquele era o seu quarto, mas não conseguia ver a mulher com quem falava. Ela estava de costas para ele. "Fazer o que?", questionou um tanto confuso, como quem havia acabado de cair de paraquedas naquela conversa. Foi então que a mulher virou-se em sua direção, soltando uma lufada de ar irritada, enquanto as mãos deslizavam pelo rosto, os dedos enfiando-se entre os cabelos. "Exatamente isso, Luís. Você não entenderia, nunca entendeu. Nós dois, isso aqui, não vai funcionar.", ela replicou num tom áspero, sua voz parecia cansada pelo esforço, talvez a tivesse forçado em algum momento anterior, ou talvez fosse pelo choro. Luís não sabia distinguir, mas no momento em que ouviu aquelas palavras, sentiu o coração doer e um nó formar-se em sua garganta. "Como assim, não vai funcionar? E-eu... eu achei que...", não conseguia completar, o que ele tinha achado? Tudo parecia confuso, era como se seu corpo estivesse no momento, suas emoções, mas sua mente, essa parecia perdida ainda no tempo e espaço. Luís estreitou os olhos, forçando para reconhecer a feição daquela que estava a sua frente.
Por um segundo, a imagem distorcida lembrava-o alguém do seu passado, seu antigo amor, mas não poderia ser, não se falam e não eram íntimos assim, disso ele lembrava bem. "Por favor, eu não posso perder você.", replicou como uma suplica. E aquele foi o primeiro momento em que Luís estranhou suas próprias reações. Por dentro, estava confuso, inquieto, como se tudo aquilo fosse irreal ou um lapso temporal. Por fora, estava angustiado, aflito e pesaroso. Parecia que tudo que tinha tentado evitar por tanto tempo, estava finalmente acontecendo. Tinha uma nova pessoa em sua vida, alguém que tinha medo de perder e era justamente isso que acontecia. A cada peça de roupa que ela colocava dentro daquela mala, a mente de Luís dividia-se em flash's, como se dois momento passassem diante dos seus olhos, um ao lado do outro. Aquela mulher que ele não conseguia enxergar exatamente quem, e a do seu passado, que via com total clareza. Os gestos sincronizados das duas, provocavam sensações de aflição no filho de Morfeu. Seus pés começaram a bater inquietos, desritmados, enquanto ele tentava respirar fundos. "Por favor, nós podemos conversar por um segundo?", indagou-a outra vez, fazendo-a virar-se novamente para ele. Agora tinha mais clareza em seu rosto, mas o cenário mudava. Naquele instante, tinha Maeve a sua frente, não estavam mais no chalé quarenta, ela não fazia as malas, mas algo também o indicava que ela estava prestes a partir. "Eu sinto muito, Luís.", foram as palavras proferidas antes que ela se levantasse, deixando um singelo toque sobre o seu ombro e seguisse rumo a saída da arena. Luís olhou sobre o ombro enquanto ela se afastava, e ele chorava, suplicando para que não fosse.
Entre seus soluços, o cenário mudou uma outra vez. O chalé treze, mais especificamente o quintal deste. "Kitty?", chamou pela mais nova, erguendo a cabeça para olhar ao redor. Seu rosto estava dolorido, os olhos inchados pelo choro, quase não conseguia ver pela pequena fenda que lhe sobrava, mas foi o bastante para reconhecer a silhueta da amiga. "Luís, eu falei que não queria mais saber de você. Vai embora.", ela o replicou, empurrando para longe, enquanto um outro vinha para abraçá-la e a acolher. O que estava acontecendo? Jurava que como amigos, ele jamais a perderia. Seus lábios se entreabriram algumas vezes, mas nenhum som foi emitido, e a cada momento ele parecia mais distante dela, o corpo sendo arrastado de volta para o bosque, onde finalmente encontrou Katrina. Todas as suas lembranças com ela, era no mundo dos sonhos, seu lugar feliz. Quando se aproximou, ela parecia cochichar com um outro, aos risos e intimidade, de modo que ele nunca a viu com outra pessoa antes. Não tinha nada errado em ter outros amigos, Luís não era possessivo em relação a isso, mas o desconforto veio de qualquer forma. Sentia-se substituído, principalmente ao chegar perto o suficiente e receber o olhar de indiferença dela. "Katrina? Podemos conversar? Eu não entendo o que está acontecendo. Estamos...", ele teria continuado, mas o erguer da mão da mulher o silenciou. "Você não vê, Luís? Ninguém precisa de você. Eu nunca precisei de você!", firmou as últimas palavras de forma mais dura. E aquele foi o golpe final para que Luís desabasse sobre os joelhos no meio do bosque, exatamente como tudo começou.
Extra: Quanto Luís despertou, seu coração parecia pesar uma tonelada dentro do peito, tornando difícil para ele respirar. A primeira pessoa que procurou foi Katrina, por estar com ele naquele momento. Era difícil olhar para ela, pois suas palavras ainda faziam ecos na mente do Aguilar. Mas ele precisava saber se tudo foi real ou não.
Personagens citados (em ordem): @ghcstlly; @kittybt & @kretina
ps. recomendação de áudio: exile (feat. Bon Iver)
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geniousbh · 5 months
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confesso que não sou muito do dark romance mas oq vc escreveu com o pipe... SENTI COISAS e o size kink meu deus do céu
e vou enfiar um bônus goela abaixo de vcs todas. o felipe sociopath não te forçaria ficar com ele, mas vc começaria a se sentir tão pequena e sozinha dps dessa trama e >dessa foda<. todos os homens seriam um perigo eminente e andar nas ruas desacompanhada é puro estresse. ele simplesmente devorou sua cabecinha com as coisas que ele disse. só ele pode te proteger, só ele faria coisas absurdas pra você ficar segura todos os dias, só ele te conheceria como ninguém, só ele te daria o sexo cheio de carinho e ao mesmo tempo intenso.
então você acaba indo na cafeteria de novo, esperando até o expediente acabar no estacionamento dos funcionários. quando o felipe te vê ali, ele já sabe. sua expressão diz tudo, você tá apática e não têm conseguido dormir, indo virada pra faculdade - suas notas tendo caído horrivelmente. e mesmo assim ele vai ficar parado enquanto vc diz "eu entendi agora, pipe... eu preciso de você", pegando no indicador dele - precisa da mão inteira pra isso - e chorando baixinho. ele daria um risinho - que diz internamente "bingo" - e nega te abraçando. "é claro que precisa, minha princesinha, y soy tuyo, solo tuyo".
e sendo franca, sua vida a partir dai ganharia novo sentido, você estuda, mas ele diz que não vai precisar trabalhar, se veste pra agradar ele, dá presentes, aprende os gostos dele pra tudo. e ele em contramão nunca te permitiria conhecer do passado, mesmo que você saiba em parte por conta da cafeteria dos otaño. não posso dizer que seria uma vida feliz, mas você tá apaixonada por ele. e ele te trataria bem, como o bem mais precioso dele. e se um dia ele enjoasse, ou você não atendesse mais a idealização dele ent aí sim teria um problema. e um bem grande (pq ele não é só alto e forte, felipe otaño fica feral quando tem os lapsos de insanidade)
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marrziy · 10 months
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Rafe Cameron x Male Reader
Entre Tapas, Ciúmes e Fodas (2/3)
Link: Parte 1
Avisos: relacionamento tóxico, palavrões, briga, discussão, violência, descrição de sangue e ferida.
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Foi ano passado que Rafe enfiou um canudinho no meu peito e começou a sugar os fragmentos de bom senso que compunham o meu caráter, deixando apenas o melhor do pior de mim, extraindo uma versão de mim mesmo que se harmonizava com a dele, ao mesmo tempo em que era tão reativa e corrosiva.
Somos parecidos, temos o combo do psicológico trincado, com problemas similares que espelham nossas personas. Encontrei nele, alguém que sabe bem como é ter uma cabeça fodida e entende o peso infernal disso.
Mas, no fim das contas, somos um caso perdido; juntos, só fazemos mal um ao outro. Ser parecido nem sempre é um bom sinal, às vezes, a equação de um mais um é igual a 'ele me machuca e eu machuco ele'.
Conheci o lado insano de Rafe após o nosso primeiro beijo. Ele era minha carona para uma festa na praia dos Pogues. Foi um período especial, pois estávamos no último ano do colégio, faltava pouco para a formatura e festejar nunca foi tão gostoso. Após virarmos copos e mais copos de álcool garganta abaixo, foi necessário apenas um olhar mútuo para concretizar o que já estava evidente. A encarada cruzada nos levou até o carro estacionado. A intenção de dar fim ao desejo que assolava a pele, estava fixada em nossas mentes embriagadas.
No banco traseiro, fizemos o carro balançar, transamos como se aquele tempo acalorado fosse o nosso último lapso de luxúria.
O toque intenso de Rafe deixou marcas, infelizmente nem todas foram literais. Olhar para os vergões nas minhas coxas e os roxos no pescoço era o de menos quando minha mente insistia em relembrar das sensações que me assolaram enquanto Rafe coloria minha carne.
Muito antes desse dia, um sentimento avassalador apunhalava meu peito. Minha paixão estúpida foi confirmada naquele domingo de verão festeiro, mas para Rafe, ele estava apenas bêbado.
Na segunda ficada ele estava chapado, na terceira foi por ele não ter achado ninguém, na quarta foi por eu ser o buraco mais próximo e a partir da quinta foda, ele já não tinha mais desculpas para disfarçar seu interesse vicioso em mim.
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— É, tô sim. Sua irmã é boa organizando festas e JJ é uma ótima companhia. – meu tom apático maqueia a mágoa raivosa que faz meu interior borbulhar. Encaro Rafe com indiferença, enfrentando seu olhar determinado que batalha contra meu disfarce de quem não quer nada. — Agora, se me der licença, vou voltar a me divertir. – elevo a voz no "voltar", insinuando que com Rafe, qualquer bom sentimento é substituído pelo oposto extremo.
Ao invés de seguir meu caminho, passo os próximos segundos imóvel, querendo saber o que Rafe faria ou diria. Ele morde os lábios e desvia o olhar, seu corpo está tenso e suas mãos inquietas. Deixo escapar um riso soprado ao sentir familiaridade com a imagem de Rafe tentando se controlar, internalizando sua instabilidade. Ele fica assim quando as coisas não ocorrem como planejado. É intrigante presenciar sua tentativa desesperada de não surtar, mas qualquer coisa longe desse cara me soa mais convidativa, então passo por ele, esbarrando em seu ombro propositalmente.
— Espera aí! – a voz de Rafe vem acompanhada do seu toque firme. Ele segura meu pulso, me parando. Eu me viro em sua direção novamente e puxo meu braço com certa força, cortando o contato. Nossa interação captura a atenção de algumas pessoas próximas. — Precisamos conversar. – Rafe levanta as mãos na altura dos ombros e recua alguns passos. Sua voz, agora mansa e mais baixa, se assemelha a um sussurro.
Armadilha.
— Não temos nada pra conversar, Cameron. – Rafe franze as sobrancelhas quando o chamo pelo sobrenome. — Você deixou as coisas bem claras enquanto engolia aquela garota na minha frente. – minha frustração me guia até Rafe. Com a ponta do dedo indicador, pressiono seu peitoral repetidas vezes, uma mais intensa que a outra até fazê-lo tombar o torso. — Ela foi só um caso de um dia ou você também a fez de trouxa? Disse coisas bonitas, a elogiou, fez promessas...? – meu sorriso forçado contrasta com a raiva nos meus olhos marejados. Tudo em Rafe me irrita, tenho que me segurar para não levar meu punho fechado até seu belo rosto.
Ele olha ao redor, parecendo perceber o ambiente cheio e as pessoas que nos observam. — Porra, para de fazer cena! Vamos pra um lugar privado. – Rafe, meramente acuado, me encara com convicção, como se o caminho sugerido por ele fosse o único viável.
Solto uma risada incrédula, cobrindo minha boca antes que eu me contagie e comece a rir escandalosamente. — Tomar no cu você não quer, né? Vai se foder, Rafe. Pega um facão e usa de consolo.
Antes de me afastar, sinto uma necessidade ardente de deixar clara a nossa situação.
— Acabou. Nem por mil fodas eu toparia ter qualquer vínculo com você. Por favor, não me procure mais. Só some, caralho!
Mentira.
Enquanto adentro a floresta de corpos animados, a música alta dilacera qualquer pensamento pé no chão que possa aflorar ao passo que nutre uma sensação equivocada de poder e falsa noção de controle. No fundo, eu sei que se Rafe não me procurar, eu irei atrás dele. Ser dependente de uma pessoa é uma droga, ainda mais se o indivíduo for um filha da puta do caralho.
Assim que Rafe sumiu de vista e passou a ser somente memória, eu o ouço ao fundo, suas palavras próximas e seus passos ligeiros complementando o som que vem das várias caixas eletrônicas espalhadas pela casa. Foi tudo tão rápido que eu sequer soube como reagir.
— Você é tão teimoso, puta merda! – a mão de Rafe envolve meu antebraço. A força investida provavelmente deixará marcas, isso se já não deixou após o puxão que Rafe impulsiona, me arrastando consigo, guiando o caminho enquanto eu, inicialmente, apenas o sigo. Tenho um vislumbre avulso do semblante fechado de Rafe, sua irritação mais que evidente, esboçada em seu rosto e praticamente desenhada com suas ações.
Me encontro no início da escadaria, com Rafe me levando até o segundo andar. Tomo atitude quando sinto os músculos da região pressionada doerem. A dor leve, porém incômoda, me desperta do choque inicial e eu passo a puxar meu braço ao mesmo tempo que, com a mão livre, tento afastar os dedos Rafe, que rodeiam meu braço firmemente.
— Mas que merda, Rafe! Caralho! – eu xingo bravamente após Rafe responder meus protestos com um puxão potente, me fazendo tropeçar nos degraus da escada. Minha cara quase marca um date com o chão. — Seu pensador tá funcionando? Qual a porra do seu problema?!
Minha voz murcha a cada palavra e eu desisto de investir em uma discussão quando olho em volta e percebo uma boa parcela da festa parando de curtir a música para dar palco ao nosso showzinho. Muitos cochicham entre si. Eu me pergunto qual boato irá se espalhar para já inventar uma explicação para dar aos meus pais. Me contenho e apenas acompanho Rafe, não querendo dar conteúdo aos curiosos.
Encaro as costas do loiro mortalmente durante todo o percurso, desejando que as leis universais mudem as regras e aceitem o olhar feio como uma forma de assassinato.
A regata branca por baixo da camisa xadrez de tecido quase transparente ressalta os músculos das costas de Rafe, e ao caminhar, sua ossada flexionando destaca cada pedacinho da sua musculatura forte.
Me amaldiçoo por reparar nessas coisas em um momento feito esse, mas não tiro os olhos. Os bíceps de Rafe contraindo capturam minha atenção. Eu culpo o tesão acumulado.
Que inferno! Por que tão gostoso?
— Já pode soltar, eu tô indo! – à medida que trilhamos o corredor até o quarto de Rafe, a música cai alguns tons, ficando abafada conforme nos distanciamos do movimento. O Cameron me ignora, não me soltando nem para destrancar a maldita porta. O máximo que recebi até o momento foi seu olhar fechado, a expressão neutra e séria de sempre, a marra à qual costumo me render.
Ao entrarmos no belo cômodo, cantinho esse tão familiar para o meu eu nostálgico, Rafe tranca a porta com nós dois ali dentro. O barulho da fechadura é o ponto de largada que me faz mandar o autocontrole pra casa do caralho. Sem uma platéia para presenciar, não há muito que me impeça de deixar o meu rancor fluir.
Influenciado pela amargura aglomerada no peito, agarro o pulso de Rafe, afundando minhas unhas em sua carne. Eu retiro sua mão do meu braço, acariciando o local avermelhado e me distanciando alguns passos. Ao ver a marca de seus dedos no meu corpo, sinto a revolta palpitar dos pés a cabeça. Rafe alisar o pulso após meu contato ríspido com sua pele me deixa minimamente satisfeito.
— O que você quer? Diz logo, aí eu saio daqui e faço questão de nunca mais olhar na tua cara. – concentro meus péssimos sentimentos na ponta da língua e dos dedos. Estou a um passo de mostrar a Rafe o quão parecidos somos, o quão igualmente imperfeitos e instáveis podemos ser.
Dois desequilibrados em uma sala... O que poderia dar errado?
— Por que cê tá me evitando? Te mandei um monte de mensagens e você ignorou todas! Tentei ir na sua casa, seus pais não estavam e os empregados não me deixaram entrar. Porra... Até o seu aniversário eu perdi! – Rafe gesticula, movimentando as mãos freneticamente. — Eu não vejo aquilo que rolou na fogueira como um motivo, porquê eu e você não estamos em um relacionamento, ficar sentido por aquilo é ridículo!
Rafe se aproxima, segurando meus ombros com ambas as mãos. Vejo a confusão em suas orbes brilhosas. Ele não tenta apenas me convencer, mas também tenta provar a si mesmo que tudo não passa de uma intriga banal.
— Cê tá zoando, né? – meus lábios se curvam em um sorriso incrédulo. Assimilar as palavras de Rafe me faz franzir as sobrancelhas e pensar se ele realmente quis dizer aquilo. — Não estamos namorando, mas a única coisa que faltava era oficializar essa merda! O que tínhamos não era apenas carnal e você sabe disso, você mesmo disse, várias vezes! – as palavras saem com dificuldade da minha boca. Sinto minha garganta fazer nó ao lembrar das declarações de Rafe, do futuro que ele prometia e de todas as vezes que ele falou e demostrou que eu era especial, que a gente era algo único.
As normas não diziam que éramos exclusivos um para o outro, mas tudo caminhava para que algum dia, fossemos, e quebrar a cara, tendo a confirmação do contrário bem na sua frente, era doloroso.
Mas ao mesmo tempo eu me pergunto o porquê, já que Rafe parecia me querer na mesma intensidade que eu o queria. Acabo vendo essa situação como uma oportunidade para calar meus questionamentos e talvez dar fim ao desalento que me assola, então sufoco Rafe com perguntas, decidido a tirar dele as explicações que eu mereço.
— Foi realmente especial como você tanto dizia, ou tudo não passou de mentira? – agora é Rafe quem regride passos enquanto eu me aproximo do seu corpo vacilante. — Tudo que você já declarou a mim não valeu de nada? Algo que você já disse, alguma daquelas palavras bonitas, as coisas que você dizia sentir por mim... Alguma coisa foi sincera?
— Foi sincero! Cada palavra! – os lábios de Rafe se movem trêmulos, sua ansiedade evidente a cada gesto nervoso. Seu discurso é ligeiro, sua necessidade aflituosa de se explicar o faz transitar a fala, empurrando as palavras para fora sem pausa, ignorando a própria necessidade de respirar. — Eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo por ter te encontrado no meio de tanta gente. Você é meu porto seguro, ao seu lado, consigo passar o tempo sem pensar nas porcarias que tenho que lidar todos os dias. Consigo ser alguém diferente nos nossos momentos bons, chego a pensar que tenho salvação. A vida é tão menos vida longe de você... então por favor, acredite em mim quando digo que tudo que eu já declarei a você, sem excluir nenhuma palavra, veio do sentimento mais sincero que guardo no peito!
— Eu não acredito em você. – desvio o olhar, fraco demais para suportar o vislumbre da minha perdição. Sinto-me incapaz de permanecer com os olhos em Rafe, vendo nele a mesma fragilidade que possuiu minha alma quando senti nossa união danosa vazar entre meus dedos.
A constatação, mesmo que inserta de que algo bizarramente bom está morrendo, faz o peito arder. Rafe, tão quebrável, parece entender como eu me senti ao vê-lo se desprender do nosso elo especial.
— Queria acreditar, meu Deus do céu, como eu queria! Mas se fosse mesmo verdade, você não trataria algo que diz ter tanto apreço, como algo descartável, como um nada sem valor! – a porta de correr que divide o quarto da sacada está escancarada, dando passagem para a brisa gélida. Abraço meu corpo, esquentando os braços com o esfregar das mãos, pelo frio e por meu almejo de saciar minha necessidade de um abraço. — Você agarra essa coisa com todas as suas forças, cultiva e faz de tudo para que dure... Você simplesmente não joga tudo no lixo do dia pra noite!
O ar enche os pulmões do Cameron em descompasso, seu peito sobe e desce desregulado, cronometrando uma erupção de hora não marcada que a qualquer momento virá à tona.
[• • •]
Com Rafe, as coisas simplesmente aconteceram, tão naturais e graduais que eu não sei apontar o ponto de partida de nenhum avanço. Começamos a empatar quando não víamos necessidade e tampouco tínhamos vontade de buscar outros corpos além dos nossos. Me sentia grato por isso, pois quando o ciúme impregnou nossa redoma, o último cara que beijei além do Cameron, acabou sem os dois dentes da frente e Rafe ficou com a marca da arcada dentária do coitado no punho.
Estávamos tão imersos em nós, que esconder não era mais prioridade. Evitávamos expor a Deus e o mundo, mas se Deus e o mundo descobrissem... que se dane.
Mas para Rafe, seu pai era uma excessão que não fazia parte dessa exclusão.
O loiro, que tanto já se afundou, permaneceu na busca do orgulho ou mínima satisfação paterna, abdicando, muitas vezes, das próprias vontades para conseguir míseras migalhas do pai. Rafe já ultrapassou muitos limites para agradar Ward, agindo cegamente, concretizando coisas absurdas e as escondendo debaixo do tapete. Não estou situado sobre a maioria dessas merdas e não sei se gostaria de estar.
Mas os sinais estavam aí, eu que preferi ignorar.
[• • •]
— Não é simples como você faz parecer! – o marejar nos olhos de Rafe não traz apenas frustração, ele parece triste. — Nunca é simples... É tudo sempre tão complicado! – ele anda sem mudar de lugar, circulando no mesmo pedaço de chão enquanto gesticula sem propósito, sem apoio. — Você tem que entender que não é só sobre o que eu quero... Porque sem sombra de dúvidas, é você que eu quero!
— Então é sobre o querer de quem, Rafe? – eu questiono, com o chute certeiro da resposta piscando na minha cabeça.
Ward.
— Meu pai acha que isso é coisa de momento, ele não acredita no que temos... Ele disse que eu sou um jovem curioso, que estou aproveitando os prazeres da vida e que quando for hora de virar homem... – Rafe engole o embargo na garganta e eu tento não me influenciar por suas lágrimas presas. — Vou perceber que isso não passou de desejo, que todo homem tem dessas... Ele falou que vou deixar isso de lado e focar no que interessa.
Nada tira da minha cabeça que o senhor Cameron já deu o rabo e gostou. Certeza que ele se casou e teve filhos para evitar o vício na queimação de rosca.
— E você concorda com isso? O que interessa pra você? De verdade... – diminuo nossa distância. Face a face, me perco naqueles olhos, um mar azul de marejo. — Você não precisa disso, não tem que ser assim! Rafe... O que você quer? O que é importante pra você? Pra você! Não para o seu pai. Me diz...
Minhas palavras são passíveis para qualquer resposta, mas no fundo, estou implorando para que Rafe diga que nós dois somos o que importa.
E lá estava eu, rendido novamente.
— O que eu quero não importa... Enfim, se era um porquê que você queria, aí está ele. Beijei aquela garota por não ver um futuro com você. Eu sou um kook, um herdeiro, meu destino é assumir o sobrenome da família e expandir o nosso sangue. – não sinto veracidade nas palavras vacilantes de Rafe, vejo apenas um cara carente pelo afeto do pai replicando o querer do tal para preencher um buraco vazio.
Estou farto.
— Então você não se importa se eu descer lá pra baixo e dar de língua na boca gostosa do JJ? – meu sorriso é instantâneo quando vejo Rafe me encarar de imediato, seus olhos cerrados e a expressão se tornando irritadiça.
Cansado de me frustrar com as questões pertinentes do loiro e magoado demais para insistir, apenas jogo tudo para os ares, fingindo aceitar a situação e encarnando num falso foda-se.
A máscara de Rafe cai com ele demonstrando incômodo de prontidão.
O Cameron prende o olhar no presente de JJ no meu pescoço. Notei sua curiosidade quanto ao colar minutos atrás, mas agora, mencionando o Maybank, ele foca totalmente no objeto, encucado e nervoso, provavelmente por nutrir suspeitas, já que antes de me ver conversando com o Pogue, eu não usava nada naquela parte do corpo.
— Que merda é essa no seu pescoço?
— Eu fiz uma pergunta antes de você, gracinha. Você tem que me responder primeiro.
— Foda-se a porra da sua pergunta! De onde você tirou isso? – Rafe inclina o corpo sobre a minha figura imóvel, usando a ponta do indicador como gancho para agarrar o cordão preto que envolve meu pescoço.
— Você é ridículo! – um sorriso de escárnio enfeita meus lábios e um riso quase me escapa. A situação é tão inacreditável que não posso evitar. — Eu não tirei de lugar nenhum, JJ me deu. – me emputece ver Rafe expressar sua raiva quando esse direito devia ser somente meu. — Foi presente. Lindo, né? – mas agora, não dou a mínima, quero apenas que Rafe sinta mais do gostinho que ele me fez sentir.
— Você não se valoriza ou seu critério que é baixo? Se pelo menos fosse um Kook, mas não, você resolve logo dar bola pra um Pogue. Sinceramente M/n, esperava mais de você... – reviro os olhos quando Rafe exibe aquele maldito sorriso de canto. Talvez minhas pernas estejam moles. – Cadê aqueles que eu te dei? Os de marca? Garanto que valem mais que essa... coisa.
— De fato, eu não sou criterioso, mas nem você consegue discordar que JJ é uma puta beldade, tanto é que tu só conseguiu usar a bosta do seu elitismo contra ele, já que não tem o que criticar... – na maior sonsidade, enrolo uma mecha do cabelo de Rafe no dedo, brincando com seus fios. — E sobre as jóias que você me deu, bem... Devo ter esquecido uma ou outra no meu quarto, mas a maioria está vagando em outros corpos. Doei todas. – ver o rosto de Rafe contorcido em choque e revolta fez minha noite. A respiração dele chicoteia minha bochecha e eu finjo não arrepiar. — Independente do preço delas, vejo muito mais valor no presente de JJ.
Essa foi a gota que fez transbordar.
Rafe aperta minha mandíbula com força, obrigando meus lábios a moldarem um biquinho. Seguro o pulso do Cameron quando sinto dor nos músculos do rosto.
Mas percebo, tarde demais, que minha atenção devia estar na outra mão do loiro, a que ele usa para segurar o cordão no meu pescoço.
Foi muito rápido, eu não consegui impedir Rafe de enrolar o colar entre os dedos e puxar. A pele da minha nuca esquenta com o friccionar momentâneo da linha fina, que arrebenta após o puxão. Todas as peças que decoravam o cordão voam pelo quarto, aterrissando no piso de madeira. O som da conchinha branca se partindo faz eco nos meus ouvidos.
Como toda ação tem uma reação, no mesmo instante em que o colar deixa de enfeitar meu pescoço, eu desço a pulseira de prata do meu pulso para minha mão.
Eu sei o que estou fazendo e faço para machucar.
Com a palma aberta, acerto o rosto de Rafe, sem poupar força. O estalo é alto, o impacto o faz soltar minha mandíbula e ele cambaleia para trás. Vendo a fina camada de sangue na pulseira que rodeia minha palma, posso fantasiar com o arranhão que desenhei na bochecha de Rafe, ferida que ele cobre com a mão.
O remorso que sinto é direcionado a mim mesmo, já que a culpa não me afligiu em momento algum.
Eu estava prestes a abrir a boca, mas sou interrompido pelos dedos de Rafe cercando minha garganta, substituindo minha fala por um gemido desgostoso. A expressão do Cameron é indecifrável enquanto ele aperta meu pescoço, andando a passos pesados para frente enquanto me faz dar passos incertos para trás, me obrigando a caminhar de costas, ou melhor, me arrastar, já que mal consigo firmar os pés.
Não é como se já não tivéssemos chegado a esse ponto.
Sempre acaba da mesma maneira...
Até a próxima (e última) parte do imagine! Vai ter hot hein... 👀
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stcnecoldd · 2 months
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⠀ P・ O・ V #02 ⁝ P U S H I N G M E A W A Y ⠀ T A S K # 03
( gif do episódio de 'bob esponja' usado como referência para a narrativa e que possivelmente me rendeu a primeira crise de ansiedade durante a infância. )
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O céu tingia-se de alaranjados suaves e o novo crepúsculo anunciava mais um dia gélido no acampamento. Através da janela de seu dormitório, Aurora encontrava uma paisagem branca do lado de fora. Os galhos das árvores, envergados com o peso de inúmeros cristais de gelo, se curvavam em reverência ao inverno rigoroso que dominava o acampamento. Tão claros quanto a neve que se estendia sobre o cenário como um manto, seus olhos também avistaram figuras conhecidas de outros campistas transitando pelo local. Alguns eram amigos próximos, companheiros de batalhas e confidências, enquanto outros eram apenas conhecidos, unidos a ela pela maldição de uma linhagem divina. Respirando profundamente, sentia a familiar presença de cada um deles e de sua estação favorita, o único abraço constante em sua vida. Sentia-se revigorada e em paz.
A brisa fria tocou seu rosto no instante em que seus pés pisaram na varanda do chalé de Quione, e a determinação para enfrentar mais um dia em sua rotina como parte da comunidade estampava-se em seu semblante. Enquanto marchava em direção ao pavilhão para seu desjejum, observava o silêncio incomum que pairava entre os outros semideuses que cruzavam seu caminho. Cada passo que dava na trilha coberta de gelo deixava um rastro efêmero, enquanto seu olhar percorria os rostos conhecidos que, por algum motivo, não a reconheciam. Eles pareciam alheios à sua presença, seus olhares a evitando como uma antagonista. Uma sutil estranheza tomou conta dela diante daquele detalhe, mas a firmeza de seu propósito não permitiu que se detivesse muito tempo nessa inquietação.
A figura de Yasemin foi a primeira que avistou ao adentrar o refeitório e o ímpeto de cumprimentá-la foi imediato. Um sorriso singelo iluminou seus lábios. ── Bom dia, Yas. Como passou a madrug...? ── Sem a chance de terminar sua sentença, a viu atravessar o salão em direção ao outro lado, sem dar sinais de reconhecer sua presença ou ouvir sua voz, então iniciando uma conversa despreocupada com outro campista, que agora ria do que a ruiva dissera a ele ao se aproximar. Com o cenho franzido, Aurora continuou a observar a interação por mais alguns instantes, então forçando-se a seguir seu caminho e tentar interpretar a indiferença da outra como um simples lapso de atenção. Seus pensamentos rodopiavam em sua mente, confusos, enquanto se dirigia para sua mesa, quase esbarrando em uma garota no caminho. Mesmo o quase encontrão acidental não foi suficiente para que alguém notasse sua presença. A sensação de isolamento se intensificava, como se uma barreira invisível a separasse dos outros campistas.
Então, seus olhos encontraram Kerim parado ali, e seu coração reagiu instantaneamente, dando um salto contra o peito e acelerando suas batidas abruptamente. Ele a via, não via? Precisava que a enxergasse, precisava dissipar aquele medo irracional de ter se tornado invisível como névoa no ar. Determinada a descobrir exatamente o que acontecia, caminhou com passos firmes até o rapaz. Parando à sua frente, se certificou de não deixar brechas para que não a notasse. ── Kerim, você me ouve? ── Sua voz ecoou clara e alta, mas a resposta foi um silêncio desconcertante e uma indiferença que lhe cortou o coração. Aurora arfou, sentindo o ar subitamente se esvair de seus pulmões. Desesperada, estendeu a mão para tocar o ombro alheio, buscando uma conexão, mas seus dedos atravessaram o corpo dele como se tratasse de um holograma. O que estava acontecendo? A visão de Kerim, imóvel e intangível, era como um golpe final, confirmando seus piores temores. Sentiu-se perdida, uma sombra em um mundo que não a reconhecia.
Freneticamente tocando a própria pele, sentindo-a ainda tangível e real, deixou-se guiar de volta para o lado de fora, onde um cenário ainda mais claro a aguardava. A paisagem, quase deserta, exibia apenas algumas silhuetas distorcidas e os contornos esmaecidos de um acampamento quase irreconhecível. Entre esses elementos que desapareciam lentamente diante de seus olhos, surgiu a imagem de um homem de pé em meio ao infinito de vazio. Pestanejou os olhos, tentando ajustar sua visão, até que se arregalaram de repente. Era seu pai, vivo. A brancura da neve parecia engolir o mundo ao seu redor, desfocando a linha entre o real e o irreal. As silhuetas indistintas se moviam como sombras fugidias, e o contorno do acampamento se tornava cada vez mais vago, como se estivesse sendo apagado lentamente. No entanto, a figura de Niko se destacava nitidamente, trazendo uma estranha mistura de consolo e inquietação. Disparou em uma corrida vertiginosa em direção a ele, os pés afundando na neve a cada passo. Mesmo com suas pernas exaustas de tanto correr, a figura de seu pai parecia se afastar cada vez mais, como se estivesse sendo engolida pelo vácuo branco que a cercava. A distância que os separava aumentava, apesar de seus esforços desesperados, e o cenário ao redor se tornava cada vez mais indistinto, como se estivesse se dissolvendo em uma neblina etérea.
Em um piscar de olhos, Aurora se viu completamente sozinha em um infinito branco. O chão sob seus pés não parecia ser feito de nada material, mas também não havia sensação de queda. Ao olhar ao redor, não havia horizonte, nem céu, nem solo discernível, apenas uma vastidão interminável do mais puro branco. O silêncio absoluto era aterrorizante. Não havia o barulho de sua respiração, de seus passos, nem mesmo o som de seu coração batendo. Ela tentou gritar, mas nenhum sonido saiu de sua boca. A ausência de qualquer ruído parecia envolver sua mente em uma lacuna sufocante, cada vez mais apertada. Apenas contava com a voz de sua consciência. A solidão começou a se infiltrar em seus pensamentos, como um nevoeiro gelado. Estendeu a mão à procura de algo, qualquer coisa, que pudesse quebrar a inexistência esmagadora. Mas não havia nada. Seus dedos passaram pelo ar vazio, sem encontrar resistência. Sem tempo, sem espaço, sem companhia, sentiu a sanidade começar a escorregar de suas mãos. Memórias das pessoas que amava, dos lugares que conhecia, começaram a parecer ilusões distantes, quase irreais. O desespero crescia dentro dentro de si, como uma chama solitária tentando sobreviver em um vazio absoluto. Tentou caminhar, esperando que o movimento trouxesse algum alívio, alguma mudança. Mas a caminhada não parecia levá-la a lugar algum. O branco infinito permanecia inalterado, indiferente aos seus esforços.
A sensação de estar presa em uma prisão sem muros e sem portas tomou conta. Sem referência, sem passagem do tempo, não sabia quanto tempo havia passado dentro daquele vazio. Cada segundo parecia uma eternidade, e cada eternidade trazia um novo nível de desespero. A solidão não era apenas uma ausência de companhia; era uma presença esmagadora, uma entidade em si mesma que parecia devorá-la lentamente. Ela se sentou, abraçando os joelhos, tentando encontrar conforto em si mesma. Mas até o próprio toque parecia estranho, como se tornasse uma parte do vácuo ao seu redor. Suas esperanças começaram a se desfazer, deixando apenas uma casca vazia de quem fora um dia fora. Nesse espaço sem fim e sem forma, finalmente entendeu a verdadeira natureza da solidão absoluta. Não era apenas estar sozinha; era ser esquecida, apagada, uma existência desprovida de qualquer impacto ou significado. E naquele momento, a desesperança tornou-se seu único companheiro, no infinito branco que agora era seu mundo.
Com um estalo repentino, o véu de branco foi retirado de seus olhos e Aurora se viu imersa no familiar cenário da floresta que circundava o acampamento. Seus sentidos foram invadidos instantaneamente; o aroma das folhas penetrou suas narinas, enquanto a brisa fresca acariciava sua pele e sons distintos perfuravam seus ouvidos. A maioria deles aterrorizante como a visão a atormentá-la instantes antes. Olhando ao redor, avistou os demais membros da patrulha que a acompanharam durante toda a noite naquela missão repentina, e gradualmente suas lembranças começaram a retornar. A solidão, mais do que nunca, começou a amedrontá-la. @silencehq
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alekseii · 1 month
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aleksei suspirou. parece que depois que tinha tirado a fotografia, a semideusa não descansaria até retirar todas as perguntas necessárias... catalogação de quíron, é? hmpft, ele não estava certo se acreditava. mas concluiu que teria menos trabalho se só respondesse.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏: 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐎 𝐄 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋
Nome: aleksei cedric ivashkov;
Idade: vinte e nove anos;
Gênero: cis masculino;
Pronomes: ele/dele;
Altura: 1,86 m;
Parente divino e número do chalé: nyx, quinze.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟐: 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Idade que chegou ao Acampamento: hm… acho que aos quatorze.
Quem te trouxe até aqui? acho que em um lapso momentâneo, minha mãe lembrou-se de minha existência.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? ah, uma das gracinhas dela. nos conhecemos, breves segundos. a voz em minha cabeça seguiu, mas ela só me reclamou três anos depois…. quando eu quase transformei uma filha de circe em um animal. 
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? acho que nunca fiquei mais que quatro anos consecutivos aqui. e esse foram exaustivos… não é que a vida aqui seja ruim. mas já teve a sensação de que não é real? não que seja muito diferente lá fora. também não parece real. apenas uma grande piada cósmica.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? mjölnir, com certeza. acho que um martelo de batalha é trabalhoso, mas um que é praticamente um moedor de crânios? que vem quando você chama? eu seria mais feliz.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? certa vista, um filho de fobos me disse que meu maior medo aconteceria inevitavelmente. joke is on him, porque ele está desaparecido e eu estou aqui.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟑: 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒, 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐄 𝐀𝐑𝐌𝐀𝐒
Fale um pouco sobre seus poderes: meu poder? desde que aprendi a controlar, estou convencido de que é o melhor poder que eu poderia ter. exceto a necessidade das emoções descontroladas, eu acho. um ponto negativo. mas basicamente, eu posso manipular a realidade. então algo que é real, que você vê, pode ser modificado num piscar de olhos como um glitch num computador. no começo era trágico. eu não sabia como controlar algumas coisas, e é até difícil de explicar… mas não saíam certo. ou não durava muito, revertia sem que eu quisesse. o que rendeu péssimos momentos em uma tentativa de pequeno empreendimento aos dezessete… alguns campistas revoltados que os vendi pedras. hoje isso não acontece mais. basicamente, eu altero a forma das coisas. por completo, mas tem algumas condições. preciso aproveitar algo já existente, não consigo formular algo do nada. e precisa ser algo que já vi, e não por fotos, mas pessoalmente. ou algo similar, para eu poder ter uma ideia. 
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: é ótimo quando não tenho dinheiro no mundo mortal, e vez ou outra consigo enganar alguns campistas com dracmas falsos. ah, e não gasto nada com presentes. poderia ser chamado de artesanato? fora que qualquer objeto pode se tornar uma arma decente, ou uma réplica descartável de meu machado, em situações adversas.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? era difícil de perceber quando criança. acho que lembro de querer muito algo, e subitamente ver algo que estava em minhas mãos agora ser aquilo. e menos atento, eu costumava pensar ser algo de minha cabeça, algum tipo de engano. as coisas não ficavam muito tempo sustentando a forma, e eram imperfeitas, então era fácil de me convencer de que não era realidade. só depois do acampamento que fui entender.
Qual a parte negativa de seu poder: ih, adiantei essa resposta? já falei, seria a questão das emoções. ter que manter memórias engatilhadas, para impulsionar como um catalisador de reação nos momentos certos. num geral é fácil, costumo ser bastante caótico interiormente.
E qual a parte positiva: todo o resto?
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? *aleksei acabou de beijar Тенебрис (tenebris, seu machado) sem motivo nenhum*
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Por aí. (Tenebris é herança paterna, foi passada para ele no momento da morte do pai. Ele se apegou a arma, então não gosta de admitir de onde ela veio).
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? eu sou um lixo no arco e flecha. sério, como vocês conseguem manter eles juntos na hora de disparar? acho que não sou o mais indicado para esse tipo de arma.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟒: 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎𝐄𝐒
Qual foi a primeira que saiu? aos quinze, não muito depois de chegar. não foi nada muito complicado.
Qual a missão mais difícil? podemos pular essa pergunta?
Qual a missão mais fácil? ah, a primeira. depois disso, foi ladeira abaixo… quíron não gosta muito de mim, eu acho.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? lembro-me de ficar encurralado com outro semideus por três dias consecutivos em um lugar, presos, esperando reforços. foi uma das segundas missões que saí, e não lembro o que me aconteceu direito, mas travei. e então fomos percebendo que reforços não chegariam. foi onde adquiri a cicatriz do peito. 
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? heh, não foi exatamente em uma missão. 
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟓: 𝐂𝐔𝐑𝐒𝐄
Você tem uma maldição? então, falando em ira de deuses, acho que irritei demais certas deusas loiras (circe) em um momento passado. não imaginei que ela se ofenderia tanto porque transformei sua filha em um gato, dado que ela mesma abusa da transfiguração… mas o resultado é esse. a sombra que me segue. e reage, assiste, reclama. 
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? eu não sei. e nunca daria a satisfação de tentar me livrar dela. sombra é como um cachorrinho. um medroso, e com fortes opiniões. passei a entender o que ele quer dizer com suas movimentações, e as vezes tenho a sensação de que tenta me ajudar. pode ser algo de minha cabeça. 
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟔: 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? vou dar alguns pontos para dionísio, tipo meio ponto, para ser mais preciso. e por essa pontuação ele não cai na outra categoria, junto com os demais.
Qual você desgosta mais? *aleksei gargalhou*.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? ártemis. (e sim, foi uma ironia)
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? alguns. além de nyx e circe, hermes, apolo e afrodite. ah, héstia, talvez?
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? não.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟕: 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐑𝐎𝐒
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? hidras são um saco… acho que todos concordam. e quase saí morto.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? eu repetiria hidra aqui.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? talvez o lagon… mas em que situação eu o veria, não?
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟖: 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀𝐒
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho (X)
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos  (X)
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟗: 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂𝐀 𝐄 𝐒𝐀𝐂𝐑𝐈𝐅𝐈𝐂𝐈𝐎𝐒
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? acho que sim.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? gosto de pensar que iria longe, apesar de não ser exatamente o mais altruísta. tem crianças demais no acampamento para se esquecer do bem maior.
Como gostaria de ser lembrado? como alguém útil.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏𝟎: 𝐀𝐂𝐀𝐌𝐏𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
Local favorito do acampamento: caverna dos deuses.
Local menos favorito: casa grande.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: a cachoeira mágica.
Atividade favorita para se fazer: *risos* quando não estou fumando, possível que esteja treinando ou nadando.
@silencehq
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idollete · 5 months
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momento desabafo do dia beninas 😖☝🏻 vocês podem dar skip neste mas é que eu sou uma pessoa que não gosta de usar o twitter direito então hablo tudo aqui 👎🏻
hoje eu percebi que eu me autossaboto muito quando tô me sentindo insegura ou minimamente pilhada com algo 💔 e isso não é pra coisa do blog, exemplo, tô enrolando horrores pra terminar um post porque não tô sentindo a vibe e acho que tá tudo ficando tenebroso de ruim, então eu fico procrastinando, penso ai só mais cinco minutinhos disso aqui e eu vou escrever. quando eu vejo, já se foram 2h e eu ainda vou atrás de outra tarefa pra fazer. e eu repito demais esse mesmo ciclo quando tem algo da faculdade pra ser entregue e eu tô me sentindo a cachorra mais burra deste calçadão então vou levar até o último minuto do segundo tempo da prorrogação pra terminar ou algum lapso de criatividade/empolgação
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cartasparaviolet · 5 months
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O som ambiente da praça central era menos perturbador do que a desordem de meus pensamentos naquela noite. Olhava admirada os prédios ao redor, desatenta do fato de que alguns desses edifícios eu sequer havia reparado detalhadamente antes. O vento gelado brincava bagunçando os meus cabelos e arrepiava a pele que, mesmo quente devido à inquietação interna vivida, sentia a gélida brisa afagando-me a face. Constatei durante aquele dia de outono quantas memórias perdi no decorrer dos anos, havia um lapso em minha consciência dando saltos no tempo. Diversos momentos foram dissolvidos em um oceano vasto de recordações, mas me questionava: o que sucedeu? Por onde andariam memórias de uma vida? Ou seriam fantasias? Agora esquecidas, jamais completariam o álbum de minha existência. Agradecia pelo esquecimento, sei que muitas dessas histórias desmemoriadas não foram necessariamente inesquecíveis. Muito pelo contrário. Seria bondade do Criador, então, retirá-las de mim? Ou reaparecerão em uma manhã de sábado qualquer para o meu tormento? Torcia para que não. A despeito disso, o vazio aumentava conforme encarava esse abismo. Gostava de perguntar o que meu companheiro estava pensando, essa mania desfocava de minhas próprias divagações. Raramente ele me contava o que se passava em sua mente e retornava à estaca zero. Aprendi isso com o meu pai, ele sempre me interrogava o que eu estava pensando e alegava que meus pensamentos voavam para longe. E normalmente ele estava correto. Eu sempre respondi que nada, afinal, pouco importava a resposta. Aparentava uma pergunta um tanto retórica. E assim, findava-se o assunto. Acostumei-me a fechar esses baús de recordações, armazenando em um local seguro de meu palácio mental para que em tempo algum fossem encontrados. E aqui estamos, fragmentos dessas lembranças foram consumidos. Seria trauma? Choque? Medo? O que esqueci, no fim das contas? Prefiro considerar que preservamos o que é relevante. As memórias por aquilo que deixei de ser ou não fui encontram-se enterradas para todo sempre. Até resolverem, algum dia, renascer do inconsciente pessoal. Apegar-se àquilo que desapareceu seria um desatino de minha parte. O vento continua gelado, aguardo pacientemente meu amigo sair do serviço para um happy hour e espairecer. Talvez, o vento ou a bebida, também leve essas lembranças de mim. 
@cartasparaviolet
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laideaenbici · 3 months
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Lapsos de Tempo #9
Corrente Estou seguindo a corrente de ar, direciono os movimentos de corpo para que ela me mantenha no caminho certo. Primeiro, mantenho uma postura firme, mirando pra frente, sem ter um destino certo. Adoto uma forma mais aerodinâmica para subir a velocidade, cortando a resistência do vento. Os ombros estão encaixados para que as asas não fiquem livres, mas elas conseguem girar levemente para…
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conjugames · 11 days
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Little Girl Blue
Não de forma premeditada tenho consumido bons conteúdos sobre viagens no tempo, linhas temporais, realidades paralelas, passado e futuro. Sempre me atraiu esse assunto como algo bastante possível, nada de surpreendente para quem prefere viver no mundo das ideias ao invés da realidade esmagadora que se encontra por ai. Pois fui fazer o jantar, dia de massa por ter tido um dia cansativo, por ser simples, rápido, por eu ter prazer em comer massas como forma de consolo em dias estressantes, ainda não aprendi deixar de comer minha emoções. Seguindo o mesmo raciocínio o vinho me xavecou quando fui pegar o molho na geladeira, servi uma taça e coloquei Janis Joplin para tocar. Foi ali, naquele exato milésimo de segundo que puder dizer "fica tudo bem." para eu mesma que fazia o jantar tão perdida e decepcionada com a própria realidade ali por volta de 2017, também fazia massa naquela noite e me lembro de sequer ter tido tempo de lavar o cabelo, ocupada com tudo menos com minhas próprias vontades. Capturando aquele segundo em minha mente tudo que eu desejava era silêncio, uma taça de vinho, luzes amarelas dessas que traz conforto para a casa em belíssimas luminárias, aconchego, andar descalça me atentando a sentir o chão frio em meus pés, o cabelo solto sem preocupação com o alinhamento dos fios, uma blusa duas vezes o meu tamanho, uma calcinha confortável, meus livros e quinquilharias expostas pela casa para que em cada centímetro estivesse espalhado vestígios meus, comprovando que naquele lugar eu existia por ser meu e não por ser útil. Tudo isso parecia tão longe e distante, inalcançável como a paz era para aquela noite em 2017. Não tinha apenas imaginado, tinha visto minha casa, isso mesmo! A que hoje habito e tem meu cheiro por todos os cômodos e também meus livros e quinquilharias. Só me dei conta quando estava exatamente na cena que tanto almejava com a taça de vinho na mão direita, desconectada com a realidade e pensando sobre qualquer outro artigo que vai fritar meus neurônios. O lapso de percepção só me veio quando Janis sussurrou em meu ouvido novamente "oh minha menininha triste [...] ". Consegui chegar onde pude me encontrar novamente e essa tem sido minha maior conquista, espero nunca mais me perder de vista.
terça-feira, setembro.
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kifogo · 2 months
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BÊNÇÃO DE HEFESTO:
Em missão para Ares, a semideusa foi vitima de uma armadilha. Desesperada para escapar ativou seu poder de maneira quase involuntária, e quando o deus dos ferreiros apareceu para ver se havia enfim capturado o rival, dera de cara com uma garota imbuída em fogo ── entretanto, não era Kiki que ele via. Demorou um pouco até que notasse se tratar de um engano (momentos pra lá de constrangedores, diria ela, pois o deus, em expressão saudosa, chegou até a fungar um pouquinho enquanto lhe acariciava a bochecha). Pensando ter sido erro próprio, um lapso senil dos milênios que trazia nos ombros, Hefesto pediu-lhe desculpas breves e a libertou da armadilha. Dias mais tarde, já no conforto do acampamento, Katia recebeu uma encomenda não solicitada da Hermex. Dentro do pacote do tamanho de uma caixa de sapatos havia um bilhetinho chamuscado. Por baixo dele, uma pequena escultura de bronze em forma de caranguejo.
"Cara criança, peço-lhe desculpas novamente pela indelicadeza... Cronos sempre foi um carrasco, e até mesmo nós, imortais, sofremos com o efeito do tempo às vezes. Para compensá-la, gostaria que aceitasse este presente. Concedo-lhe o dom do despertar do autômato, e peço que cuide bem desta criaturinha. Pertencia a uma de minhas filhas, a quem você muito me lembra, e, assim como eu, está solitário desde que ela partira para os Elísios."
Assim que terminou de ler, notou um vibrar vindo da mão esquerda, aquela em que segurava o tal presente. A escultura ── ou melhor, o autômato! ── ganhara vida através do toque de seus dedos, causando em si um pré-infarto. Nunca havia tido contado com aquelas criações antes, menos ainda queria a obrigação de cuidar de um caranguejo, e por dias tentou dar perdidos na criatura, mas ela sempre voltava para o chalé ── como uma praga. Com o tempo, acabou se acostumando ao barulho das patinhas pelo cômodo sempre vazio, uma companhia que sequer sabia que precisava. Hoje, quase oito meses depois de receber sua bênção, admite que criou certa afeição pela criaturinha. A chama de Siri (uma piadinha com o assistente virtual do iPhone) e o mini autômato a acompanha por onde vai, como um pet de estimação. Afinal sua benção permitiu que a despertasse, mas Katia não faz a mínima ideia de como desligá-la.
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poesia · 3 months
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Tumblr media
Foi em julho de 2019. Há cinco anos atrás saia o terceiro e idealizado-para-ser o último número de Amplitude. E da terceira para a segunda edição, o lapso fora já de três anos. Como um editor pode explicar uma periodicidade assim? Me ajude, amigo leitor!
Cara de pau por cara de pau, deixe-me replicar um trecho de minhas desculpas pelo enorme hiato entre a segunda e a terceira edições, citando a mim mesmo:
Neste tempo, pude dedicar-me, além dos compromissos acadêmicos, à edição de diversos livros e recursos em serviço da igreja e da Literatura, e à manutenção religiosa dos blogs de serviço.
Sim, nestes anos todos não cessamos de produzir livros e recursos, tanto  enquanto autor, quanto como organizador e editor (dê uma olhada em nossa biblioteca de recursos gratuitos, AQUI ). Mas nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. E a verdade é que editar uma revista — ainda mais uma com as propostas de Amplitude — é trabalheira de assustar até a um editor já meio calejado. Por isso seu irregular avanço e eventual queda — queda não, tropeço — para o prático, embora doloroso, abandono.
No entanto, compreendemos por fim que Amplitude precisava viver. Mas as dificuldades permaneciam as mesmas; assim, como recolocá-la em sua jornada? A solução encontrada foi retomar as atividades entregando ao leitor uma revista mais enxuta, embora mantendo boa parte das seções que ditaram o estilo da publicação. Opa, na verdade criamos até novas seções, como a de Games ou a Pharmacia.
Com a retomada, inauguramos também a chamada para publicação, abrindo espaço para que autores submetam suas obras para a seleção e eventual veiculação na revista.
Amplitude é uma revista de posição e cosmovisão declaradamente protestante; no entanto, somos amplos em nossa irmanação criativa com nossos co-navegantes do mistério do Deus de Abraão, Isaque e Jacó: Cristãos de todas as vertentes podem ser lidos em Amplitude. Nesta edição, temos poesia e contos, crônicas e artigos, quadrinhos, resenhas de livros e até de games para refrigerar nossas almas.
O trabalho de Amplitude é fruto e consequência de um esforço de divulgação e promoção literárias iniciado no já longínquo ano de 2006, com o blog Poesia Evangélica. Até hoje, o blog já publicou em torno de 700 autores, desde iniciantes a grandes nomes do protestantismo brasileiro e mundial — alguns, de quem você jamais imaginaria terem escrito poemas. E o blog segue a todo vapor, com postagens a cada dez dias, em média. Não deixe de visitá-lo: www.poesiaevanglica.blogspot.com .
No mais, tenha uma boa leitura, e compartilhe esta revista com quantos você puder.
      Sammis Reachers, editor
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re--escrevendo · 5 months
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Conversas impronunciáveis
O mais engraçado é que quase nunca o vejo. Mas, toda vez que vejo, mesmo que por um lapso de segundo ou minuto, nossos olhares correm aquele percurso boomerang involuntário: ele me olha e não entende que sou eu; olha para o lado e depois volta-se de novo, como se não tivesse acreditado no que viu. O mesmo acontece comigo.
Ando distraída. Olho o celular. Falo com amigos. Abro o armário. Pego a bolsa. Me viro.
Ele está encostado no armário oposto a mim. Eu o olho, não entendo que o vejo e me viro para a frente, só para voltar a olhá-lo logo em seguida.
Uau, é ele. Vou me prolongar em cinco segundos de olhares profundos.
Ele sustenta esse olhar. Me diz milhões de coisas em cinco segundos. Conversas impronunciáveis. Seu olhar chega no meu ouvido, desce pelo maxilar, encosta na minha boca, roça no pescoço e percorre caminhos até os melhores lugares de mim.
Em cinco segundos.
Eu chego ao ouvido dele, toco a ponta da sua orelha, puxo o seu pescoço para mais perto, devolvo o seu beijo, aceito os caminhos que percorre em mim. Respondo a todos eles e faço perguntas novas das quais ele responde.
Em cinco segundos.
Eu entendo que o estou olhando. Ele entende que está olhando para mim. Vestimos nossas armaduras; como de costume, visto primeiro. Ele a coloca logo em seguida. Desviamos o olhar e, finalmente – não felizmente – o momento acaba. Não é estranho o quanto o toque, o beijo, o sussurro ou mesmo a voz podem ser simplesmente impronunciáveis e completamente distantes enquanto, ao mesmo tempo, estão tão perto e palpáveis?
Se não fosse possível, eu não me liquefaria toda vez que ele me olhasse. Porque viro líquido quando ele me olha. Depois evaporo e subo pelos ares até estar completamente nele.
Deixo de ser matéria e viro tudo enquanto ao mesmo tempo viro nada.
Conversas impronunciáveis podem ser melhores do que as mais pronunciáveis possíveis.
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peraseorelhas · 1 month
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Monte Tambora
Sinto falta dos dias, não consigo transmitir bem. Eu não sei o que quero dizer agora, eu não sei mais o que pretendo fazer nesse momento. Segurei você como um lapso de tempo, me mantive firme para que você pudesse voar. Eu já não sei o que vai acontecer, sou como um vulcão no Monte Tambora.
Mas talvez, só por um momento, eu deva esperar para que você me espere. Até o sol nascer, eu vou apostar sempre em você. Até o sol nascer, eu quero navegar nesta vida ao seu lado.
Estou apostando em nós sete vezes, coisas engraçadas sempre acontecem com a gente. Eu lembro de você passando mel no seu pão com manteiga, não quero estragar mais nada, pois nunca fui bom o bastante. O que eu poderia fazer por você? Algo que talvez eu nunca mais vá saber.
Se eu soubesse, o que eu poderia fazer por você? Curar todas as feridas com um simples band-aid. Tudo estava tão silencioso e sereno, mas eu parti da sua vista com um tom de despedida.
Eu quero deixar meu coração tão vivo, diga que meu tempo não acabou, e que o sol não se pôs.
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nemcya · 1 year
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Tumblr media
on the first page of our story , the future seemed so bright ... then this thing turned out so evil . i don't know why i'm still surprised !
O que dizem a respeito de Hércules e Megara :
Tudo parecia tão bom no começo, dois amantes cheios daquela paixão que acelerava o coração e fazia com que abandonassem tudo. Em algum momento, isso parou de ser verdade. As brigas se tornaram mais constantes, mas resolviam-se sempre na cama. Não foi uma surpresa que Megara acabou dando a luz a Nemaya não muito tempo depois e as discussões não foram mais tão presentes até alguns anos depois. Quebravam coisas, ofendiam-se constantemente... Bem, isso até Megara pegar a filha e fugir novamente para o Submundo. Ninguém sabe ao certo se foi um lapso, mas Hércules nunca mais foi o mesmo depois de perder a filha e a esposa. Vive preso na própria casa e, quando aparece por algum motivo, parece constantemente triste e com bem menos músculos do que antigamente.
Jennifer Garner as Megara && Ben Affleck as Hércules
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