# Alcoolismo e suas consequências
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edsonjnovaes · 1 year ago
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POR QUE NÃO FAZ SENTIDO “BEBER COM MODERAÇÃO” 1.2
POR QUE NÃO FAZ SENTIDO “BEBER COM MODERAÇÃO”. Olá, Ciência! 16 de dez. de 2023 Existe uma dose segura de álcool? A partir de quanto o álcool faz mal? Todo mundo sabe que beber em excesso faz mal à saúde. O álcool pode causar dependência, câncer e outras doenças no longo prazo. Mas e se a pessoa beber com moderação, ela ainda está em risco? Por que o álcool faz mal à saúde? Como o álcool age no…
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twilightalks · 2 days ago
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Oi casallll! Estou aqui novamente com uma ask menos sobre mim e mais sobre nós como comunidade.
Esses dias estive refletindo... e agora tô em busca da opinião dos talkers de RPG sobre uma polêmica! Confesso que não sou dos jogadores mais ativos por aqui – meu coração ainda tá mais no tradicional RPG de mesa pra fazer a festa. Mas tô curioso pra entender como anda o pensamento da galera!
Então, o que o casal acha sobre os tais gatilhos e as proibições envolvendo plots considerados “errados” ou “desconfortáveis” na dash? Até que ponto esses limites são necessários ou só acabam podando o desenvolvimento narrativo?
É uma questão que me deixa intrigado. Como estudante de filosofia, acho meio surreal barrar temas considerados tabus em um jogo que, no fundo, é uma tentativa de explorar o comportamento humano. Afinal, estamos falando do ser humano – falho, contraditório, e sim, perfeitamente capaz de cometer crimes ou atitudes moralmente questionáveis. Ignorar isso parece meio que perder a essência, sacou?
Obviamente, não tô falando de absurdos como racismo, zoofilia ou pedofilia. Essas são aberrações; parafilias reais que precisam ser completamente repudiadas e enfrentadas com uma repressão firme e sem espaço pra conversa! Sem preconceito, sem abuso e etc.
Mas... e temas como suicídio? Idealização suicida? O estupro – suas consequências, o trauma da vítima? E o alcoolismo? O poliamor? Os transtornos mentais? Até mesmo o incesto – quando falamos de relações entre parentes sem aquele contexto de age gap ou grooming? Por que, de repente, nos tornamos jovens conservadores quando, no fundo, o que mais fazemos no Tumblr RPG é dissecar a sociedade? Para mim, parece contraditório querer explorar tudo isso, mas limitar justamente o que mais nos desafia a refletir!!!
Digam o que pensam!
Oi, anônimo! Queria me desculpar pela demora na resposta, é que achei uma ask tão boa que quis tomar meu tempo para escrever sobre tudo que você mandou!
Talvez eu fale demais, então vou tentar deixar sucinto ao máximo, não só minhas opiniões, mas a do Emm também.
Sou suspeita para falar sobre desenvolvimentos mais pesados, porque é justamente algo que faço muito com meus personagens, sou viciada por ANGST e em escrever sobre, sinto que minha criatividade flui com mais facilidade escrevendo sobre temas sensíveis e principalmente se vai ajudar meu char a crescer emocionalmente ou fazer o plot que pensei para ele andar com facilidade.
Sobre as proibições, eu nunca vi, mas já ouvi falar, sim. E eu prefiro não opinar se acho certo ou errado, sou como São Tomé, preciso ver para crer.
Usar temas sensíveis e/ou pesados para desenvolvimento de personagens foi algo que sempre vi, mas mesmo assim as moderações sempre pediram para que fosse feito com cuidado, e eu sempre conversava muito sobre o que eu planejava/planejo escrever se forem temas delicados.
Tudo depende da forma em que se é escrito, você sente que o tema abordado tá sendo tratado com responsabilidade? Será que só está na biografia do personagem e o player não quer desenvolver justamente por ser pesado? E além da responsabilidade, como ele se encaixa com a vivência do personagem? Acho que as proibições devem ser bem vindas se o player não souber o que está fazendo. Recentemente li um selfpara que tinha alguns dos temas citados na ask, o tema em si não me incomoda e não me causa gatilhos, porém percebi uma pitada de fetichismo e não achei de muito bom tom.
Resumindo bastante: Acho que tudo pode ser feito se for bem feito.
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thesubstalker · 4 days ago
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Oi, subs!
Tô aqui em busca da opinião dos talkers de RPG sobre uma polêmica! Confesso que não sou dos jogadores mais ativos por aqui – meu coração ainda tá mais no tradicional RPG de mesa pra fazer a festa. Mas tô curioso pra entender como a galera vê esse tema!
Então, o que o pessoal da substância pensa sobre os tais gatilhos e as proibições envolvendo plots considerados “errados” ou “desconfortáveis” na dash? Até que ponto esses limites são necessários ou só acabam podando o desenvolvimento narrativo?
É uma questão que me deixa intrigado. Como estudante de filosofia, acho meio surreal barrar temas considerados tabus em um jogo que, no fundo, é uma tentativa de explorar o comportamento humano. Afinal, estamos falando do ser humano – falho, contraditório, e sim, perfeitamente capaz de cometer crimes ou atitudes moralmente questionáveis. Ignorar isso parece meio que perder a essência, sacou?
Obviamente, não tô falando de absurdos como racismo, zoofilia ou pedofilia. Essas são aberrações, parafilias reais que precisam ser completamente repudiadas e enfrentadas com uma repressão firme e sem espaço pra conversa! Sem preconceito, sem abuso e etc.
Mas... e temas como suicídio? Idealização suicida? O estupro – suas consequências, o trauma da vítima? E o alcoolismo? O poliamor? Os transtornos mentais? Até mesmo o incesto – quando falamos de relações entre parentes sem aquele contexto de age gap ou grooming? Por que, de repente, nos tornamos jovens conservadores quando, no fundo, o que mais fazemos no Tumblr RPG é dissecar a sociedade? Para mim, parece contraditório querer explorar tudo isso, mas limitar justamente o que mais nos desafia a refletir.
O que vocês pensam?
Greyzinhe, meu anjo, acho que você talvez tenha se confundido de lugar, não acha? Esse tipo de conversa renderia muito mais se viesse de alguém que realmente entenda do assunto, um helper de verdade, pronto para ajudar a tag com propriedade. Aqui, somos apenas CLTs humildes, ocupadas com nossas rotinas e as fofocas que pintam por aí. Pensar tão profundamente assim? Ah, não faz muito nosso estilo. Sabe como é, às vezes, a vida pode ser só um morango, que tal?
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obsessedtalks · 4 days ago
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Oi, Olie!!! ❤️❤️❤️❤️❤️
Tô amando a conversa sobre POV's e a treta da comunidade com a dificuldade de desenvolver personagens de RPG a longo prazo! Você levantou ótimos pontos, sério!
Mas, olha, preciso jogar uma pulguinha atrás da orelha aqui... Por que será que rola essa mania de podar certos "gatilhos" no desenvolvimento dos personagens?
É uma questão que me deixa intrigado. Como estudante de filosofia, acho meio surreal barrar temas considerados tabus em um jogo que, no fundo, é uma tentativa de explorar o comportamento humano. Afinal, estamos falando do ser humano – falho, contraditório, e sim, perfeitamente capaz de cometer crimes ou atitudes moralmente questionáveis. Ignorar isso parece meio que perder a essência, sacou?
Obviamente, não tô falando de absurdos como racismo, zoofilia ou pedofilia. Essas são aberrações; parafilias reais que precisam ser completamente repudiadas e enfrentadas com uma repressão firme e sem espaço pra conversa! Sem preconceito, sem abuso e etc.
Mas... e temas como suicídio? Idealização suicida? O estupro – suas consequências, o trauma da vítima? E o alcoolismo? O poliamor? Os transtornos mentais? Até mesmo o incesto – quando falamos de relações entre parentes sem aquele contexto de age gap ou grooming? Por que, de repente, nos tornamos jovens conservadores quando, no fundo, o que mais fazemos no Tumblr RPG é dissecar o ser humano? Para mim, parece contraditório querer explorar tudo isso, mas limitar justamente o que mais nos desafia a refletir. Me dê sua opinião, Ollie!
Polêmico você, non...! Brincadeira, brincadeira!
Fico feliz que goste desses debates, eu mesmo acho válido e sempre saio com outras visões da história!
Agora sobre isso, eu vou ser bem sincera e dizer que eu nunca vi proibir especificamente algum tema. Tanto que abordamos um tempo atrás sobre pov com temática de incesto, e que se estivesse devidamente sinalizado, não deveria ser um problema.
Graças ao bom Deus, mesmo não sendo proibido, eu nunca vi ninguém abordar essas parafilias por ai. Acho que todo mundo tem um limite em polêmica e assuntos pesados.
Porém, se tratando de comportamento e atitudes humanas questionáveis, eu não vejo problema em deixar os players desenvolverem o que quiserem.
Penso assim: A gente não assiste filmes perturbadores? Aqueles que alugam um triplex na nossa cabeça e nos deixam obcecados pela história? Não houve uma alta absurda de conteúdo de true crimes, por exemplo? Então seria assim tão absurdo desenvolver isso no rp?
Claro que, cada um cuida do seu próprio estômago. Se sou uma pessoa que não gosta de coisas mais pesadas, violentas ou obscuras, não irei abordar isso e nem consumir esse conteúdo. Porém, se quem quer escrever sobre ou tem algum parceiro que tope entrar em tópicos mais delicados, isso convém apenas à eles.
Ou seja, eu não vejo problema se for algo sinalizado, cuidadoso e preze o desenvolvimento de personagens complexos. Além de respeitar outros players do mesmo ambiente.
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clinicas-recuperacao · 8 months ago
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dongyohq · 11 months ago
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Boas-vindas, @DY98LY!
Básico
Nome: Lee Yohan Faceclaim: Taeyong (NCT) Data de nascimento: 01 de julho de 1998 Gênero: masculino Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano Ocupação: Dançarino-host no REVEL Moradia: Itaewon-ro 14-gil, apto. 16, 3° andar
Características
Qualidades: meigo, criativo, determinado Defeitos: indeciso, passional, autoexigente
Biografia
TW: abandono e negligência parental, violência física, homofobia, menção à morte
Lee Yohan é um jovem de beleza cativante, com feições delicadas que lembram fantasiosas nuvens de algodão doce. Desde muito novo ele se destacava por sua meiguice e bom coração, além de ser admirado por aqueles que cruzavam o seu caminho. Embora a timidez o acompanhasse seja lá para onde fosse, alguns diziam que era reconfortante estar ao seu lado.
Han passou a infância dividido entre Seul e uma das vilas em Sinan onde seus avós paternos moravam. Devido a essas mudanças frequentes, sua vida social era bastante limitada e ele tinha poucas oportunidades de fazer novas amizades. Essa situação dificultava sua adaptação em cada lugar que morava, mas sempre encontrava conforto na presença de sua família.
Porém, por trás do doce sorriso coreano, se escondia uma dor profunda. Sua infância foi marcada pelo abandono da matriarca, que deixou a família após inúmeras brigas e traições com o marido. Mas o pior estava por vir: quando Lee entrou na pré-adolescência, fugiu de casa em busca de sua mãe em Seul, apenas para descobrir que ela havia formado uma nova família com outro homem, e não só isso, tinha um bebê. Foi um choque ver a mulher que o trouxe ao mundo, tão parecida consigo e que um dia lhe disse amar tanto, seguir em frente com a vida sem olhar para trás, deixando-o abandonado.
Após retornar para casa com a autoestima abalada, como esperado, foi recebido pelo pai com um tapa no rosto e palavras estranhas de consolo depois de contar o que havia acontecido. Infelizmente, as coisas não melhoraram desde então. O patriarca mergulhou em uma espiral de depressão e alcoolismo devido aos últimos anos problemáticos vividos com sua agora ex-esposa, e quem mais sofreu as consequências foi o próprio filho que teve de lidar com um ambiente cada vez mais instável e tóxico.
Entre tantos conflitos, houve aquele que foi considerado o estopim para a já fragilizada situação do jovem. Além de possuir uma aparência semelhante à da mãe, o que parecia causar repulsa no pai, Yohan ainda foi pego beijando alguém do mesmo gênero. Para o homem, isso era uma grande desonra e uma prova da "falta de masculinidade" do filho, intensificando ainda mais os conflitos na relação entre eles.
Seu irmão mais velho, assim como ele, sofria com essa situação e um dia tomou a decisão de partir, deixando o menino sozinho e sem nenhum suporte emocional. Com apenas sua própria coragem e determinação, o menor dos Lee precisou encontrar forças dentro de si mesmo para poder continuar.
Conforme crescia, seus problemas diminuíram um pouco, exceto pelos comentários homofóbicos que o patriarca lançava ocasionalmente. O jovem que crescia aprendeu a lidar com essas situações, disfarçando a orientação sexual e romântica com pequenas mentiras indolores, ao seu ponto de vista. Embora não estivesse vivendo a vida que realmente almejava, ele acreditava que era preferível a ter que enfrentar um inferno diário dentro de casa.
Ainda que nem tudo fosse perfeito, nem tudo era sofrimento. Ele conseguiu se formar no Ensino Médio, mas ainda estava indeciso sobre qual carreira seguir, pois era um amante das artes e expressões, o que seria difícil em um ambiente tão conservador e repressivo como o de sua casa. Por isso, decidiu se alistar no serviço militar, onde se esforçou muito, apesar de não ter o mínimo de interesse naquilo. No entanto, teve que reprimir ainda mais seus desejos, já que, se descoberto, certamente seria visto como uma desonra e, na pior das hipóteses, expulso do exército. E a última coisa que queria era se afundar ainda mais naquele abismo.
A vida do coreano parecia monótona e sem escolhas próprias, como se estivesse preso em uma gaiola que se apertava cada vez mais. Ele sentia como se fosse um pássaro sem liberdade para bater suas asas. Mas algo dentro dele o inquietava e o motivava a buscar por uma vida mais significativa. Então, quando conheceu seu único amigo no exército, que o incentivou a morar no exterior com ele, Yohan viu uma oportunidade de escapar daquela vida limitada. Assim, agarrou essa chance e deixou para trás aquilo que o aprisionava, prontamente embarcando em uma nova aventura no exterior.
Durante os seis meses vividos nos Estados Unidos, experimentou uma agitação que nunca havia provado antes. Mesmo com a introspecção sendo sua fiel companheira, ele teve a oportunidade de socializar com pessoas incríveis e viver experiências libertadoras. Foi uma época de descobertas, em que ele pôde explorar sua paixão pela dança e desenvolver suas habilidades na área. Nem o idioma que poderia ter sido uma barreira, o limitou de aproveitar ao máximo em um país totalmente diferente do seu.
Por mais que o apreço da nova vida fosse realizado pela ambientação ocidental, não poderia viver ali para sempre, quiçá da maneira libertina. Decidido a tomar as rédeas do presente a partir de então, Lee retornou ao país de origem. Depois de encontrar um apartamento compartilhado em Yongsan, ele imediatamente procurou nightclubs e cursos de dança profissionalizantes, eventualmente, se reencontrando no “Hompa By Le Queen”. Para sua infelicidade, a boate acabou fechando, porém, não demorou para que encontrasse um emprego que o substituísse.
Após alguns anos longe, teve que voltar à vila de Jeju, onde tantas memórias dolorosas o atormentaram. O motivo era o estado de saúde de seu pai, e como sempre, o coração bondoso e empático do rapaz o levou a atender as necessidades do patriarca, já que seu irmão mais velho não dera notícias desde sua súbita partida. Para sua surpresa, ele foi recebido com um grande arrependimento: o patriarca Lee não apenas chorou ao vê-lo novamente, como também implorou por perdão pelos seus atos prejudiciais. Cedeu, após muito refletir, pois o peso da mágoa em seu coração havia desaparecido, permitindo desfrutar dos últimos meses de vida felizes com o seu progenitor.
Com a intenção de recomeçar, mais uma vez, acreditando estar liberto de todos os problemas dali, Yon partiu para um lugar novo e inexplorado, juntamente de seu amigo de infância Minjae, na ilha de Ulleung. Novas pessoas, novos lugares… Lá, ele experimentou coisas que jamais imaginou ter a chance de vivenciar, como encontrar um novo refúgio burlesco que se tornou seu segundo lar, onde nasceu Rosy, e enfrentar uma abordagem policial injusta que, com o tempo, acabou se tornando uma história engraçada para contar. Porém, o mais significativo de tudo foi que, ali, o Lee finalmente encontrou alguém especial que aqueceu seu coração há tanto tempo intocado. Tudo começou com uma chuva mágica de pétalas de hibisco, em um lugar que jamais imaginaria ser tão significativo em sua vida.
Foram quase dois anos experimentando uma linha tênue entre a calmaria e a agitação franco-coreana, até a chegada de 2023. Após uma noite específica e apocalíptica em parceria com Conrad, Yohan viu-se forçado a se esconder devido às consequências de suas ações incitadas pelo estrangeiro. O que haviam feito foi de certa forma grave e o desespero maior ainda ao descobrir que poderia ser fichado pela polícia, dessa vez, de verdade, o apavorou. Com a proposta nipônica, o dançarino foi induzido a se mudar para Seul, abandonando tudo o que havia construído na vila, incluindo amizades muito queridas, para começar uma nova fase, pela milésima vez, motivado, sobretudo, pelo medo de ser pego.
Agora, construindo uma nova vida em Itaewon, será que finalmente teria um final feliz como nos filmes do Studio Ghibli?
OOC
TW: paranormal, jumpscare, violência animal (todos mídias) Temas de interesse: angst, crack, fluffy, friendship, hostility, romance, smut, violence Conflitos: sim, mas me comunique com antecedência Disponibilidade: tarde, noite e aleatório
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theolympusrp · 1 year ago
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IC: Nome terreno: Gael Caetano Prado e Silva Bongiovanni Nome mitológico: Adônis. Faceclaim: jão + cantor Nascimento: 5 de novembro de 1994 Naturalidade: campinas + brasil Ser: Filho de Dionísio. Tempo de treino: 0 – 5 anos. Nível: 02. Twitter: @olp_gael Fraternidade: Mu Tau Epsilon Ocupação: Aluno + Artes e Cultura Olimpianos.
Qualidades: autoconfiante, obstinado, curioso. Defeitos: rancoroso, impiedoso, vingativo. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
TW: assédio sexual e psicológico, alcoolismo.
a conjuntura familiar de gael é, no mínimo, conturbada; nascido em 1994 em campinas, são paulo, fruto da infidelidade da mãe que, após se saturar da indiferença do marido cujas escapadas lhe renderam um primogênito que ela nunca foi capaz de prover, executou sua vingança pagando o marido na mesma moeda e tendo gael como uma consequência inesperada. apesar disso, amália não queria nada além do melhor para os filhos, e a chácara onde cresceu era um paraíso tão estável que a ideia de deixá-lo parecia tolice. gael, no entanto, sempre foi imprudente; o tipo de garoto que faz o que quer antes de pensar no futuro. a chegada de julieta alguns anos depois, fruto de outra infidelidade do pai, só fez crescer nele o sentimento de que não pertencia àquele lugar ou àquela família e, na tenra idade de dezoito anos, gael deixou sua pequena chácara paradisíaca. o rapaz tinha aspirações de ser ator, de frequentar uma escola de teatro na califórnia e se tornar uma celebridade de hollywood; sonhos que pareciam ambiciosos demais para um garoto do interior. ele se jogou nesse sonho ao comprar uma passagem só de ida para los angeles, sem planos de reserva, apesar dos avisos constantes de sua mãe. o começo foi difícil para gael: a dificuldade em arranjar um emprego, os pequenos freelances para comerciais e coisas do tipo, os trabalhos temporários de meio período para que ele pudesse se alimentar e pagar suas contas, até que uma bênção chegou a ele: uma bênção em forma de mulher, vestida em casacos de pele e saltos louis vuitton.
se ele fosse mais sábio, mais velho, veria que esther era um lobo em pele de cordeiro. ela queria ser sua gerente; insistia que poderia conseguir papéis com os maiores diretores de hollywood. gael achou que não tinha nada a perder; contratou-a com o pouco dinheiro que economizou e, a partir de então, passou a fazer audições com ela. morando em hollywood por quatro anos, ele achou que conhecia os meandros da indústria cinematográfica. gael tinha apenas vinte e dois anos quando sua gerente lhe ofereceu um trabalho: uma sessão de fotos para um famoso diretor. é claro que ele concordou: era trabalho, nada além de uma formalidade. mal sabia ele que esse evento mudaria sua vida para sempre.
há esse estigma dentro da indústria: homens não sofrem assédio sexual, aquele era um fardo que apenas as mulheres carregavam. então, foi extremamente confuso para gael quando foi assediado por sua gerente naquele espaço confinado, enquanto o fotógrafo registrava tudo. ele lembrava-se do desconforto, da vontade de sair dali, mas sabia que, se contasse a alguém, ninguém acreditaria nele. ela era uma gerente conhecida, cuidava das carreiras de verdadeiros astros; ele era um aspirante a ator lutando para conseguir seu lugar ao sol. gael não tinha a quem recorrer e, depois do acontecido, acabou por abandonar hollywood. “você não estava preparado para esse tipo de trabalho mesmo", esther havia lhe dito, como se o que tivesse feito fosse completamente normal. gael ficou furioso e deprimido ao mesmo tempo, e rastejou de volta para sua casa em campinas, para os braços abertos de sua mãe. ele não se atreveu a contar o que aconteceu por medo das críticas que a mãe poderia lhe fazer, e nos meses que se passaram, caiu em um estupor alimentado pelo álcool.
alcoólatra e fumante, sua vida caiu em uma espiral implacável. sua mãe não sabia o que fazer e, por um longo tempo, parecia que era assim que sua vida iria ficar, até que, um ano depois de seu retorno, recebeu a visita de um homem que declarou ser um tio distante. gael não o conhecia, mas reparou na forma com que a mãe olhou para ele. “se gosta tanto de álcool”, o homem disse, “talvez devesse visitar minha vinícola. é um lugar inesquecível. se duvida, pergunte à sua mãe”.
gael aceitou a oferta - já não tinha mais qualquer expectativa de vida. a vinícola, no entanto, ficava muito mais distante do que achava possível - nos campos nos arredores do instituto, terras do próprio dionísio. assistir à metamorfose do homem elegante em sua forma divina foi impressionante, mas não tanto quanto descobrir que aquele era seu pai biológico. a oferta que ele lhe fazia parecia interessante - ele poderia educar-se em um instituto para semideuses e criaturas míticas e teria tempo para se descobrir e explorar suas habilidades que viriam a nascer. o rapaz aceitou, mas fez um único pedido para o pai - que visitassem esther uma última vez.
o pedido foi prontamente atendido pelo deus - dionísio não era conhecido por sua misericórdia, afinal. foi a única vez que gael viu o pai verdadeiramente furioso. a reunião foi rápida e direto ao ponto. o deus do vinho estava irritado e não queria perder seu tempo com conversas mesquinhas com aquela mulher; então, transformou-a em uma garrafa de pinot noir de monticello. o fotógrafo também sofreu o mesmo destino, mas não teve a honra de ser transformado em um rótulo de qualidade.
gael tem vivido no instituto desde então. optou por cursar artes e cultura olimpianos, pois foi a forma que encontrou de estar próximo de sua grande paixão pela arte sem estar exatamente nos holofotes. ainda faz terapia, ainda frequenta as reuniões do AA, embora hoje seu papel esteja mais para um tutor do que consulente. é extremamente grato à mãe, que o acolheu após seu período difícil nos estados unidos, e ao pai divino, que o salvou da vida que levava no brasil e o ajudou a se reconstruir.
Habilidades:
1. rei da bebedeira…?: filhos de dionísio possuem uma resistência alcoólica extremamente alta, podendo ingerir grande quantidades de álcool sem demonstrar nenhum sinal de que chegaram ao seu limite. por gael não ingerir mais álcool, dionísio o abençoou ao transferir os mesmos benefícios que o álcool traz aos seus filhos ao suco de uva. ao ingerir a bebida, o semideus poderá se recuperar de ferimentos leves, como cortes, perfurações não muito profundas e leves danos mentais.
2. o consumidor: gael poderá invocar uma pequena garrafa contendo suco de uva produzido na vinícola do pai. essa garrafa é feita de um material indestrutível e possui um encantamento que faz com que seu conteúdo nunca acabe. ao ingerir o líquido, ele consegue duplicar sua percepção sensorial.
3. qualquer tipo serve: a prole de dionísio consegue beber qualquer tipo de bebida (ou líquido), seja ela tóxica, amarga, ruim, boa ou mágica. quando ingerido, qualquer tipo de efeito que possa vir a feri-lo ou machucá-lo se torna nulo dentro do organismo de gael. seu organismo se adapta àquele líquido, inutilizando seus efeitos maléficos. a habilidade é válida para alimentos e bebidas naturalmente tóxicos ou venenosos - se o malefício tiver origem mágica, confeccionada por alguém cujo nível for maior que o seu, gael sentirá seus efeitos.
4. cântico da ressaca: ao proferir uma cantiga dionisíaca em grego arcaico, o adversário será submetido a um alto teor alcoólico, tendo seus sentidos embaraçados e desnorteados e bagunçando seu senso de direção. as tonturas não proporcionam mais do que um cambalear excessivo e passos desajeitados, e passam após 30 segundos.
5. vamos dançar: gael é um ótimo dançarino, podendo utilizar isso contra seus oponentes ao criar um estilo de luta próprio. a prole de dionísio consegue fazer todos que estiverem próximo em um raio máximo de 15 metros de si sentirem uma louca vontade de dançar, mesmo que estejam em uma situação ruim ou péssima. se seus oponentes não tiverem o costume de dançar (ou um corpo flexível), começarão a sentir dores na coluna, podendo até mesmo quebrá-la caso façam movimentos errados. por ser uma habilidade de indução psíquica, personagens com habilidades de proteção mental cujo nível seja igual ou maior ao seu são automaticamente imunes à habilidade.
6. manipulação de álcool: gael pode criar, formar e manipular o álcool e bebidas alcoólicas, incluindo cervejas, vinhos e bebidas espirituosas. também pode usar essa habilidade para controlar a textura, sabor e gosto do álcool, além de poder manipular outros tipos de álcool como o etanol, metanol, o álcool anidro, entre outros tipos (também podendo modificar suas classificações como desejar). seu controle se estende em um raio máximo de 60 metros ao redor de si.
7. arte bebum: a prole de dionísio pode invocar uma garrafa de vinho (no caso de gael, sem álcool) em suas mãos; ao beber todo o conteúdo da garrafa, ele terá todas as suas capacidades físicas melhoradas, tornando seus movimentos mais letais, ágeis e imprevisíveis. seu corpo será rodeado por uma energia sinistra que causará mal estar naqueles que se aproximarem. esse modo dura um período máximo equivalente a três turnos, e a grande quantidade de energia exigida para executá-lo limita seu uso a apenas uma vez por evento.
8. aroma cativante: gael expele um aroma bastante agradável que, de início, tem como principal efeito atrair a atenção de pessoas aos arredores, mas pode causar efeitos variados. o aroma que ele expele se mistura ao ar, afetando todos que estiverem num raio máximo de 40 metros, fazendo as vítimas ficarem com náuseas, enjôos e dores de cabeça.
9. controle das vinhas: gael possui a capacidade de fazer brotar vinhas/videiras de solos férteis, além de adquirir um breve controle sobre elas, podendo usá-las para prender qualquer oponente.
10. transformação animal: o filho de dionísio será capaz de se transformar em uma onça. enquanto estiver transformado, não poderá usar nenhuma de suas demais habilidades.
11. familiar: a prole será capaz de invocar um único animal felino para o auxiliar.
12. amnésia: a prole de dionísio será capaz de manifestar uma névoa roxa semelhante a coloração do vinho, que começará a se espalhar pelo local. ao atingir o oponente, este se esquecerá completamente do que iria fazer. após o uso dessa habilidade, a exaustão física e mental causada pelo uso deixa a prole incapacitada de usar qualquer uma de suas habilidades mágicas por um período equivalente a dois turnos.
13. árvore da vida: a prole é capaz de invocar sementes em suas mãos que, ao serem banhadas pelo seu sangue e enterradas em um solo fértil, começam a desabrochar e evoluir até atingir o estado de uma imensa árvore com um único fruto do tamanho de uma bola de beisebol. ao ser consumido, esse fruto irá curar ferimentos leves a moderados da pessoa que o ingerir. o nível de energia necessário para conduzir essa habilidade limita seu uso a uma vez por evento.
14. cristalocinese: a prole pode criar, formar e manipular cristais e materiais cristalinos. os cristais produzidos têm resistência comparável ao ferro.
15. o milagre: essa habilidade permite à prole criar um pequeno milagre, podendo ajudar a si mesmo e a todos que estejam consigo. esse milagre poderá ajudar a prole direta ou indiretamente. se gael estiver em uma situação considerada impossível, ou em uma briga que não pode vencer, algo virá ou acontecerá para lhe beneficiar de alguma forma. a habilidade não é uma alteração de linha do tempo: é uma manipulação de probabilidades, na qual ele invoca para perto de si algum evento aleatório que o beneficiará de alguma forma. esse “milagre” não chega a ser fatal para seu oponente - por exemplo, em uma situação de ataque, pode surgir uma pedra no solo que faça o adversário tropeçar, ganhando algum tempo para gael arquitetar uma defesa. a habilidade exige um grande gasto de energia e, por isso, pode ser usada apenas uma vez por evento.
16. desperte-se, monstro: a prole de dionísio é capaz de fazer ajustes momentâneos na personalidade de seus alvos, podendo modificá-la apenas com uma troca de olhares. gael pode fazer uma pessoa valente ter a personalidade de um covarde medroso, ou transformar uma pessoa pessimista em alguém otimista. a habilidade dura um período máximo equivalente a dois turnos e, por ser uma indução psíquica, não funcionará em personagens que possuam qualquer tipo de habilidade de proteção mental cujo nível seja igual ou maior ao seu.
17. posse aquática: a prole de dionísio será capaz de alterar a composição da água presente no mundo onde vivemos, transformando-a em vinho. com muito mais esforço, pode fazer o mesmo com a água presente no corpo humano, podendo alterar a composição do sangue e transmutá-la em vinho, intoxicando o oponente. nesse caso, ela é condicionada à massa do oponente: quanto maior ele for, mais difícil será para gael concluir o processo, e durante o uso da habilidade ele se torna suscetível a ataques do próprio oponente ou de terceiros.
18. e…corta: sempre que a prole se encontrar em uma situação que não puder reagir ou não conseguir mais avançar ou continuar, ela poderá ativar essa habilidade que permitirá a ele sair da situação imediata na qual se encontra, se salvando. ele pode evitar ser ferido ou morto, mas a habilidade exige um preço: ele “troca de lugar” com outra pessoa presente, obrigando-a a ocupar o lugar de gael. a habilidade, no entanto, não incapacita a vítima de qualquer uma de suas habilidades; a pessoa ou o ser que ficar no lugar da prole poderá fugir ou se defender do ataque, ou mesmo da própria habilidade de gael.
19. se matem, eu sou o espectador: a prole de dionísio, quando estiver em uma situação que julgue impossível de lidar e não quiser mais participar dela, poderá entrar em modo stealth, apagando sua existência aos olhos de todos e se tornando apenas um espectador, assistindo o desenrolar do evento. neste modo, ele não pode ser atingido por qualquer outra habilidade, mas também não pode usar qualquer uma das suas em simultâneo. caso ele queira entrar em combate novamente, deve desativar esse modo, e não poderá usá-lo novamente na mesma ocasião. ele também fica proibido de engajar em combates físicos - se escolher atacar, a habilidade é imediatamente desativada e ele não poderá usá-la de novo. pode ser usada apenas uma vez por evento.
20. drama e morte: o filho de dionísio é capaz de se aproveitar de uma situação, seja ela qual for, e transformar tudo em uma peça de teatro. ao ativar essa habilidade, a prole desaparece do local, o tempo se torna parado para os envolvidos, e gael pode “reescrever” o roteiro do acontecimento. após a criação do enredo, gael pode repassar as falas e ações de cada personagem e estes deverão seguir à risca - assim o tempo voltará ao seu fluxo normal. gael não pode mudar o local da cena ou o número de personagens da situação, e deve construir o enredo de forma que ele haja o menor número possível de falhas. caso algum personagem, independente do nível, sinta qualquer estranhamento no meio da “peça”, a habilidade é automaticamente cancelada e a situação volta ao mesmo ponto de antes de sua ativação. a habilidade só funciona durante a situação que gael estiver vivenciando, não podendo alterar o futuro, e só pode ser usada uma vez por evento, mesmo que seja cancelada por qualquer razão que seja.
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gazeta24br · 1 year ago
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Espetáculo de Myra Gomes ainda discute questões como dependência emocional, responsabilidade afetiva e alcoolismo O amor que quase sempre é negado socialmente para pessoas trans, travestis, não-binárias e agênero é tema do espetáculo Dentro de um Olhar, com direção de Mayla Fernandes, trilha sonora original ao vivo de Amanda Ferraresi e dramaturgia de Myra Gomes, que ainda está no elenco ao lado de Carol Lira. O espetáculo faz nova temporada na sala Multiuso do Teatro Arthur Azevedo (de 5 a 8 de outubro). A montagem acompanha a relação entre Laura e Liz, que se apaixonam à primeira vista. Com o passar dos anos, a dependência emocional, a bebida e a toxicidade tornam essa relação fria e distante. A falta do olhar que uniu duas almas poderia separá-las? Essa história de amor e desamor desmistifica a heterocisnormatividade nas relações ao desconstruir a ideia de que um casal é formado apenas por pessoas hetero-cisnormativas, trazendo ao palco um relacionamento entre uma pessoa trans e uma pessoa cisgênero. A peça ainda aborda um mix de sentimentos complexos, determinados pela individualidade das pessoas envolvidas. Afinal, as relações são formadas por mundos que colidem e causam sempre um grande fenômeno – resta saber se este é uma flor que desabrocha ou um furacão devastador. Além disso, a montagem evoca o tema da dependência emocional nos relacionamentos e como isso pode ser nocivo para todas as pessoas envolvidas. Na trama, pode-se dizer que tanto Liz como Laura são dependentes uma da outra, mas essa questão é mais complexa para a segunda personagem. Desde que se apaixonou, Laura se vê num relacionamento no qual quer prover tudo: a comida, o teto e o cuidado. Ela se dedica integralmente à Liz, sem perceber que, pouco a pouco, por causa do seu ciúmes possessivo e abusos, acaba sufocando sua parceira. Laura abriu mão de estudar, se afastou das pessoas que amava, e espera, de uma forma abusiva, que Liz faça o mesmo para viver integralmente. Já o alcoolismo de Liz é evocado pelo grupo para propor uma reflexão sobre as consequências dessa dependência física e emocional para o indivíduo, tanto no relacionamento como em outras esferas da vida. A partir de todas essas questões, a peça tem a proposta de despertar no público sentimentos sobre as relações interpessoais que vivenciamos na nossa jornada pessoal e como elas podem afetar o modo como vivemos, nos relacionamos com o outro e na percepção que temos de nós mesmos. Sinopse Laura e Liz se conhecem e se apaixonam a partir de um olhar. Com o passar dos anos, a dependência emocional, a bebida e a toxicidade tornam essa relação fria e distante. A falta do olhar que uniu duas almas poderia separá-las? Dentro De Um Olhar é uma história de amor e desamor, que desmistifica a heterocisnormatividade nas relações. Ficha técnica: Dramaturgia: Myra Gomes Direção: Mayla Fernandes Produção: Corpo Rastreado | Jack dos Santos Elenco: Carol Lira e Myra Gomes Direção Musical/Trilha Sonora Original: Amanda Ferraresi Composição - Música Ação e Teoria: Yuri Garcia Operação de Luz: Marina Gatti, Lilia Silva e Carol Honorato Figurino: Gustavo de Carvalho Visagismo: Athena Leto Preparadora Vocal: Beatriz Chadt Vídeos e Projeções: Genildo e Wellington Belarmino Registro Vídeo e Fotografia: Rafa Tayslan \ Transmuta Designer: Oru Intérprete de Libras: Amanda Marcondes Social Media: Carol Ancoreli Assessoria de Imprensa: Pombo Correio Serviço: Dentro de um Olhar Classificação: 14 anos Duração: 60 minutos Teatro Arthur Azevedo - Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca. Sala Multiuso Quando: 5 a 8 de outubro de 2023 Quinta a sábado, às 20h. Domingo, às 18h. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação
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apcomplexhq · 1 year ago
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✦ Nome do personagem: Ryu Seonggyu. ✦ Faceclaim e função: Sangyeon - The Boyz. ✦ Data de nascimento: 04/11/1995. ✦ Idade: 28 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Resiliente, destemido e enérgico. ✦ Defeitos: Autodestrutivo, cabeça dura e instável. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Garçom no Ambrosia Garden. ✦ Prompt: Web Namoro. ✦ Twitter: @TT95RS ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Recém chegado no condomínio, Seonggyu já é uma presença que é quase impossível de ser ignorada. E não tô falando de beleza, mas sua natureza extrovertida e brincalhona não cabe nas paredes do apartamento. As risadas, conversas até tarde e a música alta acabam sendo constantes e um incômodo para os vizinhos, mas ele não faz por mal e às vezes nem nota que está sendo barulhento. Embora sua organização pessoal deixe a desejar, esquecendo detalhes importantes como dia do aluguel ou do lixo, sua disposição solicita também o torna um ser humano não tão insuportável assim. Ele compensa com sua participação ativa em eventos (se envolver bebida então) e projetos, não se importando em ser usado para os serviços que ninguém quer fazer. O seu intuito é criar ali um lar, aquela palavrinha que ele nunca atribuiu nenhum significado além de um teto para dormir. Um lugar onde se sente pertencente.
TW’s na bio: menção a suicidio, incêndio, alcoolismo e agressão.
Biografia:
No silêncio ensurdecedor de seu apartamento recém-adquirido, Ryu Seonggyu segurava uma xícara de café fumegante entre as mãos. Seus olhos se perdiam no vapor que se erguia delicadamente, enquanto sua mente navegava por trilhas traiçoeiras de sua vida. Ele procurava desesperadamente por um ponto de partida onde as coisas desandaram, mas, talvez, os momentos fossem tantos que contar se tornava um exercício fútil.
Lembranças indesejadas emergiram em sua mente, como peças de um quebra-cabeça se conectando devagar. Ele revisitou os anos de sua infância, os traumas que tentava tão desesperadamente esconder, e a luta constante pela sobrevivência. As memórias de conflitos e desentendimentos, as máscaras que ele era forçado a usar para encobrir sua infelicidade ao longo dos anos, tudo ressurgiu ali, ecoando em sua mente.
Em Haeundae-gu, tão mal querido quanto o frio persistente para os que vivem em Busan, nasceu Ryu Seonggyu. Filho único de um casal humilde, seus pais eram donos de uma mercearia que mal conseguia se sustentar. Gyu foi o resultado de uma noite não planejada, ou como seu pai costumava brincar, consequência de uma camisinha furada. Independentemente das razões, ficava evidente que a criança representava um fardo que eles não tinham como carregar. Ingênuo e ansioso por um amor que seus pais não podiam oferecer, Ryu viveu com o propósito de agradá-los. Tudo se resumia a um mini Seonggyu obtendo boas notas na escola para chegar em casa e mostrar que ele valia a pena, que não era só um erro inútil. Porém, havia preocupações mais importantes para os pais do que uma nota dez em matemática ou um convite para um jogo de basquete; a fome batia à porta, implacável como o vento frio do inverno. Talvez por isso, quando a mercearia faliu e o dinheiro que tinham já não era suficiente para alimentar três bocas, a família de Gyu fez o que fez.
No dia 15/03/2003, um evento trágico foi documentado em toda a Coreia do Sul: a família Ryu foi envolvida em um desastre, onde os pais decidiram pôr fim às suas vidas e tentaram levar a criança consigo. Em um caos envolvendo remédios e incêndio, Seonggyu teve a “sorte” de sobreviver enquanto seus pais se transformavam em memórias em meio às chamas. Lembranças fragmentadas eram tudo o que ele tinha, se lembrando apenas de referências dos jornais e narrativas vazias. Talvez a responsabilidade de serem pais tenha sido um fardo horrível para ambos ou a fome tenha afetado qualquer resquício de sanidade que o casal carregava, viver cercado de incertezas foi a consequência de ser o único sobrevivente.
Assim, aos oito anos, o garoto encontrou refúgio na casa de seu tio, o único parente disposto a aceitar a maldição ambulante. A família acreditava que ele trazia azar, recusando-se a ficar com ele. No entanto, Yohan, o tio de Gyu, viu uma oportunidade de tirar proveito do dinheiro do governo que vinha com a responsabilidade de cuidar de um órfão. A busca por aprovação foi substituída pelo medo quando Gyu percebeu que Yohan era uma figura sombria, sendo apelidado não tão carinhosamente assim como "dementador". Se tivesse um prêmio de pior pessoa na terra, ele com certeza não precisaria se esforçar para ganhar. Alcoólatra, viciado em jogos e inconsequente, Gyu perdeu a conta das vezes em que apanhou de cobradores devido às suas dívidas, desaparecia frequentemente e deixando Gyu sozinho. O dinheiro muitas vezes ia para apostas e bebidas, restando o mínimo para a alimentação de Gyu.
Assim, Seonggyu foi forçado a trilhar seu próprio caminho. O conceito de família pouco significava para ele; ele tornou-se sua própria âncora e apoio. Muitas vezes não sabia de onde vinha a força para continuar, mas ele seguiu em frente. Encontrou consolo na escola e na literatura, sendo os únicos lugares onde conseguiu escapar da constante sensação de ameaça. A escrita se tornou uma consequência incômoda para ele, uma palavrinha que ao longo do tempo começou a odiar. Embora fosse genuinamente talentoso, percebeu que isso importava mais para ele do que para qualquer outra pessoa. Ele preenchia páginas com pensamentos íntimos que não tinha desejo de compartilhar, e quando eventualmente o fazia, a necessidade de aprovação o sufocava. A ansiedade e insegurança se entrelaçaram nas palavras, que eram sua fonte de prazer.
No entanto, a vida raramente segue o ritmo de um conto de fadas, e nem todos têm a oportunidade de fazer o que amam. Por um tempo, ele se contentou com essa realidade. Quando completou dezoito anos e concluiu seus estudos, encontrou-se sem um lar após ser expulso da casa de seu tio. Sem alternativas, alistou-se prontamente no serviço militar.
Para quem estava acostumado com a rotina de um conservador sem escrúpulos na infância, o período militar foi relativamente tranquilo. A parte boa era que tinha onde dormir e comer, o que lhe permitiu guardar dinheiro para um futuro incerto. Estudar não estava nos seus planos, não quando sua maior preocupação era onde viver e como se sustentar. Ao sair dali, conseguiu emprego em um bar como bartender e atendente, fazendo alguns trabalhos temporários pela manhã. Pode-se dizer que ele já fez quase de tudo que não precisasse de um diploma universitário.
E assim seguiu a vida, em meio a crises disfarçadas de sorrisos e engolindo os sentimentos que lhe sufocam com o álcool. Mesmo que fosse uma pessoa comunicativa, sempre foi difícil pra ele criar conexões mais profundas com alguém, pela falta de tempo e a mania de que pode fazer tudo sozinho. Ele aprendeu a se virar, por isso a dificuldade em ter com quem contar. Tampa os olhos para as próprias atitudes inconsequentes, tentando fugir da realidade com livros, jogos e bebidas. Gyu evitava tocar no incidente com os pais e evitava discutir qualquer coisa relacionada ao passado, desejando apenas evitar os olhares carregados de pena e julgamento.
Queria ser só um cara normal com uma vida normal e sem graça. E ele conseguiu isso por um tempo! Já estava financeiramente estável, tinha um emprego em um restaurante bacana e uma casa onde não precisava chorar por desconto no aluguel todo mês. Tinha amigos em Busan, uma rotina e estava voltando a escrever. Mas o tal do web namoro foi o motivo do seu colapso, o famoso amor doido que ele via nos livros finalmente aconteceu. Não precisava ser tão doido ao ponto de ir de última hora para Seul, mais precisamente ao Acropolis Complex.
Óbvio que o emprego bacana não iria cumprir o pedido de férias de última hora onde o coreano iria visitar a pessoa amada que só conhecia pela internet. E é óbvio que ele ficou desempregado. Talvez fosse viciado em sofrer, ou talvez realmente fosse amaldiçoado ou era só burro mesmo. Mas a esperança de ter alguém em tantos anos fez com que ele não pensasse na hora de largar tudo e ir para Seul, só com as economias, que eram para publicar um livro no futuro. O arrependimento bateu quando as ligações não foram atendidas e as mensagens ficaram sem resposta. Mas óbvio que na cabeça dele era só um mal entendido que seria resolvido em breve. Com isso em mente e sem ter pra onde voltar, alugou um apartamento no Tártaros com suas economias e está morando em Seul há exatas duas semanas. Duas semanas sem respostas, procurando um emprego novo e, mais uma vez, sem perspectiva do futuro.
Com a xícara de café agora vazia, ele se libertou do seu devaneio, despertado pelo som do despertador que ecoava pelo ambiente. Com um suspiro resignado, Ryu Seonggyu deixou para trás seus pensamentos e se levantou, encaminhando-se para o próximo desafio: a entrevista de emprego no Ambrosia Garden. Talvez aquele fosse o rumo que lhe cabia, seguir em frente com o que tem ou o resto do que recebeu. Viver esperando que algo mude ou até que a tempestade finalmente passe. Se vê preso em um vendaval que não tem fim e continua nadando em busca de terra firme. Vai no fundo do oceano e não prende o ar, não precisa disso. Se mistura com as ondas e vem de forma violenta, te acerta ainda na praia e toda a tranquilidade de antes se transforma num turbilhão avassalador, forçando-o a lutar contra as correntes e a encontrar uma maneira de emergir, buscar uma maneira de se libertar desse ciclo de desastres.
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grupoliberdadevida · 1 year ago
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As consequências letais da nova droga sintética K9
A droga sintética conhecida como K9 tem se mostrado extremamente perigosa e com consequências letais para os seus usuários. Trata-se de uma substância química criada em laboratório com o objetivo de imitar os efeitos de drogas ilícitas conhecidas, como a maconha ou a cocaína. Entretanto, a composição química da K9 é altamente instável e imprevisível, tornando seu consumo ainda mais arriscado.
Dentre as consequências letais associadas ao uso da K9, destacam-se:
Overdose: A dose letal dessa droga é muito difícil de determinar, pois varia significativamente de lote para lote. Isso pode levar os usuários a consumirem quantidades perigosas e fatais sem perceber.
Complicações cardiovasculares: O uso da K9 pode causar aumento significativo da pressão arterial, taquicardia e arritmias cardíacas, o que pode levar a paradas cardíacas e morte súbita.
Insuficiência respiratória: A droga pode causar depressão do sistema respiratório, resultando em falta de oxigênio nos tecidos e, em casos graves, pode levar a uma parada respiratória fatal.
Danos cerebrais: A K9 pode causar danos significativos ao cérebro, afetando a cognição, a memória, o comportamento e as funções motoras dos usuários. Em alguns casos, pode levar a coma e morte cerebral.
Riscos desconhecidos: A natureza sintética da droga significa que os efeitos a longo prazo são pouco compreendidos. Isso torna o consumo da K9 ainda mais arriscado, uma vez que os usuários estão sujeitos a complicações de saúde imprevisíveis e potencialmente mortais.
Devido ao alto risco à saúde pública, muitos países têm implementado medidas rigorosas para combater a disseminação da K9, como proibição da sua produção, distribuição e posse. Além disso, campanhas de conscientização têm sido realizadas para alertar as pessoas sobre os perigos dessa droga sintética.
É importante que os indivíduos compreendam os riscos associados ao consumo de substâncias ilícitas e busquem ajuda e suporte em caso de dependência. A K9 é apenas um exemplo dos perigos das drogas sintéticas, e a educação sobre o tema é essencial para evitar tragédias e proteger a saúde pública.
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ennmaximof4 · 2 years ago
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PROFESSOR X
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Charles Francis Xavier
Mutante / X-Men
• Telepatia: Xavier é capaz de ler mentes e projetar seus próprios pensamentos nas mentes de outras pessoas em um raio de 250 milhas (na Terra). Com extremo esforço, ele pode estender muito esse raio. Quando sincronizado com Cérebro ou Cérebra, ele pode se conectar a todas as mentes em um planeta.
• Telecinese: O Professor X demonstrou habilidades de telecinese de baixo nível. Tendo sido potente o suficiente para interromper equipamentos tecnológicos de ponta com esforço suficiente de sua parte.
√ Qualquer sonho que vale a pena ter é um sonho pelo qual vale a pena lutar. - Charles Xavier.
HISTÓRIA:
Charles Francis Xavier é o mutante filho de um rico pesquisador nuclear, Dr. Brian Xavier, e sua esposa, Sharon. O Centro de Pesquisa Nuclear onde o Dr. Xavier trabalhou em Alamogordo, Novo México era na verdade uma capa para o estudo de mutações genéticas, secretamente executado pelo Dr. Nathan Milbury (um dos muitos apelidos do Senhor Sinistro). Enquanto ainda estava gestando no ventre de sua mãe, Charles reconheceu sua gêmea como uma presença maligna que ele preventivamente tentou matar com suas habilidades psíquicas nascentes, causando o aborto do feto. Desde muito jovem, Charles era submetido a experimentos de Sinistro, ao lado de Carter Ryking, seu melhor amigo e filho de um dos colegas do Dr. Xavier, Dr. Alexander Ryking.
Quando Charles tinha nove anos, o Dr. Xavier morreu em um acidente em Alamogordo e o projeto foi desativado. Sharon mudou-se para sua mansão ancestral em Westchester depois de se casar com o ex-colega de seu falecido marido, Dr. Kurt Marko, na esperança de manter uma família bem estruturada para Charles. No entanto, o Dr. Marko havia se casado com sua mãe por causa da riqueza dela e devido a ter ciúmes do Dr. Xavier, embora também possa ter sido devido às maquinações do Senhor Sinistro, como uma forma para manter Charles sob sua vigilância através de Marko.
Charles enfrentou problemas com sua nova família quando Marko trouxe seu filho adolescente, Cain Marko para viver na mansão, já que Cain constantemente intimidava Charles. Para piorar as coisas, o Dr. Marko abusou violentamente de Sharon, com seus crescentes poderes de telepática, Charles tentou aliviar a dor dela compartilhando-a. No entanto, Charles não conseguiu evitar a ruína de sua mãe, pois ela sucumbiu ao alcoolismo e morreu de coração partido.
Quando Cain tentou extorquir dinheiro do Dr. Marko acusando-o de assassinar o Dr. Xavier, uma luta se iniciou entre pai e filho, fazendo com que alguns dos equipamentos do laboratório do Dr. Marko explodissem. O Dr. Marko foi mortalmente ferido, mas conseguiu arrastar as duas crianças para um local seguro antes de morrer, implorando perdão por não ter salvado o Dr. Xavier quando teve a chance e dizendo a Charles para manter seus poderes em segredo de Caim. A partir de então, os órfãos Xavier e Marko viveram como inimigos sob o mesmo teto, e Xavier percebeu o potencial de seus poderes mutantes.
Devido à sua telepatia (que lhe custou o cabelo), Xavier se destacou na maioria das atividades que exerceu, fazendo com que o ciúme de Marko se agravasse a ponto de provocar Xavier a se ferir gravemente em um acidente de carro, fazendo-o se separar de seu meio-irmão. Um aluno brilhante, ao longo de sua carreira educacional, Xavier frequentou o Colégio Bardo no início da adolescência, graduando-se quando tinha dezesseis anos.
Com a intenção de realizar estudos de pós-graduação, Xavier ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Oxford da Inglaterra, para obter seu Ph.D.s em Genética e Biofísica. Aventurando-se sobre as consequências das mutações genéticas na sociedade, Xavier idealizou a coexistência pacífica entre as duas espécies, mutantes e humanos, no mesmo ambiente. Durante uma feira em Oxford, ele foi abordado por Moira, que questionou seu sonho maravilhoso para o futuro dos mutantes. Quando Xavier es0tabeleceu contato telepático a seu pedido, ela revelou sua condição de mutante que viveu várias vidas. Completamente esmagado pela experiência, Xavier ficou pasmo com a revelação de que os mutantes sempre existiram.
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Depois de experimentar o período mais feliz de sua vida por estar noivo de Moira, Xavier foi convocado, sendo enviado para a Coréia. Na Guerra da Coréia, Xavier e Marko serviram na mesma unidade. Em uma missão no deserto, Xavier testemunhou Marko descobrindo uma mística rubi no Templo de Cyttorak que o transformou no imparável Juggernaut. Nesse momento, o alto bombardeio inimigo causou um desmoronamento e Marko foi enterrado sob vários milhares de toneladas de rocha. Xavier também serviu ao lado de Carmen Pryde, em missões de busca e resgate, onde ganhou o apelido de "Bom Pastor". Xavier sobreviveu e, enquanto se recuperava dos ferimentos do campo de batalha, recebeu uma carta de Moira anunciando o fim do noivado.
Após seu noivado fracassado, Xavier viajou para o exterior, vagando pelo Mediterrâneo, eventualmente se estabelecendo na ilha de Kirinos, onde se viu ajudando as pessoas, uma experiência terapêutica para ele. De Kirinos, Xavier segue para Cairo, Egito, onde no principal bazar da cidade, ele foi roubado por uma jovem ladra. Ao tentar estabelecer contato com ela, Xavier foi esmagado por um poderoso ataque psíquico, levando-o a um salão próximo. Lá, ele conheceu e lutou com Amahl Farouk, o hospedeiro do Rei das Sombras, o primeiro mutante maligno que ele conheceu. Depois de derrotar seu inimigo, Xavier percebeu que poderes mutantes mortais podem acabar nas mãos erradas, e isso fez com que Xavier iniciasse o trabalho de sua vida ao decidir reunir a humanidade e seus filhos mutantes em paz e harmonia.
Em seguida, Xavier foi para a cidade portuária de Haifa, Israel, para se encontrar com um velho amigo seu, o chefe de uma clínica para vítimas traumatizadas do Holocausto, psiquiatra Daniel Shomron. Ajudando na clínica, Xavier também se tornou amigo de um homem conhecido como Magnus, um voluntário sobrevivente de Auschwitz. Ao longo das semanas que se seguiram, Xavier e Magnus mantiveram debates levantando a hipótese do que aconteceria se a humanidade fosse confrontada com uma nova raça de humanos superpoderosos, sem saber que Magnus era um mutante. Enquanto Xavier estava otimista, as experiências de Magnus no Holocausto o levaram a acreditar que a humanidade acabaria por oprimir a nova raça de humanos, como fizeram com outras minorias.
Durante sua jornada, Xavier ficou fascinado por uma cidade murada misteriosamente inexplorada no Himalaia, que ele conseguiu infiltrar com seus poderes mentais. Lá, ele encontrou um alienígena chamado Lúcifer. Xavier frustrou seus planos ao incitar uma rebelião. Em retaliação, Lúcifer deixou cair um enorme bloco de pedra em Xavier, danificando suas pernas. Xavier foi encontrado e libertado por uma jovem rebelde mutante que tinha ouvido seus gritos telepáticos por ajuda. Xavier foi levado para Bombaim, Índia. Infelizmente, a rocha danificou permanentemente suas pernas, tornando-as inutilizáveis.
Durante sua recuperação, quando caiu em uma depressão profunda após perder o uso das pernas, ele foi tratado por Amelia Voght, uma jovem enfermeira americana. Amelia encontrou as anotações de Xavier sobre um dispositivo, chamado Cérebro, que pode detectar mutantes. Amelia confrontou Xavier, acreditando que ele a abordou como um experimento, já que ela era secretamente uma mutante com poderes de teletransporte. Percebendo que ele também era um mutante enquanto falava com ela telepaticamente, o casal ficou muito próximo e Xavier continuou seus planos com Amelia ao seu lado.
De volta à América, o Professor Xavier se colocou em contato com diferentes mutantes. Uma de suas pupilas era a jovem Jean Grey, que estava sob sua supervisão depois que seus poderes foram traumaticamente despertados quando ela telepaticamente experimentou as emoções de uma amiga. Ele também treinou secretamente a jovem que o resgatou no Himalaia como uma espiã, forjando uma identidade para ela como "Tessa", para que ela trabalhasse como secretária de Sebastian Shaw, um rico industrial mutante. Xavier também ajudou um jovem mutante chamado Jamie Madrox, mantendo contato com seus pais e fornecendo-lhes recursos para ajudar Madrox a manter suas habilidades mutantes sob controle.
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O Professor Xavier mais tarde se encontrou com Fred Duncan, um agente do FBI investigando o número crescente de mutantes. O professor Xavier contou a Duncan sobre seu plano para localizar jovens mutantes e matriculá-los em sua "Escola para Jovens Superdotados", usando sua mansão ancestral como base para treiná-los para usar seus poderes, bem como proporcionar-lhes educação convencional, para o benefício da humanidade. A base incluía laboratórios médicos subterrâneos, uma instalação de treinamento chamada "Sala de Perigo", um hangar de aeronaves com um Estratojato e o dispositivo de detecção de mutantes do Professor Xavier, de codinome "Cérebro".
Amelia deixou o Professor Xavier enquanto Scott Summers se mudava para a mansão, acreditando que a melhor solução para o "problema dos mutantes" era que os mutantes ficassem quietos. O Professor Xavier tentou forçá-la a ficar com seus poderes mentais, mas, imediatamente envergonhado por isso, a deixou ir. Nos meses seguintes, o Professor Xavier montou sua equipe original de X-Men: Scott, que assumiu o nome de Ciclope, Homem de Gelo, Anjo, Fera, e Jean, que assumiu o nome de Garota Marvel. Na Escola Xavier, o Professor X testou seus X-Men na Sala de Perigo, uma instalação que continha máquinas de treinamento.
Depois de meses de preparação, Magneto fez seu ataque contra a humanidade, assumindo o controle de uma base militar em Cape Citadel e desejando usar seus mísseis para causar destruição. Ele foi inesperadamente confrontado pelos X-Men e escapou antes de ser derrotado. Um fantasma do passado de Xavier voltou inesperadamente quando seu meio-irmão, Cain Marko, após anos de existência, preso nas ruínas do templo coreano onde Xavier o viu pela última vez, atacou a Escola Xavier, como o Fanático. Imune à telepatia de Xavier devido ao seu capacete, Fanático foi atacado pelos X-Men e o Tocha Humana, que conseguiu remover o capacete, permitindo que Xavier o nocauteasse e o prendesse.
Uma nova ameaça emergiu para a espécie mutante na forma do ativista anti-mutante, Bolivar Trask. Xavier propôs um debate contra Trask a ser transmitido na TV como uma forma de contra-atacar suas tentativas de elevar a histeria anti-mutante. Durante o debate, Xavier foi apresentado aos Sentinelas, robôs criados por Trask para defender a humanidade contra mutantes.
Anos mais tarde, quando a maioria de seus alunos originais foram capturados pela ilha mutante Krakoa, o Professor Xavier enviou outra equipe composta pelos alunos da Dra. MacTaggert, Kid Vulcano (que era o irmão desconhecido do Ciclope), Petra, Darwin e Reprise, todos os quais ele deu uma rápida experiência de combate mental, para resgatar seus alunos. O Professor Xavier também abordou Emma Frost, para ser a telepata da equipe, mas ela recusou e o Professor apagou o evento de sua memória. Depois que a equipe libertou Ciclope, a equipe inteira foi aparentemente morta. O professor Xavier montou outra equipe de X-Men, incluindo Banshee, Colossus, Noturno, Tempestade, Solaris, Pássaro Trovejante e Wolverine para resgatar os outros em Krakoa, nunca revelando nada sobre os alunos da Dra. MacTaggert. A missão foi bem-sucedida e a equipe ficou junta.
Depois de batalhar brevemente contra o Arma Alfa, e, mais tarde, o Guerreiro Gavião, a Fênix voltou da Terra Selvagem para dizer ao Professor X que todos os X-Men estavam mortos. Xavier fechou a escola e viajou com Lilandra para seu reino, onde ela foi coroada imperatriz. Charles sonhava com ela e Lilandra sabia que eram almas gêmeas. Eles se apaixonaram e, por um tempo, o Professor Xavier viveu em Chandilar, o mundo do trono Shi'ar, como consorte de Lilandra. Xavier voltou à Terra e retomou sua posição na escola, e então localizou Kitty Pryde com o Cérebro.
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Logo após a Guerra Kree-Skrull, Tony Stark convocou uma reunião de algumas das figuras sobre-humanas mais influentes do mundo; ele mesmo, Pantera Negra, Príncipe Namor, Doutor Estranho, Reed Richards, Raio Negro e Xavier. Stark sentiu que a guerra Kree-Skrull havia mostrado a importância de unir as diferentes comunidades sobre-humanas da Terra, a fim de defender a Terra. O grupo discutiu a melhor forma de fazer isso e, eventualmente, estabeleceu um conselho secreto, onde eles se reuniriam para discutir ameaças potenciais e a melhor forma de enfrentá-las. Ao longo dos anos, Xavier e os Illuminati lidaram secretamente com muitas crises. Embora fossem fundamentais para evitar catástrofes, suas ações também colocariam o mundo em perigo em muitas ocasiões.
Após uma ligação de Reed Richards sobre uma jovem mutante poderosa cujos poderes estavam fora de controle e com o incentivo da Dra. MacTaggert, Xavier levou Xi'an Coy Manh para sua mansão e a Dra. MacTaggert também trouxe sua filha adotiva, Rahne Sinclair. Donald Pierce estava determinado a matar Charles, bem como outros mutantes sobre-humanos, e fez a mutante Danielle Moonstar de refém, para usar seus poderes contra Charles. Xavier e as meninas ajudaram Moonstar. Depois do resgate, Dani se juntou aos outros resgatados, os mutantes Roberto Da Costa e Samuel Guthrie, e foram para a mansão, e foram chamados de Novos Mutantes, a nova equipe de Charles.
Depois que o Professor X teve um debate na televisão, com Reverendo William Stryker, ele, Scott e Ororo foram sequestrados pelos Purificadores. Enquanto estava em cativeiro, Charles ligado a uma máquina operada pelo Dr. Phillip Ramsey. Sofrendo uma lavagem cerebral, ele disparou raios mentais em Scott e Ororo, aparentemente matando-os. Stryker o levou para o Madison Square Garden, onde conectado a máquina, se conectaria e mataria todos os mutantes vivos. Magneto, protegido com seu capacete, contra a telepatia de Charles, foi capaz de distrair o Professor tempo o suficiente para que os X-Men destruísse a máquina.
A mutante terrorista Vampira veio ao Professor Xavier pedindo ajuda para controlar seus poderes, o que a fez absorver a personalidade de Carol Danvers. O Professor a aceitou em sua escola e nos X-Men, mesmo depois de todos os X-Men e Danvers declararem que desistiriam se ela fosse admitida, e a equipe relutantemente concordou. Professor Xavier manteve seu princípio de nunca rejeitar uma alma perturbada e, após resgatar Rachel Summers de Selene, a examinou e a convidou para sua escola e os X-Men. Depois que os Novos Mutantes lutaram contra um Urso Místico, o Professor X convidou Sharon Friedlander e Tom Corsi, mais dois humanos, para trabalhar em sua escola. Depois de retornar para uma casa em ruínas, Charles permitiu que Warlock se juntasse aos Novos Mutantes.
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Sentindo o retorno do Beyonder, Magneto mais uma vez juntou forças com os X-Men. Desta vez, devido ao estado enfraquecido de Charles, por ter sido atacado por um grupo de inimigos mutantes. Lilandra e os Piratas Siderais retornaram e levaram o Professor Xavier para o espaço sideral, onde usaram a tecnologia Shi'ar para restaurá-lo à saúde, mas devido aos danos sofridos por sua nave, não foram capazes de devolvê-lo. Durante este tempo, o Professor Xavier escaneou seus alunos em busca de assuntos atuais e soube dos Marotos, a perda do Noturno, Colossus e Lince Negra, e o fato de que seus alunos originais eram os caçadores mutantes da equipe da X-Factor. Charles, inicialmente, decidiu retornar, mas, mais tarde, decidiu ficar e continuar a ajudar os Piratas Siderais, a quem ele acreditava que devia sua vida.
Depois de uma longa estada no espaço com os Piratas Siderais, Xavier finalmente voltou à Terra. Ambas as equipes originais e secundárias dos X-Men se reuniram sob sua liderança, junto com novos recrutas como Gambit e Jubileu. Xavier aprimorou a tecnologia da Mansão X com a ajuda do Forge, restabelecendo os X-Men. Em algum ponto, ele então encarregou Forge de adicionar uma nova funcionalidade ao Cérebro: a habilidade de armazenar os pensamentos e traços de personalidade de cada mutante. Ao mesmo tempo, um cisma ideológico eclodiu entre Magneto e Xavier.
Enquanto fazia um discurso sobre os direitos dos mutantes, Xavier quase foi assassinado pelo Conflyto, sendo infectado com um Vírus Tecno-Orgânico fatal, mas foi salvo por ninguém menos que Apocalipse. Como efeito colateral temporário, ele aproveitou ao máximo as pernas e dedicou seu precioso tempo a recruta mais jovem de sua equipe, Jubileu. Como os X-Men agora eram adultos altamente treinados, Xavier rebatizou a escola em sua mansão de Instituto Xavier de Ensino Superior. Ele assumiu o controle de uma escola particular, a Academia de Massachusetts, e a tornou a nova Escola para Jovens Superdotados, onde mais uma nova classe de jovens mutantes, a Geração X, foi ensinada.
Em uma batalha com Magneto, Xavier perdeu a paciência com seu velho amigo, e usou seus poderes mentais para desligar a mente consciente de Magneto, transferindo-a para a sua. No processo, a mente de Xavier foi inadvertidamente infectada pelo mal dentro do psiquê de Magneto. O resultado foi que os lados sombrios das mentes de Magneto e Xavier se combinaram e se manifestaram fisicamente como a entidade quase invencível chamada Massacre, que usurpou os poderes psiônicos de Charles. Os maiores super-heróis da América derrotaram por pouco Massacre. No entanto, para garantir que Xavier nunca mais gerasse um ser como Massacre, a Dra. Valerie Cooper do governo dos Estados Unidos o levou sob custódia.
Xavier foi finalmente libertado e encontrado pelo Cérebro. Ele brevemente liderou a Irmandade durante este tempo. Ele então deixou a Terra para treinar um grupo de mutantes Skrulls chamado Quadro K. Quando Mística explodiu o complexo de laboratório de Moira MacTaggert, ferindo-a fatalmente, Charles foi ao Plano Astral para se encontrar com ela e recuperar informações sobre a cura para o Vírus Legado, mas depois de reunir as informações ele não queria deixá-la, e se não fosse por Jean puxando-o de volta, o Professor teria morrido com seu primeiro amor. Mais tarde, foi revelado que Moira forjou sua morte usando uma magia Sh'iar, em um experimento projetado com a ajuda de Xavier, sendo a primeira experiência que Xavier teve com o processo de ressurreição mutante que ele refinaria anos depois.
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Depois que o Vírus Legado foi curado, Magneto montou um exército em Genosha. Xavier foi tentar dissuadi-lo, mas foi preciso uma equipe interina de X-Men para parar Magneto. Xavier reuniu seus X-Men como uma equipe pública e criou a X-Corp, logo após os incidentes com Cassandra Nova Xavier, seu 'gêmeo do mal'. Ela havia revelado sua mutação para o mundo, algo que ele precisava fazer, mas não queria manchar sua reputação. Após o ataque de Cassandra Nova, Lilandra enlouqueceu e tentou assassinar Charles em uma viagem à filial da X-Corp em Mumbai. Lilandra, acreditando que muito desastre veio do envolvimento do Shi'ar com os X-Men, anulou seu casamento com Xavier.
O meio-irmão de Charles, o Fanático desertou para os X-Men uma vez que Xavier estendeu a mão para ele enquanto ele não tinha para onde ir. Cain se redimiu e os irmãos passaram a se entender. Pouco tempo depois, Kuan-Yin Xorn começou a se passar por Magneto. No entanto, Xavier estava aparentemente ciente de que o verdadeiro Magneto ainda estava em Genosha. Viajando para lá, ele tentou iniciar um esforço de reconstrução com vários outros mutantes.
Xavier voltou brevemente para ajudar a equipe de Ciclope com Perigo, que ele revelou ser uma entidade senciente mantida na Sala de Perigo para ajudar a torná-la um ambiente de treinamento único e realista. A revelação de que Xavier sabia que Perigo era senciente, mas ignorou isso para promover o treinamento dos X-Men, fez com que os X-Men o rejeitassem amargamente.
Magneto levou a Feiticeira Escarlate para Xavier, para que ele pudesse ajudá-la. Apesar de seus melhores esforços, Xavier foi incapaz de ajudar Wanda, e seu controle sobre a realidade começou a se distanciar cada vez mais. Os X-Men e os Vingadores se reuniram para discutir o melhor curso de ação, e vários dos presentes defenderam a eutanásia da Feiticeira Escarlate. Mercúrio ouviu esta reunião, e quando Magneto cansado e sem esperança ecoou este sentimento, Mercúrio convenceu sua irmã a usar seus poderes para alterar a realidade e criar um mundo onde seus amigos e familiares tivessem tudo o que queriam.
O resultado foi um mundo onde os mutantes eram a maioria, e Magneto era o governante do mundo. No entanto, rachaduras neste novo mundo começaram a aparecer. Depois que a mutante Layla Miller restaurou as memórias de alguns dos X-Men e Vingadores, eles viajaram para Genosha, onde descobriram que Magneto havia erguido um jardim memorial para Xavier comemorando sua morte. Eles ficaram horrorizados até que Manto desapareceu na sepultura e descobriu que não havia ninguém dentro.
Uma batalha logo começou, e depois que as memórias de Magneto foram restauradas e ele percebeu o que seus filhos haviam feito, ele atacou e matou Mercúrio. Wanda, enlouquecida de dor, ressuscitou seu irmão e conteve seu pai e todos os outros. Percebendo amargamente que seu pai sempre amou os mutantes mais do que seus próprios filhos, uma furiosa Wanda restaurou a realidade com uma ressalva: não há mais mutantes. Doutor Estranho e Emma Frost conseguiram resgatar um punhado de mutantes de serem desenergizados, mas o Professor Xavier ainda estava desaparecido e não pôde ser encontrado por Cerebra, sugerindo que ele estava sem poderes ou morto.
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atlhqs · 2 years ago
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SEJA BEM-VINDO, Lee Yohan!
NOME: Lee Yohan. FACECLAIM: Taeyong - NCT. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 01/07/1995, 27 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: Coreia do Sul, sul-coreano. MORADIA: Aera. OCUPAÇÃO: Instrutor de dança - Sweat Society. QUALIDADES E DEFEITOS: Meigo e determinado; emotivo e impulsivo. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Todos.
[ tw na bio: abandono e negligência parental, violência física, homofobia, menção à morte ]
Lee Yohan é um jovem de beleza cativante, com feições delicadas que lembram fantasiosas nuvens de algodão doce. Desde muito novo ele se destacava por sua meiguice e bom coração, além de ser admirado por aqueles que cruzavam o seu caminho. Embora a timidez o acompanhasse seja lá para onde fosse, alguns diziam que era reconfortante estar ao seu lado.
Yohan passou a infância dividido entre Seul e uma das vilas em Jeju onde seus avós paternos moravam. Devido a essas mudanças frequentes, sua vida social era bastante limitada e ele tinha poucas oportunidades de fazer novas amizades. Essa situação dificultava sua adaptação em cada lugar que morava, mas sempre encontrava conforto na presença de sua família.
Porém, por trás do doce sorriso coreano, se escondia uma dor profunda. Sua infância foi marcada pelo abandono da matriarca, que deixou a família após inúmeras brigas e traições com o marido. Mas o pior estava por vir: quando Lee entrou na pré-adolescência, fugiu de casa em busca de sua mãe em Seul, apenas para descobrir que ela havia formado uma nova família com outro homem, e não só isso, tinha um bebê. Foi um choque ver a mulher que o trouxe ao mundo, tão parecida consigo e que um dia lhe disse amar tanto, seguir em frente com a vida sem olhar para trás, deixando-o abandonado.
Após retornar para casa com a autoestima abalada, como esperado, foi recebido pelo pai com um tapa no rosto e palavras estranhas de consolo depois de contar o que havia acontecido. Infelizmente, as coisas não melhoraram desde então. O patriarca mergulhou em uma espiral de depressão e alcoolismo devido aos últimos anos problemáticos vividos com sua agora ex-esposa, e quem mais sofreu as consequências foi o próprio filho que teve de lidar com um ambiente cada vez mais instável e tóxico.
Entre tantos conflitos, houve aquele que foi considerado o estopim para a já fragilizada situação do jovem. Além de possuir uma aparência semelhante à da mãe, o que parecia causar repulsa no pai, Yohan ainda foi pego beijando alguém do mesmo gênero. Para o homem, isso era uma grande desonra e uma prova da “falta de masculinidade” do filho, intensificando ainda mais os conflitos na relação entre eles.
Seu irmão mais velho, assim como ele, sofria com essa situação e um dia tomou a decisão de partir, deixando o menino sozinho e sem nenhum suporte emocional. Com apenas sua própria coragem e determinação, o menor dos Lee precisou encontrar forças dentro de si mesmo para poder continuar.
Conforme crescia, seus problemas diminuíram um pouco, exceto pelos comentários homofóbicos que o patriarca lançava ocasionalmente. O jovem que crescia aprendeu a lidar com essas situações, disfarçando a orientação sexual e romântica com pequenas mentiras indolores, ao seu ponto de vista. Embora não estivesse vivendo a vida que realmente almejava, ele acreditava que era preferível a ter que enfrentar um inferno diário dentro de casa.
Ainda que nem tudo fosse perfeito, nem tudo era sofrimento. Ele conseguiu se formar no Ensino Médio, mas ainda estava indeciso sobre qual carreira seguir, pois era um amante das artes e expressões, o que seria difícil em um ambiente tão conservador e repressivo como o de sua casa. Por isso, decidiu se alistar no serviço militar, onde se esforçou muito, apesar de não ter o mínimo de interesse naquilo. No entanto, teve que reprimir ainda mais seus desejos, já que, se descoberto, certamente seria visto como uma desonra e, na pior das hipóteses, expulso do exército. E a última coisa que queria era se afundar ainda mais naquele abismo.
A vida do coreano parecia monótona e sem escolhas próprias, como se estivesse preso em uma gaiola que se apertava cada vez mais. Ele sentia como se fosse um pássaro sem liberdade para bater suas asas. Mas algo dentro dele o inquietava e o motivava a buscar por uma vida mais significativa. Então, quando conheceu seu único amigo no exército, que o incentivou a morar no exterior com ele, Yohan viu uma oportunidade de escapar daquela vida limitada. Assim, agarrou essa chance e deixou para trás aquilo que o aprisionava, prontamente embarcando em uma nova aventura no exterior.
Durante os seis meses vividos nos Estados Unidos, experimentou uma agitação que nunca havia provado antes. Mesmo com a introspecção sendo sua fiel companheira, ele teve a oportunidade de socializar com pessoas incríveis e viver experiências libertadoras. Foi uma época de descobertas, em que ele pôde explorar sua paixão pela dança e desenvolver suas habilidades na área. Nem o idioma que poderia ter sido uma barreira, o limitou de aproveitar ao máximo em um país totalmente diferente do seu.
Por mais que o apreço da nova vida fosse realizado pela ambientação ocidental, não poderia viver ali para sempre, quiçá da maneira libertina. Decidido a tomar as rédeas do presente a partir de então, Lee retornou ao país de origem. Depois de encontrar um apartamento compartilhado em Yongsan, ele imediatamente procurou nightclubs e cursos de dança profissionalizantes, eventualmente, se reencontrando no “Hompa By Le Queen”. Para sua infelicidade, a boate acabou fechando, porém, não demorou para que encontrasse um emprego que o substituísse.
Após alguns anos longe, teve que voltar à vila de Jeju, onde tantas memórias dolorosas o atormentaram. O motivo era o estado de saúde de seu pai, e como sempre, o coração bondoso e empático do rapaz o levou a atender as necessidades do patriarca, já que seu irmão mais velho não dera notícias desde sua súbita partida. Para sua surpresa, ele foi recebido com um grande arrependimento: o patriarca Lee não apenas chorou ao vê-lo novamente, como também implorou por perdão pelos seus atos prejudiciais. Cedeu, após muito refletir, pois o peso da mágoa em seu coração havia desaparecido, permitindo desfrutar dos últimos meses de vida felizes com o seu progenitor.
Com a intenção de recomeçar, mais uma vez, acreditando estar liberto de todos os problemas dali, Yon partiu para um lugar novo e inexplorado, juntamente de seu amigo de infância Minjae, na ilha de Ulleung. Novas pessoas, novos lugares… Lá, ele experimentou coisas que jamais imaginou ter a chance de vivenciar, como encontrar um novo refúgio burlesco que se tornou seu segundo lar, onde nasceu Rosy, e enfrentar uma abordagem policial injusta que, com o tempo, acabou se tornando uma história engraçada para contar. Porém, o mais significativo de tudo foi que, ali, o Lee finalmente encontrou alguém especial que aqueceu seu coração há tanto tempo intocado. Tudo começou com uma chuva mágica de pétalas de hibisco, em um lugar que jamais imaginaria ser tão significativo em sua vida.
Foram quase dois anos experimentando uma linha tênue entre a calmaria e a agitação franco-coreana, até a chegada do mês de Maio de 2023. Após uma noite específica e apocalíptica em parceria com Conrad, Yohan viu-se forçado a se esconder devido às consequências de suas ações incitadas pelo estrangeiro. O que haviam feito foi de certa forma grave e o desespero maior ainda ao descobrir que poderia ser fichado pela polícia, dessa vez, de verdade, o apavorou. Com a proposta nipônica, o dançarino foi induzido a se mudar para Altalune, abandonando tudo o que havia construído na vila, incluindo amizades muito queridas, para começar uma nova fase, pela milésima vez, motivado, sobretudo, pelo medo de ser pego.
O encanto pelo arquipélago foi grandioso aos olhos do coreano que, assim que botou os pés em uma das ilhas, ao descobrir que talvez não tivesse o privilégio de atuar na área artística como dançarino, a sua paixão, se alarmou. Todavia, o destino parecia estar ao seu lado, e a vaga de instrutor de dança em um dos estabelecimentos mais falados de Cordelia surgiu como se caísse do céu.
Será que finalmente teria um final feliz como nos filmes do Studio Ghibli?
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chuvaderio · 2 years ago
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Efeitos do álcool no corpo e na saúde
Os perigos do álcool ao nosso organismo são vários. Estamos falando de uma substância tóxica e psicoativa com propriedades capazes de causar dependência. Porém, como bebidas alcoólicas fazem parte da rotina social de muitas pessoas em todas as partes do mundo, nem sempre seus efeitos negativos recebem a devida importância.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool contribui para três milhões de mortes todos os anos no planeta, além de prejudicar a saúde de milhões de pessoas. De forma geral, o alcoolismo responde por 5,1% dos problemas relacionados à saúde globalmente, sendo que entre homens o índice é de 7,1% e para mulheres 2,2%. Além disso, o álcool é o principal fator de risco para a mortalidade prematura em pessoas de 15 a 49 anos, respondendo por 10% das mortes nesta faixa etária.
Para entender a abrangência dos perigos do álcool no corpo humano, listamos a seguir os principais efeitos que ele pode causar no nosso organismo:
. Problemas no sistema digestivo e glândulas endócrinas
Beber álcool em excesso pode causar uma ativação anormal das enzimas produzidas pelo pâncreas. O aumento desenfreado da produção destas enzimas pode causar a inflamação do órgão, conhecida como pancreatite, e sintomas agudos e crônicos, inclusive com risco de vida.
Além disso, a bebida excessiva pode danificar os tecidos de todo o trato digestivo, como estômago e intestino e prejudicar a digest��o, dificultando a absorção de nutrientes e vitaminas. Como consequência, levando a problemas como desnutrição, formação de úlceras e hemorroidas.
Sintomas mais brandos causados pelo álcool no sistema digestivo envolvem gases, inchaço, sensação de peso no abdômen e diarreia. Para pessoas que consomem álcool em excesso, os problemas podem evoluir para úlceras e hemorroidas, que podem causar sangramentos internos.
2. Doenças inflamatórias
O fígado é um órgão que ajuda a eliminar substâncias prejudiciais ao organismo, incluindo o álcool. O uso prolongado de álcool pode interferir neste processo. O alcoolismo também aumenta os riscos de inflamações e doenças neste órgão. A marca deixada cronicamente por estas inflamações é irreversível e conhecida como cirrose. Quanto mais danificado ele estiver, mais prejudicada estará a sua capacidade de desempenhar suas funções, além de levar a um aumento de risco de câncer no tecido afetado.
3. Interferência nos níveis de açúcar
O pâncreas é um órgão que ajuda a regular a produção de insulina e a resposta à glicose. Quando ele e o fígado não estão funcionando adequadamente, a pessoa pode sofrer com uma queda nos níveis de açúcar no sangue, ou hipoglicemia. Por outro lado, um pâncreas prejudicado também pode diminuir a produção de insulina, causando exatamente o oposto: a hiperglicemia.
Quando o corpo não consegue equilibrar os níveis de açúcar no sangue, o paciente pode apresentar mais complicações e sintomas relacionados ao diabetes. Por isso, é importante que pessoas com diabetes ou hipoglicemia evitem o consumo de quantidades excessivas de álcool.
4. Sistema nervoso e efeitos psicológicos
Uma das formas mais fáceis de entender o impacto do álcool no organismo é compreender os efeitos da bebida no sistema nervoso central. A fala arrastada é um dos primeiros sinais de que alguém bebeu demais. Isso acontece porque bebidas alcoólicas diminuem a comunicação entre o corpo e o cérebro. Isso afeta habilidades relacionadas a coordenação e equilíbrio, e é por isso que nunca se deve dirigir ou operar equipamentos perigosos após beber.
Conforme o álcool causa mais danos ao sistema nervoso central, a pessoa pode manifestar sensações de dormência e formigamento nos membros. Beber também dificulta a capacidade do cérebro em criar memórias de longo prazo, o que reduz a capacidade de pessoa de pensar e fazer escolhas racionais.
Com o tempo, ocorre o dano do lobo frontal. Esta área do cérebro é responsável pelo controle emocional, memória de curto prazo e capacidade de julgamento. O uso crônico e desmedido de álcool também pode causar danos permanentes no cérebro.
No lado psicológico, pessoas que bebem bastante podem desenvolver uma dependência física e emocional ao álcool. Em casos de alcoolismo, a parada da ingestão leva a abstinência, que se manifesta com sintomas que incluem ansiedade, nervosismo, náuseas, tremores pelo corpo, elevação da pressão arterial, arritmia cardíaca e sudorese. Convulsões, alucinações e delírio também podem ocorrer em alguns casos. Sintomas de abstinência incluem ansiedade, nervosismo, náuseas, tremores pelo corpo, alta pressão arterial, arritmia cardíaca e sudorese intensa. Convulsões, alucinações e delírio também podem ocorrer em casos de abstinência do álcool.
5. Problemas no sistema circulatório
O álcool também pode afetar o coração e os vasos sanguíneos. Alcoólatras crônicos apresentam maior risco de desenvolver problemas cardíacos do que pessoas que não bebem.
Os problemas do sistema circulatório envolvem: hipertensão, dificuldades de circulação (varizes e hemorroidas), derrame cerebral e doenças cardíacas como arritmias, insuficiência ou infarto.
6. Problemas na saúde sexual e reprodutiva
Homens que bebem excessivamente podem ter problemas de disfunção erétil. O alcoolismo também pode reduzir a produção de hormônios, diminuindo o apetite sexual. Mulheres que bebem demais podem ter alterações hormonais que influenciam e podem prejudicar a fertilidade. O consumo de álcool na gestação pode desencadear diferentes problemas dependendo do estágio do desenvolvimento do feto: desde má-formação até parto prematuro ou aborto. Crianças cujas mães beberam durante a gestação podem crescer com problemas de aprendizado e problemas crônicos de saúde.
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iloveyouseoulhq · 2 years ago
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para muitos kittisak “kinn” ayutthaya não passa de um vizinho barulhento, com 28 anos de idade, kinn atualmente é cantor, mas quando não está ocupado você conseguirá vê-lo pelo bloco 03, onde mora. a personalidade do apartamento 308 é conhecida por confiante e direto, em outros momentos o que fala mais alto é seu lado de inconsequente e rancoroso. gay e atendendo pelos ele/dele, tem quem diga que ele se parece com jeff satur - ator, mas sinceramente? eu não acho tanto, para ter certeza basta dar uma olhadinha no @ils_kinn.
biografia:
tw: agressão infantil, abandono parental e uso de álcool.
Um homem sábio disse uma vez que você pode ter qualquer coisa na vida se sacrificar todo o resto por isso. O que ele quis dizer é que nada vem sem um preço. Então, antes de ir para a batalha, é melhor você decidir quanto está disposto a perder.
Mas e quando você chega ao mundo tendo que lidar com uma briga que não é sua? Quando você tem que se responsabilizar por problemas dos que vieram antes de você? Talvez esse homem sábio não fosse tão sábio assim. Afinal, Kinn se via sendo cobrado constantemente por coisas que não escolheu.
Kittisak Ayutthaya nasceu no dia 06 de março de 1995. É costume que as famílias tenham algo para passar de geração a geração. Na família de Kinn, eram os problemas psicológicos e o alcoolismo. Não viviam na miséria, mas também não eram regados em regalias. Seu pai acabou abandonando o ninho quando ele tinha por volta de cinco anos. Kinn não tinha muitas memórias de seu velho, era mais o cheiro de uísque barato e som da rádio que ficava sempre na mesma estação. Mas a coisa que lhe marcou mesmo na partida de seu pai foi como sua mãe se transformou em outra pessoa.
Ela não trabalhava formalmente, então vivia de bicos. Vez ou outra apareciam homens estranhos na casa do tailandês, mas ele era um bom garoto, não questionava eles estarem lá tarde da noite. Kinn tinha por volta de dez anos quando todo mundo do bairro fazia questão de lhe lembrar o que sua mãe fazia para pagar as contas e a escola que eles frequentavam. Ele não ligava para o que ela fazia, mas vez ou outra se via caindo no soco com as crianças por falarem demais. Era um bom garoto, ajudava nas tarefas domésticas e fazia o dever de casa sem que lhe pedissem. Mas como Phailin mesmo dizia, era superprotetor e não sabia direcionar bem a sua frustração.
Phailin conheceu um homem sabe-se lá onde. O bairro em que moravam não era o mais bem frequentado, mas lá estava Mongkut, o cara era um dos desembargadores mais fodas do país. Com o tempo Kinn entendeu o motivo de tanto renome e como o dinheiro fazia para esconder toda a sujeira, mas isso é só mais pra frente. Voltando, ele era gentil e educado. A mulher tinha acabado de falecer e estava devastado, até conhecer Phailin. O verdadeiro conto de fadas perfeito, tão incrível que não aguentaram esperar para se casar. Cerca de dois meses após se conhecerem, já estavam com a papelada toda assinada e a família mudou-se para um bairro nobre.
A partir do momento que a mãe se casou, a vida do tailandes virou de cabeça pra baixo. Não eram os luxos, as empregadas ou até a casa que cabiam uns vinte de si. A consequência de ganhar vários brinquedos caros, roupas bonitas e frequentar as melhores escolas do país era ser privado de receber amor materno.
Mongkut via Kinn como uma pedra em seu sapato. Para o desembargador, as coisas seriam bem mais simples caso ele desaparecesse. Ele teria uma bela e "imaculada" esposa e a linhagem dos Thawon não seria manchada com um filho ilegítimo. Porém, seu amor pela mãe de Kinn fez com que o mesmo conseguisse aturar a figura do menino morando em sua casa, por mais que o tratasse de maneira extremamente negligente, fazendo com que o mais novo fosse obrigado a fingir ser filho de uma das empregadas da casa para que a mídia não soubesse do casamento passado de Phailin, o obrigando a ficar trancado no quarto durante eventos, punindo-o com agressões físicas, entre outros diversos tipos de ações corretivas.
E muitas vezes, o tailandes desejou mesmo nunca ter nascido. A figura do padrasto lhe causava ânsia, era assustador como um homem podia ser tão manipulador e agressivo.
Se mudaram para Busan no início de 2009. A cidade modelo era impecável, principalmente se você fechasse os olhos para todo o resto e se isolasse. O padrasto de Kinn tinha contato com as mais diversas pessoas, os jantares em casa se tornaram quase diários e as punições também.
Perante a esse tratamento, Kinn cresceu como um adolescente revoltado. E era compreensível. Sua mãe virou a cara para o próprio filho por causa de dinheiro e um velho boa pinta. Ela sabia de todos os tratamentos abusivos do padrasto e não movia um dedo sequer para impedir, claramente mais preocupada em manter a boa vida.
Kinn fez um caos na vida do casal durante a sua puberdade e, após descobrir a feliz gravidez planejada da sua mãe, decidiu que não aguentaria ficar vivendo aquele teatro de família feliz por mais tempo. Conversou com Mongkut e nem foi preciso muito para convencer que o homem custeasse os custos da sua viagem só de ida para Seul. O velho era um homem de palavras e, aos dezoito anos, Kinn foi morar sozinho com a promessa que não aparecia tão cedo na vida deles. A promessa incluía custos de vida até se formar na faculdade, onde cortaria laços de vez com aquela família tradicional tailandesa enfiada até o pescoço em esquemas ilegais.
Por mais idiota que parecesse, não era tão burro assim. Fazia seu pé de meia com o dinheiro que o padrasto lhe enviava, morava em um apartamento sem muitos luxos e gastava só com o necessário. Finalmente entendeu o significado da palavra liberdade e aos poucos foi se permitindo viver. Muitas vezes, ir atrás do que é bom significa deixar de lado o que você sabe - ou acha que sabe - que é o certo, e deixar alguém entrar significa abandonar as paredes que você passou a vida inteira construindo. Mas a sensação de não estar sozinho era incrível.
Aos poucos foi se livrando daquele estereótipo de garoto problema que foi cravado em sua personalidade durante alguns bons anos. É gentil, esforçado e leal. Faz de tudo para ajudar os seus amigos e até os seus vizinhos. Kinn se viu criando laços e se tornando uma pessoa normal, ao menos se sentia normal. Mas todos sabiam que não podiam perguntar da sua família ou ele fechava a cara de imediato. Às vezes, quando estava de bom humor, falava “estão na Tailândia” e mudava de assunto.
Durante sua vida universitária, Kinn conheceu pessoas de todos os jeitos. Seu colega de dormitório foi o maior responsável pela mudança de estilo de vida do tailandês, que deixou de ser caseiro e contido para virar expert na vida noturna. Kinn achava que tinha se curado das dores do passado, mas mal entendia ele que só estava afogando elas em copos e mais copos de álcool.
O amigo também foi culpado por apresentar o mundo das drogas para o futuro cantor, mas o mesmo era muito bobo para ser traficante - sim, ele tentou. Mas acompanhava o coreano em todas as suas loucuras, continuava sendo super protetor com quem lhe cercava.
Formou-se em música na Seoul National University e arrumou um emprego como produtor musical. Tudo estava correndo bem, não tinha mais nenhum vínculo com a sua família. Mas os sacrifícios mais difíceis são aqueles que não vemos chegando.
Kinn sentia-se um robô. Ele ia do trabalho para casa, no final de semana ia para o bar e raras vezes saía com alguém que valia a pena. Sua vida era um completo tédio e ele odiava isso. Fez música porque era a única coisa que gostava de fato, mas odiava não ter liberdade nenhuma e o fato das empresas pisarem na sua cabeça por ser tailandês.
Quando ouviu as histórias de um dos idols que conheceu largou tudo para virar cantor independente, uma chavinha virou dentro de si. Talvez fosse influenciável ou só abriram a porta de algo que estava adormecido dentro de si. Não demorou muito para que corresse atrás do seu novo sonho.
Kinn resolveu se tornar um deles, o famoso cantor de bar sem futuro aparente, largando seu emprego para tentar fazer algo com que se sentisse vivo. Fazer a diferença no mundo da música e deixar sua marca é a vontade de todo cantor novato, mas com o tempo todos ficam desanimados quando veem o motivo da indústria estar como estar. O sistema era falho e priorizava os mais favorecidos ou que tinham algum tipo de contato. Mas ele era assim mesmo, acreditava no justo.
Se tornou um cantor independente no início de 2020 e sua vida começou a fazer sentido novamente. Amava o seu trabalho, era o favorito dos donos de boteco por ser sempre animado e não cobrar um absurdo pela sua arte. Não se via mais revivendo os erros do passado ou frustrações por causa da sua família, era um novo homem e sua religião era a cachaça.
Se viu recomeçando a vida novamente aos vinte e oito anos, morando agora em um condomínio próximo da vida noturna que tanto amava. Não fez questão de procurar sua família, vivia pelo seu trabalho e nada mais. Voltou a ser o bom amigo da vizinhança, aquele que marcava ponto nos bares da cidade no final de semana em que não estava trabalhando.
Cercado de memórias do seu passado, Kinn se vê constantemente relembrando coisas de sua infância após avistar sua mãe sasaricando por Seul. Sua cabeça virou um campo de guerra onde ele era o refém. Estava perdendo tudo por causa das algemas invisíveis que lhe acorrentaram ao seu passado e ele não sabia como se soltar.
Na vida, não temos tempo de bolar uma estratégia para escolher um lado ou para medir a perda potencial. Quando isso acontece, quando a batalha nos escolhe e não o contrário, é aí que o sacrifício pode se tornar mais do que podemos suportar.
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mamaepossoler · 2 years ago
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Esperança na bebida
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Esse foi um dos poucos livros que eu preferi ouvir em audiolivro, lido pela própria Carrie Fisher. Apenas em um momento ficou confuso - que, no fim das contas, ela diz que precisa mesmo de uma tabela - , mas eu depois vi o show que deu origem ao livro (de mesmo nome, disponível na HBOMAx) e consegui acompanhar melhor. 
O humor de Fisher para contar as suas desventuras é impagável. E foram muitos tropeços na vida: alcoolismo, abuso de drogas, transtorno bipolar, sem falar no preço que a fama cobra (que pode ser a causa ou o efeito de tudo). Além de ser a Princesa Leia/ Genral Organa na saga Star Wars; Carrie Fisher é filha de uma atriz famosa e de um cantor de sucesso; ou seja, ela cresceu como “realeza” de Hollywood desde o momento em que nasceu. 
“Wishiful Drinking” é fruto de uma Fisher madura, que reflete seus acertos e seus erros na vida, sem medo de fugir da verdade (pelo menos, soa sincero para o leitor/espectador). Apesar de todos os episódios grotescos que ela narra, você se diverte o tempo todo. A autora é mestre no assunto de rir de si mesma.
O livro, como sempre, é mais detalhado e conta mais casos que aconteceram com a atriz. O especial para a TV pode usar recursos visuais que dão apoio à narrativa. Importante é entrar em contato com a história dessa atriz que passou dos 40 anos em Hollywood e que não quer cair no esquecimento (apesar das consequências da sua terapia de eletrochoques). 
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clinicas-recuperacao · 8 months ago
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