#troca o disco!!!!!!
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E DIGO MAIS!!!! "não faço personagem trans porque não sou trans" mas faz o joão cu coreano mafioso comedor de novinhos né maria joaquina da silva santos. hipócritas do caralho, é isso que essa tag é.
#essa é pra toda krp#não coloquei no reblog pq ainda tentei ser educado#mas tia mira tá puto da vida#troca o disco!!!!!!#me sentindo meu filho katsuki agr#sobre: fc cis x muse trans#⊰ 🔥:answers & rants ˎˊ˗
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CORAÇÃO SELVAGEM — E. VOGRINCIC HEADCANONS
𖥻 sumário: headcanons sobre nosso esquerdomacho, topa tudo por buceta favorito, enzo. 𖥻 avisos: homem-belchior. menção a bebidas alcoólicas.
💭 nota da autora: mais uma vez estamos aqui com um headcanon que eu não aguento segurar. se eu escrevi, tenho que postar imediatamente!!! claro que é porque eu tô amando os pedidos de vocês, e principalmente, amando essa troca que a gente tá tendo! espero que gostem, piticas ♡
✮ㆍNão podemos falar sobre Enzo esquerdomacho sem falar sobre Belchior. É indissociável. Isso porque ele é literalmente um homem escrito pelo cantor, não tem nem como negar.
✮ㆍEle é a personificação da música Coração Selvagem. Tanto que eu apenas sei que ele ama date em barzinho, principalmente aqueles bem badalados com musiquinha ao vivo, voz e violão.
✮ㆍO Enzo ama bater um papo cabeça na mesa de bar. Uma garrafa de cerveja, uma mandioquinha frita e uma boa companhia é tudo o que ele precisa pra passar a noite. E ele consegue conversar sobre tudo, desde discutir Foucault até escola de samba – que, inclusive, ele ama. Certeza que torce pra Vila Isabel.
✮ㆍComo um bom estudante de Ciências Humanas (meu mano fr), ele anda de ecobag pra cima e pra baixo. Sempre tem algum livro, ou do Carlos Drummond de Andrade, ou um do Machado de Assis, um maço de cigarro, um caderninho onde ele guarda absolutamente tudo e os fones de ouvido.
✮ㆍA bolsa é cheia de broche, também. Um com o nome do curso dele, do time de futebol com o nome + "antifascista" (se eu jogar aqui que ele é Vasco, vai ser muito clubismo?), o clássico Fora Bozo, dos filmes favoritos dele e um com a cara do Glauber Rocha.
✮ㆍEle tem discos de vinil em casa, e sempre gasta o seu suado dinheirinho de professor aumentando sua coleção. Belchior Novos Baianos, Gilberto Gil, Bethânia e Gal são essenciais.
✮ㆍO Enzo ama garimpar. Metade dos móveis e decorações da casa dele são usados, restaurados por ele mesmo pra salvar dinheiro. Ele é muito orgulhoso do acervo que juntou até o momento, e ama fazer tours pelo apartamento dele. "Essa mesa aqui é de 1975," Enzo coloca uma das mãos sobre a mesa de madeira que adorna o cantinho da sala de estar, "Comprei faz pouco tempo. Bem legal, né?"
✮ㆍMinha nossa, eu tenho pra mim que esse homem não é muito bom dançando, mas ele é apaixonado por forró. Quando se é pra dançar agarradinho, ele até mostra que tem jeito pra coisa.
✮ㆍAi, ele ama dançar com a bochecha colada com a tua, de vez em quando deixando o rosto descer pro teu pescoço e dando umas fungadas tão gostosas… ele é viciado no teu cheiro, e tira proveito sem nenhum pudor. Bonus: sempre que dança contigo, é uma mãozona na tua cintura e a outra se divide em segurar sua mão e um copo de cerveja.
✮ㆍSair com ele é sinônimo de passeio cultural. Se você não gosta, ele até sugere de ficar em casa assistindo filme, mas sem dúvidas prefere dar uma volta pelos lugares históricos da cidade. Tipo, vejo muito ele como um frequentador assíduo da Pedra do Sal e da Lapa.
✮ㆍComo eu já lancei aqui, tenho pra mim que ele trabalha como professor de Ensino Fundamental e também participa desses cursos de pré-vestibular social. Seguidor ferrenho de Paulo Freire, e é apaixonado por ensinar. Também é muuuito popular entre os alunos! Todo mundo da escola ama o Tio Enzo.
✮ㆍInclusive, ele ama contar as presepadas dos alunos pra você. Uma vez, ele tava mexendo no celular na frente de umas alunas e elas acabaram vendo o fundo de tela dele, que é uma foto linda de vocês dois na praia. "Tio Enzo, quem é essa?" uma das garotas pergunta, já fazendo cara de quem comeu e não gostou.
"Minha namorada," ele responde com um sorriso gigante no rosto, que sempre cisma em aparecer quando Enzo pensa e fala de você. Alheio a decepção das alunas, a testa se franze em confusão quando elas soltam um grunhido de desgosto. Uma delas chega a ir embora.
✮ㆍPor incrível que pareça, o Instagram dele é até bem movimentado. Vive divulgando causas sociais, postando música e fotinho no espelho de quando ele vai pra faculdade. Mas o que ele mais posta no feed são fotos de vocês dois, ou, então, só fotos suas.
✮ㆍEnzo vive tirando fotos tuas com a câmera analógica dele, e sempre que revela, ele sente uma necessidade inevitável de postar em tudo quanto é lugar – se pudesse, colocaria até em um outdoor.
✮ㆍSim, em algum momento ele vai soltar um "acho que a gente devia fazer um ensaio íntimo e empoderador". Mas pelo menos, ele só pensa em fazer um desses com você – ele é esquerdomacho, mas não é nível Chico Moedas, pode relaxar.
✮ㆍÉ viciado em tirar fotos suas na praia, ou quando você tá descansando no apartamento dele. Quando você tá deitada no sofá depois de uma garrafa de vinho, com um sorriso bobo nos lábios tingidos de vermelho e os olhinhos caídos, ele vai ficar te fazendo rir tanto que você nem percebe quando ele faz os cliques; só descobre alguns dias depois, quando ele posta a foto no Instagram.
✮ㆍTodo aniversário, ele te dá um livro com uma dedicatória diferente. Ele ama presentes mais pessoais desse tipo, principalmente quando se trata de mídia física. É sempre uma filosofada misturada com uma declaração de amor, te agradecendo por tudo o que você faz por ele e te dizendo o quanto ele é feliz por ser seu.
✮ㆍA maior declaração de amor, no entanto, é quando ele dedica alguma canção do Belchior pra você. E ele faz isso sempre. O Enzo vai pedir alguma música quando vocês estão no bar e canta tudo com as mãos segurando suas bochechas e olhando no fundo dos seus olhos.
masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#enzo!br#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x you#lsdln#lsdln x reader#enzo vogrincic#headcanon
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como seria ser esposa troféu do Enzo?? onde seu único trabalho é cuidar se si mesma e ser rica? 😍
AIIIII SONHO DE TODAS AS GIRLIES PQP 💅🏼✨ não revisei mto peço perdão 😝
não sei se isso condiz muito com a realidade mas nossa, pensando aqui num enzo que gosta de BANCAR. que tem ORGULHO de olhar pra mulher dele e vê-la vestida da cabeça aos pés nas roupas e acessórios da melhor qualidade que ELE deu pra ela, que adora enchê-la de presentes... 💭
ele é total a favor da sua independência financeira caso vc queira, agora caso não queira... vai trabalhar sempre tendo em mente vc 🫵🏼 juro, acho que ele sente até um senso de motivação a mais sabendo que ele tá trabalhando pra te dar a vida de mimos que vc merece. ele te dá acesso a todas as contas bancárias e todos os cartões dele (e ainda dá um especial pra vc, se possível personalizado ou black 😶🌫️), fala pra vc usar como e quando quiser e, apesar de às vezes olhar a fatura do banco, suspirar e falar "olha o estrago que vc tá fazendo na minha vida, nena", ele adora!!!! ver que vc tá usando como se fosse teu mesmo (até pq na cabeça dele tudo que é dele é teu, então é mesmo)
e mesmo sabendo que vc pode muito bem usar o dinheiro dele pra comprar o que vc quiser, ele ainda AMA de paixão te presentear. aniversários, datas comemorativas, até em dias que aparentemente não têm nada de especial ele chega com um mimo pra vc, seja aqueles buquês gigantes de rosas vermelhas (ele é fã desses), jóias caras ou roupas de grife (é defensor de que vc merece apenas do melhor) ou coisas menos caras mas mais focadas num valor sentimental, como um disco que contém a música de vcs, um quadro da sua paisagem favorita que viram na lua de mel e muitas vezes até se aventura com coisas diferentes, como a vez que ele te deu uma caixa de sabonetes artesanais que ele mesmo fez, todos com fragrâncias que o lembram de vc. ele é muito fã mesmo de presentes que vêm do coração tbm e ele presta atenção, viu? muita mesmo, em todos os seus detalhes. cada presente dele parece que ele deu uma lida completa na sua alma
e como ele não é bobo nem nada, às vezes ele gosta de receber um agradinho em troca também, né? quando vc compra alguma coisa que ele julga ser exorbitantemente cara ou quando vc gasta mais com os outros do que consigo mesma (tipo a vez que vc jurava que sua amiga tava precisando muito de ajuda e a ajuda foi tipo, gastaram mais de mil reais num restaurante pq ela tava triste e vc achava que ela precisava sair de casa). aí ele vai dar uma risadinha soprada pelo nariz, balançar a cabeça, falar que vc não tem jeito mesmo, né? é incorrigível, tá toda mimadinha já pela forma como ele te trata como rainha... talvez vc precise fazer por merecer um pouquinho agora, sabe? pq seu homem precisa de um agrado também... e vc obviamente mais do que concorda, já se ajoelhando no chão em frente a ele mal ele termina de dizer as palavras (mas é tudo leve e uma brincadeira acordada entre vcs gente pelo amor de deus jamais acho que ele faria isso tipo real ☠️ é só pelo conceito da fic)
também ADORA investir em vc em outras áreas e gosta de acompanhar os resultados e te incentivar. ele tá pagando um curso pra vc? nossa, vc é tão inteligente... que tal dar uma aulinha demonstrativa pra ele? ele comprou livro de receitas, aparelhos novos pra cozinha e te deixou livre pra gastar e pegar o que quiser no mercado? vai ficar todo caidinho de amores quando a primeira vez que vc tenta algo já transforma em um jantar romântico pros dois como forma de agradecimento a ele. ele te pagou uma viagem pra fazer sozinha pq confia muito em vc e acha que vc merece relaxar, mesmo que ele mesmo não consiga te acompanhar por causa do trabalho? te pede fotos, vídeos e atualizações a cada hora do dia pra ver seu sorriso e vc se divertindo. ele paga seu crossfit, seu yoga, seu pilates que vc faz bem madame de dia de semana às 3 da tarde? poxa, dá uma voltinha pra ele quando sair do banho pra ele ir acompanhando seu progresso também... 👁️👁️
agora se tem uma coisa que derrete o coração dele e o desarma de qualquer coisa na hora é quando vc usa o dinheiro dele pra mimar ele. ele fala e fala e fala que não precisa se preocupar com ele, tudo que ele quer ele já tem (lê-se: você) e o que mais ele precisar ele mesmo arruma, é um cara simples, não precisa de muita coisa. gosta de gastar com vc justamente pq recebe mais dinheiro do que consegue ele mesmo gastar. mas sempre que percebe que mesmo assim vc insiste em presenteá-lo regularmente, também presta atenção em todos os gostos dele e todos os comentários que ele faz sobre o que gostaria, mesmo que por cima, e depois aparece com algo personalizado e sob medida pra ele... mulher, ele fica com um sorriso bobo no rosto o resto da semana, coloca a mãozinha de lei no peito sinalizando o quanto ele tá tocado e, claro, te recompensa mais ainda da forma que vc desejar 😇
bônus: é fã número 1 de te levar em eventos importantes e red carpets e acredita fielmente que vc é a pessoa mais linda, gostosa, bem vestida, inteligente e interessante de todo o evento e vai falar pra todo mundo isso e vai te fazer se sentir bem assim mesmo. amamos enzo maridinho que é praticamente um sugar daddy 💘💝💖💗💓💞💕
#oiiii bom dia gays to sem conseguir dormir aqui no hospital e resolvi cometer atrocidades#como sempre morte aos burgueses. dito isso.... queria um enzo desse pra mim ☝🏼😋#lsdln#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#asks#mwnucm
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Hoje (27 de setembro) o AFYCSO (a fever you can't sweat out) está comemorando seu 19º aniversário!
Primeiro, como não se encantar pelo P!ATD no começo da era deles? Só de assistir aos shows gravados deles eu já pensava: "Cara, isso é incrível!" A sensação de um show deles é simplesmente mágica, uma peça está acontecendo ali na sua frente, com personagens interagindo com o público, troca de figurinos, as interações no palco entre os integrantes, o cenário, tudo é feito para te manter hipnotizado. Para mim, toda a magia transmitida, toda a presença no palco, foi de cair o queixo. Agora as letras, outra coisa que me impressionou. Admiro muito o Ryan Ross, para mim ele é um letrista impecável. Com temas definitivamente maduros e pessoais sobre sua vida. É uma loucura pensar que quando ele era um adolescente de 18 anos, ele escreveu letras com temas tão complexos com um certo tipo de maturidade que eu não esperaria que uma pessoa de 18 anos tivesse. Letras como "camisado", "nails from breakfast...", "london beckoned...", e outras. A forma como Ross aborda a saúde mental, seu pai abusivo ou mesmo o sexo foi admirável (ele também se inspirou nas obras do escritor Chuck Palahniuk). Mesmo com temas considerados sensíveis, sua leveza, excentricidade e selvageria juvenil não foram deixadas de lado. Sempre achei que p!atd era muito bom em termos de letras e composições.
A sensação de ouvir esse álbum pela primeira vez foi inconfundível, como se você estivesse sintonizando um rádio antigo - e é exatamente assim que ele é apresentado inicialmente! - A sensação de estar em um circo, um show maluco, como se você estivesse em várias décadas diferentes. A maneira como eles tocam os instrumentos criando uma harmonia fantástica, um som típico que só o Panic at the Disco consegue fazer. Nenhum instrumento é deixado para trás, tudo tem que estar em harmonia e inclusão. Letras impecáveis e musicalmente esplêndidas - histórias, simbolismos e críticas cômicas, sarcásticas, cruas e óbvias.
Não há uma música que eu não goste. Embora eu ache o álbum incrível, não é meu favorito da banda. Pretty Odd é ainda melhor na minha opinião.
#a fever you can't sweat out#p!atd#panic! at the disco#2000s#emo scene#rock#emo blog#brendon urie#ryan ross#spencer smith#jon walker#boyblogging#girlblogging#brasil#brazil
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Não acredito que você queira realmente me ver. Por isso eu não disse nada hoje. Você prefere quando nos encontramos por acaso e a nossa turma está toda lá. Geralmente rola um abraço longo e dançamos. E no final quase sempre tem um beijo (na última vez não teve) e depois a gente troca mensagens dizendo que deveríamos nos encontrar, e que estamos com vontade, e que essa música me lembra você agora. Mas a gente não quer. Você não quer. Nós teríamos ido ao cinema, na livraria, no parque ou exposição, tudo numa manhã ou numa tarde, pois sair numa tarde diz tanto, não sei se você percebe, ver alguém na claridade, no meio do dia, disposto a dividir um tempo tão importante, com o sol prometendo que vai ficar tudo bem, ele fará tudo por nós dois. Consigo contar nos dedos as pessoas que beijei antes de anoitecer, todas foram importantes pra mim. Ontem, estive com uma italiana, ela marcou um encontro as dez da manhã. Achei um absurdo, ao mesmo tempo incrível. Como pode essa doida querer topar com o meu rosto antes do almoço? Caminhamos pelo bairro, tomamos um expresso, vimos fotos de índios em preto em branco numa galeria, almoçamos num lugar caríssimo, procuramos discos raros e ganhei um de presente, talvez por a nossa moeda não ter valor, ou eu merecia, não sei ao certo, só sei que não era nem três horas da tarde. Você percebe ou é loucura minha? Não eram nem três horas da tarde, por isso eu sei que ela desejava tanto estar ali. Agora, ela está em Lyon, sim, ela é italiana e mora na França. E nós aqui, no mesmo país, sem dizer nada. Antes de embarcar ela me enviou uma foto em que estou no restaurante, em frente a algumas plantas, em preto branco, igual aos índios que havíamos visto. Eu pareço tão feliz, mas nunca percebo na hora, só quando me enviam uma foto.
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Reportagem e Entrevista: Joana Guerra, Domus Municipalis Bragança
A Domus Municipalis, ex-líbris da cidade de Bragança, acolheu na passada quinta-feira, 18 de Abril, o concerto de Joana Guerra, violoncelista, compositora e cantora. O local ideal para um concerto intimista, a sua estrutura de pedra tradicional enfatizando a acústica. Joana Guerra apresentou-se a solo, acompanhada pelo seu violoncelo, instrumento elementar no repertório da artista lisboeta.
O concerto iniciou às 21h30 com a música "White Animal", cantada em inglês, que integra o quarto álbum a solo da cantora "Chão Vermelho". Caracterizada por um estilo único, Joana Guerra mais do que música, é uma performer, e, misturando sons tradicionais com inovação e alguma dose de improviso, presenteou o público com um espetáculo rico capaz de o transportar para um mundo completamente novo. A artista experimental exibiu uma série de músicas instrumentais e cantadas, não só em português, como em inglês, recorrendo também ao uso de pedais e efeitos loop que enriqueceram a experiência da plateia. O momento alto da noite deu-se quando a artista deitou o violoncelo nos seus braços, à imagem de Pietà, e debruçando-se sobre ele, a sua voz chorou, mostrando um amor como que maternal pelo instrumento. Para acabar o concerto com chave de ouro, Joana Guerra tocou a sua já conhecida performance de “Trans humano Viver”.
A plateia estava cheia, as pessoas de olhos vidrados e presas à sua voz, tal canto ancestral. E no final, os aplausos foram feitos de pé.
Após o concerto e em conversa com a artista, Joana Guerra dá o seu parecer sobre o espetáculo. “Há que ressalvar este espaço especial. O concerto correu muito bem e eu achei que o público estava bastante compenetrado e com energia. Estávamos em simbiose, e esta troca, dar e receber, é especial para quem está em palco, principalmente estando sozinha. O artista dá e recebe esta energia, invisível, mas que se sente, e senti essa comunhão conjunta que é o importante num concerto”. Quanto a projetos futuros, Joana confessa, “Álbum a solo para já, não. Fui mãe recentemente e nesta fase da minha vida estou focada em colaborações. Irá ser lançado em Maio um novo disco em conjunto com duas artistas sonoras, a artista croata Manja Ristić e a sul-americana Veronica Cerrotta. Mais para o final do ano sairá um dueto com o trompetista Yaw Tembe, que já está gravado, e falta apenas a produção. A solo sinto que estou já a começar a ouvir o chamamento, quando estiver pronta, com mais ideias, irei avançar. Está a ser um ano surpreendentemente bom”. Joana acrescenta que o que influencia a sua criatividade é “a vida, as pessoas, as histórias, a leitura, as outras artes performativas que eu gosto muito, como dança e teatro, com as quais já trabalhei. A vida vai-nos dando sempre pequenos sinais e às vezes estamos um pouco distraídos, mas eu sou como uma esponja, absorvo e fico com estas situações em mim, que depois posso reconstrui-las de outra forma. E ao instrumento em si, o seu som. Caracteriza-me esta vontade de experimentar, ir sempre mais além, além do que já sei fazer, quero sempre deitar uma barreira abaixo e isso é que me motiva".
Fica desta experiência, um espetáculo pleno de energia, marcado por boa música, que harmonizou com o leve vento que entrava pelas portadas do edifício histórico brigantino.
Num local onde já se governou a cidade, à sombra do imponente castelo, dois monarcas dominaram: o Rei da noite Violoncelo e a sua Rainha, Joana Guerra.
Texto: Cristiana Baptista
Fotos: João Lourenço
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Ossos e Escorpiões
Um pequeno conto
Parte II
Digitando códigos genéticos de ordem Fractal...tsk...tsk..tsk.....acessando................................. ========> ==============> Retro...re...tro......retro memórias cambrianas ativadas para a experiência Gnóstica Numero 2037. Não...não...não....dimensão errada...contornando Esferas de Presença Formativas................acho que vi um OVNI..........engano....engano....gás do pântano........................................ Retrocedendo células reptilianas, catalisar esferóides piramidais instalados Programas logísticos gravados em DNA quântico Experiência não pode falhar! Acessando....acessando....... Formas geométricas vivas em pulsatividade primal de realidade ainda não nascida......elas falam comigo....mostram formações de Universos imaginativos......Esfera Ontica acessada! O Deus Azul Programador tece sons com teremins fantasmas Bits de outro Universo falando de música retro de genomas Neo-Humanos implantados em virgens balsâmicas a cantarolarem cantigas de ninar para Avatares Encarnados num RPG sem fim! Download entre a s linhas telefônicas....... Rede de veias dos novos deuses Ano 1950 era terrestre plano realidade Terra 345/18 Quando caiu aqui fendeu películas de carne sensíveis.....tudo mudou Ou não......já era plano deles mudar...transmutar tudo em formações químicas tetraoides para nossa civilização.................... Erro 404 Servidor não respondendo....disque de novo por favor............... As Entidades Tetraoides vem de um a civilização além da Super-Consciência.... Mas elas são nós e nós somos elas..........não computando....não computando ==========><=================== Discos magnéticos contendo realidades virais mutantes utilizados na explosão 1947.......mas algo saiu erra...errrr....rarrrad.....erra....do.....errado. Falha no Sistema. Barreira Consensual quebrada antes do tempo explosão cataclísmica forte demais...rompendo e misturando líquidos de Consciência de Prata antes do previsto.....contato com manifestações fotografadas no plasma neural conjunto...utilizamos um jeito para consertar tal evento....ajustar nível de evolução de avistamentos a consciência cultural da espécie humana local/temporal já! @@@@@@@@@@@ Executado! Tempo/agora/espaço/consciência/cultura/não sei mais o que estou dizendo/sendo planejado/ontem/hoje/amanhã! Carregando vírus combativo contra eletro esclerose múltipla da Realidade tangente.........algo precisa ser feito......o Deus Azul não permite falhas! Programador Mestre querendo possuir corpos através de formulas tântricas de sexos molhados..........relato 00023 monges negros descobriram a Chave.......executar Plano 9/93 Aleister Crowley....enviando Avatar AIWAS! Abrir Portal Nº 76544235/776 Codinome Planetóide Éris. Eles não podem saber...eles não podem saber.......programa desinformação positiva ativado! Evento Homens de Preto fachada Neural para atividade de quebra consensual da película tangencial terrestre executado! O Deus Azul Programa infinitamente executando os códigos através da sonoridade de rachaduras nos campos de shows de heavy metal. O Deus Azul quer liberação total da Consensualidade......por isso programa Jogos para sua diversão......tsk...tsk....tra...va.......rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...... Disque novamente o Servidor de Conexão por favor. Asteroids atacam Ataris 2600 na esquina ao lado........... CP/500 perde vende alma ao Diabo em troca de disquetes 5' de maior qualidade....................retrocedennnnnnnnnnnndoooooooooooooooooo Por favor escolha Servidor de acesso novamente perde de sinal desculpe pelo transtorno você é nosso melhor cliente. Esfera Ontica em exponencial explosão metafísica sendo expostas em transtornos mutantes de coelhos verdes a buscar buracos para Alice cair.
Continua...
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oii allie, queria te fazer uma pergunta mas eu vou explicar e to aberta p sua opinião…
eu uso muito o twitter, acredito em larry so que voce deve saber como é difícil acreditar com muitas pessoas querendo saber mais, dizer o contrario, falar merdas do que eu acredito e enfim, isso acaba me desgastando pq la nao troca o disco e parece que todo dia é uma nova situação p se estressar pq la realmente nao tem uma “barreira” a nao ser silenciando ou bloqueando. eu só queria saber se vc usa o twitter ou so fica pelo tumblr mesmo, e tb se vc fica distanciada do que nao te convem.. queria uma ajudinha 😕
Oi anon! Sim, esse é o problema do twitter né, o algoritimo acaba colocando conteúdos que você não segue na sua timeline, então é muito fácil as coisas ficaram bem confusas. Eu tenho um sentimento muito parecido, que todo dia tem um drama novo e alguém ditando o que você deveria acreditar ou como vc deveria se sentir, acho muito díficil ter autonomia e opinião própria por lá, tudo é construído para ser feito em massa. Então assim… é uma rede social legal, mas não é o tipo de conteúdo que eu procuro. Eu tenho uma conta no twitter, já tentei usar mais no passado, e na verdade sigo muita gente legal por lá, mas é naquele esquema de realmente aprender como seguir pessoas, e imediatamente bloquear qualquer coisa tóxica que acaba na minha timeline.
Eu estou há muitos anos no fandom, já vi de tudo, já discuti de tudo, já tive contato com todos os tipos de pessoas por aqui, então acho que fica cansativo essa dinâmica do twitter, sem contar que acabamos cruzando com mais fãs novos por lá… que não estão necessariamente discutindo as coisas que eu quero discutir. É outra vibe, então é isso, depende do que vc procura. Para mim é desgastante e não faz sentido, enquanto aqui no tumblr é um ambiente super seguro, tem gente muito mais minha vibe e na minha faixa etária, e também é uma plataforma que previne que o meu conteúdo se espalhe loucamente por aí. Então passo, provavelmente, 98% do meu tempo no tumblr, e quando acesso o twitter é mais porque eu recebo alguma ask com links e coisas do tipo. Como eu sempre falo, você é responsável pela a sua experiência por aqui, então se vc é uma pessoa que se incomoda com milhares opiniões divergentes e tóxica ao mesmo tempo, vc precisa fazer uma curadoria melhor do conteúdo que tá chegando até você, seja aprendendo a seguir pessoas melhores no twitter e bloquear todo o resto ou realmente vir para o tumblr onde você consegue controlar 100% o seu conteúdo.
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Feira de Discos de Vinil & CDs no Edifício Itália, em SP, nesse sábado!
🟥 Feira de Discos de Vinil & CDs no Edifício Itália, em SP, nesse sábado!
🟥 Milhares de LPs e CDs à venda!
🟥 Local: Circolo Italiano, no Edifício Itália. Av. Ipiranga, 344 - 2º andar.
🟥 Sábado 10 de Junho. Horário: 10:00 às 19:00
🟥 LPs & CDs novos e usados, nacionais e importados, todos os estilos musicais.
🟥 Discos para todos os gostos e todos os bolsos! 😀
🟥 Estamos muito felizes que vamos realizar o evento no Edifício Itália, um verdadeiro ícone da cidade de São Paulo!
🟥 Venha adquirir discos para sua coleção, num ambiente agradável e acessível, com restaurante, bar e ótima estrutura para deixar sua experiência confortável.
🟥 Venda, compra e troca.
🟥 Expositores de todo Brasil.
🟥 Avise seus amigos e amigas, ajude a divulgar! 😉
🟥 Essa é a maior Feira de Discos do Brasil, com maior quantidade de acervo de LPs & CDs e maior variedade de preços.
🟥 A maioria dos expositores aceita cartão, mas é recomendado levar dinheiro, pois alguns não aceitam.
🟥 Esse é um evento realizado por e para amantes da música e colecionadores de discos!
🟥 Pode levar crianças e pode levar cachorros.
🟡 Feira de Discos de Vinil & CDs
🟡 Sábado 10 de Junho - Horário: 10:00 às 19:00
🟡 Local: Local: Circolo Italiano, no Edifício Itália.
🟡 Endereço: Av. Ipiranga, 344 - 2º andar.
🟡 Metrô: República
🟡 Entrada grátis!
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DANIEL’S 𝐀𝐏𝐀𝐑𝐓𝐌𝐄𝐍𝐓.
Quando Daniel se mudou, aquele espaço não tinha nada além do seu desejo de recomeçar, foram os dias que passaram ali que lhe ajudou a montar o lugar devagarzinho, chegou a usar do dinheiro guardado em sua conta para poder comprar alguns pequenos luxos, mas nada que fugisse a visão que queria de quem realmente estava voltando a estaca zero. Porém, o vazamento que aconteceu no prédio lhe ajudou a uma nova reforma, decidiu enfim fazer o que era pra ter sido feito no início. Daniel pintou as paredes, arrumou alguns móveis velhos e revitalizou o ambiente.
Daniel sempre achou terapêutico fazer trabalhos manuais, fez todos os cursos existentes na clínica e aprendeu na prática a fazer diversos dele, desde a pequenos reparos domésticos como também a mexer com materiais diferenciados. Marcenaria, pintura e jardinagem foram os espaços mais frequentados por ele, então, naturalmente, colocar mais plantas lhe pareceu o mais próximo de quem ele era agora. Comprou novas cortinas, jogo de cama, tapetes e, claro, tudo o que precisava para montar um pequeno estúdio, nesse caso, precisou recorrer a sua irmã, pois de fato não queria mais mexer naquela conta que deixou de lado.
E as mudanças foram as cores, seu terapeuta sempre lhe disse para colorir mais a sua vida e estava começando a gostar da ideia de ter um ambiente mais a cara do brasileiro. O sofá velho foi reformado, não custou tanto quanto comprar um sofá novo, decidiu colocar os seus quadros na parede e até emoldurou um desenho de Hangyu ( @zihcn ) que ganhou de presente. Capas de discos no cantinho da música, e um puff que desconfia não ser tão confortável como prometeram para ele. Os móveis da cozinha também ganharam uma cor, até a geladeira parece nova com o adesivo que decidiu colocar. O tapete de pêssego no banheiro foi um presente do vizinho ( @gyeonyeong ) e o armário cor de rosa onde coloca as suas roupas, foi o que ele encontrou do lado de fora de uma academia de muay thai, e ele achou que tava novo demais para ir pro lixo.
Já o estúdio, bem, esse ele fez todo sob supervisão de sua irmã, porque ela queria que fosse um ambiente confortável para ele e que não incomodasse tanto os vizinhos, ainda que não tinha conseguido colocar a acústica porque Daniel não quis. Em troca de tanto empenho, Daniel decidiu aceitar os seus instrumentos que a mãe vivia lhe enviando e que ignorou por todos os anos seguintes após a internação, também aceitou que passasse a ter visitas apenas de sua irmã em seu apartamento, lhe parecia caro, mas estava determinado a tentar se dedicar mais a música, era preciso um pouco de sacrifício. Ah, também acabou passando do ponto com a compra de discos, talvez ele e a sua irmã tenham tido um momento meio engraçado de pequenos surtos por encontrar os discos de suas bandas preferidas tudo junto.
#»» ⸻ 𝚊𝚛𝚚𝚞𝚒𝚟𝚊𝚍𝚘 𝚎𝚖... [ extras ]#daniel's apartment.#eu acho que caprichei um pouco além da conta#mas é que ajuda no desenvolvimento dele#gente eu juro que não desisti#e não esqueci de ninguém#´e que a vida de adulto não é tão divertida assim
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Yoñlu
“Desde cedo, eu percebia que a antena sensível do Vinícius para o mundo também era a fragilidade dele”
Acima, depoimento do pai do cantor Yoñlu à revista Rolling Stone (março de 2008).
Retomo esse tema pois estamos no Janeiro Branco, movimento em prol da saúde mental. Nem sempre conseguimos lidar com nossas questões particulares. Precisamos de auxílio para transpor esses desafios. Não há demérito algum em admitir isso.
É importante salientar que esse suporte deve ser fornecido por profissional qualificado. Até porque, em alguns casos, precisamos recorrer a medicação e acompanhamento contínuo. Quando isso não ocorre, podemos deixar de receber a ajuda que precisamos. Ou mesmo encontrar pessoas que ampliem nossa dor.
Yoñlu é o nome artístico de Vinícius Gageiro Marques, que se se suicidou aos 16 anos. Sua trajetória ganha vida no filme Yonlu (direção de Hique Montanari). Thalles Cabral estrela.
O quarto de Vinícius era seu ateliê. Nele, concebia ilustrações e gravava canções, nas quais tocava todos os instrumentos. Das mais de 60 músicas encontradas por seu pai, 12 faixas foram reunidas no álbum póstumo
A Society in which no tear is shed is inconceavably mediocre (Uma Sociedade na qual nenhuma lágrima é derramada é inconcebivelmente medíocre). A obra foi lançada selo norte-americano Luaka Bop, de David Byrne.
Vinícius se matou em 2006, em Porto Alegre. Na internet, encontrou informações sobre o método e estímulo -inclusive durante o ato- para se suicidar. A experiência de Vinícius foi acompanhada ao vivo, num fórum de incentivo ao suicídio.
A revista Época já abordou esses espaços virtuais que incitam pessoas a tirarem a própria vida.
No período que antecedeu seu suicídio, Vinícius estivera internado domiciliarmente por depressão.
O diretor do longa, Hique Montanari, afirma que o filme busca valorizar a vida e refletir sobre os riscos da internet: "mostramos que ele vivia uma crise passageira, que poderia ser superada. Mas, em vez de receber um abraço, levou um empurrão [o incentivo do fórum virtual para que se matasse]."
Mário Corso, psicanalista que acompanhava Vinícius, segue caminho similar:
Não vamos achar que a internet é uma coisa ruim a priori. Ele construiu a obra dele na internet, a troca de músicas que resultou no disco interessante que ele fez foi graças à internet. A internet pode ser extraordinariamente interessante, ela possibilita encontros que não estavam colocados antes. É o paraíso dos solitários, das pessoas tímidas. Tem proporcionado a construção de laços entre pessoas distantes. Agora, por outro lado, a internet possibilita também o contato de outro tipo de coisa que nunca aconteceria sem ela. A internet não criou nenhum tipo de doença mental, todas elas pré-existiam. Mas ela possibilita o incremento de certas morbidades por uma possibilidade de compartilhar e, a partir disso, criar uma identidade. Um exemplo é o que acontece com a anorexia, uma doença gravíssima, muitas meninas morrem disso. Antes da internet, uma não encontrava a outra. Com a internet o que elas conseguem? Trocam idéias sobre a anorexia não no sentido da auto-ajuda, mas da manutenção da patologia. E da glamourização dela. Encontram alguém que as apóia em permanecer nessa atitude doentia, a construir uma identidade a partir dela. [...] Na medida em que ele consegue compartilhar isso com outras pessoas na internet e descobre que há um monte de gente como ele, isso faz com que tenha coragem de se pensar enquanto grupo. Não como doente, mas como um estilo. A internet possibilita uma série de coisas extraordinárias, mas também uma série de coisas doentias.
CVV – Centro de Valorização da Vida
Quem precisa de apoio pode encontrá-lo, num primeiro momento, através do telefone 188, e-mail ou conversando pelo chat.
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A música é circular
Ou como lidar com o fato de que música é movimento
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Eu amo música. As memórias mais longevas que eu trago comigo envolvem letra e melodia. Basta escutar um trechinho para você se deparar com cheiros, vozes, cores e coisas como se fossem velhos amigos que chegam para te visitar. Músicas são como fotografias e filmes intangíveis e invisíveis aos olhos, mas plenas dentro de um cinema cujo acesso é privativo e se estende por todo o território debaixo da nossa pele: nossa alma.
Mas ao contrário da nossa videoteca interna, a música, que é criada e distribuída aqui fora, até pouco tempo atrás necessitava de um meio físico para ser consumida. Quer dizer, ela ainda precisa, apenas tornou-se mais fácil de ser escutada. Ou vai me dizer que você consegue escutá-la sem seu smartphone com acesso à internet ou sua caixinha bluetooth?
A evolução tecnológica nos presenteou com uma mão e nos tirou com outra: enquanto uma coleção inteira de discos pode caber em uma caixinha de 22 cm de comprimento chamada HD externo, todo o repertório social que envolvia a aquisição deste capital social foi dissolvido a uma experiência cada vez mais personalizada - e solitária.
Se antes, recorríamos ao rádio, às revistas, às conversas com os amigos e às idas às lojas de discos, onde conhecíamos mais pessoas e mais bandas, hoje temos a música entregue numa bandeja customizada com tudo o que gostamos, graças a um algoritmo que aprende com nossas audições dentro do aplicativo. Aparentemente, quem desenvolveu tal recurso acredita estar nos entregando um ambiente dentro da nossa zona de conforto, ao nos envolver somente com sons familiares ao nosso repertório construído ao longo da vida.
O problema é que esse repertório construído antes da revolução digital envolvia o contato com gostos alheios, com aquilo que nos era completamente inesperado, com tudo feito a partir de trocas. O algoritmo chegou e encontrou essa mesa posta, e se apropriou dela se vendendo como a última bolacha do pacote, a solução para os problemas de distribuição e consumo desse banquete tão desigual chamado indústria musical.
Amparadas num sistema nada sustentável, as empresas que oferecem plataformas digitais para escoamento de música se encontram agora num ponto onde é impossível manter o discurso antes disruptivo: elas estão tão dentro do sistema quanto as grandes gravadoras que fatiavam o mercado e determinavam quem seria ouvido ao longo de as décadas: catálogos que somem e reaparecem ao sabor das disputas contratuais, pouca (ou nenhuma) informação técnica sobre as obras, qualidade de som oscilante e uma remuneração vergonhosa para os artistas.
Atualmente, o Spotify paga US$ 0,003 por cada stream de uma música. E a partir do ano que vem (2024), só vai receber essa mixaria quem alcançar um número mínimo de streams ao longo do ano.
Por isso ainda gosto de me aventurar comprando merchandising oficial pra apoiar os meus favoritos, e me aventurar entre lojas e sebos que seguem resistindo à hegemonia digital que precarizou ainda mais o ofício da arte.
Consumir música de um modo palpável que me dê prazer e ajude o artista envolve sair de casa, bater perna na rua e conhecer pessoas. E por mais que eu não deseje mais entupir minhas paredes de estantes com coisas, vou construindo uma relação baseada no equilíbrio e na circulação da arte e da economia. O dinheiro circula do meu bolso pro artista, e os meus discos circulam da minha estante para a estante dos outros. Simples assim.
Dessa maneira, mantenho uma coleção com um número fixo de discos, mas que a cada ano se renova: o que eu não escuto mais, eu passo adiante, abrindo espaço para o novo. Se não estamos dispostos a admitir que algo não nos anima nem nos agrega mais, nos tornamos acumuladores.
Eu cresci com vitrolas, vinis e fitas desde que me conheço por gente, graças às coleções do meu tio e do meu pai. Somente na metade dos anos 90 eu comecei a comprar por conta própria, deixando de usar o dinheiro do lanche na escola para poder adquirir os discos que eu queria.
Quando o CD deu seus primeiros passos no Brasil, ele valia o preço de três discos de vinil. Por isso ele demorou a se popularizar. O boom de consumo de música no Brasil teve seu início em 1993, com a economia estabilizada pelo Plano Real, a abertura comercial do país e a queda nos custos de fabricação tanto dos discos, quanto dos aparelhos de som reprodutores dessa mídia.
O auge dessa caminhada se deu em 1997, quando o Brasil ocupou o 6° lugar no mercado mundial de música, atraindo o olho grande das gravadoras e demais empresas da cadeia desse setor. Com a expansão dessa indústria, muita coisa foi lançada no Brasil. Mas muita coisa mesmo. Coisas boas, mas coisas ruins numa quantidade infinitamente maior. A impressão era que se alguém quisesse gravar um peido e lançar em CD, essa aventura seria bancada, graças ao cenário favorável da época.
Para o bem ou para o mal, foi esse contexto que me permitiu ficar menos triste quando eu não podia comprar o hit do momento. Eu sempre poderia contar com a área de promoções, que era onde as lojas escoavam os artistas que ninguém ouvia falar. Descobri muita coisa legal que décadas mais tarde se tornariam obras valorizadas pela crítica e pelo público.
Foi uma época fascinante.
Mas agora, com a praticidade e qualidade oferecidas pelos arquivos e leitores digitais, me peguei pensando sobre a relação com o aspecto físico da coisa. Hoje consigo dizer adeus a um CD, mas mantendo o que eu mais gostar daquela obra com a melhor qualidade possível no meu HD ou em backup na nuvem.
Ser racional a este ponto é um desafio, pois a emoção não está somente na música em si. Colecionar música é uma questão de conseguir acessar a empolgação, as lágrimas e outros momentos mais reflexivos das nossas vidas. E confesso que tenho medo de sentir falta ou até mesmo de esquecer essas experiências.
Eu mesmo gosto muito de tirar da prateleira um CD da Mariah Carey comprado em 1995 e abrir o encarte para observar as ações do tempo sob o papel. Ali eu revejo como estava o céu daquela tardinha em que saí mais cedo da aula pra bater perna trás de música, o trajeto de ônibus que fiz da escola em direção à loja, a ansiedade em saber se o dinheiro que eu tinha seria suficiente pra levar o disco pra casa...
Hoje eu me encontro na encruzilhada entre a admiração pela praticidade e onipresença do digital, e a defesa da mídia física como item agregador de experiências palpáveis, afetivas e justas entre artistas e fãs. Entre um e outro, eu fico com os dois: com o primeiro, te conheço, com o segundo, te valorizo.
E no meio do caminho, te dissemino, seja doando ou revendendo, circulando a arte, para que ela não pare de pulsar.
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@charmcsinha chose: did you mean to do that? onde: jardins
Verena não pensou duas vezes antes de avançar na direção de um grupo de vilões que estava a comentar a situação de Charming. Sério, depois de todos os esforços de Gothel para fazê-los deixar o assunto de lado, ainda tinha quem o comentasse naquele momento? Westergaard estava farta disso. "eu juro pela santa Glinda, que se vocês não acharem um tópico melhor para discutir, vou fazê-los brochar por um mês inteiro.", preferiu com seriedade e fúria no olhar, tanto que o grupo engoliu a seco, dispersando-se de seu campo de visão. Coincidentemente, nesse mesmo momento ela ouvira a voz de Hazal, fazendo-a virar-se na direção da mulher, apenas constatando naquele momento que ela provavelmente tinha ouvido não só a conversa dos outros, como também sua ameaça. "céus, Hazal. Não assuste as pessoas assim.", comentou levando a destra até o peito. "claro que faria, estou farta de toda essa conversa. Faz três semanas e parece que o disco das pessoas não troca.", precisavam urgentemente encontrar outro assunto para discutir, outro problema ou bode expiatório que fosse. A loira suspirou pesado, levando a mão até a face, onde arrastou os dígitos pela testa. "você está bem? É uma pergunta idiota eu sei, mas mesmo assim, está?"
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Aimé Michel (1919-1992) sobre o que são os discos voadores
Mas enfim, dizem-me muitas vezes, você, que estuda os discos voadores desde 1951, acredita realmente neles?
Pergunta simples, na verdade, e à qual, após tanto tempo, se deveria ser capaz de responder com um sim ou não. É certo que, em mais de vinte anos de reflexão, discussões e inquéritos, não se pode deixar de ter adquirido certa soma de conhecimentos e, com base nestes, uma opinião.
Mas como fazê-la compreender em apenas duas palavras? Quanta mais penso neste misterioso assunto, mais me sinto afastar dos meus contemporâneos. Quanta mais sei sobre os discos voadores, mais me convenço de que aquilo que sei me torna incompreensível aos não-iniciados.
É esta a razão por que, desde há quinze anos, quase nada tenho escrito sobre o assunto. Comecemos pela questão de saber se acredito neles. Como responder? Para começar, digam-me o que entendem par “discos voadores” e talvez então passa responder. E não estou certo de que a minha resposta possa satisfazer.
Define o disco coma sendo um “engenho espacial de origem extraterrestre, pilotado par habitantes de outro planeta”?
Responderei então que não, que não acredito nisso. Não acredito, parque sei que os discos voadores são outra coisa. Não são engenhos no sentido em que o entendemos. Um engenho é uma máquina construída segundo um plano, tendo uma estrutura definida. Mas a ideia de plano é um conceito humano. E a prova de que “eles” não correspondem a nada a que possamos chamar “plano” é que eles podem, num abrir e fechar de olhos, mudar de estrutura; outra prova é que duas testemunhas que contemplem ao mesmo tempo e do mesmo lugar, o “mesmo” disco, podem vê-lo, mas veem diferente; digo ver, de fato, diferente e não só interpretá-lo de modo diferente, coma duas testemunhas do mesmo acidente o descrevem muitas vezes de forma contraditória. Na verdade, há casos bem averiguados em que testemunhas competentes e experimentadas viram dois espetáculos aparentemente inconciliáveis. Impossível? Sim. Impossível para o homem. Inconcebível pela sua imaginação e pelo seu intelecto. E, no entanto, verdadeiro.
Não se pode, portanto, falar de “engenhos”. Propus que se lhes chamasse, em inglês, de “whatizits”. Em francês, o astrônomo Guérin propõe a palavra “zinzins”. Digamos que são zinzins. Os zinzins serão espaciais? Resposta: não. Apenas excepcionalmente são vistos no espaço — tão excepcionalmente como os homens. A sua zona de eleição, o seu “ninho ecológico”, é a “noosfera”, isto é, em toda a parte onde o próprio homem se manifesta, perto do solo ou da água e na atmosfera próxima.
Mas para aí estarem, se não são de origem humana, necessitam de atravessar o espaço exterior? Resposta: não! E agora! Digo “e agora” porque esta verificação é aberrante, constituindo um desafio à nossa imaginação e temos consciência disto. Que fazer? Os zinzins estão ali, mas não têm necessidade para nos alcançar, de “atravessar” o espaço. Esta é a verdade. Existem milhares de provas de radar, demonstrando a sua presença na atmosfera. Algumas dessas provas são suficientes para nos porem os cabelos em pé: por exemplo, a história do casal Hill (contada neste álbum) e corroborada pela registo de um radar militar americano, que seguiu até ao solo o “zinzim” no qual Barney Hill e a mulher afirmam ter sofrido estranhas manipulações.
Mas, seguido na baixa atmosfera, não no espaço exterior. Os radares de telemetria espacial, os que vigiam os engenhos espaciais humanos, apenas excepcionalmente têm registado objetos que possam ser “zinzins”. De onde vêm então? Ninguém sabe. Ninguém sabe se vêm mesmo de qualquer lugar. Segundo o dito espirituoso de Gordon Creighton, vêm do terceiro planeta do sistema solar (isto é, da Terra).
A sua origem não é talvez um lugar. 0 que são o espaço e o tempo? ldeias humanas. Nada há que nos diga que a parte sobre-humana do universo esteja em qualquer parte no espaço e no tempo. Em troca, numerosas testemunhas afirmam-nos ter visto aparecer um zinzim, exatamente como um fantasma. Poder-se-á acreditar nestas testemunhas? Responderei que, desde que o inquérito seja sério, não podemos deixar de acreditar nelas. Deve-se fugir a sete pés, quando se trata de discos voadores, ou admitir o inadmissível. Um dos meus melhores amigos viu uma vez um desses whatizits surgir subitamente no local onde, uma fração de segundos antes, nada havia. E uma aventura que não se esquece.
Tudo isto é fantástico, bem sabemos. É a razão por que os que conhecem verdadeiramente o assunto (tanto quanto pode ser conhecido) se sentem tão pouco inclinados a falar. E por isso, entre parêntesis, que para falar deles não existem senão três ou quatro livros mais ou menos convenientes.
Quanto a mim, a partir de agora apenas admito um tipo de livro sobre os discos voadores: os que relatam testemunhas, modestamente, sem procurar dar explicações vãs e impossíveis.
Este é um deles, precisamente parque é um livro de imagens. A imagem não procura fazer compreender. Faz-nos participar num mistério, numa aventura. Desejo que seja lido e meditado (sim, meditado) por muitos jovens, esperando que nele descubram como que um sinal deste universo incompreensível, onde a nossa ciência racional está destinada a afundar-se cada vez mais. É preciso agarrar-se bem à razão. Só ela nos poderá impedir de cair no medo e na superstição. Mas não esqueçamos nunca que devemos estar atentos ao que ela nos esconde. O que sabemos nada é em relação ao que ignoramos. E é daí que “eles” vêm: do desconhecido.
Fonte: Jacques Lob (textos) & Robert Gigi (desenhos). Vindos do Desconhecido: Novo Episódio do Dossier dos Discos Voadores (Ceux venus d'ailleurs, Paris, Dargaud Éditeur), Lisboa, Edição Meribérica - Editorial e Comercialização de Direitos, Lda, s.d., p.33.
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Manifesto Utópico-Ecológico em Defesa da Poesia & do Delírio
Os partidos políticos brasileiros não têm nenhuma preocupação em trazer a UTOPIA para o quotidiano. Por isso em nome da saúde mental das novas gerações eu reivindico o seguinte:
1 - Transformar a Praça da Sé em horta coletiva & pública.
2 - Distribuir obras dos poetas brasileiros entre os garotos (as) da Febem, únicos capazes de transformar a violência & angústia de suas almas em música das esferas.
3 - Saunas para o povo.
4 - Construção urgente de mictórios públicos (existem pouquíssimos, o que prova que nossos políticos nunca andam a Pé ) & espelhos.
5 - Fazer da Onça (pintada, preta & suçuarana) o Totem da nacionalidade. Organizar grupos de Proteção à Onça em seu habitat natural. Devolver as onças que vivem trançadas em zoológicos às florestas. Abertura de inscrições para voluntários que queiram se comunicar telepaticamente com as onças para sabermos de suas reais dificuldades. Desta maneira as onças poderiam passar uma temporada de 2 semanas entre os homens & nesse período poderiam servir de guias & professores na orientação das crianças cegas.
6 - Criação de uma política eficiente & com grande informação ao público em relação aos Discos-Voadores. Formação de grupos de contato & troca de informação. Facilitar relações eróticas entre terrestres & tripulantes dos OVNIS.
7 - Nova orientação dos neurônios através da Gastronomia Combinada & da Respiração.
8 - Distribuição de manuais entre sexólogas (os) explicando por que o coito anal derruba o Kapital
9 - Banquetes oferecidos à população pela Federação das Indústrias.
10 - Provocar o surgimento da Bossa-Nova Metafísica & do Pornosamba. O Estado mantém as pessoas ocupadas o tempo integral para que elas NÃO pensem eroticamente, libertariamente. Novalis, o poeta do romantismo alemão que contemplou a Flor Azul, afirmou: "Quem é muito velho para delirar evite reuniões juvenis. Agora é tempo de saturnais literárias. Quanto mais variada a vida tanto melhor ".
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Saudades de ver sua raba por aqui
cês só sabem falar isso, troca o disco hahahahaha
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