#joana guerra
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musicshooterspt · 7 months ago
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Reportagem e Entrevista: Joana Guerra, Domus Municipalis Bragança
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A Domus Municipalis, ex-líbris da cidade de Bragança, acolheu na passada quinta-feira, 18 de Abril, o concerto de Joana Guerra, violoncelista, compositora e cantora. O local ideal para um concerto intimista, a sua estrutura de pedra tradicional enfatizando a acústica. Joana Guerra apresentou-se a solo, acompanhada pelo seu violoncelo, instrumento elementar no repertório da artista lisboeta.
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O concerto iniciou às 21h30 com a música "White Animal", cantada em inglês, que integra o quarto álbum a solo da cantora "Chão Vermelho". Caracterizada por um estilo único, Joana Guerra mais do que música, é uma performer, e, misturando sons tradicionais com inovação e alguma dose de improviso, presenteou o público com um espetáculo rico capaz de o transportar para um mundo completamente novo. A artista experimental exibiu uma série de músicas instrumentais e cantadas, não só em português, como em inglês, recorrendo também ao uso de pedais e efeitos loop que enriqueceram a experiência da plateia. O momento alto da noite deu-se quando a artista deitou o violoncelo nos seus braços, à imagem de Pietà, e debruçando-se sobre ele, a sua voz chorou, mostrando um amor como que maternal pelo instrumento. Para acabar o concerto com chave de ouro, Joana Guerra tocou a sua já conhecida performance de “Trans humano Viver”.
A plateia estava cheia, as pessoas de olhos vidrados e presas à sua voz, tal canto ancestral. E no final, os aplausos foram feitos de pé.
Após o concerto e em conversa com a artista, Joana Guerra dá o seu parecer sobre o espetáculo. “Há que ressalvar este espaço especial. O concerto correu muito bem e eu achei que o público estava bastante compenetrado e com energia. Estávamos em simbiose, e esta troca, dar e receber, é especial para quem está em palco, principalmente estando sozinha. O artista dá e recebe esta energia, invisível, mas que se sente, e senti essa comunhão conjunta que é o importante num concerto”. Quanto a projetos futuros, Joana confessa, “Álbum a solo para já, não. Fui mãe recentemente e nesta fase da minha vida estou focada em colaborações. Irá ser lançado em Maio um novo disco em conjunto com duas artistas sonoras, a artista croata Manja Ristić e a sul-americana Veronica Cerrotta. Mais para o final do ano sairá um dueto com o trompetista Yaw Tembe, que já está gravado, e falta apenas a produção. A solo sinto que estou já a começar a ouvir o chamamento, quando estiver pronta, com mais ideias, irei avançar. Está a ser um ano surpreendentemente bom”. Joana acrescenta que o que influencia a sua criatividade é “a vida, as pessoas, as histórias, a leitura, as outras artes performativas que eu gosto muito, como dança e teatro, com as quais já trabalhei. A vida vai-nos dando sempre pequenos sinais e às vezes estamos um pouco distraídos, mas eu sou como uma esponja, absorvo e fico com estas situações em mim, que depois posso reconstrui-las de outra forma. E ao instrumento em si, o seu som. Caracteriza-me esta vontade de experimentar, ir sempre mais além, além do que já sei fazer, quero sempre deitar uma barreira abaixo e isso é que me motiva".
Fica desta experiência, um espetáculo pleno de energia, marcado por boa música, que harmonizou com o leve vento que entrava pelas portadas do edifício histórico brigantino.
Num local onde já se governou a cidade, à sombra do imponente castelo, dois monarcas dominaram: o Rei da noite Violoncelo e a sua Rainha, Joana Guerra.
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Texto: Cristiana Baptista
Fotos: João Lourenço
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danielafiliperodrigues · 2 years ago
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Cartaz para Joana Guerra e Violet, Damas, Lisboa, Março 2023
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headlinerportugal · 5 months ago
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Plenos props para Galgo e Bala: os lusitanos com o seu ritmo melancólico-dançante e as espanholas pela sua explosiva performance - Dia 2 do Basqueiral 2024 | Reportagem Completa
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Anxela Baltar a incrível guitarrista das Bala | mais fotos clicar aqui A jornada do segundo e último dia, sábado 15 de junho, do Basqueiral arrancou mais cedo e teve outros pontos de interesse nomeadamente uma atividade para uma audiência juvenil realizada pelos Títeres Alakran com a manipulação de marionetas. Houve também um mercado das artes cuja curadoria ficou a cargo do Colectivo Salitre além da exposição “Danos Colaterais” e “Surrounding” disponíveis desde o dia anterior.
Cheguei a Santa Maria de Lamas ainda a tempo de ver um bocadinho do concerto de Joana Guerra. Esta violoncelista e cantora atuou no local mais bonito do parque: teve palco montado dentro da capela na Sala da Capela de Delães. Como não fui dos primeiros, e a sala não é muito ampla, rapidamente encheu-se de curiosos. Pude espreitar um pouco, mesmo à entrada e de pé. A capela registou lotação esgotada até à escadaria da entrada.
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Joana Gama no momento mais solene do dia | mais fotos clicar aqui Foi um momento giro e bem cativante no qual a Joana Gama desenvolve este seu projeto a solo recorrendo ao violoncelo e à sua voz. Ela cria temas experimentais nivelados especialmente tendo em vista a utilização do referido instrumento de uma forma hipnótica. Perante um público atento e devidamente em silêncio foi isso que todos puderam constatar.
A segunda atuação da jornada ocorreu no Palco Museu e os protagonistas foram os dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS. Esta formação oriunda de Lisboa iniciou o seu concerto com o sol ainda alto, um belíssimo céu azul e uma temperatura bastante agradável. Tão simpática que Matthieu Ehrlacher, o saxofonista e flautista de serviço, atuou com uma vestimenta altamente desportiva: calções pretos e camisa sem manga de cor amarela. Com tal exibição só podia ter resultado numa performance musculada e com bastante energia. Efetivamente assim o foi.
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Matthieu Ehrlacher dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui Já com muita gente no recinto e a assistir ao concerto dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, esse acabou por ser um dos motivos extra para uma atuação bastante mexida.
Houve problemas técnicos no final da 1ª música, a falha nos microfones voltou a acontecer mais à frente, nomeadamente com Matthieu, no entanto, tal não refreou os ânimos nem do público nem da banda que manteve a sua compostura enquanto a situação não se normalizava com ajuda dos técnicos de som.
Boris Nunes no baixo, João Desmarques na guitarra e Diogo Vouga na bateria foram os outros elementos de serviço. Esta é a atual formação deste projeto que existe desde 2007 e que, ao longo dos anos, sofreu umas quantas mudanças de elementos.
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Palco Museu ocupado pelos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui
A pedido de Desmarques, o pessoal algo afastado, chegou-se mais à frente. A atuação seguiu sempre bem ritmada perante um público reativo e a aderir à performance. O som, quase na sua totalidade, instrumental com uso ocasional de voz é construído a partir de referências do jazz, do punk e do noise rock. Tudo numa amálgama experimental bem conseguida.
Do seu repertório os dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS tocaram 8 temas incluindo todos os que fazem parte do EP’卌’como foram o caso de “Das-duas-três” e “Topolina”. As outras foram “Benco”, “Glut” e “Feng Chui”.
Registo para duas situações durante o concerto: a de João descer de palco e tocar junto das pessoas numa forma bastante intensa. A outra foi o uso invulgar de fita-cola ao ser rasgada para um efeito sonoro incomum. O rolo resultante foi atirado para o meio do público, qual bola de praia a ser jogada no meio da areia…
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Perspetiva do Palco Museu durante dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui
De regresso ao Palco Tendinha dos Clérigos, para o primeiro concerto deste sábado, a atração eram os Galgo. Antes disso foi a oportunidade ideal para relaxar um pouco e comer qualquer coisita. O pessoal aproveitou para piquenicar naqueles minutos de intervalo entre concertos. Foi uma bonita imagem que constatei, as mesas do parque compostas com pessoas a conviver e a jantarem usufruindo de um espaço bem simpático.
Hora certa, 20:40h, e lá faziam a sua entrada os Galgo formação de génese lisboeta e composta por Joana Komorebi (baterista), Alexandre Sousa (guitarrista e teclista), João Figueiras (baixista) e Miguel Figueiredo (guitarrista).
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Galgo no Palco Principal do Basqueiral | mais fotos clicar aqui Como era expetável e lógico o último álbum ‘Denso’ foi o mais explorado da sua discografia, lançado em fevereiro deste ano. Algo que Alexandre Sousa fez questão de frisar logo no debute. Outra coisa que também fez questão foi de prestar admiração pela atuação dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, foi antecedente à dos Galgo. Os membros dos dSCi, estavam pela plateia e receberam com agrado a referência.
A noite chegava aos poucos, o tempo esfriava com um bocadinho de rapidez. O que serviu de aquecimento neste pôr-do-sol foi mesmo a atuação dos Galgo fazendo jus a um dos seus temas mais recentes “Super Sólido”.
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Alexandre Sousa dos Galgo | mais fotos clicar aqui
Antes de ter sido tocado esse tema, Sousa afirmou "Estamos a chegar ao fim... Literalmente". Uma afirmação que poderá querer dizer mais do que aquilo que parece… Ele que no final atirou a sua guitarra para o chão… Num gesto de raiva, quiçá irrefletido, partindo o instrumento de forma irreversível.
Além de temas mais recentes como "Profunda", "Vapor" e "Nadamar" houve ainda tempo para retroceder no tempo e interpretaram também “Brutus" e "Bambaré", citando duas das escolhidas.
Joana Komorebi fez uma performance bastante vibrante ao ponto de ter sido a força motriz neste concerto com toda a jarda na bateria. Assim foi a atuação do quarteto Galgo, vibrante e cativante. Foi seguida pelo público de uma forma bem ligada com um pezinho de dança aqui e acolá.
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Joana Komorebi, a incrível baterista dos Galgo | mais fotos clicar aqui Além dos Galgo, o outro destaque maior da noite vai para a dupla Bala. Este duo oriundo da Galiza é composto por Anxela Baltar (voz e guitarra) e Violeta Mosquera (bateria) e a explosiva performance com que presentearam o público foi recebida com muito calor. Fizeram a entrada em palco ao som de Sabotage dos Beastie Boys num claro sinal do que aí viria… A minha expetativa deixou-me bastante empolgado e felizmente foi cumprida e até ultrapassada.
Elas que têm boas lembranças das vindas aos festivais portugueses como o Milhões de Festa (em 2018) e Sonicblast (em 2022) como Anxela referiu na parte inicial.
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Bala numa das melhores atuações do festival | mais fotos clicar aqui Este duo de rockeiras demonstrou a beleza de um punk rock ríspido, cru e explosivo feito por mulheres. Algo ainda incomum num meio musical no qual o punk ainda é um mundo bastante masculino. Afortunadamente isso tem vindo a mudar e as mulheres, cada vez mais, demonstram que têm uma força inesgotável e verdadeiramente pungente.
Elas que se conheceram em 2012, já o projeto Bala teve início em 2014 e deste então, durante estes 10 anos, editaram quatro álbuns ‘Human Flesh’ (2015), ‘Lume’ (2017), ‘Maleza’ (2021) e ‘Besta’ em abril de 2024.
Elas que debutaram o concerto com "Equivocarme" do disco mais recente. Tocaram também na parte inicial “Omertá” e “Vitamina” do álbum ‘Lume’. De ‘Maleza’ escolheram, por exemplo “Bessie”. Efetivamente tivemos um gostinho maravilhoso de toda a sua discografia.
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A baterista Violeta Mosquera | mais fotos clicar aqui Notou-se cumplicidade máxima entre Anxela e Violeta mesmo quando os temas não começam à primeira. Quer a primeira na guitarra e voz e a segunda na bateria, ambas foram intensas de princípio até final.
Pelo meio deu para Anxela dedicar um dos temas a todas as mães que estavam presentes já que a sua filha, de 2 anos, mudou a sua vida de modo indelével.
No encore Anxela aventurou-se e desceu para o meio do público, com microfone e guitarra. Foi um momento emocionante e vivido por todos com muita alegria no qual elas interpretaram “Agitar” e “Humo”.
Para rematar, pode-se dizer que as Bala fizeram jus ao nome do festival com um belo basqueiro.
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Anxela numa incursão junto do público | mais fotos clicar aqui Com 4 concertos visionados, faltavam outros 4 e na verdade nenhum dos que restaram conseguiram realmente captar o meu interesse e expetativa.
Eram 23 horas quando o duo norueguês Sturle Dagsland subiu ao Palco Tendinha dos Clérigos para uma atuação invulgar. Eles demonstraram um estilo extremamente avant-garde experimental, o qual mantinha o público numa brava expectativa, as pessoas lá iam batendo palmas meio tímidas no final de cada canção. Sturle e Sjur Dagsland são irmãos e os responsáveis por este projeto. Algum tempo de demora na transição de temas por causa das trocas de afinações dos diversos instrumentos, apesar de não ter sido demasiado prejudicial, não ajudou a uma maior fluência o seu espetáculo.
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Sjur, um dos dois irmãos Dagsland | mais fotos clicar aqui “Waif”, “Kusanagi” e “Nzinga” foram alguns dos temas interpretados neste concerto em Portugal.
Pouco depois da meia-noite foi a vez dos Benefits no Palco Museu . Este trio britânico tem toda a sua performance ancorada pelas palavras do seu vocalista/spoken word de serviço Kingsley Hall. Ele demonstrou ser um artista altamente dinâmico, quer na forma como se movimentou em palco quer pela maneira como debitava as palavras que dizia e letras que lá ia cantando. A situação em Gaza foi bastante frisada, ao ponto de terem colado autocolantes nos pedais e na mesa do sintetizador/teclados e lá terem escrito “Free Palestine”. As palavras foram realmente muito politizadas.
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Kingsley Hall dos Benefits sempre enérgico | mais fotos clicar aqui Sem guitarras e baixo o poderio é todo da bateria. O som destes Benefits é igualmente bastante alicerçado nos sons do sintetizador numa combinação rara e sempre imprevisível. O seu noise eletrónico é utilizado como revestimento e suporte para as palavras de ordem que Kingsley fez questão de partilhar com o público durante toda a performance, sempre através de uma brutal sinceridade.
Para recordação futura ficou a performance extremamente dinâmica deste irreverente vocalista britânico oriundo do norte de Inglaterra. Numa atitude que fez, de forma automática, lembrar os seus conterrâneos Sleaford Mods.
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Benefits no Palco Museu | mais fotos clicar aqui No regresso ao Palco Tendinha dos Clérigos havia no cardápio outra banda britânica: os Butch Kassidy. Eles que tinham tocado no Fuzz Club, um importante evento realizado em Eindhoven nos Países Baixos, o festival da conhecida editora britânica Fuzz Records.
As referências eram, portanto positivas. Apesar isso, tal como os seus conterrâneos, anteriormente referidos, também não me aqueceram os ânimos com o seu post rock. Alguns dos temas que tocaram foram “Heath” e “Douglas On Fire”.
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Butch Kassidy no Basqueiral | mais fotos clicar aqui Provavelmente por serem desconhecidos e o público não ter grande conhecimento do seu repertório, o pessoal optou por uma atitude mais resguardada. Já os Butch Kassidy estiveram bem ativos e mostraram o seu som sem restrições. Nem mesmo a nível de vestuário, tal era a intensidade elevada que o baterista desafiou o frio atuando em tronco nu.
Para encerramento da edição de 2024 ficou a atuação de Fotocopia. Eram já duas da manhã e o cansaço acumulado bastante significativo. Os primeiros minutos da atuação não me causaram uma impressão positiva pelo que optei por fazer-me à estrada. Mais que um concerto, foi uma performance fora do palco, entretanto desativado, no meio do público e no escuro. O seu punk f��sico-eletrónico não me captou a atenção porém, já mais tarde, soube que o público curtiu bastante a atuação deste artista espanhol chamado Leo Sousa. Ele que até envergou uma t-shirt dos Dame Area, banda que tocou no Basqueiral em 2023.
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Fotocopia no Basqueiral | mais fotos clicar aqui Notas finais:
- O cartaz de sexta-feira era muito mais apelativo. A presença de “pesos pesados” como ZEN ou MДQUIИД.. Foram o motivo para uma maior adesão em termos de número de público neste dia. A segunda noite não tinha nomes “âncora”, foi uma jornada mais do tipo exploratória. Tem a desvantagem, como foi o caso, de uma menor aderência de público.
- Horários cumpridos praticamente à risca, algo que foi a regra geral dos 14 concertos. A nível dos horários tudo correu de forma muito fluida, apenas com alguns ligeiros atrasos, nada que tivesse causado constrangimentos. Em festivais de dimensão semelhante à do Basqueiral nem sempre é assim.
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Ambiente durante a tarde no recinto | mais fotos clicar aqui - Não tive dificuldades para estacionar, chegar cedo tem sempre essa vantagem. Mesmo que tivesse chegado mais tarde provavelmente não seria muito mais complicado nem ficado demasiado afastado do recinto.
- O espaço exterior ao Museu de Lamas revelou-se um excelente local ao ar livre para o recinto do festival. Não ter chovido foi excelente e aumentou a qualidade da experiência.
- Ponto menos positivo: acho que deveria existir mais oferta no que diz respeito às opções alimentares dentro do recinto. Apesar de poder de sair do recinto, a verdade é que mesmo fora, não há por perto grandes escolhas para um bom repasto. Não me refiro, necessariamente, a haver mais restauração. Pelo menos um menu mais variado.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
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Ambiente à noite nos concertos | mais fotos clicar aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Resende
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altamontpt · 5 months ago
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Basqueiral 2024: o privilégio da escolha
Um dos festivais mais excitantes do país!
[vc_row][vc_column][vc_column_text] Custou, mas foi! Sete anos depois, o Altamont foi até Santa Maria de Lamas para conhecer um dos festivais mais excitantes do país. Atraídos por um cartaz de luxo, galgamos a A1 contra a corrente para descobrir que a boa música alternativa escorrega ainda melhor quando é servida acompanhada por um rico cenário cultural, uma envolvência comunitária de sorriso no…
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blogoslibertarios · 7 months ago
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Paulinho Freire anuncia Joana Guerra com sua candidata a vice prefeita
Foto: Adriano Abreu   Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 2, o atual pré candidato a prefeitura de Natal com o apoio de Álvaro Dias, Paulinho Freire, anunciou que a secretária de Planejemento Joana Guerra estará junto na sua chapa como vice.
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narizentupidocartazes · 1 year ago
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[2023] 25 de Maio | Ciclo de Concertos para Salas Vazias#09 | Paulo Vicente | Joana Guerra | Isabela Abate [exercício visual] | SMUP - Parede
Cartaz [Madalena Matoso]
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blogdorogerinho · 7 months ago
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Críticas — Harriet — O Caminho para a Liberdade (2019), A Cor Púrpura (2023), No Calor da Noite (1967)
200 anos de escravidão Harriet — O Caminho para a Liberdade (2019) passou despercebido no Oscar, tal qual a sua personagem histórica — mistura de Moisés e Joana D’arc. Na verdade, seu nome de batismo era Araminta ou apenas Minty (Cynthia Erivo), nascida no início da década de 1820 numa fazenda em Peter’s Neck, no condado de Dorchester, Estado de Maryland, onde apanhava muito de capatazes ao lado…
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geekpopnews · 7 months ago
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Resenha: "Revolucionárias"
Resenha de "Revolucionárias". A autora Isabelle Anchieta faz uma análise das trajetórias de Joana D'Arc e Maria Quitéria e como elas impactam a sociedade hoje em dia. #Revolucionárias #JoanaD'Arc #Maria Quitéria
O livro conta as histórias de Joana D’Arc e Maria Quitéria, ambas heroínas de guerras importantes de suas nações. Joana liderou o exército francês durante a Guerra dos Cem Anos, sendo considerada uma santa da Igreja Católica. Maria Quitéria é uma das heroínas da Guerra da Independência do Brasil. Condecorada por D. Pedro I, foi a primeira mulher oficialmente membro das Forças Armadas. Conforme…
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lobamariane · 2 years ago
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Quitéria. Felipa. Angélica.
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revérbero • mundus • 02.07.2022 • sábado de saturno • nova em câncer • lembrança das mulheres santas do 2 de julho • lunação câncer-leão • clique para ler
Existe na Bahia uma egrégora que se ergue sempre que Julho está pra chegar. No segundo dia desse mês é celebrada a Independência da Bahia, marco final de uma guerra que começou muito antes da declaração da Independência feita pelo então Príncipe Regente D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. Conjurações e revoluções pela liberdade do Brasil alcançam o auge no dia 2 de julho de 1823 quando o restante das tropas portuguesas derrotadas e que ainda estavam em Salvador se retiram pelo mar, consolidando o início de uma nova realidade para essa terra.
A Independência do Brasil da Coroa de Portugal é conhecida como fruto de uma série de eventos, em sua grande maioria ocorridos na região Nordeste do país, por conta da presença maior de tropas portuguesas que consideravam essas regiões como estratégicas para a manutenção do domínio lusitano. 
Foi a minha guia e orientadora artística, Amanda Maia quem colocou a lembrança 2 de Julho no meu caminho numa segunda-feira da lua, através da Rádio Café Antonina me encomendando a missão de resgatar a memória de 3 mulheres baianas que atuaram na guerra e carregam, como personagens históricas que são, fonte infinda de inspiração para revolucionárias. Como artista soteropolitana que sou, busco aqui compreender os fios da costura desse marco que é pedra fundamental na construção da alma baiana, meu lugar de nascença, minha Fonte. Começar pelo mergulho na vida dessas mulheres tem sido alimento que venho agora partilhar.
Maria Felipa
Descendente de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu na ilha de Itaparica, na Rua das Gameleiras e posteriormente passou a morar na Ponta das Baleias, num casarão chamado "Convento" onde quartos eram alugados para trabalhadores e trabalhadoras locais. Maria Felipa vivia do comércio de mariscos. Mulher alta, forte, sempre vista de turbante, saia longa e chinelas, a Heroína Negra da Independência envolveu-se nas batalhas contra os portugueses logo que os viu invadindo a ilha. Ela era líder de um grupo de aproximadamente 200 pessoas, a maioria mulheres negras e indígenas, que utilizavam instrumentos como pedaços de pau, facas de cortar baleia e peixeiras para atacar os invasores. A guerrilha de Felipa também é conhecida pela queima de 40 embarcações portuguesas que estavam ancoradas próximas a Itaparica e pela surra de cansanção dada nos soldados que capturavam. Além dos ataques diretos, Maria Felipa também foi responsável pela organização do envio de mantimentos para a resistência estabelecida no Recôncavo e a vigilância nas praias para evitar o desembarque de inimigos.
Por muito tempo após os eventos que culminaram na independência, Maria Felipa foi considerada uma lenda. Apenas em 1905 ela aparece em registro escrito, pelas mãos do historiador Ubaldo Osório Pimentel, que através de estudos de documentos antigos e investigação da memória popular, traz histórias da marisqueira que hoje permeiam o imaginário da população baiana. Mais recentemente a pesquisadora Eny Kleyde Vasconcelos publicou o livro Maria Felipa de Oliveira: Heroína da Independência da Bahia (2010), reforçando a memória da guerreira de Itaparica. Maria Felipa morreu em 4 de julho e 1873, e mesmo após o 2 de julho 1823, continuou liderando ataques de guerrilha contra quem ousasse ameaçar a soberania do povo da ilha, a exemplo da primeira cerimônia de hasteamento da bandeira nacional na Ponta das Baleias quando ela e algumas integrantes do seu grupo, Joana Soaleira, Brígida do Vale e Marcolina invadem a armação de pesca de um português abastado e surram o vigia do lugar. As lutas entre as população brasileira - negra e indígena - contra os portugueses tanto em Salvador quanto no recôncavo e em Itaparica ficaram conhecidas como Mata-Maroto e assim, ao final das batalhas na ilha podia-se ouvir o canto do grupo de Maria Felipa “havemos de comer marotos com pão, dar-lhes uma surra de bem cansanção, fazer as marotas morrer de paixão”.
Joana Angélica
A abadessa do convento da Lapa da Ordem da Imaculada Conceição nasceu em Salvador no dia 12 de Dezembro de 1761. Filha da união de um português, José Tavares de Almeida, e da soteropolitana Catarina Maria da Silva, aos 20 anos foi aceita como noviça no Convento da Nossa Senhora da Conceição da Lapa onde permaneceu reclusa e atuando como escrivã, mestra das noviças conselheira, vigária e por fim, abadessa, função que exercia quando, na noite de 19 de fevereiro de 1822, enfrentou soldados portugueses que sitiavam Salvador e queriam invadir o convento. Após ouvir entrada dos soldados pelo primeiro portão e perceber as tentativas de arrombar o segundo - uma porta de ferro que fechava a clausura das noviças e freiras - a abadessa ordenou que as irmãs fugissem pelos fundos e numa última tentativa de defesa, Joana Angélica colocou seu corpo entre os soldados e a porta do convento, bloqueando a entrada e foi atravessada por golpes de baioneta. A notícia do ataque português que matou a madre Joana Angélica se espalhou pela Bahia gerando comoção e aumentando o fogo da resistência e por isso ela é conhecida como primeira mártir da independência do Brasil. Em 1923 a rua da Lapa onde se localiza o convento foi renomeado desde então se chama Avenida Joana Angélica.
Maria Quitéria
Assim que o governo interino da Bahia então sediado no recôncavo conclamou os baianos para lutar a favor da independência do Brasil, Maria Quitéria foi até o Regimento de Artilharia de Cachoeira e se apresentou como Soldado Medeiros, à disposição para lutar pelo Batalhão de Voluntários do Príncipe, conhecido também como Batalhão dos Periquitos. Conta-se que antes ela havia pedido permissão ao pai, um fazendeiro produtor de algodão, que negou-lhe dizendo: "Mulheres fiam, tecem, bordam. Não vão à guerra". Mesmo assim ela seguiu seu desejo e com a ajuda da irmã, vestiu o uniforme do cunhado, adicionando uma saia no modelo dos saiotes escoceses - a inspiração para a saia veio de uma pintura - se apresentou ao Regimento, e foi recebida pelo comandante do Batalhão dos Periquitos, Major Antônio da Silva Castro, que reconhecia a sua habilidade com as armas - prática ensinada às mulheres com fins de caça ou para defesa contra invasores. Maria Quitéria combateu em Salvador, na estrada da Pituba, em Ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos e na foz do Rio Paraguaçu, onde avançou pela água com um grupo de mulheres contra uma barca portuguesa que ali aportava.
Quando o exército libertador entrou na cidade da Bahia, após a derrota dos portuguesas, ela também foi saudada pela população entre os seus companheiros de luta. O General Labatut, comandante da resistência designado por D. Pedro I, a conferiu as honras de 1o cadete e no Rio de Janeiro ela foi recebida pelo próprio imperador que a condecorou como Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Quitéria morreu 1853, e no centenário de sua morte foi erigida uma estátua na praça que também carrega o seu nome, no bairro da Liberdade, em Salvador.
Onde estamos agora?
Quitéria, Felipa e Angélica são três figuras que se destacam na luta baiana pela independência do julgo de Portugal principalmente pelo registro histórico, cada uma por suas razões: a mártir religiosa que morre defendendo sua Fé, a mulher que pega em armas a despeito de qualquer convenção social seguindo seu desejo absoluto de liberdade, a guerrilheira que protege sua terra com inteligência, habilidade e força. Para cada uma das três heroínas da independência da Bahia existem milhares de mulheres anônimas que atuaram nessa mesma guerra e que nunca vão figurar os livros de História. Por isso nos desfiles do 2 de Julho pelas ruas de Salvador, elas se multiplicam: mulheres vestidas de freira, mulheres de turbante, mulheres vestidas com roupas militares e de saia. E não só. Nos carros alegóricos do tradicional desfile do 2 de julho, uma cabocla se ergue no meio da população, filha da terra, lembrança persistente da nossa Fonte, imagem cheia de mistérios que desejo conhecer.
O 2 de Julho é um marco de transição de um modelo de sociedade e, portanto não marca mudanças definitivas. As marcas da Conquista e da colonização continuam aí, rasgando e derramando sangue, nos distanciando de nós mesmas, e é preciso acordar para reconhecer essas marcas. O que acende o meu coração aqui é a lembrança pulsante do movimento e da revolução, palavras que guardam em si chaves de portal, chaves para mudar a realidade agora. E eu, como artista, quero.
A ilustração é de Victor Diomondes.
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zemaribeiro · 1 year ago
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O poder da música
O grupo SaGrama se apresentou sábado (27) em São Luís. Foto: Zema Ribeiro Originalmente formado para um trabalho de uma disciplina no Conservatório de Música de Pernambuco, o SaGrama está há 28 anos em atividade e passou pela primeira vez por São Luís do Maranhão no último fim de semana. Sérgio Campelo (flautas, arranjos e direção artística), Ingrid Guerra (flautas), Crisóstomo Santos…
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momo-de-avis · 5 months ago
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Sugestões de livros
Fica aqui para que parem de me mandar ask. Notem que isto não é só coisas que eu li, são também sugestões de colegas e amigos que confio muito.
Reis e rainhas:
Toda a coleção da Temas e Debates de biografias de reis e rainhas
Rainhas Medievais de Portugal de Ana Rodrigues de Oliveira
As Avis, Joana Bouza Serrano
História de Portugal Geral
História de Portugal tanto do Rui Ramos como do José Mattoso, sendo o segundo da Círculo de Leitores portanto só se consulta em biblioteca e sao livros de cabeceira
Grandes Mistérios da História de Portugal, Fátima Mariano
História, Arte e Literatura, Diogo Ramada Curto
História Global de Portugal (autores Vários)
Portugal na Idade Média, Sérgio Luís de Carvalho
História da Vida Privada em Portugal, José Mattoso (vários volumes por épocas, só estou familiarizada com a Idade Medieval)
Breve História de Portugal / Brevíssima História de Portugal (são 2 livros distintos) A. H. de Oliveira Marques
Al-Andalus
Fath Al-Andalus, Marcos Santos
Lisboa Árabe, Sérgio Luís de Carvalho
Portugal na Espanha Árabe, António Borges Coelho
Cristãos Contra Muçulmanos na Idade Média Peninsular, Carlos de Ayala e Isabel Cristina F. Fernandes (Coord.)
História Judaica e Inquisição
História dos Judeus Portugueses, Carsten L. Wilke
Judeus Portugueses, Esther Mucznik
A Perseguição Aos Judeus e Muçulmanos de Portugal - D. Manuel e o Fim da Tolerância Religiosa (1496-1497), François Soyer
Lisboa Judaica, Sérgio Luís de Carvalho
Inquisição e Cristãos Novos, António José Saraiva
História da Inquisição Portuguesa, Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva
História de Lisboa
Rainha dos Mares (Queen of the Sea em inglês), Barry Hatton
Lisboa Desconhecida e Insólita, Anísio Franco
História Gastronómica de Lisboa, Manuel Paquete
Lisboa em 10 Histórias, Joke Langens
Lisboa Revolucionária, Fernando Rosas
Lisboa no Liberalismo, Victor de Sá
Lisboa Manuelina, Helder Carita
Caminhar por Lisboa, Anísio Franco
Segredos de Lisboa, Inês Ribeiro e Raquel Plicarpo
Diário de um Viajante a Lisboa, Henry Fielding
Era das Luzes
O Marquês de Pombal e a sua Época, J. Lúcio de Azevedo
Século XIX
1808, Laurentino Gomes
A Republicanização da Monarquia, Maria de Fátima Bonifácio
Século XX
O Século XX Português (Vários autores)
Portugal Entre a Paz e a Guerra, 1939 - 1945, Fernando Rosas
Curiosidades, assuntos específicos e tópicos nicho:
Portugal Insólito, Joaquim Fernandes
História Global da Alimentação (Vários autores)
Quinas e Castelos, Miguel Metelo de Seixas
They Went to Portugal, Rose Macaulay
Heroinas Portuguesas, Fina d'Armada
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, Rui Tavares
(Des)colonização e raça:
Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Isabel Castro Henriques
Portugal e o Século XX: Estado-Império e a Descolonização, Fernando Tavares Pimenta
Lisboa Africana, Sérgio Luís de Carvalho
Um Mar da Cor na Terra, Miguel Vale de Almeida
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, de Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto
Caderno de Memórias Coloniais, Isabel Figueiredo
Escravidão, Laurentino Gomes
"Modo Português de Estar no Mundo": O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Cláudia Castelo
Outras cidades:
Porto Insólito e Desconhecido, Germano da Silva
Cascais, Raquel Henriques da Silva
Qualquer livro da Scala sobre qualquer palácio público, inclusive os da Parques Sintra (Mosteiro dos Jerónimos, Palácio da Pena, Palácio da Vila, Mosteiro de Alcobaça que eu tenha)
vou atualizando à medida que vou descobrindo livros por aí
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pedroofthronesblog · 1 year ago
Note
O que você acha de Johanna,a esposa de Jason Lannister, como personagem e o que pensa do argumento de fãs que Rhaenyra é uma feminista?Eu realmente fico decepcionada como endeusam ela dessa forma😒
Olá, Anon! Obrigado por perguntar! :)
Bom, eu gosto da Johanna, acho que toda a ideia dela tendo que liderar o reino dela contra os temíveis homens de ferro muito interessante!
E acho legal que Martin deixe claro que, por mais que ela tenha usado armaduras, era apenas para motivar as tropas, e não lutar. Isso é bem igual a certas rainhas e líderes femininas que faziam o mesmo, como a famosa Joana D'arc (talvez tenha baseado um pouco Joahanna, haha).
Toda a estratégia de atacar os Greyjoy com pulso firme, resgatar as mulheres (que ela fazia questão de que fossem devolvidas caso não entregassem o ouro e grãos, pois sabia o horror que passavam), e destruir os suprimentos das ilhas foi o que fez a personagem brilhar --Mesmo que ela também tenha matado crianças e mulheres inocentes das ilhas, infelizmente.
(E, é claro, é sempre bom ver alguém humilhando as ilhas de Ferro, haha)
Facilmente acho que seria uma personagem interessante de termos POV, pena que nunca vá acontecer.
Acho todo o conceito de mulheres ganhando força no pós-guerra fascinante, e espero que tenhamos mais delas no segundo volume de Fogo & Sangue (que eu espero que lance um dia...).
Eu gostaria de falar mais, mas a verdade é que infelizmente não tenho muito a comentar sobre a personagem; mas eu realmente AMO a jornada dela até aqui e queria mais destaque! :')
Agora, sobre a Rhaenyra... Bem...
Eu fiz um post sobre isso (eu também tenho um blog com este texto completo, pois postei apenas em parte no Tumblr, um deles fala sobre ela não ser Daenerys), então serei rápido com a resposta.
Eu vou dizer uma coisa sobre as pessoas que acham que ela é feminista:
É uma das visões mais forçadas e bestas que eu já vi, pois nem tem qualquer mínimo indício disso. Parem de colocar uma profundidade inexistente nessa personagem, pelamor de Deus!
Sinceramente, Rhaenyra claramente tem fãs com visões muito distorcidas sobre ela; eu sei, eu sei: Todos os personagens tem fãs assim... Mas não muda que ela tem isso aos montes.
Eu serei claro: Rhaenyra se importa tanto com o direito das mulheres, que nunca fez nada para apoiar mulheres na vida dela. Apenas quando Daemon tentou convencer ela de que poderia declarar as filhas mais velhas de Rosby e Stokeworth como herdeiras; porém, isso era apenas para casar elas com duas sementes de dragão.
Isso é igualdade de direito? Dar a duas jovens o direito de herdar terras, só para casar elas com dois homens muito mais velhos que iriam usufruir do direito delas, sem nem se importar com como elas pensam? Isso é ser feminista? Isso é defender o direito das mulheres? Pois eu acho que isso é só usar mulheres para benefício próprio, tratando elas como moedas de troca, usando como gado... Use o exemplo que quiser.
Rhaenyra nem pensou nisso por si mesma, e sim Daemon, e nenhum deles se importava com as duas. Eram dois escrotos.
E para melhorar: Corlys convence a sua rainha de não fazer isso; o motivo? Simples: deixar mulheres herdando terras irritaria os lordes, e Rhaenyra tinha que deixar claro que sua reivindicação era apenas porque o pai dela quis assim.
Isso mostra o quanto Rhaenyra, além de não se importar com o direito das mulheres, é uma PÉSSIMA política.
Rhaenyra tem a visão que muitas rainhas reinantes tinham: mulheres não mandam. Simples.
A Rainha Elizabeth I se gabava de que apesar de ter o corpo frágil de uma mulher, tinha o coração de um homem; Mary I Stuart dizia que "A melhor mulher é apenas a melhor das mulheres"; a Rainha Vitória dizia que mulheres nasceram para sofrer; até a grande (e temível) Rainha Isabel de Castella torturou sua Joanna e nunca apoiou mulheres reinarem (apenas quando perdeu seu filho); e por aí vai...
Eu cito isso porque GRRM facilmente teria pegado isso e unido a trama dele; veja Cersei Lannister, com quem, não por acaso, Rhaenyra tem tantos paralelos: ela é misoginia pura, mesmo por ter sofrido misoginia (na verdade, isso desencadeou sua própria misoginia); Rhaenyra era uma mulher narcisista criada quase toda a vida como herdeira e deixou seu ego cegar ela. Ela sentia que um monarca podia fazer tudo; tal qual Henry VIII ou Charles I, esqueça essa baboseira de que ela mostra que mulheres também têm direitos, ela acreditava que tinha (por ser rainha e ter dragões) o direito de fazer o que quisesse por ser superior e é isso.
Ela não era como Alysanne que desde o começo defendeu mulheres; ela não era Cat que defendeu que uma mulher poderia comandar tão sabiamente quanto um homem ; ela não era Arya dizendo "que a mulher também era importante"; ela não era Nymeria ou mesmo uma princesa dornesa acreditando até o fim que mulheres e homens herdam igualmente... E note: algumas das que eu citei nem podem ser chamadas de "feministas", pois mesmo algumas delas não acreditavam que as leis de sucessão deveriam mudar.
Rhaenyra, como qualquer personagem (homem ou mulher) na saga dificilmente vai acreditar na igualdade de gênero. E tudo bem, isso é westeros, as pessoas terão ideias ultrapassadas para nossos padrões: elas vão odiar bastardos, menosprezar mulheres, não se importar com os plebeus, serem elitistas, homofóbicos, odiarem dorneses e estrangeiros... E, bem, isso não será (ou pelo não deveria ser) uma surpresa; afinal, é westeros, se você quiser gostar do personagem apesar desses defeitos, aí é com você. Mas não force que eles não vão ter nenhum desses defeitos, pois George R. R. Martin facilmente os faria ter. Nós estamos lendo uma saga onde os nossos "favoritos" podem estar matando inocentes e, mesmo que a gente não concorde, ainda podemos gostar deles.
As pessoas ficam chocadas e horrorizadas com Alicent e Criston (e até com boa razão), mas Rhaenyra não é nada diferente de seus inimigos; assim como vários personagens queridos também não: Ned foi contra bastardos no trono; Cat ainda acha que homens vem antes de mulheres; Dany não gosta de mulheres lutando (e só cedeu pois justamente mulheres guerreiras a convenceram de que queriam lutar); Corlys e Rhaenys passaram bastardos por cima dos direitos das netas e se fizeram de cegos (mesmo Rhaenys já tendo perdido seus direitos antes); e por aí vai... Alicent, acreditando ou não no que falava, não falou nada que a maioria de Westeros já não acreditasse. Não estou nem falando que ninguém tem o direito de odiar ou não ela por isso, mas Rhaenyra e Daemon falariam o mesmo por muito menos se ganhassem algo por isso --Na verdade, a maioria falaria só por achar que era o "certo" também, como Ned Stark, por exemplo.
E, aproveitando o que eu falei sobre preconceitos em geral, aqui vai mais um exemplo de como Rhaenyra era tão preconceituosa quanto qualquer lorde ou Rei em Westeros:
Rhaenyra criticou Nettles por ter tido um caso com Daemon: ela culpou a amante (não o marido), falou mal da aparência dela, e chamou ela de fedorenta e duvidou de seu "sangue do dragão" por não ter a aparência certa. E, como chave de ouro, ainda usou o argumento dela ser bastarda, dizendo que "bastava olhar para ela"; mesmo ela tendo 3 bastardo e ouvindo EXATAMENTE a mesma coisa contra ela e seus filhos.
Rhaenyra pareceu uma mulher "à frente de seu tempo" nesse momento? Ou quando voltou-se contra Addam por ele ser bastardo? Ou quando não percebeu que ao fazer tudo isso ela pioraria o próprio lado na guerra? Essa é uma mulher que apoia outras mulheres e tem boas visões políticas e ideias avançadas para seu reino? Eu acho que não...
Veja bem, eu não acho que Rhaenyra tem que ser perfeita ou mesmo condeno alguém por gostar dela; mas a ideia dela como uma boa rainha e feminista é patética, e você está mais do que certa (e no seu direito) ao se decepcionar com a visão das pessoas endeusando essa personagem.
Na verdade, só para não deixarmos a diva Johanna de lado:
Enquanto os Homens de Ferro saqueavam o Oeste desprotegido, sequestrando e abusando de mulheres e crianças inocentes, matando centenas e levando a comida para longe (e isso no inverno), Rhaenyra estava na Capital, fazendo festas e comendo bolos, se recusando a dar ouvidos aos conselhos de Corlys de tentar a paz e ignorando qualquer solidariedade feminina.
Bem, acho que isso por si só diz tudo! :)
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hatechoosingnameforblogs · 2 years ago
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01.
So, I completed a list of questions I found, and added a few I get asked sometimes. Why? I remembered doing this as a teenager and having fun. Never ever published them, so I’m doing it now.
Anyway, who cares, it’s not that deep. Enjoy!
[What are you listening to? Hold back the river - James Bay]
Name? Joana.
Favorite color? To wear: black, white and warm tones. For paintings: blue, purple, white.
Zodiac sing? Gemini.
Chinese zodiac? Earth dragon.
Favorite moment of the day? Early morning and late at night.
Favorite season? (If it’s not super windy, I’m happy) All of them.
Favorite country? Not Italy.
[What are you listening to? Angel on fire - Halsey]
Favorite song? Breathe - Fleurie / Neuland - Unheilig / Tides - Tarot / Losing my religion - REM
Favorite book? Guerra de los cielos - Trujillo y García. / Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupéry
Favorite Writer? Edgar Allan Poe.
Favorite Story? The Black Cat - William Wilson (Poe) / Le Petit Prince (Antoine de Saint-Exupéry)
Favorite tv show? Person of Interest - Friends.
Favorite movie? Since I was a kid: The Lion King. And the one that changed my life: Mr Nobody.
Favorite anime? Kuroshitsuji. As a kid: Saint Seiya.
Serie you are watching at the moment? Korean one about time travel: 앨리스 (Alice)
Last movie you saw? John Wick.
Who was your crush when you were a kid? Everyone.
Who is your crush? Keanu, since I was a teen.
[What are you listening to? Human - Aquilo]
Ultimate goal? Happiness, or peace of mind (at least).
Your dream? To have a family.
Something you always wanted? A family.
Something you will never have? A family. Good night sleep.
[What are you listening to? Always done what you say - Aquilo]
Something you hate in others? Lack of empathy. Commitment issues. When their word means NOTHING.
Something you love in others? When they make time for me.
Something you love about yourself? My strength.
Something you hate about yourself? Always trying to understand why people act certain way. Giving second chances.
[What are you listening to? Ashley - Halsey]
Something that makes you proud? That I’m still smiling every day.
Something you are afraid of? Wasting my time.
Something you wish could be real? Dragons.
Name your obsessions. In photo: lighting and shapes - Animals - Dragons.
Something you respect? Nature.
[What are you listening to? The Tradition - Halsey]
Favorite date? Full of laughs, beer and food.
Favorite meal? Pizza. Anything with potato. Pasta. Spring rolls. Ramen. Stew. Soup.
Something you cherish? Silence
What makes you feel good? A hug. Playing with animals. Taking pictures, drawing. Learning things.
[What are you listening to? Never Know Unplugged - Bad Omens]
Something you can’t do? Pretend.
Something you are good at? Making people laugh. Eating.
Something that makes you feel at peace? Running - Swimming - Rain and snow touching my face.
Favorite sound? Purrs - Rain - Footsteps on rocks - Applause - Someone else’s laughter.
[What are you listening to? Careful what you wish for Unplugged - Bad Omens]
Stress relief activities? I like to go around and take pictures. Also dancing, digital painting and singing work for me.
What would you change if you could go back? I will give more hugs, to people that no longer exist and I miss.
Something you heard that shocked you? There are two types of humans: the ones who can talk to themselves inside their brain / the ones who can’t hear their thoughts in real time.
Something most people don’t know about you? I pray every night.
Something you love about yourself, but you feel people can’t stand? I have the need to understand what’s happening, so I talk or ask too much.
Something you will like to change about yourself? Stubbornness.
[What are you listening to? Kind of a bitch - Hannah Cut]
Useful skill? Learning languages.
Useless skill? Learning languages.
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mondomoda · 2 years ago
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Obra revisita a vida da heroína da Guerra dos Cem Anos que se tornou santa, Joana D'Arc
“A Joana D’Arc de Katherine J. Chen não é uma donzela piedosa, mas uma guerreira forte, mestre em estratégia e logística de guerra; e, sim, ela realmente arrancou uma flecha do próprio pescoço.” Margaret Atwood, autora de O conto da Aia A vida da mulher que deixou uma marca profunda na História da humanidade é explorada na obra Joana D’arc, da autora Katherine J. Chen, que chega às livrarias…
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altamontpt · 6 months ago
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Kaüzpellafestz || Casa do Comum: cabeça levantada, coração cheio!
Sábado foi um daqueles Dias! Um dia de partilha e de descoberta! Um dia de despedidas e reencontros! Um dia Cheio!
[vc_row][vc_column][vc_column_text] Sábado foi um daqueles Dias! Um dia de partilha e de descoberta! Um dia de despedidas e reencontros! Um dia Cheio! Antes de rumar à Casa do Comum, era imperativo passar pela Chasing Rabbits, dar um abraço e agradecer ao Bruno e à Ana por tudo o que nos deram, aproveitar aquele ambiente, e beber as últimas gotas do bálsamo rejuvenescente que é o convívio com um…
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jeova-amizaday · 13 days ago
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JOANA
À minha odiada e querida mãe
Quando criança, eu a via como um gigante. Não o gigante protetor das fábulas, mas uma figura desmedida, desprovida de ternura. A senhora parecia grande demais para o amor e pequena demais para o cuidado. Seus gestos, por vezes, se revestiam de uma afetuosidade ensaiada, como a cena de um teatro de má direção. Faltava-lhes verdade. O que sobrava era um vazio, que eu, menino, não sabia nomear, mas sentia em cada toque, em cada palavra.
Agora, ao me aproximar dos trinta anos, percebo em seus olhos um brilho peculiar, algo que outros poderiam chamar de orgulho. Mas, como sempre, algo falta. O que a senhora talvez nunca perceba é o que deixou em mim: uma alma despedaçada, marcada pelas escolhas que fez – ou que preferiu não fazer.
Sim, a senhora sabia. Sabia o que meu irmão fazia comigo. Eu me lembro do dia em que o flagrou, com a mão onde não deveria estar. Nunca disse nada depois. Não me disse, não me consolou. Silêncio. Escolheu esquecer? Ou foi mais fácil fingir que nada aconteceu? Essa pergunta, como tantas outras, jamais será respondida.
Diga-me, mãe: meu pai é mesmo meu pai? Não foram poucas as vezes que ouvi de sua boca uma dúvida, lançada ao vento com uma displicência cruel, como se uma criança não tivesse ouvidos para gravar. Mas eu gravei. Registro de tudo. Das surras que sangraram, das palavras que feriam mais que os golpes, da faca que um dia cortou minha mão e deixou uma marca indelével. A cicatriz que carrega na mão direita é o testemunho mudo de que, talvez, a senhora não devesse ter sido minha mãe.
E, no entanto, foi. E, no fundo, não a culpa sozinha. Culpo também meu pai – o homem que, por covardia ou cegueira, a escolheu para esse papel. Ele, que me deu o gene da submissão, o silêncio que aceita e consente. O mesmo silêncio que me impediu de gritar um basta quando era necessário.
Mas agora, mãe, permita-me falar. A senhora foi má. Má como o Júnior, talvez até pior, pois ele, ao menos, teve a desculpa da juventude desvairada. Vocês dois, afinal, são tão parecidos: egoístas, impulsivos, autossuficientes em sua maldade. Talvez por isso vivam em guerra, como dois espelhos que se odeiam ao refletir a mesma imagem.
Mas eu, que herdei a covardia paterna, decido agora me libertar. Aos trinta anos, escolho obliterará-los de minha vida. A senhora, Joana, e ele, Júnior, não serão mais que sombras de um passado distante. Quero para vocês e enxergar o mesmo que vemos nos estranhos que passam olhar apressados ​​na rua – o nada.
Minha meta, a partir de agora, é simples: não sinto mais. Não lembre, não carregue. Liberte-me daquilo que vocês representaram, para que eu possa construir algo que seja meu. Algo que não tenha as marcas que vocês deixaram em mim.
E assim, mãe, despeço-me. Não com ódio, mas com um silêncio firme e necessário. A senhora e meu irmão foram minha má sorte, e agora eu abandonei essa carga. Escolho, por fim, o esquecimento.
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