#mulheres históricas
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Uma costura para a Elvira que me acompanha
Lá vem a Diaba. Sempre, desde que nos encontramos pela primeira vez numa encruzilhada entre mundos e tempos, advento que me deu muito o que aprender sobre ver fios e tramas, sempre que o mês das profecias aparece, ela vem junto. Primeiro, em 2018, num evento literário tradicional ilheense, entre pesquisadoras e pessoas literatas ela se revelou e contou alguns de seus segredos. Em 2019 fui recebida pela própria em sua festa-velório urdida pela bruxa mariposa que me guia. Em 2020, num outro 15 de Agosto em que nos encontramos novamente, mergulhei na escrita de uma costura entre ela, a diaba Elvira Foeppel e Nossa Senhora da Vitória, ambas marcadas pelo número quinze, pela cidade de Ilhéus, por queimas e pela necessidade de descortinarmos o olhar para vermos no horizonte a liberdade de todas as mulheres. Então para me despedir desse tão fantástico último agosto de tantas profecias realizadas e para reforçar meu laço com a escritora que desejava derramar palavras que dessem conta de dizer como ela sentia tanto a alma do mundo, oferto essa costura em cinco pontos.
revérbero • 15.08.2020 • sábado de saturno • balsâmica em câncer • lunação leão-virgem
1. Nascida em 15 de Agosto de 1923, Elvira Schaun Foeppel foi a primeira filha de Frederico Foeppel e Eulina Schaun Foeppel. O nome da mais velha dos 5 filhos foi uma homenagem de Eulina à sua mãe.
Apesar de ter nascido em Canavieiras, Elvira cresceu no Pontal, em Ilhéus, cidade que logo ganhou lugar no seu coração. Aos 13 anos inicia o curso fundamental no Colégio do Convento Nossa Senhora da Piedade da Ordem Ursulina, na época um colégio recém-inaugurado e apenas para meninas. Ali Elvira iniciou seu envolvimento com as artes, participando das atividades culturais da escola.
Quando Elvira estreia, aos 15 anos, na peça teatral Divorciados (escrita por Oduvaldo Vianna Filho) em que ela vivia o papel da divorciada, um grande tabu para a época, o Brasil vivia um processo de intensas mudanças. Através de um golpe de estado Getúlio Vargas instaura o Estado Novo um ano antes, em 1937. Uma grande onda de censura surge daí: partidos políticos extintos, imprensa calada pelo DIP, a cabeça decepada de Lampião exibida como troféu da nação unificada, Pagu, divorciada como a personagem de Elvira, presa e torturada pelo regime.
Ao mesmo tempo o feminismo protagonizado por mulheres brancas consegue avançar nas capitais brasileiras. Em Ilhéus, Elvira avançava sozinha e pagaria o preço por essa ousadia, como saberia mais tarde.
2. Todo turista que pousa em Ilhéus procura uma Gabriela. A personagem de Jorge Amado é emblemática por muitas razões, uma das mais interessantes vem da forma como ela parece se sobrepor a todas as outras mulheres-personagens dessa antiga capitania, como se estivesse acima de todas as outras tramas pois não era nem a mulher submissa e servidora do pai ou marido, nem a vagabunda ou figura rebelde que devia ser punida ou morta. Gabriela era então uma mulher livre?
Audre Lorde diria que não. É impossível, diz a autora, ser mulher livre enquanto outras mulheres ainda estiverem presas. O modelo patriarcal de sociedade de Ilhéus mantinha suas mulheres em correntes fosse como boa esposa ou como transgressora. A liberdade de Gabriela, tem outro nome, se encaixa perfeitamente no mundo dos homens que sonham com a mulata brasileira, sensual, fogosa e ao mesmo tempo inocente, que sabe cozinhar e está completamente alienada assim como sempre está num estado de felicidade todo seu. O nome é fetiche. Elvira ocupava outro lugar nessa mesma história.
A escrita literária começou pouco depois da escola. Em 1944, já formada no magistério, Elvira começa a publicar poemas na página 3 do Diário da Tarde, jornal de Ilhéus, e também começa a circular no meio intelectual da cidade. Sua figura certamente se destacava entre os homens literatos da época: os cabelos pintados, olhos pretos bem marcados, batom além do contorno da boca para valorizar os lábios finos, eram características que despertavam quem vigiava as mulheres de bem. A sociedade ilheense, que mantinha sua postura puritana e paternalista em contraste com o progresso e modernização trazido pela ascensão do cacau não demorou para encontrar em Elvira um alvo, um mau exemplo para suas conterrâneas. Se destacava também no fazer literário. Enquanto a maioria dos autores da época se dedicavam a escrever sobre o cacau e assuntos da região Grapiúna, Elvira buscava dentro de si a matéria prima dos seus textos, primeiros sinais da escritora existencialista que se tornaria. Uma mulher inteligente, vaidosa e que buscava viver suas escolhas amorosas e sexuais livremente era demais para Ilhéus e por isso ela deveria ser punida. Assim, Elvira passa a ser cerceada de suas amizades, comentada em voz alta na rua, magoada pelos parceiros que não compreendiam ou não toleravam o seu anseio de liberdade.
Ilhéus venceu, enfim.
Em 1947 Elvira parte para o Rio de Janeiro, buscando novos horizontes.
A jornada da jovem escritora na cidade provinciana é eternizada por Jorge Amado, naquele tão conhecido livro, Gabriela Cravo e Canela, através da personagem de uma jovem professora questionadora que encontrou apenas nos livros eco para a vida que desejava, independente e livre de qualquer homem, pai, marido ou amante e que, depois de muitas humilhações deixa a cidade de Ilhéus rumo a São Paulo onde poderia conquistar tudo o que era seu por direito. O nome desta jovem é Malvina.
3. 15 de Agosto é o dia de Nossa Senhora da Vitória, padroeira de Ilhéus.
Conta-se que os colonos portugueses que moravam na então Vila de São Jorge obtiveram ajuda de uma mulher muito branca que foi vista lutando na batalha contra os Aimorés, população indígena originária da região. Os registros de Jesuítas e do próprio governador Mem de Sá que estava presente liderando a luta dos colonos dão conta de uma batalha sangrenta, que deixara praias "cobertas por corpos sem alma". Nos mesmos registros, consta que os Aimorés eram a mais temida espécie de selvagens, o que justificava a matança de homens, mulheres e crianças. Findada a batalha, Mem de Sá retorna à vila e segue direto à igreja de Nossa Senhora onde agradece publicamente por mais uma conquista.
É sempre bom fazer o lembrete incômodo de que fomos educados para defender a história dos vencedores, dos conquistadores. Quem dos Aimoré assassinados nessa guerra genocida ficou em Ilhéus para contar sua história? A luta e sofrimento indígena no sul da Bahia, assim como em todo o o país, prevalece até os nossos dias. Toda vitória é santa?
4. Vencida pela sociedade ilheense, Elvira muda-se para o Rio de Janeiro aos 24 anos de idade, seu caderno de poesias na mão e uma grande vontade de encontrar-se no mundo como escritora e livre das perseguições que sofreu em Ilhéus.
Na então capital do país, Elvira foi publicada em alguns do mais importantes jornais cariocas; com ajuda dos amigos escritores conterrâneos consegue entrar no círculo intelectual da cidade. O encontro e a amizade com outra escritora a marca profundamente: Clarice Lispector, que não tinha o costume de ir a lançamentos de publicações estava lá quando Elvira lançou seu primeiro livro, Chão e Poesia (1956).
Embora a vida na grande metrópole tenha sido agitada, as cervejas com os amigos de ofício, idas ao cinema, variadas leituras e trabalho intenso de 30 anos na Revista Súmula Trabalhista não afastaram Elvira do sentimento de inadequação, desconforto e incompreensão do mundo ao seu redor, temas que crescem em sua obra literária. As mulheres de Elvira vivem o impedimento e a censura dos próprios desejos em nome de conseguir manter-se socialmente de forma aceitável.
Na década de 70 sua produção cai até que Elvira para de escrever completamente. Cuidou dos pais até a morte de ambos e viveu a própria velhice em casas de repouso até o seu falecimento em 28 de Julho de 1994, aos 74 anos.
5. Elvira Foeppel deixou uma extensa produção literária, a maioria publicada em periódicos em Ilhéus e Rio de Janeiro, entre crônicas, poemas e contos.
Ao mesmo tempo, se conseguiu algum destaque na cidade carioca, pouca ou quase nenhuma memória de Elvira circulava em Ilhéus até o lançamento de A Violeta Grapiúna, livro da pesquisadora Vanilda Mazzoni que resgata a trajetória da escritora ilheense, vencida e silenciada por tantos anos. Vanilda também publicou uma seleção de contos publicados da autora, Da Sombra à Luz. Ambas as obras estão disponíveis para leitura no mundo virtual.
Hoje é 15 de Agosto. Enquanto eu escrevia sobre Elvira, à meia-noite ouvi fogos para a outra dona do dia, Nossa Senhora da Vitória. Acredito que seja um dia para rever histórias e buscar novas lutas. Pode ser um dia milagroso.
Fogem ao contato frio da lama E ao horror das podridões. Na minha boca que se abre Gradativamente Ressoa o grito volumoso de todos os revoltados Que as injustiças e as misérias Fizeram morrer na garganta. No meu corpo esquecido que se mantém ereto Como torres erguidas contra o céu Pela soma de equilíbrio de todas as moléculas Instintivamente Vêm se refugiar todos os sentimentos Que pululam em grupos pelo mundo. O meu espirito se alarga em espirais Como fumaças beijando o espaço Inquietamente Em busca sôfrega e crescente De toda a Sabedoria Universal. E o meu cérebro recolhe Cuidadosamente Para a integridade perfeita Da parcela que é mais um no todo Os gestos de mistério contidos Na fecundação dos seres criados No abandono de vida dos corpos apodrecidos E na imobilidade completa dos seres inertes. E esta inquietação constante Em busca da perfeição sem limites Assustadoramente Invade como marés enchentes a praia devassada Como o meu eu Que se encerra nos contornos da matéria E se dilata pelo meu Espírito
Elvira Foeppel
#elvira foeppel#literatura#ilhéus#mulheres históricas#bahia#poesia#inferninho para elvira#nossa senhora da vitória#litoral sul#ensaio
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"Androcleptocracia" homenageia obra de José Murilo de Carvalho
O poema “Androcleptocracia”, recentemente escrito por Antônio Archangelo, emerge como um brado apaixonado que ecoa através das páginas da história do Brasil, revelando a voz silenciada e as lutas das mulheres que contribuíram significativamente para o país. A obra literária não se limita a uma mera reflexão sobre o contexto republicano no Brasil e a tentativa dos republicanos de inserir a figura…
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#2023#alegoria da mulher#análise#Androcleptocracia#antonio archangelo#apagado pela história#autor#construção da nação#falecido#figura feminina#História Brasileira#homenagem#mulheres#nova poesia#poema#realidade atual#referência histórica#republicanos#símbolo da República
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HQ lançada!
No último domingo, 20 de agosto, lançamos nossa HQ no Museu do Futebol.
É uma obra de ficção inspirada em minha pesquisa de 2020 e publicada no Portal Ludopédio. A pesquisa também integra o livro.
Já ouvi relatos sobre a realização deste campeonato, que, parece, foi organizado para o marketing das boates da Boca do Luxo.
Independente do contexto da realização dos jogos, fato destacado é a ocupação dos campos pelas mulheres e isso é tudo o que importa.
As mulheres que jogavam futebol eram marginalizadas. Mulheres, trabalhadoras do sexo, idem. Dá pra dizer, sem medo de incorrer em exageros, que este episódio na linha do tempo da história da cidade de Sâo Paulo, é o protagonista de um futebol marginal. E por marginal compreende-se o que està à margem e não criminoso como descrevem os dicionários.
Subvertemos, portanto, a imagem dessas mulheres, transformando-as também em heroínas dentro das 4 linhas com um futebol vibrante e alegre, como um dia foi a essência do nosso futebol.
Desenvolver uma ficção em história em quadrinhos foi a maneira que encontramos de disseminar o futebol de mulheres em linguagem distinta de outras publicações. Acreditamos que é possível despertar o interesse do público geral para o tema a partir de linguagens mais populares e acessíveis.
Tudo o que importa pensar a partir desta viagem do que poderia ter sido é: trabalhadoras do sexo do mais lendário pico da cidade de São Paulo, ocuparam campos e experimentaram seus corpos de maneira lúdica.
Um viva a todas elas!
#escrita criativa#futebol#futebol de mulheres#história em quadrinhos#hq#ficção histórica#pesquisa#publicações
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#curiosidades#curiosidades sobre a lua#curiosidades sobre#curiosidades sobre o mundo#curiosidades sobre tecnologia#fatos sobre a lua#pokey curiosidades#mitos sobre a lua#coincidencias históricas que desafías a la ciencia#quais curiosidades do mundo#2 atitudes que deixa uma mulher louca por você#1 hora de curiosidades#essa brincadeira deixa ele cheio de tesão#maiores curiosidades do mundo#top 15 curiosidades canal#curiosidades aleatórias
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𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ dev patel headcannons ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw + nsfw.
[✰] literalmente o maior malewife patético do mundo. Se apaixona por ti à primeira vista, daqueles que até pensa pronto, vou casar com essa mulher e vem chegando devagarzinho, porque é tímido e tem medo de mulher bonita;
[✰] no primeiro beijo, na cabecinha dele vocês já tão namorando. Manda mensagem no outro dia dizendo bom dia meu anjo😊 dormiu bem?, pergunta o que você tá fazendo de bom e marca um encontro o mais rápido possível. E é tão bom estar ao lado dele, pois da pra sentir pela energia dele o quão romântico e nerdzinho ele é. Tudo tá bom pra ele, se preocupa se você está gostando, e o melhor: não muda nadica de nada quando estão, finalmente, namorando;
[✰] como o relacionamento de vocês é uma mistura de culturas, ele se mostra muito empenhado em desbravar o brasil e o seu estado. Se perguntar, não há nada no brasil que o desagrade (mas é porque ele é do tipo que gosta de agradar todos, principalmente pra sua família gostar dele). Vai estar de bermudinha e regata velha no sofá da casa da sua mãe, naquele calor do verão brasileiro, tomando cafezinho quente, comendo um pão de sal e assistindo caminho das índias na televisão;
[✰] e por falar em caminho das índias, dá o segundo capítulo da novela e tá a sua mãe, a mãe dele, ele e o pai dele tudo na sala assistindo. A sua sogra dizendo que a juliana paes parece muito uma prima que ela tem, e chocada em saber que ninguém ali do elenco tem ligação com o sul asiático. O dev assistindo as cenas da maia dançando e deitando a cabeça no seu ombro, discretamente, com um sorrisinho, pra perguntar bem que você podia dançar assim pra mim também, hein?;
[✰] embora super fascinado com o brasil, ele demora um pouquinho a abrir as portas das raízes dele pra você. Um pouco envergonhado, quiçá receoso, até que finalmente deixa a mãe dele te ensinar um prato típico, ou aquelas histórias que ela costumava contar pra ele quando pequeno, antes de dormir pra não se esquecer das raízes, sobre a cultura e a religião;
[✰] uma viagem de casal, estar no taj mahal cantando aquela música do jorge ben jor (tetê teterê terê), e você olha pra cara dele e ele ????
[✰] é por sua causa que ele começa a gostar mais de filmes de romance, seja bollywood ou não, especialmente aqueles vintage. Você até nota que ele meio que tá “aprendendo” com os protagonistas pra fazer igual contigo, falar igual contigo;
[✰] a personificação de um romântico incurável e mommy's boy. A mãe dele vira a sua mãe, ela é uma parte muito importante na vida dele, então você se dar bem com ela é crucial.
[✰] o tipo que manda bom dia e boa noite, um dorme bem, ou sonha comigo, quando não pode te ver. Que você fala algo sobre si, e ele nunca esquece. Que gosta de te contar sobre o dia dele, sobre as coisas que gosta, com os olhinhos até brilhando;
[✰] o homem que carrega a sua bolsa e o seu sapato, sem nem dizer um a;
[✰] te mostra os roteiros que está escrevendo. Diz, com as bochechas queimando, que se inspirou em algum traço seu pra escrever aquela personagem na trama;
[✰] o casamento de você dura uma semana. É um dia de festas no brasil, com os seus dois lados da família, uma festinha mais intimista em Londres, e o restante festejando com os parentes mais distantes da árvore genealógica dele. Lua de mel em alguma cidade histórica, depois uma passadinha numa praia pra fazer fotinhas caseiras de casal;
[✰] o maior marido pau-mandado. Sem discussões nesse tópico👩⚖️;
[✰] na cama, se você for esperta, vai saber muito bem como domá-lo. Ele, naturalmente, já é mais retraído, mas pode ser mais saidinho quando bebe uma gota de álcool ou quando você está muito tímida. Porém, é só pegar nos cabelinhos pretos dele e dizer um comando simples, que ele quebra;
[✰] do tipo que te fode com respeito, até te pede desculpas se te sujar demais de porra;
[✰] sexo com ele pode começar e terminar com os lábios dele entre as suas pernas que já tá bom. Muito overstimulation — mas como algo que vem naturalmente, porque ele ama tanto o seu sabor, que não sabe quando parar. Você pode estar tremendo, suada, sem voz e com uma lagrimazinha escorrendo no canto do olho, que ele vai continuar imerso no seu aroma, no gosto, na sensação gostosa que os seus gemidos abafados trazem pros ouvidos;
[✰] grande mamador de peitos;
[✰] a concha menor na conchinha. No entanto, porque não suporta a ideia de te ver xoxinha, é o maior abraço de urso quando você está mais manhosinha;
[✰] na verdade, com ele é uma competição pra ver quem é mais manhoso;
[✰] não é alguém de muitos fetiches. O grande fetiche dele é você, como vocês vão transar não importa. O importante pra ele é estar com você, dentro de você, podendo te dizer que te ama enquanto olha nos seus olhos;
[✰] bodyworship. sexo matinal lento. food play — porque ele é preguicinha, pode estar comendo algo que, se sentir tesão, não vai querer nem levantar da cadeira pra começar a te dedar;
[✰] o tipo de homem que se você pede pra ele te dar um tapinha, ele quase chora e diz mas você é minha princesa...
[✰] aqueles que não faz nada sem te consultar primeiro. Comprar essa roupa? Comprar essa verdura pro almoço? Cortar o cabelo? Pendurar esse quadro na parede? Sair da cama e ir trabalhar hoje? Hmm, vou ver o que a minha mulher acha...
[✰] se depender dele, vocês vão ter um time de futebol. As crianças correndo tudo numa casinha á brasileira com quintal, todo mundo poliglota;
[✰] dev pai de menino;
[✰] ciumentozinho, mas não sabe agir que nem macho alfa, então só fica com um bicão e mal humor;
[✰] músicas pra ouvir pensando nele — coleção (cassiano), planos (BK'), intimidade (liniker e os caramelows), madagascar (emicida), elephant gun (beirut), mania de você (rita lee), a história mais velha do mundo (o terno), samurai (djavan).
Bônus de momentos aleatórios com ele
chegar em casa depois do trabalho, e ele tá lavando a louça, abrindo um sorriso largo quando te vê | é o pai que vai ter toda a paciência do mundo pra sentar e ajudar os filhos a fazer dever de casa | época de provas na escola e as paredes da sua casa estão cheias de post it colados com tópicos que ele anotou pros filhos não esquecerem da matéria | acordar de manhã e encontrar um presentinho que ele comprou pra você, com uma cartinha e a dedicação dizendo benquisto amor da minha vida | ele está em todo lugar que pode pra te dar suporte, tirando foto das suas conquistas e acenando dentre a multidão pra você notar ele ali.
#novamente um hc q zero pessoas pediram mas eu fiz respeitando as vozes da minha cabeça#imninahchan#dev patel#dev patel x reader#dev patel headcannon#headcannon#dev patel fanfic#monkey man
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kyky diva de todas nós girls do Tumblr:
poderia desenvolver esse meu pensamento pensante aqui?
Simón, amigo do irmão da loba (clássico). Um dia, os pais da loba tão viajando e o irmão da loba iria pra uma festa na piscina na casa do Simón, mas ele (irmão) nao quer deixar a ela sozinha de jeito nenhum, então leva ela. O Simón já sentia uma atração muito forte pela loba e ela tbm. Depois de umas horas, a loba só quietinha no canto dela, os meninos na piscina, a maioria já bebado, dormindo em qualquer canto da casa, falando nada com nada, um caos. No final, só ela, o Simón e mais alguns meninos irrelevantes para a história estariam em bom estado. O Simón convence a loba a entrar na piscina e eles não resistem, tudo acaba nos dois no quarto do Simón fudendo bem gostoso e ele tampando a boca dela pra nao fazer barulho e nao ter risco de nenhum dos bebados irem la atrapalhar os dois 🫦🫦🫦🫦🫦
pra já diva anon 🫡✍🏼✅ não tenho mto o que elaborar pq vc já veio com a fic praticamente prontinha de prato cheio pra gente arrasou mas tentarei!
pensando muito aki 💭 que esse irmão seria o matías 🫦 desculpa mas gosto mto do matías nesse papel de irmão que odiaria que os amigos pegassem a irmã AINDA MAIS SE FOSSE SIMÓN CACHORRO EM FORMA DE HOMEM HEMPE. mas acho que apesar de tudo isso (e de ser um capetinha) o matías tem mta cara de irmão amigo companheiro que não liga de te levar pros rolês 💔 vcs teriam uma relação de amizade mesmo, por isso ele nem se importaria com a tua presença lá e iria despirocar mesmo, usando tudo que tem direito numa socialzinha com os parça tlgd, ia comer, dançar, gritar, zuar, dar risada, fumar e beber para um caralho e na metade da noite já não estaria falando nada com nada e tendo que ser carregado pra um dos quartos por, pelo simón e outros amigos
o simón é totallll aquele amigo mais chegado que um irmão então já faria super parte da vida da sua família, estaria sempre na sua casa e apesar de cafajeste ele é um fofo com todos, tá? sempre é solícito, ajuda em tudo e até tuas avós e tias amam ele de paixão (ai se soubessem como ele realmente é...). ao longo do restante da noite o resto dos amigos deles iam se recolhendo pros quartos (menos o do simón pois eh sagrado) ou pra sala pra dormir ou iam embora pra casa mesmo, no final só sobraria vocês dois pra limpar a bagunça de todo mundo 🤬 e ele ia se aproveitar total da situação pra se aproximar ainda mais de vc quando estivessem os dois metendo o pau em td mundo, principalmente no bebum do matías que sempre dá pt e nunca ajuda em nada 👎🏼 (palavras dele)
e é nessa de "nossa, a gente cuida da bagunça de todo mundo... acho que a gente merece relaxar né?" que ele te convence a ir pra piscina pois é PROFISSIONAL NO PAPINHO. e ia adorar ficar de tititi com vc, falando dos outros, jogando água um no outro, acho que ele ia real se divertir com vc 💔 até que numa dessas ele se aproximaria ainda mais, te falando algo sobre como a lua tá bonita ou algo assim (ele é meio clichê as vezes ok releva ele é apenas um homem) e aproveitaria pra dar o bote, vcs se pegando na piscina mesmo e quando vc dissesse que qualquer um (inclusive o teu irmão) poderia chegar e ver, contar pro matías e ele surtar ele ficaria tipo uai 🤔 vamo pro meu quarto então 😄
acho (tenho certeza) que ele não ia ligar de fuder molhado na cama mas MELHOR AINDA seria ele dar a ideia de tomarem um banho pra tirar a água de piscina do corpo e te comer lá mesmo 🤭 metendo beeeem gostoso (pq, novamente, ele sabe o que faz e faz bem) por trás, enquanto uma mão tapa tua boca e ele sussurra no seu ouvido que ama teus gemidos mas é pra ficar quietinha pra ninguém chegar e atrapalhar vcs 💔 a outra tá percorrendo pelo teu corpo, te fazendo carinho e brincando com vc TCHAUUUU
depois gosto de pensar que ele ia ficar afetado real, tipo ia ficar com amor de buceta e se apaixonaria por vc daí cabe a vcs imaginarem se iam viver um romance com ele ou fazer reparação histórica por todas as mulheres com qm ele brincou e fazer ele de gato e sapato 😁
#quero um desse tchau#nao revisei qualquer coisa me processem#lsdln#simon hempe#simón hempe#anon#asks
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Os melhores livros que eu li em 2024
Oi amigos, aqui está a minha humilde lista de livros que eu li nesse ano caótico e me senti bem, ri e chorei.
Ps: não coloquei livros que eu li pra faculdade, porque é algo muito fechado no meu âmbito acadêmico e muito específico de algumas matérias. ☝🏻
Ps²: Não estão listado do melhor pro menor, e sim na organização de lembranças 🤝
1 - A única mulher - Marie Benedict
☆☆☆☆☆
Sinopse: A Única Mulher, de Marie Benedict, é uma obra de ficção histórica que mergulha na vida de Hedy Lamarr, uma mulher multifacetada. Além de ser uma estrela de Hollywood, Hedy também foi uma inventora brilhante. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela utiliza sua inteligência e habilidades para desenvolver uma tecnologia de comunicação que poderia ajudar os Aliados contra os nazistas. Contudo, o livro vai além de sua faceta pública e explora as complexidades da vida pessoal de Hedy: o seu casamento com um influente industrial austríaco que negocia com os nazistas e a luta para ser levada a sério em um mundo que a vê apenas como uma bela atriz. Benedict cria uma narrativa instigante sobre uma mulher que transcendeu os papéis limitados impostos a ela, destacando como Hedy enfrentou o machismo e as restrições da época para contribuir de forma significativa para a ciência e a liberdade.
2 - Amigos, amore e aquela coisa terrível - Matthew Perry
☆☆☆☆☆
Perry revela detalhes sobre sua vida pessoal e profissional, explorando suas lutas contra o vício e os desafios de manter a fama. Ele abre o coração sobre como a pressão do sucesso e as batalhas com o alcoolismo e a dependência de analgésicos impactaram sua vida, sua saúde e suas relações pessoais.
Além de refletir sobre a experiência de atuar em uma das séries mais icônicas da TV, Perry também compartilha momentos dolorosos de autodescoberta, sua jornada de reabilitação e as lições que aprendeu ao longo dos anos. A autobiografia é uma reflexão profunda sobre resiliência e vulnerabilidade, oferecendo uma visão crua e sincera de suas lutas internas e das forças que o ajudaram a seguir em frente.
3 - Amêndoas - Won-Pyung Sohn
☆☆☆☆☆
Amêndoas, de Won-Pyung Sohn, é um romance delicado e sensível que conta a história de Yunjae, um garoto que nasceu com alexitimia, uma condição neurológica que o impede de sentir e expressar emoções de forma comum. Por causa disso, Yunjae vive uma infância solitária e silenciosa, sendo considerado estranho por aqueles ao seu redor. Sua mãe, porém, tenta prepará-lo para o mundo de todas as maneiras possíveis, ensinando-o a lidar com sua diferença.
Tudo muda drasticamente quando Yunjae sofre uma grande perda, e ele é forçado a lidar com novas situações por conta própria. Em meio ao sofrimento, ele conhece Gon, um jovem rebelde com uma vida igualmente complicada, e surge uma amizade improvável. Através de Gon e das experiências que compartilham, Yunjae começa a entender e experimentar as emoções de um modo novo e intenso.
Esse ano eu li bem pouco - livros sem serem acadêmicos - e esses 3 foram os que eu favoritei e recomendo caso você queira algo pra distrair a cabeça. O único que eu digo para tomar cuidado, caso você tenha gatilhos com assuntos como drogas, remédios, etc é com o livro do Matthew Perry, porque ele é bem cru e explícito, então cuidado ☝🏻.
Foi isso, espero que gostem dessa nova tentativa de interação e de resenhas. 🤝🤓
#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#felipe otaño#fernando contigiani#history#pensamento da nana🌈#books & libraries#art#fashion#livros#lidosdoano
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A causa e origem do exorsexismo.
Referência: Causa/origem do exorsexismo: a thread.
O exorsexismo, um subtipo de cissexismo, refere-se ao sistema que oprime pessoas não-binárias. Para compreender plenamente o exorsexismo, é essencial analisar suas origens históricas e estruturais. Esse sistema opressivo não apenas marginaliza identidades não-binárias, mas também reforça normas de gênero rígidas e tradicionais que têm raízes profundas na história da humanidade.
Origens históricas e estruturais
Por séculos, a sociedade impôs normas rígidas de gênero, perpetuando a ideia de que homens e mulheres possuem características fixas e imutáveis. Essa mentalidade discriminatória marginaliza e silencia as identidades não-binárias, negando-lhes espaço para existir e serem reconhecidas plenamente. A opressão de identidades não-binárias não é recente. Quando indivíduos europeus chegaram às Américas, encontraram comunidades indígenas com sistemas de gênero triplos, quádruplos e até quíntuplos. Essas organizações sociais foram brutalmente oprimidas, pois a elite europeia impôs seus próprios papéis sociais de gênero para facilitar a exploração e colonização.
O sistema sexo-gênero, que conceitua os indivíduos como “homem” e “mulher”, foi concebido com o objetivo de justificar determinadas explorações. Nesse sistema, o homem (branco, rico) ocupava o topo da hierarquia, com a mulher abaixo. Os papéis sociais de gênero obrigam as pessoas a se adequarem a um padrão, fazendo com que alguns indivíduos desenvolvam aversão a tudo que é diferente. A elite europeia garantiu que esse padrão fosse seguido em todas as suas colônias, pois a separação e desunião da classe explorada dificultava o processo de consciência e radicalização da mesma.
Exorsexismo no contexto atual
Atualmente, essas questões ajudam a manter estruturas de poder que perpetuam a opressão e exploração da classe trabalhadora como um todo, onde cada grupo minoritário é explorado com peculiaridades. No contexto exorsexista, essas explorações se referem ao reforço do binarismo de gênero. Esse binarismo se reflete na distribuição de papéis de gênero na sociedade, criando expectativas rígidas que marginalizam e excluem pessoas não-binárias. A divisão rígida do gênero é reforçada por instituições sociais como a família, educação, mídia e religião, perpetuando normas e estereótipos que encaixam os indivíduos em categorias restritas de acordo com seu sexo atribuído no nascimento.
O binarismo de gênero é utilizado para justificar desigualdades de gênero no sistema capitalista, através da desigualdade salarial, desvalorização do trabalho doméstico, limitação na carreira profissional, fermentação da cultura do estupro, discriminação com base em gênero, entre outros. A divisão rígida entre homem e mulher, masculino e feminino cria expectativas sociais que limitam a liberdade de expressão e perpetuam desigualdades, criando um ambiente hostil para qualquer expressão de gênero fora do padrão estabelecido. Pessoas não-binárias enfrentam desafios adicionais, sendo invalidadas, excluídas, marginalizadas e maltratadas.
O capitalismo lucra e controla os corpos das pessoas por meio de indústrias como a farmacêutica, que explora a medicalização de questões relacionadas à identidade de gênero e expressão. Pessoas não-binárias podem enfrentar barreiras ao acessar tratamentos de saúde adequados, reforçando a dependência de soluções médicas para se enquadrarem em padrões impostos. Outra forma de controle está relacionada ao acesso à reprodução e planejamento familiar, com políticas que restringem o acesso a cuidados de saúde reprodutiva com base em normas de gênero impostas.
A persistência além do capitalismo
A hierarquia de gênero, o patriarcado e as opressões de gênero são fenômenos que transcendem as fronteiras do tempo e do sistema econômico. Embora o capitalismo possa se beneficiar, amplificar e perpetuar essas formas de opressão devido à sua busca incessante por lucro e controle, sua queda não garantiria automaticamente o fim das desigualdades de gênero.
O patriarcado, como sistema social, político e cultural, estabelece uma estrutura de poder que coloca os homens no topo e as mulheres em uma posição de subordinação, reforçando estereótipos de gênero e limitando o acesso das mulheres ao poder, recursos e oportunidades, enquanto desconsidera outras identidades de gênero. Essa dinâmica não é uma criação do capitalismo, pois exemplos históricos de sociedades antigas, como a Grécia e Roma, demonstram a subjugação sistemática das mulheres, independentemente do sistema econômico em vigor.
Além disso, o patriarcado não se limita apenas à dicotomia homem e mulher, mas também inclui (ou melhor, exclui) pessoas não-binárias e com identidades de gênero que não se enquadram nos padrões culturalmente estabelecidos. Culturas indígenas na Índia e nas Américas, por exemplo, têm histórias de identidades de gênero não conformistas, como hijras e pessoas dois espíritos, que foram historicamente reconhecidas e respeitadas antes da colonização europeia. No entanto, essas identidades foram suprimidas ou ignoradas dentro do contexto eurocêntrico.
Conclusão
Para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para desmantelar não apenas as estruturas econômicas opressivas, mas também as normas culturais e sociais que perpetuam o patriarcado e as hierarquias de gênero em todas as esferas da vida. Isso requer uma abordagem holística que reconheça e valorize a diversidade de experiências de gênero em todas as culturas e contextos históricos. A queda do capitalismo por si só não erradicaria automaticamente as dinâmicas de opressão de gênero e do patriarcado, sendo necessário um esforço contínuo para desafiar e transformar as normas de gênero e as relações de poder existentes. A verdadeira emancipação requer a construção de uma sociedade que valorize todas as identidades de gênero e que seja livre de todas as formas de opressão e desigualdade.
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Quitéria. Felipa. Angélica.
revérbero • mundus • 02.07.2022 • sábado de saturno • nova em câncer • lembrança das mulheres santas do 2 de julho • lunação câncer-leão • clique para ler
Existe na Bahia uma egrégora que se ergue sempre que Julho está pra chegar. No segundo dia desse mês é celebrada a Independência da Bahia, marco final de uma guerra que começou muito antes da declaração da Independência feita pelo então Príncipe Regente D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. Conjurações e revoluções pela liberdade do Brasil alcançam o auge no dia 2 de julho de 1823 quando o restante das tropas portuguesas derrotadas e que ainda estavam em Salvador se retiram pelo mar, consolidando o início de uma nova realidade para essa terra.
A Independência do Brasil da Coroa de Portugal é conhecida como fruto de uma série de eventos, em sua grande maioria ocorridos na região Nordeste do país, por conta da presença maior de tropas portuguesas que consideravam essas regiões como estratégicas para a manutenção do domínio lusitano.
Foi a minha guia e orientadora artística, Amanda Maia quem colocou a lembrança 2 de Julho no meu caminho numa segunda-feira da lua, através da Rádio Café Antonina me encomendando a missão de resgatar a memória de 3 mulheres baianas que atuaram na guerra e carregam, como personagens históricas que são, fonte infinda de inspiração para revolucionárias. Como artista soteropolitana que sou, busco aqui compreender os fios da costura desse marco que é pedra fundamental na construção da alma baiana, meu lugar de nascença, minha Fonte. Começar pelo mergulho na vida dessas mulheres tem sido alimento que venho agora partilhar.
Maria Felipa
Descendente de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu na ilha de Itaparica, na Rua das Gameleiras e posteriormente passou a morar na Ponta das Baleias, num casarão chamado "Convento" onde quartos eram alugados para trabalhadores e trabalhadoras locais. Maria Felipa vivia do comércio de mariscos. Mulher alta, forte, sempre vista de turbante, saia longa e chinelas, a Heroína Negra da Independência envolveu-se nas batalhas contra os portugueses logo que os viu invadindo a ilha. Ela era líder de um grupo de aproximadamente 200 pessoas, a maioria mulheres negras e indígenas, que utilizavam instrumentos como pedaços de pau, facas de cortar baleia e peixeiras para atacar os invasores. A guerrilha de Felipa também é conhecida pela queima de 40 embarcações portuguesas que estavam ancoradas próximas a Itaparica e pela surra de cansanção dada nos soldados que capturavam. Além dos ataques diretos, Maria Felipa também foi responsável pela organização do envio de mantimentos para a resistência estabelecida no Recôncavo e a vigilância nas praias para evitar o desembarque de inimigos.
Por muito tempo após os eventos que culminaram na independência, Maria Felipa foi considerada uma lenda. Apenas em 1905 ela aparece em registro escrito, pelas mãos do historiador Ubaldo Osório Pimentel, que através de estudos de documentos antigos e investigação da memória popular, traz histórias da marisqueira que hoje permeiam o imaginário da população baiana. Mais recentemente a pesquisadora Eny Kleyde Vasconcelos publicou o livro Maria Felipa de Oliveira: Heroína da Independência da Bahia (2010), reforçando a memória da guerreira de Itaparica. Maria Felipa morreu em 4 de julho e 1873, e mesmo após o 2 de julho 1823, continuou liderando ataques de guerrilha contra quem ousasse ameaçar a soberania do povo da ilha, a exemplo da primeira cerimônia de hasteamento da bandeira nacional na Ponta das Baleias quando ela e algumas integrantes do seu grupo, Joana Soaleira, Brígida do Vale e Marcolina invadem a armação de pesca de um português abastado e surram o vigia do lugar. As lutas entre as população brasileira - negra e indígena - contra os portugueses tanto em Salvador quanto no recôncavo e em Itaparica ficaram conhecidas como Mata-Maroto e assim, ao final das batalhas na ilha podia-se ouvir o canto do grupo de Maria Felipa “havemos de comer marotos com pão, dar-lhes uma surra de bem cansanção, fazer as marotas morrer de paixão”.
Joana Angélica
A abadessa do convento da Lapa da Ordem da Imaculada Conceição nasceu em Salvador no dia 12 de Dezembro de 1761. Filha da união de um português, José Tavares de Almeida, e da soteropolitana Catarina Maria da Silva, aos 20 anos foi aceita como noviça no Convento da Nossa Senhora da Conceição da Lapa onde permaneceu reclusa e atuando como escrivã, mestra das noviças conselheira, vigária e por fim, abadessa, função que exercia quando, na noite de 19 de fevereiro de 1822, enfrentou soldados portugueses que sitiavam Salvador e queriam invadir o convento. Após ouvir entrada dos soldados pelo primeiro portão e perceber as tentativas de arrombar o segundo - uma porta de ferro que fechava a clausura das noviças e freiras - a abadessa ordenou que as irmãs fugissem pelos fundos e numa última tentativa de defesa, Joana Angélica colocou seu corpo entre os soldados e a porta do convento, bloqueando a entrada e foi atravessada por golpes de baioneta. A notícia do ataque português que matou a madre Joana Angélica se espalhou pela Bahia gerando comoção e aumentando o fogo da resistência e por isso ela é conhecida como primeira mártir da independência do Brasil. Em 1923 a rua da Lapa onde se localiza o convento foi renomeado desde então se chama Avenida Joana Angélica.
Maria Quitéria
Assim que o governo interino da Bahia então sediado no recôncavo conclamou os baianos para lutar a favor da independência do Brasil, Maria Quitéria foi até o Regimento de Artilharia de Cachoeira e se apresentou como Soldado Medeiros, à disposição para lutar pelo Batalhão de Voluntários do Príncipe, conhecido também como Batalhão dos Periquitos. Conta-se que antes ela havia pedido permissão ao pai, um fazendeiro produtor de algodão, que negou-lhe dizendo: "Mulheres fiam, tecem, bordam. Não vão à guerra". Mesmo assim ela seguiu seu desejo e com a ajuda da irmã, vestiu o uniforme do cunhado, adicionando uma saia no modelo dos saiotes escoceses - a inspiração para a saia veio de uma pintura - se apresentou ao Regimento, e foi recebida pelo comandante do Batalhão dos Periquitos, Major Antônio da Silva Castro, que reconhecia a sua habilidade com as armas - prática ensinada às mulheres com fins de caça ou para defesa contra invasores. Maria Quitéria combateu em Salvador, na estrada da Pituba, em Ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos e na foz do Rio Paraguaçu, onde avançou pela água com um grupo de mulheres contra uma barca portuguesa que ali aportava.
Quando o exército libertador entrou na cidade da Bahia, após a derrota dos portuguesas, ela também foi saudada pela população entre os seus companheiros de luta. O General Labatut, comandante da resistência designado por D. Pedro I, a conferiu as honras de 1o cadete e no Rio de Janeiro ela foi recebida pelo próprio imperador que a condecorou como Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Quitéria morreu 1853, e no centenário de sua morte foi erigida uma estátua na praça que também carrega o seu nome, no bairro da Liberdade, em Salvador.
Onde estamos agora?
Quitéria, Felipa e Angélica são três figuras que se destacam na luta baiana pela independência do julgo de Portugal principalmente pelo registro histórico, cada uma por suas razões: a mártir religiosa que morre defendendo sua Fé, a mulher que pega em armas a despeito de qualquer convenção social seguindo seu desejo absoluto de liberdade, a guerrilheira que protege sua terra com inteligência, habilidade e força. Para cada uma das três heroínas da independência da Bahia existem milhares de mulheres anônimas que atuaram nessa mesma guerra e que nunca vão figurar os livros de História. Por isso nos desfiles do 2 de Julho pelas ruas de Salvador, elas se multiplicam: mulheres vestidas de freira, mulheres de turbante, mulheres vestidas com roupas militares e de saia. E não só. Nos carros alegóricos do tradicional desfile do 2 de julho, uma cabocla se ergue no meio da população, filha da terra, lembrança persistente da nossa Fonte, imagem cheia de mistérios que desejo conhecer.
O 2 de Julho é um marco de transição de um modelo de sociedade e, portanto não marca mudanças definitivas. As marcas da Conquista e da colonização continuam aí, rasgando e derramando sangue, nos distanciando de nós mesmas, e é preciso acordar para reconhecer essas marcas. O que acende o meu coração aqui é a lembrança pulsante do movimento e da revolução, palavras que guardam em si chaves de portal, chaves para mudar a realidade agora. E eu, como artista, quero.
A ilustração é de Victor Diomondes.
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TEMA: FOLCLORE
SUBTEMA: MITOS E MITOLOGIA
O QUE SÃO MITOS E MITOLOGIA?
AVISO: NÃO PRETENDO INJURIAR, DIFAMAR, AGREDIAR OU DETURPAR A CRENÇA DE NENHUM INDIVÍDUO OU GRUPO EM ESPECIAL.
ETIMOLOGIA DE MITOS
A palavra "mito" vem do grego antigo μῦθος ( mȳthos ), que significa 'discurso, narrativa, ficção, mito, enredo'.
ETIMOLOGIA DE MITOLOGIA
A palavra mitologia no grego antigo μυθολογία ( mitología , 'história', 'sabedoria', 'lendas' ou 'contar histórias') combina a palavra mȳthos com o sufixo - λογία ( -logia , 'estudo') para significar 'novela, ficção, narrativa'.
O QUE É MITO?
Um mito é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas (do mundo; dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina entre outros; do amor; do ódio; da mentira e das relações, seja entre homens e homens, homens e mulheres e mulheres e mulheres, humanos e animais etc.). Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.
O QUE É MITOLOGIA?
No uso atual, mitologia geralmente se refere à coleção de mitos de um grupo de pessoas. Por exemplo, a mitologia cristã, a mitologia arábica, a mitologia judaica, a mitologia grega, a mitologia brasileira, e a mitologia romana, e etc., que são conjunto de mitos contados e recontados entre essas culturas.
No uso acadêmico, mitologia se refere ao estudo de mitos e mitologias.
OS CINCO TIPOS DE MITO
Aqui faço uso da divisão do autor latino Caio Salústio Crispo, resumo sua divisão em:
Teológico: são de crença e culto
Material: são palpáveis
Filosófico: são de reflexão e introspecção
Imaterial: são impalpáveis
Misto: são uma mescla dos outros, de um com outro, ou um com vários acima.
RELIGIÃO OU FOLCLORE?
Depende de que âmbito estamos falando. Para o senso comum, mitologia deve ser algo distante de religião, pois aos mesmos mitologia é sinônimo de folclore, e a ideia de folclore como invecionice ou ficção, e para os mais fervorosos, diga-se de passagem, pode ser ofensivo e pejorativo. Mas para o acadêmico, a religião se propõe a interligar o humano ao divino; ou seja, a prática, que é o rito, e a teoria, que é o mito.
CURIOSIDADES
Acontecimentos históricos podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades.
Acontecimentos históricos, algumas vezes, podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
Mitos/Mitologias são palavras distintas, mas usadas como sinônimos embora não sejam, mas é correto que, se quiser, use amhos os termos.
Mitos/Mitologias são subgêneros do folclore
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Criatividade em uma sociedade cansada?
A cisão entre cognição e afeto e, como tal, a ruptura da personalidade e dos sentidos e significados que formam o nosso núcleo motivacional, são processos em causa fortemente influenciados pela dinâmica social da divisão de classes e pelas leis de acumulação e consumo, visto que, como seres histórico-sociais, somos impactados pelo modo de produção vigente. Nesse sentido, a alienação não é apenas a alienação do produto do trabalho, mas a alienação da atividade humana como um todo, do gênero humano e das relações, de modo que as possibilidades de desenvolvimento diferem significativamente para a classe trabalhadora — a que vende sua força de trabalho por um salário. As oportunidades de humanização ficam restritas àquilo que a classe consegue ter acesso, apenas garantindo a reprodução do seu lugar social. Como, nesse contexto, podemos falar em criatividade? Em desenvolvimento humano? Em “autoconhecimento” ou "aprimoramento de habilidades", quando as condições concretas são limitantes?
Com essas indagações em mente, podemos apontar não para uma resolução definitiva ou para uma sequência de dicas "infalíveis", mas para uma forma de resistência que se inscreve na contradição: buscar desnudar o real para agir criticamente e sem idealizações, compreendendo que o sintoma também pode ser uma forma de inconformismo; o papel da psicoterapia pode ser limitado, dadas as condições por vezes individualizantes e seu histórico atrelado a uma ideia de "domesticação e normalização" de formas desviantes de ser, mas podemos repensar este espaço como o espaço da potencialização de um sujeito ativo, que tensiona o que está "dado" pelo modelo de sociedade, repensando a sua inserção na realidade (o que produz afetos positivos versus o que reserva um lugar de subjugação), buscando práticas que façam sentido para si e o amparem nesta inter-relação, bem como trocas com o outro que o fortaleçam e movimentem.
Artigo que serviu de base: ALMEIDA, MR de; SCHÜHLI, Vitor Marcel. Psicopatologia e Psicologia sócio-histórica: notas preliminares. Anais do Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo, Florianópolis, SC, Brasil, v. 9, 2011.
➡️ Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️ Atendimento online para todo o Brasil
➡️ Voltado às mulheres
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JUJU DIVA LICENÇA POÉTICA AKI 🗣️☝🏼 pra dizer que ele tem vibe de quem ficaria tontinho com uma sentada of a lifetime FÁCIL FÁCIL! eu sinto no ÂMAGO DO MEU SER que joe jonas é um switch perfeito. pode te metralhar na pica? pode. vai te instigar horrores e sempre que vc provocar vai provocar 3x pior? vai. mas é só pegar no pescoço dele e dar um comando com uma voz mais firme que ele fica todo derretidinho na sua mão prontinho pra implorar por vc e te agradar 🎀🧸💭✨🍰💋
OMG KYUALINHA DIVA AMOR TODA A LICENÇA DO MUNDO PRA VOCÊ ☝🏻💋🎀 podemos hablar dele sem peso na consciência porque tudo que é feito é reparação histórica das girliesssss!!! mas nossa, kyky, você colocando ele se switcher EU JURO A MENTE DE TITÂNIO QUE CÊ TEM!!!!!!!!!!!!! 📢😵💫 o joe jonas tem a síndrome do puto que é puto mas vira cachorrinho e come regrado na mão de mulher gostosa. with that in mind... 💭 penso muito em um cenário em que ele chega cheio de energia pós-show, a adrenalina lá no teto e ele te pega daquele jeito no camarim mesmo, bem cafajeste, e é tão intenso que você fica completamente burrinha e fácil na mão dele, uma bonequinha mesmo. daí no dia seguinte ele vai encher a boca pra te provocar sobre isso, só pra ter o prazer de levar um tapa na cara, uma enforcadinha e tremer na base quando você mandar ele calar a boca e sentar, e o joe sabe que vai receber a quicada of a lifetime!!!!!!! depois disso ele fica beeeeeeeem bimbo tontinho bobo por buceta
#papo de divas 𐙚#I'M SHIVERING#quero ele de um jeito preocupante#achamos mais um homem pra cadelizar sim ou sim#E VOU FAZER UM ADENDO#ele tem fetiche em ficar amarrado rsrsrsrsrsrsrsrsrs#beeeeeeijos com essa encerro minha contribuição ao tópico 🌷#joe jonas#♡. kyuala
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O Xangô de Baker Street
O romance cômico policial brasileiro "O Xangô de Baker Street" é o primeiro romance escrito pelo humorista, dramaturgo e escritor Jô Soares. Que vai trazer , aliada a uma pesquisa histórica da vida no Rio de Janeiro durante o segundo reinado, a vinda de ninguém mais ninguém menos que Sherlock Holmes ao Brasil.
O livro foi uma recomendação antiga que estava pegando pó a muitos anos já na minha estante mental ( desculpa mãe), e com a oportunidade de trazer literatura brasileira a página o momento dele chegou (risos). Li o livro em questão de dias, intrigada em saber quem era o assassino ri e participei das atrapalhadas investigações que Jô Soares faz o pobre inglês passa.
A primeira ressaca, a invenção da caipirinha, o primeiro amor de Sherlock sendo uma mulata e muitas e muitas cenas constrangedoras que os brasileiros boêmios da “Malta” fazem os ingleses passarem tornam o livro envolvente. Não foram poucas as vez que segurei sinceras gargalhadas pelas gafes do detetive inglês.
O livro é uma mistura engraçada de cenários e personagens históricos e fictícios. A vinda da legendária atriz Francesa Sarah Bernahard ao Rio de Janeiro e o desaparecimento de um violino Stradivarius faz com que D.Pedro II acabe chamando Sherlock Holmes ao Brasil e é claro, junto dele o fiel escudeiro dr. Watson. No meio da trama nos deparamos com Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei (que eu jurei por metade do livro que era uma mulher), Guimarães Passos, Coelho Neto, que hora ajudam, hora gozam dos dois ingleses em meio as investigações.
Investigações que se tornam sérias quando veem que o caso do stradivarius desaparecido está possivelmente nas mãos do primeiro serial Killer brasileiro.
O livro passa por lugares famosos do Rio que eu como "manézinha da ilha" (Nascida em Florianópolis) não conheço, o que me fez ficar tão perdida quanto, se não mais, que o próprio Sherlock andando por lá. Mas não deixei de me sentir parte da trama, principalmente nas reuniões do grupo "Malta" como se autodenominaram, no bar do necrotério onde realmente me sentia ouvindo conversas e teorias de bons e velhos amigos entre si e junto deles, Sherlock e do delegado Mello Pimenta tentei decifrar os enigmas do louco assassino de jovens moças.
Jô Soares colocou no livro e claro rindo muito da forma com Jô fazia de mim uma quase amante dos livros de Sherlock rir das bobagens que ele faz Sherlock cometer ao longo da trama.
Pelos poucos dias que estive lendo o livro não consegui descobrir quem era o assassino antes dele mesmo se mostrar, fiquei indignada com isso (risos) achava que com minhas muitas experiências de investigação eu teria encontrado de primeira, mas pelo menos eu estava na trilha certa.
O Xangô de Baker Street se você ainda não leu é a minha recomendação de leitura de uma aventura que vai te surpreender do começo ao fim.
resenha por: Tainá✨
#gliterarias#literatura#livros#resenha#Jô Soares#sherlock holmes#dr john watson#Xangô de Baker Street#literatura nascional
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Nina como você imagina uma lua de mel com a seulgi? Eu vejo ela como uma bobinha que está tão deslumbrada com a cerimônia que só percebe que a cobra vai fumar quando tá sendo jogada na cama do hotel caro
───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] : SEULGI + l u a d e m e l
com certeza, a noiva mais emocionada e fofa do mundo;
o casamento de vocês foi ao ar livre, no finalzinho da primavera, num parque, pertinho de um lago, local onde ela te pediu a sua mão. Você até perde a conta de quantas vezes a viu chorando durante a cerimônia, o que também acabou te roubando algumas lágrimas. Mas foi do altar direto para o aeroporto, porque a lua de mel de vocês duas seria onze dias peregrinando de cidadezinha histórica pra cidadezinha no exterior;
e SEULGI está tão animada, mas tanto, que ela nem se lembra que na lua de mel os casai costumam transar também. O assunto, então, nem surge. Você curte a viagem, também gosta das visitas aos castelos, aos museus, as comidinhas gostosas nas confeitarias de esquina. Fotos e mais fotos são tiradas, onde ela vai, leva a câmera digital. Tantas imagens suas são clicadas que dá pra montar um book;
é quando vocês estão de volta no hotel, porém, que o tal assunto surge. Depois de uma tarde toda fora, você toma um banho de banheira e encontra aquela lingerie que comprou só pra lua de mel. Veste, e encontra a sua mulher sorrindo feito boba ao te ver retornando para o quarto;
SEULGI saca a câmera, claro ───── olha pra mim, hm? olha aqui... uau, tá tão linda, amor... Te pede pra posar, molda o seu corpo de uma posição pra outra, sem dúvidas você é a modelo queridinha dela, não? Mas você não quer só ser apreciada de longe, pede pra ser tocada, ser amada além dos olhos por trás da lente;
A deita na cama, engatinhando por cima, e pedindo, com a voz baixinha, me fode, vai. E é aí que ela se lembra que, agora, você é esposa dela, e que estão numa lua de mel, na qual você comprou lingeries só pra poder se exibir pra mulher que colocou um anel no seu dedo. Foda-se os museus, as confeitarias, as bibliotecas, os parques, SEULGI passa a preferir as tardes cansativas quando é porque o pulso está latejando de tanto enfiar os dedos dentro de você, ou o maxilar magoa com todos os movimentos repetitivos da língua vindo de cá pra lá, chupando todo o seu sabor;
Mas as fotos não cessam, no entanto. Muito melhor do que os quadros antigos, o seu corpo retorna aos holofotes, agora, porém, completamente sem as lingeries. Deitadinha sobre o colchão grande, as têmporas suadas, a carinha de cansada, a expressão de prazer em êxtase, a bagunça melada que fica entre as pernas.
#imninahchan#headcannon#wlw#red velvet headcanon#red velvet fanfic#seulgi headcanon#seulgi#red velvet seulgi fanfic#seulgi fanfic
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Autismo em meninas e mulheres
Embora não haja pouca explicação científica para isso, meninos são muito mais diagnosticados com autismo do que as meninas, mais especificamente tem 3.8 vezes mais diagnosticados. Ainda existem pessoas que acreditam que garotas não podem estar dentro do espectro. Mas por que isso ocorre? Alguns psicólogos acreditam que o autismo pode se manifestar de maneira diferente entre meninos e meninas. As meninas geralmente apresentam menos manifestações físicas perceptivas da condição, além disso estudos mostram que elas são mais propensas que os meninos a camuflar seus desafios sociais, com uma grande propensão a reproduzir/imitar o comportamento das garotas ao seu redor. Além disso, há uma pressão social muito grande vinda de muitos adultos sobre como as meninas devem agir, falar, pensar, se comportar, pensar…, muitas vezes acabam recebendo ordens e incentivos a não ter comportamentos comuns no autismo( nesse caso elas não deixariam de ter esses comportamentos, mas os mascaram, mascarar comportamentos atípicos pode causar sérios danos na saúde mental). Por conta do masking, garotas dentro do espectro autista são muito mais propensas a desenvolverem outros transtornos como ansiedade e depressão, afirma o neuropsicólogo Kevin Pelphrey.
Mulheres sempre tiveram que ocupar os espaços que requerem mais socialização: esposas, mães, enfermeiras, professoras… Felizmente isso mudou e as mulheres têm cada vez mais autonomia para serem aquilo que quiserem. Porém, quando se trata do autismo, esta carga histórica é apontada como um dos fatores que as ajudam a mascarar as características do transtorno.
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Neste livro, Zaida Muxí analisa a ausência da perspectiva feminina na arquitetura e urbanismo.
Através de uma revisão histórica, a autora destaca a importância de reconhecer o papel das mulheres na construção dos espaços que habitamos e a necessidade de uma nova narrativa que inclua suas contribuições.
EditoraOlhares, #ZaidaMuxíMartínez, #JúliaUrrutia, #Mulheres, #Arquitetura, #Urbanismo.
Publicado no #Arqbrasil/ Confira a informação no link-> https://arqbrasil.com.br/42642/mulheres-construindo-cidades/
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