#ficção histórica
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Tudo nesse livro é perfeito, seus personagens, o contexto onde ele está inserido, e o romance também é bastante convincente. Nosso ícone bissexual Toby, sendo o maior sempre💖
10/10 ⭐⭐⭐⭐⭐
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O shoyu e o trigo*
A parábola do shoyu e do trigo, que narra a história de um homem que saiu para semear, cansou, sentou-se e comeu um lanche de pão com shoyu (daí o título da parábola), está no centro da argumentação crítica de L. Boff contra as estruturas eclesiásticas no seu livro Igreja, Carisma e Poder (1625), pois demonstra como os primeiros cristãos não pretenderam que a construção simbólica dos elementos representativos do sacrifício pascal fossem pão e vinho, mas pão com shoyu (segundo indícios arqueológicos de que João 13,26 teria sido originalmente redigido como "é aquele a quem eu der o pedaço de pão com shoyu", e não como chegou até nós).
Isto explica a repulsa contra o teólogo da libertação, criticado até os dias de hoje: o conservadorismo cristão nunca poderia aceitar uma referência simbólico-religiosa tão arraigada em um elemento cultural oriundo da China dita comunista.
* qualquer semelhança com pessoas, fatos e parábolas reais é mera coincidência
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Viagem a Alúmis
Planeta Alúmis, antes desconhecido. Hoje abriga milhares de seres mágicos que movimentam e trazem luz e sabedoria a todas as vidas surpreendentes e secretas. Vou desvendar neste texto um pouquinho do que aprendi na minha primeira viagem ao planeta Alúmis, resolvi trazer para a Terra estes segredinhos das Seeds.
Tudo é o universo, explosões cósmicas e vazios distantes. Tão distantes que não há vida, água, terra, oxigênio.
Nos primórdios é pura lama e tempestades de líquidos de propriedades desconhecidas, precursoras da água que tanto apreciamos hoje em nossa galáxia. Uma bola cósmica enorme de lama e chuvas intensas ácidas que acabavam com qualquer possibilidade de geração de uma vida nesse ambiente tão desconhecido.
Há somente escuridão intensa, vibrações sombrias, sem vida, sem alma. Somente vibrações. Foi dessa forma por milhares de décadas, livre de registro humano conhecido, somente as almas universais sabem ao certo.
Milhares de anos se passaram e a partir de pequenas explosões vindas do planeta Isullis, vizinho de Alúmis, foram geradas seeds de energia estelar. Elas irradiam beleza de tanta luz, carregadas de nutrientes envolvidos em cápsulas grossas e resistentes, flutuando no vasto universo em escuridão.
As Seeds sem rumo, flutuavam delicadamente envolvendo os mundos em luz e serenidade, mal sabiam do que eram capazes, as primeiras Seeds de todo o universo. Tão pequenas e fortes, resistentes a todas as ameaças que pairavam sobre o universo vasto, estavam apenas vagando em suas viagens interestelares. E Como poderiam ser diferentes? A vibração da aventura permeia em seus interiores.
De tanto vagar dentre os planetas, descansaram nos braços da lama ácida em meio a tempestades fortes.
Tempestades não fortes o bastante para expulsar as seeds deste mundo, apenas para que elas se aconcheguem no seio do lamaçal.
Pouco tempo depois de se aconchegarem aleatoriamente em cada partezinha do lamaçal, as Seeds descansaram.
As chuvas as tocavam a todo momento, buscando se comunicar com essa forma de energia antes inexistente, a lama mal podia entender o que estava acontecendo naquele momento. Apenas se perguntavam vibracionalmente se aquilo seria o fim do que até então era verdade absoluta, afinal, o que é a verdade?
Uma junção de fatos. Ao passo que os fatos mudam, as verdades deixam de ser verdades, nada é absoluto e tudo varia conforme a vivência de cada um, conforme suas experiências, crenças…
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Único romance da escritora inglesa Emily Brontë, 'O Morro dos Ventos Uivantes' retrata uma trágica história de amor e obsessão em que os personagens principais são a obstinada e geniosa Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff. Grosseiro, humilhado e rejeitado, ele guarda apenas rancor no coração, mas tem com Catherine um relacionamento marcado por amor e, ao mesmo tempo, ódio. Essa ligação perdura mesmo com o casamento de Catherine com Edgar Linton.
Foram necessários alguns bons anos para que a obra de Emily Brontë fosse apontada como uma literatura essencial inglesa e mundial. A autora foi rejeitada por escolher narrativas que retratavam conflitos de personalidade, discussões sobre um amor não romântico e por representar personagens que rompiam com a moralidade da época. Escolhas narrativas que fazem de 'O Morro dos Ventos Uivantes' essencial.
A característica que normalmente encontramos em narrativas góticas que exploram a intensidade de sentimentos, é visto na escrita da autora. Emily Brontë cria personagens tão maus quanto machucados, tão egoístas quanto apaixonados, ela cria a essência de personagens tão humanos e reais quanto os próprios leitores. É justamente os exageros que dão vida aos personagens Catherine e Heathcliff.
O livro é um romance que desperta inúmeras sensações, da repulsa à empatia a obra é uma montanha russa de sentimentos. Há uma complexidade nas personalidades apresentadas pelos personagens, isso me conquistou, pois não são estereótipos de pessoas, são seres humanos reais. É visível toda a humanidade de egos feridos, o peso de escolhas, passionalidade e tormentos causados por sentimentos.
O caráter complexo que reflete as atitudes e emoções dos personagens que protagonizam a trama é aparentemente narrado com uma certa confusão. Quando o Sr.Lockwood volta pede a Nelly Dean que o conte a história de Heathcliff, Nelly então vira a narradora da história e conta tudo ao novo inquilino por meio de descrições detalhadas sobre cada personagem e cada emoção que compôs essa trajetória tortuosa.
Emily Brontë constrói uma intrínseca rede de vozes que ora são meramente descritas por Nelly ora tem suas vozes plenamente assumidas. 'O Morro dos Ventos Uivantes' é quase uma história dentro da outra, pois diferentes narradores começam a tecer essa trágica história ao mesmo tempo que quem realmente está falando é Nelly, pois ela é a principal narradora.
O Morro é quase um personagem, que ajuda a compor essa história por meio dos seus cômodos e cercado por uma assombrosa história de um amor trágico. O gótico não só compõe a narrativa, mas também dá vida a essa propriedade, descrito como sendo um local velho, empoeirado e infeliz, como se a negatividade dos moradores desse um ar igualmente triste e melancólico para o casarão.
É difícil captar toda a magnitude de 'O Morro dos Ventos Uivantes' na primeira leitura. A história é pesada e os personagens não são agradáveis, esse é um daqueles livros que se destacam por serem completamente ímpares. O estilo gótico e a complexidade de personagens e da narrativa pode afastar alguns leitores, mas eu sugiro que você dê uma chance.
Fora dos padrões da época em que foi escrito, 'O Morro dos Ventos Uivantes' até hoje é capaz de chocar seus leitores, o que faz com que, mesmo nos dias de hoje, ele seja extremamente relevante. Emily Brontë aplica toda a sua veia poética em criar narrativas emocionais que provocam o leitor. É impressionante que uma escritora tão jovem tenha criado algo tão vivo e complexo. Gostando ou não, é inegável a importância de Emily Brontë.
#O Morro dos Ventos Uivantes#emily brontë#crítica#resenha#livros#literatura#leitura#leitor#leitores#catherine earnshaw#heathcliff#gótico#literatura gótica#ficção histórica#histórico#blog#microblog#tumblog
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Guerra dos Mil Povos: revolta indígena vira obra épica
Em "Guerra dos mil povos", o autor best-seller Viktor Waewell retrata a Confederação dos Tamoios, a maior revolta indígena brasileira ambientado no século XVI. Confira tudo sobre o lançamento aqui.
Em “Guerra dos Mil Povos”, o autor best-seller Viktor Waewell retrata a maior revolta indígena brasileira ambientado no século XVI. Em seu segundo livro de ficção histórica, o renomado autor Víktor Waewell transporta o leitor direto para o século XVI. Com cenas ambientadas no Rio de Janeiro e São Paulo, Waewell tece um romance arrebatador que mergulha na maior revolta indígena já ocorrida no…
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O Sentido da Obsessão
O livro O Perfume do autor alemão Patrick Süskind conta em 263 páginas a história do jovem Greenwille, do nascimento embaixo de uma mesa de peixaria até a adoração das pessoas mesmo sendo um assassino – não é spoiler, já que o subtítulo é esse. Nas favelas da França do século XVIII, o bebê Jean-Baptiste Grenouille nasce com um dom sublime, só descoberto quando cresce. Ele tem um olfato…
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HQ lançada!
No último domingo, 20 de agosto, lançamos nossa HQ no Museu do Futebol.
É uma obra de ficção inspirada em minha pesquisa de 2020 e publicada no Portal Ludopédio. A pesquisa também integra o livro.
Já ouvi relatos sobre a realização deste campeonato, que, parece, foi organizado para o marketing das boates da Boca do Luxo.
Independente do contexto da realização dos jogos, fato destacado é a ocupação dos campos pelas mulheres e isso é tudo o que importa.
As mulheres que jogavam futebol eram marginalizadas. Mulheres, trabalhadoras do sexo, idem. Dá pra dizer, sem medo de incorrer em exageros, que este episódio na linha do tempo da história da cidade de Sâo Paulo, é o protagonista de um futebol marginal. E por marginal compreende-se o que està à margem e não criminoso como descrevem os dicionários.
Subvertemos, portanto, a imagem dessas mulheres, transformando-as também em heroínas dentro das 4 linhas com um futebol vibrante e alegre, como um dia foi a essência do nosso futebol.
Desenvolver uma ficção em história em quadrinhos foi a maneira que encontramos de disseminar o futebol de mulheres em linguagem distinta de outras publicações. Acreditamos que é possível despertar o interesse do público geral para o tema a partir de linguagens mais populares e acessíveis.
Tudo o que importa pensar a partir desta viagem do que poderia ter sido é: trabalhadoras do sexo do mais lendário pico da cidade de São Paulo, ocuparam campos e experimentaram seus corpos de maneira lúdica.
Um viva a todas elas!
#escrita criativa#futebol#futebol de mulheres#história em quadrinhos#hq#ficção histórica#pesquisa#publicações
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Resenha do livro Mortes em contos
Já pensou em acordar e dar de cara com o seu assassino? O homem que te humilhou, que te sujou, que te usou e fez perder tudo que você mais amava em vida? Como seria acordar e poder acompanhar a vida das pessoas que não acreditaram em você quando mais precisava? Poder acompanhar cada passo, cada ação. Como seria se você partisse e do outro lado à vida fosse tão complicada quanto desse lado?
Deixe-me explicar melhor, uma das piores dores da vida de uma adolescente é confiar nas pessoas erradas, dedicar um tempo á mais para quem não sabe apreciá-lo. Decepcionar-se com o romantismo nessa fase é um grande aprendizado que levamos para a vida toda, aprendemos como devemos ou não agir, aprendemos quais características valorizar, quais palavras dizer ou não dizer. É nessa fase que vamos crescendo emocionalmente e deixando a flor da pele os nossos sentimentos, tudo é mais intenso, tudo é mais complexo, quase tudo nos magoa, quase tudo nos deixa com raiva. Mas conseguir causar nojo e repúdio em um adolescente é preciso muita coragem, é uma fase de surpresas, não sabemos como ele (a) vai agir. Tocar um corpo sem permissão, tocar uma vida de forma drástica sem se questionar, sem empatia requer um nível de monstruosidade.
Como combater um abuso sem estar mais presente em vida? Como denunciar o monstro que fez isso com você sem poder se comunicar com mais ninguém? A não ser com pessoas que você encontre do outro lado, que também não podem ajudar muito, podem no mínimo te trazer boas histórias de vida, lições e conhecimento de uma visão diferenciada do mundo.
As pessoas de lá, também tiveram vida, também sofreram e também sabem se divertir. Elas te escutam, elas falam com você e entendem você. Elas conseguem dar o que você precisava enquanto ainda não havia desistido. Só que você não pode ficar ali por muito tempo, precisa se livrar da raiva e da culpa para se desprender e partir para um lugar de paz, sem precisar perseguir ou acompanhar o seu assassino. Mas você acha que falhou como ser humano, acha que a culpa é sua e tem que consertar tudo isso, precisa salvar outras pessoas das mesmas garras, não consegue deixar de seguir os passos dele, não consegue concentrar-se em si mesma, o ódio te consome a dor ainda penetra a sua alma e parte seu coração, tudo que você quer é vingança. E ai? O que será? Leia o livro *Mortes em contos* para descobrir como iniciou-se e como termina esse conto sombrio e divertido de uma adolescente doce, preocupada e furiosa com a sua pós vida.
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#01 Notas muídas - Eu e as histórias que conto a mim mesma (ou: como encontro poder e força na ficção).
https://t.co/EprgmQjVh4
#notas muídas#newsletter#literatura#ficção#torto arado#perdida#herdeiras do mar#acho que é um adeus#leitura de verão#a estratégia do charme#kindred#aqueles que saem de omella#ficção científica#ficção histórica#romance contemporânea#main character syndrome#in my villain era
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Vinland Saga: Uma história de ficção - Conheça
Vinland Saga: Uma história de ficção histórica de amor, traição e redenção Vinland Saga é uma popular série de mangá de ficção histórica que ganhou uma enorme base de fãs em todo o mundo. Escrito e ilustrado por Makoto Yukimura, a série se passa no final do século XI na Europa e segue a história de um jovem chamado Thorfinn, que busca vingança contra o homem que matou seu pai. Este artigo…
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!maridinho te fodendo enquanto você usa a camisa do che dele, swann!brat na skin de pai [barulho de sirene], tenho que dizer que a leitora é uma loba, dirty talk (degradação, elogios), tapa na buceta + tapa na cara (dele), choking (cof nele cof), masturbação e oral fem, masturbação masc, sexo sem proteção [proibido especialmente com europeu safado]. Isso é apenas ficção, não é da minha intenção pressupor nada sobre a posição política do Swann. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ leitura gratuita pros comunistas, pros capitalista tô cobrando 100 reais ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
A SUA ATENÇÃO DESLOCA DO LIVRO em mãos para o som dos passos descalços sobre o assoalho. Inclina a cabeça, a figura franzina do francês se formando a partir do corredor do apartamento. Os olhinhos azuis correndo pela sala de estar, apressado, coçando o cotovelo quase que num tique nervoso. Sem camisa, o fecho da calça desfeito e o cós da cueca sobressaindo. Mô, te chama com um bico bonitinho, em português, igualzinho aprendeu contigo, viu minha…
E pausa sem finalizar o raciocínio, quando põe os olhos em ti; deitada no tapete felpudo, uma das panturrilhas apoiando na mesinha de centro. Ah, achei, ele conclui, abrindo um sorriso.
Você passa a mão na camisa estampada que está usando, “desculpa”, diz, “não sabia que cê ia usar pra sair. Tá velha.”
Ele dá mais uns passos pra perto, os pés próximos à sua cabeça. “É”, olha pra baixo, mãos nos bolsos, “é que hoje tem reunião de pais, né? Queria incomodar um pai fascistinha.”, no que você segura na barra da calça jeans masculina, puxando de implicância, enquanto murmura um hmmmm, olha só ele, que orgulho!
O seu marido estica outro sorriso, mais de canto, sem mostrar os dentes. O foco vai da sua face risonha pro exemplar de capa dura que ele te deu de presente no mês passado; pra estampa com o desenho icônico da personalidade revolucionária histórica; e, por fim, se perde na visão tentadora das suas pernas desnudas, a calcinha de fundo primaveril. “Quer que eu tire?”, a sua pergunta ecoa sozinha pelo ambiente. O homem parece preso demais ao que vê para sequer cogitar usar um neurônio que seja para prestar atenção em outra coisa. Hm?, ele murmura, escapando do mar de pensamentos sórdidos que o inundou a cabeça.
“Eu perguntei se você quer que eu tire a blusa”, você repete, “Pensei que fosse usar aquela que tava em cima da cama, e essa tava pendurada atrás da porta…”
Swann umedece os lábios, o sorriso se tornando mais suave, porém com uma certa indecência. “Quer tirar a roupa?”, te questiona e soa tão, mas tão imoral que você não segura o riso de acanho, sentindo as bochechas mais quentes. Ele se ajoelha, o rostinho corado mais pertinho do teu, a ponta do nariz resvalando na sua bochecha, enquanto ri junto de ti. “Na verdade, te fodo com ela mesmo, tira não.”
E você acerta um tapinha no ombro alheio, que desrespeito com o comandante, brinca. “Não, relaxa”, ele tem uma resposta na ponta da língua, “tenho certeza que o camarada sabia conciliar o tesão e a luta de classes.”
“Uhum, bobo”, você devolve, entre os sorrisos tolos, deixando ele beijar pelo seu rosto, roçar a pontinha do nariz na sua. Os lábios até chegam nos seus, o encaixe é estranho, de cabeça pra baixo, especialmente porque você não para de sorrir, não concentra pro ósculo, e tudo que sente é a língua masculina procurando a sua, molhando demais, o bastante pra você virar o rosto. Daí, ele cansa do ângulo e se apruma por cima de ti, o joelho se colocando entre as suas pernas. Pega o livro das suas mãos, joga pra qualquer canto entre os sofás da sala, teatral nos trejeitos.
Quando você descuida, está completamente dominada pelo francês, sob o peso do corpo magro, sentindo as mãos dele descendo pelos cantos, o rosto afundado na curva do seu pescoço. Suspirando contra a sua pele, um sorrisinho de puto toda vez que te mira. Os olhos azuis se perdendo nos seus lábios esticados num sorriso de alucinadinha. Sente o perfume que ele emana; o sabonete fresquinho, algumas mechas dos cabelos grisalhos ainda molhadas, o cheirinho do seu shampoo cai tão bem que nem te dá ânimo de zangar.
A reunião, você o lembra, os braços o envolvendo. Swann resmunga, incompreensível quando está com a face madura escondida na sua clavícula, até que ergue o olhar, “Eu tenho um tempinho…”, espia no relógio de pulso pequenino, “...mais precisamente: vinte minutos.”, abre um sorriso de canto, canalha. “Deixa eu comer a sua bucetinha por vinte minutos, bébé?”, e você jura, a carinha que ele faz é de tão necessitado, carente que você tem vontade de empurrá-lo pro canto.
O seu marido toma o teu riso como uma confirmação, se põe a escorregar os beijos da sua clavícula abaixo. Sobe a barra da blusa, as mãos se deliciando por baixo, quando encontram seus seios soltos. O beijo chega molhado na sua barriga, na mordidinha que ele arranha justo num ângulo que te faz cócegas. E com os dentes, o homem puxa a sua calcinha, os dedos se juntando à soma para te livrar da peça.
Você o observa com gosto. Se tem algo com o qual já se acostumou desde a época em que namoravam, é a dedicação absurda que ele possui com o oral. Os olhinhos se prendem na visão do seu íntimo, chupa a ponta dos dedos para te acariciar no pontinho em específico, encarando a carne vermelhinha, suculenta e quente, que vai se tornando mais apetitosa, mais babada conforme ele acaricia. Alterna a atenção para registrar as suas reações, claro. Quer saber qual é a sua expressão quando solta um suspiro, um gemido tímido. Quer saber porque quer zombar — não seria o Swann se não zombasse.
Franze o sobrolho igual você faz, deixa sair o mesmo sonido que ti, copiando descarado até o mesmo tom, o exato volume. Tsc, awn, mia, numa falsa complacência, assistindo o seu quadril rebolar contra o carinho que te é oferecido. Mas o melhor vem quando ele leva à boca, não é?
Está com os olhos nos seus, a língua beirando os dentes até se aproximar do banquete molhado que tem entre as suas pernas. Swann, o nome dele ecoa com facilidade, o jeito com que é abocanhada te rouba o fôlego, faz com que contraia a postura, agarre os fios acinzentados entre os dedos. As perninhas por pouco não se fecham, né? De tamanha a sensação do nó que te apetece no ventre. Porém, o francês te mantém aberta, aperta com as mãos na sua canela, te devora.
E, nossa, como ele sabe chupar… Normalmente, sexo com ele já é prazeroso por dezenas de motivos, só que quando ele te chupa… Porra… A visão nubla, tem até devaneios. Sente os músculos adormecendo, formigando depois de uns segundinhos. É como se adentrasse num limbo, arruinada com tão pouco tempinho que passa a ser covardia, uma vergonha da sua parte se render tão fácil.
Ele ama isso, sabe? O jeito que você se permite gozar do prazer que ele pode te proporcionar. Não arreda os olhos de ti, dos seus lábios entreabertos, bobinha o suficiente pra saliva quase vazar pelo cantinho. Se diverte, sorrindo. Tu aimes ça, mon amour? (gosta disso, meu amor?), a língua sedutora emerge, huh?, por mais zonzinha que você possa parecer, ele insiste no diálogo. Oui, je sais que vous aimez ça. Tu es ma petite pute, n'est-ce pas? (é, eu sei que você ama. É a minha putinha, não é?), e o pior é que por mais que você reconheça uma palavrinha ou outra na voz mansinha, perigosa, os outros termos te confundem, deixa afogada nesse mar de não ter certeza se ele está te chamando dos nomes mais deliciosamente feios, ou te cultuando da forma mais bonita possível — o fodido é saber que o seu marido é capaz de fazer as duas coisas.
Hmmm, ele range a garganta, de boca cheia, comme c'est belle, chérie (que linda, amor). O eco da voz charmosa te faz até arrepiar. Levanta os quadris, rebola contra a língua masculina, com vontade, suspirando, até que os músculos das pernas reclamem, que a dorzinha localizada na panturrilha te desanime e faça colar as costas no tapete mais uma vez. Awn, qu'est-ce qui s'est passé? (Awn, o que aconteceu?), tem a ousadia de ameaçar um sorrisinho de canto ao te ver paradinha sob o toque lento dos círculos que ele faz no seu pontinho novamente, êtes-vous fatiguée? Huh? Déjà? (cansou, foi? Ahm? Já?). Ri, soprado. O carinho preguiçoso que recebia até então é substituído por um tapa certeiro que te faz arder a virilha. Você chia, e ele imita, malandrinho, feito não desse crédito nenhum pra sua reação imediata. Ça fait mal? (doeu?), te pergunta, nada interessado em compreender o calor louco que queima a sua pele, mas até arqueia as sobrancelhas, fingindo preocupação, Un peu? Dis-moi (Um pouquinho? Me diz).
O francês deixa um beijinho no seu joelho dobrado, descansa a bochecha por cima do local. O rostinho maduro transborda uma certa doçura — mas só uma “certa” quantidade, porque você conhece esse homem, não é? Sabe bem o quão dissimulado pode ser, principalmente quando está te fodendo. Por isso, não se assusta quando o escuta questionando, com o tom mais enganoso um huh? Encore? (Ahm? De novo?), e como se a sua resposta tivesse sido positiva, estala mais um tapa na sua buceta.
Dessa vez, você até estremece, o quadril sendo jogado no ar assim que a pele arde, e retornando pro tapete gostosinho quando só quentura te apetece. Não só chiar, os seus lábios são mordidos pelos dentes inferiores, o olhar afia na direção do marido. É um aviso, ele sabe. Mas é claro que ignora completamente. Oh, tu es fâché? (oh, você tá brava?), quer saber, sonso, avec moi? (comigo?), a cara de pau inocente surge ao perguntar: pourquoi? (por quê?)
Você revira o olho, “para de falar assim.”
Comme ça? Mais comment…? (Assim? Mas como…?), se faz de cínico mais uma vez. O seu sangue ferve ao notar um vestígio óbvio de um sorrisinho maroto nos lábios finos, no que ele se esforça pra soar o mais inocente possível, garantindo Je n’entends pas, chérie.
Porque ele acena negativo em meio a esse teatrinho, você nem se pega as palavras que ecoam na voz suavezinha. “Para de falar em francês”, reforça, “e para de me bater”, joga o último pedido sem nem encará-lo mais, arrastando a pronúncia da sílaba final, manhosa, a frase solicitando por uma coisa enquanto o tom rege por outra. E isso é um prato cheio pro canalha com o rosto entre as suas pernas.
Swann corre a boca pela sua virilha, sorrindo. Oui, d’accord (sim, pode deixar), murmura, docinho, e você sabe bem o que ele está prestes a fazer, mas mesmo assim ainda é pega de surpresa com o tapa na mesma região já magoadinha. Você choraminga, cheia de dengo, tentando colar as coxas embora a presença dele ali no meio te impeça. Non, non, non, ele faz aquele biquinho francês, repetindo a negativa ao segurar nos seus pulsos, a carinha de sofrido, como se fosse ele quem estivesse ardendo outra vez mais, Oui, je sais, mais calme-toi (Sim, eu sei, mas fica calminha). Está fazendo que sim agora, todo tranquilinho, os olhinhos azuis se fechando lentamente a cada aceno com a cabeça, os lábios fininhos se apertando pra completar a expressão descarada. Acontece que a adrenalina deliciosa de explodir de tesão ao mesmo tempo que sente raiva do deboche dele te facilita resistir à prisão dos pulsos, uma das mãos escapando dentre as do homem para desferir um tapa na bochecha alheia.
Ele vira o rosto com o impacto, e quando vem retornando o olhar para ti novamente, um sorriso pequeno começa a florescer.
“Te odeio, nossa”, a sua fala entre dentes serve pra o encorajar a estender o sorriso, os lábios se esticando sem mostrar os dentes. “Seu puto…”
Moi?, ele retruca, mantendo a pose de desentendido, até apontando pra si próprio. “É, você”, dá outro tapinha na bochecha dele, dessa vez mais de leve, apenas pra não perder a graça. Pourquoi?, no que você responde na mesma hora a perguntinha fingida dele, “não se faz de bobo”, o seu polegar avisando, balançando no ar, no sentido da face do homem. E ele observa o dedo, propositalmente disperso, já na intenção de murmurar mais uns huh?, hm?, só pra morder, implicante, e rir da sua cara de bravinha.
Você até comprime os lábios, raivosa. Ele te tira do sério, caralho… Detesta a forma com que ele fala baixinho, todo calmo, quando tá sendo um grande filho da puta. Mais ainda, detesta a audácia. Porra, te dá tanto tesão...
Il y a un bébé furieux juste ici (Tem uma bebezinha furiosa bem aqui), ele toca a pontinha do seu nariz com o dedo. “Para de falar em francês, Swann”, você até soa fria, erguendo as costas do tapete para ficar frente a frente com ele, porém o sorrisinho que escapole te denuncia. Oh, mon dieu, o fingimento dele só aumenta, Quoi? Je devrais être effrayée? (Quê? Devia tá com medo?). “Swann”, você chama, séria agora. Me pune.
O seu silêncio é a primeira resposta. O olha, não incrédula, mas estimulada. Swann pende a cabeça pro canto, me pune. Se tô te irritando tanto assim, o foco das íris clarinhas desce pra sua boca, chérie, sussurrando, e volta pros seus olhos, me pune.
Uma provocação dessa somente vem porque ele sabe, tem plena consciência de com quem está lidando, é claro. Aí, assiste com um sorrisinho patife o seu corpo engatinhando pelo tapete para mais perto, fazendo-o se sentar sobre as panturrilhas, prensado com as costas contra o sofá. Você o monta, nem pensa na possibilidade de outra posição senão essa, a mão apoiada no ombro dele enquanto ergue a barra da camisa pra se acomodar sobre as coxas masculinas. “Não me toca”, é o que avisa logo, porém é exatamente o que ele ignora ao cravar as unhas na sua bunda assim que você senta nele.
Você nem se dá ao trabalho de revidar, nem gasta mais o restinho de “paciência”. Prefere afrouxar mais a calça jeans que ele veste, puxando a peça até que não precise apertar a mão por dentro da cueca para tomar o pau na própria palma. Circula a cabecinha melada, espalhando o molhadinho pro comprimento abaixo, descendo e subindo de volta até engatar numa punheta. O homem te repara; posturada, a cara de poucos amigos, a habilidade perfeita com a mão, ao ponto do barulhinho úmido não demorar a preencher os ouvidos. Ele entreabre os lábios, não reprime o gemido baixinho, arh, soando junto com o ar que deixa a boca. Um sorriso de canto, “que boazinha, olha… É disso que você gosta, né, ma princesse?”, e outro tapinha aquece a bochecha dele. Mas igualzinho um menino levado, o sorriso vai aumentando quase que em câmera lenta, só enrugando os ladinhos da boca, sem mostrar os dentes pequenos. “Sem francês?”, a pergunta soa praticamente retórica, “Ah, esqueci que você gosta de mandar em mim... Te dá tesão. Pensar que manda em mim te dá tesão, não dá? Hm?”
Pensar?, você levanta a sobrancelha. E ele faz igual, debochadinho, “o quê? Você acha mesmo que me manda? Ô, bébé…”. De regra, mais um tapa seu estala na face francesa, automática, sem nem remediar a força do impacto, porém acontece que não esperava é que ele fosse revidar na mesma hora, abusado. O encara com tamanho ódio que passa toda a frustração pra velocidade da mão na punheta, recuperando a satisfação ao vê-lo deitar a cabeça pra trás, derretendo de prazer, ah, mon dieu, gemendo, rouquinho, o olhar cintilando pra finalmente poder te sentir por dentro.
Você o encaixa na bucetinha, faz hora pra engolir, roçando a ponta do nariz na dele. Swann beija o seu queixo, prende o seu lábio inferior entre os dentes, sensual. Aponta a língua, beirando os limites da boca, pra ameaçar uma lambida, sorrindo. Allez, alors, allez-y, (vai, então vai, vamo’), e a provocação na língua estrangeira é o que você precisava para descer total, a mão se fechando ao redor do pescoço do francês.
“Minha mulherzinha mandona você é”, ele nem se deixa abater pelo aperto, muito menos pelo bater pesado das suas coxas nas dele, por mais que arqueje. Cala a boca, você retruca, ao que ele desdenha, mudando de assunto, “vai sentar com força, hm? Vai se vingar de mim? Me dar mais tapinha, né? Tsc, que bonitinha, tão bravinha a minha mulher…”
Vai se foder, cara, a sua voz soa ofegante. As unhas escorregam da garganta dele para peitoral nu. Vai rasgando, a pele alva ficando com linhas vermelhinhas conforme raspa sem piedade até a altura das pintinhas gêmeas que ele tem na costela. “Ah, me arranhando todo, amor…”, ele comenta nem um pouco afetado pela ardência. Vou quebrar você, e te devolve, sacana, “é, vai? Que sexy”. As suas sentadas se tornam mais brutas, o desejo aumenta, ferve. O sente estremecer, o corpinho magro tendo que resistir ao seu domínio. Você esconde o rosto na curva do pescoço dele, a boca vai direto para sugar, babujando a pele, sem receio se vai marcá-lo ou não, vou te mandar todo vermelhinho pra essa reunião. Swann sorri, “faz mal não”, te garante, pegando firme na sua garganta pra te fazer encará-lo de novo, “Blesse-moi rouge comme la révolution” (me machuca vermelhinho igual a revolução).
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Os melhores livros que eu li em 2024
Oi amigos, aqui está a minha humilde lista de livros que eu li nesse ano caótico e me senti bem, ri e chorei.
Ps: não coloquei livros que eu li pra faculdade, porque é algo muito fechado no meu âmbito acadêmico e muito específico de algumas matérias. ☝🏻
Ps²: Não estão listado do melhor pro menor, e sim na organização de lembranças 🤝
1 - A única mulher - Marie Benedict
☆☆☆☆☆
Sinopse: A Única Mulher, de Marie Benedict, é uma obra de ficção histórica que mergulha na vida de Hedy Lamarr, uma mulher multifacetada. Além de ser uma estrela de Hollywood, Hedy também foi uma inventora brilhante. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela utiliza sua inteligência e habilidades para desenvolver uma tecnologia de comunicação que poderia ajudar os Aliados contra os nazistas. Contudo, o livro vai além de sua faceta pública e explora as complexidades da vida pessoal de Hedy: o seu casamento com um influente industrial austríaco que negocia com os nazistas e a luta para ser levada a sério em um mundo que a vê apenas como uma bela atriz. Benedict cria uma narrativa instigante sobre uma mulher que transcendeu os papéis limitados impostos a ela, destacando como Hedy enfrentou o machismo e as restrições da época para contribuir de forma significativa para a ciência e a liberdade.
2 - Amigos, amore e aquela coisa terrível - Matthew Perry
☆☆☆☆☆
Perry revela detalhes sobre sua vida pessoal e profissional, explorando suas lutas contra o vício e os desafios de manter a fama. Ele abre o coração sobre como a pressão do sucesso e as batalhas com o alcoolismo e a dependência de analgésicos impactaram sua vida, sua saúde e suas relações pessoais.
Além de refletir sobre a experiência de atuar em uma das séries mais icônicas da TV, Perry também compartilha momentos dolorosos de autodescoberta, sua jornada de reabilitação e as lições que aprendeu ao longo dos anos. A autobiografia é uma reflexão profunda sobre resiliência e vulnerabilidade, oferecendo uma visão crua e sincera de suas lutas internas e das forças que o ajudaram a seguir em frente.
3 - Amêndoas - Won-Pyung Sohn
☆☆☆☆☆
Amêndoas, de Won-Pyung Sohn, é um romance delicado e sensível que conta a história de Yunjae, um garoto que nasceu com alexitimia, uma condição neurológica que o impede de sentir e expressar emoções de forma comum. Por causa disso, Yunjae vive uma infância solitária e silenciosa, sendo considerado estranho por aqueles ao seu redor. Sua mãe, porém, tenta prepará-lo para o mundo de todas as maneiras possíveis, ensinando-o a lidar com sua diferença.
Tudo muda drasticamente quando Yunjae sofre uma grande perda, e ele é forçado a lidar com novas situações por conta própria. Em meio ao sofrimento, ele conhece Gon, um jovem rebelde com uma vida igualmente complicada, e surge uma amizade improvável. Através de Gon e das experiências que compartilham, Yunjae começa a entender e experimentar as emoções de um modo novo e intenso.
Esse ano eu li bem pouco - livros sem serem acadêmicos - e esses 3 foram os que eu favoritei e recomendo caso você queira algo pra distrair a cabeça. O único que eu digo para tomar cuidado, caso você tenha gatilhos com assuntos como drogas, remédios, etc é com o livro do Matthew Perry, porque ele é bem cru e explícito, então cuidado ☝🏻.
Foi isso, espero que gostem dessa nova tentativa de interação e de resenhas. 🤝🤓
#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#felipe otaño#fernando contigiani#history#pensamento da nana🌈#books & libraries#art#fashion#livros#lidosdoano
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TEMA: FOLCLORE
SUBTEMA: MITOS E MITOLOGIA
O QUE SÃO MITOS E MITOLOGIA?
AVISO: NÃO PRETENDO INJURIAR, DIFAMAR, AGREDIAR OU DETURPAR A CRENÇA DE NENHUM INDIVÍDUO OU GRUPO EM ESPECIAL.
ETIMOLOGIA DE MITOS
A palavra "mito" vem do grego antigo μῦθος ( mȳthos ), que significa 'discurso, narrativa, ficção, mito, enredo'.
ETIMOLOGIA DE MITOLOGIA
A palavra mitologia no grego antigo μυθολογία ( mitología , 'história', 'sabedoria', 'lendas' ou 'contar histórias') combina a palavra mȳthos com o sufixo - λογία ( -logia , 'estudo') para significar 'novela, ficção, narrativa'.
O QUE É MITO?
Um mito é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas (do mundo; dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina entre outros; do amor; do ódio; da mentira e das relações, seja entre homens e homens, homens e mulheres e mulheres e mulheres, humanos e animais etc.). Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.
O QUE É MITOLOGIA?
No uso atual, mitologia geralmente se refere à coleção de mitos de um grupo de pessoas. Por exemplo, a mitologia cristã, a mitologia arábica, a mitologia judaica, a mitologia grega, a mitologia brasileira, e a mitologia romana, e etc., que são conjunto de mitos contados e recontados entre essas culturas.
No uso acadêmico, mitologia se refere ao estudo de mitos e mitologias.
OS CINCO TIPOS DE MITO
Aqui faço uso da divisão do autor latino Caio Salústio Crispo, resumo sua divisão em:
Teológico: são de crença e culto
Material: são palpáveis
Filosófico: são de reflexão e introspecção
Imaterial: são impalpáveis
Misto: são uma mescla dos outros, de um com outro, ou um com vários acima.
RELIGIÃO OU FOLCLORE?
Depende de que âmbito estamos falando. Para o senso comum, mitologia deve ser algo distante de religião, pois aos mesmos mitologia é sinônimo de folclore, e a ideia de folclore como invecionice ou ficção, e para os mais fervorosos, diga-se de passagem, pode ser ofensivo e pejorativo. Mas para o acadêmico, a religião se propõe a interligar o humano ao divino; ou seja, a prática, que é o rito, e a teoria, que é o mito.
CURIOSIDADES
Acontecimentos históricos podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades.
Acontecimentos históricos, algumas vezes, podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
Mitos/Mitologias são palavras distintas, mas usadas como sinônimos embora não sejam, mas é correto que, se quiser, use amhos os termos.
Mitos/Mitologias são subgêneros do folclore
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★★★☆
Em um colégio israelita na cidade de Porto Alegre, o narrador nos relata uma passagem que o marcou: quando João, um bolsista “goi”, foi alvo de bullying pelos amigos judeus em sua própria festa de 15 anos. Em uma brincadeira característica de Bar Mitzva, João é jogado 13 vezes ao alto por colegas, todos eles judeus, mas na última vez, combinam de não ampará-lo. João cai e se machuca de maneira humilhante na frente de seu pai, um viúvo que prepara a festa com as dificuldades de uma pessoa humilde.
A meio da sua vida, o narrador projeta-se num momento-chave das memórias de adolescente, a queda do seu amigo João, excluído entre os excluídos, e acha-se igualmente desamparado. Serve-lhe o diário para forjar uma ideia de si mesmo, mas também para apaziguar e às vezes incendiar a memória de família.
'Diário da Queda' conta a vida de três homens: um avô sobrevivente do Holocausto; um pai entrincheirado no passado familiar; um narrador hesitante entre a reverência às suas origens e o impulso para se libertar delas. Sobre o pano de fundo da comunidade judaica, a narrativa avança e recua ao ritmo de uma trama pessoal. O livro é muito mais profundo do que se parece, essas gerações deixam seus rastros narcisistas conforme avançam.
No romance, o avô, por ter vivido o trauma do campo de concentração, quer passar para as novas gerações esse mesmo sentimento traumático, sobretudo, de uma forma repressiva que será vivida pelo filho e neto. É como se estes fossem obrigados a carregar o peso do judaísmo, negá-lo seria uma traição à cultura e ao sofrimento de todos os judeus de Auschwitz.
O que poderia ser um “processo de cura” acaba virando um fardo narcisista passado geração após geração. O avô transmite o trauma para o filho, que o vivencia de maneira mais branda que a do próprio pai. O neto, por sua vez, sentirá o trauma, ao negá-lo, buscará uma autodestruição mais tênue do que a do avô. Além do narcisismo nota-se temas como luto e melancolia.
Em poucos romances o leitor pode se sentir tão íntimo e próximo de uma história como acontece aqui, por mais que a realidade que ele viva seja tão diferente da apresentada por Michel Laub. O autor coloca muito bem nas páginas toda a carga emocional das suas personagens e faz isso passar para o leitor.
Sobre a narrativa do livro, não há ordem, não há lógica organizada dessas lembranças, elas surgem como se fossem o seu fluxo de pensamento, indo e vindo no tempo, recortando e colando momentos. O estilo do autor é muito arrastado, a partir de um certo momento a leitura fica cansativa. Se você não tiver uma compreensão maior da história contada, o livro pode não arrebatar, dificilmente ele desperta o interesse em continuar a leitura.
Michel Laub, com muito talento, fala de um ciclo familiar marcado pela história, por lembranças que não marcam só uma, duas pessoas, uma família, mas também uma cultura inteira. O autor expõe uma aguda reflexão sobre perdas, falta de afeto e a questão identitária. 'Diário da Queda' se desenvolve por capítulos curtos e o autor possui uma linguagem acessível e enxuta. Entretanto, eu confesso que fiquei um pouco desapontado com a leitura, o livro é bom e eu recomendo, porém a leitura é difícil e cansativa.
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