#devocionais
Explore tagged Tumblr posts
coracaoremido · 27 days ago
Text
Tumblr media
Na Bíblia, as mulheres são exortadas a se vestirem com modéstia e simplicidade, com a plena consciência de sua nobre posição como filhas de Deus. O apóstolo Pedro aconselha as mulheres a evitarem as extravagâncias relacionadas à vaidade e substituí-las pela exibição de virtudes e boas obras.
“Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.” (1Pedro 3:3,4)
Como cidadãs do Reino, somos chamadas a nos revestir da dignidade e a glória procedentes da santidade, que é atribuída a uma vida de fé, pureza e piedade. Mulheres não foram criadas para refletir a beleza segundo a definição humana, mas sim para encarnar em seus corpos a essência de Cristo.
Em sua carta, o apóstolo Pedro apresenta a caridade como sendo a vestimenta apropriada para mulheres que professam fé em Jesus. Em Apocalipse 19:8, esse argumento é reforçado pela associação das boas obras com vestes de linho puro e resplandecente, que são descritas como sendo os “atos de justiça dos santos”.
No Antigo Testamento, o tema do vestuário apropriado é abordado no capítulo 28 de Êxodo, quando lemos Deus ordenar aos israelitas que confeccionassem vestimentas especiais para Arão e seus filhos, que lhes servissem de “glória e ornamento”. Essas vestimentas sagradas só podiam ser utilizadas dentro da zona restrita do templo, e sua finalidade não estava de forma alguma relacionada à vaidade pessoal do sacerdote, mas sim ao desempenho do serviço sagrado no Tabernáculo.
“Farás vestes sagradas para Arão, teu irmão, para glória e ornamento.” (Êxodo 28:2)
O esplendor de Arão estava relacionado às vestes sagradas que ele trazia sobre si, e residia na santidade de seu ofício sacerdotal, no privilégio de ser admitido na esfera sagrada do templo divino. As vestes sagradas também tinham a finalidade de cobrir sua nudez e preparar o Sumo Sacerdote para ser recebido na presença de Deus.
“Faça-lhes calções de linho que vão da cintura até a coxa, que lhes cubra a nudez.” (Êxodo 28:42)
O pecado da vaidade cria em nós a perigosa ilusão de que a beleza física é o parâmetro máximo que define o valor e o sentido da vida humana. O culto à beleza pode gerar nas mulheres expectativas irrealistas por um ideal de perfeição estética, tornando-se um ídolo interior. Nesse contexto, a feiura é interpretada como um demérito e se torna um estigma social, levando à desumanização e segregação de indivíduos que não atendem aos padrões de beleza. É por isso que, na Bíblia, somos inspirados a redefinir o significado da beleza segundo o padrão divino.
Em sua primeira carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo declara que os corpos dos cristãos foram especialmente projetados para atender ao propósito de servir como um templo para o Espírito Santo.
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Coríntios 6:19,20)
Portanto, com base em uma perspectiva bíblica, entendemos que a beleza física não é o propósito para o qual as mulheres foram criadas, nem o critério fundamental que justifica seu valor e existência no mundo. Conforme registrado na Bíblia, a verdadeira beleza, também referida como "glória" ou "esplendor", está intimamente associada ao atributo da santidade. Esta é a beleza que somos chamadas a manifestar: a beleza que reflete a imagem e semelhança de Cristo.
Entregar os membros de nossos corpos à imoralidade sexual seria, portanto, segundo o argumento do apóstolo Paulo, uma forma de expor nossa nudez e profanar o templo sagrado de Deus. Seguindo a tradição das vestes sagradas atribuídas aos oficiais sacerdotais, no Novo Testamento, somos chamadas a nos revestir do esplendor da santidade. Cristo é o padrão de beleza que devemos incorporar em nossas vidas. Somente nele nossa nudez vergonhosa é revestida de glória e esplendor.
3 notes · View notes
cristojesus · 11 months ago
Text
O solo mais fértil para a reconstrução é o perdão!🙏🏻✨️
8 notes · View notes
josuemunizdepaulo-blog · 7 months ago
Text
Tumblr media
0 notes
Text
Devocional diário: É Setembro! Independentes! Será? #independencia #inde...
youtube
0 notes
1mundodemaria · 2 years ago
Text
Cuidado com as Palavras - Devocional 71
Resumo Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguem não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo (tiago 3:2) Compartilhe esse podcast com outras pessoas! ajude o canal a crescer — Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/quenialucas/message Transcrição
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
cristojesus · 9 months ago
Text
🙏🏻
Salmos 139
Você se sente sozinho? Desconhecido? Esquecido? Negligenciado? Colocado de lado? Marginalizado? Lembre-se de quem você é. Se você está em Cristo, a realidade mais profunda de sua existência é que Deus o conhece. Ele conhece cada canto e recanto do seu coração. Conhece cada falha, cada medo. Ele entende você. Ele não apenas sabe algumas coisas sobre você. Ele conhece você. Ele conhece as partes mais interiores de seu coração. Perdoado e adotado em sua família pela graça, você é amado pelo Senhor Jesus Cristo com o mesmo amor com que o Pai lhe ama.
No senhor me refugio: 150 devocionais diários nos salmos.
40 notes · View notes
amor-barato · 7 months ago
Text
Ouro Preto🔺
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Ouro Preto 🔺
4 notes · View notes
ritadcsc · 2 months ago
Text
Os vencedores são aqueles que, apesar de suas fraquezas, tiram seus olhos das circunstâncias, para colocá-los em Deus.
Hernandes Dias Lopes em Em busca do coração de Deus: leituras devocionais, p.7
102 notes · View notes
hasbadana · 16 days ago
Text
“Eterno DEUS, tudo o que sou, sei, posso e consigo é TUA criação.
Nada possuo perante ti de que me possa gloriar, a não ser que tu sejas o meu Criador.
Agradeço-te de coração, porque dia a dia a tua benignidade nos mantém e porque através de teu FILHO amado tudo puseste debaixo de nossos pés.”
MARTINHO LUTERO, 1483-1546
Que neste dia em que comemoramos o Natal de JESUS, coloquemos em nossos corações que só ELE é SENHOR!
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
Quer rever os devocionais anteriores? Acesse: http://tiny.cc/DEVOCIONAIS
8 notes · View notes
shinymoonbird · 24 days ago
Text
Tumblr media
Celebração Jayanti - Evento especial para comemorar o nascimento de Sri Ramana Maharshi (30 de dezembro de 1879 - 14 de abril de 1950)
🌹🌸🌺🌷🙏
145ª Celebração Jayanti de Bhagavan Sri Ramanamaharshi
O 145º Jayanti de Bhagavan Ramana Maharshi foi celebrado com grande devoção e esplendor no dia 17 de dezembro de 2024 no Sri Ramana Ashram.
A auspiciosa ocasião de Ramana-Jayanti foi honrada de uma forma profundamente espiritual e exemplar, começando de madrugada, pelas 4 horas, com recitais cantados. As festividades matinais incluíram 'poojas' especiais (rituais religiosos de veneração), Mahanyasa Rudra 'japam' (repetição de um mantra), o cântico Akshara Mana Malai, e a recitação de Ramana Stuti, todos os quais preencheram a atmosfera de vibrações sagradas, e de reverência pelo venerado Maharshi. À medida que o dia avançava, foi realizado um grande 'abhishekam' (em sânscrito, Abhishekam significa “limpar” ou “purificar”; é um rito religioso ou forma de oração em que um devoto derrama uma oferenda líquida sobre a imagem ou 'murti' da divindade), seguido de uma intrincada decoração floral do santuário, refletindo o profundo amor e respeito que os devotos têm por Bhagavan Ramana. A cerimónia final do 'aarthi' teve lugar por volta das 10h30, após a dedicação de vários cânticos devocionais, marcando o culminar dos rituais matinais. (Em sânscrito, a palavra ‘arti’ – transcrita como ‘aarati’ – é composta pelo prefixo ‘aa’, que significa completo, e ‘rati’, que significa amor. O arti é, portanto, uma expressão do amor completo e inabalável a Deus. É cantado e executado com um profundo sentimento de reverência, adoração e consciência meditativa. Um devoto ou sacerdote move uma lamparina sagrada no sentido dos ponteiros do relógio em frente à divindade.)
A celebração continuou com uma refeição festiva, durante a qual milhares de devotos participaram no 'prasadam' divino (alimento sagrado, purificado - literalmente, 'prasadam' significa a misericórdia do Senhor), partilhando a graça e as bênçãos de Bhagavan. O espírito de comunidade e devoção era palpável à medida que as pessoas se reuniam para honrar os ensinamentos e a vida do Maharshi.
À noite, a atmosfera manteve-se vibrante, impregnada de devoção, elevando ainda mais a santidade deste dia e aprofundando o sentimento da presença de Bhagavan. Toda a celebração foi uma sincera homenagem ao Maharshi, marcada pelo fervor espiritual, pela unidade e pela devoção de todos os presentes.
~ https://www.facebook.com/arunachala.ramana.35/
🙏🌹🌸🌺🌷🕉️ Om Namo Bhagavathe Sri Arunachala Ramanaya 🙏🕉🙏 ❤️🤍🪔🙇‍♀️
Tumblr media
5 notes · View notes
bycherrybr · 4 days ago
Text
2 notes · View notes
coracaoremido · 1 month ago
Text
Tumblr media
CAPÍTULO 1 DO EVANGELHO DE JOÃO
Versículos 1 a 18
1,2 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Nestes versículos iniciais, o apóstolo João nos apresenta Jesus como sendo o Verbo de Deus. “Verbo” significa “palavra”. Isso significa que Jesus é a Palavra eterna mediante a qual todas as coisas foram criadas e ordenadas à existência. O Verbo estava com Deus desde o princípio, antes mesmo da fundação do mundo, o que nos leva a compreender que a origem de Jesus não começa no plano físico. Entre os homens, a manifestação histórica do Filho de Deus aconteceu no momento de sua encarnação, quando ele foi gestado no ventre de Maria. Mas note que, embora a mulher tenha GESTADO a semente divina, Jesus procedeu do Espírito Santo, conforme as palavras do anjo Gabriel: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:34).
Ou seja, o Espírito de Deus se MATERIALIZOU no ventre, onde desenvolveu forma humana, encarnando no homem Jesus. Isso significa que Jesus possui dupla filiação: espiritual (segundo o Espírito Santo) e carnal (segundo José e Maria, que são os descendentes humanos de Jesus). Contudo, o que predomina é a filiação espiritual, pois os laços de sangue são encerrados após a morte dos pais terrenos, enquanto os laços espirituais formam um vínculo eterno.
Nesta passagem inicial do capítulo 1, o apóstolo João nos apresenta Cristo como sendo um Ser eterno, pré-existente, e que foi posteriormente ENCARNADO. Dizer que “o Verbo estava com Deus” nos mostra a relação de proximidade entre Deus e o Seu Verbo, significando a comunhão e a profunda intimidade que estabelece o vínculo entre o Pai e o Filho. Ao mesmo tempo, João afirma que “o Verbo ERA Deus”, dando com isto a entender que o Filho Unigênito compõe uma unidade indivisível com o Pai, uma união que não pode ser jamais rompida, e que nos leva a compreender que, em Cristo, a essência e a identidade do Criador são reveladas a humanidade.
SER e ESTAR também nos remete a uma linguagem conceptiva, gestacional. Quando o bebê ESTÁ no ventre materno, ele É um com sua mãe, mas após o nascimento, o cordão umbilical é rompido, simbolizando a ruptura dessa união. Mas Jesus afirma que ele ESTÁ no Pai, e que o Pai está e PERMANECE nele, o que nos leva a entender que a relação entre Deus e o Verbo pode ser descrita, em termos humanos, como um vínculo intrauterino, uma relação na qual ambas as partes permanecem eternamente congregadas nessa unidade inseparável.
SER e ESTAR nos fala de uma singularidade, de duas partes que formam um só elemento. Jesus está INSERIDO em Deus, ele está no INTERIOR de Deus, e o Pai está igualmente INSERIDO no Filho, de modo que, para a humanidade, Jesus representa a revelação total de Deus. Ele é a imagem do Deus invisível. João Batista nos transmite esse entendimento ao afirmar que: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:18). É por isso que Jesus declara, no capítulo 14 do Evangelho de João: “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:8). Portanto, Deus Pai é nos revelado na face do Filho Unigênito, Jesus Cristo. Sem o Filho, a humanidade permaneceria ignorante quanto ao conhecimento de Deus, e não poderíamos ter acesso algum ao Pai.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que existe teria sido feito.
Este versículo nos apresenta Jesus, o Verbo de Deus, como sendo o agente criador de todo o cosmos. Ele é o arquiteto do universo, sem o qual nada jamais poderia existir, e é mediante o seu poder eterno que todas as coisas, visíveis e invisíveis, terrenas e celestiais, foram ordenadas à existência. Céus e terra foram criados pelo poder eterno do Verbo de Deus, o que implica que Jesus governa sobre todas as leis do universo e da natureza, tendo domínio absoluto sobre toda a ciência.
Afirmar que todas as coisas foram feitas a partir do Verbo de Deus, nos leva ao entendimento de que a dimensão espiritual predomina sobre o plano físico. Deus é Espírito eterno, e o Espírito de Deus manifesta-se através da palavra, do Verbo, que é Jesus. É por isso que lemos em Gênesis que, ao criar o mundo, Deus deu uma ORDEM VERBAL para que a luz surgisse, para que as árvores frutificassem, para que as águas fossem separadas. Todas as coisas existem a partir do Verbo.
4,5 - A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
O apóstolo João descreve Jesus como sendo a fonte de vida de todos os seres existentes, mas especialmente, com relação à humanidade, Cristo incorpora a luz que resplandece na escuridão, uma expressão que parece demonstrar o caráter REVELATÓRIO da pessoa de Jesus. Assim como uma lanterna nos ajuda a enxergar através da escuridão, Cristo penetrou nas trevas do mundo e fez brilhar o conhecimento da verdade em meio à humanidade obscurecida pela sombra do pecado.
No Evangelho de Mateus, a vinda de Jesus é descrita como sendo comparada ao esplendor de uma grande luz, vista através da escuridão. “O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que estavam detidos na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt. 4,12).
Deus revelou-se à humanidade de modo progressivo, avançando lentamente nessa revelação, mas o mistério de quem Deus era permaneceu encoberto por muitos séculos e gerações, até a plenitude dos tempos: “Quando chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho” (Gl 4,4). No tempo determinado, Deus enviou seu Filho ao mundo para que pudesse executar o plano de salvação que já havia sido ordenado na eternidade. O nascimento de Jesus revela o amor de Deus por nós, pois é justamente no ato dessa entrega generosa que Deus opera o resgate das almas que estavam aprisionadas e cegas pela escuridão do pecado.
Com isso, compreendemos que a encarnação do Verbo, a manifestação de Jesus ao mundo, trouxe consigo a completa revelação de Deus. “Na união do divino com o humano, o Invisível se fez visível, o Intocável tornou-se acessível ao toque, o Eterno entrou na dimensão da temporalidade.”
Esta passagem introdutória do Evangelho de João parece ecoar os primeiros versículos do Livro de Gênesis, que relata o princípio da criação, quando Deus formou o céu e a terra: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E DISSE Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas” (Gên. 1:2,4).
Lemos que Deus DISSE, isto é, Deus FALOU, Ele COMUNICOU uma ordem que levou ao surgimento da luz. Com isso, podemos entender que a Palavra de Deus, seu Verbo, contém um PODER CRIACIONAL e CONTROLE ABSOLUTO de todos os elementos. Assim como, na fundação do mundo, a luz surgiu como resultado de uma palavra comunicada por Deus, João associa a figura de Jesus com esta luz que trouxe iluminação ao vazio absoluto das trevas.
Dizer que “a vida era a luz dos homens” significa afirmar que Jesus é o único capaz de conferir SENTIDO à experiência da existência humana.
Muitos homens questionam o sentido da vida, sem entender que o sentido não está relacionado às conquistas terrenas, mas sim, em estar vinculado, conectado com Deus. Não existe nenhuma possibilidade de sentido para a vida fora de Jesus. Nada no mundo consegue ser mais real do que o Deus que criou todas as coisas. A ausência do Deus Unigênito em nossos corações cria um vazio profundo em nós. Um coração sem Jesus é como um abismo escuro de grandeza infinita. Sem esta luz, tudo em nós permanece sombrio, “sem forma e vazio”, como a terra, no princípio da criação.
Jesus é, portanto, a luz que faz a vida raiar dentro de nossas almas, conforme Ele mesmo declara, no capítulo 8 do Evangelho de João: “Então, Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
6,9 - Houve um homem enviado por Deus, e o nome dele era João. Este veio como testemunha para testificar a respeito da luz, para que todos viessem a crer por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina toda a humanidade.
Nessa porção do capítulo 1, somos apresentados à pessoa de João Batista, um homem enviado por Deus com o propósito de anunciar a vinda de Jesus ao mundo. João Batista era primo de Jesus, filho de Isabel e Zacarias, tendo nascido primeiro que Jesus, o que significa que ele era mais velho. Ele foi encarregado por Deus da missão de dar testemunho de Jesus e anunciá-lo como sendo o Salvador do mundo. O autor faz questão de enfatizar, no versículo 8, que João “não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz”.
10 - O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu.
Embora fosse a encarnação do Deus Criador, a humanidade não foi capaz de reconhecer Jesus e enxergar nele a imagem do Deus invisível, o que anula o argumento humano de que, se Deus pudesse ser visto fisicamente, todos no mundo passariam a crer nele. Jesus esteve entre a humanidade, mas o tratamento que lhe foi conferido pelos homens envolveu desprezo, ódio e violência. Muitos se escandalizaram da pessoa de Jesus, pois a ideia de que Deus pudesse assumir a forma humana, e especialmente a forma de um carpinteiro humilde, parecia absurda segundo o pensamento e o conceito humano. A proposta de que Deus seria crucificado pelos pecados da humanidade era interpretada como uma blasfêmia pelos judeus da época.
A mente humana jamais poderia conceber um Deus que fosse, assim como Jesus, amigo dos pobres, companheiro dos desprezados, carpinteiro humilde criado em uma pequena cidade sem prestígio algum, em Nazaré da Galileia.
11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Jesus veio com o propósito de resgatar os filhos de Israel, os judeus, que na época era o único povo do mundo que tinha conhecimento do Deus verdadeiro. O Antigo Testamento nos conta a história de como Deus se manifestou aos israelitas e transmitiu seus mandamentos, fazendo deles um povo separado e escolhido, aliançado com Deus. Como descendente da linhagem dos judeus, a missão de Jesus era recuperar as ovelhas perdidas da nação de Israel, ensinando a verdade de que ele era o Filho de Deus, o Messias aguardado mediante o qual toda a humanidade alcançaria redenção. Infelizmente, Jesus foi rejeitado pela maioria dos judeus, e apenas alguns creram nele.
12,13 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas da vontade de Deus.
Esta passagem nos transmite a verdade de que nenhum filho de Deus é concebido por vontade humana. João aborda o tema do nascimento espiritual, sobre o qual Jesus falará no capítulo 3, que estudaremos mais adiante. Somos, portanto, informados sobre a realidade das filiações espirituais.
No Reino de Deus, os filhos de Deus são aqueles que, ao receber Jesus, “creem em seu nome”, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador. Estes, segundo João, recebem O PODER de serem filhos de Deus, o direito de filiação com o Pai Eterno, vínculo que só pode ser estabelecido por meio da fé em Jesus Cristo, segundo a vontade soberana de Deus.
No capítulo 14 do Evangelho de João, Jesus nos revela o meio pelo qual podemos acessar a Deus, quando ele afirma: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Essa declaração aponta para a impossibilidade do ser humano de acessar a Deus por qualquer outro meio que não seja o próprio Filho de Deus. Jesus é a escada que nos eleva aos céus. Somente por Jesus somos adotados pelo Pai. E, assim como não tivemos parte em nosso nascimento carnal, também não temos parte em nosso nascimento espiritual, porque a fé é um dom divino, não um artifício humano. A fé é fruto da graça de Deus, uma dádiva que nos é concedida quando cremos em Jesus de coração e o declaramos com a nossa boca, conforme diz as Escrituras Sagradas: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rom. 10:10).
Quando cremos e confessamos a Jesus, Deus passa a nos considerar como filhos, e assumimos uma natureza espiritual, um caráter celestial. Deixamos de ser meras criaturas de Deus e nos tornamos verdadeiros filhos.
14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Este versículo fala a respeito do mistério da encarnação. Deus assumiu forma corpórea e revelou-se na pessoa de Jesus, o qual se manifestou “cheio de graça e verdade”, uma expressão que refere ao evangelho do Reino. O evangelho de Jesus é uma comunicação de graça e de verdade, pois transmite a boa nova de que, mediante o sangue do Filho de Deus derramado na Cruz, os pecados dos homens são eternamente perdoados! Esta é a graça e a verdade a qual Jesus veio revelar, e da qual ele era pleno. Sua glória, que foi contemplada pela humanidade, era a “glória do unigênito do Pai”, o que reforça a ideia da divindade de Jesus. Ele é plenamente homem e plenamente Deus.
15 - João dá testemunho a respeito dele e diz: “Este é aquele de quem eu dizia: Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois já existia antes de mim.”
João Batista reconhece a PRIMAZIA de Cristo sobre toda a criação de Deus. Embora a Bíblia nos apresente a muitos relatos de profetas, homens e mulheres de Deus, João enfatiza que Jesus possui soberania sobre todos os seres criados, pois ele é a encarnação do Deus vivo, a imagem do Criador do mundo. O argumento de João baseia-se na seguinte lógica: ninguém pode ser maior do que Deus. Embora João tenha nascido primeiro, Jesus EXISTIU primeiro, desde a eternidade, portanto, ele tem preeminência, sendo soberano sobre toda a criação no céu, na terra e debaixo da terra.
16,17 - Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
Mais uma vez, João Batista estabelece o contraste, define a diferença entre Moisés, representante da velha aliança do Antigo Testamento e anunciante da Lei, e Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo para anunciar o evangelho da salvação por meio da aliança no seu sangue.
No modelo da antiga aliança, Deus transmitiu, por intermédio de Moisés, os mandamentos da Lei que estabeleciam o pacto entre Deus e o povo judeu. Mas Jesus veio para anunciar uma nova aliança no seu sangue, firmada pela fé no evangelho do Reino. É por isso que, em sua primeira pregação, Jesus exclama, em Marcos 1: “Cumpriu-se o tempo e está chegando o Reino de Deus; arrependei-vos e CREDE no Evangelho” (Mc 1:15).
18 - Ninguém jamais viu Deus; o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou.
Com esta frase, João Batista reforça a compreensão de que Jesus constitui uma unidade eterna com o Pai, sendo ele mesmo a revelação de Deus aos homens. É só em Jesus que obtemos acesso ao conhecimento de quem Deus é. Ninguém jamais poderá ver a Deus se não for capaz de enxergar a imagem do Pai revelada na face do Filho.
O que aprendemos hoje…
Que Jesus é a encarnação de Deus, e que, na face dele, contemplamos a imagem do Deus invisível.
Aprendemos que, quando cremos em Jesus de coração e declaramos com a boca que ele é nosso único e verdadeiro Salvador, deixamos de ser meras criaturas e passamos a ser considerados filhos de Deus.
Aprendemos que Jesus existiu desde a eternidade, e por isso, ele é soberano sobre toda a criação, sendo superior a todos os seres criados.
Também aprendemos que Jesus, estando em unidade perfeita com o Pai, é o único que pode nos garantir acesso ao trono de Deus.
Entendemos que o evangelho é uma expressão de graça e de verdade, que comunica a esperança da salvação que Deus nos oferece em seu Filho.
3 notes · View notes
chuva-de-coxinhas · 11 months ago
Text
Tumblr media
Devocionais de Max Lucado
9 notes · View notes
mineiro7jc · 3 months ago
Text
Os Melhores Planos
Jeremias 29:11 é um versículo popular que costuma estar nos devocionais diários, gravados em canecas e estampados em camisetas.
"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro."
Jeremias 29:11 NVI
E Deus tem um plano para você.
Ele quer te abençoar.
Deus quer te dar esperança e um futuro.
Mas – também devemos prestar a atenção ao contexto original …
Nesse caso, Deus estava falando por meio do profeta Jeremias ao povo de Judá — povo que havia permanecido cativo na Babilônia por 70 anos.
O povo judeu foi banido para uma terra estrangeira por causa de seu apetite insaciável pelo pecado. Jeremias os advertiu por 23 anos para que parassem de se rebelar contra Deus ou se preparassem para enfrentar as consequências.
Deus é paciente mas também é justo.
Em outras palavras, os judeus estavam com o tempo esgotado. E como pode ler nos capítulos anteriores, Deus abriu uma causa contra Seu povo amado…
Eles exploraram estrangeiros, órfãos e viúvas. Eles negaram os direitos dos pobres. E se recusaram a defender a verdade ou obedecer às instruções de Deus. Eles assassinaram inocentes e cometeram adultério. E se alegraram em fazer o mal e suas vidas foram governadas pela ganância. E até construíram santuários pagãos, sacrificando seus filhos e filhas nas fogueiras. Foi uma época sombria. E no entanto, de alguma forma, a misericórdia de Deus sempre se estendeu aos lugares mais sombrios da terra.
É por isso que apenas alguns versículos depois, Deus disse que eles poderiam buscá-lo e achá-lo e Ele os traria de volta do cativeiro (Jeremias 29:13-14).
E os encorajou – enquanto estavam cativos – a construirem casas, plantarem jardins, se casarem, terem filhos e a trabalharem pela paz e prosperidade de seus lares temporários (Jeremias 29:5-7).
Deus queria que soubessem: que não os havia esquecido. E ainda queria o bem para eles. E
tinha planos de restaurá-los.
Deus leva a sério o pecado, mas é igualmente apaixonado pela redenção.
Embora Jeremias 29:11 fosse destinado a um povo específico em um tempo específico, o coração de Deus para a restauração das pessoas aquebrantadas é eterno por gerações.
Mesmo quando nos sentimos presos na causa Deus ainda tem um plano.
Devemos sempre colocar nossa confiança em Deus cujo objetivo é a salvação.
2 notes · View notes
Text
Devocional diário: Ouça com inteligência - #ouvido #provérbios #inteligê...
youtube
0 notes
1mundodemaria · 2 years ago
Text
controle de apetite - devocional
Resumo domino meus apetites, desenvolvo equilibrio, em vez de deixar que eles me controlam. — Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/quenialucas/message Transcrição
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note